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Como comprar ações americanas? Confira 3 alternativas para investir fora do país

Aprender como investir em ações americanas é um passo decisivo para quem deseja internacionalizar parte de seus recursos, a fim de aproveitar as oportunidades que as bolsas estadunidenses têm a oferecer.

Quem já investe no mercado brasileiro sabe quão vantajoso é construir uma carteira diversificada, pois além do alto potencial de rendimento, a diversificação ajuda a reduzir riscos. 

As bolsas dos EUA estão repletas de oportunidades. Por isso, saber como comprar ações americanas pode ser muito útil, uma vez que esse mercado conta com empresas de renome, capazes de gerar alta rentabilidade aos investidores. 

E, ao contrário do que muitos pensam, investir em companhias internacionais não é uma exclusividade de quem tem muita grana.

Hoje em dia, é possível aplicar em ações dos EUA por meio da bolsa brasileira, sem precisar abrir contas internacionais ou fazer câmbio. Ou seja, investir em ações de empresas americanas é menos burocrático do que se imagina.

Se você tem interesse em expandir suas aplicações para fora do Brasil, chegou o momento de aprender como fazer isso!

Neste post, explicamos como investir em ações americanas e o que você precisa saber antes de entrar neste mercado. Além disso, apresentamos três opções de aplicações, bem como suas vantagens e desvantagens. Continue conosco!

Por que investir em ações de companhias americanas?

As bolsas de valores dos Estados Unidos são compostas por algumas das maiores multinacionais do mundo. Entre elas, há nomes como: Apple, Microsoft, Facebook, Google, Netflix, ExxonMobil, Boeing, General Motors, e muitos outros.

Ou seja, é o sonho de muitos investidores se associar a players fortes como esses.

Além do mais, a economia americana é uma das mais sólidas do mercado, devido à força da moeda do país. Assim, o dólar possibilita proteção contra crises e instabilidades que ocorram em países menores, como o Brasil.

Outro ponto relevante, é que a cultura do investimento americano não surgiu de repente. Desde o fim do século XVIII, os maiores investidores do mundo aplicam seus recursos por lá, consolidando a potência do país e de seu sistema capitalista.

O que é importante saber antes de investir em ações de empresas dos EUA?

Todos sabemos que os Estados Unidos são, atualmente, a maior economia do planeta. Com duas das maiores bolsas de valores do mundo, NYSE (New York Stock Exchange) e NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations), o país atrai a atenção e interesse de investidores de toda parte.

Contudo, investir em ações americanas, como você deve imaginar, envolve particularidades. Portanto, embora seja visto como um mercado de grandes oportunidades, é importante tomar alguns cuidados para aplicar com segurança.

Ações negociadas em dólar

O primeiro ponto a ser destacado é que, originalmente, essas ações são negociadas em dólar, diretamente nas bolsas americanas.

Contudo, há formas de investir em ações de empresas dos EUA daqui mesmo, do Brasil, utilizando nossa moeda. Isso é feito por meio de aplicações como ETFs e BDRs, os quais abordaremos com mais detalhes adiante.

De qualquer forma, ainda estamos falando do mercado americano, ou seja, papéis cotados em dólar. Assim, se tais ações sofrem uma queda, o impacto para quem investe em real tende a ser maior do que quando aplicamos em empresas brasileiras. Em contrapartida, quando estão em alta, tendem a gerar mais lucro.

Necessidade de acompanhar o mercado americano

Outro ponto básico, mas que precisa ser mencionado, é que, assim como você acompanha o mercado brasileiro para investir em ações nacionais, para comprar ações de empresas americanas, deve ficar de olho no mercado norte-americano.

Aliás, esse é um ponto vital para quem deseja investir com segurança em qualquer tipo de ativo.

Exposição à volatilidade do mercado financeiro

Além dos pontos já listados, é importante não se deixar levar apenas pela fama internacional de empresas como Netflix, Facebook, Tesla, Apple e outras.

Embora sejam nomes de destaque no cenário mundial, essas companhias também estão expostas à volatilidade do mercado. Portanto, fique ligado!

< Leia também: Como investir em dólar no Brasil: 5 principais formas />

Como investir em ações americanas? 3 principais alternativas

Para investir no exterior, é importante aprender como comprar ações na bolsa americana ou descobrir outras maneiras de aplicar nesses papéis.

A seguir, apresentamos três formas de investir em ações de empresas estadunidenses, considerando seus prós e contras, rentabilidade e aportes. Analise cada uma das opções, a fim de escolher a que faz mais sentido para o seu perfil.

1. ETFs

Os ETFs, ou Exchange Traded Funds, são fundos de índices que acompanham as altas e baixas de grupos de empresas listadas em um mercado exclusivo.

Existem ETFs que correspondem a índices de bolsas americanas, como é o caso do IVVB11, negociado pela XP Investimentos. Este título replica o índice S&P 500, que representa as 500 maiores empresas listadas na Bolsa dos Estados Unidos.

Outros exemplos de ETFs atrelados a índices norte-americanos, são: 

  • Dow Jones;
  • NASDAQ 100;
  • NASDAQ Composite.

Ao aplicar nesses títulos, o cotista se expõe ao mercado estadunidense de forma indireta.

Vantagens de investir em ETFs

  • esses títulos são negociados diretamente na bolsa brasileira, o que significa que você não precisa abrir conta em uma corretora internacional. Além disso, sua compra e venda é realizada em real;
  • é uma opção para quem deseja diversificar a carteira de investimentos;
  • oferece proteção contra risco cambial, uma vez que as ações americanas são cotadas em dólar;
  • os aportes iniciais são baixos, permitindo que o investidor aplique valores mínimos.

Desvantagens de investir em ETFs

  • períodos de oscilação na economia americana interferem no rendimentos dos ETFs;
  • não há isenção do Imposto de Renda, como em outros ativos da bolsa de valores;
  • os lucros são reinvestidos nas empresas que integram o índice, portanto, não existem dividendos.

2. BDRs

BDR (Brazilian Depositary Receipts) ou Certificado de Depósito de Valores Mobiliários, são títulos emitidos no Brasil, que representam ações de empresas estrangeiras.

Esses certificados estão atrelados aos títulos originais. Ou seja, ao adquirir um BDR de uma empresa dos EUA, é como se você estivesse investindo em ações na bolsa americana, só que de forma indireta. Ficou claro?

Até meados de 2020, esses ativos só podiam ser adquiridos por investidores qualificados, isto é, por aqueles que dispusessem de mais de R$1 milhão para aplicar. Contudo, nos últimos anos houveram mudanças na forma como são negociados. Desde então, esses títulos se tornaram acessíveis para qualquer investidor.

Vantagens de investir em BDRs

  • as negociações são realizadas em reais, diretamente na B3, ou seja, sem conversão de valores em dólares;
  • é possível comprar e vender ou ativos sem precisar abrir conta em corretoras internacionais;
  • contribui para a diversificação da carteira de investimentos;
  • as taxas e encargos cobrados são os mesmos para papéis de empresas nacionais.

Desvantagens de investir em BDRs

  • a instituição responsável pela emissão do BDR cobra uma taxa sobre os dividendos da empresa;
  • esse tipo de ativo costuma apresentar baixa liquidez;
  • por se tratar de uma cota de um ativo lastreado em ações americanas, e não uma ação da empresa propriamente dita, o investidor não é considerado um acionista, já que o papel é emitido pela instituição depositária.

< Leia também: Empresas estrangeiras para investir: como escolher as melhores? />

3. Corretoras americanas

Outra possibilidade para quem deseja saber como investir em ações americanas é comprar os títulos por meio de corretoras que operam nos Estados Unidos.

Contudo, é importante ter em mente que esse processo tende a ser mais burocrático e envolve custos extras

Como comprar ações na bolsa estadunidense?

O primeiro passo para poder comprar e vender ações nas bolsas dos EUA é abrir uma conta em uma corretora internacional.

Após isso, você deve transferir o dinheiro que deseja investir para esta nova conta, ou seja, para fora do país, o que envolve uma taxa de câmbio. Só aí você poderá começar a operar na bolsa americana.

Vantagens de investir em corretoras americanas

  • ativos com alto rendimento e negociados em dólar;
  • dividendos pagos ao investidor sem a cobrança de taxa da mediadora;
  • diferentemente do que ocorre nos BDRs, aqui o investidor se torna acionista da companhia;
  • ampla variedade de ações cotadas nas bolsas dos EUA.

Desvantagens de investir em corretoras americanas

  • necessidade de realizar aportes altos;
  • tarifas sobre o envio de recursos a corretoras estrangeiras;
  • existe uma burocracia que compromete a relação entre corretoras e clientes, já que nem todas aceitam investidores ou contas bancárias estrangeiras. Nesses casos, é necessário que o investidor solicite uma permissão do Governo Americano.

< Talvez você também se interesse por este post: Como investir em euro sem sair do Brasil? 7 aplicações na moeda estrangeira />

Que tal se tornar especialista em investimentos no exterior?

Agora que você sabe como investir em ações americanas, tem mais três opções para diversificar sua carteira, explorando novos mercados ao investir em ativos estrangeiros. Contudo, preparação nunca é demais, concorda?

Se o seu objetivo é entrar de cabeça no mercado americano, construindo uma carteira que rentabilize em dólar, é importante continuar aprendendo.

E nós temos a oportunidade perfeita para você se tornar um Especialista em Investimentos no Exterior: Encontre Oportunidades Fora do Brasil.

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IOF regressivo: o que é? Como ele é calculado e como garantir a isenção?

IOF é a sigla para Imposto sobre Operações Financeiras. Trata-se de um tributo federal que incide sobre movimentações monetárias. Quando se trata de investimentos, temos o IOF regressivo, que significa que sua alíquota diminui conforme o tempo que o dinheiro permanece aplicado.

Entender como esse tributo funciona e aprender a usar a tabela regressiva de IOF para investimentos, pode te ajudar a evitar surpresas desagradáveis ao resgatar aplicações de curto prazo, ainda mais sabendo que o Brasil está entre os países que mais pagam imposto no mundo.

É isso mesmo! De acordo com o Estudo Sobre os Dias trabalhados para Pagar Tributos, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), em 2021, o brasileiro teve que trabalhar um total de 149 dias apenas para pagar impostos, que correspondem a cerca de 40,82% da renda média no país.

Tendo isso em vista, qualquer alívio é bem-vindo, concorda?

