Você já ouviu falar em Total Cost of Ownership (TCO) ou Custo Total de Propriedade, em tradução para o português? O termo se refere a uma métrica muito importante para o mundo dos negócios.
Em resumo, o TCO é o cálculo do custo total de uma compra, considerando não apenas o valor da aquisição do produto, mas também o seu tempo de vida útil e os possíveis gastos com manutenção do produto.
Dessa forma, os cálculos do custo total de propriedade orientam o setor financeiro a tomar decisões relacionadas a investimentos na empresa, principalmente quando estão ligadas à compra de materiais ou equipamentos.
Caso você nunca tenha ouvido falar ou conheça pouco sobre o custo total de propriedade, continue a leitura! Neste artigo vamos explicar o que é Total Cost of Ownership, ensinar a calcular essa métrica e quais as vantagens e os desafios de utilizá-la no dia a dia de um negócio.
O que é Total Cost of Ownership?
O Total Cost of Ownership é uma estimativa financeira utilizada para mensurar os gastos diretos e indiretos relacionados à compra de um ativo que nem sempre são perceptíveis no primeiro momento da compra.
Dentro desses gastos mensuráveis estão: custo de aquisição, de implementação, de manutenção, de desativação e tempo de vida útil do ativo.
Com o custo total de propriedade todos os custos são mensurados juntos e trazem uma análise mais completa de quanto aquele ativo vai custar para a empresa.
Qual o objetivo do Total Cost of Ownership?
O principal objetivo do TCO é auxiliar a gestão empresarial a tomar decisões estratégicas na hora de fazer novos investimentos para a empresa. Afinal, ele traz uma análise bem discriminada dos custos, o que mostra se a solução é viável ou não para a empresa.
Quando usar o TCO?
O Total Cost of Ownership é indicado quando uma empresa quer fazer a aquisição de novos ativos ou fazer novos investimentos financeiros. Além de fazer a análise de investimentos, é importante mensurar o TCO para analisar o custo de compra.
Algumas situações que o cálculo de TCO é recomendado:
Aquisição de novas máquinas para a execução do trabalho;
Compra de um novo imóvel para expansão da empresa;
Contratação de um novo sistema.
TCO ajuda a mensurar todos os custos diretos e indiretos e pode ser aplicado em diferentes tipos de empresa.
Diferentes áreas podem usar o Total Cost of Ownership
Praticamente todas as áreas podem aplicar os cálculos de custo total de propriedade no seu dia a dia.
Confira abaixo quando alguns setores usam o Total Cost of Ownership:
Marketing: contratação de sistema para acompanhamento e gestão das demandas ou licença de softwares, como pacote Adobe;
TI: aquisição de novos equipamentos ou contratação de softwares e serviços de tecnologia, como AWS;
RH: contratação e implementação de um sistema integrado de gestão de pessoas ou contratação de um programa de treinamento e desenvolvimento de pessoas.
Por que é importante calcular o TCO?
Fazer o cálculo de Total Cost of Ownership é essencial para o financeiro de uma empresa, visto que ele ajuda os gestores a mensurar os seus gastos a médio e a longo prazo.
Dessa forma, é mais fácil de prever e se planejar para imprevistos, evitando assim surpresas financeiras indesejadas que fujam tanto do que já estava previsto no planejamento realizado na hora da aquisição daquele ativo.
Além disso, o TCO é determinante para definir o Retorno Sobre o Investimento (ROI) e o Retorno Sobre o Ativo (ROA) que aquela compra vai gerar para a empresa. Esses dois indicadores são importantes para avaliar o retorno financeiro que a empresa está tendo mediante as suas ações e acompanhar o desempenho da instituição em relação ao mercado.
Fatores que determinam o Total Cost of Ownership
Geralmente, os fatores que são considerados na hora do cálculo do Total Cost of Ownership são os seguintes:
Custos de aquisição: relacionado a compra do produto, serviço ou software;
Custos de implementação: relacionado a contratação de serviços externos para instalação do produto;
Custos de suporte e manutenção: relacionado a serviços periódicos, como atualização do software, renovação de licença, etc.
Como calcular o Total Cost of Ownership?
A fórmula mais simples para calcular o TCO é a: I + M – R = TCO.
O I se refere ao custo inicial para adquirir o ativo;
O M se refere ao custo de manutenção para manter o ativo funcionando;
O R se refere a demais custos, como, por exemplo, quanto o seu ativo vai valer daqui a alguns anos de acordo com a inflação e a desvalorização do ativo.
Desafios de calcular o Total Cost of Ownership
Apesar de parecer simples, calcular o TCO de um ativo é um grande desafio porque, com exceção do valor de aquisição, os valores não são fáceis de prever e esses valores oscilam frequentemente.
Além disso, um outro desafio é que as empresas não possuem uma metodologia padrão para fazer os cálculos de TCO.
Exemplo de TCO
Agora que você já entendeu o que é Total Cost of Ownership e qual é o principal objetivo desse cálculo, que tal um exemplo para você ver como ela funciona na prática?
Imagine que você é gerente de uma empresa e algumas pessoas da equipe estão precisando de novos computadores para trabalhar. Você fez o orçamento e tem duas opções:
Comprar computadores mais baratos, que são mais simples e de uma marca pouco confiável no ramo da tecnologia;
Comprar computadores um pouco mais caros, que são mais completos e são de uma marca consolidada no ramo da tecnologia.
Qual computador você compraria para a sua equipe? Lembre-se de pensar a longo prazo, incluindo possíveis custos de manutenção, compra de peças e tempo de vida útil do computador.
Provavelmente a sua escolha seria os computadores mais completos, certo? Uma vez que esses custos extras são levados em consideração, é possível chegar ao custo total da propriedade e mensurar qual equipamento vale mais a pena para não ter erro na hora da compra.
Quais os benefícios do TCO para o seu negócio?
O principal benefício do Total Cost of Ownership é na mensuração de alguns processos que devem surgir a longo prazo. Dessa forma, o cálculo do TCO ajuda a prever e planejar o plano de gestão de processos da empresa.
Conclusão sobre o Total Cost of Ownership
A análise do custo total de propriedade é um processo indispensável dentro de uma empresa.
O mais indicado é que esse processo seja feito por um profissional especializado, com MBA em Gestão de Processos de Negócios ou especializações relacionadas, capaz de administrar todas as questões relacionadas à compra de novos ativos.
Dessa maneira, a empresa consegue se manter equilibrada e operando bem, sem correr grandes riscos, pois a empresa consegue visualizar a maioria dos seus custos e incluí-los no seu planejamento financeiro com antecedência.
Não é preciso ser um milionário para se tornar um investidor: com relativamente pouco você já consegue! E o primeiro passo é se questionar: onde investir 5 mil reais?
Essa quantia não é milionária, mas também não é uma quantia baixíssima, ou seja, pode ser realmente vantajoso colocar esse dinheiro que está guardado na poupança para trabalhar para você mesmo.
Talvez você tenha sido ensinado que o mundo dos investimentos é apenas para os ricos, quando, na realidade, ele é para os mais bem informados.
Com a internet e o avanço da tecnologia ficou ainda mais fácil ter acesso a informação sobre mercado financeiro, ações, fundos e aplicações.
Dar o primeiro passo com 5 mil reais de investimento é uma ótima oportunidade de ter chances de retorno sem ficar muito vulnerável.
Chegou a hora de aprendermos mais sobre investimentos, suas diversificações e onde investir os 5 mil reais que você tem guardado!
Vamos lá?
Onde investir 5 mil reais?
Existem diversas maneiras desse valor ser investido. Umas boas, já outras… Nem tanto.
Algumas dessas formas são:
Renda Fixa;
ETFs: ou Exchange Traded Funds, são Fundos de Investimentos de gestão passiva com cotas negociadas na Bolsa e acompanham de perto o desempenho de algum índice específico do mercado;
BDRs: ou Brazilian Depositary Receipts, são recibos de empresas do exterior negociados no Brasil, ou seja, investimentos em empresas de fora sem enviar dinheiro para o exterior;
Fundos de Investimentos: uma junção de recursos para aplicação em empreendimentos;
Fundos Imobiliários: semelhante aos Fundos de Investimentos, a diferença é que, aqui, os empreendimentos são especificamente imobiliários;
Ações livres;
Carteiras.
Não se preocupe, nós iremos imergir em cada uma delas no decorrer do nosso artigo, por isso, continue a leitura!
Isso inclui considerar a necessidade de uma reserva de emergência, que basicamente consiste no montante resultante da soma de todas as suas despesas de um mês, multiplicadas por 6 seis meses.
Exemplo: se todas as suas despesas do mês (juntando tudo, ok? Aluguel, água, luz, escola das crianças, curso de inglês, enfim, tudo) deu R$ 4.550,00, a sua reserva financeira precisa ser de R$ 27.300,00.
Ela é essencial porque, caso algo dê errado durante o seu planejamento financeiro, ou caso você seja demitido ou um imprevisto maior aconteça, você não se prejudicará tanto e manterá a sua estabilidade e controle.
Além disso, especialistas citam a importância dos aportes frequentes e dos reinvestimentos dos proventos recebidos. Dessa forma, a potencialização dos ganhos poderá acontecer de maneira cíclica.
Onde investir 5 mil reais na Renda Fixa?
A Renda Fixa pode ser uma ótima alternativa para aqueles que irão começar os seus primeiros investimentos: além de serem democráticos e seguros, os investimentos nela são de fácil entendimento e, principalmente, de menor risco, o que é essencial para investidores mais conservadores.
Além disso, é importante ressaltar que os investimentos em Renda Fixa são conduzidos pela rentabilidade do CDI, que é a referência. O CDI, por sua vez, acompanha o valor da Taxa Selic.
Qual a melhor opção de Renda Fixa para investir 5 mil reais?
Não é isso que você quer ler, mas nós precisamos ser realistas: depende.
Em suma, os melhores investimentos são aqueles que se adequam às necessidades do investidor, ou seja, é necessário o questionamento da disponibilidade de manter os recursos aplicados e da rentabilidade e liquidez de cada categoria.
Rentabilidade na Renda Fixa
Se você tem pouco dinheiro, inicialmente, a maior vantagem de investimento pode ser escolher os fundos DI ou o Tesouro Direto, já que são investimentos práticos e seguros que começam na faixa dos R$ 30.
