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Investimentos atrelados à inflação: 5 sugestões para se blindar na crise

Contar com investimentos atrelados à inflação é uma boa saída para quem deseja proteger o próprio patrimônio, principalmente no Brasil em que a desvalorização da nossa moeda assusta os investidores.

Essas alternativas podem ser percebidas em aplicações de renda fixa, títulos públicos, como fundos de investimentos quando de renda variável, via fundos imobiliários.

Confira a seguir os principais investimentos atrelados à inflação, seus riscos e custos envolvidos. 

Como a inflação afeta os seus investimentos?

A consequência da inflação é o aumento generalizado dos preços. 

Pode-se dizer que o Brasil já passou por situações extremas, como uma hiperinflação.

Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontaram que entre 1980 e 1989, a inflação média do país foi de 233,5% ao ano, conforme anunciado na linha do tempo do site G1.

Atualmente, o mercado financeiro aumentou pela 11ª vez consecutiva a previsão de inflação para este ano. Na mais recente projeção feita pelo Boletim Focus, de março de 2022, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar o ano em 6,86%, conforme divulgação do site Agência Brasil.

Para 2023, a estimativa é de 3,8% ante os 3,75% dos últimos dias.

Por conta dessas oscilações, é importante considerar ao menos uma parte da carteira reservada a ativos que ofereçam rentabilidade superior à inflação.

Com o aumento da taxa de juros, é possível encontrar ótimas oportunidades no mercado de renda fixa. Faça o curso Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco e saiba quais são os investimentos mais adequados para o seu perfil de investidor. 

Como ganhar da inflação?

Para saber como ganhar dinheiro da inflação, seguem as alternativas abaixo de investimentos atrelados a ela. São essas: 

  • Títulos públicos;
  • Fundos de investimento;
  • ETFs de renda fixa;
  • Debêntures;
  • Fundos imobiliários.

Títulos públicos

Os títulos públicos do tipo Tesouro IPCA+, com ou sem pagamento de bônus semestrais, são papéis que combinam uma parte de retorno prefixado e o restante indexado à inflação, medido pelo IPCA.

No caso do pagamento de cupom, o investidor recebe o retorno antecipadamente, duas vezes ao ano.

Atualmente, as taxas de juros reais (isto é, com a inflação descontada) pagas por esses papéis superam os 4% – no caso daqueles com vencimentos a partir de 15 anos.

No entanto, atente-se ao vencimento do papel, uma vez que, se vender antes do prazo, as taxas podem sofrer alterações para cima ou para baixo.

Para se proteger, o investidor deve alinhar o prazo do investimento com seus objetivos, garantindo a taxa contratada no momento da aplicação.

Aliás, quanto mais longo for o vencimento, mais alta é a volatilidade do Tesouro IPCA+. Isso porque o estresse do mercado tem feito investidores pedirem prêmios mais altos para emprestar recursos ao governo.

E à medida que piora a avaliação do mercado sobre a evolução das contas públicas, os prêmios que o governo precisa pagar para se financiar também aumentam.

A partir daí, é provocada uma queda nos preços dos títulos que estão nas mãos dos investidores.

Quanto aos custos, a B3, bolsa de valores oficial do país, cobra taxa de custódia de 0,25% ao ano sobre o valor total dos títulos.

Fundos de inflação 

Aqui, o investimento conta com o gestor para determinar quais papéis e vencimentos farão parte da seleção.

Nesses fundos, a carteira é composta por uma cesta de títulos públicos cujo objetivo é superar um índice, normalmente o “IMA-B” ou o “IMA-B 5”, com prazo de até cinco anos, ou “IMA-B 5+”, com vencimentos dos papéis iguais ou acima de cinco anos.

Porém, nos fundos é importante lembrar que há cobrança de come-cotas, taxa de administração e eventual taxa de performance.

Apesar de opções interessantes para diversificar carteira, são investimentos de longo prazo e não devem ser utilizados como reserva de emergência.

No fim, esses fundos são uma boa opção para o investidor que dá os primeiros passos no mercado financeiro e ainda não consegue fazer as escolhas sozinho.

ETFs de renda fixa

Os ETFs de renda fixa replicam o desempenho de índices que acompanham títulos públicos e privados prefixados ou atrelados à inflação.

Dos 7 produtos negociados na B3, cinco deles são atrelados ao IPCA, como:

  • “B5P211“, que acompanha a evolução da carteira de papéis com prazos de até cinco anos, e a taxa de administração é de 0,20% ao ano;
  • “IB5M11” e “B5MB11”, que acompanham a evolução da carteira de títulos indexados à inflação com prazo igual ou superior a cinco anos;
  • “IMAB11” e “IMBB11”, que replicam o IMA-B geral – formado por todos os títulos que compõem a dívida pública. As taxas de administração variam de 0,20% a 0,25% a.a.

Assim, esses podem ser uma forma rápida e acessível de investir em uma cesta de ativos, e com vantagem tributária sobre os fundos de investimento tradicionais.

Isso porque a alíquota de Imposto de Renda sobre os rendimentos é sempre de 15%, independentemente do prazo da aplicação, porém, atenção para a menor liquidez dos ativos.

>>> Aprenda mais: IRMF11: conheça mais sobre esse ETF de renda fixa

Debêntures

As debêntures com retorno atrelado ao IPCA também são interessantes para compor o portfólio e proteger o capital do aumento da inflação.

No entanto, não são todas as debêntures atreladas ao IPCA.

Nesse caso, pelo fato de o investidor estar exposto a uma empresa, ele precisa se atentar ao risco de crédito dos papéis, sendo necessário entender:

  • as garantias;
  • o rating da empresa;
  • se o prêmio oferecido é condizente com o risco da companhia

Se o investidor não tiver grande conhecimento do mercado e tempo para estudar as empresas, vale investir via fundos de debêntures, que contam com um gestor especializado.

Apesar da diversificação do portfólio e pulverização dos riscos, as debêntures não contam com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Embora existam opções com vencimentos mais curtos, o ideal é que o investidor tenha um horizonte de investimento de, no mínimo, três anos, havendo debêntures com prazos acima de dez anos.

Fundos imobiliários

Diante da alta da inflação, os FIIs voltados para renda e que possuem no portfólio ativos com contratos de aluguel atrelados ao IPCA e ao IGP-M podem se beneficiar desse cenário.

Com aplicações mínimas abaixo de R$100, os fundos imobiliários são bem acessíveis. Porém, por serem de renda variável e estarem sujeitos a oscilações bruscas, são recomendados para investidores, pelo menos, de perfil moderado.

De todo modo, boas alternativas podem ser os fundos de recebíveis imobiliários e os residenciais, que vêm ganhando atenção diante dos juros baixos aumentando a tomada de crédito habitacional.

Mas vale ficar de olho na alta da Selic, que pode tirar parte da atratividade dos produtos.

Além disso, o cenário de pandemia pode impactar os imóveis, de modo que esses podem ter alta na taxa de vacância, com impacto sobre as cotas.

Por isso, é bom entender se o shopping recuperou as vendas e se as lajes estão devolvendo escritórios.

Isso porque, por mais que a inflação esteja mais pressionada no ano, o fundo pode não  repassar o aumento dos preços para os inquilinos por conta da crise.

Assim, uma boa opção são os fundos imobiliários de papel, que possuem na carteira papéis de renda fixa como CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).

Acompanhe este vídeo e saiba como poupar dinheiro e começar a investir agora mesmo:

Como ganhar dinheiro da inflação?

Saber quais são os investimentos atrelados à inflação já serve como norte para você aplicar o seu dinheiro, mas aproveite também essas dicas abaixo para se dar bem no mercado financeiro:

  • Tome decisões baseadas em valores reais de acordo com o reajuste da inflação;
  • Controle o seu fluxo de caixa para aproveitar as oportunidades de investimentos;
  • Use uma pequena parcela da renda para especular, podendo fazer um investimento a curto prazo, feito no mesmo dia;
  • Estude o mercado financeiro, com os artigos, vídeos e cursos da Faculdade XP.

Invista agora mesmo em conhecimento!

O que é um NFT? Como utilizar o certificado digital para investimentos?

Conquistar bens digitais exclusivos eleva a auto estima de um investidor ou comprador, justamente porque o item original está em suas mãos. No mundo dos investimentos, compreender o que é NFT é estar por dentro daquilo que não pode ser negociável. 

Calma! Talvez pareça um pouco complicado, mas entender o que significa NFT irá abrir seus horizontes antes de investir.

Mas, antes disso, voltamos em março de 2021, quando um arquivo digital foi vendido por US$ 69.000.000,00 por meio da tecnologia NFT, divulgado pelo portal Iphoto Channel.

Tratava-se do quadro de um artista conhecido como Beeple, formado por uma coleção de imagens que postava online diariamente, desde 2007.

O que mais chama a atenção é o fato de que o quadro é digital. Em outras palavras, pode ser copiado infinitas vezes e impresso por qualquer um. 

No entanto, a obra foi assinada digitalmente por um NFT e com isso é única, só existe aquela – podendo, sim, ser copiado, mas nunca será o original assinado.

Uma cópia desse quadro em seu computador é o mesmo que comprar uma gravura ou uma cópia do quadro da Monalisa no Museu do Louvre, em Paris. Isso significa que você tem uma cópia, mas não tem valor significativo porque não é o original.

Agora, a essa altura, você pode estar se perguntando: “o que é um NFT e como ele pode garantir que esse quadro é o original?”

Vamos entrar em detalhes a partir de agora.

O que é um NFT?

Como o próprio nome diz, em tradução livre do inglês para português, NFT (non-fungible token) é um token não fungível.

Token, por sua vez, é uma chave que marca tal item, então um NFT é uma chave ou um sinal não fungível.

Algo fungível ou não fungível é um item que, respectivamente, pode ou não ser trocado por outro. 

Exemplificando, o dinheiro é fungível, pois podemos trocar uma nota de R$100 por outra e para você não fará diferença.

Isso porque uma nota de R$100 ou outra nota qualquer, desde que não seja falsa, terá sempre o mesmo valor para o seu portador.

Ao contrário disso, se você possui um quadro original, como a Monalisa que citamos acima, você não admite que seja trocado por outro quadro da Monalisa, ainda que seja uma cópia perfeita, já que não é o quadro original pintado por Leonardo da Vinci.

Então o quadro da Monalisa é não fungível, pois não aceita que seja trocado por outro sem alteração da sua substância.

Sabendo disso, podemos definir que um NFT é uma marca única, um código digital único que está gravado no arquivo original do quadro do Beeple, indissociável dele e que comprova a sua originalidade – por isso a sua importância.

Para que serve um NFT?

