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O que faz um cientista de dados? Veja os desafios que a área de Big Data oferece

Descobrir o que faz um cientista de dados é apenas o primeiro passo para entender a importância desse profissional para as empresas. 

Afinal, o mundo dos dados vem sofrendo uma grande transformação nos últimos anos e essa mudança diz respeito, principalmente, à quantidade, variedade e formato dos dados com que temos que lidar. 

Há algum tempo era suficiente para uma companhia processar seus próprios dados e obter as informações desejadas para a tomada de decisão. Porém, atualmente esse panorama mudou drasticamente. 

Houve o caso, por exemplo, da empresa que relacionou a compra de fraldas com cerveja e, por isso, resolveu colocá-los próximos na mesma prateleira. Contudo, somente esse tipo de cruzamento de informações não satisfaz mais o mercado. 

Agora, as organizações ainda querem descobrir essas relações, porém desejam combiná-las com outras informações que não estão em seus grandes bancos de dados estruturados. Como, por exemplo, os hábitos de consumo ou acontecimentos recentes na vida de seu cliente. 

Esses dados estão em posts de redes sociais, blogs e outras fontes externas de dados não-estruturados. Eles são gerados pela facilidade de utilização da internet, proporcionada principalmente pelo uso crescente de dispositivos móveis, como tablets e smartphones.  

Para alcançar essas informações, grande parte das empresas estão dispostas a investir pesado em tecnologia Big Data. Por isso, os profissionais dessa área estão em grande evidência. 

Quer saber mais sobre o que faz um cientista de dados, o que esse profissional precisa saber e como se tornar um? Então, continue a leitura!

O que é um cientista de dados? Perfil comportamental e competências

O cientista de dados é um especialista analítico que interpreta e comunica as informações relevantes que encontra nos dados que a empresa armazena. Exatamente por isso, é uma peça estratégica para a resolução de problemas complexos e para a tomada de decisões.

A mudança de paradigma na forma como lidamos com dados trouxe também novas exigências para os profissionais que já estão ou que ainda entrarão no mercado de trabalho. 

O candidato a preencher a lacuna criada por essa nova necessidade precisa apresentar um perfil com algumas características que não eram muito exigidas anteriormente. Esse novo perfil engloba:

  • proatividade;
  • criatividade e inovação;
  • comunicação;
  • conhecimento tecnológico.

Veja em detalhes cada um desses aspectos.

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Proatividade

No mundo do Big Data Analytics, uma empresa que contrata alguém para lidar com grandes bases de dados não sabe exatamente a informação que está procurando e nem o que pode ser extraído. 

Então, é necessário que o profissional que se dispõe a lidar com esse novo paradigma tenha a iniciativa de se antecipar e descobrir quais dados são esses, onde eles estão e trazê-los à tona para se transformarem em informação útil.

Criatividade e inovação

Não basta o profissional seguir scripts prontos e fazer o que todo mundo já faz. É preciso criar, inovar e ir além dos concorrentes propondo soluções que ainda não foram implementadas e que possam trazer vantagem competitiva para as organizações. 

Conseguir realizar cruzamento de dados que ninguém pensou e encontrar a informação mais escondida são capacidades raras e que trazem um grande diferencial para o profissional que se habilita a viver o mundo dos dados.

Comunicação

O profissional de Big Data lida com diversos setores e interesses de uma organização e isso exige uma grande capacidade de comunicação para entender as demandas de cada um dos interessados. 

Esse diálogo pode envolver também as discussões com sua própria equipe de desenvolvimento, com o objetivo de estruturar e definir as melhores estratégias.

Conhecimento tecnológico

Proatividade, criatividade e comunicação não são suficientes se o profissional não possuir conhecimento das principais ferramentas que envolvem o Big Data Analytics. 

É fundamental ter uma atualização constante, pois a cada dia novas tecnologias surgem para facilitar o trabalho relacionado à ciência de dados. Manter-se atualizado exige um grande esforço e dedicação e isso é um dos atalhos para o sucesso nesse campo de atuação.

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O que faz um cientista de dados? Tarefas e atividades 

As atividades desempenhadas pelo profissional de Ciência dos Dados englobam, principalmente, a solução de problemas complexos e, na maioria das vezes, inéditos, pois a repetição e monotonia são raras no seu dia a dia. 

Rotineira será apenas a produção de informações importantes e úteis para que os gestores de diversas áreas tomem decisões assertivas

Produzir esses resultados não é trivial, pois as informações que todos desejam podem estar escondidas e, assim, alcançá-las com tempo e custo aceitáveis pode ser complicado. 

Nesse ponto, é importante realizar experimentos com diferentes modelos de simulações, variadas técnicas e diversos cruzamentos de dados. 

Afinal, é justamente na insistência e nas repetições realizadas com parâmetros mais calibrados que o cientista de dados pode encontrar a informação mais adequada e valiosa e, com isso, mostrar o seu verdadeiro diferencial. 

O responsável por compilar as informações deverá estar muito atento para não gastar mais recursos do que a informação realmente vale e para não demorar muito a apresentar os resultados.

Caso isso aconteça, a informação poderá estar disponível quando ninguém mais precisar dela. Esse é o dinamismo comum às empresas modernas.

Quais as funções de um cientista de dados? 

Um cientista de dados realiza diversas atividades importantes ao longo dia, sendo as principais.

  • Coleta: obtenção dos dados úteis que podem estar disponíveis na web ou mesmo na própria empresa em formatos e tamanhos variados, como e-mails, documentos PDF, textos avulsos, áudios, vídeos, etc.;
  • Preparação: limpeza dos dados que foram coletados na etapa anterior. Preocupa-se aqui com a qualidade dos dados e descarta-se o que não é necessário ou redundante;
  • Processamento: os dados que foram coletados e preparados serão finalmente processados, utilizando as ferramentas específicas para esse fim e também diversas técnicas, como Machine Learning, Aprendizagem Profunda (Deep Learning), Análise de Texto (Text Analytics) ou Teoria de Grafos;
  • Apresentação de resultados: por último, os resultados do processamento precisam ser compilados e apresentados de maneira simples e direta, muitas vezes utilizando painéis (dashboards), que são mais eficientes para o entendimento das informações e para auxílio nas tomadas de decisões.

Quais as áreas de conhecimento técnico necessárias para um cientista de dados?

Para lidar efetivamente com grandes massas de dados, o profissional precisará dominar tecnologias que não tinham grande aplicação no dia a dia da computação tradicional.

Programação paralela e distribuída

Devido a grande quantidade de dados que serão processados, o modelo de programação tradicional (sequencial) não é mais suficiente. 

Cada vez mais haverá a necessidade que o profissional tenha intimidade com a programação multicore (paralela) e em cluster (distribuída). 

Nesse caso existem diversos frameworks que se propõem a realizar a paralelização e a distribuição automática do processamento (Hadoop, Spark, HBase, Flink e outros) e, com isso, facilitam a vida dos desenvolvedores.

Banco de dados não relacionais

O modelo de banco de dados que estamos acostumados a lidar não é mais suficiente para atender a quantidade de dados que serão processados. 

Diante disso, surgiram os bancos de dados não-relacionais ou NoSQL. Sendo assim, as ferramentas MongoFB, CouchDB, HBase, Cassandra e muitos outros devem fazer parte do rol de conhecimentos do profissional de Big Data.

Ferramentas de coleta de dados

São programas ou scripts automatizados que escaneiam páginas na web para indexá-las ou mesmo procurar e coletar algum conteúdo específico. Esse processo é chamado de Coleta ou Web Crawling. As principais ferramentas são: 

  • Heritrix;
  • Nutch;
  • Scrapy;
  • Spider.

Algoritmos e linguagens de programação

As linguagens de programação ainda são muito importantes para esse perfil profissional e é necessário dominar algumas já conhecidas, como JAVA, C++, C# e Perl. 

Além disso, é interessante que o cientista de dados conheça outras que estão ficando mais populares ultimamente, como Python e Scala.

< Leia mais: Linguagens de programação: as 5 mais utilizadas em todo o mundo />

Sistemas operacionais

O profissional lida diretamente com diversos sistemas operacionais, seja nos dispositivos que geram os dados ou nas aplicações que os processam (Linux, Windows, IoS, Android). 

Além disso, é necessário realizar operações em grande quantidade de versões e distribuições desses sistemas operacionais.

Técnicas

Além das ferramentas, diversas técnicas precisam ser muito bem conhecidas pelo profissional de Big Data. As principais delas são: 

  • Teoria de Grafos;
  • Coletas de dados da Web (Web Crawler);
  • Aprendizado de Máquina (Machine Learning);
  • Inteligência Artificial; 
  • Técnicas de Análise de Sentimentos.

Computação em nuvem

A computação em nuvem surgiu para facilitar a tarefa de lidar com grandes massas de dados. 

Com essa tecnologia é possível adquirir processamento e armazenamento por demanda em grandes servidores, como, por exemplo: Amazon, Microsoft Azure e Google. 

A maioria das empresas utilizam esse recurso devido ao seu custo menor, facilidade de manutenção, expansão e configuração e, principalmente, alta disponibilidade. 

Outras tecnologias

Além das aqui destacadas, o cientista de dados deve dominar outras tecnologias e ferramentas tradicionais que são comuns a qualquer tipo de software, tais como: 

  • modelagem UML;
  • bancos de dados relacionais (MySQL, Postgresql, Oracle);
  • técnicas de Engenharia de Software, etc.

Então, para atender esse novo conjunto de exigências técnicas, surgiu um novo perfil. Basicamente, é isso que faz um cientista de dados. 

Esse profissional deve estar preparado para oferecer soluções em ferramentas e técnicas de extração, processamento e armazenamento de grandes quantidades de dados. 

Adicionalmente, para modelar soluções, ele deverá possuir bons conhecimentos em outras áreas correlatas, tais como Matemática, Estatística, Algoritmos, Marketing e Economia. 

A capacidade de argumentação, comunicação, liderança, curiosidade, perspicácia e habilidade em transformar o seu conhecimento tecnológico em lucro para as empresas completam o perfil desse profissional desde já disputado no mercado de trabalho.  

Como se tudo isso não fosse suficiente, exige-se ainda que o profissional conheça a área de atuação do seu cliente

Ou seja, é preciso entender do negócio em que vai trabalhar, seja ele da área varejista, telecomunicações, mídia, logística, finanças, órgão público, entretenimento ou qualquer outro.  

Esse conhecimento do segmento do cliente é algo de extrema importância, pois o cientista de dados precisa saber quais informações possuem relevância concreta para o negócio e, com isso, conseguir realizar análises e cruzamentos de dados com maior qualidade e taxa de acerto.

cientista de dados em ambiente de trabalho
O cientista de dados precisa dominar as novas tecnologias, pois lida diariamente com grandes volumes de dados.

