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O que é ordem limitada? Como controlar as operações na bolsa?

Está buscando informações sobre como automatizar as operações na bolsa, mas ainda tem suas ressalvas? Então, chegou a hora de descobrir o que é ordem limitada, como forma de seguir à risca a sua estratégia, além de eliminar o fator emocional na tomada de decisão.

Neste artigo, explicaremos o que é ordem limitada, visto que essa é uma das principais opções de automatização. Além disso, abordaremos a diferença entre essa limit order e as outras “instruções” de compra e venda de ativos, a exemplo da ordem de stop.

Para adiantar, fica a questão: já pensou no preço limite que você aceitaria comprar ou vender uma ação? É sobre isso. Portanto, continue conosco para aprender o conceito e a aplicação prática dessa maneira de automatizar as operações e lucrar com sua estratégia. 

Afinal, o que é ordem limitada para operar na bolsa de valores?

Confira cinco questões para entender o que é ordem limitada no contexto da bolsa de valores:

1. O que é ordem limitada (limit order)? 

Ordem limitada é uma instrução de compra e venda de ativos no Home Broker, conforme um limite de preço para a execução. Dessa maneira, o trader poderá controlar a operação, definindo o valor mínimo para a ordem de venda e o valor máximo para a ordem de compra. 

Em geral, ela é usada no swing trade, pois não é preciso conferir a oscilação de preços em tempo integral. Ou seja, pode-se programar as operações (com data de validade), sem acompanhar a movimentação do mercado no pregão, o período de negociação da bolsa.

Basicamente, o conjunto de ordens limitadas são ofertas do mercado, isto é, as intenções de compra e venda dos traders. E isso compõe o book de ofertas, também conhecido como livro de ofertas, que concentra os lançamentos apregoados (divulgados no pregão).

Quando o trader envia uma ordem de compra ou venda, ela entra na fila de execução do book, por ordem de chegada. Tal ordem poderá ser executada a qualquer momento, sobretudo quando alguém quiser fechar um negócio. E isso nos leva ao próximo tópico. 

2. O que significa a ordem a mercado (market order)?

A ordem a mercado é um tipo de ordem limitada, sendo que ela “agride” o book de ofertas. No caso, essa ordem agressora costuma ser usada quando o trader quer executar uma quantidade de lotes com urgência, tomando a iniciativa de fechar um negócio

Assim, ele irá “consumir” as ofertas do book até que se posicione ou zere sua posição de imediato. Para exemplificar, esse trader comprará a melhor oferta disponível naquele momento, de acordo com as ordens que estão lançadas no book. 

Nessa perspectiva, o preço se desloca conforme essa “agressão” no book de ofertas, a não ser que o ativo esteja em leilão. Em paralelo, é fundamental redobrar a atenção para o spread, que representa a diferença entre os preços de compra e venda, ok?

3. Como funciona a ordem limitada?

Até aqui, já deu para perceber que a ordem limitada representa uma oferta passiva, certo? Para resumir, são negócios que ainda não foram fechados, sendo que eles ficam em oferta até que o mercado chegue até o preço estipulado, o que geralmente funciona assim:

  • compra: abaixo da cotação atual do mercado;
  • venda: acima da cotação atual do mercado.

Por sinal, a ordem limitada só será executada ao chegar no preço definido ou em um preço melhor. Por exemplo, pense na ação cotada a R$ 9 e a ordem de compra definida a R$ 8,95. Nesse cenário, a execução acontece se o preço cair para R$ 8,95 ou abaixo disso. 

E, quando a ordem for executada, isso significa que o trader fica posicionado neste ativo. Entretanto, é preciso considerar as datas de validade, que, segundo o Portal do Investidor, são as seguintes:

Validade para o dia: só é válida para o dia em que foi encaminhada;

Validade até a data especificada: a oferta terá validade até a data especificada (máximo de 30 dias);

Validade até cancelar: a oferta terá validade até que o investidor a cancele (máximo de 30 dias);

Validade tudo ou nada: a oferta só tem validade no momento em que é encaminhada, sua execução é feita integralmente ou o sistema a cancelará;

Validade execute ou cancele: a oferta só tem validade no momento em que é encaminhada, o sistema executará a quantidade possível e cancelará o saldo remanescente automaticamente.

4. Qual a diferença entre ordem limitada e stop? 

A ordem limitada se restringe à execução no preço estipulado, a não ser que se tenha um preço melhor, certo? Por outro lado, a ordem de stop é um disparo focado em parar perdas para mitigar os prejuízos (stop loss) ou parar ganhos quando atingir o objetivo (stop gain).

Adicionalmente, vale lembrar que as ordens de stop (loss e gain) não entram para o book de ofertas. Nesses casos, elas só são encaminhadas para o mercado quando atingem os preços programados pelo trader. A propósito, ele poderá pagar mais caro e vender mais barato do que a cotação atual.  

>>> Saiba quando usar as ordens de stop loss e stop gain

5. Como lançar uma ordem limitada?

Para consolidar as informações sobre o que é ordem limitada, que tal conferir um exemplo prático? No vídeo a seguir, veja como lançar uma limit order na plataforma Clear Pro, da Clear Corretora, dentro do módulo de swing trade:

O que é ordem limitada? Dica final 

Muito além de saber o que é ordem limitada, é vital traçar uma estratégia assertiva para investir seu capital. Para isso, faça sua matrícula no curso “Aprenda a investir na bolsa de valores”, a fim de aproveitar as melhores oportunidades de entrada e saída das operações.

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O que é o custo de oportunidade? Saiba como investir melhor!

Cada escolha, uma renúncia, isso é a vida”: já ouviu essa música? Aliás, a mesma lógica se aplica às escolhas feitas nas aplicações financeiras. Com isso em mente, explicaremos o que é o custo de oportunidade para tomar decisões mais assertivas.

Afinal, como saber qual é o melhor ativo para colocar na sua carteira ou se é o momento de encerrar uma posição? Hoje, você conhecerá o princípio do custo de oportunidade e sua relação com o universo dos investimentos. 

E, se você está se perguntando por que isso é relevante, saiba que tomamos 35.000 decisões por dia. Nesse sentido, o estudo publicado no Wall Street Journal reflete sobre a avalanche de opções que somos confrontados, o que causa a “fadiga” da decisão

De fato, algumas pessoas têm mais dificuldade para decidir do que outras. Mas será que isso tudo seria atenuado ao descobrir o que é o custo de oportunidade nos investimentos? Continue conosco para descobrir!

O que é o custo de oportunidade? Importância do conceito

Antes de explicar o que é o custo de oportunidade, vale a pena ponderar sobre ansiedade e fobia financeira. Segundo a pesquisa do Instituto Locomotiva, 39% dos brasileiros adiam decisões pelo medo de encarar o próprio orçamento.

E, trazendo a situação para o mundo dos investimentos, como afastar esse receio de lidar com as finanças? Será que esse medo seria dissipado ao obter dados concretos? Nessa linha, falaremos do princípio do custo de oportunidade para facilitar a tomada de decisão

O que é o custo de oportunidade nos investimentos?

Nas aplicações, o custo de oportunidade é o valor que se renuncia ao optar por um ativo em detrimento de outro. Ou seja, é uma forma de calcular o quanto seus recursos poderiam render se fossem destinados para outra aplicação.

Por exemplo, imagine que você opta pelo quesito segurança nas operações, algo que é típico da renda fixa. Nesse caso, será preciso abrir mão do potencial de alta lucratividade, que é característico da renda variável, certo? 

Em linhas gerais, trata-se de uma relação entre escolha e escassez, já que os recursos são limitados. Ou seja, o custo de oportunidade mostra o lucro ou o benefício que se abre mão a fim de conquistar algum objetivo prioritário.  