Por isso, neste post explicamos o que é IOF regressivo, como ele funciona, de que forma é calculado e cobrado sobre seus investimentos. 

Além disso, mostramos a tabela regressiva de IOF na renda fixa, e revelamos como conseguir a isenção deste tributo. Afinal, já pagamos muitos impostos, não é mesmo?

O que é IOF?

IOF é a sigla para Imposto sobre Operações Financeiras. Trata-se de um tributo federal que incide sobre diversos tipos de movimentações monetárias que realizamos diariamente.

Entender como esse imposto é cobrado é importante, uma vez que ele impacta sua vida financeira, englobando o uso do crédito rotativo do cartão, compras internacionais e, até mesmo, a rentabilidade dos seus investimentos.

Quer um exemplo? Quando você usa seu cartão de crédito para compras do dia a dia, não precisa se preocupar com essa taxa, porém, ao comprar em moeda estrangeira, você paga 6,38% de IOF.

< Talvez você também se interesse por este post: Como calcular a rentabilidade de um investimento na prática? />

Qual é a função do IOF?

Mais do que simplesmente arrecadar recursos para o Governo, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) tem como função regular a economia, funcionando como um termômetro, que mede o estado da oferta e demanda de crédito no país.

Para isso, cobra-se uma taxa proporcional ao valor movimentado em cada operação financeira sobre a qual incide o imposto. Assim, quanto maior é a arrecadação em determinado período, maior é o número de movimentações financeiras realizadas.

Quem deve pagar IOF e que tipo de operações estão sujeitas à cobrança?

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas estão sujeitas a pagar este imposto, que é cobrado em operações como crédito, empréstimos, seguros e câmbio.

Na tabela abaixo você confere a alíquota do IOF referente a cada tipo de operação:

Tabela de cobrança da alíquota do IOF
Tabela de cobrança da alíquota do IOF. Fonte: XP Investimentos

Para calcular o valor do imposto sobre uma operação financeira, basta multiplicar o valor movimentado pela alíquota do IOF referente a operação realizada.

Por exemplo: digamos que você compre um celular de R$ 2.000 em outro país utilizando cartão de crédito. Multiplicando 2.000 por 0,0638 — que é a alíquota referente a esse tipo de operação — descobrimos que terá de pagar R$ 127,60 de IOF.

Além disso, há incidência do tributo sobre alguns tipos de investimentos quando resgatados antes de um período de 30 dias.

Por exemplo, nessas condições, você pagará IOF em alguns fundos de investimentos e títulos de renda fixa, como: CDB, LF (Letra Financeira) e LC (Letra de Câmbio).

Vale destacar que o percentual do imposto varia de acordo com o tipo de transação e, no caso de investimentos, o IOF é cobrado sobre o rendimento, e não sobre o valor aplicado, sendo sempre proporcional ao lucro obtido.

< Leia também: Melhor investimento para renda mensal: 5 aplicações para quem quer viver de renda />

O que é IOF regressivo?

Quando se trata de aplicações financeiras, temos o IOF regressivo, que significa que este imposto diminui conforme o tempo que o dinheiro fica aplicado.

Assim, nos resgates efetuados no primeiro dia da aplicação, a alíquota é de 96% sobre os lucros. No segundo dia, ela cai para 93% e segue diminuindo, até o 30º dia, a partir do qual não há mais cobrança.

Como é feita a cobrança do IOF em investimentos?

O primeiro ponto a ser destacado é que o IOF é regressivo, e é cobrado apenas sobre os rendimentos resgatados dentro do período de 30 dias após a aplicação. 

Tabela regressiva de IOF sobre aplicações financeiras na renda fixa

Para ficar mais claro como essa cobrança funciona na renda fixa, temos a tabela regressiva de IOF sobre aplicações financeiras como o CDB, Tesouro Direto, LC (Letras de Câmbio), entre outros.

Confira abaixo a tabela regressiva do IOF:

tabela regressiva do IOF
Tabela regressiva do IOF sobre aplicações financeiras. Fonte: XP Investimentos

Perceba que a alíquota, que inicia em 96%, vai diminuindo gradualmente ao longo do tempo, até chegar em zero, no 30º dia, o que significa que o investidor não precisa mais pagar IOF para fazer o resgate de seus recursos.

Ou seja, quanto maior o tempo de aplicação, menor é a tributação sobre seus rendimentos.

“Mas, como faço para calcular a cobrança do IOF sobre um investimento?”

É muito simples!

Digamos que você tenha investido um valor x em um CDB, e que, após 19 dias, a aplicação tenha rendido um total de R$ 70. Na sequência, você optou por fazer o resgate.

De acordo com a tabela regressiva do IOF sobre aplicação financeira, você terá de pagar uma taxa correspondente a 36% do rendimento que obteve no período, ou seja, R$ 25,20.

< Você também pode se interessar por este post: Como montar uma carteira de renda fixa? 3 dicas para lucrar />

O que fazer para não pagar IOF sobre investimentos?

Para ter isenção de IOF em investimentos nos quais o tributo é cobrado, basta aguardar 30 dias após a aplicação para efetuar o resgate. Assim, você aproveitará o benefício do IOF regressivo, que zera o imposto depois deste período.

Outra opção é montar uma carteira com investimentos isentos de IOF, sempre levando em conta seus objetivos e perfil de risco.

Alguns exemplos de aplicações nas quais não há incidência do tributo, são:

  • ações;
  • caderneta de poupança;
  • LCIs (Letras de Crédito Imobiliário);
  • LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio).

Agora que você já tem uma ideia de como conseguir a isenção do IOF em seus investimentos, que tal aprender a diversificar a sua carteira? Confira as dicas da nossa especialista, Clara Sodré, no vídeo abaixo:

Que tal iniciar uma jornada de transformação financeira hoje mesmo?

Um dos pontos mais importantes da educação financeira é aprender a lidar com o dinheiro, e isso inclui saber para onde ele vai, seja em forma de consumo, investimentos ou tributos.

Compreender o funcionamento do IOF regressivo é um bom exemplo de situação em que você pode economizar e aumentar a rentabilidade de suas aplicações.

Com uma boa estratégia, é possível garantir a isenção do imposto ou optar por aportes em ativos nos quais ele não incide, como é o caso das ações.

Agora, se o seu objetivo é ir além, e mudar a forma como você se relaciona com o dinheiro, nós temos o que você procura. Conheça os cursos que vão te abrir os caminhos da riqueza:

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É hora de se preparar para a nova economia digital. Não perca esta oportunidade!

E se você gostou deste conteúdo, compartilhe com seus amigos e familiares que ainda não sabem o que é IOF regressivo nos investimentos. Assim, todos ficam informados e aprendem como economizar ao garantir a isenção deste tributo.

O que é armazenamento all flash? Como fazer a migração correta?

Cada vez mais se vê a migração dos storages híbridos, convencionais, para ambientes de armazenamento all flash, que oferecem alta performance com custo competitivo e grandes inovações ao mercado.

Devido ao crescimento exponencial da geração de dados no mundo, que alcançou 40 trilhões de gigabytes em 2020, diversos fabricantes de equipamentos de armazenamento buscaram diferentes formas de aumentar a densidade de dados entregues.

Foram realizadas melhorias na forma como os dados são gravados nos discos magnéticos, os famosos HDs, na arquitetura ou no software. No software, o aprimoramento baseou-se em dois conceitos:

  • scale up: incremento de mais capacidade (memória, disco, CPU etc) em um mesmo equipamento;
  • scale out: mais moderno, diz respeito à capacidade de usar diversos equipamentos diferentes, trabalhando e disponibilizando recursos como se fossem um único dispositivo.

Logo, podemos concluir que a capacidade de armazenamento de dados já foi resolvida. Os fabricantes de equipamentos de storage investiram em soluções com preços competitivos e permitiram que as empresas guardassem informações na grandeza dos petabytes (PB).

Além disso, há ainda as opções de serviços em nuvem com sua capacidade virtualmente ilimitada de armazenamento. Mas, diante de tantas possibilidades, por que investir no armazenamento all flash? Como fazer uma migração para esse tipo de storage? 

Continue a leitura e aprenda!

O que é armazenamento all flash?

O armazenamento all flash é um equipamento de armazenamento de dados em larga escala, baseado apenas em memória flash. Esse dispositivo possui um alto desempenho, fornecendo gravação e acesso rápidos a informações, com análises de dados em tempo real, e menor custo com energia elétrica e refrigeração.

As soluções de armazenamento em larga escala representam uma solução à demanda cada vez maior das organizações de conhecerem seus clientes, seu público-alvo, suas características comportamentais, suas necessidades e seus problemas. 

Conhecimento é poder. Todos nós já ouvimos essa frase, que é repetida desde os primórdios da civilização. Hoje, ela é mais verdadeira do que nunca! A maior prova disso é o valor de mercado das principais empresas de tecnologia, como Google, Facebook e Amazon, cujo principal ativo é o conhecimento das pessoas e seus comportamentos.

A maior demanda pelo conhecimento de clientes e consumidores em todo o mundo gerou a criação de ferramentas de analytics, como machine learning e deep learning, que consomem uma quantidade gigantesca de dados e buscam cruzamentos inalcançáveis pela pura análise humana.

Mas, as análises feitas por elas possuem um tempo de resposta maior do que o necessário para manter a vantagem competitiva de empresas. Logo, a preocupação gerada tornou-se o desempenho dos dispositivos de armazenamento.

< Leia mais: Descubra como iniciar a sua carreira na Área de Dados />

Vantagens do armazenamento all flash

Antigamente, os equipamentos de armazenamento utilizavam apenas discos mecânicos, de maior densidade, e, consequentemente, mais baratos e de baixo desempenho. Depois, foram desenvolvidos os equipamentos híbridos, que combinavam discos mecânicos e magnéticos (tecnologias convencionais de HD com SSD).

Hoje, a solução aplicada são os equipamentos de armazenamento All Flash Array (AFA) ou storages que usam apenas os discos magnéticos. Esses dispositivos entregam um desempenho superior, tanto em quantidade de operações por segundo, os famosos IOPS e Throughput, quanto, e principalmente, uma latência de resposta extremamente baixa.

Veja mais vantagens de implementar o flash local storage na sua empresa:

  • otimização da densidade com melhor uso do espaço físico;
  • redução de custos corporativos com manutenção, consumo de energia, refrigeração, espaço etc;
  • melhor performance devido aos algoritmos avançados que permitem cargas intensas e crescimento de infraestrutura;
  • operações mais simples e rápidas que promovem a automatização da definição da infraestrutura de TI (provisionamento) e a proteção global de dados;
  • aumento da escalabilidade: há vários modelos de armazenamento all flash disponíveis no mercado, atendendo a diversas necessidades empresariais.

