Início Site Página 17

O que é FinOps e como esse conceito pode auxiliar a gestão financeira de uma empresa?

Empresas modernas buscam focar a sua concentração na melhora da eficiência e o FinOps pode ajudar com isso dentro do financeiro. Como? É só continuar lendo que irá descobrir!

Quebrar os silos tradicionais que desperdiçam tempo e dinheiro é o objetivo e, por meio da busca pela eficiência, práticas são influenciadas, operações são agilizadas e métricas são utilizadas para medir desempenho. Além disso, é possível enxergar uma influência mais difundida da importância das operações, ou Ops, que reconhecem processos, práticas e ferramentas envolvidas na administração de um negócio.

Porém, com o passar dos anos, houve um aumento considerável de novas iniciativas que têm, por vezes, massificado o termo Ops em outras áreas, como tecnologia e negócios. Um exemplo são o DevOps e o FinOps — você, muito provavelmente, já viu um desses dois termos sendo abordados por aí.

Hoje, o nosso foco será compreender o que é o FinOps e como ele pode ajudar a gestão financeira de um negócio. Ansioso para aprender? Vamos lá!

O que é FinOps

Em suma, o FinOps é um modelo operacional para a nuvem que funciona como a união de sistemas e práticas que auxiliam e facilitam o entendimento dos custos dos serviços em nuvem.

Além disso, na prática, profissionais de negócios, tecnologia e, obviamente, finanças, se reúnem com novos processos para auxiliar empresas a obter o valor máximo comercial possível.

“FinOps é uma disciplina e prática cultural de gerenciamento financeiro em nuvem em evolução que permite que as organizações obtenham o máximo valor comercial ajudando as equipes de engenharia, finanças, tecnologia e negócios a colaborarem nas decisões de gastos orientadas por dados.”

(Definição da FinOps Foundation Technical Advisory Council).

Como surgiu o FinOps?

Em 2006, serviços em nuvem onde você paga apenas o valor utilizado se tornaram mais complexos de terem os custos calculados, especialmente aqueles que envolvem sistemas, servidores e serviços que usam Cloud Computing.

Além disso, para solucionar essa demanda, portanto, foi criado um modelo de operação na nuvem, no qual o usuário paga apenas o que consome, utilizando-se de um modelo com as melhores práticas de gestão de gastos variáveis: o FinOps.

FinOps vs DevOps: qual a diferença?

Algumas pessoas acreditem que o FinOps e o DevOps são muito parecidos. E realmente são. Em suma, eles compartilham os seguintes atributos favoráveis a um negócio:

  • Contenção e gestão de custos;
  • Melhoria da qualidade e do desempenho;
  • Redução de problemas ou solução simplificada de problemas;
  • Abordagem iterativa durante todo o ciclo de vida;
  • Alta colaboração;

Você provavelmente pode estar se perguntando, “ok, entendi que eles são realmente parecidos, mas qual a diferença?”

FinOps para redução de custos na operação da nuvem
FinOps e DevOps acabam sendo complementares.

Bom, os dois conceitos abordam a implantação de software para o negócio, a divergência é:

  • DevOps: faz referência ao processo de desenvolvimento de software e operações de TI envolvidas na produção e no campo de um produto de software;
  • FinOps: foca no custo e eficiência de desempenho da nuvem em toda empresa, colocando, assim, um produto de software efetivamente em campo.

Ou seja, podemos afirmar que, caso estejamos trabalhando no lado operacional de um projeto DevOps que é destinado à nuvem, a responsabilidade pode ser de uma equipe FinOps.

Quais os objetivos do FinOps?

O FinOps busca, em suma, três objetivos principais. São eles:

Informar

Considerada a primeira etapa, a fase de Informar e é essencial para capacitar empresas e equipes em temas como alocação, benchmarking, orçamento e previsão, por exemplo.

É importante ressaltar que, como as nuvens são super elásticas em termos de uso e preços, a gestão de TI precisa ter uma rigorosa visibilidade para que as decisões tomadas sejam assertivas.

Otimizar

Depois da capacitação, é hora da otimização da presença na nuvem. Ou seja, as equipes poderão otimizar o ambiente dimensionando a plataforma e desativando recursos que sejam desnecessários.

Operar

É a hora de realizar a migração para cloud computing. Essa etapa só será bem sucedida caso a empresa obtenha êxito na construção de cultura ampla de FinOps. Além disso, essa cultura, por sua vez, precisa incluir centro de custos em nuvem, envolver equipes comerciais, financeiras e operacionais que também tenham uma governança apropriada.

Princípios do FinOps

As estrelas do norte que orientam as atividades do FinOps são conhecidas, em suma, como Princípios do FinOps.

Desenvolvidos por membros da Fundação FinOps, os princípios são aperfeiçoados pela experiência, ou seja, podem ser melhorados com o tempo e com novos conhecimentos adquiridos pela equipe.

Vamos conhecê-los?

1. Todos devem colaborar

Os seus focos são:

  • As finanças se movem na velocidade e minuciosidade da TI;
  • A engenharia passa a considerar o custo como uma nova métrica de eficiência;
  • Melhorar continuamente a sua prática para ganhar eficiência e inovação tecnológica;
  • Definir governança e controles para uso da nuvem.

2. Todos são responsáveis por seu consumo na nuvem

Já no segundo princípio, as ações são:

  • Equipes de produtos e recursos são responsáveis por gerenciar o seu próprio uso da nuvem contra o seu orçamento;
  • Buscar ganhar visibilidade dos gastos em nuvens em todos os níveis;
  • Rastrear alvos em nível de equipe para conduzir a responsabilidade.

3. Time centralizado gerencia o FinOps

No terceiro princípio, observa-se, em suma:

  • Governar e controlar centralmente descontos de uso comprometido, instâncias reservadas e descontos por volume/cliente com provedores de nuvens;
  • O processo centralizado de compra com desconto é responsável por remover as negociações de tarifas das considerações da equipe de engenharia;
  • Alocação granular de todos os custos, diretos ou compartilhados, para as equipes e centros de custo responsáveis por eles.

4. Relatórios do FinOps devem ser acessíveis e atualizados

Já no quarto, portanto:

  • Os loops de feedback rápidos resultam em um comportamento mais eficiente;
  • A visibilidade ajuda a determinar se os recursos são sub ou sobre provisionados;
  • A automação de recursos impulsiona a melhoria contínua.

5. Decisões devem ser tomadas pelo valor agregado da cloud

No penúltimo princípio, encontramos:

  • A análise de tendências e variações ajuda a entender por que os custos aumentaram;
  • O benchmarking interno da equipe impulsiona as melhores práticas e celebra as vitórias;
  • A avaliação comparativa (benchmarking) a nível do setor determina como a sua empresa está se saindo.

6. Custo variável da cloud deve ser aproveitado

Logo, no sexto princípio:

  • Tire proveito do modelo de custo variável da nuvem;
  • As instâncias de direitos e serviços ajudam a conduzir níveis de recursos apropriados;
  • A comparação de preços entre serviços e tipos de recursos conduz a melhores decisões.

Por que utilizar FinOps na sua empresa?

O FinOps não é apenas uma das metodologias ágeis focadas em economizar e reduzir custos, ela também é uma cultura. Cultura esta que pode impulsionar o seu negócio ao crescimento!

Ou seja, como a transparência das atividades é bem maior, as tomadas de decisões feitas são mais fáceis e assertivas. Portanto, reduz erros e custos, sendo ótimo para empresas.

Benefícios do FinOps

Alguns benefícios do FinOps são:

  • Redução de custos;
  • Economizar recursos;
  • Impulsiona o crescimento;
  • Agrega valor aos produtos;
  • Dá mais visibilidade para oportunidades;
  • Eleva transparência;
  • Impulsiona a colaboração.

Como implementar o FinOps  na sua empresa?

A introdução do FinOps pode ser, em suma, um ponto crucial para que um ambiente de cloud que gere lucro seja construído. Alguns passos para implementação são:

  • Pesquisa: procure quais executivos irão apoiar a transição e foque em compreender as dores de cada setor, custos da cloud em uso, falhas de previsibilidade dos custos e brechas em relatórios, por exemplo;
  • Crie um plano: identifique qual setor será responsável pelo FinOps (Financeiro ou TI), identifique as ferramentas que você precisará utilizar, e identifique e crie KPIs;
  • Proveja quais serão os recursos iniciais: prepare todos os recursos financeiros que serão necessários e obtenha as aprovações necessárias para começar as mudanças;
  • Socialização: comunique todos os setores que serão afetados e transmita os valores centrais para a mudança, como será o futuro da organização e compartilhe o roadmap;
  • Preparação: inicie o projeto, configure e teste para ter certeza que tudo sairá de acordo;
  • A iniciação: com tudo preparado na etapa anterior, com testes e alertas ajustados, coloque o FinOps para rodar em larga escala;

É isso!

Gostou do que leu e quer aprofundar os estudos na área? Confira o MBA em Cloud Computing da Faculdade XP. Com ele, você vai aprender na prática temas como aprovisionamento, migração e gestão de infraestrutura de TI na nuvem. Se inscreva agora mesmo e se torne um especialista em umas das áreas da tecnologia que mais crescem no mercado.

O que é ADR? Entenda como funcionam os recibos de ações dos Estados Unidos  

Em algum momento da sua vida de investidor, talvez você já tenha se perguntado se é possível comprar ações de empresas estrangeiras no pregão de uma bolsa local. Isso não só é possível, como também é bastante comum. Para isso, você precisa saber o que é ADR.

Para te colocar a par do assunto, preparamos o post abaixo. Nele, explicamos o conceito de ADR, como ele funciona, uma lista de empresas brasileiras negociadas nos EUA e ainda ensinamos o passo a passo de como investir nessa modalidade. Vamos lá?

O que é ADR?

ADR é a sigla para American Depositary Receipts que, em português, significa Recibos de Depósitos Americanos. Basicamente, esse é o nome dado então para os recibos que viabilizam que companhias estrangeiras possam participar das bolsas de valores americanas.

Negociar um ADR não significa comprar uma ação diretamente. Na verdade, a negociação gira em torno de títulos que representam essas ações e que são negociados em Dólar.

Diferença entre ADR e BDR?

Talvez você tenha associado o conceito de ADR ao de BDR (Brazilian Depositary Receipt), o que não é um erro. A diferença entre eles é apenas a do local de operação. Enquanto o ADR representa os recibos das ações estrangeiras negociadas nos EUA (inclusive as brasileiras), os BDRs são os recibos das ações estrangeiras negociadas no Brasil.

< Continue lendo: Como aplicar em BDR? 4 truques para investir no exterior />

Para que servem os ADRs?

Os ADRs permitem que os investidores possam negociar papéis de uma companhia estrangeira nas bolsas dos Estados Unidos, ainda que esta empresa não tenha capital aberto por lá.

Ou seja, esses títulos foram criados para permitir que empresas de fora dos Estados Unidos — e que possuem capital aberto nas bolsas de seus próprios países — também possam negociar os papéis no mercado americano.