Por falar em objetivo, dê o play nesse vídeo da Faculdade XP School para saber como colocar o dinheiro no lugar certo:

5 vantagens de compreender o que é o custo de oportunidade

Essas são as principais vantagens de calcular o custo de oportunidade antes de fazer uma aplicação financeira:

4 tipos de custo de oportunidade

De modo geral, os tipos de custos de oportunidade se dividem nos seguintes itens:

  1. oculto ou escondido: é algo que não pode ser mensurado com precisão, pois algumas taxas estão embutidas. Por exemplo, a taxa de performance pode ser cobrada nos fundos de investimento, dependendo do retorno mensal; 
  2. aberto: em contraponto ao anterior, o valor do custo não fica embutido dentro de uma operação. Assim, o investidor conhecerá todos os itens para comparar o custo-benefício, de maneira objetiva;
  3. ambiental: aqui, é vital considerar os critérios ESG (Environmental, Social and Governance). Como exemplo, considera-se investir em empresas que geram energia limpa, em vez de comprar os ativos das que poluem o meio ambiente;
  4. real: o custo contábil diz respeito ao lucro “sacrificado” ao direcionar o dinheiro para uma aplicação e não a outra. Aliás, essa é uma forma de quantificar se uma aplicação renderia x% ao mês, enquanto a outra traria y% no período. 

Como calcular o custo de oportunidade? 

De modo similar ao custo-benefício, o cálculo do custo de oportunidade leva em conta a perspectiva de retorno. Em uma aplicação, pode-se considerar a rentabilidade que seria obtida com o investimento que não foi feito em relação ao valor que ele está rendendo.

Benefício que seria obtido com a opção A x Retorno trazido pela escolha da opção B

Para isso, é importante considerar os indicadores econômicos, a exemplo do CDI e da taxa Selic. Ambos os índices são referências para o mercado financeiro e nos ajudam a descobrir se o investimento é superior ao custo de oportunidade que está sendo avaliado. 

>>> Veja como usar os índices CDI e Selic para ampliar a rentabilidade dos investimentos

2 exemplos para entender o que é o custo de oportunidade

Nada melhor do que conferir os exemplos de custo de oportunidade para facilitar o entendimento, não é mesmo? Por sinal, lembre-se de que isso está relacionado a um benefício que deixou de ser obtido, seja qual for o motivo. 

No caso, tomaremos como base os títulos de renda fixa, pois sua rentabilidade é conhecida no ato da aplicação, ok? Em ambas as simulações, os dados são relativos ao dia 27 de dezembro de 2021. 

1. CDB x Poupança

Digamos que alguém queira manter o dinheiro na Poupança, ao invés de aplicar no CDB. Na simulação abaixo, feita na XP Investimentos, veja o retorno da aplicação de R$ 5.000 no período de cinco anos, em que a pessoa deixaria de ganhar R$ 919.

o que é o custo de oportunidade - CDB XP Investimentos

2. Tesouro Direto x Poupança

Seguindo a lógica do comparativo anterior, verificamos a diferença entre o Tesouro Direto e a Poupança. No site do programa governamental, também simulamos a aplicação de R$ 5.000 em cinco anos. Como resultado, quem quiser manter o dinheiro da Poupança deixaria de receber R$ 560,05.

o que é o custo de oportunidade - Tesouro Direto

Enfim, esperamos que o artigo tenha esclarecido o que é o custo de oportunidade nas aplicações. E, se quiser continuar a sua jornada de conhecimento, temos os cursos ideais para isso, a começar pelo curso “Combo: Cursos de Educação Financeira”. 

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Vamos lá?

Entenda o que são mini dólar e mini-índice e confira as suas diferenças

Quando pensamos na bolsa de valores, as ações são a principal referência. Mas o que muitos não sabem é que existe uma gama de opções dentro da renda variável que pode trazer lucro para o portfólio, como o mini dólar e mini-índice.

Continue a leitura para conhecer esses dois tipos de aplicações e entender as diferenças entre mini-índice x mini dólar. 

Mercado futuro e minicontratos

Antes de abordarmos o que são mini dólar e mini-índice, é necessário entender o mercado futuro e os minicontratos, no qual eles estão inclusos.

Vamos começar pelo mercado futuro, um ambiente virtual da bolsa de valores em que contratos de compra ou venda de ativos para datas futuras são negociados. 

Esses contratos futuros são negociados como ações, permitindo que os investidores ganhem dinheiro com sua valorização.

Dentre as opções de contratos futuros estão o ouro, moedas, índices de ações como Ibovespa e S&P 500 e commodities agrícolas. Ou seja, no mercado futuro você não negocia partes de empresas, mas sim contratos com vencimentos previamente combinados. 

Mas nem sempre temos um alto capital disponível para negociar contratos inteiros na bolsa de valores. É aqui que entram os minicontratos, pedaços de grandes contratos futuros.

Criados para permitir que mais pessoas tivessem acesso ao mercado futuro, os minicontratos possibilitam que investidores  aloquem parte de seu patrimônio em diferentes áreas, como o mini dólar e o mini-índice.

O que é mini dólar?

Os contratos de mini dólar podem ser resumidos como acordos de compra e venda da moeda norte-americana que serão liquidados no futuro. Isto é, o comprador adquire a quantidade mínima de US$ 10 mil hoje por um valor e recebe o total investido no dia do vencimento.

Mas como funciona essa compra? Como afirmamos acima, o mini dólar tem o valor de compra e venda de US$ 10 mil. Entretanto, o valor necessário para investir nessa aplicação é a cotação do dia em reais vezes R$ 1 mil. Ou seja, se o dólar do dia estiver a R$ 6, a cotação será de R$ 6 mil e o valor de um deles, de R$ 60 mil. 

Também é importante saber que a bolsa de valores confere diariamente quem teve lucro ou prejuízo nesse investimento e realiza os ajustes nas contas dos participantes.

O que é mini-índice?

Os investidores com mais conhecimento de índices também podem participar dos minicontratos por meio do mini-índice. Nessa categoria, os participantes negociam as expectativas de desempenho do índice escolhido em um determinado período.

O valor de investimento do contrato futuro é de R$ 1 para cada ponto. Isso significa que quando o Ibovespa estiver cotado a 125.000 pontos, esse será o valor do contrato

Entretanto, para os interessados no míni-índice, cada ponto vale R$ 0,20. Ou seja, em uma cotação de 125.000 pontos, o minicontrato valerá R$ 25 mil. O lote padrão para a negociação é de um contrato.

O que preciso saber sobre o mini dólar e o mini-índice?

Algumas características de minicontratos como o mini dólar e o mini-índice são únicas desse tipo de papel e devem ser conhecidas para melhor compreensão do investimento.

Código de negociação

Cada tipo de minicontrato possui um código de negociação de quatro letras e dois números. As três primeiras letras desse código sinalizam o ativo do papel em questão. Para o mini dólar foi adotado o WDO e a Ibovespa é identificada como WIN

Já a quarta letra do código indica o mês de vencimento do minicontrato, que se diferem entre o mini dólar e mini-índice. Enquanto o vencimento do mini dólar é mensal, no mini-índice, ele acontece nos meses pares do ano (fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro).

As letras que sinalizam o mês de vencimento no código de negociação são:

Janeiro F
Fevereiro G
Março H
Abril J
Maio K
Junho M
Julho N
Agosto Q
Setembro U
Outubro V
Novembro X
Dezembro Z

E os dois números citados no final do código representam o ano de vencimento do investimento. 

Isso significa que um ativo WINQ24 é um mini-índice da Ibovespa que vencerá em agosto de 2024. Já um minicontrato WDOF18 foi um mini dólar que venceu em janeiro de 2018.

Outra diferença entre o mini dólar e mini-índice é a data de vencimento dos investimentos. O mini-índice vencerá na quarta-feira mais próxima do dia 15 enquanto o contrato de mini dólar é encerrado no primeiro dia útil do mês.

Quais são as vantagens e desvantagens do mini dólar e mini-índice?

