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10 dicas de como prospectar clientes para o seu negócio

Não importa qual seja o tamanho e o ramo de atuação, em algum momento, todas as empresas se farão a mesma pergunta: como prospectar clientes? Afinal, são as vendas que sustentam o crescimento saudável de um negócio.

Planejar uma venda é tão ou mais importante quanto consolidá-la. Considerando que o mercado está cada vez mais competitivo e inovador, ter estratégias bem definidas é fundamental. Se você é vendedor e está em busca de respostas, está no lugar certo. Neste artigo, daremos dicas para prospectar clientes. Confira!

O que é prospecção de clientes?

Antes de saber qual é a melhor maneira de prospectar novos clientes, é preciso saber o que isso significa.

Basicamente, prospectar clientes consiste em contatá-los para apresentar as soluções da sua empresa. Essas prospecções são feitas com potenciais clientes, ou seja, aqueles com perfil mais compatível ao do negócio e que, consequentemente, possuem maiores chances de conversão.

Como pôde perceber, a prospecção, por si só, já é uma estratégia de vendas. Isso porque essa ação é pautada pela abordagem de clientes específicos e previamente estudados. Afinal, de nada adianta gastar tempo, dinheiro e energia indo atrás de qualquer cliente se ele não representar uma oportunidade real.

O que analisar para prospectar e reter clientes?

A primeira – e mais importante – coisa a ser analisada na prospecção de clientes é o perfil. Para isso, é necessário fazer exercícios de entendimento sobre o negócio, seus objetivos, a que dores ele atende e quem se interessaria por isso.

Para ilustrar, vamos pensar em um exemplo simples: absorventes. Sabe-se que esse é um produto usado estritamente pelo público feminino e que esteja em período fértil. Diante dessas informações, qual deve ser o perfil de cliente alvo?

Certamente, os homens já serão descartados, certo? Parece óbvio, mas trazendo o exemplo para a vida real, nem toda empresa se dá conta disso. Há muitos negócios em que as campanhas não têm direcionamento e atingem consumidores sem envolvimento com o produto/serviço.

Voltando para o exemplo, a prospecção de uma empresa de absorventes também estaria errada se conversasse com todas as mulheres. Afinal, existe uma faixa etária (mesmo que não definida) que utiliza o produto. O que isso significa? Que é preciso não só definir o público, como também estudá-lo.

Com essas informações em mente, fica mais fácil identificar o que esse público espera do seu negócio e como você pode convencê-lo de que tem a solução ideal. Só depois disso é que a prospecção deve ocorrer.

Já a retenção é consequência de um trabalho bem feito, que preza não só pela relação inicial (de aquisição), mas também pela qualidade durante sua duração.

Principais maneiras de prospecção de clientes

Antigamente, quando se falava sobre a profissão de vendas, era comum imaginar pessoas ao telefone tentando vender seus produtos para os clientes. Até hoje, essa estratégia segue sendo válida, mas não é a única.

Existem cinco técnicas para prospectar clientes que podem ser usados na hora da comunicação. Elas podem ser adotadas individualmente ou em conjunto – a depender da estratégia de cada negócio.

  • Outbound: é o modelo mais conhecido de vendas. Ele também é chamado de contato ativo e consiste na abordagem do vendedor ao cliente. Quase sempre o consumidor não está esperando pelo contato e muitas vezes sequer conhece o negócio. Neste caso, o esforço do vendedor é maior, pois envolve apresentação e convencimento. Entre os tipos de ações outbound mais comuns estão as ligações, os e-mails e malas diretas.
  • Inbound: o modelo inbound nasceu mais recentemente. Nele, a estratégia é inversa: os clientes procuram pela empresa. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso gerar relevância. A responsabilidade pelas estratégias costuma ser do time de Marketing e o objetivo é pensar em meios de se comunicar com o potencial cliente e atrai-los a partir disso. Entre os tipos de ações inbound mais comuns estão blogs, e-books e landing pages.
  • Canais: esse é um meio de viabilizar o contato de uma empresa com o seu cliente por meio de um terceiro. Uma assessoria de eventos, por exemplo, é o canal que conecta o contratante a fornecedores diversos.
  • Misto: como dissemos, as estratégias de abordagem podem ser combinadas. Um fotógrafo, por exemplo, pode usar uma assessoria como canal, mas também pode dar visibilidade ao seu trabalho por meio das redes sociais. Aqui o que determina é a estratégia de cada negócio.

10 dicas de como prospectar clientes da forma certa

Se agora você conseguiu entender não só o conceito, como também a importância de prospectar clientes, que tal conferir dicas e técnicas que podem ser usadas em sua empresa? Separamos 10, confira!

#1 Conheça bem o perfil do seu cliente

Provavelmente você já conseguiu entender a importância dessa etapa. Por isso, ela deve ser sua prioridade zero.

Quando você conhece quem é o seu cliente, consegue vender seu produto/serviço de maneira muito mais eficiente. Neste caso, que tal definir personas? Assim, você tem muito mais clareza sobre suas dores, necessidades e desejos.

#2 Conheça bem seus concorrentes

Lavoisier já dizia que nada se cria, tudo se copia. Falando do mundo dos negócios, até existem as ideias inovadoras, mas não dá para ignorar o que já foi feito.

Neste caso, fazer benchmark para entender o posicionamento de outras empresas é importante não só para conhecer o seu concorrente e mercado, como também ver como o público reage a eles.

#3 Tenha metas bem estabelecidas

Mesmo que você tenha uma visão clara sobre o seu potencial cliente, é importante ser guiado por metas. Isso significa mapear tudo o que deve ser alcançado a partir desse contato.

Pense em estabelecer metas como o número de clientes que precisa atingir, quantos contatos precisam ser feitos para que isso aconteça e qual é o ticket esperado. Assim, suas ações se tornam mais assertivas.

#4 Não tenha medo de pedir indicações

Não existe marketing melhor que o boca a boca. Afinal, você confia mais na avaliação que o próprio site mostra sobre o seu produto ou no que um familiar/amigo diz sobre ele?

Para que isso aconteça, porém, é importante oferecer um produto/serviço de qualidade. Assim, a indicação é orgânica.

Entretanto, existe outra maneira de incentivar esse comportamento: a partir de ações de indicação. Descontos, créditos e benefícios estão frequentemente nos programas “member get member”.

#5 Atente-se ao seu portfólio

Nem toda relação dura para sempre, mas isso também não significa que ela não possa ser retomada. Clientes vêm e vão por inúmeras razões. Em algumas delas, é possível reestabelecer parcerias.

Por isso, mantenha seu portfólio sempre por perto e não se esqueça de quem está lá. Demonstre preocupação, sinalize que está disponível e, claro, mostre o porquê vocês devem se conectar novamente.

#6 Esteja presente em canais de comunicação variados

Mesmo que hoje a internet seja um dos lugares mais badalados para se comunicar com o cliente, não se deve descartar os meios offline. Quanto mais você for visto, mais pessoas irá alcançar.

Se houver sinergia com o seu negócio, participe de feiras e eventos. Não se esqueça das ligações e das visitas. Já no digital, use e abuse das redes sociais, sites, blogs e e-mails.

#7 Tenha boas estratégias de marketing

Um dos maiores erros das empresas é isolar o marketing das estratégias de vendas. Embora cada área tenha sua função, quando trabalham em parceria somam suas habilidades e desenvolvem mecanismos relevantes para atingir o potencial cliente.

É comum que esse time esteja a frente das ações inbound. Seja a partir da produção de blogposts, landing pages ou e-books, o objetivo é se conectar e alcançar a persona.

#8 Estabeleça KPI’s

Muita gente pensa que os KPI’s são uma maneira de monitorar o desempenho de um time. Na verdade, a ideia principal é entender a eficácia das estratégias adotadas.

Quando se tem visão detalhada sobre os atingimentos, fica mais fácil entender a melhor rota e fazer calibragens no percurso.

#9 Não perca oportunidades

Sempre tem aquele cliente que fala que vai pensar na sua proposta e não aparece mais. É claro que essa é uma tática comum para fugir da abordagem, mas é preciso ter em mente que o maior interessado em fechar negócio é você.

Neste caso, estabeleça prazos para retorno. Entenda se o consumidor tem dúvidas ou se há algo que você possa fazer para concluir a venda. Se mostre disponível e solícito, mas cuidado para não parecer persistente demais.

#10 Promova o Customer Experience

Se tem um erro que muitas empresas ainda cometem é o de priorizar a venda e esquecer do cliente depois. É por isso que o Customer Experience (ou Experiência do Cliente) tem sido cada vez mais necessário.

Com ela, são desenvolvidas ações para colocar o cliente sempre no centro, de maneira que a relação seja contínua.

Dica extra: se prepare!

Além de todas essas dicas, sabe qual é a melhor maneira de prospectar novos clientes? Se preparando! Afinal, um profissional com domínio tem mais confiança para vender ideias e, consequentemente, convencer seus potenciais clientes.

Para dar aquele empurrãozinho, separamos duas dicas de leitura que vão deixar sua cabeça borbulhando:

151 ideias rápidas para conseguir novos clientes – Jerry R. Wilson (Jardim dos Livros)

A partir de análises sobre erros e acertos de grandes companhias, Wilson apresenta dicas de como inovar tendo o cliente como foco.

Prospecção Fanática – Jeb Blount (Alta Books)

Neste guia, o autor tem uma conversa franca com vendedores e executivos, revelando o que está por trás do sucesso e do fracasso da prospecção. Além disso, ele dá dicas de como se comunicar e conquistar clientes a partir de abordagens em redes sociais, telefone, e-mail e texto.

E já que o assunto é cliente, a Faculdade XP está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação em Experiência & Sucesso do Cliente. Nele você aprende metodologias fundamentais para converter e reter os clientes com sucesso.

Entre as habilidades desenvolvidas ao longo do curso, que tem duração de 7 meses, estão:

  • Estratégia empresarial;
  • Estratégias de implementação e engajamento;
  • Implementação e estruturação de CX;
  • Pesquisa, entrevista e benchmarking;
  • Matriz CDB, personas e mapa de empatia.

Para saber mais sobre essa pós-graduação, clique aqui. Lembrando que 100% dos professores são atuantes no mercado. Assim, você aprende com quem está à frente de grandes empresas da atualidade.

