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O que significa empréstimo consignado? Saiba tudo aqui!

Você já ouviu falar em empréstimo consignado? Sabe qual o seu significado e como diferenciá-lo dos outros tipos de concessões? 🧐

Nesse texto, nós te explicamos tudo o que você precisa saber! Confira abaixo como funciona, além dos benefícios e desvantagens dessa modalidade.

O que é empréstimo consignado?

Você já deve ter ouvido falar sobre o empréstimo consignado. Trata-se de uma das modalidades de concessão menos burocráticas e com o melhor custo benefício do mercado. Isso porque oferece taxas de juros mais baixas do que o cheque especial ou o rotativo do cartão de crédito.

O consignado é concedido pelos bancos e instituições financeiras em convênio com empresas ou com o Governo. Porém, ele contempla apenas públicos específicos. São eles:

  • Funcionários públicos
  • Funcionários com carteira assinada por empresas privadas
  • Aposentados e pensionistas do INSS

Em suma, um empréstimo com taxas de juros tão baixas é oferecido apenas para quem possui renda formal com folha de pagamento. Dessa forma, o banco se protege, pois garante estar emprestando dinheiro para quem recebe uma remuneração fixa. 💰

Além disso, o valor do empréstimo é descontado diretamente na folha de pagamento todos os meses. A quantia de cada parcela não pode ultrapassar 35% do total do salário mensal. Isso é o que chamamos de margem consignável. O teto do valor do salário que pode ser comprometido para pagar as mensalidades da concessão.

Mas para entender melhor, vamos ver como funciona o consignado para cada um desses públicos. 😉

Empréstimo consignado público

O empréstimo consignado público é concedido a funcionários públicos, cujas remunerações são de responsabilidade do Governo Federal.

Esse caso representa um dos menores riscos para o banco. Os servidores concursados normalmente não são demitidos ou exonerados de seus cargos. Salvo casos extremos. Ou seja, descartando o fator demissão, é pouco provável que ocorra inadimplência.

Empréstimo consignado privado

O empréstimo consignado privado é feito em parceria com uma empresa, apenas para funcionários com carteira assinada. A contratante é responsável por descontar todo mês uma parcela do empréstimo no holerite do seu colaborador.

👉 Esse modelo de empréstimo costuma ser oferecido pelo próprio RH. O setor busca por bancos com as melhores condições para facilitar o benefício aos seus funcionários.

Vale levar em consideração que em caso de demissão a dívida passa a ser responsabilidade do demissionário. Ou seja, o pagamento acontecerá através do débito em conta, ou via boletos, por exemplo.

Além disso, o benefício das taxas de juros baixas também muda. Portanto é importante entrar em contato com o banco para renegociar as condições em caso de demissão.

Empréstimo consignado INSS

Por fim, no empréstimo consignado INSS, a parcela é descontada diretamente do benefício pago mensalmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos aposentados e pensionistas.

Esse também é um formato que oferece um risco menor para o banco, pois o pagamento depende do Governo. Isso diminui o risco de as pessoas atrasarem o pagamento ou deixarem de efetuá-lo.

Para que serve?

O empréstimo consignado é uma forma de obter um dinheiro extra para realizar algum sonho. Algo como dar entrada em uma casa própria, ou comprar um automóvel. Também pode ser uma forma de quitar alguma dívida, mas é um recurso que requer atenção e muita organização 👀.

Como fazer empréstimo consignado?

Para contratar um empréstimo consignado, basta entrar em contato com o banco, ou com o RH da sua empresa para entender as condições. É momento de avaliar muito bem

Para definir o valor de crédito possível para você e a quantidade de parcelas, o banco realizará uma análise de crédito que considera o seu score de crédito e seu comportamento financeiro. Além de documentos como RG e CPF, você precisará apresentar comprovante de renda e comprovante de residência, ambos atualizados.

Benefícios 👍

Um dos grandes benefícios do empréstimo consignado é a facilidade de se obter um. Por se tratar de uma modalidade de pouco risco para os bancos, há menos burocracia. Além disso, conforme vimos acima, o baixo risco também resulta em taxas de juros menores.

Outra grande vantagem é que essa modalidade oferece um prazo de pagamento estendido. Existem bancos que permitem realizar o pagamento em até 120 vezes!

Desvantagens 👎

O empréstimo consignado também pode ser arriscado para quem deseja. Um dos maiores problemas seria perder o emprego e ficar com uma dívida acumulada para pagar.

Conforme vimos acima, em caso de demissão, o colaborador deverá encontrar outra forma de pagar as parcelas, seja através de boletos, ou no débito automático em conta. Além disso, o banco certamente aplicará uma taxa de juros mais alta.

A boa notícia é que o trabalhador privado ainda pode usar até 10% do seu saldo do FGTS para terminar de pagar o consignado, segundo a Lei do Empréstimo Consignado.

Também é importante levar em consideração que imprevistos acontecem e gastos não planejados podem surgir a qualquer momento. 💸

Por esse motivo, o planejamento financeiro precisa estar em dia e considerar gastos surpresa. O ideal é sempre ter uma reserva de emergência para ter mais tranquilidade e lidar com esses sufocos. Caso contrário, a situação pode perder o controle e as dívidas se acumularem.

Qual a taxa de juros do empréstimo consignado?

Como vimos acima, essa modalidade oferece taxas de juros mais baixas em relação a outros tipos de empréstimos.

Para os beneficiários do INSS, a taxa de juros nominal máxima é de 2,08% ao mês para empréstimos. Já em relação ao prazo de pagamento, a negociação pode chegar a 72 meses.

Já para quem recebe ajuda do programa Auxílio Brasil, o Governo definiu um limite de juros mensais de até 3,5%.

As taxas de consignado privado podem variar de acordo com o banco e com o cenário econômico. Para checá-las e fazer uma comparação dos valores praticados pelo mercado, basta consultar o site do Banco Central.

O órgão divulga semanalmente uma tabela com as taxas de juros dos principais bancos e instituições financeiras para empréstimo consignado.

Como simular empréstimo consignado?

Hoje em dia é possível simular um empréstimo consignado nos sites das instituições que concedem esse benefício. Um exemplo fácil e prático é o Serasa Ecred, que oferece em poucos passos um panorama completo do crédito disponível. Dá para contratar em poucos cliques.

Afinal, quando vale a pena fazer empréstimo consignado?

Antes de você se comprometer a fazer um empréstimo, é importante traçar um planejamento e ser extremamente organizado para não cair em dívidas.

Por exemplo, se a sua ideia é realizar um empréstimo para pagar contas do dia a dia, provavelmente a sua saúde financeira não anda bem. Nesse caso, um empréstimo pode piorar, e muito, a situação 😓. A melhor estratégia seria iniciar uma contenção de gastos e utilizar o empréstimo como último recurso.

Mas tendo isso em mente e sendo organizado financeiramente, vale acompanhar a flutuação das taxas e aproveitar as baixas. Um cenário interessante para o empréstimo, seria investi-lo em algo que traga lucro no futuro, como um novo negócio.

Em geral, seja lá qual for o objetivo final, é extremamente importante ter clareza das suas metas financeiras antes de realizar empréstimos.

A organização do nosso dinheiro pode ser o fator chave para levar uma rotina mais tranquila e realizar sonhos. Mas são poucas as pessoas que se sentem no controle da situação de suas vidas financeiras.

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O que é CRM? Saiba mais sobre Customer Relationship Management

Uma dúvida comum entre as empresas que lidam com o público é como gerenciar os seus clientes e permanecer conectadas e próximas a eles, a fim de perpetuar seus negócios.

O segredo, ou a resposta para o questionamento acima, é o CRM. Esta é a sigla de Customer Relationship Management e significa, literalmente, o gerenciamento do relacionamento com o cliente. 🤝

Resumidamente, CRM é uma abordagem utilizada para fazer a gestão das interações de uma empresa com os seus stakeholders.

Quando as pessoas falam em Customer Relationship Management, geralmente, estão se referindo a um sistema de CRM.

O que é um CRM?

Basicamente, um CRM envolve uma combinação de práticas, estratégias e tecnologias que supervisionam e analisam as interações entre as empresas e os seus públicos, sejam clientes, prospects, usuários de serviços ou fornecedores.

Um sistema CRM oferece a todos – de vendas, atendimento ao cliente, desenvolvimento de negócios, recrutamento, marketing ou qualquer outra linha de negócios – uma maneira melhor de gerenciar os relacionamentos externos que levam ao sucesso.

O objetivo do Customer Relationship Management é melhorar as interações comerciais, reter clientes, expandir negócios e vendas, simplificar processos e aumentar a lucratividade.

💰 De acordo a Nucleus Research, cada dólar gasto com CRM traz um retorno de US$ 8,71. Esse ROI médio continua a aumentar à medida que os CRMs se tornam mais avançados e mais acessíveis.

Como o CRM funciona?

Um sistema de CRM é um software que compila todos os detalhes de seus clientes e prospects, como o histórico e a preferência de compras. 🕗

Essas informações ficam armazenadas em um banco organizado e fácil de usar, ao qual todos da empresa podem ter acesso. Os dados chegam a partir de várias fontes, como formulários da web, chamadas telefônicas, bate-papo ao vivo, e-mail e até mídias sociais.

O CRM ainda ajuda a identificar oportunidades de vendas, registrar problemas de serviço e gerenciar campanhas de marketing. Em suma, o sistema, além de oferecer um local centralizado e organizado para armazenar dados, fornece também uma visão completa da jornada de seus clientes junto à empresa.

Outras funções do CRM

Os sistemas de CRM estão sempre evoluindo e adicionando cada vez mais serviços. A tecnologia costuma ter ainda as seguintes funcionalidades:

  • Recursos de automação de marketing para automatizar tarefas repetitivas e aprimorar os esforços;
  • Ferramentas de automação da força de vendas que rastreiam as interações com os clientes;
  • Gerenciamento de leads, permitindo que as equipes de vendas insiram e analisem dados;
  • Automação de call center para reduzir tarefas tediosas;
  • Serviços baseados em localização, que criam campanhas de marketing com base nas localizações físicas dos clientes. Além do gerenciamento de recursos humanos para rastrear informações, avaliações e benefícios dos funcionários, entre outros.

Quando a empresa deve apostar em uma ferramenta de CRM?

O processo de gestão de relacionamento com o cliente é conduzido naturalmente pela maioria das empresas. É comum ter algum registro de comunicação com clientes, ainda que isso seja feito sem muita organização. Porém, à medida que o negócio cresce, fica cada vez mais difícil encontrar essas informações se não estiverem muito bem alocadas.

🎯 O CRM pode facilitar esse trabalho em companhias de todos os tamanhos, automatizando e direcionando a entrada de dados para um só lugar. E, consequentemente, aumentando a produtividade.

Por meio do sistema, os colaboradores conseguem saber como os clientes foram comunicados, o que e quando compraram, quanto pagaram e muito mais.

Em outras palavras: empresas que queiram manter um bom relacionamento com seus clientes precisam de uma ferramenta de CRM.

Em pequenas organizações, onde as equipes geralmente tem menos recursos, a tecnologia pode ser especialmente benéfica. O motivo é que o sistema CRM também pode automatizar fluxos de trabalho, rastrear leads de vendas, informações de funcionários e até prever comportamentos futuros de clientes. Isso tudo graças à inteligência artificial.

Tipos de empresas que se beneficiaram com um sistema CRM

Em dois tipos de empresas, o sistema de CRM é quase fundamental:

  • Empresas B2B, que rastreiam leads em ciclos de vendas consultivos mais longos e por meio de caminhos de atualização. Exemplos: empresas de software, agências ou companhias de recrutamento;
  • Empresas B2C de compra considerada. Exemplos: corretores de imóveis, serviços financeiros ou de paisagismo.

Há companhias que não se enquadram nestes grupos, mas certamente vão melhorar sua eficiência a partir da implantação de um bom sistema de CRM.

A escolha de um sistema CRM vai depender das necessidades específicas da empresa, seu tamanho e tipo de negócio. Foto: Getty Images

Como fazer a escolha do sistema de CRM?

A escolha de um sistema CRM vai depender das necessidades específicas da empresa, seu tamanho e tipo de negócio. A tecnologia pode ser oferecida como sistemas locais ou baseada em nuvem. Dessa forma, para entender qual a melhor opção para a sua empresa é importante levar em conta algumas questões:

  • Sua empresa possui suporte de TI adequado para administrar um CRM local?
  • Quais são seus requisitos de segurança, tanto de acessibilidade quanto dos próprios dados?
  • Quanta personalização você precisa?
  • O método de custo por cabeça está a seu favor?
  • Deseja integrar seu CRM com outras soluções corporativas?