Mas existem outras opções como os Certificados de Depósito Bancário (CDB), as Letras de Câmbio e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), onde os investimentos começam em R$ 100.
Nesses casos quanto mais dinheiro e maior o prazo de aplicação, maior é a taxa e, como consequência, maior o retorno para o investidor.
A Renda Fixa é uma opção de onde investir 5 mil reais de forma mais segura.
Vantagens e desvantagens de investir na Renda Fixa
Tudo que tem um lado bom, tem um lado ruim. Vamos conhecer ambos da Renda Fixa agora!
Vantagens
Segurança: na Renda Fixa, não há o risco de não receber o seu capital, já que a sua maioria são títulos públicos;
Alta liquidez: em suma, ao contrário do mercado de ações no qual uma baixa pode afetar muito a liquidez, no caso da Renda Fixa isso não ocorre, já que há um alto volume de operações, garantindo alta liquidez;
Possibilidade de isenção do imposto de renda: isso mesmo, algumas aplicações seguras como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) têm boa rentabilidade e não incide o imposto de renda.
Desvantagens
Ganhos expressivos a curto prazo são raros: o lucro aumenta com o tempo pelo qual a aplicação é mantida, ou seja, no curto prazo o lucro será pequeno;
Você precisa estar por dentro: entender as taxas dos fundos de Renda Fixa é essencial;
Valores altos podem ser necessários: alguns investimentos precisam ser altos quando se quer investir em opções específicas como o CRI.
Onde investir 5 mil reais na Renda Variável
Se você já tem os R$ 5 mil em mãos, não é tão conservador, é relativamente “ok” em arriscar mais: a Renda Variável pode ser uma ótima oportunidade para seu investimento.
Essa renda, por ser variável e trazer mais riscos, traz consigo a possibilidade da maximização de retorno financeiro: o que todo investidor deseja, ao final das contas.
Qual a melhor opção de Renda Variável para investir 5 mil reais?
No caso das Rendas Variáveis, quanto maiores os riscos, maiores os ganhos.
Se você está disposto a isso e a ser mais agressivo, o investimento em Ações ou Fundos Imobiliários podem trazer-lhe um ótimo retorno.
Na realidade, esses dois investimentos citados estão inclusos no time dos melhores investimentos para os próximos anos.
Logo, se você já possui o dinheiro e está se questionando onde investir 5 mil reais, comece a pensar numa carteira diversificada com ações e Fundos Imobiliários.
Rentabilidade na Renda Variável
Dependendo de qual categoria você investir, a sua rentabilidade será diferente.
Dessa forma, se o seu investimento for voltado para ações, você poderá ganhar a valorização do papel do mercado ou dividendos como resultado. O seu retorno ocorre no médio e longo prazo e é mais relevante para investidores informados e pacientes.
No entanto, se você investir em fundos imobiliários (FIIs), você receberá rendimentos que normalmente são mensais. Neste caso, são interessantes para aqueles que buscam renda passiva, porém, sua valorização leva mais tempo.
Vantagens e desvantagens de investir na Renda Variável
Nós conhecemos as vantagens e as desvantagens de investimentos na Renda Fixa. Agora é a hora de tomarmos conhecimento dos mesmos quesitos da Renda Variável.
Vantagens
Maior rentabilidade: quanto mais riscos, mais rentável, principalmente quando comparado com a Renda Fixa;
Mais possibilidades: você pode investir em câmbio e até mesmo em criptomoedas;
Facilidade: com a tecnologia, a compra e venda de ativos ocorre de forma totalmente digital, pelo Home Broker, um sistema online disponibilizado pelas corretoras. Ou seja, é só abrir uma conta numa corretora, ter acesso ao HB e enviar as suas ordens de serviço!
Desvantagens
Mais complexidade: alguns produtos financeiros são realmente complexos, ou seja, é preciso ter um conhecimento realmente mais aprofundado no assunto;
Mais riscos: na Renda Variável não se encontra garantias como o FGC na Renda Fixa, logo, você pode ganhar muito dinheiro, mas é grande a possibilidade de perdê-lo também;
Custos: isso mesmo, no mercado variável é preciso considerar os custos com tributos, tarifas e operações como Imposto de Renda e corretagem.
Onde não investir 5 mil reais?
A priori: evite a poupança.
Ela foi, por muito tempo, a queridinha dos brasileiros, mas há vários anos essa caderneta é um péssimo investimento.
Desde 1995 que o ganho real, quando não é muito baixo (no caso, abaixo da inflação), é negativo. Em suma, quem investiu perdeu dinheiro.
Tendo isso dito, você precisa, também, evitar a compra de moedas internacionais em moeda física. Sejam elas dólares, euros ou libras, por exemplo, elas passam pela inflação e perdem o poder de compra no decorrer dos anos.
Rentabilidade e investir 5 mil reais na Poupança
Ainda com dúvidas sobre investir ou não na poupança? Então vamos lá: a poupança é influenciada pela taxa Selic.
Quando a Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança renderá 70%, o que quer dizer que estando em 5% ao ano, a poupança renderá 3,5%.
Vamos fazer uma comparação entre a poupança e o tesouro Selic: considere um investimento de 5 mil reais com uma taxa Selic de 5% em 10 anos.
O resultado líquido será de R$ 7.053,00 na poupança e R$ 7.581,00 no Tesouro Selic. Sendo assim, uma diferença de mais de R$ 500,00 e ninguém quer perder dinheiro, não é mesmo?
Onde investir 5 mil reais para dobrar o dinheiro?
Se está a espera de milagres, nem tente. Investimentos milagrosos não existem. No entanto, para receber um retorno financeiro a curto prazo, esteja disposto a passar por maiores riscos.
Quer dobrar os seus 5 mil reais?
Simples: aprenda tradee alavanque os seus ganhos na bolsa, faça aportes mensais e consistentes, e/ou use os seus 5 mil reais para comprar algo e venda mais caro, assim terá o lucro!
A sigla CSLL, a Contribuição Social sobre Lucro Líquido, pode parecer confusa. Contudo, não é! Ela é uma contribuição federal que se destina ao financiamento da Seguridade Social no Brasil.
Mas nem todos são obrigados a fazer o pagamento. Somente as pessoas jurídicas e as equiparadas a elas são as quem deve pagá-la.
Como deve ser feita a base de cálculo? A contribuição incide sobre o lucro líquido das empresas.
A alíquota é de 9% sobre o lucro líquido para a maioria das empresas. As exceções de alíquota são para instituições financeiras e quem optou pelo simples nacional, essa última já inclusa em uma cobrança única com outros tributos.
Entenda mais sobre a CSLL ao longo do conteúdo, e entenda como essa contribuição funciona e como e quando pagá-la. Boa leitura!
O que é a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido?
A CSLL é utilizada para se referir à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido instituída pela Lei nº 7.689/1988 destinada para o INSS, Instituto Nacional do Seguro Social. Ela surgiu como complementação da tributação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas.
Toda a arrecadação fica de forma integral para a União.
Válido pontuar que ela não é um imposto, mas sim uma contribuição. Por que não se deve confundir isso? Os impostos não têm destinação de gastos definidas, enquanto as contribuições possuem uma finalidade específica.
Novidade legislativa
Em setembro de 2022 foi promulgada a Lei 14.446 que aumenta em 1% a CSLL das instituições financeiras: bancos, companhias de seguro e de capitalização e corretoras de câmbio. O período será entre 1º de agosto até 31 de dezembro de 2022.
Bancos terão que desembolsar 21% para a contribuição, já as demais instituições passam para 16%. Só com essa mudança percentual, a Administração Federal estima arrecadar R$ 244 milhões. Muito dinheiro, não é mesmo? 💸
Entenda o que é lucro líquido
O que é lucro líquido em um negócio? Trata-se do ganho da companhia após todos os descontos obrigatórios. Veja o esquema abaixo para você entender melhor!
*Custos fixos: aluguel de instalações, alguns impostos e salários dos colaboradores, por exemplo.
**Custos variáveis: taxas de cartão de crédito e os equipamentos de produção.
Para que serve a contribuição social sobre lucro líquido?
Ela é uma contribuição igual ao imposto de renda para pessoas jurídicas, cobrada pela Receita Federal do Brasil. Contudo, ela é direcionada ao Instituto Nacional do Seguro Social para cobertura de gastos.
O INSS, autarquia do Governo Federal, é o órgão que cuida da seguridade social, responsável pelas aposentadorias, pensões e outros benefícios sociais.
Os contribuintes são as pessoas jurídicas (donos de CNPJs) domiciliadas no País. Isso ocorre porque só tem lucro quando se é pessoa jurídica. Em casos de pessoa física há incidências, sim, mas sobre os rendimentos.
Portanto, todas as empresas brasileiras terão que pagar a contribuição. Há variação conforme o regime de tributação no qual o negócio se enquadra: simples nacional, lucro real, lucro arbitrado e lucro presumido.
Os Microempreendedores Individuais também pagam a CSLL. Porém, ela já está adicionada no valor mensal cobrado pela guia DAS-MEI.
Diferenças entre pessoas jurídicas e físicas
Todas as pessoas são consideradas pessoas físicas desde o nascimento, mesmo que não tenham CPF.
Pessoa jurídica é o conjunto de pessoas sendo criado conforme a lei e com a finalidade específica. A concepção deve ser registrada por um órgão competente.
Entenda abaixo as diferenças.
CPF: referente ao Cadastro de Pessoa Física.
CNPJ: referente ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Exemplos: empresas, países, estados, municípios, fundações, associações, igrejas, partidos políticos etc.
(Fonte: Getty Images)
Quais empresas são isentas de pagar o CSLL?
A contribuição é isenta para algumas empresas: organizações sem fins lucrativos parceiras da Administração Pública que prestam serviços e atendimentos a grupos, famílias ou indivíduos em situação de vulnerabilidade.
Conheça quem ficará isenta(o):
Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão);
Entidade beneficentes de assistência social;
Sociedades cooperativas.
Como é calculada a CSLL?
A base do cálculo depende do regime de tributação que a empresa escolheu seguir: lucro real, lucro arbitrado, lucro presumido ou Simples Nacional.
