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Como realizar uma boa gestão da segurança da informação na nuvem?

Até pouco tempo atrás, falar na computação em nuvem com organizações, gestores de TI e profissionais de segurança era quase um assunto proibido. O simples fato de comentar com os administradores que todas as suas informações ficariam armazenadas em sistemas fora de sua organização era motivo de descrença e o projeto já morreria por ali.

Nestes bate-papos, inclusive, surgia sempre a pergunta: “mas, e a segurança?”

Os tempos mudaram, mas o questionamento persiste: a segurança na nuvem ainda é um tabu para os gestores? Será que ainda existe este pensamento?

Confira a seguir por que devemos mudar de vez nosso pensamento sobre a segurança da informação na nuvem!

Como ocorre a implementação da segurança na nuvem?

Em primeiro lugar, a função mais importante que os profissionais devem desenvolver, visando planejar uma solução em nuvens (e até mesmo on-premise ), é entender o negócio da organização na qual trabalha.

É inaceitável que se contrate um provedor de nuvem, ou até mesmo desenvolver soluções internas de tecnologia, sem conhecimento profundo dos planos estratégicos da empresa. Isso porque é primordial que toda informação exista para suportar o negócio; caso contrário, a sua existência na empresa é descartável.

Entendido o negócio, deve-se então pensar em gestão e cibersegurança. É de suma importância saber, primeiro, o que sua empresa faz para proteger as informações que possui. Ou seja, é preciso conhecê-la, bem como os profissionais que utilizam essas informações. É crucial, também, saber quais informações eles acessam para então classificá-las, elencando níveis de acesso à informação.

Nesse momento um conhecimento profundo do ciclo da informação dentro da organização é vital. Sem uma gestão eficaz da informação, nenhum profissional saberá ao certo o que proteger (ou de quem proteger), para que a informação será utilizada e por quem.

representação da segurança da informação na nuvem

Como escolher um provedor de segurança na nuvem?

Após ser elaborada a política de gestão e segurança, aí sim pode-se pensar na ferramenta (tecnologia) que será utilizada para gerenciar a informação. No caso dos provedores de nuvem, “qual a modalidade de serviço deverá ser contratada”, pois a modalidade define as responsabilidades.

Existem, basicamente, três modelos oferecidos pelos provedores de nuvem:

Saas (Software as a service)

Nessa modalidade de prestação de serviço os clientes poderão acessar aplicativos (softwares) baseados em computação na nuvem. Serviços como editores de textos e planilhas, agendas eletrônicas, softwares de comunicação instantânea e videoconferências, dentre outros, são oferecidos para usuários que se conectarem no portal de serviço do fornecedor.

Em alguns casos, se o cliente não possuir acesso a internet, é possível utilizar os serviços offline e no momento que houver uma conexão, os dados que foram trabalhados, serão salvos na nuvem. Segundo Ruschel, Zanotto e Mota (2010), SaaS representa “os serviços de mais alto nível disponibilizados em uma nuvem. Esses serviços representam as aplicações completas que são oferecidas aos usuários”.

PaaS (Platform as a Service)

Para Ruschel, Zanotto e Mota (2010), o Paas tem por objetivo “facilitar o desenvolvimento de aplicações destinadas aos usuários de uma nuvem, criando uma plataforma que agiliza esse processo”. Nessa modalidade o provedor de segurança na nuvem irá colocar todo o sistema a disposição de desenvolvedores, que poderão colocar suas aplicações online sem se preocuparem com a infraestrutura de funcionamento, somente com a parte que lhe diz respeito, a aplicação.

IaaS (Infrastructure as a Service)

Arriscaria dizer que esse foi o primeiro módulo de fornecimento de serviços em nuvem. É onde a organização contrata um datacenter para alocação de servidores, no início próprio, hoje mais precisamente escolhendo qual a capacidade precisará para implantar os seus serviços. Essa modalidade poderá ser utilizada para testes de desenvolvimentos, armazenamento de backups, hospedagem de sites, aplicativos web.

Basicamente a diferença do IaaS e do Paas, é que no caso de IaaS, o gestor de TI terá uma maior autonomia de utilização dos servidores, uma vez que contratará basicamente espaço, capacidade de processamento e memória. No caso do Paas, ele não precisa preocupar também com a gestão da infra, focando na sua aplicação.

pirâmide comparativa dos provedores de segurança na nuvem

Como o provedor faz a gestão de segurança na nuvem?

Para escolher qual a melhor solução para sua empresa, após ter feito o “dever de casa” e elaborar a política de gestão e segurança da informação, deve-se escolher qual das modalidades atende às necessidades da organização. Lembrando que, como visto na figura acima, dependendo da escolha a responsabilidade pela segurança será mais ou menos compartilhada com o provedor.

Ao definir que será utilizada o modelo SaaS, a maior parte da segurança é feita pelo provedor, cabendo ao gestor configurar as ferramentas de segurança que são disponibilizadas pelo provedor. Já no caso de PaaS e IaaS, os provedores oferecem as ferramentas como opção, e toda a responsabilidade da segurança lógica da solução será responsabilidade do gestor, cabendo a ele portanto toda a construção e configuração das ferramentas para segurança.

Como a segurança da infraestrutura de datacenter é papel dos provedores, hoje os provedores estão muito preocupados com este pré-requisito e investem pesado neste sentido. Os maiores possuem todas as certificações necessárias na área e investem em estrutura e tecnologia para manter um alto nível de segurança, não sendo mais um problema para o projeto.

Isso leva inclusive a reflexão do valor que deveria ser investido para se montar uma infraestrutura própria e atender a demanda da organização. É mais um fator que leva a escolha dos provedores de segurança na nuvem.

O mercado de segurança na nuvem

Por tudo isso foi destacado a primeira etapa do projeto de segurança da informação na nuvem. É muito comum encontrarmos no mercado profissionais altamente classificados tecnicamente, com capacidade para configurar sistemas complexos, mas que não possuem conhecimento do negócio ou de políticas de gestão e segurança da informação, ficando portanto o momento da configuração das técnicas, prejudicado por não saber ao certo o que deve ser feito.

Além disso tudo dito até agora, o momento final é o da análise de contratos de prestação de serviços. Um dos grandes problemas jurídicos enfrentados é  fato dos contratos “on-line” serem praticamente de aceite por parte do cliente, ou seja, não há uma negociação das cláusulas do contrato, mas sim o aceite por parte do cliente.

Isso leva a necessidade de se analisar a fundo os contratos para se definir bem as responsabilidades, se os termos estão claros para ambas as partes, qual o foro de discussão de problemas (isso poderá acarretar custos altos fora do país), SLA (Service Level Agreement) que mostre claramente qual a disponibilidade do provedor e quais as penalidades em caso de falha. Lembrando que esta análise deve ser elaborada com os critérios criados no momento de elaborar a política da segurança da organização.

Enfim, deixar de usar a nuvem hoje por problemas de segurança já não é uma realidade. O maior problema hoje está mais internamente, ou seja, nos profissionais que planejarão as soluções de segurança, do que nos próprios provedores.

Existem várias soluções de segurança para computação em nuvem, em diversos níveis e valores de investimentos. Mas sem conhecer o que a organização precisa, o que deve realmente ser feito, tornam-se inúteis e sem sentido. Portanto, procure um bom profissional, faça sua política e invista em nuvens, elas certamente atenderão as necessidades de sua organização.

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Conheça os 4 melhores investimentos com liquidez diária

Quando o assunto é aplicar nosso dinheiro, é importante ter uma variedade de aportes para ter mais segurança, o que chamamos de carteira diversificada. Mas antes de encontrar bons investimentos com liquidez diária é necessário entender como este indicador interfere nas aplicações.

Para quem já guardou dinheiro na poupança alguma vez, fica mais fácil  compreender o que são investimentos de liquidez diária. Mas será que é possível encontrar melhores opções neste segmento do que a caderneta?

Em geral, estas outras aplicações que traremos hoje costumam ser mais vantajosas, com uma maior rentabilidade e, em alguns casos, com o mesmo nível de segurança. Ou seja, podem ser bons investimentos até mesmo para quem possui um perfil conservador.

Saiba mais sobre o impacto da liquidez nas aplicações, os benefícios e os principais investimentos com liquidez diária. Continue a leitura!

O que é liquidez nos investimentos?

Podemos definir liquidez como a capacidade de transformar um ativo em dinheiro. Isso significa que os investimentos com liquidez diária, ou alta liquidez, são aqueles mais fáceis de serem resgatados no curto prazo, sem que haja perdas significativas no rendimento.

Algo que é relevante considerar é que, normalmente, liquidez e rentabilidade caminham em sentidos contrários. Ou seja, quanto maior a liquidez (a facilidade em recuperar o dinheiro), menor a rentabilidade.

Muitas vezes, o termo vem expresso como “investimento D+1”. O “D” significa o dia de resgate e o número a seguir indica em quanto tempo o valor pode ser resgatado. 

Em casos de liquidez diária, por exemplo, também podemos encontrar “D+0”, em que o dinheiro cai no mesmo dia.

Um grande exemplo disso, como já mencionamos, é a caderneta de poupança. Entretanto, existem outros investimentos para quem deseja ter seu dinheiro facilmente à disposição, mas com melhores retornos.

Antes de falar sobre isso, precisamos entender a importância de ter investimentos de liquidez diária em sua carteira. Se esse tipo de aplicação possui baixo rendimento, então por que vale a pena manter? Veremos a seguir.

Principais vantagens da liquidez diária

Quando falamos sobre os benefícios dos investimentos D+1, ou de liquidez diária, não podemos deixar de ressaltar a questão da liberdade. Afinal, você poderá retirar seu dinheiro quando desejar. 