O CRM em nuvem pode ser uma escolha melhor se sua empresa for relativamente pequena. Os sistemas de CRM em nuvem têm qualidades que podem aumentar muito a eficiência e tornar as operações diárias mais fáceis para o proprietário e para os funcionários.

Já em empresas maiores e mais complexas, com recursos para oferecer suporte, o CRM local pode ser uma maneira mais segura de acompanhar as informações dos clientes. Os principais fornecedores de CRM para grandes empresas incluem Salesforce, Microsoft, SAP e Oracle.

Tipos de CRM

De maneira geral, os sistemas de CRM têm ferramentas que ajudam a aumentar a receita, criar campanhas direcionadas e acompanhar KPIs. Os dados dos clientes podem ser usados ​​para vários aspectos e é importante tê-los armazenados em um sistema que funcione bem em sua empresa.

Modelos de sistemas CRM

Portanto, antes de comprar um software de CRM, uma organização deve entender as diferenças entre os principais sistemas e como determinar qual é a escolha certa. ➡️ Existem três tipos principais de sistemas CRM: Operacional, Analítico e Colaborativo.

Operacional

O CRM operacional combina todos os processos de negócios, como vendas, marketing e serviço, em um único local dentro da empresa. É a opção mais abrangente e comum. Seu objetivo principal é ajudar a simplificar tarefas, centralizar as interações e vendas com o cliente, os processos de marketing e os esforços de serviço e suporte.

Esse modelo ajuda as empresas a gerarem leads, converter leads em contatos e fornecer a infraestrutura de serviços necessária para reter clientes. Alguns exemplos são: Mailchimp e HubSpot.

😀 Dessa forma, um CRM operacional pode melhorar a eficiência organizacional, levando a processos aprimorados, coesão interna e satisfação do cliente.

No entanto, esse sistema depende da entrada adequada de dados para atingir seus objetivos. Isso pode ser um processo demorado, especialmente, para organizações de pequeno ou médio porte.

Analítico

O CRM analítico permite que as organizações entendam melhor os dados coletados sobre os clientes e suas interações com os negócios. O principal objetivo é transformar essas informações em tendências e insights ​​que a organização possa usar para melhorar a experiência do cliente. Portanto, alguns exemplos são: Salesforce CRM Analytics e Zendesk Explore.

📊 Os sistemas analíticos de CRM são excelentes para ajudar as organizações a analisar grandes quantidades de dados e desenvolver estratégias para os departamentos de vendas e marketing.

Eles também podem ser mais técnicos e difíceis de entender. E entradas inconsistentes podem distorcer os resultados. Diante disto, os sistemas de CRM analíticos são melhores para organizações de médio e grande porte que coletam grandes quantidades de dados.

Colaborativo

Um CRM colaborativo, também conhecido como CRM estratégico, permite que diferentes equipes ou áreas funcionais de uma organização compartilhem dados de clientes.

👉🏼 O resultado é que todos usam a mesma base de conhecimento sobre os clientes para tomar decisões, criando uma abordagem holística para gerenciar relacionamentos. Alguns exemplos são: Microsoft Dynamics 365 e Copper.

As ferramentas operacionais de CRM geralmente se concentram em marketing e vendas. Já os sistemas colaborativos tem como foco principal o atendimento ao cliente.

Uma ferramenta de CRM colaborativa pode ajudar a reduzir a distância entre setores distintos. Dada a natureza interdependente e colaborativa deste sistema, é essencial usá-lo corretamente. Caso contrário, a conexão entre os pontos de contato pode ser interrompida e a experiência do cliente será prejudicada.

Tipos de sistemas de CRM.

CRM Local

Como visto acima, a tecnologia de CRM pode ser oferecida como sistemas locais ou baseada em nuvem. Essencialmente, a diferença entre o software na nuvem e o software local é onde ele reside.

🖥️ O software local é instalado localmente nos computadores e servidores da sua empresa. Já o software em nuvem é hospedado no servidor do fornecedor e acessado por meio de um navegador da web.

Além da acessibilidade, há uma série de outros fatores que precisam ser considerados ao escolher o modelo que mais se adequa à sua empresa.

Vantagens do CRM Local

  • Custo total de propriedade: Como você está pagando apenas uma vez pela licença, uma solução no local pode ter um custo total de propriedade menor do que um sistema em nuvem;
  • Controle total: As plataformas de dados, hardware e software são todas suas. Você decide sobre a configuração, as atualizações e as alterações do sistema;
  • Tempo de atividade: Com sistemas locais, você não depende da conectividade com a internet ou de fatores externos para acessar seu software.

Desvantagens do CRM Local

  • Alto custo para a implementação: Os sistemas locais geralmente exigem grandes compras antecipadas, o que significa que muitas vezes são necessárias despesas de capital;
  • Responsabilidade pela manutenção: Você é responsável pela manutenção do hardware e software do servidor, backups de dados, armazenamento e recuperação de desastres. Isso pode ser um problema para empresas menores que têm orçamentos e recursos técnicos limitados;
  • Tempos de implementação mais longos: As implementações no local demoram mais devido ao tempo necessário para concluir as instalações nos servidores e em cada computador individual.

CRM na Nuvem

Esse modelo tem ganhado cada vez mais popularidade. Além de dispensar a necessidade de instalar software em dezenas de dispositivos, o CRM na nuvem permite que a empresa tenha acesso mais rápido e amplo ao banco de dados em um ambiente online seguro. ☁️

Vantagens do CRM na Nuvem

  • Acesso em qualquer lugar, a qualquer hora: É possível acessar seus aplicativos a qualquer momento por meio de um navegador da web de qualquer dispositivo;
  • Custos mais previsíveis: Os pagamentos são regulares, o que a torna uma despesa operacional. Os serviços de licença, manutenção, atualização, suporte e backups são incluídos, eliminando a necessidade de contratos anuais;
  • Não requer manutenções: Não é necessário se preocupar com a manutenção do software ou do hardware em que ele reside. Essa é uma atribuição do provedor de serviços em nuvem.
  • Segurança: Os data centers empregam medidas de segurança além da acessibilidade da maioria das empresas;
  • Implantação rápida: O software baseado em nuvem é implantado pela internet em questão de horas/dias. Diferentemente dos aplicativos locais que precisam ser instalados em um servidor físico e em cada PC ou laptop;
  • Escalabilidade: As tecnologias na nuvem oferecem maior flexibilidade. Você paga apenas pelo o que usa e pode dimensionar facilmente para atender à demanda.

Desvantagens do CRM na Nuvem

  • Conectividade: As soluções em nuvem são acessadas via internet;
  • Custos de longo prazo: Os aplicativos em nuvem podem ser mais caros ao longo do ciclo de vida do sistema, aumentando o custo total de propriedade;
  • Menos personalizável: O software em nuvem geralmente é configurável. Dependendo de como ele está hospedado, pode não ser capaz de lidar com desenvolvimentos complexos.

Por que o CRM é importante e quais seus benefícios?

Como observado ao longo do artigo, o software de CRM é uma plataforma que beneficia comerciantes e compradores. As ferramentas do sistema ajudam as empresas a cultivar relacionamentos duradouros, significativos e lucrativos. Já os clientes obtêm uma experiência personalizada e eficiente.

Ao implementar um sistema CRM, as organizações têm como principais vantagens:

  • Centralização de dados dos clientes;
  • Identificação e conversão de mais leads;
  • Alta das taxas de retenção de clientes;
  • Tomada de decisões inteligentes e orientadas por dados;
  • Automatização de tarefas;
  • Alta dos lucro.

Não por acaso, o CRM é a categoria de software de aplicativo empresarial com maior e mais rápido crescimento de acordo com a Gartner. Estima-se que os gastos mundiais com CRM atinjam US$ 114,4 bilhões até o ano de 2027, segundo a Grand View Research Inc.

Colocar o cliente no centro da estratégia é fundamental para que uma empresa cresça a longo prazo. E dominar os conceitos de armazenamento em nuvem é o primeiro passo para melhorar o gerenciamento do relacionamento com os seus clientes.

Especialistas acreditam, portanto, que o desenvolvimento mais significativo em sistemas de CRM tenha sido a migração do software local para a nuvem.

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Como investir em Bitcoin com segurança? É possível? Dicas + riscos

Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo e, sem dúvidas, é a moeda virtual mais famosa da atualidade, principalmente devido à sua cotação. Mas, entre tantas dúvidas, uma das principais é: como investir em Bitcoin? Será que realmente é seguro e vale a pena?

Mesmo  aqueles que acompanham o mercado apenas de longe, já devem ter ouvido falar sobre as altas e baixas do Bitcoin. Afinal, nos últimos anos, a criptomoeda atraiu a atenção de muitas pessoas em todo o mundo. 

Muito disso se deu por conta da valorização crescente que a moeda teve em 2020, indo de US$7.300 para US$ 29.433, que fez dele um dos investimentos mais valorizados. 

Em novembro de 2021 alcançou o seu valor máximo, chegando a US$ 69 mil. Contudo, em 2022, este cenário já é diferente. 

Se você é uma delas ou está pensando em aplicar em criptomoedas para diversificar sua carteira, que tal aprender como funciona o investimento do Bitcoin?

Neste conteúdo, explicamos o que é um investimento em Bitcoin, como funciona, por que faz tanto sucesso e por onde começar. Boa leitura!

O que são criptomoedas?

As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas, ou seja, não são emitidas por nenhuma instituição ou governo. Para isso, são utilizadas a blockchain e a criptografia para manter as transações seguras.

Apesar da Bitcoin ter sido criada em 2008 e ser considerada a pioneira, a história das criptomoedas vem de muito antes. 

Em 1983, David Chaum criou o ecash, uma moeda digital anônima e criptografada. Já em 1995, ele implementou a Digicash, considerada uma forma inicial da criptomoeda, que podia ser enviada a outras pessoas por um sistema digital que previa o anonimato do dono.

A história continua até que, em 2008, a Bitcoin foi criada. A partir disso, outras implementações de moedas digitais começaram a aparecer, com desenvolvimento constante e ao longo do tempo.

Hoje, novos ativos digitais continuam a aparecer, já passando de mais de 17 mil criptomoedas em circulação.

< Para saber mais, confira: Criptomoedas: quem inventou e como surgiu? />

O que é Bitcoin?

Criado por Satoshi Nakamoto, Bitcoin (BTC) é considerado a primeira criptomoeda descentralizada. Trata-se de uma moeda digital mundial que não é controlada por nenhum governo ou banco, tendo seu valor regulado pelo próprio mercado.

Para se aprofundar nessa história e conhecer a origem do Bitcoin, veja um vídeo que fizemos sobre o assunto. Aperte o play e confira:

Por que o Bitcoin faz tanto sucesso?

Um dos grandes motivos da popularidade do Bitcoin está no fato de ele ser considerado a “criptomoeda original”, já que permaneceu sendo a única durante dois anos, até que começaram a surgir outras.

Mesmo não existindo fisicamente, alguns estabelecimentos já aceitam essa moeda. Isso traz mais relevância ao investimento em Bitcoin, que já possui cotação na Bolsa de Valores.

Outra razão para o sucesso da moeda são os valores que ela alcança. Em novembro de 2021, por exemplo, a sua cotação era de US$ 67.549, muito à frente da segunda colocada, Ethereum, que era cotada em US$ 3.594.

Contudo, é exatamente por isso que é tão importante saber como investir em Bitcoin. Uma das principais características de criptoativos é a alta volatilidade, ou seja, as oscilações do mercado.

Em 7 de novembro de 2022, a moeda caiu para US$ 20.545, o que pode ser convertido para aproximadamente R$ 105.987.

Apesar da desvalorização em apenas um ano, o que assustou muitos investidores, dados do Glassnode mostram uma estabilidade nos valores, o que poderia indicar uma potencial recuperação do mercado. 

Ainda assim, é importante ter cuidado. O investimento em Bitcoin é considerado de alto risco, ou seja, não possui previsibilidade e nem garantia de rentabilidade. 

O que é um investimento em Bitcoin?

Um investimento em Bitcoin é basicamente um investimento em criptomoeda, no qual você não obtém rendimentos quando compra, mas sim quando vende. Ou seja, depende da sua valorização para gerar lucro.

Por ser uma moeda descentralizada, o Bitcoin não está atrelado a nenhuma economia estatal, o que significa que não há nenhuma regulamentação específica sobre ela. 

Em outras palavras,sua cotação é influenciada apenas pela lei da oferta e demanda e pelas expectativas do mercado em relação a notícias sobre ela. 

É por conta disso que as oscilações são tão presentes neste investimento, levando muitos a terem receio de comprar por não conseguirem prever como estarão os números no futuro. 

Mas, então, será que é possível entender como investir em Bitcoin de maneira segura? Veremos mais sobre isso a seguir.

< Leia mais: Saiba como funciona a valorização das criptomoedas e que fatores impactam a alta e a baixa />

Como funciona o investimento em Bitcoin?

