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O que é uma pegada digital?

A internet é a principal ferramenta para uso pessoal e profissional nos dias de hoje. Com tanta inserção, criou-se técnicas para que os usuários tenham experiências cada vez mais personalizadas, através da função de pegada digital. Você tinha ouvido falar dela?

Antes de definir seu conceito, é importante ressaltar que é uma espécie de monitoração que auxilia as empresas na hora de produzir e divulgar seus conteúdos, produtos e serviços

Continue a leitura do artigo e saiba detalhes dessa função que é de grande benefício para as empresas que atuam no ambiente digital. Confira!

Conceito de pegada digital

Também conhecida como sombra digital ou pegada eletrônica, ela significa o rastro de dados que um usuário deixa ao usar a internet, ou seja, qualquer coisa que você busque, sites que você acesse, e-mails que você envia e propagandas que você excluí é monitorado pela rede para que as informações que apareçam para você sejam o mais relevante possível às suas necessidades atuais. 

Só que nem sempre é clara essa pegada digital, pois a maioria dos sites visualizam seus passos instalando cookies no seu dispositivos, que coletam seus dados sem você saber. Sabe quando você entra num site novo e aparece aquele banner que não deixa você rolar a tela até aceitar? Esse é um dos casos que faz você aceitar o compartilhamento de dados por cookies. 

No entanto, não se preocupe que hoje há a questão segurança das empresas, em saber quem está acessando cada coisa, mas sem deixar de infringir as normas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais na Internet (LGPD)

Assim, essas pegadas digitais podem acontecer de duas formas:

Pegada digital ativa

Quando o usuário compartilha com consciência seus dados e outras informações de si mesmo, seja por meio de uma postagem, participação em sites e fóruns ou inscrições e cadastros. 

Se, por exemplo, você estiver conectado a um site por meio de um nome de usuário ou perfil registrado, tudo que você fizer faz parte dessa pegada digital ativa.

Pegada digital passiva

Aqui o usuário não percebe a coleta dos dados. São aqueles sites que coletam suas informações de visitas à página, cliques, visualizam o endereço do seu IP e outras coisas. É um processo mais oculto, mas não é ilegal, desde que não abuse dessas informações sem sua autorização prévia. 

Exemplos de pegada digital

Muitas pessoas não têm esse conhecimento e acreditam que quando está navegando e aparece um anúncio de uma viagem que está querendo, pensam que é mágica, mas é só esse rastreio contínuo que a internet e todos os sites realizam. 

Alguns exemplos de como coletam as pegadas digitais são:

  • Fazer buscas ativas de palavras-chaves e assuntos nas ferramentas de busca;
  • Fazer compras em sites de comércio eletrônico;
  • Inscrever-se em sites para receber cupons;
  • Criar cadastros em sites;
  • Baixar e utilizar aplicativos;
  • Assinar newsletters e outros boletins de marcas;
  • Fazer transações bancárias online;
  • Fazer postagens em mídias sociais;
  • Abrir uma conta de cartão de crédito;
  • Conectar-se com amigos e contatos;
  • Compartilhar informações, dados e fotos com suas conexões;
  • Ler artigos e notícias.

Qual a sua importância?

Diversos fatores são encontrados ao se perguntar do por quê usufruir das pegadas digitais. Primeiro que elas são permanentes, ou seja, qualquer ação que você fizer vai ficar a informação lá guardada, mas sem causar prejuízos, pois são de dados públicos ou semipúblicos, como postagens em redes sociais, em que o proprietário tem pouco controle sobre como os outros os usarão. 

Então, se ele se dispôs a criar uma publicação, ele concorda com esse fator de compartilhamento.

Outros fatores são que essa pegada determina a reputação de um usuário, se ela é considerada relevante ou não para seu negócio, e também se serve de auxílio na contratação de um funcionário em potencial já que entende quais comportamentos eles têm.

pegada digital no espaço cibernético
A pegada digital é um rastro de atividades que o usuário deixa no mundo virtual

Como se proteger?

Ainda assim, mesmo que deixar essas pegadas seja interessante para personalizar sua navegação na internet e fazer com que as empresas saibam quem é você e seus gostos, ela também pode estar vulnerável a ataques criminosos cibernéticos, expondo não só pessoas como empresas, principalmente aquelas de reconhecimento mundial. 

Provavelmente você ouviu um caso de ataque de hacker a um governo. No Brasil, por exemplo, até derrubaram o WhatsApp para resolver esse caso. A cibersegurança é um aspecto primordial nas empresas para que cumpra com as normas da LGPD e previna que essas invasões e vazamento de dados aconteçam, manchando a reputação de qualquer um. 

Por isso, é importante ficar ciente de algumas dicas para se proteger:

1 – Use mecanismos de pesquisa para verificar sua pegada digital

Existem sites em que você pode incluir seu nome e sobrenome e ver quais informações eles têm de você. É interessante para saber se ninguém criou um fake, está se passando por você ou algo nesse sentido. Até mesmo uma configuração de Alertas do Google é uma forma de ficar de olho em você e, principalmente, na sua empresa.

2 – Limite a quantidade de dados que compartilha

Quando você se cadastra ou fornece seus dados a uma empresa, veja se está confortável ao expor tantas informações pessoais, como telefone e CPF, que são dados bem mais suscetíveis a ataques cibernéticos.

3 – Sempre verifique suas configurações de privacidade

As configurações de privacidade nas redes sociais permitem que você controle quem vê suas postagens. Então, sempre verifique qual opção escolheu de acordo com suas necessidades.

4 – Pense duas vezes antes de postar algo em redes sociais

Sabia que qualquer informação exposta na internet nunca será apagada? Isso porque existe um limbo para qualquer informação. Então, antes de sair postando suas opiniões e críticas sobre tudo, pondere e analise se realmente vale a pena fazer.

5 – Evite sites inseguros

Veja se o site em que você está navegando ou fazendo transações é seguro ou não. Você sabia que se a URL começar com “https://” em vez de “http://” ela é mais protegida? Porque o “s” significa “seguro” e indica que o site possui um certificado de segurança. Deve haver também um ícone de cadeado à esquerda da barra de endereço. 

6 – Crie senhas fortes e use um gerenciador de senhas

Sempre crie senhas diferentes para seus logins e que não sejam fáceis de descobrir. Outra dica é mudar de tempos em tempos.

7 – Quando for algo muito confidencial, use uma VPN

A VPN é uma rede privada virtual que garante a proteção de seus dados e sua pegada digital. Isso ocorre porque as VPNs mascaram seu endereço IP, o que torna suas ações online virtualmente impossíveis de rastrear. 

Agora que você já sabe o conceito de pegada digital, suas características, a importância que pode trazer e também os riscos, está na hora de prestar atenção em suas ações e colocar as prevenções em prática. 

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Carta de crédito: o que é, como funciona e será que vale a pena?

Você com certeza pensa em ter um carro melhor e comprar a casa dos seus sonhos, não é? A carta de crédito pode te ajudar com isso! 

Apesar de serem benéficas para pessoas que querem adquirir bens materiais com valores elevados, a carta de crédito não é conhecida por todos os brasileiros.

Na realidade, até mesmo as pessoas que a conhecem têm dúvidas sobre o seu funcionamento e se realmente vale a pena. 

Vamos aprender?

O que é carta de crédito?

Imagine que você fez um consórcio para comprar um carro de R$ 100 mil. 

Meses depois, foi contemplado. 

O documento financeiro que você recebe para obter o seu carro, é chamado de carta de crédito. 

Em suma, a carta será responsável por provar para a concessionária na qual você comprará o carro de que você, o cliente, tem disponível o dinheiro necessário para realizar a compra. 

Como funciona a carta de crédito?

Resumidamente, a carta de crédito é como um cartão de débito. Ou seja, o valor que você negociou no consórcio está ali, para ser gasto à vista. 

O seu funcionamento é simples, bem “mamão com açúcar”: digamos que você é o consorciado. Logo, você terá que realizar pagamentos mensais conforme acordado no momento em que o contrato de consórcio foi assinado. 

Quando você receber a sua contemplação, a sua carta estará em suas mãos, e você poderá realizar a compra tão sonhada. 

Se o seu desejo é comprar um carro de R$ 100 mil, é só ir até uma concessionária e informar ao vendedor que o pagamento da sua compra será feito por meio da carta de crédito. 

Fácil, não é?

Como funciona um consórcio?

Você deve estar se perguntando “ok, já sei o que é uma carta de crédito, mas não tenho ideia de como funciona um consórcio!”

Fica tranquilo, a gente te explica! 

O consórcio é uma modalidade de crédito onde pessoas (ou empresas) se juntam para pagar parte de um bem, normalmente de alto custo. 

Diferentemente do financiamento normal, onde você pega o dinheiro e depois paga com juros, no consórcio você paga primeiro e depois recebe o dinheiro (na forma de carta) para comprar à vista, o que facilita a aquisição já que, normalmente, os valores à vista são mais baixos.

Mensalmente, o consorciado contribui com o valor estipulado no momento de assinatura do contrato, e no final do período de pagamento, ele tem acesso à sua carta e pode realizar a sua compra. 

Você provavelmente já ouviu alguém falar que vai dar um “lance” no consórcio, não é? Bom, basicamente, para aumentar as suas chances de contemplação de maneira antecipada, ofertar um lance é oferecer um valor para antecipar as parcelas do consórcio. 

