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Ágio e deságio: entenda de uma vez por todas [Exemplos]

Para compreender o mercado financeiro é preciso entender o significado dos termos utilizados, como é o caso de ágio e deságio.

Embora pareçam complicados à primeira vista, ambos representam conceitos simples, presentes tanto em renda fixa quanto em renda variável.

E, por estarem atrelados às condições e taxas aplicadas a investimentos e transações, se você deseja investir, é essencial saber como eles funcionam na prática.

Pensando nisso, desenvolvemos este artigo com informações e exemplos de cada um deles.

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Ágio e deságio em investimentos

Basicamente, o ágio funciona como uma cobrança adicional (reduzindo a rentabilidade do investimento) e o deságio funciona como um desconto na compra de um produto, de acordo com as condições do mercado e do ativo.

Ao comprar ativos com deságio, por exemplo, você pode ter como benefício a diferença do valor do bem e o preço de compra. Nesse caso, a vantagem é adquirir por menos algo que vale mais.

No entanto, é importante destacar os riscos do deságio. Muitas vezes, a redução do preço tem um motivo, como notícias negativas sobre determinada empresa.

Além disso, o deságio também pode causar um impacto negativo para o investidor que decide vender seu ativo em um momento ruim, como quando um título de renda fixa é resgatado antes do vencimento e o preço está menor do que a taxa combinada.

Por outro lado, existe a possibilidade de encontrar ágio na venda, o que significa que seu título pode estar valorizado no mercado, fazendo com que a venda antecipada gere um retorno financeiro superior à taxa inicialmente contratada.

Veja a seguir os conceitos de ágio e deságio:

O que é ágio

O termo ágio é utilizado quando uma mercadoria ou operação financeira está sendo negociada por um preço mais alto.

Ou seja, dizer que um ativo está com ágio significa que ele está custando mais caro do que seu valor de mercado.

Apesar de ser uma palavra utilizada com frequência no mundo dos investimentos, o ágio também faz parte do dia a dia de diversas maneiras.

Sendo assim, é possível encontrar ágio não somente em produtos financeiros, mas também em quaisquer outras mercadorias.

O que é desagio

Já o deságio é o exato oposto do ágio: trata-se de adquirir um bem por um valor inferior ao que ele realmente vale.

Em outras palavras, podemos definir o deságio como a diferença entre o valor de mercado e o preço da compra do produto, quando ele é inferior ao do mercado.

Um dos principais efeitos do deságio é o aumento da rentabilidade da compra.

Portanto, assim como o ágio é um forte aliado do vendedor, o deságio é um grande parceiro do comprador, seja de mercadoria ou produto financeiro.

>> Assista o vídeo abaixo e saiba como os indicadores macroeconômicos impactam seus investimentos

Exemplos práticos de ágio e deságio

Ainda não ficou claro para você o que é agio e deságio? Não se preocupe. Selecionamos abaixo exemplos práticos para que você entenda definitivamente.

Exemplo de ágio

Imagine que você está em um leilão. Sabemos que, em leilões, os produtos possuem uma oferta inicial pré-estabelecida. À medida que as pessoas se interessam por ele, dão seus lances e o valor aumenta.

Nesse caso, quando o objeto em questão é arrematado, o ágio é a diferença entre o valor pago e o valor de avaliação.

Por exemplo:

  • oferta inicial: R$ 100
  • valor arrematado: R$ 600
  • ágio: R$ 500

Exemplo de deságio

Vamos supor que você comprou uma ação por R$ 100 na Bolsa de Valores mês passado e hoje ela está custando R$ 90.

A diferença entre os dois valores (ou seja, R$ 10) é o deságio da transação. Nesse caso, o comprador teria mais vantagens na aquisição da ação do que você, como vendedor, na venda.

Como os dois conceitos afetam os títulos públicos

Os títulos públicos têm diferentes preços de compra e venda no mercado secundário, por isso, é normal que eles variem entre ágio e deságio, com base nas condições do mercado.

O valor das taxas é definido de acordo com a oferta e demanda dos produtos, influenciadas pelos movimentos da própria economia do Brasil.

Uma das principais características dos títulos públicos é o fato do governo comprá-los a qualquer hora. Dessa forma, é possível vendê-los antes da data de vencimento.

Entretanto, caso você tenha adquirido um título Tesouro IPCA, por exemplo, queira vendê-lo antes do prazo, o valor pode não ter a rentabilidade contratada, pois estará atrelado ao mercado atual, podendo apresentar ágio ou deságio comparado à taxa combinada.

Inclusive, a página de consulta de preços dos títulos do Tesouro possui uma coluna com as taxas de negociação. Por meio dela, é possível identificar a ocorrência de ágio ou deságio. Há três possibilidades:

  • valor de 0%: representa um caso de negociação ao par (sem ágio ou deságio);
  • valores positivos: indicam deságio ao ano sobre a taxa de rentabilidade;
  • valores negativos: significam ágio ao ano sobre a taxa de rentabilidade.

Aprenda a identificar ágio e deságio nos seus investimentos

Observar a taxa de juros ao fazer uma aplicação financeira e, posteriormente, ao negociar um ativo financeiro é uma maneira de identificar ágio ou deságio nos seus investimentos.

Contudo, para saber se vale ou não a pena vender seu título neste momento, é necessário fazer uma cotação do preço do ativo no mercado.

Caso o valor esteja maior do que o preço que você pagou na aplicação, então o ativo está com ágio (sendo vantajoso vendê-lo). Se o preço for mais baixo, caracteriza deságio (a venda não é vantajosa).

Atenção aos impactos do ágio e deságio

Por fim, entre os principais impactos do ágio e do deságio nos investimentos, podemos destacar a rentabilidade.

  • Ágio: reduz a rentabilidade, pois o ativo é adquirido por um valor mais alto do que realmente vale.
  • Deságio: aumenta a rentabilidade, pois o ativo é adquirido por um valor mais baixo do que realmente vale;

Agora que você já sabe o que é ágio e deságio, continue explorando o mundo dos investimentos com a gente. Disponibilizamos um e-book gratuito sobre Como se formam os preços dos ativos. Clique no banner abaixo e faça o download agora mesmo!

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Qual a diferença entre independência financeira e liberdade financeira? 6 dicas para chegar lá

Você sabe qual a diferença entre independência financeira e liberdade financeira? Enquanto uma pode ser entendida como um sinônimo de estabilidade, a outra vai além, uma vez que representa a máxima popularmente conhecida como “viver de renda”. Não é difícil imaginar porque tantos brasileiros sonham com essas metas, não é mesmo?

Um levantamento feito pelo Instituto Axxus com 2.500 brasileiros, verificou que 76% deles admitiram não estar fazendo uma boa administração de suas finanças desde o início da pandemia. Enquanto isso, apenas 8% disseram estar no controle de seu dinheiro. Isso demonstra que esse problema é mais comum do que a gente imagina.

Este cenário é familiar para você e deseja recuperar as rédeas das suas finanças? Pois este post pode te ajudar a virar o jogo!

Nele explicamos qual a diferença entre independência financeira e liberdade financeira, o que cada uma delas significa e ainda damos dicas valiosas de como alcançar essas metas. Para conferir tudo, é só ler até o final!

Qual a diferença entre independência financeira e liberdade financeira?

Não é raro vermos esses termos sendo utilizados como sinônimos, porém, eles se referem a situações distintas. Para compreender qual a diferença entre independência financeira e liberdade financeira, primeiramente é importante conhecer a definição de cada uma delas.

O que é liberdade financeira?

A liberdade financeira, que também pode ser chamada de estabilidade, se refere a um estado de mais autonomia, em que a pessoa pode tomar decisões financeiras com mais tranquilidade, sem se sentir pressionada por dívidas ou contas a pagar.

Podemos dizer que alguém alcançou a liberdade financeira quando, além de ter as contas em dia, ganha o suficiente para manter um padrão de vida confortável e ainda pode se dar certos luxos, como trocar de carro ou fazer uma viagem, por exemplo, sem se endividar ou comprometer seu orçamento.

De certo modo, conquistar a liberdade financeira é o primeiro passo em direção à independência financeira.

O que é independência financeira?

A independência financeira, popularmente conhecida como “viver de renda”, ocorre quando uma pessoa atinge patrimônio acumulado e investido suficientes para gerar rendimentos capazes de suprir todos os seus gastos e manter seu padrão de vida sem depender de outras fontes de renda.

Diferentemente da aposentadoria, que depende da contribuição para o INSS e geralmente só é atingida por volta dos 60 anos de idade, a independência financeira depende da assertividade nos investimentos e pode ocorrer muito mais cedo — embora, contribuir com o INSS também seja uma forma de garantir renda futura.

Liberdade financeira x independência financeira

o que é liberdade financeira

Esses termos são muito confundidos e não é à toa, afinal, soam de forma semelhante e parecem se referir a mesma coisa. No entanto, quando comparamos liberdade financeira x independência financeira, a diferença fica clara.

Enquanto a primeira se refere ao conceito de estabilidade financeira, no qual seu salário proporciona tranquilidade para que você faça suas escolhas de vida sem que o dinheiro seja um fator limitador, na segunda, você está um passo à frente, visto que já vivencia um momento confortável e estável, sem sequer precisar trabalhar, caso assim deseje.

“Mas como alcançar isso na prática?”

Essa é a dúvida de muita gente e, certamente, também deve ser a sua. Para te ajudar, separamos algumas dicas valiosas que irão contribuir para sua jornada rumo à liberdade e independência financeira.

6 dicas para alcançar a liberdade e a independência financeira

Agora que você conhece a diferença entre independência financeira e liberdade financeira, deve ter notado que há uma hierarquia entre esses dois conceitos. Ou seja, para alcançar o segundo, antes, você deve dominar o primeiro.

Logo, nossas dicas inicialmente serão focadas na busca pela liberdade financeira, que irá preparar o caminho para que você alcance a independência financeira no futuro.

1. Educação financeira

Tudo começa pela educação financeira. A menos que você dê a sorte de ganhar na loteria ou até mesmo receba uma herança, dificilmente irá conseguir acumular capital para a sua liberdade e independência financeira sem aprender a lidar com o seu dinheiro.

Já ouviu aquela frase famosa que diz: “quanto mais você ganha, mais você gasta”? Então, mesmo que você ganhe muito bem, é importante ter clareza de que dinheiro não é algo infinito, se você não souber administrar, ele acaba — e bem rápido.

A boa notícia é que você pode desenvolver essa habilidade, e nós podemos te ajudar nisso, com o combo de cursos de Educação Financeira.

Com ele você irá desenvolver sua autoconsciência financeira e aprenderá os primeiros passos para fazer seu dinheiro render mais. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

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2. Gerencie suas finanças

Se você não sabe quanto ganha, não sabe quanto pode gastar. Se não sabe quanto pode gastar, acaba gastando mais do que deve, e se não controla seus gastos, assume dívidas sem nem perceber.

Convenhamos, não há como atingir a liberdade financeira assim, concorda? Quem dirá a independência financeira.

Uma ótima dica aqui é anotar absolutamente tudo o que faz parte da sua vida financeira: quanto você ganha, quanto você gasta, no que você gasta, quanto sobra — ou quanto falta… Enfim, quanto mais completo for o seu registro, mais precisa será sua visão a respeito de suas finanças.

Você pode fazer isso da forma como se sentir mais confortável, seja por meio de um caderno físico, uma planilha no Excel ou até mesmo algum aplicativo de gestão financeira.

O ponto importante é que isso irá te permitir saber exatamente para onde seu dinheiro está indo, possibilitando que você corte gastos desnecessários.

3. Quite suas dívidas

Você jamais alcançará a liberdade financeira enquanto tiver dívidas em seu nome. Isso porque parte do seu orçamento sempre estará comprometida, e você precisará se equilibrar entre as dívidas antigas e as contas que não param de chegar.

Porém, se você seguiu todas as dicas até aqui, já sabe controlar melhor o seu dinheiro e tem uma visão mais ampla da sua situação financeira atual. Portanto, antes de pensar em novos gastos, primeiro se comprometa em quitar seus débitos. Inclusive, se esta for a sua situação, temos um artigo que pode te ajudar:

>>> Como acabar com as dívidas? Plano estruturado em 5 passos

4. Defina prioridades e jamais gaste mais do que ganha

Aprender a definir prioridades é um passo determinante para quem busca por liberdade e independência financeira, afinal, você dificilmente alcançará essas metas se não souber economizar.

Para isso, é importante saber identificar o que é prioridade na sua vida. E aqui entra novamente aquele registro das finanças que você aprendeu a fazer no item 2.

Analise suas anotações com cuidado e estabeleça uma ordem de importância para cada gasto.

Após isso, identifique o que realmente é necessário e o que pode ser cortado ou adiado. Por exemplo: se você tem dívidas a pagar, será que este realmente é o melhor momento para trocar de carro?

Além disso, de nada adianta ser um mestre na arte de priorizar os gastos mais importantes se, no fim das contas, você gasta além do que ganha.

Portanto, gerencie seu orçamento com cautela, definindo um limite para os seus gastos e, ao menor sinal de estourá-lo, puxe o freio de mão e mantenha suas finanças pessoais em ordem.

5. Faça uma reserva de emergência

o que pe independência financeira

Se você seguiu todos os passos direitinho até aqui, tem tudo para virar o jogo. E o seu próximo passo é começar a acumular patrimônio em forma de uma reserva de emergência.

Esse dinheiro te ajudará a se manter diante de imprevistos, garantindo maior flexibilidade para o seu orçamento e proporcionando a tão sonhada liberdade financeira.

Aliás, essa é uma medida indicada para qualquer momento da vida, mas sabemos que é mais difícil concretizá-la quando se está em meio às dívidas.

Para isso, basta reservar parte do seu orçamento mensalmente e seguir economizando. Mas é claro que você não vai deixar esse dinheiro na poupança ou em casa, debaixo do colchão. A ideia é investi-lo, para que possa render, ao invés de ficar guardado, perdendo valor diante da inflação.

Neste caso, você deve procurar por um investimento em renda fixa, que ofereça baixo risco e liquidez diária, para que esteja disponível imediatamente caso precisar. Algumas opções são:

  • CDB;
  • Tesouro Selic;
  • Fundos DI.

Quer saber mais sobre como fazer a sua reserva de emergência? Então confira o vídeo abaixo, no qual explicamos tudo direitinho para você:

6. Comece a investir

Agora que você já alcançou a liberdade financeira, é o momento de aumentar o seu patrimônio, a fim de garantir rendimentos suficientes para sua independência financeira. A ideia é diversificar suas aplicações, buscando segurança e equilíbrio para seus investimentos, bem como oportunidades de ampliar seus lucros.

Neste momento, uma ótima opção são os investimentos em renda variável, que possuem um risco mais elevado em relação à renda fixa, porém, são capazes de proporcionar ganhos muito maiores. Dentre eles, temos:

  • ações;
  • fundos imobiliários;
  • BDRs;
  • ETFs;
  • derivativos.

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Tudo certo para a sua jornada rumo à liberdade e independência financeira?

A liberdade financeira é um passo importante, um checkpoint na sua jornada rumo à independência financeira. Ela irá garantir a estabilidade necessária para que você possa investir e acumular patrimônio com mais tranquilidade e eficiência, até o momento em que seus rendimentos sejam suficientes para bancar seu custo de vida.

É claro que para alcançá-la você precisará aprender a lidar com o seu dinheiro, definindo prioridades, cortando gastos e poupando. É uma caminhada que requer dedicação e estudo, e é claro que nós podemos te ajudar nisso. Conheça o curso: Viva De Renda Com Fundos Imobiliários.

Por meio dele, você ficará por dentro do mundo dos investimentos em Fundos Imobiliários, aprendendo desde o básico, até como montar uma carteira equilibrada, capaz de lhe gerar bons lucros para que você possa começar a viver de renda.

Aproveitamos também para indicar outro curso essencial para a sua jornada: Furando a bolha: Transformando a liberdade financeira em realidade.

Nele, você mergulhará no mundo dos investimentos e aprenderá a dar seus primeiros passos com mais segurança, escolhendo os produtos financeiros mais adequados para o seu perfil e montando sua própria carteira de investimentos.

Como começar a investir em renda variável? Conheça 5 tipos de investimento

Para quem está buscando melhorar os rendimentos por meio do mercado financeiro, uma das maiores dúvidas é: como começar a investir em renda variável?

Por mais importante que a renda fixa seja para muitos investidores, principalmente os iniciantes, a queda nas taxas de juros faz com que essa não seja uma das principais alternativas quando pensamos no retorno financeiro.

Sendo assim, entender o que são títulos de renda variável e saber como incluí-los em sua carteira torna-se uma necessidade para quem deseja aumentar o seu patrimônio.

Esse tipo de aplicação ainda é pouco explorada pelo público brasileiro, uma vez que apenas 3% da população investe na Bolsa de Valores, segundo levantamento divulgado pela B3.

Principalmente entre os iniciantes, é comum ter receio em iniciar seus investimentos na categoria de rendas variáveis. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar neste momento. Continue a leitura!

O que são títulos de renda variável?

Quando falamos sobre o que são títulos de renda variável, devemos entender que a principal diferença em relação à renda fixa é que são investimentos em que o retorno não é previsível e nem conhecido previamente.

Isso significa que alguns riscos fazem parte dessas aplicações financeiras. Entretanto, exatamente por este motivo, costumam ter uma melhor rentabilidade, ou seja, um retorno financeiro mais alto.

Por mais que não seja possível conhecer com antecedência os lucros e perdas, podemos desenvolver estratégias e observar as principais tendências do mercado para que se possa maximizar os ganhos e diminuir as chances de perdas.

Entre os títulos de renda variável, o mais conhecido é o mercado de ações. Entretanto, também contamos com outras opções de investimentos, que abordaremos adiante.

Agora que já falamos sobre o que são títulos de renda variável, fica aquela dúvida: qualquer pessoa pode realizar este tipo de investimento? Para quem é indicado? Para responder a essa questão, precisamos falar sobre os diferentes perfis de investidores.

Quais são os perfis de investidores?

Quando pensamos no perfil de investidor, falamos sobre três conceitos que devem ser levados em consideração ao fazer essa análise:

  • segurança;
  • liquidez;
  • rentabilidade.

Enquanto a segurança diz respeito aos riscos que a pessoa está se dispondo a correr em determinados investimentos, a liquidez corresponde à velocidade em que um ativo pode ser convertido em dinheiro novamente.

Nos títulos de renda variável, tanto a segurança quanto a liquidez são minimizados em busca de uma maior rentabilidade. Isso tudo nos ajuda a entender um pouco mais sobre os perfis de investidores existentes.

O perfil conservador é o que possui maior aversão aos riscos e, por isso, procura por investimentos com mais segurança, normalmente ficando mais na renda fixa. 

É comum principalmente para quem está começando no mundo do mercado financeiro e quer ganhar mais confiança para, posteriormente, entender como começar a investir em renda variável.

Já o perfil arrojado ou agressivo são pessoas que estão dispostas a correr riscos visando um maior retorno financeiro. Por conta disso, costumam ser investidores mais experientes e que se sentem confortáveis em lidar com a imprevisibilidade da bolsa de valores.

Entre esses dois temos um meio termo, que é o perfil moderado. São investidores que estão dispostos a correr riscos médios. Normalmente, possuem aplicações tanto na renda fixa quanto variável, com o objetivo de fazer o seu patrimônio crescer, mas sem dispensar a segurança.

Quais os tipos de investimento em renda variável?

Os principais tipos de investimento em renda variável são:

  1. Ações;
  2. Contratos futuros;
  3. Opções;
  4. Fundos imobiliários (FIIs);
  5. ETFs;
  6. Câmbio.

Agora, falaremos um pouco mais sobre o que são cada um deles e suas principais particularidades, para então entender como começar a investir em renda variável. 

1. Ações

As ações da bolsa de valores são um dos investimentos em renda variável mais populares. Os investidores que compram esse título tornam-se sócios da empresa e, com isso, também compartilham os lucros obtidos.

Para ter um bom rendimento, é necessário procurar por companhias que tenham um bom histórico, com potencial de crescimento, o que envolve pesquisas e entendimento da atual situação do mercado.

Uma das principais formas de lucrar investindo em ações é por meio da valorização dos papéis na bolsa de valores. Ou seja, nesses casos o rendimento ocorre pela diferença entre o valor de compra e a venda das ações.

Outra maneira é com os dividendos, que são proventos pagos por empresas de capital aberto e distribuídos entre os seus acionistas como forma de remuneração.

Quer saber mais sobre isso? Veja este conteúdo: Dividendos: o que são, como funcionam e dá para viver disso?

E se quiser entender como começar a investir na bolsa de valores, confira um e-book que separamos com conceitos essenciais que você precisa saber, além de servir como um guia para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade.

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2. Contratos futuros

Além das ações que são negociadas na bolsa de valores, também temos os contratos futuros. Basicamente, são um tipo de derivativo em que há um contrato entre quem compra e quem vende ativos variados, a um preço fechado, para uma data futura.

Estes contratos são negociados livremente durante os pregões da B3, a bolsa brasileira, em que os preços são discutidos, mas seguem parâmetros fixos de acordo com os padrões da bolsa.

Assim como as ações, os preços podem variar de acordo com a oferta e demanda. Ao fim do prazo estabelecido da negociação, ocorre a liquidação financeira. Este é o momento em que se observa os lucros ou perdas do investimento.

3. Opções

Outro tipo de derivativos são as opções, também negociadas na bolsa de valores. Podem ser caracterizadas como um contrato que dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender um ativo em uma data futura por um valor previamente estabelecido.

São considerados investimentos de alto risco, por serem ativos de grande volatilidade. Por outro lado, a rentabilidade também pode ser alta.

>>> Leia também: Mercado de opções: o que é, vantagens e riscos

4. Fundos Imobiliários (FIIs)

Não tem como falar sobre como começar a investir em renda variável sem mencionar os fundos imobiliários.

Os FIIs correspondem a uma alternativa para quem quer investir neste setor por meio da renda variável. Funciona como uma espécie de “condomínio”, em que os investidores reúnem recursos para aplicar em conjunto no mercado imobiliário. 

Normalmente, o dinheiro é utilizado para a construção ou compra de imóveis, que ao fim são vendidos ou arrendados. Então, os ganhos obtidos são divididos entre os cotistas, proporcionalmente ao que cada um aplicou.

Uma das principais vantagens dos Fundos de Investimento Imobiliários (FII) é que eles são isentos de Imposto de Renda.

5. ETFs

Exchange Traded Fund ou ETF é um título também conhecido como “fundos de índices”, uma vez que representa um grupo de ações de empresas montado de acordo com algum índice financeiro – como o Ibovespa ou o IBrX.

Assim como as ações, as suas cotas são negociadas nos pregões da bolsa. A diferença é que no caso das ETFs, o investidor estará aplicando em uma carteira que inclui ações de diversas companhias.

Com isso, dá para notar que um de seus benefícios é a praticidade, já que permite a compra de várias ações de uma única vez. Mas será que vale a pena investir em ETFs? Confira este vídeo para tirar suas dúvidas:

 

6. Câmbio

Outro tipo de investimento em renda variável é o câmbio, que são aplicações baseadas em moedas. São uma boa alternativa para proteger o seu patrimônio das oscilações da economia e do mercado brasileiro.

Entretanto, por ser um mercado imprevisível, com flutuações que podem ocorrer tanto por razões políticas quanto econômicas, também é considerado um investimento de alto risco. 

Uma das maneiras de investir com mais segurança é por meio dos fundos cambiais, um tipo de investimento coletivo em que os recursos de vários investidores são aplicados em conjunto no mercado.

Afinal, como começar a investir em renda variável?

Não tem como começar a investir em renda variável sem antes não ter um bom planejamento financeiro e estar familiarizado com alguns conceitos, como diversificação de carteira, ativos e indexadores.

Aqui na Faculdade XP, você pode aprender mais sobre essas questões e tirar suas dúvidas sobre variados tipos de investimento, por meio de artigos e vídeos para continuar aprofundando os seus conhecimentos.

Conheça a lógica por trás da bolsa de valores e domine técnicas e ferramentas para operar com os nossos cursos!

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O termômetro da economia: qual é a finalidade da taxa Selic?

Se a economia nacional tivesse um tipo de termômetro para regular o “calor” dos preços, como ele seria? No post de hoje, você vai descobrir qual é a finalidade da taxa Selic para manter essa “temperatura” em níveis saudáveis.

Para isso, falaremos sobre os extremos desse tal termômetro, isto é, a inflação versus a deflação. Afinal, compreender qual é a finalidade da taxa Selic tem tudo a ver com o  alcance da famosa meta de inflação, sabia?

Em 27 de setembro de 2021, por exemplo, o mercado elevou a projeção inflacionária para 8,45%. Sendo assim, continue conosco para entender melhor sobre o cenário que embasa a divulgação do Boletim Focus, bem como o impacto da macroeconomia nos investimentos.

Por falar nisso, temos um vídeo que explica sobre os efeitos dos principais indicadores macroeconômicos. Confira!

5 conceitos para descobrir qual é a finalidade da taxa Selic

À primeira vista, os termos do mercado financeiro parecem bem complexos. Mas, não se preocupe: a gente simplifica tudo isso para você. Portanto, listamos cinco conceitos que facilitam o entendimento sobre qual é a finalidade da taxa Selic.

Para que serve a taxa Selic?

Por ser a taxa básica de juros do país, a Selic é um instrumento de controle da pressão inflacionária. Basicamente, ela “norteia” as demais taxas de juros, sejam de aplicações, empréstimos ou financiamentos

Para resumir, o Banco Central (Bacen) usa essa “ferramenta” para manter a economia estável. Para exemplificar, um cenário de alta da taxa Selic faz com que a tomada de crédito fique mais cara. Por outro lado, temos o retorno elevado de alguns investimentos, como os de renda fixa.

qual-finalidade-taxa-selic - investimentos

Como surgiu a taxa Selic?

Em 1979, o Bacen e a Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima) criaram a taxa Selic. Aliás, essa segunda entidade se tornou a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Voltando ao surgimento da Selic, a proposta é ter mais segurança e transparência na hora de negociar títulos públicos. Assim, a taxa reflete nos juros de toda a economia nacional, uma vez que ela é usada tanto nas instituições financeiras, quanto no governo.

Contudo, vale lembrar que existe uma diferença entre a taxa Selic e a infraestrutura do sistema: 

  • a taxa Selic é usada para garantir a estabilidade dos preços e nortear as demais taxas da economia. Segundo o Bacen, “a perspectiva de que os valores cobrados sejam relativamente estáveis ao longo do tempo”;
  • já a sigla Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) diz respeito à infraestrutura em si. Ou seja, esse é o ambiente eletrônico em que são negociados os títulos públicos federais. 

Como a taxa Selic é definida?

De 45 em 45 dias, os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) se reúnem para uma votação. Com base na política monetária, nos indicadores financeiros e na inflação, este colegiado define a meta da Selic, que pode aumentar, reduzir ou se manter estável.

qual-finalidade-taxa-selic - metaFonte: Bacen

Essa decisão afeta o poder de compra, o preço de produtos e serviços e a valorização da moeda. Por isso, não deixe de ler o artigo que fala sobre os investimentos que protegem da inflação, a fim de aplicar seus recursos com segurança

Como descobrir a taxa Selic sem burocracia?

O histórico das taxas de juros é publicado no site do Banco Central, logo após as reuniões do Copom. E, para compreender melhor o impacto do “sobe e desce” desse termômetro da economia, a dica de ouro é acompanhar as análises feitas por especialistas

Por exemplo, veja a live da XP Investimentos sobre oportunidades para investir nos momentos de alta da Selic:

Em paralelo, lembra que falamos do Boletim Focus no começo do post? Pois bem, trata-se de um relatório publicado pelo Bacen com diversas projeções de mercado. Com isso, você acompanha os indicadores-chave que podem impactar nos seus investimentos, tais como:

  • IPCA: índice oficial da inflação, que mede a variação de preços de uma determinada cesta de produtos;
  • IGP-M: registra a inflação ou a deflação, conforme a variação dos custos de produtos e serviços. Logo mais voltaremos a falar sobre isso, ok?

Qual é a importância da taxa Selic para a economia?

Com os conceitos que abordamos até aqui, temos um panorama sobre qual é a finalidade da taxa Selic, certo? Para relembrar, a taxa básica de juros busca garantir que o dinheiro siga circulando na economia do país, inclusive no universo dos investimentos. 

Nesse sentido, é vital diversificar a carteira para performar bem nos diferentes cenários econômicos. No fim das contas, as altas e baixas da Selic podem trazer oportunidades que vão além da renda fixa, chegando à renda variável

Falando nisso, os especialistas do InfoMoney dizem o seguinte:

“Em linhas gerais, em períodos de Selic elevada os investimentos de renda fixa podem se tornar opções mais atraentes, enquanto em épocas de juros baixos a renda variável tende a oferecer melhores retornos”.

Saiba qual é a finalidade da taxa Selic diante da inflação e da deflação

Muito se fala sobre inflação, mas não podemos nos esquecer dos períodos de deflação na economia. Pensando nisso, selecionamos os pontos-chave que conectam a taxa Selic com a pressão inflacionária e deflacionária. 

Na inflação, qual é a finalidade da taxa Selic?

Já citamos que a Selic é usada para controlar a inflação, não é mesmo? Mas o que isso significa na prática? De modo geral, a inflação é o aumento elevado no custo de produtos e serviços, o que “corrói” o poder de compra da população. 

As medidas de controle da inflação são adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), junto ao Copom e ao Bacen. Para entender melhor essa dinâmica, confira um infográfico do Banco Central:

qual-finalidade-taxa-selic - inflação  

E na deflação, qual é a finalidade da taxa Selic?

Apesar de ser o oposto da inflação, o Banco Central diz que a deflação também é indesejável. Com isso em mente, a Selic continua sendo uma ferramenta essencial para equilibrar os preços da economia. 

“Ao contrário do que possa parecer, preços em queda podem ser prejudiciais para o bom funcionamento da economia. Um comerciante poderá ter prejuízo se ganhar menos amanhã pelo estoque que fez hoje. As famílias e as empresas poderão adiar suas decisões de consumo e investimento se houver a perspectiva de que os preços serão mais baixos amanhã, deprimindo a atividade econômica.”

Como complemento, veja um infográfico da Yubb sobre a deflação:

qual-finalidade-taxa-selic - deflação

Agora que você sabe qual é a finalidade da taxa Selic, que tal continuar investindo no poder do conhecimento? Aqui na Faculdade XP School, temos vários cursos que te ajudam a traçar uma estratégia assertiva para otimizar os resultados das aplicações, na inflação ou na deflação. Vamos nessa?

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Garantia firme: o que é, como funciona e outras modalidades

A abertura de capital e oferta de ações na Bolsa de Valores é um dos mecanismos que as empresas utilizam para levantar recursos para escalar seus projetos. Com esse movimento, a captação ocorre com maior velocidade, assim como a execução de novas ideias e melhorias. Mas como ter a garantia de que a demanda será compatível com a oferta? Através da garantia firme.

Saber se o número total de ações ofertadas em um lançamento será, de fato, comercializado, é uma preocupação frequente – e necessária – entre empresários e investidores. Afinal, embora haja especulações e análises antes de cada abertura, somente sua execução é capaz de indicar como o mercado irá responder.

É para que uma empresa tenha a garantia de que irá captar o valor planejado que a garantia firme existe. Mas o que ela significa e como funciona? No texto abaixo você confere mais informações.

O que é garantia firme?

Assim como o nome sugere, a garantia firme é um mecanismo que as empresas utilizam para garantir que suas ações serão absorvidas pelo mercado. Isso é feito com o apoio de uma instituição financeira – ou agente intermediador. Essa instituição é quem faz a subscrição integral dos papéis e os coloca no mercado, à disposição dos investidores.

É através dessa modalidade de garantia que o emissor tem a segurança de que irá levantar todo o capital planejado, ainda que a abertura não saia como o esperado. O que isso significa? Que caso o número total de ações ofertado não seja adquirido, ainda assim a emissora irá receber o valor integral estimado pela venda. E o motivo é simples: a instituição financeira se torna responsável pelo pagamento.

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Como ela funciona no mundo dos investimentos?

No mercado, a prática da garantia firme também é conhecida como underwriting firme. E para entender como ela funciona, é preciso antes saber o que significa underwriting.

Por legislação, quando uma empresa planeja abrir seu capital na Bolsa para captar recursos, ela precisa da ajuda de uma instituição financeira. No mercado de investimentos, essa instituição é conhecida como intermediadora ou underwriter (subscritora), normalmente representada por corretoras de valores ou bancos de investimentos. É função do underwriter operacionalizar o lançamento das ações, tendo como direito a negociação delas no mercado.

Após a escolha desse intermediário e na etapa que antecede a oferta pública inicial (IPO), é implementado um contrato de distribuição. Além de reunir informações sobre a empresa e valores, nesse contrato é definido o tipo de garantia que o intermediador irá oferecer.

Quando a garantia firme é escolhida, significa que a intermediadora se comprometeu a subscrever integralmente os papéis da emissora e assumir o risco pelo pagamento deles caso não sejam comercializados.

Quais são as outras modalidades de garantia?

Embora a escolha da garantia firme não seja um dever no mercado de investimentos, ter um intermediário financeiro é. A nomeação de um underwriter é uma exigência prevista em legislação e que permite que o IPO possa acontecer.

Feita essa escolha, é no contrato de distribuição que constará o tipo de garantia estabelecido entre emissora e intermediadora. Hoje o mercado trabalha com três modalidades de garantia: firme, residual e melhores esforços. Veja como funciona cada uma delas:

  • Garantia firme (ou straight): como mostramos, na garantia firme a instituição intermediadora atua como revendedora das ações e assume os riscos dessa operação. Assim, no caso dos papéis não serem bem recebidos pelo mercado, ela irá protegê-los e pagar integralmente o valor projetado por eles. Essa modalidade é uma maneira que as empresas utilizam para fazer suas ofertas públicas de maneira segura.
  • Garantia residual (ou stand by): já com a garantia residual, o risco é dividido entre emissora e intermediadora. Isso significa que a instituição se compromete a subscrever apenas as ações que não forem adquiridas pelo mercado.
  • Melhores esforços: nessa modalidade, a instituição financeira tem como responsabilidade apenas a comercialização das ações, não sua subscrição. Nesse caso, o risco pelos papéis não comercializados é totalmente da empresa que os lançou.

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Qual a importância da garantia firme?

A seleção da garantia firme no contrato de distribuição tem grande importância para a empresa emissora dos papéis. A razão é que ela assegura que os recursos planejados serão captados em um prazo definido e mesmo que o cenário de aquisição seja diferente do planejado.

Além disso, a garantia firme também é uma demonstração de que a emissora tem boa reputação e confiabilidade aos olhos do mercado. Afinal, uma instituição assume o risco por suas operações.

Por fim, essa modalidade de garantia também oferece segurança ao investidor, que ao investir na empresa tem a certeza de que ela irá captar a quantia desejada e poderá avançar com seus projetos, oferecendo maiores chances de lucros no futuro.

Quando a garantia firme pode ser aplicada?

Embora seja uma alternativa atraente para o mercado e, principalmente, para as empresas emissoras, a garantia firme é uma modalidade exclusiva da oferta base. Isso significa que ela pode ser aplicada somente na oferta de lançamento de ações, não em casos de lotes adicionais.

Outra aplicação da garantia firme no mercado de investimentos é na emissão de títulos de crédito, como os debêntures. Nesse caso, há uma série de etapas que precisam ser cumpridas para avaliar a viabilidade econômica dessa garantia.

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Conclusão

Como apresentamos nesse artigo, a garantia firme é uma modalidade de subscrição que garante a compra dos ativos. Isso é benéfico tanto aos emissores, quanto aos investidores, pois é uma maneira segura de iniciar as operações na Bolsa e tornar o investimento mais seguro para seus compradores.

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Wealth management: o que é, características e muito mais!

Todo investidor precisa gerenciar seus investimentos e pode fazer isso sozinho ou com o auxílio profissional. Dentro da segunda possibilidade, existe o wealth management.

Essa é a estratégia mais ampla, pois realiza o gerenciamento de toda a sua vida financeira, cuidando do planejamento tributário, da gestão imobiliária e até mesmo de questões sucessórias.

Embora seja voltada para grandes patrimônios, a também chamada gestão de riquezas é uma alternativa para investidores que desejam aumentar seu capital, afinal, há o suporte de especialistas.

Para que você entenda melhor, desenvolvemos este artigo com as principais informações sobre este serviço. Confira!

O que é wealth management?

Wealth management, em tradução literal, significa gestão de fortunas ou riquezas.

No mercado financeiro, o termo representa uma assessoria financeira holística, que combina serviços de planejamento, consultoria e gestão de investimentos.

Voltado para pessoas físicas e jurídicas, é indicado para clientes de renda elevada e com grande patrimônio, como empresários, profissionais liberais e herdeiros.

Assim, as decisões são tomadas para garantir o alcance dos propósitos econômicos presentes e futuros.

Principais objetivos

Existem diferentes formas de gerenciar a carteira de ativos e o wealth management prevê uma abordagem abrangente.

Como gestão de riquezas cuida do capital dos clientes e busca alternativas para fazer o patrimônio crescer de forma personalizada, todas todas as necessidades financeiras são centralizadas em um gestor especializado.

O profissional deve atentar-se a serviços de investimento, gerenciamento e planejamento de recursos — ou seja, todos os aspectos financeiros.

Entre os principais objetivos do wealth management estão:

  • gestão dos investimentos, isto é, monitoramento e consolidação da carteira, e seleção dos ativos que a comporão;
  • consultoria financeira;
  • planejamento sucessório, familiar e patrimonial;
  • assessoria contábil, jurídica e fiscal;
  • gestão fiduciária;
  • serviços de custódia dos recursos e administração bancária;
  • gerenciamento de riscos.

Entenda o wealth management na prática

Além de conhecer o conceito de wealth management, é importante entender como o serviço funciona na prática. A base do planejamento é:

  • gestão dos bens e recursos;
  • gerenciamento da carteira de ativos;
  • planejamento financeiro de longo prazo;
  • treinamentos;
  • administração e proteção financeira;
  • transferência de ativos para os clientes.

Por isso, o primeiro passo do gestor é desenvolver um plano para manter e aumentar o patrimônio do investidor, baseado em situação financeira atual.

No entanto, também são considerados os objetivos de curto, médio e longo prazo, e o nível de tolerância ao risco.

A partir deste ponto, há reuniões regulares para revisar e atualizar as metas, assim como fazer mudanças no portfólio de investimentos, quando necessário.

Além disso, também podem ser indicados serviços adicionais, como assessoria jurídica e tributária.

Características do wealth management

A aplicação dessa gestão especializada possui algumas características. Entre elas, podemos destacar:

  • assessoria profissionais para todos os aspectos relacionados ao patrimônio;
  • revisão contínua dos resultados, por meio de monitoramento de risco, rebalanceamento de ativos e mudanças nos ativos escolhidos para compor a carteira;
  • gestão de investimentos profissional, executada por especialistas;
  • acesso às melhores alternativas de investimento, com diluição dos custos;
  • personalização da política de investimentos;
  • gerenciamento dos recursos e do patrimônio mais apropriado para as diferentes situações.  

Wealth management vs asset management

Conforme mencionamos acima, a gestão de patrimônio abrange planejamento, consultoria e gerenciamento.

Por ser voltada para investidores com patrimônio elevado, é uma área de atuação que ajuda a controlar o investimento de forma precisa. Com isso, evita erros e problemas que causam prejuízos financeiros. 

Também é importante ressaltar que wealth management é uma gestão remunerada. Por isso, o custo-benefício deve ser analisado.

Por fim, vale destacar que a abordagem holística abrange várias competências, envolvendo o acompanhamento do desempenho dos ativos, a construção da carteira, o planejamento sucessório e a efetivação do inventário.

Asset management, por sua vez, contempla as atividades de compra e gerenciamento de investimentos realizados. O propósito é alcançar o máximo de rentabilidade e garantir a diversificação da carteira.

Também conhecida como gestão de ativos, a estratégia é igualmente voltada para clientes de alta renda e visa à tomada de decisão acertada – e o asset manager é responsável por elas.

Além disso, o foco é garantir lucros mais altos de acordo com a realidade do investidor.

Por exemplo, imagine que o capital precise ser resgatado no curto prazo. Nesse caso, é impensável deixar toda a carteira alocada em ações, pois a volatilidade da bolsa tende a gerar perdas.

Ou seja, a diferença entre wealth management e asset management é que o primeiro tem uma abordagem holística, enquanto o segundo é focado na carteira de ativos. Ainda assim, ambos têm o mesmo objetivo.

>>> Entender o que é volatilidade é fundamental no mundo dos investimentos. Por isso, assista o vídeo abaixo e saiba mais sobre essa medida de risco.

Wealth management vs corretora de investimentos

Agora que você já sabe o que é wealth management, talvez esteja se perguntando se o serviço é semelhante ao de uma corretora de investimentos. A resposta é não. Na verdade, existe uma grande diferença.

A corretora intermedeia a relação entre o investidor e o mercado financeiroPortanto, qualquer pessoa que queira aplicar seu capital precisa desta instituição para executar a operação.

Ou seja, ela é necessária tanto para a gestão de riquezas quanto para o asset management (gestão de ativos).

Inclusive, a corretora de valores pode ter um ou mais profissionais para fazer uma gestão mais aprofundada dos ativos, embora não seja obrigatório. 

Wealth management, por outro lado, trata-se de uma assessoria financeira holística.

Empresas wealth management

Se você considera positiva a ideia de ter seu patrimônio gerenciado por um especialista, saiba que é preciso escolher uma empresa confiável. Algumas dicas ajudam a tomar a melhor decisão. Veja as principais:

  • analise o histórico dos profissionais envolvidos. Normalmente, existe uma gama variada, que vai de advogados a gestores de investimentos. Confira os detalhes de todos eles para ter uma chance maior de sucesso;
  • verifique se a empresa mantém uma comunicação constante com seus clientes. Esse contato pode ocorrer via reuniões ou relatórios;
  • confira os resultados alcançados em períodos anteriores. Apesar de rentabilidade passada não garantir o futuro, é um bom indicativo. Considere, especialmente, os períodos de crise. Isso ajuda a entender como os profissionais lidaram com os imprevistos;
  • converse com clientes e profissionais. Com os primeiros, você pode obter informações relevantes sobre a atuação da wealth management. Com os segundos, entender como é sua atuação e se ela está alinhada ao que você precisa.

>>> Antes de contratar uma empresa de gestão de riquezas, é preciso atentar-se às suas práticas ambientais. Assista o vídeo abaixo e saiba como diferenciar organizações éticas daquelas que praticam greenwashing (propaganda enganosa sobre sustentabilidade).

O profissional da gestão de patrimônio

Para atuar nessa área, o profissional pode estar vinculado a uma instituição financeira ou atuar de forma independente. De todo modo, a ideia é proteger o patrimônio com a ajuda de uma equipe especializada, que contempla as seguintes áreas:

  • jurídica;
  • contábil;
  • administrativa;
  • financeira.

Além disso, os profissionais devem ter uma boa comunicação com o investidor. Somente dessa forma é possível conhecer seu perfil e entender seus objetivos, disponibilidades e necessidades.

Em relação à sua formação, é necessário muito estudo e experiência no mercado financeiro. Ainda é recomendado realizar certificações financeiras e adotar trilhas de aprendizagem que aprofundem o conhecimento.

Devido a todas essas exigências, o profissional é bastante procurado no mercado. Porém, há poucos especialistas disponíveis. Esse é um dos motivos que fazem esse talento ser tão requisitado.

Assim, o wealth management é uma estratégia importante e, apesar de não ser adotada por todos os investidores, é uma área que tende a crescer. Por isso, requer mais profissionais.

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Deságio: o que é, como calcular, vantagens e desvantagens

Se você está pensando em mergulhar de cabeça no mundo dos investimentos, o primeiro passo é entender como ele funciona na prática. É por isso que, antes de tudo, você precisa estudar bastante. Um dos pontos cruciais nessa jornada é compreender as nomenclaturas que o mercado utiliza. E uma das principais é deságio.

Seja na compra de ações, títulos ou qualquer tipo de ativo de renda fixa, é importante considerar o deságio em suas operações, principalmente por ele estar ligado diretamente com as oscilações do mercado. Veja a seguir tudo o que você precisa saber sobre o tema e como tirar melhor proveito disso.

O que é deságio em investimentos

Geralmente, as principais dúvidas deste tema são: o que é e o que significa deságio? Para simplificar, saiba que o deságio nada mais é do que a diferença entre o valor nominal do investimento e aquele em que ele realmente foi comprado ou vendido. Basicamente, estamos falando das oscilações que os investimentos estão sujeitos a ter. 

Entender como esse processo funciona é crucial para você traçar uma estratégia de investimentos coesa e evitar grandes perdas durante as operações. Mais do que isso: saber calcular o deságio vai permitir que o investidor busque ganhos com mais assertividade, evitando, assim, algumas oscilações mais bruscas que podem acontecer com vários ativos.  

Ágio e deságio: qual a diferença

Explicando de um jeito prático e direto: ágio é quando você paga pelo investimento abaixo de um valor que ele vale nominalmente; já o deságio é ao contrário, ou seja, é quando você paga por um ativo quando ele está descontado com relação ao seu valor nominal, podendo, assim, ter uma chance de lucrar mais com o ativo devido a sua maior volatilidade. E se você estiver pensando: “legal, mas e se ele estiver no valor de mercado?”, saiba que, nessa situação, o mercado trata como uma negociação “a par”, ou seja, que está dentro do valuation da companhia – que nada mais é do que o valor real da empresa (quantitativo).

Exemplos práticos de deságio

Para entender melhor como isso funciona, nada melhor do que aplicar alguns exemplos na prática, não é mesmo? Por isso, confira a seguir algumas demonstrações de deságio aplicadas a diferentes modalidades de investimentos. 

Deságio aplicado em títulos públicos

O principal título público que existe hoje no Brasil é o Tesouro Direto. Para calcular o deságio na aplicação de títulos como esse, é importante ficar de olho nas taxas de compra e venda, que são definidas de acordo com a lei de oferta e procura desses ativos. Um exemplo prático nessa ocasião é: imagine que você comprou o título a um preço pré-fixado até o ano de 2030, mas que, antes do vencimento, precisou vendê-lo. Nesse caso, o Tesouro se compromete a recomprá-lo, porém com um valor menor do que ele efetivamente vale no mercado. 

Sendo assim, nessa operação você estará vendendo o ativo com ágio, mas o Tesouro estará comprando com deságio. 

Deságio aplicado em ações

Para facilitar o seu entendimento de ágio e deságio, mas agora aplicado em ações, preste atenção no exemplo a seguir. 

Imagine que você esteja observando a empresa Y na Bolsa de Valores há 3 meses e que o seu maior valor no período tenha sido de R$ 10. Porém, por conta de uma notícia negativa em seu setor de atuação, o valor da ação despencou para R$ 9 em apenas uma semana, ou seja, uma desvalorização de 10%. Essa diferença negativa é considerada um ágio do ativo. 

Embora o momento seja de atenção, caso você decida comprar o ativo da empresa Y a esse valor e, nos próximos meses, ela voltar ao patamar de R$ 10, você terá um deságio de R$ 1 em relação ao valor que pagou.

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Deságio aplicado em participações societárias

Apesar desse caso parecer um pouquinho mais complexo, não se preocupe, pois vamos explicar de forma simples e direta. 

Caso você queira adquirir a participação em uma sociedade como forma de investimento, o deságio se configura caso o valor contábil dessas ações seja maior do que aquele que foi pago no ato da compra. 

Ou seja, da mesma forma que nas outras modalidades, o deságio nada mais é do que o “lucro” que você tem em cima da operação que realizou. Na prática, se você pagou R$ 100 mil em uma sociedade e contabilmente ela passou a valor R$ 110 mil, você teve um deságio de R$ 10 mil, ou + 10% do valor inicial.

Como calcular deságio: passo a passo

Para ter uma noção melhor sobre lucro e prejuízo de seus investimentos é importante saber, sobretudo, como calcular o ágio e o deságio. Mas não se preocupe, pois é algo simples e rápido de ser feito. A seguir, você verá a principal fórmula que os analistas utilizam para calcular o deságio em investimentos de renda fixa:

VF = P / (1+taxa) (prazo/período da taxa)

Confira as legendas, onde:

  • VF: valor líquido atual do investimento
  • P: valor do recebido (ou valor de face)
  • Taxa: juros no mês ou ano, por dias corridos ou úteis
  • Período da taxa: dias exatos onde a taxa é expressa

Que tal agora aplicar essa fórmula na prática? Então veja: suponha que você tenha comprado um apartamento ainda na fase de obras pelo valor de R$ 200 mil. Após 3 anos de construção, com o imóvel já entregue, houve uma valorização desse bem e ele passou a custar R$ 350 mil. Com esse novo preço, seu investimento inicial teve um deságio de R$ 150 mil, ou seja, lucro de 75%.

Agora, para calcular o deságio no mercado acionário, os analistas seguem a seguinte fórmula: 

Preço por ação / VPA

Confira as legendas, onde: 

  • VPA: Valor patrimonial da ação

Após fazer esse cálculo, é importante saber interpretar os resultados. Caso o valor seja menor que 1, quer dizer que a ação está com deságio no mercado. Porém, se der o resultado igual a 1, o ativo está com o valor nominal equivalente no mercado. Agora, caso o resultado seja superior a 1, é provável que a ação esteja supervalorizada, caracterizando, assim, um ágio ao ativo.

Vantagens e desvantagens do deságio

É inegável que há o lado bom e o lado ruim em investir levando somente o deságio em consideração. É por isso que você precisa observar alguns pontos importantes e, mais do que isso, avaliar se eles são a melhor aposta dentro da sua estratégia de investimento. Confira a seguir quais são as vantagens e desvantagens do deságio nas suas operações:

Vantagens

A principal vantagem do deságio é que você pode comprar um ativo com um valor menor do que ele realmente vale. Porém, para isso acontecer, é preciso ficar atento ao mercado. No caso da renda variável, por exemplo, onde há maior volatilidade, os preços variam muito num intervalo de tempo por vezes muito curto.

Há ocasiões, por exemplo, de crises políticas ou econômicas onde os ativos tendem a perder força no mercado. Esses momentos são perfeitos para atingir o deságio no investimento, mas é preciso ter dinheiro guardado e acertar o timing da compra. E mais do que isso: paciência para poder ver o retorno, que muitas vezes pode vir somente no médio ou longo prazo. 

Para isso, que tal você ficar por dentro do conceito de macroeconomia e como ela pode ajudar você nisso? Confira um vídeo da especialista em investimentos da XP Inc, Clara Sodré, e aprenda em menos de 6 minutos:

 

Desvantagens

Uma das principais desvantagens é que, por se tratar de uma fórmula padrão, o cálculo do deságio muitas vezes pode ser ilusório. Isso depende, claro, da modalidade de investimento. 

Um exemplo bem claro dessa diferença é quando falamos de fundos, como o imobiliário. Isso porque o valor da aquisição do ativo pode não ser compatível com o valor real. Vamos supor que um fundo X está sendo negociado no mercado por R$ 100 o valor da cota. Porém, o valor patrimonial equivale a R$ 150. Nesse caso, há um deságio de R$ 50. 

Embora o investidor veja como uma vantagem, caso ele encontre, por exemplo, um empreendimento na mesma região com o metro quadrado mais barato, pode descobrir que o valor patrimonial pode estar diferente do que o imóvel do fundo vale na realidade. Por isso, é preciso levar em conta essa variável quando decidir por esse tipo de investimento.  

Agora que você já sabe um pouco mais sobre deságio, que tal se aprofundar ainda mais no mundo dos investimentos? Baixe agora mesmo o nosso E-book Guia da Bolsa para Investidores e fique por dentro de conceitos essenciais que são utilizados no dia a dia do mercado de ações. 

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O que é Taxa TR? Entenda tudo sobre a Taxa Referencial

Você sabe o que é a Taxa TR? Velha conhecida dos brasileiros, quem trabalha com carteira assinada, guarda dinheiro na poupança ou tem um financiamento imobiliário certamente já se deparou com esta sigla em algum momento.

No entanto, nem todos sabem para que a TR serve, como é calculada e de que maneira afeta os investimentos. Portanto, para sanar todas essas dúvidas, preparamos este guia completo sobre a taxa.

Para início de conversa, é importante que você entenda como os indicadores macroeconômicos refletem na economia brasileira e, consequentemente, impactam a rentabilidade dos investimentos. Por isso, confira o vídeo abaixo:

O que é Taxa TR (Taxa Referencial)?

Em 1991, a economonia brasileira passava por uma situação crítica de alta generalizada de preços, conhecida como hiperinflação.

Alguns economistas consideram como hiperinflação a inflação acima de 50% ao ano e os efeitos são desastrosos sobre todas as classes sociais.

Diante disso, a Taxa Referencial foi criada como medida de proteção do poder de compra do cruzeiro (moeda da época). O objetivo era servir como referência para as demais taxas do país.

Para isso, a TR era medida todos os dias e, após um mês, o governo sabia qual era a inflação acumulada daquele período.

Ou seja, como a taxa refletia o acúmulo das variações dos preços, era usada como um referencial para a atualização do valor do dinheiro.

Dessa forma, a Taxa Referencial era uma solução para que a população não perdesse poder de compra da noite para o dia. Entretanto, não foi capaz de conter a alta dos preços.

Em 1994, a inflação atingiu o pico histórico de 2474% ao ano. Só houve melhora no cenário depois da implementação do Plano Real, que ocorreu no mesmo ano.

Com isso, a partir de 1995, a TR passou a perder valor e, depois de alguns anos, a taxa Selic assumiu o papel de controlar da inflação e ocupou o posto de referência para a economia brasileira.

Assim, em 2017, baseada em sua própria fórmula de cálculo, o rendimento mensal da Taxa Referencial foi nulo. Desde então, até o momento atual, seu valor acumulado é de 0% ao ano.

Embora tenha perdido relevância para a Selic, a TR continua fazendo parte do cálculo de alguns ativos financeiros – e você descobrirá quais são eles a seguir.

Para que serve a Taxa TR?

Atualmente, a Taxa TR é um dos fatores que estabelecem a rentabilidade de títulos de capitalização, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), caderneta de poupança e investimentos relacionados a fundos imobiliários.

A taxa não possui mais impacto para o cálculo de juros, entretanto, continua sendo um indexador essencial do Banco Central (BC) para estes investimentos.

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Como é calculada a Taxa Referencial (TR)?

O cálculo da Taxa Referencial é realizado diariamente e divulgado mensalmente pelo Banco Central (BC)Para calcular a TR, é necessário encontrar o valor da Taxa Básica Financeira (TBF).  

Até 2018, a base de cálculo da TBF — e, consequentemente, da TR — era a média ponderada das taxas de juros pagas por CDBs prefixados das trinta maiores instituições financeiras do Brasil.

No entanto, em fevereiro de 2018 houve uma mudança para que o cálculo fosse adequado à atual realidade do mercado.

Desde então, a base de cálculo utilizada pelo Banco Central são as taxas de juros das Letras do Tesouro Nacional (LTN) — título público de taxas prefixadas do Tesouro Direto.

Com o resultado do cálculo da TBF em mãos, deve-se aplicar a seguinte equação para chegar ao valor da TR:

R = a+b X TBF

Sendo:

  • R: redutor;
  • a: valor fixo igual a 1,005 (valor definido na criação da TR);
  • b: depende do valor da TBF (dado sempre divulgado pelo BC);
  • TBF: Taxa Básica Financeira (divulgada todos os dias pelo BC).

Após encontrar o valor de R, basta inserir os elementos na fórmula abaixo:

TR = 100 x [ ((1 + TBF)/R) – 1]

A boa notícia é que você não precisa dominar os cálculos, pois o Banco Central disponibiliza, em seu site, uma calculadora da TR que permite consultar o seu valor em determinado dia.

TR diária, TR mensal e TR anual

Como o próprio nome indica, a TR diária é medida todos os dias e aplicada ao cálculo do resgate de um investimento no período inferior a um mês inteiro. Além disso, também é bastante utilizada em projeções e estudos econômicos.

Já a TR mensal, resultado da soma da TR diária, é usada para correção monetária do valor que permanece aplicado durante o mês inteiro — como a poupança, por exemplo.

Por fim, a TR anual é média da soma dos valores das TR mensais calculadas ao longo do ano.

Histórico da TR anual

Confira abaixo o histórico anual da Taxa Referencial desde a sua criação:

Ano Taxa Referencial
1991 335,51%
1992 1.556,22%
1993 2.474,73%
1994 951,19%
1995 31,62%
1996 9,55%
1997 9,78%
1998 7,79%
1999 5,72%
2000 2,09%
2001 2,28%
2002 2,80%
2003 4,64%
2004 1,81%
2005 2,83%
2006 2,03%
2007 1,44%
2008 1,63%
2009 0,71%
2010 0,68%
2011 1,20%
2012 0,28%
2013 0,19%
2014 0,85%
2015 1,79%
2016 2,01%
2017 0,59%
2018 0%
2019 0%
2020 0%

Fonte: Banco Central

Em setembro de 2017, a Taxa Referencial atingiu seu menor valor histórico (0%) e, desde então, o mantém.

Histórico TR mensal 2021

Agora confira a Taxa Referencial mensal em 2021:

Mês Taxa Referencial
Janeiro 0%
Fevereiro 0%
Março 0%
Abril 0%
Maio 0%
Junho 0%
Julho 0%
Agosto 0%
Setembro 0%
Outubro 0%
Acumulado do ano 0%

Fonte: Banco Central

Em 2021, até o mês de outubro, a Taxa Referencial registrou 0%. Caso este cenário se repita nos próximos meses, a TR deve fechar o ano em 0%.

O que essa taxa afeta?

Conforme mencionamos acima, ao aumentar ou diminuir, a Taxa Referencial impacta proporcionalmente os investimentos atrelados à ela. Entenda como isso funciona na prática.

Poupança

Embora seja a aplicação financeira mais conhecida em relação à taxa referencial, vale lembrar que a poupança não é um investimento.

Desde 1861, a caderneta é usada como uma forma de guardar dinheiro, mas, com o surgimento de outros meios mais rentáveis, a poupança tornou-se uma vaga lembrança para os investidores.

Em 2012, quando o governo fez a mudança do cálculo da rentabilidade, ela passou a funcionar da seguinte forma:

  • Taxa Selic acima de 8,5% ao ano: rendimento de 0,5% ao mês + TR;
  • Taxa Selic abaixo de 8,5% ao ano: rentabilidade de 70% da Selic + TR.

>>> No mercado financeiro, existem diversas alternativas que rendem mais do que a poupança, como CDBs, Tesouro Direto e LCI/LCAs. Confira 4 passos de como sair da poupança e ganhar muito mais dinheiro com outras aplicações da renda fixa.

FGTS

Criado na década de 60, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é um direito garantido aos trabalhadores com carteira assinada.

O objetivo do fundo é garantir a formação de uma reserva financeira para os trabalhadores, ou seja, proteger os profissionais demitidos sem justa causa.

Todos os meses, as empresas devem depositar 8% do salário dos funcionários em uma conta da Caixa Econômica Federal, aberta no nome dos trabalhadores.

No entanto, os valores só podem ser resgatados em situações específicas, como compra de imóvel ou demissão sem justa causa.

Durante o período em que os recursos do FGTS permanecem depositados, eles são remunerados. A rentabilidade é de 3% ao ano somada à variação da TR.

Dessa forma, assim como acontece com a poupança, quando há um aumento ou uma diminuição no valor da Taxa Referencial, o FGTS é afetado.

Títulos de Capitalização

Apesar de títulos de capitalização não serem considerados investimentos, normalmente são comercializados pelas instituições como aplicações financeiras.

Inclusive, costumam ser oferecidos como uma alternativa à poupança, incluindo chances de ganhar prêmios e concorrer a sorteios, e podem ser adquiridos à vista ou em parcelas.

A atualização monetária dos valores depositados até o vencimento é medida pela TR e nem sempre os títulos de capitalização pagam juros ou outro tipo de remuneração além dessa.

Por esse motivo, o valor da TR faz toda a diferença para quem compra esse produto. Afinal, o retorno financeiro corresponde à variação da taxa.

Além disso, por estarem relacionados à Taxa Referencial, é comum ouvir que os títulos de capitalização rendem como a poupança. No entanto, é importante ressaltar que isso não é verdade.

A caderneta sempre oferece juros além da atualização monetária, enquanto no caso dos títulos de capitalização não trata-se de uma regra.

Financiamentos imobiliários

Financiamentos de imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) da Caixa Econômica Federal são impactados pela Taxa Referencial.

Ao optar por esta modalidade de parcelamento, os valores são corrigidos por juros fixos somados à TR.

Neste caso, cada banco estabelece o que será cobrado. Logo, no fim do financiamento, provavelmente terá sido pago um valor mais alto do que o acordado na hora da compra.

Portanto, antes de aderir ao SFH, a recomendação é acompanhar o comportamento da Taxa Referencial para não desembolsar mais dinheiro do que foi estipulado.

Bônus: como investir de forma segura e rentável?

Agora que você sabe o que é Taxa TR e entende de que forma impacta os investimentos, o próximo passo é buscar formas seguras de fazer o seu dinheiro trabalhar para você.

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Por meio dele, você descobrirá como aproveitar as melhores oportunidades desse segmento.

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Como investir em renda fixa na XP? Segurança + rentabilidade

Quer trazer mais segurança e rentabilidade para o seu patrimônio, até mesmo para viver de renda? Então, chegou a hora de descobrir como investir em renda fixa na XP Investimentos. Neste artigo, você vai conhecer três passos para aplicar recursos com eficiência, de acordo com o seu perfil.

Por falar nisso, engana-se quem pensa que a renda fixa é voltada apenas para quem é mais conservador. Afinal, essa estratégia também pode ser aplicada para diversificar a carteira de perfis moderados e arrojados, conforme os objetivos de cada investidor. 

Em paralelo, não podemos nos esquecer de acompanhar os movimentos do mercado. Por isso, antes de saber como investir em renda fixa na XP, vale pensar no cenário econômico. Para tal, confira as lives do “Evento Viver de Renda”, que inclui as oportunidades para os momentos de juros e inflação elevados.

Como investir em renda fixa na XP? Pontos importantes 

Antes de entrar no passo a passo de como investir em renda fixa na XP, vamos abrir um breve parêntese. Isso porque é importante ampliar a base de conhecimento para que você possa traçar uma estratégia compatível com o seu horizonte de investimento. 

Aliás, mesmo em situações de turbulência no mercado financeiro, é possível encontrar boas oportunidades para aplicar recursos. Sendo assim, continue com a gente para entender melhor o que é renda fixa e as principais modalidades para investir hoje mesmo.

“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer” – Cora L. V. Hatch.

Na prática, o que é renda fixa?

Renda fixa é o investimento feito em títulos públicos e privados, conhecendo a rentabilidade de antemão. No caso, essas taxas podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas, dependendo do ativo escolhido. 

Basicamente, é como se o investidor emprestasse dinheiro ao emissor do título: governo, banco ou empresa. Em troca, ele recebe a remuneração ao fim do prazo contratado, o que pode ser tanto na forma de juros e correção monetária, quanto nas amortizações (parcelas).

Quais são os principais investimentos de renda fixa?

A seguir, listamos os principais papéis de renda fixa, lembrando que eles podem ser públicos ou privados:

  • CDB (Certificado de Depósito Bancário)
  • CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio)
  • CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários)
  • Debêntures
  • DPGE (Depósito a prazo com garantia do FGC)
  • FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios)
  • LC (Letra de Câmbio)
  • LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
  • LCI (Letra de Crédito Imobiliário) 
  • Letra Financeira
  • Tesouro Direto
  • Títulos Públicos Federais

Para facilitar o entendimento, acompanhe a simulação da performance de diferentes títulos de renda fixa. No exemplo abaixo, o desempenho do CDB disponível na XP é 6,6% maior do que o dos bancos, o que traz uma remuneração muito mais atrativa na corretora. Veja:

Como investir em renda fixa na XP - simulação

Vale a pena descobrir como investir em renda fixa?

Na XP, você tem acesso aos melhores investimentos de renda fixa e variável, por meio da plataforma digital. E mais: essa corretora lidera o ranking da B3 em títulos privados, além de títulos públicos do Bacen e as emissões de CRA da Anbima

Com taxas competitivas e possibilidade de diversificar o portfólio, você ainda conta com o selo Cetip Certifica. Ou seja, suas operações de renda fixa são registradas na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos, o que traz segurança e transparência.

Além disso, outras vantagens são:

  • diversificação do portfólio, com exposição a diversas classes de ativos e setores da economia;
  • tranquilidade de saber quanto terá de rendimento, exceto em caso de resgate antecipado;
  • flexibilidade para escolher ativos com liquidez imediata ou outras finalidades, como renda e apreciação de capital;
  • economia de recursos com opções isentas de Imposto de Renda, a exemplo de LCI e LCA;
  • proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para dezenas de produtos negociados pela XP.

Até aqui, já deu pra ter uma visão geral do que é preciso saber para aplicar recursos com assertividade, certo? Então, continue a leitura para descobrir como investir em renda fixa na XP. Vamos lá? 

Passo a passo: como investir em renda fixa na XP?

Chegou o momento de colocar a mão na massa! Para isso, basta seguir três passos e finalmente descobrir como investir em renda fixa na XP. E o melhor: a plataforma online facilita a administração da sua carteira, com autonomia na compra e venda de títulos. 

1. Abra sua conta na XP Investimentos

Primeiramente, é preciso abrir sua conta gratuitamente na corretora XP. Com a aprovação do cadastro, você já terá o número de conta para transferir recursos e começar a aplicar. Tendo o login e a senha em mãos, seu acesso pode acontecer via site ou aplicativo, como preferir. 

2. Faça a emissão da ordem de compra

Emitir a ordem de compra é bem fácil, mas não se esqueça de refletir sobre a relação entre  risco e retorno, ok? Basicamente, essa é uma instrução para efetivar a aquisição de um ativo, mostrando com exatidão o que você quer comprar, o preço, o prazo etc.  

Ao acessar a plataforma da XP, basta clicar em “produtos” e, depois,  “renda fixa”. Nesse ponto, aparecem as abas para a seleção do ativo: 

  • CRI
  • CDB
  • CRA
  • DEB (Debênture)
  • LC
  • LCA
  • LCI

3. Confirme a operação

Após selecionar o produto, pode-se aplicar diretamente ou fazer o agendamento, com base na quantia escolhida. Aqui, é preciso autorizar a operação inserindo a assinatura eletrônica. E pronto! Simples, prático e funcional!

Para complementar, assista ao vídeo com o tutorial da XP:

E, se você ainda sente que precisa de mais informações, aproveite para fazer o curso online Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco. Dessa maneira, você terá mais segurança para seguir o passo a passo de como investir em renda fixa na XP. 

Depois disso, nada impede que você comece a fazer um mix de renda fixa com renda variável. Falando nisso, confira a live “Além da renda fixa: Como investir em empresas de qualidade na bolsa de valores?” para inspirar os próximos passos.

Enfim, conte com o apoio da Faculdade XP School para te aproximar ainda mais das suas conquistas. E mais: no blog, temos um amplo leque de conteúdos especialmente feitos para você. Afinal, estamos juntos nessa jornada em direção ao infinito e além! 

Pablo Spyer: leia a biografia completa do criador do bordão “Vai, Tourinho”

Em junho de 2021, o economista Pablo Spyer tornou-se sócio da XP Inc. Desde então, diversos projetos estão sendo tocados para a criação de novos serviços.

Em entrevista ao portal 6 minutos, da Uol, Pablo assumiu que é um workaholic (viciado em trabalho). Sua rotina começa às 5h e só termina após às 19h. Sobre a vida pessoal, declarou: “sem vida pessoal, por enquanto”.

Segundo o economista, entre todas as atividades realizadas no seu dia a dia, a que faz seus olhos brilharem é ensinar as pessoas como investir melhor.

“A razão [de eu vir para a XP] é porque a XP tem no seu DNA a educação financeira, ela quer ensinar educação financeira para 50 milhões de brasileiros. Foi isso que me atraiu”, disse Spyer, em comunicado sobre a parceria.

>>> Saiba mais sobre a importância da educação financeira para o mundo.

Pablo também afirmou que ele e a XP Inc. têm o mesmo propósito: “traduzir o mundo das finanças da forma mais simples possível e ao maior número de pessoas”.

“É uma imensa satisfação agora estar na maior plataforma de investimentos do Brasil para avançar neste propósito”, concluiu.

Saiba mais sobre a história, a formação, a carreira e os projetos do criador do bordão “Vai, Tourinho!”.

Quem é Pablo Spyer (Tourinho)

Spyer é formado em Economia e tem quase três décadas de experiência no mercado de capitais, tendo passado por diversas instituições financeiras.

Ele trabalhou na EQI Investimentos como diretor financeiro e, antes, na Mirae Asset Brasil, como diretor de operações.

Riviera Investimentos, Tradewire Group, Santander, Laeco e Ativa CTVM são outras empresas que fazem parte do seu extenso currículo.

Atualmente, é CEO da Touro Inc., apresentador da Jovem Pan e membro do conselho administrativo da Ancord.

A história de Pablo Spyer

Pablo Stipanicic Spyer Rezende é natural da Argentina e nasceu em 1976. Filho de mãe brasileira e pai argentino, veio morar no Brasil ainda jovem.

Seu pai trabalhava na TV e Pablo sempre o acompanhava, o que contribuiu para o seu desejo de trabalhar com comunicação. No entanto, depois do colegial, ele seguiu outro rumo.

Antes de ingressar na universidade, Spyer já atuava como trader equity institucional em uma corretora, onde permaneceu por dois anos. Depois, tornou-se head de operações derivativos e futuros na Laeco CTVM.

No final da década de 90, Pablo foi morar nos EUA, onde cursou economia na Universidade Internacional da Flórida.

Em 2001, concluiu sua graduação, retornou ao Brasil e ingressou no Santander. Durante quatro anos, o economista trabalhou no setor de private banking do banco.

Já em 2005, Spyer saiu do banco e associou-se ao Traderwire Grup LLC. Após três anos no setor de equity institucional, deixou o grupo e virou sócio-fundador da Riviera Investimentos.

O economista ficou na Riviera durante dois anos e, em 2010, assumiu a posição de diretor de operações na Mirae Asset Securities.

Em paralelo, tornou-se membro do conselho administrativo da Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores) em 2018.

Depois de onze anos, Pablo Spyer saiu da Mirae Asset Securities e ingressou da EQI Investimentos como diretor de operações, onde trabalhou por três meses, até associar-se à XP Inc.

Formação do Tourinho

Pablo Spyer iniciou sua graduação em Economia na Universidade Internacional da Flórida no ano de 1998 e concluiu o curso em 2001.

Em 2003, ingressou no MBA em Mercados e Capitais da Universidade de São Paulo (USP) e formou-se em 2004.

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Onde o Pablo Spyer trabalha

O economista é sócio da XP, CEO da empresa de educação financeira Touro Inc., conselheiro da Ancord e apresenta o programa Minuto Touro de Ouro na Jovem Pan.

Todos os dias, chega cedo ao escritório da XP, de onde grava Minuto Touro de Ouro, distribuído no WhatsApp e no Telegram.

À tarde, vai para a Jovem Pan, onde grava Fechamento Touro de Ouro, programa em que analisa o fechamento do mercado.

Como surgiu o “Vai, Tourinho”

Pablo Spyer
O economista e sócio da Touro Inc, Pablo Spyer (crédito: Divulgação)

O “Vai, Tourinho” é a marca registrada do economista e surgiu durante a gravação de seus conteúdos para as redes sociais.

Em todos os vídeos, Pablo está acompanhado de uma miniatura de touro de ouro e o bordão foi lançado para representar o cenário de alta da bolsa de valores (conhecido como bull market).

Conheça o Touro de Ouro

Spyer cresceu nos bastidores do SBT, onde seu pai criou e dirigiu o telejornal Aqui Agora. Por isso, durante muito tempo, seu sonho era apresentar um programa de televisão.

Durante sua experiência na Mirae, Pablo começou a ganhar notoriedade nas redes sociais ao comentar notícias sobre o mercado financeiro mundial, atraindo milhares de seguidores interessados pelo seu conteúdo.

Com isso, lançou o programa Touro de Ouro em suas mídias, onde fala sobre a agenda econômica do dia (do Brasil e de outros países) e analisa o desempenho de índices financeiros e bolsas mundiais.

Atualmente, o economista tem mais de 1,1 milhão de seguidores em todas as suas redes sociais.

Devido ao crescimento e a autoridade do seu conteúdo, Spyer passou a chamar a atenção não apenas dos investidores, mas também de pessoas de todas as áreas que se interessam por economia.

Dessa forma, em 2020, os programas Minuto Touro de Ouro e Fechamento Touro de Ouro, estrearam na Jovem Pan.

Pablo sente que está conseguindo aliar sua vocação de comunicador ao seu grande propósito de levar educação financeira para a população.

“Quero democratizar o acesso à informação que possibilite a cada um gerar riqueza para realizar seus sonhos”, disse o economista, em entrevista ao EXAME.

Um dos principais fatores de sucesso de Spyer é sua abordagem descontraída, mesclando a linguagem tradicional, usada por apresentadores de TV, com bom humor.

Saiba como acompanhar o Pablo Spyer

O trabalho de Pablo pode ser acompanhado de perto em suas redes sociais.

Todos os dias, no início da manhã e no final da noite, os programas Minuto Touro de Ouro e Fechamento Touro de Ouro são publicados em seu canal do YouTube.

Além disso, Spyer também é bastante ativo em outras redes, como Twitter, LinkedIn e Instagram.

Portanto, caso você queira se manter atualizado sobre o mercado financeiro mundial, siga o economista em suas principais mídias.

E, agora que você conhece a biografia de Pablo Spyer, que tal inspirar-se na trajetória do economista e ingressar no mundo dos investimentos por meio do nosso curso Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos?

Nele, você aprenderá a investir do zero, perderá o medo do mercado financeiro, descobrirá seu perfil de investidor e será guiado por grandes especialistas. Não perca tempo, clique no banner abaixo agora mesmo e inscreva-se!