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Investidor qualificado: saiba o que é as certificações exigidas

O termo investidor qualificado foi instituído pela Comissão de Valores Mobiliários para indicar o usuário que se enquadra em algumas exigências, como valor investido em aplicações financeiras ou conhecimento por meio de certificações e qualificações sobre o mercado financeiro.

Essa classe não é a única, pois, a autarquia federal também designou mais perfis de investidores qualificados, como o investidor profissional e o investidor público.

Investir é uma ótima forma de proteger e multiplicar o dinheiro. No entanto, é importante entender como os investimentos funcionam, antes de começar qualquer aplicação.

Atualmente, existem diversos tipos de investimentos, como na Bolsa de Valores, em fundos imobiliários, em títulos do Tesouro Nacional, ações, etc. Cada um deles possui vantagens e riscos diferentes, por isso, é fundamental saber analisar qual é o melhor para cada objetivo.

Aprenda aqui o que é um investidor qualificado, como se tornar um, as qualificações, riscos e muito mais. Boa leitura!

O que é um investidor qualificado?

Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, o investidor qualificado é aquele (pessoa física ou jurídica) que possui mais de R$ 1 milhão em investimentos, ou que tenham sido aprovados em exames de qualificações técnicas, ou que possua alguma certificação aprovada pela CVM.

Logo, o investidor qualificado é experiente, com conhecimento suficiente para tomar decisões em relação às aplicações no mercado financeiro.

< Entenda essas especificações com mais detalhes, lendo o artigo 9-B da Instrução CVM n.º 554 (clique aqui). />

Como se tornar um investidor qualificado?

Há três formas: ter o dinheiro indicado pela legislação em aportes, por meio de cursos que resultaram em alguma certificação da CVM, ou por meio de clubes de investimentos.

No primeiro caso, você deve comprovar o patrimônio em investimento igual ou maior que R$ 1 milhão para a CVM por escrito.

Já na segunda, pode realizar cursos/treinamentos e obter a qualificação para atuar na categoria. Posteriormente, você poderá solicitar a adesão para a classe de investidor qualificado junto ao seu banco ou corretora.

Há também outra forma de se tornar um investidor qualificado, que é por meio de clubes de investimentos, que tenham a carteira com a gestão por um ou mais cotistas que sejam investidores qualificados.

Entenda mais sobre o Termo de Investidor Qualificado

O documento atesta quando um investidor qualificado possui todo o conhecimento e experiência exigida para obtenção do título. O procedimento é bem simples e pode ser realizado online.

Veja um exemplo do termo abaixo:

DECLARAÇÃO DA CONDIÇÃO DE INVESTIDOR QUALIFICADO

Ao assinar este termo, afirmo minha condição de investidor qualificado e declaro possuir conhecimento sobre o mercado financeiro suficiente para que não me sejam aplicáveis um conjunto de proteções legais e regulamentares conferidas aos investidores que não sejam qualificados.

Como investidor qualificado, atesto ser capaz de entender e ponderar os riscos financeiros relacionados à aplicação de meus recursos em valores mobiliários que só podem ser adquiridos por investidores qualificados.

Declaro, sob as penas da lei, que possuo investimentos financeiros em valor superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Data e local:           do dia        /            /              

Nome:

CPF/CNPJ:

_______________________________________________________________________

Assinatura

Copie e cole o conteúdo acima em um programa de edição de texto e faça os ajustes necessários para envio.

Principais exames técnicos de qualificação para investidores

Os interessados na área podem realizar provas e tirar as certificações abaixo para se profissionalizar.

  • Certificação de Gestores ANBIMA — CGA;
  • Certificação de Especialista em Investimentos — ANBIMA;
  • Certificação para Agente Autônomo — Ancord;
  • Analista de Valores Mobiliários — CNPI;
  • Chartered Financial Analyst — CFA III;
  • Certified Financial Planner — CFP e outros.

Também é possível se qualificar por meio dos exames: PQO, CPA10, CPA20, CAIA, FRM, CQF, CFG, CGE, ABECIP (CA 600, CA 400 e CA 300), CTP e FPA. Essas últimas aprovadas pelo Ofício CVM 2/2022/CVM/SMI, do dia 10/01/2022.

Saiba que as certificações são importantes para a área financeira porque elas demonstram que o profissional tem os conhecimentos necessários para exercer a função e ter acesso a mais ativos. Além disso, as qualificações ajudarão os profissionais a se manterem atualizados sobre as últimas tendências dos mercados.

Qual a diferença de um investidor profissional X investidor qualificado?

A CVM criou as categorias de investidores como forma de proteção para determinados públicos. Isso porque, há riscos desproporcionais que algumas pessoas podem correr em relação às capacidades financeiras, ou seja, pode não ter o dinheiro suficiente para cobrir despesas.

O investidor profissional é aquele que tem mais de R$ 10 milhões investidos no mercado financeiro. Diferentemente, o investidor qualificado deve ter valor igual ou superior a R$ 1 milhão.

Além disso, há a figura do investidor público que é o usuário que não comprova investimento maior que R$ 1 milhão e não tem as formações técnicas cobradas pelo órgão regulador.

Diferenças entre investidor profissional versus investidor qualificado.

Quais os investimentos que apenas investidores qualificados podem fazer?

Os investidores qualificados são privilegiados, isso porque, terão a disposição mais opção de ativos para investimentos, com retornos maiores, mas com riscos ponderados.

Alguns dos investimentos exclusivos para tal categoria são: Fundos Multimercados, Fundos com investimentos no exterior, FIDCs, Fundos de Investimentos Imobiliários, Venture Capital, alguns fundos de “private equity” e ofertas diferenciadas de renda fixa.

Existem riscos para o investidor qualificado?

Claro! Por ter um acesso aos ativos financeiros restritos e com mais rentabilidade, há sempre o risco envolvido. Ademais, os riscos são mais complexos e o investidor qualificado precisa antes de aportar, fazer uma análise completa sobre o produto.

Seja cuidadoso(a) e consciente em relação aos investimentos. Confira algumas dicas da Clara Sodré, Especialista em Investimentos, sobre isso.

E quais as vantagens de ser um investidor qualificado?

  • Ter acesso aos produtos financeiros mais rentáveis e exclusivos;
  • Maior diversificação da carteira;
  • Possibilidade de ingressar em diferentes mercados mundiais;
  • Rendimentos acima da média;
  • Ofertas em renda fixa (CRIs, CRAs e debêntures);
  • Taxas de administração menores cobradas pelas corretoras ou bancos;
  • Possibilidade de grandes aportes.

Ao entender como os investimentos, riscos envolvidos e projeções, você poderá fazer escolhas assertivas, e obter melhores resultados. Isso irá te ajudar alcançar seus objetivos financeiros com mais agilidade e segurança.

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São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

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Nest.js: o que é e como funciona esse framework?

O aumento na demanda de aplicativos mobile fez com que muitas soluções de desenvolvimento surgissem no mercado. Afinal, otimizar os códigos que estão por trás desses programas traz inúmeros benefícios para a indústria. Neste artigo falaremos sobre um dos principais softwares relacionados ao tema, o Nest JS: o que é, para que serve, principais vantagens e desvantagens.

Aqui você também vai poder conferir como usar esse programa, além de um passo a passo de como fazer a instalação do software no seu device. Portanto, se quiser aprender um pouco mais sobre ele, aproveite o texto a seguir e boa leitura!

O que é Nest.js?

Pensado para melhorar tanto a produtividade como a experiência dos desenvolvedores, o NestJS é um framework que acelera a criação de aplicativos, principalmente na conexão deles com os servidores. Ele utiliza como idioma uma das principais linguagens de programação que existe, o JavaScript. 

O NestJS ganhou bastante popularidade entre os desenvolvedores back-end, pois ele apresenta um padrão de design e de arquitetura consolidados, já que o programa usa os recursos mais atualizados justamente de JavaScript. Esse é um dos fatores que ajuda a acelerar ainda mais o desenvolvimento das aplicações.

Para que serve Nest.js?

O NestJS serve para criar aplicações escaláveis, ou seja, que possam atender a um grande número de pessoas. Tudo isso pensando, claro, na eficiência do programa, além da confiabilidade que os aplicativos precisam ter. Afinal, ninguém quer desenvolver um app que apresente instabilidade ou que fique travando a todo momento, não é mesmo?

>>> Muitas profissões estão ganhando cada vez mais destaque no mercado de trabalho tecnológico. Uma delas é a carreira de Arquiteto de Sotfware. Você já ouviu falar dela? Para conhecer um pouco mais desse universo, o professor Gustavo Aguilar explica o perfil desse profissional e suas atividades. Dê o play no vídeo abaixo e confira uma aula completa:

Qual a diferença de Nest.js e Next.js?

Embora as duas sejam frameworks específicas para desenvolvedores, cada uma delas possui funções diferentes. Quando falamos de NestJS, o foco é voltado para resolver problemas de back-end do lado do servidor. 

Já quando olhamos para NextJS, nos referimos a uma estrutura Javascript que é renderizada diretamente pelo servidor. Vale lembrar que tanto um quanto outro possuem código aberto para os desenvolvedores, o que facilita bastante a execução dos projetos.. 

Quando comparamos as avaliações no GitHub, uma plataforma de hospedagem de código fonte, o NextJS é mais popular, com mais de 30 mil estrelas, enquanto o NestJS tem 17 mil.

Principais vantagens e desvantagens do Nest.js

Uma das principais vantagens do NestJS é que ele possui arquitetura modular. Isso é muito útil, pois com esse recurso é possível fazer o uso de qualquer biblioteca. Outro ponto positivo diz respeito a sua versatilidade, uma vez que ele possui um ecossistema capaz de se adaptar a qualquer tipo de aplicação. 

Tudo isso sem deixar de mencionar suas soluções de NodeJS aproveitando recursos de JavaScript. A plataforma ainda conta com módulos suplementares, como o NestJS testing e NestJS mongodb.

Já como ponto de atenção, podemos citar a sua interface pouco amigável, que pode trazer dificuldade para quem usa nas primeiras vezes. Além disso, ele não possui renderização automática. Caso este seja um recurso essencial na execução dos projetos que você trabalha, o ideal é dar preferência ao NextJS. 

Muitos devs se perguntam sobre a relação de NestJS vs ExpressJS. Aqui vale ressaltar que cabe a cada um escolher o que mais agrada, pois eles podem variar de acordo com a necessidade de cada projeto.

Como usar Nest.js?

O primeiro passo para usar o NestJS é ter o software instalado na sua máquina. Para saber como fazer isso, damos um passo a passo na sequência deste artigo. Vale ressaltar que para cada tipo de software pode ter uma diferença na forma de instalação, seja Linux, iOS ou Windows. 

É importante salientar que, para usar o programa, você precisa ter uma boa máquina, deixando o workflow mais leve e fluído. Isso vai ajudar na construção do projeto, trazendo muito mais rapidez para a execução do seu aplicativo.

Aprenda a instalar Nest.js passo a passo

Se você não sabe como instalar o NestJS na sua máquina, separamos a seguir uma forma básica de como esse processo deve ser feito. Vamos lá?