Os NFTs servem para gravar arquivos digitais e comprovar a sua originalidade, sua inviolabilidade, pois caso o arquivo seja alterado, o código de validação do NFT não corresponderá ao arquivo a qual ele está atrelado.

Podemos usar NFTs para diversos usos, como:

  • assinar documentos e obras de arte;
  • criar uma certa quantidade de peças originais e objetos colecionáveis por sua originalidade;
  • garantir que as fichas de um jogador sejam originais ou mesmo que a escritura do seu imóvel seja a escritura original – portanto, comprovando que você é o atual dono do imóvel

NFTs usam o blockchain (banco de dados digital) para comprovar sua originalidade.

No caso, a chave criptográfica é criada e vinculada ao arquivo, o que comprova originalidade e impede que seja alterada – já que uma chave no Blockchain, em tese, não pode ser alterada sem perder sua validade.

Você pode procurar agora mesmo no Google o quadro do Beeple que foi vendido por milhões de dólares e fazer o download para a sua máquina, pode mandar imprimir em um formato 2×3 metros e colocar na sua parede.

Mas você nunca poderá ter o quadro original, assinado pelo artista digitalmente, sem comprar a chave original em poder de quem o comprou por milhões de dólares.

E um NFT serve exatamente para isso: comprovar a originalidade do objeto ao qual está vinculado.

Os NFTs são bastante flexíveis. Até que sejam criados, você pode criar um NFT numerado, por exemplo, que comprove que existem 100 cópias válidas de um quadro, e que essa é a cópia 024/100.

E quando o centésimo comprador fizer o download do quadro, o sistema para de assinar os quadros com NFTs. Isso permite que você defina que existirá um número limitado de itens, tornando tais itens colecionáveis – essa também é uma utilidade.

Como investir em NFT?

O investimento em NFT é feito por meio de plataformas digitais em transações de compra e venda, como NBATopShots, Cryptopunks e Axie Infinity, por exemplo.

O pagamento e a precificação dos NFTs são realizados em criptomoedas, como o Ethereum, ou uma moeda, como o dólar. Para isso, o investidor ou colecionador precisa fazer cadastro em uma plataforma digital.

As plataformas oferecem a opção para custodiantes (instituição financeira responsável por deter a custódia de ações e ativos de fundos) e para colecionadores criarem suas próprias carteiras de investimento. 

>>> Saiba mais: Tributação de criptoativos: por que e como acontece 

O jogo Axie Infinity

Axie Infinity é um jogo online em que o jogador tem que comprar os bichinhos que usa para jogar e os preços variam de algumas centenas de dólares a milhares de dólares.

Para jogar, você precisa ter três bichinhos que se reproduzem entre si, seguindo uma série de regras. O jogo permite alugar seus bichinhos, vender ou trocar, tudo é baseado em NFTs, que garantem que cada bichinho seja único e você, o dono dele.

Lembre-se de que é um jogo, não um investimento. Por isso, não saia comprando bichinhos e achando que vai ficar rico dessa forma. Os ganhos vêm de jogar, não de investir.

Aliás, muito cuidado com esses jogos online que envolvem altos investimentos, pois as regras podem ser alteradas a qualquer momento e você pode perder o seu dinheiro. 

Ficou curioso? Assista ao vídeo e entenda mais o que é um NFT e como usá-lo:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=16&v=LuRQpk9pLIc&feature=emb_logo

Enfim, NFT vale a pena?

Como percebemos, os NFTs são instrumentos muito interessantes para o que se propõem e são realmente válidos para garantir a originalidade de itens como quadros e documentos digitais.

Como qualquer pessoa pode criar NFT e usar para assinar suas obras de arte, documentos e arquivos digitais, a tendência é popularizar a qualidade do recurso, tornando-se um padrão de assinatura digital comerciável.

Em contrapartida, existe a possibilidade de fraudes em que alguém que não é o criador de uma obra digital assine uma cópia através de um NFT para vendê-la online.

O comprador precisará confirmar se os dados estão corretos, mas nada que já não ocorra atualmente.

Tudo está evoluindo muito rápido nessa arena de criptografia, criptomoedas, blockchain, e agora, NFTs. Portanto, fique atento ao mercado e acompanhe aqui no blog, que vamos atualizando você com tudo o que houver de mais atual sobre tudo isso.

Pensando em investir em moedas virtuais? Você pode estar no caminho certo! Afinal, as criptomoedas estão revolucionando as oportunidades de investimento, se tornando um modelo ativo para quem deseja diversificar a carteira e potencializar os retornos com ativos.

Pensando nisso, indicamos o curso CriptoInvestidor. Ideal para quem quer aprender a investir em criptoativos de forma segura. Comece agora mesmo!

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Qual é o melhor tipo de investimento: imóvel ou aplicação financeira?

Você provavelmente deve ter algum parente ou conhecido que diz que comprar imóveis é o melhor tipo de investimento, estou certo? No entanto, também já deve ter ouvido várias pessoas dizendo que isso já não vale mais a pena. E aí, quem está certo? Afinal, qual é o melhor: investimento em imóvel ou aplicação financeira?

Quer tirar esta dúvida de uma vez por todas? Então, fique com a gente, pois neste post comparamos os principais pontos, observando o potencial de retorno, riscos e liquidez de cada um deles. Continue a leitura e fique por dentro!

Qual é o melhor investimento: imóvel ou aplicação?

Não há como negar que a compra de imóveis para vender ou alugar é um investimento tradicional no Brasil. Mas, será que realmente é a melhor opção?

Afinal, o que é melhor, investir em imóveis ou aplicar o dinheiro em ativos financeiros? Antes de tudo, vamos às definições:

O que é investimento em imóveis?

Investir em imóveis nada mais é do que comprar um imóvel com o objetivo de rentabilizar, seja com sua venda por um valor superior ao de compra, ou mesmo com o aluguel.

Sendo assim, o local onde você mora não é um investimento, afinal, não lhe gera lucro, sendo considerado apenas um passivo financeiro.

O que são aplicações financeiras?

Uma aplicação financeira é um investimento em um ativo financeiro, que pode ser um título emitido pelo governo ou por uma empresa privada, fundos de investimentos, ações de empresas, etc. O grande objetivo ao fazer uma aplicação deste tipo é obter um retorno financeiro ao longo do tempo.

Elas podem ser de dois tipos:

  • renda fixa: é o tipo de investimento mais seguro, porém, apresentam um potencial de rendimento menor. De modo geral permitem saber quanto o dinheiro irá render durante o período em que ficar aplicado, ou dão uma estimativa aproximada, no caso de aplicações baseadas em índices;
  • renda variável: como o nome sugere, têm seu rendimento variável, impossibilitando saber qual será seu rendimento. São investimentos de maior risco, porém apresentam um potencial de rentabilidade muito superior.

Comparando investimento em imóveis e aplicações financeiras: qual vale mais a pena?

Analisamos alguns pontos, comparando o potencial de retorno, riscos envolvidos e a liquidez de cada um deles, para que você possa ter uma noção mais precisa das vantagens e desvantagens de cada um e, assim, decidir o que é melhor: investir em um imóvel ou em uma aplicação financeira. 

Potencial de retorno

O potencial de retorno é um dos pontos mais importantes a serem analisados para decidir se vale mais a pena investir em um imóvel ou aplicar o dinheiro em algum ativo financeiro. Afinal, o principal objetivo de quem investe é justamente obter lucro, não é mesmo?

Tomamos como base os dados da imobiliária digital QuintoAndar, cujo rendimento médio do aluguel dos imóveis anunciados na plataforma é de 0,4% ao mês. Enquanto isso, o rendimento acumulado do CDI em 2021 foi de 4,42%, o que dá uma média de 0,37% ao mês.

Analisando friamente, podemos dizer que, em 2021, o rendimento com aluguel de imóveis foi superior ao de investimentos de renda fixa com base no CDI. No entanto, vale lembrar que este é um índice dinâmico, ou seja, oscila de acordo com o mercado. Em abril de 2022, por exemplo, sua rentabilidade está em 11,65% ao ano.

Este é apenas um exemplo de uma das aplicações mais conservadoras e seguras do mercado. Se considerarmos a renda variável, o potencial de retorno pode ser ainda maior.

Isso mostra que sempre vale a pena estudar os diferentes tipos de aplicações financeiras, considerando seus objetivos, bem como sua tolerância a riscos.

Riscos envolvidos

É preciso deixar claro que toda aplicação envolve riscos, algumas mais, outras menos. No entanto, por menores que sejam, devem ser considerados.

Investimentos em renda fixa, por exemplo, tendem a oferecer riscos muito baixos e, consequentemente, um retorno menor. Já aplicações em renda variável envolvem um risco maior, porém, têm um potencial de rendimento mais elevado.

Ou seja, basicamente seguem aquela lógica geral do mundo dos investimentos: quanto menor for o risco, menor tende a ser o rendimento, e quanto mais arriscado, maior é o seu potencial de retorno

Já no que diz respeito aos imóveis, há vários pontos a serem considerados. Se o objetivo for comprar para revender por um preço mais alto, há de se considerar a possibilidade de desvalorização nesse meio tempo, sem contar a questão da liquidez, que vamos abordar no próximo tópico.

No caso de imóveis comprados na planta, pode acontecer de a construtora atrasar a entrega, e ainda podem haver problemas estruturais, infiltrações, rachaduras, etc. Além disso, até podemos estimar, mas jamais ter certeza sobre o potencial de crescimento de uma região, o que interfere diretamente na valorização ou não do imóvel.

Outro ponto a se considerar, é que para receber o aluguel é preciso ter um inquilino, correto? Caso aconteça de seu imóvel passar um tempo vazio, durante este período, ele deixa de ser um ativo e passa a ser um passivo, acumulando custos com manutenção, IPTU, seguro, taxa de condomínio — quando for o caso —, etc.

Liquidez

O termo liquidez se refere a facilidade com que você consegue transformar uma aplicação em dinheiro. Ou seja, quanto mais fácil for, maior é a liquidez do ativo e, quanto mais difícil, menor é sua liquidez.

No caso de ativos financeiros, apesar de variarem de acordo com o tipo de aplicação, esses investimentos proporcionam maior controle sobre este aspecto, uma vez que é possível ter uma noção da liquidez no momento de sua aquisição.

Por outro lado, você deve imaginar que vender um imóvel de uma hora para outra, não é uma tarefa fácil, não é mesmo? É possível que leve meses ou mesmo anos para encontrar um comprador. A menos, é claro, que esteja disposto a negociar abaixo do valor de mercado, comprometendo parte do seu lucro.

Neste ponto fica fácil perceber que uma aplicação financeira é melhor do que um investimento em imóvel, uma vez que é muito mais fácil resgatar um dinheiro aplicado ou vender fundos/ações do que vender um imóvel. Ficou claro?