Ainda assim, vale lembrar que é recomendado que o resgate seja feito, pelo menos, depois de 30 dias de aplicado. O motivo é que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre os ativos com liquidez diária.

>>> Saiba mais sobre o assunto neste conteúdo: IOF regressivo: o que é? Como ele é calculado e como garantir a isenção?

Essa questão de poder recuperar o dinheiro quando precisar é importante quando você, enquanto investidor, não quer comprometer todas as suas economias por muito tempo. 

Ou seja, por mais que tenha investimentos com liquidez mais baixa e com maior rentabilidade, de acordo com suas metas e objetivos, é importante ter um dinheiro de fácil acesso.

É o caso da reserva de emergência, por exemplo. Esse é um valor que deve estar disponível sempre que você precisar. Contudo, vale mais a pena manter o dinheiro em um investimento com liquidez diária, mesmo que não tenha um grande rendimento, do que deixá-lo parado na conta corrente ou na poupança.

Por anos, a poupança foi um dos investimentos mais tradicionais entre os brasileiros. Entretanto, segundo a Anbima, ela está perdendo a popularidade pela primeira vez, dando espaço a outros produtos financeiros (ações, títulos privados e fundos).

Mas, então, quais são os outros investimentos com liquidez diária que valem a pena? Conheça os principais.

4 investimentos com liquidez diária

1. CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários funcionam como empréstimos que os investidores fazem a instituições privadas, no caso, os bancos. Os títulos mais comuns no caso dos CDBs são os pós-fixados, em que o indicador de referência é a taxa do CDI. 

Vale analisar que cada banco possui suas próprias regras relacionadas aos juros, rendimentos e prazos das aplicações, mas todos contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

Existem títulos do CDB com liquidez diária, enquanto outros podem ser retirados apenas na data de vencimento. Então vale a pena ter uma atenção redobrada nesse sentido dependendo dos seus objetivos.

2. Tesouro Direto

Já os investimentos no Tesouro Direto atuam de forma similar ao CDB, mas os empréstimos são feitos ao Governo Federal para o financiamento de projetos variados nas áreas de saúde, educação, segurança, entre outras. 

É considerado um dos tipos de título de renda fixa mais seguros, pois possui a proteção do Tesouro Nacional. Além disso, há três tipos de papéis disponíveis para aplicação:

  • Tesouro prefixado: apesar de não ser uma opção tão popular quanto as próximas, corresponde ao título prefixado, em que é estipulado um retorno no momento da compra, de acordo com o valor investido e o prazo;
  • Tesouro Selic: está relacionada ao título pós-fixado e é a opção mais popular, normalmente entregando um retorno maior que o da poupança;
  • Tesouro IPCA+: este é o título híbrido, ou seja, além de uma taxa de juros fixa, também acompanha considera o indicador da inflação do país.

Vale entender que o Tesouro Selic é considerado um dos mais seguros que existem. Isso porque o resgate do dinheiro pode ser feito sem nenhuma perda significativa, o que é ideal para um perfil de investidor mais conservador.

O tesouro prefixado e IPCA+, apesar de também terem investimentos D+1. Ou seja, liquidez diária, podem ocorrer perdas ao resgatar. Isso porque esses títulos são precificados diariamente pelo mercado, então podem valer mais ou menos do que o dia em que foi feita a aplicação.

3. Ações de empresas

As ações da bolsa de valores são um dos investimentos em renda variável mais populares. Os investidores que compram esse título tornam-se sócios da empresa e, com isso, também compartilham os lucros obtidos.

Para ter um bom rendimento, é necessário procurar por companhias que tenham um bom histórico, com potencial de crescimento, o que envolve pesquisas e entendimento da situação do mercado.

Existe uma ampla variedade de possibilidades de aplicações com as ações, inclusive aquelas com alta liquidez, mesmo sendo de renda variável. Isso porque elas podem ser vendidas a qualquer momento durante o pregão da bolsa.

Investir na bolsa de valores é o sonho de muitos investidores. Apesar disso, muitos também têm medo da renda variável e não sabem como começar a aplicar. 

Se você quiser saber mais sobre o assunto vale a pena conferir este e-book, falando sobre os principais conceitos que você precisa conhecer para investir na bolsa. Baixe gratuitamente!

4. Fundos DI

Considerado um tipo de fundo de investimento, conhecidos também como fundos de renda fixa, são modelos referenciados. Ou seja, possuem como base um indicador específico, que nesse caso são o CDI ou a taxa Selic. 

Diferente dos outros investimentos, ao aplicar no fundo DI, você dá ao gestor o poder de gerenciar o seu dinheiro, comprando e vendendo ativos. Isso traz mais segurança às aplicações, uma vez que é um especialista lidando com as transações.

Entretanto, isso também tem um custo. Normalmente, é necessário pagar taxas, como a de administração e, em alguns casos, a de performance. Além disso, há as despesas relacionadas à operacionalização e aos honorários. 

Em relação à liquidez, é comum que a data de conversão e de pagamento ocorra em D+1. Porém, o regulamento pode prever conversão e resgate em D+0, o que significa que o pagamento ocorrerá no mesmo dia em que for solicitado.

Por que ter investimentos de liquidez diária?

Um dos maiores segredos para ter sucesso no mundo dos investimentos é saber como diversificar a sua carteira com inteligência. Isso envolve não apenas o tipo de aplicação, mas também está relacionado à liquidez.

Quer saber mais sobre essa questão? Confira as dicas da nossa especialista, Clara Sodré, no vídeo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=RP7IvvjjX3E&ab_channel=Faculdade XPSchool

Afinal, ter apenas investimentos com liquidez baixa, em que você pode recuperar o seu dinheiro sem perdas só em dois, três ou mais anos pode ser um risco. Caso você precise do dinheiro, o que irá fazer?

Então, ter investimentos de liquidez diária é fundamental para manter a segurança financeira, sem prejudicar outros ativos com maior rentabilidade caso precise recuperar o valor.

Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos, seja com liquidez diária ou não, temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos.

Aproveite e confira este curso especial da Faculdade XP School:

CDB, DI ou poupança: o que vale mais a pena?

Você está em dúvida se investe em CDB, DI ou poupança? O primeiro passo para tomar a melhor decisão é conhecer as características e diferenças de cada um. Assim, é possível entender qual deles se encaixa melhor ao seu perfil.

Tomar a decisão para começar a investir é uma etapa importante. E, dentro desse cenário, a maioria dos investidores começa pela renda fixa, já que ela oferece mais segurança.

Ainda assim, existem diferentes opções de aplicações que podem ser feitas, mesmo quando priorizamos os baixos riscos. O CDB, fundos DI ou, até mesmo, a poupança são apenas alguns dos exemplos.

Entretanto, além da segurança, outros fatores devem ser analisados, como a rentabilidade e a liquidez. A questão é que não existe uma resposta certa, ou única, sobre qual é o melhor investimento.

Isso porque ele pode variar para cada pessoa, principalmente ao considerar suas necessidades e objetivos. Mas, o que podemos fazer é analisar as principais características, semelhanças e diferenças entre cada modalidade, para que você tome a decisão mais assertiva.

Vamos conhecer um pouco mais sobre CDB, fundo DI e poupança? Boa leitura!

CDB, DI ou poupança: definindo termos

Quando falamos sobre investimentos em renda fixa, como é o caso do CDB, DI e poupança, é necessário analisar os principais indicadores de referência. São eles:

  • Selic: é a taxa básica de juros da economia brasileira. É uma referência para nortear as outras taxas da economia, além de ser uma ferramenta importante para controle da inflação; 
  • CDI: o Certificado de Depósito Interbancário é um título de curtíssimo prazo emitido pelos bancos entre si. A taxa do CDI vem da média dos juros cobrados nessas operações, calculada pela B3, onde os negócios são registrados. Esse é um indicador que tem como objetivo a regulação do sistema financeiro e normalmente tem os números próximos ao da Selic;
  • TR: a Taxa Referencial corrige o rendimento da poupança, sendo calculada por meio das médias das taxas dos CDBs prefixados. Contudo, a TR se mantém a zero desde 2017.

Agora, vamos conhecer as características gerais de cada investimento.

CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma das aplicações em renda fixa mais conhecidas e popularizadas. São títulos privados, emitidos por instituições financeiras que funcionam como uma espécie de empréstimo aos bancos.

Os CDBs possuem três formas tradicionais de remuneração:

  • prefixada: em que os juros e taxas são fixos e conhecidos no momento da aplicação;
  • pós-fixada: a atribuição é ligada a algum indicador de referência (como a Selic ou a taxa do CDI) e o valor do título é atualizado com base nele;
  • híbrida: mesclam-se características de aplicações pré e pós-fixadas, ou seja, há uma parcela da remuneração por juros fixos e outra é ligada a um indicador que pode variar ao longo do tempo.

Fundo DI

Os fundos DI, conhecidos também como fundos de renda fixa, são modelos referenciados. Ou seja, possuem como base indicadores específicos, que nesse caso são o CDI ou a taxa Selic. 

Por estar na categoria de fundo de renda fixa, ele precisa ter uma carteira de, no mínimo, 95% em títulos públicos atrelados aos indexadores citados.

Diferentemente de outras aplicações, você pode investir no fundo DI apenas por meio de gestores. Nesse caso, você dá a ele o poder de gerenciar o seu dinheiro, comprando e vendendo ativos.

Para conseguir cumprir com o acompanhamento da taxa do CDI, esses gestores de fundos DI investem principalmente em títulos de renda fixa pós-fixados – indexados à Selic ou ao CDI, que seguem a variação dos juros brasileiros.

>>> Indicação de leitura: Fundo DI: como funciona, vantagens e desvantagens

Poupança

A poupança está ligada a dois indicadores: a taxa Selic e a taxa referencial (TR). Ela funciona como uma conta que você pode abrir em qualquer banco. Porém, diferentemente da conta corrente, ela paga um rendimento mensal em cima dos valores depositados.

