Empreender é uma das iniciativas que mais tem ganhado força nos últimos anos. De acordo com o Global Entrepreneurship Monitor, pesquisa global sobre empreendedorismo, o Brasil ocupa a 7ª posição no ranking mundial. Isso significa 14 milhões de empreendedores com negócios em atividade a mais de 3,5 anos. Mas esses números podem aumentar ainda mais.
Se você tem uma ideia guardada, mas falta coragem para tirá-la do papel, que tal um pouco de inspiração? Abaixo você confere 10 empreendedores brasileiros de sucesso e que definitivamente estão deixando seus nomes na história do país.
O que podemos considerar empreendedorismo de sucesso?
É fato que não existe fórmula mágica que faça de empreendedores ou de seus negócios um sucesso. Mas isso não significa que não existam tendências. Basta olhar para nomes de pessoas ou empresas que têm conquistado bons resultados para observar comportamentos em comum entre eles.
Uma das características mais importantes para um empreendo ismo de sucesso é o impacto que ele causa. Isso porque todo grande negócio contribui de maneira significativa com sua área de atuação. Entre as possíveis contribuições estão a redução do desemprego e aceleração da economia.
Falando especificamente sobre o empreendedor, é inegável que saber guiar um negócio é primordial. Além disso, liderar com firmeza, se manter atento às tendências e buscar oportunidade de crescimento também são fundamentais para alcançar o sucesso.
Conheça os 10 maiores empreendedores de sucesso no Brasil
Talvez você já tenha se imaginado inúmeras vezes na posição de empreendedor. Porém, por conta de fatores como insegurança, falta de tempo ou preocupação, esse projeto foi deixado de lado. Mas será que é tarde para voltar atrás e dar o pontapé?
Para renovar suas doses de inspiração, reunimos 10 nomes de empreendedores brasileiros que se destacaram nos últimos anos. Talvez você reconheça o nome de todos ou de boa parte deles, mas aqui contaremos suas trajetórias e, claro, como estão transformando o país.
Fabiana Salles
Fabiana Salles sempre teve uma veia empreendedora. Prova disso é que, ainda na infância, alugava gibis e vendia figurinhas aos colegas. Mais tarde, na faculdade, desenvolveu seu primeiro negócio: um eletrocardiógrafo por telefone, que enviava o exame para centrais e médicos. Foi o projeto universitário que conectou Fabiana ao seu atual sócio, o Dr. Bento de Toledo.
Juntos, Fabiana e Bento deram vida à Gesto, empresa de tecnologia voltada para a área de saúde corporativa. Em 2010, após algumas mudanças no modelo de negócios, deixaram de ser um produto para se tornarem um serviço. Hoje, a Gesto é considerada pioneira em big data para gestão de saúde e tem mais de 1,5 milhão de vidas em sua base.
Roberto Justus
Talvez você associe esse nome ao famoso programa O Aprendiz, sucesso nos anos 2000. Porém, há muito mais história por trás desse rosto que um reality televisivo.
A carreira de Roberto Justus foi construída na publicidade e propaganda. Pouco depois de terminar a faculdade, na década de 1980, foi sócio fundador da Fischer & Justus Comunicação, companhia que anos mais tarde seria eleita a agência do ano e premiada no Festival de Publicidade de Cannes.
Em 1998, Justus fundou a Newcomm Comunicação, uma das maiores agências do país. Além de acumular prêmios e parcerias internacionais, o empresário também é detentor do título de Publicitário do Ano, 1996.
Atualmente, além da carreira brilhante na publicidade, Roberto Justus dedica seu tempo na área financeira. Ele é sócio de uma holding e ainda se aventura no mercado de criptomoedas, sendo dono de um token, o WiBX.
Luiza Helena Trajano
Eleita Person of The Year pela Câmara do Comércio Brasil-Estados Unidos, Luiza é, sem dúvidas, um dos nomes mais importantes da atualidade. Sua história, entretanto, começa ainda na infância. Aos 12 anos, Luiza trocou as férias pelo balcão da loja de seus tios, a Cristaleira, nome que seria substituído mais tarde por Magazine Luiza.
Por sua formação em Direito, Luiza passou por áreas como cobrança e vendas. A experiência contribuiu com o grande passo que daria em 1991, quando assumiu a empresa. À frente do negócio, Luiza fez diversas modernizações, incluindo o lançamento da loja online. O crescimento foi tamanho que, em 2011, abriu capital na Bolsa de Valores.
Atualmente Luiza faz parte do conselho da empresa e divide seu tempo entre investimentos e palestras corporativas. Além disso, a empresária lidera um grupo para mulheres, com profissionais de diversos segmentos.
>>> Veja por que diversidade e inclusão são fundamentais para o sucesso de um negócio neste vídeo comandado pelo Raj Sisodia.
Flávio Augusto da Silva
Carioca de origem humilde, Flávio iniciou sua trajetória aos 19 anos vendendo cursos de inglês pelo orelhão. Quatro anos depois, sua dedicação e resultados o colocaram na posição de gerente de vendas da companhia.
Por conta da vivência no meio, Flávio percebeu que o setor de idiomas estava carente. Com isso, aos 23 anos usou um empréstimo para fundar a Wise Up, atualmente uma das maiores escolas do país.
O sucesso foi tamanho que Flávio passou a ser considerado um dos empresários de maior sucesso da atualidade. Agora, ele se dedica a dar dicas sobre negócios de sucesso e investimentos e ao ramo do esporte, tendo adquirido o clube de futebol Orlando City.
Dulce Pugliese
Pense nas maiores empresas de assistência médica do Brasil. Pensou em Amil, né? E é graças aos esforços da empresária Dulce Pugliese que a companhia ocupa essa posição.
Dulce se formou em medicina no Rio de Janeiro, onde também conheceu seu namorado, futuro marido e futuro sócio, Edson Bueno. Juntos, compraram a primeira clínica que, poucos anos depois, seria trampolim para a criação de uma carteira de segurados.
A Amil nasceu desse trabalho e, mesmo após a separação do casal, continuou mantendo Dulce e Edson juntos. Para expandir sua visão, a empresária de dedicou a um PHD de administração nos Estados Unidos.
Em 2014, a companhia vendeu 90% de seu capital para a United Health, maior operadora de saúde americana. O valor da venda, estimado em US$ 5 bilhões viabilizou a compra da rede de diagnósticos Dasa.
Dulce é considerada uma das mulheres mais ricas do mundo e a mais rica do Brasil.
Alexandre Costa
Se você gosta de chocolate, provavelmente já deve ter experimentado uma das delícias de Alexandre Costa. Fundador da rede Cacau Show, o empresário soube identificar uma oportunidade de empreender após aceitar fazer ovos de Páscoa para uma empresa que estava precisando. Criou gosto pelo ramo, fez cursos e entendeu o nicho de mercado. Com o dinheiro que ganhou, em 2001 inaugurou a primeira loja daquela que viria a se tornar a maior rede de chocolates finos do mundo.
Por conseguir identificar oportunidades e ter a veia empreendedora, passou a ser um dos empresários mais respeitados do país.
Antônio Luiz Seabra
Antônio Luiz Seabra é um dos empresários mais bem sucedidos do país. Fundador da companhia de cosméticos Natura, soube ganhar espaço no mercado por meio de um formato inovador de venda: por meio de consultoras nas ruas, casas e escritórios. Esse modelo de negócio fez com que a Natura abocanhasse um espaço pouco explorado no varejo brasileiro. Com isso, os resultados não demoraram a aparecer.
A veia inovadora sempre esteve presente, principalmente pela preocupação ambiental que a companhia teve na produção de seus cosméticos. Eles foram pioneiros, por exemplo, na fabricação de refil dos seus produtos, diminuindo a fabricação de embalagens. Atualmente, Seabra tem uma fortuna avaliada em mais de 15 milhões de reais, o que o coloca entre as 20 pessoas mais ricas do Brasil.
Abílio Diniz
Um dos mais importantes empresários do país, Abílio Diniz tem uma carreira consolidada no ramo de varejo. Fundou nada mais nada menos do que o Pão de Açúcar, uma das principais redes de supermercados do Brasil. Estima-se que ele tenha uma fortuna avaliada em mais de R$ 5 bilhões, sendo uma das pessoas mais ricas em território brasileiro.
Apesar de ter fundado a empresa, foi na sua reestruturação que Abílio se mostrou daqueles empreendedores visionários. Conseguiu recuperar a companhia dos resultados ruins até se tornar uma empresa de capital aberto, em 1997. Após vender os ativos da empresa para a multinacional Casino, se dedicou a outras companhias ligadas ao varejo. Atualmente é dono da operação Carrefour no Brasil e presidente do conselho da BRF, que possui em seu portfólio marcas como Sadia e Perdigão.
Gustavo Caetano
Gustavo Caetano é considerado uma das principais promessas entre os empreendedores do Brasil. Criador da Samba Tech, Caetano soube explorar a tendência dos conteúdos online. Afinal, a empresa que criou ganhou destaque na criação de vídeos, além da sua distribuição entre as plataformas da rede. O crescimento da companhia foi meteórico e, após um ano de sua criação, a empresa já tinha lançado mais de 40 canais, com sede em vários países da América Latina.
Porém, a grande sacada de Caetano foi criar a subdivisão da empresa, a Samba Ads. Voltado para a distribuição de mídia, o negócio chamou a atenção de grandes players do mercado, pois conseguia ativar clientes de forma assertiva e segmentada. Com vários clientes na carteira, sua ideia fez com que a companhia fosse eleita uma das 100 startups mais inovadoras do mundo pelo mercado norte-americano.
Guga Mafra
Considerado um dos maiores empreendedores brasileiros, Guga Mafra é uma das personalidades empresariais que soube aproveitar o boom da internet para fazer negócios. Ele é um dos fundadores da Amazing Pixel, companhia de audiovisual focada em conteúdos para redes sociais. Com boa experiência no ramo digital, o publicitário vendeu a empresa em meados de 2018 para a Snack, multinacional que presta um serviço similar em outros países. O valor da negociação girou em torno de R$ 12 milhões. Apesar disso, ele se manteve como membro do conselho.
Após a venda, Guga virou sócio da empresa FTPI Digital, que chegou a ser controladora das operações do Spotify no Brasil. Referência no mercado, o empresário ainda ajudou no processo de digitalização de várias empresas, trazendo ideias inovadoras para os conteúdos feitos exclusivamente para internet. Atualmente, tem um podcast muito conhecido nas plataformas de streaming e que leva seu nome, o Gugacast.
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Em algum momento você já se perguntou sobre o tamanho de uma empresa listada na Bolsa de Valores? Se sim, provavelmente sabe que o Market Cap é um dos indicadores mais importantes para obter essa resposta. Também chamado de Capitalização de Mercado, ele ajuda investidores a desenharem estratégias com mais clareza e viabilizarem os lucros.
No artigo abaixo nós trazemos não só a definição desse indicador, mas o que ele revela sobre uma companhia. Que tal se aprofundar no conceito e em como usá-lo na hora da montagem da carteira? Confira!
Market Cap: definição
Na abertura do texto nós dissemos que o Market Cap é um indicador. Mas antes de se aprofundar em suas particularidades, vamos relembrar a definição desse termo.
Os indicadores são métricas usadas no mercado financeiro que ajudam na projeção de desempenho de um papel. Com eles, um investidor tem mais insumos para definir suas estratégias e fazer escolhas mais assertivas.
O Market Cap – também chamado em português de Capitalização de Mercado – representa o valor total de mercado de uma empresa. Ou seja, o valor que seria necessário ter para comprar todas as ações disponíveis no preço atual de mercado.
Por isso, se você está em busca de boas opções para montar o portfólio, manter-se atento ao indicador é fundamental. Assim, é possível dimensionar uma companhia e seu potencial de crescimento e lucratividade.
O que é capitalização?
Comum no mercado financeiro, o termo capitalização está relacionado às estratégias usadas para aumento de valores de uma companhia. Ou seja, a uma aplicação que resulta no acúmulo de mais capital.
Para simplificar ainda mais o conceito, imagine que você aplicou R$ 1.000 a uma taxa de juros de 3%. Ao fim do primeiro mês, a capitalização da aplicação será de R$ 1.030.
Trazendo para o Market Cap, o valor está relacionado ao volume total de papéis em circulação. Com essa quantia, é possível fazer projeções sobre a situação e possibilidades de ganho futuras de uma determinada empresa.
Como calcular Market Cap?
Se você quer descobrir o valor de mercado de uma empresa, basta calcular seu Market Cap. Para isso, lembre-se que o conceito está relacionado ao cenário de compra de todas as ações em circulação da companhia. Tendo isso em mente, a equação fica simples de visualizar e resolver.
Market Cap = Valor negociado pela ação x Número de papéis existente
Agora vamos ao exemplo? Imagine que uma empresa possua 700 mil ações em circulação no mercado. Cada uma delas, negociada ao valor de R$ 57.
Market Cap = R$ 57 x 700.000
Nesse cenário, se um investidor quisesse comprar todos os papéis dessa empresa, deveria desembolsar a quantia de R$ 39.900.000. É esse resultado que ajuda o mercado a ter noção do tamanho de uma determinada companhia.
Antes de sair calculando o Market Cap de todas as empresas, porém, lembre-se que o preço muda a todo momento. Além disso, outras ações podem impactar nesse resultado, como a recompra de ações.
>>> Falando em ações, no vídeo abaixo você descobre o método XP de avaliar as ações. Dê o play para aprender tudo sobre o mercado de compra e venda de papéis com Gustavo Pitta e Leandro Rassier.
Variáveis de Market Cap
Como dissemos, o cálculo de Market Cap é uma das formas mais simples de conhecer o tamanho de uma empresa. Por outro lado, é preciso lembrar que o resultado obtido se trata de um indicador e não uma verdade absoluta. Nós explicamos: existem variáveis que podem alterar – para cima ou para baixo – esse valor em uma companhia.
