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Será que vale a pena investir em fundos de inflação?

Você sabe o que são fundos de inflação e como funciona essa modalidade de investimento?

Além de ser um índice que calcula o aumento de preços contínuo e generalizado de produtos e serviços em um determinado local e espaço de tempo, a inflação também é utilizada como indexador capaz de influenciar a rentabilidade de diversas aplicações, tanto de renda fixa quanto de renda variável.

E os fundos de inflação são uma dessas opções! Quer saber mais sobre esse produto financeiro e como ele é capaz de proteger seu poder de compra frente à variação de preços? Leia o conteúdo até o fim para entender!

O que são fundos de inflação?

Os fundos de inflação atuam da mesma maneira que os fundos de investimento de renda fixa. Isso é, eles funcionam como uma carteira de títulos variados cuja rentabilidade o investidor já conhece no momento da aquisição do fundo.

O que basicamente diferencia os fundos de inflação é que todos os ativos que o compõem possuem rendimentos indexados aos principais indicadores de inflação do mercado: o IPCA e o IGP-M.

Mas qual a diferença entre o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M)? 

O primeiro é calculado periodicamente pelo IBGE para fazer uma média da variação de preços de itens comuns ao dia a dia do brasileiro, como os alimentos. 

Já o segundo é calculado pela FGV e tem como principal objetivo monitorar a variação de preços dos aluguéis de imóveis e nas tarifas de energia.

Por fim, existe um indicador de benchmarking chamado IMA-B cuja função é fazer uma análise da performance e evolução dos principais títulos públicos atrelados à inflação. 

Como veremos a seguir, esse indicador é usado como referência para determinar quais são os tipos de fundos de inflação disponíveis no mercado.

Quais são os tipos de fundos de inflação?

Agora que você entendeu o que é fundo de inflação, vamos falar agora dos formatos em que eles são geralmente vendidos. 

Em resumo, existem duas opções:

  • IMA-B 5: possui no portfólio ativos de renda fixa cuja data de vencimento para resgate tem prazo menor do que cinco anos. 
  • IMA-B 5+: possui no portfólio títulos de renda fixa cuja data de vencimento para resgate tem prazo superior a cinco anos.

Portanto, naturalmente, os fundos IMA-B 5+ tendem a oferecer maior rentabilidade em função das datas de vencimento mais longas. 

Afinal, em um sistema de remuneração de juros compostos, quanto mais tempo o título se manter rendendo, maior será sua rentabilidade, pois vai agregar juros sobre juros.

Como funciona um fundo de inflação?

E como funciona um fundo de inflação? Como explicamos mais acima, esses produtos seguem as mesmas características dos fundos de investimentos. 

Isso é, o investidor não possui autonomia para gerir o portfólio de ativos que compõem o fundo. Isso é papel exclusivo da equipe de gestão que administra os investimentos. Esse fator, por sua vez, acarreta no pagamento de uma taxa de administração que é cobrada na hora de receber o rendimento.

Em alguns casos, a depender das condições acordadas, pode haver também uma taxa de performance se os resultados forem além do esperados. Essa cobrança costuma ser tratada com valor de bônus ao gestor do portfólio.

Os valores são bem acessíveis para interessados que não possuem um capital robusto para dar entrada. Por exemplo, é possível encontrarmos fundos de inflação com aporte mínimo de apenas R$ 100.

Já quanto ao sistema de tributação, a cobrança do imposto de renda segue as premissas da tabela regressiva. Quanto maior for a data de vencimento, menor será a alíquota cobrada.

Também vale salientar que o valor do IR é cobrado apenas sobre o rendimento auferidos, não sobre o montante total (rendimento + capital investido)

Quais as vantagens e desvantagens dos fundos de inflação?

Dentre as principais vantagens de investir em fundos de inflação, podemos listar:

  • investimento simples com aportes mínimos acessíveis
  • preservação do poder de compra por ter rentabilidade indexado aos índices inflacionários
  • gestão profissional da carteira de ativos por um analista da corretora ou banco

Entretanto, algumas vantagens podem virar desvantagens a depender do nível de conhecimento do mercado financeiro e tempo que você tem para administrar seus ativos. 

Por exemplo, há muitas pessoas que preferem não terceirizar a administração de sua carteira. Nesse caso, um fundo de investimentos, não importa qual a natureza, pode ser uma má ideia.

Nesse sentido, dentre as desvantagens dessa modalidade de investimento, temos:

  • pagamento de taxas de administração e performance que impactam negativamente nos rendimentos
  • baixa liquidez, o que a torna uma má opção para reserva de emergência e resgates de curto prazo
  • sujeição a taxação antecipada de IR por parte do Governos (as famigeradas “come-cotas” 

>> Veja como montar sua reserva de emergência com esse vídeo exclusivo do canal Investimento às Claras:

No final das contas, as vantagens e desvantagens devem ser observadas de acordo com a estratégia e o perfil de investidor de cada um. Pois, apesar de as aplicações serem as mesmas para todos, elas podem fazer mais sentido para uns do que para outros.

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E aí, gostou do conteúdo? Entendeu tudo sobre fundos de inflação? Para mais publicações informativas que nem essa, acompanhe o blog da Faculdade XP e fique por dentro de tudo sobre o mercado financeiro e o mundo dos investimentos. Até a próxima!

Como se proteger da inflação e maximizar sua rentabilidade?

Aprender como se proteger da inflação é um dos principais objetivos de investidores que buscam em títulos de renda fixa ou variável uma forma de dar segurança ao seu patrimônio. 

Afinal, aquele aumento numérico do seus rendimentos nem sempre quer dizer que esse crescimento se reflete na realidade. Pois a disparada geral dos preços pode superar sua rentabilidade e, no fim, corroer o poder de compra dos seus investimentos.

Em outubro de 2021, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses já registra uma taxa de dois dígitos, no valor de 10,67%, segundo o IBGE

Esse valor, por sua vez, impacta diretamente no bolso do consumidor, que sente a alta do preço da gasolina, da carne e de diversos outros produtos que fazem parte do seu cotidiano.

Nesse sentido, quer entender melhor como funciona o aumento generalizado dos preços na economia e como se proteger da inflação com os investimentos certos? Continue a leitura até o fim para entender melhor. 

Como se proteger da inflação?

Antes de explicarmos como se proteger da inflação, vamos falar um pouco sobre esse fenômeno, como calculá-lo e seu impacto na economia. 

Entenda o que é inflação

Em resumo, a inflação consiste no aumento generalizado e contínuo de preços em local e período definido. Ela representa o quanto produtos e serviços ficaram mais caros em detrimento do poder de compra do consumidor.

Sabe aquela vez que você foi ao mercado e comprou um saco com cinco laranjas por um determinado valor, mas na semana seguinte você só conseguiu pagar por quatro unidades do mesmo produto com a mesma quantia? Esse é o fenômeno inflacionário se manifestando ao vivo e em cores na sua vida!

Esse termo é quase uma palavrão no Brasil, principalmente, em função dos altos níveis de volatilidade e aumento dos preços que o país viveu durante a década de 80. Para se ter uma ideia, entre 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 203,55%, segundo o G1.

Portanto, para quem acha os valores de hoje em dia altos, saiba que o buraco pode ser ainda mais cavado.

Entretanto, apesar das más memórias para a população brasileira, esse indicador econômico é fundamental para o monitoramento da oferta e demanda do mercado e o acesso do cidadão a produtos e serviços.

Veja como calcular a inflação

Os principais indicadores para se calcular a inflação utilizados no Brasil são os seguintes:

  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): é o mais popular e mais utilizado indicador de cálculo da inflação no país. Divulgado periodicamente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seu objetivo é medir o fenômeno inflacionário relativo ao preço de um conjunto de produtos do varejo e constantes no consumo cotidiano do brasileiro comum.
  • Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M): calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-M é utilizado especialmente para a realização de correções de contratos de aluguel, tarifas de energia, planos de saúde e mensalidades escolares. Além disso, também serve como termômetro das oscilações de mercado.