Como criar uma marca pessoal e se diferenciar no mercado

Quer aprender a como criar uma marca pessoal? Você está no lugar certo.

Sabia que as pessoas lembram ou falam de você quando estão longe por conta dos seus aspectos? Seja na oralidade, entrega de produtos/serviços ou ainda por ser autoridade em determina área.

A sua marca pessoal é a união do SEU EU (valores, personalidade, temperamento e comportamento) com a SUA PROFISSÃO (formação, experiência, networking e portfólio).

Entenda ao longo do conteúdo o que é e como criar uma marca pessoal, aspectos benéficos e muito mais. Boa leitura!

O que é marca pessoal?

Uma marca pessoal é a identidade que uma pessoa cria para si mesma. Pode ser composta por vários elementos, como o nome, o visual, a personalidade e o comportamento. A marca pessoal é importante porque ajuda as pessoas a se destacarem dos outros e a serem lembradas por seus atributos positivos.

Como você se vê → Sua marca pessoal ← Como os outros te veem

Ela deve ser marcante para os outros no âmbito pessoal e profissional. Fique atento(a)!

Por que ter uma boa marca pessoal é importante?

Ter uma boa marca pessoal é importante porque ela pode ajudar as pessoas a se lembrarem de você e a reconhecerem seus talentos. Também ajudar as pessoas a se conectarem com você e a confiarem em você.

As principais vantagens são:

  • Mais fácil de construir;
  • Conecta nome e trabalho;
  • Maior conexão com clientes;
  • Possibilidade de parcerias, consultorias e palestras.

Aprenda como criar uma marca pessoal em 10 passos

Confira abaixo o detalhamento e saiba como instituir sua marca pessoal no mundo.

1. Preserve uma boa imagem pessoal

Uma imagem pessoal adequada ajuda as pessoas a serem percebidas positivamente pelos outros. A sua imagem diz muito sobre você.

Analise sua aparência, comunicação e comportamentos. Preste atenção e faça ajustes nos aspectos mais chamativos, posteriormente cuide até chegar aos detalhes.

Por exemplo, a aparência é extremamente importante em nossa sociedade. As pessoas são constantemente julgadas pelo seu aspecto, e aqueles que se cuidam bem são mais bem-sucedidos.

Ter um bom visual não significa somente estar bem-vestido, mas sim estar bem cuidado. Isso inclui ter um corpo saudável, uma pele bonita, cabelos bem tratados e unhas limpas e bem cuidadas.

Como criar uma marca pessoal? Vista-se bem. (Fonte: Pexels)

2. Seja genuíno

É importante que tenha atitudes honestas, isso porque as pessoas percebem quando você faz algo com certo interesse. Seja autêntico nas suas relações e na sua vida. Além disso, não imite outros profissionais, estilos e enfim. O foco é ser quem você é.

3. Saiba contar a sua história

O storytelling pessoal é importante porque permite que as pessoas se conectem com você de uma maneira mais profunda e significativa.

As histórias que você compartilha sobre sua vida permitem que as outras pessoas entendam quem você é, o que motiva você e como você pensa. Elas também podem ajudar as pessoas a se relacionarem com você de uma maneira mais amigável e emocional.

4. Tenha foco

Para ter foco na carreira profissional, é importante ter objetivos claros e definidos. É preciso saber o que se quer conquistar e ter um plano de ação para alcançar esses objetivos.

Sem foco alinhado com a sua marca pessoal, fica mais difícil identificar oportunidades e avançar na carreira. Além disso, é importante ter disciplina e manter a persistência nos objetivos.

5. Faça networking

Gerar e ter conexões além do digital é essencial. O networking é importante por diversos motivos. Ele pode ajudar você a conhecer pessoas que podem se tornar amigas, parceiras de negócios ou até mesmo mentores profissionais.

Além disso, o networking pode ajudar você a ter acesso a oportunidades de emprego e a informações valiosas. Por fim, pode ainda ajudar você a se manter atualizado sobre as últimas tendências do mercado e a se conectar com outras pessoas que compartilham dos mesmos interesses.

<Leia também: conheça as 10 soft skills mais valorizadas pelo mercado />

6. Seja coerente

Ser coerente significa manter uma imagem consistente em todos os momentos. Isto significa vestir-se conforme o seu ambiente de trabalho, falar de forma profissional e evitar comportamentos pessoais que possam ser interpretados negativamente.

Lembre-se que a sua imagem profissional é o modo como os outros percebem e tratam a sua empresa ou marca. Mantê-la coerente ajudará a reforçar a sua reputação e aumentar a confiança dos clientes.

7. Saiba lidar com seus erros

É importante lidar com os erros profissionais de maneira adequada para que eles não se tornem um problema maior. É preciso analisar o que deu errado, aprender com eles e tomar medidas para que não se repitam no futuro.

Além disso, é importante ser honesto, nos negócios, com os colegas de trabalho, ou em qualquer outra situação, pois, a desonestidade pode afetar drasticamente a imagem de alguém.

8. Seja inspirador

Quando se trata de ser inspiração para alguém nos negócios ou no ambiente profissional, é importante ter em mente que a inspiração é algo que vem de dentro. Sendo assim, ninguém inspira outra pessoa com fingimento, ou forçando situações.

A inspiração é algo que surge naturalmente, quando se é apaixonado pelo que faz, ou por comprometimento. Se você quer ser uma inspiração para alguém, então precisa estar disposto a dar o seu melhor, mostrando aos outros que é possível ter sucesso nas demandas, nos negócios e em outros aspectos da vida.

9. Viva a sua marca

A sua marca pessoal deve estar com você onde quer que vá. Ela precisa te representar. Isso vale para pessoas ou negócios.

No geral, o importante é saber o que é relevante para a sua marca e o que não é. Dessa forma, você poderá criar uma marca pessoal forte e coerente, que conseguirá atrair a atenção do seu público-alvo.

Você também pode fazer ações autênticas em forma de liderança, orientação ou retribuição de algo feito por outro alguém.

Como criar uma marca pessoal? Tenha uma estratégia digital e esteja presente nas redes sociais. (Fonte: Pexels)

10. Tenha estratégia digital

Se você quer ser reconhecida(o), deixe sua mensagem por onde passa. Inicie nas relações interpessoais e posteriormente nas redes sociais pessoal e corporativa, como o LinkedIn.

Compartilhe experiências enriquecedoras em trabalhos realizados, divulgue cursos e eventos da área, escreva sobre a atuação e muito mais. Afinal, quem não visto ou lido, não é lembrado. Crie um impacto positivo, em espaços offline e online.

Entenda sobre Personal Branding

Personal branding é a prática de comercializar a si mesmo e sua carreira como se você fosse uma marca. É um processo contínuo de desenvolvimento e gerenciamento de sua reputação pessoal para que ela esteja alinhada com seus objetivos profissionais.

A marca pessoal pode ajudá-lo em sua carreira, diferenciando-o da concorrência, tornando-o mais reconhecível e memorável e, finalmente, ajudando você a conseguir o emprego ou a promoção que deseja.

Apesar dos benefícios da marca pessoal, muitas pessoas relutam em fazê-lo porque pensam que é egoísmo ou autopromoção.

No entanto, a marca pessoal não é sobre se gabar ou se vangloriar. Feita corretamente, é uma maneira de se apresentar ao mundo de maneira honesta, precisa e autêntica.

<Leia também: como a gestão de carreira pode contribuir para seu crescimento profissional />

Fuja dos inimigos da sua marca pessoal

Em alguns momentos é normal o desânimo, mas não se deixe abalar e fuja dos inimigos. Logo, aquilo que você não quer que esteja por perto na sua vida:

  • Falta de confiança;
  • Medo de opiniões;
  • Querer perfeição;
  • Falta de um propósito;
  • Falta de autenticidade.

<Veja: 5 motivos para tudo o que você sabe sobre trabalho em equipe estar errado />

Ser e fazer mais do mesmo? Não.

Para se destacar no mercado de trabalho, é importante ter um bom currículo e conseguir se apresentar bem em entrevistas. Além disso, é importante ter um bom network e estar atento às oportunidades. Outra dica importante é investir em cursos e certificações que possam te ajudar a ter visibilidade.

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Qual a diferença entre recrutamento e seleção? Confira!

É bastante comum as pessoas fazerem confusão com a diferença entre recrutamento e seleção. Comumente trabalhados em conjunto, muitos acreditam que se referem a mesma coisa e é apenas um nome grande para contratação de novos funcionários para uma empresa. 

No entanto, essa função vai muito além. Ela utiliza de diversas técnicas e análises para atingir os melhores resultados para uma organização ao que se refere aos colaboradores. 

Assim, entender a diferença entre recrutamento e seleção é fundamental para reduzir eventuais perdas para uma organização e tornar o seu crescimento mais efetivo. 

Confira neste artigo as principais características de cada um e como são importantes de atuarem em conjunto. 

O que é recrutamento?

O recrutamento tem o objetivo de atrair possíveis candidatos qualificados para uma determinada função da empresa. A partir disso, o processo envolve a descrição do cargo, a publicação da vaga, especificação dos pré-requisitos

Quando falamos dessa etapa, estamos nos referindo às ações de divulgação do anúncio da vaga e à busca por pessoas, ou seja, coleta de perfis alinhados aos pontos de destaque na descrição. 

Embora pareça simples, é um processo bem longo de se executar, porque é preciso deixar o mais detalhado possível para não ocorrer desalinhamento de perfis se candidatando às vagas. Isso só causaria mais trabalho na próxima etapa, a de seleção do candidato, que será explicada mais à frente.

Tipos de recrutamento

Dentro do trabalho de recrutamento, existem dois formatos possíveis de trabalhar. São eles:

Recrutamento Interno

Onde o anúncio das vagas é realizado dentro da própria organização. Ou seja, divulgam uma oportunidade para os próprios funcionários, caso algum deles deseje mudar de função ou setor.

É uma opção muito vantajosa, pois como são pessoas já familiarizadas com os processos da empresa, é mais fácil de se adaptar. Além de contribuir para o engajamento dos profissionais ao ter mais oportunidades de planos de carreira. 

Recrutamento Externo

Como o próprio nome diz, refere-se à busca por profissionais de fora da empresa. 

A vantagem deste modelo é ter maiores opções de perfis adequados à vaga, já que amplia o leque de escolha. Além de maior diversidade de pessoas. 