Esse é um investimento seguro, com risco quase zero e que permite os saques serem realizados a qualquer momento. Pensando nisso, é melhor deixar o seu dinheiro na poupança do que estagnado em uma conta sem rendimento.

Por muito tempo, a poupança foi um dos investimentos em renda fixa mais populares, exatamente pela facilidade de acesso e popularização. Entretanto, isso não significa que seja a melhor opção.

A verdade é que as pessoas já estão começando a entender essa questão. Segundo a Anbima, a poupança está perdendo a popularidade pela primeira vez em anos, dando espaço a outros produtos financeiros (ações, títulos privados e fundos).

Como escolher entre CDB, fundo DI ou poupança? Principais características

Emissão

A primeira grande diferença entre CDB e poupança em relação ao fundo DI é em relação ao emissor.

O CDB é feito por instituições bancárias, enquanto a poupança pode ser aplicada diretamente pelo seu banco. Ou seja, possuem emissores individuais. Já o fundo DI é uma modalidade de investimento coletivo, em que o gestor possui a custódia dos papéis.

Liquidez

O fundo DI possui liquidez diária, o que significa que os valores aplicados neste investimento podem ser resgatados a qualquer momento ou até mesmo revendido para outros investidores.

Normalmente, considera-se que a poupança também possui liquidez diária, mas é importante notar que o dinheiro só começa a render trinta dias após a data inicial do aporte.

Já o CDB tem um prazo de carência, ou seja, o resgate só é permitido após passar o período estabelecido pelo emissor. Caso você solicite a retirada antes do fim do prazo, há multas. 

Rentabilidade

Por serem referenciados pela CDI, tanto o CDB quanto o DI possuem uma taxa de rentabilidade que tende respeitar o benchmark da renda fixa.

O fundo DI possui rentabilidade diária. Isso significa que todos os dias os administradores calculam quanto as aplicações da carteira renderam e creditam o valor no patrimônio.

Por outro lado, no caso da poupança, a rentabilidade só é creditada a cada mês, na “data de aniversário” da aplicação. Uma aplicação feita hoje e resgatada amanhã não recebe nenhuma remuneração.

Além disso, a poupança representa um dos piores investimentos da renda fixa, com baixo retorno financeiro, normalmente com um rendimento similar ou inferior à inflação.

>>> Se quiser saber mais sobre este assunto, confira o conteúdo – Poupança: por que não é mais um bom investimento?

Custo

Tanto o CDB quanto a poupança não possuem custos ou taxas extras que são cobradas para que seja possível investir. 

Por outro lado, como os fundos DI são administrados por gestores, é necessário pagar taxas, como a de administração e, em alguns casos, a de performance. Além disso, há as despesas relacionadas à operacionalização e aos honorários. 

Risco e segurança

Talvez você esteja acostumado a ouvir que os investimentos em renda fixa são os mais seguros. Ainda que isso seja verdade, é preciso notar que existem diferenças entre eles.

Por exemplo, o CDB e a poupança possuem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). O que isso significa? 

Caso a instituição financeira que tenha feito o investimento venha a falir, o FGC restitui o investidor em até R$ 250 mil por CPF e por emissor, dependendo do valor que foi aplicado.

Por outro lado, os fundos DI, diferente da maioria dos investimentos da renda fixa, não são cobertos pelo FGC. Apesar disso, por não ter um emissor individual, isso acaba elevando a proteção do rendimento.

Tributação

A poupança não possui nenhum tipo de tributação. Já o CDB e os fundos DI possuem dois tipos de tributos. Um deles é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide apenas nos primeiros trinta dias de aplicação. 

O outro é o IR (Imposto de Renda) com alíquota regressiva, de acordo com o prazo do investimento. Ou seja, quanto maior o tempo da aplicação, menor é o imposto pago à receita.

  • 22,5%: até 180 dias;
  • 20%: entre 181 e 360 dias;
  • 17,5%: entre 361 e 720 dias;
  • 15%: acima de 720 dias.

>>> Para tirar mais dúvidas sobre este assunto, confira o conteúdo: Guia prático: como declarar aplicação em renda fixa no IR?

Dica: diversifique sua carteira

Sempre que falamos sobre investimentos (tanto de renda fixa quanto variável), uma das principais dicas que damos para ter mais segurança é a diversificação de ativos

Isso porque, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

Afinal, se o seu capital estiver bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de adquirir mais lucros do que prejuízos. Isso também vale para o investimento em CDB ou DI.

Ou seja, ao invés de investir todo o dinheiro em apenas uma modalidade, vale a pena diversificar a sua carteira com outros aportes, desde a renda fixa à variável. Essa é uma grande dica para quem deseja proteger seu patrimônio.

Quer saber mais sobre essa questão? Confira as dicas da nossa especialista, Clara Sodré, no vídeo abaixo:

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Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos para você, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

Para entender melhor sobre como aplicar em renda fixa, temos um curso completo para você aproveitar as melhores oportunidades de investimentos e perder o medo de investir. Nele, você vai ver:

  • principais produtos;
  • marcação a mercado e tributação de RF;
  • como montar uma carteira de investimentos;
  • como investir em renda fixa na prática e muito mais!

Aproveite a oportunidade para conhecer mais sobre os melhores investimentos para conservadores e inscreva-se!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Curso para administrar dinheiro: qual fazer? Confira os principais

Todo mês as contas chegam e você entra em desespero? Além disso, se arrepende por ter exagerado nas compras supérfluas? 

Nessas situações, pode até parecer que você é o único a passar por isso. Mas não é o que acontece. 

Segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), em fevereiro de 2022 o Brasil apresentou o maior percentual de famílias endividadas desde março de 2010. Colocando em números percentuais são 76,6% famílias com algum tipo de dívida não quitada. 

Deixar de fazer parte desse percentual pode ser difícil, mas para tudo há um começo. O seu pode ser iniciando algum curso para administrar dinheiro. 

Para te ajudar a entender como controlar sua vida financeira, preparamos um conteúdo com os melhores cursos para você fazer. Continue por aqui para saber quais são. 

Boa leitura!

Qual a importância de um bom planejamento?

Antes de saber qual dos cursos para administrar dinheiro mais se encaixam na sua situação é preciso entender qual a importância de se fazer um planejamento financeiro pessoal. O motivo para fazê-lo é bem simples: organizar suas finanças.

Para além dessa motivação, uma vida financeira organizada impacta positivamente em outros âmbitos pessoais. Como, por exemplo, a saúde mental. 

Em pesquisa feita pela plataforma Acordo Certo, 74% dos entrevistados afirmaram que têm crises de ansiedade por causa do endividamento. Cenário parecido com o relatado no levantamento feito pela Serasa em parceria com o Opinion Box. Veja os números abaixo.

  • Insônia: 85% dos entrevistados;
  • Vergonha: 88%;
  • Impacto negativo nas relações interpessoais: 60% das pessoas entrevistadas.

Entendida a importância de controlar suas finanças, a pergunta que fica é: como aprender a controlar o dinheiro? Continue a leitura para saber.

7 melhores cursos para administrar dinheiro

Agora que já sabe os principais motivos para ter uma vida financeira pessoal mais organizada, vamos direto ao assunto. Afinal, você chegou até aqui para conferir quais são os sete melhores cursos para administrar dinheiro

  • Curso O Beabá Financeiro (Faculdade XP);
  • Gestão de Finanças Pessoais (Banco Central);
  • Competência Transversal – Finanças pessoais (Senai);
  • Cursos da Anbima;
  • Educação Financeira para Jovens (Faculdade XP);
  • Cursos da FGV;
  • Cursos da B3 Educação.

Confira os detalhes de cada um deles a seguir e escolha o que melhor se encaixa na sua situação e momento.

1- Curso de planejamento financeiro (Faculdade XP)

O primeiro curso é O Beabá Financeiro da Faculdade XP, o braço educacional da XP Inc. Nele, você aprenderá de maneira prática e simples a como ter uma relação mais saudável com o seu dinheiro.

Em paralelo, outros cursos podem te interessar, como:

  • O poder do autoconhecimento financeiro;
  • Dinheiro sem tabu: crenças limitantes;
  • Desafio da prosperidade para casais.

As aulas são todas no formato online e flexíveis para se adaptar a sua rotina. Além disso, ele também possui um certificado de conclusão.

Acredita que esse curso faz sentido para você? Comece agora mesmo!

2- Gestão de Finanças Pessoais (Banco Central)

Dentro da nossa lista de melhores cursos não pode faltar os que são gratuitos. Um bom exemplo é o curso desenvolvido e oferecido pelo Banco Central do Brasil, em parceria com a Escola de Administração Fazendária (Esaf).

O curso “Gestão de Finanças Pessoais” trabalha de maneira lúdica, prática e simplificada a como lidar com situações do dia a dia. Para isso são apresentados os seguintes conteúdos:

  • relação com o dinheiro;
  • orçamento pessoal e familiar;
  • crédito e endividamento;
  • consumo planejado e consciente;
  • poupança e investimento;
  • prevenção e proteção; e
  • consumo de serviços financeiros.

Assim como o primeiro curso da lista, este também acontece no formato online, no entanto os conteúdos só ficam disponíveis em um período de 20 dias. Portanto, é preciso se organizar neste tempo. 

3- Competência Transversal – Finanças pessoais (Senai-SP)

Caso você não seja tão adepto ao modelo online e more na cidade de São Paulo, há uma opção que está entre os melhores cursos para administrar dinheiro. O curso “Competência Transversal – finanças pessoais” ministrado pelo Senai oferece uma boa base para entender a importância de fazer esse planejamento financeiro.

