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Indicador Trix: qual é o melhor momento de compra e venda?

Compre na alta e venda na baixa”: alguém já te indicou essa estratégia de investimentos? Se a resposta foi sim, saiba que isso pode trazer certas armadilhas, razão pela qual é importante adotar uma tática que traga resultados consistentes. Por isso, explicaremos o que é indicador Trix e como usá-lo para otimizar o retorno das suas aplicações financeiras.

Antes de mais nada, vale lembrar que esse retorno da renda variável depende de vários fatores. Isso inclui o cenário econômico do país, a situação da empresa emissora dos papéis negociados na bolsa de valores e, também, a análise por parte do trader. 

Afinal, não basta querer buscar R$ 30 mil ao mês com o day trade sem ter um planejamento assertivo.  

E, como não se sabe com exatidão qual será a lucratividade, o ideal é “ler” os movimentos do mercado para tomar boas decisões. 

Nesse sentido, o indicador Trix poderá ajudar você a definir qual é o melhor momento de entrada e saída das operações. Então, continue a leitura para conhecer (e aplicar) essa ferramenta que une a tendência e o momentum.

Na teoria, o que é o indicador Trix na análise técnica?

Como definir o momento certo para comprar e vender ativos financeiros, como as ações? Se essa questão também ronda seus pensamentos, não deixe de baixar o e-book gratuito “Como se formam os preços dos ativos”, que têm como base a lei da oferta e demanda. 

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Em paralelo, é fundamental se familiarizar com a análise técnica, também conhecida como análise gráfica. Basicamente, é uma estratégia que visa “antecipar” os movimentos do mercado, ao analisar o comportamento das ações e de outros ativos.  

E o indicador Trix é uma das ferramentas adotadas por quem opta pela casa de análise técnica. Sendo assim, continue conosco para descobrir como identificar as tendências e, assim, tomar as melhores decisões na compra e venda de papéis. 

>>> Saiba mais sobre os indicadores de tendência, sejam de alta, baixa ou lateralização

O que é indicador Trix?

O indicador Trix (Triple Exponential Average) é uma forma de rastrear tendências e retirar do campo as oscilações irrelevantes. Em português, ele é conhecido como tripla média móvel exponencial e ajuda a mitigar os riscos de considerar sinais falsos na análise técnica.   

Aliás, o InfoMoney destaca que essa ferramenta evita a operação com falsos rompimentos de resistências. Segundo o portal, “sendo um indicador de momento, o Trix oscila entre um eixo zero, que serve como delimitador para indicar o início de uma nova tendência.”

Como funciona o Trix (Triple Exponential Average)?

O Trix funciona tanto como um indicador de tendência, quanto como um oscilador. Isto é, ele mostra a variação percentual do ativo com base em três médias móveis em um período. A propósito, lembre-se de combiná-lo com outras ferramentas, levando em conta as seguintes vantagens do Trix:

  • identificar reversões, observando sinais de divergências de preço e cruzamentos em uma linha de sinal;
  • visualizar facilmente as zonas de sobrecompra e sobrevenda, evitando falsos sinais de rompimento;
  • filtrar ruídos e oscilações, além de captar antecipadamente os movimentos de tendência;
  • focar a atenção nos momentos em que há alguma divergência entre o preço e o indicador.

Como calcular o indicador Trix?

O cálculo do oscilador Trix se baseia na variação percentual das três médias móveis, certo? Com isso em mente, veja o método para calcular o Triple Exponential Average:

  • primeiramente, calcule a média móvel exponencial de “n” dias (MME1) com base nos dados de fechamento;
  • em seguida, calcule a segunda média móvel exponencial para esse mesmo período, usando a MME1 (MME2);
  • depois, calcule a terceira média móvel exponencial, no mesmo período, conforme a a MME2 (MME3);
  • por fim, calcule a diferença percentual entre os preços de “n” diante do dia anterior (n-1), de acordo com a MME3. No caso, esse resultado mostra a tripla média móvel exponencial.

Como usar o indicador Trix? 5 dicas práticas 

Para consolidar as informações do post, seguem cinco dicas ligadas ao Trix para otimizar o retorno das aplicações. Mas, antes disso, veja como ele se comporta no gráfico da ação PETR4, da Petrobrás:

indicador Trix - ações Petrobrás

Fonte: Bússola do Investidor

1. Use o Trix como um oscilador

Aqui, o Trix deve oscilar em torno do zero, tal como acontece com os demais osciladores. Quanto mais distante ele estiver do zero e mais fechado o ângulo de cruzamento do indicador, mais forte tende a ser esse movimento: 

  • Trix positivo: sobrecompra;
  • Trix negativo: sobrevenda.

2. Adote o Trix como um rastreador de tendência

Se a variação do Trix for positiva, a tendência vem ganhando força. Por outro lado, se a variação for negativa, isso demonstra que o movimento vem perdendo força. E ele também é visto como um indicador de momento, verificando as divergências de preço. 

3. Combine o Trix com outras ferramentas 

Muitos traders usam o Trix para complementar as análises e orientar as decisões na negociação de ativos. Por exemplo, ao combiná-lo com a média móvel exponencial (MME), pode-se confirmar os sinais de compra e venda.

4. Use uma plataforma de trading como a XP Pro

Com a plataforma XP PRO, da XP Investimentos, você terá diversos recursos de análise técnica. Por meio de um gráfico profissional, pode-se inserir estudos (como o Trix), traçar retas (incluindo o método Fibonacci) e mudar o tipo de gráfico (a exemplo do candlesticks). 

Além disso, é possível acompanhar diferentes periodicidades, seja por minuto, semana, mês ou ano. E, para entender como configurar essa visualização na plataforma, veja um tutorial prático:

5. Invista em conhecimento para refinar a análise técnica

Agora que você conhece as características do indicador Trix, que tal continuar sua jornada de conhecimento? Para isso, a dica de ouro é fazer o curso online “Análise técnica clássica – entenda os gráficos para operar em qualquer mercado”.  

Com o apoio dos especialistas da Faculdade XP School, será mais fácil “ler” os movimentos do mercado assertivamente. E o melhor: você conhecerá sinalizadores suficientes para identificar oportunidades, nortear decisões de investimentos e potencializar os ganhos.

Como acompanhar um pregão eletrônico da bolsa de valores?

Quer negociar ativos financeiros, mas não sabe onde verificar o tal “sobe” e “desce” da bolsa de valores? Neste artigo, você descobrirá como acompanhar um pregão eletrônico para tomar as melhores decisões sobre seus investimentos e desinvestimentos.

Aliás, vale lembrar que, no mercado financeiro, a palavra “pregão” diz respeito ao horário de funcionamento da bolsa. Isto é, trata-se do período em que os ativos podem ser negociados, seja na compra ou venda de ações e outros papéis.   

E, se você está se perguntando o porquê isso é importante, continue conosco para desvendar esse mistério. A propósito, além de explicar como acompanhar um pregão eletrônico, falaremos sobre cinco etapas para ficar de olho na movimentação financeira.

O que é e como acompanhar um pregão eletrônico?

Antes de abordar como acompanhar um pregão eletrônico, vale a pena falar sobre a bolsa de valores. Para resumir, esse é o ambiente de mercado que possibilita as negociações de ativos, sobretudo os que fazem parte do segmento de renda variável. Por exemplo, podemos citar as ações, que representam as frações do capital das empresas.

Para ter mais detalhes sobre essa dinâmica de negociação, baixe o e-book “Guia da bolsa para investidores”. Neste material, você conhecerá os principais conceitos que otimizam o retorno dos seus investimentos, a fim de construir um futuro financeiro mais saudável.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Com isso em mente, será mais fácil compreender a relevância do acompanhamento dos pregões. Portanto, listamos quatro questões que contextualizam as oportunidades de negociação dia após dia, lembrando de analisar com cautela o “sobe” e “desce” dos preços. 

1. O que é pregão? 

Pregão é o período diário em que as bolsas de valores estão abertas para a negociação de ativos. Nesse ponto, vale lembrar que cada bolsa tem suas próprias regras e horários, razão pela qual falaremos no post sobre a B3, que é a Bolsa de Valores do Brasil. 

Desde 1997, as negociações ocorrem no ambiente digital, daí o nome pregão eletrônico. E aqui vai um ponto de atenção: a tecnologia permite que as ordens de compra e venda sejam emitidas a qualquer momento, porém, elas só serão concretizadas durante o pregão. 