E aí, ficou claro?

Quais os tipos de consórcio?

Existem diversos tipos de consórcio no mercado. 

Hoje, iremos te apresentar 3 deles!

1. Consórcio de imóveis

Já não é novidade a possibilidade de compra de imóveis por consórcio. Essa modalidade é, inclusive, junto com o consórcio de automóveis, uma das mais tradicionais do mercado!

Você sabia que o consórcio de imóveis não é apenas para compra de imóveis? Pois é! Ele pode ser usado para uma reforma da sua casa ou apartamento, por exemplo. 

Outro fator importantíssimo para aqueles que querem comprar o seu cantinho é utilizar o FGTS para dar lance no consórcio. Assim, é possível diminuir as parcelas ou, quem sabe, quitá-lo. 

2. Consórcio de Automóveis

Como citado acima é, definitivamente, um dos modelos mais tradicionais no mercado de consórcios. 

Uma curiosidade sobre essa modalidade é que não se restringe apenas a compra de automóveis para o uso doméstico: caminhões, vans e máquinas também se enquadram nesse modelo. 

Além disso, caso o seu orçamento esteja apertado, você pode escolher comprar o seu automóvel usado, por exemplo. Não é obrigatório a compra apenas de automóveis novos. 

3. Consórcio de Serviços

Imagine que você vai casar e o maior sonho da sua vida e do seu cônjuge é uma festa enorme, para chamar toda a família e amigos. Mas você não tem dinheiro suficiente, já que esse tipo de festa custa caro. 

Não é preciso preocupação! O consórcio de serviços está aí pra isso. 

Com a popularização do setor de consórcios, no Brasil, as opções para ser contemplado por uma carta de crédito aumentaram. 

Assim, festas, estudos, viagens e até mesmo cirurgias são novas modalidades presentes no consórcio de serviços. 

Comprar imóveis através de carta de crédito
A carta de crédito pode ser utilizada para comprar um imóvel

Vantagens da carta de crédito

As vantagens para ter a sua carta são múltiplas. 

A principal delas é o fato da carta e do consórcio não terem juros como o crédito bancário. As taxas de juros de bancos são caríssimas, e chegam até a ultrapassar o valor do produto ou serviço desejado. 

Ademais, com um consórcio você, além de conseguir decidir o valor das parcelas que vai pagar mensalmente, o que ajuda no seu planejamento financeiro, com a carta de crédito em mãos, você ainda pode conseguir descontos, já que vai adquirir o produto e/ou serviço à vista – ou com uma ótima entrada. 

Tipos de carta de crédito 

Existem dois tipos de carta. É importante entender como os dois funcionam para evitar golpes. São eles: 

Carta de crédito contemplada

Já falamos, no decorrer do artigo, sobre a carta de crédito ser entregue no momento da contemplação. 

Ou seja, o consorciado paga mensalmente, e ao final do período estipulado recebe a sua carta para realizar a sua compra. 

No caso da carta contemplada, o consorciado não espera, ele já recebe o valor em mãos, via carta de crédito. 

Ademais, é permitida a transferência de carta de crédito contemplada de um titular para um terceiro e, assim, ele terá total direito de comprar o que deseja com o valor da carta. 

Carta de crédito não-contemplada

A carta não-contemplada é exatamente o oposto. 

É aquela na qual o consorciado precisa ir pagando mensalmente o valor estipulado e, depois do período setado, recebe a sua carta de crédito. 

Como adquirir uma carta contemplada?

Muitas empresas de consórcio têm cartas de crédito contempladas no seu serviço e as vendem. 

É importante saber que, na maioria dessas empresas, é cobrada uma taxa de cerca de 30% a mais do valor do consórcio, pelo benefício que é ter uma carta de crédito já contemplada em mãos.

Outro fator relevante é: tenha cuidado. A possibilidade de você ser vítima de golpe negociando uma carta de crédito contemplada é grande. 

Por isso, confira todos os detalhes da negociação antes de fechar o negócio e tenha a administradora do consórcio como intermediária do negócio. 

Lembre-se: tem dúvidas? Sempre pergunte ao seu representante. Isso vai evitar muitas dores de cabeça.

Como usar a carta de crédito

Para usar a sua carta você precisa seguir algumas etapas importantes. São elas: 

  1. Confirmação de contemplação: ou seja, ter certeza de que você foi contemplado. Provavelmente a administradora do seu consórcio te ligará para avisar; 
  2. Apresentação de documentos: a sua administradora te dirá quais documentos ter em mãos, eles variam de empresa para empresa; 
  3. Escolher o bem desejado: provavelmente já é escolhido no momento no qual procura-se o consórcio;
  4. Seguir regras: olhos bem atentos às regras estabelecidas pela sua administradora, ok?
  5. Negociar a compra: quem não gosta de uma “pechinchada”, não é?

Depois disso é importante passar todas as informações do bem para a sua administradora ou correspondente bancário e, caso o seu bem seja um valor mais alto do que o que está presente na carta de crédito, você deve complementá-lo. 

A carta de crédito tem validade?

Normalmente sim. 

Após contemplação, a carta deve ser usada entre 90 e 180 dias. Esse número de dias varia de empresa para empresa, mas fique atento ao seu contrato, todas as informações importantes estarão lá. 

Quanto tempo o consórcio leva para pagar a carta contemplada

Depois da contemplação, normalmente em 90 dias você receberá a sua carta. Caso queira sacar o montante em espécie, algumas empresas liberam em 180 dias. 

Mas tudo isso é variável. Por isso é importante ficar atento ao contrato e tirar todas as suas dúvidas com a administração do consórcio. 

Vale a pena adquirir uma carta de crédito?

Se você gosta de economia, pensa em comprar um bem de alto valor, que pode ser um imóvel, automóvel ou até mesmo uma cirurgia e não quer pagar altas taxas de juros no financiamento bancário, a carta de crédito é uma ótima alternativa!

< Leia: O que é aplicação LCI? Descubra se vale a pena investir em Letras de Crédito Imobiliário >

No entanto, como todo e qualquer investimento, é preciso ter atenção. 

Procure um consórcio confiável, tire todas as suas dúvidas e, a partir daí, tome a sua decisão.

Sanou todas as suas dúvidas a respeito da carta de crédito? Que tal continuar aprendendo? 

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Fundo de ouro: entenda o que é e como funciona

Sabia que você pode ser dono de ouro? Com o fundo de ouro isso é possível. Ele é um investimento seguro e de longo prazo, pois o seu valor tende a aumentar quando os mercados estão em baixa.

Esse metal precioso, que desde os primórdios é considerado valioso, é um investimento que geralmente vai contra a maré da inflação, tornando o fundo de ouro uma opção inteligente para quem gosta de diversificar seu portfólio.

Para quem não sabe, a diversificação é importante porque ajuda a reduzir o risco dos investimentos, e, ao investir em diferentes ativos, torná-se mais fácil aumentar os retornos a longo prazo, já que ativos diversos tendem a se comportar de maneiras diferentes, acompanhando as subidas e descidas da inflação no mercado financeiro.

Quer entender com mais detalhes o que é fundo de ouro, como funciona, características e os principais ativos financeiros? Continue essa leitura e aproveite o aprendizado!

O que é fundo de ouro?

O fundo de ouro nada mais é do que um fundo de investimento que realiza a compra de ativos, na maioria, de ouro (barras ou moedas), que, por se tratar de um metal precioso é considerado um commodity.

É válido pontuar que o fundo de ouro é um investimento de médio a longo prazo. Por isso, se você quer ativos de resgates em curto período, não invista em ouro. O objetivo dele é aumentar o valor do patrimônio dos investidores por meio da valorização do ativo.

Se você quer realizar a compra de fundo de ouro no Brasil, saiba que as operações são práticas e simples, e os ativos são negociados em dólar, logo há poucos riscos de desvalorização desse investimeto.

<Entenda na prática: como funciona o mercado financeiro para iniciantes />

Como funciona o fundo de ouro?

O fundo de ouro é igual aos outros fundos de investimentos, funcionando inicialmente com a captação de recursos, que posteriormente geram patrimônio em forma de carteira de ativos.

As decisões e compras são realizadas por um gestor que será remunerado pela taxa de administração (%) que se paga ao investir em fundo de ouro.

A compra do commodity, bem como o acompanhamento do desempenho, é realizada por especialistas que alocaram o capital.

<Confira também: como investir melhor o dinheiro />

 Quais as principais características de um fundo de ouro?

  • Serve como proteção da inflação;
  • Considerado uma reserva de valor;
  • Pouca variação de valor;
  • Baixo risco em relação à economia brasileira;
  • Não gera renda passiva.
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E os principais fundos de ouro?

Conheça abaixo os ativos financeiros e a aplicação de cada um deles:

  • Fundo de ouro em real;
  • Fundo de ouro em real + CDI;
  • Fundo de ouro + dólar.

Fundo de ouro em real

O fundo de ouro em real é um investimento de contratos futuros com proteção cambial. Um dos maiores benefícios dele é não sofrer diante das oscilações do dólar. A exposição se dá por valorização ou desvalorização do ouro.

Fundo de ouro em real + CDI

O Fundo de ouro + CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é focado em atingir melhores resultados conforme a variação do ouro com a rentabilidade oferecida do CDI. Se você gosta de investimentos de médio e longo prazo, esse é o ideal!