Como as ações estão inseridas no contexto da renda variável, o preço poderá sofrer os impactos da volatilidade. Além disso, o movimento de recompra de ações também pode causar interferências nesse valor. Neste cenário, a própria empresa investe na compra de suas ações tendo como objetivo a valorização dos demais papéis disponíveis.
Stock Split: a exceção
Nas variáveis que citamos acima, o resultado do Market Cap é influenciado pela mudança no preço do papel. Já o Stock Split é a exceção desse movimento.
O Stock Split, também conhecido como desdobramento de ações, é o processo no qual uma empresa aumenta a quantidade de seus papéis na Bolsa ao mesmo tempo em que mantém a fatia do capital. Nesse cenário, a quantidade de ações aumenta e o valor individual diminui sem que o investimento diminua também. Pareceu confuso? Nós explicamos.
Imagine que você comprou a ação de uma empresa a R$ 20. No desdobramento, a ação passa a valer R$ 10, ou seja, metade de seu preço. No entanto, em vez acumular um prejuízo de R$ 10, você mantém o investimento. Isso porque, no lugar de um papel, passará a ter dois. 2 x R$ 10 = R$ 20. Simples, né?
É justamente por manter capital que o Stock Split é uma variável de exceção. Com ele, o valor de mercado de uma empresa se mantém o mesmo, sem que afete seu Market Cap.
Market Cap e preço de ações
Se você procura entender a relação existente entre Market Cap e preço de ações, nós explicamos. Basicamente, o cálculo de Market Cap depende diretamente do preço das ações da empresa a ser avaliada.
Além da quantidade de ações que uma companhia disponibiliza ao mercado, a descoberta de seu valor de mercado depende de outro dado: o valor negociado por cada papel. Por isso, sempre que ler algo sobre o Market Cap de uma empresa, lembre-se que ele está atrelado ao papel.
Categorias da capitalização de mercado
Uma estratégia bastante comum entre investidores é a de dividir o portfolio entre empresas de variados tamanhos. O objetivo da diversificação é lidar melhor com os impactos do mercado e aumentar as chances de lucro.
Atualmente, o mercado trabalha com sete classificações de porte. Elas são definidas com base no valor de Market Cap e ajudam a identificar o tamanho de uma companhia. Veja abaixo essas classificações e suas características:
Nano Caps
Assim como o nome já sugere, as Nano Caps são as menores empresas da Bolsa de Valores. Em termos de capitalização de mercado, seu valor total não ultrapassa a marca de US$ 50 milhões. Considerando que empresas com esse caixa são fortemente direcionadas para a economia e que um processo de IPO é custoso, encontrá-las na Bolsa de Valores é um cenário bastante incomum.
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Microcaps
Assim como as Nano Caps, as Microcaps também são empresas de pequeno porte raramente listadas na Bolsa. Seu Market Cap varia entre US$ 50 milhões e US$ 300 milhões.
Small Caps
Entre as empresas de pequeno porte, as Small Caps se destacam. Nesse grupo, o Market Cap é classificado pela faixa que varia entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões. Já na Bolsa, seus papéis costumam ser aposta na carteira dos investidores mais arrojados e com estratégias de longo prazo.
O sucesso das Small Caps está ligado ao potencial de lucro que elas oferecem. Embora tenham menor valor de mercado e, consequentemente, a negociação seja menor, a possibilidade de crescimento é um fator relevante.
Middle Caps
As Middle Caps – ou Mid Caps – são as empresas intermediárias da Bolsa. Sem alcançar valores mínimos ou máximos, elas ficam na metade do caminho. Mas não se engane: também podem oferecer boas surpresas para a carteira.
No mercado, as companhias classificadas como Middle Caps têm valor de mercado superior a US$ 2 bilhões. Assim como as Small Caps, podem oferecer boa rentabilidade ao portfólio, com a diferença de que possuem maior liquidez.
Large Caps
As Large Caps são o primeiro grupo de empresas de maior porte em valor de mercado. Nele, estão as companhias com capitalização entre US$ 10 bilhões e US$ 200 bilhões.
Além do valor, outras características ajudam a identificar uma empresa Large Caps. Entre elas, sua relevância e posicionamento no mercado, bem como seu desempenho e crescimento ao longo dos anos.
Outra característica bastante considerada entre os que investem nesse tipo de empresa é a estabilidade. O que isso significa: uma companhia maior e mais consolidada oferece menor risco.
Mega Caps
No mercado, companhias com capitalização avaliada em mais de US$ 200 bilhões são classificadas como Mega Caps. Essas são empresas com alta liquidez e bastante conhecidas no mercado de investimentos e fora dele.
Blue Chips
Para finalizar a classificação de empresas por porte, as Blue Chips são a “elite” da Bolsa de Valores. Obviamente, sua principal característica é o considerável valor de mercado que possui. A Apple, por exemplo, uma das empresas com esse título, tem US$ 3 trilhões como Market Cap.
Entre outras características associadas a uma empresa Blue Chips estão:
Alto valor de mercado e alta geração de caixa
Boa liquidez
Consolidada em seu mercado de atuação
Forte geração de caixa e crescimento constante
Pagamento de dividendos
O Market Cap é um indicador válido?
Como mostramos ao longo deste artigo, conhecer o Market Cap de uma empresa permite que um investidor tenha mais clareza sobre os potenciais e riscos que ela oferece. Entretanto, este dado não deve ser avaliado de maneira isolada.
É esperado que uma empresa com menor capitalização de mercado tenha menor liquidez, mas maior rentabilidade. Do outro lado, empresas há mais tempo consolidadas são opções seguras, mas com menores chances de altos lucros. Embora esses conceitos sirvam como norteador na hora da definição de estratégia, eles são apenas parte de uma análise maior.
Histórico, notícias, posicionamento, relação com os investidores… Todos esses fatores são exemplos do que deve ser considerado durante a análise de uma companhia. Juntos, eles oferecem mais insumos ao investidor e aumentam as chances de sucesso dentro de sua estratégia.
Como começar a investir?
Se você está dando os primeiros passos no universo dos investimentos, a primeira lição é: não existe fórmula mágica. Neste mercado, o estudo incansável e um toque de sensibilidade são fundamentais.
Dito isso, a primeira coisa a ser feita é abrir conta em uma corretora confiável. Ela será a ponte entre você e seu capital e as opções disponíveis para compra na Bolsa. Mas não é só sair escolhendo as empresas com as quais simpatiza. Lembre-se do estudo!
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Avaliar se o benefício de um investimento sobrepõe o seu custo é uma prática comum. No ambiente corporativo, ela recebe o nome de análise marginal e ajuda a manter as estratégias das empresas em órbita.
Qualquer negócio que preze pela lucratividade e use a gestão financeira na tomada de decisões precisa inserir essa análise em seu contexto. Quer saber mais sobre ela? No artigo abaixo falamos sobre funcionamento, benefícios e como se diferencia do custo-benefício.
O que é análise marginal?
Imagine que você tenha uma bicicleta e que a use para entregar refeições por bairros próximos ao seu. Agora imagine que um amigo tenha lhe oferecido uma motocicleta seminova a um bom valor e condições. Certamente o custo de aquisição é alto, porém, antes de declinar, você coloca os prós e contras na balança. Entre eles a possibilidade que teria de ampliar o raio de entrega e fazê-las em um tempo menor. Independentemente da conclusão a que chegou, você fez uma espécie de análise marginal.
Basicamente, a análise marginal é a relação que uma empresa faz entre custo e resultado. O objetivo é entender se o esforço financeiro dedicado na compra de um produto/serviço ou no desenvolvimento de áreas como marketing e vendas foi superado pelo resultado gerado.
Por conta das informações que reúne, a análise é usada pelas companhias na tomada de decisões. Com ela, a liderança é capaz de calibrar e direcionar os esforços para iniciativas com maiores chances de lucro.
>>> Falando em custo e lucro, no vídeo abaixo o escritor e especialista em capitalismo Raj Sisodia fala sobre como aumentar vendas e reduzir custos. Além dele, participam Izabella Mattar, Guilherme Benchimol e Marta Pinheiro. É só dar o play:
Como surgiu a análise marginal?
O termo foi usado pela primeira vez no livro “Princípios da Economia”, do economista Gregory Mankiw. Ele é o Princípio de número 3 da obra, também chamado de “pessoas racionais pensam na margem”.
Segundo Mankiw, as pessoas fazem o melhor que podem para atingirem seus objetivos mediante as oportunidades que têm disponíveis. Pensar na margem é o melhor caminho para as decisões corretas e pautadas pela lucratividade. Esse pensamento faz parte do conceito de marginalismo, no qual as decisões são avaliadas com base na margem.
Falando em lucratividade, a teoria do economista defende que a maneira mais inteligente de aumentá-la é focando nos benefícios. Assim, antes de uma decisão ser tomada, é preciso avaliar se o resultado a ser obtido irá superar os custos.
Onde essa análise é aplicada?
Como dissemos no começo desse texto, a análise marginal pode ser adotada em qualquer situação. Afinal, ter benefícios sobre o investimento é vantajoso para qualquer pessoa, não é?
No mundo corporativo, ela é feita em cenários que podem ir desde a compra de um material até a contratação de um colaborador. Por exemplo: uma empresa deseja aumentar a compra de seu produto a partir da veiculação de campanhas em redes sociais. Embora esse seja um canal digital, um número maior de pessoas é alcançado mediante investimento. Neste caso, é função do gestor de marketing entender se a quantidade de pessoas que serão impactadas – e que irão converter em uma venda – irá superar a quantia investida.
Em outra situação corporativa, a análise marginal é usada para entender a viabilidade de contratação de um novo colaborador. Para isso, é preciso avaliar quais serão as obrigações desse profissional e as expectativas de resultados a serem atingidos. Com essas informações, é possível enxergar com mais clareza se o seu custo (salário) será superado pelos lucros.
No universo dos investimentos, a análise marginal é aplicada para tentar potencializar o retorno na compra e venda de ações. De que maneira: o investidor avalia o preço de compra de um papel e qual a expectativa de ganho sobre ele. Assim, ele pode entender se o valor do investimento será sobreposto ao lucro.
Qual a diferença entre análise marginal e custo-benefício?
Olhando grosseiramente, os conceitos de análise marginal e custo-benefício parecem os mesmos. E embora tenham, de fato, objetivos comuns, é a complexidade que os diferencia.
O requisito para uma análise de custo-benefício é uma unidade de medida comum. Com ela, é possível comparar os efeitos das decisões negociais, ou seja, dos custos e retornos projetados, a uma linha de fundo, que é o que define quais ações irão potencializar tais retornos.
Um exemplo clássico de análise de custo-benefício nos negócios é o de aumento de preço. Com ela, uma companhia pode avaliar se o movimento de aumento de preços de um produto/serviço e a consequente redução no número de clientes será superado pela receita.
A análise marginal, por sua vez, usa dois conceitos: a lei de diminuição da produtividade marginal e a lei de diminuição da utilidade marginal. Na primeira, o objetivo é entender quanto de insumo é acrescido quando há aumento de produção. Ela combina os fatores de capital, trabalho e tecnologia, fundamentais no processo produtivo. Já a lei de diminuição da utilidade marginal é baseado na teoria de que quanto mais um bem é consumido, menor é a sua satisfação ou utilidade.
Benefícios da análise marginal
Saber se um investimento será superado pelo lucro é o benefício direto da análise marginal. Entretanto, a prática não funciona pontualmente, apenas sobre a decisão de injetar, ou não, dinheiro em uma atividade.
Na verdade, a análise marginal guia as empresas na tomada de decisões. Com a visão sobre quais as potenciais chances de lucro, elas podem direcionar suas estratégias para ações que poderão maximizá-los. Aumentar a produção de um item? Investir na contratação de um novo colaborador? Dúvidas como essa podem ser respondidas com mais segurança quando a análise é executada.
Como a análise marginal pode ser utilizada na gestão financeira?
A gestão financeira de uma empresa está diretamente ligada às decisões que são tomadas no dia a dia. Afinal, manter um caixa saudável depende das ações executadas e dos lucros alcançados com elas. É por isso que a análise marginal deve ser utilizada nesta etapa de gestão.
Quando uma companhia consegue avaliar antecipadamente suas chances de lucro, ela age estrategicamente e reduz as más decisões que levam a prejuízos incalculáveis.
>>> Assim como no mundo corporativo, avaliar as possibilidades de lucro com a compra e venda de ações é um movimento estratégico entre investidores. Uma excelente maneira de fazer isso é através da análise fundamentalista. Com ela, os indicadores de uma empresa são avaliados e ajudam o investidor a identificar os futuros vencedores da Bolsa. Se você quer potencializar as chances de lucro de sua carteira, clique aqui para se inscrever.
Antigamente, era comum empresas utilizarem uma metodologia de desenvolvimento em cascata. Porém, com o passar dos anos, esta forma de trabalhar se tornou inadequada, por conta do processo nesse modelo ser mais demorado, caro e pouco assertivo. Para solucionar o problema, um grupo de 17 desenvolvedores, autores e consultores de software criaram uma forma mais eficiente e colaborativa de produzirem sistemas. E assim nasceu o desenvolvimento ágil de software!
Continue conosco e entenda como a metodologia ágil funciona e pode ser aplicada no dia a dia das organizações. Para compreender melhor sobre o assunto, por que não começarmos relembrando o que são as metodologias ágeis? Boa Leitura!
Entendendo as Metodologias Ágeis
Uma das principais dificuldades apresentadas por quem pretende desenvolver um produto ou serviço diz respeito à diferença entre o que é proposto e o produto final. Entre esses dois polos há uma infinidade de demandas e barreiras.
Foi graças a esses desafios envolvendo o processo de desenvolvimento que surgiu a filosofia ágil no mercado de TI. Ela tinha como finalidade auxiliar as equipes no gerenciamento de projetos e, na época, muitas empresas amargavam prejuízos por conta de etapas de produção longas e empreendimentos sem data definida para a entrega.
