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Saiba tudo sobre cartão de crédito para menor de 18 anos

Conhece alguém que é menor de 18 anos e precisa de um cartão de crédito? Saiba que é possível solicitar cartão de crédito para crianças e adolescentes. Para isso acontecer, os pais ou responsáveis devem solicitá-lo, e, em alguns casos, se o jovem for emancipado, existem bancos e contas digitais que permitem o pedido.

Além da função crédito, há no mercado mais tipos de cartões que podem ser indicados para os jovens, como: cartão mesada, cartão pré-pago e cartão de débito.

Mas, antes de pedir um cartão de crédito para menor de 18, é importante lembrar que a educação financeira deve ser ensinada desde cedo, pois, por meio dela, os menores aprendem a lidar com o dinheiro, e conseguem gerenciar melhor os seus recursos financeiros, entendendo, por exemplo, como usar um limite de cartão de crédito de maneira inteligente.

Para te ajudar a entender mais sobre como pedir um cartão de crédito para menor de 18 anos, tipos de cartão existentes e quais bancos e fintechs disponibilizam esse recurso, continue essa leitura!

Cartão de crédito: qual o melhor momento de pedir um?

Não existe um momento ideal para solicitar um cartão, mas se você precisa comprar itens ou serviços de alto valor e não possui o dinheiro integral, o cartão de crédito pode te ajudar.

Mas, atenção! Você deve considerar o seu nível de endividamento, identificando se você tem um histórico de pagamentos atrasados. Isso conta muito na hora que do banco decidir se libera ou não o cartão.

Além disso, é importante comparar as taxas e os limites de crédito de várias instituições financeiras antes de escolher o seu cartão de crédito.

<Leia depois: entenda conceitos e aplicabilidade de um planejamento financeiro />

É possível pedir um cartão de crédito para menor de 18 anos?

Sim! Para isso, um adulto deve pedir o cartão para o menor de 18 anos, considerando o formato e o limite de crédito mais adequado para o jovem.

Quais os tipos de cartão para crianças e adolescentes?

Confira abaixo os principais tipos de cartões para menores de idade e as funções:

Cartão adicional

Um cartão adicional é uma opção que muitas pessoas utilizam para dar para alguém usar. Alguns bancos pedem grau de parentesco, já outras, não.

Como funciona um cartão adicional? Nele, o titular do cartão principal pode acompanhar as compras feitas pelos usuários dos adicionais, seja na função débito ou crédito. Ambos utilizam do mesmo limite geral e a conta é única.

Cartão mesada

O cartão mesada substitui a quantia física dado pelos pais aos seus filhos como antigamente. Com isso, os jovens podem comprar com o cartão mesada — itens/serviços que querem ou precisam. Geralmente, são dados para crianças a partir de 8,10 e 12 anos.

O valor, indicado em um cartão de débito ou pré-pago, pode ser depositado semanalmente, mensalmente e até anualmente.

Cartão pré-pago

Os cartões pré-pagos são uma ótima opção para quem quer controlar o orçamento. Com um cartão pré-pago, a criança ou jovem só pode gastar o dinheiro que estiver carregado previamente no cartão. Além disso, esses cartões são aceitos em quase todos os lugares, o que os torna muito convenientes.

Veja algumas opções de cartão pré-pago do mercado:

  • Cartão pré-pago banQi;
  • Cartão pré-pago PagBank;
  • Cartão pré-pago Paypal;
  • Cartão pré-pago RecargaPay;
  • Cartão pré-pago Mercado Pago.

Cartão de débito

Também existem opções de cartão de débito, vinculados a uma conta digital aberta para o jovem. Mas o gerenciamento dessa conta fica na responsabilidade dos pais ou responsáveis.

Cartão universitário

Há várias instituições financeiras que emitem o cartão universitário, para aqueles que estão cursando a graduação ou querem ingressar na faculdade.

Como o cartão de crédito universitário funciona? Geralmente, ele é concedido mediante comprovação de recebimento de bolsa de pesquisa, iniciação à docência, estágio e afins.

O cartão pode fornecer diversos benefícios, dentre eles a meia entrada em eventos culturais. Alguns cartões desse tipo têm a isenção da anuidade por gasto mínimo, já outros são livres de taxas.

Conheça os mais indicados:

  • Itaucard Universitário;
  • Cartão Santander SX Universitário;
  • Cartão CAIXA Universitário Internacional;
  • Cartão Bradesco Universitário.

Quais instituições bancárias oferecem cartão de crédito para menor de 18 anos?

Algumas instituições financeiras e fintechs permitem que menores de 18 anos abram contam e tenham um cartão de crédito. As mais conhecidas são: Picpay, NEXT, Banco Z1, Banco Inter e Nubank.

<Confira também: educação financeira para jovens [guia] />

Benefícios de ter um cartão

Um cartão de crédito ou de débito pode proporcionar muitos benefícios, tanto para o titular do cartão quanto para a empresa que o emitiu.

Algumas das vantagens mais óbvias de um cartão são a facilidade de compra e a flexibilidade de pagamento que ele oferece. No entanto, existem outros aspectos menos óbvios que podem ser igualmente valiosos.

Por exemplo, um cartão de crédito pode ajudar a melhorar o seu credit score, facilitando a aprovação de empréstimo no futuro. Ademais, muitos cartões de crédito oferecem vantagens adicionais, como cashback (dinheiro de volta, em português), ou pontos de recompensa nos programas de fidelidade.

Quais cuidados tomar ao fazer um cartão de crédito para um menor de 18 anos?

Uma pesquisa do SPC Brasil revela que 47% das pessoas da chamada Geração Z, que tem hoje de 18 a 25 anos, não faz o controle dos seus gastos. Esse é um número alarmante!

É muito importante que as finanças sejam mantidas em ordem, por isso, veja algumas dicas que podem ajudar o jovem a organizar as compras no cartão de crédito:

  1. Pague as contas no prazo. Atrasar o pagamento pode render juros e taxas altas.
  2. O cartão de crédito não deve ser usado para comprar que não podem ser pagas posteriormente.
  3. Cuidado com as ofertas de crédito. Muitas vezes, as pessoas são atraídas por ofertas de crédito que parecem boas, mas acabam pagando mais juros. Leia as letras pequenas de qualquer oferta antes de aceitá-la.
  4. Ensine o menor a não comprar coisas das quais não precisa.
  5. Nunca usar o cartão de crédito como um empréstimo. Isso pode causar endividamento.

Qual a importância da educação financeira para menores de 18 anos que já utilizam cartão de crédito?

A educação financeira é muito importante para jovens porque ela os ajuda a entender como o dinheiro funciona no dia a dia. Assim, a criança ou adolescente aprende a economizar, investir e gerenciar o dinheiro de maneira consciente e eficientemente, desde a juventude.

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Saiba o que é IOF e quando esse imposto é cobrado

Você já reparou que na nota fiscal de suas compras o valor total inclui impostos e tributos? E não é só. Eles também estão presentes na fatura do cartão de crédito, no resgate de investimentos e até mesmo na compra de moedas estrangeiras. Embora digam que o Brasil é um dos países no qual se paga mais impostos, poucos sabem quais são eles. Por isso, hoje vamos falar sobre o que é IOF.

Talvez você não saiba definir o conceito dessa sigla, mas certamente ela já esteve embutida em algum pagamento que fez. No artigo abaixo falamos mais sobre o IOF, em que situações é cobrado e de que maneira ele impacta financiamentos. Confira!

O que é IOF?

IOF é a sigla de Imposto sobre Operações Financeiras. Assim como o nome já sugere, ele é pago em qualquer operação financeira, como:

  • Câmbio;
  • Crédito;
  • Operações de títulos;
  • Operações de valores mobiliários (como bolsa de valores e fundo imobiliário);
  • Seguros.

Por ser um tributo federal, o IOF é cobrado de todas as pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas. Já a porcentagem varia conforme o tipo de operação.

Para que ele serve?

A cobrança de IOF nas operações cumpre com dois objetivos. O primeiro, gerar receita para a União. Isso significa que o Governo recebe essa porcentagem e a redireciona para o desenvolvimento de questões sociais.

Já a segunda função do IOF é controlar a economia do país. Considerando que esse imposto está atrelado a operações financeiras, quanto maior a arrecadação, sabe-se que mais operações estão ocorrendo.

Mas cuidado: alta arrecadação de IOF não é necessariamente sinônimo de boa economia. Isso porque o imposto também é cobrado por operações como empréstimos.

Em quais situações o IOF é cobrado?

Como já dissemos, o IOF é cobrado sobre as operações financeiras. Quem usa cartão de crédito em compras internacionais, certamente já percebeu ele no detalhamento da fatura. Mas esse imposto também está presente em outros tipos de operações.

  • Compra ou venda de moeda estrangeira, como Dólar e Euro;
  • Empréstimos ou financiamentos (exceto imóveis residenciais);
  • Resgate de investimentos;
  • Contratação de seguros;
  • Uso de cheque especial.

A maneira como o IOF é aplicado varia conforme o tipo de operação. No caso de compras no cartão, por exemplo, essa aplicação ocorre em uma única vez. Já quando ela é decorrente do uso de produtos como o cheque especial, o cálculo é feito sobre a quantidade de dias da operação.

< Leia também: Como funciona o IOF no Tesouro Direto? Entenda a cobrança e calcule a taxa />

Tabela de alíquotas do IOF

O valor de IOF a ser cobrado varia de acordo com as seguintes variáveis:

  • Tipo de operação;
  • Valor da operação;
  • Tempo da operação.

Veja a tabela de alíquotas desse imposto de acordo com o tipo da operação:

Tabela de alíquota IOF 2022

Dá para saber o valor do IOF que será cobrado?

Embora o IOF a ser cobrado varie, é possível saber com antecedência o valor a ser pago por esse imposto. Para isso, é só multiplicar o montante da operação pela alíquota referente. Que tal um exemplo?

Imagine que você quer presentear uma amiga gestante com um carrinho. Sabendo que nos Estados Unidos esse produto é mais barato, decidiu acessar um site internacional para fazer a compra. O valor do carrinho, em reais, é de R$ 1.200 e você usou seu cartão de crédito para fazer o pagamento.

Neste caso, a conta a ser feita é:

IOF = R$ 1.200 x 0,0638 (alíquota para compras internacionais no cartão)

Assim, o pagamento de IOF será de R$ 76,56.

Porém, se você decidiu aproveitar e planejar uma viagem de férias para os Estados Unidos, o IOF será de R$ 13,20. Isso porque a alíquota para câmbio é de 1,10%.

Como o IOF impacta os financiamentos?