Para começar, é necessário fazer a instalação do NodeJS na sua máquina. Clique aqui e faça o download da versão “Current”, que terá as funcionalidades mais recentes. Após fazer isso, conseguimos iniciar a instalação do NestJS. 

Dentro do programa, você terá que criar um diretório raiz, que se chama app, e dentro do terminal deste diretório deverá executar o seguinte comando: npm i -g @nestjs/cli. Deixe o software fazer a instalação e pronto! Agora é só começar a usar. 

Como você pode ter visto, o NestJS é um software essencial para os desenvolvedores que trabalham na construção de aplicativos. Seus recursos trazem muita praticidade para a execução de projetos, facilitando ainda mais a organização dos códigos.

 

Você que é desenvolvedor não pode perder a oportunidade de participar da 5ª edição do Dev Summit. O evento é destinado a todos que se interessam por metodologias ágeis e transformação digital. Ideal para aprender mais sobre desenvolvimento de software, front-end, back-end, mobile apps, arquitetura de software e muito mais. Curtiu? Então garanta a sua vaga agora mesmo aqui. Quer saber o melhor? É grátis!

Customer Centric: o que é e como aplicar?

Empresas que têm os clientes no coração do negócio são empresas com cultura Customer Centric

Nós sabemos que você é um empreendedor que quer expandir o seu negócio e obter resultados financeiros mais altos. Para isso, e para se manter “pau a pau” com a concorrência, a nossa melhor dica é, definitivamente, investir no Customer Centric. 

Você provavelmente já ouviu frases como “o cliente é o dono da razão”, “cliente em primeiro lugar” ou até mesmo “apaixone-se pelos clientes”. 

O Customer Centric é bem mais do que frases de efeito: é a junção de ações e projetos estruturados, concebidos de maneira profunda e, de fato, de longo prazo.

Quando falamos de Customer Centric, precisamos entender que não são ações que trarão resultado imediato ou a curto prazo, mas são ações que aumentarão a longevidade e respeito do seu negócio. 

E se você está pensando que essa cultura só se aplica a grandes empresas, ficamos felizes em informar que você está errado! É possível (e importantíssimo) aplicar o Customer Centric em pequenos negócios e nós iremos te explicar o porquê. 

Vamos aprender?

O que é Customer Centric?

Customer Centric significa, em tradução direta do inglês para o português “centrado no cliente”. Assim, pode-se dizer que o Customer Centric é uma cultura empresarial que coloca o cliente no centro das decisões estratégicas de um negócio.

Mas se você acha que é só isso que rege as empresas Customer Centric, precisamos dizer que tem muita coisa por trás. 

Alguns pontos mais aprofundados são lideranças dos negócios focadas nos clientes, jornada do cliente mapeada para todos da empresa e até mesmo métricas como engajamento e saúde dos clientes sendo sempre utilizadas.

Você pode estar se perguntando: “mas quem garante que os clientes se importam com isso? Eles nem percebem o meu esforço enquanto empreendedor”. 

Bom, dados provam o contrário. 

Segundo relatório da Salesforce, mais de 60% dos entrevistados esperam que as empresas entendam as suas necessidades e expectativas. 

Impressionante, não é?

Qual o objetivo do Customer Centric?

O foco do Customer Centric é satisfazer e fidelizar os consumidores, além de aumentar a taxa de fidelização do seu negócio. 

Assim, a empresa consegue proporcionar aos clientes a melhor experiência possível, conseguindo registrar melhores resultados nas suas análises.

Existem empresas que já são Customer Centric desde o nascimento. Outras, se tornam. No caso da segunda opção, o trabalho a ser feito é mais difícil, mas não impossível e traz recompensas maravilhosas. 

Pilares do Customer Centric

Toda cultura e/ou estratégia tem os seus pilares. Hoje, você conhecerá os quatro do Customer Centric. 

1. Cultura Customer Centric em toda a empresa

Se você quer implementar essa cultura, todos os funcionários, de todos os setores da empresa precisam estar alinhados. O Customer Centric precisa ser parte da cultura organizacional. 

É importante alinhar essa “centricity” de forma individual para cada setor, ok? 

Por exemplo, não esqueça de debater com o seu time de Marketing sobre como eles devem manter um ótimo fluxo de produção de conteúdo de qualidade para cada etapa da jornada de compra do consumidor.

Além disso, é de extrema importância ter lideranças que sejam voltadas ao cliente. 

Como assim? 

Simples: aqueles que tomam decisões relevantes e estratégicas devem ser os guardiões do Customer Centric. Dessa forma, você verá como o seu negócio será impactado positivamente.

2. Conheça o seu cliente

Não apenas conheça. Conheça a fundo! 

Saiba quais são seus objetivos, comportamentos e desejos e, com uma análise completa do perfil do seu consumidor, você poderá ser certeiro no que diz respeito à apresentação de produtos e serviços que sejam indispensáveis para ele. 

Dica: o CRM (Customer Relationship Management) pode te ajudar a deixar essa tarefa mais eficiente! 

3. Monitore o seu desempenho 

Não pense que após fechar a venda o seu trabalho acabou. 

Pelo contrário: a partir desse momento você precisará acompanhar as suas estratégias e ver como elas estão desempenhando!

4. Feedbacks são seus melhores amigos

Ninguém acerta de primeira e ninguém se torna o melhor sem receber conselhos e críticas construtivas. 

Sendo assim, fique atento aos feedbacks que os seus consumidores te darão. 

Mapeie todos os pontos para melhorar e, em seguida, estabeleça essas melhorias!

Por que o Customer Centric é importante para o seu negócio?

Você sabia que muitos consumidores acreditam que um atendimento bom e exclusivo é um fator decisivo para comprar (ou não) de uma marca? 

Pois é. Esse foi o resultado de um estudo da InfoSys: 86% dos consumidores concordaram com a afirmação acima, provando a importância da relação direta entre customização e conversão.

Pensando assim, por que ficar para trás? 

Pessoas trabalhando no atendimento Costumer Centric
Treine toda a equipe para adotar a estratégia Costumer Centric.

Como aplicar o Customer Centric no seu negócio?

Se interessou, mas ficou com dúvida de como aplicar essa cultura no seu negócio? Vem com a gente que nós te explicamos em quatro passos! 

1. Conheça o seu cliente

Em suma, você precisa saber mais sobre o seu cliente do que ele mesmo. 

É isso mesmo que você leu! 

Conhecer as suas dores, expectativas e desafios com profundidade te farão entender como se conectar com ele, além de saber como promover experiências personalizadas para ele.

2. Mapeie a jornada do cliente

Você precisa estar atento ao comportamento dos seus clientes durante a jornada de compra dos mesmos. 

Mapeie tudo, viu? 

Desde a prospecção até o pós-venda!

3. Estabeleça canais de relacionamento

Como já falamos sobre a importância do feedback, você provavelmente já entendeu que muito do Customer Centric tem a ver com o diálogo. 

Por isso, é importante que você se relacione com o seu cliente e compreenda o que ele tem a dizer sobre o seu serviço ou produto!

4. Invista na capacitação da equipe

A melhor forma de implementar a cultura Customer Centric em toda a empresa é apresentá-la por meio de treinamentos para os funcionários.

Depois que eles já estiverem familiarizados, é importante continuar com os treinamentos, mas com foco em resolução de problemas, inovação e criação de mapa de empatia, por exemplo.

Mensuração da estratégia

Agora que você já sabe como implementar o Customer Centric, precisa aprender outro fator muito importante: como mensurar a eficiência da estratégia. 

Para isso, pode-se usar algumas ferramentas. São elas: 

Taxa de Churn

A temida Taxa de Churn representa o cancelamento do contrato. Fique de olho e não permita que essa taxa fique elevada. Ou seja, atenção ao atrair muitos clientes que não estão alinhados.

Lifetime Value (LTV)

Essa métrica, por sua vez, mede o lucro do seu negócio em relação a um cliente x. 

Net Promoter Score (NPS)

A famosa NPS avalia o nível de satisfação dos seus consumidores. 

Ela divide os clientes em três grupos: promotores da marca, neutros e detratores. O melhor é se manter distante dos últimos.

Vantagens do Customer Centric para o seu negócio

Se você deseja, com o seu negócio, gerar vantagem competitiva entre os concorrentes, a aplicação do Customer Centric é uma ótima ideia. 

Além disso, essa estratégia mostra ao cliente como a empresa se importa com ele e com o Customer Experience, não apenas com dinheiro. 

Uma pesquisa da Redpoint Global, de 2020, comprovou que mais de 80% dos funcionários esperam que os negócios voltados para o varejo compreendam as suas preferências e expectativas. 

Cases de sucesso que aplicam o Customer Centric 

Não tem como falar de cases de sucesso de Customer Centric sem falar no Nubank. 

A empresa é referência em superar as expectativas do cliente e isso é resultado de uma estratégia que eles conhecem por “Atendimento WOW”.

Como um dos lemas da empresa é desejar que os clientes os amem loucamente, o Atendimento WOW foi criado em 2015 com o objetivo de reconhecer relações incríveis entre atendentes e consumidores.

A premissa era simples: “todo Xpeer poderia enviar um presente para um cliente por mês, junto com uma cartinha escrita de próprio punho”. Não era uma regra, era apenas uma ideia. 

Uma ideia que deu muito certo! 

Hoje os Xpeers (atendentes do Nubank) podem enviar quantos presentes quiserem e isso resultou em muito sucesso nas redes sociais, como no dia que o banco deu um presente para cachorra que comeu cartão do dono. 

Nubank usa estratégia Costumer Centric para fidelizar seus clientes
Nubank é um grande case de sucesso da estratégia Costumer Centric. Fonte: Nubank

Incrível, não é?

Quer aprender como fazer isso no seu negócio? 

Simples: invista no MBA em Experiência e Sucesso do Cliente da Faculdade XP! 

Aprenda a atrair, reter, converter e gerar experiências incríveis para os clientes da sua empresa. 

Como aplicar a Lean UX no seu trabalho?

A disciplina Lean UX é uma metodologia (ou filosofia) que tem como premissa  resolver problemas de forma enxuta. Ou seja, criar soluções reais, viáveis e que, ao mesmo tempo,  tenham um custo baixo e que sejam de aplicação eficiente. 

Com estas características, parece que é impossível introduzir a Lean UX em um ambiente corporativo. Certo?

Errado. Neste texto, vamos explicar que não só isso é possível, como também, depois de ler este conteúdo, você vai identificar oportunidades durante o processo que servirão de aprendizado para novos serviços e produtos.

Assim, leia este artigo até o final para aprender o que significa Lean UX e como usar Lean UX em um ambiente corporativo, transformando desafios em oportunidades.

Boa leitura!

Lean UX: o que é? 

O Lean UX (abreviação de Lean User Experience, ou em livre tradução Experiência do Usuário Enxuta) é uma mentalidade, cultura e um processo que adota a metodologia agile lean. O objetivo é obter feedback o quanto antes, para ser usado para tomar decisões rápidas.