Com isso, as metodologias ágeis surgiram com a proposta reduzir os ciclos de desenvolvimento, por meio de cronogramas bem definidos, comunicação clara, foco na otimização de processos e maior engajamento das equipes.
Desenvolvimento Ágil de Software: o que é e como funciona?
O desenvolvimento ágil de software tem em sua essência o mesmo conceito das metodologias citadas anteriormente. Ou seja, seu propósito é atingir o objetivo de entregar sistemas mais eficientes e convenientes ao cliente, de uma maneira ágil e menos burocrática.
Apesar do termo metodologia estar relacionado a uma série de orientações, esta forma de trabalhar pode ser vista como uma filosofia de produtividade. Tudo isso com uma abordagem focada no trabalho colaborativo de uma equipe multidisciplinar.
Assim, soluções que permitem a geração de resultados, aumento da criatividade, inovação e, principalmente, flexibilidade podem ser englobadas na abordagem do desenvolvimento ágil de software.
Existem diversas formas de colocar o desenvolvimento ágil de softwares em prática, como o Scrum, XP e Kanban, que você verá ainda neste artigo. Outra técnica própria da metodologia é a criação de frameworks para trazer mais rapidez ao desenvolvimento, unindo sistemas, componentes, ferramentas e guias.
Quando o termo foi usado pela primeira vez?
Lembra que falamos no início que o desenvolvimento ágil de softwares surgiu com a insatisfação de 17 profissionais decididos a mudar as metodologias de desenvolvimento tradicionais?
Este evento aconteceu em 2001, lá no estado de Utah, Estados Unidos, durante uma reunião desse mesmo grupo. Com a troca de experiências geradas na ocasião, um documento foi organizado e serviu de guia para criação de uma nova mentalidade, o Manifesto Ágil.
O documento serve, até hoje, como uma espécie de manual para aqueles que possuem a ambição de aplicar as metodologias ágeis em suas rotinas de desenvolvimento, funcionando como um verdadeiro dicionário para quem está começando.
Diferença entre o Desenvolvimento Ágil e o tradicional
Assim como dito anteriormente, no passado as empresas apresentavam um modelo de produção em cascata, ou seja, uma etapa que se inicia apenas com o término da anterior. O desenvolvimento tradicional possui etapas bem definidas, separadas em:
Planejamento do projeto;
Prazo de entrega;
Orçamento;
Execução;
Entrega final.
Neste modelo, o produto tem mais valor pronto quando entregue do jeito que foi prometido, dentro do orçamento e do prazo estipulado. Contudo, nem sempre o esperado atende à realidade existente e o processo pode levar até anos para ser finalizado.
Enquanto isso, no desenvolvimento ágil, o projeto inteiro é dividido em inúmeras partes. Logo, ele pode ser repensado sempre que necessário. Afinal, com a velocidade das mudanças, especialmente no mercado de tecnologia, o escopo precisa estar sempre atualizado. A proposta é a maior conveniência possível para o cliente.
4 valores do Desenvolvimento Ágil de de software
Conforme já explicamos, o desenvolvimento ágil veio de uma série de recomendações criadas por um grupo de experts da tecnologia. Os mesmos são responsáveis pela criação do Manifesto Ágil, um guia com 4 recomendações para colocar essa filosofia na prática!
1. Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas
Todo o desenvolvimento do software deve ser realizado levando em consideração as necessidades do cliente, assim como a interação do sistema com os usuários. Deste modo, o consumidor irá nortear todas as decisões da equipe.
2. Software em funcionamento mais que documentação abrangente
Menos burocracia e mais proatividade. Deste modo, os desenvolvedores podem se concentrar em buscar soluções para os problemas apresentados ao invés de perder tempo com documentações extensas e desnecessárias.
3. Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos
Um dos pontos fundamentais para o desenvolvimento ágil de software está em uma participação do cliente que vai além dos contratos. Portanto, a empresa e o comprador do serviço devem se enxergar como parceiros, colaborando durante o desenvolvimento.
4. Responder às mudanças mais que seguir o plano
Existem diversos momentos em que a rota precisa ser recalculada, principalmente quando surgem novas tecnologias ou mudanças de comportamento na sociedade. Logo, com o desenvolvimento ágil de software fica mais fácil de se manter atualizado.
12 princípios do Desenvolvimento Ágil
Além dos valores, o Manifesto Ágil também destaca os 12 princípios desta filosofia de processos que vem revolucionando as técnicas do TI. Confira a seguir quais são:
Satisfação do cliente;
Obter vantagens competitivas;
Rápida renovação das versões;
Ser colaborativo e multidisciplinar;
Integrar a comunicação entre os membros da equipe;
Foco em resultado;
Ritmo de trabalho constante;
Maximizar a excelência das entregas;
Simplicidade nos processo de desenvolvimento;
Equilíbrio entre técnica e relacionamento;
Contínua atenção a excelência técnica e um bom design;
Realizar intervalos regulares.
Metodologias ágeis utilizadas em desenvolvimento
Sabemos que são muitas recomendações para seguir, e provavelmente você deve estar pensando que aplicar uma metodologia tão complexa é um projeto bastante complicado. Mas, não se preocupe! Atualmente existem técnicas para ajudar as equipes de desenvolvimento ágil de software.
Scrum
O desenvolvimento ágil scrum é um sistema de controle e acompanhamento de processos. Ele funciona como uma metodologia ágil que acontece por meio de sprints, ou seja, ciclos de trabalhos de duração mensal.
Marcado pela transparência das funções, o scrum prega que todos os integrantes do time saibam exatamente o que o outro está fazendo, entendendo, assim, os processos e tendo plena consciência do que não pode faltar no produto final.
Todo o trabalho ocorre paralelamente a um acompanhamento de processos. Por isso, há sempre uma reunião de planejamento antes do início de uma sprint e também acontecem reuniões durante o dia a dia para a apresentação das funcionalidades implementadas.
O desenvolvimento ágil scrum é composto por um product owner, que lidera a equipe, um scrum master, que coordena o projeto e um dev team, que são os desenvolvedores. Agora, iremos conhecer mais um pouco sobre a próxima metodologia!
Kanban
Diferentemente do método anterior, o Kanban é uma metodologia ágil que tem como foco o controle do fluxo de trabalho. Para aplicá-la é utilizado um quadro dividido em duas colunas, cada uma representando uma fase da atividade, conforme a imagem abaixo:
Com isso, os profissionais podem ter um controle visual bem detalhado sobre cada parte do projeto e, ao contrário dos outros métodos, o Kanban não surgiu no mercado de tecnologia, mas sim em uma fábrica da Toyota. Viu como soluções simples podem ser inovadoras?
XP ou Extreme Programming
O Extreme Programming, ou XP, é muitas vezes utilizado de forma complementar ao scrum, uma vez que, durante as reuniões de acompanhamento, as funcionalidades apresentadas geralmente precisam de avaliação.
Deste modo, o XP foca em experimentações, ajustes, incrementações e na comunicação entre os membros. Para tanto, ele se utiliza dos seguintes valores: feedback rápido, simplicidade, alterações incrementais, mudanças eficazes e resultados de alta qualidade.
Neste método, todos os desenvolvedores podem modificar o código, sendo o mesmo pertencente a todos. O objetivo desta metodologia ágil é testar, revisar, corrigir e simplificar sempre que possível.
Vantagens e benefícios do Desenvolvimento Ágil
A esta altura do campeonato, você já deve ter notado que o desenvolvimento ágil de software está cheio de ganhos. Mas você sabe quais são essas vantagens na prática e como elas se agregam ao trabalho dos desenvolvedores, clientes e empresas? Confira a seguir:
Entregas mais rápidas
Com maior colaboratividade é possível produzir mais, gastando menos energia, acompanhando as mudanças no mercado e propondo atualizações com mais qualidade e eficiência. Assim, o cliente consegue acompanhar a evolução do software em tempo real e validar cada parte.
Métodos ágeis deixam o software mais flexível
Partindo do pressuposto que o cliente irá validar e participar do projeto, é possível criar sistemas mais maleáveis e com uma certa receptividade a implantação de funcionalidades. Isso permite que o cliente possa fazer sugestões durante todo o processo.
Aumento da qualidade
Por conta de seus caráter colaborativo e testagem constante, fica mais fácil entregar produtos que estejam o mais próximo possível do desejado. Visto que, é possível entender melhor os objetivos tendo como base o que já foi validado.
Gerenciamento de riscos e métodos ágeis
Ao utilizar o desenvolvimento ágil de software, todas as partes do sistema passam constante aprimoramento. Por isso, em situações em que o mesmo apresenta bugs e defeitos, a solução é mais rápida, pois o produto tem acompanhamento constante.
Como começar a aprender sobre metodologias ágeis?
O que achou do nosso artigo sobre desenvolvimento ágil de software? Conhecer esta metodologia pode tornar o trabalho de criação de softwares muito mais produtivo e interessante. Além disso, o engenheiro de software ágilé um profissional considerado extremamente valioso para empresas!
Caso você tenha se identificado com o assunto, está na hora de se aprofundar mais um pouco. Atualmente, a Faculdade XP oferece cursos de qualidade sobre Engenharia de Software Ágil, com um investimento que cabe no seu bolso! Não deixe passar a oportunidade de aprender mais!
Fruto da época em que vivemos, a transformação digital nada mais é do que a aplicação de tecnologias emergentes na resolução de problemas, visando melhorar a vida das pessoas. Mais do que isso, trata-se de uma mudança de perspectiva na forma como enxergamos a tecnologia e o que esperamos do futuro.
Dentro das organizações, ela se dá por meio da modernização de processos, com o objetivo de aumentar sua performance e melhorar a experiência do consumidor.
Assim, podemos perceber que a era da transformação digital se refere a uma revolução tecnológica, que alterou definitivamente a forma como vivemos e nos relacionamos com a tecnologia. Aliás, ela está em curso neste exato momento!
Porém, apesar de fazer parte do nosso dia a dia, o termo ainda gera dúvidas em muita gente. Afinal, o que é transformação digital e quais são seus reais impactos nas organizações e na vida das pessoas?
Com isso em mente, preparamos este post completo, falando tudo sobre transformação digital: o que é, como ocorre, qual a sua importância, exemplos e tendências para o futuro.
Além disso, ainda apresentamos algumas dicas de como se preparar para ingressar neste mercado, que está em plena expansão e cheio de oportunidades. Boa leitura!
O que é transformação digital?
A transformação digital é o processo que engloba a adoção de tecnologias disruptivas, como Inteligência Artificial, Machine Learning, Internet das Coisas (IoT) e Cloud Computing para criar novos — ou modificar os já existentes — modelos de funcionamento de organizações, cultura e experiência do usuário.
Para se aprofundar um pouco mais nesta definição, a explicação do professor Diovani Luiz Merlo, no vídeo abaixo:
Qual é o objetivo da transformação digital?
O objetivo deste processo é atender às mudanças de comportamento e às novas demandas do mercado, adequando-se a uma realidade cada vez mais digital.
Ou seja, por meio da digitalização, as empresas buscam aprimorar processos internos, com o objetivo de melhorar sua performance com serviços mais ágeis, práticos e eficientes. Ao mesmo tempo, buscam enriquecer a experiência dos usuários por meio da inovação, resultado direto do uso de novas tecnologias.
Como é feita a transformação digital nas empresas?
Implementar a transformação digital, sem dúvida, é muito benéfico para os negócios. No entanto, o início deste processo costuma ser desafiador, no sentido de garantir o bom funcionamento, mudar o mindset dos envolvidos e empregar os investimentos de modo inteligente, por exemplo.
Para garantir que as mudanças ocorram da melhor forma possível, é importante que as organizações observem alguns pontos importantes. São eles:
1. Fazer um diagnóstico da situação atual
Uma companhia só saberá como a transformação digital pode agregar valor em sua operação a partir de um estudo interno, que gere um diagnóstico de suas carências atuais.
Exemplos comuns, são:
automação do setor de RH;
aumento da agilidade no atendimento ao cliente;
melhora na organização da gestão;
monitoramento do desempenho de campanhas de marketing.
Sejam quais forem as necessidades do negócio, antes de qualquer intervenção, é preciso conhecê-las e entendê-las.
2. Engajar as lideranças
A transformação digital envolve toda a gestão e dinâmica de negócios. Por esse motivo, é fundamental que todas as lideranças estejam engajadas neste objetivo.
Para isso, devem ser envolvidas em todas as etapas de implementação de novos recursos e processos. Assim, podem conscientizar os colaboradores sobre a importância das mudanças e orientá-los, de forma adequada, a utilizar as novas ferramentas.
3. Implementar a estratégia
Depois de fazer o diagnóstico e envolver as lideranças e suas equipes, é o momento de implementar, de fato, a estratégia.
Ou seja, a partir da necessidade identificada, deve-se colocar em prática as melhorias necessárias, que podem ser:
verificar qual o melhor software CRM para o relacionamento com clientes;
definir qual sistema de pagamento será adotado;
analisar se vale incluir recursos de autoatendimento e chatbots, etc.
4. Fazer testes
Todos os novos processos e ferramentas a serem implementados em uma organização devem ser testados, a fim de verificar se realmente atendem às necessidades.
Vale frisar que, independentemente da função de um sistema tecnológico, o objetivo final é elevar a lucratividade.
Portanto, no momento de testar determinado recurso, é importante verificar se tornaram a equipe mais produtiva, otimizaram o relacionamento com cliente e ajudaram a aumentar as vendas.
5. Identificar melhorias
A partir dos experimentos, a empresa terá uma visão ampla de como otimizar ainda mais seus processos, assegurando que todos funcionem de forma mais eficiente, simples e prática.
Neste sentido, é importante avaliar todas as novidades implementadas e verificar os resultados obtidos. Para isso, é importante monitorar indicadores de desempenho que permitam acompanhar os efeitos das mudanças realizadas.