All flash storage vs SSD

O armazenamento all flash é conhecido pelo SSD (Solid State Drive) que tem substituído o tradicional HDD em vários dispositivos, desde os pessoais até os corporativos.

O SSD memória flash é não volátil, sem partes móveis, que pode ser apagada e reprogramada em blocos. Ela permite apenas leitura programável apagável (EEPROM) em apenas uma única ação ou flash.

Logo, a matriz pode transferir informações para unidades de estado sólido, os SSDs, em uma velocidade superior às unidades de discos mecânicos.

E por que a SSD memória flash é tão eficaz quando comparada com o armazenamento feito em disco (HDD)? Porque possui um melhor desempenho total da largura de banda e menor latência quando uma ferramenta aciona o armazenamento para consultar dados.

Neste sentido, é válido ressaltar que a memória em um armazenamento all flash geralmente vem como SSDs, como se fosse um circuito integrado.

Como migrar para o armazenamento all flash?

Com a diminuição de preço e o aumento da capacidade dos discos magnéticos torna-se cada vez mais viável a migração dos dados de uma corporação para o storage flash, o que resulta em aumento de produtividade.

Para realizar a migração de dados para dispositivos all flash deve-se ficar atento à arquitetura oferecida pelo fornecedor, bem como ao software entregue junto com o equipamento.

Além disso, é preciso entender algumas questões para escolher a melhor opção, como:

  • qual a demanda atual e previsão da necessidade futura da empresa?
  • qual será a vida útil do equipamento adquirido?
  • como o sistema vai responder durante o uso intenso do software?
  • caso haja um aumento na carga de trabalho, como ele vai impactar o equipamento?

Portanto, se você tem algum projeto para substituição do seu storage atual ou precisa melhorar o desempenho do ambiente, analise um equipamento do tipo all flash. Mas, se você precisa de um desempenho realmente brutal, talvez já valha a análise de um storage com discos NVMe, mas isso é assunto para um outro artigo.

< Alavanque sua carreira: Engenharia de dados ou Ciência de dados? Veja as diferenças e tendências />

Como trabalhar com sistemas de armazenamento?

Se você tem interesse em trabalhar na área de Ciência de Dados, saiba que esse é um setor que cresceu 485% durante a pandemia, de acordo com uma pesquisa feita pela empresa de recrutamento Intera.

Durante esse período, os profissionais de Data Analytics, Data Engineer e Data Science foram os mais contratados pelas empresas de inteligência de dados.

Ou seja, o futuro reserva muitas vagas para essas profissões. Afinal, nunca se produziu tanta informação no mundo. Assim sendo, é fundamental contar com ótimos sistemas para que elas sejam usadas de forma estratégica, como armazenamento all flash.
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Perguntas sobre educação financeira: confira as principais!

Por que as perguntas sobre educação financeira são tão importantes para aprender a lidar com a própria renda? Para desenvolver uma relação saudável com o dinheiro e não fazer parte de uma estatística ruim, como a exibida a seguir. 

Uma pesquisa feita pela Serasa Experian revelou que mais de 2 milhões de brasileiros estão inadimplentes em 2022. 

Independentemente dos motivos de querer saber mais sobre o tema, é importante deixar claro que um campo financeiro mais controlado impacta diversos âmbitos da sua vida.

Para ajudar nessa trajetória de aprendizado e rotina mais saudável, preparamos um conteúdo com as sete principais perguntas e respostas sobre educação financeira. Continue por aqui e tire todas as suas dúvidas para saber gerenciar adequadamente a sua renda!

Boa leitura!

Perguntas sobre educação financeira: 7 principais

No início de todo aprendizado é comum surgirem dúvidas e reflexões. É claro que com o estudo sobre finanças não seria diferente.

Entre tantas questões, sete delas se destacam:

  1. o que é educação financeira?;
  2. por que o estudo sobre finanças é importante?;
  3. perguntas sobre dinheiro: como controlar meus gastos?;
  4. quais são as principais formas de investir?;
  5. como investir com pouco dinheiro?;
  6. como montar uma reserva de emergência?;
  7. é importante ter educação financeira nas escolas?

Confira a seguir as respostas para cada uma delas!

1. O que é educação financeira?

A primeira das sete principais perguntas sobre educação financeira não tinha como ser outra. Afinal, o que ela significa?

Basicamente, a educação financeira é a área que ensina a lidar melhor com suas finanças. Ou seja, ela ajuda a criar uma relação mais saudável de consumo, fugindo das dívidas intermináveis.

Além disso, estudando sobre o tema, você entende também as melhores maneiras de fazer seu dinheiro render. A área de investimentos ainda pode ser uma incógnita para muitas pessoas que não possuem uma boa relação com seu dinheiro.

A boa notícia é que o estudo sobre finanças contribui para o aprendizado de diversas formas de investir, mesmo com pouco dinheiro.

A educação financeira é entendida como o estudo das boas práticas entre você e o dinheiro. Esse tema envolve, por exemplo, economia de recursos, investimentos para aumentar seu patrimônio e até mesmo questões emocionais.

< Aprenda mais: 5 livros sobre Educação Financeira que você precisa ler />

2. Por que o estudo sobre finanças é importante?

Uma vida financeira desregulada afeta não somente o bolso, mas também vários outros aspectos mentais. Como comentamos acima, lidar melhor com a renda mensal, fazendo o dinheiro render e evitando dívidas, influencia diretamente a saúde emocional.

Muitas pessoas sofrem com o fato de não conseguir fechar o mês no “azul”. De acordo com o estudo realizado pelo CNDL/SPC Brasil, grande parte da população endividada possui algum tipo de transtorno mental. Nesse “ranking”, os três mais citados são:

  • ansiedade (63,5%);
  • estresse e irritação (58,3%);
  • tristeza e desânimo (56,2%).

E por que isso é tão preocupante? De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Brasil atingiu o número recorde de endividados de 70,9%.

Nesses casos, uma boa educação financeira faz com que a pessoa reorganize as contas e volte a sua rota inicial, ou seja, antes das dívidas.

Ao descobrir métodos para ter uma relação saudável com o dinheiro, todas as outras áreas da sua vida são beneficiadas. Isso porque é possível organizar os seus gastos, controlando os excessos, e destiná-los às situações prazerosas e que tragam bem-estar.

3. Perguntas sobre dinheiro: como controlar meus gastos?

A terceira das perguntas sobre educação financeira mais feitas é relacionada ao dinheiro. Afinal, uma das primeiras dúvidas de quem está endividado e quer mudar essa situação é como ter um controle de gastos saudável.

Se você é uma dessas pessoas, o estudo da área financeira ajuda e muito nisso. É por meio do aprendizado que você passará a ter uma nova relação com o seu dinheiro e também do que é o consumo consciente.

Para ficar mais prático, considere os passos abaixo para um melhor controle de gastos.

  • Em uma planilha, anote toda a renda que entra no mês;
  • Separe seus gastos por grupos em comum, por exemplo: no grupo casa, insira as contas de luz, água e aluguel;
  • Analise onde e com o que está mais gastando;
  • No próximo mês, diminua aos poucos os gastos considerados desnecessários.

É verdade que não é tão simples assim ter estabilidade financeira. Nós sabemos! Mas, a visualização completa dos seus gastos é um ótimo começo para entender para onde vai o seu dinheiro e quais estratégias podem ser adotadas para economizá-lo.

Quer controlar melhor seus gastos? Leia os seguintes artigos para começar agora mesmo:

4. Quais são as principais formas de investir?

Sem dívidas e com uma vida financeira mais regulada, é comum que se pesquise quais as melhores maneiras de investir. Até porque a educação financeira também trata da possibilidade de fazer seu dinheiro render cada vez mais.

Existem diversas maneiras de aplicar parte da sua renda. Todos os investimentos são divididos em dois grandes grupos:

  • renda fixa: é um tipo de investimento que apresenta a taxa fixa de rentabilidade. Ou seja, no momento da aplicação você saberá quanto ele renderá em determinado período de tempo. Alguns exemplos de renda fixa são Tesouro Direto, CDB, LCI/LCA, poupança, entre outros;
  • renda variável: já essa forma de investimento é volátil e muda constantemente de acordo com as oscilações da bolsa de valores e questões econômicas mundiais. Ela oferece um retorno imprevisível, sem contar com um indexador fixo. Exemplos de renda variável: ações, fundos de investimento, criptomoedas, fundos imobiliários etc.

Nos dois modelos é preciso muito estudo sobre o seu perfil de investidor. A partir dele, é possível entender qual o melhor investimento para o seu caso e os seus objetivos.

< Se você pretende aprofundar seu conhecimento sobre questões sobre educação financeira, leia também: Como começar a investir em renda variável? Conheça 5 tipos de investimento. />

5. Como investir com pouco dinheiro?

A quinta pergunta sobre educação financeira não poderia ser sobre outro assunto: investimentos. 

Começar a investir pode ainda ser um assunto muito nebuloso para muitas pessoas. No entanto, ele está cada vez mais em evidência e muito mais democrático e acessível.

Atualmente existem diversas maneiras de se investir, com muito ou pouco dinheiro. Alguns investimentos permitem que você comece com apenas 50 reais. Alguns exemplos são:

O ideal é entender as suas necessidades e o seu perfil de investidor para realizar simulações de investimentos e decidir qual caminho seguir.

< Entenda como neste post: Guia prático: como fazer pequenos investimentos na bolsa de valores? />

6. Como montar uma reserva de emergência?

A reserva de emergência também faz parte sobre perguntas objetivas sobre educação financeira. Afinal, imprevistos acontecem a todo momento e, geralmente, são nesses momentos em que tudo se descontrola.

Fazê-la é bem simples: pense em quanto você precisa ter de renda mensalmente caso aconteça alguma dificuldade como, por exemplo, ficar desempregado.

É importante que analise também um período para essa reserva de emergência durar. No caso do desemprego, por exemplo, pode-se fazer a seguinte pergunta: em quanto tempo eu conseguirei outro trabalho?

Mesmo que ainda não saiba a resposta, uma boa dica é guardar uma quantia que equivale a, no mínimo, seis meses de salário.

Confira o vídeo abaixo e aprenda de maneira prática como montar a sua própria reserva de emergência.