Como investir em cada um deles?

O investimento em imóveis não tem muito segredo. Você pode tanto comprar na planta, pagando um preço mais baixo, ou pode comprar um imóvel já pronto, o que também tem suas vantagens, já que o seu dinheiro não fica parado, preso ao investimento enquanto aguarda o empreendimento ficar pronto.

Vale destacar que neste cenário você tem alguns custos associados, como taxa de IPTU, manutenção/reformas, seguro, além dos custos com cartório e papelada para o aluguel ou transferência do bem.

Neste ponto, uma aplicação financeira é melhor do que um investimento em imóvel, uma vez que o processo é muito mais simples: basta criar uma conta em uma corretora de confiança, transferir o dinheiro a ser investido, escolher a aplicação na qual deseja investir e enviar a ordem. E você pode fazer tudo isso sem sair de casa.

É claro que esta opção também pode envolver custos, mas isso irá depender tanto da corretora, quanto do tipo de aplicação que escolher investir seu dinheiro. Inclusive, algumas sugestões são: XP Investimentos, Rico, ou mesmo a Clear, que oferece corretagem zero.

Uma forma de unir investimento em imóveis e aplicações financeiras é por meio dos famosos fundos imobiliários (FIIs). Quer saber como funciona? Confira o vídeo abaixo, onde nossa musa dos investimentos, Clara Sodré, explica tudo sobre o assunto:

Enfim, comprar imóvel ou investir em fundo imobiliário? 

Um dos principais benefícios de uma aplicação em relação a compra de um imóvel, é que no primeiro caso você pode começar investindo pequenas quantias.

Já no caso do imóvel, você teoricamente precisaria ter disponível o valor do imóvel para comprar à vista, do contrário, teria que recorrer a um financiamento, o que implica em dívidas, e essa não é a melhor forma de investir, concorda?

Além disso, a rentabilidade de um imóvel, seja para aluguel ou venda, sempre irá depender de onde ele está localizado. Regiões em expansão tendem a valorizar, do mesmo modo que ter novos comércios, escolas e outros pontos de interesse por perto. Mas, nem sempre é possível contar com esse crescimento, não é mesmo?

Que tal começar a investir para valer, trilhando o caminho certo para fazer o seu dinheiro render de verdade? Conheça o nosso curso Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Por meio dele, você aprenderá tudo o que precisa saber para dar os seus primeiros passos no mundo dos investimentos, iniciando por conceitos simples. Assim, você conhecerá os principais tipos de aplicação em renda fixa e aprenderá a montar uma carteira diversificada e poderosa.

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Como investir em euro sem sair do Brasil? 7 aplicações na moeda estrangeira

Diante de períodos de alta na inflação, nossa moeda, o real, perde valor a cada dia. Com isso, vemos nosso poder de compra ser reduzido, assim como os rendimentos de nossas aplicações financeiras. A solução para isso é aprender como investir em euro ou dólar, moedas estrangeiras estáveis, que ajudam a diluir as perdas e lucrar.

Neste post, mostramos como investir em euro na bolsa do Brasil, apresentando os principais tipos de aplicações lastreadas em moeda estrangeira, as principais vantagens e se vale a pena ou não. Continue conosco e fique por dentro de tudo!

Como investir em moeda estrangeira?

Investir em moeda estrangeira é uma ótima forma de diversificar a carteira e, ao mesmo tempo, expor-se a ativos internacionais.

Há diversos tipos de aplicações que possibilitam esse tipo de investimento, que além do euro, também se estende ao dólar e outras moedas. Dentre eles temos: 

  • ETFs;
  • mercado futuro;
  • conta internacional;
  • BDRs;
  • fundos de investimentos internacionais;
  • fundos cambiais.

Ficou interessado? Então, continue a leitura, pois vamos explicar cada um deles a seguir!

O que é melhor comprar: dólar ou euro?

Devido à força dessas moedas, muitos investidores as utilizam em suas operações de hedge, que servem para proteger seu patrimônio por meio de um contrato futuro. 

Em contrapartida, outras pessoas compram moeda em espécie, aproveitando uma baixa em sua cotação, o que geralmente não é considerado um investimento em euro ou dólar.

No entanto, não há uma resposta definitiva para esta pergunta, afinal, tudo depende do momento e de seus objetivos com o investimento. Por serem moedas fortes, elas costumam oscilar muito menos do que moedas como o real, mas é claro que isso não as exime de sofrer com a inflação

Portanto, é sempre válido se manter atento à política internacional e pesquisar muito antes de investir. Além da cotação, é importante conferir as taxas de conversão, que podem variar de um país para outro.

Mas, afinal, para quem vive no Brasil, como investir em euro na bolsa?

Como investir em euro na bolsa brasileira e no exterior? 7 tipos de aplicações

Há diversas formas de investir em euro no Brasil, diretamente pela bolsa de valores, seja para proteger seu patrimônio ou lucrar com a especulação da moeda. Além disso, também é possível aplicar diretamente no mercado europeu.

Conheça algumas das principais aplicações e como funcionam:

1. ETFs

Uma das principais formas de investir em euro no Brasil é por meio dos ETFs (Exchange Traded Funds), também conhecidos como fundos de índice, um tipo de aplicação que replica uma carteira teórica, associada a um índice de referência do mercado, espelhando seu desempenho.

É o caso do EURP11, da XP Investimentos, que replica índices de ações de várias empresas atuantes no mercado Europeu, oscilando de acordo com a moeda local. Logo, uma ótima estratégia para fazer o seu dinheiro render de acordo com o euro.

2. Mercado futuro

Outra forma de investir em euro na bolsa é por meio dos contratos futuros, que são acordos de compra e venda negociados entre duas partes que se comprometem a comprar ou vender determinado ativo no futuro por um valor específico. Neste caso, o contrato firmado se dá sobre o câmbio do euro.

Essa estratégia pode ser utilizada tanto para proteção de patrimônio, por meio de operações de hedge, quanto visando ao lucro, via especulação.

3. Conta internacional

Outra forma de investir em euro — só que, neste caso, fora do Brasil — é criando uma conta diretamente em um banco ou corretora europeia. 

Essa estratégia amplia seu leque de possibilidades, concedendo acesso a diversos ativos. No entanto, é preciso ficar atento às taxas e custos envolvidos no processo, uma vez que reduzem sua rentabilidade, além de interferir na forma como você declara imposto de renda aqui no Brasil.

4. BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados de depósito de valores mobiliários lastreados em ativos internacionais. Assim, é possível lucrar tanto com o rendimento do ativo, quanto com a variação da cotação da moeda estrangeira.

Ao aplicar em um BDR de uma empresa europeia você não estará comprando ações desta empresa, mas sim um certificado com lastro nessas ações. Logo, os rendimentos serão exatamente os mesmos, uma vez descontadas as taxas devidas.

5. Fundos de investimentos internacionais

Fundos de investimentos são aplicações colaborativas, em que cada investidor é remunerado de acordo com o número de cotas adquiridas. Os recursos levantados são geridos por um profissional, que é o responsável por montar e administrar a carteira do fundo que, neste caso, é composta por ações de empresas europeias.

6. Fundos cambiais

É um fundo de investimento, porém, como foco em moedas internacionais.

Vale ressaltar que, neste caso, você não está adquirindo o papel-moeda em si, mas sim cotas de investimento lastreadas em seu câmbio. É como investir em euro, só que sem comprar a moeda física.

7. Papel-moeda

Apesar desta ser mais uma forma de investir em euro no Brasil, a compra da moeda física é uma estratégia menos utilizada, voltada apenas para situações específicas, como no caso de uma viagem para a Europa, onde você realmente irá precisar do dinheiro em espécie.

Como comprar euro e guardar?

As formas mais comuns de comprar euro em espécie é por meio de casas de câmbio, que fazem a troca da moeda de acordo com a cotação do momento. No entanto, também é possível fazer a compra por meio de grandes bancos. Além disso, outra opção para quem vai viajar é utilizar cartões pré-pagos.

Quer mais dicas? Confira o vídeo abaixo, no qual Clara Sodré, especialista em investimentos, explica como começar a investir fora do Brasil para impulsionar sua carteira:

Quais são as vantagens de investir em euro?

A primeira vantagem do investimento em euro está na diversificação do portfólio, fundamental para todo investidor, uma vez que contribui para diluir os riscos. Sem contar que o euro é a segunda moeda mais forte no mundo, atrás apenas do dólar, o que confere maior solidez às aplicações na moeda.

Além disso, investimentos em ativos lastreados em moeda estrangeira representam uma forma de proteção contra a inflação nacional em períodos de crise.

E se você viaja muito para a Europa ou pretende apenas passar as férias por lá, comprar a moeda antecipadamente pode ser uma ótima forma de economizar com taxas de câmbio, sem contar o potencial de economia, ao aproveitar uma cotação mais baixa.

Vale a pena investir em euro?

Ao lado do dólar, a moeda da União Europeia é uma das mais fortes e estáveis do mundo, o que faz dela uma opção sólida para investidores que buscam diversificar seu portfólio e, ao mesmo tempo, se expor a ativos lastreados em moeda estrangeira.

É possível investir em euro na bolsa brasileira de forma rápida e descomplicada e, como vimos, há várias opções de aplicações com diferentes níveis de risco. Basta analisar cada um deles e escolher a que mais se adequa ao seu perfil e objetivos.

Agora que você já está por dentro do assunto, que tal buscar mais oportunidades fora do Brasil? Com o curso Especialista em Investimentos no Exterior, você aprende a diversificar a carteira não apenas com o euro, mas também com o dólar. Aproveite!

Conheça os 10 mitos da computação em nuvem

A computação em nuvem, por sua própria natureza, é singularmente suscetível aos perigos dos mitos. É tudo sobre recursos entregues como um serviço, com um limite claro entre o provedor do serviço e o consumidor.

Do ponto de vista do consumidor, “na nuvem” significa onde a mágica acontece, onde os detalhes da implementação devem estar ocultos. Portanto, não deveria ser surpresa que tal ambiente esteja repleto de mitos e mal-entendidos.

Os mitos às vezes são inofensivos, mas têm efeitos sobre como nos aproximamos das soluções: eles nos atrasam e nos distraem dos problemas reais e das soluções reais; eles podem nos levar a tomar decisões com base em suposições erradas ou até mesmo perigosas.; eles impedem a inovação; eles retardam o progresso em direção a metas reais e realizações e resultados reais; eles nos assustam.

Muitos mitos estão enraizados no medo e no mal-entendido; eles podem dirigir decisões e estratégias baseadas no medo e isso leva a crenças e mantras que são os perigos reais.