Todo tipo de investimento possui pontos positivos e negativos que devem ser avaliados antes de uma aplicação. Dentro os pontos positivos do mini dólar e mini-índice estão:

  • alta liquidez no mercado, garantindo que um investidor consiga vender seus minicontratos rapidamente, caso queira;
  • diversificação da carteira de ativos;
  • potencial de oferecer ganhos elevados em pouco tempo graças à alavancagem, que consiste em fazer uma operação sem ter todo o dinheiro em caixa. Entretanto, é necessário oferecer uma margem de garantia, como um percentual dos minicontratos ou outros ativos.

Entretanto, existem alguns pontos de atenção nos minicontratos que todo investidor deve conhecer:

  • por ser um ativo de renda variável, está sujeito a oscilações;
  • pode sofrer alterações da margem de garantia pela B3, solicitando o depósito de valores adicionais;
  • o lucro dos papéis está sujeito à cobrança do Imposto de Renda

>>> Também vale conferir: Como declarar renda variável no Imposto de Renda? Dicas + passo a passo

Vale a pena investir em mini dólar e mini-índice?

Se você possui um perfil de investidor moderado ou arrojado e busca novas opções de diversificação da sua carteira de investimentos, o mini dólar e mini-índice são aplicações válidas e devem ser consideradas.

Mas se você ainda se sente inseguro para realizar aplicações em rendas variáveis como essa, pode ser mais interessante para suas finanças um investimento em conhecimento. 

O curso “Aprenda a investir na bolsa de valores” lhe dará a base necessária para explorar essa oportunidade que oferece altos ganhos.

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Bull Market e Bear Market: como reconhecer e aproveitar esses momentos do mercado?

Se você participa ou gosta de se manter informado sobre o mercado financeiro, certamente já ouviu as expressões Bull Market e Bear Market. Por estarem relacionadas aos movimentos de alta e baixa de ações, elas são bastante utilizadas por analistas e investidores.

No artigo abaixo nós contamos não só a razão desses termos terem sido adotados, como trazemos exemplos para você ficar craque na hora de usar. Vamos lá?

Bull market e Bear market

Mercado do touro e mercado do urso. Esses são os significados, respectivamente, dos termos bull market e bear market. Como dissemos, ambos estão relacionados ao mundo dos investimentos e, mais especificamente, às movimentações das ações. Veja abaixo mais detalhes sobre cada um deles.

O que é bull market?

Bull market é o mercado de alta. Quando essa expressão é usada, ela indica que o mercado está passando por um bom momento, com expectativa de alta no preço das ações.

Mas por que um touro tem a função de representar um mercado otimista? Pela maneira como ele ataca: de baixo para cima. Nos Estados Unidos, a imagem do animal está representada em uma estátua localizada no distrito financeiro de Nova Iorque, Wall Street. Entre os investidores, o adjetivo bullish, que significa “como um touro”, é usado como sinônimo de ascensão.

Portanto, se você ouvir algum analista dizer que o momento é de bull market, se prepare: suas ações podem subir e você pode aumentar os lucros de sua carteira.

O que é bear market?

Já a expressão bear market é utilizada para sinalizar que o mercado está em baixa. Enquanto o touro gera otimismo, o urso, por sua vez, representa um momento de pessimismo entre os investidores.

Se você está se perguntando a razão de o urso estar à frente do termo, nós explicamos: quando esse animal ataca, ele faz um movimento com a pata que vai de cima para baixo. Associando ao mercado financeiro, é como as ações se comportam quando estão em um momento ruim.

Entre os investidores, o adjetivo que define essa fase é o bearish (como um urso). Quando usado, ele se refere a qualquer tipo de situação que pode levar os ativos para baixo.

>>> Bull market e bear market estão diretamente ligados à situação macroeconômica de um país. Quer saber mais sobre como os indicadores podem impactar seus investimentos? É só dar play no vídeo abaixo que a Clara Sodré explica:

Entendendo bull market e bear market na prática

Se você já sabe o mínimo sobre o mercado de investimentos, entender bull market e bear market é simples. A aplicação de bear market, por exemplo, está atrelada à lei de oferta e demanda. Isso significa que quando o mercado está otimista, com mais pessoas buscando por opções de compra, o preço dos papéis irá subir. Isso fará com que o mercado fique mais otimista de maneira geral.

Olhando para o bear market, estamos falando sobre um momento ruim de mercado. Quando isso acontece, os investidores entram em um movimento contrário e tentam vender os papéis que possuem, fazendo com que o mercado como um todo sofra o impacto desse volume.

Exemplo de bull market

Antes de pensar em exemplos de bull market, é preciso entender o que faz com que os papéis entrem em um movimento de alta. E para essa pergunta, a resposta é bastante simples: uma situação tranquila e estável, de modo geral. Isso significa um país com boas perspectivas de crescimento, livre de polêmicas, com taxas equilibradas e uma situação econômica positiva.

Trazendo um exemplo recente de bull market, podemos citar as criptomoedas. Com a popularização do Bitcoin e as amplas discussões sobre o metaverso, as moedas digitais têm ganhado força. Com isso, observa-se uma movimentação otimista do mercado em prol da negociação desses ativos.

Exemplo de bear market

Por outro lado, o bear market é justamente a representação de uma situação desfavorável, no qual o mercado gera inseguranças e descrença entre os investidores.

Embora tenha sido usado como exemplo de crescimento, o Bitcoin também passou por uma fase ruim desde que se popularizou. Após um período crescente de alta exponencial e o atingimento de uma máxima histórica, a criptomoeda entrou em queda em um curto espaço de tempo, preocupando investidores e gerando uma movimentação de venda de ativos.

Outro exemplo recente de bear market é o Coronavírus. Com o avanço da doença pelo mundo e a crescente insegurança e incerteza do mercado, as bolsas caíram ao redor do mundo, provocando uma grande queda.

Dicas para reconhecer um bear market e bull market

Embora não haja uma regra ou padrão sobre quando começa ou termina um bear market ou bull market, existem alguns indicativos de que essas movimentações estão próximas de acontecer. Como dissemos, elas estão diretamente ligadas à situação do país, seja politicamente, economicamente ou socialmente.

Para reconhecer um bear market

Como o bear market é a representação de baixa, ele está diretamente associado a um momento frágil do mercado. Você pode identificá-lo a partir de alguns sinais, entre eles:

  • Queda no preço das ações
  • Situação econômica ou política do país desfavorável
  • PIB com perspectiva negativa
  • Altas taxas de desemprego

Para reconhecer um bull market

Já o bull market, assim como a imagem do touro, representa a força do mercado. Quando isso acontece, ele está otimista e é favorável para negociações. Embora também não exista uma regra que indique a chegada do ‘mercado do touro’, alguns sinais podem sinalizá-lo:

  • Empresas mais rentáveis e com lucro
  • Redução de juros, taxas e inflação
  • Redução no número de pessoas desempregadas
  • PIB em crescimento

Aplique-os nos seus investimentos!

A volatilidade anda de mãos dadas com a renda variável. Isso significa que altas e baixas são naturais e inerentes a esse mercado. Por isso, mais importante que saber identificar sua movimentação é saber aproveitar os benefícios que as situações do país e do mundo podem oferecer a você como investidor. Veja algumas dicas:

Use binóculos

Essa dica pode não dizer nada em um primeiro momento, mas o que queremos insinuar é que você precisa estar atento ao que o futuro do mercado financeiro reserva. Não se preocupe se o momento for de bear market, o segredo é olhar para a frente e ser capaz de enxergar um touro. Quando isso acontece, você irá se beneficiar da compra de papéis em baixa.

Enxergue ainda mais longe

Se você precisa ser capaz de enxergar um touro chegando, você precisa ver ainda mais longe para perceber o urso se aproximar. A razão é simples: quando ele estiver perto o suficiente, qualquer papel que está performando bem tem chances de se desvalorizar. Por isso, a dica é antecipar essa movimentação do mercado para se beneficiar de uma venda em alta.