2. Para que serve o pregão?

O pregão é o momento em que se pode executar as ordens de compra e venda de ativos. Se você optar pela modalidade operacional day trade, por exemplo, a negociação será efetivada em um mesmo dia, ou seja, entre a abertura e o fechamento do mesmo pregão. 

Já no swing trade, as negociações se estendem por mais de um pregão, o que leva cerca de uma semana. Por isso, é importante escolher a modalidade em que se pretende operar, visto que isso influencia até mesmo na declaração do Imposto de Renda, ok? 

3. Que horas abre e fecha o pregão da B3? 

Atualmente, o pregão da B3 abre às 10h para negociar ações, logo após o cancelamento de ofertas e a pré-abertura. Contudo, o pregão regular fecha em torno das 18h, variando conforme a call de fechamento de cada mercado, assim como o after-market

E, se você ainda não conhece esses termos, fique tranquilo, pois explicaremos tudo no próximo tópico. Mas, para adiantar, veja a tabela com os horários de negociação de ações que constam no site da B3:

como acompanhar um pregão eletrônico - horários B3

4. Como funciona o pregão? 5 etapas

O funcionamento da bolsa se divide em cinco etapas, sendo que as quatro primeiras representam o pregão regular. Já a última, o after-market, é um período de negociação adicional. Confira as diferenças, tomando como base o mercado de ações:

  1. cancelamento de ofertas: das 9h30 às 9h45, as ofertas remanescentes do pregão anterior são anuladas;
  2. pré-abertura: entre 9h45 e 10h, o sistema registra as ordens de compra e venda. Embora elas só sejam efetivadas na próxima etapa, isso define o preço de abertura das respectivas ações;  
  3. negociação: a partir das 10h, é possível efetivar a compra e venda de ações. Por sinal, lembre-se de que os preços oscilam de acordo com a lei da oferta e demanda. E, no mercado à vista, essa negociação vai até às 17h55;
  4. call de fechamento: no período entre 17h55 e 18h00, acontece o leilão de encerramento das ações. Em outras palavras, é o momento em que se intensificam as negociações, uma vez que será definido o preço de fechamento dos ativos; 
  5. after-market: por fim, esse é um período extra de negociação, que acontece logo após o pregão regular. É um jeito de equiparar os horários das bolsas do Brasil e dos Estados Unidos. Entretanto, o after-market não está disponível para as ações no momento, devido ao fim do horário de verão nos EUA.

Como acompanhar um pregão eletrônico? 3 opções 

Agora, vamos às três maneiras de descobrir como acompanhar um pregão eletrônico na prática. Confira!

1. Home Broker da corretora

O Home Broker é uma ferramenta que agiliza a compra e venda de ações, facilitando as negociações. Ela é disponibilizada pelas corretoras de valores, como a XP Investimentos, com um amplo leque de funcionalidades, como:

  • verificação das cotações em tempo real;
  • emissão das ordens de compra e venda;
  • visualização da evolução do saldo investido. 

2. Cotação em sites especializados 

Já os portais como o InfoMoney, por exemplo, trazem as cotações do dia, com os altos e baixos dos ativos. Em paralelo, pode-se conferir a base histórica para verificar seu  desempenho dentro de um recorte de tempo. 

3. Plataformas profissionais

Contar com uma plataforma profissional ajuda a fazer uma análise apurada da performance dos ativos. Para exemplificar, tanto a Profit Trader, quanto a Profit Pro, estão disponíveis gratuitamente na XP Investimentos, a partir de um minicontrato de índice ou dólar. 

E, agora que você sabe como acompanhar um pregão eletrônico, que tal começar a aplicar recursos? Se a ideia te interessa, saiba que é essencial ampliar a base de conhecimento para tomar as melhores decisões financeiras e, assim, maximizar o retorno das aplicações.

Para te ajudar nisso, a Faculdade XP School tem o curso “Aprenda a investir na bolsa de valores”. Então, aproveite a oportunidade para ampliar seus horizontes, a fim de aplicar recursos com mais segurança e assertividade. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Fedora Linux: o guia completo para utilizar esse sistema operacional

Se você está iniciando os estudos na área de programação, provavelmente já escutou o seu professor ou colega de turma falar sobre o Fedora Linux. Isso porque antigamente ele era chamado de Fedora Core, é uma das distribuições mais populares do sistema operacional Linux. 

Para entender o motivo da popularidade do Fedora Linux e decidir se ele é ou não uma boa opção para você, continue a leitura deste artigo! 

O que é o Fedora Linux?

Fedora Linux é um sistema operacional Linux de software livre e código aberto. Criado em 2003, o Fedora Linux é patrocinado pela empresa norte-americana Red Hat e toda a parte de desenvolvimento e suporte é realizado pela comunidade do Projeto Fedora. 

Como o Fedora Linux funciona?

O Fedora Linux é uma distribuição do Linux que funciona graças ao Projeto Fedora. Em resumo, o Projeto Fedora é uma comunidade de pessoas que trabalham para manter a qualidade e as melhores iniciativas do Fedora Linux por meio de padrões livres de software open source. 

Versões do Fedora Linux

O sistema operacional Fedora Linux está disponível em cinco versões – sendo a Fedora Workstation, Fedora Server e a Fedora Cloud as principais versões. Confira abaixo quais são as cinco versões e para quê elas são utilizadas: 

  • Fedora Workstation: sistema operacional voltado para laptops e computadores de mesa com uma série de ferramentas para programadores e desenvolvedores;
  • Fedora Server: sistema operacional focado na infraestrutura e em serviços, possui as melhores tecnologias de data center disponíveis na atualidade; 
  • Fedora Cloud: é um sistema operacional de base mínima composto por imagens liberadas para uso em nuvens públicas e privadas;
  • Fedora IoT: código aberto para ecossistemas que investem em Internet das Coisas;
  • Fedora CoreOS: focado em contêiner, o CoreOS é um sistema operacional mínimo. 

Fedora Linux é gratuito?

Sim! O Fedora Linux é um software totalmente gratuito. Por isso, vem se tornando tão popular. Todos os elementos que compõem o Fedora, desde o kernel até os aplicativos que fazem parte do sistema, são de código aberto e 100% gratuitos.  

Como instalar o Fedora Linux: passo a passo

Primeiramente, para instalar o Fedora Linux você deve se certificar que seu computador atende aos seguintes requisitos: processador de no mínimo 1GHz, 1 GB de RAM e 10 GB de espaço no disco rígido. 

Logo depois, você deve acessar o site oficial do Fedora Linux e escolher qual versão deseja baixar. 

Site oficial Fedora Linux

Após clicar em “Baixe agora”, aparecerá na tela a opção para escolher se o sistema será para Windows, MacOS ou Linux, conforme a imagem abaixo: 

Fedora Linux está disponível para vários sistemas operacionais.
Tela de download do Fedora Linux.

Em seguida, o download o será iniciado. Com o início do download, siga as instruções abaixo:

  • Escolha o idiona e clique em “Continuar”;
  • Defina a hora, a data e o seu fuso horário;
  • Selecione o destino da instalação. Na maioria dos casos, o destino selecionado é o disco rígido;
  • Dê início a instação clicando em “Iniciar instalação”;
  • Seleciona “Concluir instalação” quando todo o processo for finalizado;
  • O computador será reiniciado automaticamente. Entretanto, caso isso não aconteça, clique na seta no canto superior direito da área de trabalho e aperte no botão “Poder”. 

O sistema operacional pode ser instalado diretamente no computador ou pode ser baixado em um dispositivo com entrada USB e ser executado na hora do uso. 

Como usar o Fedora Linux?

Uma das principais características do Fedora Linux é ser um sistema estável e de fácil entendimento, além de ter uma comunidade ativa de usuários que se ajudam e buscam esclarecer as dúvidas uns dos outros. Portanto, usar o sistema operacional é mais fácil do que você imagina! 

Principais comandos no Fedora Linux

Para facilitar o seu uso no Fedora Linux, listamos os comandos básicos e as funcionalidades de cada um:

  • sudo dnf install pacote ou sudo dnf install pacote1 pacote2 ou sudo dnf install -y pacote para instalar pacotes;
  • sudo dnf install pacote.rpm para instalar um pacote dentro de uma pasta;
  • sudo dnf erase pacote ou sudo dnf remove pacote para remover um pacote;
  • sudo dnf check-update para atualizar os pacotes do sistema;
  • sudo dnf upgrade para atualizar pacotes instalados, adicionar ou remover do sistema pacotes com novas dependências;
  • dnf search nome_do_arquivo ou dnf search all nome_do_aquivo para procurar programa via terminal;
  • dnf info pacote ou dnf repoquery –requires pacote para ter acesso às informações, o “Sobre”, do pacote;
  • sudo dnf install https://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-$(rpm -E %fedora).noarch.rpm https://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-$(rpm -E %fedora).noarch.rpm para adicionar o repositório RPM Fusion.