Não há escassez de candidatos para os 10 principais mitos da nuvem. Abaixo está uma lista que destaca alguns dos mais perigosos e enganosos.

Mito 1 – A nuvem é sempre a melhor opção pois reduz custos

Raramente as considerações financeiras não fazem parte de um processo de decisão de TI, especialmente quando esse processo diz respeito à computação em nuvem.

No entanto, o mito predominante sobre a nuvem é que ela sempre economiza dinheiro. Embora esse seja o caso algumas vezes, há muitos outros motivos citados para migrar para a nuvem, sendo o mais comum deles a agilidade.

O Gartner realizou uma pesquisa em 2014 mostrando que a redução de custos representa apenas 14% das razões para o uso da nuvem pública pelas organizações.

Enquanto os preços estão caindo, especialmente para a infraestrutura como um serviço (IaaS), nem todos os preços de serviços em nuvem estão diminuindo (por exemplo, a maioria dos softwares como serviço (SaaS). Assumir que a nuvem sempre economiza dinheiro pode levar a promessas limitadoras. Poupar dinheiro pode acabar sendo um dos benefícios, mas não deve ser tomado como certeza.

Muitos mitos também têm ‘contra-mitos’ aparentemente contraditórios – neste caso, a crença de que uma organização é capaz de igualar ou superar os pontos de preço da nuvem pública. Mitos contrários geralmente são resultados de diferentes perspectivas e podem levar a extremos que parecem ser contraditórios. A realidade é que essas posições extremas são mantidas por pessoas diferentes.

Conselho: Não assuma que você economizará dinheiro a menos que tenha feito o trabalho duro de analisar a situação honestamente. Utilize o custo total de propriedade (TCO) e outros modelos caso a caso.

Segmentar nuvem em casos de uso. Olhe além dos problemas de custo. Além disso, verifique com especialistas financeiros as implicações que uma mudança de despesas de capital (capex) para despesas de operação (opex) pode ter. Não assuma que o opex é sempre melhor que o capex. Continue revisitando a análise, pois o mercado e os preços mudam com frequência. 

Mito 2 – Você precisa estar na nuvem para ser “o bom”

Esta é a manifestação da “lavagem de nuvens” desenfreada (referindo-se à tendência de chamar coisas de nuvens que não são). Não são apenas os fornecedores que fazem isso, embora muitos tenham sido culpados disso.

Algumas lavagens de nuvens são acidentais e resultam de uma confusão legítima, mas algumas também se baseiam em crenças erradas que algo não pode ser “bom” a menos que seja em nuvem. As áreas de TI também estão chamando cada vez mais muitas coisas na nuvem como parte de seus esforços para obter financiamento e atender às demandas e estratégias nebulosas da nuvem.

O mito resultante é que as pessoas estão caindo na armadilha de acreditar que, se algo é bom, tem que ser nuvem ou, se não for baseado em nuvem, não pode ser bom.

Conselho: Muitos outros recursos (por exemplo, automação, virtualização) não precisam ser levadas na nuvem. Permita que essas estratégias se mantenham por conta própria. Evite expectativas perdidas.

Mito 3 – A nuvem deve ser usada para tudo

Isso está relacionado ao Mito 2 e refere-se à crença de que as características reais da nuvem são aplicáveis ou desejáveis para tudo. Claramente, existem alguns casos de uso em que há uma grande compatibilidade. Os exemplos incluem cargas de trabalho (workloads) altamente variáveis ​​ou imprevisíveis, casos em que há economias claras e aquelas em que o provisionamento e o reprovisionamento, no estilo self-service, são fundamentais.

A nuvem se encaixa onde o valor é colocado na flexibilidade, e o negócio tem a capacidade de consumir e pagar apenas o que é necessário e quando necessário. No entanto, nem todos os aplicativos e cargas de trabalho se beneficiam da nuvem. A menos que haja redução de custos, mover um sistema legado que não muda, não é um bom caminho.

Conselho: A nuvem pode não beneficiar todas as cargas de trabalho igualmente. Nunca assuma que isso acontece. Analise os aplicativos caso a caso. Não tenha medo de propor soluções ‘noncloud’ quando apropriado.

homem utilizando computação em nuvem

Mito 4 – “O CEO disse que sim”

Quando questionados sobre qual é a sua estratégia de nuvem, muitas empresas não têm uma, e o padrão é, muitas vezes (declarado ou não), que estão apenas fazendo o que seu CEO quer. Às vezes, o CEO realmente dita que a nuvem é a estratégia (sem uma conexão com uma meta de negócios real). Não diferentemente de outros exemplos de “síndrome de revista de companhia aérea” e as expectativas irrealistas muitas vezes estão por trás do interesse. Essa não é uma estratégia de nuvem e geralmente é baseada em um ou mais dos mitos descritos neste artigo.

Conselho: Uma estratégia de nuvem começa identificando os objetivos de negócios e mapeando os benefícios potenciais da nuvem para eles, ao mesmo tempo em que atenua as possíveis desvantagens. A nuvem deve ser pensada como um meio para um fim.

Mito 5 – Precisamos de uma estratégia de nuvem que contemple um único fornecedor

É natural querer simplificar e padronizar. No entanto, a computação em nuvem não é uma coisa simples e uma estratégia de nuvem, precisa ser baseada nessa realidade. Os serviços de nuvem são amplos e abrangem vários níveis (IaaS, SaaS), modelos (nuvem nativa), escopo (interno, externo) e sistemas.

A natureza dos serviços em nuvem e os padrões de interoperabilidade existentes podem tornar a questão das opções limitadoras menos importante, pois esses detalhes são geralmente ocultados do consumidor.

No entanto, mesmo que um fornecedor e uma estratégia sejam possíveis, muitos compromissos significativos frequentemente terão que ser feitos. Nesses casos, concentrar-se nas táticas subjacentes pode ser tão importante quanto a estratégia geral.

Conselho: Uma estratégia de nuvem deve se basear no alinhamento de metas de negócios com benefícios potenciais. Essas metas e benefícios são diferentes em vários casos de uso e devem ser a força motriz para as empresas, em vez de qualquer tentativa de padronizar uma oferta ou estratégia. Uma única estratégia de nuvem faz sentido se usar uma estrutura de decisão que permita e espere várias respostas.

Mito 6 – A nuvem é menos segura que usar recursos locais

A computação em nuvem é percebida como menos segura. Isso é mais um problema de confiança, do que baseado em qualquer análise razoável dos recursos reais de segurança. Até o momento, houve pouquíssimas violações de segurança na nuvem pública – a maioria das violações continua a envolver ambientes de data center local.

A maioria dos provedores de nuvem investe significativamente em tecnologia e segurança e percebe que seus negócios estariam em risco sem fazê-lo. No entanto, assumir que eles são 100% seguros não é recomendado.

Há também uma visão oposta de que as plataformas de nuvem são realmente mais seguras do que as plataformas locais. Isso pode, de fato, ser verdadeiro para muitas empresas de pequeno ou médio porte, algumas das quais não podem fazer os investimentos de segurança necessários, e mesmo para algumas grandes empresas que reconhecem que seus esforços de segurança podem estar faltando.

Segurança não é uma entidade monolítica. Também é importante identificar onde reside a responsabilidade de segurança e onde está a linha divisória.

Por exemplo, se um cliente usa um provedor de IaaS na nuvem, esse provedor é responsável pela segurança no nível de IaaS, mas o cliente deve possuir a estratégia geral de segurança e apropriar-se do aplicativo e de outros problemas de segurança de nível superior.

Conselho: não assuma que provedores de nuvem não são seguros, mas também não presuma que eles são. Os provedores de nuvem devem demonstrar suas capacidades, mas, depois de fazer isso, não há motivos para acreditar que suas ofertas não possam ser seguras.

Existem empresas cujas capacidades de segurança são formidáveis, mas as capacidades da maioria dos provedores de nuvem também são. No entanto, os níveis de segurança dos provedores de nuvem variam.

Avalie suas capacidades reais e as capacidades de seu provedor em potencial e mantenha ambos em padrões razoáveis. Assumir que os recursos locais são mais seguros pode levar a uma falsa sensação de segurança.

moça escutando música na nuvem

Mito 7 – A nuvem não é para uso de missão crítica

A computação em nuvem não é tudo ou nada. Está sendo adotado (e deve ser adotado) em etapas e em casos específicos.

Portanto, não é de surpreender que os casos de uso antecipado (por exemplo, desenvolvimento/teste) não sejam, na maioria das vezes, para sistemas de missão crítica. No entanto, muitas organizações progrediram além dos casos de uso e experimentação iniciais e estão utilizando a nuvem para cargas de trabalho de missão crítica.

Alguns desses usos são verdadeiros serviços em nuvem (SaaS, nativo da nuvem), enquanto outros são modelos hospedados, em que os benefícios da nuvem estão em um nível inferior, mas ainda representam um uso genuíno.

Há também muitas empresas (não apenas pequenas startups) que “nascem na nuvem” e administram seus negócios (claramente essenciais para a missão) completamente na nuvem.

Conselho: Missão crítica pode significar coisas diferentes. Se isso significa sistemas complexos, abordagens como a adoção de uma abordagem em fases, podem facilitar o movimento para a nuvem. As soluções híbridas também podem desempenhar um papel fundamental.

Mito 8 – Cloud = Data Center

A maioria das decisões na nuvem não é (e nem deveria ser) sobre o fechamento completo de datacenters e a migração de tudo para a nuvem. Uma estratégia de nuvem também não deve ser igualada a uma estratégia de data center.

Nenhum dos dois deve ser feito em um vácuo – você precisa ter espaço no datacenter para coisas que não estão na nuvem e, se você tirar as coisas do data center, há implicações. Mas eles não são a mesma coisa. Em geral, a terceirização do datacenter, a modernização do data center e as estratégias do data center não são sinônimos da nuvem.

É comum que pessoas focadas em uma área (datacenter, por exemplo) pensem que a computação em nuvem é apenas sobre isso. O uso contínuo do termo “nuvens” (em vez de serviços em nuvem) leva à percepção de que cloud é igual a data center. O foco deve estar mais nos serviços de nuvem.

Existem vários serviços de nuvem, mesmo nas ofertas de nuvem de fornecedores. Por exemplo, no Amazon Web Services, existe o Amazon Elastic Compute Cloud (EC2), o armazenamento em nuvem do Amazon S3 e o Amazon Elastic Block Store (EBS).

Conselho: Observe as decisões na nuvem com base na carga de trabalho por carga de trabalho, em vez de usar uma abordagem “tudo ou nada”. As estratégias de terceirização de nuvem e datacenter estão relacionadas, mas não são a mesma coisa. Assumir que a nuvem é “tudo ou nada” leva à análise errada. Procure vincular as estratégias de nuvem e data center. Concentre-se em serviços de nuvem.