O que é o CDI e para que serve
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título emitido pelas instituições financeiras visando captar recursos a curto prazo. O CDI é aceito como lastro para operações de reposição de reservas obrigatórias pelo Banco Central do Brasil (BCB) sendo considerado uma das aplicações financeiras mais seguras, sabia disso? Além disso, ele está isento de risco de mercado e de crédito.

Fundo de ouro + dólar

O Fundo de ouro + dólar realiza aplicações do ouro em dólar. Simples, né? Funciona assim, os ativos irão acompanhar a variação do ouro na moeda americana. Nesse caso, não há proteção cambial em relação às variações do preço.

Como investir em fundo de ouro?

O primeiro passo é escolher uma corretora de valores autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operar com fundos de investimento. Em seguida, é necessário abrir uma conta em uma das corretoras e seguir as instruções para aplicação em ouro.

Você deve enviar o dinheiro para a corretora e escolher quando fundo de ouro no Brasil tem mais interesse.

Atualmente, há alguns investimentos como o fundo Trend Ouro FIM, da XP, que possui exposição ao ouro. A aplicação em ouro mínima é de R$ 100 com taxa de administração sendo de 0,50%.

Inclusive, o Trend Ouro FIM é um dos fundos de investimento em ouro mais antigos do mercado acionário, com mais de quatro anos de história.

Há também o ETF (Exchange Traded Fund) GOLD11 que visa replicar o iShares Gold Trust com lastro em ouro. A aplicação mínima é de R$ 10 (por lote) com taxa de administração sendo de 0,30%.

<Estude: comprar ouro é um bom investimento agora? (relatório completo) />

Tributações IRFB

Válido alertar sobre a tributação em relação aos investimentos em ouro por ser um ativo de renda variável. No caso do ETF de ouro, a tributação é de 15% sobre o ganho de capital.

Igual às ações, o ouro também tem isenção de imposto de renda para a venda de valores de até R$ 20 mil por mês. Bom, né?

No entanto, é necessário declarar a posse do ouro que você comprou na Bolsa de Valores do Brasil (B3) na seção de “Bens e Direitos”. O código é o 46.

Aliás, só será necessário declarar os ganhos na aba de “Renda Variável” se a venda em um mês tiver superado o valor de R$ 20 mil.

Vantagens e desvantagens do fundo de ouro

Apesar de não gerar uma renda passiva como ações e fundos imobiliários, o fundo de ouro é interessante devido à valorização da commodity no médio e longo prazo.

Ademais, os investidores o consideram como reserva de valor. Em algumas ocasiões, por conta da oscilação, o ativo financeiro pode sofrer volatilidade.

Se você chegou até aqui, isso quer dizer que você gosta de temas relacionados à economia.

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Países emergentes: quais são e sua relevância para o mercado internacional

Você sabia que, segundo o Fundo Monetário Internacional, existem cerca de 150 países emergentes e economias em desenvolvimento? Um deles é o Brasil! 

Se você fez ensino médio no Brasil ou faz um curso de humanidades na universidade, provavelmente já ouviu falar nos países emergentes. Mas, você realmente conhece a fundo quais são os países emergentes, sua importância para a economia mundial e o futuro dos mesmos? 

Se você respondeu não a algum destes questionamentos, não se preocupe: estamos aqui para sanar todas as suas dúvidas. 

O que são os países emergentes?

Também conhecidos pelo termo “países em desenvolvimento”, os países emergentes são nações que têm um Índice de Desenvolvimento Humano, conhecido como IDH, que varia entre médio e elevado, mas possuem padrões de vida que passeiam entre baixo e médio.

Em suma, os países emergentes estão em crescimento contínuo, mas não se comparam, ainda, ao nível de desenvolvimento econômico dos países ricos e desenvolvidos.

É relevante elencar que, até este momento, não contamos com uma definição única e reconhecida internacionalmente de graus de desenvolvimento e países desenvolvidos. Por consequência, a classificação de países se torna mais complexa. 

O World Bank, ou Banco Mundial, que é uma instituição financeira internacional tem a sua maneira única e focada em dados de categorizar os países emergentes: nações com renda baixa e média são consideradas “em desenvolvimento” e, em 2008, aquelas que têm PIB per capita abaixo US$ 11.905 e acima de US$ 900 foram classificadas, também, como países emergentes.

Por que os países emergentes recebem essa nomenclatura?

Do latim emergens, a palavra “emergentes” remonta-se à ascensão social e econômica, ou seja, que está a caminho do desenvolvimento. 

Levando este fato em consideração, junto à noção que já temos de que, no caso dos países emergentes, o seu sinônimo é “países em desenvolvimento”, faz total sentido que recebam esta nomenclatura, não é?

Quais são os países emergentes?

Agora é a hora de conhecermos o BRICS: grupo que forma os principais mercados emergentes. São eles: 

  • Brasil;
  • Rússia;
  • Índia;
  • China;
  • South Africa, ou África do Sul.

Inicialmente, o BRICS contava apenas com o Brasil, Rússia, Índia e China. Anos depois do batismo do BRICS em 2001, a África do Sul passou a fazer parte do grupo que, por mais que pareça, não é um bloco econômico. 

Os 5 países, juntos, detém quase 50% da população mundial, querem manter engajamento internacional e, para isso, e seguem três princípios básicos:

  • 1. Igualdade;
  • 2. Benefício Mútuo;
  • 3. Não Interferência. 

Apesar de o BRICS ser de extrema importância, ele não é o único grupo relevante de países em desenvolvimento. Por isso, o MIST nasceu! 

Formado pelos seguintes países:

  • México;
  • Indonésia;
  • South Korea, ou Coréia do Sul;
  • Turquia.

Eles chamaram a atenção da comunidade internacional, inclusive à de grandes empresários de multinacionais. No entanto, apesar de terem se destacado economicamente, nunca superaram o BRICS.

Qual a relação do BRICS e países emergentes?

Você deve estar se perguntando: eu já sei o que são os países em desenvolvimento e o BRICS. 

Mas qual a relação dos dois? 

É simples: o BRICS atua, de forma mútua, para gerar uma melhora no desenvolvimento social e econômico dos países emergentes. 

Uma prova disso é o NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), uma proposta do BRICS para financiar desenvolvimento sustentável nos mercados emergentes. 

Legal, não é? 

Como é a economia dos países emergentes?

Após conhecer mais sobre a relevância do BRICS e dos países em desenvolvimento, é hora de conhecermos mais sobre a economia de alguns países emergentes na atualidade.

1. Brasil

Cidade do Rio de Janeiro, no Brasil
Brasil é um país emergente e também faz parte do BRICS

O país do futebol sofreu a maior queda anual do Produto Interno Bruto (PIB) desde 1990 em 2020. Mas, como o brasileiro não desiste nunca, analisando a macroeconomia do país, em 2021, o PIB teve um aumento de 4,6%. 

Importante ressaltar que, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a projeção de crescimento em 2021 era apenas de 2,8%. 

Segundo o FMI, a economia brasileira foi considerada, em 2019, a maior da América Latina e a nona, quando expandimos a comparação mundialmente. 

2. Rússia

Cidade de Moscow na Rússia
A economia da Rússia anda abalada por cauda da Guerra na Ucrânia

Com a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, a situação da economia russa não é das melhores. 

O governo russo ainda não deu estimativas de queda do PIB, mas a aposta do Fundo Monetário Internacional (FMI) é de que ele decline 8,5%. 

Para elencar o tamanho das consequências da guerra na economia da Rússia é relevante, o Ministério das Finanças relaciona este impacto econômico com o mesmo ocorrido na década de 90, quando a União Soviética pendeu para o capitalismo. A inflação russa também disparou.

3. Índia

Índia é um dos países emergentes
A Índia é um dos países emergentes e com uma economia em pleno desenvolvimento.

Segundo relatório da Ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman, a Índia espera que a sua economia cresça cerca de 8%. Caso este ritmo realmente se torne realidade, o país terá o crescimento econômico mais rápido entre as principais economias emergentes. 

Além disso, a terra das cores e do Taj Mahal é considerada a terceira maior economia da Ásia!

4. China

Cidade de Guiyang, na China
China tem uma das economias mais fortes dos países emergentes

O país asiático tem uma economia poderosíssima, atrás apenas dos Estados Unidos da América e mantém altos Índices de Desenvolvimento Humano. 

A China tem impressionado economistas e criado expectativas para a comunidade internacional: espera-se que o gigante asiático aumente as importações e exportações, sem esquecer da introdução da tecnologia no país. 

Foram 2 dígitos de crescimento no saldo do comércio exterior chinês, apenas nos 7 primeiros meses de 2022. Um resultado surpreendente!

< Leia mais em Bolsa de Hong Kong: o que é, como operar e qual a sua importância />

5. África do Sul

África do Sul é um dos países emergentes
África do Sul é um país emergente com economia diversificada

Situada no extremo sul do continente africano, a África do Sul é um dos poucos países da África que mantém uma economia diversificada. 

A sua base econômica é o setor primário e lá eles se destacam na extração de diamantes e ouro. 

Por causa de um aumento no PIB sul-africano de quase 2%, a África do Sul conseguiu retornar aos níveis anteriores à pandemia do COVID-19. 

Qual a importância dos mercados emergentes na economia mundial?

Já deu para entender que essa galera citada aí acima é relevante, não é? 

Dessa forma, quando falamos da importância dos países em desenvolvimento como mercados emergentes na economia mundial, precisamos lembrar que esses países, além de representarem 50% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, estão em constante desenvolvimento e têm alta capacidade de crescimento. 