Estude as empresas

Se você estiver vivendo em um momento de bull market, está tudo bem pagar um pouco a mais para colocar um ativo na carteira. Entretanto, essa compra precisa ser assertiva para que você se beneficie. Uma dica é estudar bem a empresa antes de adquirir o seu papel. Em momento de otimismo é a solidez e a segurança que irão gerar lucros.

Conclusão

Assim como em qualquer tipo de investimento, o mercado de ações pode ser uma caixa de surpresas. Entretanto, embora isso signifique que não existem regras ou padrões para a alta ou baixa de uma ação, o conhecimento é o fator primordial para que você não seja afetado drasticamente.

Uma dica é se manter atento e saber interpretar o que a movimentação do mercado pode indicar. No curso Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores, você descobre como a economia pode impactar seus investimentos. Além disso, tem acesso a mais detalhes sobre a macroeconomia, política monetária e sistema financeiro. Quer saber mais? É só clicar no banner abaixo.

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Quais são as diferenças entre Day Trade e Swing Trade?

Se você possui interesse no universo de trading, é provável que já tenha se deparado com termos como Day Trade e Swing Trade. Apesar de diferentes, ambas estratégias podem trazer uma série de benefícios para seus adeptos.

Continue a leitura e entenda quais são as diferenças entre Day Trade e Swing Trade e descubra como escolher a melhor opção para a sua carteira de investimentos.

Day Trade e Swing Trade: conceitos

A melhor maneira de entendermos as diferenças entre Day Trade e Swing Trade é por meio  dos seus conceitos, que citamos logo abaixo para seu conhecimento.

O que é Day Trade?

Como o próprio nome já diz, o Day Trade é qualquer negociação iniciada e encerrada no mesmo dia. Isso significa, por exemplo, que um investidor comprará 500 papéis da empresa XYZ às 10h48 e as venderá às 15h57, com lucro ou prejuízo. 

Ou seja, uma transação é definida como Day Trade quando ambas ações (compra e venda) ocorrem em um único pregão da bolsa de valores. Mais importante que o lucro ou prejuízo do investimento é o timing.

Os day trades costumam ser realizados com ações, mas existem investidores que optam por negociar contratos e opções. 

O que é Swing Trade? 

Se no Day Trade trabalhamos com horas, o Swing Trade se baseia em dias. Isso significa que esse tipo de operação pode durar de dois até cinco dias – mas há quem defenda que essas operações podem durar até meses.

Por causa da sua maior duração, essa transação é a predileta entre pessoas que se interessam pela bolsa de valores, mas que não possuem disponibilidade para acompanhar as flutuações do mercado ao longo do dia. 

Essa forma de trade também é conhecida por oferecer menos risco e maior possibilidade de ganhos.

Quais as diferenças entre Day Trade e Swing Trade?

Apesar das definições de Swing Trade e Day Trade oferecerem valiosos insights sobre as operações, existem outras diferenças para se atentar.

Imposto de Renda

Um dos primeiros pontos de atenção é a participação do Leão nas operações de Day Trade e Swing Trade. Entretanto, o tipo de operação pode mudar a alíquota de cada opção:

  • Day Trade: alíquota de 20% do lucro da operação, sem opção de isenção;
  • Swing Trade: alíquota de 15% do lucro da operação, com isenção para vendas de até R$ 20.000,00 por mês.

O vencimento dos DARFs (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) acontece no último dia útil do mês.

>>> Leia também: Como declarar renda variável no Imposto de Renda? Dicas + passo a passo

Rotina de investimentos

Como você pode imaginar, os day traders e os swing traders possuem rotinas de investimento bem diferentes.

Para o day trader, o dia começa às 10h, com a abertura da B3, e se encerra às 18h. Ao longo das 8 horas, ele acompanhará em tempo real o pregão com as oscilações do mercado para tomar as decisões que lhe trarão os melhores rendimentos dentro do pregão.

Já quem adota o Swing Trade costuma analisar a Bolsa no início ou término do dia, programando os stops nas ações para serem realizados automaticamente. Isso porque, como já afirmamos acima, esse tipo de investidor não possui disponibilidade para acompanhar as oscilações com frequência.

Gráficos

Independentemente do tipo de operação, os gráficos são uma valiosa bússola para o processo. Mas cada uma delas pede por gráficos diferentes.

  • Day Trade: utiliza gráficos Intraday, que mostram as variações de preço por 1 minuto, 5 minutos, 15 minutos ou mesmo uma hora. Também costuma ser usado o gráfico diário no início ou término do dia para uma visão macro dos papéis;
  • Swing Trade: adota o gráfico diário para acompanhar a variação dos papéis por pregão. Para melhor compreensão do contexto em que investirá, os gráficos semanais e mensais podem ser utilizados.

Possíveis ganhos

Atenção para essa importante diferença entre o Day Trade e o Swing Trade. Quando investimos, nosso principal objetivo é aumentar nosso patrimônio. Contudo, sabemos que ao optar pela renda variável, esse ganho não é garantido todos os dias.

Por isso, os dois tipos de trades têm objetivos de lucro diferentes. Enquanto o Day Trade trabalha com variações entre 0,1% e 0,3%, que pode se tornar um valor substancial dependendo da quantidade de ganhos, o Swing Trade busca oscilações de mais de 2% nas operações.

3 perguntas para entender qual é a melhor opção para sua carteira de investimentos

Quanto tempo você tem disponível?

Essa é a primeira pergunta, e provavelmente a mais importante. Ao entender sua disponibilidade de tempo atual ou futura para os investimentos, será mais fácil escolher o tipo de trade ideal para a sua rotina.

Quais são seus objetivos?

Você só tem algumas horas disponíveis por dia, mas sonha em ser um day trader? Por que não transformar os diferentes tipos de operações em metas?

Enquanto atualmente você só pode atuar como swing trader, aproveite essa oportunidade para aprender e aumentar seu patrimônio. Ao sentir que sua reserva de emergência é suficiente e que você possui o conhecimento necessário na área, invista na sua meta em médio ou longo prazo  para tornar um day trader.

A Faculdade XP também pode lhe ajudar nessa meta com o e-book gratuito “Guia de Boas Práticas para Day Trade”. Nesse material, reunimos as principais dicas para operar de maneira segura e consciente, além de alertar dos riscos nas operações.

Já o vídeo abaixo, com Guilherme Benchimol, Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy, aborda em mais detalhes a importância dos sonhos para o nosso futuro. Confira:

Qual seu apetite a riscos?

A maioria dos investidores sonha em ver o crescimento do patrimônio em uma carteira de títulos e papéis campeões. Entretanto, cada pessoa possui uma visão de crescimento e um apetite aos riscos diferente.

Enquanto um investidor conservador não gosta de incluir a renda variável no seu portfólio, um arrojado a tem como uma das principais opções de investimento. Da mesma maneira, existem os traders mais pacientes enquanto outros buscam agilidade nas suas operações.

Siga aprendendo sobre a Bolsa de Valores com a Faculdade XP

Esperamos que esse artigo tenha sanado suas principais dúvidas sobre Day Trade e Swing Trade. Mas se você quer investir tempo e dinheiro no seu conhecimento, que tal aprender  mais sobre a bolsa de valores com a Faculdade XP?

Nosso curso “Aprenda a investir na bolsa de valores” lhe mostrará os primeiros passos para investir em ações, explicando o funcionamento da bolsa e como selecionar os papéis adequados ao seu perfil de investimentos.

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Quais dívidas são quitadas com a morte do titular? Quem paga as dívidas do falecido?

Após a morte de uma pessoa, uma série de preocupações precisa ser resolvidas pelos familiares, como as dívidas do falecido. De acordo com o Serasa, mais de 450 mil pessoas foram enterradas em 2020 com débitos em seu nome.