De modo geral, o investimento em Bitcoin funciona da seguinte forma: você compra a criptomoeda, espera ela valorizar, e então a vende, lucrando com a diferença entre essas operações. A ideia é bem simples, concorda?

O investimento em Bitcoin não é como outros tipos de aplicações, nos quais você simplesmente deposita o seu dinheiro e espera ele render. 

No caso dessa criptomoeda, é necessário ter uma postura ativa, comprando e vendendo. Logo, seu lucro depende diretamente da valorização da moeda no ato da venda.

No entanto, este rendimento não é previsível, uma vez que, assim como outras criptomoedas, o valor do Bitcoin está sempre oscilando

Ou seja, pode ser que você compre e ele tenha uma alta no mês seguinte, gerando lucro na venda, como ele pode cair. De qualquer modo, assim como para ações, a ideia é nunca vender em baixa.

Vale lembrar que, diferentemente do mercado de ações, no qual as bolsas possuem horário de funcionamento, o mercado de criptomoedas permanece ativo 24 horas por dia o ano inteiro.

Outro aspecto importante sobre como investir em Bitcoin é que não é necessário comprar uma moeda inteira. Isso significa que é possível adquirir uma fração dela, conhecida como Satoshi, em referência ao pseudônimo utilizado pelo criador da criptomoeda.

Quando investir em Bitcoin?

Mesmo que, até então, você não soubesse como funciona o investimento do Bitcoin, é bem provável que já tenha visto notícias envolvendo a criptomoeda na mídia, geralmente nos períodos em que a moeda digital bate recordes de valorização.

Momentos como este sempre atraem a atenção de investidores iniciantes que, deslumbrados com o potencial de lucro, começam a investir sem pesquisar mais sobre. 

Contudo, isso pode ser visto como um erro. Afinal, períodos de grande alta normalmente são seguidos por quedas, frustrando os novatos no ramo.

“Mas, eu quero investir em Bitcoin. Quando devo começar?”

Como já foi mencionado anteriormente, o Bitcoin é uma moeda extremamente volátil. Ou seja, sua cotação oscila muito, tornando difícil prever a variação. 

Por essa razão, o investimento em Bitcoin é indicado para quem tem o perfil mais agressivo, ou seja, que está mais disposto a correr riscos.

O melhor que se pode fazer neste sentido, é acompanhar análises técnicas de especialistas em criptomoedas, a fim de identificar momentos oportunos para a compra.

Como investir em Bitcoin?

Basicamente, existem duas formas de investir nessa criptomoeda: a primeira delas é comprando de uma pessoa que esteja vendendo.

No entanto, se você é um investidor iniciante, talvez seja mais fácil (e até mesmo seguro) investir por meio de uma corretora que atue no mercado das criptomoedas

Aqui, vale aquelas recomendações de sempre: busque por empresas confiáveis, com mais tempo de mercado e uma boa reputação.

< Confira: Como comprar bitcoin? Vantagens e dicas especiais />

Quanto posso investir em Bitcoin?

Muitos têm dúvidas em relação ao valor mínimo para comprar investir em Bitcoin. A resposta é: depende

Cada corretora possui suas próprias taxas, incluindo um valor mínimo para depósito. Por isso, é importante pesquisar entre as principais corretoras que trabalham com Bitcoin e verificar qual se encaixa melhor no seu perfil.

Quanto a um valor máximo, aí depende exclusivamente de você, mas lembre-se: o investimento na moeda Bitcoin, como em qualquer outra, é uma aplicação de alto risco

Portanto, uma dica de ouro é: nunca invista mais do que você está disposto a perder.

Vale a pena investir em Bitcoin? É seguro?

Essas são questões muito difíceis de responder, pois há vários critérios em jogo, além, é claro, do perfil de cada investidor.

O fato de a cotação do Bitcoin alcançar valores altíssimos atrai a atenção de muitas pessoas interessadas na possibilidade de lucro. No entanto, é preciso destacar que todo investimento tem seu risco e, como você já viu, o grande problema do Bitcoin são suas oscilações.

Para saber se vale a pena investir em Bitcoin e em outras criptomoedas, e entender como esse mercado funciona, confira este vídeo completo que fizemos sobre o assunto:

Ficou claro como investir em Bitcoin?

O Bitcoin é caracterizado como um investimento de alto risco por conta de sua volatilidade. Ao fazer esse tipo de aplicação, é preciso ter clareza de que a cotação da criptomoeda pode subir muito e te render bons lucros, mas também pode cair.

Tenha em mente que se a cotação cair, você precisará ter paciência e aguardar ela voltar a subir para poder vender, do contrário, ficará no prejuízo. Ou seja, é preciso ter um coração forte e equilíbrio emocional para lidar com as incertezas do mercado.

Afinal, como diria Warren Buffett: “Se você não pode controlar suas emoções, você não pode controlar o seu dinheiro”.

A boa notícia é que você não precisa fazer isso sozinho! Há ótimas corretoras no mercado que podem ajudá-lo a investir com segurança, pois contam com times que aliam experiência e conhecimento. Esse é o caso da XP Investimentos.

Agora que você sabe como investir em Bitcoin, pode decidir se vale a pena ou não, com base no seu perfil de investidor. E para te ajudar, separamos alguns artigos relacionados ao tema para que você tire todas as suas dúvidas:

Mas se você quiser ir além, conheça o curso Criptoinvestidor: descubra como entrar na nova economia digital com as criptomoedas e aprenda a investir no ativo que mais rendeu na última década.

E o melhor de tudo: você terá aulas com verdadeiros especialistas da área, que te ensinarão como investir em criptoativos com total segurança, sabendo analisar os cenários do mercado das moedas digitais. 

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Como preparar o imposto de renda em 2023?

Se você vai declarar o imposto de renda em 2023, leia este texto até o final e saiba quais foram as mudanças já implementadas e quais ainda estão em discussão e aprovação do governo brasileiro.

A ideia é ajudar você a se adiantar e não fazer parte da maioria das pessoas que só  se prepara para a declaração nos meses de fevereiro e março.

Quanto antes aprender como preparar documentos para imposto de renda é melhor: evitam-se erros, esquecimentos e dúvidas ao longo do processo.

Continue a leitura e entenda como funciona a declaração anual, o novo cálculo do imposto de renda e outras mudanças realizadas.

Quando começa a ser preparado o imposto de renda de 2023?

O seu imposto de renda de 2023 começou a ser preparado no dia 01/01/2022, sabia? Isso mesmo, no primeiro dia do ano-calendário, enquanto o ano de 2023 é o ano de exercício.

Isso parece confuso, mas é bem simples.

O ano-calendário é o ano no qual as informações se baseiam e o ano de exercício é o ano em que você produz uma declaração. Ou seja, em 2023 você realiza a declaração do imposto de renda de 2022.

É sempre assim, o imposto de renda (IRPF – Imposto de Renda da Pessoa Física) tem essa forma de apresentação:

  • IR 20/21;
  • IR 19/20;
  • IR 18/19;
  • e assim por diante.

Como já se pode imaginar, o ano menor é o ano-calendário e o maior é o ano do exercício.

Portanto, o preenchimento da declaração começou no primeiro dia do ano-calendário, pois é de lá que todas as informações são fornecidas.

Por que começar cedo é importante?

Pensar cedo no seu IRFP 2023 é importante pelo fato de que todas as informações que você precisará declarar são capturadas muito tempo antes de você preencher uma declaração.

Vamos imaginar algumas hipóteses:

  • Demissão em 2021: com recebimento das verbas demissionais em janeiro de 2022. Neste caso, você precisa de um informe de tecnologia da empresa na qual você já não trabalha para completar a sua declaração;
  • Troca de carro em 2022: você precisa dos dados da venda do antigo e da compra do carro novo para lançar na sua declaração de imposto de renda de 2023. Por sinal, você guardou cópias dos recibos?;
  • Pagamentos a médicos e outros profissionais que sejam dedutíveis: você guardou os recibos? Esses pagamentos são dedutíveis apenas se você puder comprovar e tiver os dados do profissional, como o CPF ou o CNPJ. Para isso, você necessita dos comprovantes;
  • Os profissionais liberais (aqueles livres para exercer sua profissão após ter concluído a graduação ou um curso técnico) precisam se preocupar em preencher o Livro Caixa do Carnê-Leão. Assim, pode deduzir uma série de despesas referentes à sua prestação de serviços e isso deve ser feito mês a mês, com o pagamento do respectivo DARF mensal.

Por que é importante pensar cedo no Imposto de Renda 2023?

Todas as informações que você utiliza são capturadas muito tempo antes de você preencher uma declaração!

Veja mais algumas situações 

Por exemplo, no mês passado, uma cliente ligou perguntando como fazer para inscrever-se como filha na universidade.

É isso mesmo que você leu, uma forma de inscrição na universidade do seu filho pode fazer bastante diferença no seu imposto de renda!

Imagine a seguinte situação:

O filho ou filha do qual estamos falando é fruto de um casamento ou qualquer outra relação que já não existe mais. Ou seja:

  • foi feita uma separação, divórcio ou outra formalização do fim da relação em que uma das partes ficou obrigada a pagar para a outra parte uma pensão alimentícia;
  • há um rendimento sendo pago para o filho ou filha e que cai diretamente na conta corrente dele (filho). Portanto, ele fará declaração em separado.

Dessa forma, não será seu dependente.

Isso porque se você o incluir como dependente para abater das suas rendas terá que incluir os prováveis ​​que ele tem e isso vai piorar a sua situação, o aumento do seu imposto.

Isto posto, ele declara em separado e lança como despesas de educação, médicos e outras declarações dele.

Você não pode lançar para abater, porque ele não é seu dependente.

Dica: entenda o novo imposto de renda de 2023

Os contribuintes devem, diariamente, manter os olhos abertos a tudo que pode ser útil para sua declaração no próximo ano e se preocupar em coletar os dados e os comprovantes regularmente.

Se você não entende o que deve ou não ser lançado na declaração, como você vai economizar no imposto?

É por isso que é importante saber o que está ocorrendo na sua declaração de imposto de renda, seja você quem a preenche ou não.

Por exemplo, há novas regras do imposto de renda que estão valendo desde o ano passado:

  • declaração pré-preenchida: a Receita Federal disponibilizou uma solução digital para descomplicar o preenchimento do Imposto de Renda para quem possui conta no gov.br com nível ouro ou prata;
  • pix: o contribuinte pode pagar o DARF pelo pix e também receber sua restituição por essa forma de pagamento.

As novidades sobre o imposto de renda de 2023 podem ser acompanhadas pelo portal do Governo Federal. É de extrema importância que o contribuinte esteja atualizado sobre novas regras e verifique as mudanças publicadas pela Receita Federal.

As alterações costumam ser divulgadas entre os meses de janeiro e março.

Como será a nova tabela do imposto de renda?

Ainda em discussão, principalmente devido à troca de governo em 2023, a tabela do IRPF 2023 pode ser alterada com o objetivo de beneficiar mais contribuintes, principalmente os que ganham salários menores.

Afinal, a tabela do IR não é corrigida desde 2015 e está causando problemas a algumas pessoas. De acordo com uma pesquisa feita pela Unafisco (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), os contribuintes perderam R$149 bilhões em 2022, com uma taxa de defasagem acumulada em 134%.

Para corrigir essa discrepância nos números, algumas medidas devem ser adotadas e o novo governo divulgará quais serão as mudanças na nova tabela de imposto de renda.

Atualmente ela está assim:

Fonte: site Receita Federal

Se quiser ver a tabela atual com todos os valores discriminados, clique aqui e confira diretamente no site da Receita Federal.

< Leia também: Como saber o valor da restituição do Imposto de Renda? Passo a passo detalhado! />

Como me preparar para o imposto de renda de 2023?

Um ótimo conselho a todos os contribuintes é: tenha em casa, em uma gaveta próxima à entrada, um envelope em que você vai escrever em letras grandes “IR 2023”.

E, tudo o que vier da rua nas suas mãos, sejam cartas com informes de rendimentos que chegarão a partir de janeiro, comprovantes de médicos, compra e venda de carros que você coleta mês a mês, guarde dentro desse envelope.

Assim, quando for a hora de preencher o formulário, você terá todas as informações centralizadas em um só local.

Quase da mesma forma pode ser feita em meio digital.

Você pode criar uma pasta no seu disco virtual, no Google Drive ou no OneDrive e ir guardando dentro desta pasta todos os comprovantes.

Dessa forma, quando a hora chegar, basta abrir a pasta virtual e começar a preencher a sua declaração.

Sabendo que a falta de comprovação documental é o maior motivo de problemas com a Receita Federal, ser organizado é a melhor coisa que um contribuinte sensato pode fazer.

E fica bem mais fácil organizar quando fazemos isso desde o começo, não é mesmo?