Mito 9 – Migrar para a nuvem significa que você obtém automaticamente todas as características da nuvem

A computação em nuvem tem atributos e características únicas. Os atributos de nuvem do Gartner, por exemplo, incluem escalabilidade e elasticidade; eles usam tecnologias de Internet baseadas em serviços (e self-service (autoatendimento)); eles são compartilhados (e uniformes) e medidos pelo uso.

Muitas migrações para a nuvem são rehosting de “lift and shift” ou outros movimentos que não exibem essas características em níveis mais altos. Estar “hospedado na nuvem” (mesmo se estiver na nuvem IaaS) não significa que o que está hospedado também é um serviço de nuvem. Existem outros tipos de migração na nuvem (refatoração e reescrita, por exemplo) que normalmente oferecem mais dessas características. O caso de uso mais comum para a nuvem, no entanto, são novos aplicativos.

Conselho: não assuma que “migrar para a nuvem” significa que as características da nuvem são automaticamente herdadas de níveis inferiores (como IaaS). Atributos de nuvem não são transitivos. Distinguir entre sistemas hospedados na nuvem de serviços em nuvem. Há “meio-passos” na nuvem que têm alguns benefícios (não há necessidade de comprar hardware, por exemplo) e podem ser valiosos. No entanto, eles não fornecem os mesmos resultados.

Mito 10 – Nuvem Privada = Virtualização

A virtualização é uma tecnologia de ativação comumente usada para computação em nuvem. No entanto, não é a única maneira de implementar a computação em nuvem (fornecedores de SaaS estabelecidos, como a Salesforce.com, fazem uso muito limitado dela, enquanto novas abordagens, como a de conteinerização, estão ganhando força).

Não só não é necessário, também não é suficiente. Mesmo que a virtualização seja usada (e usada bem), o resultado não é a computação em nuvem. Isso é mais relevante em discussões na nuvem privada em que ambientes automatizados, altamente virtualizados são comuns e, em muitos casos, são exatamente o que é necessário. Infelizmente, eles são descritos erroneamente como “nuvem privada” (veja o Mito 3 acima).

Conselho: Use o termo certo para descrever o que você está construindo. Você não precisa estar na nuvem para ser bom. Evite expectativas erradas.

Frases sobre empreendedorismo feminino para se inspirar + 4 livros

Quer conhecer algumas das principais frases sobre empreendedorismo feminino para se inspirar?

Segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor, há 30 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil, o que corresponde a quase metade (48,7%) do mercado empreendedor no país.

Esses números vêm crescendo a cada ano. Tudo isso mostra o avanço das mulheres como protagonistas da sua própria história, algo que deve servir como motivação para outras pessoas. 

Pensando nisso tudo, separamos algumas frases de mulheres empreendedoras e inspiradoras. Afinal, vale a pena ouvir um pouco do conhecimento que elas têm para passar, certo? Boa leitura!

Qual a importância de ouvir mulheres empreendedoras?

Cada vez mais vemos mulheres em cargos de destaque, grandes líderes e donas de seus próprios negócios. Independentemente do setor em que atuam, elas já mostraram que estão ali para ficar e alcançar resultados incríveis.

Mas nem sempre foi assim. O caminho que elas vêm construindo é longo e cheio de desafios. Exatamente por isso precisamos reconhecer a importância dessas mulheres para a história que criaram.

Atualmente, isso tem uma relevância tão grande que foi criado o Dia do Empreendedorismo Feminino, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2014. O objetivo dessa data, celebrada no dia 19 de novembro, é valorizar o protagonismo das mulheres e a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Afinal, apesar do número de empreendedoras mulheres estar crescendo nos últimos anos, o Fórum Econômico Mundial de 2019, mostrou que o Brasil estava na 92ª posição em um ranking que estima a igualdade entre homens e mulheres para 153 países.

Ou seja, ainda há trabalho a ser feito. Mas não podemos negar que negócios liderados e criados por mulheres têm ganhado, cada vez mais, o reconhecimento do mercado. E, assim, servem como fonte de inspiração para todos.

Quer conhecer algumas das principais frases sobre empreendedorismo feminino e a importância dessas mulheres para o cenário em que atuam? É só seguir com sua leitura!

9 frases sobre empreendedorismo feminino

Dar o seu melhor neste exato momento vai colocá-la no melhor lugar possível no momento seguinte.

O grande segredo da vida é que não há nenhum grande segredo. Seja qual for o seu objetivo, você pode chegar lá se estiver disposto a trabalhar.

Oprah Winfrey é uma das mulheres mais influentes dos EUA. Além de apresentadora, é jornalista, atriz, psicóloga, empresária, repórter, produtora, editora e escritora.

O seu talk show, The Oprah Winfrey Show, possui a maior audiência da história da televisão norte-americana. Um bom jeito de começar essa lista com frases de mulheres empreendedoras, certo?

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.

Eleanor Roosevelt foi primeira-dama dos Estados Unidos de 1933 a 1945. Foi presidente e membro mais influente da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, sendo considerada a força impulsionadora em 1948 na criação da carta de liberdades que sempre será seu legado: a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Encare as críticas com seriedade, mas não leve nada para o lado pessoal. Se existe alguma verdade ou mérito na crítica, tente aprender com ela. Senão, deixe entrar por um ouvido e sair pelo outro. 

Hillary Clinton é uma advogada e política norte-americana. Exerceu os cargos de secretária de Estado, senadora, primeira-dama, e foi a candidata à presidência na eleição de 2016. Antes de entrar na política, já tinha sólida carreira como advogada, professora de Direito e ativista.

Você precisa permanecer focada e encontrar o melhor de você.

Alicia Keys é uma cantora, pianista, compositora, produtora, empresária e atriz norte-americana.

Eu não sonhei com o sucesso. Eu trabalhei para ele.

Estée Lauder foi uma empresária norte-americana que fundou, junto com seu marido, a empresa com o mesmo nome, especializada em produtos para pele e outros cosméticos. Foi considerada uma das dez mulheres de negócios mais influentes em 1967.

Empreendedorismo, para mim, é fazer acontecer, independentemente do cenário, das opiniões ou das estatísticas. É ousar, fazer diferente, correr riscos, acreditar no seu ideal e na sua missão. 

Luiza Helena Trajano é uma empresária brasileira que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas a sua holding. É uma das mulheres mais influentes do país.

Eu gosto de independência. Eu gosto de construir coisas. Ser um empreendedor me permite fazer as duas coisas.

Rashmi Sinha é uma empresária indiana e CEO da empresa de tecnologia SlideShare. Em 2012, a Fortune nomeou-a no 8º lugar em sua lista de mulheres empreendedoras mais poderosas.

O que você decidir ser, seja de forma plena. Quando sou mãe, sou de forma plena e quando sou a presidente, também é assim.

Rachel Maia é uma contabilista e empresária brasileira, atualmente ex-CEO da Lacoste no Brasil e da Pandora. Além disso, ela é um exemplo na busca por igualdade racial e de gênero no mercado de trabalho, já que como a própria ressalta, ela representa apenas 0,4% do universo de presidentes do país.

Agora que você viu algumas das maiores frases sobre empreendedorismo feminino, que tal ouvir dicas e ensinamentos valiosos de mulheres, mas que vão além do ato de empreender? Conheça algumas.

7 frases de mulheres empreendedoras

Você tem mulheres na tecnologia, mulheres investidoras-anjo. Não existe absolutamente nada que nós, mulheres, não possamos fazer.

Camila Farani é sócia-fundadora da boutique G2 Capital e uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina, segundo o ranking da Bloomberg Línea. Atualmente, conta com mais de 45 startups em seu portfólio.

Uma coisa que as mulheres têm de aprender é que ninguém te dá o poder de bandeja. Você tem de agarrá-lo.

Roseanne Barr é uma atriz, escritora, comediante e apresentadora norte-americana.

Uma garota deve ser duas coisas: quem e o que ela quiser.

Coco Chanel foi uma estilista francesa e fundadora da marca Chanel S.A.. É a única estilista presente na lista das cem pessoas mais importantes da história do século XX da revista Time. 

Faça o que você nasceu para fazer. Você só precisa de autoconfiança.

Beyoncé é cantora, compositora, atriz, modelo, dançarina, empresária, produtora, diretora e roteirista norte-americana.

Uma das lições com as quais eu cresci foi a de sempre permanecer verdadeiro consigo mesmo e nunca deixar que as palavras de alguém distraiam você dos seus objetivos.

Michelle Obama é advogada norte-americana e ex-primeira-dama, sendo reconhecida como uma das mulheres mais inspiradoras do mundo.

Não perca tempo tentando mudar a opinião dos outros. Faça seu trabalho e não ligue para o que pensam.

Tina Fey é uma comediante, atriz e argumentista norte-americana. Foi apontada como a artista que teve o maior impacto na cultura e no entretenimento em 2008.

Eu sempre fiz coisas para as quais ainda não estava totalmente pronta para fazer. Acho que é dessa maneira que você cresce.

Marissa Mayer é uma cientista da computação estadunidense, executiva de tecnologia da informação e co-fundadora do Lumi Labs. Foi vice-presidente de serviços geográficos e locais do Google e, posteriormente, nomeada presidente e diretora executiva do Yahoo.

4 livros sobre mulheres empreendedoras

Quer conhecer um pouco mais sobre figuras inspiradoras e importantes para pensar sobre a importância do empreendedorismo feminino? Confira essa lista de livros!

1. Empreendedorismo feminino: olhar estratégico sem romantismo – Monique Evelle

Capa do livro "Empreendedorismo feminino: olhar estratégico sem romantismo"

Em seu primeiro livro, a empreendedora, especializada em negócios sociais, traz aprendizados a partir de relatos pessoais, levando à reflexão sobre o que é gerir um negócio e como ele pode ser positivo para todos no entorno. 

Monique trata de todas as etapas, das análises de contexto, estratégia e precificação ao relacionamento e comunicação, com dicas de ferramentas e, principalmente, um olhar atento para o que se passa no mundo.

Monique Evelle foi reconhecida pela Forbes como 30 under 30, é idealizadora de diferentes negócios sociais como Desabafo Social e Evelle Consultoria. Já fez três TEDx, foi repórter do Profissão Repórter, da Rede Globo e é sócia da Sharp e Agência Responsa.

2. Girlboss: a inspiradora história da executiva de 100 milhões de dólares – Sophia Amoruso

Capa do livro "Girlboss"

Este livro fala tanto sobre a história de Sophia, como também outros assuntos que mostram que ser bem-sucedido não tem nada a ver com a sua popularidade, mas que o sucesso tem mais a ver com confiar nos seus instintos e seguir a sua intuição.