4- Cursos da Anbima

A Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, também está empenhada em oferecer conhecimento de qualidade para uma vida financeira mais saudável. Com cursos gratuitos, a instituição acende a luz do interesse no mercado financeiro e de investimentos.

Entre os principais, podemos citar:

  • Mercado financeiro de A a Z;
  • Fundamento de economia e finanças;
  • Planejamento de investimentos.

5- Educação Financeira para Jovens (Faculdade XP)

O quinto curso de planejamento financeiro da nossa lista está direcionado ao público mais jovem. Afinal, quanto mais cedo se começa a entender como organizar seu dinheiro e finanças, menos problemas com isso terá na fase adulta. 

Pensando nisso, a Faculdade XP montou o curso “Educação Financeira para Jovens”. Totalmente online, com duas horas de duração e certificação ao final, o curso aborda o assunto de uma maneira lúdica e em um formato que os jovens entendam. 

>>> Também pode te interessar: Como ensinar finanças aos filhos? Confira lições valiosas

6- Cursos da FGV

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é uma das instituições mais conceituadas quando o assunto é finanças. Portanto, não é novidade dizer que seus cursos estão entre os principais para se aprender sobre o tema. 

Entre os principais temos:

  • Como organizar o orçamento familiar;
  • Como gastar conscientemente;
  • Fundamentos de finanças;
  • Como fazer investimentos;
  • Como planejar a aposentadoria.

7- Cursos da B3 Educação

O último da nossa lista de melhores cursos para administrar dinheiro é para quem já quiser entrar no mercado financeiro. A Bolsa de Valores do Brasil em seu portal B3 Educação, oferece diversos cursos para aqueles que desejam começar a investir parte da sua renda, mas não sabem como. 

Entre as opções é possível citar:

  • Organize suas finanças e comece a investir;
  • Mercado de ações no Brasil; e
  • Por dentro da B3.

Organize suas finanças com Excel

Agora que já sabe como aprender a controlar o dinheiro é preciso saber a melhor maneira de mantê-lo organizado. A plataforma Excel é sempre muito bem-vinda nesses casos. 

A visualização em grades, a possibilidade de organizar cada finança por grupos e a utilização de fórmulas fazem o planejamento financeiro ficar mais organizado e otimizado. 

“Mas eu não sei usar o Excel, e agora?”

Calma! Como já mencionamos no início deste conteúdo, estamos aqui para te ajudar. 

Com as planilhas gratuitas do InfoMoney, você aprenderá como utilizar a plataforma de maneira prática. Por sinal, a dica é começar controlando os gastos pessoais no Excel, a fim de organizar o orçamento. Confira!  

O que faz um engenheiro de software? Entenda a profissão

A área de TI é um dos setores mais promissores do mercado de trabalho, com uma gama de possibilidades quando falamos das profissões. Neste artigo, vamos explicar o que faz um engenheiro de software, um dos profissionais mais procurados de tecnologia. 

Capaz de atuar em diferentes etapas relacionadas ao desenvolvimento, controle de qualidade e implementação de sistemas, aplicativos e programas, o papel do engenheiro de software é essencial para otimizar o resultado desse tipo de projeto..

Se você é uma pessoa estrategista, gosta de números e de solucionar problemas, o cargo de engenheiro de software pode ser ideal para você que deseja ingressar na área da tecnologia. Ficou interessado em saber mais sobre a profissão?

Neste artigo vamos esclarecer todas as dúvidas sobre a rotina de trabalho de um engenheiro de software e como você pode se tornar um dos profissionais mais cobiçados no mercado de trabalho. 

O que é a engenharia de software?

Na prática, a engenharia de software é responsável por capacitar profissionais a respeito das teorias, técnicas e ferramentas aplicadas à Ciência da Computação. A partir desse conhecimento, um profissional tem os recursos para planejar, produzir e implementar sistemas na área de TI. Para isso,  deve desenvolver suas habilidades de coleta, processamento e análise de dados, identificando problemas, oportunidades e soluções.

Principais atribuições da engenharia de software

Conforme apontado, podemos identificar a função do engenheiro de software em diversas etapas e ramos da Tecnologia da Informação. O perfil analítico, calculista e resolutivo dos profissionais capacitados nessa ciência é de grande necessidade para o desenvolvimento de soluções digitais.

Desse modo, podemos listar as principais atribuições da engenharia de software como sendo:

1. Desenvolvimento de sistemas, apps e programas

A capacitação na área permite conduzir o desenvolvimento e programação de softwares, aplicativos, sistemas e interfaces. De fato, essa é uma das principais atividades para esses profissionais, o que é amplamente exigido pelo mercado.

A transformação digital no ramo empresarial fez com que a demanda por tecnologias personalizadas e sistemas próprios crescesse exponencialmente. Assim, para alcançar um alto nível de performance e melhorar o relacionamento com os consumidores, é essencial investir na área.

2.  Arquitetura de software

A arquitetura de software é voltada principalmente para o desenvolvimento das características visuais de um determinado projeto, como a interface disponível ao usuário e as funcionalidades integradas ao projeto.

Dessa forma, o profissional capacitado para função de engenheiro de software também pode atuar como um arquiteto, buscando a especialização no aspecto visual desses sistemas e no controle de qualidade.

3. Gerenciamento de projetos de desenvolvimento de softwares

Aqueles que desenvolvem as habilidades e obtém experiência na área podem atuar também como gerente de projetos, conduzindo equipes de arquitetura, desenvolvimento, análise e engenharia de software.

4. Realização de testes e controle de qualidade

O papel do engenheiro de software não se resume ao desenvolvimento de soluções, ele também deve ser capaz de realizar testes para comprovar o nível de qualidade do produto final, assegurando que o problema inicial foi devidamente combatido.

O que faz um engenheiro de software?

O engenheiro de software é a pessoa responsável por projetar, desenvolver e guiar a criação de novos softwares. Além disso, ele também tem competência para realizar testes e manutenções de soluções já criadas por outros profissionais. 

Por exemplo, um engenheiro pode trabalhar na criação de aplicativos, jogos para computador, middleware, sistemas de controle de rede e sistemas operacionais.

Entretanto, o trabalho do engenheiro de software não é apenas lidar diretamente com as questões técnicas. Ele também é o responsável pelo contato com o cliente, a fim de atender às suas necessidades e expectativas. 

Também é ele o responsável por treinar e solucionar dúvidas e problemas apresentados pelos usuários antes da entrega do produto final.

Por conta disso, é preciso ter além de domínio técnico, uma boa postura para lidar diretamente com pessoas e jogo de cintura para encontrar o meio-termo entre o que o cliente deseja e o melhor projeto para o software. 

Existem dois tipos de engenheiros de software. São eles:

  • Engenheiros de aplicativos: responsáveis por criar, adaptar, desenvolver ou executar um projeto a partir das necessidades dos usuários; 
  • Engenheiros de sistemas: responsáveis pela criação, execução e acompanhamento dos softwares para sistemas de computador de uma instituição.

Em resumo, o profissional de engenharia de software é uma pessoa com grande conhecimento em linguagens de programação preparada para assumir responsabilidades, tais como desenvolver o projeto e fazer a parte de atendimento com o cliente.

< Quer aprender a analisar e desenvolver sistemas? Então leia o post e saiba mais: Análise e desenvolvimento de sistemas: o que fazem e quanto ganham os profissionais dessa área? /> 

Qual o salário de um engenheiro de software?

Agora que você sabe o que faz um engenheiro de software, vamos ao que interessa: o salário. Segundo o portal Vagas.com, uma das fontes mais confiáveis sobre mercado de trabalho brasileiro, o salário de um Engenheiro de Software é em média R$ 6.303,00.

Para iniciantes, de nível júnior, a remuneração fica em torno de R$4.356,00. Já os profissionais com mais experiência, de nível sênior, podem chegar a receber até R$8.594,00.

Considerando o salário mínimo no Brasil, o engenheiro de software recebe acima da média e consegue ter uma qualidade de vida maior do que boa parte da população. Além disso, também temos os seguintes motivos para investir nessa carreira:

Mercado de trabalho em crescimento

Assim como todas as carreiras na área de TI, a de engenharia de software também é uma que está super aquecida no mercado de trabalho e com boas perspectivas para os próximos anos. 

No Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), a maior motivação para as empresas contratarem é a necessidade de expansão da capacidade de TI para apoiar o crescimento das empresas.

Atualmente, o mercado da tecnologia no Brasil representa 1,65% dos investimentos em tecnologia a nível mundial e 40% dos investimentos em toda a América Latina. Além disso, o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking mundial de TI. 

Sabendo o que faz um engenheiro de software, se você deseja investir na carreira internacional, os países com maior investimento em TI são, respectivamente, Estados Unidos, China e Japão. 

Principais vagas para engenharia de software

Por ser uma profissão em alta, que cada vez mais as empresas buscam engenheiros de software para atenderem às suas demandas, as oportunidades estão espalhadas por todo o mundo. 

Aqui no Brasil as principais vagas estão concentradas nos polos de tecnologia da região Sudeste, principalmente em São Paulo. Porém, fora do eixo temos também o polo tecnológico do Porto Digital, um dos maiores do Brasil, que está localizado no Recife, região Nordeste do Brasil.  

Fora do Brasil também cresceu a procura por profissionais formados em engenharia de software. Por isso, também existe a chance de trabalhar para empresas internacionais, desde que se domine a língua inglesa.

Os engenheiros de software são procurados, principalmente, para trabalhar com gerenciamento de projetos, desenvolvimento de softwares e realização de testes.

<A aplicação de metodologias ágeis está em alta no mercado. Leia o post e saiba mais: Desenvolvimento Ágil de Software: tudo o que você precisa saber sobre a metodologia />

Qual o perfil de um engenheiro de software?