<Leia também: Conheça as 10 principais distribuições do Linux e suas características/>

Vantagens e desvantagens do Fedora Linux

Assim como todos os sistemas operacionais, o Fedora apresenta uma série de pontos positivos e pontos negativos, que devem ser levados em consideração na hora de optar pelo seu uso. 

Abaixo, listamos algumas vantagens e desvantagens mencionadas por usuários do Fedora Linux: 

Vantagens

  • Totalmente gratuito;
  • Interface simples;
  • Mais seguro que outros sistemas operacionais como Windows e macOS;
  • Oferece diversas opções para desktop – chamadas de Spins;
  • Comunidade ativa de usuários.   

Desvantagens 

  • Atualizações constantes;
  • Bugs e problemas em algumas atualizações.

Qual a diferença entre o Fedora e o Ubuntu?

Na hora de escolher um sistema operacional que envolve o Linux, muitas pessoas ficam em dúvida entre o Fedora e o Ubuntu, já que ambos sistemas possuem interfaces parecidas. Para ajudar você a tomar a sua decisão, preparamos um quadro com as principais características de cada sistema e no que eles se diferem: 

FedoraUbuntu
Ambiente de desktop GNOMEGNOME
Software utilizado para distribuição do sistema DebianRedHat e RHEL
Gerenciamento de pacotesAPTDNF
Aplicações popularesEvolution, LibreOffice, Mozilla Firefox, Mozilla Thunderbird, Nautilus e RhythmboxEvolution, LibreOffice, Mozilla Firefox, Nautilus e Rhythmbox
Desenvolvedores responsáveis  RedHat e IBMCanonical Ltd.
Lançamento de novas versõesA cada 6 meses Lançamento regular: a cada 6 meses com suporte por 9 meses
Lançamento de Suporte a Longo Prazo (LTS): em um intervalo de 2 anos com suporte por 5 anos 
Quadro comparativo entre o Fedora e o Ubuntu

Qual é melhor Fedora ou Ubuntu?

Afirmar que o Fedora Linux é melhor que o Ubuntu, ou vice-versa, é algo muito relativo. Isso porque a escolha por uma ou outra distribuição Linux é algo relativo, que depende do que você pretende alcançar com o uso. 

Por exemplo, o Ubuntu é um sistema operacional que se adequa a quase todos os negócios. Por outro lado, o Fedora Linux é um sistema operacional já tem um ecossistema mais refinado, que funciona melhor para administradores ou desenvolvedores que trabalham com sistemas da Red Hat. 

<Leia também: Como instalar o MongoDB no sistema operacional Linux (Ubuntu 20.4)/>

Conclusão

Ao longo deste artigo, vimos como o Fedora Linux é uma distribuição Linux simples e intuitiva, ao mesmo tempo que é completa e pode ser usada para diversos objetivos. Por conta disso, o sistema operacional vem se tornando uma das distribuições mais populares do Linux, principalmente entre os que estão iniciando na área de programação. 

Curtiu o artigo e quer aprender mais sobre os sistemas operacionais Linux? Matricule-se no Bootcamp Online Administrador(a) Linux da Faculdade XP! Em apenas 10 semanas você aprende com profissionais renomados a dominar ambientes e softwares baseados no sistema operacional Linux. 

O que são fundos referenciados e para quais investidores ele é mais vantajoso?

Os fundos referenciados fazem parte daquele rol de investimentos úteis para todo mundo.

Como você já deve saber, um dos fatores para ter sucesso no mercado financeiro é saber quando investir em cada ativo. A máxima de que investimentos de renda fixa são indicados apenas para investidores conservadores não é uma verdade intocável.

Afinal, o grande segredo é utilizar o investimento para alcançar os seus objetivos e nós não temos apenas um, não é verdade?

Os fundos referenciados DI, IPCA, etc, podem ser muito úteis, por exemplo, para quem quer criar uma reserva de emergência, diversificar a carteira, ou apenas ter um dinheiro guardado que renda mais que a poupança!

Vamos entender melhor o que são fundos referenciados, quais as taxas bases, rendimento e vantagens desse fundo?

O que são fundos referenciados?

Fundos referenciados são categorizados como fundos de renda fixa, pós fixados baseados em indicadores financeiros. O mais comum é o Fundo Referenciado DI, que segue o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Mas também temos com base na taxa Selic, PTAX, IPCA e IGP-M.

No mercado, dizemos que os fundos referenciados têm por objetivo apresentar uma rentabilidade igual à referência. Ou seja, acompanham as oscilações de um benchmark. Para isso é preciso seguir alguns requisitos presentes em cada fundo de investimento.

Como, por exemplo, destinar 95% do patrimônio aplicado em ativos que sigam determinado indicador. Já, em relação à carteira, 80% devem ser aplicados em títulos públicos federais, cotas ou outros ativos de renda fixa de baixo risco.

Vale ressaltar que os fundos referenciados são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários. E é necessário a presença de um gestor de carteira, que define o destino dos ativos, mediante a cobrança de uma taxa administrativa.

O que são referenciados DI?

Como mencionamos, esse tipo de investimento possui um indicador de referência e é muito comum que novos investidores acreditem que só exista um tipo: os fundos referenciados DI. Na verdade, há outras referências, mas o CDI é, realmente, um dos mais utilizados, devido ao baixo risco.

Abaixo alguns dos exemplos de fundos referenciados e seus indicadores, retirados do Simulador da XP – Investimentos:

tabela de fundos referenciados

Como você pode notar, existe uma diferença entre as taxas, seguindo, portanto, as oscilações da referência. Ressaltando que os investimentos listados não são sugestões e sim exemplos ilustrativos dos diversos fundos referenciados que existem no mercado.

Para escolher o melhor é preciso acompanhar o mercado, compreender as previsões e tendências relacionadas aos principais indicadores. Se o fundo referenciado seguir um determinado indicador com expectativa de alta, ele será mais vantajoso.

Veja no gráfico abaixo o comportamento de algumas das referências de fundos referenciados, de 2019 a 2021:

gráfico rentabilidade índices de fundos referenciados

Como podemos notar, o IGPM estava negativo no começo de 2019 e apresentou um salto a partir da metade de 2020. Já o CDI esteve acima do IPCA grande parte do período, mas foi ultrapassado ainda no primeiro trimestre de 2021.

Ou seja, para ter rendimentos maiores é preciso analisar o movimento do mercado e identificar qual referência é melhor em determinado período.

Saiba mais:

>>> O que é um fundo referenciado? Surfando na onda do mercado!

Principais taxas e rendimentos

A rentabilidade dos fundos referenciados está atrelada a indicadores econômicos, como já falamos por aqui. Elas variam, portanto, conforme a referência escolhida e a corretora em que você decida depositar seu capital.

Mas, de maneira geral, estamos falando de um rendimento menor que fundos de ações. Mas equiparado ou até superior a alguns de renda fixa, com liquidez diárias. Uma das maiores questões, no entanto, são as taxas que incidem sobre o valor e o rendimento.

São elas:

  • IOF – Caso o investidor saque o valor antes de 30 dias;
  • Taxa administrativa – Esse valor é aplicado sobre o valor total investido (capital + rendimentos). E varia de acordo com a corretora, ou instituição escolhida. O ideal, para garantir rentabilidade, é procurar por taxas administrativas inferiores a 1%;
  • “Come-cotas” – Uma antecipação do imposto que pode ser cobrada, caso o investidor efetue o saque antes do prazo mínimo
  • IR – Sim, diferente de alguns ativos de renda fixa, há incidência de Imposto de Renda sobre os fundos referenciados. E ela segue a tabela regressiva abaixo, conforme o prazo do investimento:

tabela de imposto de rendaVantagens dos fundos referenciados

Os motivos que mais atraem investidores para os fundos referenciados é sua segurança e rendimento superior à poupança. Ou seja, ele atua como um ótimo ativo de proteção de patrimônio.

Ainda que sua rentabilidade varie, segundo os indicadores de referência, ele possui uma liquidez diária, que pode pagar quase 100% do CDI. O que é uma ótima remuneração para um ativo de baixo risco, não é mesmo?