Aos 22 anos, a autora encontrava-se sem rumo (e sem dinheiro), até que decidiu começar a vender roupas de brechó no eBay. Segundo a Forbes, com apenas seis anos de existência, a empresa já tinha vendido mais de US$ 300 milhões de dólares.

Oito anos depois, ela é a fundadora, CEO e diretora criativa da Nasty Gal, uma loja virtual de mais de 100 milhões de dólares, com mais de 350 funcionários. 

A sua história também virou uma série na Netflix.

3. Faça acontecer: mulheres, trabalho e a vontade de liderar – Sheryl Sandberg

Capa do livro "Faça acontecer: mulheres, trabalho e a vontade de liderar"

Neste livro inspirador, a autora investiga as razões de o crescimento das mulheres na carreira estar há tantos anos estagnado, identificando a raiz do problema e oferecendo soluções práticas e sensatas para que elas atinjam todo o seu potencial. 

Sandberg foi eleita uma das dez mulheres mais poderosas do mundo pela revista Forbes. A executiva faz uma autorreflexão sincera sobre os acertos e os erros de sua carreira, que, unidos a uma pesquisa vasta, resultaram neste livro escrito com humor e sabedoria. 

Esta obra pode ser vista como um manifesto feminino para homens e mulheres, fundamental para se pensar os impasses e as questões de gênero no mundo do trabalho.

4. Mulheres líderes e empreendedoras: os compromissos que fazem a diferença na carreira de uma executiva – Silvina Ana Ramal

Capa do livro "Mulheres líderes e empreendedoras"

Este livro oferece visões femininas sobre o mercado de trabalho e apresenta os sete compromissos que mulheres devem assumir consigo mesmas para obter sucesso. Isso é o que as guiarão rumo ao topo da carreira como executivas ou empreendedoras.

Afinal, a realização profissional e a consequente independência financeira são importantes meios de empoderamento. Ao inserir-se definitivamente no mercado de trabalho, a mulher não somente exerce um direito seu como se torna dona do seu próprio destino.

A autora é mestre em Administração de Empresas pela PUC-Rio e sócia-fundadora da empresa ID Projetos Educacionais. Possui em sua cartela de clientes algumas das maiores empresas do Brasil, órgãos governamentais e fundações.

Autora de mais de 11 livros e palestrante sobre os temas de empreendedorismo, carreira e gestão, Silvina dedica-se à transmissão de conhecimentos e experiências que viveu e presenciou ao longo dos anos no mundo dos negócios.

Gostou de conhecer as maiores frases sobre empreendedorismo feminino e figuras importantes no cenário mundial para se inspirar? 

Aqui na Faculdade XP School, nos dedicamos a oferecer um vasto leque de conhecimentos variados e apresentamos tudo isso por meio de artigos, vídeos e cursos. Se você gostou deste conteúdo, confira alguns outros que podem trazer ainda mais aprendizados relevantes:

O que é conta margem? Como funciona? Vale a pena?

Está curioso em saber o que é conta margem? É compreensível! Afinal, esse é um termo importante no dicionário do investidor, principalmente daqueles que possuem um perfil mais arrojado.

Trata-se de um recurso oferecido pelas corretoras, como uma espécie de empréstimo. Assim, os investidores conseguem comprar ativos sem ter que lidar com custos associados a transferências a partir de outras aplicações.

Entretanto, por conta da cobrança de juros, é válido perguntar se as operações de conta margem são vantajosas ou não. Mais do que entender o que é, é fundamental avaliar como funciona essa estratégia e quando vale a pena utilizá-la. Quer saber mais sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é conta margem?

A conta margem atua como um empréstimo, funcionando de forma similar aos que os bancos realizam. O que você deve pensar é que existe um agente superavitário (que empresta recursos) e um agente deficitário (que precisa de dinheiro).

Ou seja, a corretora (superavitária) fornece os recursos ao investidor (deficitário). Entretanto, como em toda relação de empréstimo, é feita cobrança de juros que pode ser diária ou mensal, além de outras taxas que dependem de cada intermediária.

Os juros são uma forma de remunerar o credor (agente superavitário) pelo tempo que ele dispôs de determinada quantia de dinheiro. Então, trata-se de uma porcentagem que o tomador do empréstimo paga sobre o valor do crédito concedido.

Por exemplo, se você faz um empréstimo de R$ 1.000 com a taxa de juros de 2% ao dia, então ao fim do primeiro dia, além do valor emprestado, também terá que pagar R$ 20 referente aos juros. E assim sucessivamente, adicionando os 2% diário, até que a conta seja totalmente paga.

A princípio a taxa pode parecer baixa, mas isso vai depender de quanto tempo você levará para pagar. Além disso, é preciso considerar que como a conta margem é normalmente feita para alavancar o investimento, os valores do empréstimo costumam ser bem mais altos. 

Além disso, a taxa cobrada pelo serviço de conta margem varia entre cada corretora. Mas o cálculo também considera a composição da carteira de ações do cliente, avaliando se há outros investimentos que podem ser vistos como margem de garantia.

Por todas essas questões, essas operações são indicadas para especulação de curto prazo, ou seja, normalmente utilizadas para o day trade. Assim, com a conta margem é possível alavancar investimentos ou aproveitar oportunidades, mas sem a necessidade de liquidar outros ativos.

>>> Quer saber mais sobre como investir em day trade? Construímos este material com as principais dicas para o Trader operar de maneira segura e consciente, além de alertar dos riscos nas operações. Baixe gratuitamente!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Mas, afinal, por que o investidor utiliza a conta margem? Veja a seguir.

Como funcionam as operações de conta margem?

Esta operação pode ser utilizada para que o investidor não perca uma oportunidade de investimento, mesmo não tendo recursos financeiros à disposição naquele dia.

Isso porque as operações de conta margem são normalmente utilizadas para alavancagem, ou seja, como uma oportunidade de impulsionar o capital.

A alavancagem financeira é uma estratégia usada por investidores para operar no mercado, principalmente de ações, com valores acima do que realmente possuem em sua conta. Mas para que isso aconteça, é necessário ter um aporte externo.

É exatamente nesse aspecto que entra a conta margem, ou seja, como um empréstimo disponibilizado ao investidor pela corretora. 

O objetivo de realizar essa captação de recursos é ampliar as chances de ter mais rentabilidade e, assim, obter uma lucratividade capaz de pagar o empréstimo e ainda garantir uma margem de retorno satisfatória para o investidor. 

A conta margem e alavancagem normalmente são utilizadas no day trade, ou seja, operações de compra e venda das ações no mesmo dia. Isso significa que é mais utilizado por investidores experientes e que estão mais dispostos a correr riscos.

Afinal, do mesmo jeito que a conta margem na B3 pode servir para alavancar lucros, este recurso também pode aumentar os prejuízos. Isso porque, no caso de perdas na operação, além da perda do próprio investimento, o investidor terá que arcar com os juros devido às corretoras.

Pensando nisso, para minimizar os riscos da operação é necessário que o investidor esteja atento a alguns pontos:

  • ter noção acerca da gestão de riscos;
  • montar uma boa estratégia;
  • ter controle emocional.

Essas três características são essenciais para todo trader ou investidor mais experiente que deseje operar alavancado por meio da conta margem. Sem elas, é muito mais fácil perder o controle sobre os investimentos e terminar com um saldo devedor na carteira.

Vale a pena usar a conta margem?

Como vimos, o uso da conta margem pode potencializar a rentabilidade do investidor, mas também pode trazer desvantagens e prejuízos, principalmente se mantido no longo prazo.

Ou seja, conhecer os riscos é fundamental para tomar as melhores decisões. E como fazer isso? Com experiência e estudo. 

Nesse sentido, é indicado usar a conta margem quando se possui um certo grau de experiência com investimentos de renda variável, day trade e outros formatos que exigem maior gerenciamento de risco. 

É fundamental ressaltar que investir nessas modalidades é uma das formas de ampliar consideravelmente a sua rentabilidade. 

Porém, as técnicas desse tipo de aplicação demandam conhecimento e vivência, principalmente quando falamos em ganhos rápidos e em operações mais estratégicas.

Exatamente por isso que a alavancagem é recomendada para traders mais experientes, com tempo de mercado e que se dedicam a aprender e evoluir seus métodos.

Se você deseja alavancar também o seu conhecimento para ter acesso a investimentos mais rentáveis com mais segurança, indicamos que conheça dois cursos online da Faculdade XP: 

O momento é agora! Escolha o curso ideal para o seu momento e dê um salto na sua capacidade de retorno financeiro, com mais segurança e técnicas eficientes.

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

Melhores livros para investidores iniciantes: veja LISTA com 10 opções!

Uma das maneiras de adquirir conhecimentos é por meio da leitura. Pensando nisso, quais livros para investidores iniciantes é importante que você conheça?

Afinal, dentro do universo dos investimentos, é possível encontrar obras com temáticas tanto para os principiantes quanto para os mais experientes. Por isso, é fundamental descobrir os principais livros para começar a investir.

Isso porque, mais do que focar apenas nos diferentes termos do mercado, é necessário pensar na importância da organização das finanças pessoais e da educação financeira.

Quer conhecer os melhores livros para investidores iniciantes, passando por conceitos e estratégias utilizados por grandes personalidades de investidores? Continue a leitura!

 Por que consumir livros para investidores iniciantes?

É essencial buscar novos aprendizados antes de começar a investir. Afinal, são inúmeros os termos que passarão a fazer parte da sua rotina, desde descobrir o seu perfil de investidor até entender a diferença entre a renda fixa e variável.

Com o tempo, você entenderá que esse é o básico para quem busca ter bons resultados aplicando dinheiro. Entretanto, anterior a isso, é imprescindível ter um bom planejamento

É exatamente nesse cenário que a educação financeira se faz tão necessária. Mas o que isso significa?

No mundo em que vivemos, saber lidar com dinheiro de forma saudável é a chave para uma vida mais produtiva. Afinal, quanto maior o controle que você tem sobre o seu orçamento, menores as chances de gastar mais do que deveria.

Mas, mais do que isso, com educação financeira, você aprende a usar o dinheiro com inteligência. Então, ao invés de trabalhar só para comprar coisas e pagar contas, é possível entender a importância de economizar e desenvolver hábitos de consumo consciente.

Isso, por exemplo, permite sair do negativo ou do zero a zero e começar a investir para aumentar o patrimônio. E é exatamente por isso que você quer conhecer os principais livros de investimentos para iniciantes, certo?