Para trabalhar com tecnologia é preciso ter habilidades técnicas e comportamentais procuradas pelo mercado digital para atender as demandas do dia a dia. Abaixo, listamos algumas das principais hard skills (habilidades técnicas) e soft skills (habilidades interpessoais) necessárias para o perfil de um engenheiro de software:

Principais Hard Skills

  • Analisar cálculos;
  • Conhecer softwares;
  • Dominar linguagens de programação;
  • Elaborar códigos;
  • Ser fluente em Inglês.

Principais Soft Skills

  • Boa comunicação;
  • Boa relação interpessoal;
  • Capacidade de resolver problemas com rapidez;
  • Criatividade;
  • Perfil de liderança.

Como se tornar um engenheiro de software?

Já entendeu o que faz um engenheiro de software e quer ingressar na área? O curso de bacharelado em Engenharia de Software tem uma duração média de 4 a 5 anos e é a principal porta de entrada para a profissão. Atualmente, não existem cursos técnicos que consigam abranger todos os conhecimentos necessários para se tornar um engenheiro de software. 

Durante o curso você terá contato com disciplinas relacionadas à Computação, Engenharia e Matemática, aprofundando os conhecimentos técnicos e práticos em desenvolvimento de softwares. 

Entretanto, profissionais formados em outros cursos relacionados a tecnologia, como Ciência da Computação,  Engenharia da Computação e Sistemas de Informação, também costumam atuar na área. 

Vale a pena investir na carreira de engenheiro de software?

A profissão de engenheiro de software está em alta, e a tendência de crescimento é ainda maior. Por isso, se você deseja iniciar a sua carreira profissional ou migrar para a área de TI, essa é uma profissão que vale a pena investir se você acredita que tem o perfil e as habilidades necessárias.

Agora que você já sabe o que faz um engenheiro de software e toda a demanda que essa área atende, invista na sua capacitação profissional, faça um curso de graduação ou pós-graduação da Faculdade Faculdade XP!

Você pode investir na sua carreira profissional com o Bootcamp para Engenheiros de Software Ágil, que objetiva promover o aprendizado sobre as metodologias ágeis, como Scrum, XP e Kanban, ideal para gerenciar projetos de forma mais moderna e efetiva.

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Diferença entre engenharia de software e engenharia de computação

A engenharia de software é uma área mais específica voltada para a lógica. O curso envolve um estudo mais direcionado para gerência de mudanças e resolução de problemas, criação, desenvolvimento e instalação de softwares de ponta a ponta. Além disso, ele estuda as principais linguagens de programação, como Python e JavaScript. 

Já a engenharia de computação é um campo mais abrangente, que além dos softwares engloba os hardwares. Um engenheiro de computação aprende bastante sobre algoritmos, linguagens de programação e soluções de TI. Além disso, o curso foca na parte de construção de computadores, processadores de sinais e sistemas robóticos. 

Resumidamente, o que faz um engenheiro de software é a criação, desenvolvimento, manutenção e testes dos programas e softwares. Enquanto o engenheiro de computação faz a parte de desenvolvimento de produtos, construção de computadores, codificação de programas, entre outros.  

Entretanto, mesmo com as diferenças nas atribuições de cada cargo, no dia a dia um profissional complementa e dá suporte ao trabalho do outro. Além disso, nada impede que um engenheiro de computação estude e se especialize na área de software, e vice-versa.

Diferença entre arquiteto e engenheiro de software 

Apesar de serem bastantes confundidas por quem não tem tanto conhecimento em TI, temos diferenças entre o arquiteto e o engenheiro de software no contexto prático das responsabilidades de cada função. 

O arquiteto de software é o profissional responsável por desenhar a arquitetura do projeto e os passos a serem seguidos, priorizando sempre apresentar uma solução eficiente para o problema.

Por exemplo, é o arquiteto quem organiza a planta do projeto, identifica os elementos necessários para execução, quais itens são úteis e quais não são. 

Diferentemente do arquiteto, o engenheiro de software é o responsável por elaborar a execução do projeto, determinando as funções e colocando em prática o projeto montado. 

Assim como na construção civil, na tecnologia, o arquiteto projeta enquanto o engenheiro executa. 

Diferença entre desenvolvedor e engenheiro de software

Similar ao que foi apontado acima, também é interessante entender a diferença entre desenvolvedor e engenheiro de software no que diz respeito às responsabilidades de cada profissão.

A engenharia de software aplica os princípios da engenharia na parte de planejamento do software, desde a fase do design até a testagem do produto na prática. Enquanto isso, o desenvolvimento de software trabalha mais com a parte criativa e prática, já que são eles os responsáveis por tirar do papel e executar todo o projeto.   

Uma outra diferença entre as duas profissões é que o engenheiro de software tem um trabalho mais de equipe e ocupa um papel de líder, já o desenvolvedor tem um trabalho mais solitário.  

Diferença entre analista de sistemas e engenheiro de software

Analista de sistemas ou engenheiro de software, sabe o que faz cada um deles? Entenda as diferenças entre essas áreas.

De modo geral, a análise de sistemas é responsável pelo gerenciamento do fluxo de informações e a estrutura necessária para atender essa demanda dentro do ambiente corporativo. Profissionais da área podem desenvolver o projeto, implementar sistemas e supervisionar sua utilização.

A engenharia de software, por outro lado, é uma ciência voltada para a criação desses sistemas, desde a identificação dos problemas e planejamento de soluções até sua aplicação prática e interação com o usuário final.

Como funciona o IOF? Em quais investimentos ele é cobrado?

No Brasil, são cobrados muitos tipos de impostos, dos federais aos municipais. Segundo um estudo do IBPT, o brasileiro precisa trabalhar cerca de 149 dias para pagar as tributações. Dentre eles, temos o Imposto sobre Operações Financeiras. Mas você sabe como funciona o IOF?

Essa é uma cobrança que pode impactar o cotidiano de inúmeras pessoas, uma vez que incide sobre uma série de operações financeiras, não apenas nos investimentos.

Por conta disso, muitos pagam por esse tributo sem se dar conta disso. 

Isso porque o IOF está presente em diferentes operações do dia a dia, como operações de crédito, câmbio de moedas e contratos de seguro. Isso sem falar em alguns investimentos.

Entretanto, para responder como o IOF é cobrado, você deve compreender que as tarifas variam de acordo com a transação. Ou seja, a alíquota que deve ser paga depende do tipo de operação feita.

Para entender melhor sobre como pagar e como funciona o IOF, principalmente nos investimentos, continue a leitura!

O que é o IOF?

Como citado, IOF é a sigla para Imposto sobre Operações Financeiras, um tributo federal pago tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. Ele foi criado com o intuito de regular a economia nacional.

Ele não serve apenas para arrecadar receitas para o governo federal, mas também tem a função de medir o desenvolvimento ou retração da economia do país

Afinal, como o imposto é cobrado especificamente em operações financeiras, ele indica se o mercado tem oferecido muito ou pouco crédito às empresas e pessoas físicas. 

Dessa maneira, o governo consegue criar uma espécie de “termômetro” da economia com os dados das movimentações. Afinal, é possível ter uma ideia melhor de como está funcionando a oferta e demanda de crédito no País.

Contudo, não podemos considerar o aumento do IOF como algo exclusivamente de crescimento da economia, uma vez que o tributo também é cobrado nos casos de empréstimos. 

Para entender como funciona o IOF, é fundamental  pensar que o imposto é cobrado sempre que há algum tipo de operação de crédito, como nos casos de câmbio, seguros e empréstimos em um período inferior a trinta dias.

Como funciona o IOF?

Antes de pensar sobre como é cobrado o IOF, é necessário avaliar em quais operações ele deve ser pago. Algumas situações do cotidiano que envolvem o pagamento de IOF são:

  • uso do cartão de crédito;
  • uso do cheque especial;
  • contratação de empréstimo;
  • contratação de seguro;
  • compra e venda de moedas estrangeiras;
  • resgate de investimentos.

Vale lembrar que, para cada caso citado, há uma cobrança diferente de alíquota. Isso significa que o valor pode ser diferente para cada duração da operação. 

Na tabela abaixo você confere a alíquota do IOF referente a cada tipo de operação:

Tabela com alíquota IOF para cada tipo de operação
Fonte: XP Investimentos

Então, para saber quanto pagar e como pagar o IOF, o valor do imposto pode ser calculado multiplicando o valor movimentado pela alíquota referente à operação realizada. 

Por exemplo, se você fez uma compra no exterior no cartão de crédito de R$ 4.000, multiplicando esse valor por 6,38% (ou 0,0638), descobrimos que o valor pago do IOF é de R$ 255,20. 

Lembre-se de que o IOF também é cobrado em alguns tipos de investimentos, com uma ligação direta ao tempo em que o dinheiro está rendendo. Para simplificar, quanto maior o período de aplicação, menor é a tributação do imposto

Confira essa tabela de IOF regressivo:

Tabela IOF regressivo
Fonte: XP Investimentos

O que podemos entender disso? A alíquota se inicia em 96%, e vai diminuindo conforme o tempo vai passando. Então, ao chegar ao trigésimo dia, o IOF é zerado.

Mas como funciona o IOF caso você deseje retirar o dinheiro antes? Ele é cobrado sobre o valor do rendimento (aquilo que você ganhou), e não sobre o valor total investido.

Então, vamos supor que você investiu determinada quantia e, em 12 dias, a aplicação rendeu R$ 50. Para calcular como é cobrado o IOF se você retirar o valor, é necessário multiplicar a porcentagem do IOF pelo rendimento.

Ou seja, em doze dias a taxa é de 60%. Multiplicando pelo que o investimento rendeu, que foi R$ 50, temos um valor a ser pago em imposto de R$ 30.