Vale frisar que esses certificados valem somente para o mercado estadunidense, da mesma forma que os BDRs são negociados apenas na bolsa brasileira.

Como funciona um ADR?

Por ser um tipo de DR (Depositary Receipts ou Recibos Depositários, em tradução livre), o ADR nada mais é do que um recibo emitido no exterior.

Isso quer dizer que o investidor não negocia as ações propriamente ditas, mas sim um certificado lastreado nos títulos de uma empresa estrangeira e que, portanto, representa suas ações. Assim, quando o investidor compra um ADR de uma empresa, ele adquire títulos representativos desses papéis.

No caso de empresas brasileiras, o ADR emitido se refere às ações negociadas em reais na B3 (Bolsa de Valores brasileira). No entanto, por se referir ao mercado norte-americano, esses títulos são cotados e negociados em Dólar.

Por exemplo: a Petrobras, empresa brasileira, possui um ADR que permite aos investidores dos Estados Unidos negociarem no pregão das bolsas estadunidenses, mesmo que suas ações sejam operadas aqui no Brasil.

Vale lembrar que, além da empresa em si, há duas partes envolvidas na emissão e negociação de um Recibo de Depósito Americano:

  • Uma instituição financeira no país de origem da empresa, que atua como “custodiante” desses papéis, e é onde as ações ficam depositadas;
  • Uma instituição nos Estados Unidos, que vai de fato emitir os recibos – chamada “depositária”. Ela compra as ações — que ficam bloqueadas no país de origem — e, em seguida, as distribui entre os investidores do seu país em alguma de suas bolsas de valores.

Reforçando que no Brasil, o órgão responsável por regulamentar a emissão de DRs é o CMN, Conselho Monetário Nacional, e a CVM, Comissão de Valores Mobiliários.

< Leia também: Como comprar ações internacionais? BDRs ou ações estrangeiras? />

Quais são os níveis e tipos de ADR?

Agora que você sabe o que é ADR, vamos explicar os seus tipos.

Existem três tipos diferentes, sendo Nível 1, Nível 2 e Nível 3. Eles se diferenciam por conta de algumas particularidades.

  • ADR Nível 1: na forma mais básica de ADR, as exigências da SEC (Securities and Exchange Commission) não são tão grandes. Assim, as empresas não precisam fornecer tantas informações sobre suas finanças ou sequer lançar novas ações no mercado. Neste nível, os ativos são negociados no mercado de balcão.
  • ADR Nível 2: aqui, as empresas ainda não precisam lançar novas ações no mercadp. Entretanto, as exigências são maiores e, por isso, é necessário divulgar as informações financeiras ao banco depositário.
  • ADR Nível 3: diferente dos níveis anteriores, a ADR Nível 3 estabelece que as empresas lancem novas ações no mercado por meio de ofertas públicas. Por conta da visibilidade gerada, esse é o formato mais popular nos Estados Unidos.

Além desses três níveis, os ADRs também recebem outro tipo de divisão: patrocinados e não patrocinados. Veja:

  • Patrocinados: é o nome dado quando as empresas que lastreiam os ADRs operam em conjunto com o banco depositário. Neste cenário, elas assumem a responsabilidade de manter um fluxo de informações aos seus investidores. Afinal, elas são as maiores interessadas na compra e venda dos recibos.
  • Não patrocinados: em oposição ao tipo anterior, aqui as companhias não participam do processo. Outra característica é que os recibos não podem ser negociados nas bolsas, apenas nos mercados de balcão.

Quais as vantagens e desafios de investir em Recibos de Depósitos Americanos?

Assim como qualquer outro tipo de investimento, os ADRs oferecem vantagens e desvantagens a quem os coloca na carteira. 

Vantagens de investir em ADR

Praticidade

Sem dúvidas, a principal vantagem dos ADRs é a possibilidade de investir em empresas estrangeiras por meio da bolsa do próprio país (neste caso, os Estados Unidos). Isso é sinônimo de praticidade e comodidade, já que burocracias como a de abrir conta em um outro país ou converter moeda são eliminadas.

Diversificação

Quem quer diversificar a carteira também costuma se interessar por esse ativo. Afinal, ele dá ao investidor o acesso a diversas empresas de um jeito simples.

Segurança

Para que uma empresa negocie seus papéis através de ADRs, é preciso que ela atenda às normas do mercado de investimentos americano. Isso, por si só, já é uma garantia para o investidor.

Dividendos

Ainda que o recibo adquirido pertença a uma empresa brasileira, por exemplo, o fato de a negociação ocorrer nas bolsas americanas faz com que as negociações sejam na moeda do país. Neste caso, os dividendos também são recebidos em Dólar.

Além disso, para as empresas, a principal vantagem é garantir que também estarão aptas a receber investimentos nos Estados Unidos — especialmente na NYSE (New York Stock Exchange), que hoje é a maior bolsa de valores do mundo.

Desvantagens de investir nos Recibos de Depósitos Americanos

Embora os EUA tenham um dos mercados mais dinâmicos, diversificados e volumosos do mundo, ainda há muitas empresas estrangeiras não listadas em suas bolsas. Isso porque, as rigorosas exigências desse mercado impedem que elas lancem seus papéis aos investidores.  

Ainda que atendam a esses critérios, os altos custos para adentrar nesse mercado também é outro fator que se torna um desafio para as companhias – e afeta os investidores do país.

Já falando sobre investidores estrangeiros, eles também podem ver o ADR como desvantagem. Isso porque a negociação deve, obrigatoriamente, ocorrer em Dólar. Como essa é uma moeda com grande oscilação e, normalmente, uma cotação superior às demais do mundo, isso muitas vezes desencoraja sua negociação.

E tem mais: neste formato de investimento, o investidor não tem posse direta das ações, apenas recibos. Isso representa um ativo de risco, com possibilidades limitadas de ganhos.

Como investir em ADRs?

Se agora que você já sabe o que é ADR, está interessado em investir em um ou mais recibos disponíveis nas bolsas americanas, veja como fazer isso usando as informações abaixo.

Já que as negociações são feitas em Dólar e diretamente no mercado americano, o primeiro passo para investir em ADR é ter conta em um banco ou em uma corretora do país. Neste caso, você deve escolher a instituição de seu interesse, preencher o cadastro com as informações solicitadas e enviar a documentação para aprovação.

Feito isso, você deve enviar dinheiro do Brasil para os Estados Unidos. É assim que poderá comprar os recibos disponíveis na bolsa escolhida. Para esse envio, é preciso usar uma instituição autorizada pelo Banco Central. Lembrando que a operação está sujeita a cobrança de impostos e alíquotas.

Com o dinheiro na conta americana, basta escolher a companhia desejada para investir. É só usar o código dela e determinar o número de ADRs que quer levar para a carteira.

Quais são as ADRs brasileiras?

Quando uma empresa decide levar seus papéis para serem negociados na bolsa de outro país, o objetivo principal é o de captar recursos de investidores estrangeiros. No Brasil, grandes companhias já aderiram a esse sistema e estão presentes nas bolsas americanas por meio dos ADRs. Veja a lista das principais:

EmpresaCódigo do ADRNúmero de ações por ADR
AmbevABEV1
AzulAZUL3
BraskemBAK2
EletrobrasEBR e EBBRB1
EmbraerERJ4
Itaú UnibancoITUB1
PetrobrasPBR2
ValeVALE1

Conclusão

Os ADRs são instrumentos importantes no cenário de investimentos. Afinal, ao mesmo tempo em que oferecem mais uma opção para a diversificação da carteira entre os investidores, ainda cumprem o importante papel de captar recursos para empresas estabelecidas em outros países.

Isso sem falar que essa modalidade elimina a burocracia que os investidores teriam de enfrentar ao aplicar diretamente nos papéis emitidos pelas empresas em seus países de origem.

E se você está interessado em ampliar seu leque de aplicações para aumentar as possibilidades de rendimento, que tal se tornar um Especialista em Investimentos no Exterior?

Nesse curso da Faculdade XP, você aprende as diferenças entre o mercado americano e o brasileiro, a fim de identificar oportunidades de ativos que rentabilizam na moeda americana.

Em apenas 5 horas e em formato totalmente online, você tem visão sobre as vantagens e desafios de investir nesse produto financeiro. Lembrando que os cursos da Faculdade XP são exclusivos para assinantes Multi +, uma plataforma cheia de oportunidades para quem quer dar um upgrade no conhecimento e na carreira.

Os 15 melhores templates de Email Marketing para você aplicar

Você já reparou na quantidade de email marketing que recebe durante o dia, enviados por diversas empresas? Cada um com um objetivo diferente e com templates de email marketing exclusivos, que remetem a identidade visual da marca e faz daquele e-mail algo bem característico da empresa.

O uso de template de email marketing é uma estratégia adotada por empresas com o objetivo de ter uma comunicação personalizada e direta com o seu cliente ou lead, mas sem perder muito tempo na hora de produzir a mensagem.

Para que você entenda como funciona o uso de templates e a importância deles para o email marketing, preparamos este artigo!

O que é e qual a importância do Email Marketing?

E-mail marketing é uma das principais estratégias do Marketing Digital. De forma breve, podemos defini-lo como um canal de comunicação direto entre a empresa, os clientes e os potenciais clientes.

Por ser um canal de comunicação direta, o e-mail marketing é importante para criar uma relação de proximidade com o cliente, qualificar o lead em MQL e SQL, enviar ofertas personalizadas, notificar lançamentos, etc. 

Template Email Marketing: como funciona?

Templates de email marketing são layouts pré-definidos, na grande maioria em HTML. Eles são um modelo base em que o usuário precisa apenas modificar texto, colocar imagens e vídeos (se houver) para que o e-mail fique de acordo com o perfil da marca e que as informações correspondam às que você ou a sua empresa deseja repassar ao público.    

Vantagens de utilizar template Email Marketing

Os templates de email marketing são uma excelente alternativa para empresas que buscam otimizar o tempo de produção. Dentre as principais vantagens do uso estão:

  • Agilidade na produção;
  • Economia de tempo;
  • Fortalecimento da identidade da marca.

Tipos de template Email Marketing

Para cada tipo de conteúdo existem inúmeros modelos de templates email marketing. Pensando nisso, selecionamos 15 templates e os categorizamos conforme o objetivo de cada e-mail.     

1. Promocional 

Os e-mails promocionais são os mais utilizados por empresas. Em síntese, são e-mails mais comerciais, focados na venda de produtos ou serviços. Normalmente, possuem descontos e valores promocionais em evidência. 

E-mail promocional da Olympikus:

Exemplo de template de email marketing promocional da Olympikus
Exemplo de template de email marketing promocional da Olympikus.

E-mail promocional da empresa O Boticário:

Exemplo de template de email marketing promocional do O Boticário
Exemplo de template de email marketing promocional do O Boticário.

2. Newsletter 

Um dos tipos de e-mails mais tradicionais, as newsletters são e-mails que funcionam como um boletim de notícias com as novidades da empresa. Além de manter as pessoas por dentro das novidades, o objetivo desse tipo de email também é aproximá-las da marca. Normalmente, as newsletter são enviadas em um intervalo de tempo que pode ser semanal, quinzenal, mensal, etc. 