Ou seja, se tornam as “galinhas dos ovos de ouro” do mercado internacional.

O que esperar para a economia dos países emergentes para o futuro?

Crescimento e grandes economias liderando mercados mundiais!

Para exemplificarmos, Jim O’Neil, pesquisador em economia global, criou o estudo “Building Better Global Economic Brics” em português “Construindo Uma Melhor Economia Global Brics” e, de acordo com a pesquisa, os países emergentes do BRICS  têm potencial econômico para virem a se tornar as quatro economias dominantes do mundo até 2050

A pesquisa foi feita em 2001, antes do ingresso da África do Sul no BRICS.

No entanto, pesquisadores continuam acreditando na possibilidade de verem mercados emergentes liderando a economia mundial. 

Investir nos países emergentes, vale a pena?

Sim! Se você é investidor, mantenha os seus olhos bem abertos e ouvidos prontos para escutar as novidades sobre os países em desenvolvimento. 

Como já citado, 50% do PIB do mundo vem desses países, no entanto, possuem uma curta porção do mercado de valores. 

Porém, espera-se que isso mude… E logo!

Quais os tipos de investimentos no mercado emergente?

Os fundos são a bola da vez. 

Já é difícil investir no nosso próprio país, que conhecemos como a palma das nossas mãos ou nos Estados Unidos, onde encontramos muita informação, dados e conexões, imagine em países que estão em desenvolvimento. 

Com os fundos você não precisa sair do Brasil para fazer as suas aplicações. 

Lembrando: dê preferência a fundos com gestores do país que você deseja investir. O conhecimento dos mesmos com as dinâmicas do mercado fará toda a diferença! 

Por que investir nos países emergentes?

Se você leu até aqui, já sabe o potencial de crescimento dos mercados emergentes. 

Mas, se ainda tem dúvida sobre as vantagens de investimentos nestes países, resumiremos em dois pontos: 

1. Alto potencial lucrativo: a tendência é que os países emergentes ganhem mais espaço nos mercados de valores;

2. Repercussão sobre a economia mundial: como a atuação desses mercados representa grande parte do crescimento da economia do mundo, é provável que, quanto mais os países emergentes cresçam, mais impactem o mundo. 

Quais os riscos de investimento?

Nem tudo é fácil e todo e qualquer investimento tem os seus riscos. Com os países emergentes não seria diferente. 

Apesar de serem ótimas opções para diversificação de investimentos, os países emergentes ainda não são completamente maduros, quando comparados a países desenvolvidos. 

Ou seja, muitos têm altas dívidas, crises políticas (como lemos acima sobre os impactos da Guerra da Ucrânia na economia russa), inflação, além de estruturas econômicas mais íngremes.

Para quem o investimento nos países emergentes é recomendado?

Segundo Rodrigo Knudsen, gestor da Vitreo, “é preciso tomar cuidado com o tamanho da posição e não alocar mais do que deveria. Um investidor mais conservador não deve assumir posição grande em mercados emergentes”.

Portanto, os investimentos nos países emergentes são recomendados para investidores que buscam diversificação nos seus investimentos e apostam de maneira otimista no potencial de crescimento econômico a longo prazo dos mercados emergentes. 

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Conheça as 10 mulheres mais ricas do mundo em 2022

Em algum momento da vida – ou durante toda ela – o acúmulo de patrimônio se torna um objetivo. Há quem faça poupanças e investimentos, quem trabalhe incansavelmente e até quem simplesmente herde uma boa quantia de uma hora para outra. Nesse contexto, uma pequena parcela da população consegue acumular grandes e inimagináveis fortunas. É o caso das mulheres mais ricas do mundo.  

Você sabe quem são essas mulheres ou como conquistaram tanto dinheiro? No artigo abaixo listamos os 10 nomes mundiais que estão à frente de patrimônios milionários. Além disso, também contamos quem são as brasileiras que ocupam a posição de mais ricas do país.

Conheça as 10 mulheres mais ricas do mundo

Em um ranking publicado pela revista Forbes em abril de 2022, apenas 327 dos 2.668 bilionários do ano são do sexo feminino. Juntas, as mulheres mais ricas do mundo somam um patrimônio avaliado em US$ 1,56 trilhão. Veja quem são elas:

1. Françoise Bettencourt Meyers

Patrimônio líquido: US$ 74,8 bilhões

Origem da riqueza: L’Oréal

Das mulheres mais ricas do mundo, é a francesa Françoise Bettencourt Meyers que ocupa a primeira posição. É a segunda vez que a neta do fundador da L’Oréal lidera o ranking. A primeira vez foi em 2018, quando sua mãe, Liliane Bettencourt – e a mulher mais rica do mundo – faleceu.

Para quem não sabe, a empresa é uma das maiores do mundo no ramo da beleza. Só em 2021, ela totalizou 6 bilhões de euros em vendas.

2. Alice Walton

Patrimônio líquido: US$ 65,3 bilhões

Origem da riqueza: Walmart

Alice Walton é filha de Tom Walton, fundador do Walmart, uma das maiores redes varejistas do mundo. Aos 72 anos, ela acumula uma fortuna líquida avaliada em mais de 60 bilhões de dólares.

Ao lado de seus irmãos, Alice tem 50% de participação na empresa do pai (sendo frequentemente beneficiada pelas altas das ações). Além disso, ela também está à frente do museu de arte Crystal Bridges.

Em 2020, a americana há havia ocupado a posição de mulher mais rica do mundo. O título, porém, foi perdido graças à ascensão de Françoise.  

3. Julia Koch

Patrimônio líquido: US$ 60 bilhões

Origem da riqueza: Koch Industries

Considerada uma das maiores dos Estados Unidos, a Koch Industries é uma empresa privada de conglomerados. Ela foi fundada pelo empresário e filantropo David Koch e, desde a sua morte em 2019, Julia e seus filhos conquistaram uma participação de 42% na companhia.

4. MacKenzie Scott

Patrimônio líquido: US$ 43,6 bilhões

Origem da riqueza: Amazon

Certamente você já ouviu falar sobre a Amazon e seu fundador, Jeff Bezos. O que talvez não saiba é que ele já foi casado com MacKenzie Scott e que ela é considerada uma das responsáveis pelo sucesso dessa gigante do e-commerce.

Antes mesmo de acumular uma grande fortuna, MacKenzie já atuava em causas sociais. Hoje, é uma das maiores filantropas do mundo, tendo doado mais de US$ 12,5 bilhões para mais de 1.205 organizações nos últimos anos.

5. Jacqueline Mars

Patrimônio líquido: US$ 31,7 bilhões

Origem da riqueza: Mars Incorporated

A Mars Incorporated é um conglomerado americano que atua na área de doces e alimentos para pets. Entre os principais nomes associados a ele estão M&M’s e Pedigree.

E qual a relação de Jacqueline com o grupo? Ela é neta do fundador Frank Mars, além de também ter trabalhado na empresa por quase 20 anos.

6. Gina Rinehart

Patrimônio líquido: US$ 30,2 bilhões

Origem da riqueza: Hancock Prospecting Group

Embora sua fortuna seja resultado da herança deixada por seu pai, Lang Hancock, Gina tem grande participação na construção desse império.

Hancock era um explorador de minério de ferro e dono de uma empresa de mineração. Entretanto, os negócios não iam bem e foi Gina quem ajudou a reerguê-lo.

Atualmente, Gina Rinehart está à frente do grupo Hancock Prospecting como presidente.

7. Miriam Adelson

Patrimônio líquido: US$ 27,5 bilhões

Origem da riqueza: Las Vegas Sands Corporation

Miriam é uma médica israelense-americana conhecida pelo casamento com o magnata de cassinos Sheldon Adelson. Após o falecimento de Sheldon, em 2021, Miriam adquiriu quase 50% de participação na companhia, que recentemente decidiu atacar o mercado asiático.

8. Susanne Klatten

Patrimônio líquido: US$ 24,3 bilhões

Origem da riqueza: BMW e Altana

A fortuna de Susanne é resultante de sua atuação em duas empresas gigantes em seus ramos: a automobilística BMW e a química Altana.

Atualmente Susanne tem uma participação de cerca de 19% na montadora alemã, herdada de seus pais. Já na Altana, ela está à frente como proprietária.

9. Iris Fontbona

Patrimônio líquido: US$ 22,8 bilhões

Origem da riqueza: Antofagasta Plc e Quiñenco

Com 80 anos e uma fortuna avaliada em pouco mais de US$ 22 bilhões, a chilena Iris Fontbona é viúva de Andrónico Luksic. Luksic, que faleceu em 2005, é responsável pela construção de um império nas áreas de mineração e bebidas.

Atualmente, Iris tem participação majoritária no conglomerado chileno Quiñenco, com negócios nos setores de bebida, manufatura e bancário. Além disso, ela também possui minas de cobres no país por meio da Antofagasta Plc, companhia negociada na Bolsa de Valores londrina.

10. Abigail Johnson

Patrimônio líquido: US$ 21,2 bilhões

Origem da riqueza: Fidelity Investments

Abigail atua há mais de 30 anos na Fidelity Investments, empresa criada por seu avô em 1946. Em 2014, assumiu como CEO no lugar de seu pai e, desde 2016, também é a presidente.