Outro ponto muito favorável dos fundos referenciados é o valor não tão elevado de taxas administrativas. Nossa dica, para ele ser realmente vantajoso, é procurar por taxas inferiores a 1%.

Afinal, trata-se de um fundo com incidência de IR. Taxas elevadas, portanto, podem comprometer completamente a rentabilidade dos ativos.

Como já sabemos, baixos risos estão, normalmente, atrelados a investimentos com menor rentabilidade. Por isso o nosso alerta!

Ah! Então quer dizer que os fundos referenciados têm uma boa rentabilidade, não possuem nenhum risco ou desvantagem? 

Seria bom se existissem ativos assim, não é mesmo? Mas, na verdade, assim como grande parte dos produtos financeiros, eles apresentam desvantagens. Como, por exemplo, não são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito, que assegura até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

Mas vale lembrar que os fundos referenciados possuem, sim, uma regulamentação e são protegidos pelas normas da CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

Os recursos aplicados, portanto, não são vinculados à instituição financeira. Ou seja, se por acaso houver algum problema com ela, o capital será transferido para outra e o  investimento se manterá.

Esse conjunto de vantagens, portanto, coloca os fundos referenciados como uma ótima alternativa para criar reserva de emergência, proteger o patrimônio, e, claro, diversificar a sua carteira de investimentos.

Para qual perfil de investidor são indicados os fundos referenciados?

Como você já deve saber, existem três perfis de investidor: conservador, moderado e arrojado. Eles são definidos conforme os objetivos e disposição a risco. Normalmente, os fundos de renda fixa são mais indicados para perfis conservadores.

Mas, como já falamos por aqui, eles também são uma ótima solução para diversificar a carteira de todos os perfis.

Afinal, no caso de fundos referenciados, boa parte da carteira é formada de produtos de baixo risco. Ou seja, não há grandes chances de perda de capital e o rendimento é esperado.

A nossa sugestão é que os investidores dos três perfis utilizem ativos de renda fixa como uma reserva de emergência. Isso porque eles possuem baixo risco e alta liquidez.

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Investir em COE vale a pena? Saiba tudo sobre esse título de crédito!

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um produto financeiro relativamente novo no mercado brasileiro, mas que vem chamando a atenção de investidores por unir características de renda fixa com variável. Mas, afinal, investir em COE vale a pena realmente?

Desenvolvido exclusivamente por bancos, esse ativo já é bastante popular em outros países, principalmente, no continente europeu e nos Estados Unidos, onde ele é conhecido por Notas Estruturadas (Structured Notes).

O que está por trás dessa modalidade de investimento? Ele é realmente seguro? Onde posso adquirí-lo?

Neste conteúdo, vamos esclarecer todas essas dúvidas para que você descubra se de fato o COE vale a pena. Leia até o final!

Investir em COE vale a pena?

Antes de chegarmos a conclusão se COE é um bom investimento ou não, vamos falar um pouco sobre a origem e principais características desse título. 

O que é COE?

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um título de crédito emitido por bancos, registrado pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados( CETIP). Geralmente, ele é distribuído por corretoras e outras plataformas de investimento autorizadas pela B3. 

Em suma, esse produto é montado de acordo com uma combinação de notas de crédito indexadas a: 

  • derivativos nacionais e internacionais;
  • índices de ações;
  • moedas;
  • commodities ;
  • fundos, entre outros exemplos.

Dessa forma, a rentabilidade do COE depende diretamente do  desempenho do ativo ou indexador ao qual ele foi atrelado.

O que mais aproxima esse ativo a um instrumento de renda fixa são suas duas modalidades de proteção que visam dar mais segurança e disponibilidade de retorno, como também proteger o investidor de perdas mais consideráveis. 

Esses dois dispositivos são os seguintes:

  • Valor Nominal Protegido: quando há garantia do valor principal investido.
  • Valor Nominal em Risco: quando há possibilidade de perda até o limite do capital investido.

Isso é, o investimento em COE possui um sistema de pesos e contrapesos que ao mesmo tempo garante o retorno do valor nominal investido, mesmo em caso de prejuízo, mas também impõe um limite de rentabilidade atrelado ao teto.

Imagine que você tenha feito  um aporte a título de R$5.000 reais em Certificado de Operações Estruturadas indexado ao dólar com teto de rentabilidade de 20%. 

Caso tenha uma valorização do dólar de 23%, você receberá apenas o teto de 20%. Já se houver uma desvalorização de 20% no valor da moeda, há garantia de ter como retorno mínimo o montante aportado no título.

>> Quer entender melhor como funciona a construção dos preços dos ativos no mercado financeiro e o que explica as marcações de mercado e volatilidades? Confira o ebook da Faculdade XP sobre o tema:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Como se formam os preços dos ativos" da Faculdade XP School.

Quais as vantagens de investir em COE?

Além das proteção do montante aportado e do conhecimento prévio acerca dos cenários de ganhos e de perda, o COE vale a pena em virtude de quais outros benefícios?

A primeira grande vantagem é a possibilidade de diversificar sua carteira de investimentos para títulos indexados em ativos internacionais de uma forma descomplicada de monitoramento e com risco controlado.

Além disso, como o COE funciona com uma carteira diversificada de ativos, ele acaba sendo uma forma mais conservadora de se expor à renda variável.

Por fim, as obrigações de Imposto de Renda ligadas a este produto financeiro são mais práticas e semelhantes às da renda fixa, pois não há necessidade de emissão de DARF. 

Além disso, os descontos seguem a tabela regressiva com alíquota de 15% para investimentos acima de 720 dias e de 22,5% para aqueles abaixo de 180 dias.

Quais as desvantagens de investir em COE?

Para os investidores que buscam por liquidez diária, talvez o COE não seja uma boa alternativa. Nesse sentido, um título de Certificado de Operações Estruturadas é muito similar ao Certificado de Depósito Bancário (CDB).

Isso porque o COE é um investimento a longo prazo de aporte mínimo mais volumoso e cuja rentabilidade e controles de risco dependem do resgate feito apenas após a data de vencimento.

Em suma, quem busca uma opção para reserva de emergência, esse título de crédito pode ser uma péssima ideia, pois a pessoa pode desejar sacar a quantia a qualquer momento e ficará sujeita a grandes prejuízos.

>> Quer aprender mais sobre reserva de emergência? Confira o vídeo do canal Investimento às Claras e tire todas suas dúvidas:

Além disso, o COE é um produto financeiro que geralmente está atrelado a ativos do mercado global e, consequentemente, sujeito à volatilidade desse cenário. 

Portanto, se você não sabe lidar com as flutuações momentâneas e não confia em uma perspectiva de retorno a longo prazo, esse produto pode não ser a melhor escolha.

Afinal, COE é um bom investimento ou não?

Então, será que o COE vale a pena realmente? A resposta é: depende! Afinal, como qualquer outro título, é preciso analisar se ele responde às suas estratégias, objetivos e perfil de investidor.

Como já mencionamos nas vantagens e desvantagens, se você busca liquidez diária para sua reserva de emergência, ele não vale a pena. Entretanto, se procura um título que diversifique sua carteira para investimentos internacionais com horizonte de longo prazo, o COE é um bom investimento.

>> Veja como diversificar seus investimentos com as dicas do canal Investimento às Claras:

Gostou do conteúdo? Viu se COE vale a pena realmente para você? 

Se você precisa de uma força para aumentar seu conhecimento sobre o mercado de capitais e assim montar a melhor estratégia possível de acordo com seus objetivos, a Escola de Investimentos da Faculdade XP tem algumas soluções para você.

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O que é swing trade? Entenda e conheça os benefícios dessa estratégia

O mercado financeiro possui um leque de alternativas de estratégias de investimento que dialogam com os objetivos de diversos tipos de investidores. Dentre as opções disponíveis, por exemplo, você sabe o que é swing trade e como funciona essa metodologia?

Essa opção de compra e venda de ativos é basicamente um meio-termo entre as estratégias de extremo curto-prazo, como o day trade, e as de longo prazo, como o buy and hold.

Se você está ingressando agora no mundo dos investimentos e quer entender qual a melhor forma de ler e interpretar as variações de mercado, além de definir qual metodologia combina mais com seu perfil e objetivos, nós vamos te ajudar.

Nesse conteúdo, vamos te falar o que é swing trade e quais são suas principais diferenças de outras estratégias mais populares.

Ficou interessado? Leia até o fim para compreender tudo sobre o tema!

O que é swing trade?