Lucro Real
A CSLL sobre o lucro líquido é feita a cada trimestre após a contabilização dos fatos. Incluindo impostos, receitas, vendas, despesas e lucro. Em algumas hipóteses, a CSLL pode ser paga todo mês.
Lucro Presumido
Nesse caso, não tem a necessidade de contabilização dos fatos contábeis. O órgão fiscalizador usa das alíquotas de presunção visando determinar o lucro do negócio durante o período.
Passo a passo:
Apuração do faturamento do trimestre;
Aplicação da alíquota de presunção:
32% para serviços gerais (exceto transportes de carga e serviços hospitalares)
32% para intermediação de negócios;
32% para administração, locação ou cessão de bens imóveis, moveis e direitos de qualquer natureza;
12% para atividades nos ramos hospitalar, industrial, comercial e de transporte de carga;
1,6% na revenda a varejo de combustíveis e gás natural;
16% para serviços de transportes (exceto de carga).
Aplicar a CSLL em 9 ou 15% para determinar o valor a ser pago.
Simples Nacional
Para os empresários dessa categoria, a contribuição consta na única guia mensal emitida, a DAS. O valor é fixo.
Confira abaixo a tabela com as alíquotas de presunção do IRPJ e CSLL.
O contribuinte pessoa jurídica deve pagar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido anualmente.
Como fazer o pagamento do tributo? O dirigente ou representante da área fiscal da empresa deve dirigir-se até a algum banco parceiro da RFB com o Documento de Arrecadação de Receitas Federais para realização da quitação e não ficar em débito com o Fisco.
Veja algumas instituições financeiras que aceitam:
Banco do Brasil;
Banco Santander;
Banco de Brasília;
Caixa Econômica Federal;
Banco Bradesco e outros.
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O papel do Tech Recruiter, profissional focado no recrutamento de vagas no mercado de tecnologia, ganhou destaque nos últimos anos. Isso porque o aumento da busca por candidatos qualificados para competências cada vez mais específicas também cresceu.
🤔 Mas você sabe exatamente o que o diferencia de qualquer outro profissional da área de recrutamento? Confira abaixo todos os detalhes sobre essa atividade e como ela pode ser útil para uma organização.
O que faz um(a) Tech Recruiter?
Resumidamente, o Tech Recruiter é responsável pelo desafio de atrair, selecionar e contratar talentos exclusivamente para a área de tecnologia, como desenvolvedores, analistas de suporte e programadores.
Esse cargo tão específico surgiu durante a pandemia em função do aumento da necessidade de profissionais da área de tech. Um levantamento realizado pelo BID e pelo LinkedIn em 2022 aponta que esse setor cresceu mais de 60% durante o período pandêmico.
Isso se deve em grande parte ao acelerado crescimento de startups nos últimos dois anos. Também houve um boom entre os e-commerces, uma vez que o consumo se voltou para o universo online com o fechamento de lojas físicas.
O novo modelo de trabalho em casa, o home-office, também teve sua influência. Essa nova realidade gerou a necessidade da aplicação de servidores e plataformas para conectar equipes remotamente durante a quarentena, além de se fazer necessário ter profissionais a postos e preparados para realizar o suporte à distância. Afinal, quem nunca foi salvo pelo TI? 😅
Qual a importância desse profissional em uma empresa?
Em um mercado tão aquecido, faltam profissionais para preencher as inúmeras vagas disponíveis em tech. E a expectativa é que isso se agrave nos próximos anos: segundo a ABRAT (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação), em cinco anos serão criados cerca de 800 mil novos postos neste setor no Brasil.
Porém, atualmente, apenas 53 mil profissionais de tecnologia se formam ao ano no país. Ou seja, a tendência é que fique cada dia mais complicado encontrar e atrair profissionais qualificados. 😬
É por isso que faz tanto sentido para certas empresas ter alguém que entende do setor concentrado exclusivamente nessas contratações.
Principais desafios do Tech Recruiter
Se você tem interesse em se profissionalizar na área ou pensa em contratar um recrutador focado no setor de tecnologia, então, é preciso entender e se preparar para as algumas dificuldades que o responsável por esse cargo enfrenta. Reunimos abaixo os cinco maiores desafios do job.
Identificar e encontrar profissionais qualificados
🔍 Como vimos acima, por se tratar de um mercado escasso em quantidade de profissionais formados, há uma grande dificuldade para se encontrar perfis qualificados e que preencham a todos os requisitos necessários. Por isso é necessário estar afiado na busca!
E além de avaliar as experiências prévias e habilidades, também é fundamental levar em consideração as soft skills e o perfil comportamental dos candidatos. E para ser preciso nessa fase inicial da pesquisa por novos colaboradores, é importante ter bem definida a cultura organizacional, o que a empresa procura em um profissional.
Divergências na descrição da vaga
O processo seletivo é um momento crucial para apresentar de forma clara a empresa e a proposta, a fim de prevenir uma alta taxa de turnover, ou rotatividade de pessoas. Por isso, é necessário que a descrição da vaga seja precisa, sem divergências.
Isso significa que o Tech Recruiter deve entender minimamente de tecnologia para transmitir os requisitos no job description de forma correta e poder avaliar os candidatos posteriormente sem grandes dificuldades. 😉
Processos seletivos lentos
O momento de atração é realmente um ponto chave para o recrutador de tech. Em um setor cuja oferta de postos é alta, o processo seletivo para essas vagas não pode ser lento.
Se você não quer correr o risco de perder talentos para propostas mais atraentes, é essencial aplicar um processo que seja objetivo e ágil.
Baixo incentivo
O mercado também é competitivo em termos de benefícios. Um profissional essencial em um setor tão escasso está em vantagem e pode escolher entre ótimas opções.
Por isso é importante ter em mente que oferecer bons benefícios será provavelmente o grande diferencial para que um candidato qualificado escolha trabalhar na sua empresa.
Por benefícios, entende-se não apenas um bom salário, mas também um bom plano de carreira, vale alimentação e refeição adequados, plano de saúde completo, bônus e ofertas de cursos como forma de reconhecimento pelos bons resultados, dentre outros.
Profissionais com pouca visão estratégica do negócio
O Tech Recruiter também precisa estar atento em relação à visão estratégica dos candidatos. O desafio é encontrar um profissional que possua não apenas habilidades e competências voltadas para tecnologia, mas entenda como aplicá-las no negócio a fim de fazê-lo crescer. A busca por um perfil completo pode ser ainda mais difícil.
Quais são as perspectivas de mercado dessa profissão?
Assim como há a expectativa de que o setor de tecnologia cresça nos próximos anos, é esperado que aconteça o mesmo com o mercado de Tech Recruiter. A tendência é que esse papel se consolide em grandes empresas e se torne cada vez mais valorizado.
Como ser um(a) Tech Recruiter de sucesso?
Esse cenário competitivo é o desafio número um do Tech Recruiter e a razão pela qual os profissionais de RH passaram a se especializar.
Independentemente da área para a qual está recrutando, um headhunter precisa de algumas habilidades básicas para obter sucesso em um processo seletivo. 🎯
Por exemplo, ter uma boa comunicação pode ajudar a vender as vagas de forma objetiva e transparente, além de te conectar com os candidatos.
Também espera-se de um recrutador certa sensibilidade, empatia e respeito pela diversidade, afinal é um cargo que lida diretamente com pessoas. Por fim, ser organizado vai te garantir um processo mais ágil.
Mas existem alguns detalhes que são capazes de diferenciar esse profissional no mercado de trabalho de tecnologia. Veja dicas para quem busca se destacar nesse setor e crescer na carreira de Tech Recruiter:
Networking e proatividade: investir em uma rede de contatos dá acesso a bons candidatos que talvez não seriam impactados apenas pelos anúncios de vagas. Nesse mercado não basta divulgar os postos, é preciso pesquisar e abordar profissionais através de redes como o LinkedIn.
Entender sobre tecnologia: como vimos anteriormente, entender sobre o mercado de tecnologia é essencial para definir descrições de vagas e acompanhar os candidatos ao longo do processo. Por isso, é importante se manter informado sobre o setor, além de conhecer a fundo os termos e as atividades realizadas.
Investir em cursos: um profissional atualizado está sempre um passo à frente. Apostar nos estudos pode abrir muitas portas, inclusive no âmbito do networking.
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O serviço abrange desde a divulgação da vaga nas redes sociais e imprensa até a contratação. Te ajudamos a definir os critérios de avaliação definidos e cuidamos da aplicação de testes e questionários.
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Você já ouviu falar em criptomoedas, certo? As moedas digitais têm sido bem vistas quando o quesito é falar de investimentos. Mas você sabia que existem criptomoedas sustentáveis? Pois é!
O Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo, é conhecido por ser “antiverde” e antiambiental, por conta da quantidade de energia consumida pela mineração dessa moeda digital.
Mas calma: você ainda não sabe o que são criptomoedas?
Em suma, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro, assim como o real, o dólar ou o euro. Porém, no tocante às divergências entre essas moedas citadas, é que uma criptomoeda, além de não ser emitida por nenhum governo, tem como a sua principal característica ser completamente digital.
Uma criptomoeda tem a mesma função do dinheiro físico. Então, qual a real finalidade delas? Simples:
Reserva de valor: serve para proteger o poder de compra futuro;
Unidade de conta: quando o cálculo econômico é realizado em função da moeda após produtos receberem precificação;
Meio de troca: para transações comerciais.
Agora vamos falar sobre o que tem chamado a atenção de todos que se interessam por moedas digitais e meio ambiente? Elas mesmas, as criptomoedas sustentáveis!
O que são as criptomoedas sustentáveis?
Criptomoedas sustentáveis são aquelas que não geram, ou geram o mínimo possível de impacto no meio ambiente, tanto para serem criadas, quanto para serem mantidas.
Também conhecidas como moedas digitais verdes, as criptomoedas sustentáveis têm um processo de mineração um pouco diferente.
Proof of Work (PoW) é o método de mineração usado pela maioria das criptos, encabeçado pelo Bitcoin (BTC) e pelo Ethereum.
