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Carreira em Y: Como desenvolver e aproveitar seus benefícios?

As novas demandas do mercado têm provado a importância de oferecer mais oportunidades para que um profissional se destaque dentro de uma empresa. E um dos conceitos que têm feito muito sentido nas organizações é o de carreira em Y.

Trata-se de um formato inovador em que o profissional pode optar por desenvolver suas capacidades de gestão ou se tornar um especialista em sua área. Em ambas as opções, ele tem o reconhecimento que almeja e progride dentro da estrutura da organização.

A proposta central é fazer com que cada vez mais profissionais tenham liberdade de escolher seus caminhos, trabalhando com aquilo que mais faz sentido para sua vida. Isso acaba resultando em bons retornos para a empresa.

Para entender mais, neste artigo, o Tangerino – controle de ponto digital esclarece o conceito de carreira em Y, mostra as principais vantagens para a empresa e o profissional e também dá dicas de como desenvolver e criar um plano de carreira em Y. Confira!

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O que é carreira em Y?

A carreira em Y é um formato inovador de plano de carreira em que o funcionário pode ser promovido a um cargo de especialista ou de liderança. 

O objetivo desse modelo é possibilitar que o colaborador cresça na empresa também em papéis técnicos, diferentemente do que sempre ocorria, quando um funcionário só era considerado promovido quando assumia um cargo de gestão.

A importância dessa flexibilidade é garantir oportunidades de desenvolvimento de carreiras para todos os colaboradores.

Isso porque, diferentemente do que se pensa, a princípio, nem todos os funcionários desejam assumir um cargo de gestão. Muitas vezes, eles se sentem felizes ocupando uma vaga de analista e querem se desenvolver nessa ocupação.

Assim, caso o profissional tenha foco em funções gerenciais, pode dar sequência em seu plano de carreira tradicional, podendo também aperfeiçoar seus conhecimentos.

Já aquele que deseja se tornar especialista em uma área ou setor pode se dedicar na busca por soluções alternativas de desenvolvimento de produtos, projetos ou pesquisas. Além de dar continuidade aos estudos, com pós-graduações e MBA.

Como funciona o plano de carreira em Y?

A carreira em Y traz duas possibilidades para que o profissional cresça dentro da empresa: por meio do caminho da liderança e da gestão e por meio do caminho da especialização em uma área.

É importante entender como se dão esses caminhos e quais são as principais características que o RH deve considerar ao avaliar um funcionário, uma vez que a área tem um papel crucial na condução do plano de carreira em Y. Confira abaixo!

Carreira em Y como líder

O crescimento de um colaborador dentro da empresa para se tornar líder é muito importante, principalmente porque esse profissional ficará responsável pela gestão de equipes, coordenando o trabalho de outras pessoas.

E é importante ter em mente que nem todas as pessoas possuem condições de assumir esse posto. Um bom líder é importante para a organização, pois ele se torna a referência para seu time. Por isso, esses profissionais devem ser cuidadosamente escolhidos.

Veja abaixo as principais características necessárias para desenvolvimento de uma carreira em Y para a liderança:

  • Possuir habilidade na condução de relações interpessoais;
  • Conduzir um completo processo de onboarding, que é crucial para o engajamento de novos funcionários;
  • Ter empatia;
  • Comunicação eficiente desenvolvida;
  • Domínio das estratégias de trabalho em equipe;
  • Ter capacidade de desenvolver planejamento e gestão estratégica;
  • Tranquilidade e condições para tomar decisões das mais simples até as mais complexas;
  • Conhecer o trabalho e a forma de atuação da empresa;
  • Estar por dentro de todo o trabalho que é executado por sua equipe.

Carreira em Y como especialista técnico

Para muitos, um profissional só cresce dentro da empresa se alcançar um cargo de chefia e passar a realizar a gestão de uma equipe.

Porém, contar com bons analistas técnicos nas áreas é tão importante quanto ter à disposição gestores diferenciados. 

Muitos profissionais têm excelentes atuações trabalhando como especialistas executores de tarefas. Mesmo muitos tendo características de líderes, eles preferem realizar uma autogestão, o que rende bons resultados para a empresa e para si próprio.

Veja agora algumas das características necessárias para o desenvolvimento da carreira em Y voltada à especialistas:

  • Domínio de conceitos e técnicas da sua área;
  • Proximidade e segurança para atuar na área da especialização;
  • Atua com autonomia, de forma prática, ágil e com responsabilidade;
  • É capaz de solucionar problemas, até os mais complexos;
  • Possui capacidade de liderança, mas voltada à orientação para soluções;
  • É flexível e consegue atuar de forma multidisciplinar, sempre que demandado.

Como desenvolver a carreira em Y?

O desenvolvimento do modelo da carreira em Y requer pesquisas e um completo conhecimento acerca das necessidades da empresa. 

Primeiramente, os gestores da empresa devem identificar as principais necessidades da organização, suas demandas, seus objetivos de curto, médio e longo prazos e como querem se destacar no mercado.

Após esses levantamentos, o RH deve iniciar uma completa pesquisa sobre o perfil dos empregados, quais são suas formações, tempo de casa e de carreira e, por fim, o que esperam da empresa e como enxergam o seu futuro nela. 

Com isso, fica mais fácil alinhar as expectativas da empresa e dos funcionários para propor o plano de carreira em Y.

A carreira em Y traz duas possibilidades de crescimento ao colaborador dentro da empresa: a de líder ou especialista.

Quais as vantagens da carreira em Y

A gestão de carreira é um processo importante para o profissional e para a empresa, pois ambos se beneficiam. 

E quando se trata de colocar em prática o modelo da carreira em Y, as empresas mostram como fazer um plano de carreira eficiente e com base nas demandas do mercado.

As vantagens são muitas e vão desde melhora no ambiente de trabalho até mais resultados e aumento de lucro para as empresas. Veja a seguir:

Vantagens da carreira em Y para o profissional

A carreira em Y proporciona uma série de vantagens ao profissional, incluindo a de trabalhar com aquilo que a pessoa melhor e mais gosta de fazer, proporcionando um desenvolvimento alinhado às expectativas de vida, até mesmo a uma maior valorização. Confira em detalhes!

1 – Fazer o que se gosta

Essa é uma das vantagens mais importantes para o funcionário. Quando ele se sente bem atuando no cargo que tem propósito dentro das suas aspirações, fica mais fácil realizar entregas e enxergar uma carreira no futuro.

Quando a empresa tenta fazer com que um colaborador se adapte a uma vaga em que ele não está preparado ou não se enxerga nela, aumentam-se as chances de não dar certo.

2 – Maior valorização individual

Sentir-se valorizado no trabalho é muito importante para fazer com que o profissional entenda o seu papel dentro da empresa e, consequentemente, seja mais produtivo e engajado. 

A carreira em Y é uma forma interessante de valorizar a individualidade de cada colaborador, respeitando aquilo que ele espera, seus sonhos e, claro, estando em alinhamento àquilo que a empresa também espera.

3 – Desenvolvimento de novas competências e habilidades

Assim como o funcionário passará a se sentir mais motivado para crescer dentro das suas preferências, ele também se interessa mais pela busca de novos conhecimentos, por meio de cursos, especializações e treinamentos.

A partir disso, a empresa também tende a investir nesse profissional por meio da educação corporativa, pois sabe exatamente qual é a proposta do seu plano de carreira em Y e como ajudar esse profissional a crescer junto com a empresa.

4 – Aproveitamento das melhores habilidade do profissional

Assim como há pessoas que transformam equipes estando à frente delas, há aquelas que executam trabalhos técnicos de forma impecável e com total conhecimento.

Para o profissional, a carreira em Y é uma maneira de se sentir útil e tendo os seus serviços aproveitados pela empresa, independentemente do perfil de cada um.

Vantagens da carreira em Y para a empresa

Não apenas ao profissional, mas incentivar uma carreira em Y dentro da própria empresa pode ser vantajoso ao negócio. Atrair e reter talentos é uma delas, mas não somente isso.

Atração e retenção de talentos

O conceito de employer branding ou marca empregadora é algo buscado, na prática, pelas empresas. E a valorização do colaborador é fator crucial para tal.

Empresas que atuam com carreira em Y tendem a mostrar para o mercado que respeitam e valorizam seus profissionais e que têm como política interna escolher, alinhados ao funcionário, a melhor forma de vê-los crescendo junto ao negócio.

Esse contexto aumenta a atração e retenção de talentos, que são tão buscadas pelas empresas.

Mais produtividade

Em muitos casos, a queda na produtividade dentro das empresas é sinal de falta de motivação e de identificação com o trabalho por parte dos funcionários.

Quando esse mesmo funcionário passa a enxergar o seu futuro dentro da empresa e como poderá ser aproveitado, ele passa a se enxergar como parte do processo e como o seu desempenho leva a empresa a ter um bom desempenho também.

Assim, passa a atuar com entusiasmo e propósito, entregando os resultados almejados pela empresa.

Pessoas certas nos lugares certos

A carreira em Y possibilita que os colaboradores tenham poder de escolha sobre a direção que querem seguir. O que é importante, pois as empresas podem aproveitar as habilidades dos profissionais nos departamentos em que eles terão seu melhor desempenho.

Por isso é importante ter muito bem estabelecido o propósito daquela vaga e qual perfil de profissional será o melhor para ocupá-la, considerando seus conhecimentos técnicos, as soft skills e, claro, como eles gostariam de conduzir sua carreira.

Redução do turnover

O turnover é um índice que mostra o percentual de funcionários que foram contratados e desligados em um determinado período. Quanto maior esse número, sinal de que a empresa enfrenta problemas.

Funcionários insatisfeitos, clima organizacional ruim, processos seletivos malfeitos, tudo isso pode aumentar a rotatividade, o que também gera gastos para a empresa.

Com a carreira em Y, a empresa atua de forma mais estratégica, contratando mediante um propósito e permitindo que o próprio colaborador participe do seu processo de crescimento na empresa.

Como criar um plano de carreira em Y?

Para criar um plano de carreira em Y, após alinhar as expectativas da empresa e dos colaboradores, é um processo que pode ser adaptado para cada empresa, dependendo de suas necessidades.

Mas é preciso planejar cada passo para executar com conhecimento a estratégia. Veja abaixo algumas dicas de etapas a serem realizadas:

  • Identificar e analisar as habilidades que são mais necessárias para a organização;
  • Levantar os principais problemas que ocorrem em termos de gestão de pessoas;
  • Avaliar se as equipes precisam de remodelação;
  • Aplicar testes de conhecimento e práticos para medir o desempenho dos colaboradores;
  • Investir em treinamento e desenvolvimento de funcionários.

Como a empresa pode motivar um profissional para a carreira em Y?

Com um mercado cada vez mais competitivo, atrair e reter talentos é algo muito buscado pelas empresas. Especialmente porque a retenção de bons profissionais é algo que exige investimento na satisfação dos funcionários, para além de aspectos financeiros.

Por meio da carreira em Y, as empresas podem mostrar a seus funcionários como enxergam a importância de cada um para o negócio. 

A proposta de possibilitar que tanto colaboradores que almejam cargos de liderança, quanto aqueles que preferem se manter especialistas tenham sucesso e possam crescer junto com a empresa é uma ótima ferramenta para engajar e incentivar seus funcionários.

Assim, as empresas devem ser transparentes e manter a comunicação aberta para que esses profissionais sintam-se realmente valorizados e seguros para construírem uma carreira em Y sólida naquela organização.

Conclusão

Com um bom planejamento e a colocação em prática de um plano de carreira em Y, todos os funcionários que vislumbram o seu crescimento dentro da empresa têm o seu lugar.

O modelo da carreira em Y reforça a importância de conhecer e valorizar todos os perfis existentes na organização, já que cada um possui sua importância para o negócio.

Assim, a empresa deve prezar sempre pelo alinhamento de expectativas junto aos colaboradores, a fim de encontrar equilíbrio entre o que eles esperam e aquilo que o negócio busca para se destacar no mercado.

O que faz um Dataminer e como é a sua rotina?

Você já ouviu falar em mineração de dados? Ou, melhor, você já ouviu falar na profissão de Dataminer? Hoje em dia, em um mundo com tantas informações, conseguir extrair aquilo que é importante para o seu negócio tornou-se um grande desafio. Por isso, o Dataminer foi criado para facilitar a sua vida e a sua relação com os dados!  

