Início Site Página 82

Saiba tudo sobre fundos de ações: qual a rentabilidade? Quais são os tipos?

Fundos de ações são uma opção para o investidor que quer explorar novos ativos financeiros além da renda fixa para conquistar melhores rendimentos.  

Essa alternativa torna-se muito atrativa porque o investidor não precisa operar diretamente no pregão da bolsa de valores. Esse trabalho fica por conta de um gestor profissional que vai utilizar o capital aplicado para aportar em diversos títulos diferentes.

Dessa forma, esse produto pode ser uma boa pedida para quem está na transição da renda fixa para a variável, mas ainda não se sente pronto para montar sua própria carteira de investimentos de forma mais independente.

Portanto, quer entender melhor o que é fundo de ações e como este produto financeiro funciona? Será que ele vale realmente a pena? Qual é sua rentabilidade? Como é seu sistema de tributação?

Leia nosso conteúdo até o fim e confira todas as respostas para essas perguntas e muito mais!

O que são fundos de ações?

Os fundos de ações são produtos financeiros cujo objetivo é montar uma carteira de investimentos com posições majoritárias de pelo menos 66% em ações ou em outros ativos relacionados, como ETFs (também conhecidos como fundos de índices), BDRs (recibos brasileiros que espelham ações estrangeiras na B3) e outras opções. 

O outro terço da carteira pode ser investido em ativos financeiros diversos

Nessa modalidade de investimento, o investidor delega a estratégia de aportes para um especialista do mercado financeiro. 

Sendo assim, o interessado em adquirir cotas de um fundo deve assinar um termo de adesão e ciência de risco. Nesse documento, é preciso estar explícito os possíveis prejuízos da aplicação, assim como deve-se deixar clara a estratégia e como os aportes serão divididos.

Geralmente, há uma orientação para que a distribuição dos aportes não ultrapasse a marca de 20% da carteira em títulos de uma mesma instituição emissora. Entretanto, a depender do regulamento do fundo, esse percentual pode ser flexibilizado e essa mudança deve estar expressa no termo de adesão e ciência de risco.

Todo o patrimônio dos fundos de ações é composto pelo capital aplicado pelos cotistas. Logo, naturalmente, quanto maior for o valor do aporte, maior será a rentabilidade desses investidores na repartição dos rendimentos.

Contudo, se a performance do fundo acarretar em prejuízo, quem possui mais cotas arca com as maiores perdas.

>>> Confira esse conteúdo especial do canal Investimento às Claras e veja tudo que você precisa saber antes de investir em renda variável:

Quais são os tipos de fundos de investimento em ações?

Os fundos de investimentos em ações são tipificados de acordo com a sua estratégia e os tipos de ativos que compõem seu portfólio. Diante disso, selecionamos quatro tipos bem populares entre os investidores para que você os conheça melhor e descubra algum que lhe agrade mais.

Confira!

Fundos Setoriais

Fundos setoriais são aqueles cujos ativos que compõem seu portfólio reúne ações de empresas que atuam no mesmo setor da bolsa de valores.

Por exemplo, ações de emissoras como Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco pertencem ao setor bancário e podem compor o mesmo fundo. E assim acontece com o setor energético, varejo, indústria, seguradoras e por aí vai.

A escolha dos setores e segmentos que irão compor o fundo devem estar expressas para que o investidor possa consultar antes de adquirir uma cota.

Fundos Internacionais

Qualquer um dos fundos de ações podem aplicar seu patrimônio em ativos estrangeiros para compor parte do seu portfólio. Entretanto, para aqueles que têm mais de 40% da sua carteira em títulos fora do Brasil, eles precisam estar sob a inscrição “Investimentos no Exterior”.

Eles são uma ótima alternativa para quem quer diversificar sua carteira de investimentos para fora do país e, em suma, seu funcionamento é rigorosamente igual aos outros fundos de ações. 

Por fim, como são internacionais, essa tipificação tende a valorizar e desvalorizar de acordo com outras variáveis e indicadores macroeconômicos diferentes da que afetam o mercado nacional. 

>>> Confira no vídeo abaixo como os fatores macroeconômicos podem afetar rentabilidade dos seus investimentos:

Fundos de Small Caps

Small caps é uma abreviação de “small capitalization” (baixa capitalização, em tradução livre). Como o próprio nome indica, esse termo representa um conjunto de companhias com ações listadas na bolsa de valores, porém com baixo volume de capital investido.

Diante dessas circunstâncias, eles são ativos ainda imprevisíveis, porém com bom potencial de crescimento, baixo valor de mercado e liquidez reduzida.

Portanto, os fundos de ações de small caps possuem majoritariamente ativos emitidos por esses tipos de companhias. De maneira geral, a proporção do portfólio fica em 85% para small caps e o restante é voltado para companhias com maior capitalização e liquidez.

Em virtude das suas características já citadas, esse segmento de fundo possui uma alta volatilidade em comparação a outras opções. 

Fundos de dividendos

Esses fundos de ações são voltados majoritariamente para empresas com bom histórico de pagamento de dividendos aos seus acionistas.

E o que são dividendos? Eles consistem em pagamentos periódicos aos investidores derivados da divisão de lucros que uma companhia teve em um determinado período. 

Dessa forma, esses valores consistem em percentuais multiplicados no valor de uma unidade de ação. Portanto, quanto mais papéis o investidor possui, maior serão os proventos recebidos.

Como o pagamento de dividendos abrange empresas de diversos setores da bolsa, esse tipo de fundo de investimento é uma ótima opção para portfólios bem diversificados.

Como funciona a tributação de fundos de ações?

E a tributação de fundos de ações? Dois impostos incidem sobre os rendimentos conquistados: o Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeira (IOF).

O IR recai sobre os lucros auferidos com a rentabilidade de seu capital. Isso é, se um fundo rendeu 20% durante o período de um ano, a alíquota de 10% vai incidir exatamente sobre esse valor.

Diferentemente de fundos de renda fixa e multimercados, em que há incidência semestral do IR, nos fundos de ações isso ocorre somente no momento que o investidor faz o resgate de seus rendimentos.

Já o IOF, assim como acontece, por exemplo, em CDBs, só incide se o valor investido foi resgatado em um intervalo menor que um mês após o aporte inicial. O valor da alíquota pode variar bastante de fundo para fundo.

Qual a rentabilidade dos fundos de ações?

Como os fundos de ações são investimentos de renda variável, não é possível saber de antemão quanto seu dinheiro irá render até o momento do seu resgate. Afinal, existem diversos fatores que impactam nos valores das ações e nos principais índices de mercado.

Entretanto, um bom parâmetro para avaliar a rentabilidade dos fundos é por meio do índice IBovespa, em caso de um portfólio majoritariamente composto de ações nacionais, ou o S&P 500 e Dow Jones, caso ele seja de Investimentos no Exterior.

O fato é que essa modalidade, como qualquer investimento de renda variável, está suscetível a intensa volatilidade e mudanças bruscas de preços. Portanto, é importante desde já que o interessado em adquirir esse produto tenha um perfil de investidor entre moderado e arrojado.

Afinal, quem busca por maiores rentabilidades, também está exposto a maior imprevisibilidade e variações.

Para se ter uma ideia, no ano de 2020, fundos como o Sharp Long Biased Advisory FIC FIA entregaram um retorno de 29,31%. Já o JGP Long Only FIC FIA teve 9,58% de rentabilidade. Ambos, curiosamente, tiveram uma performance bem acima do IBovespa, que teve uma queda de -9,44% no período. 

Vale a pena investir em fundos de ações?

Fundos de ações podem valer a pena ou não para você. Tudo depende do seu perfil de investidor, sua estratégia e o match entre esses dois fatores e as características do produto financeiro escolhido.

Entretanto, vamos presumir que você tenha um perfil que navega entre o moderado e arrojado e você deseja inserir títulos de renda variável na sua carteira.

No quesito tributário, por exemplo, investir em fundos de investimento de ações é mais interessante do que negociar ativos de forma independente na bolsa. Pois, enquanto no primeiro caso a cobrança do IR só ocorre no momento do resgate, no segundo o caso o fisco incide mensalmente.

Por outro lado, quando você aplica de forma autônoma e independente na bolsa de valores, você não fica sujeito a cobrança de taxas desagradáveis, como as taxas de administração e de performance. Esses valores diminuem o seu rendimento na hora do resgate.

>>> Quer saber quais fundos de investimento combinam mais com seu perfil de investidor? Saiba mais nesse vídeo do canal Investimento às Claras:


O fato é que, entre prós e contras, um pouco de conhecimento sobre educação financeira, o mercado de capital e sua estratégia de investimentos vai te orientar na hora H se vale a pena ou não introduzir esse produto em sua carteira. 

Portanto, se você quer ter o preparo necessário para escolher os melhores fundos de ações disponíveis no mercado, a Escola de Investimentos da Faculdade XP oferece os melhores cursos para te auxiliar nessa empreitada.

>>> Confira o curso da Faculdade XP School que vai te ensinar os primeiros passos no mundo dos investimento e inicie sua jornada de prosperidade financeira:
Campanha de um combo de cursos online sobre "Como fugir da poupança" da Faculdade XP School.

3 dicas de como fazer day trade de criptomoedas

Muitos investidores buscam constantemente oportunidades que possam garantir um retorno maior e, principalmente, mais rápido. O avanço da tecnologia permitiu, nos últimos anos, que uma nova e atrativa modalidade de investimento surgisse: a dos cripto ativos.

Embora seja um mercado promissor, alguns investidores buscam rentabilizar ainda mais com ele. E uma das formas utilizadas é o day trade de criptomoedas.  

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o assunto, separamos neste artigo as principais informações. Você compreenderá aqui o conceito dessa técnica, como ela funciona quando está relacionada com criptomoedas, como executar na prática, os tipos existentes e os cuidados necessários para operar.

Aproveite o texto e boa leitura!

O que é um day trade?

O day trade nada mais é do que fazer a compra e a venda de um determinado ativo no mesmo dia. Essa é uma operação extremamente arriscada e os investidores precisam estar preparados para executá-la. Isso porque, sem o conhecimento necessário, a possibilidade de perder dinheiro é muito alta.

Uma das principais vantagens do day trade é que o investidor pode se aproveitar da volatilidade de um papel — e lucrar com isso. 

O mercado de ações funciona com base na lei de oferta e procura. E o principal objetivo de um trader é saber identificar essas oportunidades. Com isso, ele consegue comprar o ativo quando estiver com um preço menor e vender quando valorizar.  

E um day trade de criptomoedas?

A primeira coisa a ser feita é abrir conta em uma corretora que faça as negociações de criptomoedas. Elas também são conhecidas no mercado como exchanges.