Quais são as ações sem imposto de renda?

Outro aspecto essencial na declaração anual é saber quais são as ações sem imposto de renda para evitar preenchê-la errado.

Entenda que, todos os rendimentos da venda de ações no mercado à vista, que valem até R$20 mil/mês e não são day trade, são isentos de impostos de renda. Assim como o recebimento de dividendos.

Entendam quais são os investimentos que são isentos do IRPF 2023:

  • poupança;
  • letra de crédito imobiliário (LCI) e de crédito do agronegócio (LCA);
  • debêntures incentivadas;
  • certificado de recebível imobiliário (CRI) e de recebível de agronegócio (CRA);
  • dividendos.

Os investimentos que possuem imposto retido são, por exemplo, títulos do Tesouro Selic, opções, ETFs, entre outros.

Se quiser aprender tudo sobre o mercado financeiro e como cuidar bem das suas finanças, conheça a nossa plataforma de educação contínua com dezenas de cursos, imersões internacionais e conteúdos interativos e exclusivos.

A Multi+ funciona por meio de uma assinatura mensal e oferece muito aprendizado com professores qualificados e experientes no mercado. Saiba como ela funciona!

O que é um robô de investimento? Quais as vantagens e os riscos?

É simples entender o que é um robô de investimento: basicamente, é um sistema que investe de forma automatizada, levando em consideração o perfil do investidor e seus objetivos financeiros.

Essa é uma tecnologia que vem crescendo cada vez mais no Brasil, sendo utilizada tanto por investidores iniciantes quanto pelos mais experientes. 

Apesar do benefício de baixos custos na operação, muitas pessoas ainda ficam em dúvida se vale a pena usar um robô de investimento ou receosos de que essa é a melhor opção.

Contudo, um estudo da Oracle mostrou que 75% dos consumidores e líderes empresariais confiam mais em robôs para gerenciar as finanças. Logo, é uma área que se mostra confiável e em plena expansão.

Mas, para responder às suas principais dúvidas, precisamos entender o que é um robô de investimento, como ele funciona e, então, conhecer alguns dos principais exemplos no mercado. Boa leitura!

O que é um robô de investimento?

Os robôs de investimento são algoritmos e softwares de uma plataforma online que funcionam seguindo uma série de normas e configurações.

Ou seja, é um programa de computador que, ao analisar o perfil do investidor, consegue estabelecer as melhores operações que podem ser feitas, sem deixar de lado os objetivos a serem alcançados.

Entender o que é robô de investimento é uma boa solução, principalmente para quem tem pouco tempo para analisar o mercado de ações, mas não quer deixar de investir. Eles efetuam a compra e a venda de ativos, com operações que trazem um maior balanceamento à carteira.

< Veja também: Como organizar sua vida para começar a investir />

Como funciona um robô de investimentos?

Agora que você já sabe o que é um robô de investimento, deve estar pensando como ele funciona, certo? 

Como falamos, os programas e softwares identificam as tendências do mercado, isto é, possuem uma função parecida com a de assessores ao indicar os riscos e as melhores opções de investimento. Mas como isso é feito?

Primeiramente, a pessoa que escolhe investir por um robô de investimento deve preencher um questionário respondendo diferentes questões. Entre elas, o nível de risco que está disposto a correr e os seus objetivos (para avaliar se investimentos de curto, médio ou longo prazo valem mais a pena).

Além disso, é importante entender que existem dois tipos de robôs de investimento.

  • Robô advisor: é um serviço de alinhamento, balanceamento e planejamento de investimentos automatizados. Funciona como se fosse um consultor, sugerindo como alocar seus recursos para ter determinado retorno dentro de um período.
  • Robô trader: como o nome sugere, atua como um trader, sendo conhecido também como algotrading (algorithmic trading). Ele negocia ativos financeiros de forma automatizada, atuando na compra e venda de ações.

O que faz um robô de investimento?

Para simplificar essas questões e entender o que é um robô de investimento, podemos analisar quais processos eles são responsáveis por fazer:

  • análise e escolha do investimento;
  • monitoramento de desempenho e dos resultados;
  • resgate de aplicações.

Em paralelo, a ferramenta é configurada de acordo com inúmeras preferências e regras estabelecidas pelo investidor, como:

Por mais que seja uma plataforma investindo seu dinheiro, para que as estratégias sejam bem-sucedidas e seguras, elas devem responder a inúmeros parâmetros em sua configuração

Essa questão já é uma resposta à pergunta se um robô trader ou advisor vale a pena, correto?

Contudo, é necessário ter atenção: mesmo o robô de investimento sendo confiável, é fundamental ter um conhecimento básico sobre o mundo dos investimentos e como funciona a bolsa de valores.

Para saber mais sobre este assunto, confira um guia que preparamos falando sobre os principais conceitos que você precisa conhecer para começar a investir na bolsa.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Robô de investimento é confiável? Vantagens e riscos

Mas agora que você já sabe o que é um robô de investimento, vamos falar sobre as suas principais vantagens.

O primeiro ponto a ser levantado é que, com os robôs de investimento, todo o processo é feito de forma digital, sem o contato com outras pessoas. 

Economia de tempo

Como falamos, os robôs de investimento são muito utilizados por quem não dispõe de muitas horas para ficar analisando as mudanças do mercado, para então decidir as melhores aplicações a serem feitas.

Tudo isso porque a ferramenta funciona de forma autônoma, sem precisar acompanhar tudo o que ela faz, o que nos leva ao próximo benefício.

Automatização do processo

Por serem máquinas, os robôs traders possuem uma vantagem em relação aos humanos: a rapidez

A propósito, eles permitem testar inúmeras combinações de indicadores para verificar as estratégias com maior probabilidade estatística de gerarem bons retornos.

< Veja mais: 9 principais indicadores financeiros para investimento: o que são + importância />

Segurança do investimento

Apesar de não ter garantia de lucros, como em qualquer investimento em renda variável, os robôs aumentam as chances de boas transações, especialmente por conta da ausência do fator emocional.

Ao entender o que é e como funciona o robô de investimento, vemos que ele está programado para tomar as melhores decisões baseadas no perfil, sem ser influenciado por vieses comportamentais e emocionais.

Mas, como toda estratégia em investimentos possui também seus riscos, vamos falar sobre as principais desvantagens de usar um robô.

Possibilidade de erros

Devemos lembrar que os robôs de investimentos não são perfeitos e, por dependerem que os algoritmos funcionem corretamente, além de uma boa base de dados, algumas vezes podem ocorrer investimentos que não sejam tão vantajosos.

No caso, uma boa dica é não fazer negociações manuais na mesma conta em que utilizar o robô de investimento. Isso pode levar a plataforma a realizar transações não desejadas.

Carteiras pouco arrojadas

Alguns dos robôs permitem um investimento máximo em renda variável, o que pode ser uma dificuldade no momento de diversificar a carteira. E sabemos como isso é importante para diminuir os riscos e aumentar o potencial de ganhos.

Até aqui, já abordamos o que é robô de investimento e como funciona, além de seus tipos, vantagens e riscos. Agora, vamos aos exemplos práticos!

Quais os melhores robôs de investimentos? 4 exemplos

Não adianta saber o que é robô de investimento se não falarmos sobre as principais opções que existem no mercado atualmente, certo? 

Antes, confira essa dica: provavelmente, nenhum investidor grande coloca todos seus recursos em uma única estratégia ou em um único robô. A diversificação de carteiras está aí para provar que essa é a melhor alternativa.

No caso dos robôs, a lógica é igual. Até mesmo porque, como você viu, não é recomendado fazer operações na mesma conta em que o robô atua. Essa é uma oportunidade para diversificar ou, até mesmo, ter mais de um robô de investimento.

Mas, para isso, é necessário conhecer os principais exemplos de robôs de investimentos. Confira essa lista que separamos para você.

Alkanza da Rico

Por meio de algoritmos, o Alkanza analisa quase que instantaneamente as melhores opções de investimento, de acordo com o seu perfil e objetivo como investidor.

Ele faz uma gestão com balanceamento automatizado, por um custo baixo, garantindo a diversificação na medida certa, com a segurança de investir com uma das maiores corretoras do Brasil.

Confira o passo a passo para utilizar o robô Alkanza:

  • responda algumas perguntas sobre o seu objetivo, perfil e principais metas;
  • os robôs avaliam os ativos e montam uma carteira personalizada para você;
  • em poucos cliques, você consegue implementar a sua carteira na Rico;
  • em seguida, os investimentos são realizados automaticamente.

< Leia também: Melhor corretora para iniciantes e pequenos investidores: como escolher a sua? />

SmarttBot

A SmarttBot  é uma plataforma completa para configuração, execução e acompanhamento de estratégias de investimento automatizadas. Seu foco são robôs traders, que atuam diretamente na Bolsa do Brasil, negociando qualquer ativo.

O diferencial é que, ao criar a sua conta, você pode cadastrar a sua corretora de preferência. A partir de então, basta escolher suas estratégias e os robôs começam a operar.

Algumas das principais corretoras parceiras são:

  • XP Investimentos;
  • Clear Corretora;
  • BTG Pactual;
  • Inter;
  • entre outras.

Warren

A Warren é uma empresa norte-americana que atua no Brasil desde 2016. Um de seus produtos é o robô advisor, que, assim como no exemplo da Rico, ao analisar o perfil do investidor, consegue sugerir os melhores investimentos.

Banco do Brasil

Uma das maiores instituições da América Latina e o banco mais antigo do país, o Banco do Brasil possui diferentes produtos na área de investimentos. Um dos seus principais serviços é o seu robô advisor.

O Robô Advisor BB cruza informações sobre você e seus objetivos com as tendências do mercado para te sugerir uma carteira de investimentos personalizada.

Afinal, vale a pena investir com robôs?

Agora que já falamos sobre o que é um robô de investimento, como funciona, além das principais vantagens e desvantagens de utilizá-lo, fica a dúvida: afinal, vale a pena ou não?

Tudo depende dos seus objetivos, da confiança em um trader ou corretora específica e, ainda, do tempo que você tem disponível.

Como falamos, ter um conhecimento básico sobre como funciona a bolsa de valores é fundamental para investir com segurança, mesmo com os robôs.

Por isso, é fundamental entender desde o que é robô de investimento até a dinâmica do mercado financeiro. Conhecimento nunca é demais, sobretudo quando falamos do nosso dinheiro.

Pensando nisso, a Faculdade XP dispõe da Multi+: com uma única assinatura, você tem acesso a inúmeras oportunidades. O que isso significa?

Dentro de uma plataforma digital, você consegue conferir diversos cursos, bootcamps, aulas interativas e conteúdos didáticos diferenciados, com o objetivo de ampliar seu repertório e te ajudar a fazer as melhores escolhas.

Confira alguns dos principais conteúdos!

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Como calcular o reajuste de aluguel? Entenda esse cálculo!

Se você é inquilino ou locador de um imóvel, seja ele residencial ou comercial, precisa estar atento aos índices de reajuste do aluguel. Atualmente, tais valores são adequados seguindo dois índices: o IGP-M e o IPCA.

Para saber como calcular aumento de aluguel, é preciso observar qual dos índices está no contrato. Cada um deles irá apresentar um percentual de reajuste, portanto, é muito importante entender sobre eles.

Preparamos um conteúdo completo para te ajudar a entender qual a porcentagem de aumento de aluguel. Boa leitura!

Qual o índice do aumento de aluguel?

Atualmente, a maioria dos contratos de aluguel utiliza o Índice Geral de Preços e Mercado, o IGP-M, para o reajuste anual dos valores. Mas você sabia que ele não foi criado exclusivamente para esse interesse?

Elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em 1989, seu surgimento serviu como um monitor do aumento e queda dos preços de produtos e serviços. 

Foi apenas dois anos depois, com a Lei do Inquilino, que proprietários de imóveis começaram a visualizar o índice como uma boa opção para o reajuste dos valores de aluguel.

Em entrevista para a CNN Brasil, o coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, André Braz, explicou a escolha por dois motivos. São eles:

  • o IGP-M não tem envolvimento com a esfera pública, como o IPCA;
  • o resultado da variação mensal do índice é próximo ao início de cada mês.

No entanto, na década de 1990, a variação entre IGP-M e IPCA, que é o índice oficial da inflação, era próxima. Ou seja, o reajuste de aluguel era compatível com o poder de compra da população. Confira a semelhança nas tabelas abaixo:

Como calcular aumento de aluguel: Índice de preço IGP-M

Índice IGP-M em 1995

O IGP-M acumulado no ano de 1995 foi de 13,39%.

Como calcular aumento de aluguel: Índice de preço IPCA

Índice IPCA em 1995

Já o IPCA acumulado no ano de 1995 era de 20,41%.