Para sublinhar de forma mais clara como funciona o swing trade, é importante salientar os conceitos de trader e especulação.

O trader é o investidor que atua na negociação de ativos no mercados de capitais para lucros de curto prazo. A sua estratégia para conquistar ganhos é baseada na especulação de preços com o monitoramento de volatilidade de períodos que vão de algumas horas até poucas semanas.

Portanto, o trader e especulador são sinônimos para o agente de mercado que atua na compra e venda de ativos financeiros em curto prazo para, assim, ter ganhos pontuais e cobrir eventuais perdas.

Mas, nesse contexto, o que é swing trade e como funciona essa estratégia?

O swing trade é a metodologia de negociação no mercado de capitais que, assim como o day trade, utiliza a análise técnica de gráficos como fator primordial na montagem de sua carteira de investimentos e posição estratégica.

Em resumo, essa metodologia consiste na montagem de posições a partir da percepção de tendências na leitura diária de gráficos e a conclusão do processo planejado pode demorar de alguns dias até algumas semanas.

Assim, como o swing trade trabalha com monitoramento de oscilações dentro de um período um pouco mais longo que o day trade, não se faz necessário ser um especulador full time e é possível conciliar a prática com outra vida profissional distinta.

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Como funciona o swing trade? Disciplina e força mental são fundamentais

De forma geral, essa estratégia é pautada na montagem da posição no momento de ruptura e na venda dos ativos antes da chegada da linha de resistência. Nesse sentido, é essencial  que o trader respeite os resultados aferidos na leitura técnica dos gráficos até o fim.

Dessa forma, colocar ordens de stop (determinar valores mínimos e máximos para cada operação) tanto em momentos de ganhos quanto em momentos de perdas é importante. 

Assim, ele não corre o risco de ser seduzido a persistir na posição por um tempo excessivo quando tem lucros vultosos, nem fica tentado a vender antes do tempo quando perde dinheiro.

Afinal, para trabalhar com essa metodologia, é preciso entender bem o que é swing trade saber que ao lidar com oscilações e volatilidade, você pode estar suscetível a perdas momentâneas.

Mas com disciplina e estratégias bem fundamentadas e rigorosas, é possível reaver perdas momentâneas. Lembre-se de que erros de análise acontecem e determinar a ordem de stop é uma medida extremamente eficaz para que o operador trabalhe sempre com uma margem de segurança.

Inclusive, a tecnologia de inteligência de dados pode ser uma grande aliada dos traders por meio de plataformas como o Metatrader, que coleta informações gráficas em tempo real para gerar insights e orientar o planejamento para a montagem de posições.

Por fim, o retorno financeiro do swing trade é conquistado pouco a pouco a partir das operações de diversos ativos do mercado de capitais. É um trabalho de formiguinha que, de lucro em lucros, acabam por dar a rentabilidade esperada pelo investidor por meio da alta volatilidade.

>>> Entenda como a volatilidade pode ajudar nos  seus investimentos com esse vídeo do canal Investimento às Claras no YouTube:

Qual a diferença entre swing trade, day trade e buy and hold?

Agora que você entendeu o que é swing trade e como funciona essa metodologia, vamos falar um pouco das diferenças entre ela e outras práticas famosas, como o day trade e o buy and hold.

O day trade também é pautado por análise técnica de gráficos e em estratégias para compra e venda de ativos em curto prazo, gerando lucros mais rápidos. Entretanto, a margem de operação dessa prática geralmente é de apenas um dia.

Assim, como é uma metodologia que exige um monitoramento de tendência e leituras gráficas constantes, o day trade muitas vezes demanda que o especulador viva profissionalmente disso.

Já o buy and hold, também conhecido como position, é o método mais tradicional de investimento. 

Por meio de uma análise fundamentalista na qual se faz uma leitura dos fundamentos e possibilidade de crescimento das empresas a longo prazo, o investidor faz aportes pensando no retorno em meses ou anos e no recebimento periódico de dividendos.

Dessa forma, não há necessidade de um acompanhamento intenso de gráficos ou de preocupações com volatilidades pontuais. 

Quais as melhores ações para swing trade?

O trader geralmente atua em multimercados e com ativos variados para montar suas posições. Geralmente, ativos mais voláteis de renda variável, como as ações, além de ativos do mercado futuro e do mercado de opções.

Entretanto, não dá para cravar de forma categórica quais as melhores ações para swing trade. Tudo isso depende de análises técnicas diárias que mudam seus parâmetros com frequência. O fato é que a volatilidade é um grande aliado do trader, pois seus eventuais lucros estão justamente na oscilação de preços em um curto espaço de tempo. Dessa forma, quanto mais altos e baixos tiver o ativo, melhor.

No final das contas, o fato é que, tanto para o trader quanto para o investidor a longo prazo, o estudo e aprendizado contínuos são  vitais para que ele conquiste os retornos esperados no mercado financeiro.

Nesse sentido, os cursos da Escola de Investimentos e Tecnologia Faculdade XP pode aprimorar seus conhecimentos em renda fixa, variável ou nas principais estratégias de trade.

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Gostou do conteúdo? Entendeu o que é swing trade? Para mais conteúdos que nem esse, continue acompanhando as postagens da Faculdade XP e aprenda tudo sobre investimentos, independente do seu perfil ou estratégia.

Como funciona o BDR? Será que este investimento é para você?

Você já se imaginou como um acionista do Google, da Netflix ou da rede mundial de pizzarias Domino ‘s? Ao entender como funciona o BDR, você descobre que esta possibilidade é real e mais simples do que você imagina. 

Preparamos este artigo para te ajudar a entender tudo sobre BDR: conceito, como funciona, como aplicar em BDR e a importância de conhecer o seu perfil de investidor e se certificar de que os riscos do ativo são compatíveis às suas expectativas. 

Continue a leitura e saiba mais! 

O que é BDR?

Originalmente, a sigla BDR significa Brazilian Depositary Receipt. Em bom português, traduzido BDR como Certificado de Depósito de Valores Mobiliários (CDVM).

Em resumo, BDRs são títulos que representam ações de empresas de outros países, e que são negociadas aqui no Brasil, no pregão da nossa Bolsa de Valores — a B3. 

Aperte o play para ver nosso vídeo sobre o tema e, em seguida, descubra como funciona o BDR: 

Como funciona o BDR? 

Agora você já sabe o que é, então é hora de avançarmos para entender como funciona o BDR.

Para te ajudar a entender como funciona o BDR, vamos explicar com detalhes a mecânica deste tipo de investimento. 

Desde o fim de 2020, estes títulos estão disponíveis para todos os investidores. É importante destacar, como pontuamos no tópico anterior, que quem compra um BDR não compra diretamente uma ação da empresa no exterior, e sim, um título representativo do papel. 

Ao comprar um BDR, a ação correspondente ao título é bloqueada no mercado exterior, graças à gestão feita por uma instituição financeira que atua como custodiante, fazendo sua guarda. 

Níveis de BDR 

Os títulos BDR são divididos em 2 grupos: patrocinados e não patrocinados. Os BDRs patrocinados, por sua vez, são classificados em níveis I, II e III, sobre os quais falaremos brevemente a seguir. 

BDRs patrocinados (níveis I, II e III)

Os BDRs patrocinados, como o nome diz, têm forte influência da empresa emissora, que participa do programa e até mesmo contrata a instituição depositária (instituição financeira responsável por assegurar o funcionamento do sistema). É comum que as empresas detentoras de BDRs patrocinados tenham interesse em fazer parte do mercado brasileiro e de captar investidores no país.

Os níveis de BDRs patrocinados variam de acordo com a distribuição permitida e o volume de informações oferecidas sobre as empresas emissoras aos potenciais investidores. A seguir, explicamos a lógica: 

Nível I
  • não precisam de registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários, órgão do Governo Federal que fiscaliza, normatiza e desenvolve o mercado financeiro);
  • só podem ser negociados em mercados de balcão não organizado ou em segmentos especificamente criados para papéis desse tipo na bolsa;
  • se distribuídos em oferta pública, têm limite de 50 investidores por BDR; 
  • a instituição depositária precisa replicar, no Brasil, todas as informações que a empresa emissora estiver obrigada a divulgar no país de origem, além de fatos relevantes, editais de convocação de assembleias, deliberações dos acionistas e das reuniões do Conselho de Administração. 
Níveis II e III
  • registro na CVM obrigatório para a empresa emissora das ações no exterior;
  • também é necessário que as empresas estrangeiras sigam as regras de transparência e governança válidas para empresas em território nacional; 
  • os BDRs de nível II e III podem ser negociados no pregão da B3 ou em balcão organizado, sem que seja necessário criar um segmento específico para eles (ao contrário dos BDRs de nível I); 
  • BDRs de Nível II só podem ser alvo de ofertas públicas com esforços restritos, enquanto nos de Nível III, as ofertas públicas – com registro na CVM – podem ser amplas;
  • podem ser negociados por todos os investidores.  