Sua participação na companhia é estimada em 24,5%. Além disso, Abigail também é conhecida por ser a primeira mulher a compor o Financial Services Fórum e ser membro do conselho de administração da Associação dos Mercados Financeiros e do Mercado de Valores.

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E quais são as mulheres mais ricas do Brasil atualmente?

Depois de ver uma lista com tantos bilhões de dólares e um monte de nomes internacionais, você pode estar se perguntando onde estão as mulheres mais ricas do Brasil. Elas existem, só não com patrimônios líquidos tão grandes.

De acordo com o ranking de 2022 da Forbes, dos 62 brasileiros listados oito são mulheres. Juntas, elas somam uma fortuna avaliada em US$ 19,1 bilhões.

Veja quem são:

1. Lucia Maggi

Valor da fortuna: US$ 6,9 bilhões

Origem da fortuna: Amaggi

Lucia é cofundadora do Grupo André Maggi (Amaggi), produtor de soja e outros commodities. Hoje ela atua como membro consultivo do conselho de administração da companhia.

2. Maria Helena Moraes Scripilliti

Valor da fortuna: US$ 4,1 bilhões

Origem da fortuna: Grupo Votorantim

Filha do já falecido fundador do grupo Votorantim, Maria e sua família seguem no controle da companhia.

3. Dulce Pugliese de Godoy Bueno

Valor da fortuna: US$ 1,7 bilhões

Origem da fortuna: Amil e Dasa

Ao lado de seu ex (e falecido) marido Edson de Godoy Bueno, Dulce fundou a seguradora de saúde Amil. Mesmo após o divórcio, Dulce permaneceu com participações na empresa.

Atualmente, ela também detém uma participação de 48% na rede de laboratórios Dasa.

4. Ana Lucia de Mattos Barreto Villela

Valor da fortuna: US$ 1,6 bilhões

Origem da fortuna: Itaú e Duratex

A fortuna de Ana Lucia vem de família. Seu bisavô é fundador do banco Itaú. Hoje, ela tem 12% das ações ordinárias da instituição e 3% das preferenciais.

Já seu avô fundou a Duratex, empresa de madeira e louças em que ela tem participação como acionista.

5. Luiza Helena Trajano

Valor da fortuna: US$ 1,4 bilhões

Origem da fortuna: Magazine Luiza

A trajetória de Luiza na companhia é longa. Aos 18 anos, já dava seus primeiros passos como aprendiz para, em 1991, se tornar CEO.

Hoje, Luiza é presidente do conselho e possui pouco mais de 17% da companhia. Além disso, também é fundadora do grupo Mulheres do Brasil, ativista na defesa de causas como educação.

6. Neide Helena de Moraes

Valor da fortuna: US$ 1,3 bilhões

Origem da fortuna: Grupo Votorantim

Além de Maria Helena, Neide também tem sua fortuna atrelada ao grupo Votorantim. Ela é neta do fundador e tem 8% de participação na companhia.

7. Anne Werninghaus

Valor da fortuna: US$ 1,1 bilhão

Origem da fortuna: WEG

A WEG é a maior fabricante de motores elétricos da América Latina e a Anne é sua maior acionista individual.

8. Vera Rechulski Santo Domingo

Valor da fortuna: US$ 1 bilhão

Origem da fortuna: Santo Domingo

Vera é viúva de Julio Mario Santo Domingo Jr., filho do barão da cerveja colombiana de mesmo nome. Com a morte do esposo, Vera hoje controla cerca de 11% da holding da família.

Qual a diferença de riqueza da mulher e do homem mais rico do mundo?

Em levantamento também divulgado pela revista Forbes, o homem mais rico do mundo em 2022 é o empresário Elon Musk. Seu patrimônio é estimado em US$ 219 bilhões e, entre seus investimentos, listam-se as companhias Tesla e SpaceX.

Considerando que a fortuna da mulher mais rica do mundo, Françoise Bettencourt Meyers é de US$ 74,8 bilhões, é possível dizer que a diferença de riqueza entre eles é de US$ 144,2 bilhões.

Como as mulheres podem construir mais riqueza?

Se você não tem nem chances de se tornar uma das mulheres mais ricas do mundo como herdeira, saiba que é completamente possível construir um patrimônio do zero. Para isso é preciso, é claro, de esforço e dedicação.

Um dos pilares fundamentais nesse processo é o estudo. E a Faculdade XP entende do assunto. No MBA de Gestão Exponencial, por exemplo, você aprende técnicas e habilidades para se tornar um líder de negócios. Para ver mais informações sobre esse curso, clique aqui.

Como se tornar um analista de mercado financeiro

Atualmente, o número de pessoas que querem investir seu dinheiro mas não sabem como fazer, ou não se sentem seguras para fazer sozinha, vem crescendo. Se você é uma pessoa que se interessa pelo mercado financeiro, aqui está uma boa oportunidade profissional como analista de mercado financeiro

Neste artigo, vamos falar sobre essa profissão que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado financeiro e tirar as dúvidas acerca do assunto. Boa leitura! 

O que faz um analista de mercado financeiro?

Basicamente, um analista de mercado financeiro é o profissional que oferece suporte técnico ao investidor ou a empresa e quem deve garantir a rentabilidade nas contas de acordo com a análise dos gastos e dos recursos disponíveis. 

Porém, como aqui nós queremos te deixar por dentro sobre tudo da profissão, listamos abaixo as principais atividades de uma analista financeiro: 

  • Acompanhar balanços, cotações, extratos bancários, negociações e demais serviços relacionados ao controle financeiro;
  • Analisar, gerir e planejar o uso dos recursos financeiros de uma empresa;
  • Coletar informações e organizar planilhas sobre o fluxo de caixa e as movimentações do dinheiro;
  • Produzir relatórios e analisar as despesas da empresa, a fim de propor uma melhor solução para rentabilizar o capital investido. 

Para isso, é necessário diversas ferramentas e técnicas para analisar não só a situação financeira do seu cliente, mas as movimentações do mercado como um todo. 

Ou seja, o analista do mercado financeiro é o profissional diretamente envolvido com planejamento de estratégias. Dessa forma, ele consegue ajudar o seu cliente a identificar as melhores oportunidades de investimentos para a sua vida financeira. 

Tipos de análises realizadas

Existem dois tipos de análises que podem ser feitas, a depender do perfil do analista: análise técnica ou análise fundamentalista.

Abaixo, falamos um pouco sobre cada uma das análises:

Análise técnica

A análise técnica é uma estratégia utilizada por analistas que preferem fazer suas avaliações e previsões utilizando-se de gráficos. O principal objetivo da análise técnica é analisar tendências e indicar ao seu cliente a hora de investir ou vender ações em um determinado negócio.

Normalmente, os analistas utilizam três tipos de gráficos para fazer suas análises: de linhas, de barra e o candlestick – muito indicado para análise de renda variável. 

Análise fundamentalista

Diferentemente da análise técnica que se baseia em análise de gráficos, a análise fundamentalista se baseia nos fundamentos da empresa para identificar as melhores oportunidades. Para isso, o analista compara as métricas operacionais e financeiras da empresa levando em consideração os resultados divulgados por ela.    

Além dos aspectos setoriais da empresa, outros aspectos que os analistas levam em consideração na hora da análise são os macroeconômicos. 

No geral, a análise fundamentalista é mais indicada para objetivos a longo prazo. Enquanto a análise técnica é indicada para objetivos de curto prazo. 

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Onde atua um analista de mercado financeiro?

Um analista de mercado financeiro pode trabalhar diretamente com investidores ou prestar consultorias para empresas

No primeiro caso, o analista auxilia o investidor a gerenciar o seu dinheiro. Ou seja, ele dá dicas de ações que valem a pena investir, orienta quando é a hora de retirar o valor investido, etc. 

Assim como na consultoria direta a investidores, aqui o analista desempenha o mesmo papel de orientar em relação aos investimentos. É ele quem analisa o mercado, apresenta as oportunidades e aponta os riscos que as empresas estão correndo de acordo com as movimentações do mercado financeiro.   

Mercado de trabalho do analista financeiro

Diante da alta de investidores na bolsa de valores brasileira, que já ultrapassa os 10 milhões de investidores, o cenário se mostra muito positivo para o analista financeiro.

Normalmente, as principais oportunidades estão em bancos ou corretoras de investimentos. Entretanto, com a popularização da internet, muitos investidores passaram a atuar de maneira independente e alcançando clientes através das redes sociais.  

Salário do analista de mercado financeiro

De acordo com levantamentos feitos a partir dos salários informados pelos próprios analistas, um analista júnior ganha aproximadamente R$4 mil, enquanto um de nível intermediário ganha R$12 mil e um sênior pode ganhar acima de R$ 25 mil. 

Entretanto, esse valor pode variar bastante porque normalmente um analista financeiro recebe um valor fixo + comissão em cima dos resultados obtidos.

O que precisa para ser um analista de mercado financeiro

Primeiramente, você precisa saber que um analista de mercado financeiro não precisa necessariamente ter uma graduação. Por exemplo, muitos acham que é preciso ser formado em Administração ou Economia para isso. 

Entretanto, é extremamente necessário para a profissão ter conhecimentos mais técnicos sobre o mercado financeiro e o mundo dos investimentos. 

Para trabalhar no mercado financeiro como analista de mercado financeiro é importante ter familiaridade com deveres tributários, matemática financeira, números e relatórios. 