O que faz um cientista de dados? Exemplos na prática

Todas as competências aqui listadas serão muito utilizadas pelas empresas contratantes. Como é o caso da Uber, por exemplo, que realiza a análise de grandes massas de dados em tempo real, com o objetivo de regular seus preços. 

Essas informações são fornecidas por meio da internet por seus próprios clientes ao utilizarem o aplicativo de carona coletiva. Quando a quantidade de solicitações feitas pelos usuários aumenta, o preço segue a mesma tendência. 

A empresa americana de logística UPS também utiliza o Big Data Analytics para seus mais de 100 mil veículos, por meio de otimizações de cálculos de rotas, cálculo de tempo ocioso dos veículos e recomendação de manutenções preventivas. 

Após a implantação e utilização de tecnologias Big Data, a empresa relata que passou a economizar 5 milhões de litros de gasolina anualmente, uma redução considerável nas manutenções corretivas e maior rapidez nas entregas dos produtos. 

Grandes empresas do setor financeiro também já utilizam o Big Data Analytics para tentar prever os movimentos de seus clientes. 

É o caso da American Express, empresa americana de serviços financeiros. Com o uso de ferramentas de Big Data Analytics a gigante do setor de crédito diz ser capaz de identificar clientes que pretendem cancelar seus cartões de crédito com uma antecedência de quatro meses.

Comparação do cientista de dados com outros perfis profissionais

Encontrar o perfil de cientista de dados no mercado é tarefa árdua para os recrutadores e gestores de RH. Isso porque há poucos cursos de graduação especificamente voltados para a Ciência dos Dados. 

As universidades ainda estão adaptando seus cursos superiores, lembrando que as ferramentas e técnicas de Big Data mudam muito rapidamente. 

É muito possível que o aluno recém-formado desses cursos chegue ao mercado de trabalho já desatualizado. Nesses casos, muitas vezes o caminho mais rápido e indicado é procurar por uma especialização, em que o aluno terá a oportunidade de conviver com professores atuantes no mercado e com currículos atualizados constantemente. 

Além disso, vale destacar que o perfil profissional do cientista de dados é diferente dos perfis de um Analista ou Engenheiro de Dados. 

Analista de dados ou cientista de dados

Embora possam parecer similares, essas duas áreas têm uma diferença entre elas. A ciência de dados abrange muitos modelos e métodos científicos, matemáticos e estatísticos, além de ferramentas para analisar e manipular dados. 

Já a análise de dados é mais específica, pois, ao invés de procurar conexões entre dados, contam com um objetivo específico no momento em que estão ordenando os dados. Essa área envolve o penteamento de dados para encontrar nuggets de grandeza que podem ser aplicados para o sucesso da empresa de alguma maneira.

Engenheiro de dados ou cientista de dados

Esses dois termos também não significam a mesma coisa. Isso porque a Engenharia de Dados é responsável por preparar, coletar e organizar os dados. Depois disso é que entra a área de Ciência de Dados para analisá-los.

Sendo assim, a principal diferença entre ciência e engenharia de dados é a sua aplicabilidade teórico-prática. Como mencionado, não há teoria sem prática, assim como não há prática sem teoria.

Contudo, apesar de haver essa diferença teórico-prática, isso não significa que os conhecimentos não sejam compartilhados. Inclusive, dependendo do tamanho da empresa, um cientista de dados pode desempenhar a função de um engenheiro e vice-versa. 

Por isso, o conhecimento teórico-prático é fundamental para ambas as profissões.

< Leia mais: Engenharia de dados ou Ciência de dados? Veja as diferenças e tendências / >

Como se tornar um cientista de dados? Conclusão

Diversas organizações já estão colhendo os frutos do investimento que fizeram em Big Data e tudo isso ainda é só o começo, pois muitas oportunidades ainda surgirão. 

Mas é preciso estar preparado e atualizado para satisfazer o enorme apetite das empresas por resultados vindos da análise de Big Data. Esses resultados envolvem diversas questões, tais como: aumento de lucros, redução de custos e desperdícios, otimização e recomendação de aplicação de recursos e estratégias.

Essa tecnologia já provou que não é apenas uma moda passageira e sim que veio para ficar e beneficiar diversos setores da sociedade com seus resultados surpreendentes. 

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Futuro EAI e microsserviços: é possível trabalhar juntos?

Descubra o que é futuro EAI, a relação com microsserviços e como podem ser implementados nas empresas.

Uma das principais preocupações das empresas é a contenção e redução de custos, sem que isso prejudique o crescimento do negócio. Por vezes, uma das maneiras de fazer isso é por meio da integração de sistemas legados. 

É exatamente neste cenário que o futuro EAI se insere, uma vez que consegue consolidar uma grande quantidade de informações em tempo real. A sigla para Enterprise Application Integration pode ser definida como uma referência aos meios computacionais e aos princípios de arquitetura de sistemas. 

A ideia é que, mesmo utilizando tecnologias incompatíveis, por fazerem parte de sistemas diferentes, o processo de integração pode ocorrer e, até mesmo, ser gerenciado de maneira independente.

Quer conhecer mais sobre o que é EAI e a relação deste processo com os microsserviços? Será que eles podem trabalhar juntos? Leia e descubra!

O que é EAI?

O processo de EAI é definido por meio de padrões que foram criados para resolver uma variedade de problemas recorrentes da integração.

Basicamente, trata-se de referências estratégicas para resolver problemas de integração recorrente. Exatamente por isso, não podem ser consideradas como parte de um ESB como muitos ainda enxergam. 

O ESB é a maneira pela qual um componente de software centralizado realiza diferentes integrações aos sistemas back-ends. É um componente essencial da SOA (arquitetura orientada a serviços), que é um padrão da arquitetura de software.

Sendo assim, as estratégias de futuro EAI podem estar presentes em qualquer estratégia de integração, desde que forneça uma solução eficiente e efetiva para tal.

< Leia mais: O que é a Arquitetura Orientada a Serviços (SOA)? / >

O que são microsserviços?

Microservices, ou microsserviços, são um tipo de arquitetura de software que possibilita que os núcleos de um aplicativo sejam divididos em pequenos serviços independentes, mas que se comunicam entre si.

De acordo com Martin Fowler (reconhecido profissional na área de arquitetura de software, especializado em análise orientada a objetos) as características mais comuns entre arquiteturas de microsserviços são:

  • componentização via serviços;
  • ponto central nos produtos e não em projetos;
  • endpoints inteligentes e comunicação sem inteligência;
  • governança descentralizada e gerenciamento de dados;
  • infraestrutura automatizada;
  • design evolucionário.

Agora que você já sabe o que são microsserviços, confira em detalhes cada um desses elementos.

Componentização via serviços

A componentização é o desenvolvimento baseado em componentes, permitindo que o sistema final seja tratado como vários “minissistemas”. O objetivo desta estratégia é, exatamente, diminuir a complexidade, uma vez que cada elemento pode focar em apenas uma funcionalidade.

Sendo assim, a aplicação é dividida em serviços autônomos, ou seja, não possuem dependência de terceiros para funcionar. 

Isso não quer dizer que não precisem se comunicar com outras interfaces de serviços ou bibliotecas, mas que o serviço é independente dentro da sua capacidade de negócio.

Ponto central nos produtos e não em projetos

Com microsserviços, se constrói o conceito de trabalho de times em torno de produtos para atender demandas das organizações com continuidade evolutiva. 

Então, é diferentemente do que acontecia anteriormente, com participações pontuais dos profissionais em projetos que tinham início e fim. E que, ao chegar no resultado, toda a equipe era desmembrada e alocada em outros projetos.

Endpoints inteligentes e comunicação sem inteligência

A comunicação dentro da estratégia arquitetural de microsserviços difere bastante de arquiteturas monolíticas ou orientada a serviços (SOA). 

Sendo assim, é proposto que a inteligência esteja apenas nos nodos (serviços) e a comunicação seja a aresta (protocolo de comunicação) que liga os nodos. Ou seja, atuam diferentemente de outras metodologias arquiteturais que aplicam inteligência na comunicação.

Isso porque os microsserviços propõem que isso esteja disponível apenas nos serviços, que a comunicação entre os mesmos seja simples, adotando o conceito de hypermedia.

Governança descentralizada e gerenciamento de dados

A descentralização da governança e gerenciamento de dados vem como uma forte estratégia na metodologia de microsserviços e entra como um contraponto ao futuro EAI. 

Nesse caso, suas estratégias de governança e gerenciamento de dados nesta matéria são consensualmente centralizadas via ferramentas middleware que funcionam como um hub central.

< Indicação de leitura: Gestão de TI: tudo que você precisa saber para ingressar na área / >

Infraestrutura automatizada e design para falhar

É inviável trabalhar com a metodologia de microsserviços sem pensar em estruturas automatizadas e no projeto de produtos que sejam tolerantes a falhas. 

Sendo assim, deve fazer parte do dia a dia de qualquer time de desenvolvimento ferramentas que promovam:

  • testes automatizados;
  • deploys automáticos;
  • infraestruturas baseadas em containers;
  • controle de versão, entre outros.

Pois, sem isso, se torna insustentável o gerenciamento de serviços uma vez que os mesmos são descentralizados e autônomos.

Design evolucionário

O design de um microsserviço deve ser visto como algo que sempre pode evoluir

Seu caráter de sistema isolado e independente garante que, em alguns casos, promova facilidades para atender da melhor maneira e com a tecnologia mais adequada, aquilo que se propõe a fazer em termos de regras de negócio.

O que EAI tem a ver com microsserviços?

Agora você já sabe o que são EAI e microsserviços. Contudo, uma das principais dúvidas em relação ao futuro EAI é se esse conceito morreu devido ao crescimento de microsserviços. A resposta é negativa

Os padrões EAI foram largamente adotados em barramentos de ferramentas ESB completamente inflexíveis. 

Atualmente, a adoção de um ESB deve ter sua utilização voltada para uma infraestrutura, completamente distribuída, flexível e escalável, em que se pode realizar build, deploy e monitorar todo tipo de microsserviços de forma ágil e eficiente.

A ideia é continuar usando o ESB com estratégias de EAI para aquilo que foi construído para fazer:

  • integração;
  • orquestração; 
  • roteamento; 
  • processamento de eventos, etc. 

Porém, agora, voltado para microsserviços.

Hoje, entende-se que se deve buscar o uso de um ESB com estratégias EAI que sejam orientadas a serviços e não mais orientadas ao próprio ESB.

Além disso, é possível usar o ESB para serviços de gateway para segurança, políticas de execução e exposição de microsserviços como APIs abertas. 

Dessa forma, o serviço de gateway evita que você disponha de muitas horas de programação para construir algo que gerencie a integração de seus serviços de aplicação e recursos na nuvem por exemplo.