Neste artigo, nós explicaremos quais dívidas são quitadas com a morte do titular e quais são as responsabilidades dos herdeiros pelas dívidas do falecido. Tenha uma boa leitura!

Qual a importância do espólio na quitação de dívidas?

Para entendermos quais dívidas são quitadas com a morte do titular, primeiro precisamos entender o papel do espólio nas dívidas do falecido. Apesar de muitas pessoas o confundirem com a herança, eles possuem diferenças importantes, que abordaremos abaixo.

O que é espólio?

Juridicamente, o espólio é definido como o conjunto de bens e direitos deixados pelo falecido. Como todo o patrimônio a ser herdado é listado, nele estão inclusos:

  • imóveis;
  • veículos;
  • investimentos;
  • obras de arte;
  • títulos de clubes;
  • saldos em contas bancárias.

Para a declaração, é necessário um inventariante, que costuma ser um cônjuge ou filho do falecido. É ele que representará o espólio até a separação dos bens. 

O que é herança?

Enquanto o espólio reúne todos os bens e direitos de uma pessoa, a herança também listará suas obrigações, como empréstimos e contas em aberto. Ou seja, o espólio lista apenas os patrimônios positivos, enquanto a herança também reúne os débitos em aberto. 

Quais dívidas são quitadas com a morte do titular?

A principal dúvida a respeito das dívidas que precisam ser quitadas com a morte do titular é de quem será responsável por esse pagamento. De maneira simplificada, podemos afirmar que as dívidas deverão ser pagas com os bens deixados pelo falecido.

Esses pagamentos podem ser resumidos em três possíveis cenários, que exploramos em mais detalhes abaixo.

  • quando o patrimônio é maior que a dívida do falecido: os valores devidos são subtraídos dos bens e o restante será dividido entre os herdeiros;
  • quando o patrimônio é igual à dívida do falecido: os bens serão usados para quitar as dívidas e não haverá nenhum valor de herança;
  • quando o patrimônio é menor que a dívida do falecido: o valor dos bens é usado para quitar o máximo das dívidas e o resto do débito ficará por conta do credor. 

Ou seja, não há responsabilidades dos herdeiros pelas dívidas do falecido, independentemente do que for dito em contrato no qual os herdeiros não façam parte. Essas condições se aplicam em dívidas como:

  • crédito consignado;
  • cartão de crédito;
  • financiamentos;
  • IPTU e IPVA.

Entretanto, existem alguns débitos que merecem mais atenção, como os financiamentos de imóveis e veículos.

Financiamento de imóvel

Ao assinar um contrato de financiamento no Brasil, é obrigatória a existência de um seguro que garante a quitação dos pagamentos em caso de falecimento do contratante. Ou seja, a família do falecido estará amparada no caso de morte e poderá utilizar o imóvel ou colocá-lo à venda, se preferirem.

Financiamento de veículo

Já esse tipo de empréstimo pode variar dependendo do combinado entre o contratante e a instituição financeira que ofereceu o financiamento. Caso haja algum tipo de seguro, como o prestamista, o bem está garantido para a família. 

Se não houver nenhuma garantia, o pagamento deve ser concluído. Entretanto, vale afirmar que o valor será retirado do espólio do falecido. Ou seja, os herdeiros não precisarão usar o próprio dinheiro para a quitação da dívida.

>>> Também vale conferir: Consolidação de dívidas: posso unificar empréstimos? Veja!

Quais são outras responsabilidades dos herdeiros após um falecimento?

Apesar de muitos familiares se focarem em quais dívidas são quitadas com a morte do titular e nos bens do falecido, existem outras responsabilidades que não podem ser ignoradas. Com os cuidados listados abaixo, a família terá mais segurança e tranquilidade nesse momento de luto. Confira!

Informar entidades bancárias sobre o falecimento

Muitas pessoas não sabem, mas o Brasil possui sistemas que informam automaticamente a Receita Federal, o INSS e as instituições bancárias após o falecimento de uma pessoa ser registrado em um cartório.

Entretanto, é sugerido entrar em contato diretamente com as instituições para evitar que novas cobranças e juros sejam gerados no futuro.

Cancelar os cartões de crédito do falecido

Pode parecer estranho sugerir que a família se preocupe com os cartões de crédito do falecido em um momento tão delicado, mas essa é uma ação rápida que pode evitar que alguém se aproveite dessa situação.

Isso porque apesar de ser possível comprovar o uso indevido do pagamento ao comparar as datas de uso do cartão com o dia do falecimento, esse é um processo complexo e pode acabar envolvendo os herdeiros. Ou seja, é um cuidado a ser tomado quanto antes. 

Preparar o inventário 

O inventário é uma espécie de lista de bens do falecido, que deve ser registrada em cartório para ter valor legal. Esse é o documento que garante que os bens serão divididos corretamente entre os herdeiros, mediante a ajuda de advogados.

Ele também é útil para definir o espólio do falecido, que é fonte não apenas da herança a ser dividida entre os beneficiários, mas também de valores que serão destinados para o pagamento de dívidas.

Cuidado com as dívidas

Esperamos que com esse conteúdo você tenha entendido quais dívidas são quitadas com a morte do titular e quais são as responsabilidades dos herdeiros pelas dívidas do falecido em um momento tão delicado.

Se você está com dívidas e se preocupa com o futuro da sua família, saiba que é possível reduzir ou até mesmo extinguir os débitos com a ajuda da educação financeira. Esse vídeo, do Thiago Godoy, mostra de maneira resumida como acabar com as dívidas:

Mas se você quer se aprofundar no assunto, nós recomendamos nosso “Combo: Cursos de Educação Financeira”. São quatro cursos da escola de Educação Financeira Faculdade XP com conteúdo facilitado por especialistas do mercado em um modelo flexível para se adaptar a sua rotina.

Conheça nossos cursos e comece a planejar um futuro mais tranquilo para você e sua família.

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Como ganhar dinheiro com renda passiva? 9 ideias para inspirar

Obter um rendimento constante sem a necessidade de manter um trabalho desgastante parece um sonho para você? O que você diria se te contassem que tem como ganhar dinheiro com renda passiva e deixar tudo isso mais próximo de se tornar realidade?

Enquanto muitos acreditam que parar de trabalhar e curtir a vida só é possível ficando rico do dia para noite, recebendo uma herança ou ganhando na loteria, existem diversas fontes de renda passiva que podemos aproveitar, basta saber encontrá-las.

Antes de pedir demissão e pendurar a rede, vá com calma.

Vamos explicar a fundo o que são essas fontes de renda, os tipos de capital que podem ser utilizados e ainda traremos algumas ideias de como ganhar dinheiro com renda passiva, tudo para você se inspirar e seguir o seu caminho com tranquilidade e estabilidade.

Gostou da ideia? Então continue lendo!

O que é fonte de renda passiva?

Podemos entender a renda passiva como qualquer receita adquirida sem a necessidade de acompanhamento ou esforço ativo, ou seja, o capital investido é o bastante para continuar gerando renda e aumentar o patrimônio pessoal.

Nesse modelo, não há necessidade de desempenhar uma tarefa específica continuamente a fim de obter retorno. Na prática, podemos alcançar a renda passiva com ou sem capital.

Renda passiva com capital é aquela que se dispõe de um valor inicial para dar início à uma movimentação financeira que será capaz de gerar retorno constante. Pode se tratar de bens materiais, como imóveis, ações na bolsa, títulos de investimento ou qualquer reserva financeira.

Em contrapartida, a renda passiva sem capital é aquela na qual o recurso financeiro provém de meios alternativos, como royalties e direitos autorais, que oferecem um rendimento com base no licenciamento para terceiros.

Para todos os efeitos, o cenário mais plausível para a renda passiva é quando você trabalha, consegue assegurar um patrimônio para si e a partir disso obtém o capital que será investido para dar início à rentabilidade passiva.

