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Mastodon: conheça a rede social sem fins lucrativos que está rivalizando com o Twitter

Mastodon: parece o nome de um Deus grego, mas na realidade, é o nome da rede social que tem feito concorrência com o Twitter. Isso mesmo, até a rede do passarinho tem concorrentes agora!

O fundador e CEO do Mastodon, Eugen Rothko afirma que, em novembro de 2022 a rede alcançava 1 milhão de usuários com perfis ativos e, no mês anterior, outubro, mais de 450 mil pessoas criaram as suas contas na rede social.

Mas o que tem feito tantas pessoas se aproximarem desta rede?

Simples: a semelhança com o Twitter e, obviamente, algumas vantagens relevantes, como não ter que ver algumas publicidades importunas.

Vamos entender mais sobre como o sucesso chegou para o Mastodon? Siga a leitura!

O que é o Mastodon?

Mastodon é uma rede social que funciona como um serviço de microblog, bem como o Twitter. Assim, ele funciona na plataforma com rolagem vertical que permite posts curtos.

Os usuários podem fazer upload de diversos tipos de conteúdos, desde textos e vídeos até gifs e emojis. A limitação é apenas os 500 caracteres (o que é quase o dobro da quantidade de caracteres aceitas pelo Twitter).

Logo da Mastodon rede social
Logo da Mastodon rede social

Segundo a própria plataforma, a rede social contém, hoje, mais de 4,4 milhões de usuários (impressionante, não?).

Fazendo uma breve comparação, o Twitter tem mais de 120 milhões de usuários, no entanto, quando o Matsodon estava dando seus primeiros passos, a rede do passarinho já tinha cerca de dez anos.

Quando e como surgiu o Mastodon?

Provavelmente o que mais diferencia o Mastodon de todas essas empresas de redes sociais é que ele foi desenvolvido por uma organização sem fins lucrativos, inclusive, hoje, o seu lema é “a rede social que não está à venda” provando para o usuário que a missão e a essência da plataforma não mudou.

O CEO Eugen Rochko é, também, o criador do Mastodon que deu vida à rede em 2016 com o apoio de crowdfunding!

Mastodon vs Twitter

As comparações entre o Mastodon e o Twitter tomaram conta da internet quando o Elon Musk comprou o Twitter: o bilionário comprou a rede social do passarinho por míseros US$ 44 bilhões.

Por causa dessa ação, diversas discussões foram levantadas nas redes relacionadas ao rumo do Twitter, visto que, Musk, novo dono, já tinha exposto que faria mudanças um tanto quanto drásticas na forma na qual a empresa vinha sendo gerida.

Assim, muitos usuários começaram a migrar para outras plataformas e o Mastodon tem sido uma das que mais tem gerado interesse nas pessoas, justamente por ter semelhanças com o Twitter.

Como funciona o Mastodon?

Em suma, os indivíduos que usam Mastodon têm a possibilidade de entrar nos mais diversos servidores que, por sua vez, são realizados por diferentes grupos e usuários.

Ou seja, a plataforma não possui uma plataforma central gerida e controlada por uma empresa, como o Instagram, Facebook e WhatsApp, que são redes da empresa Meta, do Mark Zuckerberg. Sendo assim, o funcionamento do Mastodon se dá por meio de servidores, como se eles fossem comunidades.

Algumas dessas comunidades são:

  • All: todas as comunidades;
  • Activism: temáticas sociais;
  • Art: criações artísticas;
  • Food: para aqueles que amam comida;
  • Games: para o mercado de games;
  • Humor: piadas, memes e coisas engraçadas;
  • LGBT: voltada a comunidade LGBTQIA+;
  • Music: amantes da música;
  • Tech: assuntos tecnológicos.

Além disso, a plataforma é gratuita e é totalmente livre de anúncios.

<Leia também: Metaverso: tudo que você precisa saber sobre o novo mundo virtual/>

Quais os diferenciais da rede social Mastodon?

Alguns pontos diferenciais, de forma objetiva, são:

  • Livre de anúncios;
  • Existe a possibilidade de esconder informações em alguma postagem e inserir avisos de spoiler para que outras pessoas não sejam prejudicadas;
  • Escolha de quais pessoas acessarão as suas publicações;
  • Tem código aberto, ou seja, qualquer um pode customizá-lo!

Como criar uma conta na rede social: passo a passo

Fazer um cadastro e começar a usar o Mastodon é simples. Veja o passo a passo:

  1. Entre no site oficial para fazer o cadastro;
  2. Escolha um nome;
  3. Escolha a sua senha;
  4. Escolha a sua comunidade;
  5. Escolha o servidor onde a sua conta será hospedada;
  6. E prontinho!

Caso você não queira seguir as etapas que vêm logo depois do passo 5, que não citamos acima, você pode ir até a página web e clicar em “velocidade de inscrição” e depois apertar em “instantâneo”. Assim, alguns servidores aparecerão e você poderá escolher um deles rapidamente.

<Leia também: Gestão de redes sociais: por que você deve investir nessa estratégia?/>

Como utilizar o Mastodon?

Ainda em dúvidas de como utilizar o Mastodon? Vamos lá!

Encontrar amigos

No Mastodon você não encontrará aquelas sugestões de amizade típicas de outras redes sociais, ou seja, o servidor não escaneia os seus contatos e busca as pessoas que você conhece na rede. Se você deseja encontrar um amigo na plataforma, precisa saber como é a identificação dela na mesma.

Caso os seus amigos estejam no mesmo servidor que o seu, é só buscar pelo nome de usuário. Se não estiverem, você precisará do cadastro delas, que nada mais é que um “e-mail” gerado pelo Mastodon.

Além disso, você pode encontrar pessoas usando as hashtags, mas essas nós nem precisamos apresentar porque vocês já se conhecem.

Publicações

Em suma, as publicações divergem das do modelo do Twitter. No Mastodon, elas aparecem de forma cronológica, e não com base em um algoritmo. E ainda tem algumas mudanças nos nomes das ações:

  • Tweets são Toots;
  • Retweets são boost;
  • A ação de curtir é favourite.

Além disso, como a rede não tem algoritmo, qualquer pessoa que está no mesmo servidor que você pode, de fato, ver as suas publicações em ordem cronológica.

Instâncias na rede social Mastodon

Qualquer pessoa pode administrar uma instância Mastodon, logo, instâncias diferentes não só têm comunidades únicas, mas também hashtags Mastodon e algumas, inclusive, têm um conjunto único de regras.

Cada instância tem regras e, embora sejam ligeiramente diferentes na descrição, elas explicitam claramente o que é e o que não é um comportamento aceitável.

Vale a pena utilizar a rede social Mastodon?

A grande vantagem do Mastodon comparado ao Twitter é o fato de a rede ter o open source (cógido aberto), que centraliza nas decisões dos usuários. Dessa forma, todo e qualquer recurso da rede é customizado pelas pessoas que estão nela, não apenas pela empresa que a gere.

Para muitos, isso é muito bom. Para outros, não, visto que já foram encontradas posturas criminosas reguladas na plataforma por usuários que estavam lá. Essa ausência de controle é positiva, mas também traz riscos.

Gostou de aprender mais sobre esse mundo digital em constante expansão? Continue aprendendo com o bootcamp Transformação Digital da Faculdade XP. Com ele você aprenderá muito sobre cultura digital e entenderá mais sobre experiência do usuário.

6 cursos de finanças e investimentos para você conferir

Aumentar a renda financeira é o sonho da maioria das pessoas. A cada dia mais pessoas estão entrando no mundo dos investimentos para começarem o quanto antes a economizar e ter uma vida mais tranquila no futuro. Só que por ser algo que envolve dinheiro, pode parecer complexo para alguns, o que somente um bom curso de finanças e investimentos pode suprir essas dúvidas. 💰

Se você é uma dessas pessoas que está buscando isso, mas não sabe por onde começar. Continue a leitura deste artigo e confira as principais dicas dos melhores cursos de finanças para você começar a investir. Vamos lá? 👇

Por que aprender sobre finanças e investimentos?

Antes de dar as dicas, vale ressaltar os motivos do por que você deve aprender sobre finanças. Além de fazer seu dinheiro durar mais e conseguir usar ele para mais coisas, existem outras vantagens, como: 

  • Entender sobre finanças vai fazer com que você faça uma boa gestão financeira na sua vida pessoal e/ou profissional, permitindo saber quando é o momento de fazer certos investimentos significativos, como compras, reformas, aquisições e expansões;
  • Você aprende a utilizar o dinheiro de forma mais eficiente;
  • Consegue realizar mais seus sonhos, já que muitos dependem de dinheiro e a tendência é você conseguir guardar uma quantia maior;
  • Alcançar mais autonomia e segurança para explorar o mercado.
bolsa de valores para finanças e investimentos
Por que estudar finanças? Aprenda a fazer seu dinheiro render. Fonte: Getty Images.

Cursos de finanças e investimentos gratuitos e pagos

Vamos à parte prática. Para ter uma trilha de conhecimento de cursos na área de finanças, existem diversas opções disponíveis no mercado, inclusive cursos gratuitos de finanças e investimentos.

Por isso, confira um guia com exemplos de onde aprender a ter educação financeira, do básico até o avançado, em instituições reconhecidas em seus conteúdos.

Veja abaixo cada um deles e um resumo de como funcionam. 👇

Iniciantes

CVM – “Poupança x investimento” | Gratuito

Um dos principais cursos gratuitos de finanças é o da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), o órgão responsável por fiscalizar o mercado imobiliário. Ele é uma ótima opção para jovens e pessoas que estão começando a pesquisar e estudar sobre o assunto.

Nele você encontra três modalidades disponíveis: Matemática Financeira Básica; Educação Financeira para Jovens; e Poupança e Investimento, sendo essa última a mais indicada para quem está buscando cursos de finanças pessoais.

No conteúdo você aprende os conceitos mais introdutórios do tema e algumas aplicações práticas para te capacitar nas situações cotidianas. 