7. É importante ter educação financeira nas escolas?

Por fim, precisamos falar sobre as perguntas sobre educação financeira para jovens, que, infelizmente, não são amplamente divulgadas nas escolas.

E essa é uma das principais formas de ensinar uma pessoa a saber lidar com seu dinheiro: compartilhando esse conhecimento o quanto antes, desde a infância.

As crianças e os jovens já crescem com uma breve noção de como controlar seu dinheiro e ter uma relação saudável com ele. Esse aprendizado traz uma sequência de benefícios para as outras fases da vida e, portanto, uma maior qualidade de vida associada ao consumo consciente.

Como aprender educação financeira?

Agora que sabe quais as principais dúvidas sobre educação financeira e entendeu um pouco mais sobre o tema, o que acha de evoluir esse aprendizado? A Faculdade XP pode ajudar você!

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Como calcular LCI? Vale a pena investir nesse título?

Seja para investidores iniciantes, ou mesmo para os de perfil mais conservador, as LCIs são opções interessantes, uma vez que oferecem rendimentos superiores ao da velha caderneta de poupança e ainda contribuem para a diversificação de carteira.

Ao fazer essa análise, colocando tudo na ponta do lápis, você será capaz de escolher a opção mais vantajosa, de acordo com seus objetivos financeiros.

Neste artigo, você vai aprender como funciona esse tipo de aplicação, como calcular LCI, qual a rentabilidade desses títulos, e se vale a pena ou não investir. Boa leitura!

O que é uma aplicação em LCI?

As LCIs são Letras de Crédito Imobiliário. Essa modalidade de investimento em renda fixa foi criada em 2004, com o objetivo de financiar o segmento de imóveis no país.

Na prática, ao fazer uma aplicação em LCI, o investidor — que pode ser uma pessoa física ou jurídica — está emprestando dinheiro ao banco, que utiliza esses recursos para financiar projetos e empreendimentos no setor imobiliário.

Em contrapartida, a entidade que emite a Letra de Crédito Imobiliário, paga uma taxa de juros ao investidor, e cobra uma superior ao conceder empréstimos com foco na área de imóveis.

É importante ressaltar que os bancos não podem utilizar o dinheiro obtido com a venda de LCI para financiar projetos que não sejam do setor imobiliário.

Mas, afinal, como calcular a rentabilidade de um investimento em LCI? É o que veremos mais adiante!

Como funciona a rentabilidade de uma LCI?

A rentabilidade dos títulos de LCI podem ser de três tipos:

  • prefixada – quando o investidor sabe quanto irá receber no vencimento, a partir de uma taxa de juros fixa;
  • pós-fixada – quando o rendimento fica atrelado a um indexador variável;
  • híbrida – quando o rendimento tem como base um indexador variável e uma taxa de juros fixa.

Aliás, um título semelhante à LCI é a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio). Você pode saber tudo sobre eles assistindo ao vídeo abaixo, no qual, Clara Sodré explica com toda a sua didática, como cada um funciona. Aperte o play e confira:

< Para se aprofundar ainda mais no assunto e entender todas as vantagens de cada uma das modalidades, leia este post: Descubra qual a diferença entre LCI e LCA, a rentabilidade e o risco desses títulos de renda fixa />

Por que é importante saber como calcular LCI?

Você já ouviu aquela famosa frase: “É o olho do dono que engorda o gado”?

Nesse contexto, ela se refere ao monitoramento da performance e rentabilidade de cada ativo financeiro.

O bom investidor não escolhe suas aplicações ao acaso. Até mesmo porque o sucesso nos investimentos está diretamente relacionado ao acompanhamento dos resultados, concorda?

Ou seja, para obter o melhor retorno possível, é preciso ficar de olho nos rendimentos, a fim de escolher os melhores ativos para compor a sua carteira.

Logo, entender como funciona o cálculo de rentabilidade mensal de um investimento em LCI é importante para que você saiba se vale a pena aplicar ou manter este ativo em seu portfólio. Faz sentido?

Como calcular a rentabilidade da LCI?

Depois de entender o que é aplicação LCI, você deve estar se perguntando: “Afinal, como calcular a rentabilidade de uma LCI?”

Bom, o cálculo não é nenhum bicho de sete cabeças. Basta aplicar a seguinte fórmula:

  • M = C x (1+i)t

Cada uma das letras correspondem aos seguintes termos:

  • M = Montante resgatado
  • C = Capital investido
  • i = Juros
  • t = Tempo da aplicação

Exemplo prático do cálculo da rentabilidade de LCI

Para que fique claro como calcular o rendimento da LCI, vamos ver como a fórmula é aplicada na prática.

Imagine que você adquiriu um título de LCI de R$ 1.000, com prazo de 3 anos e rentabilidade de 80% do CDI.

Lembrando que o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) representa os juros que os bancos cobram em empréstimos que fazem entre si. Taxa que é definida pela Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos).

No nosso exemplo, vamos estipular que o CDI está fixado em 6,5% ao ano.

Dessa forma, o cálculo da rentabilidade da LCI é feito da seguinte forma:

Inicialmente, você precisa definir a taxa de juros (i) que, no nosso exemplo, é de 80% do CDI, isto é:

0,8 x 6,5% = 5,2% ou 0,052

Substituindo os dados na fórmula, teremos:

M = 1.000 x (1+0,052)3 

M = 1.000 x 1,0523

M = 1.000 x 1,164

M = R$ 1.164,00

Então, no vencimento do título, você receberá o aporte inicial de R$1mil + R$164 do rendimento.

Viu como é simples?

Calcular a lucratividade de seus investimentos é um ponto básico para quem quer começar a investir. Portanto, não deixe de acompanhar seus rendimentos de perto.

Como calcular a melhor rentabilidade entre Tesouro Direto e LCI?

Primeiramente, é importante ter em mente que, assim como acontece com as LCIs, o Tesouro Direto também possui diferentes rentabilidades, de acordo com o tipo de título escolhido, podendo ser prefixado, pós-fixado ou híbrido.

O Tesouro Selic, por exemplo, tem seu rendimento atrelado à Selic — taxa básica de juros da economia brasileira — que, atualmente (outubro/2022) está em 13,75% ao ano. Isso significa que, hoje, este título paga cerca de 1,14% ao mês.

Contudo, um ponto que merece destaque é que os rendimentos da LCI são isentos de Imposto de Renda e IOF, enquanto os do Tesouro Direto, não. Tudo isso impacta diretamente o valor que você receberá no vencimento do título.

Para facilitar essa comparação, você pode utilizar a calculadora de investimentos da XP Investimentos, que fará os cálculos de rendimento de cada título automaticamente, basta selecionar a aplicação desejada e preencher os dados solicitados.

< Quer embasar melhor a sua decisão? Leia este post: Investir em LCI vale a pena? Confira as vantagens e desvantagens />

Como investir em LCI? Passo a passo

Agora que você já descobriu como calcular a rentabilidade da LCI, é hora de saber como investir nesses papéis.

  1. O primeiro passo que você precisa dar é abrir conta em uma corretora de valores, como a XP Investimentos , a Rico ou a Clear.
  2. Depois, você deve fazer uma transferência da sua conta bancária para a conta recém-criada na corretora.
  3. Feito isso, abra o aplicativo da corretora e procure por “títulos de LCI”, e escolha a rentabilidade e prazo que atendam melhor aos seus objetivos.
  4. Por fim, efetue a compra, inserindo o valor da sua aplicação no título de LCI e sua assinatura digital.
  5. Pronto! A ordem de compra será executada e o seu investimento será concretizado.

Vale a pena ressaltar que você não poderá fazer o resgate antecipado da sua aplicação antes de 90 dias.

Após esse período, a sua LCI passa a ter liquidez diária. Porém, você pode ter o seu rendimento prejudicado caso queira resgatar o investimento antes do vencimento.

< Leia também: LCI ou CDB? Saiba as diferenças e qual é a melhor opção />

Vale a pena investir em LCI?

Agora que você sabe como calcular LCI, já tem mais uma opção de investimento rentável na renda fixa para diversificar sua carteira.

Além de contar com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), ainda são isentas de Imposto de Renda e IOF, o que torna sua rentabilidade mais atrativa.

Se vale a pena ou não? Bom, essa escolha cabe somente a você.

Como calcular LCI? Bônus 

Antes de tomar uma decisão, é importante sempre considerar seu perfil de investidor, levando em conta seus objetivos financeiros e, é claro, analisar o momento do mercado. Dessa forma, terá maior embasamento para suas escolhas.

O mundo das finanças é assim: quanto mais você estudar, mais segurança terá em suas ações. Se você deseja continuar aprendendo, nós temos o caminho para te ajudar a desvendar os segredos do mercado financeiro. Confira nossos cursos:

Conheça também o XPE Multi+, a plataforma de assinatura da Faculdade XP, que dá acesso a diversos cursos para você aprofundar ainda mais seus conhecimentos.

Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe com seus amigos. Assim todos ficam sabendo como calcular LCI, como funciona esse tipo de investimento e qual seu potencial de rendimento.

O que é um escritório de processos? Quais suas funções?

As empresas necessitam de um setor específico que tenha conhecimento adequado sobre a disciplina BPM, propiciando melhor gestão sobre os processos e disseminação da metodologia em toda a organização. 

O Escritório de Processos é o dono do gerenciamento de processos de negócio. Desempenha um papel fundamental na definição de prioridades e alocação de recursos para que a execução da estratégia e operação de rotina tenham maior organização e eficiência.

Assim, ele é capaz de promover um alinhamento otimizado entre a metodologia de trabalho de um negócio com as tendências e tecnologias que estão em alta no mercado.Com isso, tem um grande potencial para promover a transformação de um empreendimento, tornando-o mais valioso, maduro e adequado às metodologias e tecnologias em alta no mercado.

Nesse post, trazemos uma definição objetiva do setor, além de ressaltar sua importância e funções mais relevantes para uma empresa. Leia até o fim e confira como montar o escritório de processos no seu negócio com um roadmap completo. 

O que é o escritório de processos (BPM Office)?

O Escritório de Processos, também conhecido como Process Management Office, é um comitê interno de uma empresa que tem como responsabilidade definir a estrutura e assegurar a aplicação do gerenciamento de processos de um negócio, conhecido pela sigla BPM.

A gestão de processos pode ser entendida como o conjunto de estratégias de gerenciamento que define as diretrizes, valores e organogramas aplicados na rotina empresarial. Desse modo, cabe a essa área fazer a ponte entre esse planejamento e o que é praticado no dia a dia.