BDRs não patrocinados

Neste caso, todos os títulos são considerados de nível I (e cumprem, portanto, as obrigações apontadas acima). 

O que define a existência de BDRs não patrocinados — a maioria dos títulos disponíveis  na B3 — é o fato de que a iniciativa do lançamento dos títulos no país não parte da empresa emissora, e sim da instituição depositária. 

Como aplicar em BDR? 

Entender como aplicar em BDR não é complicado. O primeiro passo é ter uma conta em uma corretora, fazer a transferência dos recursos destinados ao investimento e, sobretudo, identificar corretamente o seu perfil de investidor.

Conhecer a compatibilidade entre o ativo e o perfil do investidor é fundamental. Assim, você garante que haja sinergia entre as características do investimento e sua disponibilidade de tempo, expectativas de retorno e maturidade para lidar com as oscilações do ativo no mercado. 

A escolha do BDR

Para entender, na prática, como funciona o BDR, você deve escolher o título que deseja comprar. Para fazer a escolha individualmente, é preciso ter conhecimento avançado sobre o mercado de ações, incluindo análises de investimento, como as análises técnica e fundamentalista

Se você não tem a expertise para escolher seus próprios ativos, lembre-se de que é possível contar com o apoio de especialistas na corretora. Eles farão o cruzamento entre seu perfil de investidor, expectativas alinhadas e ativos disponíveis no mercado financeiro. 

O investimento em BDRs pode ser feito tanto por meio de carteiras recomendadas (conjunto de ações selecionadas pelos especialistas) quanto pelos fundos BDR. Caso você não queira aplicar via fundo de investimento, o caminho é negociar os BDRs diretamente na B3, em um processo semelhante ao da compra de ações. 

O que você deve levar em conta antes de aplicar em BDR?

Após entender como funciona o BDR, você pode estar com vontade de experimentar o investimento, não é mesmo? Aguente mais um pouco, pois listamos aqui pontos importantes a considerar antes de aplicar nos títulos. 

Primeiramente, é preciso entender que, como todo investimento de renda variável, os BDRs não estão livres de riscos. Eles são ativos com alta volatilidade, e portanto, é preciso estar preparado para oscilações frequentes do papel. Lembra quando pontuamos a importância de conhecer o seu perfil de investidor? Este é um dos motivos! 

Se o seu perfil é arrojado e você tem disponibilidade para encarar os riscos de um investimento volátil, o BDR pode ser uma boa opção. Afinal, investir nesse tipo de ativo é uma forma de obter cotas de empresas populares no exterior de forma simplificada, sem a necessidade de abrir conta em um banco estrangeiro, por exemplo. 

Além disso, o investimento em BDR é uma forma de diversificação de carteira com empresas sólidas e conhecidas pelo público. 

Dê o primeiro passo agora mesmo! 

Agora você já sabe como funciona o BDR. Mas o universo de conhecimento sobre o tema é vasto! Não perca tempo e dê o primeiro passo.

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O que é stock picking? O bê-a-bá da estratégia de compra e venda de ações

Comprar barato e vender caro. Este é o sonho de muitos investidores da bolsa que, em busca dos caminhos para desmistificar a equação que resulta em mais lucro, tentam entender o que é stock picking. 

O stock picking, em linhas gerais, é caracterizado justamente pela ação de escolher ativos com preços baixos e vendê-los quando se valorizam. Pode parecer algo simples, mas dominar esta dinâmica prática exige alguns conhecimentos e muita dedicação. 

Para te ajudar a tirar a dúvida sobre o que é stock picking e te ajudar a entender como e por que investir (ou não) na estratégia, preparamos este artigo. 

Um pouco de contexto: entenda o mercado de ações em poucas linhas

Antes de falarmos sobre o que é stock picking, que tal um passo atrás para nos contextualizarmos sobre o mercado de ações? 

Como você viu neste artigo do blog da Faculdade XP (se não viu, aproveite para tirar o atraso!), o mercado de ações é, resumidamente, um espaço em que pessoas físicas e empresas negociam a compra e a venda de ações. — espaço este conhecido como bolsa de valores. 

Essas ações representam pequenas partes de empresas, e, adquirindo um destes ativos, você se torna um acionista da companhia. A partir daí, passa a ter direito sobre os resultados financeiros do negócio. 

>>> Leia mais: Tudo o que você precisa saber sobre ações — conceito, formas de investir e como começar

Na bolsa de valores, as negociações acontecem seguindo regras e orientações fiscalizadas pelo próprio ambiente. Isso auxilia na consolidação do mercado de ações como um ambiente seguro e confiável para os investidores.

A gestão do portfólio de investimentos de um acionista pode acontecer de diferentes formas, de acordo com o seu perfil de investidor

As duas maneiras mais comuns de gerenciamento de portfólio, entretanto, são chamadas de gestão ativa e passiva

Gestão passiva de portfólio

Na gestão passiva de portfólio, o investidor tende a acompanhar o benchmark do mercado. O que isso significa? Significa que ele se orienta pelos principais indicadores disponíveis, como o Índice Bovespa (Ibovespa), que possibilita o acompanhamento do desempenho dos principais ativos na B3, Bolsa de Valores do Brasil. 

Gestão ativa de portfólio

Na gestão ativa de portfólio, o investidor tem, como objetivo, ir além do benchmark do mercado. E como isso é possível? Com uma seleção atenta de ações com potencial de destaque ou em momento de desvalorização — o que representa uma oportunidade de compra. O stock picking, sobre o qual falaremos no próximo tópico, nada mais é do que uma estratégia de gestão ativa de portfólio.

O que é stock picking? 

Stock Picking é uma estratégia de investimentos pautada na escolha de ativos a preços baixos e focada em sua venda no momento de valorização. O investidor que atua de acordo com o stock picking tem, portanto, uma carteira de ativos dinâmica, em constante transformação. 

Para te ajudar a entender melhor a prática, que tal dissecarmos o significado de stock pickers? 

Stock é o nome em inglês dado para as ações da Bolsa de Valores dos Estados Unidos. Pickers pode ser traduzido como “seletores”. Um stock picker é, basicamente, um seletor de ações. Alguém que escolhe minuciosamente as ações nas quais enxerga maior potencial de crescimento e valorização, superando o benchmark do mercado.  

Escolher ações baratas para vendê-las caro depois…será que é assim, tão simples? 

Como funciona a prática do stock picking? 

Na prática do stock picking, a meta do investidor é identificar ações de empresa que se enquadrem em duas principais características: 

  • a de uma empresa sólida, com grande potencial de valorização
  • baixo risco.

Para concluir que uma ação se enquadra nestes dois quesitos, o investidor precisa ser capaz de realizar uma análise apurada de diversos fatores. Este processo pode ter como base desde o feeling do investidor (baseado em sua experiência) até a realização de uma pesquisa mais objetiva, como as análises fundamentalista e técnica. 

A análise fundamentalista é bastante popular no mercado de ações, e auxilia na compreensão da situação financeira e das perspectivas de uma empresa, com o objetivo de avaliar diferentes alternativas de investimento. 

De forma geral, este tipo de análise considera três aspectos principais: macroeconomia (contexto econômico no qual a empresa está inserida), análise setorial (considerando as particularidades de cada segmento) e a análise dos dados financeiros do negócio. 

Já a análise técnica tem, como base, a análise de gráficos e dados das ações. A intenção dos analistas é identificar tendências na performance das ações no curto, médio e longo prazo.

Dê o play para saber mais sobre as análises técnica e fundamentalista no vídeo abaixo:

Vantagens e desvantagens de ser um stock picker 

Agora você já sabe o que é stock picking e como a estratégia funciona. Entretanto, é nosso papel mostrar a você os pontos positivos e negativos da estratégia, para que, então, você consiga entender se esta é ou não uma boa escolha para você. 

Vantagens:

  • possibilidade de encontrar empresas que têm grande potencial de valorização, especialmente acima da média do mercado;
  • chance de rentabilização da carteira de forma mais rápida; 
  • liberdade e autonomia para escolher seus ativos. 