Porém, não é em todos os investimentos que a tributação do IOF é cobrada. Comentaremos mais sobre isso a seguir.

Quando e como é cobrado o IOF nos investimentos? 

Entre as diferentes análises que devem ser feitas ao considerar o melhor investimento, muitos esquecem de avaliar o IOF. Como vimos, o tributo segue regras de acordo com o tempo e o tipo de aplicação.

Um dos maiores exemplos disso é a renda fixa. Muitos investidores optam por ela por questão de segurança, com o perfil mais conservador. 

Entretanto, a rentabilidade também pode ser mais baixa, principalmente quando pensamos nos investimentos que possuem incidência do IOF. São eles:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário);  
  • LC (Letra de Câmbio); 
  • LF (Letra Financeira);  
  • Tesouro Direto. 

A cobrança do imposto depende do tempo que o dinheiro fica investido e, como vimos, a porcentagem é em cima do rendimento. Ou seja, 96% da rentabilidade até a taxa zero depois de trinta dias. 

Os fundos de investimentos, uma das modalidades que têm se popularizado no cenário de investimento brasileiro, atuam de forma similar à renda fixa. A incidência do IOF vai depender do tipo de aplicação, mas a tabela regressiva funciona da mesma maneira.

Como ter isenção do IOF?

A principal estratégia para não precisar pagar o IOF nos investimentos é manter o valor aplicado por pelo menos trinta dias antes de realizar o resgate. Assim, não haverá cobrança desse imposto.

Outra opção é montar uma carteira de investimentos com ativos financeiros que sejam isentos de IOF. Algumas das opções são:

  • CRI; 
  • CRA; 
  • LCI; 
  • LCA; 
  • Debêntures; 
  • Fundos de Renda Fixa. 

Agora que você já tem uma ideia de como funciona o IOF e como conseguir a sua isenção, que tal aprender a diversificar a sua carteira

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O que é Open Market? Conceito e importância para a política monetária

O open market é um instrumento essencial para a realização da política monetária brasileira. Este espaço de compra e venda de títulos é operado pelo Banco Central e influencia diretamente no poder de compra do brasileiro — seja ele um investidor ou não. 

Neste artigo, reunimos as informações mais importantes para te ajudar a entender o que é open market, quais as operações realizadas neste espaço e sua importância para a economia do país. 

Continue a leitura e saiba mais! 

O que é open market

De acordo com o dicionário de finanças da Rico, Open Market, no Brasil, se refere ao conjunto de transações realizadas com títulos de renda fixa, de emissão pública ou privada. 

Detalhando um pouco mais, podemos dizer que o open market, ou mercado aberto, é o ambiente no qual o Banco Central, principal autoridade monetária do país, negocia títulos públicos com instituições financeiras (chamadas, no contexto do open market, de dealers). 

Em um primeiro momento, conhecido como Mercado Primário, as operações no open market acontecem exclusivamente entre o Bacen e as instituições financeiras comerciais. 

Após a negociação, os bancos comerciais podem negociar os títulos em uma segunda instância — os investidores — no mercado secundário. 

>>> Leia mais: saiba tudo sobre o Banco Central — significado, principais funções e importância

Níveis de Open Market

A diferenciação do modelo das operações com títulos públicos acontece por meio da divisão do open market em dois níveis. 

A seguir, vamos conhecer cada um deles.

1- Nível primário 

  • O que ocorre neste nível? Operações realizadas exclusivamente entre o Bacen e os dealers (instituições financeiras credenciadas). 
  • As operações em nível primário estão abertas para o público em geral? Não!
  • Como são feitas as operações em nível primário? Neste nível, as transações tendem a ser bastante flexíveis, podendo acontecer por telefone ou internet.

2- Nível secundário 

  • O que ocorre neste nível? Os Bancos (dealers) realizam operações junto a outros participantes, incluindo os investidores em geral.  
  • As operações em nível primário estão abertas para o público em geral? Sim!
  • Exemplo de operação de open market em nível secundário: investimento no Tesouro Direto

Quais operações acontecem no open market?

No open market, acontecem as operações de compra e venda de títulos públicos pelo Banco Central. Estas operações são essenciais para a manutenção do equilíbrio na gestão econômica do país. 

Mas para que a nossa afirmação faça sentido para você, precisamos explicar com detalhes como e por que cada operação acontece neste ambiente. 

Compra e venda de títulos públicos 

No mercado aberto, o Banco Central negocia a compra ou a venda de títulos públicos com a intenção de injetar ou extrair dinheiro da economia do país. Esta é uma estratégia para regular a liquidez — aqui entendida como a capacidade de qualquer ativo de se converter em dinheiro — e manter a inflação próxima do valor estipulado pela taxa Selic

Quando o Banco Central precisa enxugar a liquidez de mercado no país (ou seja, reduzir o poder de compra atrelado à moeda) em um movimento chamado de contracionista ou restritivo, ele vende títulos públicos para as instituições financeiras. Isso faz com que a quantidade de moeda disponível e circulante no mercado diminua. 

Se, em contrapartida, o Bacen tiver a intenção de aumentar a liquidez em um movimento expansionista, ou seja, dar um gás na economia do país, ele compra títulos dos bancos. Dessa forma, injeta dinheiro no mercado.  

Qual a importância do mercado aberto na economia? 

O mercado aberto é um dos principais instrumentos da política monetária brasileira. A política monetária, por sua vez, é o conjunto de medidas adotadas pelos governos para assegurar o controle da oferta da moeda no país e, consequentemente, controlar a inflação. 

Com a compra e venda de títulos públicos atrelada ao open market, é possível, como apontamos no tópico anterior, controlar a oferta de moeda na economia e regular a taxa Selic. 

Agora você já sabe o que é open market e quais as suas principais operações. Para ficar mais fácil assimilar tudo o que dissemos até aqui, que tal um exemplo? 

Suponhamos que o Brasil esteja vivenciando um momento de alta nas reservas estrangeiras no país. Para controlar os preços e evitar o aumento da inflação neste cenário, o Banco Central entra em ação e vende títulos públicos no open market. Dessa forma, ele retira moeda de circulação e estabiliza o quadro. 

Continue aprendendo: a educação financeira pode abrir sua mente! 

Se entender o que é open market foi um dos seus primeiros passos rumo a um entendimento mais profundo sobre o mercado financeiro do país, que tal dar mais um passo à frente? Nossa indicação é o curso Combo: o beabá financeiro. Em 1h30, você aprende sobre juros, inflação, taxa Selic e mais! Faça a sua inscrição e caminhe para se tornar um expert!

Quais as melhores ações para investir a curto prazo? Entenda!

Não é só de investimentos que vislumbram bons retornos no longo prazo que vive o investidor da bolsa de valores. Se você, por exemplo, tiver um perfil mais arrojado, vale também ficar de olho nas melhores ações para investir a curto prazo também.

Isso acontece porque há ativos mais voláteis cujo preço costuma variar com muito mais frequência do que acontece com ações mais populares e  consagradas. 

Além disso, até mesmo ativos estáveis e com boa liquidez podem trazer um bom lucro em um pequeno período em virtude de acontecimentos inesperados ou de mudanças macroeconômicas.

Entretanto, para estar apto para essas transações é necessário um conhecimento mais aprofundado do mercado, monitoramento constante e algumas habilidade específicas de trading. 

Quer entender melhor como se planejar para essas operações e também conhecer não só as melhores ações para investir a curto prazo, mas também outras opções de investimento? Continue a leitura até o fim e saiba tudo sobre o tema!

Quais as melhores ações para investir no curto prazo?

Conseguir lucros satisfatórios com investimento em ações no curto prazo é uma tarefa que, antes de tudo, exige timing. Isso é, saber o momento certo de agir e se antecipar ao sobe e desce dos gráficos na bolsa de valores.

Naturalmente, nenhum investidor pode prever o futuro e definir com precisão quando um ativo mais volátil vai parar de subir ou interromper a sequência de depreciação do seu valor. 

Contudo , há métodos historicamente testados que podem te ajudar a vislumbrar um panorama mais consistente do mercado financeiro e orientá-lo a tomar decisões com melhor eficácia.

Em suma, não é possível fazermos recomendações nominalmente das melhores ações para investir a curto prazo, mas podemos falar sobre os principais recursos a serem utilizados e fatores a serem considerados.

Diante disso, separamos quatro dicas para você montar uma estratégia de sucesso. Confira!

1. Monitore os comunicados do mercado

Independentemente de serem ações mais estáveis ou voláteis, um comunicado inesperado pode impactar consideravelmente nos valores de um ativo.

Nesse sentido, é importante ficar ciente de que, obrigatoriamente, as empresas com capital aberto na bolsa de valores precisam prestar contas dos resultados. 

Essa prestação de contas consiste na divulgação de documentos relevantes, como balanço patrimonial, e comunicar seus investidores sobre possíveis alterações em sua estrutura interna ou da realização de alguma estratégia de mercado.

Portanto, é preciso ficar constantemente de olho nesses comunicados ou em qualquer burburinho na imprensa a respeito deles para que se tenha a oportunidade de se antecipar a possíveis momentos de valorização no curto prazo.

Uma negociação bem sucedida pode ser um grande trunfo. Por exemplo, a companhia SulAmérica Seguros foi adquirida recentemente pela Rede D’or. Em virtude disso, frações do ativo SULA11 tiveram um aumento de 40% em apenas dois dias. 

Quem esteve atento às movimentações, teve a oportunidade de se aproveitar dessa alta momentânea.