Ele mapeia toda a jornada operacional de um negócio, garante sua visibilidade para todos os colaboradores e funcionários, monitora sua execução, analisa o desempenho obtido e gera transformação e valor para o empreendimento.

Qual a importância do escritório de processos e projetos para uma empresa?

A relevância do escritório de processos e projetos para uma empresa está na sua capacidade de promover uma rotina eficiente, segura e organizada, capaz de fazer o planejamento valer a pena e estimular o desempenho ideal para alcançar as metas estabelecidas.

O setor acompanha todas as etapas operacionais de um negócio, desde a sua estruturação até o monitoramento diário e a realização de melhorias quando preciso. De certo modo, ele é o grande responsável por transformar a atividade interna e garantir os melhores resultados.

Ele não só lidera como dá apoio às equipes, para que elas atuem de forma mais engajada, produtiva e consciente, o que pode ajudar a reduzir custos e riscos, além de aumentar a sua competitividade no mercado.

< Leia também: Management 3.0: o que é? Qual sua ligação com os métodos ágeis? />

Escritório de processos e suas funções: para que ele serve?

Participando ativamente da operação de uma empresa, o escritório de processos desempenha funções de destaque para definir e promover um alto padrão de qualidade interna, para que o fluxo operacional se mantenha no ritmo ideal.

Ao mesmo tempo, ele atua para gerar engajamento e identificação entre os colaboradores e os valores aplicados na gestão da organização. Assim, busca organizar a rotina, definir o melhor caminho e garantir que o destino esperado seja alcançado.

Conheça algumas das tarefas mais importantes para atingir alto nível de excelência nas ações do BPM. São elas:

1. Promover o alinhamento da operação com o planejamento estratégico

O escritório de processos pode gerar um melhor entendimento sobre como os processos podem ser alinhados com as diretrizes estratégicas da organização, promovendo processos mais eficientes e aumentando as chances de atingir as metas definidas para o projeto.

2. Estabelecer uma liderança clara para a organização

Com sua implantação, é possível designar um coordenador ou líder para o setor. Este coordenador terá não só a liderança sobre sua equipe, como será o canal de comunicação entre o BPM Office e todos os demais gestores que necessitam do seu suporte. 

Ele também será o responsável por conduzir a definição de metodologias nas diversas áreas da empresa, para facilitar o acompanhamento de indicadores.

3. Capacitar profissionais especializados para o BPM

A equipe do escritório de processos deve permanecer dedicada exclusivamente às atividades relacionadas ao BPM, sendo que os analistas da área são especialistas e têm uma visão estratégica sobre o negócio. 

Dessa maneira, visa promover as transformações relacionadas aos processos e alinhamento estratégico. Esses profissionais podem atuar como na análise, modelagem, desenho de processos e levantamento de requisitos caso seja necessário.

Com o trabalho dedicado ao gerenciamento dos processos, a equipe tem demanda por formações e competências específicas, o que serve para facilitar a busca por melhores soluções e trazer confiança aos demais setores internos.

4. Analisar e otimizar os processos e a gestão do dia a dia

Deve atuar na análise e otimização de um processo (tanto na transformação quanto na gestão do dia a dia), potencializando os recursos humanos, financeiros ou de infraestrutura, além de realizar o monitoramento do desempenho e identificar pontos críticos, desperdícios e falhas.

5. Garantir o suporte às áreas da organização

Com o conhecimento adquirido, o escritório de processos pode auxiliar os gestores na tomada de decisões importantes, por meio do mapeamento, análise, desenho e transformação de processos.

Além disso, pode assumir um papel mais consultivo promovendo padronização no entendimento da maneira como a gestão de processos é realizada dentro da organização.

7. Planejar o cumprimento de metas de médio e longo prazos

Com o gerenciamento dos processos (gestão de portfólio e priorização de processos), é possível planejar o alcance dos resultados para médio e longo prazo, promovendo mudança de paradigma e visão de futuro da organização.

8. Promover o retorno de investimento por meio de iniciativas de BPM

A boa gestão de processos proporciona a redução de custos, identifica e elimina gargalos, otimiza fluxos de informação e melhora a qualidade das entregas de cada processo de negócio.

9. Reduzir conflitos

Pode atuar intermediando as demandas entre as áreas envolvidas nos processos, centralizando decisões e fazendo as escolhas necessárias para o atendimento dos objetivos estratégicos da organização.

< Confira também: O que é e quais as vantagens da gestão por competências? />

Como montar um escritório de processos em uma empresa?

Considerando a importância e o possível impacto do setor para o BPM de um negócio, é relevante conhecer o roadmap para implantação do escritório de processos e projetos em uma organização.

Nesse caso, a jornada aplicada pode ser personalizada para a realidade de cada empresa. Contudo, podemos definir quatro etapas essenciais para sua implantação de forma eficiente e otimizada. São elas:

1. Planejamento estratégico

Para garantir o melhor aproveitamento, é essencial conhecer a infraestrutura que está disponível para a empresa. Dessa forma, a primeira etapa consiste em listar os recursos disponíveis, do investimento financeiro ao quadro de funcionários e suas habilidades.

Diante dessas informações, podemos projetar o alcance de uma estratégia de otimização, definir objetivos e antecipar conflitos que podem dificultar sua implementação.

O primeiro passo exige que a gestão faça um levantamento dos recursos disponíveis para o escritório de processos, assim como prever as estratégias que podem ser utilizadas pelo setor e em quais pontos pode haver resistência à sua implantação.

2. Implantação de cultura de gestão de processos

Com a base de processos definida, é hora de disseminar essa cultura para toda a empresa, ressaltando sua importância e estimulando os participantes a reconhecerem seu valor e potencial, o que facilita a adoção e execução das estratégias.

3. Definição de diretrizes, políticas e normas processuais

A jornada continua com a formalização das diretrizes, políticas e normas que irão gerenciar os processos internos de uma organização, definindo a metodologia aplicada para o BPM.

4. Capacitação e monitoramento de colaboradores

Os colaboradores precisam receber conhecimento e treinamento sobre os processos estabelecidos pelo BPM Office, visando aumentar a qualidade obtida com a sua aplicação.

Por que vale a pena aprender sobre escritórios de processos?

A grande vantagem do setor está na sua capacidade de definir um alto padrão de qualidade para os processos internos de uma empresa, além de indicar o melhor caminho para que ele seja atingido. Nesse caso, o escritório de processos torna a operação mais consistente e objetiva.

Ele ajuda a definir as melhores políticas para organizar o fluxo interno do negócio, ao mesmo tempo que monitora o impacto dessas diretrizes e promove ajustes sempre que for necessário.

Conhecer esses mecanismos e o que pode ser feito para que eles sejam mais eficientes e assertivos é essencial para evoluir uma operação, permitindo estimular os setores de uma empresa a atuarem de forma colaborativa, uniforme e otimizada.

De modo geral, a estruturação do escritório de processos faz parte da inovação na forma como se gerencia uma empresa, uma demanda que está em alta no mercado. Quem se especializa nessa transformação atinge um nível de destaque capaz de abrir muitas portas.

Para você que deseja uma carreira no gerenciamento de pessoas e processos, a Faculdade XP tem uma seleção completa de especializações e bootcamps para gerar novas oportunidades no seu futuro. Confira algumas dessas opções:

MBA em Gestão de Processos de Negócios;

Bootcamp online – Gestor(a) de Processos de Negócios.

Saiba mais sobre esses cursos e faça já sua matrícula!

Investimento com pouco dinheiro: as melhores opções para quem está começando

Investimento com pouco dinheiro realmente é possível? Essa é uma dúvida comum entre os iniciantes. Mas, relaxa! Estamos aqui para descomplicar este universo, mostrando que sim, é possível obter bons rendimentos, mesmo investindo pouco. 

Sua grana está “curta” neste momento? Não se preocupe. Ter pouca renda não é motivo para não investir. Pelo contrário! É aí que você precisa aplicar, para multiplicar seu patrimônio e começar a mudar a sua realidade.

Hoje em dia não é preciso ter muito capital para começar. Inclusive, de acordo com um levantamento da Anbima, 40% dos brasileiros já são investidores. Destes, 48% são de classe média e 43% cursaram até o Ensino Médio

Esses dados mostram que as aplicações financeiras estão cada vez mais acessíveis, independentemente de fatores como renda ou grau de escolaridade.

Para te ajudar a começar com o pé direito, preparamos este post, onde mostramos os melhores investimentos com pouco dinheiro, apresentando as principais opções, como e onde aplicar, quais cuidados tomar e por onde começar. Aproveite a leitura!

Realmente é possível investir com pouco dinheiro?

Quem olha para o mercado financeiro de fora, costuma pensar que este é um ambiente reservado apenas para gente rica. Mas isso não é verdade!

É importante que fique bem claro que qualquer pessoa pode investir, mesmo que não tenha alto poder aquisitivo.

Conforme você busca educação financeira, lendo artigos como este, percebe que é possível ganhar dinheiro investindo pouco, como mostramos a seguir.

< Quer saber mais sobre o assunto? Então, leia este post: Qual é a importância da educação financeira para o público de baixa renda? />

Como saber qual o melhor investimento com pouco dinheiro? 3 conceitos essenciais

No começo deste post, mencionamos que as aplicações estão ficando muito mais acessíveis, certo? Realmente, é possível começar a investir em ações com apenas R$ 1,00. Sim, isso mesmo: 1 real!

Mas, antes mesmo de decidir onde investir com pouco dinheiro, você precisa entender quais cuidados tomar e traçar uma estratégia.

Isso porque, é essencial levar em conta o seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros, além de ampliar seus conhecimentos, para assim, investir melhor.

A seguir, apresentamos os três principais conceitos — e um bônus — que preparam o terreno para entender quais os melhores investimentos com pouco dinheiro.

E, lembre-se: não existe uma fórmula mágica, mas sim aplicações que te aproximam das suas próximas conquistas, ok? 

1. Tripé dos investimentos

Seja quais forem suas metas, é importante considerar o tripé dos investimentos. Como ainda não existe uma aplicação perfeita, para decidir no que investir com pouco dinheiro será necessário escolher dois desses três itens:

  • segurança: baixo risco de prejuízo, isto é, de não receber o retorno esperado do investimento;
  • liquidez: facilidade para transformar os recursos aplicados em “dinheiro vivo” novamente;
  • rentabilidade: remuneração sobre o investimento, considerando os impostos e encargos.