No PoW, para conseguir validar as transações presentes em cada bloco de blockchain, os mineradores precisam usar do seu poder computacional e solucionar diversos problemas matemáticos de forma ágil, já que há uma alta competição entre mineradores para obter os ativos.
Até aí, parece ok, não é? Mas não. Esse processo demanda muito do consumo de energia elétrica: os computadores utilizados são mais robustos e potentes, além de ficarem ligados o tempo inteiro.
“Mas qual a forma que as criptomoedas sustentáveis usam para diminuir o impacto ambiental?”, você deve estar se perguntando.
Em suma, ao invés de usarem o método PoW, elas usam o Proof of Stake, que significa prova de participação.
A maior diferença é que não há competição, visto que os mineradores podem bloquear as próprias criptos na plataforma e, assim, não é preciso usar computadores que gastam tanta energia.
Por que e como surgiram criptomoedas sustentáveis?
Como você já sabe, os mineradores, principalmente de Bitcoin, competem entre si para ver qual deles têm a máquina mais rápida para resolver os cálculos matemáticos e validar a transação, assim, os que têm mais sucesso recebem criptomoedas como recompensa.
Porém, esse tipo de mineração vem sendo alvo de críticas de ambientalistas, já que causa alto impacto no meio ambiente por consumir muita energia.
Como consequência, surgiram as criptomoedas sustentáveis, para diminuir esse impacto com fontes de energia mais limpas.
Impactos das criptomoedas no meio ambiente
Não é só o alto consumo de energias durante a mineração das criptomoedas que preocupa ambientalistas: existe uma alta emissão de carbono também.
Logo, o problema da emissão de carbono é que se o CO₂ for altamente expelido na atmosfera, ou seja, em excesso, o planeta continuará aquecendo, visto que, o carbono é um dos responsáveis pelo superaquecimento do planeta, gerando, assim, diversos e severos desequilíbrios ambientais.
Além disso, a chuva ácida, a poluição do ar e o desequilíbrio do efeito estufa são alguns dos resultados da alta concentração deste gás no meio ambiente.
Ademais, alguns empresários passaram a se posicionar no que diz respeito a esse tema: Elon Musk, fundador da Tesla, declarou que a empresa só receberá pagamentos em cripto, especialmente em Bitcoin, se a rede passar a fazer uso de energia sustentável, segundo a Época Negócios.
Quer aprender mais? Assista!
Consumo energético por trás da mineração de criptomoedas
Nós fizemos uma comparação entre algumas criptomoedas sustentáveis e o Bitcoin, assim você conseguirá perceber a diferença da relação ao consumo de energia para uma transação entre elas.
Veja na tabela abaixo:
Criptomoeda
Custo de transação em KWh*
Nano
0.000112
Cardano
0.5479
Stellar
0.00003
IOTA
0.00011
EOS
0.00122923
Ripple
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Algorand
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Ethereum
62.56
Bitcoin
1,544
Comparação entre criptomoedas sustentáveis e o Bitcoin | *quilowatt-hora.
Quais as criptomoedas sustentáveis no mercado digital?
Vamos conhecer 3 delas hoje. Preparado?
1. ETH
Junto com o Bitcoin, a Ethereum (ETH) é uma das plataformas de cripto mais conhecidas. Após estudos e aplicação de melhorias, a versão 2.0 da moeda Ether, usa o proof of stake, reduzindo, assim, o consumo energético.
Ethereum é uma das criptomoedas sustentáveis mais conhecidas do mercado
2. ADA
Com a evolução da Ethereum, surge a plataforma Cardano, de onde a ADA pertence. É usada em transações financeiras, contratos e aplicativos.
3. XLM
A Stellar é uma plataforma de criptomoedas que tem como cripto nativa a XLM, ou Stellar Lumen. Ela não usa o proof to stake, mas usa um conjunto de nós confiáveis que autenticam as transações, mantendo grande eficiência e demandando menos energia na mineração do ativo.
Aquelas criptomoedas que usam o PoW como método de mineração, tendo como foco, a principal delas: o Bitcoin.
Toda criptomoeda pode se tornar sustentável?
Caso seja possível a mudança no método de mineração, em suma, é sim provável que as criptomoedas tradicionais se tornem mais sustentáveis.
É possível que Bitcoin se torne uma criptomoeda sustentável?
A indústria de mineração do Bitcoin já está mudando, de forma drástica, as suas ações para o uso de energias renováveis.
Além disso, o The New York Times afirmou que as estimativas relacionadas à quantidade de mineração de BTC munida por energias renováveis varia de 40% a 70% e, além disso, a indústria tem investido muito na descarbonização das suas ações.
Medidas para tornar uma criptomoeda sustentável
Teoricamente, é bem simples: a adoção de meios de minerações alternativos do proof of work, como o proof of stake.
As vantagens são que, além de descarbonizar o ambiente e usar energias renováveis, essas ações podem mudar a maneira que esses ativos são vistos, aumentando, assim, sua oferta e procura, em suma, trazendo alta valorização.
Regulamentação para a sustentabilidade de criptomoedas
O Parlamento Europeu criou uma proposta para limitar o uso de criptomoedas alimentadas pelo proof to work nos estados da União Europeia. No entanto, essa proposta foi duramente rejeitada pela comunidade defensora das criptomoedas no mundo.
O Parlamento Europeu, junto da Comissão e Conselho do bloco e do MiCA, passarão por uma jornada de negociações buscando o desenvolvimento de uma regulação que vise a sustentabilidade das criptomoedas.
É importante negociá-las diretamente com uma corretora especializada, ok?
O diferencial será que você escolherá investir nas criptomoedas sustentáveis como, por exemplo, o ETH, a ADA e/ou o XLM.
Mas, para fazer isso, é bom que você entenda o que está fazendo para buscar resultados ainda melhores. Aprenda como investir nos ativos que mais renderam na última década e que tem alto potencial de crescimento com o curso Criptoinvestidor da Faculdade XP!
Conforme anunciado pela B3, o número de pessoas na Bolsa brasileira cresceu 15% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 3,2 milhões de CPFs registrados.
Isso mostra que o número de novos investidores cresce a cada dia. Mas, afinal, como ganhar dinheiro com trade na bolsa?
Neste conteúdo, você verá o que é trade, como funciona e as diferentes modalidades de operar neste mercado. Além disso, poderá conferir dicas valiosas de como ganhar dinheiro como trader. Quer aprender? Então, continue a leitura!
O que é trading?
Trade ou trading é o nome dado paraa transferência de bens ou serviços de uma pessoa a outra. Na bolsa de valores, representa a compra e venda de ativos e derivativos financeiros.
Contudo, diferente do que algumas pessoas imaginam, trading não é o mesmo que investir. O investidor, normalmente, atua com foco no médio ou no longo prazo.
Já o trader atua no curto prazo, ou seja, aproveita uma oscilação pontual do preço, arcando com um risco maior para alcançar uma maior rentabilidade. Às vezes, as operações duram cerca de minutos, mas podem se estender até dois a três dias.
Por meio de ferramentas específicas, como o Metatrader, ele negocia, em tempo real, ativos diversos, por exemplo:
A resposta mais simples para esta pergunta é: um trader ganha dinheiro ao realizar uma venda a um preço superior ao que pagou. Ou seja, lucra com a valorização do ativo no intervalo entre as operações de compra e venda do mesmo.
No entanto, é importante ficar claro que há várias estratégias para atuar neste mercado. Em geral, todas envolvem especulação, considerando o potencial que um ativo tem de se valorizar ao longo do tempo.
Porém, o que difere uma da outra é basicamente o tempo médio de intervalo entre cada operação. Ficou confuso?
Para esclarecer todas as suas dúvidas, veja mais sobre as principais estratégias utilizadas pelos maiores players do mercado para ganhar dinheiro no trade.
5 principais tipos de trade
Não tem como ganhar dinheiro fazendo trade sem conhecer quais são e como funcionam os principais tipos de trading. Confira as diferenças entre eles.
1. Scalping trade
O scalping trade é caracterizado pela compra e venda de um ativo em um intervalo de segundos ou minutos.
Avaliadas como operações de curtíssimo prazo, o investidor que a escolher como estratégia pretende lucrar com a quantidade. Além disso, é preciso estar muito mais atento às oscilações do mercado.
O motivo é que por serem operações muito curtas o scalper trader se aproveita da volatilidade do mercado para ter pequenos lucros. Essa análise é feita observando o book de ofertas de ações ou de contratos futuros.
Além disso, no scapling é comum que os scalpers utilizem a alavancagem para aumentar seus ganhos. Mas, é preciso muito estudo e análise para usar essa estratégia, pois os riscos aumentam proporcionalmente com o volume que se pode lucrar.
No day trade, as operações de compra e venda são realizadas em minutos ou horas, porém, sempre dentro de um mesmo pregão. Assim como o scalping trade, é indicado para investidores mais experientes e com alta tolerância a riscos.
Para aprender mais sobre o assunto, confira o ebook gratuito: Boas Práticas para Day Trade. Veja neste guia métodos indispensáveis para quem quer começar com bons resultados. Baixe agora mesmo!
3. Swing trade
No swing trade, os intervalos entre as negociações são maiores, podendo se estender por dias ou até mesmo semanas, até que o ativo atinja um bom ponto de venda.
Para ganhar dinheiro com esse tipo de trade, é importante se manter antenado aos movimentos do mercado e aos principais indicadores de tendência.
Quer entender melhor como esses indicadores podem interferir nos resultados dos seus trades e demais investimentos? Então, confira o vídeo abaixo:
4. Position trade
Já o position trade é considerado uma estratégia de longo prazo. O trader pode manter sua posição durante meses ou até anos, aguardando uma boa oportunidade e vendendo os papéis em um momento oportuno de valorização.
A buy and hold, em tradução livre, significa comprar e manter. Essa é a estratégia que mais se diferencia das demais, já que o foco não é preço da ação, mas sim as expectativas de estabilidade e valorização no futuro. Ou seja, o desafio é encontrar empresas promissoras para manter-se como acionista durante um longo período.
Com isso, em vez de obter ganhos com as oscilações, os resultados da carteira do buy and hold são atrelados aos dividendos distribuídos pelas empresas emissoras dos papéis.
Se as instituições crescem, os lucros aumentam, os negócios se valorizam e, consequentemente, os acionistas participam dos ganhos. Entretanto, manter as ações não é sinônimo de nunca vendê-las.
Em geral, neste método, os investidores consideram a venda das ações em duas situações:
quando ela atinge a valorização desejada (ou na conclusão do plano de longo prazo);
e quando a companhia perde qualidade.
Sendo assim, para obter bons lucros nessa modalidade, é necessário fazer uma análise fundamentalista da organização, em busca de solidez e bons rendimentos.
Como ganhar dinheiro fazendo trade? 6 dicas
Você já sabe o que é trade, como funciona e conhece as principais estratégias do mercado. Agora, chegou a hora de conferir algumas dicas essenciais para entender como ganhar dinheiro no trade. Confira:
1. Mantenha-se atualizado
O mercado financeiro está em constante mudança, isso significa que uma única notícia pode impactar diretamente os resultados. Portanto, mantenha-se antenado aos últimos acontecimentos e em como o mercado reage a eles.
2. Tenha uma estratégia bem definida
Como dito, ganhar dinheiro com trade não é simplesmente comprar e vender determinado ativo. É preciso saber a hora certa de entrar e sair para garantir o seu lucro.
Ou seja, é vital ter uma estratégia bem definida e, para isso, é necessário pesquisar, estudar e praticar, sempre buscando aperfeiçoar sua técnica.
3. Seja coerente com o seu perfil de investidor
Como você pôde perceber, há modalidades de trade para os mais variados perfis de investidores. Tendo isso em vista, sempre respeite seu perfil, optando por estratégias coerentes com o nível de risco que você está disposto a correr.
4. Reavalie seu desempenho regularmente
Assim como qualquer outra competência, sempre é possível melhorar suas habilidades de trader.
Para isso, nada melhor do que observar os desempenhos anteriores e avaliar o que poderia mudar para melhorar seus resultados, identificando pontos fracos e potencializando acertos.
5. Tenha inteligência emocional
Algo que muitos acabam deixando de lado, mas que possui um impacto certeiro em qualquer tipo de investimento, mas principalmente no trade, é que o emocional pode ser um fator decisivo para o sucesso.
Como seres humanos, não gostamos de perder, principalmente quando o assunto é dinheiro. Mas, quando um trader começa a operar, é comum experimentar dois sentimentos que podem ser perigosos: a ganância e o medo.
O perigo para o desempenho como trader está, realmente, quando você deixa que eles tomem as decisões. Afinal, não basta ter um bom plano técnico, estudar ou manter-se sempre atualizado. O trader precisa saber gerenciar suas emoções.
Tudo deve estar em equilíbrio para ser consistente e conquistar bons resultados!
6. Estude!
Para lucrar com trade, você não precisa inventar a roda, uma vez que há uma infinidade de conteúdos disponíveis para que você possa aprender.
Por isso, estude o mercado, leia livros de trading, faça cursos, acompanhe outros traders nas redes sociais. Enfim, tudo o que puder te ajudar a aprofundar os conhecimentos e aprimorar sua estratégia de trade para ganhar cada vez mais dinheiro nas operações.
Como começar a ganhar dinheiro com trade?
Como você percebeu, há várias formas de operar no mercado de ações e compreender como ganhar dinheiro com trade.
Mas, vale destacar que todas envolvem riscos em diferentes graus. Ou seja, não se trata apenas de comprar e vender.
É essencial estudar o mercado e aprender a analisar gráficos de forma sistemática e estratégica, sendo sempre condizente com a abordagem que optou por utilizar.
O primeiro passo, então, é definir qual das modalidades mencionadas neste conteúdo mais combina com o seu perfil e apetite para riscos. Após isso, basta criar uma conta em uma corretora, como a XP Investimentos, Rico ou Clear e, tendo acesso ao home broker, começar a realizar suas operações.
Quanto mais você se dedicar e estudar sobre o assunto, melhores tendem a ser seus resultados. E, para começar com o pé direito, que tal aprender com os maiores especialistas do mercado?
No curso Introdução ao Universo de Trading você irá aprender os principais conceitos para começar a fazer suas operações sem medo.
Descubra como funcionam os mercados primário e secundário, a análises de ações, os diferentes tipos de modalidades de trading, os riscos e muito mais em aulas descomplicadas.
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Se você é um Product Owner, Product Manager ou Scrum Master sênior, definitivamente sabe responder à pergunta: backlog, o que é?
Mas se você está iniciando seu caminho nessas profissões e/ou no ramo das metodologias ágeis, você precisa dominar esse termo.
Antes de iniciarmos a nossa viagem acerca do que é Backlog, você precisa saber que esse termo é, comumente, associado ao segmento de Tecnologia da Informação, já que se refere ao desenvolvimento de algo, seja um produto ou um sistema.
No entanto, vale ressaltar que o termo é apenas associado, não restrito a essa área.
Além disso, quando combinado com Gestão Ágil te ajudará demais no entendimento dos escopos de projetos, quais prioridades devem ser consideradas e o andamento daquilo que chamamos Sprints.
Preparado para aprender? Vamos lá!
Backlog, o que é?
Também conhecido como “product backlog” ou “backlog de produto”, o backlog nada mais é que uma lista de tarefas que conta com descrições que trazem os requisitos de um projeto específico e suas prioridades, de acordo com as necessidades do cliente.
Cada uma dessas descrições, por sua vez, se tornam em tarefas que serão colocadas em prática pela equipe por meio da Sprint, que representa cada um dos períodos usados para o desenvolvimento das tarefas e conclusão das mesmas.
Normalmente, o backlog é gerido pelo Product Owner, que é o gestor de produto responsável por todos os aspectos do projeto.
Como funciona?
O Product Owner e o time do projeto priorizam os itens essenciais do backlog e, de fato, é importante que esses itens estejam prontos para que a equipe comece o trabalho com o sprint.
Lembre-se: o sprint e o backlog não são a mesma coisa, ok?
Em suma, enquanto o sprint backlog é atualizado diariamente e criado sempre que tarefas forem colocadas em prática em um determinado espaço de tempo, enquanto o segundo, por sua vez, é criado uma só vez e é atualizado ao longo do projeto.
Além disso, é importante ressaltar que, ao longo do processo, a lista de atividades definitivamente irá crescer e mudar, já que o time irá começar a conhecer e entender mais sobre o cliente e o produto com o passar do tempo.
Ele surgiu para tornar os processos de desenvolvedores e profissionais da área de TI mais coesos, seguindo alguns princípios fundamentais.
As metodologias ágeis, normalmente, seguem os pilares do Manifesto Ágil.
São eles:
Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
Responder a mudanças mais que seguir um plano.
Com o andamento e popularização do Manifesto Ágil, algumas metodologias (hoje, muito populares) surgiram. Duas delas são o Kanban e o Scrum. No que diz respeito ao uso do backlog, ele pode ser aplicado em ambas!
Mas como? Simples: no Kanban, sendo a primeira coluna, contendo todas as tarefas e no Scrum, através do product backlog e/ou do sprint.
Organizar o backlog vai contribuir na gestão ágil de projetos e produtos.
Quer entender mais como o backlog se apresenta dentro da metodologia Scrum?
Então siga a leitura!
Backlog na metodologia Scrum
Como já citado acima, o Scrum é uma metodologia ágil. O seu conceito, por sua vez, é a divisão dos projetos em etapas para que seja diminuído o tempo de entregas e, junto a isso, o aumento da flexibilidade enquanto se realiza as tarefas.
No Scrum, o backlog funciona como uma ferramenta ágil que auxilia nessa divisão de tarefas, tornando as entregáveis mais fáceis de serem concluídas. Assim, com o tempo, e as pequenas entregas, o projeto maior vai se concretizando.
Mas por que fatiar as demandas dessa maneira?
Em suma, essa divisão ajuda na análise de problemas, já que permite que ela seja feita de maneira mais atenta e minuciosa em cada pequena etapa.
Além disso, um produto e/ou processo pode apresentar dificuldades ao longo do processo, ou seja, quanto mais atenta a equipe estiver aos percalços, melhor será o resultado na entrega.
Características de um backlog eficiente
Para um backlog ser realmente eficiente, é preciso que ocorra o seguimento de algumas regras. São elas:
Unicidade: o backlog tem que ser a única fonte de demandas do projeto, ou seja, tudo que precisa ser feito tem que estar listado nele;
Administração centrada: deve ser gerido por uma única pessoa que, no Scrum, por sua vez, normalmente é o Product Owner;
Organização: o backlog pode conter diversas equipes, já que muitos times precisam trabalhar em conjunto para entregar alguns resultados. Por isso, é importante que seja minuciosamente organizado por atributos que incluam as demandas das áreas que estão no projeto;
Informação: todos os itens presentes no backlog precisam conter descrição, ordem, estimativa e assim por diante;
Conclusão: os itens só são considerados concluídos após testes ou demonstrações;
Um backlog nunca está completo: ou seja, precisa ser maleável para atender demandas importantes que surgirem no caminho. Testes e feedbacks são essenciais para compreender o que o projeto realmente precisa entregar.
Como construir um backlog eficiente?
Siga o passo a passo para construir um backlog eficiente:
Briefing do cliente: lembre-se de fazer sempre um backlog alinhado aos desejos do cliente;
Equipe: monte o seu squad Scrum e defina cada uma das suas atribuições;
Crie o Product Backlog;
Planeje o Sprint Product: pense de quanto tempo será e quais as demandas deverão ser entregues em cada uma deles;
Organize o processo de forma visual;
Atualize o processo com frequência: lembre-se que o backlog é vivo!
Analise o processo;
Faça e receba feedbacks: esse é o segredo para o avanço;
Ajustes: recebeu feedbacks? Analise-os e já ajuste as melhorias no seu backlog.
O que evitar ao construir um backlog?
Separamos as nossas dicas em 3 pontos. São eles:
Liderança: se você é o gestor do projeto, não acate opiniões externas no seu projeto somente porque a pessoa pediu. A priorização de atividades é sua, ou seja, mantenha-se firme no que você acredita e planejou;
Alinhamento: precisa estar, indubitavelmente, de acordo com o briefing do cliente;
Coesão: tenha certeza que está construindo um projeto coeso. Por isso, atenção no ponto citado acima e alinhe muito bem as obrigações de cada equipe.
Ferramentas para construir um backlog eficiente
Quer aplicar o backlog na rotina da sua equipe? Nada melhor do que ferramentas Scrum que te auxiliem nisso.
Vamos conhecer algumas delas agora!
1. Trello
Queridinho e super popular quando o assunto é gerenciamento de projetos, o Trello permite que você crie quadros, listas e ainda pode definir prazos para cada membro da equipe individualmente! É uma grande “mão na roda”!
2. Asana
O Asana é o significado de software completo: além de permitir a atribuição de tarefas para cada membro da equipe, ele ainda mostra as estatísticas de progresso do time. É ótimo quando o assunto é ter uma visualização mais fácil das atividades e etapas do projeto.
3. Slack
Você provavelmente já ouviu falar do Slack. Ele é uma ferramenta que auxilia na comunicação entre todos da equipe, e nós bem sabemos o pesadelo que é ter ruídos na comunicação.
Com ele, as conversas são organizadas através de canais, o que facilita na manutenção de um diálogo direto com todos da equipe.
Quer aprender mais? Nós temos o evento certo para você: o Agile Days, um dos maiores eventos da América Latina sobre gestão ágil!
E tem mais: o evento é online, gratuito, gera certificado e é aberto para todos!
Quando se fala em previdência privada, logo pensamos em investimentos que podem gerar rendimentos a longo prazo, e, por isso, as pessoas guardam o dinheiro para usá-lo no futuro. De fato, este é o objetivo do recurso, porém, a prática do resgate da previdência privada tem sido cada vez mais frequente.
Nos últimos anos, os investidores tiveram que lidar com a queda na bolsa de valores e a volatilidade na renda fixa. Como aumentou a preocupação financeira a curto prazo, muitas pessoas,não acostumadas a lidar com rendimentos negativos, optaram por fazer retiradas altas da previdência.
São números consideravelmente altos para pouco tempo. Contudo, com o tempo pôde-se observar os impactos que o resgate de contribuições de previdência privada antes do tempo previsto pode causar.
Antes de falar sobre isso, é necessário pensar: o resgate da previdência é uma solução viável? Até que ponto vale a pena ou não usar o dinheiro aplicado para resolver eventuais problemas? Quer saber mais sobre essas questões? Então, continue a leitura!
O que é a previdência privada?
Basicamente, previdência privada é um investimento a longo prazo que serve para complementar a previdência privada, no caso, o INSS.
Na prática, aplica-se uma quantia inicial por meio das seguradoras, e, conforme o tempo, você inclui quantias mensais na conta. Logo, o dinheiro é aplicado até o momento do resgate.
Descubra neste vídeo mais vantagens de investir na previdência privada:
O que é resgate de previdência privada?
O resgate da previdência privada ocorre quando a pessoa retira os valores aplicados no fundo previdenciário antes do tempo previsto. Apesar de ser um processo simples, em geral é necessário pagar taxas por não esperar até o fim do contrato.
Isso ocorre, muitas vezes, exatamente porque as instituições querem estimular os investidores a manterem as aplicações por longos períodos. Então, normalmente, há uma cobrança aplicada sobre as reservas no momento do resgate.
Contudo, como mostra este artigo do InfoMoney, a cobrança dessa taxa pode representar perdas reais ao investidor. Às vezes, pode acontecer de o resgate ser menor do que o aportado.
Como fazer o resgate de previdência privada?
O contrato de um plano de previdência privada já especifica o prazo possível do resgate do dinheiro. Entretanto, existem algumas regras que devem ser seguidas.
Por exemplo, é necessário cumprir um período de carência antes de fazer o resgate total ou parcial (o que, dependendo do contrato, pode variar de 60 dias a 24 meses). Além disso, depois de fazer a primeira solicitação, deve-se esperar de dois a seis meses.
Da mesma maneira, quem retirar antes do tempo previsto precisa pagar uma taxa extra. Contudo, lembre-se: todas essas informações e prazos devem estar discriminados no regulamento tanto de planos individuais quanto coletivos.
O regulamento é um instrumento jurídico que contém os direitos, os benefícios e as principais características do plano do fundo. Esse documento é entregue no ato da inscrição, por isso é importante a leitura atenta da proposta descrita.
Ainda assim, ao falar sobre como resgatar o dinheiro da previdência privada, saiba que isso pode ser feito de três maneiras:
resgatar o valor investido (total, parcial ou mensal);
receber renda mensal ou em caso de morte do assistido;
receber renda vitalícia (atualmente já não é mais muito comum, pois os planos dificilmente se comprometem a pagar algo sem duração específica).
Além disso, na renda mensal, quando morre um titular, o saldo pode ir para os beneficiários ou ser revertido para o próprio fundo. Tudo isso depende das especificações do contrato.
Quanto tempo demora para resgatar a previdência privada?
O resgate de previdência privada é um processo simples. Você pode fazer o pedido a qualquer momento (dentro das regras do contrato), sendo que ele normalmente é creditado em até 5 dias úteis após a data de solicitação.
Geralmente o resgate antecipado da previdência privada não é a melhor saída para o cliente, que certamente deverá arcar com taxas extras e impostos no momento do resgate.
No entanto, optar por ele nem sempre está nos planos. Isso porque, muitas vezes, a pessoa decide realizar o resgate devido a uma situação de emergência, como a perda de emprego repentina, o que a deixa descapitalizada e preocupada por não saber como administrar as contas futuras.
Em casos mais extremos, quando há situações de doença na família, a necessidade faz com que uma das únicas alternativas seja recorrer a empréstimos ou fazer o resgate de previdência privada antecipado.
Contudo, essa última opção pode se tornar um grande problema porque, além da taxa da previdência privada, o cliente terá que pagar os juros altíssimos do empréstimo.
Por essas e outras, recomenda-se iniciar uma reserva de emergência com alta liquidez (velocidade com a qual um ativo pode ser convertido em dinheiro) antes da previdência privada.
Assim, ao invés de precisar tirar o dinheiro de seus investimentos de longo prazo em momentos de necessidade, você terá um montante reservado exatamente para isso.
Como você viu, é necessário contribuir com o pagamento de impostos ao resgatar a previdência. Eles são calculados de acordo com os dois planos e suas tributações. Vamos conhecer eles agora:
Plano PGBL e VGBL
O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) permite o uso de contribuições ao plano com deduções de até 12% da renda bruta para que se pague menos no imposto. Mesmo assim, o grande perigo é que neste plano o IR incide sobre os rendimentos e o valor empregado.
Já o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), há cobrança do Imposto de Renda no resgate da previdência privada somente sobre os rendimentos, tornando um plano mais justo para quem deseja readquirir o dinheiro antecipadamente.
Tributação regressiva e progressiva
Existem duas tabelas de Imposto de Renda escolhida para o plano. A progressiva é a que incide sobre os salários, começando com 0% e aumentando progressivamente até chegar ao limite de 27,5%. A taxa é de 15% ao fazer o resgate, o valor a mais ou a menos será feito na declaração anual.
Já na regressiva, a alíquota inicia em 35% e diminui 5 pontos percentuais a cada dois anos. Logo, a mínima é de 10% para prazos acima de 10 anos.
No final das contas, o plano VGBL com uma tabela regressiva pode ser uma opção adequada, visto que o imposto será cobrado apenas pelos rendimentos. Além disso, a alíquota resultará da regressão do tributo, que pode depender do valor efetuado e do tempo de resgate, ou seja, curto, médio ou longo prazo.
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Para além do resgate de previdência: planeje seu futuro
Solicitar o resgate da previdência privada é uma operação simples. Em primeiro lugar, é necessário acessar o site do banco ou da corretora que você contratou o plano e, assim, fazer o pedido.
Contudo, não se esqueça de que é necessário respeitar a carência estipulada em contrato.
Mas, lembre-se de que fazer o resgate da previdência privada requer mais conhecimento, principalmente porque a volatilidade da renda e o cenário econômico e político influenciam os rendimentos, e, claro, você não quer perder dinheiro, não é?
Com este treinamento você irá aprender a formar uma reserva financeira a longo prazo para a sua aposentadoria e descobrir mais sobre os diferentes produtos de previdência. Este curso é:
para quem não quer se preocupar com a aposentadoria;
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Ter um bom controle financeiro é uma das principais maneiras de cuidar do seu dinheiro. Neste sentido, é fundamental saber como classificar gastos pessoais para conseguir se organizar melhor.
Criar uma rotina referente a este assunto pode ajudar não apenas a conquistar um bem-estar financeiro, mas também a evitar dívidas e ter um planejamento para o futuro.
O endividamento e a desorganização financeira, infelizmente, assolam boa parte das famílias brasileiras. Foi o que mostrou uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio, Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo ela, 3 em cada 10 famílias estão endividadas.
Se você é uma das pessoas inseridas nesse número, chegou ao lugar certo! Sabia que entender como classificar gastos pessoais pode te ajudar, e muito, a sair do labirinto das dívidas?
Muitos são os motivos que fazem as pessoas ficarem endividadas, sendo um deles a falta de organização da vida financeira. Este fator pode trazer muitas consequências para o bolso e também para a saúde.
Neste guia prático vamos te ajudar a ter uma relação saudável com o seu dinheiro. Continue a leitura para entender tudo sobre como organizar seu orçamento mensal para ficar fora das dívidas.
Por que fazer a classificação de gastos pessoais?
A classificação de despesas pessoais é uma das primeiras etapas para começar a ter uma relação saudável com o dinheiro. A desorganização financeira afeta não só o seu bolso, mas também a vida fora da parte econômica.
Estar endividado afeta a saúde mental e também física, como mostram estudos. Segundo pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil (ISMA-BR), para 78% dos brasileiros a incerteza financeira é a principal causa de preocupação.
A pesquisa também revelou que esse adoecimento eleva em 13 vezes o risco de uma pessoa ter infarto. Entre as doenças mais comuns indicadas no estudo estão:
ansiedade;
estresse;
aflição;
depressão.
Portanto, entender como classificar despesas pessoais é uma técnica aliada a sua saúde financeira, mental e física. É preciso deixar claro, porém, que um relacionamento saudável com seu dinheiro se constrói com organização e foco.
Serve como uma estratégia para a tomada de decisões a partir da utilização de ferramentas de controle, por exemplo. Isso facilita a realização dos objetivos, com segurança e tranquilidade, levando em consideração o perfil e a característica de cada pessoa.
Seguindo os dados da pesquisa realizada pela Associação Planejar, os principais motivos dos brasileiros em busca de um planejamento financeiro são:
46,2% querem organizar as finanças;
41% querem evitar dívidas;
9,8% estão endividados;
18,6% se preparam para a aposentadoria;
14% querem comprar um imóvel;
7,4% desejam comprar um veículo.
Essa é a importância da educação financeira. Contudo, no Brasil, não é uma prática recorrente falar sobre dinheiro ou educar a população financeiramente, desde a adolescência.
Isso acaba fazendo com que muitas pessoas não consigam se planejar financeiramente, sendo mais fácil entrar em dívidas ou tendo maior dificuldade para alcançar seus objetivos. Por isso, é tão necessário falar sobre este assunto.
Um dos primeiros passos para ter um bom planejamento das finanças é, justamente, aprender a como classificar gastos pessoais, seja com planilhas ou aplicativos. A partir disso, é possível estabelecer suas metas, juntar dinheiro periodicamente e, principalmente, aprender a investir.
Agora que já sabe a importância da classificação e do controle de finanças pessoais, fica a dúvida: como fazê-los?
Confira a seguir as cinco principais dicas para ter uma vida financeira mais organizada e aprenda a criar categorias de acordo com os diferentes tipos de despesas pessoais.
1. Anote todas as entradas do mês
O primeiro passo para se organizar com seus gastos pessoais é anotar tudo o que entra de dinheiro no seu mês. Aqui estão inclusos:
Não tem como classificar gastos pessoais de maneira eficiente se você não visualiza quanto está ganhando no mês vigente. Essa é uma das principais dicas para ter um bom planejamento financeiro.
Assim, terá mais noção se o seu consumo é coerente com o valor ou não.
2. Registre todas as despesas do mês
Com as entradas anotadas é hora de avaliar seus gastos para ter um bom controle de despesas pessoais. É nessa hora que o nervosismo começa a aparecer.
Mantenha a calma! É importante ter em mente que a visualização irá te ajudar a entrar em uma nova fase financeira.
Então, anote todas as despesas que tiver no mês. Aqui estão incluídos desde os gastos mais supérfluos até os mais necessários.
Não se preocupe em ir atualizando a planilha ao longo do mês com despesas que forem surgindo. Tê-los anotados vai ser de grande ajuda para o seu novo planejamento financeiro.
3. Identifique a origem das despesas
Visualizando todos os gastos é hora de dividi-los em dois grandes grupos. Essa classificação vai te ajudar mais tarde quando for criar as categorias para os tipos de despesas.
Então, separe todos os seus gastos em dois grupos: despesas fixas e variáveis. O que isso significa?
No grupo das despesas fixas pessoais coloque todos os gastos que mês a mês não mudam de valor. Por exemplo:
contas da casa: aluguel e internet;
transporte: valor das passagens de ônibus ou gasolina;
mensalidades recorrentes: faculdade, academia ou plano de saúde;
assinaturas mensais: isso inclui plataformas de streaming, como Netflix, HBO Max, Spotify e outros.
Já no grupo das despesas variáveis, entram os gastos que não possuem um valor fixo. Por exemplo: alimentação, conta de luz e de água, lazer, etc.
Entendendo as duas principais categorias de despesas, fica mais simples aprender como classificar gastos pessoais.
Afinal, separar as suas contas em grupos comuns é a maneira mais simples de compreender onde se tem mais gastos variáveis e fixos.
Além disso, essa divisão trará mais clareza acerca das suas despesas. Crie classificações de acordo com as contas que você tem.
Por exemplo: Marcos mora de aluguel na zona norte do Rio de Janeiro e trabalha no centro da cidade. Antes do trabalho, ele vai para a academia. Nos fins de semana ele gosta de ir ao parque e também ao shopping.
Como classificaremos os gastos pessoais de Marcos? Confira a tabela abaixo.
Repare que despesas fixas e variáveis se misturam nas classificações. Isso é muito normal. Mas ter esse controle de gastos pessoais é fundamental para ter um melhor planejamento.
ATENÇÃO!
Nunca crie a categoria “outros”. Mesmo que pareça mais simples para entender a quantia que saiu do seu salário, você nunca saberá para onde exatamente esse dinheiro foi.
5. Analise o que pode melhorar
Visualizou para onde vai a maior parte do seu dinheiro? Agora é a hora de analisar o que está certo e o que pode melhorar.
Nessa última etapa é importante avaliar o que tem se gastado muito e elaborar um plano estruturado para reduzir essa despesa no próximo mês.
A ideia é sempre realocar essa parte que não está deixando sua vida financeira saudável para algo que seja mais positivo.
Por exemplo: Marcos gasta ⅓ do seu salário com fast food, o que é muito, considerando as outras tantas despesas do seu mês.
Essa análise só é possível com o controle de despesas pessoais em categorias. Assim, ele verá o que é mais importante para ser priorizado em sua vida no mês seguinte.
Além disso, é fundamental que a classificação de gastos seja feita sempre. Só assim é possível avaliar se há avanços ou não.
Isso parece muito trabalho? Existem algumas ferramentas e aplicativos que podem ajudar neste momento. Confira a seguir.
Como ter um bom controle de finanças pessoais? 3 opções
Até aqui você já entendeu a importância de classificar e criar categorias de despesas pessoais. Mas, qual a melhor maneira de visualizar o que entra e o que sai no seu bolso? Conheça três ferramentas que podem te ajudar.
Planilha Excel
Ter uma planilha de gastos pessoais é a maneira mais simples e funcional de visualizar essa entrada e saída de dinheiro. Montando uma planilha no Excel você terá a facilidade de criar seções de entradas e despesas e separá-las conforme as classificações citadas neste guia.
Além disso, as fórmulas que podem ser usadas nas planilhas do Excel vão deixar sua vida financeira ainda mais automatizada. Mas, você tem dificuldade no uso da plataforma?
Se você tem dúvidas sobre como montar essa planilha, o InfoMoney disponibiliza uma completa, em que é só preencher com as suas informações. Confira aqui.
Guiabolso
O Guiabolso é um aplicativo que permite o cadastro e o acompanhamento financeiro com a possibilidade de integrar os dados de conta das principais instituições financeiras do país.
Assim, é possível verificar o saldo disponível e organizar as contas de acordo com as categorias.
Uma boa funcionalidade é a construção de metas a curto, médio e longo prazo. Por exemplo, é possível estipular um valor x para depósito em determinada época do ano, sendo que o aplicativo calcula o quanto o usuário deverá depositar mensalmente até a chegada da data-limite.
Organizze
Com o Organizze, o usuário pode analisar sua situação financeira completa a partir da visualização de várias contas ao mesmo tempo.
Dessa maneira, você consegue receber um demonstrativo dos lançamentos do mês, podendo organizar as contas em categorias e subcategorias.
Além disso, o aplicativo pode ser utilizado em modo offline, o que facilita para quem não tem acesso constante à internet.
Como controlar suas finanças?
Quer ir além dessas ferramentas para controle de gastos pessoais? Aqui nós temos a solução para você começar a colocar em prática o planejamento das finanças. Confira estes cursos para você se aprofundar sobre o assunto:
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Demissão é uma palavra que tira o sono de muita gente porque, quando não ocorre por acordo, tem um impacto grande na vida das pessoas. Até o RH se preocupa quanto a como conduzir o processo da maneira menos traumática possível.
Para que você entenda mais, neste artigo, o Tangerino – controle de ponto digital – esclarece esse amplo e tão temido conceito que é a demissão, o que a lei diz a respeito disso, quais os principais tipos de desligamento e como lidar com os seus direitos caso você precise passar por essa situação.
Qual o conceito de demissão?
Demissão é o termo aplicado para indicar a rescisão do contrato de trabalho, ou seja, o fim de uma relação empregatícia. Esse fim pode acontecer por decisão do empregador ou por solicitação do trabalhador, o que leva à demissão por acordo trabalhista.
Seja como for, o processo demissional envolve alguns trâmites e pode garantir direitos diferentes aos profissionais a depender do tipo de rescisão feita. Falaremos mais sobre isso adiante.
O que a CLT diz sobre demissão?
A CLT apresenta orientações quanto aos direitos e deveres dos empregadores e dos trabalhadores na demissão, bem como indica como deve ser o processo. As principais informações a respeito se concentram nos artigos 477 e 478 do documento.
Por exemplo, a CLT determina que é obrigação do empregador fazer as devidas anotações na Carteira de Trabalho e comunicar os órgãos competentes sobre uma demissão. Atualmente, tudo isso pode ser feito pelo eSocial.
Ainda, a empresa precisa fazer o pagamento da multa rescisória e tem até 10 dias para isso, independentemente do cumprimento do aviso-prévio por parte da pessoa demitida.
Cabe destacar também que, desde a Reforma Trabalhista ― Lei n° 13.467, de 2017 ―, a demissão por acordo trabalhista passou a existir, formalizando uma prática antiga, até então, não regulamentada.
Quais são os principais tipos de demissão?
Antes de detalharmos os direitos no processo demissional, precisamos apresentar os tipos de demissão que existem, segundo a própria CLT:
Demissão sem justa causa;
Demissão por justa causa;
Pedido de demissão;
Demissão por acordo trabalhista;
Demissão indireta.
Agora, vamos entendê-los melhor.
Demissão sem justa causa
A demissão sem justa causa é a que acontece quando a empresa não precisa ou não deseja mais contar com os serviços de uma pessoa. Isso pode acontecer por simples fim da necessidade, descontentamento com resultados ou por corte de custos, por exemplo.
Sendo assim, ainda que seja possível que o profissional tenha tido um desempenho abaixo do esperado por falta de hard skills adequadas, por exemplo, essa demissão não vem acompanhada de nenhuma “punição” legal. Em outras palavras, não há perda de direitos.
Demissão por justa causa
Por sua vez, a demissão por justa causa é a que acontece quando o colaborador comete falta grave, conforme o artigo 482 da CLT, que elenca as seguintes situações:
Ato de improbidade;
Incontinência de conduta ou mau procedimento;
Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
Condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
Desídia no desempenho das respectivas funções;
Embriaguez habitual ou em serviço;
Violação de segredo da empresa;
Ato de indisciplina ou de insubordinação;
Abandono de emprego;
Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Prática constante de jogos de azar.
Perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.
Nesse caso, há perda de direitos e, por isso, a organização precisa pedir que a pessoa demitida assine o Termo de Justa Causa, além de reunir documentos que comprovem a infração cometida.
Pedido de demissão
Por sua vez, o pedido de demissão é uma iniciativa do trabalhador e não da empresa. Nesse caso, basta que o profissional informe sobre seu desejo de rescindir seu contrato e acorde o cumprimento do aviso-prévio.
Quanto a isso, cabe esclarecer que o aviso-prévio também é importante para as organizações, sobretudo frente a um pedido de demissão. Isso porque permite que o RH tenha tempo para conduzir um processo seletivo e contratar um novo profissional, evitando que a empresa fique na mão.
Entretanto, o profissional não é obrigado a cumprir o aviso. É possível que haja um acordo quanto a isso e, quando não, uma indenização é descontada da remuneração que o profissional tem direito a receber.
Demissão por acordo trabalhista
Também existe a já mencionada demissão por acordo. Desde a Reforma Trabalhista, é considerado legal a demissão que ocorre por solicitação do funcionário, visando manter parte das verbas rescisórias, diferentemente do que aconteceria em um pedido tradicional de demissão.
Até então, esse tipo de acordo era feito “por baixo dos panos”. Ou seja, acontecia, mas não era permitido por lei e as partes negociavam um percentual das verbas que fosse interessante para ambas.
Atualmente, esse percentual é definido por lei, bem como outros detalhes desse processo de demissão.
Demissão indireta
Para fechar, vamos a um caso bem menos comum: a demissão indireta, também conhecida como justa causa do empregador. Acontece quando o funcionário “demite” a empresa e é diferente do pedido de demissão.
Assim como existe demissão com justa causa para que a empresa encerre um contrato com um profissional com má conduta, um profissional pode buscar esse tipo de rescisão se é a empresa quem descumpre deveres básicos.
Em outras palavras, falamos de algo que ocorre quando é a organização que comete faltas graves. Por exemplo, exigir que os funcionários tenham jornada de trabalho que ultrapasse os limites legais estabelecidos pela CLT.
Quais são os principais direitos do trabalhador quando é demitido?
Boa parte de como funciona o desligamento da empresa tem a ver com o que o DP precisa garantir. Sendo assim, vejamos os direitos que a pessoa demitida tem em cada caso:
Demissão sem justa causa
Conforme orienta a CLT, a empresa precisa comunicar a pessoa com antecedência acerca do fim do seu contrato de trabalho, além de assegurar o pagamento de:
Salário proporcional aos dias trabalhados;
Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
Nesse tipo de demissão, o trabalhador perde direitos como consequência da falta grave cometida. Entretanto, isso não significa que não tenha nada a receber, uma vez que a empresa ainda deve pagar o salário proporcional aos dias trabalhados.
Em outras palavras, o funcionário perde o acerto de contas pela rescisão e os benefícios financeiros garantidos por lei em caso de demissão sem justa causa.
Pedido de demissão
Os direitos do profissional na demissão são artifícios criados para proteger o trabalhador no caso de uma rescisão contratual. Porém, quando é o próprio trabalhador que busca o fim desse vínculo, entende-se que nem todos os benefícios são necessários.
Sendo assim, os direitos no pedido de demissão são:
Salário proporcional aos dias trabalhados;
Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
Décimo terceiro salário proporcional.
Cabe esclarecer que, nesse caso, o empregador faz o depósito do FGTS, mas o profissional não tem direito a sacar o valor.
Demissão por acordo
Lembra-se de que explicamos que o processo de demissão por acordo garante acesso à parte das verbas rescisórias? Pois bem, a lista de direitos fica assim:
Salário proporcional aos dias trabalhados;
Férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional;
Décimo terceiro salário proporcional.
Metade do valor do aviso-prévio;
20% da multa do FGTS;
Saque de até 80% do saldo do FGTS.
Perceba que é mais interessante do que um simples pedido de demissão, mas que não equivale a uma demissão por decisão da empresa. Quanto a isso, há mudanças no valor do aviso-prévio, da multa do FGTS e do saque do benefício.
Demissão indireta
Por fim, no caso de rescisão indireta, o trabalhador tem os mesmos direitos que teria em uma demissão sem justa causa, incluindo o aviso-prévio indenizado.
A demissão não precisa ser o fim da linha. Para isso, o colaborador precisa estar ciente de todos os seus direitos.
Como funciona o desligamento do funcionário na empresa?
Assim como existe um processo para a admissão, existe um para a rescisão de contrato.Há etapas do processo de demissão que o DP precisa conhecer para se organizar e conduzir tudo de forma célere, sensível e sem erros que prejudiquem qualquer uma das partes. Veja:
Carta de demissão
Caso o desejo de rescisão contratual parta do colaborador, o processo precisa contar com uma carta de demissão, escrita de próprio punho, e que passa a ser o documento que formaliza o pedido.
É estritamente importante que o DP oriente o profissional sobre isso porque a carta é instrumento legal que pode resguardar a empresa em um eventual processo trabalhista.
As orientações passadas também podem elencar aquilo que o documento precisa conter para que seja considerado válido. Confira a lista abaixo:
Nome completo, CPF e assinatura do colaborador;
Nome e CNPJ da empresa;
Local e data do documento e também do aviso-prévio;
Informação sobre o cumprimento ou não do aviso-prévio;
Solicitação de desligamento do cargo;
Identificação do cargo.
Note que o colaborador não precisa detalhar o porquê do pedido de demissão. Basta fornecer informações básicas que evidenciem a solicitação de forma clara.
Aviso-prévio
Outra etapa do processo de demissão é o aviso-prévio, que pode ser trabalhado ou indenizado. Uma decisão que depende do tipo de rescisão contratual e do acordo entre as partes.Segundo a Lei n° 12.506, de 2011 o aviso tem duração mínima de 30 dias, período válido para todo trabalhador com menos de dois anos completos na organização. O tempo pode ser maior com base no tempo de casa de cada profissional.
Pagamento de verbas rescisórias
Ainda, como vimos ao apresentar os direitos do trabalhador em cada tipo de demissão, o DP precisa encaminhar o pagamento das verbas rescisórias, calculando os valores devidos em cada caso.
Um exemplo é o do salário proporcional que demanda que o DP considere o valor integral do salário, divida-o por 30 dias e, em seguida, multiplique pelo total de dias trabalhados até a demissão.
Nesse cálculo, ainda é preciso acrescentar as comissões, horas extras e outros adicionais que se apliquem.
Processos similares devem ser feitos para o cálculo das férias proporcionais que, por sua vez, complementam o pagamento pelas férias vencidas (caso existam), sempre acrescendo o 1/3 constitucional.
O décimo terceiro proporcional também entra na conta e todas essas verbas precisam considerar o tempo de trabalho do profissional. Por isso, o valor a ser pago na rescisão varia de uma demissão para a outra.
Prazos de pagamentos
A empresa tem 10 dias corridos, contados a partir da rescisão contratual, para pagar as verbas devidas. O prazo se aplica para todos os tipos de demissão, com aviso-prévio trabalhado ou indenizado.
O DP precisa estar atento a esse prazo e os profissionais também, afinal, são os principais interessados em receber esses valores, não é mesmo?
Homologação da demissão
Por fim, cabe esclarecer que a homologação da demissão junto ao Ministério do Trabalho ou ao sindicato não é mais obrigatória para contratos que tenham duração superior a 12 meses. Algo que mudou com a Reforma Trabalhista.Entretanto, o empregador ainda precisa comunicar a rescisão contratual aos órgãos competentes e pagar as verbas rescisórias.
Quais os principais cuidados ao demitir um colaborador?
Independentemente do contexto da demissão, o processo não deve ser encarado pelo DP como uma mera burocracia que precisa acabar logo ― quanto a isso, basta atenção aos prazos e organização!
É importante que a empresa tenha um processo claro e bem estruturado para que o DP saiba o que fazer e que busque conduzir a rescisão da melhor forma possível, seguindo a chamada demissão humanizada.
Entrevista demissional
Enquanto um profissional está na empresa, um dos objetivos do DP precisa ser entender as suas necessidades para ajudar a criar um clima organizacional agradável e orientar os gestores sobre como manter o funcionário engajado.
O ato de ouvir as pessoas não acaba tão logo a demissão é comunicada. Ao menos, não deveria ser assim porque ainda há espaço para uma entrevista que pode ajudar a empresa a entender quais melhorias buscar.
Mesmo que a demissão parta da própria organização, colher esse tipo de feedback pode ser bastante útil para um diagnóstico capaz de direcionar para aprimoramentos que o DP pode ajudar a promover. Algo ainda mais importante quando o vínculo se encerra por escolha do trabalhador.
Direcionamento para o futuro
Ainda, quando a demissão acontece por escolha da empresa, pode ser bem positivo ajudar na recolocação do profissional no mercado de trabalho. Cartas de recomendação são um exemplo de ação nesse sentido.
Outra possibilidade é a de fornecer feedbacks construtivos para que o trabalhador entenda o que precisa aprimorar para conquistar novas oportunidades na área ou até para entender que pode ser válido mudar de carreira.
Todo esse cuidado no processo demissional contribui para que a boa relação entre as partes se mantenha, favorecendo eventuais encontros futuros e fortalecendo a marca empregadora.
Antes que você se vá…
A menos que uma pessoa fique na empresa até o dia de sua aposentadoria, a demissão é algo que faz parte do ciclo de vida de qualquer relação empregatícia. Isso porque, como vimos, é possível que ocorra até por interesse do próprio trabalhador.
Em todos os casos, é fundamental que o departamento de Recursos Humanos conheça as etapas do processo e planeje bem como executá-las. Isso minimiza a burocracia e deixa a rescisão menos pesada para ambas as partes.
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