Aqui vai uma dica: estude bem a empresa, veja se ela é confiável e se é possível fazer a negociação sempre que você quiser. Vale lembrar que o mercado de cripto não fecha igual os pregões da Bolsa de Valores, que têm horário de abertura e de fechamento. 

A seguir, confira algumas dicas importantes para começar a fazer day trade de criptomoedas e evitar perdas em seus investimentos. 

Estude o mercado

Como você já deve saber, operar day trade é algo complexo já no mercado normal, imagine no ramo das criptomoedas? Então, o primeiro passo é estudar bastante esse meio.

Reserve um período no seu dia a dia para estudar a fundo esse mercado. Tente aprender como essa volatilidade pode ser usada a seu favor. Porém, a jornada não vai ser fácil. Especialistas indicam que um bom conhecimento pode levar de 2 a 3 anos para ser adquirido.

Compre aos poucos

Essa é uma outra dica muito importante. Não saia por aí gastando toda a sua reserva nas operações. Comece aos poucos e vá sentindo como funciona. Assim você vai ganhando mais confiança para operações maiores, que envolvam valores mais altos e que tenham um risco proporcional.

Vale lembrar que você não pode deixar se levar pelo desespero. Isso pode comprometer as tomadas de decisões, aumentando o risco de cometer erros.

Entenda os tipos de trade

Não é apenas o day trade que está presente em uma estratégia de investimentos. Para aumentar as chances de maior rentabilidade, é preciso contemplar vários tipos de trading. Por isso, o ideal é estudar quais são eles e, mais do que isso: entender como podem agregar no seu objetivo como um todo.

Como escolher uma boa plataforma de day trade de criptomoedas?

Avalie a maior quantidade possível de plataformas que operam criptomoedas. Busque saber o que os usuários acham dela e, sobretudo, como é a usabilidade no dia a dia. Afinal, uma plataforma complexa pode dificultar muito as operações, e não é isso que você deseja, não é mesmo?

Outro ponto importante é com relação aos métodos de financiamento da exchange. Quanto mais possibilidades, melhor. Aqui estamos falando desde cartões de crédito até transferências bancárias. 

Melhores criptomoedas para day trade

Para saber quais são os melhores ativos para fazer day trade, você vai precisar estudar detalhadamente cada um e, também, entender qual deles faz mais sentido para sua estratégia. Porém, separamos a seguir os papéis que estão mais em alta no momento. Depois, é só conhecer mais a fundo cada um deles. Confira: 

Cardano (ADA)

Esse projeto foi idealizado por Charles Hoskinson, um dos fundadores de outra criptomoeda, a Ethereum (segunda maior do mundo). A Cardano surgiu em 2015 como um projeto de blockchain que tinha o objetivo de ser tão rápido e eficiente como a Ethereum. Ao longo do tempo, implantou melhorias técnicas que fizeram ter destaque no mercado de criptomoedas.  

Shiba Inu (SHIB)

Com mais de US$ 13 bilhões em valor de mercado, o Shiba Inu um papel muito atrativo para os investidores. Isso porque a empresa responsável pelo ativo lançou recursos modernos, como uma plataforma de metaverso e NFTs. Tem um alto poder de valorização, pois muitos especialistas indicam que, com esses lançamentos, passou a ter um preço interessante. 

Ripple (XRP)

Um dos principais atrativos da Ripple é que ela está sempre atenta aos movimentos de mercado, costurando parcerias com diversas empresas. Desenvolvida por uma fintech, é um dos ativos mais antigos que existe neste mercado, sendo também bastante popular. Negociado abaixo de US$ 1, é vista como uma ótima opção para quem deseja fazer day trade.  

Como falamos, saber como fazer day trade de criptomoedas requer muito estudo e conhecimento. Agora, se você ainda está dando os primeiros passos no mundo dos investimentos, faça já a sua inscrição no curso “Aprenda a Investir na Bolsa de Valores”. Tenha uma série de informações e dicas básicas que vão te ajudar a elevar de patamar. Garanta a sua vaga se inscrevendo aqui.  

Consultor financeiro: o que faz, quanto ganha, tipos e como escolher o profissional?

Saber o que faz um consultor financeiro pode mudar a estratégia do seu negócio, pois é esse profissional que se propõe a ajudar as empresas a desenvolver o planejamento e execução dos gastos.

Entre as várias funções de um consultor financeiro, estão o planejamento das contas de eventuais expansões, cálculo de impostos e o apontamento dos erros que prejudicam a evolução de uma empresa ou de uma família.

Afinal, a orientação de um profissional desse tipo faz toda a diferença no mundo dos negócios.

Quer saber o que faz um consultor financeiro, por que vale a pena contratá-lo e quanto custa a contratação de um? Fique conosco, pois explicaremos tudo o que ronda essa profissão fascinante.

O que é consultoria financeira?

Antes de explicarmos o que faz um consultor financeiro, vamos entender a área.

Consultoria financeira é o segmento que ajuda a organizar as finanças de uma família ou de uma empresa. 

Esse trabalho promove uma análise da situação completa financeira e, a partir disso, constroem-se soluções estratégicas que facilitam o dia a dia da pessoa, família ou empresa.

O que faz um consultor financeiro?

Um consultor financeiro é o especialista que aponta as tendências econômicas, considerando tudo o que impacta no setor diante das ações realizadas.

Nesse contexto, vale ressaltar que o papel de um especialista desse porte é meramente consultivo, isto é, ele não executa as soluções propostas, cuja função é de um funcionário da área financeira ou administrativa da empresa.

Sendo assim, um consultor financeiro atua na:

  • criação e acompanhamento de relatórios financeiros;
  • análise de custos;
  • elaboração do plano de negócios;
  • montagem de orçamentos;
  • indicação de investimentos;
  • avaliação do fluxo de caixa.

Quais áreas atua um consultor financeiro?

Para escolher um especialista na área, é necessário ter certeza de qual campo ele atuará. Logo, o consultor financeiro atua em três segmentos:

  • Consultoria pessoal ou familiar;
  • Consultoria empresarial;
  • Consultoria de investimentos

Consultor financeiro pessoal ou familiar

O consultor financeiro pessoal ou familiar é o responsável por organizar as economias dos clientes, buscando estratégias que alinhem o momento atual de vida. Seu trabalho deve ser feito com a maior honestidade, respeitando o perfil de cada um.

Para atuar nesse segmento, o consultor pode ser autônomo, trabalhar em empresas do ramo financeiro ou seguradoras. 

Em uma consultoria financeira pessoal ou familiar, o profissional alterna suas funções entre seis áreas:

1. Gestão de ativos e investimentos

Como uma forma de alavancar a rentabilidade atual, o investimento é uma solução interessante e com grandes chances de retorno. Neste caso, o consultor compara e indica os melhores tipos de investimentos, considerando os objetivos de curto, médio e longo prazo.

2. Plano de despesas

Os especialistas fazem um trabalho detalhado sobre a vida financeira do cliente, levando em conta o fluxo de renda e o comportamento familiar para determinar as possíveis estratégias.

3. Planejamento de aposentadoria

Como forma de ter uma aposentadoria saudável, o consultor financeiro avalia o INSS, e, se houver, a previdência privada contratada. Assim, é possível definir um plano para que o indivíduo saiba o que mudar e ter o padrão de vida desejado.

4. Planejamento de sucessão

Nesta fase são colocadas em questão estratégias para agilizar o processo de sucessão de bens, isto é, definir a partilha da herança ou do patrimônio construído. O consultor financeiro precisa ter discernimento para organizar os bens de modo a evitar brigas familiares e reduzir os custos com impostos e advogados.

5. Planejamento tributário

O consultor financeiro faz uma análise sobre os principais impostos trabalhistas, como a declaração do Imposto de Renda. O profissional foca em diminuir o peso dos tributos sobre as receitas, verificando se os dados estão corretos e até que ponto os tributos geram riscos na vida financeira.

6. Gestão de riscos

Aqui o consultor faz uma avaliação aprofundada sobre possíveis riscos familiares. Pense, então: no caso de morte ou doença do provedor, o único responsável pela renda, será que os demais integrantes têm seguro de vida? Essa é uma situação colocada em questão em uma reunião entre o consultor e o cliente.

Consultor financeiro empresarial 

1. Diagnóstico estratégico

Este é o primeiro contato entre o consultor e o cliente, no caso, a empresa. 

Aqui é realizado um diagnóstico para entender a situação financeira da organização, visando objetivos claros e promissores.

Neste momento são apresentadas estratégias para alcançar os resultados com base no cenário econômico da empresa e mundial (já que os movimentos econômicos no planeta interferem no dia a dia das organizações com o aumento das tributações, por exemplo).

2. Valuation

Valuation é um processo que visa conhecer o real valor de uma empresa ou o mais próximo da realidade. Assim, é possível ver quanto vale a organização no caso de venda. Este processo combina várias metodologias usadas pelo profissional.

>>> Quer entender mais sobre a valorização de uma empresa? Clique no banner e conheça o curso Valuation: Avaliação de Empresas e Ações. Aqui a Faculdade XP School traz um curso completo para você descobrir os aspectos que fazem com que uma empresa tenha mais poder de compra do que outra.

Campanha de um curso online sobre "Valuation: Avaliação de Empresas e Ações" da Faculdade XP School.

3. Análise de viabilidade financeira

Para tomar uma decisão, o cliente precisa identificar o retorno do investimento. Aqui, o consultor apresenta essa estatística por meio de levantamento de dados, análise de cenários e taxa interna de retorno.

Nesse mesmo momento, a consultoria atua no controle das despesas, dos custos e estruturação do regime de caixa, define capital de giro, distribuição de lucro e estruturação de capital.

4. Reestruturação

Diminuir a carga de trabalho dos diretores faz parte do processo de reestruturação da consultoria financeira empresarial. 

Nesse contexto, a equipe implementa propostas de melhorias nos setores administrativo, financeiro, tributário, gestão de equipe, entre outros. 

Consultor de investimentos

Todos os tipos de consultoria financeira abrange o tópico sobre investimentos, no entanto, quando se trata de um consultor especializado em investimentos, o foco é destinado a oferecer as melhores opções do mercado.

Sendo assim, o consultor mapeia e monta o cenário macroeconômico da empresa, além de acompanhar as ações dos clientes, para reduzir os custos e tributação a fim de aumentar a rentabilidade.

Por fim, para alinhar os investimentos ao momento de vida do cliente, o consultor ajuda a entender o perfil de risco do investidor. Com isso, ele pode definir se as aplicações devem ser a curto, médio ou longo prazo.

Quando contratar um consultor financeiro?