Como fazer uma comunicação eficiente com microsserviços?

A proposta para EAI juntamente com ESB é que esses deixem de ser um barramento e se tornem um servidor em tempo real, em que são recebidos muitos eventos de diferentes fontes para reagir proativamente.

Assim, o ESB hub deixa de ser o central para comunicação entre os serviços e passa a ser um nó na composição que fornece auxílio em tempo real para os outros serviços.

O futuro EAI

Como foi mostrado até aqui, e diferentemente do que muitos pensam, EAI e microsserviços não são inimigos, mas podem ser trabalhados de forma associada. 

Ou seja, é possível que as estratégias de EAI implementadas via um middleware ESB trabalhem em conjunto com estratégias arquiteturais de microsserviços. 

É válido lembrar que os padrões de integração são perfeitamente aplicáveis fora da ferramenta ESB, pois estratégias como enriquecimento de mensagens, filtros e  agregadores, ainda cabem e muito bem dentro da estratégia de microsserviços.

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Startup Unicórnio: o que é e quais as suas características?

Os unicórnios são criaturas místicas consideradas troféus para caçadores em contos e lendas. A Startup Unicórnio, por sua vez, tem a mesma representação: é rara, valiosa e de alto valor no mercado. 

As Startups Unicórnio já se popularizaram, mas definitivamente, ainda fazem parte de um seleto grupo de empreendimentos que prosperaram de forma rápida. 

Se você deseja abrir uma startup, nós te garantimos que, depois que você conhecer esse conceito, você irá desejar fazer parte desse pequeno e relevante clube. 

Preparado para conhecer mais sobre as Startups Unicórnio? Vamos lá! 

O que é uma Startup Unicórnio?

Vamos começar do início, ok? Uma startup é, em suma, um modelo de negócio escalável, ou seja, que tem crescimento acelerado e se desenvolve mesmo em momentos de incerteza. 

O conceito de Startup Unicórnio refere-se a startups que atingiram pelo menos US$ 1 bilhão de valor de mercado sem abrir capital na bolsa

É possível encontrar empresas que chegaram a esse valor após a Oferta Pública Inicial, o IPO. No entanto, esse é o recurso que empresas já consolidadas usam para ampliar patrimônio. As startups atingem essa cifra antes mesmo do IPO.

É extremamente difícil chegar a um valuation bilionário sem a necessidade de abrir capital na bolsa de valores. Por isso, a fama das Startups Unicórnio: elas realmente são raras e valiosíssimas! 

Quando surgiu o termo Unicórnio?

No ano de 2013 (bem recente, não é?), criado por Aillen Lee, fundador da Cowboy Ventures. 

Lee descreveu que empresas que tinham valor de mais de 1 bilhão de dólares sem terem capital de na bolsa de valores eram chamadas Startups Unicórnio. 

Existem startups “Super Unicórnio”. Também conhecidas como Decacorn, são as startups que alcançam valorização superior aos 10 bilhões de dólares! Dois exemplos são a WeWork e a Uber.

Com o tempo o termo Startup Unicórnio tornou-se popular e muito forte no mundo dos negócios e das finanças. Em 2017, por sua vez, o Brasil começou a produzir os seus primeiros unicórnios brasileiros. 

Hoje, o nosso país se encontra entre os 10 países com maior número de Unicórnios no mundo.

Características de uma Startup Unicórnio

Nem só do valuation bilionário uma Startup Unicórnio vive: esse tipo de negócio tem características muito próprias. 

Quer conhecê-las? Vamos lá! 

Inovação

Não tem como falar sobre Startup Unicórnio sem falar de inovação. É impossível. 

Startups nascem com o desejo de dominar o mercado, seja nacional ou internacional, o que diverge, automaticamente, de negócios tradicionais que desejam atender parte da população. 

Para chegar nesse nível de domínio e popularidade, é preciso investir em diferenciais frente aos seus concorrentes, é exatamente onde o pensamento inovador entra.

Mas como elas fazem isso? 

As startups buscam mudar completamente a maneira que um serviço ou produto é consumido. Um ótimo exemplo é a Uber, que virou de cabeça para baixo a maneira de se locomover por transportes privados no mundo. 

Depois que o negócio encontra o seu diferencial competitivo, um monopólio no setor referente é instaurado e, através daquela solução, a organização cresce.

Tecnologia

Quase que por via de regra, para que a inovação pensada pelas startups seja implementada, serão necessárias altas doses de tecnologia. 

Ademais, grande parte das Startups Unicórnio precisarão investir muito em tecnologia para receberem esse título. 

Internet das Coisas, Big Data, Machine Learning e Data Science fazem parte do dia a dia dos Unicórnios.

Cliente no centro

A cultura Customer Centric é presente em praticamente todas as Startups Unicórnio. 

Nelas, tudo é pensado para o cliente: planejamentos, estratégias, produtos, soluções e serviços são focados em sanar as dores de potenciais clientes, sem esquecer de proporcionar aos mesmos uma incrível experiência do começo ao fim da jornada do consumidor.

Quantas Startups Unicórnio existem no mundo? 

Em suma, cerca de 1.000 unicórnios, segundo a consultoria CB Insights

O mundo alcançou essa marca em fevereiro de 2022 e, juntas, essas startups valem mais de 3,2 trilhões de dólares. 

Esse marco é muito importante por afetar diversos investidores em escala global.

Existem diversos investidores à procura dos próximos grandes unicórnios, e as maiores chances de os encontrarem estão nos Estados Unidos e na China, o top 2 de países com mais Startups Unicórnio no mundo. 

O Brasil, por sua vez, ocupa a 9º posição no ranking, com 16 unicórnios, como você pode ver na imagem abaixo.

Ranking dos países com maior número de Startups Unicórnio no mundo. Produção Faculdade XP.
Ranking dos países com maior número de Startups Unicórnio no mundo. Produção Faculdade XP.

Startups Unicórnio no Brasil 

Vamos conhecer 5 unicórnios brasileiras!

1. Hotmart

Fundada em 2011, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, a Hotmart é uma startup que oferece um site para que criadores de conteúdo possam divulgar, vender e fazer a gestão dos seus produtos digitais. 

Além disso, a startup tornou-se unicórnio em março de 2021 e afirma ter mais de 30 milhões de usuários em mais de 180 países.

2. Olist

A Olist é uma plataforma de e-commerce e vale US$ 1,5 bilhão. E, além de atender desde microempreendedores até empresários de médio porte, ela virou unicórnio em dezembro de 2021, um baita presente de natal para os acionistas!

3. Dock

O sistema de pagamentos vale US$ 1,5 bilhão e virou unicórnio em maio de 2022. 

Parece que foi ontem, não é?

4. CloudWalk 

Fundada em 2013, a CloudWalk é uma fintech que compete com empresas como Stone, Cielo e PagSeguro no mercado de pagamentos. 

Se tornou unicórnio em novembro de 2021 e cresce impressionantes 40% a cada trimestre.

5. Mercado Bitcoin

Criado em 2012 para funcionar como uma corretora de compra e venda de criptoativos, o Mercado Bitcoin tornou-se, em julho de 2021, o primeiro unicórnio brasileiro que atua com criptomoedas no país. 

A sua avaliação de mercado é de US$ 2,1 bilhões.

Startups Unicórnio internacional 

Vamos conhecer as Startups Unicórnio Internacionais?

1. SpaceX

Essa você provavelmente já ouviu falar. 

Liderada por Elon Musk, a SpaceX é uma empresa de tecnologia espacial americana: produz espaçonaves, foguetes e outras diversas ferramentas.

Se tornou unicórnio em 2012 e tem um valuation de US$ 100,3 bilhões.

2. Epic Games

Referência na indústria dos games, a Epic Games é criadora de jogos como Fortnite e Shadow Complex e desenvolvedora da tecnologia Unreal Engine. 

Ademais, a empresa é americana, se tornou unicórnio em 2018 e tem um valuation estimado em US$ 42 bilhões.

3. Klarna 

De origem sueca, a fintech Klarna é focada em pagamentos de e-commerce, se tornou unicórnio em 2012 e tem valuation de US$ 45,6 bilhões.

4. Bytedance

De origem chinesa, a Bytedance nada mais é que a proprietária do Tik Tok e é uma das startups mais valiosas do mundo. 

Ademais, é da indústria da inteligência artificial, tem valuation estimado em US$ 140 bilhões e tornou-se unicórnio em 2017.

5. Canva 

A plataforma de design gráfico que nós amamos é um unicórnio! 

Além de ser australiana, a startup tornou-se unicórnio em 2018 e tem valuation de US$ 40 bilhões.

Importância de uma Startup Unicórnio para o mercado financeiro

As Startups Unicórnio movimentam o mercado financeiro, tanto brasileiro quanto mundial! 

Assim, quando investidores acreditam no potencial de crescimento e escalabilidade da startup, eles investem nela, muitas vezes por meio de fundos ou através de ofertas de valores mobiliários. 

Esses negócios enfrentaram diversos desafios para chegar nesse patamar, principalmente no início. Por isso, são referências de crescimento nos seus respectivos segmentos.

Como avaliar se uma Startup tem potencial para se tornar Unicórnio?

Você já sabe que uma Startup Unicórnio é aquela avaliada em pelo menos 1 bilhão de dólares antes de abrir o seu capital na bolsa de valores. 

Mas como ocorre essa avaliação? Por meio de alguns pontos importantes. São eles: 

  • Potencial de crescimento;
  • Tamanho do mercado;
  • Participação de mercado;
  • Projeções de rounds futuros de investimento.

Como atrair investidores para se tornar uma empresa Unicórnio?

Antes de tudo, alguns pontos devem ser considerados: 

  • Foco: saiba qual público específico quer atingir;
  • Equipe fiel e talentosa: selecione os melhores membros e os engaje;
  • Conheça bem as rodadas de investimentos: prepare uma trilha de funding com afinco, todos os dias faça um pouco e tenha certeza que todas as pontas estão fechadas;
  • Tenha um pitch em mãos: ele será essencial nessas rodadas de investimento;
  • Termos jurídicos: esteja com todos em perfeito estado;
  • Invista no produto: se você quer atrair investidores, você precisa mostrar o seu impacto.

Além disso, estude MUITO. 

Você precisará ser uma referência em gestão e em pensamento disruptivo. Inclusive, nós podemos te ajudar nessa jornada! 

Faça o seu MBA em Gestão Exponencial com a Faculdade XP. Ele é voltado para quem já tem um CNPJ, pretende tê-lo ou quer se destacar no exercício de gerência e, além disso, é feito em parceria com o IBMEC. 

Incrível, não é?  Então, corra e garanta a sua vaga!

Vale a pena adotar um sistema RFID para estoque?

O sistema RFID para estoque é uma poderosa e versátil tecnologia para identificar, rastrear e gerenciar uma enorme gama de produtos nas organizações.