Se você nunca ouviu falar ou se tem pouco conhecimento sobre essa profissão de minerador de dados, continue a leitura deste artigo. Nele, vamos falar o que é Dataminer, a importância para as empresas e como fazer a mineração de dados. 

O que é Dataminer?

O Dataminer, ou minerador de dados em português, é o profissional que domina a ciência dos dados e a utiliza para identificar padrões e prever ações futuras.

Para isso, o Dataminer precisa ter conhecimentos de Big Data, Data Analytics e outras tecnologias que ajudam na análise de dados. 

O que faz o Dataminer?

A principal atividade do Dataminer consiste em analisar dados para gerar informações de qualidade.

Essa atividade pode classificada de duas formas:

  • Descritiva: identifica semelhanças compartilhadas em um determinado grupo de dados;
  • Preditiva: contribui na previsão de futuras ações ou na estimativa de resultados de uma ação. 

Etapas de trabalho do Dataminer

Apesar das ferramentas disponíveis para ajudar o Dataminer na análise estatística de dados, esse ainda é um trabalho complexo. Por isso, muitos processos precisam ser executados pelo próprio profissional.

Abaixo, falamos sobre o funcionamento de cada etapa que deve ser executada pelo Dataminer:

1. Definição de objetivo

Primeiramente, toda ação de data mining precisa ter um objetivo pré-estabelecido. Normalmente, esses objetivos são definidos conforme o planejamento estratégico do negócio.

Por exemplo, o objetivo é aumentar as vendas no e-commerce da empresa. Nesse caso, os dados podem ajudar a esclarecer o perfil do seu público, como eles se comportam ao acessar o site da loja, entre outras questões.  

2. Exclusão de informações repetidas

Após definir o objetivo da ação, a segunda etapa consiste em reduzir os dados duplicados do seu banco de dados.

Muitas vezes, as coletas de dados são feitas de diferentes sistemas e bases de informações, por isso, pode acontecer de uma outra informação vir repetida.

Para evitar essa repetição, é preciso fazer uma análise minuciosa dos dados e observar o que está duplicado para eliminar do seu banco de dados.  

3. Limpeza de dados inúteis

Além da eliminação de dados duplicados, é importante também fazer uma análise para eliminar aquilo que não é importante para o seu projeto. Afinal, no momento de importação é comum que dados além do necessário sejam considerados.

Ao final dessa limpeza, restarão apenas os dados que são realmente necessários para o negócio. 

4. Mineração dos dados

Por fim, chegamos na etapa final de mineração de dados. Após fazer toda a curadoria dos dados, é hora de utilizar as ferramentas que você tem em mãos para fazer análises e gerar relatórios de forma rápida e precisa.  

Técnicas utilizadas na mineração de dados 

A mineração de dados pode ser aplicada de diversas formas, conforme os seus conhecimentos em inteligência artificial, machine learning e outras tecnologias.  Abaixo, falamos um pouco sobre cada técnica: 

1. Armazenamento em cluster

Diz respeito ao agrupamento de registros semelhantes que possam ser caracterizados em uma mesma classe. Para isso, é preciso encontrar itens em um mesmo conjunto de dados que possuam propriedades semelhantes. 

2. Classificação

Assim como o armazenamento em cluster, essa se baseia na classificação de itens. Entretanto, a diferença é que aqui é utilizada uma análise de tributos que verifica diversos tipos de dados.  

3. Árvore de decisão

É uma técnica bem visual que consiste na resposta de perguntas específicas. Através dela você consegue prever comportamentos e trabalhar na melhor forma para solucionar o problema. 

Dataminer trabalhando em nova análise
O trabalho do Dataminer é desenvolvido em diversas etapas.

4. Previsão

Uma das técnicas mais valiosas da mineração de dados, ela basicamente usa padrões encontrados em dados atuais para fazer projeções do futuro, ou seja, é o reconhecimento de padrões antigos para identificar ações e movimentações futuras. 

5. Associação ou relação

Técnica mais popular da mineração de dados, a associação consiste em analisar dados para identificar padrões em determinadas ações. 

Por exemplo, através da associação é possível identificar que a maioria dos pedidos de hambúrguer em fast food são acompanhados de batata frita e refrigerante.  

6. Padrões sequenciais

Essa é uma técnica utilizada a longo prazo onde é possível identificar comportamentos padrões dos clientes, o que lhe ajudará no planejamento de vendas. 

Por exemplo, através dos padrões sequenciais em um e-commerce, você consegue ver qual fluxo o cliente usa para montar o seu carrinho e propor um carrinho de compras personalizado.  

Importância do Dataminer para as empresas

Apesar de ser um processo complexo, que requer investimentos financeiros por parte da empresa, ele tornou-se essencial.  

Atualmente, muitos negócios investem em mineração de dados para conseguir mais assertividade nas suas ações. Dessa forma, conseguem montar um planejamento estratégico que atenda as necessidades tanto da empresa quanto dos clientes.   

Áreas que investem na mineração de dados

Diversas áreas já perceberam as vantagens da mineração de dados. Abaixo, citamos as principais delas e como aplicam a mineração de dados no seu dia a dia:

1. Bancos

Há anos que os bancos utilizam da mineração de dados para construir as bases de dados dos clientes com informações sensíveis sobre a vida financeira deles. É por meio da mineração que os bancos fazem análise de crédito, aprovam empréstimos, conseguem detectar fraudes, entre outras movimentações financeiras. 

2. Educação

Ajuda os profissionais a prever o desempenho do aluno, de modo que é possível identificar fatores que influenciam na diminuição da aprendizagem. 

3. Manufaturas

É aplicada para analisar dados de qualidade sob cada produto, alinhar planos de fornecimento, prever desgastes e antecipar a necessidade de manutenção, evitando problemas futuros. 

4. Saúde

Pode ser utilizada para armazenar informações do paciente no banco de dados médicos, além de ajudar na prevenção e diagnóstico precoce de doenças.  

5. Varejo

Aqui, a mineração serve para entender os comportamentos e as decisões dos clientes. Dessa forma, as empresas conseguem melhorar o seu relacionamento com eles e fazer ações mais direcionadas.  

Mercado de trabalho para Dataminer

O mercado para especialistas em Data Science está super aquecido e a tendência é crescente. Afinal, a cada dia que passa, as empresas entendem a importância de ter um especialista em dados para o sucesso do seu negócio.

Segundo o portal Vagas, a média salarial de um profissional na área de dados é de R$ 6.144,00, podendo chegar a até R$ 8.170,00 ou mais, dependendo da área de atuação.   

Como se tornar um Dataminer?

Primeiramente, você precisa ter conhecimentos técnicos sobre Ciência de Dados, saber utilizar bancos de dados e dominar ferramentas de análise. Por isso, um curso de graduação em Ciência de Dados facilita o seu ingresso e atuação na área.

Entretanto, se você tem formação em outro curso de Tecnologia da Informação, você pode se especializar em Data Science através de bootcamps e trilhas de conhecimentos disponíveis na plataforma XPE Multi +

Por fim, além do conhecimento técnico, você precisa ter outras skills. Por exemplo, boa comunicação, alta concentração e facilidade em resolução de problemas. 

Resiliência cibernética: como aplicar o conceito em sua empresa?

A ideia de resiliência cibernética surge a partir da robustez da qual as organizações contemporâneas dispõem para resistir às ocorrências de problemas, muitos deles relacionados aos avanços das novas tecnologias.

Mas, afinal, todo negócio deve abraçar a resiliência cibernética? Se sim, por onde começar? 

Neste artigo, falaremos sobre o contexto de surgimento do termo, além de dicas para aplicá-lo em sua empresa. 

Como surgiu o conceito de resiliência cibernética?

Tudo começou com a primeira revolução industrial, nas confecções têxteis da Grã-Bretanha. Com o avanço tecnológico, os sistemas produtivos passaram a atuar com perspectivas globais, o que gerou um crescimento no volume de produção.

A partir daí, a produção em massa configurou a segunda revolução industrial. No início do século XX, Henry Ford montou fábricas com linha de montagem em movimento. 

Com o avanço das tecnologias digitais, iniciou-se a terceira revolução industrial. 

Neste contexto, softwares com algoritmos mais complexos e robôs com mais funcionalidades passaram a operar nas indústrias. Aumentou-se o uso da impressora 3D e novos serviços foram oferecidos na internet.

Assim, a Indústria 4.0 apresentou-se como um avanço nas definições que configuraram os sistemas produtivos, possibilitando a obtenção de resultados por meio de tecnologias como Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas e Inteligência Artificial

A manufatura digital, ao englobar estas tecnologias, pôde proporcionar o alcance das metas organizacionais em função da estratégia empresarial. 

Logo, o novo ambiente empresarial da 4ª Revolução Industrial despontou como um terreno fértil para o surgimento dos sistemas físico-cibernéticos. 

Tais sistemas passaram a lançar mão de  inovações tecnológicas para aproveitar as capacidades computacionais, integrando os recursos físicos presentes nos ativos empresariais na interação com os seres humanos. 

Estas interações possuíram a característica potencial de utilizar diversos meios sensoriais para se comunicar com as pessoas.

Indústria 4.0: berço da resiliência cibernética

A Indústria 4.0 está causando diversas mudanças no ambiente empresarial e vai continuar influenciando as estratégias organizacionais nos próximos anos. 

Um impacto não muito recente está na cadeia de valor e na relação entre as organizações que a compõem. 

Com o avanço das mídias sociais, a cadeia de valor pode adotar os mesmos conceitos destas redes. 

Assim, por meio de uma plataforma digital distribuída, as empresas que compõem a cadeia de valor podem interagir para trocar conhecimento sobre o portfólio de produtos, compartilhando ideias, comentários, avaliações e suas primeiras impressões sobre um determinado produto em desenvolvimento ou acabado.

O consumo dos produtos influencia o processo de produção nas empresas contemporâneas, percorrendo um caminho de transformação disruptiva. 

Os sistemas produtivos na era ciberfísica, associados às inovações adotadas pela Indústria 4.0, determinam que as organizações passem a adotar, imediatamente, iniciativas de Internet das Coisas nas suas linhas de produção e produtos.

Não é mais um tema de filme de ficção. As máquinas, hoje em dia, já comportam sistemas que possibilitam a troca de informação entre elas e com funcionários da manutenção ou pessoas consumidoras finais. 

O Asset Intelligence Network (AIN) torna-se uma plataforma que apoia o melhor desempenho dos recursos presentes no chão de fábrica dos sistemas produtivos industriais, elevando a capacidade produtiva por meio de uma manutenção de equipamentos que se comunicam em rede. 

Trata-se de uma espécie de cooperativa entre os proprietários de máquinas e os fornecedores destes ativos, criando um ambiente de comunicação ciberfísico. 

Peças e equipamentos em manutenção incorporam informações específicas que auxiliam no seu controle para alcançar um desempenho quando da sua utilização. Neste contexto, a melhoria na capacidade e desempenho das máquinas torna-se uma questão de adequação dos processos, passando por uma comunicação online, evitando trade-offs 

A Internet das Coisas trouxe muito progresso…

A Internet das Coisas proporcionou  uma possível evolução tecnológica, influenciando o desenvolvimento em diversos setores da Economia Industrial. 

Em destaque, está o segmento da Microeletrônica, que direciona esforços para aumentar a capacidade de comunicação e interação, por meio do sensoriamento, entre homem-e-máquina e máquina-e-máquina. 

Uma possível abordagem se faz pela conexão dos objetos na Internet. Assim, aumenta sua capacidade computacional e de comunicação com as pessoas e com os outros objetos ou máquinas conectadas a esta rede. 

Trata-se de uma combinação entre tecnologias complementares, integrando objetos no ambiente físico por meio de redes de computadores.

A Internet das Coisas alterou o conceito de redes de computadores. Dessa forma, possibilitou uma evolução do conceito para rede global, em que os objetos (coisas) podem se comunicar uns com os outros. 

As coisas estabelecem a comunicação com as outras coisas, determinando o conceito de rede para a Internet das Coisas.

…mas também ampliou o universo dos riscos cibernéticos

O problema acontece quando os riscos cibernéticos afloram, na mesma medida em que são criadas aplicações para a Internet das Coisas. Muito provavelmente, estamos diante de um novo processo evolutivo em que a ubiquidade computacional será cada vez maior — e está longe de terminar.