Agora que você já sabe para que serve uma consultoria financeira fica mais fácil entender que qualquer pessoa pode contratar um profissional desse gabarito. Afinal, cuidar das finanças sozinho não é uma tarefa fácil, além de que muitas pessoas desconhecem os tipos de investimentos e as possibilidades que elas geram.

Outro ponto é que grande parte da população brasileira não pensa no dia de amanhã. Segundo o Relatório Global do Sistema Previdenciário 2020, da seguradora Alianz, divulgado pelo InfoMoney, cerca de 90% das pessoas com mais de 25 anos não poupam dinheiro para a aposentadoria.

Um número elevado e preocupante comparado a países como Nova Zelândia e Estados Unidos, com percentuais, respectivamente, de 30% e 40%.

Mas, de fato, o momento certo para contratar um consultor financeiro é quando:

  • você deseja aplicar seu dinheiro, mas não sabe qual tipo de investimento;
  • você deseja saber o  quanto dispõe de recursos financeiros;
  • não se sabe que decisões financeiras tomar;
  • quando suas finanças não estão bem e você tem medo de entrar em colapso financeiro. 

Percebeu como um consultor financeiro pode alinhar seus objetivos? Pense nisso! 

Quanto ganha um consultor financeiro?

A remuneração de um consultor financeiro depende da formação e experiência do profissional.

Segundo o site Vagas.com, um consultor que ainda se encontra em formação e atua como estagiário, tem remuneração média de R$1946.

Depois que termina o estágio, naturalmente o salário tende a aumentar. Neste caso, o site aponta um salário de R$4000. Além disso, quem já tem um nível de experiência superior e atua em grandes empresas, pode ter um salário estimado em R$8000.

Isso significa que um consultor financeiro ganha bem, mesmo em estágios remunerados. Mas, para isso, é importante ser bem conceituado no mercado, realizar suas funções com qualidade e gerar os resultados esperados pelo cliente.

Como ampliar conhecimento sobre finanças?

Agora que você já sabe o que faz um consultor financeiro, percebeu a importância de um profissional no seu dia a dia. Mas, além de contar com ele para ajudá-lo a equilibrar suas finanças e a aprender a investir, você pode dar um pontapé inicial por meio do estudo.

Em primeiro lugar, você pode aprender a ter autoconhecimento financeiro ao fazer o curso Combo: Educação Financeira. São três cursos voltados a entender a sua relação com o dinheiro e como organizar suas contas de forma leve.

E, por fim, ao entrar no mundo dos investimentos, nada melhor do que saber o valor dos ativos e derivativos.

Clique no banner abaixo e faça agora mesmo o download do e-book Como se formam os preços dos ativos.

Neste material você vai entender como é formado o preço de uma ação, como interpretá-lo e incluí-lo dentro de suas estratégias para aumentar seus rendimentos.

É grátis!

https://forms.xpeducacao.com.br/ebook-como-se-forma-os-precos-dos-ativos/

Confira 6 dicas de como investir no Tesouro Direto

Quer investir no Tesouro Direto? Vou te trazer um panorama completo sobre o assunto. Saiba que o Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite aos investidores comprar títulos públicos federais a prazo.

Os títulos públicos são de dívida do governo, e ao comprar um título público, o investidor empresta dinheiro ao País por um determinado período.

Ao final do tempo indicado, o investidor recebe de volta o valor principal do empréstimo, mais juros. O Tesouro Direto é uma forma segura de investir, pois os títulos públicos federais são garantidos pelos órgãos governamentais. Além disso, o investimento é isento de impostos, o que significa que todos os ganhos são 100% do investidor.

Confira no conteúdo todos os detalhes sobre o Tesouro Direto, títulos e como investir logo! Boa leitura!

O que é Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite a qualquer pessoa investir em títulos públicos federais. Esses são emitidos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo e são negociados exclusivamente pela internet, por meio da plataforma do Tesouro Direto.

Por isso, é muito seguro investir no Tesouro Direto, os títulos são garantidos pelo Governo Federal. Além disso, eles são isentos de Imposto de Renda, o que torna o Tesouro Direto uma ótima opção de investimento para quem busca rentabilidade com seguridade.

Outro benefício de investir no Tesouro Direto é que os investidores podem escolher o prazo do investimento, de acordo com o seu perfil de investimento. Dessa forma, é possível investir em títulos com prazos mais curtos, para obter um rendimento mais rápido, ou em títulos com prazos mais longos, para obter uma rentabilidade mais elevada.

Como funciona o Tesouro Direto?

Como já disse anteriormente, o Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional que permite aos investidores pessoas físicas aplicarem seus recursos em títulos públicos federais. Com o Tesouro Direto, o investidor compra títulos diretamente do governo, de forma simples, segura e sem custódia.

Os títulos públicos oferecidos no Tesouro Direto são os mesmos negociados na Bolsa de Valores, porém, quem compra diretamente do Estado tem alguns benefícios. Conheça!

Paga menos impostos: quem compra títulos públicos no Tesouro Direto paga menos impostos do que quem compra na Bolsa de Valores. Isso porque os títulos do Tesouro Direto são isentos de Imposto de Renda.

Ganha maior rentabilidade: a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto é maior do que a rentabilidade dos títulos públicos negociados na Bolsa de Valores, pois não há taxas de corretagem e nem de emolumentos.

Segurança eficaz: os títulos públicos federais são considerados os ativos mais seguros do mercado financeiro, pois o governo federal tem o compromisso de pagar os juros e o principal do título no vencimento. É uma obrigação com lucro para você!

Saiba mais sobre o Tesouro Nacional

O Tesouro Nacional é a instituição financeira do Governo Federal brasileiro que tem como principal função administrar as dívidas públicas federais, os fundos de investimento do governo e as contas do Tesouro. Além disso, o Tesouro Nacional também é responsável por formular e implementar a política de investimentos do governo federal.

Ele ainda pode exercer mais uma função. Se algum dia, o Brasil não ter dinheiro suficiente para arcar com seus pagamentos, ele pode recorrer a um empréstimo.

<Confira: como acompanhar o rendimento do Tesouro Direto />

Principais títulos para investir no Tesouro Direto

Listamos abaixo alguns dos principais títulos para você conhecer e investir no Tesouro Direto:

Tesouro Prefixado 2025

Esse título vence no dia 1º de janeiro de 2025. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de médio prazo. Título prefixado, ou seja, no momento da compra, você já sabe exatamente quanto irá receber no futuro (sempre R$ 1.000 por unidade de título).

O investimento mínimo é de R$ 36,95.

É mais interessante para quem pode deixar o seu dinheiro render até o vencimento do investimento, pois não paga juros semestrais. Em caso de resgate antecipado, o Tesouro Nacional garante sua recompra pelos seus valores de mercado.

Tesouro Prefixado 2029

Esse título vence no dia 1º de janeiro de 2029. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de médio prazo. Título prefixado, ou seja, no momento da compra, você já sabe exatamente quanto irá receber no futuro (sempre R$ 1.000 por unidade de título).

O investimento mínimo é de apenas R$ 31,64.

É mais interessante para quem pode deixar o seu dinheiro render até o vencimento do investimento, pois não paga juros semestrais. Em caso de resgate antecipado, o Tesouro Nacional garante sua recompra pelos seus valores de mercado.

Tesouro Selic 2025

Esse título vence no dia 1º de março de 2025. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de curto prazo.

O investimento mínimo é de R$ 118,31.

Título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros da economia (taxa Selic). Isso significa que se a taxa Selic aumentar a sua rentabilidade aumenta e se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui. Como não paga juros semestrais, é mais interessante para quem pode deixar o dinheiro render até o vencimento do investimento.

Tesouro Selic 2027

Esse título vence no dia 1º de março de 2027. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de curto prazo.

O investimento mínimo é de R$ 117,75.

Título com rentabilidade diária vinculada à taxa de juros da economia (taxa Selic). Isso significa que se a taxa Selic aumentar a sua rentabilidade aumenta e se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui. Como não paga juros semestrais, é mais interessante para quem pode deixar o dinheiro render até o vencimento do investimento.

Tesouro IPCA+ 2026

Esse título vence em 15 de agosto de 2026. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de longo prazo.

O investimento mínimo é de R$ 31,63.

Título pós-fixado, uma vez que parte do seu rendimento acompanha a variação da taxa de inflação (IPCA). Aumenta o poder de compra do seu dinheiro, pois seu rendimento é composto por uma taxa de juros + a variação da inflação (IPCA).

É mais interessante para quem pode deixar o dinheiro render até o vencimento do investimento, pois não paga juros semestrais. Em caso de resgate antecipado, o Tesouro Nacional garante sua recompra pelo seu valor de mercado.

Tesouro IPCA+ 2035

Esse título vence em 15 de maio de 2035. Indicado para aqueles que querem realizar investimentos de longo prazo.

O investimento mínimo é de apenas R$ 37,84.

É um título pós-fixado, uma vez que parte do seu rendimento acompanha a variação da taxa de inflação (IPCA). Aumenta o poder de compra do seu dinheiro, pois seu rendimento é composto por uma taxa de juros + a variação da inflação (IPCA).

É mais interessante para quem pode deixar o dinheiro render até o vencimento do investimento, pois não paga juros semestrais. Em caso de resgate antecipado, o Tesouro Nacional garante sua recompra pelo seu valor de mercado.

Para mais consultas de títulos públicos, confira o site do Tesouro Direto.

6 dicas de como investir no tesouro direto

Agora que você entendeu sobre o investimento e os principais títulos de aplicação, confira dicas para você iniciar no mundo das finanças e fazer o seu dinheiro trabalhar por você!

 1. Procure uma corretora com taxa zero

Se você quer economizar, faça uma escolha consciente. Uma corretora de taxa zero é uma corretora que não cobra nenhuma comissão pelas operações que você realiza. Isso significa que você pode investir em qualquer ativo que quiser, sem ter que pagar qualquer taxa.

Além disso, também não cobra qualquer taxa de manutenção ou de inatividade. Você pode deixar seu dinheiro investido por quanto tempo quiser, sem ter que se preocupar com qualquer taxa.

Também é importante ter uma corretora isenta e que não cobra qualquer taxa de saída. Isso significa que você pode retirar seu dinheiro a qualquer momento, sem ter que pagar qualquer taxa.

Uma corretora de taxa zero também costuma oferecer uma grande variedade de ativos para investir. Isso significa que você pode investir em qualquer coisa que você quiser, sem ter que se preocupar com as limitações impostas por outras corretoras.

Além disso, algumas empresas financeiras também costumam oferecer uma conta demo gratuita. Isso significa que você pode experimentar a plataforma de negociação da corretora sem ter que arriscar seu próprio dinheiro.

Por fim, uma corretora de taxa zero também costuma oferecer um depósito mínimo baixo. Isso significa que você pode começar a investir com pouco dinheiro, sem ter que arriscar muito.