Neste vídeo, a economista italiana Annamaria Lusardi conta sobre a importância da  educação financeira para o mundo hoje e no futuro. Aperte o play!

https://www.youtube.com/watch?v=T9Z34Xu9EBI&t=1s&ab_channel=Faculdade XPSchool

Por essas questões, quando você procura por livros para investidores iniciantes, também encontrará vários exemplos sobre organização pessoal e educação financeira. Isso faz parte do aprendizado para tomar decisões mais conscientes em relação ao seu dinheiro.

>>> Indicação de leitura: Planejamento financeiro: o que é, importância e como fazer?

Pensando em facilitar, separamos os 10 melhores livros para investidores iniciantes em três categorias:

  • para organização pessoal e educação financeira;
  • para entender a mentalidade do investidor de sucesso;
  • para começar a investir.

Confira as dicas que separamos para você!

Livros de organização pessoal e educação financeira

1. Pai Rico, Pai Pobre

Capa do livro "Pai rico, pai pobre
  • Autor: Robert Kiyosaki
  • Editora: Alta Books (Edição de 20 anos, 2017)

Como disse o autor: “Dinheiro sem inteligência financeira desaparece depressa”. E não é isso o que você quer, certo? 

Esse é um dos maiores best sellers internacionais quando falamos sobre livros para investidores iniciantes. Na obra, o autor questiona por que os pais não ensinam os filhos sobre educação financeira e o papel da escola na defasagem deste tipo de conhecimento. 

2. Orçamento Sem Falhas: Saia do vermelho e aprenda a poupar com pouco dinheiro

Capa do livro "Orçamento sem falhas" da Nath Finanças
  • Autor: Nathália Rodrigues (Nath Finanças)
  • Editora: Intrínseca (1ª edição, 2021)

Neste livro, a autora aborda as principais questões que podem prejudicar a saúde financeira e que, por vezes, muitos deixam de falar: 

  • relação com cartão de crédito;
  • entender o que é taxa de juros;
  • por que fazer lista de compras;
  • a importância do planejamento;
  • definição de metas;
  • a diferença entre desejo e necessidade.

Tudo isso para ajudar de uma vez por todas quem se enrolou nas dívidas ou só vive para pagar boleto. Com humor e um conteúdo acessível, a administradora e orientadora financeira traz dicas simples e valiosas para auxiliar no processo de sair do vermelho e se organizar financeiramente.

3. Educação Financeira ao Alcance de Todos

Capa do livro "Educação financeira ao alcance de todos"
  • Autor: José Pio Martins
  • Editora: Fundamento (1ª edição, 2004)

Partindo da mesma ideia que o livro anterior, o autor aborda o tema sobre como no Brasil os adolescentes saem do Ensino Médio sem aprender nada sobre economia, educação financeira ou impostos.

Mas, principalmente, fala sobre a consequência disso: muitos jovens adultos, profissionais autônomos e pequenos empresários pagam um alto preço por não terem um conhecimento financeiro mínimo. 

O objetivo de José Pio Martins é exatamente iluminar a relação dos jovens e famílias brasileiras com o dinheiro, falando sobre as principais questões financeiras do cotidiano, com uma linguagem clara e agradável.

>>> Quer saber mais sobre Educação Financeira para Jovens? Confira este curso:

Campanha de um curso online sobre "Educação Financeira para Jovens" da Faculdade XP School.

4. Guia prático Me Poupe! – 33 dias para mudar sua vida financeira

Capa do livro "Guia prático Me Poupe!" da Nathalia Arcuri
  • Autora: Nathalia Arcuri
  • Editora: Editora Sextante (1ª edição, 2020)

A autora é criadora do Me Poupe!, maior canal de finanças do YouTube, com mais de 5,5 milhões de inscritos, e já publicou outro livro com mais de 500 mil exemplares vendidos.

Nesta nova obra, ela propõe 33 dias de tarefas diárias para mudar sua vida financeira. Entre um misto de livro de atividades e diário das finanças, este guia pode ajudar você a:

  • se organizar financeiramente;
  • consumir com inteligência sem abrir mão do que é realmente importante para você;
  • fazer renda extra;
  • renegociar dívidas;
  • investir.

Um ótimo livro para investidores iniciantes, não é mesmo?

Livros para entender a mentalidade do investidor

5. Quem pensa enriquece

Capa do livro "Quem pensa, enriquece"
  • Autor: Napoleon Hill
  • Editora: Citadel Editora (1ª edição, 2020)

O livro é baseado no resultado de mais de 20 anos de estudo e análise de indivíduos que acumularam fortunas pessoais. Isso porque o autor estudou os hábitos de 16 mil pessoas, entre elas 500 milionários e os homens mais ricos de sua época.

Com isso, chegou às “leis” que devem ser aplicadas para a conquista do sucesso. E, é claro, compartilhou-as em sua grande obra como 13 lições sobre o “segredo” da riqueza e os principais motivos para o fracasso.

6. Os Segredos da Mente Milionária

Capa do livro "Os segredos da mente milionária"
  • Autor: T. Harv Eker
  • Editora: Editora Sextante (1ª edição, 1992)

O autor elabora o termo “o seu modelo de dinheiro” (um conjunto de crenças que cada um alimenta desde a infância e que molda o destino financeiro, quase sempre levando para uma situação difícil) e como isso pode impactar a relação com o dinheiro.

Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva, que você talvez nem perceba que tem, pelos “arquivos de riqueza”. Como? Com 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. 

Alguns desses princípios fundamentais são:

  • ou você controla o seu dinheiro ou ele controlará você;
  • o hábito de administrar as finanças é mais importante do que a quantidade de dinheiro que se tem;
  • sua motivação para enriquecer é crucial: se ela possui uma raiz negativa, como o medo, a raiva ou a necessidade de provar algo a si mesmo, o dinheiro nunca lhe trará felicidade;
  • os gastos excessivos têm pouco a ver com o que você está comprando e tudo a ver com a falta de satisfação na sua vida.

>>> Indicação de leitura: Como quebrar o tabu do dinheiro?

7. O homem mais rico da Babilônia

Capa do livro "O homem mais rico da Babilônia"
  • Autor: George S. Clason
  • Editora: HarperCollins (1ª edição, 2017)

Será que existe um caminho para a riqueza? Este best-seller com mais de 2 milhões de exemplares vendidos no mundo traz lições valiosas (e atemporais) sobre finanças pessoais, investimentos e prosperidade.

Baseando-se nos segredos de sucesso dos antigos babilônios (habitantes da cidade mais rica e próspera de seu tempo), o autor mostra soluções sábias e muito atuais para:

  • evitar a falta de dinheiro, 
  • não desperdiçar recursos durante tempos de opulência;
  • buscar conhecimento e informação em vez de apenas lucro;
  • assegurar uma renda para o futuro;
  • manter a pontualidade no pagamento de dívidas; 
  • cultivar as próprias aptidões, tornando-se cada vez mais habilidoso e consciente.

Livros de investimentos para iniciantes

8. O jeito Warren Buffett de investir: Os segredos do maior investidor do mundo

Capa do livro "O jeito Warren Buffett de investir"
  • Autor: Robert G. Hagstrom
  • Editora: Benvirá (2ª edição, 2019)

Esse livro conta a trajetória do investidor mais famoso de todos os tempos. Mas quais ensinamentos ele pode oferecer para quem deseja investir na bolsa de valores e, com isso, aumentar o seu patrimônio? 

Uma das principais frases de Buffett é: “Nunca invista em um negócio que você não entende”. 

Então, aproveite para entender mais neste livro para investidores iniciantes sobre suas técnicas e estratégias, com os princípios básicos que orientam suas compras de ações.

9. O investidor inteligente

Capa do livro "O investidor inteligente"
  • Autor: Benjamin Graham
  • Editora: HarperCollins (1ª edição, 2016)

Considerado pelos críticos como a bíblia do mercado de ações desde a sua primeira publicação em 1949, esta obra conta com estratégias certeiras para que o investidor conquiste o sucesso. 

Esse livro é tão relevante que tornou-se uma referência para muitos grandes investidores, como Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo.

Quer entender como começar a investir em ações? 

Temos um e-book completo com os principais conceitos que você precisa saber para investir na bolsa de valores, servindo como um guia para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade. Baixe gratuitamente!

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

10. Investimentos Inteligentes 

Capa do livro "Investimentos inteligentes"
  • Autor: Gustavo Cerbasi
  • Editora: Editora Sextante (2ª edição, 2019)

Com décadas de experiência, Gustavo Cerbasi ensina que não existe um único investimento perfeito, e sim estratégias mais indicadas para cada pessoa, de acordo com suas necessidades. Afinal, investir sempre envolve riscos, mas isso pode ser feito com segurança. 

Com uma linguagem acessível, o autor mostra as inúmeras possibilidades de investimentos, desde a renda fixa até as ações. Além disso, entre outras perguntas, responde às questões:

  • Quais são os obstáculos enfrentados por um investidor iniciante?
  • O que não se deve fazer?
  • Como avaliar a grande quantidade de opções disponíveis?

Dê os primeiros passos no mundo dos investimentos

Como falamos, os livros são uma das principais formas de adquirir conhecimento, sendo possível ter contato e conhecer a história de personalidades incríveis que moldaram a maneira de enxergar o mundo e a própria relação com o dinheiro.

Entretanto, há outras maneiras de aprender sobre esse assunto tão vasto. Aqui na Xpeed, por exemplo, temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os conhecimentos e se sinta preparado para dar os primeiros passos com o objetivo de alcançar uma vida financeira saudável.

Quer saber como começar a investir? Aproveite as dicas preciosas apresentadas pela Clara Sodré, especialista em investimentos e professora na Faculdade XP:

Como começar a investir agora! | Investimento às Claras

Se você quiser aprender ainda mais, confira este curso especial:

INPC: o que é esse índice e como calcular?

Nos últimos anos, a economia brasileira vem passando por muitas instabilidades, devido a inflação que a cada hora vem sendo impactada por algo, seja a pandemia, a guerra na Ucrânia ou qualquer outro acontecimento mundial que possa influenciar esses fatores. E quando se fala de inflação, diversas siglas são apresentadas, o que pode gerar confusão, como o que significa INPC? O que é IPCA?

O mais importante é que ambos são índices primordiais para fazer esse cálculo de inflação e o que faz com que a gente pague mais ou menos nas compras do mercado.

Outro ponto relevante é sobre investimentos. Quem busca entrar nesse mercado, precisa entender sobre essas siglas.

Quer saber a fundo o que é o INPC, por que ele é importante, como fazer seu cálculo, sua diferença em relação ao IPCA e quais os impactos trazem para nossa economia atual?

Continue a leitura do artigo e confira!

O que é INPC?

O INPC, ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor, é o que mede a variação de preços e serviços consumidos pelas famílias para o momento da compra.

Ou seja, é uma taxa que calcula e aponta o aumento do custo de vida da população, a partir dos preços do que é consumido, mas que engloba as famílias com renda mensal de até 5 salários mínimos, lembrando que o salário mínimo hoje é em torno de R$1212,00.