O que é seleção?

A etapa de seleção é um conjunto de práticas e processos para escolher a melhor pessoa para preencher determinada vaga. 

Depois que o recrutamento separou um número de perfis indicados, a seleção vai analisar cada um dos candidatos, bater os pontos em comum e decidir quem mais combina com os objetivos propostos. 

Existem diversos processos que podem ser aplicados durante a seleção de pessoas, ficando a cargo da área de recursos humanos decidir o melhor método de triagem. Suas atividades incluem:

  • Triagem de currículos;
  • Aplicação de testes de comportamento e aptidão;
  • Entrevistas individuais e dinâmicas em grupo;
  • Análise e eliminação de candidatos;
  • Envio de propostas ao candidato;
  • Processos de contratação. 

Importante que nesta etapa os profissionais de RH precisam identificar a elegibilidade de cada candidato. Isso vai desde qualificações mais técnicas até competências mais comportamentais.

Principais diferenças entre recrutamento e seleção

Enquanto um é focado na busca dos candidatos, o outro fica com o papel de identificar o melhor perfil e escolher o ideal para preencher a vaga.

Confira abaixo as principais diferenças:

Encontrar X Escolher

O Recrutamento aplica estratégias para atrair pessoas interessadas e coletar todas as informações necessárias. Já a seleção tem um objetivo mais definido que é analisar cada pessoa e definir quem é o novo funcionário da empresa. 

Simples X Complexo

A etapa de recrutamento acaba por ser mais simples, uma vez que existem diversas ferramentas que auxiliam nesse processo de atração e filtragem dos candidatos.

Já na seleção, é necessário uma análise e atenção sobre os escolhidos, o que torna o processo mais complexo. 

No entanto, “mais simples” não quer dizer “menos importante”.

Rápido X Demorado

O recrutamento é mais rápido e menos exigente, mas a seleção envolve uma ampla gama de atividades, que podem ser demoradas e relativamente mais complexas, conforme mencionado.

Vários canais X Várias etapas

No recrutamento a comunicação da vaga é feita por meio de diversas fontes e canais, como redes sociais, plataformas e até mesmo em jornais. 

Já no processo de seleção, a avaliação é feita por meio de várias etapas, como preenchimento de formulários, provas técnicas, entrevistas, etc.

Benefícios de ter recrutamento e seleção juntos

Sabendo das diferenças, o importante mesmo é comprovar os benefícios de ter uma área dessa dentro da empresa. A vantagem mais clara é a possibilidade de escolher um profissional mais assertivo e qualificado à vaga e a cultura da organização. 

Além disso, existem outros fatores como:

  • Maior produtividade e qualidade;
  • Um corpo de funcionários mais integrado e engajado;
  • Redução do turnover;
  • Melhora a reputação e a competitividade da empresa;
  • Contribui para o desenvolvimento dos colaboradores.

Aposte em um bom recrutamento e seleção para a sua empresa!

Portanto, mesmo com as diferenças entre recrutamento e seleção, este continua sendo um trabalho essencial para as organizações atuais. Quando alinhados trazem grandes benefícios e tornam uma empresa mais competitiva e eficiente. 

Aqui na Faculdade XP temos um serviço de Talent Hunting que pode ser o que falta para você prosperar seu time na empresa.

Fale conosco e saiba como podemos lhe ajudar!

Como calcular o décimo terceiro proporcional sobre os dias em atividade?

Próximo do final do ano, uma dúvida que persiste entre os profissionais de RH e os funcionários é saber como calcular o décimo terceiro proporcional. A propósito, este é um benefício assegurado aos colaboradores e merece extrema atenção.

Por essa razão, é importante que as empresas se programem antecipadamente para o pagamento e, assim, evitem erros na tabela ou até a folga de depósito na conta dos colaboradores, situações relevantes para gerar multas abusivas ao estabelecimento.

Para tirar todas as suas dúvidas e fazer uma contabilidade assertiva, preparamos este artigo. Continue a leitura e entenda como calcular o décimo terceiro proporcional e tire outras dúvidas sobre o assunto. Vamos lá?

O que é o décimo terceiro salário?

Amparado pela lei nº 4.090 de 13 de Julho de 1962 e previsto na Constituição Federal em seu artigo 7º, inciso VIII, o décimo terceiro salário proporcional é um benefício de qualquer trabalhador em contrato CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Considerado um salário extra, o décimo terceiro é proporcional a 1/12 do salário. De acordo com o tempo de trabalho no ano, é mais fácil entender por que o funcionário nem sempre ganha o salário integral a mais, ou o dobro. Isso porque o valor é determinado pelo percentual.

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Como calcular o décimo terceiro proporcional?

Chegou a hora de entender, na prática, como calcular o 13º proporcional ao tempo de casa do colaborador. 

Como vimos, este cálculo do décimo terceiro está ligado aos meses exercidos pelo colaborador na empresa. Logo, se ele trabalhou 12 meses, receberá proporcional a essa quantidade, como também se ocorrer em 5, 6, 7 meses e, assim, por diante.

Para ficar mais claro e você entender, na prática, como calcular o décimo terceiro proporcional, vamos a um exemplo.

Imagine que o vendedor de uma loja receba R$2000 de salário, mas que tenha começado na empresa no início de maio daquele ano.

Para descobrir o valor do décimo terceiro salário dele, são feitos os procedimentos:

  1. dividir o salário bruto mensal por 12 meses do ano;
  2. multiplicar o resultado pelo número de meses trabalhados para chegar ao resultado final.

Desse modo, a equação é:

A) R$2000 (salário bruto) / 12 = R$166,66

B) 166,66 X 8 (meses trabalhados no ano vigente) = R$1333,28

Isso significa que, no final do ano, o vendedor receberá R$1333,28 mais o salário habitual.

Em pagamento único, o valor do 13º constará os descontos do INSS e do Imposto de Renda. Já em duas parcelas, os descontos do INSS e do Imposto de Renda incidirão na segunda parcela.

< Leia também: Entenda a importância de ter uma reserva de emergência e saiba como fazer uma />

O que compõe o cálculo do décimo terceiro? 

Além do cálculo acima, é preciso entender como calcular o décimo terceiro salário proporcional levando em consideração algumas informações adicionais. Isso porque horas extras e descontos de INSS e IRRF — mencionados no tópico anterior — também precisam ser levados em conta na equação. 

Quer ver como calcular o décimo terceiro proporcional, considerando os valores adicionais? Acompanhe os exemplos. 

Impacto das horas extras no cálculo do décimo terceiro

Para considerar as horas extras habituais no cálculo do décimo terceiro proporcional, é preciso somar o volume trabalhado (em quantidade de horas) ao longo do ano. A partir daí, é preciso extrair a média simples do resultado e multiplicá-la pelo valor da hora extra do mês de dezembro. 

INSS e IRRF: como calcular o 13º salário proporcional levando estes dados em conta?

Como pontuamos no tópico anterior, INSS e IRRF também incidem sobre o 13º salário proporcional. 

Na prática, o desconto do INSS segue a faixa salarial, e pode ser de 8, 9 ou 11% sobre o salário proporcional aos meses de trabalho. 

Em contrapartida, o Imposto de Renda é descontado sobre o salário bruto, excluindo-se a contribuição ao INSS, à previdência privada e outros eventuais descontos (como benefícios aos dependentes, por exemplo). 

< E por falar em imposto de renda… Descubra como calcular o valor da sua restituição em um passo a passo detalhado! /> 

Quem tem direito ao décimo terceiro salário?

Agora você já sabe como calcular o 13° proporcional ao salário dos seus funcionários. Mas sabe quais deles têm direito ao benefício? Aqui vai uma lista para consultar sempre que tiver dúvidas: 

  • funcionários com carteira assinada que trabalharam 15 dias ou mais no mês;
  • pensionistas;
  • aposentados;
  • colaboradores afastados por acidente de trabalho que recebem proporcionalmente;
  • empregados suspensos que recebem auxílio-doença.

Isso significa que, após completar 15 dias de trabalho em um mês, o empregado já pode receber o décimo terceiro salário proporcional.

Vale também ficar de olho nestes grupos de profissionais:

Jovem Aprendiz

Como o contrato de trabalho do jovem aprendiz tem duração de dois anos, registrado na Carteira de Trabalho e Previdência Social, a lei permite os mesmos direitos trabalhistas dos demais funcionários, portanto, também tem direito ao décimo terceiro salário.

Licença Maternidade

Por ser custeado pela Previdência Social, os salários e o décimo terceiro pagos durante o período de afastamento por licença-maternidade servirão como crédito beneficente, ou seja, compensados pela empresa nas contribuições destinadas ao INSS.

< Aprenda também: Como fazer um planejamento financeiro para viajar? />

Quando se deve pagar o décimo terceiro proporcional?

A empresa pode pagar o benefício de duas formas: com contribuição única ou em duas parcelas. As datas-limite são:

  • salário único: em 30 de novembro;
  • salário em duas parcelas: a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro; a segunda, até 20 de dezembro.

Vale ressaltar dois pontos:

  • a primeira parcela pode ser adiantada no momento em que o trabalhador sai de férias;
  • o gestor deve antecipar o pagamento para o último dia mais recente, em caso da data máxima cair em domingo ou feriado. Ou seja, se cair em um domingo o limite para o pagamento, ele será liberado na sexta-feira anterior.

A empresa pode não pagar o décimo terceiro?

Não! Saber como calcular o proporcional do décimo terceiro é fundamental porque a companhia é obrigada a fazer o pagamento correto do benefício

Se houver atraso ou o não pagamento, a multa será R$170,25 equivalente por empregado, com valor dobrado em situação de reincidência.

Mas o funcionário recebe o valor da multa?

Não, neste caso, ele será direcionado ao Ministério do Trabalho.

Funcionário demitido recebe o décimo terceiro salário?

Os funcionários demitidos sem justa causa recebem o décimo terceiro proporcional, como exemplificamos acima. No entanto, os convidados a sair por justa causa perdem o direito de receber o benefício.

Como utilizar o décimo terceiro salário?

Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que fazer com este dinheiro que vem em boa hora. O brasileiro costuma gastá-lo, principalmente porque recebe próximo à época de Natal.