Percebeu que, no ano de 1995, o acumulado do IGP-M foi menor do que o IPCA? Para o inquilino, isso significava que o aumento era menor que seu poder de compra, que enfrentava um ano difícil com a inflação nas alturas.

Quando a situação é inversa, IGP-M maior do que o índice IPCA, o inquilino sente mais no bolso o reajuste do aluguel. Este é o cenário, por exemplo, do ano de 2021.

< Leia mais: IPCA: o que é, como é calculado e para que serve? />

IGP-M e IPCA nos últimos anos

Até outubro de 2021 o IGP-M acumulado no ano era de 16,75% e o acumulado de 12 meses de 21,73%. Porém, em outubro de 2022, esse valor mudou para 5,57% e 6,51%, respectivamente.

Como a divulgação da Fundação Getúlio Vargas mostra, o índice IGP-M vem caindo no último ano, inclusive no mês de outubro.

Já no índice IPCA do mesmo período de 2021, o acumulado anual era de 8,9% e o de 12 meses 10,25%. Em outubro de 2022, o cenário também se alterou: 4,70% e 6,47% respectivamente.

< Você sabia que esses índices também podem influenciar nos seus investimentos? Confira o vídeo abaixo e entenda como usá-los a seu favor. Aperte o play! />

Limite do reajuste de aluguel

Observando a variação desses percentuais, você deve estar se perguntando: qual o reajuste de aluguel permitido por lei? Existe um limite para não comprometer muito a renda do inquilino? A resposta é não.

Não existe um limite máximo, nem mínimo, para quanto pode aumentar o aluguel por ano. O motivo é que os índices, tanto o IGP-M quanto o IPCA se movimentam conforme o padrão econômico e de consumo da sociedade.

Índices que compõem o IGP-M

Para saber como calcular aumento de aluguel pelo índice IGP-M, é preciso, antes de qualquer coisa, conhecer o que o compõe. O IGP-M é composto por três índices, são eles:

  • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M);
  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M);
  • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M).

Confira abaixo como cada um desses índices influencia o IGP-M.

< Para saber mais, confira: O que é o Índice IGP-M? Como ele funciona e como afeta a sua vida financeira? />

IPA-M

O Índice de Preços ao Produtor Amplo é o mais importante para verificar as variações do IGP-M. O motivo é que ele representa 60% da totalidade do principal índice de aluguel.

O IPA-M registra as variações de preços entre produtores e indústria. Ou seja, antes de chegar no consumidor final. Os setores que ele abrange são o agronegócio e o industrial.

IPC-M

Este é o segundo mais importante índice incluso no IGP-M. Ele representa 30% do todo. O IPC-M calcula a variação dos preços de bens e serviços utilizados por famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais.

Os produtos e serviços analisados estão inclusos em oito grupos:

  • alimentação;
  • habitação;
  • vestuário;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • educação, leitura e recreação;
  • transportes;
  • despesas diversas;
  • comunicação.

Sua funcionalidade é bem parecida com a do índice IPCA, no entanto, a abrangência do IPC-M é bem menor.

INCC-M

O último é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M). Ele representa 10% da composição total do IGP-M.

Seu objetivo é registrar a variação de preços nos produtos necessários para a construção de moradias.

Como o IGP-M é calculado?

Como você viu, o IGP-M caiu consideravelmente durante o último ano e a explicação está na queda destes outros índices. 

Mas como esse cálculo é feito? O IGP-M é calculado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV. A instituição considera os preços de diversos itens de consumo e é feita uma média entre os três índices indicados anteriormente.

< Leia também: Custo de vida: definição e por que calculá-lo />

Reajuste de aluguel com IGP-M

Até aqui, você já entendeu que o principal índice de aluguel é o IGP-M e que ele é composto por outros três índices. Mas, afinal, como calcular o reajuste do aluguel?

Para realizar o cálculo corretamente, é preciso conferir a data de aniversário do contrato do aluguel. Por exemplo, se você alugou uma casa por R$ 1.000 no dia 15 de outubro de 2021, o valor reajustado será cobrado a partir do dia 15 de outubro de 2022.

O percentual do índice para o reajuste deverá ser o acumulado de 12 meses. Pegando o exemplo acima, o IGP-M acumulado do período é de 6,51%. Portanto, o cálculo deverá ser feito em cima dele.

Para o resultado dar certo, você precisará fazer a conversão do percentual para número decimal. Confira abaixo a fórmula para saber como calcular o aumento de aluguel:

Valor aluguel x (1 + percentual do índice) = Valor do aluguel a ser pago

Então, considerando o exemplo acima:

R$ 1.000 x (1 + 0,0651) = 1.000 x 1,0651 = 1.065,10

O valor que você passará a pagar no aluguel será de R$ 1.065,10. 

Aliás, vale lembrar que não há um limite para quanto pode aumentar o aluguel por ano. Então, é muito importante estar atento às variações do índice para realizar o cálculo de aumento de aluguel.

Para um comparativo, o reajuste referente ao período de outubro de 2020 a 2021 (ou seja, um ano antes) seria muito diferente, porque o índice IGP-M acumulado do período foi de 21,73%. Neste caso, o valor final seria de R$ 1.217,30, isto é, R$ 152,20 a mais do que um ano depois.

IPCA ou IGP-M: mudança na Lei?

Em abril de 2021, um deputado federal propôs o Projeto de Lei (PL) 1026/21. A proposta seria que o reajuste do aluguel (residencial e comercial) não poderia ser superior à inflação do país. 

Ou seja, deveria ser calculado pelo IPCA, alterando a Lei 8.245/91 (que não define o índice a ser utilizado, dependendo apenas do contrato estabelecido). Contudo, ainda aguarda votação na Câmara.

Mas, como você viu, o índice IGP-M teve uma queda considerável nos últimos anos. Atualmente, ele está muito próximo ao IPCA acumulado de 12 meses, que é de 6,47%. 

Além disso, como nas imagens do início do conteúdo mostram, em 1995, o IPCA era muito mais elevado, por conta da alta inflação. Apesar de quase 30 anos desde então, isso indica como a escolha por um índice no contrato do aluguel pode fazer toda a diferença.

Reajuste de aluguel com IPCA

Agora que você já sabe como calcular o reajuste pelo IGP-M, veja qual a porcentagem de aumento de aluguel pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Ele é monitorado pelo IBGE e é o índice oficial da inflação no país.

Assim como o IGP-M, o IPCA é medido todo mês, mas abrange uma maior parcela populacional. Entretanto, por não ter uma data certa para a divulgação dos resultados, este índice acaba não sendo tão escolhido pelos proprietários.

Como você viu pela Proposta de Lei, o IPCA estava se mostrando mais vantajoso para os inquilinos, pois a porcentagem de aumento era menor do que o IGP-M. Mas o cenário já não é mais o mesmo de um ano atrás, como veremos a seguir.

A fórmula para calcular o reajuste de aluguel pelo IPCA é a mesma que a anterior. Veja, neste caso, como fica, seguindo o mesmo exemplo anterior (R$ 1.000 de aluguel no período de outubro de 2021 a outubro de 2022), com o IPCA em outubro de 2022 a 6,47%.

R$ 1.000 x (1 + 0.1067) = 1.000 x 1,0647 = 1.064,70

No caso, o inquilino teria que pagar R$ 1.064,70 com o reajuste. Considerando o cálculo de 2020 a 2021, em que o IPCA estava em 10,67%, o valor seria de R$ 1.106,70, ou seja R$ 42,00 a mais do que um ano depois.

Comparativo IPCA e IGP-M nos últimos anos

Como você viu, o reajuste de aluguel pode mudar muito de um ano para o outro por conta dos índices IPCA e IGP-M. Para ficar mais claro, veja uma comparação nos últimos anos:

ÍndicePeríodoAcumulado 12 mesesReajuste (R$ 1.000)
IGP-Mout./20 – out./2121,73%R$ 1.217,30
IGP-Mout./21 – out./226,51%R$ 1.065,10
IPCAout./20 – out./2110,67%R$ 1.106,70
IPCAout./21 – out./226,47%R$ 1.064,70


Em negrito, temos os dados referentes a esse ano (de outubro de 2021 a outubro de 2022). Repare que, para este ano, a diferença no reajuste do aluguel entre o IGP-M e o IPCA é de R$ 0,40. Já em 2021, era de R$ 110,60.

Deu para perceber como a mudança dos índices (que deve estar determinado no contrato), assim como os seus percentuais, pode mudar o reajuste do aluguel, certo?

Efeitos dos índices na sua vida

Por essa razão é tão importante conhecer os principais indicadores que regem a nossa economia. Como você viu, eles têm impacto direto na sua vida, assim como terá também nos investimentos.

Entre IGP-M e IPCA, existem vantagens e desvantagens tanto para o locador quanto para o inquilino. É preciso entender o momento para não perder bons inquilinos que não conseguirão pagar um aumento de aluguel de mais de 20%, como era o cenário há um ano, por exemplo.

Agora que sabe como calcular aumento de aluguel, o que acha de aprender sobre outros assuntos que impactam na sua renda? Por sinal, já deu para entender a importância desses temas, não é?

A Faculdade XP tem como objetivo auxiliar as pessoas a entenderem desde os conceitos básicos de educação financeira até aos melhores investimentos. Confira estes cursos e veja como a transformação virá ao entender melhor o seu dinheiro!

  • O Beabá Financeiro: não sabe por onde começar a estudar educação financeira? Então, esse beabá é para você! Tenha uma visão sobre juros, inflação, taxa Selic e comece a dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
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O que é private equity? Tudo o que você precisa saber

Se você buscasse “o que é private equity” na internet há alguns anos, considerando a opção como caminho para investir, possivelmente encerraria as buscas com alguma frustração. 

Isso porque, historicamente, o modelo de investimento era tido como elitista, sobretudo por ser restrito aos detentores de grandes patrimônios. 

Contudo, com o passar dos anos, o cenário começou a mudar. Caminhamos para a democratização dos investimentos; e o surgimento de fundos de private equity com valores um pouco mais acessíveis é prova disto. 

Embora ainda demande o cumprimento de algumas condições específicas, investir em private equity (ou seja, destinar recursos a empresas já consolidadas no mercado) vem se tornando um tema de interesse para mais investidores. 

Você talvez faça parte deste grupo? Vamos, então, falar sobre investimentos private equity e os caminhos do produto no mercado? Boa leitura!

O que é private equity?

Private equity é o nome dado ao investimento em empresas já consolidadas no mercado, normalmente de grande porte. 

A grande diferença está no fato de que as cotas de private equity são compostas quase exclusivamente por ações de empresas de capital fechado, isto é, que não estão listadas na bolsa de valores.

Neste caso, detentores de capital destinam parte deste dinheiro para incentivar o desenvolvimento destes negócios, seja em um processo de expansão, lançamento de novo projeto ou criação de novas linhas de trabalho. 

Fundos de private equity

Os fundos de private equity surgiram nos Estados Unidos nos anos 1980. Eles têm o funcionamento semelhante ao de um fundo de investimentos convencional. 

Ou seja, a aquisição de cotas é feita por investidores interessados em estimular o crescimento de empresas que já apresentam potencial de desenvolvimento. Falaremos mais sobre isso a seguir.

Neste cenário, os cotistas de fundos de private equity costumam adotar uma postura ativa de gestão. O que isso significa?

Que compartilham sua expertise em administração de negócios, mediam relações com instituições financeiras, fazem renegociações de dívidas e gerenciam outros processos administrativo-financeiros, se assim desejarem.  

Então, por representarem um investimento com foco em expansão e desenvolvimento de um negócio já consolidado, os aportes em private equity são considerados de longo prazo, com duração estimada de 10 anos. 

Private equity e venture capital: quais as diferenças? 

Se você já pesquisou o que é fundo de private equity, certamente já se deparou com outra expressão popular no mercado de investimentos em empresas: venture capital

Mas será que estamos falando de conceitos sinônimos? A resposta é não. O que difere um private equity de um venture capital é, principalmente, o estágio de maturidade da empresa que recebe o aporte

Na primeira, como pontuado, o negócio é maduro, com visão expansionista ou de reestruturação. Em contrapartida, um venture capital busca investir em negócios em fase inicial, como startups e empresas recém-criadas. 

Considerando a alta taxa de mortalidade das startups no Brasil, entende-se que o investimento no modelo venture capital seja ainda mais arriscado. 

Entretanto, apesar de terem como alvo empresas em diferentes estágios, ambas as aplicações têm uma característica em comum: a participação ativa de seus investidores, no sentido de unir forças para desenvolver a empresa escolhida.

Além disso, outra diferença é que os ativos de venture capital são mais focados no setor de tecnologia, enquanto os fundos de private equity estão presentes em maior diversidade de setores.

< Leia mais em: O que é venture capital e como funciona? />

Outras categorias

Além do venture capital, considerado um segmento de private equity, há uma terceira segmentação possível. 