Além disso, é preciso ter certificações que são emitidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) ou pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) e garantem a você o direito de atuar como analista de mercado financeiro. 

Como tirar as certificações do mercado financeiro?

Em primeiro lugar, você deve consultar os sites da Anbima e Apimec para conhecer mais sobre as instituições e identificar qual certificação se adequa melhor às suas necessidades e condições financeiras.

Logo depois de escolher o curso e efetuar o pagamento, que varia entre R$ 250 e R$ 750 reais, você pode agendar o seu teste.

Para conseguir o certificado, é preciso acertar no mínimo 70% da prova.

Confira a lista das cincocertificações mais populares que são emitidas pelas duas instituições mencionadas:

  • CPA-10: emitida pela Anbima, é indicada para quem deseja atuar na distribuição de produtos de investimento em agências bancárias ou plataformas de atendimento;
  • CPA-20: também emitida pela Anbima, é indicada para quem deseja atuar com produtos de investimento para clientes varejistas de alta renda, private e corporate;
  • CNPI: emitido pela Apimec, é indicado para quem deseja atuar como analista fundamentalista;
  • CNPI-T: emitido pela Apimec, é recomendado para quem deseja atuar como analista técnico
  • CNPI-P: emitido pela Apimec, é para o profissional que deseja trabalhar através de relatórios de análise fundamentalista e análise técnica

Quais cursos fazer para se tornar um analista financeiro? 

Se além da certificação você deseja investir em um curso de analista financeiro para se qualificar ainda mais, nós indicamos o curso de assessor de investimentos da Faculdade XP. Nele, você aprenderá sobre o mercado financeiro, o ecossistema das assessorias financeiras e como se destacar na área para se tornar um assessor reconhecido. 

O que é Regra de Ouro e qual sua importância para o orçamento público

Todo mundo sabe que cuidar dos gastos pessoais é fundamental para ter uma vida financeira saudável, e quando falamos sobre o tema voltado ao funcionalismo público, esse cuidado se torna ainda mais importante. Dentro desse contexto, a regra de ouro é um instrumento essencial que trata diretamente disso. Mas você sabe o que é regra de ouro?

Para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, separamos as principais informações que envolvem o tema. Aqui você aprenderá o que é a regra de ouro, quando ela surgiu, como funciona, qual a sua importância no orçamento público, além dos riscos caso o governo não cumpra com essa diretriz.

Boa leitura, aproveite ao máximo esse conteúdo!

O que é regra de ouro?

A regra de ouro é um mecanismo utilizado para proteger as contas públicas.

Prevista na Constituição Federal, ela visa evitar que o governo faça dívidas para pagar contas essenciais, também conhecidas como despesas recorrentes. Esses gastos são, basicamente, contas de água, luz, telefone, salários de servidores, aposentadoria, entre outros custos similares. 

Essa regra tem como principal objetivo evitar que o governo gaste mais do que arrecada. Afinal, um Estado endividado traz uma série de consequências para a economia, como desemprego, inflação, impacto negativo do PIB, entre outros. Por isso, a regra de ouro é fundamental quando falamos de gestão pública do dinheiro. 

Quando surgiu a regra de ouro?

A regra de ouro é um instrumento que surgiu no processo de redemocratização do Brasil, entre 1975 e 1988, com a promulgação da então nova Constituição Federal. Durante todo esse período, havia muita preocupação com a economia e a estabilidade financeira do país.

Por esse motivo, no documento aprovado foi adicionada a regra de ouro, no artigo 167, inciso III da Constituição Federal. A ideia é que o país ficasse protegido contra uma eventual má gestão pública, seja fiscal ou econômica.   

Muitos fatores podem impactar os rumos financeiros de um país. Por isso, é importante ter o conhecimento sobre como funciona a macroeconomia. Para ajudar, confira a explicação da especialista da Faculdade XP, Clara Sodré, no vídeo abaixo.

< Fique por dentro dos principais indicadores que você precisa ficar de olho. Dê o play e aproveite! />

Como funciona a regra de ouro?

Basicamente, a regra de ouro funciona da seguinte forma: o aumento da dívida pública não pode ser superior aos valores previstos no orçamento da União. Ou seja, o Estado não pode solicitar linhas de crédito, como empréstimos, para quitar dívidas, por exemplo. Mesmo que a intenção seja diminuí-la ou para aplicar em outros tipos de investimento.   

Na prática, novas dívidas ou investimentos só são autorizados caso eles impactem diretamente no crescimento econômico e da arrecadação. Toda e qualquer tipo de movimentação nesse sentido deve ser informada pelo Estado. Isso geralmente ocorre em comunicados de Ministérios e Secretarias ou nos Diários Oficiais.

Qual a importância dessa regra no orçamento público?

A regra de ouro é fundamental para o controle dos gastos públicos. Ela é uma garantia de que o governo não fará nenhuma besteira com as finanças do Estado, ou seja, com o dinheiro do contribuinte. 

Além disso, mais do que os gastos, essa medida funciona para não descontrolar a dívida pública, evitando com que os governantes aumentem essa linha. Esse controle por parte da lei é uma garantia também para as futuras gerações do país, que terão um Estado mais estável financeiramente. 

Entretanto, caso o governo tenha necessidade de fazer alguma manobra para quebrar a regra de ouro, o Congresso Nacional precisa abrir votação entre os deputados para autorizar. Nada pode ser feito sem essa aprovação.

Conheça outras regras que fiscalizam o governo

O controle financeiro do Estado é composto, além da regra de ouro, por dois outros pilares de fiscalização. Confira quais são elas a seguir: 

Teto de gastos: 

Instaurada pelo presidente Michel Temer, essa medida visa limitar os gastos do Governo com o intuito de não perder o controle da economia. Essa regra prevê que os gastos primários, ou seja, os custos de serviços públicos essenciais, não aumentem mais do que a inflação do ano anterior. 

Meta de resultado primário:

Essa outra regra fiscal é mais simples, porém muito útil. O resultado primário nada mais é do que a diferença entre as receitas e as despesas do Governo. A regra diz que, caso tenha um superávit dentro de um determinado período, a diferença deve ser amortizada nos juros da dívida pública.

Na prática, a ideia é que, sempre que houver uma sobra, esse valor funcione para diminuir os juros dessa dívida. 

Entender como a economia funciona é essencial para saber os rumos do país. Existem alguns indicadores que são muito importantes e fazem parte de todo um contexto econômico. Um deles são os juros.

< No vídeo abaixo, a chefe de economia da Rico, Rachel Sá, explica como eles são importantes para controlar a inflação. Dê o play e aprenda />

Quais os riscos de não cumprir a regra de ouro

O principal risco, caso a regra de ouro não seja cumprida, é que o presidente pode responder por crime de responsabilidade. A consequência disso é, na pior das hipóteses, que o governante sofrerá um processo de impeachment, como aconteceu com a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.  

Além do risco relativo ao gestor público, o país também pode ser um dos mais prejudicados. Afinal, ao ter as contas públicas bagunçadas, a economia pode entrar em colapso, aumentando a dívida, diminuindo investimentos e causando uma série de consequências, como inflação e desemprego.  

Como vimos, a regra de ouro tem importância fundamental na gestão econômica do Brasil. Além disso, ela funciona como uma proteção dos recursos da União, garantindo aos cidadãos maior equilíbrio, segurança e transparência. 


Agora que você já sabe um pouco mais sobre como funciona a regra de ouro, que tal investir em mais conhecimento? A Faculdade XP oferece uma série de cursos livres, como o de Beabá Financeiro, ideal para quem quer se aprofundar em temas importantes relacionados a investimentos.

Tenha acesso a esse e outros cursos assinando o Multi+, uma plataforma de aprendizado contínuo que vai lhe preparar para a nova economia digital.

O que é Web 3.0? Saiba tudo sobre essa evolução da internet

A Web 3.0 já está presente na sociedade. A cada dia que passa o avanço da tecnologia traz mudanças na forma como as pessoas pensam, agem e vivem no cotidiano. A inovação é o principal conceito quando se fala do mercado de trabalho e do setor da indústria em todos os aspectos.

Esse novo capítulo da era digital vem com o intuito de melhorar a vida dos usuários, não só na internet, como na realidade, de tal maneira que qualquer ação possa ser metrificada, monitorada e também efetuada online e de qualquer lugar. 

Mas o que quer dizer realmente a Web 3.0? Ela é realmente importante? Quais as diferenças e semelhanças com a Web 1.0 e 2.0? E como que o setor financeiro de criptomoedas tem a ver com esse assunto?

Continue a leitura deste artigo e entenda detalhes sobre a Web 3.0 e o que ela tem a dizer sobre o nosso futuro. Confira!

Web 1.0: o estágio inicial da internet

Antes de entrar no conceito de Web 3.0, é importante entender o que significa as eras digitais anteriores. Iniciando pela Web 1.0, ela nada mais é que o marco para a criação do World Wide Web (WWW), sistema de documentos que dá aos usuários acesso a conteúdo multimídia. 

Portanto, foi o início da internet e de como a tecnologia veio para melhorar a vida da sociedade. O período se passou desde o final da década de 80 até os anos 2000. 

Suas principais características são a utilização de páginas estáticas, muito texto e pouca imagem. Como foi o início de tudo, muita coisa só foi criada, sem pensar tanto na experiência do usuário em si, mas sim em trazer o melhor que a tecnologia de computadores poderia fazer. 

