O trabalho do seu time não está fluindo da maneira ideal? Pois, talvez você deva repensar suas estratégias ou, então, lançar mão de novas práticas, como programar uma reunião de retrospectiva de tempos em tempos.
Afinal, independentemente da maturidade de uma organização, não existe uma receita de bolo que gere um método de trabalho impecável.
Apesar da fórmula mágica não existir, há maneiras inteligentes e simples de otimizar o trabalho de uma equipe. A reunião de retrospectiva, certamente, é uma delas.
O que é uma reunião de retrospectiva?
Uma boa reunião de retrospectiva expõe os problemas e desafios que a equipe enfrenta. O próprio time deve ser capaz de encontrar as melhores maneiras de aprimorar o trabalho realizado e adaptar-se ao contexto em que estão.
Certamente não é em uma única reunião que todos os problemas serão descobertos e resolvidos. Haverá diversas. E, à medida que o time descobre e resolve problemas, outros surgem e são resolvidos. Essa é a receita para a melhoria contínua.
Para garantir que cada reunião leve o time para um estágio melhor, é importante uma boa condução da reunião. Uma abordagem interessante para as reuniões é proposta pelo autor Paulo Carolli em seu livro Retrospectivas Divertidas.
No livro ele propõe uma estrutura para produzir um ambiente amigável para que as pessoas discutam os problemas do time e consigam chegar a ações necessárias para as melhorias.
Como a reunião de retrospectiva está relacionada ao Scrum?
A reunião de retrospectiva é uma das etapas da metodologia Scrum, que gerencia projetos.
Reunião de planejamento, para definir e planejar os próximos passos
Reunião diária, para que o time esteja sempre sincronizado entre si
Reunião de revisão, para verificar se o produto é o melhor possível
Reunião de retrospectiva, para avaliar as atividades realizadas e pensar como é possível fazer melhor na próxima iteração.
Para que serve a reunião de retrospectiva?
Percebeu que a reunião de retrospectiva é o último encontro do time de desenvolvimento, depois da reunião de revisão, certo? Ou seja, ela é o final da sprint e serve para verificar o andamento da última reunião e identificar o que pode ser feito para melhorar os resultados.
De acordo com o guia do Scrum, a reunião de retrospectiva da sprint tem como seus principais objetivos:
Avaliar a última sprint e entender como ela está em relação às pessoas, às relações, às ferramentas e aos processos. Ela inspeciona o comprometimento de todos do time, se as ferramentas usadas estão adequadas e sendo bem-utilizadas, se o processo de Scrum está seguindo sem problemas e o que pode ser ajustado.
Organizar todos os pontos que tiveram sucesso e os que precisam de melhorias. Isto é, a reunião de retrospectiva no Scrum é usada para identificar pontos positivos e negativos dos processos.
Desenvolver planos de ações para resolver gargalos e problemas operacionais. Em suma para que serve a reunião de retrospectiva é justamente analisar o que deve ser alterado nas sprints e não repetir os mesmos erros, fornecendo um plano com soluções, com metas e prazos.
A reunião de retrospectiva da sprint também contribui com a metodologia ágil, chamada de Agile em inglês. Muito usada por times de desenvolvimento, ela foca em agilizar a execução de projetos unindo uma boa comunicação a feedback dos colaboradores para visualizar mudanças e colocar em prática ações que gerem resultados.
Para esclarecer melhor: o Scrum é um método utilizado pelas equipes de desenvolvimento que trabalham com ferramentas e softwares Agile. O Manifesto Ágil inclui:
A proposta do livro de Caroli é realizar a reunião de retrospectiva em 8 passos:
1 – Definição do contexto
Fazer a abertura da reunião e explicar o papel de cada pessoa ali. Lembrar o time de que é o principal responsável por encontrar os problemas e propor a solução. Na definição do contexto é importante colocar a situação temporal do time.
2 – Diretiva primária
Um ponto interessante da proposta é garantir a leitura de uma frase em toda reunião, que estabelece uma postura de melhoria contínua, e não de lavagem de roupa suja e culpabilização.
A diretiva proposta é: “Independente do que descobrimos, nós entendemos e acreditamos que todos fizeram o melhor que poderiam, dado o que era conhecido na época, as suas competência e habilidades, os recursos disponíveis, bem como a situação enfrentada”. Essa diretiva ajuda a sintonizar todas as pessoas no clima certo para a reunião de retrospectiva.
3 – Energização
A energização é um momento em que uma dinâmica é realizada para “acordar” todos e dar energia para a continuidade da reunião. São brincadeiras selecionadas para ajudar na formação do espírito de equipe ou para ajudar a descontrair quando o clima estiver tenso.
4 – Check-in
No momento do check-in é realizada alguma atividade para verificar o clima do ambiente e das pessoas. É interessante nesse momento, ver como as pessoas estão se sentindo em relação à reunião para tirar o melhor proveito possível do momento.
5 – Prato Principal
O prato principal é quando as questões do time são levantadas e discutidas. É o momento de maior duração e importância da reunião. Tudo que aconteceu antes foi para preparar o time para esse momento. Há várias propostas de dinâmicas lúdicas que ajudam as pessoas a levantarem problemas, sem gerar um clima tenso ou conflitos entre as pessoas.
Geralmente utiliza-se notas adesivas para levantar o problema, para evitar que as pessoas tenham que falar dos problemas em voz alta. Mas isso depende da estrutura e da maturidade de cada equipe.
6 – Filtragem
Depois de identificados e levantados os principais pontos de sucesso e de melhoria da equipe, uma filtragem deverá ser realizada para separar aquilo que é mais relevante e que deverá ser trabalhado pela equipe na próxima sprint.
Afinal, a equipe não vai conseguir resolver todos os problemas de uma vez. A filtragem deve ser realizada pela própria equipe com base em critérios pré-definidos. Dessa forma, garante-se que o foco será direcionado para as coisas realmente prioritárias.
7 – Definição dos próximos passos
Depois de feita a filtragem, é importante definir as ações que serão tomadas. Toda reunião de retrospectiva deve resultar em decisões e ações a serem tomadas. Caso contrário, ela não tem valor nenhum. Nesse ponto, define-se as ações a serem tomadas e quem ficará responsável por cada uma delas. Isso garante a efetivação das ideias de melhorias.
8 – Check-out
A reunião terminou e nesse ponto de fechamento queremos saber como as pessoas se sentem em relação à reunião. Vamos verificar se as pessoas viram real valor nas decisões da reunião e se para elas valeu a pena. É como se fosse uma “retrospectiva da retrospectiva”, um termômetro para nos ajudar a pensar como melhorar para a próxima reunião.
Uma boa reunião de retrospectiva ajuda a transformar um conjunto de pessoas, em um time capaz de encontrar seus problemas e solucioná-los, encontrando as respostas para os principais desafios. É uma maneira de melhorar a comunicação, eficiência e qualidade do trabalho da equipe.
Reunir um grupo de pessoas para falar de problemas e discutir soluções não é nada fácil, podendo ser um dos principais desafios da formação de times ágeis. Mas o esforço para atingir esse nível de maturidade certamente é recompensado com um ambiente de trabalho melhor e mais sustentável, além de mais produtividade e qualidade no trabalho.
Seja com a técnica vista aqui ou qualquer outra técnica, as reuniões de retrospectiva são um elemento fundamental de qualquer iniciativa de melhoria, pois dá autonomia e poder para o time resolver os próprios problemas, e estimula o senso de responsabilidade das pessoas.
E você, qual técnica utiliza nas suas reuniões de retrospectiva? Quais os resultados seu time conseguiu alcançar?
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De nada adianta uma análise perfeita sem uma boa visualização de dados sobre o resultado.
Essa afirmação pode parecer exagerada, mas a apresentação criada a partir da análise pode enaltecer cada aspecto importante de ser observado, mas também tem o potencial de arruinar um trabalho que pode ter custado meses de esforço.
Antes de começar o planejamento de uma análise e de uma estruturação de dados, precisamos definir qual é o resultado esperado. Ou seja, o primeiro passo é entender o problema para buscar uma solução.
É recomendado que seja investido um bom tempo nessa etapa para que todos os envolvidos possam compreender bem a consequência e a repercussão desse trabalho.
Será que os dados respondem às perguntas? Serão necessárias outras análises? Os dados devem ser exibidos em tempo real? Por quanto tempo a análise é válida? Esses são alguns exemplos de perguntas que podem direcionar a criação da visualização mais adequada à situação.
Neste artigo iremos descobrir o que é visualização de dados e alguns dos principais elementos que podem constituir uma boa visualização para a construção de relatórios e apresentações. Vamos lá?
O que é visualização de dados?
A visualização de dados é uma representação visual de dados e informações. Eles são predeterminados de acordo com a resposta buscada e exibidos por meio de elementos como gráficos, diagramas e mapas. A ideia é entender tendências, comportamentos, exceções e padrões nos dados.
Isto é, as informações desejadas são apresentadas em forma de recursos gráficos em vez de texto. Isso torna muito mais fácil a compreensão e a análise. Para entender melhor, veja alguns tipos de visualização de dados comuns no cotidiano:
gráficos;
infográficos;
tabelas;
mapas;
diagramas;
painéis.
Podemos dizer que a manipulação e visualização de informações reúne comunicação, ciência de dados e design de dashboards. Ela apresenta informações complexas de forma lúdica, intuitiva, precisa e eficiente.
Por isso, ela é uma das principais partes de ferramentas de inteligência de negócios, servindo como base para a tomada de decisões.
Como funciona a manipulação e visualização de dados?
Os variados tipos de visualização funcionam da mesma forma: os softwares utilizados se conectam a outras ferramentas e bancos de dados, armazenando as informações on-premises (em servidores) ou na nuvem e são integrados para apresentar análises objetivas e segmentadas.
Além de escolher quais dados são relevantes de acordo com o objetivo do negócio ou do projeto, é preciso pensar em alguns outros elementos essenciais que devem ser levados em conta no momento da elaboração de relatórios e apresentações corporativas.
Confira os três elementos mais importantes e exemplos de visualização de dados na prática.
Elemento 1: Processamento pré-atentivo
Quando se fala em visualização de dados é comum lembrar de gráficos e dashboards, que são estilos mais visuais de apresentação.
O usuário deve ser capaz de analisar as informações e tomar decisões a partir daquilo que vê. A escolha correta do design de dashboards pode influenciar a interpretação. Isso porque nossos olhos são atraídos por cores e padrões.
Ao invés de ler valores individualmente, como em tabelas ou texto, por meio de representações visuais, podemos perceber e compreender inúmeros valores de uma só vez. Afinal, são diversos os recursos que podemos utilizar, como gráficos, tabelas, mapas, infográficos, painéis e assim por diante.
Dentre esses conceitos, existe um extremamente importante e que deve ser conhecido e utilizado sempre que possível, com a devida prudência. É o chamado Processamento pré-atentivo.
O nosso cérebro consegue identificar vários detalhes antes mesmo da nossa atenção consciente. Isso significa que, quando visualizamos algo, antes de percebermos a imagem como um todo, nosso cérebro já dedicou uma atenção especial a alguns elementos ou objetos.
É um processamento rápido e paralelo, sobre o qual temos pouco controle. Esse artifício, portanto, determina quais objetos são importantes e pode facilitar a obtenção de insights por parte do usuário.
Outro aspecto fundamental a ser observado na criação do design de visualização de dados é o posicionamento dos dados e das imagens de forma que valorize e facilite a interpretação.
Veja um exemplo com dois gráficos que mostram exatamente a mesma informação, como um comparativo do saldo de algumas pessoas.
O gráfico da esquerda mostra claramente que existem pessoas com saldo negativo, enquanto o gráfico da direita não favorece esse tipo de análise. Situações como essa são tão comuns, que foram publicados livros como o “Como Mentir Com Estatística”.
Esse exemplo mostra como o mau uso dos dados e da estatística pode manipular resultados de análises e direcionar os leitores a tirar conclusões que não representam de fato a realidade.
Já foi dito que a dica é definir o resultado esperado antes de começar a análise, garantindo que todos os envolvidos possam compreender bem qual será o produto final de um projeto.
Adotando essa prática você utilizará o tão falado Design Thinking, que é um mindset e significa focar em identificar e entender o problema que você está resolvendo. Dessa forma, todas as outras etapas da análise serão direcionadas para o usuário final, para algo que resolva seus problemas e gere valor.