2. Comece a investir pelo Tesouro Selic

Para investir no Tesouro Direto, você precisará abrir uma conta em uma corretora que ofereça o programa. A corretora será responsável por intermediar as negociações dos títulos públicos e cobrará uma taxa de corretagem sobre as operações.

Existem diversos tipos de títulos públicos federais que podem ser negociados no Tesouro Direto. Cada um deles tem um prazo de vencimento e uma rentabilidade diferente.

Os títulos mais curtos, como o Tesouro Selic, costumam ter rentabilidades menores, mas são mais seguros. Já os títulos com prazos mais longos, como o Tesouro IPCA+ 2035, podem oferecer rentabilidades mais altas, mas também são mais arriscados.

Para escolher o título que melhor se adequa às suas necessidades, é importante considerar o seu perfil de investidor e o seu objetivo com o investimento.

Se você quer ter um investimento seguro e que preserve o seu capital, os títulos mais curtos são uma boa opção. Já se você está disposto a correr um pouco mais de risco em busca de uma rentabilidade maior, os títulos com prazos mais longos podem ser uma boa escolha.

Independentemente do tipo de título escolhido, é importante lembrar que os rendimentos dos títulos públicos federais são isentos de imposto de renda. Isso significa que toda a rentabilidade que você obtiver com o seu investimento será 100% seu.

3. Opte pelo Tesouro Prefixado para retorno de médio e longo prazo

O título oferece um rendimento fixo, ou seja, você saberá quanto irá receber no vencimento. Ademais, o Tesouro Prefixado é isento de Imposto de Renda.

Além da rentabilidade pré-fixada, o Tesouro Prefixado apresenta uma série de vantagens para os investidores, como a proteção contra a inflação, a segurança do investimento e a facilidade de resgate.

<Leia depois: entenda como funciona Tesouro Direto Prefixado />

4. Invista em Tesouro IPCA para garantir seu futuro

O Tesouro IPCA é um título do Tesouro Direto que tem como objetivo proteger o investidor da inflação. Um índice muito importante, aliás. Como o nome já diz, o IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, um indicador oficial do governo que mede a inflação no país.

O objetivo do índice é medir a variação dos preços de 465 produtos e serviços utilizados com frequência pelas famílias brasileiras.

Por ser uma aplicação de longo prazo, o Tesouro IPCA+ é ideal para quem quer proteger o seu dinheiro de reajustes econômicos no país. O título é lastreado pelo IPCA, portanto, sua rentabilidade sempre será a inflação mais uma taxa pré-fixada no momento da compra. Bem fácil de entender, certo?

Ao investir no título, o investidor empresta o seu dinheiro ao governo e, em contrapartida, recebe juros. No vencimento do produto financeiro, o investidor também recebe de volta o valor principal investido, corrigido pela inflação do período

5. Simule suas aplicações pela calculadora do Tesouro Direto

Uma ferramenta muito útil e que facilita a vida do investidor é a calculadora de investimentos.

Para usar a calculadora do Tesouro Direto, basta acessar o site oficial do programa e selecionar a opção “Calcule seu investimento”. Em seguida, basta inserir o valor que deseja investir e o período de aplicação. A calculadora irá fornecer o valor total a ser pago, juros e rentabilidade.

Confira abaixo o passo a passo para a simulação básica:

  • Acesse: https://www.tesourodireto.com.br/titulos/calculadora.htm
  • Escolha o título que deseja realizar o investimento
  • Indique a data do investimento
  • Indique a data de vencimento
  • Insira o valor que deseja investir
  • Adicione a taxa de rentabilidade do investimento
  • Indique (se houver) a taxa de administração do banco/corretora (% a.a.)

6. Realize aportes frequentemente

Aportes frequentes em ações ou títulos públicos podem ajudar a aumentar o valor da sua carteira de investimentos a longo prazo. Isso ocorre porque eles tendem a se valorizar com o tempo, portanto, se você reinvestir os seus lucros e adicionar novos aportes regularmente, o valor da sua carteira vai crescer de forma progressiva.

Além disso, aportes frequentes também podem ajudar a reduzir o risco de perder dinheiro em um investimento, pois você diversificará sua carteira e aumentando sua exposição a diferentes setores da economia.

Principais vantagens do Tesouro Direto

A principal vantagem de usar o tesouro direto é a rentabilidade, que é bem superior a qualquer produto oferecido pelos bancos e até da poupança, obviamente.

Além disso, a liquidez é bem maior, pois você pode resgatar seus títulos a qualquer momento, sem aplicação de penalidades, taxas e afins.

Outros benefícios são a segurança, uma vez que a taxa de inadimplência é praticamente zero, e a facilidade de investimento, já que é possível fazer tudo online, sem a necessidade de ir a uma agência bancária física. Vamos decolar as finanças e começar a investir!

Quer aprofundar os conhecimentos e multiplicar seu dinheiro? Faça o curso sobre O Beabá Financeiro. Um conteúdo completo para te dar uma visão sobre juros, inflação, taxa Selic e como iniciar no mundo dos investimentos.

Você poderá estudar onde e quando quiser! São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver!

Conheça a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato a TODOS os cursos e bootcamps oferecidos pela XP educação!

Keyvisual: dicas para ter uma identidade única

Você já ouviu falar em Keyvisual? Se você trabalha, ou deseja trabalhar, com design, é essencial conhecer o KV. Basicamente, o Key Visual é uma forma de fazer com que marca seja reconhecida através dos elementos visuais que são aplicados em todas as peças desenvolvidas pela marca. 

Neste artigo, vamos explicar o conceito de KV, as diferenças entre um KV e uma identidade visual, mostrar exemplos do Key Visual aplicado em campanhas de grandes marcas e tirar todas as dúvidas sobre o tema.        

O que é  Keyvisual?

Técnica muito usada em agências de marketing ou publicidade, o Key Visual consiste em uma única peça, chamada peça piloto ou peça conceito, que serve como um guia visual para uma campanha publicitária. Dessa forma, o KV ajuda a identificar quais elementos devem estar presentes nos materiais produzidos para essa campanha.

Por exemplo, paleta de cores, fontes, tipografia e até mesmo o tom da comunicação devem estar presentes no Key Visual. Além disso, o KV é montado em parceria com um redator, que ajuda na produção textual para as peças e atua diretamente no tom da campanha. 

Normalmente, o Key Visual está mais relacionado à marca do que a sua identidade visual ou logo, que já são populares. E, apesar de o KV não ser obrigatório e ser mais comum em campanhas grandes que demandam muitas peças da equipe de direção de arte, um KV facilita na hora da criação e faz com que os materiais tenham uma maior coesão.  

Importância do Key Visual para uma empresa

O KV é importante porque ele representa o branding da empresa, ou seja, toda a imagem e o sentimento de identificação do público com a marca que ela trabalhou para construir está sendo representada a partir dessa peça conceito. 

Por isso, ter um guia para orientar a campanha faz com que a empresa não se perca durante o processo de comunicação e consiga transmitir tudo o que ela deseja de forma criativa e eficaz.  

Importância dos elementos visuais

De acordo com um estudo sobre a velocidade de processamento no sistema visual humano, o nosso cérebro leva apenas 100 milissegundos para entender o significado de uma imagem. Por isso, investir em elementos gráficos para manter um padrão de identificação da sua marca é tão importante.

Abaixo, citamos alguns dos principais elementos:

  • Cores: elas são importantes para a identificação da marca e também porque existe uma psicologia das cores, que é capaz transmitir os sentimentos e as emoções desejadas ao seu público;
  • Fontes: ter uma fonte muito utilizada nas peças da marca ajuda para que ela seja identificada rapidamente;
  • Grafismos: ajudam a reforçar o conteúdo da marca e podem ser ilustrações, colagens, pinturas, depende do objetivo da sua mensagem;
  • Iconografia: facilitam a comunicação e emitem uma mensagem através de símbolos. Por exemplo, pense nas sinalizações de trânsito com ícones de “proibido estacionar”.  

Diferença entre KV e Identidade Visual

Agora, que você já sabe o que é um Key Visual, surgiu a dúvida de qual é a diferença entre um KV e uma identidade visual? Se sim, pode ficar tranquilo que nós vamos explicar com todos os detalhes! 

Identidade visual 

Ao contrário do KV, desenvolvido para uma campanha pontual, a identidade visual é o conjunto de vários elementos gráficos (cores, formatos, grafismos, etc.). Eles são responsáveis por criar a identidade da marca, mostrar os seus valores e transmitir ao mundo como eles querem ser vistos.

KV

O Key Visual é a peça que define como os elementos gráficos que pertencem à identidade visual serão aplicados em uma campanha de marketing. É importante destacar que, apesar de usar elementos da identidade visual, no KV é permitido inovar, ir além dos padrões da marca e testar novas possibilidades.       

Em resumo: a identidade visual define quais elementos serão usados. Enquanto o KV define como os elementos serão usados em determinada campanha.

Como criar um Keyvisual de impacto?

Pode parecer simples, por se tratar de uma única peça, mas criar um Keyvisual exige dedicação e estudos por parte dos envolvidos. Abaixo, separamos 5 dicas que te ajudarão na hora de criar o seu KV.  

Conheça a marca

Primeiramente você precisa conhecer a marca para qual está trabalhando. Afinal, o seu KV faz parte da representação daquela empresa para o público. 

Portanto, antes de montar o seu Key Visual estude quais são os valores, a missão e o público que a marca quer atingir. Além disso, entenda quais são os objetivos da empresa a curto, médio e longo prazo.  

Para isso, você pode elaborar um briefing com perguntas objetivas e mais abrangentes sobre a empresa que devem ser respondidas de maneira sincera pelo seu cliente. A partir dele, você consegue começar a elaborar o KV com mais objetividade. 

Analise as informações

Com as respostas do briefing em mãos, é o momento de você analisar as informações obtidas. Essa análise é importante porque as respostas são as expectativas do seu cliente em relação ao projeto que vão guiar o seu KV. 

Por exemplo, é a partir das respostas que você começa a pensar se a campanha faz mais sentido para mídia online ou offline, quais formatos e elementos podem ser utilizados, qual a linguagem melhor para o seu público, entre outras questões que devem ser consideradas na hora da criação. 

Busque inspirações

Depois que a análise for concluída, é hora do brainstorming! Aproveite o momento para pesquisar referências para o seu projeto, salvar as ideias que a equipe mais curtiu e começar a dar vida ao projeto

Uma dica legal para essa fase é salvar as ideias e as inspirações em um mesmo local. Assim, fica mais fácil visualizar todas as ideias.      