Assim, a maioria dos sites da época pertenciam a veículos de imprensa, e a internet parecia mais com a TV e o Rádio, uma vez que os usuários eram consumidores passivos e só conseguiam ler informações, sem interagir. Muito diferente do que é hoje, concorda?

Web 2.0: geração de conteúdo pelos usuários

Já a Web 2.0 é bem mais moderna e conhecida pelas pessoas, pois ela se passa a partir dos anos 2000, com a ideia de trazer uma internet bem mais interativa

Foi a partir dela que se iniciaram as primeiras plataformas de conversa e publicação de conteúdo, dando origem aos grandes aplicativos famosos do início do século XXI, como o MSN e o Bate-papo UOL, os blogs e as redes sociais, como o Orkut e o Badoo.

Pode-se dizer que ela perdura até os dias de hoje, embora já tenha sinais da Web 3.0 na sociedade. De qualquer forma, foi a 2.0 que levou bilhões de usuários para dentro da Internet e que marcou a monopolização da rede mundial de computadores.

Dentre suas principais características estão a utilização de buscadores, plataformas de mídias sociais e o compartilhamento e interação das informações

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Web 3.0: a internet pertencente aos usuários

Essa sim é a tendência do futuro. A Web 3.0 se refere a uma nova era da Internet, com aspectos de ser bem mais descentralizada, menos dependente de big techs e outras empresas por trás, e que é capaz de oferecer controle de informações, dados e conteúdos aos usuários, fazendo cada um consumir e compartilhar apenas o que deseja, tendo maior relevância para uma privacidade. 

Não é coincidência a instauração da atualização da Lei da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais na Internet (LGPD), sendo um grande marco do início dessa era digital. 

Na prática, é uma web com código aberto, sem tantos ou nenhum intermediário mediando as conversas dos usuários, com dinheiro eletrônico não controlado pelo Estado, e serviços financeiros antes só ofertados por bancos. Assim, termos como metaverso, criptomoedas e experiência do usuários são pontos relevantes para sua atuação.

No entanto, é um modelo ainda em construção e que nem tudo é conhecido. Pode-se dizer, então, que a Web 3.0 é como se fosse uma melhoria e uma solução para tudo que já foi criado anteriormente e não teve sucesso, é utilização de todos os obstáculos ou pontos cegos existentes. 

Além da descentralização, algo forte é a utilização da blockchain que facilita a transferência de valor em dinheiro através de ativos digitais e possibilitará que os usuários tenham, de fato, a posse dos mesmos através dos NFTs (non-fungible tokens), que permite que cada ativo digital seja único e que permite o registro do mesmo no nome do dono, o qual poderá comercializar suas propriedades no mundo digital. Isso sem a necessidade de autenticação e maior privacidade.

Quais as principais diferenças entre esses conceitos?

Em relação as principais diferenças entre os três tipos de web, podemos dizer que:

  • 1.0: focada somente na leitura; falava apenas em nome de empresas; é o início de tudo e muito imatura de maneira geral;
  • 2.0: já tinha as funções de leitura e escritas, mas sem controle; focava na comunidade virtual como um todo; começa um comportamento de usuário e a criação de aplicativos;
  • 3.0: caracterizada por ser portátil e mais pessoal; foca no individual; melhor uso da internet das coisas; funções mais inteligentes e interativas entre os usuários. 

placa da era digital web 3.0
A Web 3.0 é o estágio mais avançado das eras digitais, trazendo evoluções significativas da Web 1.0 e Web 2.0 juntas

Importância da Web 3.0 para o futuro

Sua existência por si só já demonstra grande importância, pois ela representa a próxima fase de uma evolução tecnológica muito mais aberta e interativa. Assim, é demarcada com:

  • Mais velocidade;
  • Nova arquitetura;
  • Transparência;
  • Segurança;
  • Peer-to-peer;
  • Privacidade;
  • Web Semântica.

Portanto, a partir dela há uma interação mais complexa entre as informações e habilidades humanas com os computadores, os quais conseguirão entender os desejos e perfis dos usuários de forma mais consistente. 

Relação entre Web 3.0 e criptoativos

Essa relação ocorre devido a blockchain, uma tecnologia subjacente que dá suporte para as moedas digitais, ou seja, é como se fosse um grande banco de dados compartilhado que registra as transações dos usuários.

Dentre os criptoativos existentes temos:

Polkadot (DOT)

É a base da Web 3.0, resolvendo os problemas do mercado a respeito da interoperabilidade das plataformas.

Basic Attention Token (BAT)

Que tem o intuito de remover a publicidade e os usuários do Brave, navegador utilizado, têm a opção de participar de um programa para ver anúncios privados e ganhar em troca tokens BAT.

Livepeer ([ativo=LPT])

Uma plataforma de streaming de vídeo descentralizada para ser uma alternativa às ferramentas oferecidas por big tech.

BitTorrent (BTT)

Sistema de compartilhamento de arquivos e que lançou a criptomoeda BTT.

Helium (HNT)

Foi criada com a missão de facilitar a comunicação entre os dispositivos e a internet.

Desafios e futuro da Web 3.0

Mesmo com todos os benefícios da Web 3.0, como ainda não é de profundo conhecimento, ainda possui alguns desafios, como: a aprendizagem, a melhoria da experiência do usuário e as próprias mudanças culturais.

Outro aspecto é relacionado ao ramo financeiro e as criptomoedas. Esses assuntos que estão sendo muito comentados no momento atual e você pode ficar por dentro dessas tendências e ainda saber como investir através do nosso curso de Pós-gradução em Investimentos e Private Banking.

Saiba o que é rating de crédito suas classificações

O rating – em português, “classificação” – é um indicador financeiro que tem como denominador a avaliação da capacidade de um emissor (bancos, financeiras, empresas, etc.) em honrar suas obrigações de crédito. Após análises qualitativas e quantitativas, as agências de rating emitem uma nota.

Uma classificação de crédito melhor indica um histórico mais saudável de pagamentos, e uma classificação menor indica mais chances de inadimplência. Fique esperto em relação à isso!

As agências de rating de crédito, credit rating agencies (CRAs), atuam há décadas na área e buscam saber como as instituições financeiras estão compromissadas ou não no pagamento das dívidas, de forma integral e no prazo indicado. É responsabilidades dessas agências emitirem um diagnóstico, também chamado de classificação de risco, que é muito utilizado por investidores.

Para entender melhor o que é rating, como saber a nota dos bancos, tipos de classificações e como calcular, continue a leitura!

 O que é rating?

Em síntese, o rating de uma empresa ou governo é uma medida da capacidade que ela tem em cumprir com suas obrigações financeiras. Trata-se de um importante indicador de risco para os investidores e é calculado por agências, como a Standard & Poor’s e a Moody’s.

O rating de uma empresa pode ser consultado em seu site ou no site da agência de classificação de risco. Muito fácil, não é mesmo?

Confira as classificações de cada agência especializada.

Moody’sAaa – Mais alta qualidade ✅
Aa1, Aa2, Aa3 – Qualidade muito alta
A1, A2, A3 – Qualidade alta
Baa1, Baa2, Baa3 – Boa qualidade
Ba1, Ba2 – Especulativo
B1, B2, B3 – Altamente especulativo
Caa1, Caa2, Caa3 – Risco substancial
Ca – Risco muito alto
C – Risco excepcionalmente alto 🛑
Standard & Poor’s (S&P)AAA – Mais alta qualidade ✅
AA – Qualidade muito alta
A – Qualidade alta
BBB – Boa qualidade
BB – Especulativo
B – Altamente especulativo
CCC – Risco substancial
CC – Risco muito alto
C – Risco excepcionalmente alto
D – Inadimplente 🛑
Fitch RatingsAAA – Mais alta qualidade ✅
AA – Qualidade muito alta
A – Qualidade alta
BBB – Boa qualidade
BB – Especulativo
B – Altamente especulativo
CCC – Risco substancial
CC – Risco muito alto
C – Risco excepcionalmente alto 🛑
Tabela comparativa com as classificações de rating dada pelas agências.

Como saber o rating dos bancos?

A consulta pode ser feita buscando no próprio site das instituições, grandes corretoras ou nas agências especializadas.

No site da Moody’s há um levantamento com análises feitas entre 2021 e 2022 dos bancos brasileiros. Dentre eles Bradesco, Santander e outros.

< Confira na íntegra. />

Principais classificações

As agências de rating de crédito realizam a classificação dos investimentos em dois grandes grupos: os que possuem grau especulativo e os que possuem grau de investimento.

O grau especulativo é considerado o mais alto nível de risco ao investir em uma empresa, pois representa a chance de perder todo o investimento. Já o grau de investimento é considerado um nível de risco menor, pois há uma maior chance de recuperar o investimento.

< Entenda também: o que é taxa de juros & como a taxa de juros interfere na inflação />

Principais tipos de rating

Há uma análise profunda de fatores quantitativos e qualitativos. Atualmente, a nota (rating) pode ser indicada em relação a alguns elementos:

  • Rating nacional: trata-se da capacidade de pagamento com a moeda local.
  • Rating internacional: é a capacidade de pagamento de dívidas tanto em moeda estrangeira quanto nacional. 
  • Rating de curto prazo: trata-se da competência de honrar com uma dívida de até 12 meses.
  • Rating de longo prazo e outros: tem relação com o pagamento e honraria de dívida com prazos superiores a 12 meses.