Ela também está relacionada ao estágio de maturidade da empresa aportada, e é considerada uma movimentação de altíssimo risco. Estamos falando de seed capital

Em essência, quem investe na modalidade seed capital destina recursos para um negócio ainda em fase de estruturação. Em outras palavras, trata-se de uma empresa que não “saiu do papel”. 

O próprio nome seed capital tem, como tradução, “capital semente”, e ajuda a entender a natureza deste tipo de aporte.

Afinal, assim como um empreendimento embrionário pode despontar como uma “startup unicórnio”, há a chance de falhar e converter os investimentos em prejuízos. 

Ainda assim, há empresas que receberam investimento seed money e, atualmente, estão bem consolidadas. Os dois principais exemplos disso são o Uber, em 2010, e o Nubank, em 2013.

< Quer saber mais? Confira: Seed money: saiba como funciona esse investimento />

Em todo caso, é fundamental ter cuidado, afinal, esses são grandes cases de sucesso. Se você, investidor, considera destinar recursos para estimular o lançamento de um novo negócio, deve considerar o fator risco-retorno envolvido na decisão. 

Quem investe em private equity? 

Como mencionado no início deste artigo, por muitos anos, o investimento em private equity foi restrito a uma parcela muito específica da sociedade. 

Isso porque o aporte em empresas já consolidadas e de capital fechado exige um elevado volume financeiro, o que torna a participação no investimento “exclusiva” a grandes empresários. 

Em geral, investidores qualificados devem ter, no mínimo, R$ 1 milhão investidos. Já os profissionais devem ter 10 milhões investidos.

Não por acaso, é comum que os cotistas da modalidade recebam convites das próprias empresas para fazê-lo, não sendo possível, em muitos casos, sequer acessar a oferta sem receber o convite. 

Contudo, o cenário mostra-se diferente atualmente. Mas por que isso mudou? 

Nesta reportagem do Estadão, uma representante da B3 afirma que 42% dos IPOs (ofertas públicas iniciais) de 2021 foram de empresas com investimentos por fundos de private equity ou venture capital. 

Isso mostra a relevância que estes fundos têm para o mercado de capitais, pois são eles que permitem às companhias crescerem e se estabelecerem.

E, agora que você já sabe o que é private equity, é o momento de entender como funcionam estes fundos. Confira.

< Indicação de leitura: IPO: o que é, como funciona e mais />

Fundos de private equity: democratização do investimento?

Os fundos de private equity surgem como uma possibilidade de democratização deste investimento. Neste caso, o investimento é feito de maneira coletiva. Para entender melhor, precisamos conceitualizar o que são fundos de investimentos.

O que são fundos de investimento?

Basicamente, os fundos de investimento são uma modalidade de aplicações em grupo. Nela, são reunidos recursos de vários investidores que repassam as decisões de investimentos para profissionais especializados (gestores ou administradores). 

Então, eles funcionam como uma espécie de condomínio. Aqui, cada integrante adquire uma cota (o equivalente a um apartamento) e paga uma mensalidade para a administração, seguindo as regras determinadas.

Dessa maneira, os recursos de várias pessoas formam o patrimônio do fundo, que é aplicado em conjunto pelo gestor. 

Como funcionam os fundos em private equity?

No caso dos fundos em private equity, o valor das cotas ainda costuma ser elevado. 

Porém, a segmentação das ações disponíveis em pequenas partes facilita o acesso aos investidores que não têm grande expressividade no mercado. Por conta disso, dificilmente seriam convidados a participar de uma equity no formato convencional. 

Para você ter uma ideia do funcionamento de fundos de private equity, elaboramos uma breve descrição das etapas básicas de negociação. 

  • Contato entre a empresa ou pessoa com interesse em fazer o aporte e a organização que oferece as cotas.
  • O potencial investidor avalia as características do negócio, têm acesso a relatórios e análises de performance e confirma se há potencial de crescimento.
  • O investidor tem acesso ao valor da companhia e das cotas a ele oferecidas. Nesta etapa, pode acontecer uma negociação entre as partes interessadas.
  • A partir da aprovação das condições, firma-se um contrato de investimentos que prevê formalmente a aquisição da(s) cota(s) do fundo de private equity. 
  • Cabe ao investidor acompanhar a gestão da empresa e participar, conforme sua expertise, ajustando-a às demandas do mercado em busca de valorização.
  • Ao fim do período de investimento, o fundo negocia as ações da empresa, revertendo o lucro para os cotistas. 

Ainda assim, os fundos em private equity podem ser acessados apenas por investidores qualificados e investidores profissionais. Os valores de investimento passam, por vezes, da casa dos milhões de reais. Como falado, é inacessível para muitas pessoas, certo?

Por outro lado, a proposta da  XP Investimentos é, exatamente, democratizar este tipo de investimento. O que isso significa? Que valores consideravelmente mais acessíveis são propostos como cotas.

E lembre-se: trata-se de um investimento de alto risco, logo, não há garantia de retorno. Mas, agora que você sabe o que é private equity e caso decida realizar esse aporte, é fundamental escolher um bom gestor do fundo e saber como ele montou seu time.

Essas são dicas de Chu Kong, acionista da XP em private equity, com mais de 20 anos de liderança no setor. Para conferir outros insights, veja este vídeo:

Quais os principais exemplos de private equity?

Finalmente, você sabe o que é private equity e os caminhos para investir em empresas consolidadas e com potencial de crescimento. 

Nessa linha, que tal conhecer alguns casos de empresas populares no Brasil e que já receberam aportes nesta modalidade? 

A Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP) possui uma coletânea digital e gratuita. Nela, é possível conferir esses dois primeiros exemplos de empresas private equity no Brasil. 

Grupo São Francisco

O GSF é um dos maiores grupos de saúde do país, com 70 anos de história e mais de 100 unidades próprias, em diferentes estados. Estava em busca de um investidor minoritário para auxiliar na rentabilidade do negócio. 

Esse investimento veio da Gavea e, com menos de 3 anos, a companhia mais do que dobrou sua receita e aumentou em, aproximadamente, 40% a sua margem EBITDA.

Burger King Brasil

O BK Brasil foi lançado em 2011, como master franqueado, por meio de uma joint venture (associação de sociedades) da Burger King Corp. (BKC) e pelo equity brasileiro Vinci Partners. 

O que começou com apenas 100 restaurantes franqueados, seis anos depois já apresentava um grande crescimento: em dezembro de 2017, o IPO do BK Brasil movimentou R$ 2,2 bilhões na Bovespa. 

Atualmente, a marca tem quase 800 restaurantes espalhados pelo país (sendo apenas 30% franqueados) e mais de 18 mil funcionários que atendem cerca de 150 milhões de clientes por ano.

XP Investimentos

O primeiro aporte de capital na empresa foi feito por meio da Actis, Fundo de Private Equity da Coroa Britânica, em 2010, quando comprou uma participação minoritária (vendida completamente em 2016). 

Como diz Guilherme Benchimol, fundador e presidente: “Chu Kong foi o primeiro investidor a realmente enxergar valor na XP”

Atualmente, a XP Investimentos é uma das maiores empresas de investimento independente do país, com mais de 1,5 milhão de clientes.

Como uma das maneiras de diversificar seu portfólio de produtos, a instituição focou em estratégias para além da renda fixa. Um bom exemplo disso são os fundos de private equity, um projeto que é liderado pelo próprio Chu Kong. 

< Você pode ver mais neste conteúdo: Investindo em criação de valor: Indo a Fundo no Outliers com a XP Private Equity />

Mais opções de investimentos? 

Agora que você já sabe o que é private equity, que tal dar um passo além e construir uma carteira de investimentos diversificada? Buscar informações sobre diferentes produtos e aplicações é o primeiro passo. 

Aliás, diversificar a carteira é a principal maneira de manter seus investimentos mais seguros, não dependendo de um único ativo para ter sucesso. Mas, para isso, sempre é importante investir em conhecimento. Conheça os principais cursos da Faculdade XP que podem ajudar:

  • O Beabá Financeiro: não sabe por onde começar a estudar educação financeira? Então, esse beabá é para você! Aprenda o básico neste curso de Educação Financeira para Iniciantes. Tenha uma visão sobre juros, inflação, taxa Selic e comece a dar os primeiros passos no mundo dos investimentos.
  • Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco: aprenda como funciona o universo da renda fixa e como aproveitá-la a seu favor na hora de investir. Saiba o motivo pelo qual você deve abandonar a poupança e obter retornos melhores em um investimento que é tão seguro quanto. 
  • Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos: aprenda os principais conceitos do mercado de ações. Entenda, com especialistas, as diferentes análises, modalidades operacionais e estratégias de trading que vão alavancar seus investimentos financeiros.

E o melhor de tudo: acessando o Multi+, você tem acesso a esses e dezenas de outros cursos, com os maiores experts da área e certificação digital da Faculdade XP. Do aprendizado prático às melhores oportunidades! Seja Multi+.

*Créditos da imagem de capa: Erol Ahmed em Unsplash

O que é Ancord e para que serve sua certificação? Entenda!

Se você tem estudado o mercado financeiro e cogitado ingressar profissionalmente nele, provavelmente já sabe o que é Ancord. 

De grande importância para o setor de investimentos, essa associação muitas vezes é a porta de entrada para quem quer dar os primeiros passos na área.

No Brasil, o Agente Autônomo de Investimentos (AAI) precisa obter a certificação para atuar na distribuição de aplicações financeiras. É exatamente para isso que serve a prova da Ancord.

Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, não se preocupe. Neste artigo, nós explicamos o que é a Ancord, quais são suas responsabilidades e como fazer uma boa preparação para a prova. 

Além disso, trazemos detalhes sobre um dos principais assuntos relacionados a ela: a certificação Ancord. Boa leitura!

O que é Ancord?

Ancord é a sigla para Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias. Ela é responsável por agrupar e regular as entidades do mercado financeiro, como bancos, corretoras e assets. 

Atualmente, a associação é reconhecida como a principal da indústria de intermediação no Brasil, sendo a única autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) a oferecer a certificação e credenciamento de agentes autônomos de investimentos.

Em resumo, a Ancord tem duas funções: a primeira, à frente das instituições financeiras, é a de regular o mercado. 

Já como representante dos profissionais da área, seu dever é fornecer conhecimentos a esse público. Isso significa disponibilizar cursos e treinamentos, além de oferecer a prova de certificação.

< O que a educação financeira tem a ver com empreendedorismo? No vídeo abaixo, o fundador da XP, Guilherme Benchimol, fala sobre o assunto ao lado de Edu Lyra, Kondzilla, Izabella Mattar e Thiago Godoy. />

Qual a história da Ancord?

A Ancord nasceu na década de 1970, a partir de uma movimentação do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de São Paulo. 

Na ocasião, o conselho decidiu apoiar a fundação de uma associação que cuidasse dos interesses de seus associados. A movimentação resultou na ASCESP (Associação das Sociedades Corretoras e Câmbio do Estado de São Paulo).

Dez anos mais tarde, a ASCESP, até então dedicada apenas aos interesses do estado de São Paulo, tornou-se nacional. Assim, a organização passou a se chamar ANCOR – Associação Nacional das Corretoras de Valores.

A Ancord, como é conhecida hoje, nasceu em 2011. A troca de nome foi fruto da incorporação da ADEVAL — Associação das Empresas Distribuidoras de Valores.

< Leia também: Como trabalhar no mercado financeiro? Dicas para ser um profissional qualificado />

Quais são as responsabilidades da Ancord?

Agora que você já sabe o que é Ancord, entende que ela tem atuação sobre duas frentes: as instituições financeiras, como os bancos e corretoras, e os profissionais do mercado, como os agentes autônomos.

Dentro desse universo, a associação tem algumas responsabilidades para com seus associados, entre elas:

  • defender seus interesses e contribuir com o desenvolvimento do mercado financeiro;
  • organizar e promover cursos e programas de ensino visando à formação profissional ou do mercado de capitais;
  • oferecer apoio contábil, jurídico e técnico sobre temas do mercado financeiro em geral;
  • fortalecer o mercado nacional, por meio do relacionamento com entidades financeiras;
  • manter um conselho de ética para receber e analisar denúncias sobre a conduta de associados;
  • certificar e credenciar profissionais ligados ao universo financeiro, de capitais, câmbio e mercadorias;
  • representá-los judicialmente no caso de ações em geral;
  • prestar assessoramento via estudos e pesquisas sobre o mercado;
  • oferecer acesso às documentações que possam ser de interesse de seus associados, incluindo dados de registro exigidos por órgãos reguladores.

Quem são os Agentes Autônomos de Investimentos (AAI)?