Newsletter da Yoast:

Exemplo de newsletter do Yoast
Exemplo de newsletter do Yoast.

Newsletter interativa da Rock Content:

Exemplo de newsletter da Rock Content
Exemplo de newsletter da Rock Content.

3. Ecommerce

Assim como os e-mails promocionais, os e-mails ecommerce são mais focados em divulgar promoções a fim de converter o funil vendas. De modo geral, o sucesso para os e-mails ecommerce é a personalização das ofertas de acordo com as preferências do lead cadastrado.  

E-mail ecommerce das Lojas Marisa:

Exemplo do template de email marketing da Marisa.
Exemplo do template de email marketing da Marisa.

E-mail ecommerce da loja virtual FutFanatics:

Exemplo do template de email marketing da FutFanatics.
Exemplo do template de email marketing da FutFanatics.

4. Boas-vindas

O e-mail de boas-vindas é o e-mail que a pessoa recebe assim que se cadastra em uma página e se torna um lead para o negócio. Essa mensagem é importante para fazer o lead se sentir acolhido e estabelecer o tom da comunicação que será utilizada.

De forma geral, o e-mail de boas-vindas é algo curto e bem objetivo, que visa indicar ao lead quais serão os próximos passos depois da sua inscrição.

E-mail de boas-vindas do Rockstar Games Social Club: 

Exemplo de email de boas-vindas do Rockstar Games Social Club 
Exemplo de email de boas-vindas do Rockstar Games Social Club. Fonte: Resultados Digitais

5. Agradecimento 

E-mails de agradecimento são utilizados para humanizar a marca e fortalecer o vínculo com o lead. Eles podem ser enviados em diversas situações, tais como:

  • Datas comemorativas (Natal, Ano Novo, aniversário do cliente)
  • Para agradecer ao cliente por ter participado de um evento ou webinar;
  • Por confiar na marca e ser cliente a X anos. 

Exemplo de template e-mail marketing de agradecimento – Banco Inter:

Template de email marketing do Banco Inter
Template de email marketing do Banco Inter.

6. Usuário inativo

Depois de um tempo de cadastro, é normal que o lead passe a interagir menos com os seus conteúdos e já não abra os e-mails com tanta frequência. Por isso, é importante pensar em e-mails voltados para esse público, com objetivo de engajá-los novamente. 

Um bom conteúdo de e-mail para usuários inativos contém ofertas interessantes para despertar o interesse do lead. 

E-mail de reengajamento da empresa Resultados Digitais:

Exemplo de email da Resultados Digitais para usuário inativo.
Exemplo de email da Resultados Digitais para usuário inativo. Fonte: Resultado Digitais

7. Lançamento de produto

A chegada de um novo produto ao mercado é algo que desperta a curiosidade e o interesse do público. Por isso, e-mails de lançamento costumam ser tão atrativos!

Em geral, os e-mails de lançamento são compostos por imagens detalhadas, informações exclusivas e benefícios do produto. O objetivo deste tipo de e-mail é fazer com que o lead se interesse pelo produto e efetue a compra. 

Por exemplo, o template email marketing de lançamento do iPhone 13 Pro:

Exemplo de email da Apple para lançamento de produto.
Exemplo de email da Apple para lançamento de produto.
Exemplo de email da Apple com detalhes do produto.
Exemplo de email da Apple para lançamento de produto.

8. Carrinho Abandonado

O abandono de carrinho é uma das coisas mais comuns do ecommerce. Em resumo, é quando o usuário navega pelo site, seleciona alguns produtos, mas não finaliza a compra.

Normalmente, os e-mails de carrinho abandonado são bem simples e têm o objetivo de convencer o lead a voltar no site e finalizar a compra. Em alguns casos, para atrair o cliente, são enviados junto ao e-mail cupons de desconto exclusivos.  

E-mail de carrinho abandonado da C&A:

Template de email para recuperação do carrinho da C&A.
Template de email para recuperação do carrinho da C&A. Fonte: Clickpages

9. Informativo

Com o intuito de manter as pessoas por dentro das novidades, muitas empresas utilizam o e-mail informativo. Ao contrário das newsletters, que são e-mails mais completos, os informativos são e-mails mais curtos e que não requerem interação do leitor.   

Alguns exemplos de uso do e-mail informativo:

  • Comunicados internos da empresa, como: entrada ou saída de colaboradores, promoção, etc;
  • Modificações nos termos de uso e condições de um serviço;
  • Mudanças de endereço, telefone para contato, horário de atendimento, entre outros.

E-mail informativo da Vivo:

E-mail informativo da Vivo Empresas.
E-mail informativo da Vivo. Fonte: Templaria

10. Conversão

Os e-mails de conversão têm como objetivo principal induzir o lead a executar uma ação. Por exemplo, chamada para download de e-book ou outro material rico, convite para um evento, etc.

E-mail de conversão do Resultados Digitais:

Exemplo de template de email marketing da RD Station.
Exemplo de template de email marketing da RD Station. Fonte: Resultados Digitais

11. Automação

O fluxo de automação é uma estratégia que consiste em um conjunto de e-mails programados para serem enviados ao lead de forma automatizada. Normalmente, a automação de e-mail marketing é utilizada para qualificar o lead, mapear a jornada do cliente e conduzi-lo durante todas as etapas do funil de vendas. 

Abaixo, confira um modelo de fluxo de automação de e-mail:

Exemplo de um fluxo de automação de email.
Exemplo de um fluxo de automação de email. Fonte: Envox

12. Pesquisa

E-mails de pesquisa são excelentes para conhecer melhor os seus clientes e reavaliar as estratégias do negócio. Um dos e-mails de pesquisa muito comuns é o de Net Promoter Score para saber o nível de satisfação do cliente com o produto ou serviço.

E-mail de pesquisa do sistema de gestão financeira MyFinance:

Exemplo de template de email marketind de pesquisa da MyFinance.
Exemplo de template de email marketind de pesquisa da MyFinance. Fonte: Templateria

Sites de templates de Email Marketing

Para otimizar o tempo de produção dos e-mails, existem sites templates de email marketing que oferecem várias opções de design.

Abaixo, listamos cinco sites de templates de e-mail marketing:

Vale a pena utilizar template Email Marketing

Se depois de tudo que falamos sobre o uso de templates email marketing, você ainda tem dúvidas se deve aderir ou não ao uso na sua estratégia de negócio, trouxemos um dado que vai lhe dar a certeza que vai lhe convencer que vale a pena usar

Segundo o “State of Marketing Trends Report 2022”, o terceiro canal de comunicação mais utilizado por empresas é o e-mail marketing. Logo, investir nessa comunicação é com certeza uma boa estratégia para o Marketing Digital do seu negócio. 

O uso de template de email marketing torna o conteúdo mais atrativo, devido ao design responsivo, e otimiza o tempo de criação para toda a equipe.  

Curtiu o artigo e quer aprender mais sobre e-mail marketing para montar a sua estratégia? Conheça o Bootcamp Online de Analista de Marketing Digital. Em apenas 10 semanas você aprende a analisar e criar estratégias com objetivo de melhorar os resultados do seu negócio. 

Os 30 principais comandos Linux que todo usuário deve conhecer!

No setor de tecnologia e desenvolvimento, são tantas as funções e recursos disponíveis que às vezes geram dúvidas sobre qual o melhor sistema ou software investir. Os comandos Linux são alguns desses que têm grande participação no mercado, sendo responsável por mais de 90% de toda a infraestrutura de nuvem e serviços de hospedagem. ☁️

Ainda sim, não são muitas pessoas que conhecem ele a fundo e as características de seus sistemas e recursos.

Entretanto, o Linux é o sistema operacional mais utilizado pelos desenvolvedores profissionais, tendo grande participação no mercado, pois tem como características ser gratuito e de código aberto (open source), bem como outros benefícios.

Continue a leitura deste artigo e confira mais detalhes sobre esse sistema de informação e os principais comandos que realiza, demonstrando por que você deveria incluí-lo na sua rotina como desenvolvedor. Vamos começar! 👇

O que é um comando Linux?

O comando Linux é um programa que funciona na linha de comando, sendo essa caracterizada por uma uma interface que aceita linhas de texto e as processa em instruções para o seu computador. 💻

Ou seja, ele faz parte de uma ação de um sistema que atua em qualquer interface gráfica de usuário (GUI) de forma que dá a orientação para que o sistema funcione corretamente no seu computador.

É o argument ou parâmetro que é a input que damos a um comando para que ele possa funcionar corretamente. Vale ressaltar que esse argument é um caminho de arquivo, mas ele pode ser qualquer coisa que você digitar no terminal.

Logo, sua prática permite alguns benefícios, como melhor segurança e uma poderosa linha de comando que torna os desenvolvedores e os usuários poderosos mais eficientes. Além disso, ao utilizá-lo você tem disponível um poderoso gerenciador de pacotes e diversas ferramentas de desenvolvimento como o DevKinsta.

Dentro dessa linha de comando Linux existem alguns que são os principais e mais usados pelos desenvolvedores ou aspirantes à tecnologia. Confira no próximo tópico. 👇

Conheça os 30 principais comandos Linux!

São muitas as opções de comandos para se conhecer e investir na rotina como desenvolvedor. Veja quais:

Comando pwd

Ele significa “print working directory”, na tradução livre “imprimir diretório de trabalho”. Sua função quer dizer exatamente isso, ou seja, ele exibe o caminho absoluto do diretório em que você está. 

Por exemplo: se você se chama Roberta e está olhando sua pasta de ‘Documentos’, esse comando vai mostrar exatamente isso pelo caminho absoluto: /home/Roberta/Documents.

Comando cd

Chamado de “change directory”, é responsável por fazer com que você mude para o diretório que está tentando acessar. Ou seja, permite a navegação entre diretórios.

Por exemplo: você está na aba de Documentos e quer ir para uma subpasta de Vídeos. Basta você digitar isso ou o caminho absoluto da pasta, conforme abaixo:

Além disso, ele otimiza tempo realizando algumas outras funções, como:

  • Ir para a pasta home;
  • Subir um nível;
  • Voltar para o diretório anterior.

Comando cp

Com a facilidade que é ter arquivos copiados e em pastas diferentes que podem gerar confusão.

Por isso, usar o comando cp vai fazer com que encontre mais rápido, bastando digitá-lo junto com os arquivos de origem e destino:

Comando rm

É por ele que você consegue remover os arquivos, principalmente os que são copiados. Mas tenha cuidado ao usá-lo, pois recuperar arquivos excluídos é mais complexo do que se espera.

Digite para excluir um arquivo normal.

Comando mv

Aqui o comando é utilizado para mover (ou renomear) arquivos e diretórios através do seu sistema de arquivos.

Para usá-lo você só precisa:

Comando mkdir

É utilizado para criar um diretório ou pasta. 

Basta especificar o nome da nova pasta, garantir que ela não existe e que você está pronto para ir. Se você quer um diretório com todas as imagens, por exemplo, você só precisa digitar:

Comando man

Essencial dentro dos comandos Linux, ele exibe a página de manual de qualquer outro comando, desde que você tenha um.