Não quer gastar muito nas compras de Natal? Dê o play no vídeo abaixo e saiba como economizar no final de ano:

Mas um bom dinheiro pode gerar mais renda, e uma boa sugestão é investi-lo. Atualmente existem diversos tipos de investimentos, como em ações, Tesouro Direto, Fundos Imobiliários, entre outros. Cada um tem sua característica específica e possibilidade de rentabilidade.

Isso não impede que você use todo o seu dinheiro em investimento. Você pode usar uma parte do rendimento extra, e a outra usar para suas necessidades.

A melhor forma de identificar qual a melhor opção para você é estudando as possibilidades. Em nossa plataforma de educação financeira, a Multi+, você tem acesso a uma centena de cursos, bootcamps e formações rápidas sobre o mercado de investimentos. Faça a sua inscrição e mergulhe fundo em nosso ecossistema de aprendizado! 

Data Warehouse: conceito e aplicação nas empresas

Você já pensou como o seu trabalho seria mais fácil se existisse um jeito de armazenar diversos dados da sua empresa de uma maneira organizada, sistematizada e totalmente automática? Pois bem, esse recurso já existe e se chama Data Warehouse (DW).

Com o avanço da tecnologia, se tornou praticamente impossível conseguir acompanhar a quantidade de dados produzidos e demandados diariamente. Por isso, o Data Warehouse é uma solução muito indicada para as empresas administrarem os seus dados.    

Para se ter uma ideia, segundo o Social Good Brasil, nos últimos anos a quantidade de dados produzidos dobrou a cada 2 anos. Apenas em 2021 a estimativa é que tenham sido criados aproximadamente 35 trilhões de gigabytes.  

Se você nunca ouviu falar em Data Warehouse, mas ficou interessado no assunto, continue a leitura desse artigo. Nele, vamos falar sobre o conceito, como funciona, os tipos, as vantagens e desvantagens de utilizar esse sistema.

Boa leitura!  

O que é Data Warehouse?

Basicamente, o Data Warehouse, que em português significa armazém de dados, é um sistema de armazenamento de dados. O DW fornece suporte às empresas no levantamento de dados, na criação de relatórios, nas análises avançadas do negócio e outras questões que envolvem o uso de dados.   

Dessa forma, o DW é um grande aliado das empresas no momento das tomadas de decisões sobre o futuro do negócio. 

Por conta disso, o DW é considerado a base do Business Intelligence (BI), que é uma técnica que utiliza a análise empresarial e a visualização de dados para tomar decisões estratégicas do negócio.  

Para que serve um Data Warehouse? 

Independente do tipo da análise, já dá para perceber que a análise de dados é importante porque ela, junto com outras estratégias de negócio, faz com que uma empresa se posicione competitivamente no mercado, certo?

Um dos recursos aliados da análise de dados é o Data Warehouse. Ele serve como um suporte para empresas de diversos ramos, desde varejo até educação, em momentos cruciais para a instituição

Isso porque o Data Warehouse armazena uma grande quantidade de dados, de diferentes fontes de informação, que podem ser facilmente acessados devido ao próprio sistema de organização do DW. 

Diferença entre Data Warehouse e Database

É comum as pessoas confundirem DW com Database. O Database é um banco de dados relacional, onde os dados são pré-definidos e organizados por meio de tabelas, colunas e linhas, e as informações podem ser acessadas de diversas maneiras. 

Para que você não se confunda mais entre Data Warehouse e Database, abaixo estão as principais diferenças entre os dois sistemas de armazenamento de dados: 

Data WarehouseDatabase
Analisa todos os dadosRegistra todos os dados
Dados orientados para o assuntoDados orientados para para as aplicações
Usa Online Analytical Processing (OLAP)Usa Online Transactional Processing (OLTP)
Principais diferenças entre Data Warehouse e Database

Data Lake vs Data Warehouse

Para conseguir processar o grande volume de dados as empresas utilizam um ou mais serviços de armazenamento e análise de dados. Normalmente, quando existe essa combinação de sistemas, existem dois sistemas que são muito utilizados de maneira conjunta: o Data Warehouse e o Data Lake. 

O Data Lake é um repositório onde são armazenados diversos tipos de dados, até mesmo os dados não filtrados ou não estruturados. Ao contrário do Data Lake, o DW é um repositório de dados onde eles são filtrados e passam por análises. 

Abaixo, estão listadas outras características que diferencia cada um deles: 

Data WarehouseData Lake
Dados extremamente organizadosQualquer dado, seja ele organizado ou não
Utilizado para análises de BI e relatóriosUtilizado para análise exploratória ou operacional e Big Data
Armazenamento com custo mais elevadoArmazenamento de baixo custo
Principais diferenças entre Data Warehouse e Data Lake

Apesar das diferenças, é importante salientar que ambos os sistemas são importantes e podem ser utilizados também de forma individual. Mas, quando utilizados juntos, se complementam e fornecem uma análise de dados mais completa. 

Como funciona um Data Warehouse?

De maneira resumida, o DW funciona como um grande depósito de dados das mais variadas fontes de informação. Nesse depósito as informações se movimentam por meio de um sistema transacional onde são processadas, armazenadas e organizadas em planilhas e tabelas.   

Dessa forma, você consegue consultar os dados analisados a qualquer momento. 

Data Warehouse armazena grandes dados
A Data Warehouse funciona por etapas. Além disso, existem diferentes tipos.

Esse processo de consulta costuma acontecer em 3 etapas: extração, transformação e carregamento. 

1. Extração

Primeiramente, existe o processo de extração que consiste no recolhimento dos dados de diversas fontes para depois processar e transformá-los em informações.

Aqui, existem dois tipos de extração:

  • Completa: os sistemas não identificam os dados que foram alterados e todos são armazenados diretamente na fonte sem passar por nenhum monitoramento prévio;
  • Incremental: os sistemas são capazes de identificar quais dados foram alterados. Assim você pode criar uma nova tabela apenas com os dados que foram modificados e extraídos nessa etapa do processo.   

2. Transformação

Logo em seguida, tem o processo de transformar os dados coletados de acordo com as necessidades do negócio. Aqui, é possível adicionar, eliminar e até mesmo mesclar dados de duas ou mais fontes diferentes. 

3. Carregamento

Por fim, a última etapa que é a mais simples de todas. O carregamento é o download dos dados extraídos e transformados nas etapas anteriores para análises e consultas posteriores

Tipos de Data Warehouse

Apesar de ter sempre a mesma finalidade, existem diversos tipos de Data Warehouse. Para que você consiga identificar o tipo que mais se encaixa no seu modelo de negócio, é preciso conhecer cada um deles. 

Por isso, trouxemos abaixo os 4 modelos de DW e para quê cada um deles é indicado:  

1. Orientada por assunto

Em primeiro lugar temos o DW orientado por assunto que se refere a organização das informações de acordo com os assuntos de maior interesse da empresa em contextos específicos. Dessa forma, as informações são categorizadas por assuntos e são consultadas conforme a necessidade do negócio.    

2. Não Volátil

O modelo não volátil do DW é o modelo onde os dados não podem ser alterados depois que passam pelo processo de filtragem e tratamento das informações.

Ou seja, antes de serem apresentados ao usuário final os dados passam pelo processo de inclusão ou de exclusão de informações. Mas, quando finalizado esse processo, eles se tornam não voláteis porque estão disponíveis apenas para consulta.   

3. Integrada

A principal característica desse DW é a integração entre informações de fontes diversas. Com isso há uma padronização dos dados na base do Data Warehouse, o que faz com que eles sejam tratados da maneira correta.  

4. Variável com o tempo

A variável do tempo tem como principal característica a manutenção dos dados por um período de tempo maior do que a maioria dos outros sistemas. Ou seja, ao contrário dos bancos transacionais OLTP, a mineração de dados aqui não é feita em tempo real e não compromete nenhum outro sistema. 

Arquitetura de um Data Warehouse

A arquitetura do Data Warehouse costuma variar um pouco dependendo do objetivo e do assunto abordado com ela.

Porém, existe um padrão chamado de arquitetura geral, o mais utilizado em todas as empresas, que é composto por 3 camadas.

Na primeira camada estão os resultados e os dados operacionais que são de livre acesso para todos. 

Já na segunda camada, também chamada camada intermediária, estão os mecanismos responsáveis pela análise e distribuição dos dados.

Por fim, a última camada onde acontece o carregamento e o armazenamento dos dados que são extraídos nas duas primeiras camadas.    

Vantagens e desvantagens de usar um Data Warehouse

Assim como qualquer sistema, o Data Warehouse tem pontos positivos e pontos negativos que precisam ser considerados antes da decisão de implementação do sistema dentro da empresa. 

Confira abaixo quais são as vantagens e as desvantagens do DW:

Vantagens

  • Análise completa de dados, com precisão e histórico de dados anteriores;
  • Centralização de dados das mais diversas fontes de informação;
  • Aumento nas chances de assertividade no momento da tomada de decisões;
  • Maior eficiência na consulta aos dados. 

Desvantagens

  • Alto índice de problemas e imprevistos de grande complexidade.
  • Obsolescência;
  • Dificuldade na hora da integração do Data Warehouse com outros sistemas.

Aplicabilidades de um Data Warehouse

O Data Warehouse é uma ferramenta que traz distintas possibilidades de aplicação para um negócio. Algumas possibilidades são as seguintes:

  • Atividades de Data Mining e mineração de dados;
  • Criação de relatórios precisos;
  • Unificação das bases de dados.

Como aprender a usar um Data Warehouse?

Para conseguir utilizar o Data Warehouse você precisa de uma graduação em cursos como Ciência de Dados, Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou outros cursos da área de Tecnologia da Informação, ou que envolvem coleta e análise de dados. 

Isso porque cursos dessas áreas facilitam o aprendizado e o manuseio do Data Warehouse, visto que você já tem noções avançadas de questões relevantes para o sistema. Por exemplo, noções em armazenamento e análise de dados ou noções de uso de softwares tecnológicos avançados.

Investir e se dedicar para aprender Data Warehouse é uma grande oportunidade de crescimento, visto que nesse momento a Data Science é vista como uma das áreas mais promissoras para os próximos anos no mercado de trabalho. Ter esse conhecimento é um diferencial de destaque para a sua carreira profissional. 

Qual o melhor horário para comprar ações e investir na bolsa? 5 dicas

Entre as inúmeras dúvidas que um investidor iniciante em renda variável pode ter, uma delas está relacionada ao melhor horário para comprar ações. Será que isso faz diferença para os resultados?

Saber qual o melhor horário para investir na bolsa impacta na rentabilidade dos investimentos. Mas, quais são as outras questões que devem ser levadas em consideração para não perder o “time”?

Uma vez que a bolsa de valores possui horário para operar, é fundamental conhecer as regras de funcionamento da B3, além de se atentar aos resultados das bolsas internacionais.

Com tudo isso, concluímos que comprar ações e operar na bolsa inclui algumas variáveis para que os investimentos sejam positivos. Quer saber mais? Continue a leitura!

Neste conteúdo, você vai ver:

  • Como funciona o pregão da bolsa?
  • Por que o valor das ações varia durante o dia?
  • 5 dicas para definir o melhor horário para comprar ações

Como funciona o pregão da bolsa?

O primeiro passo para compreender qual o melhor horário para operar na bolsa de valores é conhecer o período de funcionamento do mercado de ações.

Para isso, entendemos que o pregão da bolsa é o período diário destinado à negociação de ações e outros ativos

Ou seja, é o período em que pessoas (físicas ou jurídicas) podem comprar e vender ativos, já que é quando a bolsa está, de fato, aberta.

Os horários podem variar ao longo do ano em situações específicas, como o horário de verão no Brasil, nos Estados Unidos e até mesmo por conta de feriados como o Carnaval. 

Para ter informações mais assertivas sobre isso, vale a pena conferir o próprio site da B3 (bolsa de valores brasileira). Nele, podemos ver:

Fonte: B3

Entenda melhor sobre os horários da bolsa

Assim, os dados mais relevantes que podemos observar em relação ao horário do mercado de ações são:

  • Pregão regular: 10h às 17h55;
  • Cancelamento de ofertas: 9h30 às 9h45 – é permitido cancelar ofertas com validade que foram inseridas em pregões anteriores; 
  • Pré-abertura: 9h45 às 10h – conhecido também como “leilão de abertura”, é o período em que as ordens são inseridas para determinar o preço de abertura do ativo, mas não são fechados negócios nesse horário;
  • Negociação: 10h às 17h55 – compra e vendas de ações e outros ativos;
  • Call de fechamento: 17h55 às 18h (para mercado à vista, fracionário e FIIs) e 17h55 às 18h (para ETFs e Opções) – período em que a B3 realiza o leilão com o objetivo de formar o preço de fechamento dos ativos;
  • After market: 18:25 às 18:55 para cancelamento de ofertas e das 19h às 19h30 para negociação. Entretanto, não são todos os ativos que podem ser negociados durante este período. Para mais informações, confira este ofício circular da B3.

Vale lembrar que essas operações podem ser feitas apenas em dias úteis, de acordo com o calendário federal. 

Pontos para ficar atento

Isso mostra que além do horário de abertura e fechamento, a B3 possui outras questões especiais que podem fazer a diferença no momento de investir. É fundamental atentar-se a alguns pontos.

Por exemplo, o horário de pré-abertura serve apenas para determinar o preço do ativo, mas nenhum negócio pode ser fechado antes das 10h. Já o after market possui restrições específicas, como:

  • ativos de renda fixa privada e opções não estão disponíveis para negociação;
  • há limitação de movimentação de, no máximo, R$ 900 mil por CPF;
  • impossibilidade de negociar ativos com variação superior a 2%.

Ainda assim, é um período interessante para cancelar ordens, corrigir erros e ajustar posições, mesmo após fim do pregão regular.

Quer investir na bolsa, mas não sabe por onde começar? Então, confira o vídeo abaixo, no qual a Clara Sodré, especialista em investimentos, apresenta quatro passos simples para começar a investir em ações:

Por que o valor das ações varia durante o dia?

Como falamos, o mercado de ações sofre influência direta não apenas do mercado externo, mas também de todo o cenário econômico e político internacional. Essas questões podem variar a balança e fazer com que o preço dos ativos flutuem bastante ao longo do dia.

É essa alta volatilidade que faz o mercado de ações oferecer uma boa rentabilidade, ao mesmo tempo que indica um alto risco. Por tudo isso, é essencial que os investidores da bolsa estejam por dentro dos principais assuntos internacionais. 

Essa prática facilita o reconhecimento de boas oportunidades de aplicações e até mesmo ajuda a entender qual a melhor hora para comprar e vender ações.

Por exemplo: durante o primeiro momento do pregão da B3, a bolsa na Europa já está aberta há algumas horas, tornando possível observar a sua movimentação e entender o que é vantajoso.

Definir estratégias tanto para avaliar o mercado internacional quanto para investir na bolsa é uma boa alternativa para cuidar dos seus aportes. Por isso, lembre-se de acompanhar de perto as flutuações do mercado.

< Leia também: Qual o melhor momento para comprar ações? E para vender? />

5 dicas para definir o melhor horário para comprar ações

Agora que você entendeu como funciona o pregão da bolsa e por que o comportamento do mercado varia durante o dia, separamos cinco dicas para entender qual o melhor horário para comprar ações – de acordo com as suas estratégias.

O que isso significa? Para ter uma consistência nos seus investimentos, é importante criar uma rotina em relação às suas aplicações, avaliando como anda o mercado financeiro e até mesmo criando uma janela para suas operações de compra e venda.

Vamos às dicas? Leia até o final e aprenda de uma vez por todas qual a melhor hora para comprar e vender ações de acordo com seus objetivos.

1. Saiba que tipo de investidor você é

Mesmo quando falamos sobre operar no mercado de ações, devemos entender que existem diferentes tipos de investidores e isso pode afetar os horários e até mesmo a maneira em que compram ações e outros ativos.

Então, para definir o melhor horário para comprar ações, é preciso avaliar o seu perfil. Vamos falar um pouco sobre cada um deles.

  • Buy and holder: é o investidor que compra e segura seus ativos por um longo prazo. Normalmente, para esse trader, não existe um período melhor ou pior para investir na bolsa, uma vez que a variação diária não impacta tanto a sua estratégia de longo prazo;
  • Swing trader: tem uma estratégia de curto e médio prazo, podendo variar de alguns dias, semanas ou até mesmo meses. O melhor horário para investir na bolsa, nesse caso, tende a ser na abertura ou no fechamento do mercado, pois é quando se concentra uma grande quantidade de traders;
  • Day trader: são operações fechadas no mesmo pregão, ou seja, durante um dia. Segundo o especialista da Clear Corretora, o melhor horário para comprar e vender ações ocorre em dois momentos. Das 9h às 12h30, quando o trader consegue pegar todo o fluxo do que aconteceu na Europa e Ásia e na abertura das bolsas dos Estados Unidos. Já o segundo é perto do fechamento, das 15h às 17h.

A modalidade de Day Trade no mercado financeiro brasileiro vem crescendo. Conheça os princípios básicos para operar de maneira segura e consciente com um e-book completo! Baixe agora.

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2. Entenda os principais indicadores econômicos

Saber avaliar os principais indicadores econômicos é vital para qualquer tipo de investimento. Isso não seria diferente com a bolsa de valores.

Então, informar-se sobre eles permite um maior conhecimento em relação às movimentações comerciais e econômicas do cenário mundial e seus impactos nos investimentos no país.

3. Avalie o volume de negociações

Ao pensar no melhor horário para comprar ações, é necessário observar o volume de operações que estão sendo realizadas. Isso mostra como o mercado de ações está ativo no momento, sendo possível planejar sua estratégia de maneira mais eficiente.

4. Atente-se ao início e ao fechamento dos pregões

Esses dois períodos são momentos-chave do investimento na bolsa de valores. Isso porque operar durante o fechamento pode maximizar os ganhos para o próximo pregão.

Ao mesmo tempo, no período inicial, os ativos que encerraram o dia em baixa tendem a sofrer modificações. Além disso, como o especialista Igor Rodrigues indica, nos horários próximos ao almoço (entre 12h e 15h), a bolsa tende a perder a liquidez

Por essas questões, é fundamental estar atento ao início e ao fechamento da bolsa e dos melhores horários para comprar ações ou vendê-las.

5. Analise o mercado internacional

Observar o mercado internacional é fundamental para o sucesso das operações na B3. Até mesmo por conta disso, ressalta-se a importância de atentar-se ao período de abertura da bolsa, que corresponde a um horário aproximado da abertura da bolsa dos Estados Unidos.

Confira os horários de abertura e fechamento das bolsas mais importantes no mercado internacional:

> tabela com horários internacionais

Conheça as vantagens de aplicar a análise fundamentalista [Bônus]

Quer entender os indicadores mais usados pelos analistas para entender o mercado? A análise fundamentalista é uma etapa importante para isso. Ela é o estudo da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa, de modo a avaliar diferentes alternativas de investimento.

Os três critérios analisados para se chegar à conclusão de que as ações de uma determinada empresa são bons investimentos são: análise macroeconômica, análise setorial e análise da empresa.

< Saiba mais neste conteúdo: Análise fundamentalista: o que é? Passo a passo para avaliar as ações />

Como aprender a investir na bolsa de valores de modo eficiente?

Percebeu que com estudo e prática, entender o melhor horário para realizar as operações é algo que acontece naturalmente? Por isso, antes de mais nada, é essencial investir seu tempo e se dedicar a conhecer o mercado de ações.

A boa notícia é que você pode pagar um único valor, por meio de uma assinatura mensal, para acessar vários cursos sobre finanças e investimentos. A plataforma XPE Multi + reúne cursos desde o nível mais básico até o avançado.

Ou seja: mesmo que você seja iniciante, é possível trilhar o aprendizado rumo aos conhecimentos mais avançados e aprofundados!

Veja tudo o que está incluído na plataforma e aprenda a identificar boas oportunidades de investimentos!

Markup: o que é, importância em um negócio e como calcular

Você é do mundo dos negócios e precisa aprender sobre o que é Markup? Está no lugar certo!

O termo refere-se ao valor adicionado ao preço de custo de um produto ou serviço ofertado. O valor acrescentado é chamado de markup. Ele é adicionado ao preço de custo geralmente igual ao preço de varejo.

Por que ele é tão importante e benéfico? É uma maneira de aumentar o lucro das empresas, pois eleva o preço do produto sem a necessidade de aumentar os custos de produção. Isso torna possível para as empresas maximizarem seus lucros, o que é ótimo para os acionistas e para os funcionários.

Entenda mais sobre o assunto ao longo do conteúdo: o que é markup, diferenças com outros termos, importância, componentes e como calculá-lo. Boa leitura!

O que é markup?

O Markup é um índice usado para a elaboração do preço da venda de um serviço ou produto. Mas não é algo intuitivo, digamos. Isso porque é necessário constar no “valor” os custos com a produção, mão de obra, fornecedores, armazenamento e demais componentes.

O indicador ainda detalha a diferença de custo entre o preço de venda e o preço de custo do produto/serviço. Ou seja, o markup indica qual é o lucro total ou lucro bruto obtido em relação a uma venda, por exemplo.

Tal ponto é essencial, pois designa o lucro de uma empresa. O custo precisa ser somado ao valor correspondente à margem de lucro compondo o valor total do produto.

Qual a diferença entre markup e margem?

O markup é muitas vezes confundido com margem, mas os dois são de fato diferentes. Ambos envolvem o custo dos produtos vendidos e a diferença entre o preço de compra do vendedor e o preço de venda. Logo, o markup e a margem estão inter-relacionadas.

Margem

O valor da margem refere-se ao valor total das vendas menos o custo das mercadorias vendidas.

Markup

O markup refere-se ao valor adicionado ao preço de compra original para obter lucro. 

Por que o markup é importante na precificação de produtos?

O ato de precificar um produto com um markup correto é importante para vários motivos. O primeiro é que o preço do produto afeta diretamente a demanda.

Se o preço for muito alto, a demanda tende a diminuir. Agora, se o preço for muito baixo, a demanda tende a aumentar. Se os preços não forem precificados corretamente, isso pode levar a problemas de falta ou excesso de demanda.

Além da demanda, o preço também afeta a rentabilidade. Precificar corretamente um produto permite que uma empresa amplie sua receita e seus lucros. Se o preço for muito baixo, a empresa não terá lucro suficiente para cobrir seus custos. Se o preço for muito alto, a empresa pode perder clientes para a concorrência.

Conheça abaixo alguns aspectos importantes sobre o assunto.

Facilita o posicionamento das marcas no mercado

A estratégia aqui é entregar produtos ou serviços que tenham muito valor agregado, com isso levando marcas para posições destacadas nas suas áreas.

 Permite que as empresas tenham equilíbrio

A precificação, ou seja, a formação de preços considerando os custos operacionais de forma correta, determina ao gestor sobre o equilíbrio entre despesas fixas e não fixas e demais indicadores.

Influência na decisão de compra do consumidor

O preço final deve ser o adequado conforme o produto ou serviço oferecido. Tudo pela satisfação do consumidor. Itens baratos podem sair caros e clientes já desconfiam da qualidade. Pessoas tendem a pagar mais quando há valor agregado.

Impacta no volume de vendas

Os clientes sabem e ficam atentos às mudanças de valores. Você como empresário deve assumir, infelizmente, o compromisso de repassar ao cliente final os reajustes de custos em cima do produto.

O markup pode ser usado por qualquer empresa?

Sim, mas o valor do índice irá variar. Isso porque depende muito do segmento de atuação, público-alvo, produto ou serviço e enfim. Além de envolver despesas fixas e variáveis.

<Sugestão de leitura: Como a microeconomia impacta o sucesso de uma empresa? />

Existe um markup ideal?

Como dito anteriormente, a porcentagem de markup varia conforme o setor. Em alguns setores, o aumento é de uma pequena porcentagem (5% a 10%) do custo total do produto ou serviço, enquanto outros setores conseguem marcar seus produtos ou serviços por um valor extraordinariamente alto.

Portanto, não há porcentagem de markup “padrão” que se aplique a todos os produtos, embora possa haver uma média para um determinado setor. 

<Leia também: entenda o conceito de gestão de riscos financeiro />

Principais componentes do markup

Os componentes são:

  • Despesas fixas;
  • Despesas variáveis;
  • Margem de lucro;
  • Impostos;
  • Comissões.

Veja abaixo as diferenças entre despesas fixas e variáveis.

Despesas fixas

Despesas fixas são despesas que não variam com o nível de atividade da empresa. Elas incluem aluguéis, salários, serviços públicos e outros custos que não estão diretamente relacionados à produção ou venda de produtos, ou serviços.

Despesas variáveis

Despesas variáveis são aquelas que mudam com o nível de atividade da empresa. São os custos que aumentam ou diminuem conforme a demanda por produtos ou serviços da empresa. A maioria das despesas variáveis é composta por custos de materiais e mão de obra. Também podem ser comissões e impostos.

<Leia depois: saiba tudo sobre o empreendedorismo digital />

Entenda Como calcular o markup.

Como calcular o markup?

É calculado dividindo-se o markup percentual pelo preço de custo do produto e, em seguida, multiplicando-se o resultado por 100.

Primeiramente, você deve identificar o percentual de despesas variáveis atribuído a cada unidade do produto ou do serviço. Depois, deve ser observado o percentual que representa as despesas fixas do período para cada unidade do produto ou serviço.

Depois, você deve definir a porcentagem de lucro pretendido para cada unidade de produto ou serviço.

Cálculo na prática

Vamos entender com um exemplo.

Paulo André é proprietário de uma empresa especializada na fabricação de computadores e impressoras de escritório.

Recentemente, ele recebeu um grande pedido de uma empresa que será aberta na região para 30 computadores e 5 impressoras. Além disso, a empresa encarregou-o de instalar software em cada um dos computadores para que os funcionários utilizassem.

Observação: todos os valores abaixo são fictícios e não representam o valor real de mercado dos produtos e serviços.

O custo por computador é de R$ 500 e o custo por impressora é de R$ 100. O custo de instalação do software para ser executado em todos os computadores é de R$ 2.000. Se Paulo André quiser obter um lucro de 20% pelo pedido, qual seria o preço que ele precisaria cobrar? Vamos às contas!

Passo 1: calcule o custo total do pedido (computadores + impressoras + instalação de software). R$ 500 x 30 + R$ 100 x 5 + R$ 2.000 = R$ 17.500 (custo total).

Passo 2: Determine o preço de venda usando a porcentagem desejada. Aqui vamos utilizar de 20%. 

Depois, faça a divisão de R$ 17.500 por 100%, posteriormente multiplicado pelo percentual que quer. Aqui é 20%. O resultado é R$ 3.500.

Agora junte ao valor do custo do pedido: R$ 3.500 + R$ 17.500. O preço de venda deve ser de R$ 21.000

Portanto, para Paulo André atingir a porcentagem de markup desejada de 20%, ele precisaria cobrar da empresa R$ 21.000.

Benefícios de usar o markup

Por que o markup é importante para você e seus negócios? O índice ajuda a aumentar o lucro por unidade vendida. Isso é possível porque ele permite que uma empresa cubra seus custos operacionais e ainda obtenha um lucro.

Sem markup, muitas empresas não conseguiriam sobreviver. Essa é a verdade!

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O curso é uma formação de empreendedores e intraempreendedores em parceria com o IBMEC. Também é voltado para quem já tem um CNPJ, pretende tê-lo ou precisa se destacar no exercício de uma gerência, além daqueles que lideram projetos e unidades de negócios trabalhando em empresas de grande potencial.

São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

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Veja como organizar metas e objetivos! 7 passos para realizá-los!

Tirar suas metas do papel parece impossível? Entra ano e sai ano e parece que sua vida está estagnada? Essa é uma sensação muito comum, mas a boa notícia é que é possível aprender como organizar metas e objetivos e começar, de fato, a realizá-los.

Com dicas práticas, todo mundo pode realizar sonhos e viver o agora, sem se esquecer do futuro. Entretanto, para isso, é preciso:

  • disciplina;
  • organização;
  • autoconhecimento;
  • aprender como fazer o seu dinheiro trabalhar para você. 

E é sobre isso que vamos tratar ao longo deste artigo. Confira um passo a passo simples de como planejar metas e objetivos para que eles se tornem uma realidade, independentemente de qual seja o seu salário.

Ficou curioso? Então, pegue lápis e papel e continue lendo!

Como organizar metas e objetivos? Passo a passo

A seguir, listamos um passo a passo simples de como organizar metas pessoais e tirá-los do papel:

  1. Liste suas metas e seus sonhos
  2. Organize as metas em diferentes prazos 
  3. Descubra quanto custa realizar cada meta
  4. Priorize as metas mais importantes para você
  5. Descreva as suas metas de forma mensurável
  6. Divida suas metas em submetas
  7. Defina estratégias de investimento

Entenda melhor sobre cada uma das dicas!

1. Liste suas metas e seus sonhos

Quais são as suas metas e seus objetivos? Responder a essa pergunta é a primeira etapa para quem deseja aprender como definir metas pessoais e/ou profissionais.

Afinal, sem saber o que você quer, é impossível traçar um plano de ação. Os objetivos e as metas funcionam como um mapa, indicando o ponto de chegada. Sem eles, você pode ir para qualquer lugar, o que nem sempre é bom.

Então, o primeiro passo de como organizar metas e objetivos é listar os seus desejos. Inclua todos os seus sonhos e vontades, desde os menores até os maiores. Por exemplo, desde sair para jantar com os amigos no final de semana até se aposentar com tranquilidade.

Cada pessoa tem seu próprio leque de sonhos e, por isso, é preciso olhar para dentro e entender quais são os seus. Aqui o autoconhecimento vai ajudar você.

Neste primeiro momento, não restrinja sua lista. Coloque tudo o que você realmente quer fazer, sem filtro.

2. Organize as metas em diferentes prazos 

Suas metas têm diferentes prazos. Comprar uma casa à vista pode demorar mais tempo do que fazer uma viagem com a família para a praia.

É você – e o seu orçamento – que definem quais os prazos para que cada meta seja alcançada.

De maneira geral, uma sugestão é separá-las em metas de:

  • curtíssimo prazo: para realização em até 3 meses; 
  • curto prazo: devem ser realizadas em até 1 ano; 
  • médio prazo: para até 5 anos; 
  • longo prazo: podendo ser definidas para acima de 10 anos.

3. Descubra quanto custa cada meta

Sem dúvida, para aprender como organizar as metas do ano, é importante saber quanto custa o seu objetivo. Se você deseja comprar uma casa, anote o valor da casa que você deseja ter. Se é uma viagem, tenha em mãos o custo dessa viagem.