Por sua vez, a metodologia agile lean, em termos básicos, consiste em melhorar a eficiência eliminando o desperdício. Ao contrário do gerenciamento tradicional de projetos, que determina um plano definido por um gerente de projetos, o agile lean se esforça para reduzir  as tarefas e atividades que não fornecem valor real.

Assista ao vídeo abaixo para saber mais sobre a origem do Lean UX:

< Aprenda sobre um dos métodos de testagens que tem um papel importante nas metodologias ágeis: O que é MVP – para que serve e quais os benefícios? />

Em qual contexto a metodologia deve ser implementada?

A primeira coisa que é preciso entender é: receitas não existem. Vivemos em um momento em que temos e-book para tudo, ensinando como fazer de tudo. Conhecimento é sempre bom, mas esperar uma fórmula mágica é perder tempo.

Tudo é interação, em todo o tempo estamos interagindo com pessoas e coisas. Estamos focados em desenvolver melhor a interação com nossos clientes, e nos esquecemos de melhorar as interações internas. 

O design de interação é uma disciplina em constante evolução, e é preciso compreendê-lo, a fundo, para oferecer soluções para fora.

Se você deseja aplicar a Lean UX no contexto da empresa em que trabalha, você sabe, melhor do que nós, os desafios que irá enfrentar: resistência, descrença e a velha desculpa, “não temos tempo para parar a equipe”.

Mas, não se preocupe! Ainda neste artigo, daremos dicas que irão ajudar você neste processo de convencimento dos gestores e da equipe na aplicação da metodologia Lean UX. 

Questões sobre o contexto de implementação

Esse é um receio muito comum entre as empresas. Muitos gestores (e até liderados) entendem que aplicar a Lean UX significa parar a produção, como se as pessoas fossem deixar de fazer o que estão fazendo para “perder” tempo procurando soluções. Bem, é um receio justo. Essas pessoas têm razão, nenhuma empresa pode perder tempo.

Mais do que procurar aplicar receitas prontas, vindas de fora, de livros, manuais ou daquele profissional que você admira, é importante começar pelo óbvio: entendendo o contexto.

Sim, muitas pessoas que desejam aplicar a UX em seu ambiente de trabalho, sofrem por um motivo simples: elas não começam pelo óbvio. O trabalho da UX é compreender as pessoas e oferecer a melhor experiência para elas. Por que não fazemos o mesmo dentro da nossa realidade?  

Assim, outras questões a serem pensadas sobre esse contexto são:

  • Estamos entendendo nós mesmos? 
  • Como trabalhadores, de que forma estamos gerando valor para nossa equipe? 
  • Estamos trabalhando para gerar valor ou para seguir uma linha de produção?

Lean UX metodologia: realidades e razões para utilizá-la

Cada empresa tem a sua realidade interna, sua cultura, seus valores e sua forma de trabalhar. Tentar impor um case que você viu ali ou acolá, não vai funcionar, porque o que deve ser percebido é: tem aderência para a minha empresa? Vai funcionar com o meu time?

Veja essa situação: em uma reunião de uma consultoria de UX, um representante de software de CRM de uma gigante do setor de tecnologia, durante sua apresentação, estava mais preocupado em apresentar cases de empresas de grande porte, histórias muito bonitas de como seu produto ajudou tal grupo ou tal organização.

Os exemplos eram muito bons, e estas empresas se beneficiaram com a ferramenta e com a metodologia aplicada, mas algo a se considerar é: em qual momento ele vai mostrar a aderência do produto dele para a empresa em questão. Não houve aderência, não teve sentido. Apenas histórias bonitas de uma empresa lá de longe que fez tal coisa.

É neste sentido que é importante o entendimento coletivo. Se uma pessoa tentar impor uma forma de trabalhar, por mais que ela pareça ideal, utilizada em diversas empresas e startups por aí, ainda assim, onde você está, o time em que você trabalha, precisa e tem o direito fundamental de perceber e sentir valor na UX.

Como usar Lean UX na prática?

Abaixo, segue sugestão de como aplicar a Lean UX no seu ambiente de trabalho. 

Separamos em 3 tópicos algumas dicas de como podemos desenvolver este exercício em nossos times. Porém, não se prenda a eles. São experiências que compartilhamos aqui e que vêm dando certo, mas, não significa que não possa ser melhorado e atualizado constantemente. 

Afinal, tudo muda e é justamente por isso que a Lean UX deve estar presente de dentro para fora, no mínimo.

Antes de começar, tenha em mente que um dos principais desafios que você vai enfrentar é: o convencimento. Persuadir os tomadores de decisão de que é importante melhorar a experiência interna, para que esta seja reverberada para o mercado, não é uma tarefa fácil. Porém, não é impossível.

Assim que você determinar o nível de formalidade, convença os tomadores de decisão a apoiarem seu esforço. Os funcionários internos geralmente encontram obstáculos diferentes dos consultores externos. Os primeiros precisam persuadir, os últimos precisam vender.

(Jim Kalbach, autor do livro Mapeamento de Experiências, p. 83.)

Vamos à prática!

1 – Entender o cenário interno

Um exercício que funciona é: mapear e entender as jornadas de trabalho da equipe. Preste atenção em como os processos são realizados, quais gargalos existem e quais dores são geradas durante o fluxo.

Assim, é possível entender o cenário, criar um mind map de jornadas e perceber os pontos de melhoria. O que muitos chamam de “erros” ou “mal feito”, podemos chamar de “oportunidades”. 

Em muitos casos, ao entender a jornada de uma tarefa, é possível identificar um problema e transformá-lo em um fluxo mais inteligente para as pessoas, gerando valor interno que pode servir para o mercado.

O que você vai entregar e apresentar:

  • entendimento de como os trabalhos estão sendo desenvolvidos; 
  • como a equipe está trabalhando; e 
  • sua percepção de como você pode ajudar a melhorar a experiência das pessoas, ajustando e melhorando o fluxo de atividades.

Dica:

Procure não apontar erros ou falhas. O importante aqui é você demonstrar que você entende e compreende muito bem como o trabalho está sendo realizado, e é com este entendimento que você vai propor melhorias.

Lean UX

Mapeamento das atividades que são desenvolvidas e pontos de melhoria.

2 – Desenhar os fluxos

Com base em todo o entendimento que você tem acerca da equipe que você faz parte, ou da empresa em que  trabalha, construa um fluxo atual de como as tarefas são desenvolvidas. 

Desenhe o workflow atual da equipe e, neste momento, não aponte melhorias. Apenas apresente  as jornadas, para que elas sirvam de material base.

A importância de desenhar estes fluxos é que eles servem de base de conhecimento para que você se aprofunde e entenda melhor as oportunidades. 

Uma tarefa que é realizada com 8 ou 10 pessoas pode se transformar em 1 ou 2 passos. É preciso identificar e entender as jornadas e os pontos de interação para perceber o que está funcionando e o que é desperdício.

O que você vai entregar e apresentar:

Demonstrativo de fluxos: um material, no formato que você julgar melhor. Pode ser digital, no papel, pouco importa. 

O importante é ter um material entregável que o ajude a se fazer entender. Com ele, você poderá explicar como está estabelecido o fluxo atual de processos internos.

Dica:

Durante este processo, procure ser bem claro e objetivo. Demonstre que você compreende bem como funciona o atual fluxo de tarefas. Imagine-se em uma apresentação, em uma sala com 10 diretores: como você irá convencê-los? Qual o melhor material para o seu momento?

Lean UX

Crie um fluxo das principais tarefas e pontue o que é possível fazer para melhorar a experiência destas etapas.

3 – Estratégias e oportunidades

Você realizou o entendimento do cenário e construiu os fluxos de trabalho. Agora, é hora de identificar as oportunidades de melhorias. 

Este é o momento em que você vai mostrar que não se trata apenas de um ajuste aqui ou ali, mas, sim, de melhorar os processos de tal forma, que a equipe será mais produtiva e eficiente em suas entregas.

Com a jornada de tarefas que você desenhou, identifique os pontos que você considera vitais para que este fluxo seja mais eficiente. Para cada ponto identificado, coloque uma ou duas oportunidades que você considera importante para o meio.

Reflita com as seguintes perguntas:

  • O que pode ser melhorado?
  • Qual ponto está gerando desperdício?
  • Em que momento a tarefa está se perdendo?
  • Quais oportunidades cada ponto desse pode gerar?
  • O que podemos fazer para melhorar?
  • Alguma ferramenta pode ajudar?

Assim, com esta percepção, você estará preparado para argumentar e defender as suas ideias sobre como melhorar um processo interno, gerando mais valor e agilidade para a equipe. Com isso, é natural que reverbere para o público, cliente, etc. O importante é fazer.

O que você vai entregar e apresentar:

UX Canvas para processos internos. Pode ser digital, no papel, pouco importa. 

O importante é você ter um material entregável que vai lhe ajudar a se fazer entender. Com ele, você poderá explicar como está estabelecido o fluxo atual de processos internos e como você identificou cada ponto de oportunidade. 

Pode ser um protótipo digital, no papel, na parede ou no quadro. O importante é você ter algo para se apoiar.

Dica:

Procure mostrar que não são falhas identificadas, mas, sim, pontos de interação que podem ser ajustados. 

Procure fazer os envolvidos perceberem que cada etapa é fundamental para que a equipe flua melhor.

Lean UX

Utilize o modelo de canvas para analisar, detectar e propor soluções que possam melhorar a experiência em processos internos. Você pode fazer o download do exemplo aqui.

O que é Lean UX? Conclusão

Estas 3 etapas que sugerimos, como salientado anteriormente, não são nenhuma receita mirabolante e de fácil aplicação. Procure o resultado, não a mágica. 

Estas etapas são recomendadas para todo tipo de empresa, seja uma organização com 4 pessoas, seja um grupo com mais de 20 mil pessoas.

É um fato que os processos podem ser sempre melhorados.E a disciplina Lean UX existe justamente para que possamos fazer melhorias de verdade na vida das pessoas, inclusive, dentro da empresa em que você trabalha.

E você? Tem alguma dica ou sugestão sobre Lean UX? Vamos trocar experiências. Deixe seu comentário neste post. 

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Até a próxima.

O que é programação orientada a objetos (POO)?

Ao lidar com um sistema ou software de uma empresa, é importante pensar quais os objetivos e o que ele planeja resolver. Dentro desse paradigma de programação – ou seja, a forma com a qual se decide resolver determinado problema por meio da programação de computadores – existe a programação orientada a objetos (POO).

Ela serve de alicerce e parâmetro para o desenvolvimento de um programa completamente inovador e eficiente. 

Você conhece esse conceito? Entre todos os paradigmas dentro das linguagens de programação, o POO é o mais difundido pelo resultado que traz ao setores de tecnologia das empresas. 

Neste artigo você vai entender o que é o POO e outros detalhes para sua execução. Confira!

O que é a POO?

A POO nada mais é que um paradigma de programação que tem como intuito apresentar o design de um sistema com os fatores de entidades, objetos e relacionamentos. Ou seja, é um modelo baseado na aproximação entre o mundo real e o mundo virtual, através da criação e interação entre objetos, atributos, códigos, métodos, entre outros fatores. 