Assim, enquanto o IPCA é mais difundido por fazer uma média geral dos preços de itens do dia a dia, o IGP-M é mais útil para monitorar a inflação de serviços mais específicos, principalmente, a conta de energia e o valor cobrado pelos aluguéis de imóveis

>> Veja como indicadores de macroeconômicos podem influenciar diretamente seus investimentos no vídeo abaixo do canal Investimento às Claras:

4 dicas para se proteger da inflação

Agora vamos ao que interessa: como se proteger da inflação alta utilizando uma estratégia de investimentos rentável e segura? Confira as quatro dicas que separamos.

1. Fuja da poupança

Acessível para o investidor em virtude da instantaneidade de aplicação e resgate, além de rentável para os bancos, a caderneta de poupança atualmente é um produto financeiro de baixíssima rentabilidade e totalmente defasado no mundo dos investimentos.

Como uma rentabilidade abaixo de outros produtos mais vantajosos da renda fixa, como Tesouro Direto e CDB, a poupança hoje em dia tem rendimentos totalmente corroídos pelos índices inflacionários.

2. Invista em Tesouro IPCA+

Quer saber como se proteger da inflação? A própria renda fixa possui algumas opções bem mais atraentes do que a caderneta de poupança para proteger o poder de compra do seu patrimônio.

O mais famoso deles é o Tesouro IPCA+, cuja rentabilidade é indexada ao índice inflacionário calculado pelo IBGE. 

Dessa forma, como título híbrido, ele possui tanto a rentabilidade pós-fixada que acompanha o aumento generalizado de preços, como também um juros prefixado somado aos ganhos sobre a inflação.

3. Aplique em fundos imobiliários

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são títulos de renda variável que possuem algumas opções que protegem sua rentabilidade da inflação a longo prazo. Isso acontece especificamente nos famosos “fundos de papel”. 

Os rendimentos dessa modalidade de FIIs provêm de investimento em títulos de renda fixa — em especial, papéis com lastro em imóveis (LCI, CRI e recebíveis imobiliários) e indexados ao IGP-M e ao IPCA.

>> Quer aprender a investir em fundos imobiliários? Saiba mais com esse conteúdo do canal Investimento às Claras:

4. Conhecimento do mercado e diversificação

Apresentamos aqui algumas opções de investimentos atrelados à inflação e a outros indicadores macroeconômicos, certo? 

Entretanto, especialmente na renda variável, é possível encontrar títulos com ótimo retorno e que com certeza podem te ajudar a se proteger da inflação, mesmo sem estarem indexados a elas. Entre eles, ações, ETFs, BDRs e os próprios fundos imobiliários.

Contudo , para escolher os ativos certos e que melhores correspondem ao seu perfil de investidor e estratégias, é preciso conhecimento não só dos fundamentos do mercado, mas também de estudo e monitoramento contínuos das características dos melhores títulos e de suas performances ao longo do tempo.

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Nesse sentido, a Escola de Investimentos da XP Inc pode te ajudar a definir a melhor estratégia de acordo com seus objetivos, além de te ensinar meios de montar uma carteira de investimentos diversificada e bem protegida de eventuais crises.

Gostou do conteúdo? Aprendeu como se proteger da inflação? Continue acompanhando os posts no blog da Faculdade XP para mais insights sobre o mercado financeiro e o mundo dos investimentos. Até a próxima!

Principais indicadores para day trade: quais são? Como utilizá-los?

Conhecer os melhores indicadores para day trade é fundamental para quem deseja ser bem-sucedido nessa estratégia de investimento. Afinal, por meio deles, é possível avaliar as oportunidades e pontos de entrada ideais no trading.

Isso porque o trader deve conhecer o mercado em que atua e estar atento aos seus movimentos, por meio de análises técnicas, com o objetivo de montar estratégias de sucesso e, consequentemente, conseguir uma boa margem de lucro.

Mas, afinal, qual o melhor indicador para day trade que ajuda a identificar os movimentos dos preços no futuro? Como fazer um bom acompanhamento de toda essa estratégia? Continue a leitura!

Qual a importância dos indicadores para day trade?

O day trade é uma modalidade de operação com negociações de curto prazo, o que significa que as compras e vendas de ativos são feitas no mesmo dia. 

Como a rapidez é a maior aliada neste tipo de investimento, é essencial conhecer os indicadores que podem ajudar o trader a tomar as melhores decisões.

Basicamente, podemos definir os indicadores para day trade como representações gráficas de fórmulas que realizam o cálculo de algumas condições (preço, volume, padrões nas negociações e outros dados), apontando para um possível cenário do mercado.

Mais do que entender como os indicadores para day trade funcionam, é vital saber interpretar os resultados para uma decisão mais assertiva. 

Isso porque como são operações rápidas, ter vários indicadores pode atrapalhar, já que não há tempo de analisar cada um deles. 

Então, o ideal é definir os principais, que devem ser escolhidos atentamente (preocupando-se também em não utilizar indicadores que tenham o mesmo propósito).

Como falamos, as negociações do day trade representam reflexos das movimentações do mercado de renda variável, que podem ter oscilações em questão de horas ou até mesmo minutos. 

Por conta disso, contar com as métricas certas para realizar uma análise técnica apurada, facilitando a tomada de decisões é primordial.

>>> Veja também: Análise técnica: significado, para que serve e indicadores

Quer saber mais sobre como investir em day trade? Construímos este material com as principais dicas para o Trader operar de maneira segura e consciente, além de alertar dos riscos nas operações. Baixe gratuitamente!

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Quais os melhores indicadores para day trade?

Um trader precisa de agilidade para definir as próximas ações, já que o mercado está em constante mudança. Então, ter as métricas certas ao seu lado pode fazer toda a diferença no momento de tomar as decisões. Agora, vamos conhecer os cinco melhores indicadores para day trade.

1. Médias móveis

As médias móveis são utilizadas para analisar as movimentações do mercado financeiro. Como o próprio nome sugere, funciona por meio de uma média dos preços de um ativo durante um determinado período. 

Dessa forma, ao colocar em um gráfico de candlestick, as médias móveis aparecem como linhas que evoluem junto à cotação do ativo.

2. MACD

MACD (Moving Average Convergence/Divergence) representa a convergência e divergência de médias móveis. Isso significa que o indicador avalia as disparidades entre duas médias exponenciais, que pode ser percebida pela discordância dos preços. 

Esse é um dos principais indicadores para day trade, muito eficiente para acompanhar tendências e, com isso, ajudar a tomar decisões de compras e vendas.

3. VWAP

Volume Weighted Average Price ou preço médio ponderado pelo volume é uma métrica que ajuda o trader a avaliar o nível dos preços em relação à média que foi negociada. Ou seja, o quão relevante é determinada ação, considerando a quantidade de operações realizadas. 

Diferente de outras médias móveis, essa métrica não dá tanto peso ao tempo, mas sim ao volume financeiro das transações. Com isso, consegue avaliar melhor como está o mercado de compras e vendas de determinada instituição.

4. Bandas de Bollinger

São indicadores estatísticos de volatilidade complementares às médias móveis, mostrando a dispersão dos preços de um ativo, sendo uma opção comum para observar operações mais recentes. 

Basicamente, serve para analisar se o preço atual está próximo ou não do desvio-padrão. Com essas informações, é possível entender o comportamento do ativo e tomar as melhores decisões.

>>> Leia também: Análise gráfica day trade: principais tipos e dicas

5. IFR

Por fim, temos o índice de força relativa, um dos melhores indicadores para day trade. Ele permite fazer o acompanhamento da velocidade das variações do valor de determinado ativo. 

O cálculo é feito por meio da média das máximas e das mínimas em um determinado período. Dessa forma, consegue indicar possíveis momentos de saturação do mercado.

Como fazer um bom acompanhamento?

Entender e saber interpretar como funcionam os principais indicadores para day trade é algo que não acontece de um dia para o outro. Assim como qualquer outro conhecimento em investimentos, é preciso ter paciência e dedicação.

Além disso, é sempre importante avaliar a usabilidade de um indicador para a sua necessidade. Isso significa que não é porque foi útil uma vez, ou porque outros investidores usam, que ele é o melhor para você. Entretanto, para tomar essas decisões, é necessário conhecer bem o assunto.

O mundo dos investimentos é um universo próprio e, a partir do momento que começamos a estudar, não paramos mais. Afinal, sempre existem novos tipos de investimentos, modalidades e ações para conhecer. Com os indicadores para day trade, isso não é diferente.