O Agente Autônomo de Investimento (AAI) é o profissional responsável por captar clientes e fornecer-lhes informações sobre produtos de investimento em geral, sejam eles de renda fixa ou variável.

Essa pessoa deve conhecer o mercado financeiro em profundidade, sendo capaz de associar o perfil de investidor de um potencial cliente a um produto de investimento que seja compatível. 

Por ter boas habilidades comerciais, ele também entrega ao investidor informações relevantes e esclarecedoras que o auxiliam no processo de decisão.

Assim como o nome sugere, o agente trabalha de maneira autônoma. Ele pode, dessa maneira, captar clientes individualmente ou por meio de uma sociedade de agentes. 

Entretanto, como sua responsabilidade é apenas captar clientes e lhes prover informações, ele atua em parceria com instituições financeiras. O que isso significa: que, após apresentar as opções ao cliente, ele o conecta a um banco ou corretora, que avança com o investimento.

Como mostra a matéria do E-Investidor, o número de agentes autônomos credenciados triplicou em quatro anos, o que mostra a relevância da área e, principalmente, como é importante saber o que é Ancord. Confira mais sobre a prova e a certificação a seguir.

Quanto ganha um profissional da Ancord?

Segundo o Glassdoor, a média salarial do AAI é de R$ 3.903. Contudo, o valor pode depender da localização e do nível de experiência do profissional. 

Além disso, há a possibilidade de receber outras remunerações (como comissões, bônus ou participação de lucros). Tudo isso dependerá da empresa em que o AAI estará atuando.  

< Veja também: Saiba o que faz o Agente Autônomo de Investimentos e como se tornar um! />

Para que serve a Certificação Ancord?

Para quem tem dúvidas sobre o que é a Certificação Ancord: é o que dá a um profissional o direito de atuar como agente autônomo de investimentos

Para obter a certificação, é preciso realizar uma prova de conhecimentos, organizada pela própria Ancord em parceria com a FGV.

A prova da Ancord não tem exigência de formação, sendo necessário apenas a conclusão do Ensino Médio. Contudo, por conta do teor das 80 questões, é preciso ter amplo conhecimento sobre o mercado financeiro e de investimentos.

A certificação é autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e, após a aprovação, o profissional tem a permissão para atuar como agente autônomo.

Como fazer a prova da Ancord? Passo a passo

Como ressaltado, a obtenção da certificação da Ancord se dá por meio de um exame. Entretanto, existem outros passos antes e depois do dia da prova que você deve conhecer. Veja todos eles.

Passo 1: Estudo

Antes de se inscrever no exame da Ancord, você precisa desenvolver o conhecimento, sobretudo nos 14 módulos adiante. Confira!

  1. Atividade do agente autônomo de investimento: 12 questões, sendo exigido, no mínimo, 6 acertos.
  2. Lei nº 9.613/98, Circular BACEN 3.978/20, Resolução CVM 050/21 e Resolução CVM 30/21: 4 questões, com, no mínimo, 2 acertos.
  3. Fundamentos de Economia (noções gerais, índices e indicadores, política monetária, fiscal e cambial e principais conceitos e objetivos): 2 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  4. Sistema Financeiro Nacional (composição e regulação governamental, entendidades de apoio – como a B3 – e SPB): 3 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  5. Instituições e Intermediadores Financeiros: 3 acertos, sem quantidade mínima de acertos.
  6. Administração de Risco (conceito e tipos de risco, diversificação de carteiras, conceitos e características do VAR, Duration e Limite de Oscilação): 4 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  7. Mercado de Capitais, Produtos, Modalidades Operacionais e Liquidação: 20 questões, com, no mínimo, 10 acertos.
  8. Fundos de Investimentos: 4 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  9. Outros Fundos de Investimento regulados pela CVM: 2 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  10. Securitização de Recebíveis: 1 questão, sem quantidade mínima de acertos.
  11. Clubes de Investimentos: 2 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  12. Conceitos básicos de Matemática Financeira: 4 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  13. Mercado Financeiro (outros produtos não classificados como valores mobiliários, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica): 7 questões, sem quantidade mínima de acertos.
  14. Mercado de Derivativos (produtos, modalidades operacionais, tributação e regulamentação básica): 12 questões, com, no mínimo, 6 acertos.

Para obter a certificação Ancord, é necessário ter 70% de aproveitamento na prova. É importante atentar-se aos respectivos módulos, que precisam de, no mínimo, 50% de acertos.

< Confira mais: Tudo o que você precisa saber sobre a certificação Ancord />

Passo 2: Inscrição

Está em dúvidas sobre como fazer inscrição na Ancord? A candidatura é feita pelo próprio site da associação

É fundamental fazer uma leitura atenta do Regulamento do Processo de Certificação para que não tenha nenhuma dúvida. Após o aceite, é necessário realizar o pagamento de uma taxa de inscrição no valor de R$ 460. 

O boleto bancário, depois de emitido, deverá ser pago em qualquer banco do sistema de compensação bancária, dentro do prazo de dez dias corridos.

Passo 3: Agendamento

A inscrição não caracteriza seu agendamento. Você tem até 60 dias para selecionar data e local de realização da prova, depois que o pagamento for aprovado.

Você deve escolher o local onde deseja realizar a prova, a data e a hora de sua preferência, dentre as opções disponíveis. 

Atualmente, é possível escolher entre realizar a prova eletrônica (de forma remota) ou em algum dos Centros de Testes (presentes em todos os estados, mas vale conferir a disponibilidade de locais).

O processo de inscrição é o mesmo, contudo, para fazer a prova remotamente, o candidato deve obedecer aos pré-requisitos e regras específicas. Você pode ver mais no regulamento.

Passo 4: Prova

Após executar todos os passos anteriores, é chegado o dia da prova. Há uma Prova de Conhecimentos Específicos, com 80 questões objetivas de múltipla escolha com quatro alternativas.

Atenção: só é permitida a realização da prova na respectiva data, horário e local agendados pelo candidato. Então, lembre-se de anotar na agenda para não ter maiores problemas.

O resultado do exame é divulgado no site da Ancord, em dois momentos:

  • resultado provisório: até sete dias corridos após o exame. Neste momento, não é considerado o prazo para a interposição e avaliação dos recursos;
  • resultado definitivo: até 30 dias corridos após o exame, já considerando o prazo para a interposição e avaliação dos recursos. Portanto, constará eventuais alterações no resultado provisório divulgado anteriormente.

Passo 5: Credenciamento

Após ser aprovado no exame, é preciso solicitar o credenciamento na Ancord. É nessa etapa que o profissional também adere ao código de conduta que rege os agentes.

Passo 6: Registro

O último passo é se registrar na CVM. Lembrando que a habilitação é válida por um ano, contado a partir da divulgação do resultado.

Como fazer a preparação para Ancord?

Agora que você já sabe o que é Ancord e tem em mãos as principais informações sobre a certificação, pode estar se perguntando: como se preparar para a prova?

Baseie seu estudo nos módulos mencionados, com ênfase naqueles que têm uma quantidade mínima de acertos. Além disso, é possível pesquisar pelas provas anteriores e respondê-las, como uma espécie de simulado.

Mas se você quer ir além, a Faculdade XP oferece o curso de pós-graduação em Assessoria de Investimentos. Nele, além da certificação de conclusão do MBA, você terá acesso a simulados e preparatórios para obtenção de certificados necessários para atuar no mercado financeiro, como a Ancord.Será que você tem o perfil XP e está apto para se tornar um assessor? Faça a pré-inscrição e descubra!

O que é Defesa Cibernética e como iniciar uma carreira na área?

A tecnologia vem transformando as carreiras do mercado de trabalho. Com a internet, novas profissões surgiram, principalmente ligadas aos dados disponíveis nessa imensidão que é o mundo digital. Essa alta demanda contribui para ocorrer crimes virtuais, o que exige a especialização em Defesa Cibernética.

Você sabe o que é esse conceito? Muito relacionado à segurança e à privacidade na internet, ele é um dos assuntos do momento quando se lida com tecnologia. 

Afinal, tudo que você faz na internet pode ser exposto a qualquer momento. Imagine as consequências que poderiam surgir disso.

Pela grande relevância que tem atualmente, construir uma carreira na área tem sido a vontade de muitas pessoas. Neste artigo, você vai entender mais sobre o conceito, como está o mercado e as áreas de atuação de Defesa Cibernética. Confira!

O que é Defesa Cibernética?

Defesa Cibernética é um conjunto de técnicas utilizadas para defender a diversidade de servidores, sistemas eletrônicos, redes, computadores e outros dispositivos de ataques online

Basicamente, o conceito diz respeito às ações realizadas no espaço cibernético. Ou seja, estamos falando sobre todo o domínio da rede de computadores, mas no contexto de um planejamento nacional com nível estratégico, coordenado e integrado pelo Ministério da Defesa.

Seu objetivo é proteger os ativos de informação de interesse da Defesa Nacional, além de obter dados para a produção de conhecimento de Inteligência e, ainda, buscar a superioridade sobre os sistemas de informação de países adversários.

Hoje, vivemos uma era em que se preza mais pela privacidade e segurança dos dados, mas isso não impede que alguns ataques com hackers aconteçam. Por isso, é uma área de extrema importância para a sociedade e, principalmente, para empresas que estão se estabelecendo no mercado. 

A propósito, é importante ressaltar que você não deve confundir Defesa Cibernética com Segurança da Informação

A Defesa atua de forma mais restrita, tendo foco em invasões e vulnerabilidade das tecnologias (tanto físicas quanto virtuais). Já a Segurança da Informação é mais abrangente, responsável por gerenciar os tópicos que complementam a própria Defesa. 

< Confira: Quais são as profissões do futuro na área de tecnologia? Como se preparar? />

Qual a importância da Defesa Cibernética para o futuro?

O Brasil já evoluiu – e muito – no ranking mundial de cibersegurança. Em 2019, ocupava a 71ª posição, enquanto, atualmente, deu um salto para a 18ª colocação, segundo uma agência ligada às Nações Unidas.

Esse amadurecimento na área mostra quanto o mercado de trabalho em Defesa Cibernética se desenvolveu nos últimos anos. Em especial, revela a importância que as empresas tiveram neste cenário, aumentando e incentivando investimentos na área.

Contudo, ao mesmo tempo, um levantamento realizado pela FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e ameaças, registrou que os crimes cibernéticos no Brasil cresceram 94% no primeiro semestre de 2022. Ou seja, ainda é um país que pode ser considerado vulnerável. 

Mas o mercado já entende isso: é cada vez mais evidente que as organizações, sejam elas de qualquer setor, necessitam de profissionais que consigam garantir a segurança dos dados. 

< Leia também: Resiliência cibernética: como aplicar o conceito em sua empresa? />

O mercado de trabalho para Defesa Cibernética

Em relação à carreira e ao que esperar do mercado de trabalho, ressalta-se a grande demanda, uma vez que as empresas estão investindo em profissionais da área. 

Até mesmo porque, com a aprovação da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD), a necessidade de mão de obra especializada pode ser ainda mais significativa no cenário nacional.

Como é uma função necessária e que garante a credibilidade e a segurança de uma organização, as instituições buscam profissionais cada vez mais qualificados e prontos para realizar esse serviço.

É o que mostra a pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022: aproximadamente 83% das organizações previam um aumento nos gastos cibernéticos em 2022.

Entretanto, muitas instituições ainda têm dificuldade em encontrar mão de obra qualificada. De acordo com o relatório da (ISC)², existem cerca de 600 mil vagas abertas na América Latina relacionadas à cybersecurity.

E, agora que você conhece as perspectivas de crescimento, confira algumas das principais dúvidas: o que faz este profissional, áreas de atuação, salário e melhores cursos em Defesa Cibernética.

Quais são as áreas de atuação em Defesa Cibernética?

Dentre as principais áreas de atuação para os especialistas em Defesa Cibernética estão:

  • Engenheiro de Segurança Cibernética;
  • Engenheiro de Segurança de Rede;
  • Gerente de Segurança da Informação;
  • DevSecOps;
  • Consultor e Assessor em Defesa Cibernética;
  • Perícia Forense;
  • Segurança Cibernética;
  • Hacker Ético;
  • Governança e Gestão de Vulnerabilidades de Sistemas de Informação;
  • Computação Forense;
  • Projetos de Defesa Cibernética.

Logo, todas as regiões do país têm oportunidades e também é uma carreira que permite o trabalho no exterior. Lembrando que aqueles que possuem mais conhecimentos estarão em vantagem e com chances de melhores empregos e salários. 

O que faz um profissional da área?

Quem investe na profissão de Defesa Cibernética tem a função de usar um conjunto de práticas com o objetivo de proteger as empresas, desde servidores até dispositivos móveis, contra ataques criminosos pelo ambiente online. 