Contudo, estes sistemas cibernéticos podem gerar informações com base em dados imperfeitos ou que sofreram mutação, necessitando reparos para serem aplicados na geração de informação futura. 

Diante deste contexto, surge um novo conceito, relacionado com a capacidade das empresas em se manterem resilientes diante de ameaças e riscos sem abalar seu compromisso com a melhoria contínua dos processos. Estamos falando da resiliência cibernética. 

O que é resiliência cibernética?

Trata-se da capacidade das empresas de se prepararem, responderem e se recuperarem de ataques cibernéticos, compreendendo que sua existência faz parte do cotidiano de corporações alinhadas à tecnologia. 

Diante do contexto de crescimento das ameaças cibernéticas, as organizações passaram a ser resilientes em relação às ocorrências de eventos originadas nos sistemas complexos definidos na adoção da Internet das Coisas. 

Desta forma, apesar dos ataques prejudicarem a produtividade, as empresas respondem, progredindo na evolução do seu sistema produtivo cibernético. 

Isto inclui não ser afetada por intrusos que degeneram seus processos de comercialização e prestação de serviço. Nesta ótica, percebe-se a importância da gestão de riscos cibernéticos no ambiente da Indústria 4.0, em especial, os relacionados com a Internet das Coisas.

Benefícios da resiliência cibernética 

Conheça alguns dos benefícios-chave da adoção da resiliência cibernética nas empresas.

1- Vantagem competitiva para as empresas 

Neste ambiente digital, configurado pela integração da computação e das tecnologias físicas associadas, a resiliência cibernética se tornou um fator-chave para a vantagem competitiva das empresas por meio do bom desempenho dos seus sistemas produtivos.

Nesta perspectiva digital, os sistemas buscam fortalecer as ações estratégicas voltadas para a adoção de novas tecnologias e a integração com os processos gerenciais dentro das organizações.

2- Ganhos de escala nas organizações 

Nesta ótica, e, no contexto da resiliência cibernética, o ambiente produtivo que não sofre com variações de problemas ocorridos devido a adoção de novas tecnologias digitais, pode proporcionar ganhos de escala para organizações e, como já mencionado, países.

3- Adequação em tempo real da produção para atender a cadeia de valor

Além disso, os sistemas produtivos na era digital necessitam de planejamento para utilizar com parcimônia as novas tecnologias digitais, permitindo o desenvolvimento de novos produtos e respondendo às variações de demandas. 

A adequação em tempo real da produção para atender a cadeia de valor deve vir em conjunto com o planejamento da resiliência em relação a estas tecnologias digitais.

4- Agilidade nas respostas aos ataques cibernéticos

Adequar os sistemas produtivos com rapidez é, talvez, o mais relevante fator crítico de sucesso para as organizações e, até mesmo, países inteiros num futuro próximo. 

Neste ambiente empresarial cada vez mais digital, as aberturas cibernéticas sempre ocorrem, sendo uma realidade que deve ser levada em conta. Hackers e usuários mal-intencionados podem destruir o negócio das empresas em questão de segundos. 

No entanto, com a resiliência, as organizações podem responder com agilidade aos ataques cibernéticos. 

Resiliência cibernética: por onde começar? 

Diante da expansão da Internet das Coisas, e consequente crescimento do risco cibernético, torna-se necessário construir uma estratégia de resiliência cibernética com ações deliberativas.

Assim, a diretoria das empresas precisa enfatizar interesse na fiscalização de medidas de contenção determinadas nas metas de gerenciamento de riscos cibernéticos. 

Além disso, a comunicação entre os setores deve ter boa qualidade. Ela precisa englobar os stakeholders necessários para a segurança cibernética, apoiando o fortalecimento da resiliência em casos de ataques aos sistemas computacionais.

Por fim, devemos ter especial atenção ao compartilhamento de informações críticas para a empresa em servidores de fornecedores ou de parceiros da cadeia de valor. Todos os funcionários devem estar comprometidos com as iniciativas de defesa, isto fortalece a resiliência cibernética.

Mais sobre segurança cibernética 

Orientar a liderança e os demais colaboradores da empresa à adoção da resiliência cibernética é um caminho efetivo para blindar a companhia dos impactos negativos de um ataque hacker. 

Da mesma forma, a postura promove a rápida incorporação de novos processos e a adoção de estratégias e tecnologias de proteção. 

Quer saber mais sobre a temática da segurança cibernética e os caminhos para proteger empresas e projetos de ataques hacker? 

Conheça o MBA em Segurança Cibernética da Faculdade XP! 

Professor autor: Eder Junior Alves

Créditos da imagem de capa: Dan Nelson em Unsplash

O que é gamificação e como aplicar em Gestão de Pessoas

Pontos, desafios, recompensas e troféus. A gamificação, do inglês gamification, é mais simples do que se pensa, por isso vamos te explicar tudo sobre o assunto.

A prática é definida como o uso de elementos de jogos em situações diárias, e a gamificação se torna cada vez mais popular, sendo usada em muitas áreas diferentes, como educação, saúde, empresas e governo.

Tecnicamente, ela serve para aumentar o engajamento, motivação e colaboração entre as pessoas, e, se você deseja conhecer mais sobre esse processo, continue essa leitura e aprenda como esse elemento pode ser aplicado a gestão de pessoas, educação, marketing, saúde e mais.

O que é gamificação?

A gamificação nada mais é do que o uso de elementos de jogos em ambientes não-lúdicos para aumentar a motivação e o engajamento. Em outras palavras, a gamificação é o processo de transformar tarefas rotineiras em algo mais dinâmico.

Ela é uma estratégia que pode ser aplicada nos mais diversos âmbitos, com o objetivo de tornar atividades mais estimulantes.

A gamificação envolve um sistema com pontuação, conquistas e recompensas. Para aplicá-la em um determinado contexto, você deve considerar os objetivos desejados e o público-alvo, além disso, é importante também estabelecer as regras e os mecanismos que serão utilizados, para garantir que o jogo seja justo e atrativo.

Outro ponto: é necessário criar um ambiente propício para a gamificação, considerando os recursos disponíveis e as limitações existentes. Fique de olho nisso!

Principais elementos da gamificação

Como dito anteriormente, para criar um ambiente de gamificação é preciso estar atento aos elementos que devem estar presentes. Conheça os tópicos e os detalhes de cada um logo abaixo:

  • Elementos dinâmicos;
  • Elementos mecânicos;
  • Componentes.

Elementos dinâmicos

Os elementos dinâmicos funcionam como uma estrutura de um sistema e contempla as características básicas do jogo.

Os principais são: emoções, narrativa, progressão, relacionamento com equipe ou adversários e restrições.

Elementos mecânicos

Os elementos mecânicos referem-se às orientações e restrições para os participantes. Aliás, nem todos os indicadores precisam estar presente no jogo, viu?

São eles: aquisição de recursos, avaliação ou feedback sobre o desempenho, cooperação e competição, desafios individuais ou coletivos, sistema de recompensas, turnos e vitória.

Componentes

Em relação aos componentes, eles são as aplicações mais específicas dentro da gamificação. Confira:

  • Avatar/personagem;
  • Gráfico social;
  • Missão;
  • Níveis;
  • Pontos;
  • Conquistas;
  • Bens virtuais;
  • Ranking e outros.

Como implantar a gamificação?

A gamificação pode ser implantada de diversas maneiras, desde a criação de um ambiente lúdico no local de trabalho, até a utilização de plataformas online especializadas no ensino fundamental até o superior.

Para começar, é importante identificar os objetivos a serem alcançados com a prática e quais mecanismos serão utilizados para isso.

Uma das maneiras de gamificar um ambiente de trabalho é criar um quadro de pontuação, onde os colaboradores ganham pontos por realizarem tarefas ou atingirem metas. Por exemplo, os pontos podem ser trocados por recompensas, como vale-compras ou dias de folga.

Outra ideia é criar um jogo interno, onde os colaboradores possam formar equipes e competem entre si para cumprir determinadas atividades.

Existem também plataformas online especializadas em gamificação, como o Gamify. Essas plataformas oferecem métricas e ferramentas para acompanhar o progresso dos colaboradores e motivá-los a atingir os objetivos estabelecidos.

Como funciona a gamificação na gestão de pessoas

A gamificação na gestão de pessoas ou no setor de Recursos Humanos de uma empresa é muito importante, pois incentiva o aprendizado contínuo pelos colaboradores.

Além disso, aumenta o engajamento, motivação e reconhecimento em relação ao trabalho que se realiza. O funcionário se sente mais motivado e com isso, aumenta a produtividade.

<Leia depois: o que é e como aplicar Treinamento e Desenvolvimento />

Benefícios da gamificação na gestão de pessoas

A prática pode trazer diversos benefícios para uma empresa, como aumento da produtividade, da criatividade e da colaboração entre os funcionários. Ademais, a gamificação pode ajudar a reduzir o absenteísmo e aumentar a motivação dos empregados.

Outras vantagens são:

  • Fortalece a cultura organizacional;
  • Reduz o estresse na equipe;
  • Melhora a comunicação interna;
  • Aumenta a colaboração entre os pares e times;
  • Otimiza os processos.

<Conheça: 10 soft skills mais valorizadas pelo mercado de trabalho />

Outros tipos de gamificação

Além da aplicação nas corporações, a ferramenta pode ser utilizada em outras áreas, como educação, marketing, saúde e outras.

Gamificação na educação

A gamificação na educação traz muitas vantagens para o professor e o aluno. O estudante acaba desenvolvendo seu lado criativo, a autonomia e a colaboração. Além de aprimorar habilidades socioemocionais e a capacidade de resolver problemas.

A prática traz maior participação dos alunos em sala de aula, e permite ainda melhorar as capacidades cognitivas como memória e concentração. Isso é importante, afinal, é comprovado que as atividades lúdicas trazem melhoria no desempenho escolar.

Em resumo, não se trata de fazer com que as aulas ou atividades sejam substituídas por jogos, mas sim de uma metodologia que transforma a dinâmica do aprendizado. É muito mais prazeroso aprender brincando, não é mesmo?

Gamificação no marketing

A gamificação no marketing é uma estratégia que envolve a criação de experiências lúdicas e interativas para engajar o público-alvo ou a persona. Ela pode ser usada para aumentar o interesse em um produto ou serviço, fidelizar clientes e aumentar a participação em campanhas de marketing ou nas redes sociais.

Por exemplo, quando uma marca realiza uma contagem regressiva para o lançamento de determinado produto/serviço, ela está gamificando. Quando uma instituição dá recompensas para os 100 primeiros compradores ou fornece um cartão fidelidade, também é uma recompensa pela participação efetiva.

Há também outras propostas, como: rankings, desafios dinâmicos, enquetes, encontre algo na sequência de dicas e enfim.

Gamificação na saúde

Aqui o foco é na saúde dos usuários. Exemplos de gamificação na saúde podem incluir a criação de um aplicativo que permita aos pacientes monitorar seus progressos em relação aos objetivos de condicionamento físico ou um programa que recompense os pacientes por tomar os remédios diariamente.

O objetivo da gamificação na saúde é aumentar a adesão aos programas de saúde, melhorar os resultados dos pacientes e reduzir os custos do cuidado de saúde.

Em geral, a prática pode ajudar as pessoas a se sentirem mais satisfeitas com o que estão fazendo e aumentar o seu senso de realização.

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São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

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O que faz um Data Steward? Saiba mais sobre essa profissão!

Acessos a sites, preenchimento de formulários, interações em redes sociais. Diariamente, uma quantidade incontável de dados são gerados por internautas ao redor do mundo. Enquanto isso acontece, empresas cruzam as informações coletadas com os interesses de seus clientes tendo como objetivo escalar seus negócios. E é por trás desses processos que está o Data Steward.

Talvez você não saiba, mas esse é o nome dado ao profissional responsável por fazer a gestão de dados nas empresas. Afinal, é preciso que as informações sejam organizadas e distribuídas com segurança e inteligência.

No artigo a seguir você irá conferir quem é o Data Steward, quais são as suas responsabilidades, e ainda aproveitará dicas para se preparar e encarar essa profissão. Aproveite!

Data Steward: quem é esse profissional?

O profissional de Data Steward é a figura responsável por organizar e gerir os dados que uma empresa coleta, principalmente, dos seus consumidores. Seu maior objetivo é fazer com que essas informações estejam acessíveis às áreas estratégicas da companhia, garantindo que sejam confiáveis e seguras. 

Quais as suas principais habilidades?