Existe um recurso que há alguns anos vem sendo elaborado com grande potencial para substituir a prática de identificação física por etiquetagem e código de barras dos materiais em estoque. 

Ela é conhecida como RFID (acrônimo para Radio Frequency IDentification) em português, Identificação por Rádio Frequência. Suas aplicações se adequam a lojas e supermercados, mas também aos grandes armazéns de distribuição de mercadorias.

Essa tecnologia de comunicação de curto alcance utiliza etiquetas RFID para controle de estoque que podem ser lidas automaticamente por sensores nos check-outs do supermercado. 

Assim, acaba dispensando o trabalho manual de leitura dos códigos de barras de cada item de mercadoria.

O uso de um sistema de informação para controlar e rastrear materiais, em conjunto com um sistema de tecnologia RFID para realizar a coleta de informações destes itens, é capaz de atender a necessidade de informação sobre os produtos em toda a cadeia de suprimentos.

Além disso, ajuda a obter um alto nível de detalhamento dessas informações sobre as mercadorias, assim como reduz  os custos operacionais, o que torna todo processo mais eficaz e ágil.

Mas esses são apenas alguns dos principais motivos que ajudam a entender qual a importância do RFID na gestão de estoque. Quer saber mais sobre como funciona essa tecnologia? Continue a leitura!

Como funciona um sistema RFID?

O sistema RFID para controle de estoque é composto por uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal. A transferência dessa informação é passada para um dispositivo leitor, um transponder ou etiqueta de RF (rádiofrequência).

Estas etiquetas podem estar presentes em prateleiras, produtos, embalagens, materiais estocados e em equipamentos diversos.

Fig. 1: Esquematização de como funciona o sistema RFID para estoque

Ao adotar um sistema RFID tem-se a possibilidade de obter a rastreabilidade do produto durante seu ciclo de produção, estocagem ou transporte. 

Principais usos do sistema RFID

Apesar de ser muito utilizado no controle de mercadorias, as aplicações mais comuns da tecnologia RFID existentes no mercado são muitas e variadas. Algumas dessas funcionalidades são atreladas às seguintes áreas:

  • controle de estoque;
  • auditoria de vendas;
  • rastreamento de pacientes em um hospital, animais, cargas, pessoas, bagagens, entre outros;
  • gerenciamento de frotas;
  • controle de notebooks;
  • peças de computador;
  • segurança em aeroportos;
  • rastreio de bagagens;
  • automação de pedágios ou estacionamentos;
  • controle de acesso integrado sem fio;
  • automação de bibliotecas e muitos outros.

< Leia também: Gestão empresarial: o que é e qual a sua importância / >

Qual a importância do RFID na gestão de estoque? 7 vantagens

Podemos entender que a estratégia para gestão e controle de estoques com RFID é uma das formas mais inovadoras de controle de materiais. Afinal, ao utilizar métodos ágeis com etiquetas (tags) inteligentes, há mais segurança e eficiência em todo o processo. 

Por isso, o melhor aspecto desta tecnologia é a possibilidade de garantir, em toda a cadeia logística e a acuracidade dos dados referentes ao armazenamento de um determinado produto.  

Além disso, a rastreabilidade e suas implicações para colocá-lo no mercado de consumo ao menor custo possível.

Dessa maneira, já dá para entender a importância do RFID na gestão do estoque. Mas, além do que já foi visto aqui, confira outras vantagens dessa tecnologia.

A inserção deste sistema apresenta diversas vantagens quando comparado aos modelos atuais, sendo as principais delas:

  1. Uso de equipamentos mais robustos e resistentes a algumas condições naturais como umidade e temperatura;
  2. RFID não necessita do contato visual nem físico entre o produto e o leitor;
  3. Possibilidade da coleta de grande quantidade de dados de forma automática e simultânea;
  4. A etiqueta RFID para controle de estoque pode ser feita de diferentes materiais, o que permite que ela se adeque a diferentes superfícies;
  5. Diferentemente do código de barras, cada etiqueta é exclusiva, tornando o produto também único, mesmo pertencendo ao mesmo segmento;
  6. Pode alertar quando as mercadorias estão próximos do vencimento, evitando desperdício;
  7. Maior segurança, devido a maior dificuldade em violar as informações armazenadas nas tags ou etiquetas.

Como implementar a tecnologia RFID?

Para a elaboração do modelo a ser implantado em uma empresa, deve-se ter a preocupação de realizar a abordagem de alguns fatores críticos para a correta definição do modelo a ser adotado. 

Isso significa que todo um planejamento deve ser feito para a implantação do sistema RFID para estoque. Afinal, esse é um projeto de tecnologia que demanda tempo, recursos e uma boa gestão de projetos para que tudo ocorra conforme o esperado.

Nessa situação, as principais características a serem avaliadas para a estruturação e desenvolvimento do sistema RFID são: 

  1. Visão executiva do projeto, alinhando as expectativas da nova tecnologia com os objetivos da empresa e da gestão de TI;
  2. Dimensionamento do sistema, avaliando a abrangência que ele deverá ter em consideração ao tamanho do projeto;
  3. Análise dos processos internos e entendimento dos pontos que podem ser melhorados com o sistema RFID para controle de estoque;
  4. Alinhamento de todas as equipes que farão parte do projeto, desde a gestão de negócios, membros de TI, manutenção, etc.;
  5. Característica do ambiente operacional para a análise do espectro de radiofrequência que será necessário, evitando possíveis interferências de sinal;
  6. Disposição dos componentes da rede RFID;
  7. Definição dos modelos de equipamentos e tags que serão usadas avaliando a infraestrutura, condições do ambiente de trabalho, formato de fixação da etiqueta RFID para controle de estoque e outras particularidades do projeto;
  8. Integração do sistema RFID com software de gestão da empresa. Assim, é possível fazer o acompanhamento e levantamento completo de todos os dados.

Gestão de processos e sistema RFID: qual a relação?

A gestão de processos é a maneira como uma empresa planeja, organiza, executa, gerencia, otimiza e mede os resultados das suas atividades – internas ou externas. 

Essa gestão sistematiza e mapeia os fluxos de trabalhos, permitindo a busca pela melhoria contínua, já que os processos são previsíveis e podem ser melhorados.

Um dos principais objetivos ao implementar o sistema RFID para estoque é a melhoria de processos. 

Exatamente por isso, o planejamento estratégico, o gerenciamento de projetos e o alinhamento com a equipe de TI são partes essenciais para um trabalho bem-sucedido na aplicabilidade dessa tecnologia.

Nesse sentido, é essencial contar com o gerenciamento de um profissional capacitado para planejar, controlar e executar projetos, aplicando as melhores práticas da gestão de processos.

A Trilha de Gestão de Processos de Negócio, da Faculdade XP, pode fazer toda a diferença na formação profissional. Estude de forma imersiva, prática e interativa para você evoluir com uma metodologia única.

Com mais de 350h, o objetivo desta trilha é preparar os alunos para a aplicação de estratégia organizacional e de gestão, principalmente a Gestão da Informação, do Conhecimento e de Projetos Ágeis.

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Jornada do consumidor digital: transforme sua estratégia de marketing

A jornada do consumidor digital é o processo pelo qual este passa, do instante em que identifica uma necessidade, até o momento em que realiza a compra de fato. Do ponto de vista do marketing, este percurso é dividido em etapas, que compõem o que chamamos de funil de vendas digital.

O mundo tornou-se um pouco mais complexo, rápido e eficiente, graças à Revolução Digital. O impacto para os profissionais de marketing é evidente.

Por meio das ferramentas as quais temos acesso atualmente, podemos:

  • desenvolver novos produtos e serviços de maneira colaborativa;
  • nos comunicar de forma mais efetiva, possibilitando que novos consumidores nos conheçam;
  • viabilizar maior grau de interatividade, favorecendo que clientes mais fiéis se tornem apaixonados pela nossa marca.

Neste contexto, as estratégias de marketing digital devem fazer com que produtos e serviços se encaixem no dia a dia dos consumidores, facilitando suas vidas.

Diante disso, surgem duas questões: por que é importante entender a jornada do consumidor digital e como conduzir este percurso de maneira suave e efetiva?

Responderemos essas e outras perguntas para que, assim, você tenha uma visão mais ampla do cenário. 

Desse modo, convidamos para ler o conteúdo até o fim. Ao longo dele, você saberá, em detalhes, o que é a jornada do consumidor digital, como ela funciona, qual é o conceito de funil de vendas no marketing digital e como se preparar para atender às expectativas deste novo mercado. Boa leitura!

O que é a jornada do consumidor digital?

A jornada do consumidor digital, ou buyer’s journey, é um processo de tomada de decisão, que inicia identificando uma necessidade, passa pelas etapas de pesquisa e consideração de opções, e é concluído com o fechamento da compra.

De modo geral, esse processo é dividido em quatro etapas:

  1. aprendizado e descoberta, que ocorre quando o consumidor tem um primeiro contato com determinado tema, mas ainda não sabe que tem um problema;
  2. reconhecimento do problema, quando identifica que possui uma necessidade;
  3. consideração da solução, representada pela busca de formas e opções para solucionar seu problema;
  4. decisão de compra, quando, enfim, faz a sua escolha e fecha a compra.

Muitos ainda consideram a etapa do pós-compra, o que faz todo sentido, afinal, a experiência neste momento pode ser decisiva para a satisfação e fidelização do cliente.

As marcas que se preocupam em dominar estes conceitos, certamente estarão um passo à frente de seus concorrentes. Por isso é tão importante descobrir como fazer a jornada do consumidor por meio do marketing digital.

< Talvez você também se interesse por este conteúdo: Saiba como montar um mapa de empatia para conhecer o seu cliente />

Como é a jornada do consumidor digital?

Os profissionais precisam ter clareza de que marketing tradicional e o digital não devem ser separados. Afinal, quando os vemos de forma integrada, podemos oferecer aos consumidores a melhor experiência possível.

Em um estudo da Harvard Business Review foi verificado que 73% dos consumidores utilizam múltiplos canais ao longo de sua jornada de compra, enquanto 20% compram apenas em lojas físicas, e 7%, somente online.

Sendo assim, que tal levar experiências digitais para espaços físicos e experiências sensoriais para o ambiente digital?

É isso que chamamos de omnichannel: integrar online e offline, de modo a estar presente na hora certa, no lugar correto, com o conteúdo apropriado.

Como funciona o funil de vendas no marketing digital?

O funil de vendas no marketing digital é uma alegoria utilizada para representar o estágio em que cada consumidor se encontra em sua jornada de compra.

funil de vendas
Representação gráfica do funil de vendas no marketing digital. Fonte: Ninho Digital.

Ele é basicamente dividido em 3 etapas:

  • topo (atração);
  • meio (qualificação);
  • fundo (conversão).