Inteligência, esforço e senso de oportunidade são todos fatores cruciais para quem tem o objetivo de ganhar dinheiro com renda passiva. Isso porque é necessário ter uma visão macro, para entender o mercado financeiro e suas interações, além de se dedicar para que a estabilidade e segurança se mantenham a longo prazo.

>>> Já falamos sobre como encontrar investimentos mais seguros, leia: Como investir dinheiro com segurança? Dicas para renda extra!

Renda passiva X Renda ativa

Antes de falar sobre como ganhar dinheiro com renda passiva, é importante frisar que nem todo mundo se dá bem nesse ramo. É preciso identificar uma boa oportunidade e saber aproveitá-la, além de que não há nada errado em preferir uma renda ativa, ou seja, trabalhar para ganhar o seu dinheiro.

A renda ativa costuma ser bem mais regular do que a passiva, afinal de contas, a maioria dos contratos de serviço oferecem algum tipo de remuneração mensal. Mesmo no caso de contratação para projetos específicos, é possível diluir a compensação para manter o rendimento frequente.

Na passiva, podem ocorrer momentos de intervalo ou alterações súbitas nas regras praticadas, de modo que a recompensa é impactada. Por exemplo, quem tem imóveis e recebe aluguéis pode ficar com as propriedades vazias e sem rendimento algum por um período indeterminado.

Idealmente, a recomendação é diversificar, assim como é indicado para o mercado de investimentos. Complementar a renda ativa com renda passiva, a fim de aumentar o patrimônio e chegar um dia em um cenário onde poderá “pendurar as chuteiras” com tranquilidade e menor risco.

De todo modo, aprender sobre educação financeira é um dos primeiros passos a se tomar nessa jornada. Uma boa oportunidade é aproveitar o “Combo: Cursos de Educação Financeira” da Faculdade XP School, que junta 4 cursos da nossa escola em uma lição flexível e prática. Confira:

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Dá para viver de renda passiva? Como evitar riscos?

Na prática, sim, é possível viver apenas com renda passiva. No entanto, não é algo que você conseguirá do dia para a noite, num passe de mágica. Antes de mais nada, você precisa ter noção de como está sua saúde financeira. Faça o seguinte:

  1. crie uma planilha e anote todos os seus gastos mensais;
  2. anote também despesas extraordinárias, como viagem de férias, seguro do carro, etc.;
  3. coloque todos seus rendimentos mensais;
  4. some o custo equivalente a seis meses de despesas.

O resultado dessa soma é o valor que você precisa manter em caixa para viver de renda passiva sem risco.

Caso você dependa de investimentos de baixa liquidez, que não caem todos os meses ou que possam ter o pagamento interrompido por longos períodos, é crucial manter essa reserva de emergência.

>>> Conseguiu juntar um patrimônio e quer dicas de onde investir? Então confira o post: Onde investir 100 mil hoje?

Como ganhar dinheiro com renda passiva: 9 ideias de investimento

Quem tem perfil de investidor ou pretende participar desse mercado pode aproveitar para deixar o dinheiro trabalhando em seu lugar, já que existem opções de rendimento que permitem resgate de curto prazo e mantém o saldo positivo.

Separamos nossas dicas em dois grupos: alta liquidez e baixa liquidez. O primeiro grupo é formado por aplicações que permitem o resgate a curto prazo, sem afetar sua rentabilidade geral, servindo para pagar contas recorrentes ou compor uma reserva de emergência.

Já a baixa liquidez é composta por vencimentos de longo prazo, que apesar de não “cair todo mês”, oferecem maior retorno acumulado e compensam a espera por aumentar o patrimônio.

Quer ver como ganhar dinheiro com renda passiva ao investir? Então confira nossas sugestões e inspire-se!

9 ideias de investimento para viver de renda passiva
Alta liquidez Baixa liquidez
  • Fundos DI;
  • Fundo IPCA de curto prazo;
  • CDB com liquidez diária;
  • Títulos do Tesouro Selic.
  • Tesouro Direto;
  • CDB (vencimento de longo prazo);
  • LCI/LCA;
  • Fundos de Investimentos (renda variável);
  • Investimento em Ações

Nossa recomendação é garantir uma liquidez de curto prazo para manter os rendimentos essenciais e aproveitar o retorno elevado dos investimentos de longo prazo para aumentar o seu patrimônio.

Não se esqueça de atualizar seu planejamento financeiro constantemente para manter um diagnóstico sempre preciso. Continue acompanhando o Blog Faculdade XP para mais dicas de educação financeira e investimento.

Botão Quero Usar a Renda Fixa para Obter Ganhos com Baixo RiscoPronto para dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos? Então confira nosso curso sobre renda fixa ou acesse a página da escola de investimentos para conferir programas específicos para o seu perfil.

O que é nota de corretagem? Saiba como interpretar os dados!

Seu CPF está (ou estará) entre os 3,4 milhões de investidores na bolsa de valores? Se a resposta foi “sim”, “possivelmente” ou algo do tipo, você chegou ao lugar certo. No post de hoje, abordaremos o que é nota de corretagem e o motivo pelo qual ela é tão importante. 

Para adiantar, trata-se de um tipo de extrato financeiro que demonstra a movimentação da  compra e venda de ativos. Nessa perspectiva, os traders que realizam diversas operações devem redobrar a atenção para acompanhar de perto os resultados dos investimentos. 

E, se você se identifica com esse tipo de trading, continue conosco para compreender o que é a nota de corretagem. Afinal, seja para o seu controle financeiro ou para declarar o imposto de renda (IR), você definitivamente precisará saber desses detalhes. 

O que é nota de corretagem, na prática?

A seguir, temos três questões que explicam o que é a nota de corretagem na bolsa de valores. Assim, será mais fácil manter o planejamento financeiro e tributário sob controle, de modo que as contas fiquem em dia e os impostos sejam devidamente recolhidos.  

1. O que é a nota de corretagem?

Nota de corretagem é um documento que detalha a movimentação de compra e venda de ativos na bolsa de valores. De maneira similar ao extrato financeiro ou à nota fiscal, o trader poderá verificar as informações-chave de cada dia de negociação, incluindo:

  • valores gastos;
  • operações feitas;
  • preços dos ativos;
  • taxas (emolumentos);
  • incidência de tributação. 

Para facilitar o entendimento, veja abaixo um exemplo da nota de corretagem do day trade, da XP Investimentos. E, nos próximos tópicos, abordaremos a dinâmica dessa modalidade operacional, ok?

O que é nota de corretagem - exemplo XP Investimentos

2. Para que serve a nota de corretagem?

A nota de corretagem serve tanto para o controle financeiro do investidor, quanto para o planejamento tributário. Isso porque os dados deste documento serão usados para fazer a declaração do imposto de renda.

3. Quando a nota de corretagem é emitida?

Em geral, as corretoras de valores emitem esse documento na data em que a operação é efetuada. Por exemplo, quem opera no day trade (compra e venda de ativos no mesmo dia) deve declarar o imposto de renda mensalmente, além do ajuste anual que vale para todos.

Por falar nessa modalidade operacional, aproveite para baixar o “Guia de boas práticas para day trade”. Neste e-book, você descobrirá os conceitos que te ajudam a tomar boas decisões de investimentos, inclusive usando um simulador antes de começar na conta real. 

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Como interpretar nota de corretagem? 3 dicas

Não basta saber o que é nota de corretagem, pois o mais importante é interpretá-la bem, certo? Por isso, confira três dicas para identificar os dados de forma assertiva e, depois disso, fazer seu planejamento financeiro e sua declaração do imposto de renda.

Para isso, tomaremos como base a nota de corretagem da XP Investimentos, de acordo com o Manual XP PRO:

1. Faça o download das notas de corretagem na plataforma digital

Acesse a plataforma da corretora para baixar suas notas de corretagem, conforme os dias de negociação. Por exemplo, se você operou em três pregões (períodos de negociação da bolsa de valores), confira as três notas de corretagem, sendo uma para cada dia. 