O fundamental é não parar de aprofundar esses conhecimentos. Por isso, aqui na Faculdade XP School, nos preocupamos em trazer os mais variados artigos, vídeos e cursos sobre o mercado financeiro, para que você sinta-se preparado para realizar novos investimentos. 

Em Tudo que aprendi em 12 anos de day trade, os professores ressaltam as principais estratégias e técnicas para quem quer começar a investir nessa modalidade. Neste curso, você vai ver:

  • O que são as operações de Day Trade;
  • Psicologia do mercado;
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O que é market maker da B3? Liquidez e volatilidade das ações

Quer investir no mercado de ações, mas tem receio da liquidez e da volatilidade dos ativos? Então, chegou a hora de descobrir o que é market maker (formador de mercado), um serviço que é prestado para as empresas que negociam seus papéis na bolsa de valores.

Neste artigo, você descobrirá o motivo pelo qual essas companhias contratam formadores de mercado. Por sinal, essa contratação também se traduz como um benefício para os investidores, uma vez que agiliza a disponibilidade das ordens de compra e venda.

Portanto, siga a leitura para entender o que é market maker, bem como seu papel ligado à liquidez e volatilidade. E o melhor: além de agilizar a compra de ações, esse benefício ainda se estende a outros ativos financeiros, sobre os quais falaremos a seguir.

Mas, afinal, o que é market maker?

Antes de entrar em detalhes sobre os formadores de mercado, vamos falar de liquidez e volatilidade. Para isso, explicaremos esses dois conceitos que ajudam a tomar decisões estratégicas nos investimentos:

  • liquidez: é a capacidade de converter o investimento em dinheiro novamente. Isto é, quanto maior o prazo de uma aplicação, menos “líquida” ela será. Nesse caso, existem opções de liquidez diária, somente na data de vencimento do título e afins. 
  • volatilidade: representa as oscilações de preços, sobretudo na bolsa de valores. Para traçar um paralelo, basta considerar as notícias sobre as altas e baixas de ações, que significam a valorização e a desvalorização dos ativos, respectivamente.  

Por falar nisso, recomendamos um vídeo que demonstra como usar essa volatilidade a seu favor. Na websérie “Investimentos às claras”, você entenderá a dinâmica dessa oscilação dos preços, para equilibrar os riscos e prever as tendências de alta e baixa.  

Com isso em mente, podemos prosseguir com cinco questões que contextualizam o market making. Vamos lá?

1. Na prática, o que é market maker da B3?

O market maker B3 é um formador de mercado que atua na B3, que é a Bolsa de Valores do Brasil. Aliás, tal atividade é regulamentada pela Instrução CVM 384, de 17 de março de 2003, que é a Comissão de Valores Mobiliários

A ideia central é fortalecer o mercado de capitais e o mercado secundário de renda fixa. Isso porque o market maker reduz o spread, que é a diferença entre as ofertas de compra e venda dos ativos. 

Em geral, o market maker faz muitos trades pequenos durante o dia, buscando zerar o risco entre comprado ou vendido. Ou seja, isso aumenta a liquidez das operações, ao passo que reduz a volatilidade dos preços.  

2. Quais são os objetivos do market making?

Esses são os principais objetivos da formação de mercado:

  • reduzir o spread das operações, estimulando o aumento da liquidez e a redução da volatilidade;
  • criar referências de preços e dar mais transparência às negociações, com o registro das operações;
  • fortalecer o mercado de capitais, que é focado na distribuição dos valores mobiliários;
  • mitigar os riscos do mercado secundário, sobretudo nos títulos privados de renda fixa.

3. Quem são os formadores de mercado da B3?

Assim como existem corretoras market maker, como a XP Investimentos, as empresas podem contratar diversos agentes. A propósito, a atividade pode ser exercida por pessoas jurídicas cadastradas nas bolsas de valores e nas entidades de mercado de balcão.

De acordo com a B3, esse papel pode ser desempenhado por:

  • corretoras;
  • distribuidoras de valores;
  • bancos de investimento;
  • bancos múltiplos com carteiras de investimentos, tendo regras mais rígidas para garantir a atuação. Logo, é necessário assumir a obrigação de fazer ofertas firmes de compra e de venda diariamente e em quantidades predeterminadas.

4. Quais são os ativos acompanhados pelo market making?

Os formadores de mercado atuam na compra e venda de diversos ativos, tais como:

  • ações: a menor parcela do capital de uma empresa que negocia seus papéis na bolsa de valores;
  • debêntures: títulos de crédito emitidos por companhias para financiar suas atividades;
  • contratos: compromissos de compra e venda para garantir o preço em uma data futura;
  • títulos de renda fixa: modalidade em que a rentabilidade é previsível, pois é definida no ato da aplicação.

5. Por que as empresas contratam market makers?

De acordo com a Anbima, o interesse das companhias está em “formar mercado para os papéis de sua titularidade”. 

Para exemplificar, a JBS já foi contratada como uma formadora de mercado para o contrato futuro de Boi Gordo. Por ser uma das principais commodities, o foco é determinar o preço dos ativos antecipadamente, evitando a oscilação.  

O que é market maker? 3 exemplos para compreender 

Para facilitar o entendimento sobre o que é market maker, vale conferir as opções no portal da B3

1. Renda variável

Na renda variável, o retorno dos investimentos varia conforme as condições do mercado. No caso, esses são alguns exemplos de empresas e seus respectivos formadores de mercado na modalidade:

  • 3R Petroleum Óleo e Gás S.A. | BTG Pactual CTVM S.A.
  • AES Tietê Energia S.A. | Credit Suisse Brasil S.A. CTVM
  • Accenture PLC. | Bradesco S.A. CTVM
  • Fundo de Investimento Imobiliário Mauá Capital Hedge Fund – FII | XP Investimentos
  • Maxi Renda Fundo de Investimento Imobiliário | XP Investimentos CCTVM

2. Renda fixa

Títulos de renda fixa são aqueles em que a remuneração é conhecida no momento da aplicação, certo? Nesse segmento, seguem algumas empresas e seus formadores de mercado, respectivamente:

  • BNDES Participações (BNDP-DEB53) | BB – Banco de Investimento S.A.
  • Brazilian SC | Caixa Econômica Federal
  • Concessionária Auto Raposo Tavares (RPTA-DEB21 e RPTA-DEB22) | Banco Votorantim S.A.
  • Gaia Securit (GAIA-CRI47) | Banco BTG Pactual S.A.
  • Unidas (UNID-DEB21 e UNID-DEB22) | Banco BTG Pactual S.A.

3. Derivativos

Como os derivativos são investimentos que derivam de outros ativos (ouro, soja, dólar etc.),  a consulta é diferente. E, para verificar os market makers B3, basta escolher as séries de atuação diretamente no portal, pois os dados ficam disponíveis periodicamente:

  • opções sobre ações e índices;
  • futuros e opções sobre futuros.

E, agora que você já sabe o que é market maker, que tal apostar no poder do conhecimento para investir melhor? Para te ajudar nisso, a Faculdade XP School tem o curso “Aprenda a investir na bolsa de valores”, o que trará mais segurança e assertividade para as negociações. 

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Play-to-earn: veja os 7 principais jogos para ganhar criptos

Os jogos play-to-earn estão revolucionando o mercado de finanças descentralizadas e, nos próximos anos, prometem movimentar bilhões de dólares em investimentos.

Embora esteja sendo reconhecida agora, essa categoria de games conta com destaques antigos, que só se fortalecem entre os usuários.

Alguns dos jogos mais populares possuem mais de 7 milhões de jogadores ativos e, recentemente, a Binance, uma das maiores exchanges do mundo, investiu U$1 milhão para impulsionar oportunidades de emprego associadas aos jogos NFT e ao metaverso.

Neste artigo, você vai entender o que é o play-to-earn e quais são os principais jogos para ganhar criptos. Acompanhe a leitura!

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O que é “play-to-earn”?

O play-to-earn — ou jogue-para-ganhar, em tradução livre — é um modelo de negócios recente, que traz um conceito de economia aberta e permite que usuários ganhem dinheiro de verdade conforme dedicam tempo e esforço em games baseados na tecnologia de criptos.

Os games de finanças descentralizadas se tornaram extremamente populares nos últimos meses, especialmente devido a pandemia, que trouxe um maior índice de desemprego e impulsionou a busca por alternativas de renda.

Além disso, o universo dos jogos eletrônicos já é de grande influência em todo o mundo. Segundo a CNN Brasil, em 2021, o segmento arrecadou U$ 178 bilhões (um aumento de 23% em comparação ao ano anterior).

Unindo esses dois universos, é possível encontrar os jogos play-to-earn.

Sua tecnologia é baseada em ativos aplicados na blockchain e em NFTs (tokens não-fungíveis). Um token não fungível é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único.

Nesses jogos, o usuário basicamente adquire NFTs — como itens do jogo, por exemplo — e troca por criptomoedas, possibilitando arrecadar dinheiro de verdade enquanto movimenta o universo do game.

Esses ativos são de propriedade de cada jogador e podem ser negociados livremente, seja no mercado do próprio jogo ou entre outros usuários.

O modelo play-to-earn tem como base o free-to-play, que são mecânicas em que o cadastro ou a instalação do jogo é gratuita.

No entanto, a maioria dos games “jogue para ganhar” exige algum tipo de investimento inicial, que torna possível a manutenção do sistema.

Metaverso no Brasil

O investimento em jogos play-to-earn já traz outras possibilidades para os próximos anos, como sua união com o metaverso.

Basicamente, o metaverso é uma realidade virtual e aumentada, em que os usuários interagem em uma reprodução do mundo real por meio de avatares, além de consumirem itens e produtos totalmente digitais.

O metaverso já está em testes no Brasil por meio de plataformas como o Facebook e a Microsoft.

Enquanto isso, instituições como a Binance investem em guildas, ou grupos de criptojogos, que visam expandir esse universo em países menos desenvolvidos.

Espera-se milhões de dólares em investimentos nesse setor e o avanço da tecnologia do metaverso, junto aos NTFs e à possibilidade de ganhos reais em jogos eletrônicos, é o conjunto necessário para construir uma nova economia virtual.

>>> No vídeo abaixo, a especialista em finanças e professora da Faculdade XP School, Clara Sodré, revela tudo o que você precisa saber sobre criptomoedas. Assista!

Quais os principais jogos play-to-earn?

Depois de conhecer mais sobre os jogos play-to-earn, muitas pessoas se interessam em iniciar uma carreira nessa categoria de games.

Caso você seja uma delas, vale a pena conferir alguns dos títulos mais populares, com sistemas estáveis e que oferecem oportunidades para usuários de todas as partes do mundo. 

Pensando nisso, listamos os 7 principais jogos play-to-earn do mercado atual. Confira!

1. Axie Infinity

Lançado em 2018, o Axie Infinity é o principal jogo em blockchain da atualidade.

Desde seu desenvolvimento, o game possui uma estrutura autorregulável e sustentável, sendo um dos primeiros a destravar a economia dos jogos virtuais baseados em tokens e moedas digitais.

Sua proposta permite que o jogador monte equipes de lutas com NTFs únicos enquanto produz mais personagens com características e forças distintas.

A cada luta, é possível completar missões que se transformam em recompensas no formato de criptomoedas, alocadas na rede da moeda Ethereum. Dessa forma, é possível trocar as moedas por dinheiro de verdade.

Além disso, um mercado secundário se formou dentro do jogo por meio da troca e venda de personagens que os próprios usuários criam em seus perfis.

Todos os ativos são registrados de forma livre e o jogo acumula milhões de participantes.

>> Leia também: Gamecoin: o que é, onde comprar, valor, como funciona e dicas!

2. Illuvium

Além do Axie Infinity, existem outras recomendações de jogos play-to-earn, como o Illuvium, que também está alocado na blockchain do Ethereum.

O jogo não requer investimento inicial para o cadastro dos jogadores, o que é um diferencial interessante, e o lançamento está programado oficialmente para 2022.

Apesar disso, seu token nativo já registrou uma alta de 1.871%, indo de registros de U$56,69 para U$1.117,09.

Sua gameplay também se baseia em montar equipes de lutas com personagens NTFs, e impressiona pela estética.

3. Guild of Guardians

Outra proposta play-to-earn que aguarda lançamento oficial é o Guild of Guardians, um game RPG que permite interação semelhante à mundo aberto.

Os NTFs são animais, heróis e auxiliares secundários importantes para as missões dos clãs, e podem ser negociados em mercados secundários também.

Além disso, o jogo ajuda os usuários com caixas de suporte, que oferecem bônus e possibilidade de encontrar NFTs gratuitos.

4. Monsta Infinity 

O Monsta Infinity é mais um jogo play-to-earn de batalha de monstros, mas baseado em cartas MMORPG.

Ele é construído em blockchain e parece misturar o Axie Infinity com jogos de quebra-cabeça e Minecraft. 

O game permite que os jogadores ganhem dinheiro vencendo batalhas e encontrando cartas raras, que funcionam como tokens.

O projeto iniciou as negociações de cartas NFT em outubro de 2021 e vem sendo desenvolvido desde fevereiro do mesmo ano. Espera-se que seja liberado em 2022. 

5. Alien Run

Alien Run é um dos jogos play-to-earn com proposta mais simples e em um cenário menos desenvolvidos graficamente, em que basta correr e pular para passar de nível.

Além disso, ele não trabalha com tokens, mas sim com a possibilidade de encontrar fragmentos de Bitcoins a cada objetivo cumprido, que pode incluir passar certo número de fases ou chefes.

Depois de concluir, o jogador ganha uma recompensa do jogo e deve reuni-las para trocar por criptomoedas.

6. My DeFi Pet

Jogos mais voltados para diversão também fazem parte do universo play-to-earn e um deles é o My DeFi Pet.

Trata-se de um game de pequenos animais de estimação combinado com o mercado de finanças descentralizadas por meio de itens colecionáveis.

O usuário utiliza a moeda do jogo para fazer negociações e aprimorar seus animais, e, futuramente, deve trocá-los e cumprir as missões para ganhar criptomoedas.

Esse jogo opera em redes compatíveis, como a Binance Smart Chain, e também está ganhando popularidade.

7. Tethan Arena

Por fim, o Tethan Arena é mais um projeto play-to-earn lançado recentemente (final de 2021) e promete reunir milhões de usuários.

Sua proposta inova ao permitir que os usuários ganhem fragmentos da moeda do jogo de maneira individual e em grupo, por meio de batalhas entre equipes.

Assim, é possível potencializar os ganhos ao ter bons resultados sozinho e também nas lutas compartilhadas com outros participantes.

Com base na rede Etherum, sua moeda ainda está valorizando, mas já torna mais fácil acumular fragmentos dentro do jogo e trocar por criptomoedas reais.

Vale a pena investir em jogos play-to-earn?

Muitos consideram investir em alternativas diferenciadas para ganhar dinheiro no mercado digital.

Embora o universo de jogos play-to-earn aparentemente esteja cheio de novos projetos e ofereça pouca estabilidade, a opção é interessante e vale a tentativa.

Isso porque os jogos eletrônicos compõem um dos mercados mais movimentados do mundo, e a segurança das redes blockchain garantem que inúmeras propostas saiam do papel.

Além disso, para os próximos anos, pode-se esperar que os jogos play-to-earn se tornem ainda mais populares.

Portanto, é interessante aproveitar esse momento para conhecer mais desse universo e procurar títulos para investir, com possibilidade de ganhar dinheiro jogando.

E, agora que você sabe o que é o play-to-earn e conhece os principais jogos, estudar sobre os aspectos que tornam uma companhia valiosa pode fazer toda a diferença na rentabilidade dos seus investimentos

Pensando nisso, a escola da XP Inc. preparou um curso completo sobre Valuation: Avaliação de Empresas e Ações. Então, não perca tempo. Clique no banner abaixo e garanta sua vaga!

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O que é e como comprar Safemoon?

O universo das criptomoedas está dividido entre entusiastas e desconfiados. Há quem aposte no enriquecimento com compras e minerações e quem acredite que isso não passa de invenção. Uma das apostas do primeiro grupo é a Safemoon, cripto lançada em março de 2021. Se você está entre os que querem arriscar nesse mercado, deve estar se perguntando: como comprar Safemoon?

No artigo abaixo, nós trazemos mais detalhes sobre o conceito dessa moeda. Além disso, falamos sobre seu funcionamento e, claro, como comprá-la. Confira!

O que é Safemoon?

Quem investe ou é interessado por criptomoedas sabe que se manter atualizado nesse tema nem sempre é uma tarefa fácil. Só no início de 2021, mais de 2 mil criptoativos foram listados no mercado. Hoje, já existem mais de 10 mil tipos disponíveis e a lista tende a crescer cada vez mais. É por esse motivo que talvez você ainda não tenha ouvido falar ou não conheça a fundo a Safemoon.

A Safemoon é uma das criptomoedas que fazem parte dos lançamentos de 2021. Ela foi executada pela plataforma Binance Smart Chain, que alega que ela é voltada para a comunidade – isso porque, para existir, consumiu todos os tokens de seus desenvolvedores.

Um dos diferenciais da Safemoon é o de recompensar investidores que optarem por manter seus tokens a longo prazo. Essa é uma estratégia que a colocou em destaque entre os criptoativos, rendendo mais de 1 milhão de investidores rapidamente.

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Como funciona a moeda?

Além da estratégia adotada, outro diferencial da Safemoon é seu funcionamento. Com ela, cada transação realizada implica em três ações subsequentes: reflexo, aquisição de pool de liquidez e queima. Veja o que isso significa.

O que é “reflexo” em criptomoedas

A popularização dos token DeFi (que dispensam intermediários para negociação) gerou uma bolha na liquidez das criptomoedas. A fim de evitar esse movimento na Safemoon, foi implementada a ação de reflexo.

Basicamente, o reflexo está relacionado às recompensas estáticas. O que isso significa: que seus donos são recompensados com base no volume de negociação.

Na Safemoon, as transações são acompanhadas de um imposto de 10%. Desse percentual, 5% são direcionados para a liquidez e outros 5% para os donos da cripto. Com essa iniciativa, a prática do day trade se torna cara e o ativo se mantém por mais tempo nas carteiras.

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O que é “aquisição de pool de liquidez”

Como dissemos, 5% dos impostos pagos na transação da Safemoon são redirecionados para a liquidez. Mas o que isso significa?

Basicamente, que a moeda visa estabilizar seus preços. Como o mercado de criptoativos é bastante volátil, a Safemoon tenta se preservar evitando que grandes compras ou vendas influenciem de maneira significativa em sua cotação.

Como isso é feito: através da distribuição de liquidez em todas as exchanges que suportam o ativo.

O que é “queima” em criptomoedas

Os outros 5% pagos em impostos são convertidos em BNB, a criptomoeda Binance Coin, próprio da exchange da Safemoon.

Pode parecer estranho pensar que a própria criadora tira sua moeda de circulação a convertendo em outra, mas isso também é parte da estratégia. Com essa movimentação, a Safemoon se mantém como um ativo raro. Como consequência, seu preço se eleva.

Onde e como comprar Safemoon?

Primeiramente, é importante lembrar que qualquer criptoativo deve ser adquirido através de uma exchange. Mas lembre-se também: nem todas as exchanges comercializam todas as criptomoedas. Quando falamos da Safemoon, essa aquisição pode ser feita através de plataformas como:

  • BitForex
  • BitMart
  • BlueHelix Exchange
  • io
  • PancakeSwap

Se você ainda não tem conta em uma exchange, basta escolher uma e fazer seu cadastro. Não se esqueça de avaliar se ela oferece o ativo em que deseja investir. Além de viabilizar a compra e venda, a plataforma também atua como sua carteira.

A fim de manter a segurança das transações, uma prática muito comum nas plataformas de exchange é o processo de verificação de identidade. A política é chamada de KYC – conheça seu cliente – e AML – cujo tema é a lavagem de dinheiro.

Feito o cadastro, os próximos passos você já deve conhecer: basta depositar fundos na carteira e, posteriormente, adquirir os tokens.

Vale a pena comprar a moeda Safemoon?

Falando sobre investimentos em geral, não existe uma resposta correta para se um ativo vale ou não a pena. Nem sempre um investimento dará lucro logo no início e, por isso, as aquisições variam conforme a estratégia de cada investidor.

Quando falamos na Safemoon, é importante lembrar que suas transações não envolvem apenas o processo de compra e venda. Nela, as ações de reflexo, aquisição de pool de liquidez e queima também são executadas.

Embora a definição das estratégias sejam responsabilidade de cada investidor, de maneira individual, os desenvolvedores desse criptoativo a veem como um fundo e não como um ativo em si. Assim, a Safemoon costuma ser indicada para aqueles que estão em busca de um investimento a longo prazo.

Se você está interessado nessa cripto, a compra pode valer a pena neste momento, já que ela ainda se trata de um ativo barato. Como qualquer investimento, ela não é garantia de retorno, mas seu custo e promessas a logo prazo podem ser um fator motivador.

O segredo é diversificar a carteira

Como sempre reforçamos aqui no blog da Faculdade XP, nenhum tipo de investimento oferece garantias de retorno. Por isso, muito estudo é fundamental para que as escolhas sejam assertivas e estejam totalmente alinhadas com as estratégias definidas.

Se você quer mergulhar nesse universo, deve saber que uma carteira vencedora é a diversificada. Quer aprender a como fazer isso? No curso Diversifique sua Carteira você aprende mais sobre investimentos em geral e estratégias de alocação. Para se inscrever, é só clicar no banner abaixo:

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Como controlar as despesas mensais? Passo a passo

Você anota todos os seus gastos? Desde a compra de um eletrodoméstico até os pãezinhos na padaria, registrar tudo o que gastamos é uma maneira de criar um plano de despesas mensais. Mas, e se a gente contasse para você que 46% dos brasileiros não sabem como controlar as despesas mensais, você acreditaria? 

Esse dado foi divulgado por uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ainda segundo os órgãos, 29,3% dos brasileiros fazem as contas de despesa “de cabeça”. 

Esse despreparo na organização do plano de gastos mensais pode ter um reflexo muito maior na economia do país. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), 72,9% das famílias brasileiras possuíam pelo menos uma dívida em agosto de 2021

Um primeiro passo para fugir das dívidas e fazer sobrar um dinheirinho no final do mês é por meio de um controle efetivo dos ganhos e gastos mensais. Se você se interessou sobre o assunto, este texto é, definitivamente, para você! 

Ao longo deste artigo, vamos abordar alguns pontos sobre como controlar as despesas mensais de uma vez por todas! Por isso, vamos falar sobre:

  • o que é planejamento financeiro; 
  • qual é a importância de criar um plano econômico;
  • como controlar as despesas mensais;
  • como usar a tecnologia a nosso favor no nosso plano de gastos mensais.

Por isso, se você deseja sair de uma vez por todas do vermelho e controlar os seus gastos, continue com a gente! O caminho para uma educação financeira não precisa ser trilhado sozinho.

O que é planejamento financeiro?

Você já deve ter ouvido muito sobre a importância de se ter um planejamento financeiro. Afinal de contas, ele é o porto seguro que protege você e sua família contra crises e a volatilidade do mercado. 

Basicamente, planejamento financeiro é você criar um plano de despesas mensais que seja equivalente aos seus ganhos. Ou seja, é o ato de ter, em suas mãos, todo o ecossistema financeiro de sua casa alinhado e coeso. 

Por que devemos ter um planejamento financeiro?

Essa resposta é simples! Por meio dele, você é capaz de enxergar oportunidades de corte de gastos. Além disso, por meio de um plano de gastos mensais, você pode encontrar meios para realizar as suas metas.

Outro auxílio dessa estratégia é proteger sua casa contra as crises do país e do mundo. Você deve saber que existem diversos fatores que influenciam o mercado e, por consequência, a nossa vida, não é mesmo? Existem, por exemplo, a taxa Selic, a inflação, o preço do dólar, entre outros. 

Você, como um mero cidadão, não tem o poder de influenciar estes indicadores econômicos. Entretanto, você é capaz, por meio do planejamento financeiro, de não deixar que eles afetem a sua família.

Como controlar as despesas mensais?

Bem, agora que você já sabe sobre a importância de se ter um planejamento financeiro, podemos, finalmente, explicar como controlar as despesas mensais. 

Por isso, a partir de agora, vamos colocar algumas dicas que vão ajudar você a trilhar este caminho. 

Porém, antes de começar, aqui vai um conselho: não desista! Nós sabemos como pode parecer difícil poupar e criar um planejamento financeiro, o que pode fazer com que a gente desista antes mesmo de tentar. 

Por isso, respire fundo e tenha persistência. Saiba que a Faculdade XP está com você neste caminho para a sua independência financeira. 

Estamos com você seja com o nosso blog, onde você encontra dicas preciosas sobre o mundo econômico, ou na nossa Escola de Investimentos, lugar no qual você aprende a investir com os melhores profissionais do mercado. 

Sem mais delongas, vamos lá, então! 

Anote todos os gastos do seu dia a dia

É muito comum que nós esqueçamos que os pequenos gastos corriqueiros, como alimentação, transporte e recreação também impactam no seu orçamento mensal. Portanto, precisamos contabilizá-los em nosso plano de despesas mensais. 

Pense com a gente: todo dia, depois do trabalho, você passa na Padaria Dona Norma. Lá, você compra o de sempre: um café com leite, que custa R$5, e um misto quente, de R$7. Ou seja, todos os dias, você gasta R$12 reais com alimentação, que podem se tornar mais de R$240 no final do mês.

Por isso, tanto as grandes despesas, como o aluguel e as contas do cartão de crédito, quanto os pequenos gastos corriqueiros precisam ser contabilizados.

Separe uma parcela do dinheiro para metas

Agora, uma reflexão: você trabalha para viver ou vive para trabalhar? Ficou confuso? A gente explica: a sua renda mensal deve, sim, ser suficiente para pagar as suas despesas deste período. Entretanto, se você consome todo este dinheiro para pagar suas dívidas, não sobra nada para seu lazer. 

É importante lembrar que o trabalho é um meio para trazer mais conforto para a sua vida. A partir do momento em que vivemos para trabalhar, precisamos repensar nossos gastos e procurar formas de renda extra.

Por isso, dentro dos seus gastos, as metas que você deseja realizar em curto, médio ou longo prazo devem ser contadas. Seja o carro do ano, ou uma viagem para outro estado ou quem sabe um celular novo: para tudo isso, podemos estabelecer planos e guardar uma parcela do dinheiro em “cofrinhos”. 

Mas, para que seu dinheiro só se valorize e não perca valor, o ideal é que você aplique este capital em um investimento. Existem centenas de aplicações em renda fixa ou em renda variável. 

A Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP, ensina como podemos investir de maneira correta sendo fiéis com os seus objetivos! Aperte o play e confira o vídeo!

Crie uma planilha de controle de gastos

Passamos o texto inteiro falando sobre a importância de anotar os gastos, mas só colocá-los no papel não adiantará de nada. Por isso, recomendamos fortemente a criação de uma planilha, seja online ou manual, para anotar e somar todos os seus gastos.

Para quem prefere a ajuda da tecnologia, apoiamos a construção de uma planilha de despesas mensais no Excel. Afinal de contas, esta ferramenta é muito utilizada pela sua facilidade em criar fórmulas e de se fazer contas automáticas. 

Para quem é adepto às planilhas digitais, a XP Expert criou uma planilha de despesas mensais no Excel. Nela, você encontra diversas linhas e colunas sobre seus gastos, ganhos e investimentos. Para acessá-la, clique aqui

Já para quem prefere os métodos mais analógicos, recomendamos que você crie um livro razão para os seus gastos e ganhos. Para diferenciar a entrada e a saída de dinheiro, você pode usufruir de canetas de cores diferentes, sendo vermelho para os gastos e azul para os benefícios. 

Além disso, não se esqueça de especificar com o que este dinheiro foi gasto. Nomear as suas despesas pode ser um passo essencial para compreender a sua situação financeira. 

Facilite a marcação do controle do plano de gastos mensais

como controlar as despesas mensais

Lembra-se dos gastos que você pode ter na Padaria Dona Norma? Então, esse dinheiro pode muito bem ser esquecido na hora de fechar o mês. Por isso, você pode criar alguns métodos que ajudam na hora de lembrar dessas pequenas despesas. 

Uma delas é criar um grupo só seu no WhatsApp sobre seus gastos na rua. Assim, você poderá colocá-los em sua planilha quando chegar em casa. Para exemplificar, você pode seguir este modelo:

Corte despesas supérfluas

Quando chega o final do mês e percebemos que o dinheiro que sobrou foi pouco, bate um desespero, não é mesmo? Por isso, um método de como controlar as despesas mensais é cortando gastos que não são necessários. 

Por exemplo: se você tem a possibilidade de pegar um transporte público ao invés de um carro por aplicativo, faça esta troca. Ou, se você preferir, pode substituir um almoço fora durante o expediente para uma marmita. 

Esses gastos, embora sejam pequenos, podem fazer uma grande diferença para o seu bolso no final do mês. 

Mais dinheiro no final do mês

Afinal, por que você está querendo controlar as suas despesas? Cada um pode ter o seu objetivo final, mas a grande maioria irá responder que é para ter mais dinheiro no final do mês. 

 

>>> Quer ler um pouco mais sobre educação financeira? Confira:

Importância do controle financeiro: o que é e como adotar esse hábito sem complicação?

 

Essa justificativa é super válida. Entretanto, existem outros métodos para você ganhar uma renda extra para sair do sufoco. Aqui estão alguns deles:

  • ofereça seus serviços como freelancer para gerar renda extra;
  • venda itens que você não usa mais, como livros e roupas;
  • faça cursos que capacitem você profissionalmente, aumentando o seu leque de atuação;
  • faça listas de compra no supermercado e evite comprar o que não é necessário;
  • tente economizar com os custos da casa, como água e luz, diminuindo o consumo desses dois serviços.

Se você gostou deste texto e ele ajudou você a entender como controlar as despesas mensais, compartilhe com os seus amigos e familiares que precisam de uma ajuda nesta hora! Como já falamos anteriormente, o caminho para o sucesso financeiro não precisa ser trilhado sozinho!

O que é Break even no trading? Como ganhar mais e reduzir as perdas?

Em algum momento de seus estudos sobre investimentos, você encontrará a expressão break even no trading, uma prática importante para quem deseja mais segurança nas operações de trade. Ficou curioso? Então continue lendo e entenda como e porque usar esse recurso. 

Pois é, lidar com as altas e baixas do mercado é uma tarefa que exige dedicação e cuidados. Você precisa estar atento para, além de fazer as leituras de oportunidades corretamente, aproveitar cada uma destas movimentações financeiras, a seu favor.

Com isso em mente, vamos abordar o break even no trading, uma ótima estratégia para garantir ganhos e mitigar perdas durante suas negociações de trade, além de entender também o que é o break even financeiro.

Para facilitar a sua leitura, nosso artigo ficou dividido da seguinte forma:

  • O que é break even no trading?
  • Como utilizar o break even no trading?
  • O que é break even financeiro?

O que é break even no trading?

O break even no trading é uma estratégia de gestão de riscos. Trata-se de uma forma de se precaver de perdas durante uma operação de trade que, por sua vez, é uma modalidade de investimento que aproveita o curto prazo para realizar a compra e venda de ações de alta liquidez. 

A alta liquidez indica que o investidor consegue converter seu título em dinheiro rapidamente. No caso de ações, em poucos segundos.

Levando a palavra ao pé da letra, break even, significaria algo como “empatar/igualar”. Você pode encontrá-la escrita como breakeven, tudo junto, ou mesmo com hífen separando as duas palavras. Não sendo, necessariamente, formas erradas de se escrever.

Com o break even você pode buscar ganhos e ao mesmo tempo se prevenir de uma baixa inesperada do mercado de ações.

Agora que você entendeu o que é break even, siga sua leitura para compreender como esse conceito se aplica às suas operações de trade.

Como utilizar o break even no trading?

Para utilizar a estratégia de break even durante as operações de trade, você precisa preparar suas ordens de compra e venda de forma que o stop loss seja acionado no mesmo nível da sua entrada.

Lembrando que stop loss, é uma ordem de compra ou venda, programada para te tirar da negociação, assim que um ativo atingir um valor que você pré-determinar. Dessa forma, livrando você de maiores prejuízos.