Dessa forma, o profissional tem como função: gerenciar os ativos de redes, monitorar a segurança e sempre identificar a necessidade de fazer essas redes estarem com atualização e as mudanças adequadas contra possíveis golpes.

Portanto, quem se especializa na área é o responsável por impedir ameaças e o vazamento de informações sigilosas das empresas e dos seus clientes. 

Segundo a GGE das Nações Unidas, dentre as principais funções e importâncias da Defesa Cibernética estão:

  • defender ataques específicos contra infraestruturas críticas e sistemas de governo;
  • proteger o cidadão contra a interrupção de serviços essenciais em face de situações de emergência;
  • conter dano já ocorrido aos sistemas e instituições;
  • poder realizar ataques cibernéticos.

< Confira mais: Tipos de ataques cibernéticos: como se proteger />

Salário para trabalhar com Defesa Cibernética

Por conta dos altos investimentos de companhias na área, essa é uma carreira promissora. Afinal, há uma demanda mundial que exige mais segurança, já que, a cada dia, os ataques cibernéticos estão mais aprimorados e estrategistas. 

Logo, o que se pode perceber é que a média salarial é um atrativo para muitos profissionais.

No Brasil, um Gerente de Segurança Cibernética recebe em torno de R$ 18 mil. Já o salário de analista de Defesa Cibernética varia entre R$ 6,5 mil e R$ 9,5 mil

Por outro lado, é necessário ressaltar que essa é uma média que pode variar de acordo com a região em que você atua e o tipo de empresa. 

O que é preciso aprender?

Durante uma especialização em Defesa Cibernética, os alunos são capacitados para dominar técnicas, tecnologias e estratégias para o planejamento de um modelo completo de defesa e segurança para os diferentes ambientes, empresas e dispositivos tecnológicos.

Assim, aqueles que desejam ingressar na área precisam:

  • aprender sobre análise de dados e sistemas;
  • gostar da língua inglesa, já que existem muitas funções com esse idioma;
  • ter um pensamento crítico e apurado;
  • gostar dos diferentes tipos de tecnologia;
  • inteirar-se sobre segurança em sistemas da informação;
  • entender sobre gestão de riscos e ameaças;
  • saber mexer em sistemas criptográficos, biométricos, direito digital e responsabilidade civil na questão da monitoração eletrônica.

< Veja também: Carreira em cibersegurança: tudo o que você precisa saber para se destacar no mercado />

Como iniciar uma carreira em Defesa Cibernética?

O primeiro passo é buscar uma boa formação. Quem deseja se capacitar em Defesa Cibernética pode seguir dois caminhos: fazer uma graduação tecnológica ou uma pós-graduação, sendo que essa última é geralmente voltada para profissionais com formação em Tecnologia da Informação.

Normalmente, um curso tem média de 2 anos e meio de duração, o que é essencial para formar um profissional preparado para o mercado. 

Além disso, 4 dicas podem ajudar a decidir sobre essa carreira e como iniciar. Confira!

  1. Mantenha seu currículo sempre atualizado e em constante acompanhamento com as tendências do mercado.
  2. Busque especializações a cada dia, entendendo conceitos, assuntos do momentos e novas habilidades.
  3. Desenvolva habilidades de comunicação, pois saber dialogar com clareza e propriedade é essencial em qualquer trabalho, e é importante também na área de cibersegurança devido o contato direto com empresas e na solução de problemas. Uma interpretação errada pode causar grandes estragos.
  4. Conheça as principais ferramentas, pois as empresas estão em busca de candidatos completos para formar suas equipes. Isso significa que, além de conhecimento técnico, é fundamental contribuir para resolver os desafios do dia a dia, agregando visão estratégica dos negócios, capacidades analíticas e bom relacionamento interpessoal.

Portanto, a área de Defesa Cibernética é promissora ao olhar para o mercado atual e o futuro, com grandes oportunidades nacionais e ao redor do mundo. 

Melhores cursos em Defesa Cibernética

Se você gosta de tecnologia, internet e planeja seguir uma carreira nesse sentido, o curso de graduação em Defesa Cibernética pode ser algo que vai lhe trazer grandes frutos profissionais e estabilidade.

Estude tudo o que é necessário para ser um especialista em planejamento, análises e implantação de soluções técnicas no campo de Segurança e Defesa Cibernética. Além disso, adquira conhecimento prático para encontrar brechas e falhas em redes e equipamentos. 

Aprenda na prática e torne-se um expert em solucionar problemas e evitar invasões. O mercado precisa de profissionais nessa área. Você vai aproveitar essa oportunidade?

Aqui na Faculdade XP, você encontra uma graduação exclusiva e gratuita para se especializar na área. Fale conosco e saiba mais sobre como podemos ser seu parceiro no sucesso profissional, com o grau de tecnólogo em Defesa Cibernética. 

Caso você já tenha uma graduação em TI e queira se especializar nessa área, a Faculdade XP também conta com o MBA em Cibersegurança. Seja na área de ataque ou defesa, aprenda metodologias e utilização de ferramentas reconhecidas com os maiores especialistas do segmento.

Sistema de Informação: conheça o conceito e as tendências do mercado

A cada ano que passa, é possível acompanhar a exponencial evolução tecnológica e, com certeza, o Sistema de Informação (SI) faz parte deste processo.

A transformação digital tem sido responsável pela inserção de tecnologias disruptivas em nosso meio social, com o intuito de atender às demandas do mercado de uma maneira mais ágil, eficiente e prática. 

Apesar do Sistema de Informação já estar presente em nosso dia a dia antes mesmo do aparecimento da informática, é nesta nova geração altamente tecnológica que todos os conceitos e práticas de SI se tornaram muito mais importantes e vantajosos.

Nesse sentido, a carreira em Sistema de Informação se tornou uma tendência no mercado, pois os profissionais devem aprender a administrar o grande fluxo de informações geradas pelas redes, dentro e fora da organização em que trabalham.

Acompanhe a leitura e descubra tudo sobre este universo que envolve administração, armazenamento e processamento de informações, o qual, merecidamente, conquistou seu espaço no mercado.

O que é Sistema de Informação?

Sistema de Informação (SI) é um modelo de processos organizacionais usado para coletar, processar e armazenar dados. Caracteriza-se como um conjunto de softwares, hardwares e redes de telecomunicações capazes de manipular e transformar dados em informações utilitárias.

Como você viu, a transformação digital e o consequente desenvolvimento desta cultura fazem parte do novo cenário tecnológico e de suas reconfigurações sociais.

Pensando neste contexto, o Sistema de Informação é essencial para cumprir a demanda diária e crescente de coleta, processamento, armazenamento e distribuição informacional.

O SI atua para que as informações sejam tratadas adequadamente, garantindo impactos positivos em toda a estrutura organizacional e até mesmo nos modelos de gestão de determinada corporação.

Em um mundo onde informação é sinônimo de poder, fica fácil imaginar qual a importância do SI para a tomada de decisão em diversas – ou todas – empresas.

Isso acontece porque cada dado coletado é interpretado e pode ser considerado tão precioso a ponto de definir o rumo do nosso dia a dia.

< Leia também: Análise de Dados: entenda na prática e conheça os seus 4 principais tipos />

Quais são os fundamentos do Sistema de Informação?

Conhecer os fundamentos de SI é muito importante para entender melhor como todos os processos de fato funcionam. Pensando nisso, o primeiro passo é descobrir o que é um sistema e quais são suas possíveis divisões.

Vamos lá!

O que é um sistema?

Um sistema define-se como um conjunto de elementos que estão interligados e desempenhando determinada função de maneira conjunta para atingir os objetivos necessários.

Cada sistema pode ser dividido em algumas partes, como:

  • saída: apresentação de resultados do trabalho realizado;
  • entrada: insumos necessários para cumprir suas demandas;
  • processamento: processos que transformam os insumos em produto;
  • controle: monitoramento realizado para verificar a atividade do sistema;
  • feedback: parte da saída que informa ao sistema sobre seu funcionamento e permite que possíveis erros possam ser corrigidos.

Nos últimos tópicos, conversamos bastante sobre o poder das informações e como o SI é capaz de coletar diversos dados com o intuito de garantir um direcionamento informacional assertivo. Mas, afinal, o que é informação?

O que é informação?

Uma informação caracteriza-se pela junção de inúmeros dados que foram processados e devidamente organizados.

É importante ressaltar que dados isolados não têm valor algum, portanto, é apenas a soma e a análise deles que os tornam tão valiosos para muitas corporações.

Sistema de Informação: o que faz um profissional da área?

Agora que você já entendeu o que é um Sistema de Informação e seus principais fundamentos, chegou o momento de finalmente saber quais são as tarefas deste profissional.

Como visto, o processo de coleta, armazenamento e compartilhamento de dados faz parte do que chamamos de SI e, consequentemente, do dia a dia do profissional desta área.

Considerada como função indispensável para qualquer empreendimento, a responsabilidade do trabalho está relacionada ao desenvolvimento e manejamento de programas informatizados.

Dessa forma, a área de atuação do profissional de Sistemas de Informação é organizar e garantir que todos os departamentos de determinada empresa tenham acesso ágil e seguro a todas as informações relevantes.

Assim, pode-se garantir que a corporação utilize tal conjunto de dados de maneira estratégica. No caso, o gerenciamento é feito a partir de fontes internas e externas, organizado em sites, bancos de dados ou softwares.

Perfil do profissional de Sistema de Informação

Quem deseja ter uma carreira em Sistema de Informação deve estar capacitado para atuar em todas as fases de desenvolvimento de sistemas. 

Por conta da importância que essa área tem para o planejamento estratégico das organizações, é importante que o profissional tenha algumas características, como:

  • ter afinidade com matemática e informática;
  • estar antenado às principais tendências do mercado e novas tecnologias;
  • ser ágil na identificação de problemas e conseguir propor soluções criativas e inovadoras;
  • ter inteligência emocional para lidar com os desafios que a área propõe;
  • ter conhecimento em inglês é um grande diferencial, uma vez que as principais linguagens de programação estão neste idioma.

< Veja mais: Qual a diferença entre TI e SI? Conheça as áreas />

O que se estuda na faculdade de Sistema de Informação?

Em SI, todos os estudos são voltados para análise e manipulação de dados e informações.

O estudante da área também conhece os conceitos e técnicas de informática, além da teoria de sistemas, que contribui com o conhecimento necessário para solucionar problemas relacionados ao tratamento da informação.

Além disso, é comum que algumas tecnologias e linguagens sejam ensinadas durante o curso, como:

  • Java;
  • C#;
  • Python;
  • JavaScript;
  • Métodos Ágeis;
  • Bancos Relacionais;
  • SQL.

< Veja mais: Linguagens de programação: as 5 mais utilizadas em todo o mundo />

Curso de Sistema de Informação

Alguns conteúdos variam de acordo com a instituição de ensino, mas grande parte da grade curricular de SI também conta com disciplinas como:

  • administração;
  • empreendedorismo;
  • ética;
  • algoritmos.

A semelhança existente entre Sistemas de Informação e demais cursos da área de tecnologia  – Ciência da Computação e Engenharia da Computação, por exemplo – é bastante questionada.

No entanto, algumas diferenças devem ser levadas em conta. A Ciência da Computação está voltada para questões mais acadêmicas e tem maior base em matemática. Já a Engenharia da Computação mistura software e hardware, bem como o SI envolve software e administração.

< Quer saber mais? Confira: Melhores faculdades de tecnologia: quais são? />

Vale a pena ter uma carreira em Sistemas de Informação?

A área de atuação de Sistemas de Informação é considerada como uma das mais promissoras do segmento de tecnologia e seu mercado é bastante amplo.

Por sinal, as funções exercidas por este profissional são imprescindíveis para o universo corporativo e para qualquer demanda relacionada à análise e processamento de dados.

Sabemos que a evolução tecnológica está apenas começando e portanto, a tendência é que as demandas para o futuro continuem a crescer. Dessa maneira, o papel do profissional de SI seguirá sendo extremamente valorizado e necessário.

Onde fazer faculdade de Sistema de Informação?

Se você chegou até aqui e deseja fazer parte do time de profissionais do futuro, o curso de Sistemas de Informação da Faculdade Faculdade XP é o primeiro passo para acelerar sua carreira.

Aqui na Faculdade XP, você se prepara para atuar em um mercado que exige profissionais cada vez mais qualificados.

Em paralelo, há a chance de alta empregabilidade em diversos tipos de empresas e você irá aprender com os melhores professores – os profissionais que, de fato, vivem a inovação.

Com essa formação, você se tornará um especialista em lógica de programação e gerenciamento de sistemas informáticos. Além de ter conhecimento prático de desenvolvimento de softwares, estará pronto para atuar nas mais diversas áreas do setor de Tecnologia. Dê o primeiro passo para acelerar sua carreira. Conheça mais sobre o curso e conquiste seu espaço no mercado de trabalho!