Desvantagens: 

  • o stock picking é considerado uma estratégia de investimentos avançada, por isso, não é recomendado para qualquer investidor;
  • a escolha das  ações exige esforço, dedicação e conhecimento para fazer uma análise precisa;
  • possíveis  prejuízos decorrentes da escolha errada de ações.

Dicas práticas para o stock picker

Além de descobrir o que é stock picking e de ponderar sobre as vantagens e desvantagens da estratégia, é preciso ir além. 

Para incorporar a prática à rotina, o investidor precisa adotar hábitos frequentes, como o acompanhamento diário das tendências do mercado, o estudo contínuo do mercado de ações, a análise minuciosa de empresas com potencial de crescimento, a aposta na diversificação da carteira (para um melhor gerenciamento do risco) e um foco claro sobre os objetivos esperados.

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Forex ou binárias: será que existe um mais indicado para o seu perfil?

O embate Forex ou binárias gera muitas discussões entre os investidores. Afinal, as escolhas de aplicações, metodologias de análise e ações variam conforme o objetivo de cada um, experiência no mercado, controle emocional e, claro, disposição a risco.

Mas será que existe uma escolha que seja melhor?

Antes de verificarmos isso, precisamos deixar claro que ainda não há regulamentação específica para esses mercados. Isso quer dizer que brasileiros não podem operar em Forex ou binárias?

Não! A operação é legal, mas não é regulamentada. A captação de clientes, portanto, só pode ser realizada por instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Até o momento não existe nenhuma corretora, ou pessoa, regulamentada para oferecer essa atividade no Brasil

Como você deve imaginar, é possível abrir conta em corretoras estrangeiras, que ofereçam Forex ou binárias, depositar o valor em dólar, por exemplo, e operar nas duas. Não se trata, portanto, de transações ilegais. O investidor só precisa se proteger e contar com corretoras que sejam, de fato, de confiança.

Posto isso, vamos entender melhor quais são as diferenças entre Forex e binárias?

Forex ou binárias? Como escolher?

O primeiro passo para realizar a escolha entre Forex ou binárias é compreender como cada uma delas funciona na prática. A ideia desse tópico não é fazer um guia de como você pode operar em cada uma delas, e sim analisar as principais características, restrições e opções de ativos.

Assim poderemos pontuar as diferenças entre Forex e binárias com mais segurança e conhecimento.

O que é Forex?

Forex é a sigla para Foreign Exchange Market, um mercado digital descentralizado que opera baseado nas oscilações de câmbio entre pares de moeda, como EUR/USD (euro-dólar), USD/JPY (dólar e iene), etc.

Na sua origem, as transações eram realizadas apenas por bancos e instituições. Hoje, no entanto, podem ser feitas online por qualquer pessoa. E, diferentemente do que costumamos ver, não há uma compra de ativo, ou porcentagem. E sim uma negociação de derivativos de moedas, ou contratos cujos ativos subjacentes são pares de moedas.

Apesar de serem negociadas moedas de todo o mundo, as escolhidas pelos traders são as mais populares, como dólar, libra e euro. Afinal, como estamos falando da relação entre valores, é mais interessante conhecermos melhor cada moeda, suas interferências políticas e econômicas.

Como funciona o Forex?

Na prática, o investidor, baseado em uma análise técnica, faz a previsão sobre a valorização ou desvalorização de uma determinada moeda frente a outra. Então, por exemplo, se ele acreditar que o dólar apresentará uma valorização em relação ao euro, ele compra essa dupla.

Se essa previsão se concretizar, a remuneração será baseada na diferença entre o valor de compra e a valorização. Caso contrário, ele terá uma perda.

Para evitar grandes prejuízos é possível estabelecer um máximo. Assim que ele for atingido, o trader será avisado e pode decidir sair da operação, ou flexibilizar os limites.

Isso vale também para os ganhos, é possível definir um teto de acordo com a previsão realizada. Caso o investidor não coloque os limites, a transação ocorrerá até o final do tempo determinado e isso pode gerar grandes lucros, mas também comprometer todo o dinheiro da carteira.

Em resumo, no momento da operação, é possível estabelecer a dupla de moedas, o tempo, limites de perdas e ganhos.

Outra informação muito importante é a existência da chamada alavancagem. O investidor não precisa ter todo o valor da ação, apenas parte dele. Isso possibilita que ele faça transações mais volumosas.

De forma resumida, alavancagem é uma espécie de “empréstimo” realizado na corretora. Ela pode variar de proporção conforme os limites de cada exchange. Pode ser 1:1, 1:50, 1:100 e assim por diante.

Para ilustrar, com a alavancagem de 1:200, por exemplo, cada dólar exposto ao risco age como $200 no mercado de Forex. Ou seja, o investidor pode aportar 1 dólar como se fosse 200.

O que são opções binárias?

As opções binárias são mais simples que o Forex, nela os investidores vão prospectar se haverá baixa ou alta de determinado ativo. É um mercado, portanto, “de perde ou ganha”, “sim ou não”. Condizente com o nome, não é mesmo?

Dentre os ativos negociados mais comuns estão os de Forex, mas também é possível optar por ações, commodities, criptomoedas, etc.

Não deixe de ler:

>>>O que é OTC em opções binárias? Esclareça as suas dúvidas.

Como funcionam as opções binárias?

No mercado de opções binárias o investidor deve analisar a relação entre dois ativos e procurar identificar se terá valorização (call) ou desvalorização (put). Neste caso não importa os pontos percentuais e sim se ele acertou ou não a sua previsão.

A remuneração é feita de acordo com uma taxa estipulada pela corretora, disponível para o investidor antes mesmo da operação. Essa porcentagem pode variar, mas a média praticada é de 85%. Se o investidor errar a previsão, o prejuízo será o valor total aportado.

Diferença entre forex e binárias

  • Ativos disponíveis

Uma das primeiras diferenças entre Forex e binárias é a variedade de ativos. No primeiro caso falamos especificamente de câmbio, ou seja, apenas duplas de moedas podem ser negociadas.

Já no caso das opções binárias, existem ativos de natureza diversa, como ações na bolsa de valores, por exemplo. Além, é claro dos câmbios, afinal, os ativos de Forex também são utilizados como base para as opções binárias.

  • Remuneração e rentabilidade

Como mencionamos anteriormente, a remuneração de Forex ocorre baseada na diferença, por isso ele é chamado de CFD, contract for difference. O investidor, portanto, ganha ou perde um valor proporcional à oscilação ocorrida entre os ativos.

No mercado de opções binárias a remuneração é feita baseada em uma taxa pré-estabelecida, que pode ser de 60%, 85%, ou, em alguns casos, 99%. Se o investidor acertar a previsão de movimento ele recebe esse valor. Mas, caso erre, a sua perda é de 100%.

Por isso que, normalmente, a rentabilidade de curto prazo é maior nas opções binárias. Já no longo prazo, com um aporte significativo, o mercado Forex pode apresentar rendimento muito superior. Isso, claro, de houver uma oscilação significativa!

  • Flexibilização

O prazo para sair de uma posição também faz parte das diferenças entre Forex e binárias.

No primeiro, o investidor pode sair quando quiser, seja por estratégia ou para evitar prejuízos maiores. Ele também pode alterar seus limites para aproveitar uma tendência de valorização, por exemplo. Ou, se houver uma expectativa da retomada, ele consegue aumentar o limite de prejuízos.

No mercado de opções binárias isso não é possível. Afinal, o prazo é preestabelecido, seja ele de segundos, minutos, ou mais. O investidor, portanto, terá que esperar o final da operação.

Em alguns casos, algumas corretoras possibilitam a saída antecipada, mas o investidor precisará pagar uma taxa de abandono.

  • Risco

Como não estamos falando de um investimento de renda fixa, com ganhos pré-fixados, os dois mercados possuem seus riscos.

No Forex, temos as oscilações do câmbio, que podem ser surpreendentes. Já no mercado de binárias há uma possibilidade de 100% de perda para cerca de 85% de ganho.

A diferença principal, em relação ao risco, é que no mercado de Forex o investidor pode fechar o negócio antes do prazo, se ele notar que sua previsão estava errada. Além de conseguir estipular um limite máximo de perda, que não necessariamente é o montante total.

No caso das opções binárias, a melhor forma de diminuir os riscos é investir um valor menor, que você tem disponível para perda no dia, semana, etc. Assim é possível fazer um melhor gerenciamento de riscos.

Qual é o melhor? Forex ou binárias?