Seguindo a tabela de alíquotas que mostramos, o IOF cobrado por operações de financiamento é de 0,38%. Esse valor é fixo na contratação e aplicado sobre o valor da operação.

Além disso, há também uma porcentagem diária de 0,0082%, que é calculada de acordo com o prazo total previsto para o pagamento. Esse valor está embutido nas parcelas e faz parte do Custo Efetivo Total (CET).

O CET foi criado pelo Banco Central para determinar que as instituições financeiras informassem o custo total das operações já na contratação do serviço. Neste caso, é possível visualizar o total a ser pago pelo IOF já na assinatura do contrato.

Dá para conseguir isenção do IOF?

Embora a regra determine que o IOF seja cobrado em todas as operações financeiras, existem algumas situações que podem isentar essa cobrança. Uma delas é o financiamento imobiliário residencial e os seguros relacionados a esses financiamentos.

Os portadores de deficiência também podem fazer financiamento para a compra de carros adaptados sem pagar pelo imposto.

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Hacker Ético: o que é e como se tornar um

Você já deve ter ouvido falar sobre o termo hacker, certo? A primeira coisa que a maioria lembra é que são pessoas ruins e criminosas que invadem sistemas e outras informações que deveriam ser privadas. Só que você sabia que nem todo hacker é ilegal ou corrompido? Existe o hacker ético.

Não muito conhecido, essa profissão pode ajudar muito as empresas e outras estratégias governamentais, pois nada mais é do que programadores que sabem mais do que os outros. 

Continue a leitura deste artigo para entender mais detalhes sobre o que é o hacker ético, sua função e outros detalhes para saber se é uma carreira que vale a pena investir. Confira! 

O que é hacker ético?

O hacker ético, também conhecido como white hat hacker, é um especialista em segurança da informação que faz uma invasão autorizada em um sistema de computador, rede, aplicativo ou outro recurso de computação em nome de seus proprietários

Vamos com um exemplo prático para explicar: seu gestor precisa solucionar um problema de vulnerabilidade de dados dentro do sistema da empresa. Daí ele convoca um programador para hackear o sistema e identificar o que ele encontra. Isso é o hacker ético: agir violando regras, mas com uma autorização prévia para isso. 

É muito comum as empresas planejarem e executarem os chamados testes de invasão porque são eles que vão prevenir que um realmente aconteça e cause problemas para a organização.

O que os hackers éticos fazem?

Eles fazem todo o processo que envolve encontrar e tentar explorar vulnerabilidades para determinar se o acesso não autorizado ou outras atividades maliciosas são possíveis. Assim, ajudam as organizações:

  • Encontrando vulnerabilidades – aqui eles veem se as medidas de segurança de TI são eficazes, se há a necessidade de alguma atualização e pensam em soluções para os problemas que encontrarem. 
  • Demonstrando os métodos dos cibercriminosos – a ideia é ser transparente em como um hacker criminoso atuaria, mostrando as principais técnicas da área, o que pode ser feito de mal intencionado e coisas nesse estilo de causar grandes estragos à organização.
  • Ajudando a se proteger para um ataque cibernético – é de conhecimento geral que os ataques cibernéticos podem paralisar ou destruir uma empresa, principalmente se for uma empresa menor, por isso, a função dos hackers éticos é entender como esses agentes de ameaças operam e criar meios para impedir isso.

Skills necessárias para ethical hacking

Se você quer investir uma carreira na área é importante se atentar a alguns fatores. 

Primeiramente, não há critérios de educação padrão para um hacker ético, portanto, uma organização pode definir seus próprios requisitos para essa posição. No entanto, é necessário que a pessoa goste de tecnologia da informação e das técnicas das funções de programador e desenvolvedor. 

Logo, é natural gostar de números, linguagens de programação e computador

Falando de assuntos específicos, seriam os relacionados a:

  • Sistemas operacionais;
  • Redes de computadores;
  • Segurança da informação;
  • Desenvolvimento de sistemas;
  • Técnicas de criptografia;
  • Computação em nuvem;
  • E muito mais.

O interessante é que profissionais especializados na área podem atuar de diversas formas além do hacker ético, conforme você verá no próximo tópico.

Como é o mercado de ethical hacker?

Por ser um mercado relativamente novo e pouco conhecido, existem algumas oportunidades interessantes. A demanda vem aumentando a cada dia, mas o importante é que qualquer tipo de empresa pode exigir desse profissional, principalmente as multinacionais ou relacionadas à governos, pois têm mais vulnerabilidade a ataques cibernéticos.

Lembre-se que todos os dias empresas de portes variados sofrem tentativas de invasões e precisam de defesas cibernéticas e os prejuízos podem custar bem alto, além de impactar de forma negativa sua reputação no mercado. 

Quanto ganha um hacker ético?

Os altos salários são um dos fatores que chamam bastante atenção. Há previsões que eles podem chegar até R$50 mil reais no mês.

Segundo a Glassdoor é em torno de mais 100 mil dólares no ano, o que dá em torno de 40-50 mil reais ao mês mesmo.

Como se tornar um profissional de ethical hacking?

Agora que você já sabe sobre o conceito, a profissão e o mercado, como investir na área?

Primeiramente é preciso gostar muito de tecnologia, sistemas computacionais e outras redes de internet. 

Depois você pode procurar cursos de tecnologia da informação, seja por formação, bootcamps, para se especializar como programador, desenvolvedor ou engenheiro de software. 

Assim você terá o embasamento necessário para iniciar na carreira e alavancar no mercado. 

Aqui na Faculdade XP nós temos uma pós-graduação em Segurança Cibernética que vai dar o necessário para você atuar como hacker ético. Saiba mais como podemos lhe ajudar em busca de construir seu sucesso profissional.

Quer trabalhar com BI? Conheça a carreira em Inteligência de Negócios

Inteligência de negócios é uma especialização muito valorizada pelo mercado. Entenda como trabalhar com BI, seus desafios e diferenciais

No mundo globalizado digital, o bem mais precioso é a informação. 

As organizações estão, cada vez mais, em busca de dados íntegros e com qualidade para auxiliar na tomada de decisões estratégicas e geração de valor. Isso porque elas reconhecem os dados como um ativo da organização, e que apoiam a tomada de decisões nos negócios. 

Os resultados da análise de Inteligência são usados para desenvolver previsões de comportamento ou de ações recomendadas a serem adotadas pelas lideranças de uma organização, país ou indústria.

Devido a essa crescente necessidade, se torna imprescindível a existência de processos inteligentes e automatizados que garantam a entrega da informação de maneira segura e confiável. 

Para que isso seja possível, existe o Analista de BI (Business Intelligence). 

Ele é quem consegue responder questões como essas: como essas informações devem ser coletadas? É possível consolidar informações de diferentes origens? Como devem ser tratadas e armazenadas? Existem ferramentas apropriadas? Como garantir a qualidade? De que forma desenvolver processos performáticos e automatizados? Como garantir a governança destes dados?

As respostas para essas perguntas e tantas outras serão encontradas nesse artigo. Tem vontade de trabalhar com BI? Então continue a leitura. 

Desafios do analista de BI

Atualmente, as organizações precisam de informação para se manterem competitivas e entregarem valor para seus clientes e parceiros. 

Contudo, para que seja possível gerar informação segura e de qualidade, o analista de Inteligência de Negócio deve superar alguns desafios, como:

  • Cultura da organização;
  • Singularidade do negócio;
  • Entendimento das necessidades da organização ;
  • Múltiplas origens dos dados;
  • Diversidade de tecnologias sistêmicas;
  • Disponibilidade dos usuários;
  • Investimento em Tecnologia;
  • Segurança das aplicações;
  • Conformidade com órgãos reguladores;
  • Soluções que não utilizam padrões de mercado;
  • Necessidade de integrações com diversas soluções legadas na própria organização e de parceiros;
  • Problemas na definição do escopo dos projetos relacionados aos requisitos de negócio e arquiteturais.
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Quer trabalhar com BI? Veja se você tem o perfil

Um profissional que deseja seguir carreira em BI precisa desenvolver habilidades para resolver os desafios que a posição lhe compete. Aqui estão algumas das competências-chave do analista de Inteligência de Negócios: 

Comunicação

Saber expressar e se fazer entender são pontos cruciais para o sucesso. Ter clareza na definição de premissas para execução de atividades, habilidade para comunicar e definir escopos e riscos, buscando apresentar as soluções de Inteligência em uma linguagem direta e objetiva, que tanto o sponsor quanto às áreas interessadas entendam.

Pacificador

O analista de BI tem uma tarefa árdua, porém gloriosa: é ele quem faz a ponte entre o sponsor e as áreas interessadas. Ele é a pessoa capaz de traduzir a regra do negócio para o mundo técnico. É ele o responsável por alinhar expectativas de quem paga o projeto com quem usa os entregáveis do projeto.

Liderança

O analista de BI precisa ter perfil de liderança. É quem irá direcionar as soluções e conduzir as pessoas envolvidas. Ele precisa ser o maestro dessa orquestra para que tudo saia de acordo. Deverá dar posicionamentos adequados e seguros, além de orientar a equipe e as áreas interessadas.

Conhecimento técnico

O analista de BI tem que ter conhecimento técnico abrangente, não apenas conhecer o desenho da solução. Ele também é responsável por garantir que a solução seja desenvolvida dentro do melhor escopo, com o menor esforço possível e com a tecnologia adequada.

Atitude (Fazer acontecer)

O analista de BI não é um mero contribuinte ou participante das iniciativas. Ele é quem faz as coisas acontecerem efetivamente.  

É ele quem possui o raciocínio lógico, define processos, desenha modelos de soluções e detém o conhecimento do negócio e técnico. Portanto, sem ele, as coisas não funcionam.

< Leia também: Como iniciar uma carreira em Business Intelligence? />

Áreas de conhecimento técnico necessárias

O profissional também precisa dominar áreas de relevância para conseguir exercer as atividades dessa carreira.

Se você se pergunta “o que aprender para carreira em business intelligence?”, aqui estão algumas das respostas: 

Gestão de Pessoas

O profissional precisa dominar a comunicação pessoal por meio de técnicas de liderança, negociação e gestão de conflitos. 

O analista de BI também deve ser capaz de estabelecer um planejamento estratégico para buscar autoconhecimento, mapeando as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que são inerentes a qualquer projeto na área de Inteligência de Negócio.

Business Intelligence, Business Analytics e Big Data

A análise de Inteligência se desenvolve usando uma ampla gama de fontes de informação disponíveis, e avalia informações para responder às necessidades estabelecidas pelos que possuem poder de decisão e liderança, a fim de auxiliar na tomada de decisão.

O analista de BI precisa ter conhecimentos consolidados das principais tecnologias que atualmente entregam para o negócio condições de explorar e avaliar a informação. 