Em outras palavras, é o processo que permite organizar as informações e ideias para abordar problemas, tomar decisões, e adquirir conhecimento. Dessa forma o foco passa a ser a experiência do público-alvo na busca por respostas aos problemas encontrados.
No caso do design de visualização de dados, é importante estabelecer quem é o usuário final, aquele que deve tirar conclusões, tomar decisões e ter insights a partir dos dados.
A proposta é que o analista responsável pela criação do design se coloque no lugar do usuário, que não tem a obrigação de conhecer detalhes técnicos da análise, mas ao mesmo tempo deve entender o motivo de cada decisão tomada durante o processo. O que nos leva a um outro conceito, o data storytelling.
Elemento 3: Data Storytelling
Muito se fala em apresentar os dados de forma que as pessoas entendam a linha de raciocínio utilizada em cada etapa da análise. Esse é o chamado Data Storytelling. É a arte de contar história. A premissa dessa técnica é que a jornada de construção da análise é tão importante quanto o resultado. Ou seja, não é necessário explicar apenas aonde chegou.
É preciso mostrar o que fez, como fez e por que fez, sem deixar de lado todos os recursos disponíveis de visualização de dados e design de dashboards para que a atenção seja direcionada e o leitor seja envolvido no resultado. Para aplicar essa técnica, devemos seguir alguns passos básicos:
Entenda o contexto: faça as perguntas certas para entender o problema por completo.
Escolha uma apresentação visual adequada: pode ser qualquer elemento visual, o importante é que represente bem o seu resultado.
Elimine a saturação: foque a atenção onde você deseja. Utilize com discernimento os elementos pré-atentivos e busque a atenção do leitor para as informações mais relevantes.
Pense como um designer: utilize as técnicas do “Design Thinking”, principalmente o pensamento empático para entender o problema e a melhor forma de apresentá-lo.
Por fim, conte uma história: para isso pode ser necessário apresentar o contexto, comparar o antes e o depois, justificar as escolhas e decisões, e por aí vai.
Como escolher uma boa ferramenta de visualização de dados?
É importante ter em mente que um gráfico ou outro tipo de visualização não pode ser aplicado em qualquer situação. Às vezes, um gráfico pizza é mais eficaz do que um em barras dependendo do assunto e dos dados abordados.
Por isso, é fundamental que uma ferramenta ofereça múltiplas formas de apresentar as informações, inclusive com design personalizado.
Confira alguns aspectos que devem ser analisados antes de escolher uma boa ferramenta de visualização de dados:
que faça automaticamente a preparação de dados integrando-se com outras ferramentas;
recomendação de outros dados para incluir na análise;
que tenha design de dashboards simples, intuitivos e rápidos;
ampla variação de tipos de visualização de dados.
Como foi falado, ao criar uma visualização de informações mostre que a jornada é tão importante quanto o resultado final. É comum que essa fase seja feita apenas ao final de um projeto, quando os prazos já estão curtos.
Mas, devemos lutar contra essa tendência e dedicar o tempo necessário e suficiente para criar uma boa visualização, tomar o cuidado de não sabotar o resultado e valorizar todas as outras etapas. Lembre-se que a visualização deve ser uma maneira simples e rápida de transmitir conceitos de modo universal. Seja criativo!
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Nos últimos anos, passamos por grandes transformações digitais que mudaram a forma como vivemos e trabalhamos. E foi para acompanhar a dinâmica do mundo digital que as metodologias ágeis surgiram como modelo de gestão de projetos do futuro (mas que já se tornou o presente).
Em contraponto com o método tradicional de gestão, as metodologias ágeis foram criadas para atender às necessidades da Indústria da Tecnologia da Informação que precisava ser mais assertiva no desenvolvimento e acompanhamento dos projetos.
A técnica foi além da área de TI e hoje está presente como metodologia de gestão em diversos tipos de empresas, de startups a grandes corporações.
Neste artigo você vai entender melhor o que são metodologias ágeis, suas vantagens e desvantagens, quais as metodologias ágeis mais usadas nas empresas brasileiras e por que utilizá-las no seu dia a dia de trabalho.
O que são metodologias ágeis?
As metodologias ágeis são técnicas e ferramentas utilizadas para a execução eficiente de qualquer tipo de projeto. Elas se baseiam em períodos de tempo curto entre cada etapa do desenvolvimento, chamados sprints, que focam em realizar entregas antecipadas e constantes.
Para entendermos melhor o que são metodologias ágeis, precisamos compreender primeiro como um projeto era desenvolvido e acompanhado anteriormente.
O modelo tradicional de gestão de projetos é baseado em etapas rígidas e estabelecidas previamente. Elas são delimitadas e têm execução sequencial. O modelo é chamado de metodologia “Em Cascata”. Abaixo, veja um exemplo de um diagrama de projeto que foi estruturado e gerenciado pelo modelo tradicional:
Quando o modelo foi aplicado ao desenvolvimento de softwares, apresentou alguns problemas e desvantagens, como:
Cada fase do projeto precisa ser concluída antes de avançar para a etapa seguinte;
Todos os requisitos precisam ser identificados ainda durante a fase de análise do projeto;
Esse modelo não prevê alteração dos requisitos definidos. Com isso, tornou-se difícil incorporar necessidades adicionais ao longo do projeto;
O intervalo de tempo desde o início do projeto até que o cliente tenha contato com o produto final é muito grande. Assim, qualquer ajuste que seja identificado pelo cliente só pode ser implementado depois que todo o trabalho está concluído;
O foco e o esforço desenvolvidos estão no processo e não no produto final – nem na sua adequação às necessidades dos clientes.
As metodologias ágeis surgiram para superar essas dificuldades encontradas no modelo tradicional de gestão de projetos.
Com esse novo método, foram instituídos períodos de tempo curto entre cada etapa do desenvolvimento, garantindo entregas antecipadas e contínuas. Esse modelo de ciclos de trabalho em curtos períodos é tão importante para a metodologia que tem até um nome dedicado: são os famosos Sprints.
Essas entregas podem ser avaliadas antes do término do projeto, identificando ajustes que podem ser incorporados ainda na fase de desenvolvimento. Com isso, as correções têm um baixo risco e pouco impacto no custo, diferentemente do modelo anterior.
Como falamos, as metodologias ágeis nasceram para atender à demanda da área de TI. Isso porque o método tradicional de gestão de projetos no desenvolvimento de softwares não era ágil o suficiente para o processo dinâmico que é construir produtos digitais.
Esse documento apresenta os valores e objetivos das metodologias ágeis:
• Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas;
• Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
• Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos;
• Responder a mudanças mais que seguir um plano.
O método se mostrou funcional mesmo quando aplicado a outras indústrias além do setor de Tecnologia. Hoje, as metodologias evoluíram e oferecem diversas ferramentas de gestão para qualquer tipo de projeto.
Quais as metodologias ágeis mais usadas nas empresas brasileiras?
Agora que você entendeu um pouco sobre como o modelo tradicional funcionava e como as metodologias ágeis de projetos seguem um ritmo mais adequado às necessidades de gerenciamento de projetos dinâmicos, vamos conhecer quais as metodologias ágeis mais usadas nas empresas brasileiras.
Entenda melhor sobre as metodologias ágeis Scrum e Kanban.
Scrum
O Scrum pode ser definido como a materialização dos 12 princípios definidos pelo Manifesto Ágil. Muito utilizado por empresas no Brasil, ele é um modelo de gestão de projetos complexos que se estrutura em equipes reduzidas e multidisciplinares, que colaboram entre si com entregas e feedbacks constantes.
A metodologia Scrum orienta o trabalho de equipes com foco em resultados inteligentes, maximizando as competências, o tempo e o resultado final.
Para isso, utiliza etapas curtas de desenvolvimento, geralmente de 2 a 4 semanas – os famosos Sprints. Um livro escrito pelo criador da metodologia define bem sua essência focada em eficiência: SCRUM: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo.
A metodologia Kanban é de origem japonesa e significa literalmente “quadro de sinalização”.
O método também bastante usado dentro das organizações brasileiras se originou do Toyota Production System (TPS) e tinha como objetivo controlar o fluxo de produção dos carros da empresa de forma bastante visual.
Em 2004, o conceito foi trazido para o mundo da Tecnologia, quando a metodologia foi aplicada ao desenvolvimento de software – e hoje pode ser utilizada em qualquer tipo de projeto.
De forma simples, o método consiste em utilizar um quadro com cards que são movidos de acordo com a evolução do projeto, possibilitando um acompanhamento visual do workflow (o fluxo de trabalho).
6 tipos de metodologias ágeis em gerenciamento de projetos
Há ainda outras metodologias ágeis de projetos que podem ser utilizadas na rotina corporativa. Veja quais são e seus respectivos conceitos.
Lean
O Sistema Toyota de Produção também foi a base de desenvolvimento da metodologia Lean. Assim como o Kanban, esse método tem como foco o controle do projeto – mas aqui a gestão é centrada em não desperdiçar recursos e em gerar valor ao cliente.
A metodologia se baseia no conceito de eliminação de desperdícios, retirando as atividades sem valor adicionado. Sendo assim, utiliza da melhoria contínua para desenvolver o negócio com o objetivo de incorporar valor para o cliente. Tornou-se uma filosofia de gestão, baseada no Toyotismo.
XP
O XP (Extreme Programming ou Programação Extrema) é uma metodologia ágil bastante focada no desenvolvimento de softwares. Aqui a abordagem do método é mais no processo de desenvolvimento.
Isso porque ela tem como objetivo as boas práticas de engenharia e foca na entrega adequada atendendo os requisitos – daí a satisfação do cliente ser uma forma de medir a assertividade de um projeto. Assim como o Manifesto Agile, o método XP também segue alguns valores.
DSDM
O DSDM é outro exemplo de metodologia ágil. Essa é a sigla em inglês para Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos.
Nesse método, a integração entre as equipes do cliente e os desenvolvedores é o ponto chave para o andamento e o sucesso do projeto. Ela segue o princípio de Pareto com uma outra abordagem: 80% do software provém de 20% dos requisitos – que é onde a metodologia foca.
FDD
O método FDD (Feature Driven Development ou Desenvolvimento Dirigido por Funcionalidades), como o nome sugere, é uma metodologia que foca no processo de desenvolvimento, assim como o XP. Ambos os modelos trabalham bem em conjunto, sendo o FDD ideal para trabalhos que têm nas funcionalidades o seu maior requisito.
ASD
ASD é o Adaptive Software Development (Desenvolvimento de Software Adaptativo), método que permite uma maior flexibilidade e adaptação no modelo de desenvolvimento. Como o próprio nome sugere, esse princípio adapta o desenvolvimento às necessidades do negócio, garantindo uma maior agilidade na entrega do produto final.
Utiliza de três ciclos para o desenvolvimento: especulação, colaboração e aprendizado. Com isso, define-se que um software nunca está finalizado e sempre será melhorado.
SAFe
SAFe significa Scaled Agile Framework (Estrutura Ágil Escalonada). Essa metodologia utiliza muito dos conceitos de outros modelos para o desenvolvimento, como Scrum, Lean e XP.
Aqui, a diferença é que o método é focado na gestão do ambiente corporativo, enquanto outros métodos ágeis cuidam das equipes, processos, produtos, etc. Assim como as demais metodologias, o objetivo final é entregar produtos digitais cada vez mais rápido.
Metodologias ágeis: vantagens e desvantagens
Utilizar o Método Agile traz muitos benefícios para os projetos e existem inúmeras metodologias que podem ser aplicadas. No geral, a estrutura de gestão baseada em Agile proporciona algumas vantagens, como:
As entregas são divididas em iterações incrementais com requisitos bem-definidos (os Sprints), reduzindo a complexidade do projeto como um todo;
Cada entrega tem um período curto entre etapas, otimizando o desenvolvimento;
O projeto pode ser avaliado pelos interessados antes de ser totalmente concluído, possibilitando melhorias contínuas;
Facilita e estimula a comunicação entre as diversas equipes envolvidas no projeto, maximizando a cooperação e o surgimento de boas ideias;
Estabelece um conjunto de regras e práticas de gestão, orientando o projeto em todas as suas vertentes.