Como você deve ter notado no decorrer deste texto, Forex e opções binárias possuem inúmeras semelhanças. Mas é baseada nas suas diferenças que precisamos tomar a decisão de qual é melhor. Forex ou binárias?

Bom, vamos aproveitar de uma das palavras mais utilizadas na economia: depende! Por se tratar de uma operacionalidade mais simples, as binárias costumam ser muito utilizadas por quem está começando no mercado.

Afinal, o índice de ganho e o valor a ser perdido são predefinidos. E o investidor não precisa preencher outros parâmetros. Diferentemente do Forex, que demanda um preenchimento mais complexo.

Outro ponto, que faz das opções binárias mais interessantes para iniciantes, é o aporte de capital. Afinal, é possível – e indicado – investir uma porcentagem menor do dinheiro disponível. Já o Forex é mais interessante para trades mais volumosos, ou seja, de valores maiores.

É extremamente comum, inclusive, que os investidores operem nas duas. Diversificando, assim, suas estratégias.

Outro fator que precisa ser considerado é o nível de regulamentação de cada um. Por se tratar de uma opção mais madura, o Forex já possui uma regulamentação mais robusta. Minimizando, assim, possíveis problemas e ruídos. Lembrando que isso em outros países, no Brasil nenhuma delas é regulamentada!

Como, normalmente, as opções binárias são baseadas no Forex, a perspectiva é que elas sejam regulamentadas depois. Isso talvez seja um ponto contra para os investidores mais receosos.

Falamos muito sobre as diferenças entre Forex e binárias, mas uma coisa que as duas têm em comum é a exigência de controle emocional. Ele é um divisor muito importante no mercado financeiro e só é de fato conquistado com a maturidade.

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Dólar x bolsa de valores: por que quando a bolsa cai o dólar sobe?

Você já parou para pensar na relação dólar X bolsa de valores? Por que as oscilações desses dois termos sempre aparecem juntas nos noticiários?

“Temor de nova variante puxa queda de 3,39% da Bolsa; dólar sobe a R$ 5,596.”

Fonte: UOL

“Dólar cai 0,53% e fecha em R$ 5,565; Bolsa tem 3ª alta consecutiva.” 

Fonte: UOL

“Dólar opera em queda, vendido a R$ 5,59, e Bolsa sobe 0,76%.”

Fonte: UOL

Como sabemos, a volatilidade do mercado está raramente atrelada a apenas uma variável. Afinal, estamos falando de um universo mais complexo, que pode sofrer alterações devido a crises políticas, sanitárias, acordos públicos e privados, ou até mesmo por um tweet de alguém influente no mercado.

A questão é que dificilmente conseguimos identificar uma relação exata e imutável entre as oscilações. O que os economistas procuram identificar é se existe uma relação direta ou inversa e se elas são proporcionais, baseada no histórico e na lógica financeira.

Falando especificamente do dólar X bolsa de valores, não apenas há uma ligação, como ela tem uma explicação econômica básica. Continue a leitura para entender melhor como isso se dá e quais as consequências financeiras.

Existe uma relação dólar X bolsa de valores?

Sim, como já adiantamos anteriormente, existe uma forte correlação entre a cotação do dólar e a bolsa de valores. E ela funciona de forma inversa e, normalmente, não proporcional.

Como podemos notar nas chamadas de notícias acima, quando há uma baixa do dólar, a bolsa de valores apresenta uma valorização e o contrário é válido.

Mas qual é exatamente a relação dólar e bolsa de valores? Por que quando a bolsa cai o dólar sobe?

Para explicar isso precisamos pensar em um dos fundamentos mais básicos da economia: se a demanda é maior que a oferta, os preços sobem, certo? Afinal, existem mais pessoas querendo determinado produto que ofertando ele no mercado.

Tendo isso em vista, o que precisamos analisar é o fluxo do dólar no Brasil. Uma das formas dessa moeda entrar em nosso país é quando empresas e pessoas físicas decidem investir aqui.

Para isso, a moeda entra e é convertida em reais. Isso quer dizer que aumentou a oferta de dólar no Brasil e, em simultâneo, ações são compradas. A consequência natural é um impacto negativo no valor do dólar, devido ao aumento da oferta, e uma valorização do IBovespa, devido à compra de ações.

Vale lembrar que nessa dinâmica estamos falando de grandes investidores. Os aportes, portanto, estão na escala de milhões ou bilhões. O alto volume, claro, tem maiores impactos tanto na moeda que entra, quanto na valorização do real e da bolsa de valores.

Ah! Mas sempre que o dólar cai a bolsa de valores sobe? 

Não! Como mencionamos, os dois elementos financeiros sofrem influência de inúmeras variáveis, que, inclusive, não são sempre correlacionadas. Imagine, por exemplo, que uma empresa norte-americana opte por realizar investimentos no Brasil, mas em vez de ações, ela decida investir em títulos públicos ou na indústria.

Bom, isso não terá qualquer relação com a bolsa de valores, certo?

Então, não haverá expectativa de valorização do IBovespa. Ou seja, nesse caso, o dólar pode cair, pelo aumento da oferta, e o índice Bovespa permanecer inalterado, valorizar ou desvalorizar de acordo com as demais variáveis.

O contrário também é válido, pode haver uma escassez de dólar, no país, não atrelada à venda de ações. Dessa forma, a moeda sai do Brasil, causando um déficit na oferta, mas não relacionado à bolsa de valores.

Outro exemplo que comprova a imperfeição dessa correlação é quando há um trânsito de investimentos. Por exemplo, quando o capital estrangeiro já entrou no Brasil e os investidores decidem vender títulos públicos e passam a investir em ações.

Nesse caso, há uma valorização do IBovespa, mas sem impacto direto no valor do dólar.

Você consegue perceber que a relação dólar X bolsa de valores é mais complexa do que pode parecer?

Então, de maneira resumida, há uma correlação negativa imperfeita entre esses dois elementos financeiros. Resultando, portanto, em uma expectativa de desvalorização de um, quando o outro valoriza.

Quer entender melhor quais são os fatores que afetam o dólar? Então não deixe de ler:

>>> Dólar alto é bom ou ruim? Por que ele sobe e qual o impacto disso?

Por que saber a correlação entre índices pode ajudar o investidor na diversificação da sua carteira?

Entender quais investimentos possuem correlação negativa ou positiva é essencial para garantir a diversificação da sua carteira. Essa, que é uma das principais dicas para minimizar riscos, muitas vezes é realizada de forma equivocada.

Não faz sentido, por exemplo, diversificar a carteira com três ou quatro ações do setor de bens industriais. Afinal, normalmente, elas são impactadas pelas mesmas variáveis. Isso quer dizer que, muito provavelmente, sofrerão valorização ou desvalorização em simultâneo.

O que pode gerar rendimentos muito altos, mas também prejuízos completos, sem qualquer compensação. Por mais que você possua um perfil mais arrojado, essa nunca é a intenção ao investir, não é mesmo?

Por isso até mesmo os maiores players do mercado possuem uma porcentagem em renda fixa, por exemplo.

O mais indicado, portanto, é que você consiga analisar quais investimentos não apresentam uma correlação, ou que ela seja negativa. Assim, quando um estiver desvalorizado, espera-se que o outro valorize.

Mas lembre-se de que estamos falando do mercado financeiro. É uma estratégia para gerenciar melhor os riscos, mas não uma certeza de compensação absoluta.

Afinal, como já falamos por aqui, as correlações não costumam ser perfeitas e os elementos financeiros são afetados por muitos fatores. Alguns, inclusive, desconhecidos ou não esperados.

Então, como diversificar com mais segurança?

“Ah! Mas como eu vou saber quais ativos possuem baixa relação, ou correlação negativa?”

Como já falamos por aqui, o mercado financeiro não é uma ciência exata. Isso quer dizer que não podemos afirmar, com certeza, que esse ou aquele ativo não apresentará nunca uma correlação positiva.

Mas, para diminuir os riscos, o ideal é optar por ativos indexados em diferentes taxas, ou ações de mercados distintos. Nesses casos, as chances de haver o mesmo movimento são menores. Afinal, normalmente, eles serão impactados por variáveis diferentes.

Lembre-se de considerar, sempre, o seu perfil de investidor, os objetivos estabelecidos e prazos, certo? Assim, você poderá optar por estratégias personalizadas para a sua carteira.

Agora que você já compreendeu a relação dólar X bolsa de valores e a importância da correlação de ativos, que tal entrar no universo das ações com ainda mais segurança?

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Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.