Business Intelligence, Business Analytics e Big Data são hoje os pilares conceituais e tecnológicos que direcionam as estratégias de gestão de informação no mundo atual. 

O profissional, portanto, precisa ter em seu portfólio profissional o maior domínio possível destes conceitos e tecnologias para endereçar a melhor solução para sua organização.

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Governança de Dados

Quando uma organização consegue transformar dados em informação, esta se transforma no ativo mais valioso da Organização. 

Uma gestão de dados tem a função de orientar e zelar por todos os modelos de dados criados em projetos novos e por manter a atualização e qualidade dos modelos de dados antigos. 

A preocupação crescente com privacidade, segurança e utilização efetiva dos dados fez da gestão da informação uma das atividades mais críticas das Organizações. É dever do analista de BI zelar pela Governança dos Dados da sua organização, visto que o dado é o seu ativo mais importante.

Segurança da Informação

O profissional que assume o papel de analista de Inteligência deverá ter uma noção sobre segurança da informação, pois este trabalhará diretamente com as bases de dados dos clientes, as quais possuem informações sigilosas sobre o negócio da Organização.

Conhecimento em estratégias de negócio

O profissional que dominar conhecimento das áreas de negócio e buscar o alinhamento entre as soluções a serem desenvolvidas e os objetivos das organizações, terá sucesso em seus projetos.

mulher explicando como trabalhar com bi
O analista de BI deve ser capaz de criar planejamentos estratégicos com eficiência

Vai trabalhar com BI? Este será o seu escopo de trabalho

Um profissional que almeja o papel de analista de BI precisa ter em mente quais serão as atividades exigidas para esse perfil. Nesse sentido, podemos elencar como essenciais:

  • Produção de resultados técnicos e de negócio satisfatórios: o analista de BI não pode se contentar com resultados que não sejam satisfatórios, e deve sempre buscar a melhoria contínua das entregas técnicas e dos componentes utilizados nos projetos de solução.
  • Análise estratégica de negócio: alinhar o que as áreas de negócio das organizações esperam da área de TI é um dos maiores desafios para um analista de BI. Entregar uma solução que agregue valor e esteja alinhada para apoiar os processos de negócio primário das organizações é seu principal objetivo.
  • Enfrentar os problemas gerados no projeto: o analista de BI deve ser aquele que não tem medo dos problemas gerados nos projetos de solução. Deve sempre encará-los de frente, avaliando suas possíveis causas-raiz, bem como as soluções de contingência e definitivas ao longo do projeto de solução.

Ainda tem mais! 

  • Influenciar, Colaborar e Democratizar Decisões: o analista de BI deve saber ouvir sua equipe no que tange à construção de uma arquitetura de solução. O envolvimento da equipe é fundamental, pois todos precisam acreditar naquilo que será proposto. Contudo, mais de um caminho surgirá para escolha, e é nesse momento que o profissional deve assumir e guiar o time para o que ele acredita ser o melhor caminho.
  • Inovar: o analista de BI precisa estar aberto para inovações e tendências de mercado. Ele deve ser um dos profissionais que mais acompanha as novidades tecnológicas lançadas. É importante que ele tenha em mente quais componentes de solução estão em alta, quais estão em desuso e quais devem ser evitados na construção de uma arquitetura de solução.
  • Buscar aprendizado contínuo: o analista de BI deve estabelecer mecanismos de feedback para identificar quais áreas de conhecimento precisam ser melhoradas. Além disso, não existe conhecimento congelado, pois o profissional que se julga sênior e assume uma zona de conforto não sobrevive no atual mercado de trabalho.
  • Aceitar a utilização de sistemas legados: as organizações atuais já têm uma infraestrutura de aplicações diversificada. Nesse sentido o analista de BI deve conhecer bem produtos de mercado para soluções como ERP, CRM, Gestão de Identidades, Soluções de BPMS (Business Process Management), já que suas soluções com certeza terão que se comunicar com todo esse ecossistema tecnológico.

Outras atividades do analista de BI

O principal objetivo de um analista de BI é entregar soluções que atendam as expectativas do negócio, sem deixar de lado requisitos arquiteturais. 

Isso significa que ele é o responsável por garantir que a solução entregue os requisitos funcionais de valor para o cliente aliado a segurança, escalabilidade, disponibilidade, desempenho, usabilidade.

Um analista de BI passa grande parte do tempo em reuniões com o time de desenvolvimento e com seus clientes. 

Nessas reuniões, ele é o responsável por comunicar os condutores e direcionar o time em decisões arquiteturais que suportam todos os componentes escolhidos para a solução. A defesa é realizada tanto no aspecto técnico como de negócio, onde custo, prazo e escopo delimitam suas fronteiras para a escolha de qual caminho tomar.

Dentre as atividades de um analista de BI, podemos destacar a lista abaixo:

  • Identificar e modelar requisitos de negócio;
  • Definir e direcionar arquiteturas para a solução;
  • Buscar novas soluções e inovações.
  • Realizar estimativas de esforço e prazo para apoiar o gerente de projetos;
  • Realizar PoC (Proof of Concept) para validar implementações de referência;
  • Selecionar componentes de solução como frameworks, bancos de dados, servidores de aplicação etc;
  • Garantir que a arquitetura proposta esteja sendo seguida;
  • Apoiar o time de desenvolvimento na resolução de problemas;
  • Participar de reuniões técnicas com a equipe;
  • Participar de reuniões com os clientes;
  • Ser responsável por todas as decisões técnicas do projeto;
  • Estabelecer critérios e componentes para a segurança da solução;
  • Gerir riscos técnicos.

Também é importante destacar que um analista de BI não vive em uma ilha. Ou seja, na definição de uma arquitetura de uma solução, o analista de BI sofre influências de outros papéis.

Por exemplo, as áreas de negócio o influenciam diretamente com a definição de metas de negócio. Já a área técnica o influencia diretamente com definições de governança, como o estabelecimento de produtos de parceiros a serem utilizados.

Comparação com outros perfis profissionais

Muita gente tem inicialmente a ideia de que um analista de BI é similar a um Cientista de Dados. Mas seus perfis estão longe de serem iguais. Eles podem ser complementares.

Observando abaixo, temos uma comparação entre o perfil do analista de BI com o do Cientista de Dados. Os dois gráficos polares abordam as dimensões envolvidas em cada perfil.

Analista de BI

Cientista de Dados

Podemos observar que um analista de BI deve ter uma formação muito forte em Gestão e Informação, ou seja, conhecimentos em:

  • Arquitetura de Business Intelligence;
  • Processos de extração e tratamento da Informação;
  • Gestão de pessoas;
  • Tecnologias para gestão da Informação;

Já o Cientista de Dados deve ter uma formação muito forte em Tecnologia e Ciência de Dados, ou seja, conhecimentos em:

  • Manipulação de grandes massas de dados;
  • Big Data;
  • Engenharia de soluções de software;
  • Tecnologia da Informação;

Analista de Inteligência de Negócios: salário

Quando consultamos o portal Glassdoor, comumente utilizado como referência para a análise salarial de diferentes cargos, encontramos a informação a seguir. O dado foi atualizado em agosto de 2022, e aponta uma média salarial de R$ 4.850 por mês. Analistas sênior, segundo o mesmo portal, podem obter remunerações semelhantes a R$7.300 por mês.

E aí? Tudo pronto para começar a trabalhar com BI?

Ao optar pela carreira de analista de BI é importante ter em mente que, como qualquer outra profissão, não será uma tarefa fácil. 

Os profissionais que já passaram por outros papéis, como analista de Negócio, analista de Sistemas, Líderes Técnicos, DBA, com certeza terão uma bagagem que facilitará essa caminhada.

O sucesso para um profissional na área de tecnologia da informação está na sua busca por conhecimento e aprimoramento. Sempre se atualizando e inovando.

Pode-se afirmar que a profissão de analista de BI é o topo de uma pirâmide que exigirá muita dedicação, conhecimento técnico e iniciativa, pois se tratando da área de exatas, Tecnologia da Informação é uma das carreiras mais cobiçadas na atualidade.

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Professora autora: Fernanda Garro

Créditos da imagem de capa: Stephen Dawson em Unsplash

Entenda o que é trader e descubra a importância desse profissional

Conheça o trader: especialista responsável pela movimentação de investimentos e análise de potencial de ganhos na bolsa de valores. 

Você sabe o que é trader? O termo parece recente, pouco explorado, mas, na realidade, não é bem assim, uma vez que este profissional está há anos no mercado trazendo bons resultados tanto para o investidor iniciante como para o experiente.  

Na prática, este especialista movimenta as aplicações durante a compra e a venda de ações e outros produtos na bolsa de valores, na alta e na baixa. Para tanto, ele usa o próprio conhecimento para diminuir os riscos e elevar a possibilidade de ganhos em curto espaço de tempo.

E o melhor: para ser um trader, não há necessidade de ter uma profissão específica. É importante ter conhecimento em algumas áreas para obter sucesso, o que veremos ao longo deste artigo. 

Portanto, se você deseja entender melhor o assunto, vamos explicar todos os detalhes: o que é um trader, o que faz trader, categorias, vantagens, e muito mais. Acompanhe a gente!

O que é trading?

Trading é a modalidade de investimento na qual o trader opera. As negociações de trading ocorrem de forma online, por meio do home broker, plataforma onde são realizadas todas as operações.

Sendo assim, lembre-se de que:

  • Trade: troca entre duas organizações, o que significa a compra e venda de ativos;
  • Trading: ato de operar em curto prazo por meio de uma plataforma online;
  • Trader: profissional que trabalha em uma plataforma de trade, equilibrando a compra e venda de ativos.

O que é trader?

Trader é um investidor do mercado financeiro cujo objetivo é buscar dinheiro com operações de curto prazo, ou seja, que duram de minutos até dois a três dias. 

Ele é a pessoa que executa uma estratégia de investimentos de curto prazo que tem como objetivo a especulação do preço de ativos na bolsa de valores.

O trader é uma figura essencial para a expansão do mercado de investimentos. Isso porque é ele quem ajuda a desenvolver planos de ação para definir o preço dos ativos, além de possibilitar a liquidez para o investidor.

Os insights para desenvolver esse plano de ação são obtidos a partir de uma análise técnica de gráficos que demarcam a variação de preços em um determinado tempo. Em geral, a estratégia pode ser executada segundos dois princípios: o day trade ou o swing trade.

Enquanto o primeiro reflete as operações de compra e venda efetuadas no intervalo de um dia ou de algumas horas, a segunda consiste em estratégias previstas para serem concluídas em períodos um pouco maiores, como dias ou semanas.

Nesse sentido, o trader é o investidor que atua no mercado financeiro segundo essa metodologia de curto prazo. Ele pode agir tanto de forma autônoma, como contratado por uma empresa.

Quando ligado a uma empresa, ele pode atuar em setores e funções diversas, como:

  • desenvolvimento de projetos para transações comerciais;
  • compra e venda;
  • análise de tendências de mercado;
  • importações e exportações, entre outras.

Para executar suas funções, ele precisa de ferramentas específicas, como o Metatrader. Assim, ele negocia, em tempo real, ativos diversos, como ações, derivativos, moedas estrangeiras, criptomoedas, etc.

O que é ser trader? Entenda a função do profissional

A principal função do trader é conquistar pequenos lucros em transações de duração reduzida. Dessa forma, o total de remuneração que um profissional da área fizer de forma autônoma deve ser calculada de acordo com os pequenos ganhos que ele conquista de pouco a pouco.

Como as operações ficam posicionadas em um intervalo curtíssimo, fica inviável fazer uma análise fundamentalista (ferramenta de avaliação que considera o histórico de uma empresa, a situação financeira e econômica a fim de determinar o valor de suas ações e suas expectativas para o futuro) para dar embasamento às escolhas estratégicas. 

Afinal de contas, essa avaliação de ativos, por meio de seus fundamentos, espelha mais uma variação no longo prazo, pois diz respeito a aspectos e a valores materiais da(s) organização(ões) por trás de cada uma das ações.

Portanto, para lidar com essas situações de curto prazo, o trader utiliza a análise técnica. Logo,  avalia apenas as tendências de variação gráfica baseada em históricos e em rompimentos de topos e fundos dos preços.

Por trabalhar com maior volatilidade, o trader fica exposto a riscos maiores. Entretanto, a possibilidade de obter um retorno mais rápido (até diário) é muito atrativa para diversos investidores de perfil mais arrojado.

Quais são os tipos de trade?

A seguir, você conhece os principais tipos de trade e quais as características de cada operação. Também mostramos como o trader atua em cada uma delas. 

1- Day Trade e Scalper Trade

O Scalper Trade é uma modalidade de negociação de curtíssimo prazo, em que os ativos adquiridos são encerrados em minutos ou poucas horas. O Day Trade, como já diz o nome, é “dia”, ou seja, considera uma operação de compra e venda no mesmo pregão.

Por conta do prazo apertado, esse tipo de trader negocia mais operando com valores consideráveis para o pagamento das taxas de corretagens. 

Isso significa que operar day trade com apenas R$500 ou R$1000 dificilmente vai gerar bons rendimentos. Por isso,  é importante diversificar investimentos para controlar possíveis riscos.

A rapidez desse tipo de operação faz com que o foco dos traders esteja na cotação e nos gráficos do mercado, e não nas informações sobre as empresas.

Embora relevante para conhecer a qualidade da organização, é o elemento menos preocupante durante o processo de negociações. Por essa razão, o trader utiliza a análise gráfica como modo de leitura e compreensão do mercado.

2- Swing Trade

O Swing Trade, como pontuamos anteriormente, é uma metodologia de negociação baseada na estruturação de posições a partir da percepção de tendências. Essas, por sua vez, são obtidas a partir da leitura diária de gráficos. 

Por conta desta característica, a conclusão do processo pode ser mais longa, demorando de dias a semanas.

Nesse sentido, o swing trader é o negociador que conquista um ativo e encerra sua posição em pregões diferentes. Por essa razão, ele geralmente faz menos trades do que o day e o scalper trade.

A grande vantagem é que, nesse tipo de operação, ele usa a análise técnica e a fundamentalista para ler as empresas conforme as características e resultados do negócio. Isto é, um movimento que lhe possibilita um pouco mais de tempo e de informações.

3- Position trade

Position trade, por sua vez, é uma modalidade de investimento baseada na compra de ativos no longo prazo. Neste caso, a expectativa é  que os papéis se valorizem com o passar do tempo.

O position trader, neste contexto, é personificado pelo investidor que compra ações e as segura por vários anos. Por isso, ele não se importa tanto com a oscilação dos gráficos, já que ele ganha dinheiro pelo pagamento dos dividendos da empresa, e não pela venda de papéis.

Qual é a formação de um trader?

Agora que você já sabe o que é trader, é importante compreender como os profissionais da área se formam. 

Um trader não precisa ter uma profissão específica, ele pode ser um advogado, engenheiro, professor, economista, bancário, ou outra especialização. O importante é entender os conceitos de economia e como se comportam os preços dos ativos negociados na B3.

Logo, um trader deve dominar técnicas de contabilidade e de economia para lidar com estratégias numéricas. Esse conhecimento potencializa as chances de sucesso de sua atuação. 

< Leia também: Consultor de Investimentos: saiba como ser um consultor CVM />

Vale a pena ser um trader profissional?

Dentre as principais vantagens de ser um trader profissional, podemos enumerar:

  • trabalhar de forma autônoma e sem sair de casa;
  • liberdade para definir uma média salarial de acordo os valores dos aportes e tempo de dedicação;
  • possibilidade de retorno no curto prazo.

As desvantagens, por sua vez, ficam por conta da exposição a riscos de perdas em algumas operações. Entretanto, adquirindo o conhecimento necessário e tendo a disciplina e a força psicológica necessárias para executar sua estratégia, fica mais fácil reverter possíveis prejuízos rapidamente..

Em todo caso, é fundamental avaliar seu perfil de investidor e determinar seus objetivos a longo prazo. Obviamente, ser trader não é indicado para investidores mais conservadores, por exemplo.

Qual é a média salarial de um trader?

Quem deseja ser um trader não pode se basear no salário de um ou outro profissional, pois a faixa depende do tipo de investidor, o que consideramos moderado ou agressivo.

O moderado é quem corre menos riscos e detém de uma rentabilidade, em média, de 2% ao mês. Já os categorizados arrojados podem conquistar ganhos de até 10% mensais.

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Como estudar para ser trader?

Agora que você entendeu o que é e quais as atribuições do profissional, deve estar se perguntando: como estudar para ser trader? 

Primeiramente, vale salientar que essa profissão pode ser exercida de forma autônoma. Não há nenhuma exigência formal para especular com ativos e obter lucro.

Porém, caso você queira ser contratado por alguma companhia, ela pode exigir algumas certificações e experiência prévia que comprovem suas habilidades para o cargo.

Em todo caso, apesar de não haver uma graduação ou certificação oficial para essa atividade, investir em conhecimento qualificado é essencial para quem quer se tornar um trader profissional.

Afinal, a atividade cobra um contínuo aprendizado sobre manipulação de ferramentas de mercado, além do estudo constante de variações do cenário econômico e dos melhores indicadores e métricas para entender o mercado financeiro.

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O que é Headhunter e como se tornar um?

Você sabe o que é um Headhunter? O termo em inglês Headhunter reúne as palavras “head” que significa cabeça, em português, e “hunter”, que é caçador. Curioso, não? Mas fique tranquilo: a profissão não é focada em caçar cabeças no seu modo literal.

No mercado de trabalho atual, que está altamente competitivo (tendência que só tem a aumentar), são necessários profissionais que ajudem organizações a encontrar os colaboradores certos. Esse é o papel dos Headhunters. Neste artigo, vamos te explicar sobre essa profissão essencial e requisitada.  

Vamos lá! 

O que é Headhunter?

Você já sabe que, literalmente, Headhunter (HH) significa caçador de cabeças. Porém, a palavra “cabeça” se refere ao topo, não ao corpo humano, ou seja, o HH é o profissional que procura por pessoas para assumir cargos altos.

Uma curiosidade sobre os hunters não surgiram recentemente como uma profissão nova. Pelo contrário, eles surgiram há pelo menos 60 anos em Nova Iorque, nos Estados Unidos. A diferença é que, naquela época, eles não eram conhecidos por Headhunters.

Por volta de 1950, pequenas e promissoras empresas não conseguiam contratar profissionais adequados para suas posições de liderança e, por causa desse problema, a solução foi a criação dos hunters. 

Hoje, a profissão é altamente valorizada, estruturada e consolidada, e a suas funções centrais não divergem daquelas do passado: eles seguem selecionando profissionais de alta performance para cargos em altas posições. 

O que um Headhunter faz?

Um Headhunter pode atuar em empresas ou até mesmo no empreendedorismo, mas seu foco é o recrutamento e seleção das pessoas mais competentes do mercado de trabalho para ocupar uma determinada vaga em uma empresa. 

Além disso, o HH funciona como o intermediador entre o candidato à vaga e a empresa, buscando que as duas partes estejam altamente alinhadas.

Mas o que esse profissional faz na prática? 

Em adição a atração e contratação dos melhores profissionais da área buscada, os Headhunters também levam colaboradores que as empresas não estavam buscando, mas que eles viram potencial. 

Ou seja, uma empresa pode não estar buscando ter um Analista de Investimentos de ponta para o negócio, mas o HH pode ver oportunidades ainda não vistas pelos administradores e os levarem a contratar tal profissional. 

Headhunter seleciona candidato
Headhunter seleciona candidatos com perfis ideais para o que a empresa busca.

Os Headhunters fazem estudos aprofundados do mercado para entender o que procurar e esperar dos profissionais, além de se manterem extremamente atualizados neste ponto. 

São especialistas em avaliar os candidatos, seja pela ótica técnica, comportamental, dinâmica ou, até mesmo na avaliação de experiências anteriores que o profissional teve. 

Um fator importantíssimo na rotina de um Headhunter é manter um networking relevante e de qualidade: é lá onde ele encontrará as pessoas talentosas que procura. 

Ademais, o HH aplica a persuasão no seu dia a dia: se o profissional que ele quer recrutar está trabalhando no momento, precisará aplicar técnicas de venda, mostrar vantagens competitivas e um plano de carreira para convencer o candidato a deixar a empresa atual e ir para a apresentada. 

Diferença entre Headhunter e Job Hunter?

Pela grafia parecida, algumas pessoas confundem o trabalho do Headhunter e do Job Hunter. No entanto, eles são bem diferentes. 

O Headhunter presta serviço para empresas e não para pessoas físicas e, assim, busca candidatos que se alinhem com as vagas disponíveis na empresa, normalmente focado em vagas estratégicas e de liderança. 

O Job Hunter, por sua vez, é um expert em desenvolvimento de carreiras: ele é, basicamente, um assessor particular do candidato, o ajudando na preparação para o processo seletivo, de maneira planejada e organizada. 

Headhunter vs recrutador

Fato é fato: nós estamos mais acostumados com os recrutadores. São eles que mais vemos no LinkedIn e nos processos seletivos mais comuns, mas qual a diferença entre eles e os hunters? Segue: 

  • Headhunter: é um consultor externo que busca o profissional “perfeito”, utilizando, muitas vezes, a sua ampla rede de contatos como fonte de candidatos;
  • Recrutador: busca profissionais de maneira mais “geral” não focada apenas em cargos mais altos, anuncia vagas e capta currículos.

Importância desse profissional para as empresas

Quando profissionais de liderança ou de altos cargos saem da empresa, mesmo com aviso prévio, é difícil encontrar candidatos que estejam à altura com rapidez. 

Com isso, é muito comum ver equipes de Recursos Humanos frustradas com o insucesso de um processo seletivo ou que o profissional contratado não atendeu às expectativas. 

É em situações assim que conseguimos enxergar a importância de um Headhunter para empresas: ele se dedica exclusivamente para preencher aquele cargo, no melhor perfil para aquela vaga específica e, assim, diminui as probabilidades de erro nas contratações. 

Vantagens de contratar um Headhunter

Setamos 3 vantagens essenciais da contratação de um Headhunter: 

  1. Preenche vagas urgentes com precisão: por ter uma rede de contatos muito boa, o Headhunter sempre tem um ótimo profissional como uma carta na manga, ou seja, assim que uma empresa precisa de alguém, ele já sabe quem apresentar;
  2. Seleciona candidatos que dão “match” com a empresa: como já citado, o HH é um profissional que busca candidatos para altos cargos. Assim, ele não só busca pessoas com ótimas Hard Skills, mas também pessoas que casem com a cultura do negócio;
  3. Traz os melhores profissionais do mercado: um HH está sempre rodeado dos melhores. Logo, ele só irá levar para a empresa candidatos altamente capacitados.

Quem pode ser HH?

Qualquer pessoa, ao contrário do que muitos pensam. A formação mais comum entre os Headhunters é a psicologia, mas isso não quer dizer que você precisa ser formado na área para entrar no mercado de trabalho

É comum observar que, esses profissionais, por sua vez, estiveram em outras profissões anteriormente, por isso já tem diversas competências essenciais para desempenhar o trabalho. 

Skills necessários para ser um Headhunter

Agora que você sabe o que é Headhunter e tem interesse em se tornar um, precisa começar a se capacitar. 

A parte boa é que você não precisa fazer uma faculdade para isso, o que não significa que você irá estudar pouco, na realidade, é completamente o contrário. 

Um Headhunter precisa ter as seguintes soft skills

  • Uma ótima comunicação, seja escrita ou verbal;
  • Relevante e ampla rede de contatos; 
  • Boa reputação;
  • Referência em liderança e proatividade;
  • Inteligência Emocional;
  • Capacidade de análise, tanto de pessoas quanto de negócios; 
  • Ótima negociação.

Quanto ganha um HH?

Segundo o site Vagas, a média salarial de um Headhunter no Brasil é de cerca de R$ 2.800,00, com início salarial de R$ 2.000,00, podendo chegar até mais de R$ 4.500,00

Como se tornar um Headhunter?

Como já citamos, não existe curso na faculdade para se tornar Headhunter. As experiências que o profissional tem antes do cargo são o que o alimenta. 

Porém, é essencial que, se você deseja se tornar um, busque capacitações sobre as mais diversas áreas do mercado, visto que um Headhunter precisa dominar diversos nichos até se consolidar em um só. 

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Melhor investimento para renda mensal: 5 aplicações para quem quer viver de renda

Viver de renda é o sonho de muita gente. Mas, para isso, é necessário encontrar boas alternativas de aplicações, concorda? Logo, se você quer chegar lá, precisará conhecer os melhores investimentos para renda mensal.

Apesar de não existirem fórmulas mágicas que permitam viver de rendimentos, é possível encontrar ativos que gerem renda passiva. Entretanto, é preciso ter cautela, uma vez que nem toda aplicação serve a este propósito.

Mas, então, quais servem? Qual é o investimento com maior rentabilidade mensal? Qual estratégia devo seguir? O que fazer antes de optar pelo melhor investimento para retiradas mensais? 

São tantas dúvidas, não é mesmo? Mas, quando o assunto é dinheiro, é importante sempre ter atenção a cada mínimo detalhe.

Aliás, mais do que isso, é necessário entender que os melhores investimentos com renda mensal nem sempre serão os mesmos para duas pessoas diferentes.

Isso porque, é preciso considerar o perfil de cada investidor, a propensão em correr riscos, as metas de rentabilidade, entre outros aspectos.

A gente sabe que tudo isso é bastante confuso para quem está começando.

Por isso, preparamos este post para aqueles que desejam saber qual é o melhor investimento para renda mensal, quais são as aplicações com maior rendimento hoje e como investir o seu dinheiro para gerar lucro mensalmente. Boa leitura!

5 melhores investimentos para renda mensal

Afinal, qual o melhor investimento para renda mensal hoje?

Separamos cinco opções de investimentos de renda fixa e variável. Assim, é possível encontrar ativos com rendimentos periódicos para diferentes perfis e aproveitar as melhores oportunidades do mercado financeiro.

1. Tesouro direto

O Tesouro Direto foi criado pelo Tesouro Nacional em 2002. Trata-se de títulos de dívida pública emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de captar recursos.

Na prática, ao aplicar nesses papéis, o investidor está emprestando dinheiro ao Governo em troca de juros.

Existem diferentes tipos de rentabilidade dentro dos títulos de investimento do Tesouro Direto. Entre eles, há dois que pagam rendimentos mensais: os prefixados e o Tesouro IPCA

Tesouro IPCA

O Tesouro IPCA é um título híbrido, cujo retorno é composto por uma taxa fixa, mais a variação da inflação.

Assim, nos momentos em que o índice da inflação está em alta, os investimentos atrelados ao IPCA garantem que o dinheiro aplicado não perca valor, mesmo diante do aumento dos preços.

Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado também é uma boa alternativa entre melhores investimentos para renda mensal. Entretanto, é necessário ficar atento, pois caso o mercado precifique um aumento da Selic, o papel pode ser desvalorizado.

Quer saber mais sobre como investir em renda fixa? Temos um curso completo para quem deseja aproveitar as melhores oportunidades e perder o medo de investir. Nele, você vai ver:

  • principais produtos;
  • marcação a mercado e tributação de RF;
  • como montar uma carteira de investimentos;
  • como investir em renda fixa na prática;
  • e muito mais!

Aproveite a oportunidade para conhecer mais sobre os melhores investimentos para o perfil conservador. Inscreva-se: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Agora, vamos falar um pouco mais sobre os melhores investimentos para retiradas mensais da renda variável. Acompanhe!

2. Fundos Imobiliários (FIIs)

Talvez o melhor investimento para renda mensal atualmente, os Fundos de Investimentos Imobiliários, também conhecido como FIIs, funcionam como uma espécie de “condomínio” de investidores, que aqui são chamados de cotistas.

Eles reúnem seu capital, visando aplicá-lo em conjunto no mercado imobiliário. Então, os ganhos obtidos são repartidos proporcionalmente ao que cada um investiu.

Normalmente, o recurso acumulado é revertido para a construção ou aquisição de novos imóveis, para que, posteriormente, sejam alugados ou arrendados. É desse último processo que os cotistas recebem seu lucro.

Existem FIIs que pagam dividendos, que é uma das principais maneiras de investir no mercado imobiliário sem precisar comprar o imóvel.

Entretanto, é necessário escolher um bom fundo imobiliário para que o investimento com renda mensal realmente valha a pena, gerando o lucro esperado.

Quer entender melhor o que são e como funcionam os fundos imobiliários? No vídeo abaixo, Clara Sodré tira as principais dúvidas sobre o assunto. Aperte o play e confira!

3. Ações que pagam dividendos

Aplicar em ações na bolsa de valores é uma das principais maneiras de ter investimentos com maior rentabilidade mensal.

Isso porque, quem compra uma ação, adquire parte de uma empresa. Logo, passa a ter direito sobre uma fração de seus ganhos. Assim, se essa organização cresce, suas ações valorizam, aumentando também os lucros do seu investimento.

Contudo, não é apenas com a expansão das companhias que se ganha dinheiro na bolsa. Você também pode lucrar por meio dos dividendos.

Como funcionam os lucros mensais com dividendos na bolsa?

O que ocorre é o seguinte: empresas que encerram o ano positivas distribuem parte desses ganhos entre seus acionistas na forma de dividendos. Ou seja, se você possui ações dessa companhia, tem direito a receber parte de seu lucro.

Porém, cada organização possui datas específicas para isso, podendo ser mensal, semestral ou anualmente.

Mas, atenção! Para evitar prejuízos, é importante optar por empresas mais consolidadas no mercado, e até mesmo fazer uma análise fundamentalista, que consiste em um estudo aprofundado sobre o histórico da empresa, sua saúde financeira, a situação do setor em que atua, momento do mercado, etc. 

Por se tratar de uma aplicação suscetível a maior volatilidade, esse tipo de investimento com maior rentabilidade mensal é indicado para quem possui boa tolerância a riscos. Ou seja, pessoas que tenham um perfil mais arrojado.

< Quer conhecer as melhores opções da bolsa para renda mensal? Confira este post: Ações que mais pagam dividendos: lista completa 2022! />

4. Previdência privada

Por fim, quando pensamos nos melhores investimentos para renda mensal, outra alternativa é a previdência privada.

Esse é um tipo de investimento pensado para médio e longo prazo, cujo objetivo é justamente promover uma fonte de renda passiva para o beneficiário.

Inclusive, o mais comum é que o investimento em previdência privada seja feito pensando na aposentadoria, como forma de complementar o benefício pago pelo INSS. Todavia, essa aplicação também pode ser feita com foco em outras metas.

O importante é entender como ela funciona: o investidor paga uma quantia mensalmente por determinado período. Ao fim, há a possibilidade de receber todo o dinheiro de uma só vez, ou então, mensalmente.

< Se o seu objetivo é se preparar para o futuro, temos o curso ideal para você: Previdência e Planejamento: Turbinando a sua Aposentadoria. />

5. Debêntures incentivadas

Outro bom investimento para gerar renda com retiradas mensais são as debêntures incentivadas.

Vale mencionar que debêntures são títulos de dívida corporativa emitidos por empresas. Na prática, essa aplicação funciona de forma semelhante ao Tesouro Direto, com a diferença de que aqui você empresta dinheiro para companhias privadas em troca de uma remuneração em forma de juros.

Neste caso, por se tratar de empresas importantes para o desenvolvimento do país, ligadas ao setor de infraestrutura, elas recebem um incentivo do Governo. Por isso, são isentas de Imposto de Renda — inclusive, é daí que vem o nome: incentivadas.

Contudo, a frequência de remuneração desses títulos pode variar, podendo gerar renda mensal, semestral e até mesmo anual. Logo, é importante prestar atenção ao fazer a aplicação.

O que fazer antes de escolher o melhor investimento para retiradas mensais?

Entender qual o melhor rendimento mensal hoje não é o suficiente para quem quer fazer boas escolhas e, finalmente, realizar o sonho de viver de renda

Outras dicas fundamentais para ter sucesso nesta empreitada, são:

  1. ter um planejamento financeiro eficiente;
  2. definir e entender o seu perfil de investidor;
  3. diversificar sua carteira;
  4. contar com uma boa corretora.

Quer saber mais sobre cada um desses assuntos? Confira os conteúdos exclusivos da Faculdade XP:

Além disso, é importante destacar que investir em conhecimento é sempre o melhor caminho. E isso é algo que a Faculdade XP se orgulha em oferecer.

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Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe com seus amigos e familiares. Assim, todos ficam sabendo onde e como investir para ter renda mensal, e ficam por dentro das melhores aplicações para quem quer realizar o sonho de viver de renda.

O que é especulação financeira e como ela funciona?

O que significa especulação financeira? Especular é o mesmo que investir? Ao longo deste artigo, vamos esclarecer o conceito e explicar como ele funciona. 

Iniciar a jornada no mercado financeiro exige uma constante busca pelo conhecimento. As inúmeras movimentações do mercado, assim como influências externas, demandam que investidores montem boas estratégias e se mantenham atualizados para não ficarem no prejuízo.

Uma dessas táticas é a especulação financeira. Compreendê-la pode deixá-lo mais perto de conquistar bons investimentos a curto prazo ou curtíssimo prazo. Isso porque a prática exige agilidade, experiência e bom capital, sem contar com uma boa dose de sorte.

Se você deseja se tornar um especulador financeiro, é essencial estar ciente de que a possibilidade de ter lucro elevado é totalmente proporcional à probabilidade de vivenciar alto risco. É por isso que esta estratégia é recomendada para traders experientes e investidores que tenham o perfil arrojado.

É o seu caso ou quer se aprofundar no assunto? Pois, estamos aqui para isso! Nesse texto, você conhecerá tudo o que envolve a especulação financeira, como: o que é especulação financeira, os riscos que a envolve e quais são os seus tipos. Boa leitura!

O que é sistema financeiro especulativo?

O sistema financeiro especulativo é uma área do sistema financeiro, na qual os agentes de mercado (acionistas) fazem operações de curto prazo, com o objetivo de obter retornos financeiros significativos em um breve período de tempo.

Nesse sentido, a especulação financeira é um tipo de estratégia dentro do mercado financeiro que envolve altos riscos e que pode garantir bons lucros, caso dê certo. Em outras palavras, essa estratégia tem como objetivo fazer com que o investidor lucre, a partir da compra e venda de ativos de maneira rápida.

A especulação tem como foco movimentar a bolsa de valores, o que pode contribuir ou não para a valorização de um ativo. Essa prática é baseada em como o mercado irá se comportar.

Nesse sentido, o foco da especulação é mais na volatilidade dos ativos, do que propriamente o tipo de ativo em si. Afinal, o intuito é lucrar com esse sobe e desce do mercado financeiro. Por isso, é importante ter um perfil de investidor arrojado, ou seja, de quem não teme assumir riscos. 

Pensando nisso, o especulador precisa estar atento e fazer suas análises com base na variação dos ativos. 

Risco da especulação financeira

É verdade que todo tipo de operação ou investimento no mercado financeiro apresenta algum grau de risco. Com a especulação financeira não seria diferente.

Mas, qual o principal risco do investidor na especulação financeira?

Nesse tipo de estratégia, o risco de se perder dinheiro é alto. Afinal, neste caso, a relação lucro x risco é diretamente proporcional.

Para não se perder na ambição da lucratividade alta em pouco tempo e sofrer prejuízo, é preciso se atentar para alguns pontos. São eles:

  • estude muito sobre o tipo de estratégia para cada momento do mercado;
  • faça um bom gerenciamento de risco;
  • controle a mente para não se deixar levar pela “fartura” e se desfocar de sua   estratégia.

Colocando esses pontos em prática, mesmo que o risco exista, o especulador estará preparado para contorná-los.

< Quer entender mais sobre os tipos de riscos no mercado financeiro? Leia o post: 3 principais tipos de riscos de investimentos. Confira agora! />

Especulação financeira é crime?

Não. O especulador busca lucros altos em pouco  tempo, como vimos. O que acontece é que muitos especuladores esperam que os papéis subam até o máximo, mesmo sabendo que talvez não exista  uma alta. 

Portanto, a especulação financeira não é um crime, embora alguns especuladores ajam desesperadamente para inflar o preço das ações. Dentre as práticas ilegais, estão:

  • manipulação nas informações passadas à imprensa; 
  • fraudes no balanço das empresas e na distribuição de lucros.

Assista à aula sobre formação de investidores e saiba como ter dinheiro na mãos todos os meses:

Como funciona a especulação financeira na B3?

Basicamente, a especulação financeira consiste na compra de ativos em baixa para depois vendê-los em alta. Isso pode representar ganhos significativos, já que, em tese, suas cotações estariam bem mais valorizadas do que quando o investidor adquiriu os ativos.

Porém, por se tratar de um palpite que o investidor tem com base em análises, uma característica marcante da especulação financeira é a incerteza, uma vez que não há garantia de que se obterá os resultados esperados.

Assim, compreender o que é especulação financeira é primordial para aplicar essa estratégia na compra e venda de ativos na bolsa de valores. Mas, essa não é a única questão importante para começar a ser um especulador.

Antes de entrar nesse mundo é preciso entender como funciona a especulação financeira na Bolsa de Valores do Brasil (B3)

A especulação no mercado de renda variável acontece de forma cíclica. Os traders  (pessoa, empresa ou entidade financeira que compra e vende instrumentos financeiros, como ações, criptomoedas, títulos, etc.) utilizam ferramentas de análise técnica que, com base em uma série de fatores, indicam tendências de altas ou baixas nos preços dos ativos. 

Essas análises influenciarão as decisões de compra ou venda de quem estiver operando e, se realizadas devidamente, poderão contribuir para o resultado esperado. 

Nesse sentido, a especulação na Bolsa de Valores envolve o trabalho de observação e análise dos movimentos realizados pelos principais players de mercado para, a partir disso, ser possível fazer projeções de possíveis movimentações lucrativas para Day Trade, Swing Trade, flippagem com IPOs, entre outros tipos de especulação no mercado de ações.

Tipos de especulação financeira

Em primeiro lugar, para saber como especular na bolsa de valores é preciso decidir em qual modelo de especulação irá atuar. Ficou confuso? Calma, que iremos explicar a você!

Da mesma maneira que um investidor decide de qual maneira ele irá operar na bolsa de valores, o especulador também tem essa opção. De modo geral, os tipos de operação não se diferenciam tanto um do outro.

Confira, abaixo, os detalhes dos modelos de operação mais utilizados por especuladores financeiros: Day trade, Swing trade, Robôs traders e Flipper. 

Day trade

Como já informado neste guia, a especulação financeira é uma estratégia que acontece no curto prazo. Nesse sentido, o Day trade é o que tem a menor duração dentre os tipos mais comuns de operação. 

Uma operação de day trade é aquela que acontece em determinado dia, durante um mesmo pregão. 

Assim, neste modelo, todas as transações envolvendo a operação, seja de compra ou de venda de um ativo, são iniciadas e fechadas no mesmo dia pelo especulador. 

É por isso que é preciso estudar bastante as movimentações do mercado para não perder dinheiro devido a uma análise mal feita.

Inserida no Day trade está a estratégia de Scalper. Nesse caso, os especuladores realizam operações com apenas alguns minutos de duração. Ela é muito mais rápida e, se bem utilizada, pode trazer mais lucros.

Swing trade

O Swing trade é uma operação que acontece de maneira bem parecida ao da Day trade, porém possui uma maior duração. Nesse caso, os especuladores buscam guardar suas posições por mais um dia ou semana. Sendo assim, a abertura e o fechamento da operação acontecem em pregões de dias diferentes na Bolsa.

É preciso atenção para não desviar da estratégia e acabar tendo prejuízos. Portanto, se começou o dia pensando nos lucros no modelo Day trade, não mude para o Swing trade simplesmente por mudar.

Muitas vezes, por ver que um ativo está lucrando, o especulador não o vende no mesmo dia pensando em uma maior rentabilidade. Mas, o mercado é volátil e pode mudar em questão de minutos.

Robôs traders

O nome pode parecer um pouco futurístico, mas a especulação com robôs traders nada mais é do que a automatização dessa estratégia. No entanto, além de saber sobre o mercado financeiro, o especulador precisa entender um pouco de programação.

Afinal, o robô atenderá as ordens que o especulador programar. Além de funcionarem sem parar, esse modelo é uma boa opção para não perder o foco da estratégia original.

Nesse sentido, a especulação feita por robôs auxilia os especuladores a optarem por ações de forma mais assertiva. Eles estão sempre antenados no mercado, são configurados em servidores na nuvem e detêm mecanismos avançados de investimentos.

Na hora de utilizar essa plataforma, o especulador deve escolher robôs que estejam alinhados com os seus reais objetivos no mercado.

Flipper

Neste tipo de especulação financeira, o investidor compra as ações em sua fase de oferta pública inicial (IPO) e vende os ativos no pregão por um preço mais elevado. Nesta operação, os especuladores conquistam altos lucros no IPO.

Quem faz especulação financeira?

Devido à natureza do processo, nem todo investidor deve se dedicar à especulação financeira, somente aqueles que realmente se preparam para o que esse contexto exige.

Nesse sentido, para se tornar um bom especulador financeiro, é importante ter algumas características fundamentais, como:

  • experiência no mercado e conhecimento técnico;
  • autocontrole emocional;
  • paciência para ganhar dinheiro.

Além disso, para se enquadrar nesse processo, é preciso:

  • querer ganhos acima da média do mercado;
  • arriscar boa parte do investimento inicial;
  • ter objetivos a curto prazo;
  • projetar cotações a curto e médio prazo;
  • aproveitar ofertas de mercadorias a preços mais baratos.

Apesar da especulação funcionar em um curto prazo, é crucial ter paciência e inteligência para não desistir logo no início. Principalmente, é preciso ter o perfil certo para atuar nesse ecossistema de incerteza. 

A seguir, veremos com mais detalhes as diferenças entre o especulador e o investidor. 

Qual o seu perfil: especulador ou investidor financeiro? 

Até aqui você já entendeu o que é, como funciona e qual o principal risco de atuar na especulação financeira. Mas, você sabia que existem diferenças entre o perfil da pessoa que decide ser um investidor na bolsa de valores e a que decide ser um especulador?

Não? Confira a seguir as principais diferenças entre um e o outro, e veja em qual deles você mais se encaixa.

1- Foco dos resultados

Enquanto o investidor foca seus resultados na compra de títulos ou ativos, o especulador foca na volatilidade dos ativos. Ou seja, no quanto ele irá ganhar com a venda deste ativo no curto prazo.

2- Tempo de aplicação

Investidores podem aplicar em ativos pensando na rentabilidade no médio ou longo prazo. O que, como já explicitamos, não é o foco de um especulador.

3- Alto risco x níveis de risco

Os especuladores possuem o perfil arrojado, pois são as pessoas que estão dispostas a correr grandes riscos por uma maior lucratividade.

A título de curiosidade, além do perfil arrojado, existem também os investidores de perfil moderado e conservador. O moderado gosta de ter segurança em seus investimentos, mas também aplica em algumas opções de renda variável, assumindo um pouco mais de risco.

Já o perfil conservador não está disposto a correr riscos, nem moderados, nem altos. Portanto, ele prefere investir nos ativos que garantem uma maior segurança mesmo que isso implique menos rendimentos.

Especular x Investir: as principais diferenças

Agora que já vimos as especificidades de perfil do especulador e do investidor, abordaremos as diferenças entre especular e investir.

É comum confundir especulação com investimento, no entanto, essa relação pode ser perigosa para o investidor e representar grandes perdas.

Isso porque a principal diferença entre especular e investir é a quantidade de risco envolvida

Os especuladores procuram  obter retornos excepcionalmente altos a partir de projeções que podem se mostrar certeiras ou não. Já os investidores buscam por conseguir um retorno satisfatório sobre seu capital assumindo um risco médio ou abaixo da média.

Dessa forma, enquanto o especulador está de olho no movimento que o ativo terá no mercado, o investidor se preocupa com o rendimento que determinado ativo irá oferecer.

Especulação

Assim, a ação de especular é realizada quando o especulador tem conhecimentos sólidos que o ajudam na previsão sobre um determinado setor. 

Esses agentes normalmente identificam um catalisador ou evento que provavelmente desencadeará um movimento significativo em direção à sua previsão inicial. Se um especulador sentir que o evento é provável, ele comprará ativos que acredita que o beneficiará se sua previsão se concretizar.

Assim, resumidamente, a especulação envolve:

  • Expectativa de ganhos rápidos e voláteis;
  • Risco de grandes perdas;
  • Realização de muitas negociações;
  • Muitas projeções sobre gráficos e dados das transações;
  • Perfil de investidor agressivo, aquele que pondera o risco e o possível retorno.

Investimento

Análise e pesquisa é uma parte essencial do processo de investimento. Envolve a avaliação de diferentes ativos, setores e padrões ou tendências que ocorrem no mercado. Os investidores podem usar ferramentas como análise fundamentalista ou técnica para escolher suas estratégias de investimento ou projetar seus portfólios. 

Ao usar a análise fundamentalista, os gestores ou estrategistas podem determinar quais fatores afetam o valor dos títulos, desde fatores microeconômicos até macroeconômicos. A análise técnica, por outro lado, usa tendências estatísticas, como preços e volumes de títulos, para encontrar oportunidades no mercado.

Dessa forma, resumidamente, o investimento envolve:

  • Expectativa de ganhos lentos e consistentes;
  • Proteção de capital ao máximo;
  • Manutenção dos ativos, mesmo depois de comprados;
  • Estudo profundo do investimento;
  • Investidor que pretende enriquecer ao longo dos anos.

< Saiba mais: Como investir pouco e ganhar muito: guia completo />

Especulação financeira: como operar certo?

Agora que você já sabe o que é especulação financeira, o que acha de aprofundar seus conhecimentos sobre as técnicas de investimentos? Desse modo, poderá fazer aplicações estando bem informado sobre as práticas e poderá obter os melhores resultados!

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O primeiro ensina a você os principais conceitos do mercado de ações, como as diferentes análises, modalidades operacionais e estratégias de trading que vão alavancar seus investimentos financeiros.

Já com o segundo curso, você aprende as dinâmicas que acontecem por trás das compras e vendas de ações na bolsa de valores. Além disso, entende as diferentes ferramentas e técnicas usadas por traders. 

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O que são e como funcionam as debêntures incentivadas?

Apesar de ser um título de renda fixa mais desconhecido e menos popular que a maioria, entender o que são debêntures incentivadas e seu funcionamento é mais simples do que se pode imaginar!

Com o recente aumento da taxa Selic, muitos investidores estão voltando o olhar com mais interesse aos investimentos de renda fixa. Segundo matéria na BBC, no Brasil, o mais recente ciclo de alta começou em 17 de março de 2021. Desde então, a Selic subiu 12 vezes consecutivamente, de 2% para 13,75%, patamar atingido no último dia 3 de agosto. É o patamar mais alto desde 2016, quando a taxa começou o ano em 14%.

Dentre as opções mais famosas de renda fixa, como Tesouro Direto e CDB, outras acabam esquecidas. Por exemplo, você sabe o que são debêntures incentivadas?

Se você nunca ouviu falar nesta estratégia de renda fixa no crédito privado, não se preocupe, pois, neste artigo, iremos contar tudo para você. 

Essa modalidade de investimento, apesar do histórico de volatilidade, atrai muitos investidores. Fatores como rendimentos geralmente mais altos somados a uma análise fundamentalista da gestão dos fundos dos ativos costumam se sobrepor às incertezas relacionadas a possíveis riscos.

Segundo dados do Governo Federal, só em junho de 2021, a emissão de títulos dessa modalidade de renda fixa atingiu o patamar de R$ 5,5 bilhões. Esse alto número é fruto do lançamento de 10 debêntures vinculadas aos setores de Energia, Transportes e Telecomunicações.

Além disso, de acordo com o site , especialistas dizem que essa modalidade de debêntures é atualmente “boas alternativas de renda fixa para gerar renda passiva”. 

Pensando nisso, preparamos esse conteúdo para que você entenda como funciona essa modalidade de investimento, além de conhecer as opções disponíveis no mercado, como o XP debêntures incentivadas e a Sparta debêntures incentivadas

Ficou interessado em aprender mais sobre essa modalidade de investimento em renda fixa? Então, leia este artigo até o fim!

O que são debêntures incentivadas?

As debêntures incentivadas são  títulos emitidos para captar  recursos financeiros e viabilizar projetos de interesse nacional ligados ao aprimoramento da infraestrutura do país. Simplificando, esses papéis atuam como uma espécie de empréstimo. Isso porque ao realizar a compra desses títulos, você está “emprestando” dinheiro para a empresa que os emitiu. 

Ao comprar uma debênture, o proprietário do papel empresta dinheiro para uma empresa tocar um projeto previamente referendado na escritura. Assim, ao fim do contrato, o investidor recebe o valor investido acrescido de juros. 

Portanto, a compra dessa modalidade de debênture resulta numa espécie de crédito de financiamento para que empresas privadas consigam executar projetos geralmente ligados a:

  • saneamento básico;
  • geração, transmissão e distribuição de diversas matrizes energéticas, como a energia solar;
  • logística;
  • transporte, como aviação civil e infraestrutura rodoviárias;
  • telecomunicações;
  • concessões;
  • mineração, entre outros segmentos.

O que diz a Lei 12.431?

A legislação que regula o funcionamento das debêntures incentivadas foi consolidada em 2011 pela Lei 12.431. O primeiro parágrafo do documento diz o seguinte:

“As debêntures objeto de distribuição pública, emitidas por concessionária, permissionária, autorizatária ou arrendatária, constituídas sob a forma de sociedade por ações, para captar recursos com vistas em implementar projetos de investimento na área de infraestrutura ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação, considerados como prioritários na forma regulamentada pelo Poder Executivo federal também fazem jus aos benefícios dispostos no caput, respeitado o disposto no § 1º.”

Para emitir debêntures, a empresa precisa ter capital aberto (grupos autorizados a emitir e realizar a distribuição pública de seus valores mobiliários), mas não precisa necessariamente ter ações na bolsa. Dessa forma, ao comprar o título, o investidor vira credor da empresa, não acionista.

Por que elas são consideradas “incentivadas”?

Elas são incentivadas justamente por conta de seus objetivos. As debêntures são emitidas como “incentivadas” somente quando o recurso captado na sua emissão é  utilizado em projetos de infraestrutura no setor público. 

Debêntures incentivadas: prazo mínimo

Pela sua natureza e características específicas, essa modalidade de debênture tem períodos mais longos para a liquidação. Geralmente, os títulos são emitidos com um prazo mínimo de quatro anos para o seu vencimento.

Debêntures incentivadas têm IR?

Essa modalidade de debênture está isenta da aplicação da alíquota de imposto de renda para pessoas físicas. Assim, é possível incentivar a compra por parte dos investidores e o desenvolvimento de projetos que beneficiam o país.

Essa isenção é um dos principais diferenciais desse investimento em relação a outros exemplos de renda fixa, como Tesouro Direto.

Como declarar o imposto de renda de debênture incentivada?

Mesmo essa modalidade de debênture sendo um investimento, cujo rendimento não é tributável, você ainda precisa incluí-las na sua declaração anual do imposto de renda (IR)

O mesmo ocorre com outras modalidades de investimentos de renda fixa isentas, como poupança, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), Certificados de Recebíveis Imobiliário (CRI) e do Agronegócio (CRA).

Mas, como fazer isso? Siga esse passo a passo abaixo:

  • acesse a ficha “Bens e Direitos”;
  • clique em “Novo”;
  • selecione o grupo “04 – Aplicações e investimentos”;
  • escolha o código “03 – Títulos isentos de tributação” para LCI, LCA, CRI, CRA, LIG, LH e debêntures incentivadas;
  • em “Discriminação”, digite os dados, como o nome do título;
  • neste mesmo campo, insira o nome e o CNPJ da fonte pagadora e o saldo disponível, conforme o Informe de Rendimentos; 
  • nas colunas correspondentes devem ser informados os respectivos saldos dessas aplicações em 31/12/2022 e em 31/12/2021.

Você também deve informar, na sua declaração de imposto de renda, os rendimentos obtidos a partir dessas aplicações. Para isso, basta fazer o seguinte:

  • acesse a ficha “Rendimentos isentos e não tributáveis”;
  • clique em “Novo”;
  • selecione o código “12 – Rendimentos de cadernetas de poupança, letras hipotecárias, letras de crédito do agronegócio e imobiliário (LCA e LCI) e certificados de recebíveis do agronegócio e imobiliários (CRA e CRI), conforme o informe de rendimentos”;
  • insira o nome e o CNPJ da fonte pagadora e o valor, de acordo com os dados do Informe de Rendimentos.

O que são fundos de debêntures incentivadas?

Os fundos de debêntures incentivadas são muito semelhantes aos outros fundos de investimento. Ou seja: o dinheiro arrecadado por meio da negociação de cotas é voltado, geralmente, para a compra de títulos públicos e dessa modalidade de debênture.

Quais são as melhores debêntures incentivadas?

Escolher entre as opções disponíveis não é uma tarefa fácil e o investimento inicial nesses ativos geralmente não é muito acessível. Algumas gestoras de recursos como a Kinea, o Bradesco e a XP ofertam investimentos desse tipo atrelados a outros papéis de renda fixa.

De maneira geral, o objetivo com essa prática é tornar mais prático e tangível o investimento nesses títulos de crédito privado. Apesar de algumas opções desse tipo ainda exigirem investimentos iniciais bem salgados, é possível encontrar opções mais acessíveis. 

Portanto, quais são as melhores? Separamos cinco opções interessantes que merecem ser analisadas:

    1. XP Debêntures incentivadas: alcançou uma rentabilidade de 8,79% nos últimos 12 meses (até setembro de 2022). Taxa de administração de 1% ao ano e aplicação mínima de R$ 5.000. 
    2. ARX Elbrus Advisory FIC de Fundos Incentivados de Infraestrutura RF: alcançou uma rentabilidade de 10,11% nos últimos 12 meses (até setembro de 2021). Taxa de administração de 0,70% ao ano e aplicação mínima mais modesta de R$ 500.
    3. Bradesco Debêntures Incentivadas: alcançou uma rentabilidade de 12,10% nos últimos 12 meses (até setembro de 2022). Taxa de administração de 0,5% ao ano e aplicação mínima de R$ 1.000. 
  • Sparta Debêntures Incentivadas: alcançou rentabilidade de 11,50% nos últimos 12 meses (até setembro de 2022). Taxa de administração de 0,8% ao ano e aplicação mínima inicial de R$ 1.000. 
  1. Itaú Debêntures Incentivadas RF CP: alcançou rentabilidade de 7,84% nos últimos 12 meses (até setembro de 2022). Taxa de administração de até 0,85% ao ano e aplicação mínima de R$ 1,00.

Tá interessado em investir em debêntures ou em outro título de renda fixa ou variável? Veja no canal Investimento às Claras como a volatilidade pode ajudar os seus investimentos:

Investir nessa modalidade de debênture vale a pena?

Investir nessa modalidade de crédito privado pode valer a pena sim, por tudo aquilo que vimos até agora no nosso artigo: isenção de imposto de renda e promessa de rendimentos atrativos, geralmente bem superiores aos de outros títulos de renda fixa. 

Entretanto, é preciso tomar consciência dos riscos. Em especial, podemos citar:

Para conter a volatilidade nos preços, especialmente dos títulos prefixados, algumas gestoras desenvolveram uma proteção chamada Hedge. Esse mecanismo permite atrelar à rentabilidade dos ativos a índices como o CDI e ao de referência da família IMA-B, da Anbima, que acompanha a variação de títulos de Tesouro IPCA+.

Dessa forma, as oscilações tornam-se menos frequentes, porém, em compensação, o valor dos rendimentos também cai.

Como investir em debêntures incentivadas?

Entendido o que é essa modalidade de investimento e seus riscos, o primeiro passo para investir nesses títulos de crédito privado é abrir uma conta em uma corretora de investimentos, como a XP, que intermediará o processo. 

Na plataforma da corretora, você também poderá definir o seu perfil do investidor e contar com o aconselhamento de um consultor de investimentos. 

É importante dizer que essa modalidade de debênture pode ser disponibilizada tanto no mercado primário, quando a empresa emite os títulos e os disponibiliza para os investidores, quanto no mercado secundário, em que você compra os títulos diretamente de outros investidores. 

Por meio das corretoras, também é possível adquirir cotas de fundos de investimento que aplicam nessa modalidade de debênture, diversificando o montante da sua aplicação. 

Além disso, para investir certo é importante ler e estudar bastante sobre o assunto. No fim das contas, somente o conhecimento sobre esse ativo e suas opções disponíveis trarão a resposta certa para essa pergunta.

Assim, se você quer aprofundar seus conhecimentos em debêntures incentivadas e no universo dos investimentos, a Faculdade XP pode ajudar! Oferecemos cursos livres sobre diversos temas relacionados, como este sobre Renda Fixa: ganhos com baixo risco

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Quais são os tipos de Machine Learning?

A sociedade atual é marcada pela tecnologia e automação das máquinas. Com o uso da inteligência artificial, os setores viram uma oportunidade de melhorar e agilizar os seus processos. Por isso, o machine learning tem se tornado cada vez mais tendência entre os diversos setores do mercado de trabalho.

Mas o que é machine learning? Podemos afirmar que é tudo que torna uma ação mais inteligente e prática no cotidiano. Desde a criação de carros mais autônomos, ou a criação de sistemas de reconhecimento e seleção online, ou mesmo o diagnóstico de doenças por imagens na saúde.

Neste artigo você vai entender os detalhes sobre o machine learning, além de seus diferentes tipos e aprendizados. Confira!

O que é Machine Learning?

Machine Learning nada mais é que um ramo dentro da tecnologia, mais especificamente da inteligência artificial, que usa máquinas que têm a capacidade de aprender padrões a partir de uma análise de dados e conseguem chegar a um resultado, servindo de solução para um problema que você tenha. 

Ou seja, é uma máquina que é capaz de tomar decisões sozinha, com o mínimo ou nenhuma intervenção humana em seu processo. 

O surgimento do conceito de Machine Learning e suas tecnologias ocorreu com Alan Turing na década de 1950. Este foi o período em que foram feitos testes que mediam o quanto máquinas seriam capazes de pensar e elaborar o raciocínio tal como seres humanos.

Nesse sentido, para a máquina realizar essas ações ela utiliza de aprendizados na execução, que você entenderá melhor no próximo tópico.

Tipos de aprendizado Machine Learning

Pensando mais na parte prática, o machine learning possui diferentes tipos de aprendizados para funcionar. São eles compostos por 4 variações:

Aprendizado supervisionado

É o mais comum. Ele se baseia no processo que funciona a partir de resultados pré-definidos, ou seja, que utiliza valores já repassados e, então, os analisa e suas variáveis, para aprender quais são os resultados de saída mais cabíveis

Por exemplo: uma pessoa pega um banco de dados e ensina a máquina o que é uma moto, como reconhecer seus padrões e semelhanças. Diante disso, mesmo que as cores e tamanhos variem, a máquina consegue reconhecer as características básicas.

E a partir desses conceitos chaves ela repete esses conceitos e tira suas conclusões quando necessárias. 

Outro exemplo seria um e-mail ser classificado como SPAM automaticamente. Para chegar nesse resultado, há um treino contínuo com a máquina em que contém e-mails com a resposta de que é spam. A partir das características dos e-mails classificados como “Sim”, o algoritmo aprende a rotular o que é spam ou não.

Empresas que usam muito deste tipo de aprendizagem no machine learning são a Walmart e a Amazon dos Estados Unidos, onde seus varejistas utilizam o modelo para a reposição de estoques, agilizando e melhorando o processo como um todo. 

Aprendizado não-supervisionado

É a forma menos utilizada pelas empresas, pois muitos resultados podem ser inconclusivos, já que a máquina começa a analisar sozinha os dados e a identificar os padrões, mesmo de conceitos que nunca viu antes. Então, a chance de não sair 100% como esperado é maior, certo? Além disso, é um processo mais demorado e, por isso, não muito popular no mercado. 

Por exemplo: a própria máquina aprende o que é uma lata e uma garrafa de refrigerante, e até chegar a essa conclusão ela faz vários testes.

Outro exemplo prático seria as combinações a partir de dados coletados sozinhas no aplicativo Tinder, onde há as sugestões de conexões e pessoas que combinam sem ninguém informar nada previamente. 

Entretanto, o Spotify e a Netflix quando recomendam algo, o que é feito de fato é a execução de um algoritmo não-supervisionado para agrupar os clientes e fazer recomendações com base nas experiências nas plataformas. 

Aprendizado semi-supervisionado

É uma espécie de aprendizado supervisionado que possui poucos exemplos rotulados e muitos exemplos não rotulados para atuar. Então, necessita de um apoio humano ao mesmo tempo que uma independência de máquina para descobrir.

Um exemplo clássico é o de classificação de sites na web, onde se gasta muito tempo para rotular uma amostra de forma confiável. Entretanto, um crawler (rastreador de rede) é capaz de coletar inúmeras amostras sem rótulo rapidamente.

Aprendizado reforçado

Podemos compará-lo com a nossa vida de criança até se transformar em adulto. Quando éramos crianças, engatinhamos até aprender a andar, e erramos e caímos várias vezes.

O processo de aprendizagem atua nessa linha, onde a máquina testa muitas e muitas vezes. Por isso, ela é reforçada por nós humanos a aprender com o que errou até encontrar a abordagem certa. 

Um exemplo seria usar a recomendação de vídeos do YouTube, por exemplo. Após assistir vídeos ele propõe novas opções (daí acontece o não-supervisionado), só que essas opções não tem nada a ver com o que você quer assistir no momento. Então, a partir dessas negativas, o algoritmo vai mostrando outras opções. Essa aprendizagem pelo erro é reforçada.  

É um tipo de aprendizagem de machine learning muito utilizada no ramo de jogos e robótica.

Quais são as diferenças entre os tipos de Machine Learning?

As diferenças ocorrem a partir da forma de execução e processo de cada aprendizado. Enquanto os supervisionados dependem de um contato humano para funcionar e deduzir as soluções, o semi supervisionado não precisa tanto, pois possui mais independência. Já o não supervisionado faz tudo sozinho e o reforçado precisa aprender com os erros.

Afinal, onde e como usar o Machine Learning?

Sabendo o conceito e os tipos de aprendizagem de machine learning existentes, fica o questionamento de onde comumente são utilizados. 

Qualquer empresa precisa dessa metodologia para funcionar de forma eficiente e com produtividade, sendo nos aspectos mais comuns de uso:

  • Detecção de Fraudes;
  • Sistemas de Recomendação;
  • Mecanismos de Busca;
  • Sistemas de Vigilância em Vídeo;
  • Reconhecimento de Manuscrito;
  • Bots de Serviço ao Cliente;
  • Segurança de TI;
  • Manutenção Preditiva (Internet da coisas);
  • Detecção de Anomalia online; 
  • Logística.

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