Criado em 1979, todos os meses obtém-se dados sobre a variação de preços no mercado para compor a economia brasileira.

Para que serve?

Seu principal objetivo é estudar o consumo e o preço do mercado, calcular a taxa de inflação atual e uma nova, entender o custo de vista dos brasileiros e servir de base para o reajuste de salário-mínimo e outros componentes relacionados a aquisição de bens de consumo.

Portanto, o INPC examina a alteração dos preços de itens básicos, como o feijão e arroz, ou medicamentos e meios de transporte.

No entanto, ele é mais focado em famílias com menores salários. Assim, ele também corrige o valor da aposentadoria e qualquer outro reajuste salarial em negociações trabalhistas.

Essa grande participação no cotidiano das pessoas é o que vai fazer com diminua o impacto da variação de preços sobre os rendimentos, pois imagina que a inflação está tão alta que uma família que ganha 1 salário mínimo não consiga fazer uma compra adequada de suprimentos no supermercado?

Por isso, é um trabalho de alta análise para entender os dois lados: tanto da economia, quanto da vida dos brasileiros.

No mês de maio de 2022, por exemplo, a previsão da inflação ficou em 0,59%, segundo o IBGE. O que significa um número bom e uma das menores desde 2016.

Como calcular o INPC?

Mensalmente o IBGE faz um estudo e mede essa variação para compor a economia brasileira.

E essa análise é feita de tempos em tempos no período de 1 a 30 de cada mês em estabelecimentos comerciais, concessionárias públicas e outros prestadores de serviço, entendendo o consumo da população a partir de dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) em algumas categorias. São elas:

  • Alimentação e bebidas;
  • Artigos de residência;
  • Vestuário;
  • Habitação;
  • Transportes;
  • Educação;
  • Comunicação;
  • Saúde e cuidados pessoais;
  • Despesas pessoais.

É como se fosse analisar uma cesta de produtos, e nela cada item tem um peso diferente de acordo com a frequência com que é utilizado pelas famílias de menor renda.

Por exemplo, gastos com alimentação e bebidas, habitação e transportes sempre terão um peso bem maior por serem fatores essenciais de sobrevivência.

Assim, depois de todas essas informações, o IBGE calcula o quanto de rendimento as famílias usaram para consumir esses produtos e o valor da variação dos preços, daí chega num índice de um mês para o outro.

Sendo que essa análise é realizada por uma média aritmética ponderada das 13 áreas abrangidas pelo Sistema, que são Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Brasília, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia, Vitória e Campo Grande.

Qual a diferença entre INPC e IPCA?

INPC e IPCA geram alguma confusão com as pessoas que começaram a busca sobre o assunto.

Enquanto o INPC é aquele que influencia o valor do salário mínimo, o IPCA é quem mostra a alta dos preços do supermercado.

Em outras palavras, a grande diferença entre os dois são os recortes que eles fazem. Imagina que você vai fotografar uma mesma ação, só que de ângulos diferentes. É o que os define.

Portanto, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), como o próprio nome já diz, mede a variação de preços de produtos e serviços de forma ampla para o consumidor final. Já o INPC faz a mesma coisa, só que na perspectiva de famílias de baixa renda e/ou com até 5 salários mínimos.

Lembrando que quando aumentam os preços de arroz, feijão, óleo e gás de cozinha, quem mais sente são as famílias com rendimento com até 5 salários mínimos e, por isso, há essa especificação dos índices.

Quais são seus principais impactos na economia?

Conforme já dito anteriormente, quando esses índices estão muito altos, as famílias têm menos poder de compra, principalmente se elas forem de baixa renda, já que passam maiores dificuldades financeiras com um custo de vida mais alto.

O INPC e o IPCA, além da inflação, afetam o valor que temos hoje e que garante a compra de um determinado serviço. E vale ressaltar que esse valor é quase impossível que você pague a mesma coisa no ano seguinte.

Assim, os principais impactos acabam sendo:

1. Maior incerteza econômica no mercado;
2. Crescimento da desvalorização da moeda;
3. Queda de investimentos internacionais;
4. Alta dos preços dos produtos e serviços;
5. Redução do poder de compra da população.

Fique por dentro das atualizações dos índices de inflação!

Portanto, o INPC é um índice primordial para o cotidiano brasileiro, pois é ele quem mede a alta dos preços e define os reajustes salariais realizados pelas empresas e pelo Governo Federal.

Agora que você já sabe o conceito, como ele funciona e seus impactos, acompanhe sempre a economia do seu estado e cidade para manter as contas em dia e o consumo de produtos e serviços sem dores de cabeça.

Você pode acompanhar essas variações no próprio site do IBGE.

E não deixe de conferir outros assuntos em nosso blog relacionados a INPC e outros indicadores financeiros, investimentos e educação financeira.

Criptoativos: o que são ? Entenda o que está por trás dessa tendência

Você com certeza já ouviu falar, mesmo que superficialmente, a respeito de criptoativos. O que é, no final das contas, que está por trás dessa nova tendência do mercado financeiro?

Essa modalidade de ativos engloba todas as moedas e produtos que foram criados digitalmente e com uma finalidade financeira específica, seja para transações ou como um investimento.

Dentre os criptoativos mais famosos, temos, por exemplo, o Bitcoin. Ele é uma moeda digital descentralizada e sem conexão a nenhum Banco Central que vem fazendo a cabeça de inúmeros investidores ou entusiastas do seu potencial.

Entretanto, o mercado de criptoativos vai muito além do Bitcoin. Existem outras soluções que podem ser enquadradas nessa categoria que também movimentam uma grande quantidade de dinheiro mundo afora.

Para ficar no exemplo das criptomoedas, só o Brasil movimentou cerca de R$ 103,5 bilhões durante o ano de 2021, segundo o Portal IG.

Portanto, que tal aprender o que são criptoativos de forma completa e como funciona esse mercado mundo agora? Confira o conteúdo até o fim!

Criptoativos: o que são ?

Os criptoativos são representações abstratas de valores que só existem no ambiente digital. Mas como assim representações abstratas?

Isso quer dizer que eles são intangíveis e não podem ser tocados, como uma cédula de dinheiro, por exemplo. Eles existem exclusivamente como representações digitais de algum bem de valor, seja dinheiro ou um token de investimento.

A Receita Federal, principal órgão fiscal do ordenamento burocrático brasileiro, define o que é um criptoativo dessa forma:

“Considera-se Criptoativo, a representação digital de valor denominada em sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser expresso em moeda soberana local ou estrangeira, transacionado eletronicamente com a utilização de criptografia e de tecnologias de registros distribuídos, que pode ser utilizado como forma de investimento, instrumento de transferência de valores ou acesso a serviços, e que não constitui moeda de curso legal.”

A principal diferença entre criptoativos e outras soluções financeiras tradicionais, como as moedas nacionais ou títulos de investimentos, é que eles podem ser transacionados entre pessoas e empresas sem a necessidade da intermediação ou controle de uma instituição financeira.

Para ilustrar melhor: se você deseja fazer uma compra no cartão de crédito ou enviar um PIX para um terceiro, é necessário contar com uma instituição bancária para intermediar a transação.

Já no caso dos criptoativos, essas operações são realizadas de maneira criptografada e descentralizada através de uma base de dados à prova de violação, conhecida como Blockchain.

Qual a diferença entre criptoativos e criptomoedas?

Mas, afinal, qual a diferença entre criptoativos e criptomoedas? Eles significam a mesma coisa? A resposta é não! Na verdade, podemos dizer, de forma resumida, que toda criptomoeda é um criptoativo, mas nem todo criptoativo é uma criptomoeda.

Portanto, moedas digitais, como o Bitcoin, Litecoin, Ethereum, entre outros, são apenas tipos de criptoativos, que, por sua vez, englobam mais variedades.

Dentre essas outras possibilidades, temos a NFT. Vamos falar um pouco mais sobre ela e criptomoedas no tópico seguinte.

Quais os principais tipos de criptoativos?

Agora que você entendeu o que é o mercado de criptoativos, vamos falar agora sobre os dois tipos mais famosos dessa nova tendência financeira que é símbolo da transformação digital. Confira!

Criptomoedas

A criptomoeda, em termos práticos, nada se diferencia das moedas de troca usualmente utilizadas no mercado financeiro tradicional, como o Real e o Dólar. 

Seu grande diferencial, entretanto, está na sua natureza 100% digital e intangível. Como ela só existe virtualmente e não pode ser impressa ou manuseada, ela é utilizada exclusivamente na internet para operações de transferência e especulação de valores.

Elas transitam entre emissores e destinatários mundo afora por meio de uma ordem de dados criptografados extremamente protegida conhecida como blockchain. O exemplo mais famoso de moeda virtual é o Bitcoin.

>>> Será que vale a pena investir em criptomoeda? Saiba mais com esse conteúdo especial do canal Investimento às Claras:

NFTs

NFT é uma sigla para non-fungible token, que, em tradução livre, significa “token não fungível”.  

Token nada mais é que a representação digital de algum criptoativo na estrutura de dados de uma blockchain. Como esse registro é inviolável, se uma pessoa tem acesso a esse token, ela torna-se proprietária dele.

Então se você possui um token de um Bitcoin ou de uma obra de arte digital, quer dizer que esses ativos pertencem a você. 

Já um bem não fungível representa um item que não pode ser substituído por nenhum item equivalente. Utilizemos um exemplo para que fique bem claro: uma nota de R$20 é um bem fungível, pois ela pode ser substituída por outra nota. 

Já o quadro da Santa Ceia, pintado por Leonardo Da Vinci, é um bem não fungível, pois ele tem um valor intrínseco que não pode ser replicado.

Dessa forma, NFTs são representações digitais originais que não podem ser replicadas. Para garantir essa condição, esses tokens possuem um certificado digital que garantem sua legitimidade e exclusividade.

Esse conceito levou pessoas a fazerem e movimentarem fortunas na internet. Algumas obras de arte em NFT, por exemplo, são avaliadas em valores bilionários. 

Os interessados em ter posse da figura original e autêntica, precisam geralmente desembolsar uma grande quantia para adquirir o certificado digital de propriedade.

Para se ter uma ideia, o mercado de criptoativos como o NFT registrou um volume de vendas de U$ 13,2 bilhões de dólares entre janeiro e setembro de 2021, segundo o InfoMoney.

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Entendeu o que é criptoativo e ficou fascinado pelo funcionamento desse mercado? Nós da Faculdade XP ficamos felizes em trazer conteúdos de qualidade para que nossos leitores entendam o mercado financeiro a partir de todas suas perspectivas, como pela:

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