A primeira coisa que você precisa fazer ao usar a estratégia de break even é analisar o mercado e traçar seus alvos, que serão: seus valores de entrada, de saída e o stop loss.

Por exemplo:

Um ativo do mercado está variando próximo a R$50 e de acordo com sua análise, a leitura é a de que ele vai chegar a R$55. Logo, você deseja comprá-lo a R$50 para vendê-lo a R$55 e ganhar essa margem de lucro. 

Para que isso aconteça de forma mais segura, é possível programar ordens de break even, por exemplo:

  1. Crie uma ordem de compra do ativo ao valor de mercado, ou mesmo outro valor a sua escolha, como por exemplo R$50.
  2. Cadastre uma ordem de venda para quando o valor do ativo chegar ao seu objetivo, que seria os R$55. Isso quer dizer que o ativo será vendido, automaticamente, quando (e se) ele chegar a esse valor. 
  3. Ative a função de stop loss para quando (e se) o ativo chegar ao mesmo valor de entrada, dessa forma você sai no zero a zero. O stop loss te ajuda a não perder dinheiro com a desvalorização do seu ativo, caso o mercado não siga a sua previsão. Ou seja, caso o ativo desvalorize ao invés de valorizar. 

Essa é a forma mais básica de trabalhar com break even.

Para que o seu break even com stop loss funcione corretamente, você precisa preencher dois campos dentro da sua plataforma de trade. Os campos de Stop e de Preço.

O Stop é o valor em que sua ordem vai ser ativada, e o preço é o seu alvo máximo a ser atingido. Ou seja, sua ordem deverá acontecer entre os valores de Stop e Preço. Atenção redobrada para preencer o stop loss corretamente, para que você não perca o seu ponto de venda.

O que é break even financeiro?

Assim como falamos no tópico sobre trade, o significado da expressão em inglês para break even, “empatar” ou “igualar”, se encaixa perfeitamente para a parte financeira das empresas.

Nesse caso, o break even financeiro representa o momento em que determinada empresa atinge o ponto onde sua receita cobre todas as suas despesas, incluindo sua margem de contribuição. Ou seja, a empresa alcança o seu ponto de equilíbrio no balanço financeiro.

Muitas vezes chamado também de break even point. É usado também como indicador da saúde financeira de uma empresa.

Empresas como startups possuem previsões de break even point diferentes de empresas tradicionais. Isso pelo fato de, normalmente, serem empresas que apostam em ganhos muito maiores no futuro.

Conseguimos tirar as suas dúvidas sobre break even?

Espero que você tenha tirado todas as suas dúvidas sobre break even, seja ela financeiro, ou para trading.

Independentemente de onde essa expressão apareça, agora você saberá exatamente o que ela quer dizer. 

Aqui na Faculdade XP School você encontra uma lista de cursos sobre como operar no trade. Nossa Escola de Trading oferece metodologias simples que vão te ajudar a compreender conceitos básicos, a realizar análise de opções e mais. 

>>> Para começar, indicamos que conheça dois cursos:

Sem dúvida eles vão contribuir para que você torne suas operações de trading mais eficientes e vantajosas. Então, inscreva-se e comece a lucrar mais.

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Quais são os primeiros passos para investir na bolsa de valores?

É ótimo que  esteja procurando aprender os primeiros passos para investir na bolsa de valores. Sinal de que você, ou está conseguindo juntar uma parte de seu rendimento mensal, ou mesmo já começou a fazer o seu “pé de meia”.

Em ambos os casos, é louvável que esteja olhando para o seu futuro e procurando os primeiros passos para investir na bolsa com responsabilidade. Afinal, não é todo mundo que se pergunta: “o que eu preciso saber para investir na bolsa”.

A Bolsa de Valores brasileira, a B3, está em pleno crescimento, recentemente atingindo a marca de 4 milhões de contas em renda variável. Conforme a população brasileira se torna cada vez mais preocupada em poupar, e se informar financeiramente. 

Este conteúdo é justamente para te ajudar a fazer parte desta estatística. E para isso, separamos  um passo a passo para investir na bolsa. Ficando então, dividido da seguinte forma:

  • O que devo saber antes de investir em ações?
  • Quem pode investir na bolsa de valores?
  • Por onde eu invisto na bolsa de valores?
  • Boas referências e materiais para aprender ainda mais
  • Principais  dicas para investidores

Com esses tópicos você terá as informações necessárias para começar seus primeiros passos para investir na bolsa de valores.

E a melhor forma de começar nosso conteúdo é respondendo a pergunta: o que devo saber antes de investir em ações?

Primeiros passos para investir na bolsa: o que devo saber antes de investir em ações?

A primeira coisa que você deve saber antes de investir em ações, é o que elas são.

Uma ação é o nome dado à pequena fração de uma empresa. Para fazer parte da bolsa de valores, as empresas abrem seu capital e disponibilizam estes ativos para negociação.

É a partir deles que você pode se tornar sócio de uma empresa negociada na bolsa.

O preço destas ações podem variar por diversos motivos, sendo os principais deles a saúde financeira da empresa, e a lei da oferta e da demanda. Quanto mais pessoas quiserem comprar, maior será o preço da ação.

Mas não é apenas com ações que você pode fazer investimentos na bolsa de valores. Na bolsa de valores, você tem espaço para diversos outros tipos de investimentos.

Entre eles, os principais são:

  • Fundos de índices (ETF): este tipo de investimento é bem comum, e trata de fundos que se baseiam em outros índices. Por exemplo: um dos ETFs mais conhecidos da B3 é o BOVA11, que replica o índice do Ibovespa.
  • Fundos: você também pode negociar fundos, como fundos imobiliários, fundos de renda fixa, de ações, e diversos outros.
  • Câmbio: é possível negociar moedas estrangeiras e potenciar seus rendimentos, conforme seus objetivos e leitura do mercado.
  • Opções: opções são direitos de compra ou venda de determinadas ações a um preço pré-determinado, no futuro. É uma forma de investimento com risco maior, mas também com chances de retornos expressivos. É recomendada para investidores mais experientes.

Quem pode investir na bolsa de valores?

Atualmente é muito mais fácil ter acesso à bolsa de valores. Antigamente apenas investidores profissionais podiam fazer seus investimentos na bolsa.

Hoje, tudo o que você precisa para investir na bolsa é possuir um CPF sem restrições.

Por onde eu invisto na bolsa de valores?

Seguindo nosso passo a passo para investir na bolsa, depois de entender os principais investimentos, tudo o que você precisa é criar sua conta em alguma corretora, como a XP Investimentos e a Rico.

Cada uma delas possui taxas, vantagens e desvantagens na hora de investir e resgatar o seu dinheiro. Portanto, a primeira coisa que você deve procurar são informações sobre as taxas cobradas. Mas não se assuste com isso, pois normalmente não são grandes percentuais. A XP e a Rico, por exemplo, oferecem valor de corretagem zero

Então vamos ao passo a passo para investir na bolsa:

  • escolher uma corretora de valores;
  • abrir a sua conta, realizando o seu cadastro respondendo a um questionário;
  • depositar fundos na sua conta;
  • pelo próprio sistema da corretora, escolher os investimentos que você deseja fazer.

E assim, de maneira bem simples você estará investindo na bolsa de valores brasileira.

Principais dicas para investidores iniciantes na bolsa de valores

Você pode estar pensando: isso é tudo o que eu preciso saber para investir na bolsa? A resposta é: sempre há  algo a aprender!

Para investir em ações, é importante estar sempre atento ao momento e às novas informações e oportunidades que podem surgir a qualquer momento.

Duas dicas essenciais para levar em consideração antes de começar a investir são: considere primeiro fazer uma reserva de emergência, e esteja atento ao imposto de renda.

A reserva de emergência, assim como o próprio nome diz, é um dinheiro que você guarda para emergências para se proteger de imprevistos, por exemplo, uma perda de emprego. 

É fundamental que o tipo de aplicação em que você coloca sua reserva tenha liquidez diária, ou seja, que você possa ter acesso ao dinheiro de forma imediata. 

Entre os exemplos de bons investimentos para reserva de emergência estão Tesouro Selic e CDB com liquidez diária.

É importante que sua reserva represente de três a seis meses do seu salário, para que você tenha uma base mínima para se apoiar quando houver algum imprevisto.