Feedback da equipe

Com a primeira versão do KV finalizado, aconselhamos você a apresentar o seu projeto para outras pessoas, assim elas podem analisar e sugerir melhorias. Por exemplo, se você trabalha em uma agência, é interessante mostrar à pessoa responsável pelas redes sociais, pois ela é quem tem uma maior noção do que funciona melhor nas redes.  

Após o feedback, se necessário, faça os ajustes na peça e prepare-se para a última parte do seu Key Visual. 

Apresente e defenda a sua ideia de keyvisual

Por fim, chegou a hora de apresentar a ideia e a peça que você desenvolveu para o cliente. Para uma apresentação de sucesso, lembre-se de incluir no seu material o porquê das suas escolhas.

Esse é o momento de vender a sua ideia e o seu trabalho. Por isso, não tenha medo de mostrar todo o seu domínio sobre o assunto. Afinal, você quem trabalhou no projeto e desenvolveu a ideia, é você quem o conhece melhor do que qualquer outra pessoa.     

Key Visual para construir campanhas de marketing

O Key Visual é muito utilizado em campanhas de marketing, pois ajuda a marca a ter uma comunicação coesa, sem mudar o tom e os aspectos visuais da comunicação. O principal objetivo do KV em uma campanha é gerar rápida identificação do usuário com o material e causar aquela sensação de que ele já viu aquele material antes.  

Cases de sucesso do uso de Keyvisual

Agora que já entendeu o que é keyvisual, vamos para alguns cases de sucesso.

Coca-Cola sem açúcar 

O projeto tinha como objetivo transmitir aos adolescentes que, apesar da nova versão sem açúcar, a Coca-Cola não perdeu nem sabor, nem frescos – duas grandes características da marca. Para isso, eles criaram o “sabor do NÃO” e desenvolveram todo o KV acima desse conceito sem perder a identidade visual tão marcante da Coca-Cola.  

Keyvisual da Coca-Cola
Key Visual desenvolvido para a nova Coca-Cola sem açúcar. Disponível em: Behance
key visual realizado para Coca-Cola
Key Visual desenvolvido para a nova Coca-Cola sem açúcar. Disponível em: Behance

Grendene Kids Festival

Keyvisual criado a partir do briefing que expressava o desejo da marca de seguir pela mesma linha das campanhas criadas por festivais de música. Por isso, o uso de muitas cores e elementos para representar palco e luzes presentes em shows. 

Peça gráfica de Keyvisual da Grendene Kids Festival
Key Visual para o Grendene Kids Festival. Disponível em: Behance
Grendene Kids Festival desenvolve keyvisual
Key Visual para o Grendene Kids Festival. Disponível em: Behance

Qual profissional trabalha com Keyvisual?

Dentro de uma agência de marketing, todos podem ter contato e trabalhar brevemente com o Key Visual. Porém, o profissional que trabalha diretamente na criação de KVs é o designer. O diretor de arte é o responsável por dar vida às ideias da equipe. 

Por isso, se você deseja trabalhar na área, é preciso ter domínio de programas do pacote Adobe, tais como InDesign e Illustrator. Além disso, é interessante ter uma graduação em Design ou áreas relacionadas. 

O mercado de trabalho é bom?

Cada vez mais as pessoas estão entendendo a importância de ter uma apresentação profissional do seu produto ou serviço. Por isso, quem trabalha com Design encontra um mercado em ascensão.

Apesar da média salarial no Brasil, segundo o portal Vagas, estar em torno de R$2.000, muitos designers com anos de experiência recebem salários acima da média, principalmente se tiverem especializações em UI Design ou UX Design

Uma outra forma de se destacar também é atuando como freelancers. Dependendo do nível de experiência e da complexidade do seu projeto Keyvisual, é possível em apenas um único trabalho conseguir muito mais que os dois mil reais que é o salário médio da profissão.  

Por isso, vale a pena investir na área e investir também em um bom networking com empresas e clientes microempreendedores. 

Aluguel de ações: o que é e como ganhar dinheiro extra na bolsa

O aluguel de ações é uma transação que pode ser vantajosa para o doador e para o tomador. Quem já investe na bolsa de valores, pode lucrar sem muito esforço e, quem precisa de ações temporariamente, também pode se beneficiar muito dessa estratégia e lucrar com a movimentação do mercado em curto prazo. Quer entender como funciona e como fazer a locação de ações? Continue a leitura!

O que é aluguel de ações?

O nome técnico deste tipo de transação, na verdade, é empréstimo de ativos. Porém, na prática, os investidores o conhecem mais como aluguel de ações. Ele consiste em uma operação feita por dois indivíduos: o doador (quem disponibiliza as ações) e o tomador (quem aluga as ações).

O doador, geralmente, é um investidor que pretende ficar com aquela ação por mais tempo, ou seja, não pretende se desfazer dela de imediato. Já o tomador, “aluga” as ações temporariamente, visando algum objetivo para o qual precisará delas.

Como funciona o aluguel de ações?

É possível fazer uma analogia com o aluguel de imóveis: a pessoa que é proprietária do imóvel não pretende vendê-lo naquele momento e, ao invés de apenas ter o ativo sem lhe render nada, decide alugá-lo para que ele traga rendimentos. Quem não tem um imóvel e precisa de uma moradia temporariamente, o aluga.

Com as ações, é bem similar. Ao alugá-las, o investidor consegue obter rendimentos que não teria caso elas ficassem apenas guardadas. É uma possibilidade adicional de ganho e não requer esforço nenhum, além de ser seguro, uma vez que a B3 atua como contraparte central nas operações de aluguel e exige o depósito de garantias. 

No pior cenário, se um dos envolvidos não cumprir com as suas obrigações, a Bolsa toma as garantias e faz os pagamentos.

Quem pode alugar ações?

Basicamente, qualquer investidor da Bolsa, seja uma pessoa física ou jurídica, pode usar o serviço de aluguel de ações. Instituições financeiras também podem, mas existem algumas restrições específicas.

Doador

Os doadores são pessoas com investimentos em Renda Variável dispostas a deixar as suas ações para alugar. Eles costumam ter como objetivo maior rentabilidade com a carteira de ações e têm autonomia para estabelecer o prazo de vencimento da locação. 

A operação também é garantida pela (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), tornando o processo mais seguro.

Tomador

Tomadores são as pessoas que alugam as ações para operar na bolsa de valores. Na maioria das vezes, o objetivo é realizar as chamadas “vendas a descoberto”, que é a venda das ações sem tê-las na carteira. Isso é feito quando existe uma perspectiva de que as ações irão cair. 

Então, o tomador vende por um valor mais alto e aluga de outro investidor. Quando as ações caem, ele compra de volta, por um valor menor, devolve as ações alugadas e a diferença é o lucro da operação e fica com ele.

Quais são os tipos de ativos que podem ser alugados?

Embora os serviços de aluguel ocorram mais com ações, também podem ser alugados outros ativos como:

  • Ações (companhias abertas e listadas na B3);
  • Units (ativos compostos por mais de um tipo ou classe de valores mobiliários);
  • Cotas de Fundos de Índices (ETFs);
  • BDRs Patrocinados;
  • BDRs Não Patrocinados Nível I;
  • Cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários.
  • Cotas de Fundos de Investimentos em Participações.
Aluguel de ações na Bolsa de Valores
Além de escolher o ativo para alugar, o contrato de aluguel de ações é fundamental para qualquer investidor.

Confira mais informações no site oficial da B3.

Tipos de contrato de aluguel de ações

Além dos tipos de ativos, os contratos também podem ter características distintas, o que os fazem ter 4 classificações diferentes. Confira abaixo:

  1. Contrato reversível ao doador: o doador pode encerrar o contrato a qualquer momento. Se isso acontecer, o tomador paga a taxa proporcional ao período em que esteve com as ações; 
  2. Contrato reversível ao tomador: aqui é o tomador quem pode finalizar o contrato quando desejar, independentemente da data de vencimento. Ao fazer isso, precisa devolver as ações alugadas em até quatro dias;
  3. Contrato reversível ao tomador e doador: qualquer uma das partes pode finalizar o aluguel antes do vencimento;
  4. Vencimento fixo: ambas as partes precisam cumprir o período de vigência acordado.

Como fazer a locação de ações?

Se você deseja emprestar ativos, o primeiro passo é firmar um contrato com a corretora, distribuidora ou custodiante que mantém os seus ativos custodiados. Durante a vigência do contrato de empréstimo, a B3 transfere os ativos do dador ao tomador, que precisará pagar de acordo com o que foi estipulado em contrato.

O investidor pode verificar os valores recebidos por meio dos extratos e notas fornecidas pelo intermediário. Além disso, também é possível acompanhar o processo por meio do Canal Eletrônico do Investidor (CEI).

Já se você deseja alugar ações, pode verificar as operações de aluguel disponíveis nos home brokers (sistemas de negociação de ações pela internet). Lá é possível avaliar os papéis disponíveis e as condições de cada oferta, além das condições impostas pelo doador.

Quais os custos envolvidos?

Para começar, a boa notícia é que para oferecer as ações da carteira para aluguel, a B3 não cobra dos doadores. O único valor a ser desembolsado é o do IRRF sobre o rendimento, além da comissão para a corretora.

Já os tomadores precisam arcar com a taxa de aluguel, que muda conforme a oferta e a demanda. Ativos que estão muito procurados em um determinado período costumam ter valores mais elevados. 

Além disso, o tomador também precisa arcar com a taxa de registro da BM&F Bovespa, emolumentos (pago diretamente à bolsa de valores), a tributação sobre os rendimentos e as taxas de corretagem.

Como saber a taxa de aluguel de ações?

No site da B3, existe uma área em que é possível verificar a taxa dos últimos empréstimos registrados. O caminho para a página é: Produtos e Serviços > Empréstimos de ativos > Renda variável > Empréstimos registrados.

Veja abaixo os valores referentes à AIRBNB INC:

Consultados no dia 01/07/2022

A média ponderada do doador foi de 2,06%. Significa que as pessoas que emprestaram as ações da AIRBNB INC receberam uma base anual desse percentual. A cada R$100,00, elas teriam gerado (em média) R$2,06. Algumas pessoas alugam com taxa menor e outras com taxa maior – por isso a variação de mínimo e máximo.

Essa base costuma ser utilizada por quem vai alugar as suas ações. Elas mudam constantemente, por isso, é sempre importante verificar os valores atualizados.

Conheça as vantagens e desvantagens da locação de ações

Existem vantagens e desvantagens para ambos os lados. Por isso, é importante conhecer cada um dos aspectos e avaliar se é vantajoso ou não (para você) ser um tomador ou um doador no processo de locação de ações.

Doador

Confira abaixo, as principais vantagens e desvantagens do aluguel de ações para o doador.