Tudo isso melhora a qualidade do serviço e das entregas aos clientes. Com projetos sendo desenvolvidos e entregues no menor tempo possível, todas as partes saem ganhando.
Usar metodologias ágeis também aumenta a produtividade e criatividade das equipes. O ambiente dinâmico, com independência para cada um executar seu trabalho, proporciona um ambiente de trabalho mais prazeroso.
Porém, como tudo na vida tem dois lados, precisamos falar sobre as vantagens e as desvantagens das metodologias ágeis. Veja abaixo os principais pontos negativos:
elas não são adequadas para qualquer tipo de projeto. Precisa-se estudar quais metodologias funcionam melhor de acordo com o resultado esperado;
o cliente precisa ter processos com metas e prazos;
a dinâmica de metodologias ágeis requer adaptação e mudança da cultura organizacional da empresa para ter sucesso. Companhias com processos e políticas menos flexíveis podem encontrar dificuldades na implementação do método;
precisa de uma equipe 100% dedicada em investir na melhoria contínua e otimizar a performance individual e coletiva.
Como implementar metodologias ágeis de projetos?
Esse é um dos grandes desafios para as organizações. Um dos fundamentos do Agile é trazer velocidade para os projetos, mas a abordagem vai muito além da rapidez em si.
O foco é trazer eficiência, maximizando o trabalho e o desenvolvimento de maneira mais assertiva e produtiva.
Para implementar as metodologias ágeis em gerenciamento de projetos, as empresas precisam evoluir o modelo tradicional em cascata para uma gestão orientada pelos 12 princípios do Manifesto Ágil. Que são:
1. Geração de valor:
“Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente, através da entrega adiantada e contínua de software de valor.”
2. Flexibilidade:
“Aceitar mudanças de requisitos, mesmo no fim do desenvolvimento. Processos ágeis se adequam a mudanças, para que o cliente possa tirar vantagens competitivas.”
3. Frequência:
“Entregar o software em funcionamento com frequência, seja na escala de semanas ou meses, dando preferência a períodos mais curtos.”
4. União:
“Tanto pessoas relacionadas a negócios, como desenvolvedores devem trabalhar em conjunto, diariamente, durante todo o curso do projeto”.
5. Motivação:
“Construir projetos em torno de indivíduos motivados, dando a eles o ambiente e o suporte necessário e confiando neles para fazer o trabalho.”
6. Comunicação:
“O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma equipe de desenvolvimento é por meio de conversa face a face”
7. Funcionalidade:
“Software funcionando é a medida primária de progresso.”
8. Sustentabilidade:
“Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente.”
9. Revisão:
“Contínua atenção à excelência técnica e bom design, aumenta a agilidade.”
10. Simplicidade:
“A arte de maximizar a quantidade de trabalho que não precisou ser feito.”
11. Organização:
“As melhores arquiteturas, requisitos e designs emergem de times auto-organizáveis.”
12. Autoavaliação:
“Em intervalos regulares, o time reflete em como ficar mais efetivo, então, se ajustam e otimizam seu comportamento de acordo.”
Ou seja, para o sucesso da implementação de metodologias ágeis, é preciso haver uma mudança de cultura na organização. Dessa forma, ela deve passar a ser orientada por esses princípios e implementar modelos operacionais ágeis.
O desafio passa também pela busca dos melhores profissionais para executar os métodos que vão trazer valor para as empresas – já que a orientação em pessoas mais que em processos é um dos pilares de sucesso do Agile.
Quais são as carreiras em metodologias ágeis?
Cada empresa pode trabalhar com uma configuração de equipe, mas duas funções são essenciais para qualquer projeto que usa métodos ágeis. São elas:
Metodologias ágeis: Scrum Master
Esse é o profissional responsável por gerenciar um projeto que usa o frameworkScrum (e suas derivações). De acordo com o Scrum Guide, ele é o líder que conduz os times de desenvolvimento a trabalharem seguindo os preceitos da metodologia.
O Scrum Master tem como missão facilitar a comunicação e o entendimento das equipes sobre os requisitos do produto a ser desenvolvido. Quem ocupa esse papel em um projeto normalmente é o profissional que tem mais conhecimento teórico (e prático) de desenvolvimento ágil.
No início do uso dos métodos ágeis, essa função era exercida por um profissional experiente em desenvolvimento – e que tinha as soft skills que o cargo exige, como boa comunicação e flexibilidade. Mas esse profissional também atuava com o desenvolvimento em si.
No entanto, com a adoção em escala das metodologias ágeis, as empresas perceberam a necessidade de ter um profissional dedicado. Com isso, a função tornou-se um cargo propriamente dito, com formações específicas e vagas de emprego em tempo integral.
Product Owner
O PO é o profissional responsável por ser o porta-voz do cliente, aquele que irá definir quais os requisitos são importantes no projeto de desenvolvimento de um produto digital. Essa definição é feita em parceria com o Product Manager.
Esses requisitos são detalhados no Backlog, o documento que norteia o trabalho de desenvolvimento das equipes. Também é nesse documento que o Scrum Master se baseia para incentivar a colaboração entre os times de desenvolvedores.
É o Product Owner (em português, Dono do Produto) que fica encarregado de maximizar o valor do produto, garantindo um desenvolvimento ágil e assertivo.
Além desses dois profissionais que citamos acima, um outro papel se tornou muito promissor com a adoção da agilidade em escala nas organizações.
Agile Coach
Esse profissional só começou a ganhar espaço depois que os métodos ágeis começaram a ser implementados em gerenciamento de projetos fora da área de TI. O Método Ágil surgiu por essência ligado à área de Tecnologia da Informação.
Quando a sua aplicação cresceu e passou também a ser adotada em outros tipos de empresas, criou-se a necessidade de um “mentor” para propagar e defender as ideias da metodologia ágil. Antes, esse papel ficava com o Scrum Master.
Com a adoção em escala, o Agile Coach ganhou uma função dedicada. Tem um caráter mais didático, motivador e menos operacional. Como o nome Coach sugere (técnico, em tradução livre para o português), ele é um treinador de práticas ágeis.
Ao contrário do Scrum Master, que é focado no framework Scrum, o Agile Coach normalmente tem conhecimentos aprofundados sobre vários métodos e seus benefícios – o que pode incluir ou não as metodologias ágeis Scrum e Kanban, por exemplo.
Essas são as principais carreiras diretamente ligadas ao Método Ágil. No entanto, outros profissionais podem utilizar das metodologias para otimizar a gestão de projetos.
Com o crescimento e a adoção cada vez maior das metodologias ágeis em empresas de todos os tipos, os profissionais da área tornaram-se valorizados em pouco tempo.
E, assim como em outras carreiras de Tecnologia da Informação, a procura é muito maior que a oferta de talentos. Isso faz com que os salários sejam altos, até para profissionais com pouca experiência.
Segundo o site Glassdoor, especializado em informações sobre carreiras, um Scrum Master tem uma média salarial de cerca de 8.000 reais no Brasil. Valor que é também o salário médio de um Product Owner. O salário inicial fica em torno de 4 mil reais ao mês, segundo o site.
Já um Agile Coach, que é considerado uma progressão sênior na carreira em Agile — por ter bastante conhecimento, experiência e uma atuação mais estratégica —, tem uma média salarial de 13.900 reais no nosso país. Nesse caso, o site aponta o menor salário para a função na faixa de 8.000 reais. Enquanto o maior salário apresentado pela plataforma é em torno de 17 mil reais mensais.
Agora você deve estar querendo saber como se tornar um profissional de Agile para aproveitar as oportunidades que não param de surgir, não é mesmo?
Por que você precisa conhecer metodologias ágeis?
Adotar modelos operacionais ágeis nas organizações é o caminho de sucesso para garantir a competitividade e o futuro dos negócios. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela consultoria McKinsey que ouviu líderes de diversos setores em todo o mundo.
A transformação ágil já começou e será a metodologia de gestão predominante nas organizações.
Com isso, o mercado para os profissionais da área é enorme e já há uma guerra por talentos. Segundo o último relatório Empregos do Amanhã do Fórum Econômico Mundial, as três principais carreiras em Agile despontam como apostas para o futuro na categoria Desenvolvimento de Produtos:
Product Owner (em primeiro lugar);
Agile Coach (em terceiro);
Scrum Master (em sexto).
O estudo também apresenta as três funções com alta escala de oportunidades, sendo as únicas da categoria a apresentar esse fator de procura.
O que elas têm em comum, além do universo Agile? Todas podem ser exercidas por profissionais com formação em áreas que não são necessariamente de TI. O caminho é se especializar e estudar sobre as metodologias, conhecendo a fundo os conceitos e as práticas de gerenciamento ágil de projetos.
Por isso, a Faculdade XP disponibiliza uma plataforma completa de aprendizado contínuo que funciona com uma assinatura mensal. Nela, é possível fazer mais de 80 cursos e garantir certificados valiosos para a ascensão profissional. Veja alguns cursos que estão disponíveis na XPE Multi+:
Agile Expert: verdadeira transformação que torna você um especialista em metodologia ágil para potencializar qualquer tipo e modelo de negócio;
Product Manager: conceitos e práticas e desenvolvendo uma visão estratégica sobre processos e ferramentas da área;
Product Owner: ensino sobre as metodologias mais Ágeis do mercado, práticas lean, técnicas e estratégias que contemplam o ciclo completo de descoberta, desenvolvimento e operação.
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Conectando-se diretamente com as metodologias ágeis, o BPM nas empresas possui inúmeras maneiras de otimizar processos. Afinal, ele é muito mais do que um método, ele é um sistema de gerenciamento e deve ser utilizado para que se tenha uma forma nova de pensar, inovar e mudar paradigmas.
Integrando metodologias conhecidas, o BPM traz uma visão completa e sistema de toda a organização: organiza, estrutura e conduz o negócio.
A filosofia BPM nas empresas deve ser pensada de modo a permear todos os processos da organização e, assim, permitir o seu desenvolvimento. Mas, no final das contas, para que serve o BPM? Serve para agregar valor aos clientes.
Mas então, basta pensarmos nos clientes? Resumidamente, sim! Tanto clientes internos quanto externos. Quando pensamos em clientes internos, melhoramos a organização, porque a comunicação, as relações e as interfaces ficam mais definidas e práticas. E o cliente externo é a razão de viver da organização, não é mesmo?
Fique conosco e aprenda todos os conceitos e os benefícios do BPM para as empresas de qualquer porte. Vamos lá?
Como o BPM nas empresas impulsiona o negócio?
As organizações devem se antecipar e se adaptar às necessidades do mercado e dos clientes. Para isso, é fundamental conhecer seus processos e sua capacidade de flexibilização a fim de ganhar agilidade na resolução de problemas e implementação de melhorias.
Mas apesar de tudo isso, a aplicação do BPM nas empresas passa por algumas quebras de paradigmas. Principalmente dos trabalhadores que acreditam que, quando disponibilizam seu conhecimento para estruturar todo o negócio, podem perder suas posições. Mas essa ideia não está correta.
A ideia é abrir mão do que não é necessário em cada processo operacional e oferecer constante aperfeiçoamento e inovação à empresa.
A filosofia BPM nas empresas mostra uma nova forma de visualizar a organização e seus negócios, uma vez que compreende todo o trabalho executado para entregar o produto/serviço independentemente do setor de atuação.
A avaliação do negócio passa pelas estratégias macro das diretorias e vai até o passo a passo que deverá ser executado dentro de cada atividade que compõe todos os processos organizacionais.
Quando se conhece os processos, fica mais fácil descobrir os pontos de melhoria e fazer a mudança necessária para melhorar a cadeia de valor do processo. Assim, passamos a chamar de processo tudo o que entrega valor para o cliente, em toda a cadeia do produto/serviço.
A Figura abaixo apresenta como os processos são vistos dentro da metodologia BPM nas empresas. Há uma esfera de planejamento, que engloba processos e subprocessos e existe uma esfera que já entra em competências especializadas.
A visão lógica do processo é a parte da estratégia da organização. Já a função física é o que precisa ser feito para que o produto ou serviço seja entregue de maneira adequada ao cliente. Na imagem abaixo a visão física está desmembrada até chegar em seu menor nível.
A aplicação do BPM traz muitos benefícios para a organização e para as pessoas que estão na empresa. Quando se trata de BPM para os colaboradores e parceiros, os profissionais devem ser orientados para o resultado do processo, para atingir um fim, buscando o desenvolvimento de cada pessoa.
Quais os benefícios do BPM para as empresas?
A metodologia BPM nas empresas pode trazer inúmeros benefícios. Entre eles, podemos citar:
Definição clara de responsabilidade e propriedade;
Rapidez nas respostas de demanda de mercado;
Uniformidade nas ações;
Facilidade de determinar oportunidades de controle e redução de custos;
Aumento do desempenho de processos;
Profissionais com maior conhecimento de processo, permitindo melhoria nas atividades.
Quando falamos em benefícios do BPM para clientes, alguns deles são:
Melhora a satisfação do cliente, porque a organização está mais apta para entender e atender suas necessidades;
Os profissionais se sentem mais valorizados e buscam melhorar os processos, o que atenderá melhor a expectativa do cliente.
Além disso, ainda existem benefícios para os colaboradores que atuam em organizações com BPM. Para citar alguns deles, encontramos:
Conhecem melhor seus papéis e responsabilidades;
Possuem o conhecimento da ferramenta adequada e recursos necessários para a execução do seu trabalho;
Têm maior contribuição com os resultados da organização e com isso maior visibilidade e reconhecimento.
A aplicação de BPM nas empresas não é nada fácil, mas pode trazer resultados excepcionais. Esse método trata os processos de negócios como ativos da organização. Os objetivos organizacionais podem ser alcançados pela definição, pelo desenho, pelo controle e pela transformação contínua de processos de negócios.
Para que a implementação do BPM tenha êxito, é necessário que a liderança executiva apoie e patrocine a execução. Afinal, ela quer investimento nas capacidades de negócio, em tecnologias (como meio de atingir objetivos) e na manutenção da aplicação cíclica do sistema.
Como implantar o BPM em um projeto?
Apesar de necessitar de grande dedicação, muitas empresas já possuem algumas ferramentas que o BPM prega serem importantes. Antes de iniciar qualquer análise de processos, a organização precisa saber realmente quem é, aonde quer chegar e quais serão os meios utilizados. Ou seja, nossos bons e velhos conhecidos: Missão, Visão e Valores.
Acima de tudo, estes não devem ser apenas escritos para serem fixados nas paredes das salas de reunião. Devem ser elaborados para serem seguidos.
A Missão deve representar o motivo da existência da empresa. Se for para entregar um produto, qual produto e como este será entregue. O mesmo serve para serviços. A missão de uma empresa é o motivo pelo qual tantas pessoas estão trabalhando todos os dias.
A Visão mostra onde a empresa quer chegar no futuro. Ser a maior em produção, a melhor em serviço… tudo isto está de acordo, mas precisamos colocar em quanto tempo a empresa chegará lá. Se não tivermos um prazo, o futuro pode ser amanhã ou daqui há 50 anos! Assim, a visão deve ser (como exemplo) a melhor escola de Tecnologia da Informação do Brasil com conceito 5 do MEC em 3 anos.
Por fim, os Valores, que devem ser realmente seguidos para que o processo faça sentido. É preciso implementar valores que tenham relevância para a alta gerência. Afinal, ela é a responsável por propagar e seguir condutas, comportamentos e atitudes.
Mas, afinal, qual é o setor responsável pela implantação do BPM nas empresas? Por se tratar de uma metodologia que exige uma profunda mudança na cultura organizacional, ele deve ser aplicado por todos os departamentos.
Ou seja, o setor responsável pela implantação do BPM nas empresas inclui recursos humanos, diretoria, gestão de projetos e todos os setores que fazem parte da organização. O ideal é unir líderes para que todos os processos sejam modificados de forma alinhada e complementar.
Como o BPM nas empresas se relaciona com as metodologias ágeis?
A implantação do BPM está associada a outras metodologias como Six Sigma, PDCA e MASP. A ideia desta junção é deixar ainda mais claro as possibilidades que podem ser encontradas dentro dos processos das organizações.
Isto ocorre porque estas metodologias nos permitem visualizar, de forma mais adequada, as funções de cada projeto, determinando a métrica correta para o sucesso de cada processo e analisando a melhor forma da condução da atividade.
Ou seja, o ideal é buscar melhorar sempre, tomando como base resultados anteriormente conhecidos. Assim, é possível definir pontos de controle dos processos para se ter a certeza que se está seguindo pelo caminho definido. E também, se for o caso, redesenhar os processos que não estão atingindo seus objetivos.
Mesmo a escolha destas metodologias, que serão as ferramentas do BPM nas empresas, devem ocorrer de acordo com algumas perguntas principais. A saber:
1) Para quem faremos melhorias?
2) Para que faremos melhorias?
Quando estas respostas forem dadas, é possível passar para a etapa da escolha dos métodos que serão utilizados.
Estes métodos podem garantir estabelecimento, desdobramento e controle de diretrizes. Estas são utilizadas para assegurar a consistência do desdobramento de metas, para que os indicadores utilizados na avaliação da implementação das estratégias estejam de acordo com aqueles utilizados na avaliação do desempenho dos processos.
Exemplos de métodos de BPM nas empresas
Alguns exemplos desse método são o CEP- Controle Estatístico de Processos, Balanced Scorecard e normasISO.
Também existem métodos baseados em redesenho de processos. Estas metodologias visam levar os processos a uma estruturação de “fora para dentro”. Isso porque tem a necessidade de modificar a possibilidade de alcançar as metas e estratégias organizacionais para satisfazer o cliente.
Ou seja, o sucesso está no olhar de fora, do cliente. Portanto, esse tipo de abordagem pode ser utilizada em processos com inícios e fins conhecidos. A ideia é melhorar o fluxo de trabalho e de processo para se ter uma melhoria tangível dentro da organização, utilizando metodologias comumente conhecidas, a exemplo do PDCA e MASP.
Sempre que alguma metodologia for aplicada é necessário ter em mente a necessidade de melhoria que se deseja alcançar. Não adianta termos processos robustos que aplicam CEP perfeitamente ou especialistas em Six Sigma, se o direcionamento da organização quanto ao que é necessário não estiver claro.
Por isso, antes de mais nada, é preciso verificar se os objetivos e as metas que foram propostos estão de acordo com a Missão e Visão da empresa.
Como desenvolver metas para o BPM nas empresas?
Também é preciso deixar claro que as metas são necessárias para levar a organização como um todo a atingir a visão pré-determinada. É importante ressaltar que a definição de metas deve seguir alguns passos importantes para que sejam realmente boas e realistas.
Antes de mais nada, elas devem ser coerentes com os objetivos a que a empresa se propôs. Mas existe uma metodologia prática para auxiliar na confecção de metas, que é conhecido como método SMART.
Esse método é composto por um acróstico de palavras em inglês que nos levam a ter metas bem-definidas e fáceis de serem compreendidas. São elas:
S – específica (specific)
M – mensurável (measurable)
A – atingível (attainable)
R – relevante (relevant)
T – temporal (time-based)
Como vimos acima, este é o desenvolvimento do acróstico. Se a meta desenhada tiver estes 5 tópicos, ela terá maior chance de ser atingida, porque está bem-delineada.
Metas devem ser específicas e devem ir direto ao ponto. Além disso, precisam ter um critério de medida, para sabermos se foi atingida.
Em outras palavras, a meta não deve ser algo impossível para não causar desmotivação às equipes. Precisa realmente impactar no resultado da área e ainda da empresa para que os empregados se sintam motivados a atingi-las. E também precisam de um prazo para serem conquistadas.
Todos os aspectos mostrados neste artigo devem ser orientativos para entendermos a importância da utilização do BPM nas empresas.
Por que definir metas para o BPM empresarial?
O BPM é muito maior que metodologias isoladas, porque visa levar a organização a outros patamares de qualidade e produção. Esse método serve para conduzir a organização ao atingimento da sua visão de futuro, sempre agregando valor ao seu cliente. Quer seja interno ou externo.
De acordo com as respostas fornecidas, vamos levar a metodologia BPM nas empresas aos caminhos descritos anteriormente. Independentemente do caminho a ser seguido, precisamos saber o que devemos atingir.
Para tanto, a definição de metas é um dos itens mais importantes para a implantação do BPM nas empresas, qualquer que seja o tipo de organização. Se não sabemos para onde queremos ir, não teremos ideia de qual caminho seguir.
A implantação do BPM nas empresas é uma decisão que modificará, em muito, a organização e para que isso aconteça, é preciso que a alta gerência participe ativamente a fim de conseguir resultados satisfatórios.
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Você sabe o que é MVP? A princípio o conceito do Mínimo Produto Viável – uma tradução do termo inglês Minimum Viable Product – surgiu com grandes startups, mas também pode ser aplicado a pequenos empreendedores que estão começando agora no mercado e precisam validar o seu produto ou serviço.
Para entender melhor o significado de MVP e como ele pode influenciar o sucesso do seu negócio, preparamos este artigo recheado de informações. Entenda o que é MVP e quais os tipos existem, além de aprender também como criar um Mínimo Produto Viável e exemplos bem sucedidos.
O que é MVP?
Um Mínimo Produto Viável, ou apenas MVP, é uma versão mais simples de um produto – que nesse caso pode ser um software, um serviço ou até mesmo um produto físico – utilizando o mínimo de recursos, seja ele tempo ou dinheiro. Assim, o produto possui apenas as funcionalidades básicas e é utilizado como um teste entre um pequeno grupo.
Dessa forma, as pessoas selecionadas usam e avaliam o produto que estão consumindo antes do seu lançamento para todos os clientes. A partir do feedback dos usuários da versão funcional, são feitos testes e novas versões para aprimorar o produto final.
Por se tratar de um método de testagens, o MVP tem um papel importante nas metodologias ágeis. Afinal, elas também se baseiam nas testagens e na validação por parte dos usuários.
Quando surgiu?
Primeiramente, o conceito foi apresentado por Frank Robinson, CEO da SyncDev Inc – uma empresa norte-americana de desenvolvimento de produtos.
Entretanto, o conceito ficou popular apenas uma década depois. O responsável pelo sucesso em 2011 foi o empreendedor Eric Ries que tornou o MVP mundialmente conhecido após o lançamento do livro best seller “The Lean Startup”, vendido no Brasil como “A startup enxuta”.
Para que serve o MVP?
Agora que já sabe o que é MVP, saiba que ele tem dois objetivos: testar um produto e reduzir os custos de produção.
No primeiro objetivo ele ajuda a empresa ou o empreendedor a ter uma resposta sobre o seu produto. Ou seja, se ele é viável, se seria bem aceito pela população, se o saldo das vendas seria positivo, entre outras coisas relacionadas à aceitação do material.
Como consequência desse estudo prévio, o segundo objetivo é alcançado. Afinal, conhecendo a opinião dos usuários, o gestor consegue se planejar melhor no que diz respeito a produção, economizando tempo trabalhando e dinheiro investido.
Entretanto, a metodologia serve também para:
Conhecer o mercado: por mais que você ache o seu produto inovador, às vezes a aceitação do mercado pode não ser tão positiva. Conhecer o mercado que deseja se inserir ajuda a entender se vale a pena continuar com o projeto do jeito que ele está ou se é preciso fazer melhorias para atender às necessidades dos clientes;
Atrair parcerias: ter um bom MVP desperta o interesse de pessoas que podem ser fundamentais na divulgação do seu produto e na conquista de investidores;
Conquistar investidores: você tem uma boa ideia, mas não tem o dinheiro total para investir nela? Com o seu Mínimo Produto Viável em mãos, pode apresentá-lo a investidores que, muitas vezes, apesar dos riscos, apostam em ideias ainda na fase de MVP. Assim, você conseguirá tirar o seu projeto do papel com uma boa margem para investir.
Características do MVP
De antemão, é fundamental saber que o MVP tem como um dos principais objetivos agregar valor para a vida do cliente através do software ou produto ofertado a ele. Portanto, a maioria das suas características envolvem o cliente e o seu ponto de vista sobre o que está consumindo.
Algumas das características são: agregar valor, ser factível e escalável, oferecer benefícios para os clientes e promover um ciclo de feedback que resultam em melhorias constantes.
Tipos de Mínimo Produto Variável
Apesar de o MVP ser uma prática muito popular entre as startups, qualquer empresa, em qualquer modelo de negócio, pode criar o seu próprio MVP. Afinal, é sempre interessante testar o seu novo produto antes de fazer o lançamento oficial.
Por isso, existem tantos tipos de MVP. Abaixo, listamos alguns deles para você conseguir identificar qual atende mais às necessidades do seu modelo de negócio:
MVP Concierge
O MVP Concierge tem esse nome porque segue a mesma lógica de um concierge de hotel. Nesse tipo de MVP, a solução é totalmente personalizada, desenvolvida para um pequeno grupo de consumidores e a sua apresentação costuma ser individual.
Muitas vezes, o produto também é produzido de forma manual. Entretanto, quando a etapa de testes chega ao fim, a produção é automatizada, envolvendo programação e processos mais complexos.
MVP Funcional
O MVP Funcional já utiliza recursos tecnológicos desde o princípio para poder automatizar os processos. Por isso, é imprescindível um profissional responsável pela programação.
Como consequência da automatização dos processos, há o aumento da escalabilidade do produto.
MVP Mágico de Oz
Muito utilizado para o desenvolvimento de software, o MVP Mágico de Oz tem esse nome porque a maior parte do produto, principalmente a inicial, é feita por pessoas que trabalham nos “bastidores”.
Ele é recomendado para serviços que envolvem automatização e tem relação direta com os aspectos de User Experience (UX) e User Interface (UI) da solução. Isso porque na hora dos testes os usuários já terão acesso a interface do produto. Assim, os usuários conseguem testar funções básicas, mas sempre que precisarem de alguma automação, ela precisará ser feita de forma manual.
O MVP Mágico de Oz tem uma lógica parecida com o MVP Concierge em relação à quantidade reduzida de produtos criados para testagem. Entretanto, a diferença entre eles é que o Mágico de Oz usa automação, enquanto o Concierge o processo é totalmente manual.
MVP Protótipo
Um dos MVP mais caros, por produzir um produto mais complexo para a testagem, o MVP Protótipo é ideal para odesenvolvimento ágil de softwares que precisam de uma versão física para serem testados.
Um exemplo de MVP Protótipo é quando uma empresa quer lançar um smartphone ou um novo eletroeletrônico, ela monta alguns exemplares do novo produto, entrega a um grupo seleto de clientes para que eles possam testá-lo.
A partir do feedback dos usuários, são feitos muitos ajustes a fim de proporcionar uma melhor experiência para o usuário. Por isso, essa primeira experiência antes do lançamento do produto final é tão importante.
Devido a todas as mudanças durante o processo, é comum que os protótipos iniciais sejam muito diferentes do produto final.
MVP Fumaça
Constantemente, quando as empresas têm uma nova ideia de lançamento, mas ainda não começaram a desenvolvê-la, elas utilizam da estratégia MVP Fumaça para testar a aceitação do público.
Independente do tipo de MVP, a análise de resultados será primordial para lançar o seu produto no mercado com sucesso.
Em resumo, o MVP Fumaça consiste em divulgar em grandes canais de comunicação uma solução que chegará para o usuário em breve. A partir dos comentários do público, a empresa consegue dimensionar o interesse e absorver ideias ou funcionalidades comentadas pelos seus clientes e que os ajudarão a criar um serviço mais eficaz.
Essa forma do Mínimo Produto Viável é muito utilizada por startups.
MVP Duplo
O MVP Duplo segue o formato de teste A/B. Nele, as empresas lançam simultaneamente dois MVPs muito parecidos e observam qual foi o que teve maior aceitação do público. Depois que a análise é concluída, o MVP melhor avaliado passa por um refinamento, onde melhorias são implantadas, e é lançado oficialmente.
Qual a importância do MVP para o sucesso do produto?
Agora que já entendeu o que é MVP e quais os tipos existentes, vamos falar sobre a sua importância. Um Mínimo Produto Viável é super importante se deseja lançar um produto rapidamente. Com uma versão enxuta do seu projeto você consegue validar a sua ideia com testes de usuários reais.
Por exemplo, o MVP se tornou popular entre desenvolvedores de software porque essa foi uma forma encontrada para proteger os clientes, a si mesmo e as empresas. Isso porque o MVP garante que sejam feitos os testes necessários e assegura também que nenhum dado e informação sigilosa do usuário ou da empresa seja vazado durante todo o processo de implementação do software.
Dessa forma, através de diversos testes, você consegue saber se o seu palpite realmente é uma ideia eficaz e que trará retorno financeiro depois de tantos investimentos. Afinal, sabemos que no mundo dos negócios você não pode depositar todas as suas fichas em um lançamento sem analisar todas as possibilidades de sucesso ou de fracasso do produto.
Vantagens de fazer um MVP
Em síntese, a maior vantagem do MVP é diminuir o desperdício de tempo e dinheiro investidos em um projeto. Entretanto, os projetos de MVP têm muitas outras vantagens. Confira algumas delas:
Ajuda na validação de ideias: antes de lançar o seu produto, são feitos testes e pesquisas para entender o que realmente é interessante para o público. Dessa forma, consegue garantir qual ideia tem mais chances de ser um sucesso;
Facilita a identificação de erros: devido ao processo de testagens e ajustes quantas vezes forem necessárias até entregar o melhor produto ao cliente, a identificação de erros se torna cada vez mais rápida e eles ficam mais fáceis de serem solucionados;
Aproxima o cliente a sua marca: como o MVP é uma metodologia que tem foco no cliente, uma empresa que o executa bem consegue conquistar novos clientes apresentando soluções que muitas vezes superam as suas expectativas. Como resultado do bom serviço, os clientes acabam se fidelizando ao seu produto.
Conheça também o método BPM e como ele pode melhorar processos na empresa e trazer benefícios.
Como criar um mínimo produto viável?
Agora que você já sabe o que é MVP e como um Mínimo Produto Viável pode ajudar o seu negócio, vamos te ensinar como criar um.
É bem simples e em apenas 5 passos você consegue ter um MVP com os seus resultados mensuráveis em mãos:
Entenda a dor do seu cliente
Primeiramente, precisa saber quais são as necessidades do seu cliente, o que ele sente falta e gostaria de ter no seu dia a dia. A partir daí, consegue pensar em soluções que ajudem a resolver a dor dele.
Defina a sua persona
Para criar uma solução que atende as necessidades do seu cliente, precisa entendê-lo da maneira mais completa possível. Portanto, ter uma persona definida é essencial. Assim você consegue mensurar o perfil, as expectativas e os desafios que terá com aquele cliente.
Determine as principais tarefas do seu MVP
Finalizado o momento de conhecer e identificar as dores do cliente, é hora de definir o que precisa ser feito para criar o seu MVP. Para isso, precisa estudar as suas possibilidades, decidir qual será a sua solução, analisar o mercado e montar o seu cronograma de ações – desde como será criado o MVP a como ele será distribuído para o público testar.
Crie o MVP
Com todo o plano de ação estabelecido, você e a sua equipe vão criar o MVP. Nessa fase, mais importante do que entregar um perfeito, é entregar um produto que o cliente consiga perceber o seu valor já na fase de testes.
Por ser um produto criado com o mínimo de recursos possíveis, algumas formas de aplicar o MVP sem muito desperdício são landing pages e formulários online.
Analise os resultados
Por fim, você precisa mensurar o que foi feito até o momento. Não basta apenas você entregar o produto e não se preocupar com as opiniões de quem está testando. Para isso, é importante ter um ciclo de feedback.
No feedback, consegue ouvir as impressões do seu cliente, medir os acertos e os erros, e trabalhar para melhorar a sua solução.
Exemplos de MVP de sucesso
Sabendo o que é MVP, para que ele serve e como criar um, que tal conhecer alguns cases de sucesso que utilizaram esta metodologia? Vamos lá!
Facebook
A maior rede social do mundo é um dos exemplos de MVP mais bem sucedidos. Inicialmente, o Facebook, criado em 2004 por Mark Zuckerberg e mais três colegas, se chamava Thefacebook e era uma rede com menos recursos e limitada apenas aos alunos de Harvard.
Com o sucesso do MVP do Facebook, a rede acabou se expandindo para outras universidades norte-americanas e em 2006 o Facebook foi lançado oficialmente.
Airbnb
O MVP do Airbnb foi desenvolvido no tipo Concierge. Os fundadores do Airbnb, Brian Chesky e Joe Gebbia, viram a oportunidade de um novo serviço quando houve uma conferência em San Francisco, cidade em que eles moravam, e os participantes não conseguiram vagas em hotéis.
Assim, eles anunciaram nas redes sociais que o apartamento em que moravam estava disponível para hospedagem e logo apareceram interessados. A partir daí, eles vislumbraram a oportunidade de um novo negócio de sucesso.
Influenciado pelo Manifesto Agile e os princípios dessa abordagem, o mindset ágil é um conceito que visa melhorar a forma como enfrentamos os desafios e demandas do nosso dia a dia. Como é possível imaginar, essa mudança de mentalidade pode ser aplicada em diversas situações com resultados promissores.
Se em questões pessoais ele já representa uma série de benefícios, o grande potencial da experiência do mindset ágil está na aplicação de seus conceitos para a vida profissional, transformando o indivíduo em um funcionário mais dedicado, produtivo e empenhado.
Vale destacar que esse ideal pode partir de iniciativas dentro de cada um, mas é interessante entender que essa mentalidade pode ser estimulada por líderes da gestão de projetos, plantando sua semente em suas equipes, colhendo os frutos na forma de melhores resultados.
Para entender, de forma profunda, o conceito e conferir dicas de como desenvolver um mindset ágil, continue lendo!
O que é Mindset Ágil?
Mindset ágil representa uma nova forma de pensar e agir. As pessoas com uma mentalidade ágil buscam sempre se adaptar rapidamente às mudanças, acelerando e otimizando processos nos ambientes onde estão inseridas, principalmente no local de trabalho.
Assim, elas também são profissionais interessadas em agregar valor aos clientes e, consequentemente, para a empresa que as contrata. Por isso se tornou uma das soft skills mais procuradas no mercado de trabalho.
O principal objetivo do mindset ágil é propor uma mudança comportamental nas pessoas. Assim, elas, no seu dia a dia, conseguem realizar mudanças estruturais no seu ambiente de trabalho.
Como surgiu o Mindset Ágil?
O mindset surgiu com base no Manifesto Ágil, um documento criado em 2001 por 17 desenvolvedores com princípios e valores que têm como objetivo facilitar a execução de projetos.
A partir daí deu-se início a transformação ágil, que busca implementar metodologias ágeis para agilizar processos, diminuir riscos e aumentar a satisfação dos clientes frente aos serviços prestados pela empresa.
Mesmo que o conceito inicial tenha partido do desenvolvimento de softwares, é interessante notar que sua aplicação superou essas barreiras e atualmente pode ser aplicado e percebido em outros ramos, como marketing, investimentos, empreendedorismo e muitas outras áreas.
Mindset ágil e métodos tradicionais: como eles interagem?
Um ponto que podemos destacar envolve a interação entre o mindset ágil e métodos tradicionais de gestão, principalmente pautados por líderes com perfil mais conservador e valores convencionais.
A princípio, essas duas abordagens não batem de frente, afinal o mindset ágil pode aproveitar estruturas e pontos positivos de métodos tradicionais para facilitar sua integração em ambientes corporativos.
No entanto, a mentalidade pautada pela agilidade também deve ser flexível, o que precisa ser assimilado pelas lideranças empresariais a fim de aproveitar ao máximo os ganhos desse tipo de abordagem.
Mentalidade Ágil x Mentalidade Burocrática
A mentalidade ágil vem transformando pessoas e ambientes de trabalho. Entretanto, muitas empresas ainda são resistentes quanto ao mindset ágil, isso porque a maioria das pessoas ainda têm uma mentalidade burocrática, especialmente diretores e gestores de projetos.
Abaixo, listamos algumas diferenças entre a mentalidade ágil e a mentalidade burocrática:
Mentalidade ágil
Mentalidade burocrática
Tem como objetivo entregar constantemente valor para o cliente.
Tem como objetivo ganhar dinheiros e aumentar os lucros da empresa.
O trabalho é dividido em pequenas equipes autogerenciáveis que operam em pequenos ciclos de entrega.
O trabalho é definido pelos chefes, a quem a equipe precisa se reportar o tempo inteiro para mostrar a sua performance no trabalho.
Toda empresa trabalha como um só time, interagindo e trocando entre ideias entre os times.
A empresa funciona de forma burocrática, com ordens vindo de cima para baixo e com diversas divisões.
Os pilares do Mindset Ágil
É essencial entender o que sustenta essa mentalidade para desenvolver o mindset ágil na sua vida pessoal ou profissional.
Com isso em mente, podemos listar os pilares do mindset ágil, como o conjunto de informações que serão utilizadas para estimular a inteligência emocional de cada um, permitindo utilizar suas principais forças para superar eventuais fraquezas e assim obter uma nova forma de enxergar o mundo ao redor.
Os pilares do mindset ágil podem ser descritos da seguinte forma:
Adaptação às mudanças: a equipe é preparada e está pronta para atender as solicitações de mudanças dos clientes;
Ciclo de aprendizagem: permite que as pessoas se arrisquem e que possam errar sem medos de represálias. Afinal, tudo serve como aprendizado e é um caminho para o acerto em uma próxima atividade;
Entrega de valor: o objetivo principal de uma equipe ágil é entregar valor para o cliente. Dessa forma, a equipe se concentra no que é de maior valor, que no caso é atender as expectativas do cliente; enquanto isso os gerentes/líderes trabalham para que nenhum problema afete o desempenho da equipe;
Respeito: para manter um ambiente de trabalho agradável, é preciso respeitar os colegas, o cliente e também o projeto que está sendo desenvolvido;
Times auto-organizados: as pessoas organizam as demandas do projeto conforme as suas habilidades e preferências. Além disso, elas mantêm o contato entre si para, se necessário, fazerem ajustes a fim de melhorar a execução do trabalho.
Benefícios do mindset ágil para empresas e profissionais
Uma empresa que aplica as metodologias ágeis na sua rotina, é uma empresa mais prática e mais eficiente, que consegue reduzir o tempo de entrega dos projetos ao mesmo tempo que aumenta a qualidade do produto.
Ela é capaz de estimular o engajamento e o senso de autonomia das equipes internas, gerando mais produtividade e identificação dos colaboradores com os valores da organização onde trabalham.
Uma outra melhoria, que interessa aos diretores e CEO das empresas, é a redução de custos, já que com o mindset ágil é mais fácil da equipe identificar e corrigir erros.
De modo geral, os benefícios do mindset ágil para empresas podem ser incentivados ao formar uma cultura pautada por essas metodologias, capacitando os colaboradores para adotarem essa nova mentalidade.
Investir no desenvolvimento profissional dos seus funcionários é uma forma de estimular a identificação entre suas equipes e os valores da organização, desenvolvendo tanto o mindset ágil quanto os ideais de employer branding.
Também vale citar que um profissional dedicado e atualizado pode desenvolver o mindset ágil e levar esse tipo de abordagem para a empresa onde ele trabalha, tornando-se ainda mais valioso no mercado.
Como desenvolver um mindset ágil?
Ninguém desenvolve uma mentalidade ágil da noite para o dia, mas existem algumas práticas que contribuem para essa mudança.
Mude a sua mentalidade
É difícil mudar quando você cresceu e foi ensinada pelo mundo ao seu redor a ter uma mentalidade tradicional, não é mesmo? Por isso, comece mudando o seu pensamento. Livre-se do medo de arriscar, aceite as mudanças como uma oportunidade de novos desafios e estimule a equipe a pensar da mesma forma.
Identifique as dores da sua equipe
Mapeie as principais dificuldades da sua equipe, entenda quais pontos precisam ser melhorados e monte estratégias que melhorem o desempenho de cada um e contribuam para o crescimento da instituição.
Defina as metodologias ágeis
Após conhecer as dores da sua equipe, é hora de conhecer as metodologias ágeis, identificar qual funciona melhor na rotina de trabalho da sua equipe e começar a aplicá-la no dia a dia. Uma metodologia bem definida faz com que a empresa consiga estabelecer resultados a curto, médio e longo prazo.
<Conheça também a metodologia Waterfall e as suas diferenças com as metodologias ágeis />
Defina as ferramentas Agile
Mesmo com as metodologias ágeis definidas, às vezes uma metodologia é muito eficaz para um projeto e nem tanto para outro. Por isso, é essencial fazer uma avaliação do projeto, de qual método e quais ferramentas serão melhores utilizadas naquele trabalho em específico.
Organize as prioridades
Para conseguir de fato mudar o mindset da empresa, é preciso focar no assunto. Por isso, priorize o assunto em debates e conversas com a equipe. Dê autonomia, liberdade para equipe arriscar e faça com que eles entendam na prática as vantagens de serem uma equipe ágil.
Gestão de projetos e o mindset ágil
Se ter um mindset ágil já era importante antes, com a transformação digital, s, ele é cada vez mais necessário! Afinal, hoje recebemos mais informações do que conseguimos processar e tudo se modifica em questão de segundo
Simultaneamente, podemos destacar a relação entre a gestão de projetos e o mindset ágil, que ressaltam valores de grande importância para uma operação otimizada e capaz de entregar os melhores resultados.
A partir desse ponto de vista o grande desafio das empresas é conseguir proporcionar aos seus profissionais um ambiente em que eles consigam trabalhar bem em conjunto com a tecnologia, sem se perderem na enxurrada de informações diárias.
Por isso, treinamento e capacitação dos profissionais para eles entenderem como o bom uso da tecnologia é uma ferramenta aliada do trabalho é algo imprescindível.
Para investir no seu desenvolvimento profissional e aprender tudo sobre o mindset ágil, conte com a Faculdade XP. Aqui você encontra cursos rápidos e especializações certificadas que fazem toda a diferença.
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A crescente demanda por produção de conteúdo audiovisual que prenda a atenção dos usuários tem transformado algumas áreas da comunicação e criação, como é o caso do motion design. Quem domina essa técnica pode ter um futuro brilhante
Você pode até não saber o que é motion design, mas com certeza já assistiu a algum vídeo que o utiliza. As redes sociais estão cheias de conteúdos em motion graphics, assim como as campanhas publicitárias, os clipes, as vinhetas, entre outros.
O consumo do conteúdo audiovisual é uma tendência que chegou para ficar e dominar o motion design pode significar uma carreira de sucesso.
Quer saber mais sobre o que é um motion designer, quanto ganha e o que fazer para trabalhar na área? Continue a leitura!
O que é motion design?
Motion design significa design em movimento. O conceito pode ser definido como uma linguagem de comunicação visual que usa recursos gráficos para contar uma narrativa. Ele é muito usado para transmitir informações, explicar conceitos e causar impacto visual, tornando-se um recurso informativo e divertido.
Como ele surgiu?
O cinema está muito relacionado ao motion design. No século XIX, o francês George Meliés buscou novas formas de usar efeitos especiais e começou a inspirar outros profissionais. Para alguns estudiosos, o primeiro trabalho de motion graphics aconteceu na década de 1940, com o inglês Norman McLaren, com o seu trabalho “Dots”.
Vídeo “Dots” em Motion Design realizado em 1940 pelo inglês Norman McLaren
Depois, Saul Bass criou o “Movie Titles”, que são os títulos iniciais que passam antes do filme iniciar. Essa inovação fez com que ele fosse considerado por muitos como o precursor da técnica.
Ele foi o criador de créditos iniciais de obras famosas como “Psicose”, “Um Corpo que Cai” e “O Pecado Mora ao Lado”.
Com o tempo, a televisão começou a adotar os “fly logos”, que são os logos que se movimentam e entram na tela. A MTV é um grande exemplo disso por ter utilizado o seu logo com motion design de diversas formas, revolucionando a área nos anos 1980.
Um pouco depois surge também a computação gráfica, trazendo uma nova revolução visual. Tudo isso juntamente com os softwares de animação, que estão em constante desenvolvimento e que hoje já conseguem criar efeitos incríveis com mais facilidade.
O que faz um motion designer?
O motion designer é o profissional responsável por dar movimento a elementos visuais estáticos como ilustrações, fotografias, linhas, imagens, entre outros. Como o motion design é utilizado em diversas aplicações, as tarefas diárias do profissional variam de acordo com o segmento.
Entretanto, a principal função é criar gráficos animados usando conceitos e ideias formulados em conjunto com o Diretor de Arte.
Qual a diferença entre motion design e animação?
Apesar de ser meio subjetivo e existirem exceções, pode-se dizer que na animação os gráficos são autossuficientes (não tem ligação com outro objeto). O seu objetivo é, no geral, entreter e causar reações, como em curtas e longas-metragens e programas de TV.
Já o motion design conta com gráficos animados, que podem incluir personagens, mas que costumam ter o objetivo de levar uma informação para a audiência. Isso inclui vídeos explicativos, aberturas de créditos em filmes, publicidade, entre outros.
Conheça 7 estilos de motion design
Agora que você já sabe o que é um motion designer, também cabe dizer que existem diversos estilos de técnicas, que podem ser aplicadas de acordo com o projeto ou conforme o estilo que o profissional optou por se aperfeiçoar.
Abaixo listamos sete deles, confira:
3D: usa ferramentas que se baseiam em aspectos de profundidade e perspectiva, proporcionando mais realidade ao vídeo. Usa elementos como textura, iluminação, sombra, degradês e pontos de fuga;
Flat design: é mais minimalista e elimina tudo que não é essencial, ao contrário do 3D, não tem tantos elementos;
Retrô moderno: segue um estilo inspirado nos anos 1970, 1980 ou 1990. Propõe o sentimento da nostalgia para gerar conexão com o público da época;
Whiteboard animation: é um formato muito usado em vídeos educativos, pois simula um quadro como o usado por professores;
Colagem: usa sobreposições de camadas, objetos, pessoas, paisagens, entre outros elementos. É bastante usado na abertura de novelas e filmes;
Infantil: tem como objetivo atrair a atenção das crianças, usando, para isso, cores chamativas, personagens mais caricatos e animações mais exageradas. Pode mesclar outros estilos como o 3D e o flat design;
Corporativo: é mais formal, pois precisa transmitir autoridade e confiança. Ele também pode mesclar outros estilos, principalmente o flat design, além de geralmente usar poucas cores e ícones.
Quais as principais aplicações do motion design?
Como já dito sobre o que é motion design, essa técnica está presente em diversas peças, sendo um recurso que cada vez mais é aplicado e aperfeiçoado. Que tal conferir alguns exemplos? Vem com a gente!
Cinema
No cinema, o destaque vai para as aberturas de filmes e séries, mas pode ser utilizado até mesmo para criar filmes inteiros, como é o caso do filme Valsa com Bashir (2008), ganhador de inúmeros prêmios internacionais.
Outro uso marcante do motion design é a vinheta feita para o filme Watchman (2009). Aperte o play e confira:
Música
Quando falamos de motion graphics e música, não podemos deixar de citar a Music Television (MTV). O canal de televisão ficou famoso pelas vinhetas criadas por produtores independentes que, muitas vezes, usavam essa técnica para criar animações brincando com o logotipo da emissora.
Aqui, você pode ver alguns dos principais exemplos do trabalho feito pelos motion designers:
Mais recentemente, também temos a criação de vários videoclipes que usam o motion design como estratégia para proporcionar um design único. Um bom exemplo é o clipe de Bruno Mars, “That’s What I Like”.
No cenário brasileiro, temos o clipe da Anitta, “Bang”, que usa diferentes elementos de motion design desde o primeiro segundo do vídeo:
Publicidade
Com a popularização do motion design, não demorou muito para as agências de publicidade passarem a utilizá-lo.
O surgimento de painéis digitais em elevadores e aeroportos também colaborou, uma vez que o recurso é útil para criar anúncios que chamam a atenção. Veja abaixo o comercial da Unilever “Cada U Faz O Bem”.
Internet
Na internet, um elemento essencial é o UX Design que pensa na experiência do usuário.
Nesse caso, o motion design pode auxiliar de diversas maneiras, desde a criação de vídeos para ensinar a utilizar aplicativos e recursos em um website, até animações em sites e softwares para tornar a experiência do usuário mais agradável e confortável.
Veja abaixo um vídeo da MRV com motion design no estilo whiteboard.
Temos também um exemplo de motion design em estilo colagem feito pela D’Or Consultoria em uma campanha para o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+, postado nas redes sociais da empresa.
Entendendo o que é motion design, vem a pergunta de como criar um projeto nesse estilo? O primeiro passo é pensar em alguns pontos essenciais como:
público a quem ele é destinado;
objetivo do vídeo;
roteiro, entre outros.
Mas existe uma ordem para que tudo seja feito e o motion designer não é o único responsável por todas as etapas.
O processo de criação passa por outros setores que estabelecem o briefing, para que o motion designer possa criar o guia em formato de storyboard.
Com esses storyboards aprovados, pode ser necessária a criação de um moodboard para orientar a paleta de cores, o tipo de elemento e grafia usados, estilo de animação, entre outras características.
Também pode ser criado um style frame, que é uma imagem representando um frame da animação para guiar a equipe. Somente depois dessas etapas é que a animação é criada.
Ferramentas para fazer motion design
As ferramentas também são muito importantes para a criação do motion design, uma vez que elas facilitam o trabalho e tornam possível a aplicação de efeitos incríveis.
Primeiro, você precisará criar os vetores, com ferramentas como o Adobe Illustrator, o Inkscape e o SVG Edit.
Depois, será preciso utilizar programas para gerar animações, como o Adobe After Effects e o Cinema 4D. Por fim, os softwares de edição de vídeo como o Final Cut Pro X e o Adobe Premiere Pro CC para editar o vídeo e finalizá-lo.
Já ficou claro o que faz um motion designer, certo? Contudo, para atuar como um profissional da área é preciso ter algumas habilidades básicas.
Por exemplo, ter conhecimento em design, noções de identidade visual e comunicação visual, além de entendimento básico em publicidade e propaganda. Normalmente, a formação relacionada é a graduação em Design Gráfico.
Por estar muito relacionado ao cinema, esse profissional também deve ter noções de TV e cinema para saber como funciona a direção de vídeo, o que é um script, como é feita a fotografia, entre outras questões.
Quanto ganha um motion designer?
Com a expansão cada vez mais crescente da área, não é fácil precisar uma média salarial. Porém, de acordo com o Vagas, o salário inicial de motion designer é de R$ 2.378,00 e pode chegar a R$ 5.000,00. A média salarial fica em torno de R$ 3.773,00.
Já no exterior, é possível ganhar mais. Segundo o Payscale (portal que monitora os salários de profissionais nos Estados Unidos), a média salarial lá é de US$ 5.083 mensais, podendo ultrapassar os US$ 7.500, no caso de profissionais com mais experiência.
Quais as vantagens de estudar e trabalhar com motion design?
Entre as vantagens de estudar e trabalhar na área, está a crescente expansão desse segmento.
Com a popularização do conteúdo audiovisual, ele tem sido cada vez mais requisitado, para diversos materiais. Desde os stories e reels do Instagram, vídeos do TikTok, YouTube, games e o ambiente Metaverso, até para as aplicações mais tradicionais como créditos de filmes e animações informativas.
Segundo o estudo Inside Video da Kantar IBOPE Media, em 2020, 80% dos brasileiros assistiram a vídeos online gratuitos frente a 65% dos estrangeiros. Em 2021, o número subiu para 86%.
Uma vez que o consumo cresce, a demanda pela criação de vídeos aumenta e as oportunidades para quem opta pela carreira de motion designer também.
Além disso, é uma poderosa forma de contar uma narrativa. Considerando os novos hábitos dos consumidores, estabelecer uma conexão com o público é uma das principais maneiras de fidelizá-lo.
Uma vez que no motion design o storytelling depende de um forte fator visual, acaba trazendo os conceitos e ideias de forma facilitada. Esse é o poder de quem dá movimentos a elementos gráficos por meio da animação.
Agora que você já sabe o que é motion design, se há interesse pelo tema e procura uma carreira com possibilidades de crescimento, fazer um curso de motion designer e trabalhar na área pode ser uma excelente opção.
No Multi+ você encontra cursos e bootcamps que podem personalizar ainda mais a sua jornada como motion designer. Principalmente para quem quiser trabalhar na área de publicidade e propaganda ou em agências de marketing. Confira alguns deles:
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Se você já é um investidor veterano de renda variável, já sabe provavelmente o que é IPOe por que é interessante ficar de olho nesse processo. Entretanto, se você é iniciante e está dando os primeiros passos na bolsa de valores, é importante ficar de olho no nosso conteúdo para entender como funciona esse fenômeno.
O IPO é uma sigla para Initial Public Offering (oferta pública inicial, em tradução direta) é o evento de estreia de uma empresa na bolsa. Isso é, a partir dele, as ações de uma companhia estarão listadas nesse espaço para que novos investidores possam adquirir esses títulos.
Em 2021, por exemplo, a B3, como é conhecida a bolsa brasileira, registrou 45 ofertas iniciais de novas empresas no seu portfólio contra 55 desistências, segundo dados da Economatica Brasil.
Apesar das várias desistências em função das dificuldades causadas pelo mau desempenho da economia brasileira no ano, a quantidade ainda representou um recorde sete vezes maior que a média dos últimos cinco anos.
Diante disso, quer entender o que é IPO de maneira mais aprofundada e saber como esse processo funcionatanto para as empresas que desejam abrir capital quanto para os investidores? Confira nosso conteúdo até o fim!
O que é IPO na bolsa de valores?
O IPO é um processo burocrático dividido em várias etapas que todas empresas que desejam abrir capital e negociar suas ações na bolsa de valores precisam passar.
É por meio dele que os ativos dessas organizações passam a ser listados na plataforma home broker dos investidores para que possam adquirir esses papéis em suas carteiras de investimento.
Apesar desse fenômeno ser mais popular no mercado acionário, ele também ocorre quando um fundo de investimento imobiliário (FII) faz sua estreia na bolsa de valores.
Em suma, existem dois tipos de processos de emissões de ações na bolsa e os dois correspondem a subdivisões do mercado primário: o IPO e o follow-on.
No primeiro caso, as ações de uma organização são lançadas e negociadas no mercado de capitais pela primeira vez. Isso é, a negociação dos ativos acontece concomitantemente com a inauguração dos trabalhos na bolsa.
Já o segundo caso acontece quando a empresa, com suas ações já listadas na bolsa, decide fazer uma nova emissão de papéis para expandir seu ativo circulante. Em suma, ele não é concomitante à na B3 ou outro espaço de negociação internacional.
Por outro lado, existe o mercado secundário, que é quando as ações emitidas já foram todas adquiridas por investidores e novas negociações não contam mais com a participação da instituição emissora. Isso é, quem quer adquirir um papel da companhia precisa comprar de outro acionista que queira vendê-lo.
Mas o que significa o IPO para as instituições? O que levam as empresas a abrirem seu capital e venderem suas ações na B3 ou em bolsas estrangeiras? Existem algumas razões bem atrativas para isso. Entre elas, podemos enumerar:
Maior liquidez
A disposição de ações no mercado para investidores poderem adquirir um pedaço da empresa é muito positivo para o aumento da liquidez. E o que é isso?
Ela é um indicador que mensura o volume de negociações de compra e venda que determinado ativo possui em períodos específicos. Dessa forma, quanto maior for a liquidez de uma ação, mais ágil será o processo de vender o papel para transformá-lo em dinheiro.
Portanto, ele corresponde diretamente com a capacidade que os proprietários de ativos têm de poder transformar o título em capital para que ele possa utilizá-lo.
Diante disso, por exemplo, caso a empresa tenha feito IPO e um sócio majoritário deseje usufruir dos frutos patrimoniais que sua empresa rendeu no decorrer dos anos, esses ativos não estarão mais necessariamente engessados.
Basta ele vender parte de suas ações para poder curtir financeiramente o sucesso do seu negócio!
Mais exposição para atrair investidores
A bolsa de valores é um ambiente seleto que atrai empresas que precisam seguir pré-requisitos rígidos de governança e comunicação com o mercado.
Dessa forma, além de ganhar visibilidade para o mercado financeiro por meio da listagem e do anúncio da oferta pública inicial, a empresa também evolui seu status de confiabilidade e maior presença no seu segmento de atuação.
Portanto, a marca torna-se mais conhecida e visível e o diálogo com seus principais shareholders e público em geral também evolui com mais transparência.
Expansão de patrimônio e de atuação no mercado
A maior visibilidade junto ao mercado e flexibilidade para atração de investimentos podem ser convertidas em recursos para crescimento patrimonial e expansão de mercado.
Até a gestão operacional passa a ter à sua disposição um financiamento mais robusto para a condução dos trabalhos, manutenção do capital de giro e muito mais.
Já no sentido estratégico, a nova realidade de investimentos pode ser direcionada para a expansão da produção e aquisição de concorrentes, por exemplo.
Quais são as etapas de um IPO?
Como já mencionado, as etapas de um IPO no Brasil são extremamente rígidas e, além de cobrar excelência na governança e comunicação com o mercado, também é exigido uma série de cumprimentos burocráticos até que a empresa consiga estrear na B3.
Não por acaso, há situações de empresas que passam de mais de um ano desde o início do processo até a data de inauguração.
Diante disso, preparamos um pequeno apanhado com cada uma das principais etapas que toda organização precisa passar para assim aprofundar seu conhecimento sobre o que é IPO na bolsa. Confira!
Registro junto a autoridades e auditoria
A etapa mais incipiente do processo tem mais relação com arrumar a própria casa do que, de fato, dar início ao IPO. Por exemplo, o primeiro passo é pedir autorização e garantir registro para o processo junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia federal e entidade máxima do mercado financeiro brasileiro.
Um dos outros requisitos para abertura de capital do IPO nesse primeiro momento é a execução de uma auditoria rigorosa das próprias contas da empresa. Os critérios dessas práticas devem condizer diretamente com os métodos de transparência da B3 e é um pré-requisito fundamental para a futura comunicação com os investidores.
Definir o segmento de registro na B3
Após a burocracia inicial, é preciso agora decidir qual vai ser seu segmento de registro na Bolsa de Valores de São Paulo. Esse momento ainda exige a necessidade de diversas documentação para viabilizar o cadastro.
Para o registro, os gestores vão ter que decidir em qual segmento de mercado ele quer ser enquadrado. Cada uma das classificações exige um tipo diferente de exigência. Por exemplo, a denominação “Novo Mercado” é o mais elevado e cobra criteriosamente o cumprimento das demandas de governança corporativa.
Apresentação e comunicação ao mercado
O primeiro contato da marca com o mercado deve ser por meio de evento simbólico de aproximação e apresentação do planejamento de como vai funcionar o IPO.
Esse momento é crucial para mostrar as credenciais da companhia e por que é uma boa opção de investimento para gestores de fundo de investimento, shareholders institucionais para outros setores mais estratégicos.
Já dando continuidade aos processos burocráticos, a empresa também precisará fazer posteriormente um anúncio ao mercado. Ele divide-se na apresentação do prospecto e depois com a comunicação oficial ao mercado de como funciona o IPO e como ele será realizado.
O prospecto é um documento com todas as condições do investimento para que o possível acionista saiba como serão utilizados os recursos da empresa e possa ficar ciente da aplicação que vai fazer.
Bookbuilding para definição de preços
Já explicamos mais acima que o mercado primário é o momento de negociação das novas ações emitidas diretamente entre empresa e novos acionistas. Antes da chegada desse momento derradeiro do IPO, é preciso realizar o bookbuilding.
Esse processo consiste na definição dos preços que os ativos serão negociados inicialmente no mercado primário. Ele é montado de acordo com uma sondagem prévia das expectativas de mercado
Período de reservas
Com grande parte do processo burocrático já ultrapassado, o palco está praticamente pronto e já é possível iniciar o período de reservas.
Nesse momento, a instituição emissora disponibiliza para os investidores não institucionais a possibilidade de reservar a compra de ações no mercado primário de acordo com o preço definido no bookbuilding.
Após essa etapa, basta esperar a data definida para o início do IPO para que os novos acionistas possam ter os ativos em sua carteira.
Como participar de um IPO? Vale a pena?
Se você quer aprender como participar de um IPO e descobrir se ele vale a pena ou não, é importante que você saiba qual seu perfil de investidor e como esse novo ativo pode compor sua estratégia de investimento.
Por outro lado, uma análise da retrospectiva histórica mostra que 64% das empresas que já fizeram oferta pública inicial na B3 conseguiram uma rentabilidade superior ao índice IBovespa, segundo a Economatica.
Entretanto, o fato é que somente o suporte de uma consultoria especializada ou o aprendizado contínuo sobre a dinâmica do mercado financeiro.
Diante disso, a Escola de Investimentos da Faculdade XP possui uma diversidade de cursos e materiais especiais para que você fique expert e impulsione sua educação financeira.
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O que achou do nosso guia? Esperamos que você tenha aprendido o que é IPO na bolsa de valores e fique de olhos nessa oportunidade de investimento.
Para mais conteúdos completos que nem esse, continue acompanhando as publicações da Faculdade XP e dê mais um passo em direção a sua liberdade financeira! Bons investimentos!
A Projeção Fibonacci é uma ferramenta bem famosa da matemática e você provavelmente já ouviu falar dela. Afinal, ela é utilizada em diversos campos do saber: desde a busca da melhor proporção em uma pintura, como também na teoria dos jogos e na ciência da computação.
O mercado financeiro também é uma das áreas que ganha destaque pela aplicação do gráfico de Fibonacci. Mais especificamente, esse cálculo pode ser muito eficaz para os investidores adeptos do day trade.
Em outras palavras: pessoas que fazem investimentos de curto prazo com venda e compra de ativos mais voláteis.
Esse recurso matemático, quando utilizado junto a outras técnicas de trading, pode ser muito eficaz para o investidor identificar possíveis retrações ou projeções de tendências de ativos.
Mas o que são retração e expansão de tendência? Como usar Fibonacci no day trade de forma eficiente? Se você está curioso para aprender sobre o assunto, continue a leitura até o fim e tire todas as suas dúvidas!
Projeção Fibonacci e análise técnica
Antes de te mostrar como usar Fibonacci no day trade, vamos falar um pouco sobre dois conceitos importantes para a compreensão do assunto: o funcionamento da sequência Fibonacci e o significado de análise técnica. Confira!
O que é a sequência Fibonacci?
Fibonacci é uma sequência numérica que progride sempre com a soma dos dois números antecessores. A contagem começa do zero e vai até o infinito. Quer um exemplo? Veja a sequência abaixo:
0 – 1 – 1 – 2 – 3 – 5 – 8 – 13 – 21 – 34 – 55
Repare que 5 vem logo após o 3, porque 2+3=5. E 55 está depois do 34, pois 34+21=55. E assim acontece com cada posição da sequência até o infinito.
Apesar de ter sido objeto de estudo na Grécia antiga, a ordem de Fibonacci ganhou esse nome em homenagem ao estudioso italiano que levou a teoria à luz séculos mais tarde: Leonardo Fibonacci.
Ele chegou a esse cálculo ao analisar o processo reprodutivo de uma população de coelhos em uma comunidade, que repetia o mesmo padrão.
Algumas das curiosidades sobre essa sequência é que a divisão entre um número e seu antecessor sempre dá o valor de 1,618.
Além disso, ela também é utilizada como referência para a proporção áurea. Ao dispor os números visualmente, de forma proporcional, no formato de um quadrado; a sequência torna-se um espiral perfeito, como no exemplo abaixo:
Essa figura em espiral pode ser vista na natureza, como no tronco de uma árvore ou em um caramujo, como também em quadros de grandes artistas, como Leonardo da Vinci. Ela também pode ser visualizada em um gráfico de variação de preço de ativos e utilizada a favor da análise técnica.
O que é análise técnica?
Quando utilizamos a projeção Fibonacci para prever possíveis retrações e expansões de tendências de ativos no day trade, ela está servindo como ferramenta para análise técnica. Mas, afinal, o que é análise técnica?
Ela nada mais é do que uma série de recursos de leitura de gráfico para que o trader consiga identificar tendências nas variações de preços de ativos, seja:
Portanto, a análise técnica é um método voltado principalmente para ativos de alta volatilidade e mira ganhos em operações de compra e venda no curto prazo.
Veja como utilizar a volatilidade a favor dos seus investimentos com esse vídeo exclusivo da Faculdade XP School:
Ela é o contrário, por exemplo, da análise fundamentalista, que é voltada para o estudo de ativos para investimentos de longo prazo.
Isso é, aqui o investidor não está muito interessado em volatilidade ou variação de preços em gráficos, mas sim em estudar os fundamentos da empresa e seu histórico, ou seja, indicadores que refletem boa administração, lucratividade e presença forte e estável no mercado.
Como usar Fibonacci no day trade?
Como funciona a Projeção Fibonacci na prática? O mais importante para o trader nesse processo será prestar atenção na razão entre os números da sequência. A razão entre uma posição com sua sucessora vai revelar o número 1,618, que na sua forma percentual é: 61,8%.
Já quando se divide um número com o anterior ao seu sucessor (pulando uma posição), por exemplo: 2/5, chegaremos ao resultado de 38,2%. Se você reparou bem, a soma entre essas duas porcentagens é 100%.
Sendo assim, no contexto da análise técnica e da projeção Fibonacci, quando um preço teve uma expansão que chegou a algum desses dois percentuais, isso pode significar que ele vai sofrer uma correção. Portanto, esses dois valores indicam uma linha de suporte que sinaliza o fim de uma tendência e início de outra.
Dessa forma, esses dois números representam os níveis Fibonacci e refletem um sinal de alerta ao investidor para a probabilidade de quebras de suporte e resistências.
Vale salientar ainda que a projeção Fibonacci nunca deve ser usada de maneira isolada ao estudar a volatilidade de um preço. Para que você consiga ter previsões mais certeiras, ela deve ser usada com outras estratégias de trading, como candlestick, por exemplo.
Gostou do conteúdo? Quer aprender mais sobre técnicas de trading? Pois além de ficar de olho nas novidades do blog da Faculdade XP, você também pode se interessar pelo curso especial sobre day trade da Faculdade XP School. Clique na imagem abaixo e saiba mais!
Ainda vale a pena investir no MXRF11? Ele é um fundo imobiliário do tipo híbrido, um dos mais queridos pelos investidores. Atualmente, o número de cotistas é de mais de 515 mil e ele é um dos maiores da indústria. Seus investimentos são destinados exclusivamente em títulos e valores mobiliários.
Chamado Maxi Renda Fundo de Investimento Imobiliário, ele investe em ativos financeiros com lastro imobiliário como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), debêntures, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras Hipotecárias (LH) e cotas de fundos de investimento imobiliário.
Mas, o que são Fundos de Investimentos imobiliários? São fundos de investimento que aplicam seus recursos em ativos imobiliários, tais como: shoppings centers, galpões, edifícios comerciais e residenciais, entre outros. Inclusive, há vários outros tipos.
Confira ao longo do conteúdo mais informações sobre o que é o MXRF11, características, qual valor da cota e quanto paga de dividendos. Boa leitura!
Afinal, o que é MXRF11?
O Maxi Renda Fundo de Investimento Imobiliário, mais conhecido como Maxi Renda, é um dos fundos mais relevantes do mercado financeiro nacional. Além de ter um dos maiores quantitativos de cotista, ele é um dos mais baratos para investimento.
O BTG Pactual Serviços Financeiros é o responsável pela administração do Fundo Imobiliário e tem como gestora, a XP Vista Asset Management. A instituição está devidamente autorizada para prestar os serviços de administração de recursos de terceiros.
Qual o CNPJ do MXRF11?
O CNPJ do Fundo Imobiliário MXRF11 é 97.521.225/0001-25.
Quando o MXRF11 paga dividendos?
Os dividendos do MXRF11 são pagos aos cotistas todos os meses. Normalmente, o pagamento é efetuado uma semana após a publicação dos valores e a data-base para divulgação do valor é o último dia útil do mês.
Além disso, para conhecimento, a política de distribuição de rendimentos deve distribuir aos seus cotistas, no mínimo, 95% dos resultados obtidos, apurados segundo o regime de caixa.
Quais as principais características desse fundo imobiliário?
Veja abaixo alguns detalhes do Maxi Renda (MXRF11).
Classificação ANBIMA: Renda Gestão Ativa;
Administradora: BTG Pactual Serviços Financeiros;
Público-alvo: investidores em geral;
Valor inicial das cotas: R$ 100;
Patrimônio líquido inicial: R$ 53,88 milhões;
Patrimônio líquido em julho/2022: R$ 2,3 bi;
Primeira emissão de 10.000 cotas;
Data IPO: 20/09/2011;
6 emissões de cotas até setembro de 2020;
Taxa de administração do MXRF11: 0,90% ao ano (mínimo de R$ 60.000/mês);
Em 2017, houve um desdobramento das cotas de MXRF11 na proporção 1/10.
O que são Fundos Imobiliários (FIIs)
Os fundos imobiliários são uma opção de investimento interessante para quem busca diversificação em seu portfólio, além de ações (renda variável) e títulos (renda fixa). Além disso, eles têm se mostrado uma boa opção de investimento em períodos de instabilidade econômica, pois são menos voláteis que ações e outros ativos.
Para investir em fundos imobiliários, o investidor pode optar por comprar cotas de fundos listados em bolsa (FII) ou participar de fundos não listados (FII não listados), oferecidos por bancos e corretoras de valores. Para investir em fundos imobiliários, o investidor deve considerar alguns fatores, como: objetivo do investimento, perfil de risco, prazo de investimento e custos.
Além disso, é importante analisar o fundo imobiliário antes de investir, verificando seus indicadores (como rentabilidade, valor patrimonial e liquidez) e seus fundamentos (como o portfólio de ativos e a gestão do fundo).
Vale a pena investir no MXRF11? Sim! O dividend yield é de 1,03% (os dados têm como referência julho de 2022). O índice serve para calcular a rentabilidade dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações.
Confira abaixo a evolução do pagamento dos proventos do fundo:
Maio de 2012: R$ 0,11;
Maio de 2013: R$ 0,08;
Maio de 2014: R$0,08;
Maio de 2015: R$ 0,11;
Maio de 2016: R$ 0,10;
Maio de 2017: R$0,10;
Maio de 2018: R$0,08;
Maio de 2019: R$0,07;
Maio de 2020: R$ 0,07;
Maio de 2021: R$ 0,07;
Maio de 2022: R$ 0,11.
Qual é o valor da cota do fundo MXRF11?
Desde o início da operação, o valor da cota variou bastante. De 2021 a 2022, o valor oscilou entre R$10,40 e R$9,70.
Mas, caso você queira acompanhar em tempo real, você pode digitar o código na home broker da sua corretora ou na página de pesquisa do Google, veja abaixo o exemplo:
Fundos de Investimento Imobiliário MXRF11.
Que tipo de fundo é o MXRF11?
O MXRF11 é um fundo imobiliário do tipo híbrido ou misto. Os fundos híbridos são aqueles que têm tanto imóveis quanto recebíveis imobiliários em seu patrimônio.
A carteira é composta pela aplicação de seus recursos em ativos financeiros com lastro imobiliário, tais como CRI (80%), em permutas (11,7%), em cotas de outros fundos imobiliários (3,8%) e em caixa (4,5%)*.
Para se ter noção, o Fundo Imobiliário possui 57 CRIs na carteira, sendo todos eles com garantias a serem executadas em caso de inadimplência.
*Os dados são de referência de março de 2022.
Quais os riscos de investir no MXRF11?
Por se tratar de um Fundo de Investimento Imobiliário, o MXRF11 e qualquer outro não possuem garantia da administração ou do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Ou seja, se você investir R$ 250 mil e o Fundo desvalorizar, você pode ter prejuízos com o valor alocado.
Além disso, a valorização patrimonial é baixa e ocorre em ritmo bem lento, dado que distribuem quase todo resultado.
MXRF11 vale a pena?
O MXRF11 geralmente é um FII que os iniciantes no mundo dos investimentos aplicam, pelo baixo valor da cota. A variação é entre R$ 9 e R$ 10.
Também há um menor risco e volatilidade no investimento por conta da diversificação dos títulos que compõem o portfólio. Ademais há a vantagem da liquidez, os interessados conseguem comprar e vender com maior facilidade.
O que esperar do MXRF11 nos próximos anos?
A gestão do MXRF11 indica que sempre irá posicionar o fundo da “melhor maneira possível” visando obter ganhos para os acionistas – independente se os juros estão altos ou baixos.
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Você poderá estudar onde e quando quiser! São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver!
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