Já em respeito ao imposto de renda, esteja atento caso você nunca tenha feito o seu. Qualquer movimentação feita em investimentos precisa ser declarada. Portanto, informe como você poderá proceder.

Ao iniciar seu caminho para investir na bolsa lembre-se de conhecer mais sobre o seu perfil de investidor. Afinal, estamos falando de um tipo de aplicação que oferece maior rentabilidade, mas também maior risco. 

O retorno do investimento em renda variável está muito atrelado às oscilações do mercado, por isso são opções mais alinhadas a investidores com perfil mais arrojado. Ou seja, pessoas que buscam mais retorno, mas que também estão dispostas a enfrentar maiores riscos. 

Entretanto, com bom equilíbrio, por exemplo, com uma carteira diversificada bem construída, que equilibre os investimentos respeitando seu perfil, também é possível, e indicado, que investidores moderados e até conservadores, comecem a investir na bolsa. 

E mais uma vez, para você não se esquecer: nunca pense “isso é tudo o que eu preciso saber para investir na bolsa”. 

O aprendizado é contínuo, mas pense no lado positivo. Os primeiros passos para investir na bolsa você acabou de dar hoje!

Para continuar sua jornada, que tal fazer um curso completo, com uma metodologia simples que vai te ajudar a começar a ganhar dinheiro com seus investimentos na bolsa? O curso “Aprenda a investir na bolsa de valores” da Faculdade XP School by XP Inc. é online e oferece:

  • método estruturado e pragmático, 
  • material complementar em formato E-book, 
  • modelo flexível para se adaptar a sua rotina e mais. 

Acesse a página do curso, conheça mais sobre ele e comece de maneira segura a ampliar o rendimento do seu dinheiro.

Botão Quero Aprender a Investir na Bolsa de Valores

O que é trading esportivo? Como atuar e quais são as suas vantagens?

Você sabia que o mundo dos esportes e o de investimentos podem estar mais conectados do que imagina? Isso mesmo! O trading esportivo vem ganhando espaço e aproximando cada vez mais esses universos.

Mas, você sabe o que é trading esportivo?

Se a resposta for não, chegou ao lugar certo! Preparamos um conteúdo completo para você entender o que é essa nova modalidade e como ela se assemelha ao trading de investimentos.

Continue a leitura para aprender sobre os seguintes tópicos:

  • o que é trading esportivo?;
  • trader esportivo x punter: qual a diferença?;
  • Betfair: a bolsa dos esportes;
  • trading esportivo vale a pena?

Boa leitura!

O que é trading esportivo?

Mesmo que seja uma novidade, entender o trading esportivo é mais fácil do que imagina. Basicamente, essa atividade pode ser caracterizada como a negociação de prováveis resultados de um evento esportivo.

Essas probabilidades para serem negociadas são transformadas em cotações, as Odds. Assim como a cotação das ações da Bolsa de Valores do Brasil (B3) podem cair ou subir durante o pregão, as Odds também podem, enquanto durar uma partida.

Mas, diferentemente da bolsa de valores, os investidores esportivos podem fazer suas aplicações enquanto o mercado, ou a partida, não começa. Para entender melhor veja o exemplo abaixo.

Joyce decidiu investir na partida de futebol entre os times Bayern de Munique e Barcelona, pela Liga dos Campeões. As Odds do pré jogo estão da seguinte maneira:

  • 1.67 para o Bayern ganhar;
  • 5.30 pelo empate;
  • 5.25 para o Barcelona ganhar.

Analisando as estatísticas Joyce resolveu investir na Odd para o Barcelona ganhar. Quando a partida começou o Barcelona fez um gol aos 30 minutos do primeiro tempo e a sua Odd aumentou para 6.10. Observando o crescimento, Joyce resolveu vender sua Odd para garantir o lucro de pontos.

Percebe a semelhança com a compra e venda de ações na bolsa de valores? E ela vai além da maneira de realizar as operações de ativos. Para obter a rentabilidade desejada no trading esportivo é preciso muito estudo e análise para minimizar os riscos.

Continue a leitura para entender o que é um trader esportivo e como atuar nesse mercado.

Trader esportivo x Punter: qual a diferença? 

Antes de compreender de fato o que é trading esportivo, muitas pessoas acreditam que o trader esportivo é um punter (apostador). Mas essa não é uma análise correta.

Ambos atuam no mercado de investimentos esportivos, mas desempenham funções distintas. Confira abaixo as principais diferenças entre o Trader esportivo e o Punter.

  1. O lucro do punter acontece apenas se a aposta que ele fez foi a vencedora.
  2. Para o trader esportivo a vitória ou não é indiferente, pois seu lucro pode acontecer em qualquer momento de uma partida. O nosso exemplo da Joyce é uma boa demonstração dessa situação.
  3. O punter atua em uma casa de apostas e não realiza movimentações com outros punters.
  4. O trader atua em uma bolsa de esportes e suas movimentações acontecem com outros traders e não com a bolsa.

Entendendo o que é um trader esportivo, fica mais simples avançar para outras características do mercado esportivo e da profissão. Afinal, assim como no mercado financeiro, para um trader atuar ele precisa de um ambiente específico.

Betfair: a bolsa dos esportes

Agora que sabe o que é trading esportivo e como atua o trader dessa área, surge a seguinte dúvida: como começar a operar na bolsa dos esportes? É mais simples do que você imagina.

Atualmente a Betfair é a maior bolsa esportiva do mundo. Nela, o trader pode atuar em diversos segmentos esportivos. Para começar a operar na Betfair siga os passos a seguir.

  • Crie uma conta na Betfair;
  • Escolha a moeda que quer atuar. Você terá a opção do Real ou Dólar;
  • Com a conta criada e verificada, faça seu primeiro depósito;
  • Comece a operar.

O depósito na conta Betfair pode ser realizado de diversas maneiras. Entre as formas mais comuns estão: boleto bancário e transferência. Mas a aplicação também pode ser realizada por meio de carteiras digitais, Astropay Card e, mais recentemente, por PIX.

Em todas as opções não há taxa de transferência, mas há algumas diferenças que são importantes serem citadas.

Aplicação por boleto e transferência bancária

Em ambos a compensação do dinheiro na conta pode demorar até três dias. No entanto, há diferenças no valor mínimo de aplicação em cada modelo.

No boleto bancário a aplicação mínima é de R$40, já na transferência esse valor sobe para R$60.

Depósito por carteiras digitais

Na Betfair apenas três carteiras digitais são aceitas: ecoPayz, Neteller e Skrill. Em todas a compensação é instantânea.

No ecoPayz e Neteller a transferência mínima é de R$20. Já na Skrill o valor sobe para R$40.

Astropay Card

Compensação instantânea e valor mínimo para a transferência de R$60.

PIX

Compensação na conta Betfair em até cinco dias úteis. Valor mínimo para aplicação de R$50.

Assim como na bolsa de valores, a Betfair também dispõe de plataformas para o trader operar seus investimentos. As principais são:

  • Geeks toy;
  • Layback;
  • Wagertool;
  • Traderline;
  • BetAngel;
  • KingTrader;
  • BootBeetle;
  • BetTrader;
  • Cymatic;
  • Bangbangbets.

Ter noção sobre o que é trading esportivo vai elevar seu portfólio de conhecimento sobre o mundo dos investimentos. Mas, será que é vantajoso?

Trading esportivo vale a pena?

Até aqui você já sabe o que é trading esportivo, como e onde atua o trader desse segmento. Mas a pergunta que não quer calar: vale a pena realizar o trading esportivo?

Antes de começar qualquer investimento é preciso muita dedicação aos estudos. E para começar a atuar como trader esportivo não poderia ser diferente.

Portanto, se valerá a pena ou não, dependerá das análises e estratégias que irá utilizar ao investir. É muito importante ter em mente que esse é um tipo de investimento de alto risco, então saber gerenciá-los é primordial.

Além disso, o controle emocional também deve ser priorizado. Afinal, você estará lidando com o seu dinheiro, portanto o investimento deve ser responsável e bem pensado.

>>> Agora que aprendeu tudo sobre o que é trading esportivo, que tal alavancar seu conhecimento? No blog da Faculdade XP School, a escola da XP, você tem acesso a conteúdos exclusivos e que vão te ajudar nessa trajetória.