Comando touch

Ele permite que você atualize os tempos de acesso e modifique os arquivos especificados.

Se você tem um arquivo que foi modificado em um determinado período, você pode alterar com:

Comando chmod

Sua função é deixar a mudança do modo de um arquivo (permissões) rapidamente. 

Dentre suas permissões básicas estão:

  • r (read)
  • w (write)
  • x (execute)

Comando ./

Embora não seja considerado um comando em si, ele permite a execução de um arquivo viável com qualquer interpretador instalado em seu sistema diretamente do terminal. 

Com ele não existe mais fazer duplo clique em um arquivo em um gerenciador de arquivos gráfico!

Comando exit

É o que termina a sessão (shell), fechando automaticamente o que você está fazendo.

Comando sudo

Este comando significa “superuser do”, e faz com que você aja como um superusuário ou usuário root enquanto você estiver executando um comando específico. 

Ele é comumente usado para instalar software ou para editar arquivos fora do diretório home do usuário:

Comando shutdown

Como seu próprio nome já diz, ele permite o desligamento da sua máquina. No entanto, ele também pode ser usado para pará-lo e reiniciá-lo.

Basta você clicar:

Comando htop

Ele é um espécie de visualizador de processos interativo que possibilita o gerenciamento de recursos da sua máquina diretamente do terminal. 

Comando unzip

Faz você extrair o conteúdo de um arquivo .zip do terminal. 

Comando echo

É quem exibe o texto definido no terminal.

Comando ls

Um dos mais comuns ao se utilizar o terminal Linux, esse comando é utilizado para mostrar arquivos e diretórios existentes no seu disco, bem como suas propriedades.

Como possui muitas opções, pode ser útil utilizar a flag “help” para a execução de suas necessidades. 

Para encontrá-lo, você pode usar uma cor para identificação. 

Comando cat

Da abreviação de “concatenate”, ele é utilizado para abrir arquivos e permite a você criar, visualizar e concatenar arquivos diretamente do terminal. 

Comando rmdir

O comando permite deletar diretórios vazios, mas que você apague diretórios vazios (sem conteúdos).

Comando locate

Usado para localizar um arquivo, assim como você faz para procurar um arquivo no Windows.

Comando find

É o que encontra arquivos. 

Comando grep

Um dos mais essenciais para trabalhar com arquivos de texto, pois procura por linhas que correspondam a uma expressão regular e as imprime:

Comando top

É o comando Linux que lista os processos e mostra o quanto eles estão consumindo de CPU e memória RAM. 

Ideal para o monitoramento do sistema.

Comando df

O disf free é um dos comandos do Linux que mostra a quantidade de espaço usada no seu disco.

Comando date

Como seu próprio nome deduz, ele exibe a data e a hora, utilizando parâmetros é possível exibir formatos diferentes.

Comando du

Ele exibe um resumo do uso do espaço em disco.

Comando jobs

Ele exibe todos os jobs que estão em execução, quando corremos uma aplicação em background, poderemos ver esse job com este comando.

Comando kill

É o que encerra um programa que não esteja respondendo bem.

Comando ping

É o que envia pacotes ICMP para um determinado host e medir tempos de resposta, entre outras coisas.

Comando head

O comando “head” mostra as primeiras linhas de um arquivo, normalmente as 10 primeiras.

Aprenda a ser um Administrador Linux!

Portanto, os comandos Linux ajudam o usuário a executar qualquer tarefa do sistema operacional de forma prática, fácil e com muita eficiência. 😉

👉 Se você quer aproveitar esse sistema ao máximo melhorando seu trabalho, aproveite para se aprofundar no assunto em nosso Bootcamp sobre Administração Linux. Você vai ver como elevar sua produtividade. 🚀

Status HTTP: confira a lista completa dos códigos de resposta

Se você trabalha com desenvolvimento, em algum momento você irá utilizar algum status HTTP. Mas, afinal, o que é isso e como utilizar? O HTTP Status é usado para indicar a situação da requisição de um usuário ao usar a internet.

Por exemplo, se alguém tentar acessar uma página, o servidor retornará um código de status HTTP que indicará se a página foi encontrada ou não. Se a página foi encontrada, o código de status HTTP será 200; se a página não foi encontrada, será 404.

Igualmente, ele também pode ser utilizado para indicação de outros status, como autenticação de usuários, redirecionamentos e erros diversos.

Confira nesse conteúdo, o manual completo sobre o assunto. Aliás, recomendamos fortemente que deixe essa página em favoritos para consulta posterior. Boa leitura!

O que é HTTP?

O HTTP (em inglês, Hypertext Transfer Protocol) é o protocolo de comunicação básico para a World Wide Web. Ele permite que usuários (com navegadores) e servidores troquem informações (como páginas HTML, imagens, vídeos, etc.).

Os desenvolvedores web utilizam-no para criar e publicar conteúdo na web. Usando o HTTP, o profissional pode enviar dados ao servidor, receber informações e acessar recursos disponíveis.

Além disso, ele também é usado para estabelecer conexões seguras usando o protocolo HTTPS, realizar gerenciamento de cookies, executar autenticações e enfim.

<Leia também: HTTPS e HTTP são diferentes, afinal? Veja aqui />

2 – O que são códigos de Status HTTP?

Toda vez que você acessa a internet por meio de um navegador, seja pelo smartphone ou pelo computador, a página com o endereço eletrônico HTTP (Hypertext Transfer Protocol) é mostrada. Em português, chamado de Protocolo de Transferência de Hipertexto, a funcionalidade é um protocolo responsável pela comunicação entre o servidor e o usuário.

Desse modo, a cada “solicitação”, o HTTP responde se você obteve êxito ou não. Quando não há sucesso, é porque consta algum erro na página. Nisso, é exibida mensagem de erro que são os status HTTP.

(Fonte: Getty Images)

Classes de códigos de Status HTTP

São códigos de resposta que o servidor HTTP envia para o navegador para indicar o resultado da solicitação feita. Esses códigos são usados para informar ao cliente se a solicitação foi:

  • Bem-sucedida ou, ✅
  • Se houve algum erro. ❌

Por curiosidade, você deve saber que as classes de códigos de status HTTP são divididas em cinco classes, que incluem 1xx (informativo), 2xx (sucesso), 3xx (redirecionamento), 4xx (erro do cliente) e 5xx (erro do servidor).

Essas classes têm vários códigos de status que indicam o resultado de uma solicitação. Veja abaixo cada uma delas!

1xx – Informativa

Nesse caso, a solicitação foi bem-sucedida e o servidor está pronto para continuar o processo. Os códigos mais comuns são: 100 Continuar e 101 Mudando protocolos.

2xxs – Sucesso

A classe determina que a solicitação foi recebida, compreendida e que será processada com sucesso pelo servidor. Logo, um sucesso e tudo correu bem, sem erros.

Os códigos mais comuns são 200 OK, 202 Aceito, 207 Status Multi, 204 Nenhum conteúdo e outros diversos.

3xxs – Redirecionamento

Essa classe mostra que você será redirecionado para outra página. Geralmente, isso ocorre quando o URL que você digitou ou clicou foi alterada. Contudo, o administrador do site indica um redirecionamento para a página atualizada.

Os códigos mais comuns são 305 Use Proxy, 301 Movido Permanentemente, 304 Não modificado e outros.

4xxs – Erro do cliente

O status determina que o servidor não conseguiu, infelizmente, processar a solicitação. Isso acontece porque o usuário fez de forma errônea ou que não depende dele.

Os códigos mais comuns são 403 Proibido, 404 Não encontrado, 401 Não autorizado, 400 Requisição inválida, 407 Autenticação de proxy necessária.

5xxs – Erro do servidor

Já nesse caso, a classe mostra a solicitação não pode ser atendida por conta de erro de servidor. Normalmente é devido às permissões dos arquivos ou pastas de software.

Os códigos mais comuns dessa classe são 500 Erro interno do servidor, 502 Bad Gateway, 503 Serviços Indisponíveis e outros.

<Confira também: O que é Cross Browser e como o teste é feito? />

Status HTTPs mais comuns no navegador

Vamos aos detalhes de cada um deles!

Erro 401

O erro 401 é um código em que é devolvido pelo servidor para indicar que a solicitação não foi autorizada. Isso significa que o usuário não está autorizado a acessar a página, recurso ou diretório solicitado.

Normalmente, isso ocorre quando o usuário não tem as permissões necessárias ou não está conectado ao servidor. O erro 401 é muito comum em sites que requerem autenticação ou autorização, como áreas administrativas ou áreas protegidas por senha.

Erro 404

O erro 404 é um dos erros de HTTP mais comuns e significa “Página não encontrada“. Isso ocorre quando um usuário tenta acessar uma página que não existe no site.

Isso pode ocorrer por diversas razões, desde um URL digitado incorretamente por um usuário até mudanças no servidor que removeram ou renomearam a página. O erro 404 também pode ocorrer quando o servidor não consegue encontrar o caminho correto para a página solicitada. Por isso, a importância de criar codificações corretas.

Erro 405

O erro 405 é um erro de protocolo HTTP que ocorre quando alguém tenta acessar um recurso de um site que não é suportado. Isso significa que o servidor web não pode ou não permite acessar o recurso solicitado.

Ele geralmente acontece quando o método HTTP, como GET ou POST, usado para acessar o recurso não é suportado pelo servidor web. Por exemplo, se um usuário tentar acessar uma página de um site usando um método POST, mas o servidor web não suporta esse método, então aparecerá o código de erro 405.

Erro 429

O erro HTTP 429 é um código de resposta que significa “Muitas Requisições“. Isso significa que o servidor foi inundado com solicitações de um único cliente e não pode processá-las. Isso pode acontecer por várias razões, como um cliente que envia solicitações repetidas ou um ataque de força bruta.

Geralmente, o servidor tentará bloquear temporariamente o endereço IP do cliente em questão para evitar que ele realize mais solicitações, o que resultará na exibição deste erro.

Erro 500

O Erro 500 acontece quando um servidor web não consegue processar uma solicitação. Geralmente, ele é causado por um erro no código do site, por exemplo, scripts incorretos ou configurações incorretas. Ele também pode ser causado por problemas de memória ou processamento no servidor.

Normalmente, o usuário não pode fazer nada para corrigir o erro 500, pois é necessário que o administrador do site corrija o código ou faça ajustes no servidor.

Erro 503

O erro 503 é um código que indica que o servidor não consegue processar a solicitação do usuário devido a um problema temporário. Geralmente, ele é causado por problemas no servidor, como sobrecarga, manutenção ou falha mesmo. Ele também pode ser devido a um erro de configuração interna.

Muitas vezes, o erro 503 sinaliza que o site está temporariamente indisponível devido a uma atualização ou manutenção programada. Se o erro persistir por um longo período, é possível que o site esteja com problemas e você deve entrar em contato com o proprietário para obter mais informações.

403 Forbidden

O erro 403 é um erro de servidor HTTP que significa que o servidor não pode fornecer acesso a uma página ou recurso solicitado. Isso geralmente acontece quando um usuário tenta acessar um recurso no servidor sem autorização adequada.