No caso da plataforma XP Pro, selecione as respectivas datas dos pregões e veja as notas completas. Em cada uma delas, você terá seus dados e os da corretora, bem como a relação dos negócios efetivados naquelas ocasiões. 

2. Identifique as operações com as letras C (compra) e V (venda)

No corpo da nota de corretagem, você verá todas as operações efetuadas no referido dia. E, se houve a negociação de ativos diferentes, eles estarão devidamente separados na lista.

Além disso, as compras aparecem com a letra “C” e, consequentemente, as vendas com a “V”. À primeira vista, isso pode parecer simples, mas isso faz diferença na hora de declarar o imposto de renda.

Antes de preencher o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) é preciso apurar o lucro ou o prejuízo. Para tal, verifique todas as notas de corretagem para calcular o custo de aquisição, isto é, o valor pago para adquirir cada ativo.

Segundo a especialista em tributação de renda variável, Alice Porto, esse é o cálculo do custo de aquisição:

O que é nota de corretagem - custo de aquisição

Fonte: Contadora da Bolsa

Resumindo, considere o seguinte cálculo para usar na declaração do imposto:

  • custo de aquisição: some o custo da compra e as taxas de corretagem;
  • venda líquida: nas vendas brutas, deduza as taxas e veja o resultado líquido;
  • resultado final: basta subtrair o custo de aquisição do valor obtido na venda líquida. 

3. Acompanhe de perto os custos das movimentações financeiras

Já o rodapé da nota de corretagem tem o resumo das movimentações de compra e venda. E isso inclui os custos operacionais, que se dividem em três seções:

  • custos da CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), que “guarda” as transações da B3. Para resumir, essa é uma medida de segurança para os investidores, garantindo a regularidade das operações na Bolsa de Valores do Brasil;
  • custos da Bovespa, lembrando que o nome da entidade foi alterado para B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). No caso, entram as cobranças que são aplicadas conforme os tipos de investimentos, incluindo as taxas de negociação, liquidação e registro;
  • custos de corretagem, que variam conforme as corretoras. Na XP Investimentos, por exemplo, houve uma redução de 75% nas taxas de corretagem. Para o day trade, a ordem executada custa R$ 2,90, enquanto o swing trade fica em R$ 4,90.   

Depois de analisar todos os custos, vale a pena refletir sobre a contratação do pacote de corretagem. Aliás, isso reduz o valor unitário das ordens de compra para day trade (compra e venda no mesmo dia) e swing trade (negociações que levam mais de um pregão).  

Para conhecer esse pacote, assista ao vídeo da XP Investimentos logo a seguir. Por sinal, essa alternativa vale para diversos ativos, como: ações, opções, ETFs (exchange traded funds) e FIIs (fundos de investimento imobiliário). Então, dê o play para conferir: 

>>> Saiba mais sobre cinco tipos de investimento em renda variável

O que é nota de corretagem? Sugestão extra 

Muito além de saber o que é nota de corretagem, é vital ampliar a base de conhecimento para investir melhor. Nesse sentido, conte com os cursos da Faculdade XP School, incluindo a formação  “Aprenda a investir na bolsa de valores”. Aproveite a oportunidade para refinar as estratégias e, assim, obter lucros ainda mais expressivos.

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Como aplicar dinheiro no banco e potencializar seus ganhos?

Você decidiu investir seu dinheiro para aumentar seu patrimônio? Apesar dessa ser uma jornada longa, garantimos que esse processo trará mais segurança e conquistas para sua vida!

E um dos primeiros passos que você pode dar é entender o que são aplicações bancárias e como aplicar dinheiro no banco. Como existem muitas opções disponíveis, é preciso conhecer as possibilidades para tomar a melhor decisão possível. Veja, a seguir, como aplicar dinheiro no banco!

O que são aplicações bancárias?

Aplicação bancária equivale à compra de um ativo com a expectativa de conseguir um bom retorno financeiro ao longo de um período. Esse investimento, que pode ser feito por pessoas físicas ou jurídicas, tem como propósito a rentabilidade.

Dentre os principais tipos de aplicações, é possível encontrar diferentes rentabilidades, liquidezes, aportes e vencimentos. Isso permite que cada investidor consiga alocar seus ganhos em títulos e papéis que melhor se encaixem com seu perfil de investidor.

O que é perfil de investidor?

O perfil de investidor pode ser definido como uma categorização que cada pessoa recebe ao aplicar seu dinheiro de acordo com o risco que ela está disposta a tomar com suas aplicações. Ele é dividido em três grandes grupos:

  • conservador: prefere evitar perdas, mesmo que isso signifique ganhar menos. Costuma optar por investimentos de renda fixa;
  • moderado: costuma correr um risco médio em suas aplicações, disposto a assumir alguns riscos para aumentar sua rentabilidade – sem deixar a segurança de lado. Esse perfil investe em renda fixa, mas também se interessa por algumas opções de renda variável;
  • arrojado: dispostos a correr riscos para ter maior rentabilidade, costuma investir a maior parte da sua carteira em produtos de renda variável.

Por meio dessa categorização, os investidores terão mais facilidade para entender qual a melhor aplicação bancária dentre inúmeras possibilidades.

Como aplicar dinheiro no banco em 4 passos?

1º passo – Escolha a instituição que melhor atenda as suas necessidades

O primeiro passo em como ganhar dinheiro aplicando no banco é escolher a instituição financeira que ofereça os melhores benefícios. Enquanto uma pessoa busca opções com um aporte reduzido, outras preferem bancos que apresentem uma grande variedade de títulos.

Ou seja, o melhor banco para investir é o que atende às suas necessidades.

Mas o que muitos ainda não sabem é que algumas das principais corretoras do mercado também oferecem as principais funcionalidades de um banco, com o benefício de encontrar ainda mais opções de investimentos.

Na XP Investimentos, por exemplo, os correntistas conseguem:

  • pagar contas, fazer agendamentos e gerenciar comprovantes;
  • realizar transferências para outras contas e bancos com agilidade e segurança;
  • criar códigos PIX;
  • administrar o cartão XP;
  • realizar aplicações em títulos e papéis direto da conta investimento;
  • taxa zero.

Ou seja, com a conta investimento dessa corretora é possível aumentar o leque de alocações enquanto o acesso às principais funcionalidades de uma instituição bancária é garantido. 

2º passo – Analise o portfólio de investimentos oferecidos

Com a conta aberta, o próximo passo para aplicar dinheiro no banco ou corretora é analisar o portfólio de investimentos oferecidos. Muitas pessoas olham para a poupança como a mais conceituada aplicação, mas seu baixo rendimento é uma enorme desvantagem.

Isso acontece por conta da equação definida para se basear o rendimento dela. Quando o investimento estiver menor ou igual a 8,5% ao ano, o cálculo é:

Rendimento da poupança = 0,70 x taxa Selic atual + TR (Taxa Referencial, que atualmente está zerada). 

Se usarmos a taxa de 6,25% de outubro de 2021, por exemplo, chegaremos a  um rendimento de 4,37%. 

Mas a conta mudou em dezembro de 2021. Neste NMesse mês, a Selic alcançou 9,25% e o rendimento passou a ser de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Ou seja, a rentabilidade será menor que a taxa Selic, rendendo abaixo da inflação.

É possível evitar esse cenário buscando outras opções de renda fixa. Mas vale reforçar o que falamos acima: são as corretoras que costumam oferecer uma gama maior de opções.

Dentre as opções que possibilitam ganhar dinheiro aplicando no banco, estão:

Além de olhar os investimentos disponibilizados aos correntistas, também é importante se perguntar:

  • quanto dinheiro tenho para investir?
  • posso precisar desse dinheiro para alguma emergência?
  • quais são os objetivos que quero alcançar com esses investimentos?
  • quando eu precisarei usar o dinheiro investido?

O vídeo abaixo, da série Investimento às Claras, também pode ajudar você a alinhar suas economias com seus objetivos. Aperte o play e confira!