Para entender o tripé dos investimentos em mais detalhes, assista ao vídeo abaixo, no qual a especialista, Clara Sodré, explica como usá-lo a seu favor. Confira:

2. Perfil de investidor

De modo geral, investidores se dividem entre três perfis, conforme sua tolerância aos riscos do mercado:

  • conservadores: aqueles que prezam pelo quesito segurança nas aplicações para não sair no prejuízo;
  • moderados: os que buscam equilibrar segurança e rentabilidade, optando por um portfólio diversificado;
  • arrojados: estão dispostos a correr mais riscos, em busca de um maior potencial de rentabilidade.

Se você ainda não conhece o seu perfil de investidor, a dica é fazer o teste de suitability.

Outra maneira de desvendar esse mistério é abrindo uma conta em uma corretora de valores, como: XP Investimentos, Clear e Rico. Por meio de perguntas simples, essas plataformas darão um direcionamento para te ajudar a entender o seu perfil.

3. Diversificação da carteira

Sabe aquele ditado que nunca sai de moda: “Jamais coloque todos os ovos na mesma cesta”?

Pois bem, no universo dos investimentos, isso significa diversificar a carteira com ativos financeiros de renda fixa e renda variável. Confira as diferenças:

Renda fixa

Esta categoria se refere a títulos de crédito emitidos por empresas, bancos e até mesmo pelo governo.

A nomenclatura, renda fixa, diz respeito à definição da taxa de juros no ato da aplicação. Se os recursos continuarem aplicados até a data de vencimento, essa taxa não se altera.

< Que tal se aprofundar? Conheça cinco opções de renda fixa: Tesouro Direto, CDB, LCI/LCA, CRI/CRA e Debêntures />

Renda variável

Na renda variável, como o próprio nome sugere, o retorno tende a variar, uma vez que ele acompanha as oscilações do mercado.

Isso pode ser algo positivo, desde que você saiba usar a volatilidade dos diferentes títulos a seu favor. 

< Quer saber mais? Então, veja seis alternativas para começar a investir em renda variável: ações, ETFs, FIIs e mais />

Bônus: tomada de decisão

É fundamental se cercar de conhecimento para tomar as melhores decisões financeiras. Isso porque, quanto mais você estuda, mais segurança tem ao escolher um investimento para iniciantes com pouco dinheiro.

Aos poucos, irá perceber que informação é o ativo mais valioso para quem deseja obter bons rendimentos.

Por isso, é importante prestar atenção a tudo o que acontece ao seu redor, no mercado financeiro e no mundo, uma vez que isso pode embasar sua tomada de decisão.

Por falar nisso, para te ajudar nesses primeiro passos, assista este vídeo, onde apresentamos quatro truques para poupar dinheiro para começar a investir

4 opções de aplicações para quem quer começar a investir com pouco dinheiro

Quer saber qual o melhor investimento com pouco dinheiro? Separamos algumas opções que podem ser interessantes para o seu perfil. 

Vale lembrar que essa lista foi feita com base no custo inicial, mas a escolha de quanto aplicar e em qual opção, fica a seu critério.

1. Tesouro Direto

No Tesouro Direto você pode comprar títulos públicos federais a partir de R$ 30. Além de contar com a garantia dos recursos por parte do Tesouro Nacional, pode-se escolher entre três opções:

  • Tesouro Selic: possui taxa pós-fixada (vinculada à taxa Selic) e pode ser utilizado para as metas de curto prazo, como formar sua reserva de emergência, fazer uma viagem ou trocar de celular;
  • Tesouro Prefixado: com taxa de juros fixa, tem foco em objetivos de médio ou longo prazo. Nesta modalidade, você sabe quanto receberá no vencimento da aplicação. Pode ser usado para metas como: trocar de carro, reformar o apartamento ou fazer um intercâmbio;  
  • Tesouro IPCA+: possui uma taxa híbrida (variação do IPCA + percentual) e, geralmente, é indicado para os projetos de longo prazo. Por ser uma aplicação que protege da inflação, pode ser usada para dar entrada na casa própria, acumular patrimônio para a aposentadoria, etc.

2. CDB

Outra possibilidade de investimentos para quem tem pouco dinheiro é o Certificado de Depósito Bancário (CDB), que nada mais é que um título de dívida privada emitido por instituições financeiras.

Um dos diferenciais desse produto é a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil por CPF.

Essa é uma das rentabilidades mais atrativas da renda fixa, podendo atender a diversos propósitos. Enquanto o CDB de liquidez diária é uma boa pedida para formar a reserva de emergência, o de longo prazo tem remuneração elevada para aumentar o patrimônio.

Conheça os tipos de CDBs mais comuns:

  • prefixado: o retorno do investimento é conhecido no ato da aplicação. Por exemplo, se a taxa contratada for de 4%, esta será a remuneração recebida no vencimento do título;
  • pós-fixado: a taxa será aplicada conforme a variação de um indicador específico, como é o caso do CDI. Assim, se o indexador seguir em alta no período, o retorno será maior;
  • atrelado à inflação: o fluxo de remuneração mescla as modalidades pré e pós. Caso a taxa seja 5% + IGP-M, por exemplo, o retorno prefixado está garantido e, somado a ele, ainda será aplicada a variação do índice.

3. Fundos de Ações

Esse é para quem deseja saber como investir na bolsa de valores com pouco dinheiro. Isso é possível e a gente vai te mostrar como.

A aplicação média na bolsa de valores gira em torno de R$ 352. Contudo, nada impede que você inicie com um valor menor. O importante é começar, concorda?

Embora seja possível comprar ações por apenas R$ 1, esta não é necessariamente a melhor escolha. Para quem está iniciando, os Fundos de Ações tendem a ser uma opção mais assertiva, já que eles contam com um gestor profissional.

Funcionando de forma semelhante a um “condomínio” de investidores, os cotistas reúnem recursos para aplicar em conjunto.

Neste caso, o gestor é remunerado por meio da taxa de administração, e deve seguir o regulamento do fundo para selecionar os ativos da carteira. 

Cada cotista terá o retorno proporcional às suas cotas. Logo, trata-se de uma possibilidade interessante para quem quer investir em ações com pouco dinheiro. 

4. Fundos Imobiliários (FIIs)

Outro tipo de aplicação na renda variável que tem atraído muitos investidores nos últimos tempos são os Fundos Imobiliários.

Semelhantes aos Fundos de Ações, os FIIs também reúnem investidores dispostos a somar recursos, só que neste caso, para aplicar no mercado imobiliário.

O montante pode ser utilizado na construção ou aquisição de imóveis, que posteriormente são arrendados ou alugados, gerando renda para os investidores, que são remunerados proporcionalmente ao número de cotas que possuem.

O preço das cotas varia de acordo com as oscilações do mercado, mas, de modo geral, é possível encontrar Fundos Imobiliários até mesmo abaixo dos R$10. 

É claro que quanto mais você aplicar, mais irá receber. Ainda assim, é uma ótima opção para quem está em busca de bons investimentos com pouco dinheiro.

Como escolher um investimento com pouco dinheiro?

Agora que você já sabe que é possível começar a investir com pouco dinheiro, basta escolher uma dessas opções e iniciar sua jornada da riqueza.

Atente-se para os pontos importantes que mencionamos, e busque equilibrar o tripé dos investimentos, sempre respeitando seu perfil de risco e objetivos financeiros.

Com a decisão tomada, basta criar a sua conta em uma corretora de confiança, transferir o dinheiro que pretende aplicar e adquirir seus títulos. Viu como é simples?

Investir não é este bicho de sete cabeças que muita gente pinta. E, para facilitar esse processo, nada melhor do que seguir estudando. Aqui mesmo, no Blog da Faculdade XP você encontra centenas de conteúdos sobre o tema.

Quer continuar aprofundando seus conhecimentos? Então, confira nossos cursos para uma jornada ainda mais promissora:

E se você quer economizar e ter ainda mais vantagens, conheça o XPE Multi+, a plataforma de assinatura da Faculdade XP, que dá acesso a um leque de cursos, potencializando ainda mais o sucesso em suas aplicações.

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Poupança para filhos: razões para NÃO abrir + soluções

Criar uma reserva financeira para a família é um dos melhores investimentos que os pais podem fazer. No entanto, o que muitos não sabem é que existem outras opções para isso além da poupança para filhos.

É importante se informar e tomar uma decisão a longo prazo para que o dinheiro poupado tenha uma rentabilidade atrativa. E, nesse sentido, a caderneta tradicional está longe de ser a melhor alternativa.

Sendo assim, acompanhe a leitura e saiba qual é o melhor investimento financeiro para filhos e como guardar dinheiro de maneira estratégica, proporcionando um futuro melhor para eles.

Neste conteúdo, você vai ver:

  • O que é poupança para filhos?
  • Posso abrir uma conta poupança para meu filho?
  • Abrir conta poupança para filhos é uma boa ideia?
  • Existem opções melhores que a poupança para criança?
  • Comece a falar sobre dinheiro com o seu filho! #DICA 

O que é poupança para filhos?

Basicamente, a poupança para filhos é uma quantia guardada pelos pais mensalmente para oferecer às crianças no futuro — quando elas não forem mais crianças e tiverem capacidade de lidar com o dinheiro.

Na maioria das vezes, o valor economizado é usado para pagar estudos (universidade, intercâmbio, etc.) ou outras necessidades do início da vida adulta.

Posso abrir uma poupança para meu filho?

Embora a caderneta de poupança não seja a melhor opção para rentabilizar o dinheiro economizado, você pode abrir uma conta-poupança para seu filho menor de idade, caso queira.

As regras de abertura da conta costumam variar de acordo com cada banco, porém não há nenhum tipo de cobrança mensal.

Como abrir uma poupança para meu filho menor?

Normalmente, basta que o responsável legal se dirija até o banco escolhido portando os seguintes documentos: 

  • CPF do menor e do responsável;
  • carteira de identidade (ou equivalente) do menor e do responsável;
  • comprovante de residência do responsável;
  • comprovante de renda do responsável (se exigido pelo banco).

Também existem alguns bancos digitais que fazem abertura de conta para menores. Nesse caso, todo o procedimento é feito online, por meio do aplicativo do banco.

Posso movimentar a conta-poupança do meu filho menor?