Por exemplo, um usuário pode tentar acessar uma página que requer autenticação ou está protegida por senha, mas não forneceu a senha correta. Em outras palavras, o erro 403 significa que o servidor está recusando o acesso para a página específica, mesmo que a pessoa esteja autorizada a acessar outras partes.

502 Bad Gateway

Ele é um erro que surge quando um servidor intermediário, geralmente um servidor proxy ou um servidor de aplicação, não consegue obter uma resposta válida do servidor de destino. Ele é muitas vezes causado por problemas de conectividade, problemas de configuração ou problemas com os servidores envolvidos.

Ainda, a sinalização pode ser exibida em qualquer navegador na forma de uma mensagem de erro HTTP 502 Bad Gateway, e pode afetar diferentes tipos de serviços, como APIs, sites web, etc.

HTTP 304

O erro HTTP 304 indica que a solicitação do cliente foi atendida com sucesso, mas não houve alteração nos dados desde a última vez que foram recuperados.

Isso geralmente ocorre quando o cliente (um navegador, por exemplo) solicita um recurso da Web que já foi armazenado localmente em cache.

Ao receber um código de status de resposta HTTP 304, o cliente sabe que aquele recurso foi recuperado do cache e que não houve alterações nos dados desde a última vez que foi solicitado. Isso economiza tempo, pois o servidor não precisa enviar o recurso novamente ao navegador.

Outros códigos Status HTTP que é bom conhecer

  • 204 – Nenhum conteúdo;
  • 205 – Reset;
  • 301 – Movido Permanentemente;
  • 408  – Tempo de requisição esgotou;
  • 409 – Conflito;
  • 501 – Não implementado.

<Curiosidade: saiba quantas linguagens de programação existem />

Como identificar um código Status HTTP de resposta?

Para bater o olho e saber que é isso, basta perceber se começa com um número de 1 a 5, sendo indicado: 1XX, 2XX, 3XX, 4XX e 5XX.

Entenda que cada conjunto de número pertence uma categoria e resposta do servidor. Veja:

  • Inicia com 1: são referentes ao processamento;
  • Inicia com 2: são sobre operações com sucesso;
  • Inicia com 3: São redirecionamentos;
  • Inicia com 4: são referentes a algum erro do cliente;
  • Inicia com 5: são sobre erros do servidor.

Como os códigos de Status HTTP interferem no SEO das páginas?

Os códigos de status HTTP (status code http, em inglês) são usados ​​para indicar ao mecanismo de pesquisa como lidar com uma página. Por exemplo, se uma página retornar um código de status 200 – OK, o mecanismo de pesquisa pode indexar a página e mostrá-la nos resultados de pesquisa.

Por outro lado, se uma página retornar um código de status 404 – Not Found, o mecanismo de pesquisa entenderá que a página não está disponível e não a indexará.

Além disso, os códigos de status HTTP também são usados ​​para mostrar ao mecanismo de pesquisa que tipo de conteúdo está sendo exibido em uma página. Por exemplo, se uma página retornar um código de status 301 – Redirecionamento Permanente, o mecanismo de pesquisa entenderá que a página foi movida permanentemente e indexará a nova localização.

Os códigos desempenham um papel importante no SEO das páginas. 📈😮

Os códigos de status também sinalizam ao mecanismo de pesquisa se uma página é segura para indexar. Ao garantir que seu site retorne os códigos de status corretos, você pode aumentar as chances de obter melhores resultados de SEO. Ou seja, ser encontrado pelos internautas!

(Fonte: Getty Images)

Como encontrar status HTTP no Google Search Console

O Google Search Console é uma ferramenta gratuita que permite aos proprietários de sites e desenvolvedores web acompanhar o desempenho de seus sites no mecanismo de pesquisa do Google.

Além disso, também fornece informações sobre erros de rastreamento, indexação, associação de conteúdo e outras questões relacionadas ao SEO.

Um dos recursos mais importantes do Google Search Console é a capacidade de rastrear os códigos de status HTTP de seu site. Esses códigos de status são ​​para informar aos mecanismos de pesquisa quais URLs estão sendo rastreadas corretamente e quais estão retornando erros.

Para ver os códigos de status HTTP de seu site, siga o passo a passo:

  1. Acesse o Google Search Console e faça login com sua conta do Google.
  2. Na barra de navegação à esquerda, selecione ‘Relatórios’.
  3. Clique em ‘Crawler‘ no menu drop-down.
  4. Clique no botão ‘Códigos de status do rastreador’ no lado direito da página.
  5. Selecione a opção ‘Todas as URLs’.
  6. O relatório de códigos de status HTTP mostrará todas as URLs rastreadas pelo Google mais as situações.

Causas e soluções para corrigir erros e melhorar o SEO

Se for dono do site ou desenvolvedor, basta ver qual status indica por meio da análise de dados e fazer a correção no código-fonte. Além disso, é importante que todos os envolvidos dominem boas práticas de SEO.

Como aprender mais sobre códigos de Status HTTP?

Você deve buscar por cursos que garantem uma boa formação e um start na carreira.


Faça o MBA em Arquitetura de Software e Soluções. Um conteúdo completo que vai te ensinar tudo, de forma imersiva, sobre soluções e padrões arquiteturais que farão você se destacar profissionalmente.

São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

Conheça a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato a TODOS os cursos e bootcamps oferecidos pela Faculdade XP!

Qual a diferença entre empréstimo e financiamento e como escolher entre eles?

Quando se está fazendo o planejamento financeiro especialmente para a compra de algum bem, é possível que qualquer pessoa tenha a dúvida sobre entre empréstimo e financiamento.

Uma das principais diferenças entre eles é o empréstimo ser um processo de pedir dinheiro para um banco, enquanto o financiamento é um processo de disponibilizar dinheiro, mas não para quem solicitou diretamente.

O empréstimo geralmente vem com custos elevados, pois as taxas de juros são geralmente maiores. Financiamento, por outro lado, pode ter custos menores, dependendo da fonte financiadora. 😥

Apesar dessas duas palavras, geralmente, serem confundidas, possuem, sim, percebeu haver algumas diferenças? E você precisa entender como funciona cada uma delas para, quando precisar, fazer a melhor escolha possível.

Confira ao longo do texto o que é empréstimo e financiamento, diferenças e quando utilizar cada um. Boa leitura!

O que é empréstimo e como funciona?

empréstimo é um contrato entre um cliente e uma instituição financeira, em que o primeiro recebe um valor em dinheiro e precisa devolvê-lo para a instituição em um determinado prazo com o pagamento de juros.

Em alguns casos, os bancos ou instituições podem pedir que o cliente conte como pretende gastar o dinheiro, só que isso não determina o destino do empréstimo.

Na maioria das vezes, também é possível fazer o empréstimo sem dar nenhum tipo de garantia em troca. Alguns dos tipos comuns de empréstimo são:

  • Empréstimo pessoal;
  • Empréstimo consignado;
  • Crédito direto ao consumidor (CDC).

Os juros do empréstimo costumam levar muito em conta o relacionamento que o cliente tem com a instituição financeira. Por exemplo, os pontos positivos que os bancos consideram na hora de calcular as taxas de juros costumam ser:

  • Ter uma conta que não está no negativo;
  • Pagar em dia as parcelas do cartão de crédito;
  • Ter uma renda mensal compatível com o valor que se pede emprestado.

<Leia depois: o que significa empréstimo consignado? Saiba tudo aqui />

O que é financiamento e como funciona?

Já o financiamento também é um tipo de contrato entre clientes e instituições financeiras, mas conta com regras diferentes as do empréstimo.

O financiamento tem uma condição exigente e burocrática, o cliente precisa usar a quantia que pegou emprestada em algo específico e já combinado com o banco.

Dessa forma, na hora de pedir, é preciso especificar o motivo e destino do dinheiro, como fazer um financiamento para a aquisição de um imóvel.

Por conta disso, o financiamento costuma possuir algum tipo de garantia ligada justamente ao bem que o cliente adquiriu com o próprio.

No caso do imóvel, o apartamento que o cliente comprou com o financiamento entra como garantia da dívida.

Quem tem financiamento pode fazer empréstimo?

A resposta é sim! Mas, para isso acontecer, a soma dos débitos não pode (jamais) comprometer mais de 30% da renda mensal. Além disso, é essencial que não tenha o nome sujo e nem listado nos órgãos de proteção ao crédito, como Serasa, SPC Brasil ou Boa Vista SCPC.

(Fonte: Getty Images)

Importância do empréstimo e financiamento

Empréstimos e financiamento servem para quem precisa de um certo valor, mas não tem no momento a quantia total. 💰

Assim, por funcionarem como as formas mais comuns de conseguir a liberação de crédito com um banco, acabam sendo confundidos, em alguns momentos, por uma parcela do público.

Normalmente, as duas operações de crédito podem ser feitas em qualquer instituição financeira pública ou privada. Só que a liberação de crédito depende de análises e cada banco tem critérios diferentes para a concessão dos valores.

A propósito, dependendo do valor pedido, algumas instituições financeiras pedem uma garantia ou fiador para liberação de um empréstimo e um financiamento.

O que é um fiador?

Se você garante um empréstimo em seu nome para um familiar ou amigo, você é conhecido como fiador. Você é responsável por pagar todo o empréstimo se o contratante não puder.

Antes de concordar em ser um fiador para alguém, pense bem sobre suas próprias finanças. Certifique-se de entender o contrato de empréstimo e conhecer os riscos envolvidos:

  • Ter que pagar toda a dívida com juros;
  • Impedimento de obter um empréstimo;
  • Se não conseguir pagar o empréstimo, o nome pode ficar sujo;
  • Score de crédito pode abaixar.

<Entenda: todas as diferenças entre juros simples e juros compostos />

Diferenças entre empréstimo e financiamento

As diferenças entre esses dois termos estão ligadas aos seguintes aspectos:

  • Finalidade do crédito;
  • Taxas aplicadas;
  • Burocracia;
  • Processos;
  • Prazos.

Ao pedir por um empréstimo, o interessado não precisa justificar a finalidade do dinheiro, enquanto em um financiamento há regras mais rígidas e a finalidade do recurso descrita em contrato.

No geral, financiamentos costumam ser usados para liberação de créditos mais elevados, como para a compra de um imóvel ou veículo. Além disso, a taxa de juros entre as duas modalidades de crédito é bem diferente em um mesmo banco.

Pelo lado burocrático, em um financiamento, o valor liberado é encaminhado direto para quem concretizou a venda, e no empréstimo, o dinheiro é entregue para quem pediu o crédito.

Sobre os prazos de pagamento, que também diferem entre as duas modalidades, quando se pede um empréstimo, o pagamento costumar ser de curto e médio prazo, mas os financiamentos podem ser pagos em até 30 anos.