O número de níveis, bem como suas nomenclaturas, pode variar. Mas, em essência, este é o raciocínio geral.

Com base nisso, profissionais da área desenvolvem estratégias de conteúdo para cada uma dessas etapas, visando conduzir os consumidores ao longo do funil de vendas digital. 

Conteúdo como protagonista da jornada no meio digital

O conteúdo é rei, isso é fato! Diante da possibilidade de adquirir conhecimento de diferentes formas, as pessoas podem pesquisar sobre marcas em todo lugar.

É aí que chegamos no Fator F: Family, Friends, Facebook, Fans e Followers. Essa é a grande revolução da jornada do consumidor digital. Todos podem opinar em tudo. E quem tem mais fãs, automaticamente tem mais credibilidade.

Isso contribuiu para que formadores de opinião e influenciadores surgissem em todos os setores, como pessoas que têm a capacidade de influenciar na decisão de compra de outros consumidores. Ou seja, a experiência deixou de ser individual para ser coletiva.

Como fazer a jornada do consumidor digital de forma estratégica?

jornada do consumidor
Fonte: redeplanetarium.com

Mapear os canais de comunicação e distribuição, os pilares e temas de conteúdo, assim como as comunidades existentes, é essencial para a construção de uma estratégia de marketing digital eficiente.

Sendo assim, as escolhas e caminhos que podemos tomar durante a construção e implementação do plano de ação, são inúmeros.

Porém, este processo não pode ocorrer de forma arbitrária. Há diversos pontos em que devemos nos pautar, a fim de desenvolver uma estratégia realmente sólida. Dentre eles, temos:

  • grau de maturidade da marca;
  • ciclo de vida dos produtos;
  • nível de conhecimento dos consumidores e clientes;
  • taxa de inovação do setor.

Logo percebemos que, somente com o mapeamento da jornada do nosso consumidor é que poderemos fazer as melhores escolhas.

< Leia também: Customer Success e Customer Experience: como se diferenciam e complementam />

O 4 pilares que tornam uma jornada de compra encantadora

Primeiramente, é preciso definir como atrair a atenção dos consumidores em meio a uma imensidão de conteúdos que os impactam diariamente. De fato, trata-se de um grande desafio, que exige conhecimento e criatividade na elaboração de uma estratégia capaz de te diferenciar dos demais e chamar a atenção.

O passo seguinte é atiçar sua curiosidade, mantendo-os interessados no que você tem a dizer, e isso só é possível com conteúdos relevantes e de qualidade.

Perceba que estamos claramente em um funil de vendas, disputando a atenção dos consumidores com diversas outras marcas, produtos e serviços. Assim, o objetivo é evidenciar os diferenciais da sua solução, convencendo-os de que é a melhor escolha.

Por fim, além de manter os clientes engajados e fiéis à sua marca, o grande desafio é proporcionar-lhes uma experiência de encantamento, o famoso “efeito UAU”, capaz de deixá-los tão satisfeitos, ao ponto de recomendar sua marca a seus círculos.

13 perguntas essenciais para entender a jornada do consumidor digital

Você já deve ter ouvido que não são as respostas que movem o mundo, mas sim as perguntas. Neste sentido, temos várias questões que podem te ajudar no desenvolvimento de uma estratégia campeã. Confira:

  1. Quais ferramentas de comunicação utilizamos em cada fase?
  2. Quem são as pessoas que queremos atingir?
  3. Onde elas estão?
  4. O que fazem e o que acessam em seus aplicativos mobile?
  5. Como compram?
  6. Onde compram?
  7. Como se comportam nas redes sociais?
  8. Quem influencia em suas opiniões, comportamentos e decisões?
  9. Acessam Facebook, Twitter, Instagram, ou preferem Netflix, Spotify e Kindle?
  10. Eles ainda frequentam shoppings?
  11. Em que tipo de lojas gostam de entrar e experimentar novos produtos?
  12. Eles experimentam novos produtos nas lojas físicas?
  13. Conseguem comprar pela internet e nas lojas físicas?

Quantas perguntas, não é mesmo?

Nunca poderíamos imaginar que a internet, a conectividade e a mobilidade pudessem nos trazer um movimento tão complexo da evolução do marketing.

É por isso que a jornada de compra do consumidor digital se tornou a principal ferramenta dos profissionais de marketing, não importando sua especialidade.

Assim, o grande desafio se resume a encontrá-los, oferecendo-lhes o conteúdo certo, na hora certa e no lugar certo. 

< Aprofunde seus conhecimento com este conteúdo: Mercado digital: conheça uma das tendências que mais cresce />

Como se preparar para atender às demandas diante da nova realidade do mercado digital?

Precisamos ter clareza de que essa revolução digital só está começando. Afinal, como a Internet das Coisas e a Inteligência Artificial irão impactar nossa realidade? A verdade é que já está nos impactando. 

Você já reparou na quantidade de novas profissões que surgiram na área de marketing nos últimos dois anos?

Também deve ter percebido como as tradicionais agências de publicidade estão sendo devastadas, diminuindo de tamanho, tornando-se obsoletas. 

Ao mesmo tempo, surgem novas empresas de comunicação, com características únicas, visando atender às novas demandas do mercado e dos profissionais de marketing.

Muita coisa ainda vai mudar, e não podemos ficar para trás! Por isso, a reinvenção deve ser a palavra de ordem, assim como é fundamental ficar sempre de olho nas novidades e buscar formações complementares.

Em relação ao último item, nós podemos te ajudar! Afinal, oferecemos as seguintes formações:

Assinando o XPE Multi+, você ainda tem acesso a dezenas de cursos nas áreas de inovação, tecnologia, finanças e negócios. Não vai perder essa oportunidade, não é mesmo?

Este post foi escrito pelo professor Eduardo Albuquerque. Se você gostou do conteúdo, compartilhe com seus colegas de profissão, assim todos se mantêm informados sobre como a jornada do consumidor funciona e ficam aptos a desenvolver campanhas de marketing mais eficientes.

Como ser independente financeiramente? 10 passos e truques

Entender como ser independente financeiramente é o sonho da maioria das pessoas, pois é através desse planejamento que você constrói sua própria vida e satisfaz todas suas necessidades. 

No entanto, antes de colocar ações em prática, precisa-se saber o que significa a independência financeira para você, já que cada um tem a sua perspectiva de vida. 

Alguns acreditam que tem a ver com ter uma boa remuneração para pagar todas as contas, outros pensam que é não ter que trabalhar nunca mais e comprar o que quiser. 

É seu objetivo conquistar uma dessas situações? Neste artigo você vai compreender os principais pontos para alcançar esse nível. Confira!

Por que ser independente financeiramente?

Ter uma independência financeira traz muitos benefícios a nossa vida cotidiana, isso porque proporciona um maior controle sobre os afazeres e necessidades. Além disso, permite que nossos sonhos se tornem realidade e assim podemos adquirir mais experiências. 

Se você planeja ser o dono da sua história, deter o seu próprio dinheiro e saber cuidar deles são passos essenciais

Portanto, ao ser independente financeiramente você conquista:

  • Mais autonomia;
  • Crescimento pessoal;
  • Maior liberdade;
  • Tem uma vida mais fácil, tranquila e segura.

Independente de quanto tempo leve para se alcançar esse objetivo, ele é um verdadeiro alívio e um grande acréscimo para a vida.

capa de ebook "guia da educação financeira"

Como começar a construir minha independência financeira?

O primeiro passo de como ser independente financeiramente é entender o que significa esse conceito para você e quais ações são necessárias para alcançá-lo. Junto a isso, é importante saber guardar o máximo de economias que puder e conseguir organizar sua rotina.

Lembre-se que não é um processo rápido ou fácil, mas que com dedicação e planejamento ele acontece. 

Dicas de como ser independente financeiramente

Agora que você já sabe o que é preciso para dar início à independência financeira, fica aquele questionamento do que deve vir primeiro e ser priorizado. 

Confira abaixo 10 truques para você alcançar essa independência e ainda se manter estável por um longo tempo. Dê adeus aos estresses e seja bem-vindo à tranquilidade cotidiana. Veja como:

1. Crie um planejamento financeiro

Para qualquer conquista é necessária a criação de um planejamento. E quando falamos sobre finanças isso não pode ficar de fora. Afinal, quem se programa com antecedência tem mais chances de alcançar o resultado mais rápido. 

Assim, você deve listar quais são suas fontes de renda, a quantia de dinheiro que você recebe mensalmente e identificar quais as despesas fixas e outros gastos essenciais. 

Conheça seu orçamento em detalhes. Contar com uma planilha ou algum aplicativo de controle financeiro pode ajudar.

2. Quite e renegocie suas dívidas

Dívidas sempre dão dores de cabeça, por isso, é importante estar ciente sobre todas as suas despesas e gastos. Se possível, tente se organizar sobre pagar parcelado e quitar o mais rápido possível. 

Quanto antes você renegociar suas dívidas, mais rápido você conquistará a independência financeira.

Outra dica para não cair nesse cenário é evitar armadilhas, como pagar o mínimo da fatura do cartão de crédito, fazer compras desnecessárias ou recorrer a financiamentos longos.

3. Faça uma reserva de dinheiro

Sempre guarde economias. Ter disciplina sobre o que recebe e o que gasta são passos essenciais para a independência financeira. 

Lembrando que essa quantidade reservada serve não só para o futuro e a estabilidade, como também para uma emergência ou imprevisto financeiro

4. Gaste menos do que você ganha

Não é só porque você está ganhando um salário mais alto ou recebeu uma promoção que você pode gastar muito mais. Antes de fazer algo assim, analise suas finanças e se precisa mesmo de novas despesas. 

Ter controle financeiro neste momento é o mais importante. Procure manter um estilo de vida que seja condizente com sua realidade.

5. Trace objetivos e metas

O maior segredo em como ser independente financeiramente é criar metas específicas e alcançáveis

Pense onde você quer estar em curto, médio e longo prazo. Depois, o resultado só vai chegar. 

Com propósito é mais simples planejar suas finanças e conseguir realizar as medidas necessárias para concretizar quaisquer objetivos, bem como agregar mais valor e sentido à sua vida.

6. Pense em atividades lucrativas extras

Aproveite seu tempo livre para investir em atividades que deem um retorno financeiro. 

Pode ser algo relacionado a sua área, como um trabalho freelancer, ou mesmo algo que goste como hobbie e que pode resultar em dinheiro. Atividades como decoração ou organização de casas, cuidar de cachorros, fazer artesanato ou algum outro hobbie lúdico, podem ser ótimas alternativas. 

É claro que essas atividades não podem sobrecarregar sua rotina. Então, pense bem antes de começar e veja se realmente é lucrativo. 