Assim, a programação orientada a objetos parte do princípio de que tudo o que existe são os objetos. Só que para eles serem criados, precisam de uma forma para esse aspecto inicial, assim como no mundo real mesmo. 

👉 Um exemplo prático seria: você tem uma unidade fabril realizando a fabricação de produtos, sendo que esses produtos (considerados os objetos) são qualquer coisa: desde carros até um chocolate. Seja qual for o escolhido, no início dessa produção, haverá o uso de uma forma para dar o aspecto inicial dos objetos finais. Todas essas fôrmas são equivalentes ao conceito de classes em POO.

Quando realizados eles passam por personalizações, como cores, formatos, funções ou recheios. É esse resultado final que determina a ação do POO, com todas essas características individuais. 

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Programação Estruturada vs Programação Orientada a Objetos

Ao se aprofundar sobre a programação orientada a objetos, surge a explicação do que é uma programação estruturada, podendo muitas vezes serem confundidas. Vale então ressaltar que a principal diferença entre as duas é referente ao acesso aos dados.

Na POO os dados não são generalistas, como no caso de variáveis globais que podem ser vistas e utilizadas a qualquer momento. Além disso, por ser feita por meio dos objetos, sua estruturação de dados é menor quando comparada à programação estruturada.

Portanto, a Programação Orientada a Objetos fica acessível somente aos seus métodos, ao invés de ser acessível por todas as funções, como ocorre no paradigma estruturado. Confira melhor na imagem abaixo. 

diferença entre programação estruturada e poo
Diferença entre Programação Estruturada e Programação Orientada a Objetos.

Os 4 pilares da Programação Orientada a Objetos

Na prática, para a POO funcionar, ela precisa utilizar de 4 pilares básicos. Para uma linguagem de programação ser considerada orientada a objetos, deve haver quatro comportamentos característicos. São eles:

Abstração

Também conhecida como interface ou template, sua ideia é representar um objeto de forma abstrata, que seja obrigatoriamente herdado por outras classes

Como estamos lidando com uma representação de um objeto real (o que dá nome ao paradigma), temos que imaginar o que esse objeto irá realizar dentro do sistema. 

Assim, leva-se em consideração uma identidade ao objeto que iremos criar, as suas características e as ações que irá executar. Essas ações ou eventos são chamados “métodos”. 

Logo, é comum as pessoas simplificarem a explicação da abstração como uma espécie de mistura de encapsulamento e polimorfismo, que você verá as definições a seguir.

Encapsulamento

É referente a capacidade que determinado método ou atributo de um objeto tem de se manter invisível, de se manter funcional, mas sem mostrar como

É igual a gente saber o que faz, mas não saber como se faz. 🤨

Nesse sentido, ele se trata de um dos elementos que adicionam segurança à aplicação em uma programação orientada a objetos pelo fato de esconder as propriedades, criando uma espécie de caixa preta.

Herança

Refere-se a receber algo pré-existente, onde é um evento que ocorre entre classes, tendo a doadora, que é a classe-mãe, e a filha como herdeira

Vamos a um exemplo: existe uma família onde a criança está herdando características de seus pais. Já os pais, herdam algo dos avós, o que faz com que a criança também tenha essa ‘herança’, e assim sucessivamente. 

Essa é a dinâmica da orientação a objetos. O objeto abaixo na hierarquia irá herdar características de todos que estão acima dele, seus “ancestrais”.

Polimorfismo

Ela é peculiar aos métodos dos objetos, ou seja, um mesmo método pode ser utilizado em diferentes objetos, de diferentes classes.

Um exemplo seria: você está no banco e pega o extrato que mostra a movimentação da conta de clientes de determinada categoria (objeto). No entanto, pode-se usar essa funcionalidade para clientes no geral. Além de também pode ser utilizado no sistema de outros bancos (classes).

Vantagens da Programação Orientada a Objetos

São muitos os benefícios de investir em uma programação orientada a objetos, devido à necessidade de se representar cada vez mais o mundo real na rede de computadores. As vantagens principais são:

  • Ser confiável;
  • Fácil de ajustar;
  • Ser extensível;
  • Possível de se fazer reutilização.

Exemplos de linguagens de Programação Orientada a Objetos

Existem diversos tipos de linguagens de programação orientada a objetos no mercado atual, sendo as principais Java, C# e C++. Cada uma possui sua abordagem e recomendações de aplicações, confira:

Java

Uma das mais conhecidas no mercado, ela implementa os quatro pilares de forma bastante intuitiva, o que facilita o entendimento por parte do desenvolvedor. 🤩

A abstração ocorre por classes, que contém propriedades e métodos, de forma bastante simples. Entretanto o encapsulamento por propriedades privadas, e as de herança e polimorfismo no Java, são um pouco mais complexas. 

Na figura abaixo você observa um exemplo de encapsulamento de Java:

linhas de código java em poo
Exemplo de encapsulamento de linguagem Java.

C#

Também muito conhecida, sua abstração é muito simples, e segue o modelo do Java. A questão do encapsulamento é um pouco diferente devido a implementação dos métodos getter e setter.

Além disso, a questão da herança em C# também segue o modelo do Java: herança simples e a possibilidade de utilização de interfaces. Confira exemplo abaixo de encapsulamento de C#:

encapsulamento linguagem c poo
Exemplo de encapsulamento de linguagem C#.

C++

Por ser baseada em uma das primeiras linguagens existentes, tem mais liberdades com o hardware. Em relação a abstração, o C++ implementa classes, assim como qualquer linguagem orientada a objetos, além de possuir o sentido de privado e público, que é utilizado para encapsulamento. Esse encapsulamento é realizado através de métodos getter e setter, muito similar ao visto em Java e C#. 

No entanto, ao falar de herança é diferente, pois permite a herança múltipla, o que significa que cada classe pode herdar de quantas classes desejar.

Confira exemplo abaixo:

linguagem c++ na programação orientada a objetos
Exemplo de herança em linguagem C++.

Use a POO no seu dia a dia!

Portanto, a programação orientada a objetos traz grandes benefícios aos setores de tecnologia da informação das empresas na construção de seus sistemas e softwares ou hardwares. 

Só para sua execução é necessário um conhecimento básico técnico que apenas uma especialização pode trazer. 

Tem interesse em saber mais sobre o assunto? Aqui na Faculdade XP temos um bootcamp exclusivo para você se tornar um desenvolvedor e dominar essas práticas. Saiba mais sobre ele.

Algoritmos de machine learning: 5 pontos a serem considerados na escolha

O campo de aprendizado de máquina (machine learning) oferece uma grande quantidade de opções quando se trata de algoritmos. No entanto, escolher o algoritmo correto não é uma tarefa fácil.

Nesse artigo, falaremos sobre como escolher os algoritmos de machine learning e quais as principais características devemos estar atentos para aumentar nossa chance de sucesso.

Uma dúvida comum na área de aprendizado de máquina e reconhecimento de modelos de machine learning é: qual o melhor algoritmo? 

Essa pergunta, tão recorrente nos cursos de formação, também circula na indústria e nos centros de pesquisa, e sua resposta é bastante insatisfatória.

Seria fantástico se houvesse uma resposta simples, mas a primeira (e única) possível para ela é: depende. Depende da natureza da tarefa, da quantidade e tipos de dados disponíveis, do tipo de resposta que se espera, do tempo e recursos computacionais à disposição, da profundidade do nosso conhecimento sobre os algoritmos, dentre outros fatores.

Assim, temos que nos conformar com o fato de que, dentre os tipos de algoritmos de machine learning, o melhor para qualquer que seja o problema simplesmente não existe

Embora possa parecer frustrante, esse fato nos leva a uma pergunta muito mais interessante (e correta), a qual gostaria de discutir nesse artigo: o que devemos saber antes de escolher os algoritmos de machine learning para a resolução de um problema?

Para responder a esta questão, iremos abordar os seguintes tópicos:

  • Algoritmos de machine learning: características
  • Machine learning: tipos de algoritmos e como escolher
  • Conclusão

Boa leitura!

Algoritmos de machine learning: características

Apesar de serem aplicados de diferentes formas em diferentes domínios, cada um dos algoritmos de machine learning possui características decorrentes dos seus princípios de funcionamento e que nos ajudam a responder às perguntas deste artigo. 

Alguns algoritmos exigem memória, enquanto outros exigem grande capacidade de processamento. Alguns precisam de um grande volume de amostras rotuladas, ao passo que outros são mais eficientes justamente quando temos uma quantidade reduzida de dados. São exatamente essas características que podem nos auxiliar a escolher o algoritmo mais adequado ao nosso problema.

Antes de entrar no assunto mais profundamente, gostaríamos de deixar claro que esse artigo implica algum conhecimento prévio. Por isso, será mais útil para pessoas já iniciadas na área, que já têm conhecimento sobre os  métodos mais consolidados, como o Naive Bayes, Árvores de Decisão, técnicas de regressão, clustering e redes neurais. 

< Se alguns desses assuntos são novidades para você, sugerimos a leitura deste artigo: O que é machine learning? Como funcionam os seus algoritmos? />

Por ser uma área de grande interesse e em franca expansão, o aprendizado de máquina é um campo extremamente volátil. 

Novos algoritmos, ou novas versões de antigos algoritmos, são propostos e publicados quase diariamente. Por esse motivo, gostaríamos de esclarecer que trataremos nesse artigo os principais algoritmos de machine learning, ou seja, os mais conhecidos em suas formas mais utilizadas. Bom, por onde começar?

Machine learning: tipos de algoritmos e como escolher

Para saber como escolher dentre os tipos de algoritmos de machine learning, veja, a seguir, os 5 pontos a se considerar. 

1. A natureza da tarefa

Comecemos pelo óbvio. A área de Reconhecimento de Padrões abrange o estudo de algoritmos projetados para tarefas de descrição e predição de padrões. 

Isso significa tentar prever que algo pode ou não acontecer (ou estar presente) com um certo grau de incerteza. Sim, isso é um pouco vago, mas saber diferenciar qual tarefa se deseja executar e qual o tipo de resposta se deseja obter é o primeiro passo para a sua escolha.

O que isso significa? Significa que se estamos trabalhando na construção de agente autônomo (bot) para o mercado financeiro, temos que entender que tentar prever a variação de uma moeda frente a um cenário econômico em um horizonte de tempo é um problema completamente diferente de se decidir se é o momento certo ou não de comprá-la ou vendê-la.

Para iniciar o processo de escolha é necessário saber distinguir, pelo menos, os três grandes grupos de tarefas: 

  1. classificação; 
  2. regressão; 
  3. clusterização. 

Existem excelentes artigos disponíveis para explicar as diferenças entre esses grupos, como esse outro artigo do Anderson Vinícius. Às vezes, pode ser complicado distinguir entre esses grupos.Por isso, seguem aqui algumas dicas: 

  1. se tentamos prever uma categoria, Classificação;
  2. se estamos tentando prever um valor, Regressão;
  3. se não sabemos as categorias, Clusterização.

2. Os dados podem decidir o caminho

Caso pergunte a um cientista de dados qual a quantidade de amostras que ele precisaria para garantir o melhor desempenho certamente responderá: “o máximo possível”. Quando se trata de reconhecimento de padrões, “mais” geralmente significa melhor. No entanto, quanto pode ser considerado suficiente? Qualquer dado nos interessa?