Em síntese, as distinções são conforme quadro abaixo:

EMPRÉSTIMOFINANCIAMENTO
Não precisa indicar finalidadePrecisa indicar finalidade
Valores não tão altosValores maiores
Dinheiro para quem pediu o empréstimoDinheiro vai para quem vendeu algo
Devolutiva do valor de curto a médio prazoDevolutiva do valor a longo prazo
Não é vinculado a um bemÉ vinculado a um bem
Taxas de juros são maioresTaxas de juros são menores
É menos burocráticoÉ mais burocrático, passando por análises diversas

Empréstimo ou financiamento? Qual é o melhor?

Agora, qual é a melhor opção entre os dois?

A resposta é aquela que se encaixa nas necessidades específicas de cada pessoa e situação.

Como o financiamento é uma opção melhor na hora de adquirir um grande bem material (apartamento, carro e afins), lembre-se de se planejar bastante antes de executá-lo, pois o bem adquirido está em jogo.

Dessa forma, em caso de atraso, a instituição em questão pode conseguir tomar o seu imóvel ou carro financiado de volta, mesmo que você já tenha pagado muitas parcelas.

No caso do empréstimo, por permitir mais flexibilidade para gastar o dinheiro, é preciso ser cauteloso. Portanto, é sempre bom, antes de fechar qualquer tipo de empréstimo, checar a instituição e ler os contratos com atenção. 🧐📝

Isso tudo porque se mal planejados, empréstimo e financiamento podem colocar os consumidores em uma situação financeira muito incômoda.

<Você pode gostar de: como a tecnologia pode te ajudar na gestão de suas finanças pessoais />

Saiba como se organizar financeiramente

Se organizar financeiramente em relação a empréstimos ou financiamentos é fundamental para garantir a saúde financeira de qualquer pessoa.

O primeiro passo é estabelecer um orçamento geral que cubra as despesas mensais e que possibilite o pagamento de independentemente da modalidade de crédito.

O segundo passo é realizar uma análise completa das condições de pagamento, taxas de juros, prazo e outros detalhes relacionados ao empréstimo ou financiamento. É importante ter em mente que as taxas de juros e outros custos associados podem variar dependendo do credor.

Por fim, é necessário estabelecer um planejamento financeiro que possibilite o pagamento do empréstimo ou financiamento dentro do prazo estabelecido. Se possível, é aconselhável guardar uma reserva de emergência para que, caso surja alguma dificuldade financeira, seja possível honrar os compromissos com a instituição financeira.


Gosta do assunto? Faça o curso Dinheiro Sem Tabu: Crenças Limitantes. Um conteúdo completo que vai te auxiliar a ressignificar suas crenças e quebrar os tabus relacionados com o dinheiro para buscar a sua prosperidade financeira.

Conheça a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato a TODOS os cursos e bootcamps oferecidos pela Faculdade XP!

São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

Como operar no Mini Dólar (WDO) e quais suas vantagens?

Você já se pegou pensando o quanto poderia obter de ganhos com as oscilações da cotação do Dólar? Mais que pensamento, isso pode ser realidade ao investir no Mini Dólar.

Se você já ouviu falar ou tem experiência com o mercado futuro, colocar esse ativo na carteira pode ser mais fácil do que imagina. Aqui neste artigo, falamos mais sobre ele, para quem é recomendado e o principal: ensinamos o passo a passo de como operar Mini Dólar. Confira!

O que é Mini Dólar?

O Mini Dólar é um tipo de contrato futuro, isto é, que é comprado agora, mas que é negociado lá na frente. Para ilustrar melhor esse conceito, vamos a um exemplo.

Imagine que você é comprador de soja e que precisará adquirir o grão nos próximos meses. Entretanto, algumas previsões meteorológicas apontam muita chuva e frio – o que reduz a produção e, consequentemente, encarece o valor do insumo.

Para evitar gastos maiores lá na frente, você faz a compra da soja agora. Assim, pagará o preço atual por uma compra futura. O Mini Dólar funciona da mesma maneira.

Como essa moeda tem grande oscilação em um curto espaço de tempo, o investidor evita o risco da queda adquirindo a moeda pelo valor atual. Pode-se dizer que essa prática é uma espécie de seguro cambial.

Por qual código o Mini Dólar é identificado?

Se você tiver interesse em investir em minicontrato futuro de Dólar, deve saber que eles estarão sinalizados com o código WDO. Além disso, o ativo também é seguido pela combinação de uma letra e dois números, que representam mês e ano de vencimento do contrato.

Considerando o contrato WDOJ23, no qual J representa o mês de abril, estamos dizendo que o vencimento Mini Dólar ocorrerá em abril de 2023.

Para quem o investimento em mini dólar é indicado?

Considerando que o minicontrato de Dólar se trata de uma negociação futura, a primeira coisa que os investidores devem se lembrar é de que impossível prever a cotação da moeda quando o contrato vencer.

Dito isso, esse tipo de investimento é recomendado para pessoas com perfil arrojado, que topam os riscos em prol dos ganhos. Além disso, há quem indique a modalidade para pessoas que querem se proteger, considerando um cenário de alta no futuro, e para aqueles que querem especular.

O que é e como funciona o mercado futuro?

Por diversas vezes, dissemos que o Mini Dólar faz parte do mercado futuro, mas o que isso significa?

O mercado futuro é um tipo de contrato derivativo disponível na Bolsa de Valores. Nesse ambiente, são negociados os ativos cuja compra ou venda ocorrerá em uma data futura.

Quais as vantagens do Mini Dólar?

O Mini Dólar possui algumas características que tornam esse ativo vantajoso para os investidores, veja as principais:

  • Acessibilidade: um contrato cheio de Dólar equivale a US$ 50 mil. Já o minicontrato vale 20%, ou seja, US$ 10 mil. Neste caso, essa é uma opção mais acessível para quem quer investir;
  • Liquidez: por ser um dos derivativos mais negociados do mercado futuro, ele se torna uma opção de alta liquidez;
  • Alavancagem: quem opera alavancado movimenta valores superiores ao que tem na conta. Para isso, basta ter uma margem de garantia.

Conheça o passo a passo de como operar Mini Dólar

Como dissemos no início deste artigo, operar em Mini Dólar é extremamente simples. Porém, se você precisa de um empurrão para colocar o ativo na carteira pela primeira vez, veja o passo a passo abaixo:

  1. Abra conta em uma corretora. Isso é primordial para que você tenha acesso ao mercado de investimentos;
  2. Transfira o valor que será dado como garantia. Não é preciso ter o valor total do minicontrato, mas uma margem de garantia deve ser alocada para prosseguir com a negociação;
  3. Selecione o minicontrato e envie a ordem. Nesse passo, você escolhe o derivativo, envia sua ordem e depois acompanha o processo.

Onde operar Mini Dólar?

Os ativos como o Mini Dólar devem ser operados por meio da Bolsa de Valores. No passo a passo acima, mostramos como isso pode ser fácil depois de criar uma conta em uma corretora.

As negociações podem ser feitas diretamente por você usando o computador ou até mesmo o celular.

É melhor operar Mini Dólar vendido ou comprado?

Antes de falar sobre isso, é importante relembrar o que significa uma operação vendida ou comprada.

  • Operar vendido: o objetivo do investidor é lucrar com a queda ou a desvalorização do ativo. Para isso, ele vende o papel a um preço, na expectativa de que ele desvalorize. Quando chegar a data da venda, ele recompra esse papel, com uma cotação mais baixa.
  • Operar comprado: já nesta estratégia, o objetivo é a valorização do ativo. Ou seja, o investidor compra o papel a um determinado valor esperando que ele aumente sua cotação.

Se tratando de um investimento em minicontrato de Dólar, cuja moeda oscila diversas vezes em minutos, é possível apostar em cenários tanto de alta, como de baixa. A escolha, neste caso, vai depender do perfil e objetivo de cada investidor e, claro, das análises feitas em torno do mercado e do próprio papel.  

Qual o valor mínimo de Mini Dólar que pode ser negociado?

O lote mínimo de Mini Dólar é de apenas um contrato, o que é considerada uma das grandes vantagens no comparativo a um contrato cheio da moeda.

Além disso, desde o início de 2022, a B3 passou a exigir que as operações de day trade com minicontratos de Dólar tivessem o valor mínimo de R$ 150.

Melhores corretoras para operar Mini Dólar

Como dissemos, o primeiro passo para negociar contratos de Mini Dólar é ter conta em uma corretora de investimentos. Se você ainda não abriu a sua, veja cinco nomes para colocar na lista:

Lembrando que antes da abertura, é fundamental conferir as taxas e condições de cada uma e se elas atendem às suas necessidades.

Vale a pena operar contratos de Mini Dólar?

Sempre que falamos em investimentos, não há uma resposta exata sobre valer, ou não, a pena. A verdade é que tudo depende de fatores como o perfil do investidor, a situação do mercado financeiro e os objetivos a serem atingidos a curto e longo prazo.

Falando em Mini Dólar, ele é uma das opções mais acessíveis do mercado futuro. Portanto, se você quer ter chances de lucro sem investir muito, pode ser uma boa alternativa. Entretanto, é preciso lembrar também de que esse tipo de investimento é de risco e, assim, é impossível definir o futuro.

A melhor maneira de fazer escolhas adequadas para a carteira é tendo conhecimento. Com o MBA em assessoria de investimentos, da Faculdade XP, você se prepara para se tornar um profissional de sucesso, com visão sobre os investimentos mais conhecidos e promissores.

O curso tem duração de oito meses e inclui dois bootcamps e um projeto aplicado. Já os professores são destaque no mercado financeiro! Quer saber mais? Clique aqui para visualizar as informações completas.  

O que faz um analista de marketing digital e como se especializar na área?

Você sabe quem é o responsável pela presença digital das marcas ou pelos milhares de anúncios que você recebe sobre uma determinada marca ou produto nas redes sociais? O Analista de Marketing Digital!

Ao longo dos anos os hábitos de consumo de toda a população mudaram bastante. Por conta disso, o jeito de fazer marketing também não é mais o mesmo. Agora, a maior parte da população realiza compras online e antes de finalizar uma compra pesquisa bastante opiniões sobre o produto ou serviço. 

Diante disso, surgiu a profissão de Analista de Marketing Digital. A nova profissão vem ganhando espaço no mercado de trabalho e despertando o interesse de muitas pessoas, principalmente daqueles que estão procurando uma nova oportunidade no mercado de trabalho.  

O que é Analista de Marketing Digital?

Analista de Marketing Digital é o profissional responsável por desenvolver estratégias de marketing para um negócio. Ou seja, é ele quem tem o papel de criar briefing, elaborar campanhas de vendas e de posicionamento de marca, e planejar ações. 

Além disso, o analista também é o responsável pela análise de mercado e concorrência, por manter o contato com clientes e com a gestão da empresa e por fazer a mediação entre os outros setores e o marketing.

Em alguns casos, principalmente em pequenas empresas, um único profissional atua como analista e também desempenha outras funções relacionadas ao marketing digital, como social media e designer. Entretanto, o mais indicado é que a empresa tenha uma equipe onde cada profissional seja responsável por uma função.       

Como surgiu a profissão?