Uma das principais habilidades que um profissional dessa área deve ter é com relação à visão estratégica de negócio. Isso porque, os dados que ele irá levantar e organizar estarão conectados, na maioria das vezes, com os interesses da companhia.

Apesar de muitas informações serem automatizadas atualmente, ainda é necessário que uma figura humana faça a interpretação desses números, por isso a profissão de Data Steward é importante.

Quais são as principais responsabilidades do Data Steward?

Além de organizar e interpretar as informações, o Data Steward tem como responsabilidade validar, sobretudo, a qualidade dos dados.

Mais do que isso: quando esse profissional identifica que o valor das informações não está aceitável, o mesmo pode apresentar propostas e séries de ações que ajudem a melhorá-lo. Além disso, cabe ao Data Steward ajudar na governança junto a uma equipe de banco de dados.

Gestão e Governança de dados, qual a diferença?

Quando falamos de Governança de Dados, é importante ressaltar que o Data Steward, apesar de ter uma grande responsabilidade na função, não é o único profissional que atua nesse contexto. Há outras áreas correlatas que estão conectadas, como o envolvimento do time de data science. Em outras palavras, vários setores em conjunto são responsáveis pela estruturação dos dados.  

Entretanto, quando falamos da gestão dessas informações, ou seja, a organização, a fragmentação e a interpretação dos dados, é o Data Steward que surge como principal figura no desenho estratégico da companhia.  

Por ser um profissional amplamente necessário, o data steward pode atuar nos mais diversos setores

Como é o mercado de trabalho para o profissional Data Steward?

A transformação digital pela qual muitas empresas passaram fez com que várias funções, que antes não existiam, ganhassem um espaço importante no mercado de trabalho. E a figura do Data Steward é uma delas.

Esse profissional pode integrar diversas áreas dentro das empresas como, por exemplo, os times de contabilidade, planejamento, vendas, finanças, marketing, entre outros setores. Essa pluralidade faz com que o mercado de trabalho para esse profissional tenha boas oportunidades. 

Quanto ganha?

Por ser uma profissão moderna e que as empresas têm investido bastante, essa função está com salários muito atrativos. De acordo com o site Glassdoor, um profissional de Data Steward ganha, em média, R$ 10.515. Ou seja, é uma remuneração de quase 10 salários mínimos!

Quais as tendências desse mercado?

Em um mundo cada vez mais digital, não é difícil afirmar que o mercado para profissionais de dados será igualmente promissor. Isso porque, conforme falamos anteriormente, apesar da maior parte das informações serem automatizadas, a presença humana para interpretá-las é cada vez mais importante. 

Além disso, a demanda por esse tipo de profissional tem sido crescente. Com isso, o mercado está valorizando cada dia mais quem possui conhecimentos específicos relacionados a dados.

Como se preparar para iniciar como data steward?

Se você ficou interessado nessa profissão e deseja se tornar um Data Steward, saiba que a maioria deles possui formação técnica em cursos relacionados a tecnologia. Podemos destacar, como exemplo, formações em Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Análise de Sistemas, entre outros.

Apesar disso, não é incomum encontrar profissionais que também estudaram Economia, Matemática, Estatística e, até mesmo, Engenharia. Embora sejam cursos completos e de graduação, também há opções no mercado de cursos complementares que entram como capacitação técnica.

Como você pode ter visto, as profissões relacionadas ao universo de dados estão em alta no mercado. E a função de Data Steward é uma das principais desse setor.

E por falar em dados, você não pode perder a 6ª edição do Data Universe, maior evento do Brasil sobre este assunto. Nele você poderá conferir tecnologias, ferramentas e práticas do mercado em mais de 10 horas de sessões ao vivo com grandes profissionais do setor. Confira aqui todas as informações e garanta já a sua inscrição!

Afinal, o que é Design Thinking e quais as etapas?

Você sabia que existe uma abordagem criativa que ajuda empresas a solucionar problemas de acordo com as reais necessidades dos seus clientes? Ela existe e se chama Design Thinking (DT)

Apesar de ter a sua base envolvendo o pensamento dos designers, o Design Thinking serve para produtos, serviços e até mesmo tecnologia. Por isso, se você busca uma metodologia para aplicar no seu dia a dia, o DT pode ser uma solução ágil para o seu negócio. 

Continue a leitura para aprender mais sobre essa metodologia! 

O que é Design Thinking?

Basicamente, o Design Thinking é um processo de pensamento criativo e coletivo que permite solucionar problemas complexos e desenvolver estratégias de negócios eficazes de acordo com os seus objetivos. 

Ou seja, podemos definir o DT como uma abordagem humanizada para a inovação tecnológica e social. 

Qual o objetivo do Design Thinking?

Desde o início, quando o DT surgiu como uma alternativa para engenheiros abordarem os seus problemas e pensarem em soluções de forma mais criativa, esse é o seu principal objetivo. 

Etapas do Design Thinking

Antes de mais nada, você precisa saber que o Design Thinking não é um método clássico ou linear. Ao contrário de muitas metodologias “quadradas” que existem no ramo empresarial, o DT é um conjunto de princípios organizados de forma iterativa

Com essa informação em mente, vamos falar sobre as cinco etapas do Design Thinking e o papel de cada uma: 

Infográfico do Design Thinking
Etapas do Design Thinking | Divulgação/Interaction Design Foundation

Pesquisa

Em primeiro lugar temos a etapa que consiste em se colocar no lugar do outro para conseguir enxergar o problema que ele enfrenta. Sendo assim, não hesite em fazer análises e coletar feedback dos clientes sobre o seu produto para ter o máximo de informações sobre o que precisa ser solucionado.    

Ideação

Finalizado o processo de pesquisa, é hora de começar a pensar nas ideias que servirão para solucionar o problema.

Aqui, o ideal é que toda a equipe envolvida no projeto participe, pois esse é um momento de trocar o máximo de ideias possíveis — o famoso brainstorming

Prototipagem 

Logo em seguida, com as ideias já escolhidas, é momento de desenvolver o protótipo de cada uma delas para testar qual funciona melhor. 

Geralmente, um Mínimo Produto Viável (MVP), versão mais simples do produto, é muito utilizado nessa fase.   

Testes

Por fim, chegou o momento de testar o seu protótipo. Aqui, a ideia é que os usuários finais do seu produto tenham acesso à solução desenvolvida.

A partir dos testes você consegue saber se a solução resolveu as queixas dos clientes ou se ajustes ainda precisam ser feitos.     

Por que investir no Design Thinking?

Se você deseja ter uma gestão ágil e tornar os seus projetos mais rentáveis, o Design Thinking pode ser um grande aliado do seu negócio. Isso porque o DT é um processo barato de ser implementado, mas que pode trazer grandes resultados devido às suas soluções inovadoras. 

Além disso, o DT estimula a sua equipe a ter um mindset ágil, onde os profissionais têm uma rápida capacidade de adaptação a mudanças.  

Outras razões pela qual você deve investir no DT são:

  • Aumento da produtividade;
  • Fluidez na comunicação;
  • Integração entre equipe;
  • Valorização profissional. 

Design Thinking e Ciclo BPM

O Ciclo BPM, ou Gerenciamento de Processos de Negócios, é uma metodologia que tem foco no cliente e ajuda empresas a terem os seus processos bem definidos.

Ao unir o Design Thinking e o Ciclo BPM em um mesmo projeto, você consegue ter um processo contínuo de melhorias em cada etapa do projeto. Além disso, os processos estarão cada vez mais alinhados aos objetivos estratégicos da organização.  

Como aplicar o Design Thinking na empresa

Primeiramente, você precisa se certificar que a equipe está confortável no seu local de trabalho.

Logo depois, é preciso estimular a criatividade dos colaboradores. Para isso, é importante que a gestão empresarial tenha um viés inovador e esteja aberta a ideias e sugestões dos colaboradores, sem repreensões.  

Uma outra dica é investir em cursos na área de Agile, que estimulam a criatividade e o pensamento rápido. Alguns cursos, como Agile Expert para dominar o assunto, você encontra na plataforma Multi+ da XPE.   

Além disso, é necessário ter uma estratégia baseada na coleta e análise de dados para que os novos projetos realmente sejam úteis e funcionais. 

Ferramentas do Design Thinking

Existem diversas ferramentas que podem ser aplicadas no DT e escolher a certa é fundamental para o sucesso do seu projeto.

Abaixo, listamos as ferramentas mais populares:

  • Brainstorm: dinâmica em grupo onde acontecem uma chuva de ideias. Qualquer pessoa é livre para apresentar a sua ideia sem nenhum tipo de julgamento; 
  • Mapa Mental: um quadro formado por diversos elementos visuais que proporcionam a visão ampla e completa do projeto;  
  • Storyboard: apresenta a solução a partir de uma narrativa com início, meio e fim.

3 cases de sucesso que utilizam o Design Thinking 

Agora, que você já sabe como funciona o DT, que tal ver alguns exemplos dele sendo aplicados na prática? 

Confira abaixo empresas que obtiveram sucesso ao utilizar o Design Thinking:  

GE Healthcare

Um dos cases mais emblemáticos, o caso da GE Healthcare — fabricante de equipamentos de diagnóstico por imagem — consistia em fazer com que crianças perdessem o medo de fazer exames de ressonância magnética. 

Depois de um processo de observação em creches para entender o comportamento das crianças e conversas com pedagogos e pediatras, Doug Dietz, designer da GE, desenvolveu um protótipo chamado “RM Adventure Series”.

GE Healthcare utiliza o Desgin Thinking em salas de ressonância magnética
Imagem da sala do RM Adeventure Series utilizando o Desgin Thinking | Divulgação/GE Healthcare

Basicamente a solução consiste em uma sala de RM totalmente personalizada, com elementos infantis que prendem a atenção da criança e tiram a sua atenção do exame. 

Conforme o tempo foi passando, Doug e a equipe de especialistas do hospital observaram que as crianças não se sentiam mais ansiosas para fazer o exame e o índice de satisfação dos pais subiu em 90%.

Havaianas

Em 2008, a Havaianas queria lançar uma bolsa da marca no desfile do São Paulo Fashion Week (SPFW), mas não sabia como desenvolver o produto. 

Para ajudar na concepção do produto, a marca contratou a IDEO, empresa de consultoria em Design Thinking, que fez pesquisas e identificou que os usuários da marca a associavam à simplicidade, alegria e conforto.  

Havaianas desenvolveu uma bolsa a partir de pesquisa de Design Thinking
Bolsa da Havaianas desenvolvida após trabalho de especialistas em Design Thinking | Divulgação/Havaianas

A partir disso, a marca desenvolveu a sua bolsa que foi lançada no SPFW em 2008 e disponível para vendas em 2009.

Natura

O processo de DT mais popular da Natura é o dos shampoos e condicionadores da linha Sou

Ao lançar a linha eles tinham como objetivo desenvolver um produto mais barato e com menos impactos ambientais. Para isso, profissionais realizaram pesquisas e chegaram a uma solução muito conhecida por nós hoje em dia: os refis. 

Essa solução se deu ao identificar que os clientes preferem refil por ser mais barato e ocupar menos espaço. 

5 livros de design thinking para aprender mais

Se você deseja saber mais sobre Design Thinking, aqui vão 5 dicas de livros para dominar o assunto:

  • Design Thinking: Uma Metodologia Poderosa para Decretar o Fim das Velhas Ideias” de Tim Brown, fundador do DT;
  • Isto é Design Thinking de Serviços: Fundamentos, Ferramentas, Casos” de Marc Stickdorn;
  • Design Thinking Brasil” de Tennyson Pinheiro e Luis Alt;
  • Design Thinking na Educação Presencial, a Distância e Corporativa” de Andrea Filatro e Carolina Cavalcanti;
  • Inove com Design Thinking” de André Coutinho,‎ Henrique Poyatos Neto e Marta Mendes.

Com certeza ao final das leituras você saberá a melhor forma de aplicar o DT na sua rotina de trabalho.

O que são sistemas ciberfísicos? Entenda e gerencie seus riscos 

Trabalhar com sistemas ciberfísicos abre portas para que os gestores otimizem seus processos continuamente e, além disso, poupem recursos realizando testes, modelagens e prototipagens de maneira virtual. 

Entretanto, incorporar tecnologia de alto nível à rotina traz, também, mais complexidade para os riscos cibernéticos. 

Continue a leitura para saber quais são esses riscos e conferir os melhores caminhos para superá-los. 