Vantagens

  • Receber uma renda extra sem abrir mão da propriedade das ações;
  • Permanecer recebendo os juros sobre capital próprio, dividendos e outros proventos;
  • Decidir o prazo de vencimento da locação e o tipo de contrato.

Desvantagens

  • Apesar de poder escolher o valor que disponibilizará as ações, isso não assegura que terão pessoas interessadas nela;
  • Dependendo do contrato, não é possível negociar os papéis antes do vencimento. Caso haja desvalorização ou necessite do dinheiro investido, terá de esperar o término do contrato;
  • Transferência do direito do voto nas assembleias para o tomador, durante a vigência do contrato.

Tomador

Confira abaixo, as principais vantagens e desvantagens do aluguel de ações para o tomador:

Vantagens

  • Conseguir realizar vendas a descoberto;
  • Ganhar com a oscilação do mercado em operações de curto prazo;
  • Permite operações de lançamento coberto de opções utilizando as ações alugadas como garantia.

Desvantagens

  • Risco de não conseguir recomprar as ações. Neste caso, precisará ressarcir o doador, sendo que pode ser estabelecido o pagamento do dobro da taxa contratada até a data de emissão do direito de recompra;
  • Risco de não conseguir comprar os papéis por um valor mais baixo do que vendeu, gerando prejuízos;
  • Se atrasar o pagamento ou não quitar o valor do aluguel, o doador recebe os títulos que foram deixados como garantia.

Como declarar o aluguel de ações?

Apesar da B3 não cobrar taxas do doador, ele precisa pagar pelo Imposto de Renda na fonte sobre o rendimento do empréstimo. Como ela é considerada uma operação de renda fixa, a suas alíquotas seguem a tabela regressiva do IR. Para os investidores residentes no Brasil (tanto pessoas físicas quanto jurídicas) são:

  • Até 180 dias: 22,5%;
  • De 181 a 360 dias; 20%;
  • De 361 a 720 dias; 17,5%;
  • Acima de 720 dias: 15%.

Já os investidores estrangeiros pagam Imposto de Renda de 15% e as instituições financeiras são isentas.

Para fazer a declaração anual, será necessário utilizar o informe de rendimentos enviado pela corretora. Nele, são informados todos os valores recebidos, facilitando o processo.

Para inserir as informações, acesse o programa da Receita e busque pela aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”. Na linha 6 “Rendimentos de aplicações financeiras”, informe os rendimentos líquidos, já descontados do imposto retido na fonte.

No campo “Especificação” é possível inserir a origem dos rendimentos, detalhando as ações emprestadas e a soma dos ganhos líquidos. Dessa forma, você evita problemas envolvendo a sua declaração.

Agora que você já sabe como funciona o aluguel de ações, quer aprender mais sobre a Bolsa de Valores e como investir para obter mais lucros e correr menos riscos? Conheça os nossos cursos como o MBA em Ações e Stock Picking e o MBA em Investimentos e Private Banking.

5 opções de investimentos de liquidez diária para você conhecer

Ter uma carteira rentável é o objetivo de qualquer investidor. Entretanto, essa não deve ser a única característica a ser avaliada na hora da aplicação. A liquidez, por exemplo, é outro item fundamental, afinal, nunca se sabe quando imprevistos podem surgir.

É por isso que os investimentos de liquidez diária devem ser considerados tanto pelos conservadores como pelos mais arrojados.

Com esse tipo de investimento, é possível garantir uma reserva de emergência sem que o dinheiro precise ficar parado. É uma solução para que rentabilidade e segurança caminhem juntas. No artigo abaixo reunimos cinco opções que você deve conhecer para diversificar a carteira sem medo.

Relembrando: o que são investimentos de liquidez diária?

Certamente você já leu ou ouviu falar sobre investimentos com liquidez alta ou baixa. Essa definição é muito comum em análises e indicações de aplicações, mas você lembra o que isso significa?

O conceito de liquidez está relacionado à capacidade de transformar um ativo em dinheiro. Ou seja, a quanto pode ser fácil ou difícil vender ou resgatar uma quantia depois de aplicada.

Falando especificamente em liquidez diária, estamos nos referindo aos investimentos que podem ser transformados novamente em dinheiro no mesmo dia útil da solicitação.

Imagine, por exemplo, que você aplicou R$ 1.500 que sobrou no mês. No dia seguinte, porém, você bateu o carro e a franquia cobrada pela seguradora é justamente de R$1.500. Se a aplicação foi feita em investimentos de liquidez diária, será possível resgatar o valor.

< Se você tem o estilo conservador na hora de investir e preza pela segurança do seu patrimônio, confira 4 passos para sair da poupança e investir na renda fixa />

Para quem são destinados os investimentos de liquidez diária?

Assim como a maior parte dos investimentos, as opções de liquidez diária não são direcionadas a um público específico. Essa resposta, na verdade, varia conforme o objetivo financeiro de cada investidor.

É comum que os mais arrojados não tenham esse tipo de ativo na carteira. A justificativa está relacionada, principalmente, à baixa rentabilidade que ele oferece. Do outro lado, os mais conservadores costumam buscar por ele, já que tendem a ser opções mais seguras. Mas a liquidez diária não está relacionada somente a essas questões.

Imprevistos acontecem e é preciso estar preparado para eles. Nesse caso, ter uma reserva de emergência é essencial. O erro comum, porém, é achar que esse dinheiro precisa estar guardado na poupança para ser resgatado a qualquer momento.

Hoje existem dezenas de opções que oferecem a mesma possibilidade de resgate que a poupança, mas com opções mais rentáveis.

Os investimentos de liquidez diária também são destinados para quem tem objetivos de curto prazo. Neste caso, a quantia é investida e rende por pouco tempo até que seja necessário resgatá-la.

5 investimentos de liquidez diária para você investir

Agora que você relembrou o conceito da liquidez diária e entendeu que esse tipo de investimento pode contribuir com a diversificação e estabilidade da sua carteira, confira cinco opções bastante populares para você aplicar:

Títulos públicos

Quem é que nunca ouviu um familiar dizer que título público é a opção mais segura de investimento? E pode confiar: essa afirmação é verdadeira.

Basicamente, esses ativos são emitidos pelo Governo Federal e garantidos pelo Tesouro Nacional. O objetivo é levantar fundos para o financiamento da dívida pública e de atividades governamentais, como a saúde.

O que garante a segurança desses títulos é justamente o fato de estarem atrelados a um órgão nacional. E a liquidez diária é decorrente das recompras do governo, que devem ser feitas diariamente.

Na hora de escolher por essa opção de investimento, só é preciso lembrar que ele possui três tipos: prefixado, pós-fixado e híbrido. Na primeira opção, o pagamento de taxa é negociado no momento da aplicação. No segundo tipo, o pagamento está atrelado à taxa Selic. Por fim, a opção híbrida está ligada à inflação e o pagamento é baseado em uma taxa prefixada + a variação do IPCA.

Fundos DI

Por terem um desempenho bastante previsível, os fundos DI também são boas opções de investimentos com liquidez diária. Eles se assemelham aos títulos, principalmente porque podem ser compostos por eles. O que isso significa?

Os fundos DI não são um investimento único, mas sim, como o nome sugere, um fundo de investimento. Neste caso, ele é composto por mais de um ativo, entre eles, os títulos pós-fixados, por exemplo.

Antes de procurar por um assessor, entretanto, saiba que esse investimento possui taxa de administração, cobrança de Imposto de Renda e come-cotas. Os valores variam de acordo com o total a ser aplicado e o tempo de investimento.

CDB

CDB é a sigla para Certificados de Depósito Bancário. Eles são emitidos por instituições financeiras privadas onde, basicamente, você ‘empresta’ dinheiro ao banco e recebe a quantia de volta com juros.

A rentabilidade de um CDB está atrelada a um indexador, normalmente sendo ele o CDI. As porcentagens relacionadas superam 100% e, a depender da taxa no momento do resgate, é possível ter acesso a boas quantias.  

Assim como no caso dos títulos públicos, os CDBs podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. Mas é preciso ficar atento ao seu objetivo financeiro, já que nem todas as opções oferecem liquidez diária.

Ações

Até aqui nós demos exemplos de opções de renda fixa que oferecem liquidez diária. Entretanto, se você quer arriscar um pouco mais em prol da rentabilidade, pode apostar no mercado de ações.

Neste caso, você compra frações do capital de uma empresa e, a qualquer momento, pode optar por vender papéis da carteira. Porém, como a operação ocorre em dias úteis e há um período de liquidação, o dinheiro não é disponibilizado instantaneamente.

Fundos Imobiliários

Assim como as ações, os fundos imobiliários também são negociados na Bolsa de Valores. Se você optar por eles, irá investir em empreendimentos imobiliários através de cotas.

Caso deseje resgatar a quantia, é preciso estar atento às condições do fundo escolhido e considerar o prazo de liquidação para o recebimento do valor.

Riscos da liquidez diária

O risco de liquidez não está relacionado ao fato dela ser diária ou não, mas sim à própria liquidez. Nós explicamos.

Já dissemos que a liquidez é a dificuldade ou facilidade de recuperar um dinheiro investido. O risco ocorre quando essa retirada precisa ser feita em um período anterior ao projetado na hora do investimento. Neste caso, os prejuízos financeiros podem ser consideráveis.

No caso de um investimento com liquidez diária, não existe esse tipo de risco. Isso porque a recuperação da quantia pode ser feita quase que instantaneamente.

E as vantagens?

Sem dúvidas, a liberdade que os investimentos de liquidez diária oferecem são sua grande vantagem. Afinal, você pode recuperar o dinheiro investido a qualquer momento sem que sofra prejuízos por isso.

Outra vantagem é o fato de que essas são opções com maior rentabilidade comparadas à poupança. Em alguns casos, inclusive, com a mesma segurança.

Conclusão

Se você tem o perfil conservador ou ainda está montando sua reserva de emergência, incluir investimentos de liquidez diária em sua carteira pode ser uma boa opção. Assim, garante rentabilidade para o seu dinheiro ao mesmo tempo em que o mantém à sua disposição para eventuais necessidades.

Se você quer saber mais sobre o mercado financeiro, inscreva-se no combo de cursos da Faculdade XP. Neles, terá acesso a temas como inflação, taxa Selic e até mesmo crenças relacionadas ao dinheiro. Clique aqui para ver mais informações.

Como comprar bitcoin? Vantagens e dicas especiais

O mercado de Bitcoin é um dos mais conhecidos do mundo. Essa foi a primeira criptomoeda a circular, fazendo com que muitos investidores aprendessem a lidar com moedas digitais e a lucrar . Por isso, saber como comprar Bitcoin pode ser uma boa maneira de alçar voo no mundo dos investimentos.