< Confira: entenda o que é e para que serve um fluxo de caixa operacional />

Por que essa classificação é importante?

O rating financeiro é um importante indicador de risco de um emissor de títulos, seja uma empresa, uma instituição financeira ou um governo.

Saiba alguns cuidados que se deve ter ao fazer investimentos:

  • É importante analisar o mercado e escolher a melhor opção de investimento;
  • É preciso estar atento às taxas cobradas pelas instituições financeiras;
  • Deve-se necessário avaliar o risco do investimento;
  • É importante diversificar os ativos de interesse.
(Fonte: Pexels)

Como calcular rating?

Cada agência de rating de crédito possui critérios avaliativos até chegar a nota da instituição financeira. Contudo, dá para saber substancialmente o que pode ser considerado.

O rating financeiro pode ser calculado de acordo com uma série de elementos, incluindo o histórico, o montante e a regularidade dos pagamentos. Além disso, também considera número de contas em atraso, o endividamento atual e os resultados da empresa. Esses critérios são usados ​​para avaliar o risco de inadimplência e a capacidade de pagamento de um indivíduo ou de uma empresa.

A análise desses pontos permite que os analistas avaliem a saúde econômica da instituição e se ela está em condições de cumprir com suas obrigações financeiras.

Quais os aspectos analisados nesse cálculo?

Para resultar na nota, a agência avalia elementos diversos. Veja abaixo alguns:

  • Balanços patrimoniais;
  • Garantia e proteção dos emissores;
  • Fluxos internos de caixa;
  • Contexto político;
  • Contexto financeiro do país;
  • Seguridade jurídica;
  • Projeções estatísticas;
  • Probabilidade de inadimplência e outros.

É válido pontuar que cada avaliadora considera vários aspectos na escala de classificação.

Principais agências de rating do mercado

As agências de rating são empresas que emitem opiniões sobre classificação de outras empresas que são do ramo financeiro. Elas são usadas pelos investidores para avaliar o risco de um investimento.

Ainda, as agências de rating são reguladas pelas autoridades financeiras de seus países de origem. Há diversas em todo o mundo, mas as principais são: a Moody’s, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch Ratings

Qual a importância do rating para investidores?

O rating financeiro é um indicador importante para os investidores, assim como você, pois fornece uma medida do risco de investir em uma determinada empresa.

E por que analisar isso? A situação financeira atual pode ter um grande impacto no futuro daquela companhia. Além disso, é importante conhecer o histórico financeiro da organização para avaliar se ela consegue manter um bom desempenho no longo prazo.

Outro motivo é que a saúde financeira pode influenciar diretamente no valor das ações daquela empresa. Por fim, é importante lembrar que o mercado financeiro é extremamente complexo e volátil, e que qualquer decisão de investimento deve ser tomada com muito cuidado e critério.

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Saiba o que é autarquia e seus principais exemplos

Você já se deparou com algum termo jurídico no meio de uma leitura, cujo significado não conhecia? Para quem está de fora da profissão, algumas palavras podem ser realmente verdadeiros enigmas. Nesse contexto, é muito comum que muitas pessoas não saibam o que é autarquia.

Presente em diferentes contextos, a autarquia faz parte da administração pública indireta. É por meio dela que algumas atividades públicas são exercidas, como a educação e o saneamento básico. Pode até parecer confuso, mas no conteúdo abaixo você verá como se trata de um conceito simples.

O que é autarquia?

O primeiro passo para entender o que é autarquia é conhecendo o significado dessa palavra. Ela tem origem no grego, autarkeia, e significa poder absoluto.

Já no Decreto – Lei n º 200/1967, a autarquia é definida como um serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios. A função é executar atividades típicas da Administração Pública.

O que tudo isso significa? Que autarquia é o nome dado às instituições com poder para exercer atividades públicas de maneira independente. Certamente você conhece muitas delas, mas se ainda não conseguiu relacioná-las, falaremos mais adiante.

Como funciona esse sistema?

Hoje o Brasil possui dois formatos de administração pública: direta e indireta.

  • Administração pública direta: aqui, as entidades possuem vínculo direto com o Governo, atuando em camadas. Um exemplo são as prefeituras, que estão sob o sistema do Governo e que, no que lhe concerne, respondem para o Poder Federal. Em resumo, essa administração tem regras de atuação e respondem para instâncias superiores.
  • Administração pública indireta: já nesse grupo as entidades têm autonomia para exercerem suas atividades. Embora elas atuem sob as necessidades públicas, elas não estão sob essa gestão. Essas são as autarquias.

Como você viu, as autarquias funcionam de maneira autônoma e independente. Ainda assim, suas existências estão ligadas a leis específicas. No caso de entidades federais, a criação é responsabilidade do Poder Executivo. Já no caso de serem criadas no âmbito estadual ou municipal, elas são controladas pelos governadores e prefeitos.

Mas quem está a frente dessas autarquias? No caso das entidades federais, por exemplo, a indicação deve partir do chefe do Poder Executivo. O mesmo acontece em outros níveis de atuação.

Além disso, por estarem ligadas a questões públicas, os membros dessas entidades são servidores públicos, selecionados por meio de concursos.

Quais os tipos de autarquia?

Sob a ótica de atuação das autarquias, pode-se dizer que elas pertencem a uma ou mais dessas quatro grandes frentes: Municipal, Distrital, Estadual e Federal.

Municipal

Neste grupo, as entidades são fiscalizadas pelo Governo Municipal, ou seja, pelas prefeituras. Um exemplo são as companhias de saneamento básico, como a Enel e Sabesp, que fornecem energia e água para os moradores de São Paulo.

Normalmente cada município possui uma entidade autárquica para a prestação dos serviços.

Distrital

Instituída pelo Distrito Federal, as autarquias distritais atuam exclusivamente na capital do país. Entre os exemplos de instituições estão a FAP, Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, e a SLU, Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal.

Estadual

Aqui as instituições são fiscalizadas pelo Governo Estadual e prestam serviços para o Estado. Na área de educação de São Paulo, por exemplo, a USP (Universidade de São Paulo) atua como autarquia.

Federal

Por fim, as autarquias federais têm como propósito oferecer serviços para a sociedade em um âmbito nacional. Dois exemplos de entidade autárquica federal é o Cade e o INSS, que cuida de benefícios sociais da população, como a aposentadoria.

Além dos tipos acima, as autarquias também são classificadas de acordo com o tipo de serviço que cumprem. Nesse contexto, destacam-se as seguintes:

  • Autarquia de controle: as agências reguladoras são autarquias responsáveis pelo controle e fiscalização de serviços no país. Entre elas, a ANATEL (de telecomunicações) e a ANVISA (de vigilância sanitária).
  • Autarquia administrativa: aqui as autarquias são os institutos. O objetivo é fiscalizar, em âmbito federativo, as funções relacionadas. O INMETRO é um exemplo de autarquia administrativa.
  • Autarquia cultural: o objetivo dessa autarquia é promover e regular a educação. A UNESP, Universidade do Estado de São Paulo, é um exemplo.
  • Autarquia profissional: muitos setores exigem administração exclusiva. Diante disso, as autarquias profissionais ajudam não só nesse processo, mas também a regulamentar e fiscalizar as profissões. Dois exemplos famosos nesse contexto são a OAB (advogados) e o CRM (médicos).
exemplo de autarquia no brasil
(Fonte: iStock)

Principais exemplos de autarquia

Agora que você já sabe o que é autarquia e como elas estão divididas, veja alguns exemplos abaixo. Eles são conhecidos nacionalmente e, dentro de seus nichos, desempenham funções de administração para toda a sociedade.

Banco Central do Brasil – BACEN

Evidentemente, diante da importância que a economia tem para o país, o setor financeiro também dispõe de uma autarquia. O BACEN tem natureza especial, instituído pela Lei de número 4.595/1964 e estando vinculado ao Ministério da Fazenda.

É o Banco Central o responsável por atuar como guardião dos valores do Brasil. Ele tem total autonomia diante de outros órgãos do poder público. Já sua função é proteger e fiscalizar a política monetária brasileira, garantindo o funcionamento do sistema financeiro.

Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)

O nome da ANATEL surge quando o serviço de internet ou telefonia contratado não é compatível com o prometido. De fato, a fiscalização desse setor é uma das obrigações dessa autarquia. Mas não é só.

A ANATEL está Vinculada ao Ministério das Comunicações. Neste caso, além de fiscalizar o setor, ela também deve se comprometer a modernizá-lo, garantindo que os serviços oferecidos pelas companhias cheguem com qualidade aos seus consumidores.

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

O INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social.

Essa instituição foi criada para promover e regular o direito ao recebimento de benefícios sociais administrados pela Previdência Social.

O principal benefício gerenciado pelo INSS é o da aposentadoria. Mas ela também tem a função de emitir pensões, previdências e outros auxílios sociais.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O IBGE também é uma autarquia federal. Provavelmente você o conhece como fonte de pesquisas e dos Censos Demográficos, realizados a cada oito anos.

Dentro desse contexto, as atividades dessa entidade incluem levantamentos sociais, geográficos, demográficos e econômicos. O objetivo é apoiar os órgãos governamentais em decisões que se estendem dos níveis municipais aos federais.

Embora as autarquias tenham grande poder de atuação sobre os seus setores, isso não significa que elas atuem de maneira monopólica. Dentro de cada nicho, há oportunidades para a criação e o desenvolvimento de novas empresas.

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