A profissão de Analista de Marketing Digital é algo relativamente recente. Isso porque o digital começou a ganhar força nos últimos anos graças a revolução tecnológica. Apesar do termo marketing digital existir desde o início dos anos 90, podemos dizer que as empresas só começaram a sentir uma real necessidade de investir no marketing digital e ter profissionais qualificados na área nos últimos 10 anos, com a popularização das redes sociais.  

O que faz um Analista de Marketing Digital?

Um Analista de Marketing Digital é um profissional multifacetado, que precisa dominar diversas áreas do marketing para desempenhar um trabalho de qualidade. Dentre as atribuições de um analista estão as seguintes atividades:

  • Acompanhar e analisar o mercado e a concorrência;
  • Criar conteúdos para as redes sociais;
  • Desenvolver estratégias de SEO, de inbound marketing, de marketing de conteúdo, etc;
  • Fortalecer o relacionamento com o público;
  • Identificar tendências;
  • Mensurar os resultados com bases nas métricas e nos KPI’s estratégicos definidos previamente; 
  • Planejar e gerenciar campanhas de marketing pagas com objetivo de vendas, branding, etc.

Em resumo, o analista de marketing tem diversas atividades importantes que estão diretamente ligadas às estratégias que podem determinar o sucesso ou o fracasso de um produto, ou serviço.

Competências do Analista de Marketing Digital

Por ser um profissional com um papel importante dentro de uma instituição, o Analista de Marketing Digital precisa ter uma série de habilidades — tanto pessoais, quanto técnicas. 

Mulher analista de Marketing Digital trabalhando
Analista de Marketing Digital precisa ser um profissional multitarefa.

Abaixo, listamos quais são as competências mais requisitadas pelo mercado de trabalho para quem deseja atuar como Analista de Marketing Digital:    

Soft skills 

As soft skills são as habilidades humanas e interpessoais, que estão muito ligadas a personalidade da pessoa. Na lista das principais soft skills do analista estão:

  • Boa comunicação verbal e escrita;
  • Criatividade;
  • Organização;
  • Proatividade;
  • Rápida adaptação a novidades.

Hard skills

As hard skills são as habilidades técnicas de um profissional. Ou seja, os conhecimentos adquiridos por meio de cursos de formação, como graduação, especialização, de idiomas, etc. Entre as principais hard skills do Analista de Marketing Digital estão: 

  • Formação em cursos nas áreas de administração, jornalismo, marketing ou publicidade e propaganda;
  • Experiência em produção de conteúdo para redes sociais;   
  • Domínio de ferramentas disponíveis no mercado, como Google Analytics, Google Ads, SEMRush, RD Station, etc;
  • Noções de e-mail marketing, inbound marketing, marketing de conteúdo e SEO. 

Mercado de trabalho para o Analista de Marketing Digital

Agora, que você já conhece um pouco sobre a profissão de Analista de Marketing Digital, separamos algumas informações importantes sobre o mercado de trabalho. Antes, porém, é importante salientar que o mercado do marketing digital é algo que muda muito rápido, devido às novidades lançadas constantemente.   

Empregabilidade

Recentemente, a pesquisa “Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil” identificou que aproximadamente 94% das empresas investem em marketing digital. Cada vez mais, empresas buscam investir no digital por reconhecerem a importância da presença digital.

Por conta disso, o Analista de Marketing Digital é cada vez mais requisitado. Uma vez que o analista é capaz de desenvolver um trabalho estratégico, focado na entrega de resultados positivos, ele é visto como um profissional indispensável para uma empresa. 

Salário

De acordo com o Glassdoor, a remuneração média de um Analista de Marketing Digital está em torno de R$ 3.256,00. Entretanto, esse valor pode variar entre R$ 2 mil até R$ 5 mil, dependendo do tempo de experiência do profissional e a localização da empresa que ele trabalha.

Abaixo, trouxemos as médias salariais do Glassdoor, de acordo com o nível de experiência:

  • Júnior: salários entre R$ 2.000 a R$ 4.000 por mês e experiência de até 5 anos;
  • Pleno: possui entre 5 a 10 anos de experiência e a sua remuneração salarial pode variar de R$ 3.000 a R$ 6.000 por mês.
  • Sênior: o analista de marketing sênior tem mais de 10 anos de carreira e já é um profissional consolidado. Por isso, o seu salário pode chegar a até R$ 10.000 mensais. 

Perfil mais buscado no Analista de Marketing Digital

Para se destacar na área de marketing digital o profissional precisa atender a alguns critérios. Por exemplo, deve ser uma pessoa comunicativa, criativa e usuária assídua de redes sociais para acompanhar as tendências.

Além disso, é preciso ser capaz de interpretar dados e montar relatórios com análises de dados disponibilizados pelas próprias redes sociais ou pelas ferramentas de marketing digital.  

Qual o grande desafio do Analista de Marketing Digital?

Sem dúvidas, o principal desafio para um Analista de Marketing Digital é se manter atualizado diante de tantas novidades que surgem o tempo todo no universo digital. Por isso, é importante estar antenado nas novidades e procurar sempre adquirir novos conhecimentos para não ser deixado para trás ou se tornar um profissional obsoleto. 

Quais faculdades fazer para se tornar um Analista de Marketing Digital?

Normalmente, os profissionais que trabalham com marketing digital são formados, na sua maioria, em cursos na área de comunicação, que têm duração média de 4 anos. Os cursos mais comuns entre os analistas de marketing digital são:

  • Marketing;
  • Publicidade e propaganda;
  • Jornalismo;
  • Administração.

Além da graduação, existem cursos de pós-graduação e MBA em marketing digital, indicados para todos os profissionais que desejam aprender mais sobre esse universo para se destacar na área ou investir no seu próprio negócio. 

Cursos sobre Marketing Digital de curta duração são uma boa opção?

Caso você queira estudar sobre marketing digital, mas não tenha tempo disponível para se dedicar a uma graduação, uma boa alternativa são os cursos online de marketing digital. Na internet existem milhares de cursos disponíveis, sejam gratuitos ou pagos.

Apesar do receio de algumas pessoas com relação a qualidade dos cursos, existem cursos de qualidade e que podem ser o pontapé para a sua carreira.

Por exemplo, o Bootcamp Online de Analista de Marketing Digital da Faculdade XP. Em apenas 10 semanas, você aprende com especialistas em marketing e com mestre e doutores em Comunicação Social tudo sobre marketing digital. Aprenda desde os fundamentos básicos do marketing digital até a criação de um planejamento de mídia digital. 

Dicas para se tornar um Analista de Marketing Digital de sucesso

Se você desejar entrar para a área do marketing digital, aqui vão algumas dicas que poderão lhe ajudar a se tornar um profissional reconhecido pelo mercado:

  1. Se planeje e estabeleça metas para sua carreira;
  2. Procure estar sempre estudando para se manter atualizado sobre a área;
  3. Pesquise sobre o seu mercado de atuação; 
  4. Crie networking com profissionais de outras carreiras que também atuam no marketing digital. 

Conclusão

Ao longo deste artigo falamos sobre a profissão de Analista de Marketing Digital, considerada uma das profissões do futuro devido à tendência de crescimento do mercado. O profissional da área é aquela pessoa multitarefa, que está em uma posição de liderança dentro da empresa e desempenha um papel estratégico importantíssimo para o sucesso da instituição.  

Se ao ler este conteúdo você se identificou com os requisitos necessários para atuar na profissão ou ficou curioso para saber mais sobre a profissão, não deixe de conhecer o Bootcamp Online Analista de Marketing Digital da Faculdade XP!

Custo de oportunidade: o que significa, como calcular e quais os tipos

Cada escolha é uma renúncia. É assim que funciona com o custo de oportunidade! Mas, o que é isso? É o custo de deixar uma oportunidade para se beneficiar de outra. Logo, é uma forma de avaliar o valor de uma alternativa em relação a outra.

A prática visa avaliar o benefício ou o recurso que se perde ao escolher uma opção em vez de outra. Por exemplo, se você tem duas opções, escolher uma significa abdicar da outra, portanto, existe um custo associado à escolha da primeira opção.

Entenda na prática tudo sobre o assunto. Boa leitura!

O que é custo de oportunidade?

Primeiramente, o Custo de Oportunidade (em inglês chamada de opportunity cost) é um conceito de economia que descreve o benefício perdido ao escolher uma alternativa em detrimento de outra. Em finanças pessoais, é utilizado para medir o custo quantificável de uma escolha financeira, como não economizar para a aposentadoria ou não investir em ações.

Ao se decidir, há sempre algo que se abandona em troca de outra coisa. Por exemplo, se alguém opta por comprar uma casa, significa que está desistindo de outras possíveis alternativas, como viajar ou investir em outros ativos. Nesse sentido, o custo de oportunidade é o valor dessa alternativa que foi desistida.

É basicamente o que está no ditado “para cada escolha, uma renúncia”, representando uma relação direta entre escolha e escassez.

O custo de oportunidade é uma estrutura que nos ajuda a entender as escolhas e pode ser usado para ajudar a selecionar a melhor escolha de como usar um recurso escasso (tempo, dinheiro, etc.).

É um conceito poderoso que é a base para vários outros termos de economia e economia comportamental, como vantagem comparativa. Os custos de oportunidade passam por análises ​​em diversas decisões, como quais produtos criar e alocação de portfólio, quando se trata de negócios.

De toda forma, o conceito pode ser aplicável ao mundo dos investimentos. 💰

Entenda a importância

Você, possivelmente, já percebeu que tomar algumas decisões sem avaliar todo o cenário é bastante arriscado. Porque mesmo que seja bem-sucedido(a) em alguns casos de não avaliar bem o contexto, é provável que essa estratégia não funcione muito bem na maioria das situações.

Saiba que não existe o certo ou errado, existe apenas o que você considera ser o melhor para você.

Agora, quando o assunto é investimento, o custo de oportunidade está diretamente ligado às vantagens e desvantagens de cada aplicação e como elas se encaixam no seu perfil de investidor e objetivos de vida.

Para isso, você precisa avaliar todos os riscos envolvidos, além do potencial de valorização e como isso tudo irá refletir nos seus ganhos futuros.

<Leia também: autores indicam como alcançar a sonhada liberdade financeira />

(Fonte: Getty Images)

Como calcular o custo de oportunidade?

Ele é calculado a partir do benefício que se teria com a opção que não foi a escolhida. Vamos a um exemplo prático!

Você compra uma TV no valor de R$ 2 mil e deixa de adquirir um fogão, que custa R$ 2.200, aí você economiza R$200.

Já no caso de investimentos financeiros, quem investe pode escolher a opção com rentabilidade mais alta.

Para estabelecer o custo de oportunidade, é preciso considerar a taxa de rentabilidade do investimento que deixou de ser feito, para calcular o seu valor atualizado. Assim, quanto maior a taxa de rentabilidade do outro investimento, menor é o valor do investimento em questão.

Aqui, os índices financeiros mais usado como base de cálculo são as taxas Selic e CDI, te ajudando a descobrir se o seu investimento está tendo um retorno maior do que os custos de oportunidades a serem avaliados.

Portanto, leve sempre em consideração os prós e contras de aplicar o seu dinheiro em um título mais ou menos líquido, seguro e rentável. Ao calcular os custos de oportunidade, é fundamental que você entenda como uma decisão vai influenciar todos os campos envolvidos.

(Fonte: Getty Images)

Tipos de custo de oportunidade

São conhecidos principalmente os quatro tipos de custo de oportunidade. Conheça eles logo abaixo:

Custo de oportunidade escondido

O custo de oportunidade escondido é aquele que, como o próprio nome diz, não está exposto. Logo, nele não é possível saber exatamente o que será perdido em uma tomada de decisão, não conseguindo ser mensurável.

Custo de oportunidade aberto

O valor não é embutido automaticamente em uma operação. Diferentemente do custo de oportunidade escondido.

Custo de oportunidade ambiental

Esse é baseado no valor máximo que pode ser obtido pelo desfrute de algum recurso natural.

Exemplo: o custo de oportunidade de não desmatar uma reserva de preservação ambiental para a agricultura seria o que se deixa de ganhar com a atividade descartada.

Custo de oportunidade contábil

Aqui, a relação está sobre o quanto uma empresa teve o seu lucro sacrificado por investir dinheiro em determinado recurso em detrimento de outro – representado no planilhamento do custo aberto ou camuflado na forma contábil.

<Você também pode gostar: como juntar dinheiro todos os meses />

Benefício do custo de oportunidade

Existem várias vantagens em considerar o custo de oportunidade. Separamos alguns tópicos para você ter conhecimento:

Em primeiro lugar, ajuda a tomar decisões mais certeiras sobre como gastar seu dinheiro. Em vez de apenas comprar o primeiro carro que você vê, dá para pensar no que mais se poderia comprar com aquele dinheiro. Isso o ajudará a encontrar o melhor negócio.

Além disso, o custo de oportunidade também pode ajudar a tomar decisões mais sábias sobre onde gastar seu tempo. Se você está considerando dedicar seu tempo a um projeto específico, então é importante considerar qual é o benefício de gastar seu tempo nisso em vez de fazer outra coisa. Isso te ajudará a decidir se aquele projeto valerá a pena.

Por fim, o custo de oportunidade é útil para ver o valor real de suas escolhas. Em vez de deixar que a emoção guie suas decisões, você pode colocar um valor numérico sobre a escolha certa e comparar isso com outras escolhas. Isso ajudará você a tomar decisões melhores que ajudarão a garantir o melhor retorno sobre o seu investimento.

Como saber quando o custo de oportunidade é zero?

Você deve usar a fórmula para calcular o custo de oportunidade, comparar o benefício líquido de uma escolha com o benefício de outra opção. Por fim, se a diferença entre esses benefícios for zero, o custo de oportunidade será zero, o que significa que você obterá o mesmo benefício em qualquer uma das opções.

Bem simples, né?


Gosta do assunto e quer aprofundar os conhecimentos? Faça o curso In the money: Como começar a lucrar com Opções. Um conteúdo completo para você entender os conceitos básicos do mercado de Opções, universo do Índice Bovespa e Opções de Dólar.

Além disso, você poderá estudar onde e quando quiser!

Conheça também a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato a TODOS os cursos e bootcamps oferecidos pela Faculdade XP!

Diagrama de Ishikawa: aprenda o passo a passo para implementar essa ferramenta

Todas as empresas, sem exceção alguma, possuem problemas que precisam ser solucionados ou processos internos que precisam ser aprimorados para uma melhor execução. Por isso, o Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de gestão da qualidade tão importante para as empresas. 

Em síntese, o Diagrama de Ishikawa é uma técnica utilizada por empresas que buscam identificar os seus problemas e trabalhar em formas de solucioná-los para entregar produtos e serviços de qualidade, mantendo a boa gestão do negócio.

Para que você aprenda mais sobre o diagrama, como criar um e quais as vantagens do seu uso, preparamos este artigo completo sobre o diagrama! 

O que é Diagrama de Ishikawa?

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta visual utilizada na gestão de qualidade de uma empresa para identificar as causas de um problema e trabalhar em busca de soluções para ele. 

Como o Diagrama de Ishikawa surgiu?

Desenvolvido em meados de 1943, o Diagrama de Ishikawa foi criado por Kaoru Ishikawa, um engenheiro químico japonês. Inicialmente, o objetivo de Kaoru foi desenvolver um instrumento para melhorar a gestão da qualidade nas fábricas. Entretanto, o método foi sendo aperfeiçoado por outros profissionais e passou a ser utilizado pelos mais variados setores. 

Para que serve o Diagrama de Ishikawa?

A principal função do Diagrama de Ishikawa é identificar possíveis causas para um problema. Assim, as pessoas conseguem buscar soluções, otimizar processos e implementar melhorias dentro de um negócio.  

Importância do Diagrama de Ishikawa no gerenciamento de processos

Muitas vezes, as empresas encontram dificuldade na execução de projetos porque os processos são antigos ou complexos demais e precisam ser revistos. Com a aplicação do Diagrama de Ishikawa a gestão de processos e o aprimoramento deles podem ser bem mais simples. 

Ao utilizar o diagrama é possível otimizar a execução dos processos, diminuir o tempo para a tomada de uma decisão e garantir melhores resultados

Como funciona o Diagrama de Ishikawa?

Que o Diagrama de Ishikawa serve para identificar problemas na execução de processos, isso você já sabe. Mas como ele funciona na prática, vamos te mostrar agora:

Representação do Diagrama de Ishikawa
Representação do Diagrama de Ishikawa | Fonte: Na Prática

A imagem acima representa como o Diagrama de Ishikawa é representado visualmente. Por isso, ele tem outros nomes como Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito. 

O Diagrama de Ishikawa tem um formato de espinha de peixe. Na linha horizontal, na extrema direita, é colocado o problema a ser solucionado em evidência. Já nas linhas perpendiculares são listados os problemas de acordo com cada dimensão do diagrama, que falaremos com detalhes abaixo.  

<Leia também: Metodologias Ágeis: o que são, qual a sua importância e como iniciar na área?/>

Os 6M’s do Diagrama de Ishikawa

As seis dimensões que compõem o Diagrama de Ishikawa estão relacionadas aos processos internos de uma organização. Os 6M’s são: máquinas, materiais, mão de obra, meio ambiente, método e medida. 

1. Máquinas

As máquinas se referem às ferramentas e aos equipamentos utilizados ao longo do processo de execução de um projeto. Por exemplo, computadores ou softwares desatualizados são considerados máquinas. 

2. Materiais

Os materiais estão relacionados aos insumos e a matéria-prima utilizadas no processo de produção. Por exemplo, a madeira utilizada por uma fábrica de móveis ou os papéis utilizados por uma gráfica. 

3. Mão de Obra

A mão de obra diz respeito aos profissionais envolvidos na execução do projeto. Nessa dimensão do diagrama de Ishikawa, são consideradas questões como a execução da tarefa, a rotina e o nível de qualificação dos trabalhadores. 

4. Meio ambiente

O meio ambiente está relacionado a fatores externos e internos que podem afetar diretamente o ambiente corporativo. Para exemplificar o que estamos falando, trouxemos dois exemplos:

  • Fator externo: muita chuva, que pode atrasar a execução de um projeto ou a chegada dos colaboradores ao local de trabalho;
  • Fator interno: cultura organizacional e clima da empresa, que está relacionado ao quanto os trabalhadores se sentem bem na empresa, o quanto eles gostam de desempenhar a sua função, etc. 

5. Método

O método é a parte do diagrama de Ishikawa que identifica e analisa as técnicas e os procedimentos estabelecidos pela empresa para a execução de um projeto. Normalmente, são avaliadas a quantidade de etapas e o quão complexas elas são. 

6. Medida

A medida pode se referir a duas questões distintas. Primeiramente, a medidas como pesos e valores ligados à produção. Por outro lado, também pode estar relacionado aos índices e indicadores utilizados para mensurar resultados.  

<Conheça também: Lean Manufacturing: metodologia japonesa de gestão/>

Passo a passo para fazer o seu Diagrama de Ishikawa

Agora que você já o que é e qual a importância do Diagrama de Ishikawa para a gestão de um projeto, confira o passo a passo para criar o seu próprio diagrama:

Defina o efeito

Em primeiro lugar para fazer o diagrama de Ishikawa, é preciso definir o problema (chamado de efeito no diagrama) que será analisado e precisa ser resolvido. Esses problemas podem ser processos muito longos, resultados ruins, etc. 

Faça um brainstorm

Em seguida faça um brainstorm, reúna a equipe que está diretamente envolvida com o problema para analisar as causas e os efeitos desse problema. Além disso, aproveite o momento para trocar ideias e pensar em soluções para o problema. 

Preencha os campos do diagrama

Logo depois, reúna todas as informações e comece a preencher os 6M’s do diagrama de Ishikawa. Para isso, uma sugestão é começar com uma pergunta central: “por que o problema X está acontecendo?”. 

Analise o diagrama

Finalizado o preenchimento do diagrama, é hora de analisá-lo! Nessa etapa, é o momento de estudar os problemas identificados e classificá-los por ordem de prioridade para focar primeiro na solução desses pontos em questão.  

Crie um plano de ação para o efeito

Por último, mas não menos importante, é preciso criar um plano de ação com as melhorias que serão aplicadas para que os problemas identificados sejam solucionados. 

Ferramentas para ajudar a montar o Diagrama de Ishikawa

O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta de fácil aplicação. Por isso, ele pode ser feito em um quadro, em folhas de papel ou online em sites que possuem diversos modelos do diagrama com a estrutura já montada, aguardando apenas a identificação do problema e o preenchimento dos 6M’s. 

Vantagens do uso do Diagrama de Ishikawa

A utilização do Diagrama de Ishikawa no dia a dia de um negócio traz diversas vantagens, tais como:

  • Aumento no engajamento da equipe;
  • Eficiência na solução dos problemas;
  • Melhora na execução dos processos;
  • Ampliação da visão de negócio.

Vale a pena utilizar o Diagrama de Ishikawa na sua gestão?

Se você ainda tem dúvidas se deve utilizar o Diagrama de Ishikawa, a resposta sem dúvidas é sim!

De acordo com a pesquisa Sobrevivência de Empresas, realizada pelo Sebrae em 2020, a maior causa de fechamento das empresas é a dificuldade na gestão, principalmente nas pequenas empresas. 

Uma vez que você utiliza o Diagrama de Ishikawa, é mais fácil fazer a gestão do negócio, identificar problemas e desenvolver um planejamento estratégico que supra as reais necessidades da empresa.  

Conclusão

O Diagrama de Ishikawa é um excelente recurso para quem tem uma empresa e está com dificuldade no gerenciamento do negócio. Por ser uma solução simples, mas eficaz e de baixo custo, ela pode ser aplicada em empresas de pequeno, médio ou grande porte. 

Se você tem um negócio, ou trabalha na área de gestão, e gostaria de aprofundar os seus conhecimentos no assunto, conheça o MBA em Gestão de Processos de Negócios! Em apenas 10 meses você aprende novas técnicas de planejamento estratégico e gerenciamento ágil de projetos.