Sim! Como representante legal do seu filho menor, você controla a conta exclusivamente (podendo também conceder acesso a outro responsável). Quando ele crescer, é possível dividir esse controle com ele. Mas, a partir dos 16 anos, ele já pode solicitar um cartão e fazer movimentações financeiras.

Abrir conta-poupança para filho menor é uma boa ideia?

Antes de tudo, é importante que você entenda que os conceitos de poupança e conta-poupança são diferentes.

A poupança é ato de poupar, já a caderneta de poupança é um tipo de conta bancária que oferece rendimentos em cima do dinheiro guardado, corrigindo as aplicações com base em uma determinada taxa.

Dessa forma, fica claro que poupar para o futuro de seus filhos é sempre uma boa escolha. No entanto, abrir uma conta-poupança NÃO é uma boa ideia.

Isso porque, atualmente, os depósitos da conta-poupança têm sido corrigidos com taxas que giram entre 2% ao ano.

Sendo assim, os juros ficam abaixo do valor da inflação, o que não é nada vantajoso. Afinal, existem muitos outros tipos de investimento para a faculdade dos filhos que rendem muito mais ao longo dos anos.

Qual o melhor investimento para filhos?

Se o objetivo é poupar dinheiro para garantir um bom futuro para seus filhos, o ideal é investir em soluções que ofereçam segurança e boa rentabilidade durante anos, como outras opções de renda fixa.

Nesse sentido, existem alternativas melhores do que a poupança para bebês e crianças. Veja a seguir:

Tesouro Direto

Os títulos públicos são investimentos de renda fixa que garantem uma grande segurança, visto que os papéis são emitidos pelo governo federal e os juros são pagos pelo próprio Tesouro Nacional.

As aplicações podem ter taxas pré ou pós-fixadas e são indexadas a índices como a Selic e o IPCA.

O investimento inicial e os aportes mensais não precisam ser altos e os títulos de Tesouro Direto oferecem uma boa rentabilidade ao longo de muitos anos.

Leia nosso artigo e entenda porque o Tesouro Direto é uma das formas mais utilizadas para abrir e manter uma conta de investimento para filhos: Qual a taxa de juros do Tesouro Direto? Como funciona a rentabilidade de cada título?

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) pagam seus investidores com taxas indexadas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Esses títulos são emitidos por bancos privados e protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Normalmente, os juros pagos variam entre 80% e 120% do CDI.

LCI e LCA

Tanto a LCI (Letra de Crédito Imobiliário) quanto a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) são investimentos que garantem rendimentos bem superiores aos da caderneta de poupança.

Além disso, esses investimentos em renda fixa são isentos de Imposto de Renda e totalmente assegurados pelo FGC.

Para completar, as duas opções são bastante semelhantes aos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) emitidos pelos bancos.

Ou seja: quem compra esses papéis está “emprestando” dinheiro para uma instituição financeira e, em troca, é remunerado com correção de juros durante o período em que manteve os recursos aplicados.

Debêntures

Os títulos de crédito privado também são investimentos mais vantajosos do que a poupança para a faculdade dos filhos.

Entre essas opções estão as debêntures, que são investimentos em renda fixa definidos como títulos de dívidas emitidos por empresas.

No que diz respeito à segurança, existe um risco maior, pois não são cobertas pelo FGC. Por outro lado, devido à relação entre risco e retorno, os juros oferecidos são mais elevados.

As debêntures também se destacam por serem isentas de Imposto de Renda, fator que aumenta sua rentabilidade.

Previdência privada

É muito comum os pais ficarem com a dúvida entre abrir uma previdência ou poupança para os filhos. Já adiantamos que a previdência privada é uma solução mais lucrativa.

Os planos de previdência privada são aplicações regulares para resgate futuro que também oferecem mais rentabilidade do que a caderneta de poupança, mesmo com a incidência de impostos.

Normalmente, a previdência privada possui uma taxa de rendimento constante, com metas que consideram a desvalorização do dinheiro pela inflação. Desse modo, a tendência é que o valor investido garanta rendimentos reais sempre.

Ou seja, na dúvida entre poupança ou previdência privada para os filhos, opte pela segunda opção. Afinal, a quantia aplicada na previdência possui alta rentabilidade em uma situação que se verifica pouco risco.

Quer entender mais sobre cada um desses tipos de investimentos? A especialistas em Investimentos da XP Inc, Clara Sodré, explica como sair da poupança e investir em renda fixa:

Comece a falar sobre dinheiro com o seu filho! #DICA

É perceptível que, por meio de um bom planejamento financeiro, você garante um futuro mais sólido para os seus filhos, oferecendo uma base estruturada para que eles iniciem a vida adulta.

Contudo, a educação financeira também é essencial nesse processo. Você deve falar sobre dinheiro com seu filho o quanto antes, visto que esse assunto não costuma ser abordado nas escolas.

Você pode iniciar esse movimento convidando o pequeno para participar do planejamento financeiro da sua própria poupança ou outro investimento, por exemplo.

Neste momento, é fundamental mostrar a importância de economizar um pouco de dinheiro todos os meses, além de deixar claro quais ativos estão sendo escolhidos para o investimento e o porquê.

Se o seu filho já é adolescente, não deixe de estimulá-lo a fazer cursos sobre educação financeira. Isso é essencial para que ele saiba controlar seu consumo, evitar dívidas e aprender a poupar dinheiro para ser um adulto saudável financeiramente.

A Faculdade XP, por exemplo, tem um curso com aulas interativas 100% online e conteúdos exclusivos criados por experts do mercado financeiro. 

< Veja os temas abordados e saiba como fazer a inscrição: Educação Financeira para Jovens />

Como escolher o melhor investimento financeiro para filhos?

Agora que você entendeu os motivos para não guardar dinheiro em uma poupança para filhos e conheceu outras soluções melhores para investir, é hora de saber como fazer essa escolha.

Apesar da renda fixa apresentar modalidades parecidas entre si em relação a risco e rentabilidade, cada tipo de investimento apresenta suas particularidades. O ideal é que você estude e entenda o mercado financeiro e como cada categoria funciona na prática.

Aproveite para adquirir conhecimento sem precisar sair de casa. Assine a plataforma de educação continuada da Faculdade XP, a Multi +, e acesse vários cursos online por meio de uma assinatura mensal. Veja algumas opções oferecidas:

ICE Score: o que é, como calcular e como aplicar para otimizar os resultados da sua equipe

Todos os dias somos bombardeados de informações e temos pouco tempo para consumir tudo. Essa instantaneidade exige que os profissionais saibam priorizar aquelas demandas que são mais importantes, se não o resultado esperado dos projetos não acontece. Por isso, o método de Ice Score tem sido cada vez mais buscado e utilizado pelas empresas. 

Esse indicador permite, de maneira inteligente e rápida, que os processos de uma equipe fluam, sem perder nenhum timing ou dar algo errado. 

Ao iniciar um novo produto ou projeto, ainda mais no setor de tecnologia da informação (TI), é necessário um planejamento estratégico bem estruturado. 

O problema é ser comum essa dificuldade de organização pelo excesso de demandas de um time ou falta de entendimento do que é prioridade ou não. 

Neste artigo você vai conferir os principais detalhes sobre o Ice Score e como utilizá-lo na sua rotina. Confira!

O que é ICE Score?

O modelo Ice Scoring, ou mesmo Ice Score, é uma ferramenta de priorização de projetos, ideias e recursos. Ela funciona como um sistema de pontuação de quesitos, que faz um cálculo de cada um até chegar numa ordem em ranking do que é prevalência, do mais ao menos importante

Essa técnica foi criada por Sean Ellis, considerado o “pai” do Growth Hacking, e vem sendo utilizada por diversas empresas ao redor do mundo.

Como funciona?

Para ele funcionar, parte do princípio de três elementos que são representados por suas siglas. São eles:

Impacto

A primeira etapa é onde se analisa a relevância do assunto em questão. Ele é significativo? O quanto seria? Será essa resposta que guiará as outras etapas.

Confiança

Aqui se calcula uma pontuação de acordo com a segurança e a clareza do recurso retratado. Você está seguro de que ele terá um impacto significativo no seu negócio? Isso ajuda a ponderar se deve ou não ser uma prioridade imediata.

Facilidade

Neste momento é quando se identifica o nível de dificuldade do recursos, relacionado ao tempo, esforço e custo.

Você deve pensar: “Quanto tempo ele levará para ser feito e implementado?”.

Como calcular o ICE Score?

Embora seja uma metodologia mais prática e simples, não é um modelo tão básico de gestão, pois é necessário o cruzamento de três valores. 

A execução do Ice Score opera com uma equipe, onde cada membro deve pontuar a tarefa de 0 a 10 em nível de relevância em cada um dos parâmetros citados acima, sendo 0 o mínimo de relevância e 10, o máximo. Daí se realiza esse cálculo multiplicando:

Impacto x Confiança x Facilidade = ICE Score

A proposta é haver a participação de todos os membros. Isso garante um fluxo de trabalho mais responsável e baseado em conhecimento técnico amplo de todo o time.

Lembrando que para a maioria das pontuações é importante não apenas descrever o grau de dificuldade, mas também o intervalo de tempo necessário para garantir que todos estejam na mesma página.

Exemplo de ICE Score

Para apresentar na prática como funciona, você pode pensar em um comparativo entre dois projetos, onde a ideia é encontrar uma solução para um problema de compatibilidade de dados na transferência entre computadores.

Para isso, foi criado um teste com dois projetos. A ideia é descobrir qual tem mais prioridade para ver se dará certo.

Projeto A: Nota 5 para impacto; nota 2 para confiança; e nota 1 para facilidade. 

Cálculo: 5 + 2 + 1 = 8 de Ice Score.

Projeto B: Nota 2 para impacto; nota 4 para confiança e nota 3 para facilidade.

Cálculo: 2 + 4 + 3 = 9 de Ice Score.

Portanto, o projeto B é mais prioritário que o A. Então, ele deve ser realizado primeiro. 

Aplicações do ICE Score

Planejamento com ICE Score.

Agora que você descobriu com o Ice Score é calculado, chegou a hora de conhecer quais os momentos em que ele normalmente é aplicado para trazer mais produtividade e resultado. 

Em testes A/B

Conforme o exemplo mostrado acima, um modelo muito comum, principalmente em empresas de tecnologia e marketing, é de realizar testes A/B em hipóteses para encontrar uma solução.

Assim, é possível tomar uma decisão com maior precisão e segurança.