Junto com o prazo, o preço ajuda a entender quais são os próximos passos, avaliando de forma mais assertiva quando você, efetivamente, conseguirá realizar o seu desejo.

4. Priorize suas metas

Tendo em mãos a lista de metas, os prazos e os valores, é hora de organizar cada desejo por ordem de prioridade. O que é mais importante para você?

Pode ser que você identifique que nem todos os desejos que você listou podem ser realizados dentro do prazo que você gostaria.

Também é possível que você precise retirar alguns objetivos da lista, pelo menos por agora.

Não desanime! Todo o trabalho que você teve até aqui ajuda a entender quais são as suas prioridades.

E mesmo que você não consiga, em um primeiro momento, colocar em prática todas as metas, você já está em busca de algumas delas. Sem organização, é possível que todas fiquem para trás.

5. Descreva as suas metas de forma mensurável

Quando falamos sobre objetivos estratégicos para empresas, usamos um conceito chamado objetivos SMART. Também é possível aplicá-lo ao processo de aprender como criar metas pessoais.

A ideia é que você crie metas que sejam:

  • Specific (Específicas);
  • Measurable (Mensuráveis);
  • Achievable (Alcançável);
  • Realistic (Realistas);
  • Time based (Temporais). 

Ou seja, se você tem o desejo de comprar um carro, é necessário criar uma meta que defina:

  • quanto custa;
  • para quando você quer;
  • como é esse desejo;
  • porque ele é importante.

Fazer isso não é cumprir um passo burocrático, ao contrário, é uma forma de transformar um simples desejo em um objetivo real.

Como diz Nathalia Arcuri, criadora do Me Poupe e especialista em finanças e investimentos, em diversos vídeos no seu canal do Youtube, “verbo não é meta”. 

Por isso, “comprar um carro” só se torna uma meta real quando há um valor e um prazo associados.

Logo, se você quer incluir a compra do seu carro como meta, é possível descrever esse objetivo da seguinte forma: “eu preciso de R$30 mil, até 2024, para comprar meu carro, porque eu sempre sonhei em ter um carro 0km”.

6. Divida suas metas em submetas

Juntar R$30 mil em dois anos pode ser uma meta desafiadora e desestimulante, afinal, ela é de médio prazo e ainda há tantas demandas para o presente, não é mesmo? Por isso, uma das maneiras de tornar essa meta mais plausível e alcançável é dividi-la.

Para ter R$30 mil em dois anos você precisará juntar R$1.250 por mês ou R$7.500 por semestre, isso em um investimento como poupança, que não é o ideal para uma meta como esta.

Ao entender o quanto você precisa por mês, pode se organizar para “juntar” esse capital mensalmente. Entretanto, é possível fazer esse cálculo semestralmente.

Dessa forma, há como criar oportunidades para fazer uma renda extra que permita esse investimento. Por exemplo: organizar um evento que renda, em seis meses, R$7.500.

Faça isso para todas as metas que são mais importantes para você e observe o seu orçamento. Em alguns casos, será necessário adiar algumas metas. Já em outros, eliminar alguns objetivos e por aí vai.

Perceba que, com essa divisão, desenvolve-se uma visão mais estratégica do que você deseja realizar. Esse é um passo indispensável para quem deseja aprender como organizar suas metas e seus objetivos.

< Aprenda a fazer o seu dinheiro render mais: 4 motivos para sair da poupança hoje + dicas de investimentos />

7. Defina estratégias de investimento

É hora de organizar as estratégias que contribuem para poupar o capital necessário e fazer os investimentos que deseja.

Talvez seja necessário poupar seu dinheiro, reduzindo gastos que não estão associados aos seus objetivos.

Um outro caminho é buscar por opções que ajudem a ganhar mais dinheiro, como um segundo emprego ou uma especialização.

Contudo, além desses dois caminhos, ainda é possível fazer seu dinheiro render mais ao escolher melhores opções de investimentos.

Como escolher o melhor investimento de acordo com as metas pessoais?

Outro ponto relevante na sua busca de como organizar metas para o ano, é entender como deixar o dinheiro rendendo. Aproveitar boas oportunidades de investimento acelera a conquista dos seus sonhos.

Mas, para que isso seja eficiente e realmente traga os resultados desejados, é necessário entender como escolher o melhor investimento de acordo com seus objetivos e suas estratégias.

Por exemplo, se você guarda seu dinheiro na poupança, uma mudança simples é passar a investir em um CDB que pague mais do que 100% do CDI ou comprar títulos do Tesouro Direto.

Tanto o CDB quanto o Tesouro Direto são investimentos seguros, de renda fixa, que, geralmente, rendem mais do que a poupança.  

Renda fixa é uma modalidade de investimento focada na compra e na venda de títulos públicos e privados, nos quais os valores do rendimento que o investidor irá receber são definidos no ato da aplicação, a partir da definição dos indexadores usados.

O CDI e a taxa Selic são exemplos de indexadores que definem o montante pago ao investidor em muitas aplicações, entre elas a poupança.

Como funcionam os indexadores financeiros?

Se a Selic estiver acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês mais a variação da Taxa Referencial (TR). Se a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será equivalente a 70% da Selic mais a variação da TR.

Já o CDI ou Certificado de Depósito Interbancário é a taxa usada pelos bancos para transações de empréstimo entre eles. Essa taxa é muito aproximada à Selic e varia conforme ela oscila.

Logo, é possível dizer que um CDB que paga 100% do CDI está pagando quase 100% da Selic, o que é bem melhor do que os 70% da poupança, mesmo com o desconto do Imposto de Renda.

Veja um exemplo abaixo, de uma aplicação de R$5 mil feita na poupança, no CDB ou no Tesouro Direto. Perceba a diferença de rendimento que você terá ao aplicar o mesmo valor em cada uma dessas opções.

Fonte: Simulador Renda Fixa XP

Saber onde investir ajuda você a faturar mais, fazendo seu dinheiro render e permitindo que as metas e os objetivos sejam alcançados mais rapidamente. 

O Tesouro Direto, por exemplo, é um investimento no qual você compra títulos do Governo e ganha por isso. É como se estivesse emprestando dinheiro para o governo. 

Existem vários tipos de Tesouro Direto e cada um pode ser mais interessante para um tipo de meta que você tenha.

< Leia mais no artigo: Quais são os tipos de Tesouro Direto ideais para suas metas? />

Aprenda a investir bem o seu dinheiro!

E se quiser começar a investir e ter maiores rendimentos, seguem duas dicas. A primeira é assistir ao vídeo abaixo, que preparamos para ajudar você a sair da poupança e ganhar mais com suas aplicações.

A segunda dica é para quem quer organizar metas e objetivos para o ano novo (de curto, médio e longo prazo): estudar e ampliar seus conhecimentos de finanças e investimentos.

Como? Com toda a facilidade de vários cursos online da plataforma XPE Multi +. Ela reúne aulas e conteúdos interativos e muitas opções de educação financeira e de investimentos. basta assiná-la mensalmente e ter acesso a cursos, como:

Agora que você já aprendeu como organizar metas e objetivos, não perca tempo e saiba como investir adequadamente para acelerar a realização dos seus sonhos!

Facilitador de TI: conheça a profissão do futuro!

A profissão de Facilitador de TI é uma das mais promissoras para o futuro. Entre 2018 e 2028 é esperado que essa profissão cresça pelo menos 10% e produza mais de 80 mil oportunidades de emprego apenas nos Estados Unidos! 

E, como as tendências começam lá e depois caminham para o Brasil, temos certeza que teremos um aumento aqui também. 

Por isso, aqueles que se capacitarem primeiro e viverem mais e mais experiências na área, no momento do “boom” da profissão, estes serão os especialistas mais reconhecidos e melhor remunerados. 

Quer conhecer mais sobre a função? Vem conosco! 

O que é um facilitador de TI?

Um Facilitador de TI, nada mais é que um profissional que está sempre à frente do seu tempo. 

Ele estuda e analisa diversas tecnologias e os seus recursos, além de estar sempre de olhos bem abertos para as principais tendências digitais para que, assim, ele possa ter todas as informações que precisa para criar plataformas modernas, responsivas e dinâmicas para os usuários. 

O Facilitador de TI está presente no grande e relevante ramo da Tecnologia da Informação e, com seu trabalho, ajuda na autonomia de usuários de sua tecnologia no ambiente empresarial.

O que faz um facilitador de TI?

Se você tem uma empresa e precisa de plataformas de fácil acesso e gestão, mas não sabe nada de tecnologia, um Facilitador de TI é a solução. 

Como já citado, ele faz a junção das tendências digitais com a tecnologia e encontra maneiras de desenvolver plataformas mais dinâmicas e que deem mais autonomia para os usuários, além do que, essas plataformas são feitas de forma individual para cada ambiente específico.

Principais responsabilidades do facilitador de TI?

Os Facilitadores de TI contam com diversas responsabilidades e elas divergem muito de profissional para profissional, já que depende do tamanho da empresa na qual atua e em qual nível da carreira está. 

Contudo, três das mais importantes responsabilidades são: 

  • Definir estratégias: importante para que as atividades planejadas funcionem em alta performance;
  • Atendimento: o Facilitador de TI precisa estar atento ao chamado de usuários com problemas ou dúvidas a serem resolvidas acerca das plataformas que estão sendo utilizadas;
  • Visitas técnicas: o profissional precisa garantir a implementação de sistemas, as suas configurações e, o treinamento e desenvolvimento de equipes para o uso desses sistemas.

É importante ressaltar que, para que essas responsabilidades sejam atingidas, o profissional precisa ter algumas habilidades como alta capacidade técnica em processos, forte capacidade empática e forte capacidade em resolução de conflitos. 

Pessoas trabalhando na área de Tecnologia da Informação
Facilitador de TI é uma profissão que ainda vai crescer muito no Brasil.

Nós iremos conversar mais sobre essas habilidades no decorrer do artigo. Vamos continuar? 

Mercado de trabalho para o Facilitador de TI?

O futuro do mercado de trabalho para o Facilitador de TI é empolgante: não é atoa que a profissão é considerada uma das mais promissoras para o futuro.

Entre 2018 e 2028, a carreira deve crescer 10% e produzir 83.100 oportunidades de emprego em todos os Estados Unidos, segundo a Zippia.