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FGV – “Como fazer investimentos” | Gratuito

Sendo a Fundação Getúlio Vargas uma das principais instituições de ensino do país, a formação em educação financeira é uma das mais procuradas de forma gratuita.

Com 12 horas de conteúdo em vídeo-aula online, ele aborda os principais temas para quem deseja começar a investir. 

Nos dois módulos existentes, você aprende conceitos e métodos que ajudam a aplicar seu dinheiro com inteligência e consciência dos riscos, como características dos ativos financeiros e fundos de investimento.

👉 Para se inscrever basta clicar aqui no site.

<Leia também sobre fundo de investimentos>

ANBIMA cursos – “Mercado de renda fixa” | Gratuito

No curso da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), você aprende na teoria e prática os conceitos mais elementares de economia e finanças que todo investidor iniciante precisa conhecer.

Isso vai desde cálculos financeiros, interpretação de gráficos, até a resolução de problemas utilizando a matemática financeira. Além disso, o curso é focado no ativo de renda fixa para que você aprenda sobre os mercados de títulos públicos e privados.

Sua carga horária é de 18 horas e dá direito a certificado de conclusão de curso

👉 Clique aqui para se inscrever.

<Continue a leitura e entenda mais sobre renda fixa>

Banco Central – “Gestão de Finanças Pessoais” | Gratuito

Um dos mais básicos, com carga horária de 3 horas, ele apresenta conceitos básicos de gestão de finanças pessoais e estimula a reflexão sobre temas do cotidiano das pessoas de forma lúdica. 

👉 Você pode se inscrever neste link.

Intermediário

B3 – “Cursos para investidores que querem se aprofundar” | Gratuito

Onde você conhecerá os principais conceitos de renda variável e o funcionamento dos mercados. Tudo sobre o mercado, seus termos, ações e muito mais.

👉 Clique aqui para se inscrever gratuitamente.

Me Poupe! – Cursos para iniciantes a avançados | Gratuito e Pago

Aqui você aprende o Bê a bá de curso de finanças e investimentos com grandes especialistas do mercado.

Na modalidade gratuita e paga, ele é voltado para todos os tipos de público de forma mais intermediária por se aprofundar mais nos assuntos do mercado financeiro.

👉 Saiba mais como se inscrever aqui.

Conclusão

variações de finanças e investimentos
Aprenda o quanto antes sobre mercado financeiro. Fonte: Getty Images.

A busca por cursos de finanças e investimentos se torna cada vez mais recorrente em nosso cotidiano, devido mais pessoas se mobilizarem a aprender sobre educação financeira. 💸

Lembre-se que entender como usar o seu dinheiro e fazê-lo render mais proporciona mais frutos e qualidade de vida no futuro.

E o primeiro passo para isso funcionar é aprender sobre o assunto, por isso a necessidade de buscar os melhores cursos de finanças disponíveis.

Aqui no artigo demos opções tanto gratuitas quanto pagas para você dar início a sua carteira de investimentos.

Depois de estudar, só vai depender de você conquistar mais independência financeira.

Importante ressaltar que ao contrário do que alguns pensam, não é preciso ter muito dinheiro para começar a investir, já que existem investimentos para todos os bolsos e o mais importante é dar o pontapé inicial.

Então, o que está esperando para começar a ter uma vida financeira mais saudável e próspera para o futuro? 

O que faz um Gestor de Business Intelligence? Salário, funções e mais

Você já pensou em trabalhar como gestor de Business Intelligence?

O Business Intelligence (BI) é uma estratégia que busca analisar dados e transformá-los em informações que podem ser utilizadas em momentos decisivos. Para isso, o BI utiliza diversos recursos, como visualização de dados, mineração, análises preditivas, etc. 

Para gerenciar todos esses dados, o profissional mais indicado é o gestor de Business Intelligence. De forma breve, o gestor de BI é um profissional analítico e com facilidades no gerenciamento de um grande volume de dados.

Se você tem esse perfil e ficou interessado para saber mais da profissão, continue a leitura deste artigo!

O que é o gestor de Business Intelligence?

Um profissional de Business Intelligence costuma ser o profissional responsável por planejar, executar, acompanhar e analisar os resultados das estratégias corporativas.  

No caso do gestor de Business Intelligence, também chamado de coordenador de Business Intelligence ou de gerente de BI, além de desempenhar as funções citadas acima, ele também é o responsável por:

  • Desenvolver a equipe;
  • Ser o mediador entre a equipe de BI e o time de sócios e superiores;
  • Validar os projetos desenvolvidos pela sua equipe e auxiliar na implementação dos mesmos. 

O que faz um gestor de Business Intelligence?

O dia a dia de um gestor de Business Intelligence é repleto de atividades relacionadas à parte estratégica, que envolve análise de dados, análise do mercado e a criação de estratégias, e também relacionadas à parte de gestão de equipe, que envolve supervisão e suporte para o time. 

Dentre as atividades de um gestor de Business Intelligence estão:

  • Acompanhar as tendências do mercado: ficar por dentro das novidades e monitorar as ações dos concorrentes ajudam na criação de estratégias; 
  • Consultar dados: ao consultar os dados, o gestor de BI obtêm informações precisas que podem direcionar as suas decisões para o melhor caminho;
  • Criar análises: uma das principais atividades do gestor de BI é analisar dados para utilizá-los no momento oportuno. Por isso, ele cria diferentes tipos de análise de dados, como a descritiva (busca entender algo por meio da pergunta “O que aconteceu?”), a estatística (usa de conceitos estatísticos para interpretar resultados) e a preditiva (tenta prever comportamentos futuros por meio da pergunta “O que acontecerá?”);
  • Gerar relatórios estratégicos: os relatórios ajudam na melhor visualização dos dados e ajudam o gestor de BI a tomar decisões junto a equipe;
  • Minerar dados: a mineração de dados é uma prática que envolve a exploração de dados em busca de padrões consistentes entre eles. Assim, ela é utilizada em banco de dados para identificar tendências em um grande conjunto de dados;
  • Organizar e preparar dados: consiste no processo de identificar os dados e compilar várias fontes de dados que se relacionam sobre um determinado tema para analisar; 
  • Otimizar softwares de dados: com o seu conhecimento em softwares, o gestor de Business Intelligence deve estar sempre atento para garantir que os softwares estejam atualizados e executem as suas atividades sem interferências. 

Quais as áreas de atuação do gestor de Business Intelligence?

O profissional de BI pode atuar em diversos segmentos. Por exemplo, na área de marketing e na de saúde. Abaixo, falamos um pouco do trabalho do gestor de Business Intelligence em alguns segmentos:

  • Educação: otimizar a experiência dos alunos com base na análise de resultados do que é produzido por eles;
  • Financeiro: avaliar histórico dos clientes, gerar relatórios, identificar tendências e auxiliar na tomada de decisões; 
  • Marketing: acompanhar performance das ações, identificar tendências e auxiliar no planejamento de ações futuras e contribuindo para o trabalho do analista de Marketing Digital
  • Saúde: padronizar o atendimento, facilitar a visualização dos dados dos pacientes e adiantar o processo de tomada de decisões. 
Gestor de Business Intelligence é um profissional em alta
Gestor de Business Intelligence tem uma visão ampla de dados para utilizá-lo de forma estratégica em um negócio.

Mercado de trabalho para o gestor de Business Intelligence

Agora que você já sabe o que faz um gestor de BI e onde ele pode atuar, trouxemos algumas informações importantes sobre o mercado de trabalho para você ficar por dentro da realidade desses profissionais.  

Empregabilidade

O mercado de trabalho está superaquecido para o profissional de Business Intelligence! De acordo com um estudo do Latin America Business Intelligence & Analytic Application, o mercado de Business Intelligence teve um crescimento de 20% entre os anos de 2010 e 2020. Além disso, a mesma pesquisa prevê um crescimento de até 17,8% nos próximos 5 anos. 

Como consequência desse crescimento, o gestor de BI encontra muitas oportunidades no mercado de trabalho. As oportunidades são tanto para empregos fixos, quanto para trabalhos freelancers. 

Salário

De acordo com o portal Vagas, a remuneração salarial de um gestor de BI pode variar entre R$5.055,00 e R$12.478,00 a depender do nível de experiência do profissional e da região em que ele atua. Entretanto, a média salarial costuma ser de R$9.535,00 em todo o país.

Perfil mais buscado do gestor de BI

Para atuar como gestor de BI, além dos conhecimentos técnicos, normalmente as empresas dão preferência a profissionais com um perfil analítico e atento aos detalhes. Ao mesmo tempo, o gestor também precisa ser estrategista e solucionador de problemas

Por que o gestor de Business Intelligence é tão requisitado no mercado?

Segundo o levantamento Data Never Sleeps 10.0, realizado pela empresa Domo, em 2022 a produção e o consumo de dados em todo o mundo chegou a 97 zettabytes. Diante desse aumento na produção de dados, cada vez mais, empresas de diversos segmentos estão percebendo a importância dos dados para o seu negócio e buscando se tornar uma empresa orientada para os dados. 

Por ser um profissional com expertise na coleta, no tratamento e na análise de dados, o gestor de Business Intelligence vem sendo muito procurado pelo mercado de trabalho.  

Competências do gestor de BI

Uma pessoa para atuar como gestor de Business Intelligence precisa ter diversas habilidades, tanto técnicas quanto comportamentais. Abaixo, listamos as principais habilidades exigidas pelo mercado para um gestor de BI:  

Soft skills

Soft skills se referem às habilidades comportamentais, ou seja, é sobre a forma com que você lida com as suas emoções e interage com as pessoas ao seu redor. Em geral, essas habilidades são bem particulares, já que fazem parte da personalidade de cada indivíduo. 

No caso de um gestor de BI, as principais soft skills são:

  • Atenção aos detalhes;
  • Boa comunicação;
  • Organização;
  • Proatividade;
  • Ter facilidade na hora de solucionar problemas.

Hard skills

Em contrapartida as soft skills, estão as hard skills. Em síntese, elas são os conhecimentos e as habilidades técnicas que um profissional desenvolve ao longo da carreira através de estudos. Por exemplo, um curso de graduação ou um curso de idiomas. 

Para um gestor de BI, o mercado considera as seguintes habilidades técnicas:

  • Conhecimento do mercado em que está atuando;
  • Domínio de ferramentas e plataformas de Business Intelligence;
  • Entendimento de linguagens de programação;
  • Fundamentos da Gestão da Informação (GI) e do Conhecimento (GC);
  • Noções de Estatística. 

Quais faculdades fazer para se tornar um gestor de Business Intelligence?

Normalmente, os gestores de Business Intelligence têm graduação em Ciência da Computação. Entretanto, outros cursos, como Análise de Sistemas, Tecnologia da Informação e Ciência de Dados, também aparecem entre os mais comuns em profissionais de BI. 

Cursos sobre BI de curta duração são uma boa opção?

Se você quer iniciar uma carreira na área de Business Intelligence, mas não quer esperar entre 4 ou 5 anos para o fim da graduação, investir em cursos de curta duração é uma boa solução!

Por exemplo, o Bootcamp Online Gestor(a) de Business Intelligence da Faculdade XP. Em apenas 10 semanas você aprende, com professores que são profissionais da área, a utilizar ferramentas de BI, fazer análises, gerar relatórios, entre outras atividades da profissão e está pronto para iniciar a sua carreira. 

Dicas para se tornar um gestor de Business Intelligence de sucesso

Primeiramente, você deve investir em qualificação. De preferência, que sejam cursos de instituições reconhecidas e respeitadas na área de Educação. Além de investir no estudo teórico, busque conhecer as ferramentas e as plataformas de BI para se familiarizar com elas e colocar em prática o que você está estudando.  

Por fim, mas não menos importante, foque em criar networking. Dessa forma, você pode conseguir mais trabalhos e aumentar a sua carteira de clientes. 

Conclusão

Business Intelligence é uma área em crescimento, que tem tudo para se tornar indispensável nos próximos anos para aquelas empresas que querem se manter competitivas no mercado. 

Portanto, se você deseja ingressar ou migrar de carreira para a área de BI, esse é um excelente momento!

Quanto antes você começar a sua qualificação, maiores são as suas chances de crescimento e consolidação da carreira. Conheça o Bootcamp Online Gestor(a) de Business Intelligence da Faculdade XP e comece hoje mesmo a se preparar para ser o próximo gestor de BI. 

Quais os melhores fundos imobiliários? Conheça 8 FIIs para ficar de olho em 2023

Nos dias de hoje é possível notar uma curiosidade crescente de (novos) investidores em saber quais são os melhores fundos imobiliários (FIIs). Afinal, o ganho de popularidade desses ativos vem impactando, ano após ano, o aumento de novos cotistas. Por isso mesmo, a procura de informações mais claras e precisas sobre o funcionamento dessa modalidade de investimento está cada vez maior. 

Mas o que está por trás desse boom? Para se ter uma ideia, segundo relatório da B3 — a Bolsa de Valores nacional — o Brasil contava, até novembro de 2022, com 1,9 milhões de investidores pessoas físicas com alguma cota de FIIs. Além disso, ao fim de 2019 esse número era de 645 mil pessoas, ou seja, um crescimento de incríveis 194%. Veja abaixo outros motivos que contribuem para esse aumento: 

  • Recorrência mensal no pagamento de dividendos em valores que, às vezes, ultrapassam o 1% por valor de cota; 
  • Alta liquidez;
  • Menor volatilidade de preços em comparação a outros produtos, como ações.

Apesar disso, muitas variáveis precisam ser levadas em conta ao analisar se um ativo pode ser interessante ou não para o acionista, como: perfil do investidor, estratégia de alocação, interesse por dividendos, entre outros fatores.

Diante desses desafios, preparamos esse conteúdo especial com algumas opções com potenciais de bons rendimentos. Falaremos das suas principais características, pontos fortes, fracos e muito mais. Tudo isso para te mostrar quais são os fundos imobiliários mais promissores para 2023 e ajudar você a escolher aquele que mais combina com a sua estratégia. 

Aproveite o texto e boa leitura!

Para relembrar: o que são fundos imobiliários?

Um Fundo de Investimento Imobiliário, popularmente chamado de FII, nada mais é do que um tipo de investimento que reúne recursos para fazer aplicações no mercado imobiliário. Uma empresa, geralmente uma instituição financeira, faz a gestão de múltiplas cotas e, ao final do mês, distribui os rendimentos aos cotistas. 

Na prática, funciona como um aluguel. Ou seja, esse fundo possui diversos empreendimentos, que podem ser desde galpões logísticos até shopping centers. Com isso, o dinheiro gerado pelos locatários desses espaços é repassado para quem possui uma ou mais cotas. 

Qual a rentabilidade dos Fundos Imobiliários?

Essa é uma dúvida muito frequente, principalmente para quem está começando a investir nessa modalidade. Primeiramente, é preciso ter em mente o seu objetivo ao comprar um Fundo Imobiliário. Isso porque ele entra como mais um pilar dentro da sua estratégia de investimento, que deve ser composta por várias outras frentes.

Mas, vamos aos dados. Um levantamento realizado pelo site Valor Investe mapeou 298 fundos imobiliários em 2022 e descobriu que a rentabilidade média de todos eles ficou em 1,3%. O número é bem mais baixo do que o CDI, que rendeu 11,6%. Porém, conforme falamos, é importante ter em mente que esse número representa a média de todos os fundos. Por isso é importante se informar e conhecer bem o papel que você investirá.  

Conheça os 8 melhores fundos imobiliários para investir em 2023

1 – Kinea Rendimentos Imobiliários III – KNCR11

O KNCR11 foi o segundo fundo imobiliário que mais valorizou no ano de 2021. O ativo, gerido pela Kinea e administrado pela Intrag, se manteve praticamente estável em 2022. Iniciou o ano na casa dos R$101 e encerrou o período por volta dos R$ 98. Um recuo de cerca de 3%. Apesar disso, é possível enxergar esse desempenho como oportunidade.

Como fundo de papel, sua maior predominância de investimentos deriva de dívidas imobiliárias negociadas em renda fixa, como CRI e LCI de baixo risco. 

Fundado em 2022 e já tradicional na bolsa, o KNCR11 possui cerca de 71 mil cotistas, quase o triplo dos compradores do VGIR11.

Por fim, para quem está interessado em saber quanto pagam os fundos imobiliários em dividendos mensais, a média percentual desse FIIs da Kinea é de 13,03% ao ano. O valor teve uma boa melhora, quando entregava inicialmente cerca de 7%.

Ele é indicado para investidores mais conservadores e que buscam uma margem de segurança maior para suas aplicações.

2 – RBR Rendimento High Grade – RBRR11

Assim como a primeira indicação, essa também é um fundo de papel. O RBRR11 é administrado pelo Grupo RBR, que promete uma gestão ativa em crédito imobiliário com garantia sólidas e recebíveis. 

O papel tem como estratégia o investimento em três pilares, que são: antecipação de locação, unidades residenciais prontas e carteiras pulverizadas. 

Começou o ano de 2023 valendo R$ 86,80. No final de 2022, porém, acabou desvalorizando em relação ao pico que atingiu neste período, quando chegou a R$ 100. O movimento é considerado normal, uma vez que muitos papéis sofreram após as eleições. Por isso, trata-se de uma oportunidade interessante nesse novo ciclo, já que o rendimento mensal por cota parte de R$ 0,70.  

3 – Bresco – BRCO11

Voltado para o mercado logístico, esse fundo possui empreendimentos importantes espalhados pelas principais capitais do país. Essencial em empresas de e-commerce, esse tipo de imóvel tem se destacado a cada ano que passa, uma vez que as operações do mercado digital estão em amplo crescimento, especialmente o varejo. O fundo é composto por 11 empreendimentos. 

Segundo analistas, o fundo está operando com um desconto patrimonial na casa dos 20%, o que o deixa em terceiro lugar em nossa lista. 

Gerido pela Bresco, o papel possui 14.778.781 cotas, que começaram o ano pagando um rendimento mensal de R$ 0,65.  

4 – BTG Pactual Fundo de Fundos – BCFF11

O fundo leva o nome de uma das principais instituições financeiras do país, o BTG Pactual. Logo, podemos afirmar que credibilidade não é um ponto fraco do papel. O ativo é conhecido no mercado como um FOF, ou seja, um Fundo de Fundo. Na prática, isso quer dizer que ele compra cotas de outros fundos investimento. 

Durante a pandemia da Covid-19, não sofreu tanto e mostrou resiliência frente aos impactos causados pela circunstância. Isso é relevante pois a gestão híbrida faz aplicações diversas, como em fundos ligados a shopping centers, setor fortemente impactado na crise. 

Com valor por cota casa dos R$ 64,19 em janeiro de 2023, o ativo estava pagando um dividendo de R$ 0,53 no período. 

5 – Tellus Properties – TEPP11

Esse fundo gerido pela Tellus Investimentos tem uma ótima avaliação entre os especialistas. Isso porque ele possui um diferencial importante, pouco visto nas estratégias espalhadas pelo mercado. Sua característica mais marcante é na gestão dos empreendimentos. O fundo foca em comprar propriedades com valores mais baixos, investir em melhorias e vender com um lucro relevante. 

A maioria dos empreendimentos tem perfil corporativo e está localizada em regiões de escritório em São Paulo. Isso torna o papel um dos queridinhos dos especialistas, com potencial de valorização de 25% apenas em 2023. A cota paga pelo fundo em dezembro de 2022 foi de R$ 0,51 com valor patrimonial de R$ 95,72 – igualmente por cota.

6 – XP Log FII – XPLG11

Focado em imóveis logísticos, o fundo tem a gestão da principal empresa do mercado financeiro brasileiro: a XP Investimentos. Portanto, já é um fator a ser levado em conta. Afinal, reputação na gestão também é muito importante. Este é o 4º maior fundo da Bolsa de Valores brasileira e, por isso, sempre está nas listas de indicações.

Com valor patrimonial na casa dos R$ 3 bi, o papel conta com mais de 300 mil cotistas. Um dos diferenciais é a boa diversificação em seu portfólio, que conta com 45% dos empreendimentos localizados em SP, 24% em Pernambuco e 14% no Rio de Janeiro. O restante está dividido entre Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

O valor patrimonial por cota, em janeiro de 2023, está na casa dos R$ 95,40 e o dividendo pago no mesmo período foi de R$ 0,74.

Confira as vantagens de investir nos Fundos Imobiliários e as carteiras recomendadas para cada perfil de cliente.

7 – CSHG Logística FII – HGLG11

Outro fundo voltado para a área de logística tem destaque em nossa lista. Com um ótimo portfólio, a empresa responsável pela gestão do fundo é a Credit Suisse, uma das instituições financeiras mais respeitadas do mundo.

Uma das estratégias adotadas pelo papel é a geração de renda por meio da revenda de imóveis, ampliando os lucros do fundo e, consequentemente, distribuindo um yield mais interessante aos seus cotistas. Em janeiro de 2022 o papel era negociado a R$ 162 por conta, com rendimentos de R$ 2,20. 

8 – VBI Logística FII – LVBI11

Conhecido como VBI Logístico, o papel possui gestão ativa em galpões espalhados por diversas cidades do Brasil. Sua principal estratégia é estar bem posicionado em regiões atrativas para os clientes, visando eficiência, segurança e credibilidade. 

A gestora do fundo é a VBI Real Estate Gestão de Carteiras. Um dos diferenciais é que o fundo possui ao menos 6 empreendimentos em um raio de até 30km da capital paulista. Isso faz com que seus imóveis estejam sempre no radar de grandes empresas, principalmente aquelas ligadas ao comércio eletrônico. Ao todo, são 10 galpões. 

Sua cota patrimonial, em janeiro de 2023, é de R$ 97, com rendimentos mensais na casa dos R$ 0,75 por papel.  

Como escolher o melhor Fundo Imobiliário para a sua carteira de investimentos

Definir quais os melhores fundos imobiliários listados na Bovespa para diversificar a carteira não é uma tarefa simples. Os desafios, por exemplo, se dão por muitos fatores, como:

  • Tipo de fundo, se tijolo, papel ou FOF (fundo de fundos);
  • Diversificação da carteira;
  • Rentabilidade;
  • Valor de dividendos;
  • Número de cotistas;
  • Relação entre preço e valor patrimonial (P/VP)
  • Liquidez, entre outras variáveis.

Diante da volatilidade de algumas dessas variáveis, podemos afirmar que é necessário estudar bastante cada detalhe do fundo. Isso porque, dependendo da escolha, pode impactar diretamente no resultado da sua carteira. Portanto, leve em consideração a relação retorno e risco, e veja qual é o fundo que mais se adequa a sua necessidade. 

Agora que você já sabe um pouco mais sobre os melhores fundos imobiliários, que tal melhorar os seus conhecimentos sobre este mercado? No curso “Formação de Investidores”, aqui da Faculdade XP, você aprenderá, na prática, a tomar as melhores decisões e a montar uma carteira de investimentos lucrativa. Tudo isso com mais segurança e com baixo risco. Saiba mais aqui!

Business as Usual (BAU): o que significa a expressão e para que ela é utilizada?

Manter a rotina em dia e com os resultados elevados é o sonho de qualquer empresa que busca a prosperidade no mercado. No entanto, a gestão, muitas das vezes, se encontra em uma situação de que os processos estão tão padronizados que não dão o retorno esperado. Essa constância na realização de atividades cotidianas é o chamado Business As Usual (BAU). 👩‍💻

Embora tenha esse significado de padronização e rotina, ele representa maturidade e é possível, com ele, ter escalabilidade para a empresa.

Você já ouviu falar desse termo? De origem inglesa, ele vem sendo adotado pelas empresas, de forma consciente ou não, mas quando não bem utilizado, pode estagnar o crescimento dela.

É um fator essencial para se manter competitivo e inovador no seu negócio, além de importante para se criar um plano de operação estável. 

Neste artigo você vai entender melhor o que significa o BAU e como ele pode trazer excelência para as empresas. Continue a leitura e confira! 👇

O que é Business as Usual (BAU)?

Business as usual, o famoso BAU, é uma denominação do ambiente corporativo para atividades cotidianas que constumam ser realizadas. Ou seja, são aqueles trabalhos e ações consideradas padrão dentro de uma empresa.

Quando falamos de BAU estamos falando de uma atuação comum e constante, sem espaço para inovações e novidades.

Veja algumas atividades que podem ser consideradas dentro do conceito de BAU

  • Funcionários batendo o ponto todos os dias ao entrar e sair do trabalho;
  • Atender chamadas de clientes por telefone, e-mail e outras tarefas de um call center;
  • Recepcionistas identificando os hóspedes em um hotel;
  • Uma equipe que prioriza ferramentas scrum para executar tarefas;
  • Uma equipe de suporte de TI dando auxílio a algum erro de sistema.

Portanto, Business as usual nada mais é do que as operações usuais e rotineiras de uma empresa. Aquelas que são essenciais de execução e muitas fazem sempre o mesmo processo. 

Para que ela é utilizada?

Como diz respeito às operações padronizadas dentro de uma empresa, o objetivo é claro: trazer constância, fluxo e resultado. 📈

Assim, ela é utilizada para manter a rotina das atividades funcionando, já que seu foco é trabalhar as tarefas manuais necessárias no dia a dia.

Qual a sua origem?

O Business as usual vem da expressão em inglês que significa que “tudo está funcionando normalmente; o comércio está conforme o habitual“, e o seu sentido literal no mundo corporativo é o mesmo: a empresa está funcionando e crescendo.

Logo, um processo BAU é qualquer elemento das operações diárias que são praticamente as mesmas dia após dia, desde a checagem das demandas por e-mail, como aquela reunião semanal de segunda-feira para definir as prioridades de trabalho.

Qual a importância do BAU para o dia a dia da empresa?

Se com o BAU tudo está ocorrendo conforme o esperado, há a chance de ocorrerem melhores retornos financeiros nas ações planejadas. Isso por si só já identifica a importância dessa metodologia e sua relação com as estimativas de projeto.

Vale ressaltar que hoje as empresas fazem de tudo para manterem seus processos os mais padronizados possível, pois economiza tempo e dinheiro na hora de realizar ações. 

Concorda que inovar o tempo todo, criar uma nova estratégia, processo ou plano gera mais tempo para ensinar as pessoas a agirem de uma determinada forma? 🤔

Portanto, manter o BAU é um objetivo do planejamento de continuidade de negócios. E chegar nesse nível de processos na empresa, ainda gerando o melhor lucro e resultado, é um sinal de que sua empresa está em excelência e crescendo. 💸

Como manter um BAU de excelência na empresa?

A maior dúvida em relação ao business as usual é como mantê-lo rendendo frutos e não estagnar toda a empresa.

Lembre-se que qualquer mudança sempre vem com resistência, mesmo quando não há problemas com a mudança em questão. No entanto, mudar o tempo todo traz inconstância, desmotivação e insegurança.

Por isso, manter uma rotina de operações, mesmo que de vez em quando haja inovações, é o que vai fazer sua empresa se desenvolver dentro do setor. 

Aquelas que toda hora lançam uma ideia nova, um processo diferente e vivem fazendo testes… pode ser bom naquele momento. Mas e pensando a longo prazo? Deixa tudo muito mais incerto.

Assim, para manter o seu business as usual com excelência você deve trabalhá-lo, principalmente, com sua equipe, como certificar-se de que cada membro de sua equipe entenda seu papel e responsabilidades; e investir na comunicação, pois ela é o coração de qualquer organização, então seja transparente e claro sobre tudo. 🤝

Diferença entre Business as Usual (BAU) e Projetos

organização de BAU
Business As Usual (BAU). Fonte: Getty Images.

Mesmo que você entenda a definição do conceito BAU e como é utilizado, ainda é possível gerar confusão em sua relação com projetos. 

Quando colocamos esses dois conceitos juntos apontando suas diferenças. Confira!

Projeto de trabalho:

  • Tem uma exclusividade em planos, especificações e prazos;
  • Introduz um produto, novo ou alterado, como um lançamento de nova tecnologia em toda a empresa;
  • Produz o produto em um período de tempo definido e determinado;
  • Fornece apenas uma saída específica uma vez e é concluída.

Business as usual (BAU):

  • Busca manter as mesmas etapas de ação no dia a dia, como rotinas e processos diários;
  • Produz repetidamente produtos ou entregas como parte das operações diárias, como uma fábrica que produz apenas um tipo de produto;
  • Visa continuar a melhorar a produção feita por operações comerciais normais;
  • Quando um projeto é concluído, suas entregas geralmente são integradas aos negócios como de costume. 

Ou seja, se o que você faz provoca mudanças, é um projeto. Se não há mudanças ou inovações, é BAU.

Conclusão

Portanto, o conceito de business as usual é mais comum do que se imagina. Na sua gestão você já prezou por isso e nem deve ter percebido.

Para se ter uma expertise de negócio e eficácia em ações, é sempre importante manter uma rotina de operações, desde que elas estejam atendendo aos resultados esperados.

Agora que você entende o conceito e planeja aprimorar o seu negócio, que tal investir em alguma especialização de gestão de processos para tornar mais eficaz sua metodologia de trabalho?


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Open Finance: como funciona o sistema aberto de dados financeiros no Brasil?

Conhecido, em português como Sistema Financeiro aberto, o Open Finance nasceu com o objetivo de inovar o sistema financeiro, promovendo a concorrência e melhorando a oferta de serviços e produtos para os consumidores.

Ele é uma iniciativa do Banco Central do Brasil e assegura que o compartilhamento de dados e serviços é padronizado e, além disso, o usuário, seja ele uma pessoa física ou jurídica, é quem decide quando e com quem irá compartilhar seus dados.

Em suma, o Sistema Financeiro aberto tem revolucionado a maneira que a sociedade faz transações financeiras e entendê-lo melhor significa compreender os rumos que as finanças estão seguindo.

Logo, chegou a hora de mergulharmos no conhecimento acerca do Open Finance, não é?

Continue a leitura!

O que é Open Finance?

Em suma, o Open Finance, nada mais é, que uma evolução do Open Banking. Mais especificamente, diz respeito à quarta e última fase do plano para implementar o Open Banking para dados mais complexos e os seus compartilhamentos.

O projeto começou em fevereiro de 2021, relativo à primeira etapa, e as fases subsequentes foram:

  • Segunda fase: ocorrida em agosto de 2021, tinha como meta a realização do compartilhamento de dados de consumidores, através das suas prévias autorizações;
  • Terceira fase: nesta etapa iniciou-se o desenvolvimento da iniciação de pagamentos, iniciando pelo Pix e, além disso, também criou-se o EPOC (Encaminhamento de Proposta de Crédito) focado em dar, aos clientes, a oportunidade de escolha de mais de uma proposta de crédito;
  • Quarta fase: chegamos ao Open Finance, onde dados de seguros, câmbio e investimentos poderão ser compartilhados.

Portanto, pode-se afirmar que o Open Finance é uma ação que visa transformar os mercados financeiros em mercados mais transparentes, acessíveis e inclusivos.

Além disso e como consequência desse objetivo, ele ajuda na democratização do ingresso de pessoas aos serviços financeiros, o que permite que mais indivíduos possam ter acesso às mesmas ferramentas e dados que investidores de grande porte.

Open Banking vs. Open Finance

Falando em Open Banking, como comentamos no tópico anterior: qual é real diferença entre esses dois conceitos?

Na verdade, é simples:

  • Open Banking: conceito voltado para oferecimento de liberdade de escolha para clientes determinarem quais instituições financeiras preferem manter relacionamento e compartilhar dados;
  • Open Finance: evolução do Open Banking que envolve um padrão no compartilhamento de dados e serviços de finanças feitos, por sua vez, pela implementação de sistemas que integram instituições que participam.

Como funciona o Open Finance?

O foco principal do Open Finance é simplificação, ou seja, as transações financeiras são mais descomplicadas.

Em suma, o cliente é o dono dos dados financeiros e é livre para buscar tanto produtos quanto serviços bancários que melhor atendam as suas demandas. Na prática, imagine que você deseja fazer um empréstimo com o seu banco e percebe que não é tão vantajoso como as propostas da concorrência.

Pensando nisso, você vai até um novo banco e recebe, portanto, maiores vantagens. O pulo do gato é: isso só acontecerá se você for adepto ao Open Finance, porque ele possibilitará que a instituição financeira tenha acesso aos seus dados, mesmo você não sendo cliente da mesma.

O Open Finance é confiável?

Sim! O processo que envolve a ação de compartilhar e comunicação entre as instituições financeiras autorizadas é feito conforme os mais severos padrões de segurança.

O Banco Central, idealizador do Open Finance, estipula regras que todos devem seguir. Além disso, os dados são compartilhados de forma segura e confidencial, seguindo as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Quais os dados são compartilhados?

Para cada operação, certos dados são compartilhados. As instituições financeiras devem explicitar quais são as informações que serão compartilhadas de forma clara e objetiva, além de afirmar qual a finalidade do compartilhamento de dados.

Algumas informações partilhadas são:

  • Dados de empréstimos: podem ser contratos, garantias e até mesmo prestações;
  • Dados de cartões de crédito: transações, limite e fatura;
  • Dados de transações da conta: limite, saldos e entre outros.

Quais as vantagens do Open Finance?

Em suma, o Open Finance traz diversas vantagens tanto para pessoas físicas, quanto para pessoas jurídicas.

Assim, começando pela pessoa física, os benefícios são:

  • Liberdade: o cliente é livre para escolher, diante das mais variadas ofertas e instituições, o melhor serviço para ele, sem depender de burocracias;
  • Unicidade no gerenciamento: ou seja, o cliente não precisará de diversos aplicativos para gerenciar as suas contas bancárias, investimentos ou cartões de crédito. Na verdade, um aplicativo controlará todos esses dados, melhorando, assim a user experience (experiência do usuário).

Para pessoa jurídica e negócios, as vantagens são:

  • Personalização: em suma, com os dados do Open Finance, negócios poderão criar novos tipos de serviços e/ou produtos baseados em dados de comportamento e cartões de crédito dos usuários;
  • Estimulação da competitividade: ele permite que as instituições financeiras tenham acesso a todo tipo de dado que o cliente queira compartilhar;
  • Público-alvo mais amplo: é uma promessa do Open Finance, que busca oferecer soluções inovadoras e acessíveis para todos!

Quais os riscos do OP?

Os pontos de atenção voltados ao Open Finance, envolvem, em suma, o vazamento de dados por meio de crimes cibernéticos.

Nenhum sistema é 100% seguro, isso é um fato. No entanto, as instituições financeiras têm, cada dia mais, investido em mecanismos de cibersegurança para, assim, estarem de acordo com todas às regulamentações do Banco Central.

Com o Open Finance, instituições financeiras poderão compartilhar dados dos clientes com outras instituições.
O Open Finance vai revolucionar o mercado financeiro e agilizar aprovações de crédito e investimentos.

Quais as instituições financeiras têm Open Finance?

Segundo a Open Finance Brasil, são mais de 195 instituições financeiras vinculadas ao Open Finance. Assim, algumas delas são:

  • Banco XP;
  • Banco XP S.A (rico);
  • Banco do Brasil;
  • Nubank;
  • Next;
  • Itaú;
  • Ourocard;
  • Credicard;
  • C6 Bank;
  • Caixa;
  • Bradesco;
  • PagBank Seguro;
  • Banco Original;
  • Banese;
  • Caixa;
  • BTG Banking;
  • Safra;
  • Santander;
  • PicPay;

E continua!

Qual a melhor instituição financeira?

Para nós, definitivamente o Banco XP.

Trata-se de um banco múltiplo que possui soluções financeiras superiores à concorrência, como Investback, câmbio, conta-corrente, cartão de crédito, empréstimos e muito mais! Além de pensar em você, o Banco XP pensa no seu negócio.

Quais os investimentos que posso fazer nas instituições que utilizam Open Finance?

A parte do ecossistema Open Finance que se relaciona com investimentos é conhecida com Open Investments, cujo objetivo é criar um ambiente que favoreça o compartilhamento fácil, rápido, objetivo e seguro de dados de clientes para ampliar as possibilidades de negócios.

Por meio do Open Investments é possível realizar investimentos em:

  • Títulos públicos do Tesouro Direto;
  • CDBs (Certificados de Depósitos Bancários);
  • CDBs (Certificados de Depósitos Bancários);
  • RDBs (Recibos de Depósito Bancário);
  • LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio);
  • Cotas de fundos de investimento;
  • Cotas de fundos de índices de bolsas de valores;
  • Entre outros!

Vale a pena fazer investimentos nas instituições financeiras que utilizam esse processo?

Sem dúvidas, visto que é um processo seguro e regulamentado pelo Banco Central.

Toda e qualquer instituição financeira que usa desse sistema precisa garantir a proteção de dados em cada uma das transações feitas.

Como a XP Investimentos utiliza o Open Finance?

As funcionalidades do Open Finance se alinham às linhas de benefícios que são oferecidas aos clientes pela corretora, como o aumento do limite de cartão de crédito e melhores taxas nas linhas de crédito, por exemplo.

Clientes que possuem dinheiro alocado na poupança, por exemplo, poderão receber comunicações sobre produtos de renda fixa com liquidez diária e rentabilidade acima de 100% do CDI para investir dessa forma, caso queiram. Ou seja, poderão acessar investimentos seguros como a poupança, mas podendo ter maiores rendimentos.

Thiago Pontes, head de Open Finance e API da XP Inc.

Como os clientes podem se beneficiar com Open Finance?

Marta Pinheiro, diretora de Banking Services da XP Inc afirma que o Open Finance está do lado do cliente e, por isso, a XP conta com ferramentas que permitem que o cliente use o próprio dinheiro, independentemente de onde ele esteja, podendo investir, inclusive, na própria plataforma da XP Inc.

Mitos e verdades sobre o Open Finance

Sim, o Open Finance gera dúvidas. Com isso, alguns mitos nasceram.

Hoje iremos esclarecer alguns deles. Vamos lá?

O Open Finance é pago.

Na realidade, o compartilhamento dos seus dados em sistemas financeiros abertos é completamente gratuito. No entanto, alguns serviços podem ser pagos, como aconselhamento financeiro, por exemplo.

Mas não se preocupe, você só receberá cobranças se você contratar efetivamente um serviço específico.

O Open Finance é seguro.

Está aí uma super verdade!

Todo compartilhamento de dados é feito por meio de criptografias, que garantem segurança e sigilo.

O Open Finance não vale apena.

Xi… pelo contrário, viu? Isso é um super mito!

Na realidade, o Open Finance chegou para melhorar nossas vidas e o controles financeiros!

O Open Finance diminui limite.

Mito! Na realidade, com o compartilhamento de dados é possível, inclusive, conseguir aumento de limite devido à competição entre instituições financeiras.

Conclusão

O Open Banking evoluiu para Open Finance e tem revolucionado a maneira de gerir transações financeiras ao redor do mundo. O serviço é gratuito e permite que você, consumidor, tenha mais liberdade e organização financeira.

Falando nisso, que tal investir em Educação Financeira?

A Faculdade XP criou o Curso de Educação Financeira para Jovens, essencial para aqueles que querem aprender a serem responsáveis com o seu próprio dinheiro!

10 métodos para estimular a criatividade no ambiente de trabalho

A criatividade no trabalho está diretamente relacionada com a capacidade que uma empresa tem de resolver problemas e gerar novos produtos. Desse modo, organizações criativas tendem a ser mais inovadoras e, consequentemente, a atender com maior facilidade às novas demandas do mercado.

Contudo, sabe-se que uma instituição é o reflexo de suas lideranças e de seus colaboradores. Desse modo, para se ter uma empresa mais criativa, é necessário criar um ambiente onde a criatividade seja estimulada e adotar práticas que fomentem a inovação.

Pensando em auxiliar os líderes e gestores nessa missão, desenvolvemos este guia com 10 métodos capazes de estimular a criatividade no ambiente de trabalho. Mas antes de apresentá-los, precisamos entender o que é criatividade e qual sua importância.

O que é criatividade?

O que é criatividade e como estimular a criatividade no trabalho?
Fonte: Impact Player

A criatividade é a capacidade de criar algo novo. Desse modo, pessoas criativas são aquelas capazes de gerar novas ideias, criar novos enunciados e desenvolver novas soluções para os problemas do cotidiano.

Se você pensa que a criatividade é exclusivamente uma habilidade inata a um seleto grupo de seres humanos, você está completamente equivocado. Embora muitas pessoas sejam naturalmente criativas, essa habilidade pode ser desenvolvida por qualquer pessoa que tenha interesse.

Um outro ponto interessante sobre a criatividade é que, muitas vezes, ela é confundida com a inovação. Ainda que tenham significados muito semelhantes, os dois termos possuem conceitos diferentes. Enquanto a criatividade é a qualidade de criar algo do zero, a inovação é a capacidade de tornar melhor algo que já existe.

Por que a criatividade é importante?

A criatividade é uma habilidade muito utilizada no processo de resolução de problemas, sejam eles simples ou complexos. Dessa forma, pessoas criativas tendem a ter maior capacidade de solucionar as contrariedades do dia a dia. Além disso, a criatividade possui um papel fundamental para as organizações.

Os empreendimentos criam novos produtos para sanar as dores da sociedade. Desse modo, soluções criativas tendem a diferenciar as empresas que são líderes de mercado das demais. Portanto, organizações capazes de utilizar a criatividade no trabalho como ferramenta de resolução de problemas tendem a gerar mais receita.

Mas afinal, como incentivar a criatividade no ambiente de trabalho?

Como visto anteriormente, a criatividade é uma habilidade que pode ser desenvolvida e estimulada. Todavia, esse processo exige muito estudo e muita prática, além de necessitar de certas mudanças no ambiente. Então, se você quer aprender os 10 métodos mais utilizados para estimular a criatividade no ambiente de trabalho, confira os subtópicos abaixo.

1. Estimule a cultura da inovação

A cultura organizacional é um conjunto de práticas, valores, hábitos, símbolos, cerimônias, políticas internas, jargões e entre outros fatores que estão presentes no DNA de uma empresa. Uma organização que possui uma cultura de inovação apresenta características como:

  • Incentivo à inovação em todos os processos e produtos da empresa;
  • Constante questionamento do status quo;
  • Receptividade a novas ideias e pensamentos;
  • Valorização e reconhecimento das contribuições do time.

Para desenvolver uma cultura de inovação em uma organização e estimular a criatividade no trabalho é preciso adotar algumas práticas simples. Dentre elas, temos:

2. Exercite a escuta ativa

A escuta ativa é o processo de ouvir o que o outro tem a dizer com atenção, interesse e sem julgamento, mesmo não concordando com o que está sendo falado. Essa prática é muito importante para o estímulo da criatividade no trabalho, pois você demonstra para o seu time que novas ideias são sempre bem vindas.

Para desenvolver a sua escuta ativa, você precisará ter empatia com o interlocutor demonstrando que passou por experiências semelhantes, fazer perguntas investigativas e validar o entendimento por meio do parafraseamento do que foi ouvido.

<Leia também: O que é People First e qual a sua importância?>

3. Faça encontros de brainstorming 

O brainstorming é uma dinâmica em grupo que utiliza da criatividade do time para encontrar uma solução para um problema predeterminado. Essa prática consiste em reunir os colaboradores e apresentar para eles um objetivo final. Feito isso, todos irão contribuir com ideias que permitam alcançá-lo.

É importante que o líder atue como facilitador da dinâmica, para que o tempo reservado seja bem utilizado e para que os liderados sintam-se à vontade em contribuir com suas ideias. Nesse momento, haverão pessoas que darão novas ideias e outras que irão complementar uma ideia já compartilhada. O mais importante é que todos usem e abusem da criatividade.

Além dessa dinâmica estimular a criatividade no trabalho, ela é bastante eficaz para encontrar possíveis soluções para um determinado problema que a empresa está enfrentando.

Uma ferramenta muito interessante para uma reunião de brainstorming é o mapa mental. Quer entender como funciona? Leia nosso artigo “Mapa mental: como fazer e quais são os seus objetivos”.

4. Evite julgamentos

É comum que, durante o processo de inovação, a execução da ideia não gere o resultado esperado. Contudo, em momentos como esse, é importante evitar o julgamento, caso contrário, a mensagem que será passada para o time é que não vale a pena tentar fazer coisas novas.

Como gestor de uma equipe, o seu papel é orientar os seus liderados de forma que eles aprendam com o erro e sintam-se seguros para tentar novamente. Somente dessa forma você conseguirá estimular a criatividade e a capacidade de inovação do seu time.

5. Traga novidades e incentive a busca por tendências

Enquanto líder de um time, você precisará criar uma cultura de benchmarking. O benchmarking nada mais é do que olhar para o mercado e identificar as principais práticas das demais empresas. Dessa forma, é possível estar sempre por dentro das tendências e aproveitar as novas estratégias ainda no começo. Para promover essa cultura, crie um encontro semanal onde cada membro do time deverá trazer uma ideia baseada no estudo da concorrência.

6. Erro é aprendizado

Só erra quem tenta. Desse modo, não se pode demonizar o erro. No livro A Startup Enxuta, Eric Ries traz o conceito de errar rápido e aprender com esses erros o mais cedo possível. Dessa forma, é possível evitar desperdícios e acelerar o processo de crescimento de uma organização.

É importante ter em mente que, em alguns momentos, não buscar inovar os processos e/ou produtos é mais arriscado do que cometer um erro. 

Observe e reflita sobre um trecho do discurso de Theodore Roosevelt na Sorbonne em Paris:

“[…] O crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cuja face está manchada pela poeira e suor e sangue; que se esforça valentemente; que erra, que “quase chega lá” repetidamente, porque não há nenhum esforço sem erro ou falha. […]”

Theodore Roosevelt

7. Melhore a comunicação interna do time

É por meio da comunicação que conseguimos transmitir nossas ideias e pensamentos. Dessa maneira, um ambiente com uma comunicação assertiva tende a ser mais estimulante para a criatividade dos colaboradores. Embora pareça uma ação muito simples, melhorar a comunicação interna requer uma série de práticas, como: investir em bons canais de comunicação, incentivar a interação entre os colaboradores, eliminar ruídos de comunicação, criar uma cultura de feedbacks e entre outras.

8. Realize treinamentos

Investir em treinamentos é um processo muito importante para estimular a criatividade no ambiente de trabalho. Pense que quanto maior for o domínio do seu time sobre um determinado assunto, maiores serão as possibilidades deles encontrarem oportunidades de melhoria nos processos, projetos ou produtos da empresa.

Aumentar o repertório dos seus colaboradores será de extrema importância para torná-los mais criativos. E, como visto anteriormente, a criatividade é uma poderosa ferramenta para a solução de problemas. Portanto, investir em treinamentos pode gerar um custo inicial, mas tende a ser recompensador no médio/longo prazo.

9. Invista em um bom clima organizacional

O clima organizacional é o conjunto das percepções dos colaboradores a respeito das atitudes praticadas pelos gestores da empresa. Se as percepções forem positivas, pode-se dizer que a empresa possui um bom clima organizacional, caso contrário, há muito o que melhorar.

Para melhorar o clima organizacional de um empreendimento, algumas práticas devem ser adotadas. Dentre elas, temos:

  • Reconhecimento a um trabalho bem feito;
  • Promoção de um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional;
  • Gestão de conflitos com base em empatia, imparcialidade e cultura de feedback;
  • Constante monitoramento do clima organizacional.

Com o clima organizacional adequado, os membros da empresa se sentirão mais valorizados e mais contentes e, consequentemente, um ambiente mais leve e propenso à criatividade será criado.

10. Trabalhe reconhecimento por entregas

Além do reconhecimento ser uma poderosa ferramenta para aumentar a produtividade do time e a retenção de talentos, reconhecer as tentativas de inovação é um passo fundamental para estimular a criatividade no ambiente de trabalho.

Por meio do reforço positivo, o líder consegue aumentar a frequência de um determinado comportamento em seu liderado. Portanto, se na maior parte das vezes que um colaborador propor uma nova ideia ele receber o devido reconhecimento, esse comportamento tende a se repetir.

Conclusão

Como visto, a criatividade é uma habilidade que pode ser inata ou adquirida. Ou seja, aquelas pessoas que não são naturalmente criativas, podem desenvolver essa Soft Skill por meio de algumas práticas.

Além disso, foi visto que as empresas estão cada vez mais em busca de profissionais criativos, uma vez que a criatividade é uma poderosa ferramenta na resolução de problemas. Dessa forma, os líderes e gestores frequentemente buscam por meios de estimular a criatividade no ambiente de trabalho.

Contudo, de nada adianta ter um time criativo e, enquanto gestor, não saber como utilizar esse potencial para criar produtos/serviços inovadores. Se você quer aprender como utilizar as metodologias ágeis para impulsionar os resultados do seu time, inscreva-se no nosso Bootcamp Online: Agile Expert.

O que é a Governança de Dados? Quanto ganha um profissional da área? Saiba tudo aqui

Nos últimos anos, com os avanços tecnológicos, o surgimento de novos sistemas e ferramentas, a quantidade de dados produzidos disparou. Para dar conta de tantas informações e cumprir o que determinam as leis sobre o uso de dados, empresas vêm investindo na Governança de Dados

Em resumo, a Governança de Dados é uma forma de administração capaz de cumprir as obrigações legais, aumentar a transparência da empresa e melhorar os seus processos internos. 

Para entender o papel da Governança de Dados dentro de uma empresa e o que um profissional precisa para trabalhar na área, continue a leitura deste artigo!

O que é Governança de Dados?

Governança de Dados pode ser definida como um conjunto de processos, funções, obrigações, políticas, padrões e métricas que visam o gerenciamento dos dados de maneira eficaz.

O principal objetivo é armazenar e organizar dados importantes sobre pessoas, processos e tecnologias para que eles possam ser utilizados de forma estratégica, melhorando os resultados comerciais e estimulando o crescimento da empresa.  

Como a Governança de Dados se aplica a Data Science?

Data Science é uma ciência multidisciplinar, que combina conhecimentos de Ciência da Computação, Estatística e Matemática, para coletar, armazenar, processar e analisar dados estruturados e não estruturados

Logo, a Governança de Dados é um recurso importante para a Ciência de Dados, já que ela também desempenha essa função de coletar e armazenar dados. 

Qual a importância da Governança de Dados?

Segundo o Data Age 2025, publicado pela IDC em 2017, a expectativa é que até 2025 a esfera global de dados chegue a 163 zettabytes. Em outras palavras, isso significa algo em torno de um trilhão de gigabytes de dados produzidos em todo o mundo. 

Diante desse grande volume de dados, você concorda que é humanamente impossível conseguir coletar e gerenciar todos esses dados, certo? Por isso, a Governança de Dados é tão importante. 

Com ela, é possível coletar os dados, fazer o gerenciamento deles e validar as informações coletadas para que elas possam ser utilizadas. Dessa forma, é possível determinar quais dados são mais indicados para cada tipo de situação.   

Além disso, a Governança de Dados facilita na tomada de decisões importantes, já que elas são tomadas com base em dados de confiança. 

Legislação e Governança de Dados

A Governança de Dados é uma prática que busca cumprir as responsabilidades legais e respeitar os direitos de uso da informação. Portanto, ela sofre influência direta de leis como a LGPD — Lei Geral de Proteção de Dados do Brasil e a General Data Protection Regulation (GDPR), na União Europeia.  

Para atender o que determina a legislação, é preciso um processo bem estruturado de coleta, armazenamento e tratamento de dados. Uma vez que os dados são de propriedade de quem os gera, eles devem ser utilizados de forma ética pelas empresas. 

Principais tendências da Governança de Dados

De acordo com diversos especialistas em gerenciamento e Governança de Dados, as principais tendências para os próximos anos são:

Qual o papel do profissional de Governança de Dados no setor de TI?

No setor de Tecnologia da Informação, o profissional de Governança de Dados é o responsável por controlar os processos internos e garantir a segurança das informações. É ele quem faz a gestão de riscos, capaz de identificar e antecipar possíveis problemas para a empresa. 

Analista de Governança de Dados trabalhando
Os profissionais de Governança de Dados estão em alta e com salários bem atrativos.

Benefícios da Governança de Dados em uma equipe de TI

Em um ambiente corporativo, ela traz uma série de vantagens, especialmente para a equipe de Tecnologia da Informação. Dentre os principais benefícios estão:

  • Ganho de confiança de clientes e fornecedores; 
  • Melhora no gerenciamento dos dados;
  • Otimização dos processos;
  • Qualidade dos dados;
  • Redução de custos;
  • Uso de dados de uma fonte confiável.

Principais desafios da Governança de Dados

Apesar dos benefícios, essa é uma área que enfrenta diversos desafios todos os dias. Abaixo, listamos alguns desafios:

  • Alinhamento interno da equipe; 
  • Descentralização das informações;
  • Grande volume de dados;
  • Falta de profissionais qualificados.

Mercado de trabalho para o profissional de Governança de Dados

Com o aumento da produção de dados e a implementação de leis que falam diretamente sobre dados, Analistas de Governança de Dados serão cada vez mais disputados pelo mercado de trabalho. Isso porque a quantidade de profissionais especializados na área ainda é muito abaixo da demanda atual do mercado. 

Salário

Segundo o Glassdoor, um site de anúncio de vagas e recrutamento, a remuneração salarial média para um Analista de Governança de Dados no Brasil é de R$ 6.003  ao mês. Entretanto, esse valor pode variar entre R$ 4 mil e R$ 9 mil mensais, de acordo com nível de experiência e o local de trabalho de cada profissional.  

Principais responsabilidades

Dentre as principais atribuições de um profissional de Governança de Dados estão:

  • Administrar e garantir o uso adequado dos dados;
  • Assegurar a qualidade e a confiabilidade dos dados;
  • Contribuir com o planejamento financeiro e estratégico da empresa. 

Skills necessários 

Um profissional de Governança de Dados precisa atender a uma série de pré-requisitos e ter algumas habilidades, tais como: 

  • Conhecimento das novas legislações e regulações sobre uso de dados;
  • Domínio de ferramentas de análise e gestão de dados;
  • Graduação em áreas de Ciência de Dados ou cursos relacionados;
  • Boa comunicação;
  • Experiência em gestão;
  • Facilidade em resolução de problemas;
  • Trabalho em equipe.

Conclusão

Ao longo deste artigo falamos sobre a importância da Governança de Dados e como os profissionais com habilidades na gestão devem ser procurados pelo mercado de trabalho nos próximos anos, devido à tendência de crescimento na produção de dados.

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Desenvolvedor Python: conheça a carreira e saiba quanto ganha esse profissional

Quando falamos de tecnologia da informação, provavelmente, a primeira coisa que vem à tona são as linguagens de programação. São diversas possibilidades, umas mais conhecidas que outras, como é o caso da Phyton. Essencial para as empresas, ela fez o desenvolvedor Python ser uma carreira que vem sendo procurada pelos novos profissionais.

Não é novidade o crescimento exponencial do setor de tecnologia e as profissões interligadas na área. Isso ocorre por diversos motivos, como é o caso desta linguagem ser uma das mais utilizadas no mundo todo. 🌎

Logo, a demanda da profissão cresceu, principalmente aqui no Brasil onde existe a necessidade dessa função, mas não tem tanta mão de obra qualificada ainda.

Se você tem interesse na área, mas ainda tem dúvida se vale a pena a função, como está o mercado e como se especializar, esse conteúdo foi feito para você. 

Continue a leitura e descubra os principais pontos para tomar sua decisão de carreira no futuro de forma assertiva. 👇

O que é Python?

Python é uma linguagem de programação, criada em 1989 por Guido Van Rossum, que veio com propostas diversas para rodar em qualquer arquitetura de sistema e pode ser usada para um leque de aplicações em diferentes áreas, desde o desenvolvimento web até o aprendizado de máquina.

Ou seja, é uma das linguagens mais utilizadas no mundo, sendo considerada a 3ª no ranking global em com mais uso e tendência. 

Por que é importante e onde é utilizada?

Ela é a responsável por fazer parte do desenvolvimento de sites, jogos, APIs, Big Data, Backend, Data Science, por exemplo. 

Por esse motivo, acaba por ser uma linguagem mais fácil de aprender, se comparada às outras, e que pode ser executada em múltiplas plataformas, caracterizando-a como bem flexível e personalizável.

Dessa forma, por fazer parte de tanta coisa, oportunidades para trabalhar como desenvolvedor especializado nela não faltam. 

exemplo linguagem python
Exemplo de aplicação da linguagem Python. Fonte: Getty Images.

Quem é o desenvolvedor Python?

Se uma empresa deseja utilizar a tecnologia ao seu favor e se comunicar com ela, necessita de uma linguagem de programação para funcionar. 

Por isso, o desenvolvedor Python é aquela pessoa especializada em tecnologia, desenvolvimento de sistemas e arquitetura de software focado na construção com a linguagem Phyton.

Esse profissional é aquele que atua com Data Science e Machine Learning, aprendendo não só a usar essa linguagem como também atuar em bancos de dados, criação de códigos e fazendo uso de frameworks para avaliação e manipulação de informações.

Em resumo, é um profissional que gosta e tem aptidão para tecnologia, e que tem o objetivo de desenvolver sites, melhorar algoritmos para retenção de dados, solucionar problemas de análise de dados e otimizar a segurança das informações. ⭐

O que faz um desenvolvedor em Python?

Normalmente um desenvolvedor Python segue a carreira de Engenheiro de software, Cientista de Dados, Especialista em Inteligência Artificial ou Desenvolvedor de Jogos, mas existem outras possibilidades de formação, como falaremos melhor nos próximos tópicos.

Mas entender isso é importante porque já mostra o leque de oportunidades que esses profissionais fazem no dia a dia e encontram no mercado de trabalho. 💻

Até porque controlar e monitorar dados tornou-se algo necessário e valioso para as companhias, por isso é uma profissão que vem sendo bastante procurada. 

Áreas de atuação

Um desenvolvedor Python pode desempenhar diversas funções, embora, na maioria das vezes, ele atuará programando no back-end. Ou seja, atuará com bancos de dados e fluxos de informações, criando códigos e utilizando frameworks para análise e para manipulação de informações.

Você pode usar o Python para a criação de website utilizando Django, ou mesmo criar um jogo 2D.

Por ser uma linguagem tão importante, o mercado para desenvolvedores hoje em dia é extenso, onde grandes empresas como Google, Netflix e Apple procuram profissionais para desenvolver em Python. 

Um exemplo é o Spotify, que utiliza a linguagem em 80% das operações de back-end do aplicativo.

Dessa forma, costuma trabalhar em: 👇

  • Indústria de jogos;
  • Desenvolvimento web e frameworks;
  • Big Data;
  • Internet das Coisas;
  • Inteligência artificial e machine learning;
  • Ciência de dados;
  • Testes web e mobile.

O que precisa para ser um desenvolvedor Python?

programação python
Como se tornar um desenvolvedor Python? Fonte: Getty Images.

Como já é de se esperar, a primeira coisa a se fazer para investir numa carreira na área é aprender a linguagem Python. Porém não somente ela, pois as outras mais comumente utilizadas no dia a dia também são importantes, como Java, C#, C++, entre outras. 

Junto a isso é importante: 👇

  • Gostar de tecnologia da informação e números;
  • Ter conhecimentos sobre bancos de dados, HTML e CSS;
  • Ter insights estatísticos;
  • Entender a lógica da programação e da tecnologia da informação.

Agora pensando nas soft skills, é necessário: 👇

  • Ter capacidade de observação analítica e crítica;
  • Ser atento aos detalhes;
  • Ser criativo;
  • Ter inteligência emocional e social;
  • Ter senso de liderança e proatividade.

Quanto ganha um desenvolvedor em Python?

Um dos atrativos ao escolher uma área é a remuneração. Quanto ganha um desenvolvedor python está entre as pesquisas mais encontradas no Google a respeito da área.

Para tirar suas dúvidas, o salário de um desenvolvedor Python júnior costuma girar em torno de R$3 mil inicial e chegar até R$7 mil

Só que isso depende da sua formação, das suas habilidades e da empresa em que você trabalha. Acima de 6 anos, o profissional pode chegar a receber mais de R$9 mil.

Diferença entre desenvolvedor Python e Programador Python

Sempre que é abordada a profissão de desenvolvedor e programador, é normal gerar confusão e considerar ambos como a mesma coisa, mudando apenas o nome.

A questão é que, embora sejam parecidos e, na maioria das vezes, trabalhem juntos, complementando um o trabalho do outro, o desenvolvedor é um profissional mais completo. Ele está envolvido em todo o projeto de um sistema web, desde o escopo inicial até pensar em cada parte da execução e chegar ao resultado final.

Já o programador tem participação em uma parte mais específica, com uma função mais técnica de programar um requisito ou algo mais complexo e direto.

E quando falamos de desenvolvedor Python e Programador Python é comum essa confusão. O primeiro é aquele que desenvolve a ideia do projeto utilizando a linguagem, todos os passos para chegar até a execução e realizar cada etapa. O Programador é quem escreve o código, que executa uma função essencial, mas não faz tudo.

Por isso, sempre trabalham juntos e ainda existem profissionais que são as duas funções. 🤝

Aprenda e se torne um desenvolvedor Python!

A linguagem Python está bastante presente na atualidade e é essencial para as empresas que usam tecnologia no mercado de trabalho. 🧑‍💼

Por ser uma das linguagens de programação mais utilizadas no mundo, por diversas vezes você pode utilizá-la sem nem saber deste fato, como em um jogo ou entrando em um aplicativo. 

Saber programar por muito tempo foi visto como algo complicado e apenas para “nerds”, mas isso está mudando. Cada vez mais cresce a demanda pela área e mais profissionais buscam se especializar como desenvolvedor Python para encontrar melhores oportunidades de carreira em tecnologia.

Agora que você já sabe o essencial para investir nessa carreira, o que falta para começar? Aproveite e confira o Bootcamp online aqui da Faculdade XP sobre Desenvolvimento Python. 💡
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Como combater o abismo digital no Brasil por meio da educação?

O abismo digital no Brasil tem como consequência a não garantia dos direitos do cidadão de grande parte da população e o atraso no desenvolvimento econômico do país. Dessa forma, discutir sobre esse tema e propor possíveis soluções, tornou-se extremamente importante.

A pandemia do coronavírus evidenciou as consequências do GAP digital que existe no Brasil. Dentre outros exemplos, 88% das escolas privadas realizaram aulas a distância por meio de videoconferências, enquanto apenas 59% das escolas públicas tiveram acesso ao mesmo recurso, de acordo com análises realizadas pela PwC.

Tendo isso em vista, é muito importante que o governo, as empresas e as instituições de ensino promovam ações capazes de facilitar o acesso às tecnologias e capacitar a população com competências digitais.

Mas antes de se resolver um problema, é preciso entender a sua natureza. Então, nos acompanhe na leitura deste artigo.

O que é o abismo digital?

O abismo digital é um termo utilizado para representar a desigualdade entre a quantidade de pessoas que possuem acesso de qualidade à internet e a quantidade de pessoas que não possuem. A importância desse tema está relacionada ao fato dos recursos digitais serem importantes para o exercício da cidadania e para a inserção do indivíduo no mercado de trabalho.

Abismo digital no Brasil: como estão os dados?

Com base em dados coletados das análises da PwC, é possível compreender como se encontra a situação do Brasil em relação a disponibilidade dos recursos tecnológicos e quão grande é o abismo digital no nosso país. Observe abaixo.

  • 33,9 milhões de brasileiros estão inteiramente desconectados da internet.
  • 71% dos alunos do ensino fundamental público não possuem internet em casa.
  • 58% dos usuários de celulares possuem o dispositivo como único meio de acesso à internet.
  • Apenas 64% dos indivíduos classe D e E possuem acesso de qualidade à internet.
Porcentagem de pessoas com acesso à internet
Fonte: PwC Brasil

Principais gaps digitais

A PwC criou um índice chamado de Índice de Privação Online, onde classificou a população brasileira em 4 perfis, sendo eles: plenamente conectados, parcialmente conectados, subconectados e desconectados. O  cálculo foi realizado com base em algumas variáveis, como a duração do pacote de internet contratado, ações de economia de dados e entre outros. O resultado foi o seguinte:

  • 49,4 milhões de brasileiros estão plenamente conectados com a internet.
  • 44,8 milhões de brasileiros estão parcialmente conectados com a internet.
  • 41,8 milhões de brasileiros estão subconectados.
  • 33,9 milhões de brasileiros estão desconectados.
Índice de Privação Online
Fonte: PwC Brasil

Além disso, o índice destaca as características predominantes de cada perfil e o tempo médio de dias em que havia disponibilidade de dados para utilizar a internet.

  • Plenamente conectados: predominantemente nas regiões Sul e Sudeste, brancos e de classes A e B (29 dias).
  • Parcialmente conectados: predominantemente na região Sudeste, negros e de classes C, D e E (25 dias).
  • Subconectados: predominantemente na região Norte e Nordeste, negros e de classes D e E (19 dias).
  • Desconectados: predominantemente homens, idosos, não alfabetizados e de classes C, D e E (0 dias).

Abismo digital na educação

Nas redes municipais e estaduais de educação básica, encontramos alguns números assustadores. Cerca de 8 milhões de alunos estão matriculados em escolas que não possuem acesso à banda larga. Além disso, outros 124 mil estudantes não possuem energia elétrica em seus colégios.

Ao voltar os olhos para o ensino médio, a situação não é tão diferente. Por exemplo, 1 a cada 4 alunos não possuem internet na escola. Esse fato prejudica a aprendizagem, uma vez que todas as possibilidades que a conexão à banda larga traz para o ensino do jovem estudante é cortada.

Do ponto de vista geral, temos aproximadamente 6 milhões de estudantes impossibilitados de fazer aulas remotas por meio de videoconferência por conta da falta de acesso à internet.

Alunos sem acesso à internet em casa
Fonte: PwC Brasil

Por que o abismo digital existe?

No Brasil, as três principais causas da existência do abismo digital são: sistema educacional precário, acesso a hardware limitado e a infraestrutura de conexão deficitária. Explicamos cada um desses fatores abaixo, acompanhe.

  • Sistema educacional precário: como vimos no tópico anterior, a infraestrutura do sistema educacional brasileiro é precária, principalmente do ponto de vista de recursos tecnológicos. Na rede pública de ensino, existe um número enorme de estudantes que não possuem acesso à internet, desde a pré-escola até a pós-graduação.
  • Acesso a hardware limitado: de todos os indivíduos que possuem o celular como principal dispositivo para acessar a internet, 58% possuem esse hardware como único meio de conexão. Isso demonstra que outros dispositivos não são tão acessíveis para uma boa parcela da população.
  • Infraestrutura de conexão deficitária: atualmente, é possível acessar a internet por meio da banda larga fixa ou da banda larga móvel. A banda larga fixa é comercializada com base na velocidade de tráfego e a banda larga móvel com base no consumo de dados. Como indivíduos com renda mais baixa tendem a utilizar a banda larga móvel, isso gera uma maior limitação e, consequentemente, maior desigualdade.

Como agir para combater o abismo digital por meio da educação?

De acordo com a PwC e Fórum Econômico Mundial, as instituições de ensino podem contribuir com o combate ao abismo digital por meio de iniciativas de qualificação e requalificação profissional. Além disso, a utilização do conceito de lifelong learning pode incentivar as pessoas a ingressarem no mercado de trabalho, atendendo as demandas do presente e as possíveis demandas do futuro.

Aposte em soluções corporativas para reduzir o GAP digital

As empresas possuem um papel muito importante na inclusão digital. Desse modo, é importante investir em ações corporativas que tenham como principal objetivo a capacitação digital e o investimento na força de trabalho. Contudo, este processo envolve muita inovação e está intimamente relacionado ao processo de transformação digital das organizações.

Se você deseja se tornar o profissional capaz de liderar esse movimento, além de aprender os conceitos e práticas sobre as tecnologias emergentes, clique aqui e conheça o nosso MBA em Inovação e Transformação Digital.

Além disso, acreditamos que, para garantia plena da cidadania da população, um bom relacionamento com o dinheiro e uma boa gestão financeira são fundamentais. Portanto, se você quer lidar melhor com suas finanças e tirar seus sonhos do papel, clique aqui e conheça o Instituto XP.