Quais os estágios da transformação digital?
Para que a transformação digital nas empresas ocorra de forma plena, além de seguir os passos mencionados anteriormente, é preciso conhecer os estágios deste processo, que são:
Estágio 1: Digitização
O termo digitização, que vem da palavra em inglês, digitalization, por mais que seja confundido com digitalização, não se trata da mesma coisa.
Este primeiro estágio é voltado para a conversão da transformação analógica em formato digital, o que exige mudanças mais profundas, que vão desde o modelo de negócios até o fluxo de valor.
Para isso, os negócios precisam implementar novos processos, ferramentas, sistemas e ambientes colaborativos. Assim, as operações se tornam mais eficientes, rápidas e inteligentes. Além disso, esta etapa ainda ajuda a reduzir custos.
Estágio 2: Digitalização
A digitalização, por sua vez, consiste na forma como as tecnologias digitais são usadas para alterar processos de negócios existentes, permitindo uma coordenação entre métodos e criando um valor adicional para o cliente.
Um exemplo são os novos canais de comunicação online ou por mobile, que permitem que o consumidor se conecte facilmente com as organizações, mudando a forma como essa interação costumava ser realizada tradicionalmente.
Ou ainda, processos como assinaturas de contratos, que, ao invés de utilizarem papel e caneta, passam a ser feitos no formato digital.
Esta etapa não é tão focada em redução de custos como a digitização, mas inclui melhorias que podem, além de beneficiar as empresas, melhorar a experiência do usuário.
Estágio 3: Transformação digital
É nesta etapa que a transformação digital propriamente dita ocorre. Ou seja, é a fase mais aprofundada de todo o processo. Isso porque, envolve uma mudança mais abrangente, levando até mesmo à criação de novos modelos de negócios.
São várias consequências geradas por este movimento, principalmente porque o core business pode ser modificado a partir da implementação das tecnologias.
Apesar de exigir certa dose de esforços por parte de gestores e profissionais, há vantagens competitivas em função da reestruturação das operações.
Isso permite, por exemplo, que as empresas passem a atuar em novos mercados e se relacionem com diferentes públicos em um modelo inovador.
As metas de cada etapa também refletem a maturidade de uma empresa. Se ela está em uma fase inicial de digitização, por exemplo, o objetivo pode ser reduzir custos, tornando as atividades já existentes mais efetivas.
Em contrapartida, quando passa para a fase de digitalização, é possível trabalhar metas de aumento de receita, justamente porque há melhorias na experiência do cliente.
Por fim, quando o negócio passa pela transformação digital, é possível criar metas relacionadas ao novo modelo financeiro, já que houve uma reconfiguração dos ativos para desenvolvê-lo.
3 exemplos de transformação digital
Para que este conceito fique ainda mais claro, listamos 3 exemplos práticos de implementação da transformação digital. Confira:
1. Experiência de compra omnichannel
A transformação digital e suas diferentes tecnologias possibilitam a integração entre canais de atendimento e relacionamento, impulsionando o conceito de omnichannel.
Hoje, clientes e potenciais clientes de uma marca podem, por exemplo, acessar as redes sociais e serem levados para uma conversa no WhatsApp que, por sua vez, encaminha para o site e vice-versa.
Ou ainda, ao esclarecer uma dúvida ou solicitar suporte, é possível conversar com um atendente virtual no site, que, dependendo do assunto, pode transferir o atendimento para um agente físico. Há ainda o “compre online e retire na loja”.
Enfim, são soluções inovadoras, que garantem uma experiência multicanal, atendendo às exigências do consumidor atual.
Neste sentido, um exemplo clássico de empresas que passaram por transformação digital é o case do Magazine Luiza, que iniciou uma reformulação profunda em 2014, com a criação do Luizalabs. Trata-se de estrutura planejada para impulsionar a inovação tecnológica no interior da empresa.
Entre suas principais iniciativas está a adoção de um modelo omnichannel, com investimento pesado no e-commerce e na relação com os clientes.
2. Recomendações e campanhas segmentadas por comportamento
Por meio de ferramentas tecnológicas, como algoritmos, análise de dados, Inteligência Artificial, Big Data e Machine Learning, é possível implementar sistemas de recomendação de produtos e campanhas segmentadas por comportamento.
Ou seja, a partir das interações, buscas e outras características dos usuários, é possível ir de encontro com suas dores e desejos, aumentando a possibilidade de bons resultados.
As tecnologias para recuperação de carrinho abandonado, por exemplo, identificam quando um consumidor chegou à etapa final da jornada de compra, mas não a concluiu.
Desse modo, elas enviam um e-mail ou mensagem, de forma automatizada, para tentar recuperar esse cliente. Isso permite campanhas cada vez mais refinadas e assertivas, exibidas no momento ideal.
3. Integração entre o físico e o virtual
Outro exemplo interessante de transformação digital é a integração entre os ambientes físico e digital.
Neste quesito, uma empresa a ser citada é a Leroy Merlin, que levou a agilidade da venda mobile e as ferramentas do site para dentro da loja física. Desse modo, os vendedores do ponto de venda registram o pedido ou orçamento em smartphones.
Além disso, os aparelhos podem ler os códigos de barras dos produtos expostos, tendo acesso a todas as informações disponíveis no site, como fotos, vídeos, dicas de instalação, entre outros.
Isso ajudou a reduzir o tempo de espera dos clientes para o atendimento, uma vez que o mesmo vendedor consegue atender várias pessoas ao mesmo tempo.
Outro recurso oferecido pela marca é o Clique e Retire, que possibilita ao consumidor verificar a disponibilidade dos produtos em estoque pelo site, podendo decidir se quer receber seu pedido em casa, ir até a loja pessoalmente, ou até mesmo comprar online e retirar na loja física.
A importância e os impactos da transformação digital nas organizações
Aderir ao movimento de transformação digital deixou de ser um diferencial e tornou-se um requisito obrigatório para organizações que querem se manter competitivas pelos próximos anos.
Afinal, o comportamento dos consumidores mudou, e eles não esperam nada menos do que a excelência no atendimento, o que está diretamente ligado às inovações proporcionadas pelas novas tecnologias.
No entanto, é bom ressaltar que tudo começa com uma mudança cultural, que busca instituir uma nova mentalidade na organização.
Quando bem estruturada, a transformação digital impacta diretamente os processos internos, a geração de valor, a maneira com que os negócios se relacionam com seu público e a forma como conduzem suas estratégias de marketing e vendas.
6 vantagens da transformação digital para as empresas
Até aqui você já deve ter percebido que a adesão à transformação digital tende a ser bem positiva para as companhias. Mas, para que isso fique mais claro, vamos ver alguns de seus benefícios no dia a dia dos negócios:
Eleva a produtividade do time, que, se utilizando de ferramentas tecnológicas adequadas, ganha em agilidade, eficiência e tempo para pensar estrategicamente sobre o alcance de metas e resultados;
Aumenta a satisfação dos clientes, que podem interagir com o negócio por meio de novos canais, além de serem melhor atendidos a partir de processos mais inteligentes;
Aumenta a eficiência do fluxo de trabalho, que passa a ter menos atritos, devido à automatização de processos;
Maior diferencial competitivo a partir da otimização no desempenho em função de novas tecnologias e processos;
Simplifica processos produtivos e jornada de compra;
Amplia o alcance do negócio, o que leva a conquista de novos clientes.
Essas são apenas algumas das vantagens, as quais vão sendo ampliadas conforme o caminho da transformação digital vai se estruturando dentro da organização.
Para facilitar a transição das empresas rumo à transformação digital, é necessário que conheçam e tenham como base seus principais pilares, que são:
1. Cliente
O cliente deve ser o centro de todos os processos e estratégias de uma organização. Afinal, ele é o responsável por seu sucesso ou fracasso.
Ainda que a experiência do cliente não seja a única razão para se investir na transformação digital da empresa, ela deve ser tratada como prioridade.
Por isso, as ações disruptivas da indústria devem ser sempre no sentido de compreender melhor o público-alvo, quais são suas dores, anseios e vontades.
Desse modo, palavras como engajamento, personalização e interatividade devem fazer parte do conjunto de ações de toda organização que pretende estar em constante evolução.
Nesse contexto, algumas estratégias que auxiliam na promoção de uma experiência cada vez melhor são:
Segmentação do público: com o auxílio de ferramentas de analytics é possível segmentar o público com base em diversos dados e características, abordando os potenciais clientes de forma personalizada e assertiva;
Monitoramento dos canais de relacionamento: saber o que as pessoas pensam sobre a empresa é outra forma de conseguir um feedback que leva a melhorias na experiência do cliente. Isso pode ser feito com o monitoramento de canais como as redes sociais;
Simplificação: o cliente atual quer agilidade e facilidade na compra. Por isso, é preciso tirar o máximo de barreiras para facilitar o seu caminho ao longo da jornada até a etapa final, ou seja, a compra;
Otimização no atendimento ao cliente: estratégias como o suporte premium, SAC 2.0 e Customer Success garantem que o cliente tenha todas as necessidades atendidas, independentemente do momento em que se encontre;
Conveniência e identificação: atender em vários canais e ser coerente na forma de comunicação são maneiras de criar identificação com os clientes e facilitar o processo de compra.
As fontes, assim como o volume de dados, são ilimitados. O grande desafio está em convertê-los em informações relevantes, que sirvam para tomadas de decisões mais estratégicas.
Por isso, esse elemento é considerado um dos mais importantes pilares da transformação digital.
Neste novo cenário corporativo, os dados assumiram um posto de ativo, já que podem ser empregados para gerar valor a uma empresa.
Aquelas que já estão neste movimento de transformação digital, conseguem compreender e analisar os dados com a ajuda de tecnologias como o Big Data.
Um exemplo são os padrões de compra dos clientes. Ao compreendê-los, uma organização pode se antecipar às demandas, fazendo, por exemplo, com que os produtos mais procurados estejam disponíveis, o que impacta positivamente o atendimento ao cliente.
Além disso, os problemas enfrentados pelo consumidor podem ser minimizados e resolvidos a tempo. Qualquer feedback negativo em seus canais de mídia social ou site pode ser detectado, e as ferramentas auxiliam a tomar medidas de forma rápida.
A boa gestão de análise de dados, que envolve plataformas de Big Data, Business Intelligence, Analytics, entre outras, tem ajudado muitos negócios a tornar seus processos mais automatizados e práticos, reduzir custos, elevar a produtividade, etc.
Já existem diversos exemplos do uso inteligente de dados no mercado. Um deles é o da marca Danone, que quando lançou o iogurte Grego, enfrentou o desafio de manter o produto disponível nas prateleiras de estabelecimentos como supermercados, mesmo com o curto prazo de validade.
A empresa, então, passou a utilizar o Big Data com os seguintes objetivos:
coletar e analisar informações sobre o consumidor final, com o objetivo de traçar um padrão comportamental e identificar como ele é afetado por promoções de concorrentes;
desenvolver uma forma de predizer o volume de consumo, observando a vida útil do produto em questão — que neste caso, é curta;
manter as prateleiras do varejo abastecidas sem desperdício do produto, ao mesmo tempo em que garante a satisfação de todos os envolvidos no processo de venda dos produtos da marca.
Com isso, a empresa pôde entender melhor o comportamento de seus consumidores e passar a realizar a entrega para as redes de varejo com melhor sincronia, reduzindo o gasto com produtos vencidos.
3. Inovação
Quando se fala em transformação digital, é comum pensarmos em inovação. Porém, inovar não significa, necessariamente, criar algo totalmente do zero.
Às vezes, pequenas melhorias já agregam valor e se mostram soluções capazes de entregar aquilo que o cliente busca.
Até alguns anos atrás, a inovação era gerenciada com foco exclusivo no produto acabado. Como os testes de mercado eram difíceis, a maioria das decisões se baseavam em intuição. No entanto, o custo do fracasso sempre foi alto, por isso evitá-lo era — e ainda é — essencial.
Com a transformação digital, a inovação passou a ser encarada de maneira muito diferente, com base no aprendizado contínuo e por experimentação rápida.
Conforme se facilita e acelera mais do que nunca o teste de ideias, é possível receber o retorno do mercado desde o início do processo de inovação, mantendo-o constante até o lançamento e após.
Essa nova abordagem se concentra em experimentos cuidadosos e em protótipos de viabilidade mínima, que maximizam o aprendizado, ao mesmo tempo que reduzem os custos.
As premissas são testadas sucessivas vezes, e as decisões sobre o projeto são tomadas com base em validação pelos clientes reais. Ou seja, se trata de um processo muito mais eficiente e confiável.
Não é porque uma solução agrega valor em um determinado momento, que sempre vai continuar entregando os mesmos resultados.
As necessidades estão em constante mudança e, para uma empresa manter esse processo de transformação digital de forma sustentável, é preciso ficar atento aos movimentos do mercado.
Tradicionalmente, a proposta de valor da empresa era considerada duradoura ou quase constante. Os produtos podiam ser atualizados, as campanhas de marketing renovadas, as operações otimizadas, mas o valor básico era constante e definido pelo segmento.
A empresa de sucesso era aquela que tinha uma proposta de valor clara, que estabelecia alguma diferenciação no mercado e focava na execução e na entrega.
Na era da transformação digital, confiar numa proposta de valor imutável é forçar desafios e dar vantagem para concorrentes com propostas mais atraentes.
Apesar de os setores serem diferentes entre si quanto à etapa de transformação em que se encontram, organizações que acham que o seu momento de mudar está longe, serão as primeiras a sentir o impacto da concorrência e da lucratividade.
5. Negócios
A transformação digital pode impactar as mais diversas áreas da sociedade.
No entanto, é possível que essa transição seja ainda mais notável no mundo dos negócios, onde ela pode ser vista em diversas áreas, como recursos humanos, marketing, vendas, logística e muito mais.