E, como muitas das tendências empregatícias vêm da terra do Tio Sam, é de se esperar que esse aumento também ocorra no Brasil, de maneira gradativa.

Empregabilidade

Com a forte tendência de contratação dos Facilitadores de TI, junto a um mercado aquecido, é bem provável que você não encontre tantas dificuldades ao procurar trabalho. 

Diversas empresas dos mais diferentes nichos precisam desse profissional. Não importa se é nas indústrias, laboratórios ou até mesmo no agronegócio.

Ou seja: capacitação é o segredo!

Começar com Data Science com foco em Análise de Dados pode ser um ótimo começo.

Salário

Nós sabemos que você quer saber qual o valor exato que um Facilitador de TI ganha mensalmente.

Mas precisamos considerar alguns pontos importantes: 

  • Formação Acadêmica: ou seja, profissionais com mestrado ou doutorado tendem a receber mais;
  • Experiência: quanto mais, maior será o salário;
  • Tamanho da empresa: multinacionais, por exemplo, contam com salários mais altos;
  • Resultados: quanto mais você tiver, mais alto o seu salário pode chegar.

Em suma, segundo o Glassdoor, o salário médio de um facilitador de TI no Brasil é de R$ 3,2 mil por mês. Não esqueça de considerar os aspectos acima, ok? 

Por que o facilitador de TI está entre as profissões do futuro?

Para saber quais serão as profissões do futuro, o Center for Future Work analisou o nosso cenário atual, além de entender mais sobre o comportamento do mercado e produziu um estudo com 21 carreiras que estarão em ascensão nos próximos anos. 

Uma delas é o Facilitador de TI. 

Como a Tecnologia da Informação se tornou essencial para as empresas, muitas das profissões que se relacionam com ela trilham o mesmo caminho: quanto maior o avanço da era digital, maior a necessidade do Facilitador de TI.

Já que esse profissional domina a produção, implementação e gestão de sistemas de informação indispensáveis para as empresas, ele será fundamental com o passar do tempo, sendo assim, uma profissão do futuro extremamente poderosa.

Requisitos para se tornar um facilitador de TI

Ter formação técnica em TI ou nível superior no curso de Ciências da Computação é mandatório para uma carreira de Facilitador de TI. 

Ademais, é preciso conhecer linguagens de programação, cloud computing e segurança da informação, por exemplo. 

Principais habilidades

Além de dominar o inglês e entender bem de números, cálculos e estatísticas, o Facilitador de TI precisa ter algumas habilidades comportamentais e soft skills. São elas:

  • Liderança;
  • Criatividade;
  • Boa comunicação;
  • Bom relacionamento interpessoal;
  • Flexibilidade;
  • Organização;
  • Comprometimento;
  • Foco.

Como se tornar um facilitador de TI?

Para se tornar esse profissional, você precisa começar a estudar. 

Segundo a Zippia, cerca de 63% dos Facilitadores de TI americanos possuem diploma de bacharelado e 18% têm mestrado.

Por isso, invista no seu estudo! 

Alguns cursos que você pode fazer para se especializar junto a faculdade, por exemplo, são: 

Depois siga esses passos:

  1. Estude ainda mais;
  2. Garanta que você tem as habilidades certas para facilitar a tecnologia;
  3. Faça um estágio/treinamento relevante;
  4. Já falamos estude?
  5. Aprenda quais tarefas um facilitador tecnológico cumpre;
  6. Prepare o seu currículo;
  7. Chegou a hora de se candidatar a uma vaga como Facilitador de TI!

Como nós já citamos, estudar é essencial para um Facilitador de TI. Que tal começar estudando pelo nosso MBA em Inovação e Transformação Digital? Ele irá te preparar para usar tecnologias emergentes, entendendo as mudanças culturais, de negócios e quais soluções elas nos trazem. Acesse e saiba mais!

Etapas do processamento de dados: quantas e quais são?

Há alguns anos, era comum que as análises dos dados fossem realizadas horas ou até mesmo dias após a geração das informações. Contudo, atualmente, a necessidade de entregar análises, insights e predições em tempo real é cada vez maior. 

Por isso, é essencial conhecer quantas e quais são as etapas do processamento de dados para que essas atividades sejam executadas de maneira ordenada, o que irá resultar em um arranjo de informações úteis de acordo com o objetivo.

Basicamente, este processamento de dados é o principal objetivo dentro da área de TI das empresas. Afinal, vivemos em uma sociedade que está cada vez mais conectada, gerando inúmeros dados a todo momento. 

Por isso, para o profissional da área, é fundamental conhecer quais são as principais etapas do processamento de dados. Quer saber mais sobre como funciona este ciclo? Então, continue a leitura!

Qual a importância do ciclo de processamento?

O processamento de dados funciona como um filtro, o que garante que apenas as informações realmente úteis e relevantes para a empresa sejam separadas das demais.

Isso porque, atualmente é possível encontrar diferentes fontes de geração de dados, como por exemplo:

  • dispositivos de Internet das Coisas;
  • sistemas de gestão mais integrados;
  • aplicativos móveis;
  • redes sociais, etc. 

Para possibilitar a análise em tempo real das informações, novas técnicas e ferramentas são necessárias.

Neste novo contexto, conhecimentos que são aplicados nas aplicações batch tradicionais (que não são em tempo real) continuam válidos (como em técnicas de BI e projetos de Data Warehouse). 

Mas é necessário que os profissionais de processamento de fluxos contínuos de dados entendam de bancos de dados NoSQL, ferramentas de mensageria, streaming e aprendizado de máquina (Machine Learning).

O profissional responsável pela arquitetura de processamento de fluxo contínuo de dados precisa entender as diferentes etapas do fluxo, que também é conhecido como pipeline. ⭐

As atividades envolvidas neste ciclo de processamento normalmente são divididas em cinco etapas, como você verá a seguir.

Quantas e quais são as etapas de processamento de dados?

Para responder à principal dúvida, quantas e quais são as fases do processamento de dados, é necessário entender que tudo faz parte de um ciclo e, por isso, cada passo deve ser feito em uma ordem. 

Como esse processo é cíclico, o estágio de saída pode resultar em uma repetição da fase de coleta, resultando, assim, em outro processamento de dados, dependendo dos objetivos da organização.

  1. Coleta de dados;
  2. Preparação;
  3. Entrada;
  4. Processamento de dados;
  5. Saída.

Confira em detalhes cada uma das etapas do processamento de dados.

Etapa 1: coleta de dados 

A primeira etapa do processamento é a coleta de dados brutos. O tipo das informações coletadas têm impacto no resultado da saída, portanto, precisam ser retiradas de fontes definidas e precisas.

Então, neste momento deverão ser definidos os formatos de dados que serão utilizados para transmissão entre a fonte de dados e ferramenta de stream processing. 

💡 Para que uma arquitetura mais robusta seja provida é recomendado a utilização dos chamados barramentos de mensagens (brokers), que tem como propósito desacoplar o recebimento das mensagens do processamento. 

A escolha do broker deve considerar alguns aspectos que serão definidos pelo profissional responsável pela arquitetura, sendo eles:

  • persistência de dados; 
  • alta disponibilidade; 
  • tolerância a falhas.

Etapa 2: preparação

Essa preparação, também chamada de limpeza de dados, tem o objetivo de excluir informações repetidas e retirar o que se considera dados inúteis (de acordo com o objetivo do projeto). 

Ao final dessa limpeza, restarão apenas os dados que são realmente necessários e de qualidade, para então partir para a etapa seguinte.

< Leia também: O que faz um Dataminer e como é a sua rotina? />

Etapa 3: entrada

A etapa de entrada refere-se à captação de dados brutos, que são convertidos para um formato legível por máquinas. Após este processo, eles são alimentados na unidade de processamento.

Uma grande quantidade de poder de processamento é necessária para analisar informações complexas. Por isso, a maioria dos dados segue uma sintaxe formal e rigorosa. Isso permite que o mecanismo de entrada de dados tenha menos trabalho computacional, além de reduzir erros. 

Etapa 4: processamento

Esta fase irá variar de acordo com o objetivo do projeto estabelecido e a origem dos dados que estão sendo processados. 

Basicamente, é o momento em que os dados brutos são submetidos a métodos de processamentos usando aprendizado de máquina e inteligência artificial, para que então seja possível gerar uma saída desejável.

Etapa 5: saída

Por fim, após a etapa de processamento, os dados são transmitidos para o usuário de uma forma legível. Isso pode ser feito por:

  • documentos;
  • tabelas;
  • gráficos;
  • vídeos, etc.

Lembre-se de que após essa saída, os dados devem ser armazenados para, assim, possibilitar um novo ciclo de processamento caso necessário. 

Afinal, uma informação que hoje talvez não seja atrativa para uma análise, pode ser muito relevante em um segundo momento. 

Sendo assim é essencial não descartar dados que possam gerar valor para os negócios, pois como disse o matemático inglês Clive Humby:

Dados são o novo petróleo

profissional do processamento de dados
O profissional responsável pelo processamento de fluxo dos dados precisa entender tudo sobre as diferentes etapas

Como trabalhar com processamento de dados?

O profissional que deseja ser analista de processamento de dados deve entender que esse é um trabalho dinâmico, com a necessidade de apresentar insights inteligentes e robustos. Exatamente por isso, é necessário adquirir conhecimentos específicos.

Neste sentido, uma boa escolha são cursos especializados práticos, imersivos e hands-on, que irão proporcionar o aprendizado técnico necessário para você começar a atuar.

Para quem já possui uma formação, mas quer se especializar em Ciência de Dados, existem ainda as pós-graduações e MBAs, focados em desenvolver profissionais competentes para esse mercado. Em poucos meses, você já garante sua especialização e ingressa em uma nova profissão. 🤩

Inclusive, como o mercado de trabalho anda bastante aquecido, o número de oportunidades é cada vez mais expressivo.

Então, não perca tempo! Dê agora mesmo este passo decisivo na sua carreira. Conheça nosso Bootcamp em Ciência de Dados e se torne um profissional desejado neste mercado que cresce mais e mais a cada dia. E os benefícios não param por aí. Assinando a plataforma XPE Multi+, você terá acesso liberado a dezenas de cursos para se aprimorar e fazer a sua carreira decolar. Seja Multi+!