2. Fique de olho no contexto político e nas variações macroeconômicas

A confiança do investidor com alguma empresa, setor da bolsa ou com a conjuntura social e econômica do país como um todo pode ser engatilhada após:

  • a atualização de indicadores relevantes para a economia brasileira;
  • instabilidade política em virtude de uma nova eleição ou imprevisibilidade governamental;
  • catástrofes naturais e outros eventos adversos.

Uma forma recorrente de utilizar essas mudanças contextuais a ser favor é por meio do monitoramento constante do noticiário econômico.

 Por exemplo, periodicamente o Banco Central divulga os valores da taxa básica de juros (SELIC) da economia brasileira e o IBGE comunica a atualização dos índices de inflação por meio do IPCA.

Aumentos ou quedas substanciais de alguns desses indexadores pode reproduzir, de imediato, uma variação mais acentuada na cotação das ações e no índice IBOVESPA, pois esses valores refletem a confiança do investidor na nossa economia.

Dessa forma, procure se antecipar à flutuação dos índices e explore seu impacto positivo na bolsa antes que as curvas de valorização momentâneas cheguem ao fim.

>>> Quer entender melhor o impacto da conjuntura macroeconômica nos seus investimentos? Confira o vídeo abaixo:

3. Identifique ações promissoras

Você já ouviu falar em small caps? Essas ações representam companhias com baixa liquidez na bolsa e market share bem inferior aos de companhias mais consolidadas, como o Banco do Brasil e a Taesa, por exemplo.

Por serem consideradas peixes pequenos, essas ações entregam ainda grande volatilidade e possuem grande possibilidade de crescimento de mercado. 

Portanto, vale muito a pena monitorar esses ativos mais de perto para identificar padrões ou relacionar seu preço a eventos relevantes que podem impactar sua valorização.

Por fim, é importante sempre frisar que as melhores ações para investir a curto prazo possuem altas de preço momentâneas e geralmente instigadas por um ou mais fatores. Nesse caso, o investidor precisa ter sabedoria para especular com ativos mais voláteis e saber a hora de encerrar uma ordem.

Ações mais voláteis, como small caps ou até outros ativos diversos de renda variável (opções, derivativos, criptomoedas e etc.), são uma ótima oportunidade, por exemplo, mas para especuladores mais engajados realizarem operações de day trade ou swing trade.

Essas estratégias ambicionam lucros de curtíssimo prazo, que podem levar de algumas horas até alguns dias. Entretanto, esse plano de ação demanda um conhecimento mais aprofundado de análise técnica (leitura de padrões em gráficos) e uma menor vulnerabilidade a grandes volatilidades.

Vale a pena aplicar em ações no curto prazo?

Aplicar em ações no curto prazo pode ser uma boa pedida caso essa estratégia se enquadre no seu perfil de investidor e que você tenha o conhecimento e expertise necessários para tomar as melhores decisões de compra e venda na bolsa de valores.

E a Escola de Investimentos da Faculdade XP pode ser um aliado e tanto para te auxiliar nessa caminhada. A instituição oferece uma série de cursos online com o objetivo de aprimorar seu conhecimento sobre educação financeira, mercado de capitais e muito mais.

Por exemplo, se você deseja saber quais as melhores ações para investir a curto prazo, o curso sobre bolsa de valores vai te passar todo conhecimento necessário para você montar uma estratégia vencedora na renda variável, seja no curto ou longo prazo.

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Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

O que é economia compartilhada? Veja como funciona + exemplos

A economia compartilhada, ou economia colaborativa, é um conceito antigo de funcionamento de mercado, mas que vem ganhando forças nos últimos tempos em virtude das profundas transformações que a sociedade está passando.

Mas o que está por trás dessa economia e de que forma a sociedade está mudando? 

A resposta é muito simples: a economia compartilhada, como o próprio nome diz, parte do pressuposto do compartilhamento de bens e serviços. Esse conceito quebra o paradigma mais tradicional do comércio, que vê a compra definitiva de um novo objeto como o motor que dá dinâmica ao mercado.

Por outro lado, esse novo método colaborativo de usufruir de bens e serviços coloca a colaboração, a disponibilização temporária e a desburocratização dos processos como seu norte principal.

E a transição para o digital é o plano de fundo dessas mudanças a que assistimos na sociedade. Afinal, a popularização de aplicativos, smartphones e meios de comunicação descentralizados favorece ainda mais a consolidação desse novo meio de fazer negócios.

Sabe a Uber e o AirBNB? Pois é, eles são exemplos clássicos do que é economia compartilhada. Se você deseja aprender mais sobre esse novo conceito, nós vamos te explicar tudo. Continue a leitura até o fim!

O que é economia compartilhada?

A base da economia compartilhada está no compartilhamento de recursos intelectuais, físicos, humanos e financeiros de forma temporária e flexível. 

Essa perspectiva de negócio tem um enorme potencial de integração e flexibilidade por sua capacidade de conectar pessoas e comunidades que precisam de um produto/serviço com outras com condições de ofertar esse serviço.

Dessa forma, como se pode ver, esse contexto segue o preceito básico da lógica do mercado, que é a lei da oferta da procura. Só que agora as negociações estão menos institucionalizadas e burocratizadas.

Afinal, o modus operandi da economia compartilhada é uma relação mais pessoal e direta entre o cliente e o prestador, sem maiores amarras burocráticas ou formais. 

Por fim, há um princípio de sustentabilidade e democratização na consolidação da nova economia no nosso cotidiano. No primeiro caso, porque bens e serviços que você tem encostados e não utiliza mais agora podem ser oferecidos temporariamente por outras pessoas interessadas.

Veja que, nesse caso, a experiência comercial e as necessidades dos clientes estão em primeiro lugar, tornando a aquisição definitiva do produto em segundo plano.

Por fim, iniciativas que nem essa facilitam a mudança de mais pessoas para a condição de economicamente ativa, aumenta o poder de consumo e aquece o cenário econômico.

Esses pontos positivos nos ajudam a entender porque, segundo especialistas, esse novo modelo de negócios tende a contribuir com mais de 30% do PIB brasileiro de serviços no longo prazo, segundo o Estadão.

Como funciona a economia compartilhada?

Mas, em suma, como funciona a economia compartilhada na prática? Podemos enumerar três exemplos fundamentais pelos quais esse modelo de negócio atua. Vamos a eles!

Espaços para compartilhamento intelectual e de estilo de vida

A transformação digital incrementou muitas mudanças em nosso cotidiano, não é verdade? Uma delas foi a popularização do acesso à smartphones, computadores e tablets, que permite às pessoas se organizarem em comunidades e espaços virtuais para trocar ideias e experiências.

Essa ideia já tinha força antigamente por meio de coworkings. Esses espaços permitem que, por uma taxa de aluguel, empresas ou microempreendedores individuais possam alugar um espaço de forma temporária.

Seguindo essa perspectiva, há aluguel de espaços temporários para serviços diretos também, como pet places para confraternizar animais de estimação.

Hoje, a internet é um lugar prodígio para reunir pessoas em aplicativos ou comunidades com benefícios em comum, seja por meio do trabalho ou troca de experiências intelectuais e profissionais.

Mercados de redistribuição de produtos

Espaço de integração entre lojistas e pessoas físicas que desejam disponibilizar itens de segunda mão para empréstimo ou até mesmo vendas. 

Na internet, esses locais ficaram conhecidos como marketplaces, e grandes empresas varejistas já apostam nessa ideia para diversificar sua atuação.

Para ficar nos exemplos da economia colaborativa, há opções de brechós virtuais, onde pessoas disponibilizam seus bens pessoais para clientes interessados. O caso mais famoso é o Repassa, que tem ramificação em todo o Brasil.

Aluguel temporário de produtos e serviços

Você está interessado em ir a uma grande estreia de um filme e não há mais ingressos disponíveis online. Dessa forma, para estar presente na sessão, você precisa comprar o ingresso de forma presencial na bilheteria.

O problema é que você trabalha o dia inteiro e não tem tempo de se dirigir à bilheteria e enfrentar a fila e não há nenhum parente ou amigo à disposição para realizar essa missão por você.

Caso perdido? Errado! Hoje o mercado oferece startups que oferecem serviços e produtos diversos sob a dinâmica da economia compartilhada. 

Já há espaços online, por exemplo, que você pode acessar para encontrar um colaborador que esteja disposto a comprar seu ingresso por você por meio de uma taxa de serviço.

Soluções como o TaskRabbit disponibilizam colaboradores por meio de ordens online para:

  • comprar seu ingresso;
  • fazer sua mudanças;
  • passear com seu cachorro;
  • fazer seu supermercado, e muito mais. 

Pensou em pedir comida via delivery? O Ifood pode te ajudar. Não tem carro e quer se locomover com mais facilidade? 

A Uber e a 99 te conectam com motoristas dispostos a te dar uma carona?  Vai passar um mês em uma cidade no exterior à trabalho? 

No AirBNB, você entra em contato com pessoas que alugam seu espaço mobiliado por um tempo determinado sem a burocracia e dificuldade de um aluguel imobiliário tradicional.

Economia compartilhada e educação financeira

Com esses exemplos de economia compartilhada, podemos perceber que a “revolução do aluguel” é algo que pode ser utilizado a favor das suas finanças pessoais, não é verdade? 

Afinal, se você colocar tudo na ponta do lápis, contar com esse compartilhamento de produtos e serviços, em muitas situações, pode ser mais favorável para seu bolso do que investir em compras definitivas, como automóveis ou escritórios para trabalho.

Basta avaliar bem os custos e aliá-los com seu estilo de vida que as inovações tecnológicas e econômicas da nossa sociedade podem atuar em prol da sua educação financeira.

>>> Entenda por que a educação financeira é tão importante para o mundo com esse vídeo do canal da Faculdade XP no Youtube:

Falando nisso, nós da Escola de Investimentos da Faculdade XP somos apaixonados por educação e nos sentimos honrados em contribuir com a educação financeira dos brasileiros.