É fato que sem dados não há aprendizado e por isso, a primeira recomendação que se pode fazer é: se não possui dados, trate de obtê-los. Os dados disponíveis conduzem as técnicas que podemos utilizar. 

Se temos amostras rotuladas podemos utilizar técnicas supervisionadas, dentre os modelos de machine learning.No entanto, se não as tivermos , é necessário recorrer às técnicas não supervisionadas. Quando a tarefa a ser realizada é tão complexa que só a resposta da interação com o ambiente pode fornecer um treinamento eficaz, aprendizado por reforço

Independentemente das técnicas, a quantidade de dados depende do problema. Apesar disso, alguns algoritmos costumam ser mais ávidos por dados do que outros. Sem se prender a faixas exatas de valores, mas sabendo que é mais comum falar-se de milhares do que de centenas, percebemos que os algoritmos apresentam tendências.

Com base nisso, qual modelo escolher?

Redes Neurais, por exemplo, precisam de uma quantidade considerável de dados para apresentar resultados competitivos, mas, geralmente, o aumento da quantidade de dados melhora seu desempenho de predição. 

É um comportamento diferente, por exemplo, do Naïve Bayes, um dos principais algoritmos de machine learning, que consegue realizar a tarefa de predição com algumas centenas de amostras.

Técnicas que combinam múltiplos preditores, como as Random Forests e técnicas de boosting, por precisarem alternar as amostras durante o treinamento, também precisam de uma quantidade maior de dados para apresentar melhores resultados que seus preditores individualmente.

O mesmo pensamento se aplica à quantidade de dimensões do problema: a “maldição da dimensionalidade”. Alguns algoritmos se deterioram mais rapidamente quando se aumenta a quantidade de campos utilizados para a predição.

Um caso conhecido desse efeito é o K-NN. O processo de classificação desse algoritmo faz com ele seja sensível à ruídos: características que dificultam a resolução do problema. À medida que a quantidade de campos aumenta (10 a 20 características) rapidamente ele perde eficiência. 

Em contrapartida, as SVMs são menos sensíveis aos ruídos conseguindo lidar com grandes quantidades de características (mais de 100) sendo mais indicadas nesses casos.

3. O tempo que temos

Imagine um programa que coordena as ações de um jogador adversário utilizando técnicas de aprendizado de máquina. Esse programa é responsável por, a cada ação de um jogador humano, determinar uma jogada que maximize a chance de derrota do seu oponente. 

Para que desempenhe bem essa tarefa, esse programa além de ser bem projetado, precisa ser treinado antes de ser disponibilizado e deve atuar dentro do jogo oferecendo respostas em tempo adequado.

Se o jogo em questão é o xadrez, não será um grande problema se o programa levar vários segundos para responder a uma jogada e, da mesma forma, investir alguns meses sendo treinado para jogar. 

Contudo, se for um jogo de arena online a resposta precisa ser imediata, assim como   o treinamento deve acontecer durante o próprio jogo para que a máquina possa se adaptar àqueles jogadores.

Dessa forma, os algoritmos possuem diferentes exigências a respeito do tempo e recursos necessários para serem devidamente treinados e executarem suas tarefas, e isso é importantíssimo se temos restrições quanto a esses parâmetros. A pergunta que se faz aqui é: quais algoritmos são treinados mais rapidamente? Quais são mais rápidos durante a execução?

Com base nisso, qual modelo escolher?

Técnicas baseadas em otimização de parâmetros como os modelos de machine learning de Regressão Linear, requerem um esforço maior durante a fase de treinamento do sistema. 

Em contrapartida, depois de escolhido o modelo, o processo de execução é rápido, pois se resume à realização de um único cálculo. Da mesma forma, técnicas baseadas em aprendizado por reforço, também precisam de mais tempo para serem treinadas, mas respondem em baixíssimo tempo durante a execução.

O mesmo ocorre na construção de uma Árvore de Decisão que possui um tempo de treinamento relativamente elevado, mas seu processo de classificação baseado em testes é extremamente rápido. 

Em contrapartida, o K-NN tem um tempo de treinamento baixíssimo, mas o tempo que leva para calcular as distâncias de uma amostra para todas as outras, faz com que a execução do processo de classificação seja extremamente lenta, especialmente em grandes bases de dados.

A Regressão Logística, assim como o Naive Bayes, possui ambos os processos, treinamento e classificação, rápidos. As SVMs possuem um tempo de treinamento mais lento que os anteriores, mas seu processo de predição também é rápido o suficiente para ser utilizado em problemas de processamento de texto e de linguagem natural.

4. A complexidade da tarefa e do algoritmo

O raciocínio é simples: boa parte dos algoritmos de machine learning se baseia na criação de linhas que descrevem ou dividem o espaço. 

Algoritmos de classificação e clustering criam linhas que expressam a fronteira entre diferentes grupos. Algoritmos de regressão criam linhas que expressam uma tendência dos dados. Alguns desses algoritmos presumem que essas relações são lineares. Essa premissa é ruim para alguns problemas, e ter esse conhecimento  pode economizar muito tempo da equipe de desenvolvimento.

O Discriminante Linear de Fisher, ou seu modelo generalizado LDA (Linear Discriminant Analysis), e a Regressão Logística, por exemplo, são exemplos de algoritmos que utilizam a linearidade como premissa. 

Outros modelos de regressão também possuem dificuldade de expressar relações não lineares complexas, pois como seu modelo se resume a encontrar um conjunto de parâmetros para uma equação que maximiza o ajuste da curva, seus termos de alta ordem podem ser um desafio. Logo, se a fronteira ou tendência é complexa, tome cuidado com esses algoritmos.

Alguns algoritmos, apesar de se aproveitarem da linearidade, introduziram artifícios para evitar esse problema. As SVMs, por exemplo, introduziram as variáveis slack e os “truques” de kernel para mitigar essas situações. No entanto, isso faz com que sua utilização se torne mais complexa. 

Em compensação, outros algoritmos, como Árvores de Decisão, K-NN e as Redes Neurais, possuem a capacidade de estabelecerem fronteiras de decisão (e de tendência no caso da utilização das Árvores para a tarefa de regressão) complexas e não lineares sem a necessidade de parametrização.

5. O quanto o algoritmo acerta e o que queremos que ele acerte

Precisão  é uma palavra que deve fazer parte do vocabulário de qualquer profissional que queira atuar na área de aprendizado de máquina. Apesar de existirem diversas formas de se determinar o desempenho de um algoritmo, esse é, sem dúvida, o primeiro parâmetro a se avaliar. 

Sendo a acurácia a nossa primeira medida é certo que com tempo para treinamento e uma quantidade suficiente de dados, as Redes Neurais, SVMs e métodos ensembles como as Random Forests geralmente apresentam desempenho superiores. Da mesma forma, é comum que métodos como Naïve Bayes e o LDA tenham desempenho inferiores aos demais.

Mas, o cuidado nesse aspecto não é somente de se avaliar qual algoritmo “acerta” mais. Imagine o seguinte: existe um sistema que controla um reator nuclear e ele deve alertar se há ou não risco de vazamento. 

Um típico problema de classificação com duas categorias (existe vazamento / não existe vazamento) sobre o qual reside uma decisão de projeto. Responda o que é pior: o sistema emitir um alerta quando não há vazamento ou não emitir um alerta quando há vazamento?

Nesse caso, é óbvio que o falso positivo tem consequências menos trágicas que um falso negativo. Saber qual medida se deseja privilegiar também pode ajudar na escolha. Nesses casos, somente testes comparativos sobre o problema com os algoritmos escolhidos previamente podem nos ajudar a acertar na escolha.

Como utilizar os algoritmos de machine learning a seu favor? Conclusão

Como vimos, projetar um sistema de aprendizado de máquina que reconheça padrões não é uma tarefa simples. Os aspectos citados neste artigo podem ajudá-lo a escolher de forma mais consciente os algoritmos de machine learning para aumentar, assim, sua chance de sucesso. Para terminar o artigo um último conselho: teste sempre que puder!

Se você quer se aprofundar ainda mais no assunto e aprender a solucionar problemas por meio do aprendizado de máquina, considere cursar o MBA em Machine Learning da Faculdade XP. Com ele, você é capaz de avaliar cenários, definir as melhores técnicas a serem utilizadas e se tornar um profissional disputado no mercado!

O que é dashboard? Conheça todos os tipos e saiba como fazer o seu!

Com o avanço da tecnologia da informação, dashboards trazem facilidade de gerar relatórios e indicadores em vários níveis e formatos, e para objetivos diversos.

Mas, você sabe o que é dashboard? Provavelmente, já deve ter ouvido falar, mas sabe quais são suas funções e como ele é utilizado no ambiente corporativo? 

Geralmente esta ferramenta é usada como uma espécie de painel de controle. Ou seja, um dashboard é um conjunto de indicadores que permitem que um determinado processo seja monitorado. 

Nesse sentido, um exemplo de dashboard é o painel automotivo. Ele mostra medidores relacionados ao ato de dirigir e controlar o automóvel, como a velocidade e o nível do combustível. A exibição dessas informações tem como finalidade fazer com que tudo ocorra dentro do previsto e qualquer anormalidade seja mostrada, evitando possíveis danos.

Transferindo essa ideia para o ambiente corporativo, temos o dashboard empresarial, cuja função principal é auxiliar a organização e seus gestores no controle de indicadores, monitoramento de processos e resultados. Podendo, deste modo, ser aplicado nos mais diversos segmentos.

Quer saber mais sobre o que são dashboards, como utilizá-los e quais tipos existem? Então, leia este artigo até o final e descubra qual é o modelo ideal para os seus objetivos e como montar um dashboard! Boa leitura!

O que é dashboard?

O dashboard pode ser entendido como uma ferramenta utilizada para realizar gestão da informação. A partir dele, é possível exibir indicadores-chave de performance, métricas, dados e estatísticas sobre o desenvolvimento de um negócio, setor ou processo.

Geralmente esse painel de informações é construído de forma personalizada. Ou seja, muda de acordo com as necessidades do momento, podendo ser produzido por meio do uso de diferentes programas. Exemplos de dashboard são construídos por meio de programas como Power BI, Excel e Google Data Studio.

O que são KPIs e dashboards?

Enquanto os dashboards são ferramentas que reúnem dados e fornecem feedback visual ao mostrar como sua empresa está se saindo, os indicadores-chave de desempenho (KPIs) são valores mensuráveis que mostram a eficácia com que você está atingindo suas metas. 

Identificar e rastrear KPIs permite que você analise se sua empresa está no caminho certo dos negócios – ou se você deve mudar de rumo para evitar perder tempo e dinheiro. Quando usados ​​corretamente, os KPIs são ferramentas poderosas que ajudam você a:

  • Monitorar a saúde financeira da empresa;
  • Medir o progresso em relação aos objetivos estratégicos;
  • Identificar os problemas desde o início;
  • Fazer ajustes oportunos nas estratégias de negócio;
  • Tomar decisões melhores, mais rapidamente.

Para identificar quais KPIs são importantes para o seu negócio, comece esclarecendo e definindo seus objetivos estratégicos – de toda a empresa e por departamento.

A escolha de quais KPIs são relevantes dependerá inteiramente desses objetivos e da capacidade que você tem de medir seu desempenho em relação a eles.

Em seguida, identifique as metas para as quais você está trabalhando e como elas serão medidas. Tenha em mente que estas podem ser tanto para ações  de curto e longo prazos.

É importante também explorar as tarefas e táticas que sua empresa usará para atingir essas metas. Por fim, reserve um tempo para avaliar onde você está hoje – este será o ponto de partida na definição dos KPIs que serão exibidos no seu dashboard.

Quais são os diferentes tipos de KPIs?

Identificar quais KPIs você deve acompanhar fica mais fácil quando você entende melhor os tipos de KPIs mais comumente usados ​​para medir o progresso. São eles: KPIs quantitativos, qualitativos, de resultados e de tendências, como veremos melhor a seguir.

  • KPIs quantitativos: são todos aqueles sobre fatos mensuráveis ​​que podem ser representados por um número. Pense em estatísticas, porcentagens e cifras.
  • KPIs qualitativos: envolvem interpretações humanas e não podem ser quantificados com números. Pense em opiniões, sentimentos e experiências.
  • KPIs de resultados: ​​medem o que já aconteceu no passado para prever o sucesso ou o fracasso. Pense em olhar para o que você já realizou, ou onde você enfrentou dificuldades.
  • KPIs de tendências: os principais KPIs medem o desempenho para prever o sucesso futuro e as tendências de longo prazo. A ideia aqui é olhar a direção para onde se está indo. 

Os dois últimos tipos de KPIs, de resultados e de tendências, ​​são comumente usados ​​juntos. E os dois primeiros, os KPIs quantitativos e qualitativos, são um bom lugar para começar a medir o desempenho da sua empresa.

Para cada KPI que você escolher rastrear, atribua um responsável e a frequência com que este indicador será monitorado. Quaisquer que sejam os KPIs que você decida acompanhar, usar uma plataforma ou ferramenta de KPI é fundamental para que seja possível a colaboração entre os membros da sua equipe nas definições de KPI. 

Depois de definir cada um dos KPIs a serem monitorados, é possível capturar dados contextuais e unificá-los na tela do seu painel de controle (dashboard), permitindo que você acompanhe com frequência as ações da sua empresa.

Para que serve o dashboard?

O dashboard serve para facilitar a visualização da realidade do negócio, uma vez que ele permite unir tudo em um só lugar. Ele oferece esse benefício pelo fato de sua construção ser feita com base em um conjunto de gráficos e informações estratégicas. 

Isso porque ele é conectado aos servidores e arquivos da instituição, sendo alimentado com dados atualizados diariamente ou em tempo real.

Para funcionar da forma mais eficiente possível, ele deve sempre ser apresentado em uma só tela, facilitando a visualização das informações.

Assim, os dashboards empresariais se tornam importantes recursos nas organizações, pois permitem:

  • Visualizar dados-chave do desempenho em formato gráfico, monitorar zonas vermelhas e definir níveis limiares para indicadores, disparando as entregas de alerta;
  • Ligar os KPIs individuais às metas da empresa;
  • Alcançar objetivos de negócios (como ROI, metas de atendimento ao cliente e receita);
  • Apresentar dados otimizados, para acelerar a avaliação de tendências e estatísticas atuais, e para informações e resultados acessíveis tanto para gerentes executivos quanto para novos funcionários e clientes.

Dessa forma, dashboards empresariais são o que existe de mais atual e efetivo para auxiliar as organizações no acompanhamento e simulações de resultados diversos, reunindo dados que servirão de apoio nos diferentes níveis: do executivo ao operacional. 

Tipos de dashboard

Agora que já vimos o que é dashboard e para que serve, veremos os diferentes tipos de painel de controle construídos de acordo com a forma de uso e a natureza do negócio. Pensando nisso, foram desenvolvidos ao longo do anos diversos modelos, alguns específicos para determinados segmentos.

Dashboard Operacional

Assim como o nome já entrega, o dashboard operacional diz respeito a operações técnicas e processos. Ele serve para o efetivo acompanhamento das métricas que irão auxiliar os analistas no aprimoramento de suas rotinas produtivas.

O objetivo aqui é levar mais agilidade e diminuir a quantidade de erros durante o dia a dia. Deste modo, o profissional fica mais propício a aumentar a sua produtividade. Muito legal, né?

Dashboard Analítico

Já consegue imaginar o que é dashboard analítico? Ele é uma ferramenta importante para o estudo do cenário como um todo.

Com ele, a organização é capaz de identificar tendências, padrões e fenômenos. De posse de informações realistas e detalhadas, a gestão verifica se os processos estão avançando como o esperado.

Dashboard Estratégico

Este modelo geralmente é utilizado pela diretoria e serve principalmente como uma bússola para tomada de decisões, principalmente aquelas de longo prazo.

Normalmente, este modelo deve ser exposto a toda a empresa, e irá ajudar a engajar os colaboradores que irão auxiliar nas decisões importantes.

Dashboard Tático

Este dashboard é atribuído principalmente aos cargos de gestão e gerência, isso porque ele está relacionado a tomadas de decisão em médio prazo e na obtenção de vantagens competitivas a partir de insights extraídos dos gráficos e dados obtidos.

Alguns elementos para utilizar em um dashboard

Mais um passo foi dado em direção ao dashboard ideal! Agora, é hora de aprender o que pode ser adicionado ao seu projeto e como os elementos funcionam na construção da sua base de dados.

Gráficos

Os gráficos são coloridos, fáceis de entender e ainda conferem um visual menos intimidador para os colaboradores iniciantes. Portanto, são elementos presentes na maioria dos modelos. Confira a seguir os principais tipos.

Em pizza

Além de deixar o visual do seu painel de controle mais agradável, o gráfico em pizza é recomendado sempre que houver a necessidade de representar as partes de um todo.

Apesar de muitos populares, eles devem ser utilizados com cautela, afinal não são ideais para todas as situações.

Em barra

São ótimos para quem precisa fazer comparativos entre períodos de tempo. De fácil entendimento, eles são ótimos em demonstrar tendências ou para fazer análises de corte. Interessante, né?

De calibre

Muito recorrido quando é preciso demonstrar valores díspares ou dois extremos, como, por exemplo, gráficos de meta mínima e máxima. Assim, é possível olhar as variações dos indicadores durante este intervalo.

Tabelas

Enquanto isso, as tabelas são normalmente utilizadas para a exposição de informações mais detalhadas e com diferentes unidades de medida (dados que seriam dificilmente representados em quadros ou gráficos).

Listas

Cada informação está relacionada a uma tarefa, por isso, ao adicionar listas ao seu dashboard você relaciona informação à ação. Ao organizar essas atribuições, é possível ajudar a equipe a identificar  as funções e assim facilitar sua execução.

Diagrama de Gantt

Existem certos trabalhos que devem ser feitos em longo prazo e exigem a realização de tarefas interdependentes, ou seja, uma precisa da outra para acontecer. Com o diagrama de Gantt é mais fácil visualizar e enxergar o que precisa ser feito e o prazo.

Kanban

O kanban é outro elemento para quem deseja aprimorar o dashboard, uma vez que, com ele é possível saber o que está ocorrendo em cada etapa do fluxo de trabalho. As tarefas recebem status como: 

  • Pendente (to do);
  • Em produção (doing);
  • Finalizado (done). 

Assim todos podem ter uma ideia do andamento das tarefas e do que está acontecendo no setor! Tá esperando o que para adotar essa metodologia no seu trabalho?

< Leia também: Visualização de Dados: 3 dicas para construir uma boa apresentação />

O que não fazer em um dashboard?

Sabemos que esta não é uma demanda simples. Mas, se você está produzindo seu primeiro dashboard e não quer errar, a Faculdade XP separou algumas dicas valiosas! Veja a seguir algumas recomendações:

  • Evite muitas cores;
  • Utilize como critério efeitos visuais;
  • Cuidado com o excesso de informações. 

< Continue aprendendo: Psicologia das Cores: o que é e qual o significado das cores />

Benefícios de um dashboard 

Dentre os benefícios e vantagens de se utilizar um dashboard, estão a visualização e contextualização global da realidade da empresa. Porém, existem muitos outros ganhos a se considerar, dentre os quais estão:

  • Apoio às tomadas de decisão;
  • Mais transparência de informações;
  • Otimização de tempo e recursos;
  • Alinhamento estratégico;
  • Maior integração entre departamentos.

Com tantos motivos para construir seu próprio painel de controle, agora é só encontrar a ferramenta que mais combina com o seu jeito de trabalhar!

As melhores ferramentas para montar dashboards

Assim como existem vários modelos de dashboard, também há uma boa variedade de ferramentas para construí-los. Justamente por isso, é importante ter uma noção dos pontos fortes de cada uma: 

Excel

Muito conhecido pela grande maioria dos profissionais, o Excel vai muito além das planilhas. Sendo uma ferramenta extremamente útil para organizar dados, pois oferece diversas funcionalidades. Com ele você pode criar modelos mais enxutos e simples. 

Power BI

O Power BI é um serviço da Microsoft com foco na criação de interfaces gráficas, que permitem a visualização intuitiva e eficiente de dados. Considerado um dos melhores programas para a finalidade, o aplicativo é de fácil manejo e aprendizado.

Monday

Conhecido inicialmente por ser uma ferramenta de gestão personalizada do fluxo de trabalho, o Monday também vem com sistemas de gestão e acompanhamento de projetos. Deste modo, o programa também pode ser utilizado para criação do dashboard.

Google Data Studio

Outro modelo de dashboard é o construído no Google Data Template. Ele permite o compartilhamento de dados e estatísticas e a criação de gráficos. Com o Google Data Studio é possível alimentar a base de dados de forma coletiva, convidando outros usuários para o projeto.

Cyfe

O software da Cyfe permite a criação de modelos de dashboard para os mais variados nichos de atuação. A principal vantagem desta plataforma é que ela pode ser integrada a outros sistemas como: Google Analytics, Google Adwords, Facebook e YouTube. 

Grafana

O Grafana é uma plataforma que possui uma versão gratuita e a partir dela já é possível gerar os primeiros dashboards.

Uma das principais vantagens dele é a possibilidade de integração e ainda sua capacidade de monitoramento automatizado dos dados. Interessante, né?

O que é dashboard empresarial?

Aplicando o conceito que vimos no contexto corporativo, temos o dashboard para empresas. Ele inclui instrumentos digitais que são sobrepostos para permitir a medição e acompanhamento de um projeto. 

Este projeto pode ser de uma área específica da empresa ou da organização em termos globais, tendo como origem qualquer item em que o projeto computacional esteja conectado.

A definição mais completa e aceita sobre o que significa dashboard empresarial é do autor Stephen Few, no seu livro Information Dashboard Designer, de 2006:  “uma apresentação visual das informações mais importantes necessárias para alcançar um ou mais objetivos; consolidadas e organizadas em uma única tela, onde, então, as informações podem ser monitoradas.”