6. Consumo
A forma de consumir também mudou com a transformação digital.
Não é por acaso que produtos de interesse do cliente começam a aparecer cada vez mais em suas telas. Por meio das ferramentas de recomendação, como citamos, é possível realizar ofertas personalizadas, conforme suas características e preferências.
Aqui vale citar também que as pessoas passaram a ter um comportamento omnichannel. Ou seja, começaram a ter uma jornada de compra composta pelos ambientes online e offline, que se misturam para promover uma experiência única.
Para se ter ideia, uma pesquisa da Social Minner apontou que as compras online com retiradas em lojas físicas têm aprovação de 52% dos entrevistados.
Principais desafios para a transformação digital
Ao mesmo tempo que a transformação digital e suas tecnologias trazem diversas vantagens para indivíduos e empresas, ela também traz alguns obstáculos a serem conhecidos e transpostos. Entre os principais estão:
capacidade de armazenar e filtrar o grande volume de dados que podem ser gerados;
mudar a cultura organizacional;
enfrentar a falta de iniciativa de gestores e suas áreas para realizar alterações internas;
A tecnologia pode mudar a cultura de uma empresa, gerando a transformação digital em todas as suas áreas. Porém, assim como qualquer quebra de paradigma, existem os mitos, que podem desencorajar alguns negócios a seguirem adiante.
Veja alguns dos mais importantes:
1. Isso é apenas trabalho de TI
O processo de mudanças envolve todos os colaboradores de uma empresa, desde os gestores até o chão de fábrica. Isso porque, são estas pessoas que precisarão mudar a forma de trabalhar, logo, precisam estar dispostas a isso.
Por outro lado, o setor de TI é imprescindível em todas as etapas.
2. Esta é uma possibilidade para apenas grandes empresas
A transformação digital não é uma exclusividade das grandes empresas. Mudanças no plano de negócios, nos processos, na abordagem, metodologia e nas relações é algo que independe de porte.
3. É apenas uma fase
Nada disso! A transformação digital tende a evoluir cada vez mais nos próximos anos. Por isso, quem pensa que se trata de algo transitório, deve mudar a mentalidade agora mesmo.
4. A tecnologia vai acabar com os empregos
Este é outro mito que merece ser citado. Para que as tecnologias sejam bem empregadas, elas precisam da ação dos seres humanos.
Ou seja, a transformação digital não está acontecendo para substituir pessoas, mas sim para libertar o potencial delas através da tecnologia.
Tendências para o futuro da transformação digital
Há diversas tendências da transformação que podem ser citadas.
Dentre elas, está o movimento de que toda empresa acabe se tornando um polo de tecnologia. Na prática, isso consiste na integração de equipe de tecnologia em todos os setores da organização, principalmente na área de negócios e pessoas.
O objetivo é incorporar a inovação na cultura e no modelo de negócios.
Entre os recursos tecnológicos que são tendência estão a holografia, a evolução da Inteligência Artificial, o edge computing, a automação inteligente, a governança de dados e o aumento da cibersegurança.
Por que é importante aprender sobre transformação digital?
A resposta é muito simples: porque esta é uma tendência que veio para ficar!
Assim, aqueles que tiverem conhecimento aprofundado deste processo, certamente irão se destacar no mercado de trabalho e crescer na profissão.
Portanto, se você deseja turbinar o seu currículo e construir uma carreira brilhante, este é o momento para se especializar em uma área extremamente promissora!
Este é um caminho sem volta. Quanto maior for a adesão das companhias à transformação digital, maior tende a ser a demanda por profissionais qualificados para lidar com os desafios do setor de tecnologia.
Você não vai querer ficar de fora, não é mesmo?
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Embora existam diferentes perfis e estratégias de investidores, uma coisa é comum entre todos eles: a busca pelo lucro. Afinal, quem não quer multiplicar o patrimônio com escolhas assertivas para o portfólio, não é? Embora fatores como a volatilidade nem sempre permitam que isso aconteça, ter ações tenbaggers aumentam essas chances.
Já imaginou ter na carteira um papel que valoriza acima de 900%? No artigo abaixo, nós falamos mais sobre o conceito e origem dessas ações e, claro, como encontrá-las.
O que é Tenbagger?
Originalmente, tenbaggers — ou 10-baggers — é o nome dado a ações que podem gerar ganhos 10 vezes superiores ao valor investido. Atualmente, ele também é usado para se referir a papéis com grande potencial de rendimento, ou seja, os futuros tenbaggers.
Quem criou o termo Tenbaggers?
O termo foi criado e usado pelo gestor de fundos Peter Lynch no livro One Up on Wall Street e faz referência ao baseball. Nesse esporte, a palavra tenbaggers é usada para se referir a uma jogada de efeito e muito bem-sucedida.
Trazendo o conceito para o mercado financeiro, apostar em ações tenbaggers representa um movimento de sucesso devido o seu retorno.
Lembrando que Lynch é um dos principais investidores do mundo. Durante o período em que esteve à frente do fundo de ações Fidelity Magellan, a valorização acumulada foi de 2700%. O que representa um crescimento anual de 29,2%.
>>> Que tal usar a educação financeira para transformar sua vida? No vídeo abaixo Guilherme Benchimol, Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy falam sobre o futuro financeiro a partir do planejamento a longo prazo:
Quais as principais características de ações Tenbaggers?
Embora fatores como a volatilidade façam do mercado financeiro um ambiente de risco, algumas características podem orientar o investidor a fazer escolhas mais seguras e assertivas. Seguindo nessa mesma linha, são essas características que também ajudam na identificação das ações tenbaggers.
Veja algumas delas:
Alto potencial de crescimento
Forte geração de caixa
Baixo endividamento
Bom retorno para seus investidores
Empresas pequenas, com soluções diferenciadas
Projeção de crescimento em seu mercado de atuação
Embora não exista qualquer tipo de promessa no mundo dos investimentos, as características acima tendem a indicar papéis de sucesso.
Como encontrar ações Tenbaggers?
De imediato você pode pensar que as empresas com considerável projeção de lucro são as que já possuem boa reputação. Na verdade, as ações tenbaggers são frequentemente o oposto disso.
Não existe uma regra, mas é comum que esses papéis estejam ligados a companhias com alto potencial de mercado. Isso porque elas estão inseridas em um contexto de crescimento.
Veja abaixo algumas das informações que o investidor deve considerar quando estiver em busca de uma ação promissora.
Tamanho da empresa
Empresas já consolidadas em seus setores são opções seguras pela estabilidade que oferecem. É isso que faz com que muitos investidores de perfil conservador optem por elas na carteira. Por outro lado, é essa característica que também impede que elas rompam a barreira para cima. Afinal, já não existe tanto espaço no mercado para crescimento.
É por isso que as ações tenbaggers costumam estar associadas a empresas menores. Afinal, elas têm um grande terreno para desbravar, o que viabiliza um alto desempenho também.
Se você já leu sobre small caps, sabe do que estamos falando: as companhias com maior risco e volatilidade são as que oferecem maior potencial de retorno.
Fundamentos
Ser pequena e dona de uma boa ideia não é suficiente para que uma empresa tenha ações tenbaggers. Na verdade, essa classificação está relacionada aos fundamentos da companhia.
Além de um produto/serviço inovador, alta lucratividade e baixo endividamento também são características que contribuem com o alto crescimento de uma empresa.
Uma maneira de levantar essas informações é realizando uma análise fundamentalista do negócio. Assim o investidor tem uma visão mais aprofundada sobre a empresa e pode tomar decisões mais assertivas.
Preço de negociação
Um cenário favorável aos investidores é aquele onde os papéis estão sendo negociados abaixo do valor devido. E as ações tenbaggers também são encontradas nesse contexto.
A partir de uma análise minuciosa, é possível chegar a uma conclusão. No caso de empresas com alto potencial de crescimento e baixo valor de negociação, a tendência é que a valorização seja maior e, consequentemente, o lucro também.
Segmento de operação
Pense em uma nova empresa que anunciou operações no ramo petrolífero. Provavelmente o próximo pensamento que terá é o de que a Petrobrás já ocupa uma grande fatia desse mercado, certo? Em cenários como esse, no qual uma ou mais empresas se destacam, encontrar espaço para um crescimento considerável é desafiador.
Diante disso, as ações tenbaggers estão diretamente ligadas ao mercado em que atuam. Quanto mais promissor ele for, maiores as chances de bons resultados.
Para se chegar a uma conclusão, é preciso avaliar o setor, condições econômicas associadas, aceitação mercadológica e potencial de crescimento.
Como investir em ações Tenbaggers?
Agora que você já sabe o que são as ações tenbaggers, suas características e como identificá-las, que tal considerar algumas dicas antes de incluí-las em sua carteira?
Seja paciente
Mesmo que uma empresa seja promissora em seu setor, isso não significa que seu crescimento será acelerado. Pelo contrário: em alguns casos, podem levar anos para que uma valorização relevante aconteça. Ainda assim, esse movimento pode ser mais rápido quando comparado a outros papéis.
Embora a projeção de crescimento e lucro de uma tenbagger brilhe os olhos, é preciso lembrar que esse tipo de ação pode surpreender negativamente. Concorrência, crises econômicas, dificuldades no setor… Um papel pode ser afetado por diversos cenários. Por isso, lembre-se de avaliar cuidadosamente quais riscos está disposto a correr.
Lucro não é só na casa dos milhares
Você sabe que uma tenbagger é a ação com valorização superior a 10 vezes o preço pago, certo? Mas o que talvez você pode esquecer é que essa matemática se aplica tanto na casa das milhares quanto das dezenas. Veja:
10 x R$ 0,50 = R$ 5
Estude sem parar
Não existe fórmula mágica para o sucesso financeiro. Ela, inevitavelmente, vem através de muito estudo e entendimento. Uma maneira de começar é fazendo a análise fundamentalista das empresas.
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Com o crescimento exponencial do mercado digital, você provavelmente já se perguntou o que é Product Manager e por que este profissional se tornou cada vez mais requisitado nas organizações.
Também chamado de gerente ou gestor de produtos, ele é o responsável por acompanhar um novo produto em toda a sua jornada, desde a concepção e desenvolvimento até a inserção no mercado.
Mas a função é muito mais complexa e nesse artigo vamos explicar melhor o que é Product Manager, como ele trabalha – e como você também pode se tornar um. Vem ler!
Product Manager: o que é?
O PM, como também é chamado, tem uma atuação altamente estratégica. Ele é o profissional encarregado de gerir e entregar produtos de alta qualidade, além de estar alinhado com os objetivos do negócio.
Por isso, sua função é entregar um produto que atenda também às necessidades dos usuários e, para cumprir esse objetivo, ele deve ser o elo entre a parte estratégica da empresa, a equipe de desenvolvimento e os desejos dos clientes – o público-alvo do produto.
Para que tudo fique mais claro, vamos ver o exemplo de um inspirador Product Manager: Steve Jobs.
O “pai do iPhone” (e muito mais) talvez seja o mais famoso PM que podemos citar, pois ele foi uma peça chave na revolução tecnológica pela qual vivemos nas últimas décadas.
Jobs conseguiu idealizar um produto visionário para a época, entendendo e antevendo as necessidades de um público-alvo definido. Aliou, também, o desenvolvimento tecnológico com os objetivos da empresa ao inaugurar um nicho de mercado que tornasse a concorrência irrelevante – surfando na crista da onda que foi o boom dos smartphones.
Até a sua morte, ele acompanhou todo o ciclo de vida dos produtos e realizou a gestão do portfólio com maestria tanto do ponto de vista tecnológico, do negócio e do usuário.
Steve Jobs conseguiu inspirar seus times (e clientes) de maneiras nunca antes vistas na indústria da Tecnologia. Essa característica é uma das mais importantes para o sucesso do seu legado como Product Manager.
Afinal, o que faz um Product Manager?
A atuação de um PM é bastante voltada para o mercado. Ele tem como função analisar a viabilidade de um produto para a empresa que o idealiza e precisa trabalhar para torná-lo factível na parte tecnológica.
Pensar no que os usuários querem é o seu terceiro foco. Por isso, User Experience (UX) é parte do dia a dia de um Product Manager.
Fazer a gestão de produtos exige do profissional uma visão holística, já que aliar todos os interesses no desenvolvimento é uma tarefa desafiadora.
Essas são algumas outras responsabilidades de um PM:
Fazer análises estratégicas do mercado e da concorrência;
Gerenciar o roadmap do produto, criando um plano de longo prazo;
Participar do desenvolvimento, dando feedbacks sobre as funcionalidades;
Fazer interface com outros times do negócio, como vendas, marketing e product design;
Além de tudo isso, um Product Manager precisa ter constantes interações com os vários stakeholdersda empresa, acelerando o desenvolvimento e colocando o produto no mercado. Podemos citar, além das equipes internas, investidores, imprensa, potenciais testadores de versões beta, entre outros.
Habilidades e Competências necessárias para o product management
Agora você já sabe o que é Product Manager, e entende que o profissional tem um papel altamente estratégico. Para transitar entre todos os times e interesses de um produto, ele precisa ter uma excelente capacidade de articulação entre as partes.
Outra característica importante na sua atuação é a habilidade da visão macro de todo o produto. Um forte conhecimento do mercado e das dores dos usuários ajuda nesse desafio.
Para além disso, como citamos ao mencionar Steve Jobs, um PM de sucesso deve ser apaixonado pelo que faz – e acreditar no seu produto é primordial para isso. Mas, muito mais que ter paixão, ele precisa saber transmitir isso para todos os envolvidos.
Soft Skills do Product Manager
Podemos destacar também algumas soft skills, como:
Capacidade de inspirar, liderando pela influência;
Excelente poder de comunicação;
Ter empatia, sabendo entender as dores dos usuários;
Curiosidade para ver mais e ir além;
Organização para lidar com diversas tarefas.