O que são sistemas ciberfísicos? 

Sistemas ciberfísicos são aqueles que combinam componentes de software com equipamentos mecânicos ou eletrônicos. Como o próprio nome diz, são a mistura do “cyber” (cibernético) com o “físico”, o que, na prática, promove a integração da computação com os processos reais próximos dos seres humanos. 

Computadores e redes integrados monitoram e controlam os processos físicos, com retroalimentação recorrente, em que os processos físicos afetam os cálculos e vice-versa.

Exemplos de sistemas ciberfísicos

Este modelo de sistema está presente na rotina corporativa de diversas maneiras. São exemplos de sistemas ciberfísicos a Internet das Coisas (IoT), os robôs, computadores conectados à internet, veículos autônomos, máquinas conectadas em rede, etc.

Como funcionam os sistemas cyber físicos? 

Por meio destes mecanismos integradores, os sistemas ciberfísicos combinam computação, comunicação e controle. 

A partir daí, os gestores  são capazes de otimizar o desempenho e melhorar sua eficiência processual. 

Além disso, conseguem obter representações do mundo físico em ambientes digitais, o que facilita a realização de simulações, testes, predições e modelagens com menor investimento de capital.

< Mais sobre o poder da tecnologia? Leia sobre Machine Learning! />

Riscos dos sistemas ciberfísicos nas empresas

A evolução dos sistemas físico-cibernéticos, ou ciberfísicos, leva ao aumento da complexidade dos riscos nas organizações contemporâneas.

Devido a isso , o conhecimento fica cada vez mais imperfeito em relação aos eventos futuros.

A constante mudança nos cenários tecnológicos colabora para a sofisticação dos ataques aos sistemas ciberfísicos, expandindo os impactos possíveis originados pela sua ocorrência e configurando um cenário em que os riscos podem gerar mais danos aos sistemas produtivos.

Entendendo a origem dos riscos: um pouco de contexto histórico

O avanço da transformação digital e das novas tecnologias ciberfísicas presentes na 4ª Revolução Industrial (Indústria 4.0) vem acompanhado de novas incertezas e complexas possibilidades para registros de riscos. 

Segundo o autor Richard P. Rumelt, em um artigo publicado pela consultoria McKinsey,  momentos de ruptura estrutural nos setores industriais de alta tecnologia, tais como microprocessadores, computadores pessoais, software e outras inovações para a internet rompem a vantagem competitiva das organizações

Além disso, o agravante relacionado à expansão dos riscos atinge não somente os objetivos das organizações. A sociedade também pode estar em perigo se alguma organização atacada tiver seu sistema produtivo relacionado com um setor industrial estratégico para o bem-estar das pessoas.

< Antes de seguir, leia mais sobre Revolução Tecnológica! />

O impacto dos ataques cibernéticos

Ao explorar sistemas de infraestrutura, controle e monitoramento industrial críticos para os seres humanos, os ataques cibernéticos realizados por hackers representam uma ameaça à economia e à segurança pública. A evolução na natureza e a sofisticação das ameaças ciberfísicas têm sido deslumbrantes. E, certamente, refletem só o começo. 

Cada vez mais, os argumentos de Ulrich Beck, que defendia a Teoria da Sociedade de Risco, encontram sentido. 

O autor estrutura críticas à ciência da modernidade e a sua produção de conhecimento para a normalização dos riscos ambientais e sociais, criando parâmetros de aceitação política pela descaracterização e dissimulação dos perigos gerados à humanidade, fazendo uma simbologia da descontaminação por meio dos limites de tolerância. 

O conhecimento e a consciência do risco são reversíveis, gerando uma normalidade ao risco, desqualificando-o e deslocando a percepção da causa para a manifestação.

Atenção ao novo mercado: moedas digitais como caminho para ataques

Outro fato ao qual devemos nos manter atentos diz respeito à conexão entre o surgimento de novas tecnologias e, consequentemente, de novos riscos. Quer ver um exemplo? 

Com o advento das moedas virtuais ou digitais, como o BitCoin, minerações estão sendo expandidas e atacadas para roubar processamento. 

Os ataques chegam aos cidadãos comuns, que podem ter o processamento do seu computador sequestrado, sem sua permissão ou conhecimento. As empresas, por outro lado, devem agora enfrentar o espectro da manipulação de dados, extorsão e até inacreditáveis atos de terrorismo. Recentes casos de sequestros de todas as informações organizacionais, solicitando pagamento para resgate, ocorreram em diversas partes do mundo.

A existência do BitCoin, que opera transações financeiras no ambiente digital, ocorre por meio das redes abertas distribuídas que a Blockchain (cadeia de blocos) fornece. 

Esta plataforma permite que os bancos de dados descentralizados sejam utilizados para realizar a criptografia e autenticidade em transações de dados. Diversos computadores adotam o mesmo conjunto de dados, padronizando regras de armazenamento, modificação e processamento. 

Observa-se que os riscos nestas transações digitais atingem um nível de complexidade que ultrapassa o limite de conhecimento de muitas organizações ao redor do planeta. Já existem casos de pessoas utilizando a compra destas moedas virtuais com recursos proveniente de operações ilícitas.

Empresas em rede: risco multiplicado

A exposição das grandes empresas ao risco aumenta quando integrada em redes entre organizações. Não diferente, pequenas e médias empresas, com parceiras em cadeias de suprimentos, sofrem deste mesmo mal. 

Nesse sentido, tanto  planejar, como identificar  e analisar respostas e controlar   riscos configuram ações essenciais para projetos implantando tecnologias da informação. 

No entanto, quando a organização está integrada em redes empresariais, colaborando na cadeia de suprimentos, os riscos podem aumentar para as participantes levando à  necessidade de análise de riscos no nível corporativo. 

Em sistemas produtivos com riscos tecnológicos originados pela integração com outras empresas, a solução pode vir de algoritmos de proteção para regras de associação aplicadas ao banco de dados.

Vulnerabilidades na mira 

Situações com pouca ou nenhuma informação sobre o que está por vir gera esta incerteza, e este cenário inseguro gera insatisfação. Assim, a caracterização do ser humano oportunista toma forma como vetor para ataques cibernéticos

Aqueles que buscam obter acesso não autorizado aos registros dos computadores ou sistemas de informação, adotam uma estratégia de encontrar vulnerabilidades. São muitos os exemplos de ataques aos ativos físicos e de infraestrutura crítica que afetam a sociedade como um todo: 

  • redes elétricas;
  • satélites;
  • sistema de transporte;
  • instalações de telecomunicações;
  • instalações nucleares.

Estas estruturas ocupam as primeiras posições em grandeza de impacto.

5 ferramentas para gerenciar os riscos dos sistemas ciberfísicos nas empresas

Softwares vulneráveis deixam a porta aberta para incidentes de segurança da informação originados em atitudes desonestas de usuários. Assim, é crucial que os desenvolvedores pensem em segurança ao realizar a codificação. Ainda que este não seja um trabalho trivial, existem ferramentas disponíveis para segurança nos sistemas computacionais. 

  1. O FindBugs faz análise das classes e arquivos Java ARchive (JAR), identificando vulnerabilidade em função de erros padronizados. 
  2. Rips faz a verificação em aplicações PHP. 
  3. Sonar gerencia a qualidade do código, sendo possível sua integração com diversas linguagens e outras ferramentas de automatização. 
  4. Threat Modeling Tool da Microsoft modela ameaças no processo de desenvolvimento. 
  5. Web Application Protection (WAP) da Open Web Application Security Project (OWASP) realiza inspeção e correção no código fonte por meio de mineração de dados, prevendo falsos positivos. 

Além destes, existem outros projetos, guias e iniciativas que podem ser utilizados.

O uso destas ferramentas pode mitigar os riscos de cibersegurança. Entretanto, conforme mencionado antes, os hackers aumentaram a complexidade e sofisticação dos seus ataques, sendo que o impacto desses ataques está mais devastador devido às metas mais ambiciosas desses vetores. 

Mais alternativas para reforçar a segurança

A busca pela melhoria dos processos internos e a execução de análises de riscos periódicas pode ser auxiliada com a utilização de tecnologias como:

  • Firewall;
  • Security Information and Event Management (SIEM);
  • Endpoint Security;
  • Intrusion Detection Systems (IDS);
  • Intrusion Prevention Systems (IPS);
  • entre outros. 

Este aparato tecnológico ajuda, mas não é suficiente. As pessoas, com seu conhecimento tácito, ocupam papel fundamental. As organizações devem estar alertas aos perigos, controlando a segurança ciberfísica e apoiando-se em métodos seguros para realizar as atividades de gerenciamento de riscos.

Conhecimento como importante defesa

Neste contexto, reafirma-se que realizar a segurança ciberfísica não é uma tarefa fácil. O conhecimento é uma defesa importante para gerar a vantagem competitiva sustentável das firmas, fornecendo insumos para obter resultados mitigatórios em relação aos riscos na era da Indústria 4.0. 

O suporte da TI tem impacto positivo na combinação desse conhecimento com a criatividade, configurando um fator crítico para aumentar o desempenho organizacional. 

Negligenciar inovações pode desestruturar um negócio e a gestão do conhecimento é uma força direcionadora crítica para o sucesso nos resultados positivos da organização. 

Por outro lado, evoluções tecnológicas que geram drones, carros autônomos, tecnologias nucleares e integração físico-cibernética não estão livres da falta de racionalidade humana para alterar suas finalidades.

Tem vontade de seguir carreira na área de cibersegurança? Então você está no lugar certo! 

Conheça nosso curso de MBA em Segurança Cibernética e qualifique-se para assumir o planejamento, criação e implementação de mecanismos de segurança da informação e segurança cibernética nas empresas. Aprenda técnicas de proteção de arquivos e redes das organizações e esteja pronto para atuar na linha de frente dessa área promissora no mercado de TI.

Leia a ementa do curso e dê agora mesmo o primeiro passo! 

Professor autor: Eder Junior Alves

Gestão de TI: tudo que você precisa saber para ingressar na área

Conheça esse processo, entenda sua importância e veja por que você deve ingressar nessa área

A carreira em Gestão de TI é uma das profissões que mais crescem em um mercado sedento por profissionais competentes e qualificados.

Isso se deve, principalmente, ao avanço tecnológico, que deu origem a inúmeras ferramentas, colocando o profissional de TI no protagonismo de um cenário em plena expansão, tornando-o uma figura vital para o crescimento das empresas.

Hoje, ele é indispensável para qualquer companhia que deseja se destacar no mercado. Afinal, dificilmente veremos corporações que não utilizam nenhum tipo de tecnologia ou sistema informacional, não é mesmo?

Este é apenas um dos motivos que faz da Tecnologia da Informação uma área repleta de oportunidades.

Tem interesse em atuar neste setor e quer saber mais detalhes sobre a rotina de um Gestor de TI? Aqui você encontrará tudo o que precisa saber para alavancar sua carreira e alcançar o emprego ou cargo dos seus sonhos. 

Neste post, explicamos o que é Gestão de TI, o que faz e porque a Gestão da Tecnologia da Informação é tão importante para as empresas e organizações. Além disso, apresentamos um panorama do mercado atual e mostramos como você pode se preparar para ingressar e se destacar nesta área. Vamos lá?

O que é gestão de TI?

A gestão de TI consiste em organizar, administrar, planejar e solucionar questões, por meio de ferramentas de software e hardware.

Mas o que isso quer dizer, afinal?

Significa que o profissional gestor de TI tem um papel fundamental para a redução de custos da companhia, além de promover a segurança da informação e gerenciar todo tipo de tecnologia utilizada pela empresa, em qualquer área de operação.

Ou seja, o que a gestão de TI faz é otimizar os processos de uma corporação, sempre levando em conta soluções tecnológicas.

Vale destacar que uma das principais tarefas do gestor de TI é a busca pela segurança de dados. Com a implementação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), é preciso tomar cada vez mais cuidado com o vazamento ou uso indevido das informações, sejam elas de clientes ou dos próprios colaboradores da empresa.

Situações como estas podem prejudicar bastante a corporação e acarretar em multas judiciais elevadas.

Qual a importância da gestão de TI nas empresas?

Até aqui já deu para perceber que a Gestão de TI tem um impacto muito expressivo no desempenho das empresas, certo?

Mas, para reforçar todos esses pontos, listamos os principais benefícios que uma boa Gestão de TI pode trazer para a companhia. 

Dentre as principais vantagens que a Gestão de Tecnologia da Informação pode gerar para as organizações, temos:

Portanto, a gestão de TI é uma área estratégica para o negócio, responsável por trazer soluções tecnológicas focadas no bom funcionamento dos processos internos da empresa. Ou seja, é essencial para o sucesso da corporação.

Deu para notar que a gestão de TI tem grande importância dentro de uma empresa, certo? A seguir, vamos nos aprofundar um pouco mais no assunto, entendendo o que um profissional da gestão da Tecnologia da Informação faz em seu dia a dia.

O que faz um profissional de Gestão de Tecnologia da Informação?

O gestor de TI atua no gerenciamento de projetos, criando soluções tecnológicas para corporações, sejam elas públicas ou privadas.

Além disso, trabalha constantemente com a administração de times de TI e na gestão da infraestrutura de TI, envolvendo softwares, hardwares e telecomunicações.

Sendo assim, os principais objetivos deste profissional, são:

  • melhorar e otimizar os processos da organização;
  • reduzir os custos das operações;
  • buscar soluções tecnológicas que tragam segurança para os procedimentos do dia a dia;
  • gerenciar a equipe de TI;
  • dar suporte técnico às demais áreas;
  • alinhar a estratégia da empresa com os recurso de TI;
  • fomentar a transformação digital da corporação.

Nota-se que o gestor de TI é um profissional que atua em diversas frentes, e que é estratégico para o negócio como um todo.

Por isso, para se destacar neste cargo, é preciso ir além da questão técnica, aperfeiçoando-se nos 3 pilares: pessoas, processos e tecnologia.

Quer entender mais sobre o que faz um gestor de TI? Então, confira o vídeo abaixo:

6 competências importantes para um bom Gestor de TI

Como vimos, um gestor de TI precisa ter outras habilidades, além de todo o conhecimento técnico da área. O cargo de gestão exige que o profissional trabalhe competências como: gestão de pessoas e de projetos, pensamento crítico, analítico e estratégico, entre outros.

Algumas das competências bastante exigidas são aquelas que chamamos de Soft Skills — que pode ser traduzido como Habilidades Interpessoais. Essas habilidades são tão importantes quanto as Hard Skills, que são os conhecimentos técnicos necessários para o cargo.

Confira 6 Soft Skills indispensáveis para um bom gestor de TI:

1. Liderança

Para ser um gestor de TI de sucesso, é de extrema importância ter as características de um líder.

O seu papel é gerenciar projetos, orientar pessoas e influenciar os demais colaboradores. Por isso, é necessário ter uma comunicação clara e objetiva, para que suas ideias sejam de fácil compreensão.

Saber liderar abre caminhos para o desenvolvimento de ideias, contribuindo para a construção de soluções junto às equipes envolvidas nos projetos da corporação.

2. Comunicação

Seja uma pessoa comunicativa. Isso será muito importante ao apresentar dados, relatórios e ideias em reuniões, além de contribuir para manter um bom relacionamento com fornecedores e demais setores da empresa.

Vale lembrar que umas das funções do gestor de TI é fomentar o investimento em tecnologia. Portanto, é imprescindível que você saiba defender suas ideias e opiniões!

Além disso, é fundamental saber negociar, principalmente com parceiros externos, a fim de firmar contratos vantajosos e lucrativos para a companhia.

3. Engajamento

Profissionais engajados são aqueles que se identificam com a missão, visão e valores da empresa, e que se sentem realizados ao desempenhar suas atividades no ambiente de trabalho.

Portanto, engaje e seja engajado, uma vez que essa postura é essencial para o sucesso de qualquer negócio.

Por meio do exemplo, é possível engajar outras equipes e manter toda a empresa em sintonia, trabalhando juntos, em prol de um objetivo em comum.

Logo, enquanto líder, você deve movimentar sua equipe em busca de melhorias constantes nos processos, mostrando os resultados positivos alcançados.

4. Proatividade

A proatividade é a competência que busca mudanças de maneira espontânea, sem tantas interferências externas para que isso aconteça.

Pessoas proativas são aquelas que possuem uma boa visão de futuro, sendo capazes de identificar necessidades e antecipar problemas.

Esse tipo de profissional costuma ser muito bem visto pelas corporações, principalmente por demonstrar interesse em trazer melhorias constantes e por se preocupar com o andamento do negócio.

Portanto, seja proativo! Busque e proponha soluções inovadoras.  Esteja sempre um passo à frente, identificando antecipadamente ferramentas tecnológicas que possam otimizar o dia a dia da empresa.

5. Visão de negócio

Não é novidade que, para ocupar um cargo de gestão, é imprescindível que o profissional tenha bastante conhecimento sobre o negócio. Somente assim, poderá agregar novos projetos e pensar em melhorias para a empresa.

Isso significa que um bom gestor de TI deve estar por dentro de todas as áreas da companhia. Assim, será capaz de identificar os pontos que precisam de intervenção e, de forma estratégica, trazer inovações capazes de gerar os benefícios desejados.

Portanto, tenha visão sobre o negócio e seja um visionário. Quando se conhece o produto ou serviço de uma empresa a fundo, bem como seu mercado, fica muito mais fácil projetar o futuro e buscar soluções antecipadamente.

6. Gestão de pessoas

Faça uma boa gestão de pessoas. Uma equipe saudável e motivada entrega melhores resultados e deixa o ambiente corporativo mais leve. 

A gestão de pessoas é uma prática indispensável para que a empresa cresça de forma constante e consistente, aproveitando ao máximo os talentos contratados e mantendo-os alinhados às metas da corporação.

Se investir na capacitação da sua equipe, você poderá colher ótimos frutos no futuro!

Essas características são vitais para qualquer profissional que deseja ter sucesso em sua carreira, principalmente para aqueles que almejam um cargo de gestão de TI.

Agora, faça um checklist e veja quais dessas skills você já domina e quais ainda precisa desenvolver.

O que é ITIL e como ele é aplicado na Gestão de TI?

ITIL é a sigla para Technology Infrastructure Library, que pode ser traduzido como Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informação. Trata-se de um framework composto de um conjunto de boas práticas para a gestão de serviços de TI.

Sua função é organizar o ciclo de vida de um serviço de TI, um processo composto por 5 etapas, que vai da concepção até o encerramento do serviço. São elas:

1. Estratégia de Serviço (Service Strategy)

Esta é a primeira etapa do ciclo de vida do serviço definido pela ITIL. É a etapa que contempla as melhorias nos serviços atuais, de acordo com as necessidades do momento da empresa.

Além disso, os novos serviços são priorizados de acordo com a estratégia de negócio.

Os principais processos de Estratégia de Serviço são:

  • Gerenciamento Estratégico para Serviços de TI;
  • Gerenciamento de Portfólio de Serviços;
  • Gerenciamento de Demanda;
  • Gerenciamento Financeiro;
  • Gerenciamento de Relacionamento de Negócio.

 2. Desenho de Serviço (Service Design)

O Desenho de Serviço é a etapa que orienta a construção, implantação e manutenção do serviço.

Ele é mais que um plano de projeto, pois identifica pontos sensíveis do ciclo de vida do produto. Além disso, alinha as ações com os objetivos estratégicos definidos na fase anterior.

Os processos de Design de Serviço são:

  • Coordenação do Desenho;
  • Gerenciamento do Nível de Serviço;
  • Gerenciamento do Catálogo de Serviço;
  • Gerenciamento de Disponibilidade;
  • Gerenciamento da Segurança da Informação;
  • Gerenciamento de Fornecedor;
  • Gerenciamento de Capacidade;
  • Gerenciamento de Continuidade.

3. Transição de Serviço (Service Transition)

A etapa de Transição de Serviço é a fase de “mão na massa”. Ou seja, o momento em que o serviço será implementado, se baseando na estratégia da empresa e nas informações oferecidas na etapa de Desenho de Serviço.

Ou seja, o objetivo principal dessa fase é entregar o serviço ou produto propriamente dito, pronto para uso.

Os processos de Transição de Serviço são:

  • Planejamento e Suporte à Transição;
  • Gerenciamento Ativo e Configuração de Serviço;
  • Gerenciamento de Mudança;
  • Gerenciamento de Liberação e Implantação;
  • Validação e Teste de Serviço;
  • Avaliação da Mudança;
  • Gerenciamento de Conhecimento.

4. Operação de Serviço (Service Operation)

Esta é a etapa em que o valor do serviço é percebido. Como o próprio nome diz, a fase de Operação de Serviço é quando tudo o que foi planejado e construído entrará em ação.

Neste momento, é importante monitorar e gerenciar as operações para verificar se tudo está acontecendo da forma correta, além de levantar os pontos para a fase de Melhoria Contínua, que virá logo em seguida.

Por isso, os processos de Operação de Serviço são:

  • Gerenciamento de Incidentes;
  • Gerenciamento de Problemas;
  • Gerenciamento de Eventos;
  • Cumprimento de Requisição;
  • Gerenciamento de Acesso.

5. Melhoria Contínua de Serviço (Continual Service Improvement)

Por fim, a quinta etapa consiste em acompanhar, revisar e aperfeiçoar os serviços que estão no ar.

Por meio de testes e feedbacks, é possível ter uma ideia do que precisa ser melhorado. Dessa forma, a equipe pode trabalhar nessas questões pontuais.

O Processo de Melhoria de Sete Etapas geralmente é o caminho utilizado pelos profissionais para atuar nesta fase.

< Que tal aprender mais sobre técnicas de gestão? Confira este post: Como funciona a Gestão Ágil de projetos e por que aprender sobre />

Quais são as 4 dimensões da gestão de TI?

Para que o trabalho como gestor de TI seja eficaz, a ITIL delimita quatro dimensões que devem ser contempladas por este profissional.

Vale ressaltar que essas dimensões dependem umas das outras para existirem e gerarem bons resultados. Ou seja, caso uma delas não seja bem executada, as demais também serão afetadas, comprometendo a qualidade da entrega final.

Confira, a seguir, quais são essas dimensões da gestão de TI.

1. Informação e tecnologia

Como o próprio nome sugere, TI envolve tecnologia e informação. Sendo assim, o gestor dessa área precisa ter os conhecimentos necessários para implementar as ferramentas certas para o negócio. Alguns exemplos são:

  • sistemas de comunicação corporativa;
  • ferramentas de análises de dados;
  • sistemas de gerenciamento de tarefas e fluxo de trabalho;
  • bases de conhecimento, entre outros.

Cabe ao gestor de TI identificar as necessidades da empresa, seja de um armazenamento em nuvem, ferramentas de colaboração remota, testes automatizados, etc.

Esse olhar estratégico é primordial para esse tipo de profissional. Afinal, a gestão de infraestrutura de TI precisa ser eficaz e ter boa integração para trazer soluções para o dia a dia.

2. Organizações e pessoas

Como falamos anteriormente, um cargo de gestão sempre irá envolver pessoas e desenvolvimento profissional, seja o seu ou o do seu time.

Por isso, um gestor de TI precisa evoluir constantemente suas habilidades e entender o plano de carreira dos demais colaboradores da equipe. Assim, sempre haverá colaboração e troca de ideias no grupo.

Estabelecer uma cultura organizacional saudável é um grande passo para gerar confiança e motivação, pontos cruciais para o desenvolvimento de novas habilidades nos profissionais.

Por isso, procure desenvolver um tipo de liderança que abra caminhos para esses relacionamentos leves e benéficos.

3. Fluxos de valor e processos

Para que um projeto caminhe e evolua de forma constante, é preciso estabelecer um fluxo de trabalho com as equipes envolvidas, ou seja, um fluxo de valor.

Isso pode ser definido como um conjunto de passos necessários para se ter um produto ou serviço, começando da “matéria-prima”, até a entrega do produto, concluindo com a satisfação do cliente.

Esta dimensão tem como preocupação a integração e o trabalho de todas as equipes da corporação, a fim de criar valor por meio de produtos e serviços. Para isso, é importante ter um modelo operacional que estabeleça ações e prazos para a execução e entrega do projeto final.

4. Parceiros e fornecedores

Sabemos que nem sempre é possível internalizar todas as disciplinas de um projeto dentro da organização. Para isso, precisamos contar com fornecedores e prestadores de serviços externos para apoiar na elaboração do produto.

Sendo assim, é essencial que o gestor de TI saiba escolher essas parcerias e que, ao longo do tempo, crie um relacionamento saudável e bem estabelecido.

Além disso, para que a entrega do produto ocorra da melhor forma possível, sem comprometer os prazos do cliente final, é importante delimitar muito bem as ações a serem desenvolvidas e o prazo de cada uma.

Perceba que este tópico também envolve a dimensão 3, de fluxos de valor e processos, no que diz respeito ao trabalho com empresas terceirizadas, que colaboram em um mesmo projeto.

Neste sentido, um bom alinhamento é fundamental para suprir as expectativas de todos os envolvidos no desenvolvimento do produto.

Quais são as áreas de atuação em gestão de TI?

Uma grande vantagem das áreas de tecnologia em geral, é que pouco importa o segmento da empresa, esses profissionais sempre serão requisitados.

A atuação de um time de TI, por exemplo, acontece em qualquer tipo de negócio, já que a maioria possui necessidade de tecnologia para que os processos internos e externos ocorram.

Isso não é diferente com o gestor de TI, que pode gerir um time em empresas de segmentos e tamanhos diversos, sem muita dificuldade.

É importante ressaltar também, que o cargo de gestor de TI pode ter nomenclaturas distintas, de acordo com cada corporação. Confira alguns exemplos:

  • Diretor de TI;
  • Coordenador de TI;
  • Supervisor de TI;
  • Gerente de Projetos;
  • Consultor de Sistemas de Gestão;
  • Analista de Negócios.

Para saber se a vaga está realmente de acordo com as habilidades de um cargo de gestor de TI, confira sempre seu escopo e quais são os principais requisitos e atividades indicadas em sua descrição.

Quanto ganha um profissional de gestão de TI?

Agora que você já sabe o que é gestão de TI e o que faz um profissional da área, deve estar se perguntando: “afinal, quanto ganha um gestor de TI?”

De acordo com o site Glassdoor, a média salarial de um gestor de TI no Brasil é de cerca de R$ 8.000, podendo variar entre R$ 3.000 e R$ 19.000, dependendo do nível do cargo e do porte da empresa.

Interessante, não é mesmo?

Como direcionar sua formação em TI? Faça escolhas informadas e racionais! 

A carreira do profissional de Tecnologia da Informação vem passando por transformações interessantes. De atuações mais tradicionais como analistas de negócio, programadores, arquitetos de soluções, gerentes de projeto, este profissional vem assumindo cada vez mais espaço, atuando também como:

  • designer de soluções;
  • empreendedor em tecnologia (e intraempreendedor);
  • engenheiro de software;
  • cientista de dados;
  • estrategista digital;
  • etc. 

Toda essa mudança é reflexo do ganho de importância estratégica da Tecnologia da Informação em organizações de diferentes portes, atuando em mercados diversos. 

E, para trilhar esse novo caminho, diverso e múltiplo, é necessário buscar conhecimentos específicos, relevantes e atualizados, além – é claro – de construir experiência prática em sua aplicação.

Para te ajudar a direcionar a carreira e facilitar sua tomada de decisão, é importante seguir dois caminhos de escolha: a informação e a razão

Escolha informada

É importante que você, profissional da gestão de TI, esteja atento às tendências tecnológicas, entendendo que elas são constantemente atualizadas, revistas e maturadas. 

Normalmente, nas viradas de ano, revistas e relatórios publicam listas com as tecnologias e tendências com maior potencial para o ano seguinte. Em 2022, algumas das tendências apontadas pelo Gartner foram:

  • Internet of Things (IoT – Internet das Coisas), que envolve todas as tecnologias que suportam a conexão e comunicação entre diversos tipos de dispositivos eletrônicos;
  • Metaverso, espaço virtual coletivo e compartilhado em 3D, criado pela convergência de realidade física e digital virtualmente aprimoradas; 
  • Blockchain e NFT (Tokens Não Fungíveis), que suporta o desenvolvimento de transações distribuídas seguras;
  • Machine Learning, Inteligência artificial e Automação, com algoritmos especializados para traduzir dados em informações e modelos de suporte à decisão;
  • Sustentabilidade na nuvem, que defende o uso de serviços na nuvem para obter benefícios de sustentabilidade dentro de sistemas econômicos, ambientais e sociais.
  • Engenharia de plataforma, disciplina de construção e operação de plataformas de desenvolvimento interno (Internal Developer Platform, IDP) de autoatendimento para entrega de software e gerenciamento do ciclo de vida.

< Ficou interessado nos termos mencionados acima? Leia mais sobre Internet das Coisas! />

É interessante perceber como essas tendências se concentram em torno de três temas principais: expansão de experiências imersivas, automação e entregas. 

Isso aponta para um mercado em ascensão voltado para o desenvolvimento de sistemas, máquinas, algoritmos e plataformas capazes de explorar a grande disponibilidade de informações em ambientes seguros sociais, corporativos ou industriais.

Nesse sentido, diferentemente de formações específicas em gerenciamento de projetos, por exemplo, uma formação ampla e moderna em Gestão em Tecnologia da Informação poderia oferecer mais oportunidades de aprendizado e desenvolvimento em temas de grande relevância atual.

Escolha racional 

Além de considerar fontes de informação e pesquisa na hora de definir suas áreas de especialização, é importante compreender a dinâmica dos mercados em que se está inserido, identificando suas estruturas e tentando antecipar sua evolução. 

Não é uma tarefa fácil, mas é essencial, sobretudo em uma indústria tão dinâmica quanto a de tecnologia da informação. Por isso, a recomendação é observar tendências tecnológicas, padrões e sua adoção pela indústria para orientar tomadas de decisão.

Lembre-se, porém, de que é importante analisar essas informações com cuidado. A ideia é obter perspectivas realistas de crescimento, orientadas por uma avaliação de mercado. Dessa forma, fica mais fácil embasar decisões sobre quando, como e quanto investir em cada uma delas.

O que estudar para ingressar na carreira de gestão de TI?

Para se tornar um bom gestor de TI é preciso estudar, e muito!

Quanto mais qualificado você for, mais chances terá de crescer na empresa em que atua ou de conseguir aprovação na vaga que tanto sonha.

Para você ter uma melhor noção se o curso de Gestão de TI realmente é o que você busca, separamos as principais informações e tópicos que são abordados. Confira:

  1. Business Agility, cultura organizacional e transformação digital;
  2. Gestão, identificação, análise, transformação e organização de processos;
  3. Gestão Ágil de Projetos, Scrum, Kanban, entre outros;
  4. Planejamento estratégico organizacional e Balanced Scorecard.

Uma observação pertinente: para realizar um curso de gestão de TI, é importante que você já tenha algum tipo de graduação na área da Tecnologia da Informação.

< Não sabe onde estudar? Confira este post: Melhores faculdades de tecnologia: quais são? />

Como se preparar para ingressar na área de gestão de TI?

Como vimos, para atuar com gestão de TI, é imprescindível ter uma boa formação na área. Dessa forma, a melhor trilha de conhecimento é aquela que combina com o seu estilo de vida e seu momento profissional.

Existem opções rápidas de profissionalização, como os bootcamps em gestão de TI, por exemplo, em que você tem contato com profissionais experientes da área e consegue absorver ótimos conteúdos em poucos dias. Há, também, formações mais robustas e de maior duração, como os cursos de pós-graduação em Gestão de TI.

Vale ressaltar que muitos desses cursos são oferecidos de forma online, sem a necessidade de deslocamento, otimizando ainda mais o seu dia a dia.

Como o mercado está bastante aquecido, durante e após a formação você poderá:

  • atuar como gestor(a) de TI;
  • realizar o planejamento estratégico de TI, definindo seus indicadores de gestão;
  • direcionar e gerenciar equipes e processos de governança de TI;
  • gerir infraestrutura, desenvolvimento e áreas correlatas.

São inúmeras as vantagens de se investir em um curso de Gestão de TI para alavancar a sua carreira em uma das áreas que mais cresce no Brasil!

E o melhor de tudo, é que assinando a plataforma XPE Multi+, você terá acesso a dezenas de cursos, podendo se especializar em gestão de TI e em áreas correlatas, enriquecendo ainda mais o seu currículo.

Que tal se tornar um profissional super desejado no mercado? Inicie hoje mesmo!

Gostou das nossas dicas e informações? Então, compartilhe com sua equipe, assim todos saberão o que é gestão de TI e o que faz um profissional da área.

Aproveite também para conferir mais conteúdos no blog da Faculdade XP, e siga aprimorando seus conhecimentos.

O que é fundo de investimento? Vale a pena aplicar neles?

Descubra o que é fundo de investimento e como funciona a aplicação nos diferentes tipos.

Diante da popularidade desse produto financeiro, muitos investidores buscam entender o que é fundo de investimento, principalmente como uma maneira de ampliar seu leque de aplicações e, assim, obter melhores resultados. 

Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela B3, Bolsa de Valores oficial do Brasil, mais de 1 milhão de investidores optaram por fundos imobiliários em 2021.

Mas o que se deve à alta procura nesta modalidade? Você sabe, exatamente, o que é e como funciona o fundo de investimento? Quais são os diferentes tipos? É o que explicaremos ao longo deste artigo. Boa leitura!

O que é fundo de investimento?

Os fundos de investimento são uma modalidade de aplicações coletivas em que são reunidos recursos de vários investidores que repassam as decisões de investimentos para profissionais especializados. 

Basicamente, os fundos de investimento funcionam como um condomínio. Neste sentido, cada integrante adquire uma cota (o equivalente a um apartamento) e paga uma mensalidade para a administração, seguindo as regras determinadas.

Então, os recursos de várias pessoas formam o patrimônio do fundo, que é administrado pelo gestor e aplicado em conjunto no mercado financeiro e de capitais. Já os ganhos obtidos com as aplicações são divididos entre todos os cotistas, proporcionalmente ao valor que cada um depositou.

Por fazer parte de um investimento “em grupo”, o gestor fica responsável para tomar decisões relacionadas aos ativos da carteira, seja para a compra ou venda. Por isso, existem taxas atribuídas que devem ser pagas para este serviço.

Exatamente por isso, essa é uma opção que pode agradar diferentes perfis de investidores. Isso porque os fundos são simples, e podem ser interessantes para quem deseja sair da poupança para aplicações mais rentáveis. 

Ao mesmo tempo, há diferentes tipos de fundo de investimentos, sendo alguns mais sofisticados, ideais para quem já está mais familiarizado ao mercado financeiro.

Antes de falar sobre como funciona o fundo de investimento, é importante conhecer quem faz parte do planejamento e a função que desempenham. Confira.

Quem são os participantes do fundo de investimento?

Fazem parte do planejamento de investimentos de fundos:

  • Gestor e administrador;
  • Custodiante;
  • Distribuidor;
  • Auditor.

Confira em detalhes o papel de cada um dentro dessa aplicação.

Gestor e administrador

Em relação às figuras envolvidas nesses fundos, uma das principais é o gestor. Fazendo o paralelo com um time de futebol, o gestor seria o técnico, profissional que decide quem participa ou não do jogo.

O administrador também tem grande relevância. É dele a responsabilidade de fiscalizar se tudo ocorre de acordo com as normas da política de investimentos do fundo. Além disso, cabe a ele proteger os cotistas.

Custodiante

Em boa parte dos casos, a função do custodiante é exercida pelo próprio administrador.

Ou seja: é preservar os ativos financeiros comprados pelo fundo de investimento sob custódia, “guardados” na carteira.

Distribuidor

O distribuidor é responsável por comercializar no varejo esse produto financeiro. Na verdade, essa função acaba sendo desempenhada pelas corretoras ou pelos bancos em geral.

Auditor

Entre as normas e requisitos impostos pela CVM para que um fundo seja constituído, está a contratação por parte do gestor de um auditor independente e credenciado.

Ele irá atestar se o fundo está sendo gerido conforme as boas práticas do mercado.

Fundo de investimento: o que é e como funciona?

Agora você já sabe o que é fundo de investimento. Mas como exatamente eles funcionam? Confira as respostas para as principais dúvidas a respeito dessa aplicação.

Qual o investimento mínimo no fundo de investimento?

O fundo de investimentos é um modelo relativamente acessível, uma vez que, dependendo do tipo, as quantias são mínimas para quem esteja interessado em aplicar. 

No mercado, existem os fundos de renda fixa que exigem aporte mínimo de R$1, por exemplo. Assim, é possível investir tanto com uma quantia pequena quanto com valores maiores, como R$100 ou R$200.

Já nos fundos negociados na bolsa de valores, pode-se montar um lote disponível pelo preço de compra para descobrir o quanto investir. Ou seja, se você dispuser de R$1000 e a cota custar R$10, poderá adquirir 10 cotas, investindo, sucessivamente, até seu limite financeiro.

Além disso, vale lembrar que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) são os órgãos responsáveis por classificar e fiscalizar todas as atividades.

< Leia também: O que são fundos de renda fixa? Como funcionam? / >

Fundos imobiliários pagam dividendos?

De acordo com a Economática, existem diversos tipos de fundos de investimento imobiliário que pagam dividendos (parte do lucro de uma empresa dividido entre os acionistas) com taxas acima da Selic.

Esses fundos são lucrativos porque contêm em sua carteira Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), títulos indexados a indicadores macroeconômicos, como IPCA e IGP-M, por exemplo. Eles acompanham a pressão da inflação e a alta da taxa de juros.

Como declarar fundos de investimento no imposto de renda em 2023?

Existem diferentes tipos de fundo de investimento e, para descobrir como declarar no imposto de renda, é necessário considerar a categoria e o período em que você manteve a aplicação.

Mas, de maneira geral, há pelo menos duas informações que devem ser incluídas na declaração: o saldo e o rendimento.

Para saber mais sobre como declarar fundos de investimento no imposto de renda, confira este vídeo:

O que é cota de fundo de investimento?

A cota é a menor parte de um fundo de investimento. Quando o investidor (cotista) aplica em um fundo, ele está adquirindo cotas. 

Assim, o patrimônio total dele é composto pela somatória de cotas distribuídas (todas elas têm o mesmo valor), e a soma delas totaliza o patrimônio do fundo.

As taxas cobradas também são proporcionais à sua parte no fundo de investimento. Contudo, o valor das cotas, por sinal, muda diariamente conforme a performance do fundo.

Além das cotas, há outros elementos que compõem a estrutura de um fundo de investimento e que você precisa conhecer. Falaremos sobre isso a seguir.

< Aprenda mais: O que são cotas de fundos de investimento? / >

Estrutura de um fundo de investimento 

Assembleia Geral de Cotistas

Embora o gestor tenha autonomia para decidir sobre diversos assuntos, há situações que necessitam da validação por parte da Assembleia Geral de Cotistas, como:

  • possíveis substituições na gestão do fundo;
  • mudanças nas políticas de investimentos;
  • na maneira de calcular as taxas.

Aliás, todo cotista que detém mais de 5% dos ativos de um fundo tem direito a convocar uma assembleia. A realização deve ser avisada com pelo menos 10 dias de antecedência.

Uma vez concluída, o gestor do fundo terá 30 dias para comunicar aos cotistas as decisões tomadas.

Quais são os tipos de fundos de investimentos?

Segundo a Instrução CVM 555, o fundo de investimento pode apresentar quatro classificações, a depender da composição de sua carteira. 

Fundos de Renda Fixa

Os fundos de renda fixa possuem regras de remuneração definidas no momento da aplicação. Eles têm como principal fator de risco a variação da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, e o IPCA, a inflação oficial do Brasil.

Entre os ativos que os fundos dessa classe investem, destacam-se:

  • os títulos públicos do Tesouro Direto;
  • as debêntures;
  • as emissões bancárias, em geral, como CDBs, LCIs e LCAs;
  • os fundos de investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs).

Fundos de Ações

Os fundos de ações possuem uma carteira de ativos investidos em renda variável. Neste caso, o principal fator de risco do fundo de ações negociadas na bolsa de valores fica por conta da variação de preços dos papéis.

Como exigência da CVM, no mínimo, 67% do patrimônio líquido do fundo de ações deve ser composto por:

  • ações, bônus ou recibos de subscrição;
  • cotas de fundos de ações;
  • cotas de fundos de índice de ações;
  • Brazilian Depositary Receipts (BDRs).

Em geral, são fundos que possuem um nível de volatilidade mais elevado em relação aos de renda fixa e multimercado.

Fundos de Multimercado

Os fundos de multimercado apresentam maior liberdade para alocação e podem investir em diversos ativos.

Por serem mais complexos, eles requerem um conhecimento mais apurado por parte do investidor. Afinal, existe uma ampla variedade de ativos que precisam de uma estratégia mais específica a ser traçada pelo gestor.

Por fim, eles possuem a liberdade de aplicação em ativos de renda fixa, renda variável e cambial, e são ótimos para manter uma carteira de investimentos diversificada

Fundo Cambial

O fundo de investimento cambial apresenta, como principal fator de risco, a variação do preço de moeda estrangeira ou cupom cambial. Em geral, são mais comuns os fundos que buscam replicar a variação do dólar ou do euro.

Como exigência da CVM, no mínimo, 80% do patrimônio líquido do fundo cambial deve estar investido em ativos relacionados direta ou indiretamente a tal fator de risco.

Os gestores trabalham por meio de derivativos, via contratos futuros de moeda. Além disso, é possível que eles invistam em títulos públicos ou privados denominados em moedas estrangeiras.

Fundos de fundos

Os fundos de fundos têm esse nome específico porque é o investimento de fundos em outros fundos.

Com centenas de reais é possível, por exemplo, montar uma carteira diversificada de fundos de renda fixa, multimercados ou de investimento em bolsa.

Além disso, o gestor pode acessar estratégias para:

  • investimentos em fundos fechados para captação;
  • apenas para investidores qualificados (dentro do limite permitido pela regulamentação).

Basicamente, o planejamento dos fundos de fundos replicam outras estratégias, sejam de ações, renda fixa, multimercados, entre outros.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Vale a pena aplicar em fundos de investimentos? Conclusão

Agora que você já sabe o que é fundo de investimento, pode ter dúvida sobre as reais vantagens desta aplicação e, principalmente, se vale a pena.

  • Liquidez: a agilidade na aplicação e no resgate das cotas (sem taxa e livre de impostos) facilita para apuração do imposto de renda;
  • Gestão especializada: formado por profissionais de mercado dedicados à gestão da carteira de investimentos;
  • Diversificação: acesso a uma carteira de ativos diversificada;
  • Acessibilidade: alcance para mais modalidades de investimento com menos recursos para todo perfil de investidor;
  • Diluição de custos: os gastos com corretagem são divididos igualmente entre todos os cotistas.

Como você viu, uma das principais vantagens do fundo de investimento é uma gestão profissionalizada, ficando nas mãos do gestor a tomada de decisões. Isso pode ser extremamente positivo principalmente para quem tem um perfil mais conservador ou está começando a atuação no mercado financeiro.

Contudo, é fundamental que o seu gestor seja um aliado, e não visto como dono do seu investimento. Então, é necessário se aperfeiçoar no assunto. E, nisso, a Faculdade XP pode ajudar você. Confira essas opções:

  • Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco: descubra por que você deve abandonar a poupança e obter retornos melhores em um investimento que é tão seguro quanto. Entenda como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela;
  • Especialista em Investimentos no Exterior: aprenda como investir no exterior e tenha uma carteira de investimentos com ativos financeiros que rentabilizam em dólar;
  • Introdução ao Universo de Trading: aprenda os principais tipos de investimentos negociados na B3 e descubra, na prática, como tomar as melhores decisões, inclusive nos fundos de investimentos. 

Além disso, para ter acesso a todos estes cursos e muitos mais, você pode assinar o Multi+: uma plataforma de assinatura da Faculdade XP. Turbine sua vida financeira agora mesmo e seja Multi+!

O que faz um Agile Master e como se tornar um?

Fazer parte de uma empresa focada no consumidor é ter que se adaptar constantemente a mudanças sociais, tecnológicas e comportamentais. Na tentativa de reduzir os impactos causados por elas, as companhias têm aderido cada vez mais a ações e metodologias ágeis. Neste contexto, o papel do Agile Master é fundamental.

Para ajudar você a entender um pouco mais sobre a função desse profissional, preparamos o artigo abaixo. Nele, explicamos quem é o Agile Master, sua relação com a metodologia ágil e, claro, damos dicas de como se tornar um. Vamos lá?

Agile Master: quem é esse profissional?

Diante de uma sociedade cada vez mais dinâmica, as empresas viram a necessidade de dar velocidade aos seus processos e tarefas. As metodologias ágeis foram introduzidas para guiar a execução das atividades, aumentando a produtividade e os resultados alcançados. Mas e o Agile Master?

Esse profissional, também conhecido como agilista, é justamente o responsável por facilitar essa metodologia entre o time. Por ter uma visão completa sobre diferentes métodos e estruturas, ele é capaz de identificar as necessidades da área e oferecer soluções compatíveis.

No dia a dia, ele define processos, evita impedimentos, acompanha e mensura entregas. Pensando hierarquicamente, é possível dizer que ele atua como um líder dentro do time, sendo ponto focal na resolução de necessidades não só de sua própria área, como também da empresa e seus clientes.

Onde atua e quanto ganha um Agile Master?

É comum pensar que essas novas profissões estão inseridas apenas dentro do contexto da tecnologia. De fato, muitas das habilidades necessárias para executar a função estão atreladas ao conhecimento de programas e ferramentas. Entretanto, isso não é impeditivo para que o profissional atue em diversas áreas da empresa.

Na verdade, o Agile Master pode participar de times como o de Recursos Humanos, Vendas e Marketing. Neles, busca entender as dores do negócio, a relação com o usuário e, a partir disso, de que maneira as atividades podem ser executadas para garantir agilidade e inteligência.

De acordo com o site Glassdoor, a remuneração média desse profissional é de R$ 9 mil. Esse valor, é claro, varia de acordo com fatores como: região, empresa e perfil do profissional.

agile master gerindo uma equipe
Em um mundo cada vez mais exigindo rapidez, o Agile Master é a solução ao mercado corporativo.

Agile Master x Scrum Master x Agile Coach: quais as diferenças?

Falando em metodologia ágil, é muito comum confundir ou até mesmo não conhecer as posições e responsabilidades dos profissionais envolvidos. Além do Agile Master, há também o Scrum Master e o Agile Coach.

Scrum Master

A função do Scrum Master é garantir que todos do time conheçam a metodologia ágil. Não só o seu funcionamento, como também seu objetivo e valores. Além disso, é esse profissional quem ajuda o PO (Product Owner) a organizar o backlog do produto de maneira estratégica, garantindo as entregas e resolvendo impedimentos.

Agile Master

O Agile Master tem as mesmas responsabilidades do Scrum Master. Entretanto, como já dissemos neste artigo, ele tem uma visão mais ampla e completa sobre diferentes tipos de métodos e estruturas. Isso significa que, além da metodologia ágil, o agilista também pode implementar, por exemplo, o uso de Kanban e de métricas ágeis.

Agile Coach

Assim como o nome já sugere, o papel do Agile Coach é dar suporte aos demais profissionais. Isso inclui os Scrum Masters e Agile Masters, os Product Owners e demais gestores da companhia.

Outras funções do Agile Coach envolvem treinar os times, promover workshops e disseminar o contexto ágil na organização.

Qual a relação dessa profissão com a Metodologia Ágil?

A responsabilidade do Agile Master é justamente garantir que a metodologia ágil seja cumprida dentro dos times. Por isso, ambos estão totalmente ligados.

Veja mais quais as principais atividades do Agile Master que estão relacionadas à metodologia ágil:

  • Promover a transformação ágil do time a partir de métodos como Scrum, XP e Kanban;
  • Organização de cerimônias ágeis para acompanhamento e direcionamento de atividades;
  • Interface com Product Owner para garantir a priorização do backlog;
  • Busca de melhoria contínua a partir da disseminação dos valores da metodologia.

Como se tornar um Agile Master?

Não existe uma graduação específica para se tornar Agile Master. Entretanto, o mercado oferece diversos cursos, especializações e workshops relacionados a essa carreira.

Em um curso de formação de Agile Master, é possível aprender sobre os métodos e ferramentas ágeis e como elas se comportam diante dos projetos. Há também empresas que oferecem certificações oficiais.

Na Faculdade XP, o MBA em Inovação e Gestão Ágil prepara o profissional para se tornar um líder de transformação ágil. Ao longo de 7 meses, são aprendidos conceitos e práticas de processos e metodologias inovadoras ao lado de profissionais experientes.

Se você tem interesse em ingressar nessa carreira, clique aqui para acessar a página oficial do curso e conferir mais informações!