Planejamento de prazos

O mais comum de ser utilizado, é para criar deadlines de produção de tarefas. Sendo que a ideia é ter maior foco no que demanda mais dedicação e tempo, e não sobre o que deve ser feito e deixado de lado. Tudo vai ser executado, mas apenas com uma ordem de prioridade de urgência.

Otimização de demandas da rotina

É uma excelente opção para otimizar o tempo de operação, sobretudo porque existem muitas tarefas nos times no dia a dia, como: análises, monitoramento, automações, configurações, etc.

Com o Ice Score você define uma programação para atingir o resultado mais rapidamente e sem gastar tempo a toa. 

Benefícios do ICE Score

Que o Ice Score traz grandes benefícios não é uma novidade, mas quais seriam eles? 

Além de desafogar o trabalho das equipes, evitar perdas de tempo e erros, e garantir um trabalho estratégico sendo feito com segurança, também é possível:

Ter decisões mais estratégicas

Com maior organização e definição do que é prioridade, é comum a tomada de decisões trazer mais resultados. E isso é essencial em qualquer empresa.

Ter maior produtividade

Também alinhada ao planejamento, pode trazer produtividade ao fazer todos os membros do time focarem no que realmente é necessário naquele momento. Sem perder tempo com reajustes ou confusões, além de evitar o absenteísmo.

Ter melhores resultados e mais precisos

Essa metodologia se baseia em parâmetros sólidos de avaliação. Com isso, as escolhas são feitas com o que realmente é entendido ser o melhor. Então, a garantia de resultados mais precisos e alinhados aos objetivos é bem maior. 

Aprenda a priorizar demandas com o ICE Score

Sem dúvidas, o ICE Score é uma ferramenta muito prática e poderosa, especialmente para otimizar o tempo dos gestores e times de tecnologia, como desenvolvedores e programadores. 

Com tantos benefícios que esse modelo de gestão ágil proporciona, você pode começar agora mesmo a aplicá-lo com seu time. 

Contudo, é essencial que, ao utilizá-la, você evite ao máximo focar em tarefas com alta complexidade de implementação e baixo impacto em suas metas.

Vamos rumo a isso? Veja como se capacitar com esta hard skill e promover o senso de urgência e priorização com seus colegas de trabalho. 

Conheça nosso curso de MBA em Inovação e Gestão Ágil, e veja como implementar a metodologia de Ice Score e outras para atingir os melhores resultados.

O que é DOM? Saiba tudo sobre o Document Object Model

Você sabe o que é DOM? Não aquele que as pessoas dizem que já nascemos com ele como, por exemplo, cantar ou atuar bem. Aqui, estamos falando do Document Object Model (DOM), ou Modelo de Documento por Objeto em tradução para o português. 

Basicamente, o DOM é uma tecnologia integrada aos navegadores da internet que representa uma página web. Por exemplo, esse site você consegue visualizá-lo assim porque o DOM está por trás atuando na ordem e disposição dos elementos para que ele fique do jeito que os desenvolvedores imaginaram.

Interessante, não é?! 

Neste artigo, vamos aprender sobre Document Object Model. O que é, quais são as suas propriedades e outras dúvidas sobre um dos conceitos mais importantes da programação.         

O que é DOM?

O Modelo de Documento por Objeto é uma interface da programação que representa uma página da web e tem muita relação com o HTML e o XML dela. Isso porque o DOM é um documento que define um modelo de estrutura lógica totalmente editável da página web.  

Normalmente, ela é utilizada por desenvolvedores front-end, visto que são eles os responsáveis pela interface de uma aplicação web.   

Como surgiu o Modelo de Documento por Objeto?

O DOM foi criado pelo W3C, um consórcio que regulamenta os padrões da web formado por grandes empresas como a Microsoft, Google e Apple. Ele surgiu da necessidade de uma linguagem de Script padronizada para todos os desenvolvedores. 

Dessa forma, surgiu o primeiro DOM em 1997. Desde então, são anos facilitando a vida de desenvolvedores por meio da sua estrutura pré-estabelecida. 

Para que serve o DOM?

O DOM é um modelo super indicado para quem trabalha com desenvolvimento web. Isso porque as aplicações web são cada vez mais requisitadas por empresas e profissionais no geral.  

Diante dessa necessidade, o DOM define um padrão na internet que facilita na hora de criar, atualizar, adicionar ou remover elementos da estrutura de um site, por exemplo.

Relação do DOM com o JavaScript?

O DOM é um modelo aplicável para quase todas as linguagens de programação. Entretanto, ele é muito popular entre os desenvolvedores que utilizam o JavaScript como a principal linguagem de programação. 

“Ah, mas por qual motivo?”, você deve estar se perguntando.

Bem, a resposta é simples. 

O JavaScript é uma linguagem que serve para adicionar comportamentos às páginas web, enquanto o DOM é um modelo de representação do HTML em formato de objeto utilizado para estruturar as páginas. 

Se você pegar um arquivo HTML puro e tentar fazer com que o JavaScript leia esse código, ele não consegue fazer. Porém, quando o HTML está em DOM o JavaScript consegue acessar, interpretar e modificar os objetos com facilidade.    

Árvore DOM

O DOM possui uma estrutura lógica que representa uma página web completa. Essa estrutura é chamada de árvore DOM.

Nela, existem ramificações que são chamadas de nós. Cada nó representa um elemento diferente da página web que pode ser manipulado.   

A árvore DOM possui quatro principais tipos de nós. São eles: documento, elemento, texto e atributos.  

Representação de uma árvore DOM
Representação de uma árvore DOM | Fonte: Medium

Para conferir a árvore DOM de qualquer site, basta você utilizar o comando:control + shift + i

Mas, para que você consiga entender o que cada nó representa naquela página, abaixo falamos com detalhes sobre os 4 nós da árvore DOM: 

Documento

Em primeiro lugar temos o documento que corresponde à raiz da árvore. Quando um documento HTML é carregado em qualquer navegador da web, tudo que está contido nele se transforma em um objeto do documento. 

Ou seja, é no documento onde estão salvos todos os outros objetos, os “nós”, da árvore DOM.

Elemento

Logo em seguida, os elementos que representam as tags que estão em HTML ou XML. Por exemplo, um único elemento pode conter textos e outros atributos ligados a ele.  

Texto

São todos os textos que vão entre os elementos. Por exemplo, para adicionar um objeto de texto em um código você deve escrevê-lo da seguinte forma: <p> O texto que você gostaria de adicionar </p>. 

Atributos

Por fim, temos os atributos. Cada atributo representa um objeto que sempre pertencente a um elemento HTML 

Para identificar qual é o tipo de nó que está sendo trabalhado em determinado ponto da árvore, basta utilizar o comando: nodeType. 

<Leia também: Comandos HTML: quais são e como funcionam />

Níveis do Document Object Model

Além dos elementos da árvore DOM, o Document Object Model também é caracterizado pelos seus níveis. De forma resumida, cada nível representa uma nova versão do Modelo de Documento por Objeto que vai sendo aprimorado de tempos em tempos. 

No momento, o DOM está no nível 3 com o nível 4 já em fase de desenvolvimento.  

Nível 0

O nível 0 fornece um conjunto de interfaces de baixo nível. 

Nível 1

O nível 1 pode ser retratado em duas partes: CORE e HTML. 

  • CORE: dispõe de interfaces de baixo nível que podem ser utilizadas para expressar qualquer documento estruturado; 
  • HTML: dispõe de interfaces de alto nível que podem ser utilizadas para expressar qualquer documento HTML. 

Nível 2

O nível 2 é formado por seis especificações. São elas: CORE2, VIEWS, EVENTS, STYLE, TRAVERSAL e RANGE

  • CORE2: estende a funcionalidade do CORE estabelecida pelo DOM nível 1;
  • VIEWS: libera os programas para que eles consigam manipular o conteúdo dos documentos de maneira dinâmica; 
  • EVENTS: são scripts executados pelo computador quando o usuário reage a uma página da web; 
  • STYLE:  libera os programas para que eles consigam manipular o conteúdo das folhas de estilo de maneira dinâmica; 
  • TRAVERSAL: libera os programas para que eles consigam percorrer o documento de maneira dinâmica;
  • RANGE: libera os programas para que eles consigam identificar o intervalo de um conteúdo no documento de maneira dinâmica;

Nível 3

O nível 3 possui cinco especificações diferentes. São elas: CORE3, LOAD and SAVE, VALIDATION, EVENTS e XPATH.

  • CORE3: estende a funcionalidade do CORE estabelecida pelo DOM nível 2;
  • LOAD and SAVE: libera os programas para carregar de maneira dinâmica o conteúdo do documento XML no documento DOM e também para salvar o documento DOM em um documento XML por serialização;
  • VALIDATION: libera os programas para que eles atualizem o conteúdo e a estrutura do documento de maneira dinâmica, mas sem perder a validade do documento; 
  • EVENTS: estende a funcionalidade dos events estabelecidos pelo DOM nível 2; 
  • XPATH: linguagem de caminho que pode ser utilizada para liberar o acesso à árvore DOM.

Vantagens do uso do DOM

O Document Object Model é um recurso muito positivo para quem trabalha com ele no dia a dia. Por ser totalmente manipulável, ele oferece um mundo de possibilidades para o desenvolvedor que está trabalhando no projeto. 

Em primeiro lugar é a possibilidade de criar aplicações que permitem alteração dos dados da página sem a necessidade de atualização da mesma.

Além disso, o DOM também permite a construção de páginas que podem ser customizadas pelo próprio usuário.

Por fim, é possível fazer alterações no layout da página também sem precisar de atualizações na página.   

Como aprender a usar o DOM?

Para aprender como utilizar o Document Object Model no seu trabalho, a primeira coisa que você precisa é ter conhecimento suficiente sobre a carreira de um desenvolvedor front-end.

Caso você já tenha alguma formação superior, seja na área de TI ou não, uma dica é o MBA em Desenvolvimento Front-End da Faculdade XP. Com ele, você se torna um especialista em front-end em apenas 7 meses.   

Logo em seguida, uma outra coisa necessária é se dedicar ainda mais aos estudos para aprender como usar JavaScript. No decorrer dos estudos de JavaScript, você vai aprender como o DOM pode contribuir para os seus projetos.

Mas, para aprender a utilizar o DOM não basta a teoria. Por isso, pratique bastante e não tenha medo de arriscar! Lembre-se que o DOM é um recurso de muitas possibilidades que pode contribuir bastante na execução do seu trabalho.