>>> Clique no banner abaixo e confira o combo de cursos da Faculdade XP School sobre educação financeira:

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Metaverso: tudo que você precisa saber sobre o novo mundo virtual

Jogos como The Sims, Habbo, Pokémon Go, Roblox, Fortnite e Minecraft podem ser familiares a pessoas de gerações diferentes. Apesar de fazerem parte de décadas distintas, eles têm algo em comum: o metaverso.

O termo, que passou a fazer sucesso no fim de 2021, está provando que vai muito além dos jogos de hiper-realidade. O metaverso chega para romper com as barreiras do universo digital e promover uma verdadeira revolução no cotidiano das pessoas, empresas e marcas.

Se você trabalha na área de Tecnologia ou quer se especializar no segmento, precisa saber mais sobre este novo mundo que está sendo construído agora! Para isso, continue com a sua leitura e saiba mais sobre o metaverso.

O que é metaverso?

Metaverso é um ambiente virtual compartilhado, hiper-realista e imersivo. Nele, os usuários podem interagir entre si e com outros elementos.

Para que a interação ocorra, as pessoas precisam utilizar avatares – que funcionam como nos jogos que mencionamos logo no começo deste conteúdo.

Então, os usuários estarão em um ambiente totalmente digital, comunicando-se, realizando as suas tarefas e fazendo compras de maneira online.

Em resumo, a gente pode dizer que o metaverso é a evolução da internet como a conhecemos hoje.

Como ele surgiu?

O termo metaverso foi utilizado pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica “Snow Crash”, do autor Neal Stephenson. 

A obra retrata a vida de um entregador de pizzas que, no metaverse, transforma-se em um hacker samurai. Desde então, o conceito foi replicado em outros livros e estudos.

Mais recentemente, Mark Zuckerberg, fundador da rede social Facebook, elevou o tema a outro nível de interesse público.

Veja abaixo os detalhes da evolução do metaverso!

Primeiras tentativas

A imersão virtual deu seus primeiros passos em jogos realistas como o Second Life, criado por Liden Lab. No início da década de 2000, o game permitia aos usuários a experiência de simulação da vida real em um ambiente digital. 

Os avatares criados pelos jogadores poderiam comprar imóveis e pagar por eles com as moedas que ganhavam em empregos virtuais, por exemplo.

Apesar de o jogo ainda existir, ele não se firmou como uma tecnologia revolucionária devido, em parte, à inexistência de uma economia digital forte à época.

Hoje em dia, já estamos caminhando para a digitalização mais avançada dos sistemas econômicos – com as criptomoedas, blockchain e carteiras digitais, entre outros.

Então, as realidades do metaverso têm chances de se difundirem com mais rapidez e robustez com as tecnologias atuais.

Facebook Inc vs Meta

Em outubro de 2021, Zuckerberg informou que a empresa Facebook passaria a ser chamada de Meta – em referência ao metaverse

De acordo com a companhia, “o metaverso é o próximo passo na jornada de conexões sociais” e, para isso, ela vem se empenhando em desenvolver e estimular tecnologias que tornem possível o universo digital hiper-realista.
A partir do anúncio, a Meta passou a aplicar os seus esforços no metaverso com investimentos em tecnologias e widgets – como óculos inteligentes, por exemplo.

Como o Metaverso funciona?

Ainda que esteja cada vez mais próximo dos nossos dias, o metaverso ainda é um pouco abstrato para ser compreendido.

Segundo a Meta, “nos espaços em 3D do metaverso, você poderá interagir, aprender, colaborar e jogar muito além do que podemos imaginar”. 

A ideia é que haja interação entre os avatares, com diálogos e o compartilhamento de espaços digitais. Será possível, por exemplo, reunir amigos para irem a uma sessão de cinema virtual.

Além disso, a expectativa é que os ambientes imersivos permitam o trabalho e o estudo colaborativo. Dessa forma, o home office e o ensino à distância poderão ser elevados a outro nível.

As experiências de compra também serão impactadas com o metaverso, aumentando significativamente as possibilidades das empresas e dos seus clientes.

Confira este exemplo de metaverse aplicado pelo Walmart, uma das maiores gigantes do setor de varejo no mundo.

mulher imersa no metaverso por óculos VR

Tecnologias envolvidas no Metaverso

O avanço das tecnologias é fundamental para que o metaverse seja implementado. Como vimos, alguns recursos e equipamentos são necessários para que a internet possa proporcionar conexões mais profundas entre os seus usuários.

A rede 5G, por exemplo, auxilia no aumento da velocidade e da estabilidade da web. Com previsão de ser implementada até 2025 no Brasil, a internet ultra rápida vai colaborar na integração do país ao metaverso.

Além da conexão, outras tecnologias são importantes para o universo digital de imersão. Por isso, fizemos uma seleção especial sobre o assunto!

Realidade Aumentada (AR)

Sabe aqueles filtros de Tik Tok e Instagram que interagem com rostos humanos e de animais? Esse é um exemplo de realidade aumentada.

A Augmented Reality (AR) expande o campo de atuação das tecnologias fazendo com que elementos virtuais sejam sobrepostos à nossa visão da realidade.

Realidade Virtual (RV)

A realidade virtual, por outro lado, possibilita a sensação de imersão dos usuários em espaços digitais construídos com recursos gráficos 3D ou imagens 360º. 

Com o auxílio de óculos inteligentes, por exemplo, as pessoas são imersas em ambientes virtuais e podem interagir entre si e/ou com outros elementos do local.

Blockchain

De maneira simples, podemos dizer que o blockchain é um bloco de elos digitais que permite o rastreamento e a troca de informações pela internet. A tecnologia possibilitou, entre outras ações, a criação do Bitcoin e das demais criptomoedas.

No metaverso, o blockchain é um importante aliado para a formação de uma economia digital forte, confiável e segura.

Criptomoedas

Ethereum, Binance Coin, Cardano, Tether, Solana, XRP, Polkadot, Dogecoin, USD Coin, além do famoso Bitcoin são exemplos de ciber moedas que circulam pela web.

Sem dependência de bancos ou governos, elas são criadas e utilizadas no universo online (em alguns casos, podem ser usadas no mundo “físico” também).

O amplo desenvolvimento das criptomoedas nos últimos anos é outro elemento que colabora para que o metaverso se expanda em possibilidades.

Pagamentos, recebimentos e outras transações financeiras podem ser feitos de maneira mais rápida no metaverse com a utilização das moedas digitais.

NFTs

A tecnologia mais famosa da vez são os NFTs. A sigla é utilizada para o termo “Non-Fungible Tokens”, que pode ser traduzido como “Tokens não Fungíveis”.

Eles são cripto ativos colecionáveis que existem desde 2012. Atualmente, o NFT é bastante utilizado para negociar trabalhos artísticos, peças em jogos, música, entre outros.

Assim, o NFT se tornou um item relevante para o metaverso por permitir a negociação de itens virtuais.

moedas de bitcoin douradas

Como o Metaverso vai transformar a internet

De acordo com Gartner, empresa de consultoria, 25% das pessoas vão passar ao menos 1 hora por dia no metaverso para trabalho, compras, educação, social ou entretenimento até o ano de 2026.

Então, a experiência dos usuários nos sites, aplicativos e em outros produtos digitais mudará drasticamente.

Para Marty Resnick, vice-presidente de pesquisa da Gartner, “os fornecedores já estão criando maneiras de os usuários replicarem suas vidas nos mundos digitais”.

Nesse sentido, não apenas a internet será transformada, mas provavelmente toda a dinâmica do mercado global.

Metaverso é a nova aposta dos mercados de tecnologia

Como vimos, os nossos dias podem mudar bastante nos próximos anos com a evolução da web. Na tecnologia, os impactos da imersão digital podem ser ainda mais significativos; então, gigantes da área já começam a fazer seus investimentos.

A Microsoft, por exemplo, criou o seu metaverse voltado para o universo empresarial – chamado de Microsoft Mesh. Nele, equipes poderão fazer reuniões virtuais utilizando avatares em 3D e com a possibilidade de interação com planilhas e apresentações, entre outros recursos.

Já a Nike, famosa pelos calçados tecnológicos, comprou a Artifact Studios, startup que cria itens digitais baseados em realidade aumentada – segundo a Forbes. Além disso, a marca criou a Nikeland, uma espécie de plataforma de interatividade dentro do universo do jogo Roblox. 

Assim, empresas de diferentes segmentos estão adotando o metaverso em suas estratégias de negócios.

Importância da tendência do Metaverso

A internet já é uma realidade presente em nossas rotinas pessoais e profissionais, além de fazer parte do dia a dia das empresas mundo afora, certo? O metaverso, a evolução da web que conhecemos hoje, em breve também se tornará uma realidade comum.

Reuniões, aulas, compras, entretenimento e outras atividades rotineiras serão fortemente impactadas pelas novas possibilidades que o metaverso oferece. Assim, o universo imersivo vai revolucionar as conexões humanas, levando-as cada vez mais para a internet.

Por que é importante aprender sobre transformação digital

Como você pode conferir, o metaverse vai mudar muito do que conhecemos atualmente. Por isso, é preciso estar preparado para as mudanças que vão acontecer e para aquelas que já estão acontecendo com a transformação digital.

Além do universo hiper-realista, que engloba Big Data e Inteligência Artificial, outras tecnologias vão revolucionar a maneira como estudamos, trabalhamos, nos divertimos, nos relacionamos e realizamos nossas tarefas.

Dessa maneira, para ter um bom posicionamento no mercado, é necessário aprender e se atualizar sobre a transformação digital.

Para isso, separamos alguns conteúdos para complementar e aprimorar seu conhecimento no ramo. Até a próxima leitura!