7. Evite o cartão de crédito

Essa modalidade de pagamento pode ser um grande inimiga da independência financeira, pois a facilidade de compra e pagamento faz com que uma pessoa que não se planeja ultrapasse os limites de gastos. 

Por isso, só use o cartão de crédito se realmente não tiver jeito e não fique parcelando muitas compras por causa dos juros.

8. Aprenda a investir

Conhecer e se aprofundar sobre o mercado de investimentos é uma recomendação importante. Com o dinheiro que você está poupando, quando aplicado ele pode render bem mais, o que faz atingir rapidamente a quantia que planejou. 

No entanto, saiba que ao investir você pode ganhar muito, mas em outros momentos perder algumas quantias. Entretanto, com conhecimento e investimento certo, o resultado é sempre melhor do que o esperado. 

Então, acompanhe as tendências do mercado financeiro para saber as condições viáveis para o seu momento.

9. Corte custos desnecessários

Assim como controlar suas dívidas, aproveite para cortar aqueles custos desnecessários, como planos de assinatura recorrentes que você não tem utilizado ou mesmo comprar aqueles produtos ou serviços que podem esperar.

10. Reavalie seus planos constantemente

Sempre revise o que você planejou, pois metas são modificadas e às vezes alguns obstáculos acontecem. Então, é importante entender se o planejamento estipulado é possível e se está de acordo com o seu momento atual. 

Que tal aprender mais sobre educação financeira?

truques da independência financeira
Como ser independente financeiramente (Fonte: Freepik)

Portanto, para ser independente financeiramente é preciso planejamento, autoconhecimento de finanças e rotina, além de muita dedicação e conhecimento do mercado de investimentos. 

Para isso, estudar sobre educação financeira é algo essencial para colocar todas as orientações citadas em prática. 


Aqui na Faculdade XP temos um curso de educação financeira para jovens, que pode ser acessado com a assinatura do nosso canal de cursos. Fale conosco e saiba mais como fazer e quais as opções disponíveis para você aprender ainda mais! 

Jornada do Cliente: o que é e como mapear?

A Jornada do Cliente é uma ferramenta, muitas vezes disposta na forma de um mapa, que ajuda na melhora do marketing, produtos, vendas e até mesmo nas decisões de uma empresa.

Se você é estudante, ou até mesmo profissional de áreas distintas da publicidade e acredita que essa ferramenta só é importante para o marketing, nós iremos te provar que não. 

A Jornada do Cliente ajuda na prosperidade de um negócio. E se você quer aprender como implementar essa ferramenta no seu setor de trabalho: você está no lugar certo e na hora certa! 

Preparado para aprender?

O que é Jornada do cliente?

A Jornada do Cliente, também conhecida como Jornada do Consumidor, é o trajeto que o seu cliente percorre, desde o primeiro momento que ele teve contato com a empresa, até a compra do serviço ou produto, independente do modelo de negócio.

Além de ser intimamente ligada ao conceito de Customer Centric, a Jornada do Cliente é composta por etapas que, por sua vez, são formadas por conjuntos de estratégias pensadas para levar o consumidor a tomar uma decisão referente ao serviço ou produto, preferindo, óbvio, pela compra do mesmo.

Em suma, em cada etapa, é importante que o contato entre empresa e cliente seja positivo, diferenciado e personalizado, só assim ele será levado para o próximo estágio da jornada. 

Para profissionais da publicidade, a Jornada do Cliente dá norte a muitas campanhas de marketing e direciona a maneira que os pontos de contato com o consumidor serão pensados. 

Já para as áreas de Recursos Humanos, Atendimento e Comercial, que têm a sua rotina baseada em contato com o cliente, a Jornada do Consumidor precisa ser minuciosamente alinhada, isso traz maior previsibilidade e auxilia na manutenção do relacionamento com o cliente. 

64% das empresas afirmam que o atendimento ao cliente tem impacto direto no desempenho dos negócios.

Segundo relatório CX Accelerator, da Zendesk.

Além disso, metade das empresas entrevistadas cita que, para garantir experiências excepcionais para seus clientes, usa entre seis e 15 aplicativos para ter uma visão completa da jornada do cliente, por tamanha a importância.

Muitas pessoas confundem a Jornada do Cliente com o Funil de Vendas, mas eles são diferentes. 

Enquanto a Jornada tem quatro etapas, que abrangem do primeiro contato do consumidor até a consumação da compra, o Funil tem apenas três: topo, meio e fundo de funil.  

Qual o objetivo de mapear a Jornada do cliente?

Em suma, gerar mais resultados para a sua empresa. Além de melhorar a opinião do seu consumidor sobre a sua marca e, mais do que isso, proporcionar uma melhor experiência para o seu consumidor. 

O mapeamento é importante porque é com ele que você conseguirá enxergar as lacunas no trajeto, lacunas essas que podem estar impedindo o sucesso das suas estratégias. 

Ademais, segundo o Jornal Contábil, dados de mercado comprovam que 90% das empresas que mapeiam a Jornada do Cliente têm melhores resultados em relação à satisfação dos clientes

Incrível, não é? 

Por que mapear a Jornada do cliente é importante?

Você já sabe o que é Jornada do Cliente e também já sabe quais são os seus objetivos. 

Agora, você irá compreender o porquê de ela ser tão importante. Veja alguns motivos. 

Compreender os seus clientes

É essencial alinhar a sua percepção, enquanto empresa e/ou profissional, com as expectativas do seu cliente. Caso esse alinhamento não aconteça, os esforços e os investimentos em estratégias de marketing não serão bem sucedidos. 

Em suma, entender o seu cliente, as suas necessidades e como ele pensa irá te ajudar a criar uma experiência personalizada para ele.

Identificar falhas

Em síntese, ninguém começa na perfeição. 

O mapeamento da Jornada do Cliente te ajudará a enxergar as lacunas, erros e pontos de melhoria no que toca ao relacionamento com o cliente. 

Reduzir custos

Ninguém quer gastar horrores em algo que poderia ter custado muito menos, não é? 

A redução de custos é uma consequência dos pontos que citamos acima: compreensão dos clientes e identificação de falhas. Mas por quê? 

Simples: você e a sua equipe serão capazes de enxergar gastos desnecessários nas suas estratégias. 

Aumentar as vendas

Com a Jornada do Cliente implementada, as chances de fidelização do consumidor são maiores.

Assim, as conversões aumentam e o valor do Ticket Médio também. 

Pessoas fazendo compras após passarem pelo mapeamento da jornada do cliente
Mapear a jornada do cliente vai impulsionar as vendas.

As 4 etapas da Jornada do Cliente

De maneira geral, o cliente passa por algumas etapas em sua jornada. Hoje, nós te apresentaremos elas. 

1. Aprendizado e descoberta

Aqui, no começo, o consumidor, muitas vezes, não está pensando em comprar nada. 

Ele está fazendo a suas considerações acerca da empresa, caso sejam positivas, podem levar a um avanço na jornada. 

Aqui, boas estratégias de marketing são essenciais para captar a atenção dos visitantes! Marketing de Conteúdo se faz indispensável, sem dúvidas.

2. Reconhecimento do problema

No que conhecemos por segunda etapa, o cliente quer sanar dúvidas específicas que ele criou com as suas considerações no estágio passado. 

É importante ressaltar que, aqui, a marca tem que focar em auxiliar o consumidor, e não se colocar como foco principal: mostre ao cliente que ele é importante e que você está ali para ajudar. 

3. Consideração da solução

No momento em que o consumidor chega nesta etapa, ele está em busca da solução para o seu problema. 

Nesse estágio, você, como empresa, deve apresentar os seus diferenciais e impulsionar a tomada de decisão do consumidor. 

Dica: use gatilhos mentais e seja assertivo! 

Na etapa 3, o convencimento do cliente acontece pela solução, não pela marca. 

Logo após a resolução do problema que, por sua vez, foi solucionado por aquela empresa, o consumidor passa a escolher as opções que a marca oferece. 

4. Decisão de compra

Finalmente chegamos na última etapa.

Neste estágio, o consumidor busca a melhor opção para realizar a compra. Estratégias de remarketing, fluxos de nutrição e anúncios direcionados à conversão são importantes nesta etapa.

Aqui, os materiais são mais comerciais e o cliente já está em contato com a área de vendas para efetuar a compra.

<Leia também: Golden Circle: o que é e como ele pode ajudar o seu negócio/>

Como montar o mapa da Jornada do cliente?

Chegou a hora de montar o seu mapa da Jornada do Cliente! 

A princípio, pegue papel e caneta ou abra uma página em branco online para começarmos. Serão seis passos. 

Vamos lá? 

1. Defina os objetivos

Antes de mais nada, pense: qual o motivo que te fez querer estruturar a Jornada do Cliente na sua empresa? 

Melhorar vendas, trazer mais pessoas para empresa ou até mesmo aprimorar as estratégias da área de atendimento ao cliente?

E tenha em mente: a jornada dos clientes de cada frente é diferente!

2. Faça pesquisa e colete dados dos seus clientes

Dados serão os seus melhores amigos, acima de tudo.

Por isso, não tente criar a sua Jornada do Cliente sem antes pesquisar muito sobre informações das personas da sua empresa, quanto mais dados você tiver, melhor.

Dessa forma, procure dados demográficos, compreenda como esses consumidores se portam nos ambientes digitais, faça entrevistas e use uma web analytics para te auxiliar no processo de análise estatística de dados

É importantíssimo, também, que após recolher todas essas informações, você crie uma Buyer Persona para o seu cliente. Confie, isso irá te ajudar muito!

3. Estabeleça canais de relacionamento

Reflita: onde o seu cliente te conhecerá (conheceu ou conhece) e como e por onde ele entrará em contato com a sua empresa? 

Tenha isso mapeado, pois toda interação com o seu consumidor é importante. Semelhantemente, mantenha todos os possíveis caminhos destacados, principalmente os canais de relacionamento que a sua persona mais usa. 

4. Conheça as dores dos seus clientes

Todo consumidor tem questionamentos, motivações, dores, necessidades e busca por soluções. 

Passe a perceber cada um desses fatores nas suas interações com o cliente, até mesmo como ele entrou em contato: todas essas ações precisam ser mapeadas. Um fluxograma pode te ajudar com isso.

5. Invista na capacitação da equipe

Em princípio, implemente a cultura Customer Centric na empresa se possível, dê treinamentos para os funcionários, desafios e invista em inovações. 

Não adianta ter uma Jornada do Cliente mapeada, estratégias incríveis setadas se, quando o seu consumidor for entrar em contato com a empresa, ninguém o responder ou responder com desrespeito e sem personalização. 

Ademais, a experiência do cliente perpassa por vários âmbitos e vários profissionais da empresa, portanto, todos precisam estar meticulosamente alinhados. 