Já em conhecimento técnico, um Product Manager precisa ter um excelente conhecimento sobre metodologias ágeis.
Usar métodos como Scrum,Lean e Kanban orienta o desenvolvimento de um produto para ser mais assertivo e produtivo. Ou seja, isso otimiza a geração de valor, diminui os custos e maximiza as entregas, colocando o produto de forma mais rápida no mercado.
Para além da base teórica em Agile, um Product Manager deve ter outrashard skills, como:
Visão estratégica, com forte conhecimento do mercado;
Saber trabalhar com dados, análises, pesquisas e outras ferramentas;
Além de entender o que é Product Management, é importante ter em mente que esta é uma área complexa e compreende diversos perfis de atuação. Há profissionais com bagagens e focos distintos – e em muitos casos eles nem têm origem na área de TI. Vamos ver os principais tipos de PMs:
Product Manager de negócios
Normalmente, são profissionais com um vasto conhecimento do mercado e atuam na gestão de produtos de forma mais centrada emalavancar o negócio.
Têm uma abordagem bastante comercial, sem deixar de lado as habilidades técnicas necessárias para exercer a função.
Product manager técnico
É um profissional com foco principal no produto e no desenvolvimento. Tem grande domínio técnico e realiza uma abordagem de dentro para fora – do desenvolvimento para o mercado. Geralmente tem uma interface com os desenvolvedores e entende bem os processos internos e técnicas da área.
Product manager designer
Aqui o foco é maior na experiência do usuário. UX dita o caminho a seguir, tanto no desenvolvimento quanto na modelagem do roadmap do produto, geralmente feito com a ajuda de ferramentas como o Figma. Entregar produtos muito bem elaborados é o que guia esse profissional.
Growth Product manager
Focado em gerar crescimento para escalar o negócio, esse tipo de PM atua fortemente em encontrar meios de tornar o produto relevante no mercado. Com o propósito de gerar oportunidades, esse profissional trabalha com dados para criar insights e orientar as equipes.
Product Manager no mercado financeiro
Quando dizemos que a atuação do product manager vai muito além da área de tecnologia, não estamos brincando! O trabalho deste profissional também é indispensável no mercado financeiro, sobretudo em empresas visionárias como a XP.
Assista ao vídeo abaixo para entender como o profissional atua e de que maneira sua rotina ajuda a criar um produto cada vez mais alinhado às necessidades do cliente e adequado às tendências do mercado:
Product Manager vs Product Owner
As duas funções se parecem, até mesmo no nome. Afinal, ambos são responsáveis pelo produto. Entretanto, cada um tem uma abordagem.
O Product Owner tem um foco mais interno, trabalhando no processo de desenvolvimento e na gestão da equipe e do backlog – que são os requisitos, funcionalidades e prioridades que foram definidos junto com o Product Manager.
Já o PM, como você acabou de ler, tem uma atuação muito mais estratégica e ampla na gestão do produto, com uma forte atuação focada no negócio e no mercado.
Em projetos que usam metodologias ágeis, ambas as funções são importantes e trabalham em harmonia para obter sucesso com o produto que está em desenvolvimento.
Principais desafios
Como o mercado de produtos digitais se tornou gigantesco, um dos principais desafios de um Product Manager é identificar oportunidades para inovar. Sair do comum, ir além, antever necessidades e modelar o produto para atender aos desejos de todas as partes são os principais desafios de um PM.
O conceito de Product Discovery, que é analisar o mercado para encontrar um problema que pode ser solucionado por uma tecnologia disruptiva ou produto digital que ainda não existe, é uma das bases desafiadoras de um profissional da área.
Outro grande desafio é gerenciar as diversas tarefas que precisam ser definidas, muitas vezes sem uma visão clara do cenário macro.
Conseguir fazer o produto evoluir, saindo da concepção da ideia, passando pelo desenvolvimento de um Produto Mínimo Viável (MVP, na sigla em inglês) até o lançamento, exige do Product Manager uma capacidade holística muito grande.
Os desafios são inúmeros, mas um bom profissional de Product Management consegue usar a criatividade para inovar.
É um valor altíssimo e o desenvolvimento de todas essas soluções com certeza vai precisar de muitos Product Managers. E mais! No mesmo estudo, a consultoria aponta que, até 2024, 80% dos produtos digitais serão criados por profissionais de fora da área de TI.
Ou seja, um mercado com as portas abertas para pessoas que querem se especializar e ter empregabilidade garantida no futuro.
Salário de um Product Manager
Por ser uma área que teve um enorme crescimento nos últimos anos sem que o mercado tivesse a quantidade de profissionais necessários para atender à demanda, essa função acabou se tornando muito valorizada.
Há uma oferta muito grande de oportunidades e o salário de um Product Manager costuma ser alto, mesmo para aqueles em início de carreira.
Segundo o Vagas.com, um profissional de PM no Brasil inicia ganhando cerca de 8 mil reais, sendo que a média é de 10 mil reais mensais. Administração de Empresas é a principal formação apontada pelo site.
Como se tornar um Product Manager?
Buscando uma formação de Product Manager e tendo as habilidades necessárias, você estará capacitado para atuar como PM nos mais variados tipos de projetos e empresas. E, como vimos, o mercado é enorme mesmo para quem não é da área de TI.
Que tal conhecer os conceitos fundamentais que contribuem para a formação de um Gerente de Produtos, abordando conceitos e práticas sobre os principais processos e ferramentas da área? O caminho está bem aqui: no XP Multi +.
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Você sabe o que é cibersegurança e qual é o seu papel nas organizações? Também conhecida como cybersecurity, é a área responsável pela proteção das informações de pessoas, dispositivos e companhias contra ameaças cibernéticas.
Na mesma velocidade com que as tecnologias avançam, os ataques cibernéticos se intensificam mundo afora. Neste sentido, a cibersegurança é o que temos de melhor para coibir esse tipo de ação, protegendo organizações e seus dados contra a ação dos malfeitores digitais.
As empresas já reconhecem a importância de investir na área. Contudo, o grau de maturidade da segurança digital no Brasil ainda é baixo.
A escassez de especialistas, a alta na demanda por mão de obra qualificada e a remuneração atrativa são apenas alguns dos elementos que compõem o cenário do setor.
Ou seja, estamos falando de um mercado em plena ascensão e, ao que tudo indica, nos próximos anos haverá muitas oportunidades a serem exploradas por profissionais de cybersecurity competentes e capacitados.
Quer saber mais sobre a área e suas perspectivas para o futuro? É só continuar conosco!
Preparamos este guia completo sobre o assunto, explicando o que é cibersegurança, o que significa este termo, o que faz, como funciona e qual a sua importância. Além disso, apresentamos um panorama do mercado atual e dicas de como se preparar para ingressar nesta área repleta de oportunidades.
Cibersegurança: o que é?
O termo cibersegurança vem do inglês, cybersecurity, que significa segurança digital, e se refere a um conjunto de práticas que tem como objetivo a proteção da informação de pessoas, empresas ou qualquer outro tipo de organização.
Isto é, sua função é proteger de possíveis ataques cibernéticos, ativos, sistemas e equipamentos, como:
computadores;
dispositivos móveis;
dados;
redes;
servidores;
contas e outros meios.
Na prática, o que a cibersegurança fazé desenvolver e implementar mecanismos, que têm como objetivo, impedir invasões a sistemas que operam virtualmente.
Alguns exemplos práticos em nosso dia a dia são os campos “não sou um robô” e o preenchimento de CAPTCHAs para o acesso a sites.
O que é cibersegurança? Como funciona?
Os ativos de informação precisam estar o tempo todo protegidos, seja em relação aos ataques maliciosos comuns, ou mesmo contra os mais raros.
Assim como acontece com outros serviços de proteção, a cibersegurança atua nas possíveis brechas que podem existir nos dispositivos. Ou seja, a função da segurança digital é identificar pontos de vulnerabilidade e protegê-los.
Além disso, também é necessário atualizar os sistemas de segurança com frequência, para que não fiquem desprotegidos contra novos golpes.
Logo, o profissional de cibersegurança precisa ter conhecimentos técnicos em diferentes campos da tecnologia, a fim de preservá-la. Ele deve, ainda, ter um olhar estratégico, que lhe permita localizar possíveis novas fontes de ataques.
Por outro lado, para o usuário comum, a cybersecurity se traduz em ações simples, como:
uso de senhas fortes e atualizadas com frequência;
utilização de programas de segurança atualizados e testados periodicamente;
backups regulares.
Por que a cibersegurança é importante?
Você já entendeu o que é cibersegurança e como ela funciona, mas ainda pode estar se perguntando: “por que essa área é tão importante?”
De acordo com um levantamento recente, realizado pela empresa Fortinet, o Brasil registrou mais de 8,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos somente em 2020.
Uma das conclusões do estudo aponta que o trabalho remoto é uma porta de entrada para as redes corporativas. Isso pode justificar o aumento das investidas naquele ano. Afinal, por conta da pandemia de Covid-19, muitos profissionais saíram da estrutura de segurança das empresas para operar em home office.
Em muitos casos, os equipamentos e redes não estavam suficientemente preparados para proteger os dados das organizações, abrindo brechas para invasões, o que pode ter ocasionado o grande número de ataques no período.
Outra pesquisa, desta vez publicada pelo DataFolha, indica que 81% das empresas entendem que a cybersecurity é importante. No entanto, menos da metade delas oferece qualquer treinamento a seus funcionários em relação à proteção dos dispositivos.
Então, ainda que a segurança dos ativos de informação seja uma necessidade detectada pelas companhias, a maior parte delas ainda não tem os meios necessários para se protegerem das ofensivas.
A pergunta que fica é: como as empresas podem se resguardar adequadamente dos riscos da internet e de outras tecnologias?
É aí que entram a cibersegurança e seus profissionais, que atuam em diferentes frentes, desempenhando um papel fundamental para a proteção das informações dessas organizações.
Devido à complexidade dos ataques contra sistemas, foi necessário categorizar a cybersecurity em diferentes grupos. Em alguns casos, as categorias dizem respeito a apenas uma parte do grande conjunto de objetivos e ações da cibersegurança.
Veja alguns dos tipos mais comuns de cybersecurity:
Segurança de Infraestrutura, Rede e Aplicativos;
Recuperação de Desastres;
Instrução do Usuário.
Confira mais detalhes sobre cada um deles:
1. Segurança de Infraestrutura
Computadores, notebooks, smartphones, servidores e diversos outros dispositivos estão constantemente sujeitos a ataques. Portanto, também é necessário cuidar da parte física (hardwares) em que os sistemas e as redes operam.
A chamada segurança de infraestrutura tem como objetivo a proteção da estrutura física dos dispositivos virtuais. Ela passa por elementos que vão desde a escolha de materiais de boa procedência e qualidade, até a sua manutenção.
A atualização dos hardwarestambém é importante, a fim de evitar que o usuário seja exposto a ataques. Afinal, dispositivos que apresentam bom desempenho permitem melhor monitoramento e proteção.
Outro ponto relevante em relação à segurança de infraestrutura diz respeito à seleção dos dispositivos que podem acessar determinado software, rede ou servidor. Esta escolha pode ser determinante para a cibersegurança de uma instituição, evitando ataques a vários sistemas ao mesmo tempo.
2. Segurança de Rede
Já a segurança de redes tem como meta proteger os dados e a rede de uma organização contra a manipulação e ataques. Como exemplo, temos as invasões e malwares.
Com ela, redes fixas, rádios ou satélites ficam assegurados contra espionagem e manipulação. Além disso, ataques de negação de serviço, perda de dados, roubo de identidade e outros riscos são mitigados.
Quando atacadas, as redes podem sofrer sérios danos. Entre eles, podemos citar, segundo Rohde & Schwarz Cybersecurity:
manipulação e perda de confidencialidade dos dados e informações transmitidas;
sobrecarga direcionada;
no pior caso, a falha dos sistemas de TI em rede.
Portanto, a segurança de rede é uma tarefa que exige cuidados meticulosos para a proteção de dados importantes às organizações.
Este segmento é abrangente em sua atuação e começa na infraestrutura da rede, atuando também na proteção das bordas da rede (computação de borda), switches e roteadores.
3. Segurança de Aplicativos
Os aplicativos já são uma realidade mais do que comum para grande parte das pessoas. O fácil acesso — literalmente, ao alcance das mãos — fez com que eles fossem incorporados rapidamente ao uso diário dos smartphones.
Mas, assim como acontece com outros dispositivos, é preciso ter medidas de segurança que protejam os apps contra ataques cibernéticos.
De acordo com Edouard Viot, Diretor de Gerenciamento de Produto e Segurança de Aplicativos do grupo Rohde & Schwarz:
“Em uma empresa, eles [apps] costumam ser a primeira linha de defesa contra ciberataques na Internet. Por isso, as empresas não ficam sem segurança de aplicativos.”
Por conta disso, é fundamental criar mecanismos de segurança para estas aplicações. Entre eles, estão: atualizações constantes, backups regulares e, até mesmo, ataques simulados.
4. Recuperação de Desastres
Outra área relacionada à cybersecurity é a recuperação de desastres. Por ela, são elaboradas estratégias, que serão colocadas em prática, caso a organização sofra algum tipo de ataque.
O objetivo é encontrar caminhos para que o ativo invadido possa ser recuperado e minimizar o efeito dos danos causados. Isto é, depois que os problemas já aconteceram, como a organização pode reagir? O que deve ser feito a fim de diminuir os eventuais prejuízos?
É preciso, então, que um plano seja meticulosamente traçado para situações como essas. Após um ataque, o plano deverá ser iniciado imediatamente, respeitando as particularidades de cada ameaça.
É possível, por exemplo, identificar e isolar o quanto antes os sistemas afetados. A partir disso, deve ser feita uma análise das causas do problema e, então, seguir para a ação de recuperação.
Dessa forma, tanto a prevenção a desastres quanto a contenção de danos são importantes para a segurança das instituições.
5. Instrução do usuário
Por fim, e não menos importante, instruir o usuário é parte fundamental da cibersegurança. Afinal, as pessoas ficam na ponta da tecnologia e podem se colocar em situações suscetíveis a diversos golpes, manipulações, invasões e ataques.
Neste sentido, a instrução do usuário é composta por uma série de medidas educativas, cujo objetivo é orientar as pessoas a respeito da segurança dos meios digitais e demonstrar como podem se prevenir dos riscos cibernéticos.
É importante salientar que o ser humano é o fator mais imprevisível no funcionamento das tecnologias. Portanto, é mais do que necessário que ele seja devidamente orientado sobre o uso correto dos recursos tecnológicos.
Todos que têm acesso aos dispositivos precisam receber instruções sobre a sua utilização. Isso vai desde os cuidados ao abrir um e-mail, por exemplo, até à manipulação de dados sensíveis do negócio.
Para esta categoria, vale recorrer aos próprios profissionais de tecnologia da empresa. Eles podem ser de grande ajuda na orientação sobre o uso dos hardwares e softwares que a organização usa.
Já em casos mais específicos, o suporte de especialistas para informar os usuários sobre a utilização correta dos recursos tecnológicos pode ser necessário.
Quer entender um pouco mais sobre o cenário atual da cibersegurança? Então, dê o play no vídeo abaixo e conheça algumas das tecnologias mais recentes da área:
Qual a diferença entre Cibersegurança, Segurança de TI e Segurança da Informação?
Por ser uma nomenclatura utilizada mais recentemente, a cibersegurança pode ser confundida com outros termos relacionados à segurança digital. Contudo, existem diferenças sutis entre os termos e conceitos.
Basicamente, podemos diferenciar os campos de atuação dessa forma:
Cibersegurança: segurança de dados, sistemas e outros em ambiente virtual;
Segurança de TI: preservação da integridade das tecnologias de informação em ambientes físicos e digitais;
Segurança da Informação: proteção de dados e sistemas tanto em ambiente virtual quanto offline.
Ou seja, a cybersecurity é um segmento em que o foco é assegurar que os ativos de informação digitais sejam mantidos à salvo.
Contra quais tipos de ameaças a cybersecurity nos protege?
Computadores, celulares, redes e outros sistemas estão sujeitos aos mais diversos tipos de ataques cibernéticos. Além disso, no mesmo ritmo com que dispositivos e sistemas evoluem, os riscos de segurança se atualizam e crescem.
Entre as ameaças virtuais mais comuns, temos:
1. Malwares
Os malwares são códigos maliciosos que invadem sistemas. Eles podem, por exemplo, invadir um site institucional e roubar o seu domínio.
2. Ataques de força bruta
Outra ameaça bastante comum é o ataque de força bruta, em que golpistas forçam a invasão a websites e redes, com o objetivo de roubar dados das companhias e usuários.
3. Phishing
Sabe aquele e-mail suspeito que pede para clicar em algum link no corpo da mensagem? Ele pode fazer parte de uma estratégia de phishing.
Dessa forma, criminosos conseguem coletar dados sigilosos, utilizando manipulações como a citada acima, e usam as informações em benefício próprio.
4. Ataque DDoS
O ataque DDoS faz com que sistemas fiquem impossibilitados de serem acessados e tornam as páginas indisponíveis, por exemplo.
5. Vírus
Os famosos vírus são uma das ameaças mais comuns aos ativos de informação. Eles são um programa ou um pedaço de código que invade o sistema e causa danos a ele.
O que faz um profissional de cibersegurança?
Quem trabalha com cybersecurity precisa ter conhecimento em diferentes campos da segurança digital. Assim, o profissional da área deve entender de criptografia de dados, sistemas de detecção de comportamentos estranhos, além de ativos que protegem contra vírus, ataques hackers e outras ameaças cibernéticas.
Ou seja, ele precisa atuar na identificação, combate e proteção a vulnerabilidades dos ativos de informação.
Claudio Martinelli, diretor-executivo da Kaspersky para a América Latina, explica sobre a realidade da profissão nos dias de hoje:
“Há dez anos, ser o responsável pela segurança digital de uma empresa significava cuidar da instalação dos antivírus, fazer backups, atualizar os sistemas e ainda cuidar do bloqueio de acesso a sites e redes sociais. Atualmente, a realidade é outra. A função dos profissionais de cibersegurança é saber equilibrar a necessidade de inovação da empresa com a contínua proteção do negócio”.
Em entrevista ao Jornal Estado de Minas, o engenheiro Raul Colcher, doutor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explica em detalhes o trabalho de um profissional de cybersecurity:
“De modo amplo, o profissional de cibersegurança é alguém familiarizado com as principais ameaças e com as tecnologias, medidas e processos que visam proteger e/ou mitigar os riscos associados.”
Além disso, o especialista afirma que é desejável que o profissional da área possua um boa cultura técnica, assim como de processos de negócios em geral. Afinal, as estratégias, soluções e investimentos em cibersegurança podem variar bastante de acordo com a probabilidade de ocorrência de determinados tipos de ataques.
Também é interessante que este profissional saiba dialogar com diferentes camadas da empresa, como as áreas de negócio, gerências e etc.
Em resumo, podemos dizer que a principal função de quem atua com cybersecurity,é localizar possíveis pontos indefesos em sistemas públicos e privados, trabalhando para aumentar a sua proteção.
Quais são as opções de carreira em segurança digital?
Agora que você está por dentro do que se trata a cibersegurança e conhece a atuação de quem trabalha com essa área, está na hora de conhecer os diferentes cargos que formam esse setor.
Devido à complexidade do tema, existem campos de especialização para quem atua com segurança digital. Entre eles, destacam-se:
Especialista em segurança: tem como responsabilidade a proteção geral dos sistemas;
Criptógrafo: atua especificamente na segurança de ativos protegidos por criptografia;
Analista de segurança: vasculha sistemas em busca de fragilidades e opera para protegê-los;
Testador de penetração: podem ser considerados “hackers” que utilizam os conhecimentos de invasão de sistemas em benefício dos ativos, a fim de evitar ataques reais;
Arquiteto de segurança: projeta sistemas e coordena equipes para o trabalho de cibersegurança.
Como é a demanda por profissionais no mercado de cybersecurity?
O Brasil passou a integrar a rota mundial de soluções e serviços de segurança cibernética. Portanto, se você está pensando em entrar para a área de segurança digital, precisa saber que o mercado brasileiro está aquecido para profissionais deste segmento.
A pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, revelou que aproximadamente 83% das empresas no Brasil querem aumentar o investimento em segurança cibernética em 2022.
Ao mesmo tempo em que as organizações entendem que precisam reforçar esta área internamente, elas ainda não têm mão de obra suficiente.
De acordo com o relatório da (ISC)², existem cerca de 600 mil vagas abertas na América Latina relacionadas à cybersecurity.
Segundo o estudo, as expectativas de crescimento do setor são boas para quem quer ingressar no mercado.
Além disso, com a aprovação da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD), a necessidade de mão de obra especializada na área pode ser ainda mais significativa no Brasil.
Considerando as perspectivas de crescimento da área e a ausência de setores exclusivos para a segurança digital, os próximos anos prometem alta na demanda pelo profissional de cibersegurança.
O que estudar para ser um profissional de cibersegurança?
Há diversas maneiras de obter conhecimentos na área e se profissionalizar. Dentre as principais opções, temos os bootcamps, cursos, certificações e até pós-graduações específicas para quem deseja trabalhar neste mercado.
Conheça quatro ótimas formações em cibersegurança:
Entre os assuntos estudados, o aluno terá acessos a:
políticas e procedimentos de segurança cibernética;
métodos para analisar riscos;
criação de arquiteturas de rede com foco em segurança
entre outros.
O crescimento exponencial da tecnologia é o que faz da cibersegurança uma área tão promissora. Sempre haverão oportunidades para quem se dedicar a buscar qualificação no mercado. Você não vai querer ficar de fora, não é mesmo?
3 razões para se especializar na área de cybersecurity
Como vimos, a cibersegurança é uma demanda urgente das empresas de todo o mundo.
Com o avanço das tecnologias, os ataques também passaram a se tornar mais complexos e, portanto, exigem mais profissionais qualificados para combatê-los.
Por conta disso, o profissional de cybersecurity está se tornando fundamental para organizações de todos os portes e segmentos.
A seguir, listamos os principais motivos para ingressar no mercado de segurança digital. Confira:
1. Faltam profissionais qualificados
O já mencionado estudo do DataFolha, aponta que 44% das empresas “têm muita dificuldade em encontrar profissionais qualificados para gerir os sistemas de segurança digital”.
Além disso, é certo para alguns especialistas que o Brasil conta com profissionais competentes e habilitados com as técnicas básicas de proteção contra os ataques mais comuns. Entretanto, a quantidade de profissionais é insuficiente para atender à demanda, que cresce a cada dia.
Ou seja, o mercado está carente de pessoas que tenham a devida qualificação técnica para operar na área. Com a instrução certa, é possível conseguir uma boa formação e, então, estar preparado para as ótimas oportunidades que este segmento oferece.
2. A remuneração é atrativa
Outra excelente notícia para quem deseja seguir a carreira em cibersegurança é o fato de que sua remuneração é bastante atrativa.
De acordo com o site Glassdoor, o salário do profissional de segurança digital começa em R$2 mil, mas a média nacional é de R$ 9 mil por mês.
Já os profissionais mais experientes — como especialistas e seniores — podem receber valores que chegam aos R$ 26 mil mensais.
Com a alta demanda por profissionais e a digitalização acelerada de todo o planeta, a profissão de cibersegurança tem grandes chances de se expandir ao longo dos anos. Tendo em vista que as ameaças virtuais crescem em número e gravidade na mesma proporção que os avanços dos recursos tecnológicos.
Portanto, o profissional com amplos conhecimentos em cibersegurança tem tudo para trilhar um caminho repleto de oportunidades no mercado de trabalho.
Que tal dar o próximo passo da sua carreira em cibersegurança?
Como vimos, a cybersecurity é o conjunto de práticas que têm como objetivo a proteção dos sistemas, redes e demais dispositivos contra ataques cibernéticos. Por conta disso, o tema tem ganhado cada vez mais relevância entre governos, empresas e organizações em geral.
Dessa forma, o cenário para quem quer trabalhar com segurança digital é positivo, com diversas possibilidades de especialização e ótimas chances de carreira.
Mas, para estar preparado para a profissão do futuro, é preciso começar a se especializar nela agora, no presente.
Então, que tal dar mais este passo na sua carreira e se preparar para o futuro promissor deste mercado? Invista na sua formação em segurança digital!
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E, o melhor de tudo, com apenas uma assinatura, você tem acesso a dezenas de cursos, incluindo formação em cibersegurança e áreas correlatas. É a sua chance de se tornar um profissional ainda mais completo e qualificado. Aproveite!
Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com seus colegas e equipe de trabalho, assim todos entendem o que é cibersegurança, sua importância e ficam por dentro deste mercado em ascensão.
O Product Owner, ou PO, é o profissional responsável por ser o porta-voz do cliente. Ou seja, é aquele que define os requisitos importantes no projeto de desenvolvimento de um produto digital.
É uma profissão que até pouco tempo não existia e hoje é uma das mais cobiçadas no mundo da Tecnologia. Tanto pelas empresas que já estão na Era Agile quanto por quem quer ter empregabilidade na área.
Pensando nisso, preparamos esse artigo em que você vai conhecer um pouco mais desse profissional com visão altamente estratégica e como fazer para se tornar um PO. Vamos lá?
O que é Product Owner?
Em tradução livre, Product Owner significa dono do produto. Em termos práticos, ele é o responsável por materializar as necessidades do usuário final de um produto digital.
Além disso, ele faz a ponte de comunicação entre o time de desenvolvedores, os gestores da organização e o cliente, conciliando os interesses de todas as partes.
Ou seja, o Product Owner é a pessoa-chave na aplicação de qualquer metodologia ágil. Afinal, tem o papel de antecipar problemas, fornecer soluções e tomar decisões maximizando o potencial de trabalho de toda a equipe do projeto.
O que faz um Product Owner? Funções e responsabilidades
Dentro de um projeto que segue o Scrum Guide, o Product Owner é o profissional que estabelece os atributos que devem estar presentes no backlog, o documento com as necessidades que norteiam o desenvolvimento de um projeto.
Além disso, é ele quem maximiza o valor do produto, garantindo um desenvolvimento ágil e assertivo, o que reduz os custos para a empresa.
As principais funções do Product Owner são:
definir os requisitos e as prioridades no backlog do projeto;
compatibilizar os interesses da empresa com as necessidades do usuário final;
buscar a assertividade para proporcionar a melhor experiência com o produto digital;
ser o elo entre a equipe de desenvolvimento, a gerência e o cliente;
interagir com o time, pautando o trabalho e avaliando as entregas;
garantir o bom andamento do projeto, cuidando do clima organizacional;
dar feedbacks sobre o desenvolvimento do produto, intervindo sempre que preciso;
garantir a integridade das funcionalidades na entrega do produto, buscando sempre maximizar o seu valor.
Quando pensamos em qual o papel do Product Owner, ainda devemos considerar que ele é o responsável por executar o planejamento e conduzir todas as reuniões (uma parte fundamental da metodologia Scrum).
Isso porque, na etapa de planejamento, o PO define as atividades e tarefas que cada membro da equipe deve realizar a curto prazo, de acordo com a meta de cada sprint.
Por fim, ao final de um ciclo, o profissional se reúne com o time para uma reunião retrospectiva, que tem como objetivo avaliar as atividades realizadas e pensar como é possível melhorar nas próximas etapas.
Agora que você já sabe o que é um Product Owner e o que ele faz, vamos falar sobre a importância desse profissional para a função estratégica do time.
Qual a importância desse cargo?
O Product Owner tem o poder para decidir. Ele avalia como o projeto deve caminhar, define os requisitos importantes, dá orientações, sana as dúvidas e direciona todo o trabalho estratégico de desenvolvimento.
Com isso, é uma das figuras centrais para o bom andamento de um projeto. Afinal, ele precisa ter a visão tanto do usuário (o foco final do produto em desenvolvimento) quanto da empresa que desenvolve, que tem objetivos e interesses com o produto digital.
Esse profissional é o responsável que foca no time de desenvolvimento, seguindo um dos valores principais do Manifesto Agile: indivíduos e interações mais que processos e ferramentas.
Uma das principais dúvidas em relação a essa função é a quem o Product Owner deve se reportar. Nesse sentido, algumas considerações devem ser feitas.
Primeiramente, o PO faz a ligação entre os interesses dos clientes e da corporação. Então, de certa maneira, ele responde a essas duas partes.
Mas, ao mesmo tempo, esse profissional é o responsável pela tomada de decisões, o que o coloca como um guardião do processo. Ou seja, ele deve ter autoridade para fazer isso.
Além disso, de certa maneira, o cargo Product Owner pode evoluir para o de Product Manager, que tem uma atuação mais estratégica tanto ao olhar o produto quanto pensando no negócio e na sua atuação dentro do mercado.
Contudo, essas duas funções são facilmente confundidas pelas empresas. Então, sabendo o que faz o Product Owner, vale entender as principais diferenças com o Product Manager. Confira.
Qual a diferença entre Product Owner e Product Manager?
Em projetos que usam métodos ágeis, também é comum a função de Product Manager, chamado de PM.
Os nomes se parecem e as funções também, por isso há muitas dúvidas sobre as atividades de cada profissional. Ambos são responsáveis pelo produto, mas cada um atua com um foco dentro do projeto.
O Product Manager é uma função que está muito mais ligada ao negócio e ao time comercial. Enquanto isso, o PO está mais focado na equipe de desenvolvedores e no product backlog.
Ou seja, enquanto o PM é um profissional que deve ter uma visão mais estratégica do produto, o PO tem uma atuação muito mais operacional. Para você entender melhor, destacamos abaixo algumas das principais funções do Product Manager:
analisar a viabilidade do negócio;
avaliar o impacto do produto no mercado;
fazer análise competitiva da concorrência;
buscar apoio financeiro para o projeto;
aliar o negócio com a tecnologia e a experiência do usuário (UX);
desenvolver o produto na perspectiva além da programação.
Como podem ver, ambos os profissionais precisam ter uma forte visão do negócio, do produto e da tecnologia, mas cada um deles percorre um caminho para garantir o sucesso do projeto.
Quem pode trabalhar como Product Owner?
Qualquer pessoa pode ser um Product Owner. Ou melhor, qualquer profissional que tenha conhecimento aprofundado de metodologias ágeis pode exercer essa função em um time que usa o frameworkScrum.
Afinal, o Product Owner é muito mais uma função que um cargo em si. Ela pode ser exercida por profissionais com diversas formações, desde que conheçam as técnicas e os fundamentos teóricos do Agile.
No entanto, o profundo conhecimento do negócio, o entrosamento com o time e as habilidades de gestão para ser um bom Product Ownersão desenvolvidas com o tempo e a experiência em trabalhos com equipes multidisciplinares.
Quais skills um bom Product Owner deve ter?
Essa função exige um alto poder de articulação, comunicação e clareza. Por ser o responsável em garantir o bom funcionamento do projeto, mantendo o time alinhado com as necessidades de desenvolvimento, o Product Owner precisa ter habilidades comportamentais muito bem desenvolvidas.
Entre as principais soft skills de um Product Owner, destacamos:
excelente capacidade de comunicação;
capacidade de selecionar e priorizar requisitos;
clareza para transmitir ao time as tarefas a serem executadas;
ser um bom negociador;
ter flexibilidade para conduzir a equipe;
transparência, que é um dos pilares das metodologias ágeis;
organização para sistematizar o fluxo de trabalho;
motivação para inspirar o time e extrair o melhor de cada profissional.
Em complemento a essas competências, o Product Ownerdeve ter um profundo conhecimento das metodologias ágeis. Então, ter experiência com Lean, Kanban e, principalmente, Scrum é fundamental.
Além disso, entre as habilidades técnicas necessárias para ser um bom PO, elencamos:
conhecimento do negócio, do mercado e do cliente;
pensamento lógico e analítico;
facilidade para formar uma visão macro do projeto;
capacidade de tomar decisão – e saber lidar bem com elas.
Um bom Product Owner consegue reunir essas habilidades de maneira a conduzir o time com foco em produtividade e assertividade.
Por que se tornar um PO?
Como dissemos, essa função pode ser exercida por profissionais de diversas formações. Assim, se especializar para ser um Product Owner é o caminho para entrar nesse mercado que é gigante.
E a grande oportunidade: a entidade aponta que o país só forma 46 mil profissionais de Tecnologia da Informação por ano.
Por isso, se você quer ingressar nesse mercado como Product Owner o ideal é começar a se especializar desde já.
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O chatbot é uma das ferramentas interativas mais inovadoras que surgiram nos últimos anos. Certamente você já deve ter tido contato em algum momento com um chatbot, seja para acompanhar o rastreamento de uma encomenda, fazer uma transferência bancária, tirar dúvidas sobre um produto ou serviço, ou até mesmo para fazer compras online.
Contudo, essa é uma tecnologia ainda bastante recente. Muitos não compreendem bem o que são ou como funcionam os chatbots, e novos avanços são feitos diariamente para torná-los mais responsivos e capazes de conduzir conversas de maior complexidade.
Neste artigo, você vai entender tudo que precisa saber sobre chatbots. Vem com a gente!
Chatbot: o que é?
Um chatbot é um tipo de software utilizado para conduzir conversas online através de texto. De modo geral, é criado para auxiliar e interagir com pessoas por mensagens em aplicativos, sites e plataformas digitais.
O termo chatterbot foi originalmente criado em 1994 por Michael Mauldin, um dos pioneiros nesse ramo. Desenhados para simular de forma convincente a forma com que um ser humano se comporta em uma conversação, os chatbots estão sendo crescentemente utilizados como uma ferramenta de Atendimento ao Cliente.
Ao substituírem consultores reais nesse primeiro contato com os consumidores, os chatbots agilizam o tempo de resposta e permitem que muitos problemas sejam apropriadamente encaminhados, sem necessitar de qualquer intervenção humana.
Com isso, os chatbots liberam as equipes de atendimento para resolverem questões de maior complexidade ou que demandam uma atenção especializada. Outra grande vantagem é que eles funcionam 24 horas por dia e 7 dias por semana, indo além do típico horário comercial das 9 às 18h.
Como um chatbot funciona?
Agora que você já entende os básicos do que é um chatbot, vamos explicar como ele funciona na prática. Por via de regra, existem 3 modelos de funcionamento possíveis:
Eles podem ser orientados por um conjunto de diretrizes, dando respostas pré-definidas para perguntas específicas, sendo portanto mais limitados em termos do que são capazes de atender;
Chatbots podem utilizar inteligência artificial para aprender com as conversas e solicitações dos usuários, treinando ao longo do tempo sua capacidade de compreender questões e oferecer respostas;
A tecnologia pode também ser híbrida. Isto é, o chatbot tem acesso a todas as mensagens e fica responsável por tudo que for capaz de responder, mas aquilo que não estiver ao seu alcance é automaticamente transferido para um agente humano, que inclusive terá acesso ao histórico da conversa do cliente com o chatbot e poderá dar continuidade à interação.
Ou seja, enquanto alguns chatbots são mais sofisticados, utilizando de inteligência artificial e processamento da linguagem natural (PLN) para desenvolverem suas capacidades, outros chatbots são mais simples, buscando apenas escanear palavras-chave, previamente mapeadas, e respondendo com mensagens já disponíveis em uma base de dados.
Mas, apesar de existirem diferentes maneiras de construir um chatbot, o funcionamento deles é sempre semelhante, respondendo de maneira automatizada a mensagens e solicitações de usuários e fazendo encaminhamentos para outros atendentes humanos nos setores apropriados.
Agora, vamos entrar em detalhes sobre como funcionam os dois modelos mais comuns de chatbots: o primeiro baseado em regras e o segundo em IA.
Chatbot baseado em um conjunto de diretrizes
O chatbot baseado em diretrizes ou regras é a opção mais simples e direta ao ponto: o bot é alimentado com uma série de perguntas e respostas, sendo capaz de responder apenas aquilo que já estiver dentro da sua base de dados. Por essa razão, esse modelo de chatbot é bastante utilizado como um FAQ interativo, respondendo as perguntas mais frequentes dos usuários.
Apesar de ser limitado no que pode realizar, o chatbot guiado por diretrizes ainda pode ser bastante útil, principalmente quando sua finalidade é mais simples e objetiva.
Muitos aplicativos de banco, por exemplo, permitem que o usuário realize operações simples através de uma conversa com um chatbot, como pagar um boleto, fazer um PIX ou acessar um extrato.
Chatbot baseado em Inteligência Artificial
Já os chatbots baseado em IA funcionam de maneira muito mais robusta, a partir de redes neurais artificiais que permitem ao bot aprender à medida que interage com seres humanos.
Bots com IA não possuem um universo pré-determinado de perguntas e respostas: eles estão continuamente aprendendo, sendo capazes de compreender novas questões e responder a novas dúvidas.
Ou seja, quando o humano solicita algo diferente, utiliza uma palavra diferente, ou ainda introduz na conversa novos elementos que ainda não foram incorporados, o chatbot baseado em inteligência artificial pode aprender com essa experiência.
Na próxima vez que participar de uma interação semelhante, ele já terá mais ferramentas para conduzir a conversa.
Isso significa, por outro lado, que em um primeiro momento é preciso treinar o chatbot baseado em IA. Isso é feito alimentando-o com uma série de dados processados, interpretados e transformados em saídas ou respostas.
Basicamente, antes de ser lançado ao público, é necessário que o chatbot de IA passe por uma grande sequência de treinamentos. Estes podem ser conduzidos de forma autônoma ou com o apoio de um profissional especializado, como um programador ou cientista de dados.
Por fim, esses bots podem ainda ser municiados com tecnologias de ponta, como entendimento de linguagem natural. Assim, são capazes de conversar de maneira muito mais aprofundada, fazendo ajustes às respostas baseando-se no histórico da conversa, por exemplo.
Contudo, mesmo sendo muito mais robustos, ainda se recomenda utilizar bots híbridos, pois estes oferecem uma “saída” para o usuário quando o chatbot baseado em IA não é capaz de atender adequadamente à demanda do cliente.
Nesses casos, o bot direciona o cliente para um atendente humano, que pode ter acesso ao histórico da conversa e dar continuidade ao atendimento.
Quais os principais tipos de chatbots?
Existem diversos tipos reconhecidos pelo mercado, e cada um serve para atender um determinado propósito:
Conversacionais: os bots dessa espécie são capazes de manter conversas mais longas. Podem ser utilizados como uma forma de engajamento de usuários ou para oferecer entretenimento;
Escudos: são bots que ficam encarregados de receber reclamações e responder perguntas simples e frequentes, liberando tempo e energia da equipe de atendimento;
Proativos: iniciam conversas a partir do comportamento do cliente em um site ou aplicativo, oferecendo ajuda ou notificando sobre uma promoção ou cupom que está prestes a expirar, por exemplo;
Otimizadores: realizam funções utilitárias, como confirmar a compra de uma passagem de avião ou uma reserva em um hotel, sendo chatbots muito utilizados no WhatsApp e no Facebook;
Sociais: são voltados para interação com um público mais amplo, sendo muito utilizados para coletar feedback e criar pesquisas de opinião.
Onde chatbots podem ser aplicados?
Ao longo do texto, já abordamos algumas das aplicações possíveis para os chatbots, como o seu uso para atendimento ao consumidor. Ainda existem, porém, muitas outras formas de utilizá-los, tais como:
vendas e comércio eletrônico, permitindo que o consumidor escolha produtos e faça os pagamentos diretamente com os bots;
marketing, usando chatbots para captar, qualificar e nutrir os leads, bem como no gerenciamento das etapas do funil e na coleta de dados sobre o comportamento dos consumidores;
reservas e agendamentos em tempo integral, seja para pedir um lanche, reservar um hotel ou solicitar uma passagem aérea;
pesquisas e formulários, possibilitando coletar opiniões diretamente dos usuários e com rapidez e eficiência.
Vantagens e benefícios dessa tecnologia
Os chatbots podem trazer inúmeras vantagens para as empresas e seus consumidores. Alguns dos seus principais benefícios são:
oferecer atendimento aos clientes em tempo integral, 24 horas por dia e 7 dias por semana;
reduzir a carga de trabalho sobre a equipe de atendimento, que deixará de ficar responsável por responder dúvidas mais simples e poderá focar em demandas mais complexas ou especializadas;
adquirir diversos insights sobre o comportamento do consumidor a partir das conversas com os chatbot, que podem depois ser convertidos em novos produtos/serviços ou funcionalidades.
o chatbot pode funcionar como um rosto para uma empresa, incorporando elementos da identidade da marca, tanto na linguagem utilizada como na imagem/foto do bot, para se aproximar e criar uma conexão mais profunda com os clientes.
Por que aprender mais sobre Inteligência Artificial?
Ao longo desse texto, você entendeu o que é e como funcionam os chatbots. E, como pôde ver, os chatbots mais avançados e robustos são baseados em inteligência artificial, com redes neurais que os permitem aprender a partir das interações com os usuários.
Contudo, a inteligência artificial vai muito além dos chatterbots: o leque de aplicações para a IA tem se tornado cada vez mais amplo gerando, com isso, inúmeras oportunidades de trabalho. E se você tem interesse em trabalhar com inteligência artificial, então não deixe de conhecer os bootcamps em IA do IGTI.
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