Segundo o estudo do portal Crypto.com, 114 milhões de pessoas no mundo investem em criptomoeda, número bastante considerável diante dos milhares de criptoativos negociáveis.

Pensando nisso, será que vale a pena investir nesse mercado? E como comprar Bitcoin? Isso é o que iremos explicar ao longo deste artigo. Acompanhe a gente!

O que é Bitcoin?

Bitcoin (vem do termo “bit”, que se refere ao código ou dígito binário e “coin”) significa moeda, em inglês. Ou seja, é uma moeda digital útil para a realização de pagamentos, recebimentos, trocas e serviços via internet.

A moeda funciona em uma rede conhecida como blockchain, ambiente criptografado onde se armazena todas as operações da criptomoeda pelo mundo afora.

A partir disso, são frequentemente criadas novas moedas por meio de um processo chamado mineração. Os investidores ou traders necessitam de um computador multipotente para realizar a compra e a venda de Bitcoin, visto a alta potência comercial.

Contratar uma corretora de Bitcoins também é uma ótima saída, uma vez que se trata de ambiente seguro que, entre suas vantagens, facilita a vida de quem não tem familiaridade com investimentos de grande repercussão.

Como surgiu o Bitcoin?

Criado por Satoshi Nakamoto em 2009, o Bitcoin foi a primeira moeda a circular no mundo digital. Ela faz parte de uma classe de ativos que conhecemos como criptomoedas.

A ideia de ter Bitcoin é puramente transacional, porém, essa novidade não surgiu recentemente. Desde a década de 80, investidores estudam meios para criar criptomoedas e proteger a privacidade da sociedade.

Na prática, com esse ativo, é possível enviar dinheiro para outra pessoa sem precisar de um intermediário. Ao mesmo tempo, é considerado um recurso altamente seguro e transparente feito por ser feito pela internet.

Mas, como citamos, não existe apenas o Bitcoin no mercado. As altcoins estão por aí: nome dado às concorrentes do Bitcoin.

Na prática, elas têm a mesma finalidade do Bitcoin, no entanto, apresentam características, formatos e configurações diferenciadas.

O Ethereum, por exemplo, não possui limite de impressão. Surgiu com 72 milhões de moedas distribuídas por pré-investidores. Já no caso do Bitcoin, desde sua criação, tem limite definido de 21 milhões de moedas em circulação.

Além disso, nunca houve uma pré-impressão, isto é, a mineração foi feita por qualquer participante de maneira igualitária.

Por fim, independentemente do tipo, tanto o Bitcoin quanto as demais fazem parte do mercado efervescente de criptomoedas.

Como comprar Bitcoin?

Em primeiro lugar, comprar ou vender um Bitcoin não é um processo difícil, uma vez que a moeda é descentralizada, isto é, não existem bancos ou governos que atuem como intermediários.

Suas transações são realizadas em uma plataforma própria seguindo o modelo peer-to-peer que, em português, significa ponto a ponto. Peer-to-peer é uma arquitetura de rede de computadores em que cada participante, ou ponto, também é um servidor, o que mantém o funcionamento do sistema.

Agora se você quer saber como vender Bitcoin ou comprá-lo, é fundamental recorrer a uma corretora de valores. Somente com ela é possível fazer as transações das moedas digitais de forma segura na plataforma.

Passo a passo: onde comprar Bitcoin

  • Faça seu cadastro em uma corretora de valores;
  • Informe o saldo em reais que deseja transferir;
  • Confira os dados da conta da plataforma e transfira o dinheiro com DOC ou TED;
  • Aguarde a confirmação da transferência;
  • Informe a quantidade de Bitcoins que deseja comprar e faça sua compra!

Pronto! Agora, você já sabe como comprar, vender e trocar Bitcoins.

Por que utilizar uma corretora de Bitcoins?

São vários motivos que valem a pena contratar uma corretora de valores. Além da proteção, uma empresa credenciada oferece:

  • depósito e saque de dinheiro;
  • compra e venda de bitcoin e de outras criptomoedas;
  • integração com instituições financeiras;
  • suporte para tirar dúvida

Mas não é somente isso, antes de escolher uma empresa de qualidade, confira outros benefícios e recursos:

Agilidade

Devido à integração com as instituições bancárias, as corretoras disponibilizam contas para que o investidor possa realizar suas transferências monetárias diretamente para a plataforma.

Antes de completar uma transação, confira os dados das contas para fazer uma transferência do valor desejado. Caso possua conta em banco diferente, transações por DOC ou TED também estão permitidas.

Taxas reduzidas

A maioria das taxas cobradas pela plataforma é reduzida, o que facilita, principalmente, quem deseja comprar ou vender uma grande quantidade de Bitcoins.

Mesmo assim, é importante conferir o valor das taxas com as corretoras, embora muitas cobrem apenas os saques realizados.

Limite de operação

Fato importante a ser observado é o limite para realizar as operações na plataforma de trade. Esses dados variam conforme a plataforma, além de determinar o quanto pode ser depositado ou retirado em determinado período, servindo como controle financeiro.

É possível aumentar o limite operacional, para isso, será fundamental comprovar renda com o envio de documentos como extrato bancário, comprovante de renda e de investimentos, escrituras de imóveis ou declaração de Imposto de Renda.

Como ter Bitcoin?

Uma forma de ter Bitcoin é investir na moeda virtual, mas isso requer cuidados para obter negociações seguras.

Pensando nisso, listamos algumas dicas para conseguir bons retornos, além de ter seu dinheiro protegido durante suas transações. Confira!

Aprenda tudo sobre a moeda

O medo de investir passa pela cabeça de muitas pessoas que não sabem como funciona o mundo das criptomoedas, afinal, pode ser um tipo de negociação arriscado. Mas essa visão negativa pode ser revertida com o máximo de estudos.

Busque informações sobre a moeda de modo geral: mercado, funcionalidades, aplicações, taxas, benefícios, estratégias, e muito mais. Lembre-se de que você administra o seu dinheiro, já que bancos ou empresas tomam conta da moeda.

Tenha cautela

Contar com a sorte nunca é um bom sinal, ainda mais quando se trata de dinheiro. Tenha certeza sobre o que você pretende fazer e onde conseguir Bitcoin, por isso, seja cauteloso em relação aos riscos que podem surgir ao longo do caminho.

Uma maneira de amenizar qualquer embaraço é descobrir o seu perfil de investidor e, assim, definir uma estratégia sólida. Quando começar a investir, você irá conhecer os percalços até ganhar “bagagem” para comprar ou vender mais Bitcoins.

Entenda o mercado financeiro

Estar de olho no mercado financeiro se torna um diferencial na hora de lidar com investimentos de baixo ou alto risco. Por isso, acompanhe as notícias, pois assim você terá uma visão abrangente sobre o que decidir no futuro.

Outra dica é procurar um profissional especializado e de confiança que o ajude a descobrir os melhores momentos para comprar, vender ou trocar sua criptomoeda.

Como comprar bitcoin sem medo?

Para investir em Bitcoin e evitar fraudes ou roubos na sua carteira de criptomoedas é necessário tomar alguns cuidados. Preste atenção em algumas dicas que separamos para você.

Copie a sua carteira de investimentos

Ao adquirir suas moedas elas vão diretamente para uma carteira, onde ficam armazenadas até fazer envios e recebimentos. Nesse sentido, existem carteiras de desktop, móveis (celular), hardware, online e em papel.

Portanto, indicamos a você optar por mais de um local de segurança, como fixar as transações em outro computador, HD externo, nuvem, pen drive, etc. O importante é proteger os seus investimentos.

Proteja a sua identificação

Como a internet é um local rodeado por todos os tipos de pessoas, existem cibercriminosos rondando em busca de contas de investidores. Aí você deve resguardar sua identidade e, assim, assegurar suas transações, compras e vendas de criptomoedas.

Para isso, deixe ativado o 2FA (verificação em duas etapas) e, obviamente, nunca passe informações referentes à sua carteira para desconhecidos.

Qual o momento de investir em Bitcoin?

Depende. Essa é a resposta quando falamos de investimentos, pois são vários fatores em jogo, como o perfil de investidor, objetivos, tipos de criptomoedas, etc.

Mas, tratando-se de Bitcoin, a melhor tática é comprar com regularidade e aos poucos, e não exageradamente uma única vez

Pois assim você reduzirá o impacto da oscilação dos preços na carteira de investimentos, já que as suas compras serão em momentos de alta e outros de média, formalizando um preço médio.

Por outro lado, se o seu foco é conquistar rendimento a curto prazo, o melhor a se fazer é usar a análise técnica, baseada em cálculos e projeções, o que facilita a escolha do investidor sobre a compra ou não de papéis de determinada empresa.

Vantagens de investir em Bitcoin

Custo das transações

São inferiores aos praticados no mercado tradicional. Ou seja, você consegue economizar com este tipo de operação, fazendo com que seu dinheiro tenha maior rentabilidade.

Descentralização do governo

Como não é emitido e regulado por nenhum órgão federal, como Banco Central ou Comissão de Valores Mobiliários (CVM), evita que, em uma crise financeira do país, o governo confisque seu dinheiro.

Comercialização

O Bitcoin já serve como forma de pagamento no comércio online e, aos poucos, as lojas físicas estão aderindo a esta moeda também.

Valorização nos próximos anos

A especulação pode ser consolidada em números. Segundo o relatório do Cointrader Monitor, o valor negociado em Bitcoin no Brasil deu um salto de 417% em 2021, chegando a R$103,5 bilhões.

>>>Quer saber mais sobre a história do Bitcoin? Acompanhe este vídeo e veja a trajetória da criptomoeda desde o seu início:

Ficou claro como comprar Bitcoin?

O Bitcoin é um investimento de altos e baixos, por isso, é preciso ter certeza de que a cotação pode subir e render bons lucros, ou cair.

Além do mais, estamos aqui para ajudar! E, para fortalecer seu conhecimento sobre Bitcoin e o mundo das criptomoedas, indicamos o curso Criptoinvestidor. Aqui você vai aprender a investir e a potencializar os retornos com ativos.

Comece agora!

Botão Quero Me Tornar Um CriptoInvestidor

O que é Blueprint: como usá-lo para transformar a experiência do cliente

Nunca ouviu falar no que é Blueprint? O design vai muito além da criação de artes visuais e peças gráficas. Ele também pode ser usado para outras funções, incluindo a estruturação de processos organizacionais, como é o caso do Blueprint de serviços.

Essa ferramenta pode fazer toda a diferença para a experiência do usuário, colocando-o como elemento principal no processo e analisando a sua perspectiva para tomar decisões. Continue a leitura e entenda melhor o que esse termo significa e a sua importância nos projetos.

O que é Blueprint?

O blueprint é o mapeamento das interações de prestações de serviços que representa, de maneira intuitiva e simples, as interações que o cliente faz durante o processo. Por meio dela, são analisados os pontos de contato do cliente, as suas ações e também o que acontece nos bastidores.

Eles podem ser definidos como uma parte complementar da jornada do cliente, uma vez que são diagramas que apontam as relações entre os diferentes componentes do serviço em uma jornada específica do cliente.

Elementos-chave do Blueprint de Serviço

Os Blueprints podem ter formas visuais diferentes, sendo que algumas são mais gráficas do que outras. Porém, independentemente da forma visual e do escopo, ele conta com alguns elementos essenciais:

  • Ações do usuário: são as atividades, passos e escolhas que o usuário pode tomar dentro da jornada de serviço;
  • Pontos de interação: são os locais em que as interações acontecem para que ele consiga atingir um objetivo específico;
  • Palco: todas as ações que ocorrem com a presença do usuário e podem ser humanas ou computadorizadas;
  • Bastidores: é o que acontece sem que o usuário saiba, mas que são ações que servem de suporte para as atividades do palco;
  • Suporte: se trata dos processos que ajudam os funcionários a criar a user experience (experiência do usuário) e que colaboram para atingir o objetivo específico;
  • Evidências: são os objetos que funcionários e usuários entram em contato ao longo da jornada.

Esses elementos-chave são organizados em clusters, com separação por meio de linhas:

  • Linha de interação: interações diretas entre o cliente e a organização;
  • Linha de visibilidade: separa as atividades de serviço que são visíveis das que não são visíveis. Tudo do palco aparece em cima e dos bastidores abaixo.
  • Linha de interação interna: separa os funcionários de contato dos que não estão em contato direto com os clientes.
Fluxograma do Blueprint de um restaurante
Exemplo de Blueprint de Serviços para um restaurante. Fonte: Lucidchart.

Para que serve o Blueprint de serviços?

Essa ferramenta do design thinking pode ajudar a padronizar processos, realizar otimizações na prestação de serviços e até encontrar gaps dos concorrentes. É considerada por alguns profissionais como uma evolução dos fluxogramas usados na empresa. 

Isso porque ela prioriza a experiência do usuário e, portanto, consegue causar mais transformações que levam em consideração o cliente.

Como surgiu o service Blueprint?

Em janeiro de 1984, G. Lynn Shostack, uma executiva e vice-presidente do Citibank, publicou um artigo na Harvard Business Reviewo, intitulado “Designing Services That Deliver“. Nele, ela falava sobre o design de serviços e Blueprint.

Ela utilizou como inspiração projetos de desenho técnico de arquitetura, engenharia e design de produtos para criar essa técnica que ajuda a realizar uma análise que não é limitada à percepção da empresa, mas sim das pessoas que utilizarão o serviço.

Por que usar o Blueprint Design?

O Blueprint é uma ferramenta que pode ajudar a estruturar e padronizar processos por meio de uma visão amplificada do diagrama. Com isso, é possível analisar a prestação de serviços atual e realizar alterações para padronizar a maneira como os usuários interagem com as soluções. 

Os resultados passam a ser mais eficientes por toda a empresa e, quando os processos precisarem ser alterados, isso pode ser feito muito mais facilmente, pois já estão mapeados.

Quando usar essa ferramenta?

Agora que já entendeu o que é o Blueprint, deve estar de perguntando em quando usar essa ferramenta. Bom, o Blueprint de Serviços pode ser utilizado em várias situações, mas costuma ser destinado principalmente para casos em que existem necessidades como:

  • Melhorar a experiência do cliente com as suas soluções;
  • Verificar se a empresa coloca o usuário no centro do processo;
  • Atualizar, modernizar ou redesenhar serviços;
  • Criar uma experiência unificada com vários departamentos em conjunto, como as estratégias multicanais e omnichannel.

Tais estratégias servem para qualquer empresa, desde um restaurante até serviço de streaming ou uma companhia multinacional que comercializa produtos. É preciso lembrar que toda empresa oferece uma experiência, mas nem sempre ela é boa. O Blueprint pode ajudar nesse processo.

Como criar um projeto de Blueprint?

O primeiro passo é compreender que o que é o Blueprint, por mais que você entenda o processo e tenha uma noção do que o cliente precisa, o Blueprint precisa ser baseado em análise de dados. Converse com clientes, observe-os e colete depoimentos para que possa compreender por uma ótica verdadeiramente centrada no cliente.

Principais etapas

Para construir um Blueprint, você precisará passar por algumas etapas como:

  1. Identificar um cenário específico;
  2. Definir as etapas da jornada que o cliente realiza para utilizar a sua solução;
  3. Mapear os elementos-chave (evidências, ações do usuário, pontos de interação, palco, bastidores e suporte);
  4. Separar as linhas (interação, visibilidade e interna);
  5. Apontar como funcionam as relações e dependências ao longo do serviço;
  6. Observar pontos de melhoria e propor soluções e inovações para eles.

Ferramentas utilizadas

Você pode criar um Blueprint apenas usando papel e caneta, mas, já existem ferramentas online que podem otimizar o processo. Algumas delas permitem o compartilhamento do quadro para edição em grupo. Veja as opções abaixo:

Qual a relação entre Blueprint e UX?

O Blueprint é uma maneira de desenhar um serviço que ligue o consumidor ao objetivo final com o mínimo de interferências possível, enquanto proporciona a melhor experiência de acordo com o que o cliente percebe de valor.

Considerando que o UX (User Experience) tem justamente essa premissa, podemos considerar que ele é uma ferramenta de UX Design, pensada para o design de serviços.

Como começar a fazer Blueprint de sucesso?

Gostou de aprender o que é Blueprint e quer começar a implementá-lo? Aqui vão algumas dicas para começar a fazer um Blueprint de sucesso!

  • Encontre as pessoas certas: chame para participar do processo aqueles que conhecem o negócio e podem ajudar a definir e transformar processos;
  • Baseie as decisões em dados: sempre que possível, faça pesquisas, entrevistas e colete informações e faça a visualização de dados que possam ser usados para tomar decisões estratégicas;
  • Conheça as possibilidades: é preciso que o projeto seja realista, com equilíbrio entre fatores como custo, benefícios, tempo e risco. Quando estiverem todos estipulados, é possível validar a viabilidade e conveniência;
  • Adapte conforme necessário: ao perceber que o Blueprint estipulado tem falhas, é possível realizar adaptações, otimizações e até atualizações, para que ele sempre se mantenha eficiente. 

Com esses cuidados e muito planejamento, você pode ter em mãos o mapeamento que pode transformar a maneira como o seu cliente vivencia a utilização da sua solução.

Adicionar Binance Smart Chain MetaMask: saiba como fazer

Você já ouviu falar sobre a carteira MetaMask? Com o tema de criptomoedas tão presente no mercado, cada vez mais pessoas estão buscando opções de carteiras digitais para se investir, principalmente para o uso da famosa e novata Binance Smart Chain (BSC). 

Se você está querendo investir dinheiro e usar as criptomoedas, depois de estudar um pouco, a primeira coisa a ser feita é criar uma carteira digital.

Uma das principais razões pelas quais o MetaMask é tão popular entre os usuários novos e existentes é sua adaptação com praticamente todas as plataformas. Ela é uma espécie de carteira digital que surgiu com o propósito de guardar os seus tokens da Ethereum, uma blockchain que possui como criptomoeda mais valorizada o Ether (ETH), considerada a segunda maior criptomoeda atual do mercado, depois do Bitcoin.

A MetaMask tem sido o passaporte de acesso ao vasto universo da Ethereum. Porém, com o mínimo de esforço, qualquer um pode configurá-lo para direcionar transações à Binance Smart Chain.

Neste artigo você vai descobrir como adicionar Binance Smart Chain em MetaMask. Confira!

Como adicionar bsc na MetaMask?

Como dito anteriormente, MetaMask é um software de carteira para criptomoedas gratuito que pode ser conectado a diversas blockchains. E se você deseja criar um token não fungível (NFT), emprestar ativos em um site de finanças descentralizadas (DeFi) ou comprar e transferir tokens, você precisa de uma carteira.

Por que usar? Para aumentar o leque de interação com os dapps (aplicativos descentralizados), podendo fazer o swap (troca) tanto de tokens da rede Ethereum como da Rede BSC, bem como explorar outros protocolos no mundo DeFi.

Só que para sua realização, alguns passos são necessários de se seguir. Entenda melhor cada passo no próximo tópico.

Como configurar MetaMask?

Primeiramente, você deve acessar a página de download da MetaMask. O aplicativo está disponível para download no Chrome, Firefox, iOS e Android. Então, selecione a plataforma que você está usando e siga as etapas para concluir a instalação em seu dispositivo. Daí:

Instale a extensão do navegador MetaMask

Vá até o ícone de extensão no canto superior direito do seu navegador e encontre a opção MetaMask, após ter baixado o software com sucesso. Agora é só clicar no botão “Começar”.

Crie uma carteira MetaMask

Prossiga e clique em Criar uma Carteira. Ressaltando que você deve importar carteira se já for um usuário ou criar uma do zero se deseja configurar uma nova carteira MetaMask.

Crie uma senha

Anote a seed phrase de backup em algum lugar secreto (de preferência em um dispositivo que não esteja conectado à Internet). Sem esta frase, seus fundos não podem ser recuperados caso seu dispositivo seja danificado ou perdido.

Faça o backup da sua frase

Na próxima página, confirme que você já escreveu/salvou a seed phrase. Lembre de não compartilhar a senha e guardá-la com segurança, pois você precisará digitar sua senha toda vez que desejar acessar sua carteira MetaMask.

Conecte o Mainnet BSC (Binance Smart Chain) ao MetaMask

A etapa final. Nela deve-se clicar em Adicionar Rede (Add Network) no canto superior direito para adicionar manualmente a rede da Binance Smart Chain – que inicialmente, não vem integrada à Meta Mask. 

É importante lembrar que aqui existem duas redes que podem ser usadas: a testnet (rede de testes) ou a mainnet (rede principal).

Após concluir as etapas acima, você poderá acessar sua nova carteira MetaMask.

Use Binance Smart Chain em Metamask desde agora!

Portanto, utilizar a BSC em MetaMask é uma grande vantagem, pois permite a criação de carteiras através de HD. Logo, os investidores podem fazer backups de sua conta através da semente gerada. Nela, você pode armazenar diversos tokens ERC-20, da Ethereum, ao mesmo tempo.

Com tantas vantagens e facilidades, se você planeja fazer um bom investimento e acompanhar as tendências, ir para o caminho da Binance Smart Chain é o que você precisa, pois vai trazer rentabilidade e segurança às suas transações

Saiba mais sobre criptomoedas e a BNB Chain em nosso blog.