Sendo assim, temos alguns marcos importante na definição de um dashboard para empresas, ainda de acordo com o autor:

  1. As informações devem estar contidas em uma única tela, pois se usar recursos como scroll ou links diversos estaremos migrando para Scorecards, relatórios diversos ou Visual Analysis Tools;
  2. As informações mais importantes devem ser ordenadas para organizar um objetivo (não são todas as informações, apenas as que realmente são mais importantes);
  3. Sua disposição deve chegar a uma conclusão. Por exemplo, considerando dados de vendas, indicadores de devolução e indicadores de produção, o cruzamento dessas três informações permite a visão completa da situação da linha de produção de uma empresa;
  4. Seu desenho deve permitir que, de forma simples, com atualizações automatizadas, sem esforços externos ou de TI, os dados e suas análises sejam realizadas por diversos públicos, mas principalmente executivos, ou seja, os tomadores de decisão.

Alicerces dos dashboards para empresas

Para compreender o que são dashboards no contexto corporativo, é importante conhecer também os três principais alicerces dos dashboards empresariais:

  1. Qualidade dos dados: ou seja, as informações devem vir de fontes de dados confiáveis, organizadas e homologadas para aquele fim. Se, por exemplo, estivermos falando de vendas, tem que vir o número correto, atualizado e sem necessidade de interpretações diversas. Os painéis de controle mais eficazes têm dados atualizados diariamente, no mínimo. Porém, é normal nos tempos atuais painéis atualizados em tempo real.
  2. Facilidade de acesso: hoje em dia, os painéis podem ser acessados facilmente pelos notebooks, televisores ou monitores de acompanhamento e por equipamentos móveis, como tablets e celulares.
  3. Design: a apresentação do dashboard deve ser feita de forma clara, com bons gráficos e padrões de cores corretos.

Como montar um dashboard da sua empresa?

Agora que você já entendeu o que é dashboard e como utilizar os seus diferentes modelos é o momento de colocar todo o seu conhecimento para jogo! Confira nos tópicos a seguir um passo a passo e aprenda como montar um dashboard próprio.

Tenha objetivos claros

Ao explicarmos sobre o que é dashboard, você percebeu que, quando criamos um, é essencial entender para quem e para o quê ele foi criado. Por isso, menos é sempre mais! Evite colocar informações em excesso, selecione quais são os dados mais relevantes e indispensáveis para os objetivos de quem vai utilizá-lo.

Defina suas métricas

Uma forma mais fácil de definir essas métricas é pensar nas atividades e processos diários executados por essas pessoas. Se um setor precisa fazer publicidade para um perfil de clientes com características x, ele precisa saber, por exemplo:

  • Quais são os produtos mais consumidos por este público?;
  • Qual é a média de preço considerada razoável pelos potenciais clientes;
  • E quais situações ele compra o item em questão. 

Portanto, poderíamos considerar esses três itens como possíveis métricas. Ficou mais claro agora?

Foque em dados relevantes

Pode parecer um pouco complicado no início da aprendizagem sobre o que é dashboard, mas, focar em dados relevantes não é tão difícil. Assim como demonstrado acima, o que é relevante pode ser entendido como algo fundamental para o alcance das metas.

Mas, lembre-se: o que é relevante varia de acordo com o público-alvo.

Siga uma lógica de organização

Os dados podem também ser expostos de modo a facilitar a escaneabilidade das informações ou por relevância de conteúdo.

É possível também dar mais destaque a uma informação em relação a outra com o uso de diferentes tipos de apresentações. O importante é dar preferência a layouts mais didáticos.

Atualize constantemente seus dados

Um dos diferenciais dos dashboards está em sua capacidade de facilitar a visualização de todas as áreas do negócio em tempo real. Por isso, se faz tão importante que estes painéis sejam conectados aos servidores da empresa e recebam novas informações periodicamente.

Faça benchmarking

Aprenda com os seus concorrentes: o benchmarking é uma oportunidade para trocar experiências com quem está ou já passou pelo mesmo que você. Além de ser uma ótima forma de fazer networking, o benchmarking também permite olhar para os dashboard por outras perspectivas.

Como construir dashboards cada vez melhores? 

A partir das dicas e conteúdos deste artigo sobre o que é dashboard, você já pode dar os primeiros passos para construir o seu. Contudo, se você deseja profissionalizar o seu trabalho é fundamental buscar por orientação especializada e materiais de alta qualidade. 

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O que é Fundo Mútuo de Privatização e como ele funciona?

Já pensou em poder investir em empresas públicas de forma facilitada com o seu FGTS? É isso que o Fundo Mútuo de Privatização permite.

Criado em 2000, a modalidade possibilita a utilização dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, para que qualquer cidadão possa investir em ações de instituições estatais em processo de privatização ou que a União tenha participação.

Algumas das empresas que pactuaram com a iniciativa foram Petrobras (2000), Vale (2002) e, recentemente, a Eletrobras (2022).

Será que vale a pena realizar o aporte? Confira aqui vantagens e desvantagens. Além disso, entenda mais sobre o que é Fundo Mútuo de Privatização, funcionamento, tipos e formas de resgate. Boa leitura!

Afinal, o que é Fundo Mútuo de Privatização?

O Fundo Mútuo de Privatização é uma forma de realizar aportes em um tipo de fundo de investimento para pessoas comuns.

Só que a aplicação de capital com o intuito de lucro é em empresas estatais. Logo, a Administração Pública (federal, estadual ou municipal) concede que cidadãos se tornem acionistas das respectivas corporações.

Como o Fundo Mútuo de Privatização funciona?

A injeção do seu capital pode ser feita com recursos próprios ou oriunda dos depósitos do FGTS. Contudo, você não pode utilizar todo o valor. O investimento no FMP está limitado a 50% do saldo do trabalhador.

Com o fundo, você pode investir em empresas públicas listadas na Bolsa de Valores Oficial do Brasil (B3), ou seja, se tornará sócio da estatal.

Na prática, o gestor do fundo aplicará o dinheiro do investidor com foco na estratégica em relação à empresa. Os ganhos (rentabilidade) são divididos entre as cotas do fundo. Por ter uma gestão, o representante ganhará uma porcentagem pela administração dos ativos e procedimentos.

O FMP investe em ações de renda variável de uma companhia, por isso, é importante que você tenha uma carteira diversificada para não colocar todo o seu dinheiro em uma só companhia. Diversificação de ativos é essencial!

Uma observação importante é que no caso do Fundo Mútuo de Privatização (FMP), a carteira de ativos deve ser composta somente por empresas em processo de privatização.

Como sacar ou resgatar o FMP do FGTS

O investimento tem uma carência de 12 meses e após esse prazo, você pode fazer a migração para outro fundo ou até mesmo solicitar os valores de volta para o FGTS.

Além disso, caso precise antes, você poderá reverter suas cotas em dinheiro diante de algumas situações.

Veja abaixo as condições de saque:

  • Dispensa por justa causa;
  • Aposentadoria pela previdência social;
  • Falecimento do trabalhador;
  • Extinção da empresa;
  • Compra de um imóvel próprio;
  • Doença grave (como Aids ou câncer) ou estágio terminal de qualquer doença. 

Principais tipos de Fundos Mútuos de Privatização

As duas modalidades são FMP-FGTS e FMP Recursos Próprios.

FMP-FGTS

Nesse caso, só podem realizar o aporte usuários com contas vinculadas ao FGTS. As pessoas físicas poderão adquirir ações em ofertas públicas de ações das empresas estatais ou em leilões de privatização.

O resgate só pode ser feito após 12 meses, ou antes, em casos específicos, conforme legislação.

<Leia depois: o que é FGTS e como funciona />

FMP Recursos Próprios

Aqui o investir irá usar os próprios recursos, para obter cotas dos FMPs. Logo, não é obrigado ter vínculo com o FGTS.

Já os investidores que realizam a reserva sem o dinheiro do FGTS não têm prazo mínimo de permanência. Logo, poderão vender as ações a qualquer momento.

Imposto de renda sobre FMP

Em relação à tributação, funciona da seguinte forma.

Se render até o limite do rendimento das contas do FGTS no mesmo período, ou seja, 3% mais a taxa TR, você fica isento. Agora, se ultrapassar essa rentabilidade, você paga uma alíquota de 15% de imposto de renda.

Entenda abaixo:

  • Rendimento de 3% + TR -> isento
  • Rentabilidade acima de 3% + TR -> 15% de alíquota

Quem pode acessar o FMP?

O FMP está disponível para qualquer pessoa que queira investir por recursos próprios ou do FGTS.

Se o cidadão for fazer pelo FGTS, basta ter recursos e a conta ativa. O aporte e o resgate do Fundo Monetário de Privatização são realizados diretamente das contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

Investimento em Fundo Mútuo de Privatização com o FGTS.

Como consultar o Fundo Mútuo de Privatização?

Se você tiver celular com internet já consegue consultar. É simples e prático!

  1. Faça o download e acesse o aplicativo do FGTS; 
  2. Insira os dados pessoais, como o CPF e a senha cadastrada;
  3. Clique em “Consulta ao valor do saldo disponível para aplicação em FMP”;  
  4. Posteriormente, clique em “Autorização à Instituição Administradora de FMP a consultar o saldo e solicitar reserva/débito de parte do saldo da sua conta FGTS para aplicação em Fundo Mútuo de Privatização”;  
  5. Verifique o saldo disponível.

Quais as vantagens e desvantagens do Fundo Mútuo de Privatização?

Em relação às vantagens, temos:

  • Mais uma possibilidade de uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
  • Uso de apenas 50% dos recursos do FGTS não comprometendo todo o valor;
  • Diversificação na carteira do investidor;
  • Poder transferir o investimento para outro fundo da mesma natureza a cada 6 meses (portabilidade);

Já sobre as desvantagens:

  • É um investimento que possui uma parcela de risco por ser de renda variável;
  • A estratégia de aporte é feita pelo gestor;
  • Condições de saque bem limitadas em menos de um ano.

Vale a pena investir em Fundos Mútuos de Privatização?

Depende. Estudos já mostraram que a diversificação dos recursos no FMP em outros períodos valeu a pena em relação ao retorno.

Confira abaixo os dados do levantamento feito pela XP Investimentos indicando que entre 2022 e 2022, os FMPs sinalizaram resultados de rentabilidade muito maior do que ao rendimento do FGTS:

  • 50% FGTS + 50% FMP da Vale do Rio doce = 2.235,13%
  • 50% FGTS + 50% FMP da Petrobrás = 649,36%
  • 100% FGTS = 136,09%

clique aqui e veja o estudo da XP na íntegra

Por se tratar de uma alocação de mercado de renda variável que é um investimento mais recomendado para objetivos de longo prazo, o desempenho apresentado não necessariamente será igual nos próximos anos e fundos. Veja se o investimento é bom para seu perfil para evitar futuras frustrações, devida à volatilidade.