6. Invista em ferramentas

Logo após a capacitação da equipe, invista em ferramentas que podem ajudá-los a performar muito bem. Web Analytics são essenciais e um bom CRM pode ajudar muito quando o assunto são empresas maiores.

<Leia também: Como criar um mapa da empatia para conhecer o cliente./>

Aprofunde os seus conhecimentos para criar uma Jornada de sucesso do cliente

Gostou do que leu, quer aprofundar os seus conhecimentos e aprender como implementar a Jornada do Cliente no seu setor/empresa?

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Aprenda a atrair, reter, converter e gerar experiências incríveis para os clientes da sua empresa. 

Auto Layout no Figma: entenda o que é e como usar

Precisa aprender a utilizar o Auto Layout no Figma? Aqui tem um guia básico sobre a ferramenta para facilitar o seu dia a dia na rotina de criação.

Há muitas formas de usar o layout automático da plataforma, seja na criação de botões que aumentam ou diminuem à medida que você edita os elementos quanto na combinação de quadros para construção de interfaces completas.

O layout automático é um recurso poderoso com muitas partes móveis e usos. Entenda ao longo do conteúdo o que é Figma, as funcionalidades e tudo sobre o auto layout no Figma. Boa leitura!

Para começar: entenda o que é o Figma e para que serve

O Figma é uma ferramenta de design gráfico online que permite aos usuários criarem, editarem e compartilharem seus designs de maneira colaborativa.

Muitos profissionais da área usam e adoram a plataforma. Ele é considerado uma alternativa aos frameworks digitais tradicionais, como o Adobe Photoshop e o Illustrator.

Além disso, o Figma também oferece recursos de prototipagem, o que permite que os experts testem e validem suas ideias antes de implementá-las.

< Leia tudo sobre o Figma neste artigo completo />

Quais as principais funcionalidades do Figma?

Saiba que o Figma é uma ferramenta de design colaborativo que permite aos profissionais:

  • Criar e colaborar em projetos de UX como interface de usuário, prototipagem e animação;
  • Compartilhamento dos designs com equipes para obter feedback;
  • Criação e exportação dos projetos para diversos formatos.

< Veja depois: as 14 melhores ferramentas de prototipagem />

E auto layout, o que é?

O Auto Layout do Figma é uma das funcionalidades responsáveis pela estruturação dos componentes ou frames de forma. Com isso, os ambientes de trabalho poderão crescer de maneira automática, porque os containers se adaptam ao tamanho dos conteúdos mutuamente.

Aprenda como aplicar o auto layout no Figma passo a passo

Para uso, saiba que você pode adicionar quadros e componentes, criar designs que crescem para preencher, ou encolher à medida que o conteúdo é alterado.

Confira logo abaixo todos os recursos do auto layout e como mexer no Figma.

Direção (direction)

Esse elemento está relacionado ao crescimento do componente, que pode ser vertical ou horizontal. Quando vertical, é sinalizado por uma flecha para baixo e quando horizontal é indicado com a flecha para o lado direito.

Válido lembrar que o Figma adota uma ou outra por padrão, pois depende da estrutura do componente e do que pode ser mais adequado para cada caso. Saiba que mudanças poderão ser feitas e você só poderá utilizar uma direção por vez.

Veja abaixo:

direction auto layout figma
Direction, Auto Layout Figma. (Fonte: Figma site oficial)

Preenchimento (padding)

A ferramenta funciona como uma margem interna dos componentes. Ao usar o Auto Layout, a plataforma faz a inserção do padding de forma automática em um dos lados.

Para saber os valores, basta clicar nas opções de padding. Tecnicamente, a plataforma demarca os lados de valores iguais, ou seja, proporcionalmente. Quando os preenchimentos possuem valores distintos, o termo Mixed (em português, misturados) aparecerá.

Separação

Ao adicionar uma camada de texto dentro do Frame ou ícone, uma abaixo da outra, por exemplo, você pode perceber um espaçamento entre os elementos. O valor da distância, leia-se separação, é definido nas configurações do Layout automático.

O Figma utiliza uma ordem inversa em relação ao que estamos vendo na tela de edição. Isso quer dizer que a camada de cima será a que vai estar mais abaixo no design e vice e versa. 🔄

Distribuição (distribution)

Outra forma de separar os elementos dentro do frame é com a distribuição. Na plataforma pode se utilizar a distribuição Packed (contido) ou o Space between, em português “o espaço entre” elementos.

Ao usar a opção space between, o componente será alterado em relação à largura ou altura do frame container para um valor fixo. Além disso, o espaço entre cada parte será dividido igualmente.

Veja abaixo:

distribuição do auto layout no figma
Distribution, Auto Layout Figma. (Fonte: site oficial do Figma)

Alinhamento (alignment)

Os elementos da plataforma não são alinhados individualmente, a menos que seja aplicado uma configuração única para todos eles. Essa prática pode ser feita com o padding.

Por fim, os resultados das opções de alinhamento dependem, em boa parte, das configurações de redimensionamento e distribuição do container.

Alinhamento simples

Aqui você irá alinhar elementos sem relação de hierarquia direta entre si. Então, o alinhamento é feito por orientação, ou seja, a própria posição em que se encontram e conforme as orientações são alteradas, o posicionamento também.

Alinhamento com hierarquia

Nesse caso há o alinhamento do contexto em que existe a hierarquia direta entre os elementos. Logo, o elemento alinhado terá como referência o container (seja frame ou grupo) em que está.

Redimensionamento (resizing)

A função permite controlar as dimensões dos objetos em um quadro de layout automático. Todas as ações feitas nos quadros de auto layout do Figma na categoria “pai” irão refletir nos objetos “filhos”. Ademais, as mudanças ou configurações podem ser aplicadas aos objetos nos eixos X e Y individualmente.

  • Fixed width or height: os valores das dimensões dos quadros não mudam;
  • Hug content: realiza o redimensionamento conforme os objetos filhos;
  • Fill container: objetos se estendem até a largura ou altura do quadro pai.

Veja abaixo:

dimensão auto layout figma
Resizing, Auto Layout Figma. (Fonte: Figma site oficial)

Frame

Os frames funcionam para quando se quer tem um controle maior sobre os comportamentos internos dos elementos.

Restrições (constraints)

Conforme o nome, é uma restrição delimitada para os elementos. Com ele, você pode manter orientações dadas aos objetos, como ficar numa posição ou tamanho. Tecnicamente, a função é uma âncora em que os elementos são adaptados consoante as definições “âncoras”.

< Entenda mais: o que é Experiência do Usuário />

Atalhos importantes no Auto Layout no Figma

Separamos alguns atalhos do Figma que você precisa conhecer. Confira abaixo! 🤩

Ferramentas

  • Ferramenta de movimento → V
  • Caneta → PAG
  • Ferramenta Lápis → ⇧ P
  • Ferramenta Texto → T
  • Ferramenta retangular → R
  • Ferramenta Elipse → O
  • Ferramenta Linha → L
  • Ferramenta Seta → ⇧ L
  • Adicionar comentário → C
  • Escolher cor → I
  • Deslizar folha → S

Visualização

  • Exibir/ocultar interface do usuário → CONTROL \
  • Cursores de multijogador → Alt CTRL \
  • Réguas → ⇧ R
  • Contornos → CTRL Y
  • Pré-visualização de pixels → ⌃ P
  • Grade de layout → ⌃ G
  • Grade de pixels → CTRL `
  • Painel de camadas abertas → Alt 1
  • Painel de ativos abertos → Alt 2
  • Painel de layout aberto → Alt 8
  • Painel de protótipo aberto → Alt 9
  • Painel de inspeção aberto → Alt 0

Componentes

  • Mostrar ativos → Alt 2
  • Biblioteca da equipe → Alt CTRL O
  • Criar componente → Alt CTRL K
  • Separar instância → Alt CTRL B
  • Trocar instância do componente → Alt

Novidade do Auto Layout do Figma

As mudanças realizadas na plataforma em 2022 foram a possibilidade de relacionar comportamentos de Constraints com o Autolayout, também orientar as relações dinâmicas inversas sobre o “hug content”.

Você já conhecia o Figma? Caso queira testar, saiba que a plataforma é gratuita para uso pessoal e comercial. A ferramenta de design gráfico permite que você crie, edite e compartilhe seus designs de forma totalmente colaborativa.


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Entenda o que é e para que serve o Express.js

O desenvolvimento de aplicativos é um dos projetos mais solicitados pelas empresas atualmente. Afinal, eles fazem parte de todo um processo de modernização pelo qual muitas companhias estão passando. Com tanta demanda, muitas profissões novas surgiram e, com elas, tecnologias de desenvolvimento, como o Express JS. Mas você sabe o que é?

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre o tema, separamos neste artigo as principais informações. Aqui você aprenderá o conceito desse framework, quando ele foi criado, para que serve, quando utilizá-lo, suas características e principais vantagens. Se é isso que você está procurando, então aproveite o texto e boa leitura.

Para começar: o que é um framework?

Um dos recursos mais utilizados pelos programadores, o framework nada mais é do que um instrumento para quem procura aumentar a produtividade na execução dos projetos. Com ele é possível fazer uma estrutura de programação de forma mais organizada por meio da inclusão de códigos genéricos que complementam a estrutura. 

Uma das principais vantagens dessa ferramenta é que ela otimiza o tempo de desenvolvimento do trabalho. Isso porque não é necessário construir os códigos do início, já que existem alguns templates já testados anteriormente. Isso possibilita um aumento na efetividade do projeto, uma vez que já se sabe como determinado código se comporta.

O que é Express.js?

O Express JS é um framework que utiliza a linguagem de programação JavaScript para desenvolver aplicações que usam Node JS como base dos seus códigos. A ferramenta é uma das mais usadas entre os desenvolvedores, pois deixa o fluxo de trabalho muito mais ágil. Além disso, é possível estruturar servidores web também de forma mais limpa. 

Esse framework é tão popular, que muitas empresas populares utilizam o sistema para o desenvolvimento de deus aplicativos, entre elas Uber, IBM, entre outras.

Quando esse framework foi criado?

Lançado como um código aberto sob a chancela do MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das maiores instituições de tecnologia do mundo, o Express JS foi criado em 2010 pelo desenvolvedor TJ Holowaychuk. Esse profissional já havia sido responsável por criar diversos códigos com a linguagem de programação JavaScript. 

O surgimento desse framework trouxe mais agilidade para os desenvolvedores, uma vez que ele fornece diversos recursos tanto para aplicativos mobile quanto web.

Para que serve o Express.js?

Como já mencionamos, o Express JS é um framework que serve para os desenvolvedores construírem aplicativos. Ele funciona como um simplificador de tarefas que são comuns no desenvolvimento, até mesmo de programas Web. Entre essas tarefas, podemos citar ainda a melhoria da segurança dos programas, movimentações de banco de dados, roteamento de URLs, entre outras.