3º passo – Realize as aplicações

Com os investimentos escolhidos de acordo com sua rentabilidade, seu perfil de investidor e seus objetivos, o próximo passo para aplicar dinheiro no banco ou corretora é a alocação do patrimônio.

Para isso, é necessário transferir a quantia necessária para a conta em que os investimentos serão realizados. Em seguida, é só selecionar os títulos e papéis e realizar as aplicações.

4º passo – Siga aprimorando a carteira de investimentos

“Agora que investi os R$ 10.000 que tinha separado para minha reserva de emergências, é só deixar o dinheiro trabalhando, certo?” Errado.

O crescimento do nosso patrimônio precisa ser transformado em um hábito a fim de tentar garantir o melhor presente e futuro possível. 

Mais que entender como aplicar dinheiro no banco, esse hábito significa investir novas quantias com frequência e buscar melhores opções de títulos e papéis para maximizar os ganhos com o menor esforço possível.

E para conseguir aprimorar sua carteira de aplicações, o melhor investimento que você pode fazer é na sua educação financeira. 

Por meio do conhecimento, dúvidas como “qual é a melhor aplicação bancária?” e “como aplicar dinheiro no banco?” são deixadas de lado, trazendo mais segurança e rendimento para suas aplicações.

Se você quer entender mais sobre o mundo dos investimentos e quer saber mais sobre ele antes de aplicar o seu suado dinheiro em algum título ou papel, faça um curso da Escola de Investimentos da XP Inc.. Na Faculdade XP School, nós mostramos o caminho!

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O que é Long & Short? Como montar a operação de trading?

Por acaso, você já ouviu algum trader falar sobre “operar comprado e vendido” na bolsa de valores? Se esses termos te deixam curioso, siga conosco para desvendar esse mistério. Nos post de hoje, explicaremos o que é Long & Short e como lucrar com essa estratégia.

Antes de mais nada, tenha em mente que o “long” diz respeito ao termo “comprado” e o “short” significa “vendido”. Juntando os conceitos, temos operações simultâneas de compra e venda, sejam de ações ou outros ativos que fazem parte da renda variável.

A princípio, pode até parecer algo complicado, mas, na realidade, a dinâmica é bem simples. Contudo, vamos além de simplesmente dizer o que é Long & Short para então contribuir com a estratégia de investimento, rumo à independência financeira. Vamos lá?

4 questões para entender o que é Long & Short

Se você está começando a investir em renda variável, uma boa pedida é descobrir o que é Long & Short. Isso porque é uma operação relativamente simples para os iniciantes, muito embora seja importante gerenciar os riscos de modo efetivo para potencializar os ganhos. 

>>> Saiba mais sobre o gerenciamento de risco nos investimentos

Com isso em mente, abordaremos quatro questões para explicar o significado de Long & Short. Além disso, continue conosco para saber como montar a operação, além de conferir exemplos práticos dessa estratégia. 

1. Na prática, o que é Long & Short?

Long & Short é uma operação de trading que se realiza em duas pontas: uma compradora e outra vendedora. Basicamente, a proposta é lucrar na diferença de preço dos ativos, por exemplo, comprando uma ação e encerrando a sua posição em outra, ao mesmo tempo.

>>> Descubra qual é o melhor momento para comprar e vender ações 

2. O Long & Short é indicado para swing trade ou day trade?

Em linhas gerais, o Long & Short tende a ser usado por quem tem uma estratégia de médio prazo. Por isso, quem opera no swing trade costuma ter resultados expressivos com essa tática, sobretudo quando há o ajuste da cotação dos ativos financeiros ao longo do tempo.  

Por outro lado, isso não significa que seja uma opção exclusiva dos swing traders. Ou seja, quem opera no day trade pode considerar essa alternativa. Porém, a compra e venda de ativos no mesmo dia requer mais cautela para ponderar sobre as distorções de preço, ok?

>>> Baixe o e-book gratuito “Modalidades operacionais e curva de aprendizado

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3. Quais são os tipos de Long & Short?

Para operar comprado e vendido, podem ser realizadas operações de vários tipos, tais como:

  • ativos da mesma empresa, como a Taesa, com a venda da TAEE4 e a compra da TAEE3. Aqui, vale diferenciar as ações ordinárias e preferenciais, respectivamente; 
  • ações do mesmo setor, como o de energia. Nesse caso, um exemplo seria a venda da CPFE3, da CPFL, bem como a compra da ENGI3, da Energisa;
  • ativos versus Ibovespa, considerando papéis que têm o mesmo peso na carteira do Ibov. Se a participação de ambos os ativos for de 0,7%, a operação pode ser feita.

4. Como montar operações Long & Short?

Para montar a operação de Long & Short, lembre-se de identificar as anomalias nos preços, certo? Depois disso, considere os seguintes passos:

  • acesse o Home Broker, que é a plataforma da corretora de valores;
  • selecione a ação em que você deseja operar vendido, que é o short;
  • inclua o preço de venda e a garantia, como títulos públicos ou ações;
  • liste a ação em que se pretende operar comprado, que é o long;
  • para finalizar, inclua o preço de compra e, então, envie a operação.

O que é Long & Short? 3 exemplos

Para facilitar o entendimento sobre o que é Long & Short, vamos aos exemplos da Rico. Afinal, a corretora busca possibilitar “o acesso das pessoas ao mundo de investimentos”, de forma simples e intuitiva, o que abrange a recomendação de estratégias como essas:

1. Ativos da mesma empresa: ELET6 x ELET3

Hipoteticamente falando, aconteceu uma anomalia de mercado e as ações da Eletrobras tiveram cotações diferentes. Nesse cenário, a ELET6 estava cotada a R$ 32,58, enquanto a ELET3 foi precificada em R$ 28,91. 

Para lucrar com a volatilidade dos ativos, um investidor optou por vender a ELET6 e comprar a ELET3. Ou seja, ele operou vendido e comprado nessa mesma empresa, obtendo seu retorno devido à diferença dos preços.

>>> Veja como usar a volatilidade a seu favor

2. Ações do mesmo setor: LREN3 x HGTX3

Em outro cenário hipotético, imagine que as Lojas Renner fizeram um lançamento que valorizou seus papéis. De fato, é algo que outros players poderiam replicar em breve, mas, no momento, suas ações disparam em relação ao seu segmento.

Nessa perspectiva, um trader optou por comprar ações de outra empresa do setor varejista de moda. Durante a operação, ele comprou os ativos da Cia Hering, que estavam mais baratos, ao passo que vendeu os papéis da Renner, que deram um retorno maior.

3. Ativos versus Ibovespa: CYRE3 x USIM5 x Ibov

Para finalizar as situações hipotéticas, chegamos ao Ibovespa, que é o índice da Bolsa de Valores do Brasil. Suponhamos que, na carteira do Ibov, duas companhias tenham a mesma participação, Cyrela e Usiminas, sendo que cada uma dispõe de 0,3% do Ibovespa.

Pense que, eventualmente, um trader notou que a ação CYRE3 estava cotada a R$ 15,11 e a USIM5 em R$ 14,86. Nesse sentido, ele decidiu operar “vendido e comprado” para embolsar a variação do preço dos ativos que compõem a carteira do índice.

O que é Long & Short? Próximo passo! 

Na Faculdade XP School, temos um compromisso com a prosperidade do Brasil. Logo, vamos além de explicar o que é Long & Short, pois queremos contribuir com a independência financeira. Para tal, é importante que você adquira mais autonomia para alavancar seus ganhos e gerir os riscos de forma eficiente.

E, para te ajudar nisso, temos o curso Long & Short Pro, que é facilitado pelo especialista Thiago Alvarenga. Nesta formação, você aprenderá mais detalhes sobre como montar operações de “comprado e vendido”, avaliando a relação risco-retorno assertivamente.

Vamos começar agora mesmo?