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São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

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Web Semântica: prepare-se para a internet do futuro

Embora quase sempre a internet pareça uma das melhores invenções da humanidade, seu crescimento desenfreado também é sinônimo de um grande caos. Muitas vezes, encontrar informações pode ser um verdadeiro desafio diante de tanto conteúdo produzido ininterruptamente. E, organizar esse conteúdo é justamente a proposta da Web Semântica.

Você já teve dificuldades para achar resultados relevantes ou coerentes para suas buscas online? Essa até parece uma situação impossível, mas ela não só existe, como também é uma tendência para os próximos anos.

No artigo abaixo você confere o papel da Web Semântica na reversão desse processo e quais tecnologias estão relacionadas a ela.

Afinal, o que é web semântica?

Imagine que o inverno chegou mais cedo e você não estava preparado para o frio. Por isso, correu para a internet em busca de uma “manga longa”. Entre os principais resultados, sites de mercados e hortifrutis, com fotos de frutas longas e apetitosas. Certamente não era isso que você estava procurando, não é mesmo?

A explicação para a situação acima é que o volume de informações produzidas e publicadas na internet é maior a cada dia. Isso poderia até ser visto uma coisa boa, mas, na verdade, é o motivo para você demorar cada vez mais para encontrar o que deseja.

A Web Semântica tenta, justamente, acabar com essa confusão. Ela se trata de um projeto de aplicação de conceitos inteligentes na internet, a partir de padrões de formatação de dados. A ideia é que a máquina consiga ler um bloco inteiro de informação, não apenas uma palavra solta.

Assim, por meio de informações organizadas de maneira legível, os resultados entregues tendem a ser muito mais limpos e assertivos. Isso significa saber diferenciar se um usuário está buscando por uma camiseta de manga longa ou uma fruta.

< Leia mais: como a Web 3.0 proporciona uma internet descentralizada e contribui com o grande volume de informações />

Onde surgiu essa expressão?

O conceito da Web Semântica nasceu em 2001. Na ocasião, Tim Berners-Lee (mais conhecido como o inventor da World Wide Web), James Hendler, pesquisador de inteligência artificial, e o cientista da computação, Ora Lassila, publicaram um artigo na revista Scientific American.

Intitulado “Web Semântica: um novo formato de conteúdo para a Web que tem significado para computadores vai iniciar uma revolução de novas possibilidades”, o material falava sobre a relação entre homem e máquina e como eles co-dependem.

Basicamente, a ideia é que a cooperação entre ambos proporcione o compartilhamento de informações e atribuição de significados. Assim, os conteúdos podem ser compreendidos tantos por pessoas, quanto por computadores.

Para entender mais sobre esse conceito, a dica é dar play no vídeo abaixo. Nele, o próprio Tim Berners-Lee fala sobre o assunto em um TED Talks.

Quais tecnologias estão envolvidas na web semântica?

O objetivo da Web Semântica é usar tecnologia para organizar dados e informações de maneira inteligente, de modo que possam ser consumidos e compreendidos por pessoas e máquinas. Mas quais são essas tecnologias?

O RDF e o XML são as duas principais tecnologias associadas à Web Semântica. Veja mais sobre como elas funcionam.

RDF

RDF (Resource Descripton Framework) é uma linguagem usada para representar informações na internet. Vamos explicar melhor.

No ambiente de hoje, há uma grande dificuldade no processamento dos dados que são expostos.  Para reverter isso, a solução é usar metadados que sejam capazes de descrever aqueles dados.

Na prática, essas descrições promovem uma comunicação mais transparente entre os sistemas de compartilhamento de informações e ajudam os computadores a compreenderem melhor os significados e intenções de busca.

O RDF é justamente a base para a publicação desses metadados, bem como para a linkagem com os sistemas.

XML

O XML (Extensible Markup Language), por sua vez, é um formato de arquivo usado universalmente para criar documentos com dados organizados. O objetivo é garantir uma troca simples entre os sistemas.

Sua linguagem possui regras que determinam que os documentos sejam formatados para serem lidos tanto por computadores, quanto por pessoas – princípio defendido pela Web Semântica.

Principais objetivos da Web Semântica

O objetivo da Web Semântica é extremamente simples: proporcionar inteligência para a internet de hoje.

Há quem associe seu conceito ao de inteligência artificial, o que é um equívoco. Na verdade, o propósito é criar um ambiente onde as informações sejam legíveis pelas máquinas e, a partir disso, elas se tornem capazes de oferecer resultados igualmente legíveis aos seus usuários.

Em resumo e de maneira simplificada, o principal objetivo da Web Semântica é organizar conteúdos.

Como a Web Semântica se relaciona com a Web de Dados?

O objetivo da Web de Dados é fazer com que as máquinas atuem de maneira mais útil, estabelecendo maior interação e conexão entre as partes. Ou seja, exatamente o que defende a Web Semântica.

Considerando isso, é possível dizer que ambos os conceitos se fundem e mais: que eles co-dependem. Ao criar uma grande e organizada base de informações, a Web Semântica automaticamente se torna um banco de dados digital.

Por que o futuro da web é semântico?

Tente imaginar um futuro sem internet. Impossível, né? Isso porque, vivemos em um mundo cada vez mais conectado, que tem passado por profundas e significativas transformações digitais e que definirão nossos próximos passos.

Embora isso seja encarado como uma coisa boa, é preciso se lembrar de que originalmente a internet não foi preparada para isso. Dito isso, para que a troca continue sendo positiva e relevante, é preciso redefinir a maneira como homem e máquina se relacionam. É por isso que o futuro da web é semântico.

Ainda levará um tempo até que esse conceito seja absorvido e colocado em prática por toda a comunidade. Entretanto, quando isso acontecer, teremos uma internet mais inteligente, organizada e simples.

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O que fazer com o primeiro salário? 5 dicas para fazer seu dinheiro render!

Ter dinheiro é sempre muito bom. Quando se diz sobre um novo emprego e o que fazer com o primeiro salário, é importante saber administrar para ter economias, e não dívidas e estresse. 

O dia que o salário cai na conta muitos planos são criados sobre o que fazer, o que comprar, como gastar. Mesmo com isso tudo, o importante é ter consciência de como aproveitar o dinheiro da melhor forma, seja qual for a quantia que você receber.

Neste artigo você vai conferir as principais dicas do que fazer na hora de receber seu salário, de forma que ele satisfaça suas necessidades e ainda sobre algum reserva para ser gasta com outras opções de desejo e lazer. Confira!

Antes de tudo: comemore!

Independente de quantas contas você tem a pagar, o mais importante ao receber seu salário ou qualquer dinheiro é sempre comemorar. Pense que não foi fácil até você conquistar essa grana e é seu direito celebrar essa evolução. 🎉

Por isso, é importante aproveitar de forma que consiga: 

  • Comprar aquela roupa ou produto que você estava almejando há um tempo;
  • Passear em locais que lhe chamam atenção;
  • Cuidar da sua saúde ou do seu bem-estar;
  • Comemorar indo em um restaurante ou numa festa do seu gosto.

A ideia é que esse primeiro salário, dependendo das suas obrigações, será o seu melhor momento para aproveitar o dinheiro antes de começar a aumentar suas responsabilidades financeiras.

Lembre-se que assim que seu segundo salário sair, você terá mais tempo de se preparar e se planejar financeiramente. Curtir também é importante, mas sempre com moderação! Não é para gastar tudo logo de uma vez, não é mesmo? 

Poupar também é importante

Embora comemorar seja uma etapa essencial, não se esqueça de sempre poupar uma parcela do dinheiro para ter segurança ao longo do tempo.

Receber o primeiro salário é ter aquela sensação de também poder pagar aquela dívida que estava dando dor de cabeça

Mesmo que neste mês você precise usar mais dinheiro para pagar dívidas do que lazer, basta entender que nos próximos você vai se planejar melhor de acordo com a renda. 

Com o passar do tempo, a tendência é sempre sobrar mais economias do salário, para que você consiga gastar com coisas que lhe deixem mais feliz.

Por isso, é recomendado estabelecer algumas metas de curto, médio e longo prazo para que nos próximos meses você consiga juntar mais e mais dinheiro. Além disso, servirão de parâmetro para que você não se endivide.

Dicas de como fazer seu primeiro salário render

Gráficos e calculadora para calcular despesas financeiras.

Agora que você entendeu os pontos básicos ao receber seu primeiro salário, vamos para algumas dicas práticas? Veja como fazer seu dinheiro render mais e ser melhor aproveitado.

1. Crie um planejamento financeiro

Primeiramente, analise e identifique quais são seus objetivos e prioridades com o primeiro salário. Para isso, estabeleça metas alcançáveis. 🎯

Como é seu primeiro salário e talvez seu primeiro emprego real, as metas precisam ser realizadas com os pés no chão.

Feito isso, planeje todos os seus gastos mensais necessários e faça todo um planejamento financeiro para ser seguido a cada mês. Isso vai fazer o dinheiro render mais. 

2. Faça metas com seu primeiro salário

Sabe aquela viagem ou compra que você está desejando há tanto tempo? 

Antes de fazê-la sem pensar, estabeleça quais as metas e desejos você busca para entender qual é o melhor momento de fazer cada coisa sem acumular dívidas.

3. Tenha cuidado com o cartão de crédito

O cartão de crédito é um perigo na hora de receber seu primeiro salário. Na empolgação e facilidade de uso, muitas vezes podemos optar por ele, mas quando não bem administrado pode lhe causar mais dívidas. 

Use o cartão de crédito moderadamente e nunca pague dívidas ou saque dinheiro com eles, pois as taxas de juros normalmente são altas. E evite pagar parcelado uma fatura. 

4. Inicie uma reserva para emergências

Poupar dinheiro é sempre bom e necessário. Lembre-se que você não sabe o dia de amanhã e pode ser que no futuro você precise de uma economia para algo urgente. 

Portanto, na hora de receber seu primeiro salário, monte todo mês uma reserva de emergência, nem que seja de pouco em pouco. 

5. Priorize as dívidas e gastos recorrentes

Conforme já foi comentado, antes de sair gastando o dinheiro com coisas que lhe agradam, é importante prestar atenção nas dívidas e nos gastos recorrentes que você tenha. 

Organizar dessa forma é mais fácil de sobrar dinheiro e evitar dívidas. 📈

Dica bônus: faça um investimento em educação

Assim que sobrar aquela grana extra, investir o dinheiro em educação dá sempre um bom resultado. Por mais que às vezes possa ser mais uma parcela a se assumir, é algo para você e que vai contribuir para ganhar um salário mais alto depois. 

O conhecimento com certeza abre portas para sua carreira. Isso vai desde faculdade até cursos e palestras. Esse não será um gasto, mas sim um investimento, que deve fazer parte da sua lista de prioridades.

Você já sabe o que fazer com o primeiro salário: hora de começar!

Portanto, na dúvida sobre como aproveitar melhor o seu salário, sempre tenha em mente que ter um planejamento financeiro é importante. Saiba como dar prioridades nas suas necessidades e gastos.

Por isso, contar com um estudo sobre educação financeira pode fazer a diferença na sua renda. Aqui na Faculdade XP temos um curso de educação financeira para jovens que pode ser o primeiro passo para você organizar seus salários. Saiba mais sobre ele.