Onde o Express.js pode ser utilizado?

O ExpressJS pode ser usado em projetos pensados para micro-serviços, ou seja, quando você divide toda a aplicação em subserviços. Isso facilita bastante o dia a dia, pois cada um desses pequenos setores podem ser gerenciados por equipes focadas apenas naquela solução. Isso permite maior integração e resulta em um aplicativo de maior qualidade. Muitas empresas já usam dessa forma, desde startups até gigantes como a Netflix.

Principais características do Express.js

Separamos a seguir as principais características que fazem o Express JS ser um facilitador no desenvolvimento de aplicações:

  • Facilidade na criação de páginas por conta da integração de vários sistemas;
  • Conta com um sistema de rota completo;
  • É possível fazer o gerenciamento distinto de requisições HTTP em verbos diferentes;
  • Ideal para criar aplicações com mais rapidez, ainda que com um conjunto pequeno de pastas e arquivos;
  • Permite exceções nas aplicações.

Framework opinativos x não opinativo

Quem trabalha com frameworks precisa saber que existem dois tipos: opinativo e não opinativo. O Express JS é não opinativo. Abaixo explicamos as diferenças entre eles:

Opinativo:

Como o próprio nome diz, são frameworks que fazem sugestões para que o desenvolvedor possa escolher o melhor caminho em algumas tarefas. Isso ocorre porque algumas ações dentro do código já são bem compreendidas, o que facilita a vida na hora do desenvolvimento. Entretanto, a flexibilidade para resolver problemas é menor, especialmente quando é fora do domínio principal.

Não opinativo:

Ao contrário do primeiro, o framework não opinativo conta com restrições menores na hora de indicar a melhor forma de utilização de componentes. Ou seja, ele faz o trabalho inverso do opinativo em relação à sugestão de componentes.

Qual a relação de Express.js e Node.js?

Apesar de tanto o Express JS como o Node JS serem diferentes, eles se igualam no quesito popularidade entre os devs e, também, quando o assunto é eficiência. Apesar de serem frameworks de trabalho, eles possuem algumas diferenças importantes. Por isso, quem deve escolher qual usar é o próprio desenvolvedor, pois um pode ser melhor que o outro dependendo do seu objetivo. E isso vale também para o Node JS Express.  

E as vantagens e desvantagens desse framework?

Uma das principais vantagens é que o Express JS possui uma quantidade significativa de bibliotecas e plugins. Além disso, é possível usar qualquer banco de dados e integrar com praticamente todo tipo de serviço. Um outro ponto positivo diz respeito à sua comunidade, que é bem grande e popular. 

Com relação às desvantagens, podemos citar que o desenvolvedor não possui tanta liberdade na hora de fazer a estrutura de uma aplicação web, ou seja, é um pouco limitado nesse sentido. Outro fator importante é que ele é mais indicado para aplicações menores. Em uma Express JS query grande o desenvolvedor encontrará dificuldade na produção.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre Express JS, que tal investir na sua carreira? Aqui na Faculdade XP você encontra o curso de pós-graduação que procura, como o de Desenvolvimento Front-End. O curso inclui bootcamps com módulos em diversas áreas do segmento, além de tópicos voltados ao HTML com acessibilidade, CSS, integração com o Back End e utilização de diversas API’s. Saiba mais aqui!

O que é e como funciona a gestão de riscos em projetos de metodologia ágil

A gestão de riscos em projetos define estratégias para identificar e abordar as ameaças ao utilizar novos métodos de gerenciamento que aumentam o conhecimento e envolvimento das equipes trabalhando com a Tecnologia da Informação (TI).

O gerenciamento de riscos é aplicado em portfólios, programas e projetos para qualquer indústria, não apenas TI. Produtos, serviços e outros projetos devem ter uma abordagem de riscos para identificação e planejamento junto aos stakeholders, independentemente do tamanho ou complexidade do empreendimento.

Não é diferente com os projetos considerados ágeis ou flexíveis. É evidente que, mesmo nos projetos simples e curtos, a situação pode sair do controle e ir por um caminho não desejado.

Mas o uso de séries contínuas de entregas produzidas em ciclos curtos com a metodologia ágil de desenvolvimento, comparadas com expectativas dos clientes e maior engajamento da equipe, podem minimizar ou mitigar riscos.

Continue a leitura deste artigo para compreender melhor o conceito de riscos em projetos e como acompanhá-los em sua gestão!

O que é gestão de riscos em projetos?

Riscos são eventos inesperados que podem afetar um projeto, pessoas, processos, tecnologias e recursos. Eles podem acontecer e você nem saber quando. 

Por isso, o guia de gestão de riscos PMBOK (Project Management Body of Knowledge) estabelece os processos de planejamento, identificação, análise, planejamento de respostas, implementação das respostas e monitoramento dos riscos em um projeto.

Em resumo, o gerenciamento visa identificar, analisar e responder a quaisquer ameaças que surjam ao longo do ciclo de vida de um projeto para ajudá-lo a permanecer no caminho certo e atingir seu objetivo.

A gestão de riscos não é apenas reativa: ela deve fazer parte do processo de planejamento para descobrir o que pode acontecer no projeto e como controlar a situação se algo de fato ocorrer.

Ao determinar o que é um risco na gestão de projetos, considere estes cinco elementos:

  • evento de risco: o que pode afetar o seu projeto?
  • prazo de risco: quando é possível acontecer?
  • probabilidade: quais são as chances de isso ocorrer?
  • impacto: qual é a consequência desse risco?
  • fatores: o que pode prevenir ou desencadear o risco?

Gerenciamento de riscos no Scrum

Em ambientes tecnológicos que buscam agilidade e flexibilidade ao longo do projeto, o planejamento do gerenciamento de riscos precisa ser feito com cuidado e considerar a metodologia ágil, como o Scrum.

Muitos gerentes acreditam que a metodologia ágil de desenvolvimento apresenta muitos riscos e preferem continuar pelo modelo tradicional para gerenciar projetos. Porém, um processo iterativo e ágil na verdade diminui os riscos ao considerar as incertezas e incluí-las no planejamento.

As categorias de risco no Scrum, por exemplo, podem ser divididas em 3 principais:

  • riscos financeiros: a empresa pode pagar e estimar os custos do projeto?
  • riscos de negócio: a solução vai ser usada? Resolve os problemas dos usuários? 
  • riscos técnicos: é possível construí-la com ROI aceitável? E é uma solução sustentável?

Neste contexto, o gerenciamento de riscos em ambientes tecnológicos ágeis e flexíveis deve compreender a existência de oportunidades e ameaças. Esta gestão contínua deverá ocorrer de forma proativa e durante todo o projeto. 

Sim, é bem parecido com projetos da Metodologia Cascata (Waterfall). Mantém-se a sequência de identificar, avaliar, definir ações e agir. Como no passado, os riscos podem ser positivos ou negativos, gerando oportunidades ou ameaças.

Aliás, neste ponto, vale a pena mencionar o DevOps na metodologia ágil. O método é visto como uma otimização do modelo agile graças à alta capacidade de melhorar a comunicação entre os times envolvidos e o cliente em uma nova cultura de trabalho.

< Saiba mais: o que é DevOps? Qual a sua importância para os negócios? / >

O que é issue management?

Mergulhando no conceito, existe diferença entre riscos e incertezas em projetos

Sobre riscos, temos algumas informações, enquanto na incerteza muito pouco sabemos. Com este raciocínio, é importante definir outro termo muito utilizado no mundo dos projetos de TI, o issue management

Este termo remete às certezas ocorridas em um evento dentro do projeto que já se tornaram um problema para resolver e ser cuidado pela equipe.

Tanto na visão tradicional da gestão de riscos em projetos quanto nas novas propostas em função da agilidade, são considerados a ambição, tolerância e limites dos riscos. 

Definir a quantidade de incertezas que os stakeholders estão dispostos a assumir reflete a ambição. Indicar o grau de risco que os stakeholders resistirão relaciona-se com sua tolerância. 

Os limites dos riscos são os níveis em que o risco é aceitável para a organização. Se estiver abaixo deste limite, os stakeholders têm maior probabilidade de aceitar. 

Assim, a comunicação com os stakeholders diante dos riscos é fundamental para as duas perspectivas de gestão de projetos, cascata e ágil.

< Dica de leitura: o que é Modern Agile e qual a diferença do Manifesto Ágil? / >

Spike: método ágil de gestão de riscos em projetos

Em tempos de valorização da inovação, podemos observar o aparecimento de técnicas como o Spike junto de metodologias ágeis. Trata-se de um experimento que envolve pesquisa e prototipação para identificar potenciais riscos. 

Em um Spike, alguns dias de exercícios intensos são conduzidos no início do projeto. Se a perspectiva é a reutilização, então técnicas de identificação de riscos nos métodos ágeis podem incluir:

  • revisão de lições aprendidas;
  • checklist de riscos;
  • lista de riscos automáticos;
  • brainstorming;
  • Estrutura Analítica de Riscos (EAR).

O Spike na gestão de riscos em projetos também funciona como um evento “time-box”, um tempo pré-definido e limitado que precisa ser definido, assim como o que de fato será feito nele.

Logo, seu objetivo é obter conhecimento necessário para reduzir os riscos, entender melhor os requisitos técnicos e aumentar a confiabilidade da equipe no projeto.

Em outras palavras, você utiliza um tempo na sua sprint Scrum para conhecer mais sobre uma nova solução, tomar decisões com segurança e economizar tempo e dinheiro com eventuais retrabalhos no futuro.

Como acompanhar a gestão de riscos em projetos?

Existem diferentes modos de acompanhar um Spike na gestão de riscos em projetos, verificar se a solução é adequada ao seu produto e reduzir as incertezas, como:

  • fazer um protótipo, 
  • validar uma prova de conceito;
  • realizar um experimento;
  • elaborar um estudo.

Essas ideias servem para colher o máximo possível de informações importantes antes de tomar decisões. 

De certa forma, a estratégia para gestão dos riscos em projetos de métodos ágeis possui semelhanças com o que já se faz em projetos comuns. 

Portanto, o conhecimento adquirido em soluções consolidadas pode apoiar a migração de forma suave para inovações nos processos que envolvem os riscos. 

É importante lembrar que o planejamento do gerenciamento de riscos tem maior foco em stakeholders nas novas abordagens. Tamanho ou complexidade não significa que uma ou outra técnica será descartada.

< Não deixe de ler: como fazer uma gestão de riscos financeiros? / >

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O objetivo destes cursos é formar um profissional capacitado para planejar, controlar e executar projetos em médias e grandes empresas aplicando as melhores práticas tradicionais e/ou ágeis de gerenciamento de projetos.

Estude de forma imersiva, prática e interativa para você evoluir com uma metodologia única!

Aproveite para conhecer outras trilhas Agile: