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Do básico ao avançado: saiba o que é rentabilidade e como calcular

No mundo dos investimentos, a dúvida “o que é rentabilidade” é bastante comum. Ela se torna ainda mais importante quando o seu conceito é compreendido com mais clareza. Afinal, o termo se refere ao valor que o investidor ganhará por aquela aplicação. 

Um retorno de investimento de 5% anual, por exemplo, mostra que após um ano de aplicação, o investidor terá essa porcentagem de retorno sobre o investimento inicial. Na prática, funciona assim: se você investe R$ 5 mil, então, esse retorno será de R$ 250, o que corresponde a 5% de R$ 5 mil. Ficou claro? 

Para que você entenda melhor o assunto, preparamos um guia completo sobre o que é rentabilidade líquida, como calcular rentabilidade, entre outras questões. Leia até o fim e tire todas as suas dúvidas. 

O que é rentabilidade? 

Trata-se de um percentual de remuneração adquirido por meio do valor que você investiu. Em outras palavras, é a quantia que o investidor terá de retorno de uma aplicação. 

Quer um exemplo para entender melhor o que é rentabilidade? 

Bem, imagine que o João investiu R$ 100 em uma aplicação e, ao final do período, ele resgatou R$ 150. Nessa situação, a rentabilidade de João foi de 50%. 

Compreender esse conteúdo é fundamental para que você escolha o investimento que combine  mais com o seu perfil. 

Imagine que você pretende fazer uma viagem para o Rio de Janeiro e não sabe quantos quilômetros seu automóvel faz por litro de gasolina ou, ainda, que você vai fazer um jantar para a sua família e não sabe a quantidade de bebida que será necessária para o evento. 

Provavelmente, faltará combustível no meio do caminho ou não terá bebidas suficientes para todos os convidados do jantar, concorda? 

Com o seu dinheiro a preocupação é a mesma. Afinal, cada modalidade de investimento garante um retorno diferente para o seu planejamento. 

Por exemplo: ao analisar o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o primeiro item observado é o retorno que esse ativo oferece. 

Se ele garante um rendimento que multiplicará 110% da CDI sobre o montante aportado, a taxa de rentabilidade é exatamente esse valor percentual. 

Quem compra um título de Tesouro IPCA+ deve ter em mente que a rentabilidade, novamente, é o valor percentual acordado no momento da negociação. 

Nesse tipo de modalidade de investimento híbrido, a rentabilidade é calculada por uma taxa de juros prefixada mais o valor do Índice de Preço ao Consumidor (IPCA).

É fundamental deixar claro que a rentabilidade é um valor conhecido pelo investidor no momento da compra apenas na renda fixa. Já para as opções da renda variável, a taxa não é definida e fica dependente da forma como o mercado faz a precificação dos ativos. 

Porém, essa oscilação pode ser utilizada em benefício dos investidores. Embora seja mais imprevisível, a renda variável tem o hábito de garantir uma rentabilidade média maior que a dos títulos de renda fixa. Como se sabe, ativos com mais risco  tendem a ter rendimentos mais altos. 

Qual é a diferença entre rendimento e rentabilidade?

Ao pesquisar informações sobre o que é rentabilidade, é normal que esse termo cause confusão com o rendimento. Apesar da grafia ser bem parecida, cada um tem a sua particularidade. Veja abaixo! 

  • Rentabilidade: indica a taxa de retorno de um determinado ativo;
  • Rendimento: o valor em dinheiro que uma pessoa ganhou além do capital investido. 

Imagine que o João investiu em uma ação que rendeu 10% em 6 meses e garantiu um lucro de R$ 300. Dessa forma, a rentabilidade está relacionada a porcentagem e o rendimento ao lucro. 

Quais são os tipos de rentabilidade? 

Agora que você já sabe o que é rentabilidade, vamos entender melhor quais são as formas de classificação deste termo? Ele pode ser definido conforme a aplicação ou não de taxas de Imposto de Renda, de administração, de corretagem, entre outras, no montante final:

  • Rentabilidade bruta: os impostos e outros tipos de taxas que voltam sobre o seu montante ou rendimento final não são considerados; 
  • Rentabilidade líquida: indica os seus ganhos reais com a negociação. 

Também há outras duas maneiras de classificar os tipos de rentabilidade. Aqui, é levado em consideração o princípio do valor real do dinheiro em virtude da inflação ou deflação. Como sabemos, embora o valor real seja invariável, o poder de compra pode ser corroído ou ampliado.

Diante desse cenário, a rentabilidade pode ser classificada em real e nominal. 

  • Real: o cálculo da taxa de retorno é mais complicado e apurado. Ele leva em conta os valores da inflação ou deflação do período em que foi aplicado o seu dinheiro. O Índice Nacional de Preço ao Consumidor (IPCA) é o indicador macroeconômico mais utilizado para estabelecer os valores dessa taxa. 
  • Nominal: considera somente o valor nominal de rentabilidade. A valorização ou corrosão do poder de compra não estão presentes nesse tipo de rentabilidade. Por isso, o cálculo dessa taxa de retorno é menos burocrático, no entanto, ela não traz o impacto real do lucro do investidor.

Como calcular a rentabilidade de um investimento? 

Se você chegou até aqui, provavelmente, está com dúvidas sobre como descobrir a rentabilidade de um investimento, não é mesmo? A partir de agora, mostraremos um passo a passo tanto para a renda fixa quanto para a renda variável. 

Cálculo de rentabilidade do investimento de renda fixa

No mundo dos investimentos, há vários tipos de renda fixa. Cada uma oferece um fluxo de remuneração para o investidor. Para facilitar o entendimento sobre o assunto, vamos utilizar a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) como exemplo. 

Imagine a contratação de uma taxa prefixada. Aqui,você saberá com antecedência qual é o percentual correto a ser aplicado no vencimento do título. E, diante desse cenário, veja abaixo a fórmula para fazer o cálculo. 

M = C X (1+I)T

Mas, o que representa cada letra? Apesar da fórmula ser um pouco confusa, a explicação de cada uma é mais simples do que parece.

  • M: o valor que será resgatado no período de vencimento, isto é, a quantia final da LCI;
  • C: adicione o aporte final, representando a quantia que foi aplicada inicialmente; 
  • I: informe qual foi a taxa de juros contratada, ou seja, a rentabilidade do título;
  • T: está associada ao período de aplicação. Exemplo: três ou cinco anos. 

Cálculo da rentabilidade de um investimento de renda variável

Já destacamos aqui no blog informações completas sobre o cálculo de rentabilidade das ações. E, como esses ativos são populares na renda variável, vamos adiantar algumas orientações. Mas é fundamental deixar claro o quanto é importante consultar outras informações no artigo mencionado, combinado? 

O primeiro passo é abrir um Excel ou o Google Planilhas. Nessa ferramenta, você deve usar uma linha para cada uma das ações e uma coluna para os itens a seguir. 

Agora, adicione o código da ação com o objetivo de automatizar a cotação da internet para o Excel, da mesma forma que explica o passo a passo da Microsoft.  

Você deve monitorar as datas de compra e venda na cota de corretas, que são emitidas pela corretora de valores. 

Em seguida, adicione a cotação do dia em que o papel entrou no portfólio, o que também está presente na nota de correção. Você deve delimitar ainda o número de ações, seja do mercado integral (lote cheio) ou fracionário (lote fracionado);

O próximo passo é multiplicar o valor da cotação pela quantidade de papéis adquiridos. É recomendável ainda somar a corretagem e os outros custos. 

Você deve comparar a cotação atual (disponível no portal InfoMoney) diante do custo de aquisição de cada papel.

Agora, analise a valorização ou a desvalorização do ativo. Nesse momento, deve-se considerar a quantia paga no dia da compra e cotação atual. 

Depois, multiplique a quantidade de ações pelas respectivas cotações atuais para verificar como está o desenvolvimento da carteira. 

Verifique a quantia atual consolidada. Some proventos e troque impostos e taxas sobre os lucros na aquisição de ações. 

Por fim, aplique o cálculo de rentabilidade, utilizando a fórmula abaixo. 

VALOR CONSOLIDADO / TOTAL INVESTIDO – 1

Após conferir a rentabilidade nominal, desconte a inflação para ter acesso a rentabilidade real. 

Como potencializar a sua rentabilidade? 

Outra dúvida bastante comum dos investidores é como potencializar a sua rentabilidade. Pensando nisso, separamos quatro dicas que podem ajudá-lo nesse processo.

1- Observe o imposto sobre o rendimento 

No Brasil, o Imposto de Renda recai sobre os rendimentos em grande parte das possibilidades de investimentos disponíveis, seja no Tesouro Direto, CDB e ações

Com isso em mente, sempre que você aplicar o cálculo da rentabilidade de algum título, deduza as cobranças de IR do valor ofertado na negociação.  

A boa notícia é que existem várias opções que são isentas de Imposto de Renda e que podem ser adicionadas em sua carteira de investimentos. Escolher essas alternativas é uma estratégia para proteger os seus lucros contra o ataque do leão. 

Veja abaixo quais são os principais ativos livres de impostos sobre rendimento. 

  • Caderneta de poupanças; 
  • Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
  • Certificado de Recebíveis Imobiliário (CRI);
  • Letra de Crédito do Agronegócio (LCA); 
  • Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA);
  • Fundos Imobiliários (FII); 
  • Debêntures Incentivadas;
  • Dividendos de ações e Fundos Imobiliários, entre outros.

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2- Tenha cuidado com as cobranças escondidas 

Geralmente, os investidores não levam em consideração algumas cobranças que ficam escondidas, como as taxas administrativas e taxas de corretagem

  • Taxas administrativas: cobrança que está acoplada em produtos financeiros (fundo de investimentos ou previdências privadas). Esse valor está relacionado a uma quantia, já pré-definida na negociação. Ela é paga para instituição financeira pela gestação e administração do portfólio de ativos que pertencem a esse tipo de produto. 
  • Taxas de corretagem: esse valor pode ser contornável. Afinal, o mercado contém várias corretoras, plataformas de investimento e bancos digitais e garantem isenção dessa tarifa. 

3- Trabalhe a paciência e a disciplina 

Quem está envolvido com o mundo dos investimentos sabe o quanto paciência e disciplina são fundamentais no dia a dia. Elas são importantes para qualquer tipo de investidor, seja aquele conservador, moderado ou arrojado. 

Pense, por exemplo, na renda fixa. Nesse cenário, quanto mais o investidor demorar para resgatar a quantia, maiores são as possibilidades de garantir boas taxas de retorno. 

Se você aplica uma quantia no Tesouro IPCA+, com data de vencimento em 2035, ele oferece um rendimento melhor do que aquela alternativa com período vencido em 2026. 

Agora, relembre as características da renda variável. Os investidores que não pretendem ter retorno imediato com day trade e análise técnica de gráficos, o longo prazo é uma boa saída, uma vez que ele traz premiações às carteiras escolhidas com critério e análise fundamentalista.

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4- Tenha uma rotina de estudos 

Por fim, e não menos importante, lembre-se de incluir em sua rotina um estudo contínuo para compreender com mais clareza o que é rentabilidade, quais são as melhores alternativas conforme a sua estratégia e perfil de investidor

O contato com materiais regulares também ajuda a conhecer a dinâmica do mercado financeiro e os principais elementos que influenciam os preços e os rendimentos. 

Uma dica interessante é utilizar tipos de conteúdos variados para expandir o seu conhecimento, como livros, blog posts, vídeos e cursos. 

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Oferecemos uma variedade de cursos para que você aprenda em detalhes a dinâmica do mercado financeiro, além de descobrir alguns segredos para montar sua carteira de investimentos e, assim, maximizar os rendimentos tanto com ativos de renda variável quanto de renda fixa.

O que é capital social e como definir o de uma empresa?

Descobrir o que é capital social é muito importante para qualquer empresa, afinal, ele é responsável por garantir o desenvolvimento do negócio. Trata-se do valor investido por cada um dos sócios para o início das atividades. A quantia pode ser aplicada de várias formas, como bens financeiros, bens materiais ou bens imateriais.

O registro do capital social deve ser feito no Contrato Social da empresa: documento que oficializa a criação de um empreendimento e conta com todas as informações sobre a organização (razão social, endereço da sede e informações sobre os sócios). 

A falta de um capital social pode trazer dificuldades para a companhia, seja na manutenção dos equipamentos ou na contratação de novos serviços. Por isso, ele não pode ser ignorado por uma organização. 

Mas, como funciona o capital social? 

Como calcular o capital social para a minha empresa? 

Leia o conteúdo até o fim para tirar todas as suas dúvidas. 

O que é capital social?

Um novo negócio não entra no mercado como num passe de mágica. Ele precisa de investimentos para que as primeiras ideias saiam do papel. E o esforço não é pequeno. Afinal, é necessário cuidar de diversos detalhes importantes, como a compra de mercadorias, aluguel ou aquisição de um ponto comercial, contratação de colaboradores, entre outros. 

Para que o sonho do empreendimento não pare logo no início do projeto, os sócios aplicam uma determinada quantia para a empresa. Então, o capital social nada mais é que o montante investido na nova companhia até que ela comece a gerar lucros. 

Nessa lógica, todos os itens são quitados pelo montante investido. É importante destacar que os valores não se resumem apenas em dinheiro. Eles podem ser oferecidos em vários formatos. 

  • Bens financeiros: dinheiro;
  • Bens materiais: carros, imóveis, matérias-primas;
  • Bens imateriais: marca, patentes.

Como o capital social é dividido?

O capital social não é compartilhado de qualquer forma. Para evitar problemas, é essencial que ele seja documentado no Contrato Social, após um acordo entre os sócios envolvidos. Dessa forma, os responsáveis pela empresa compreendem o quanto de dinheiro será depositado para o desenvolvimento da companhia. 

O valor aplicado é muito importante para o funcionamento da empresa. Por isso, é essencial escolher um profissional que tenha habilidade para administrá-lo com qualidade. Caso contrário, o projeto pode ter dificuldades para atingir o retorno do investimento aplicado e há grandes chances de entrar no vermelho e enfrentar a temida falência

Além disso, os sócios devem ter em mente que imprevistos podem aparecer no meio do caminho, como a alta no valor dos produtos. Dessa forma, é necessário ter uma quantia resguardada para eventuais gastos e, assim, garantir o funcionamento da empresa, sem passar por grandes riscos.  

Percebeu que aprender o que é capital social não é um bicho de sete cabeças? Quando você se aprofunda nesse tipo de conhecimento, consegue iniciar seu negócio com mais segurança e recursos. 

Propósito: como aumentar vendas e reduzir custos: 

Para que serve o capital social de uma empresa? 

Quando todos os custos de uma companhia são planejados, é mais fácil impedir vários problemas durante a execução das atividades. Qualquer falha pode prejudicar as contas da empresa, provocando consequências irreversíveis. Diante desse cenário, a gestão não pode ter foco somente no setor operacional, mas também na questão financeira. 

O capital social é a quantia bruta que o seu empreendimento precisa para iniciar as atividades e se manter no mercado até que o próprio negócio dê retorno com a venda dos produtos ou serviços. 

É com esse valor que a sua empresa pode operar, mesmo se o fluxo de caixa estiver oscilando. Com ele, é possível ter um valor para cuidar da manutenção e da compra de mercadorias, evitando falhas na companhia. 

Como calcular o capital social de uma empresa? 

Agora que você já sabe o que é capital social, vamos entender melhor como calcular o montante para a sua empresa? 

O primeiro passo é compreender em qual tipo societário o seu negócio se enquadra. Quem tem uma empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), por exemplo, precisa ter um capital inicial correspondente a, pelo menos, 100 salários mínimos. 

Já para os empresários que trabalham como MEI, Empresário Individual (EI), Sociedade Limitada (LTDA) e Sociedade Limitada Unipessoal (LTDA Unipessoal), não há uma quantia mínima para o capital social. 

Para esses casos, os empreendedores podem definir qual é o valor necessário para iniciar o negócio até que ele comece a dar lucro. Para isso, é necessário ter atenção com alguns detalhes importantes.

  • Tenha um plano de negócio de qualidade ou faça um planejamento completo que ajude a calcular os custos iniciais da empresa;
  • Comece com um valor mínimo necessário para quitar os gastos iniciais;
  • Tenha em mente que, enquanto o empreendimento não der lucro, as dívidas serão pagas pelo capital investido pelos sócios. 

Mesmo com as orientações acima, cada empresa tem as suas próprias particularidades. Por isso, é fundamental conhecer o seu negócio para descobrir o valor total do capital social. Um assessor de investimentos pode ajudá-lo a encontrar as melhores formas de usar o valor disponível da sua empresa. 

Como o capitalismo consciente pode ajudar no seu negócio

Qual é o valor do capital social do MEI? 

Antes de mostrarmos qual é o valor do capital social do MEI, é importante explicar que esse profissional é autônomo e que pode ter um faturamento anual de até R$81.000,00 (em 2022). 

Já em relação ao capital social dessa modalidade, não há um mínimo estabelecido. Porém, o MEI não pode ter sócios. Para fazer o capital social, você deve apenas registrar uma quantia gasta para o início das atividades. Esse processo serve somente para controle próprio, mas não é exigido por lei. 

Uma dica interessante é definir o capital social a partir da quantidade dos produtos e das ferramentas, somado aos tributos que precisam ser quitados para o início das atividades. 

Agora que já sabe o que é capital social, restou alguma dúvida? Se você deseja aprofundar em relação a outros conhecimentos que impactam no sucesso da sua empresa, a Escola de Investimentos da XP Educação tem o curso perfeito para você.

O que é espólio e como fazer a declaração no IRPF? 

Após o falecimento de uma pessoa da família, é normal surgir a dúvida sobre o que é espólio. O assunto ganha destaque porque está relacionado a todos os bens que foram deixados por alguém depois da morte.

Geralmente, esse processo não ocorre da noite para o dia. Ele pode demorar meses ou anos para ser concluído e necessita de um representante para acompanhar todas as etapas. 

Neste artigo, explicaremos mais detalhes sobre o que significa espólio e inventário, quem representa o espólio, entre outras questões. Leia até o final e saiba tudo sobre esse documento. 

O que é o espólio?

Espólio é um grupo de bens e direitos que foram deixados por um indivíduo falecido para os seus herdeiros. Em outras palavras, o espólio se refere ao patrimônio líquido de uma pessoa antes de ir a óbito. 

De forma jurídica, o espólio é denominado de “de cujus” e está relacionado a todo o património que o falecido deixou para os seus herdeiros legais. Em um único espólio, é possível encontrar os seguintes elementos abaixo.

  • Imóveis;
  • Carro;
  • Aplicações financeiras;
  • Saldos em conta corrente;
  • Contas a receber (cheques e notas promissórias). 

Qual a diferença entre espólio e herança?

Uma situação bastante comum é confundir espólio com herança. Embora sejam parecidos, cada termo tem a sua particularidade. 

  • Espólio: está relacionado aos bens e direitos que um indivíduo deixou para os seus herdeiros. No documento, não estão compreendidos os deveres da pessoa;
  • Herança: contém o espólio (conjunto de bens e direitos) e os deveres (dívidas, ações legais) do indivíduo que faleceu. 

Quem representa o espólio?

Essa resposta depende do período em que se encontra o inventário: antes ou depois da abertura do processo. Confira abaixo quem pode representar o espólio em cada etapa. 

Administrador provisório

O falecimento de uma pessoa e a abertura do processo de inventário nem sempre ocorrem de forma imediata. Os casos podem sair do papel depois de meses ou até anos. Porém, o espólio não fica sem representante. A responsabilidade é direcionada a um administrador provisório. 

O mais interessante é que esse indivíduo não precisa de uma nomeação formal. Basta escolher alguém que tinha um contato frequente com a pessoa falecida. 

Porém, é importante deixar claro que o administrador provisório é responsável por prestar contas, ou seja: ele deve informar o que foi feito com o espólio até o momento em que o inventário entra em produção. 

Então, é necessário mostrar recibos, transações e tudo que estava sob responsabilidade dele. Os danos sofridos pelos patrimônios também devem ser registrados. 

Inventariante

Após a abertura do inventário, independentemente se ele é judicial ou extrajudicial, é escolhido um inventariante, isto é: um indivíduo responsável legalmente para desenvolver o documento e o espólio. A definição pode ser feita pelos herdeiros, caso ocorra consenso entre os familiares. 

Se algum membro da família discordar da pessoa escolhida para ser inventariante, a prioridade é sempre do cônjuge ou companheiro da pessoa falecida. Na ausência dele, o administrador provisório tem a preferência. 

Como é feita a divisão de um espólio? 

Após descobrir o que é espólio, provavelmente, você está com dúvidas sobre como é feito o processo de divisão dos bens, não é mesmo? Bem, ela é documentada por meio de um inventário. O documento é produzido quando alguma pessoa da família morre e ela detém um patrimônio. 

Porém, conforme aponta o artigo 1784 do Código Civil, a posse e o domínio de bens é transferido de forma automática aos sucessores, não sendo necessário a formalidade. 

Para a representação do espólio, é fundamental nomear em juízo um representante. Ele, que será denominado como inventariante, deve ser selecionado pelos próprios herdeiros. 

Quais são os riscos do espólio? 

Todos os envolvidos (herdeiros, administradores provisórios e inventariantes) precisam redobrar a atenção em relação ao espólio de um falecido. 

Além de ser uma grande responsabilidade, em grande parte dos casos, esse processo gera brigas na família. O sentimento ocorre quando alguém toma uma decisão sem consultar outras pessoas. 

A melhor estratégia é sempre encontrar um consenso para as discussões. Dessa forma, impede que qualquer pessoa seja prejudicada. Além disso, quando as situações não são resolvidas com parcimônia, o processo é conduzido com mais lentidão. 

Confira dicas de como falar de dinheiro com a família nessa live da Faculdade XP + QCarreiras

Como é feita a declaração do imposto de renda de um espólio?

O processo é aplicado normalmente. Assim, a obrigação de contribuir com o imposto de renda da pessoa física prosseguirá mesmo depois do falecimento. 

De forma prática, o “de cujus” tem obrigação de declarar o imposto de renda do espólio. Essa exigência é aplicada até que ocorra a conclusão da partilha legal dos bens entre os herdeiros. 

A partir de agora, o espólio pertence aos herdeiros e, por isso, deve ser declarado como patrimônio deles e os respectivos impostos sobre herança.

Formas de declaração do Imposto de Renda 

Há três opções que podem ser aplicadas para a declaração do Imposto de Renda, de acordo com o programa padrão da Receita Federal. Elas são classificadas como inicial, intermediária ou final. 

  • Declaração inicial: está relacionada ao ano-calendário do falecimento;
  • Declaração intermediária: está associada aos anos-calendários posteriores ao falecimento, enquanto o inventário está sendo conduzido. Então, durante a execução do inventário até o ano anterior ao da decisão judicial transitada em julgado da partilha de bens, a responsabilidade da declaração de renda é do inventariante; 
  • Declaração final: está relacionada ao ano-calendário em que foi proferida a decisão judicial transitada em julgado da partilha. Nessa situação, é concluída a vida fiscal do “de cujus”, sendo quitada as obrigações dele com a Receita Federal. 

Agora que já sabe o que é espólio, restou alguma dúvida?  Se você deseja se aprofundar sobre outros termos importantes do mercado financeiro, a XP Educação tem o curso perfeito para você.

O que é patrimônio, quais são os tipos e como expandir a riqueza? 

Quem procura por formas de viver de renda, provavelmente, se depara com dúvidas como: o que é patrimônio? Bem, ele está relacionado a tudo aquilo que uma pessoa física possui e deve. 

Em grande parte dos casos, quando o assunto está relacionado a dinheiro, algumas pessoas têm o hábito de questionar para amigos e parentes: “Quanto você ganha?”.

Na verdade, a pergunta correta deveria ser: “Quanto vale o seu patrimônio?“. 

Isso porque o cálculo da riqueza é medido pelo patrimônio líquido, e não pelos rendimentos. 

A partir de agora, explicaremos com mais detalhes o que significa patrimônio, quais são os tipos de patrimônio, como fazer o cálculo correto, entre outras questões. Leia até o fim e tire todas as suas dúvidas. 

O que é patrimônio? 

O patrimônio de uma pessoa está relacionado ao grupo de direitos, bens e obrigações que ela possui. Ele compõe duas partes: ativos e passivos. 

  • Ativos: são itens que agregam, isto é, os bens e os direitos, como os investimentos e imóveis;
  • Passivos: são as dívidas de uma pessoa que precisam ser quitadas. 

Mesmo que as quantias a pagar sejam analisadas, o objetivo do patrimônio pessoal é permitir que um indivíduo tenha segurança financeira e conquiste a tão sonhada independência

O patrimônio pessoal pode ser adquirido de várias formas, seja por meio do trabalho, doação ou herança.

Quer saber como construir um planejamento financeiro de sucesso? Então, aperte o play! 

Por que é importante conhecer o seu patrimônio? 

Ao calcular o patrimônio regularmente, você terá acesso ao seu histórico financeiro. Esse cenário o ajudará a definir o verdadeiro nível de riqueza e o quanto falta para alcançar os seus objetivos, como a compra de um carro ou o imóvel dos sonhos.  

Imagine que João almeja conquistar um patrimônio de R$ 1 milhão. Ele tem um imóvel financiado de R$ 500 mil e R$ 100 mil aplicados. Faltam R$ 400 mil para atingir a meta, correto? Errado, uma vez que o apartamento é financiado. 

Por isso, é necessário descontar desses R$ 600 mil o valor devedor do financiamento. Ou seja, João tem um patrimônio de R$200 mil e precisa juntar mais R$800 mil para atingir o seu objetivo. 

Compreender o seu patrimônio líquido vai ajudá-lo a fazer um planejamento financeiro com mais qualidade e descobrir hábitos que devem alterar para atingir as suas metas. Além disso, facilita no preenchimento e declaração do imposto de renda. 

Quais são os tipos de patrimônio? 

Agora que você já sabe o que é patrimônio, é importante mostrar ainda quais são os tipos que existem. Dessa forma, você terá uma visão mais completa sobre a sua realidade financeira. 

  • Bens: tudo que pode ser convertido em dinheiro. Eles são denominados como: tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis;
  • Bens tangíveis: denominado também como bens corpóreos ou materiais. Esses itens têm uma existência física. Em outras palavras, eles podem ser “tocados”. Nesse grupo, encontram-se dinheiro, veículos, equipamentos, terrenos, entre outros;
  • Bens intangíveis: os bens não existem fisicamente. Mesmo assim, eles têm um valor monetário, como: marcas, patentes, domínios de internet e pontos comerciais. Também são denominados como bens incorpóreos ou imateriais;
  • Bens móveis: os elementos que pertencem a esse grupo podem ser mudados de lugar sem causar danos ao ambiente, como máquinas, estoques, utensílios, dinheiro e os animais;
  • Bens imóveis: ao contrário dos itens do grupo anterior, os bens imóveis são aqueles que não podem ser removidos do lugar, uma vez que eles causam danos ao solo ou subsolo, entre os quais: edifícios, os terrenos e as árvores;
  • Direitos: são aquilo que a pessoa física ou jurídica pode cobrar, isto é, seus recursos que estão em posse de terceiros, como o pagamento de uma venda feita a prazo. Nesse cenário, a companhia não tem o dinheiro, mas tem o direito de receber de quem adquiriu a mercadoria;
  • Obrigações: indica tudo que uma pessoa precisa quitar. Nesse grupo, são adicionados os empréstimos e as contas de consumo.

Como calcular o patrimônio? 

Após descobrir o que é patrimônio, provavelmente, você está se perguntando qual é o valor do meu montante hoje, não é mesmo? O cálculo é bem simples. 

Soma do valor de todos os itens que você possui (dinheiro, ações, títulos, imóveis, seu negócio atual, sua casa) – todas as suas dívidas 

Quer entender melhor como fazer o cálculo do patrimônio? 

Então, imagine o cenário da família Dias. Ela é composta pelo pai (empreendedor), a esposa e duas crianças. Foram registrados os seguintes ativos abaixo.  

  • Apartamento, avaliado em R$250 mil;
  • Carro, com valor atual de R$40 mil;
  • R$ 28 mil depositado no FGTS;
  • R$ 12 mil de aplicações financeiras;
  • R$ 18 mil aplicados em previdência privada;
  • R$ 5 mil depositados na conta corrente;
  • R$ 9 mil depositados na conta poupança.

Já em relação aos passivos, a família Dias registrou as seguintes informações. 

  • Saldo de R$120 mil do financiamento do apartamento;
  • Saldo de R$ 15 mil do financiamento do carro;
  • Empréstimo bancário pessoal no valor de R$ 4 mil;
  • Saldo devedor total no cartão de crédito de R$ 6 mil.

Diante desse cenário, é possível concluir que o ativo total da família Dias é no valor de R$ 362 mil, enquanto o passivo total é de R$ 145 mil. Já o patrimônio líquido corresponde ao valor de R$ 217 mil.

Como construir patrimônio? 

Após fazer o cálculo do patrimônio, você chegou ao resultado que gostaria? Você acredita que é necessário aumentar esse valor? Então, a partir de agora, mostraremos algumas dicas para expandir o seu patrimônio. Confira! 

1. Entenda como funciona a formação de um patrimônio 

Engana-se quem pensa que formar um bom patrimônio pessoal e ter qualidade de vida se resume apenas a ganhar bastante dinheiro. Pelo contrário, é essencial ter um planejamento financeiro e aplicar estratégias de investimentos nos momentos mais adequados. 

Essa preocupação é importante porque altos salários não duram para sempre e qualquer pessoa precisa estar preparada para mudanças do mercado. 

Um bom patrimônio pessoal é aquele que não depende exclusivamente de uma fonte de renda. O mais indicado é evitar que o seu padrão de vida tenha oscilações em virtude das mudanças no mercado ou na desvalorização da sua profissão. Veja abaixo algumas opções interessantes.

  • Tesouro direto: esses títulos públicos podem ser prefixados ou sofrer variações de acordo com a Selic e o IPCA. A melhor alternativa depende do mercado econômico. A liquidez oferece um alto valor; 
  • CDB: os títulos privados são pós-fixados e atrelados ao CDI, taxa que está perto da Selic. É possível ter liquidez alta ou apenas no vencimento; 
  • LCI e LCA: os títulos privados direcionados para o financiamento das atividades imobiliárias e agropecuárias têm mais probabilidade de ter liquidez baixa ou apenas no vencimento. Em grande parte dos casos, eles são pós-fixados;
  • Ações: diretamente negociadas na bolsa de valores. O risco das ações pode ser alto, porém, pode gerar ótimos ganhos. Eles são indicados, especialmente, em momentos em que a renda fixa não traz um lucro alto. 

Para se aperfeiçoar neste assunto, recomendamos o Combo: Superando o medo de investir. São três cursos que irão abordar temas como as crenças limitantes do dinheiro, o poder do autoconhecimento financeiro e formas de iniciar no mundo dos investimentos.  

2. Não cometa os erros do investimento a longo prazo 

Um erro que grande parte das pessoas comete é fazer um investimento e simplesmente abandonar o dinheiro. Esse tipo de postura não trará bons resultados, caso a aplicação financeira não seja escolhida com cuidado. 

Grandes nomes do mercado, como Warren Buffett, sempre destacaram os pontos positivos dos juros compostos no longo prazo. 

A regra é clara: quanto mais tempo o seu montante permanecer investido, mais juros serão acumulados. Se reinvestidos, esses juros podem render sobre os novos juros. Parece mágica, mas essa é a dinâmica do mercado. 

Você conhece os investimentos alternativos? Assista pra saber tudo sobre eles!

3. Elimine as suas dívidas 

Outra dica importante para aumentar o patrimônio é se livrar das dívidas, especialmente aquelas de cartões de crédito e cheque especial. Em grande parte dos casos, eles ultrapassam os 10% ao mês.

Para se ter uma ideia, o investimento em títulos públicos oferece rendimentos de quase 1% ao mês. E esta é uma das opções de renda fixa mais indicadas do mercado. 

Confira 5 dicas práticas para te ajudar a economizar de uma vez por todas

4. Não venda bons ativos 

Se o objetivo é acumular patrimônio, evite vender bons ativos que foram adquiridos nos últimos meses. Mesmo que a intenção do negócio seja adquirir novos ativos ou aproveitar o momento do mercado, é fundamental ter atenção com as taxas e impostos que estão associados com cada operação. 

Nas aplicações financeiras, por exemplo, a cada venda você deve quitar algumas pendências. 

  • Imposto de renda;
  • Taxas de corretagem (no caso de ativos de renda variável);
  • “Zerar” o prazo de contagem do IR.

Isso significa que o novo investimento terá a contagem do prazo do IR reiniciada e será necessário aguardar, pelo menos, dois anos com o ativo para não ter que lidar com a incidência de uma alíquota maior do imposto.

Como declarar o patrimônio líquido no Imposto de Renda?

Não basta apenas descobrir o que é patrimônio. É importante também compreender como fazer a declaração no Imposto de Renda. Dessa forma, evitará futuros problemas. 

No programa da Receita Federal, você deve incluir todos os bens móveis, imóveis e direitos na ficha “Bens e Direitos”. A obrigação é válida até para os itens que estão financiados, como carros e imóveis. 

Você deve declarar somente o valor que foi quitado até o período e atualizar a quantia anualmente. 

Já em relação aos empréstimos pessoais, os valores devem ser adicionados na ficha “Dívidas e Ônus Reais” do programa. Por fim, outros rendimentos, como salário e remuneração por serviços prestados são registrados na ficha “Rendimentos Tributáveis“.


Agora que já sabe o que é patrimônio, restou alguma dúvida?  Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre o mercado financeiro, a Escola de Investimentos da XP Educação tem o curso perfeito para você.

Análise SWOT pessoal: como criar a sua

Conhecer os seus pontos fortes e fracos pode te ajudar a traçar planos estratégicos para tomar as melhores decisões para a sua carreira. Para isso, você pode usar diversas estratégias e ferramentas, uma delas é a análise SWOT pessoal

Você pode ter ouvido falar sobre ela aplicada ao mundo corporativo, mas ela também pode ser usada para fins pessoais, inclusive, ajudando a dar um up na sua carreira. Para entender melhor o que é essa ferramenta, como ela funciona, como criar a sua e aplicar em benefício próprio, basta continuar a leitura!

O que é análise SWOT?

A análise SWOT é uma ferramenta usada para identificar e analisar os fatores internos das empresas (pontos fracos e fortes) e os fatores externos (oportunidades e ameaças). 

Ela surgiu na década de 1960, quando o consultor de gestão do Standford Research Institute (hoje conhecido como SRI Internacional), Albert Humphrey, e sua equipe, criaram uma estrutura que permitia que as empresas pudessem ter um planejamento estratégico mais sustentável.

Inicialmente, ele se chamava SOFT Analysis (Satisfactory – Satisfatório, Opportunity – Oportunidade, Fault – Falha e Threat – Ameaça), mas com o tempo evoluiu e surgiu o que hoje conhecemos como análise SWOT (Strengths – Força, Weaknesses – Fraqueza, Opportunities – Oportunidades  e Threats – Ameaças). No Brasil, ela também é conhecida como matriz FOFA.

O que significa análise SWOT pessoal?

A análise SWOT pessoal é a aplicação dessa ferramenta para o próprio desenvolvimento, não mais para um projeto ou empresa. O objetivo é buscar o aperfeiçoamento para realizar um planejamento estratégico e conquistar os próprios objetivos.

Aplicabilidade da análise SWOT pessoal

Usar essa metodologia para a vida profissional é uma excelente maneira de encontrar caminhos para conquistar novos objetivos. Ela pode ser usada em casos como:

  • Recolocação profissional: se você deseja mudar de área e não sabe por onde começar, ela pode ajudar;
  • Aumentar a renda: com a análise SWOT você pode descobrir novas maneiras de ganhar dinheiro explorando os seus pontos fortes e as oportunidades;
  • Promoção: deseja ser promovido? Nada melhor do que conhecer as próprias fraquezas e investir em reduzi-las, além de ressaltar as suas forças, certo?

A realização da análise dependerá muito dos seus objetivos e planos. Ela é bem versátil e pode gerar muitos insights. Após estruturada, você poderá encontrar pontos para traçar um plano de carreira e realizar as ações necessárias para conquistar os seus objetivos.

Como fazer análise SWOT pessoal

Primeiro, é importante que você seja completamente franco. O exercício exige que você tente deixar de lado os seus preconceitos pessoais e pode também recorrer a uma ou duas opiniões externas para tornar a sua análise mais sólida.

Agora, faça um diagrama com 4 seções. Pode ser em um papel ou documento digital, onde preferir. A matriz SWOT considera dois ambientes:

  • Interno: é tudo que você pode aprimorar e modificar em si mesmo. Eles são controlados por você. Estão nesse ambiente as forças e fraquezas;
  • Externo: são as características do ambiente. Elas não são possíveis de controlar completamente, mas podem ser reduzidas. Neste ambiente estão as oportunidades e as ameaças.

Forças

Aqui você vai mapear quais são as suas habilidades competitivas, experiências e conhecimentos que o diferenciam dos demais. Também pode perguntar a outras pessoas quais pontos fortes elas identificam em você, além de pensar em características que outras pessoas costumam elogiar.

  • Você é formado? 
  • Tem especializações? 
  • Tem algum conhecimento que costuma surpreender as pessoas ao redor? 
  • Sabe lidar com pressão? 
  • É um bom ouvinte? 
  • Conhece pessoas influentes no seu setor de trabalho?

Fraquezas

Aqui ficam os fatores que precisam ser aperfeiçoados, como as dificuldades, limitações e comportamentos negativos que podem te impedir de alcançar metas, por exemplo. Veja quais são suas dificuldades técnicas, as atividades que não gosta de realizar e qualificações que te impedem de ser bem-sucedido atualmente e no futuro.

  • Quais são seus hábitos ruins?
  • Quais são suas dificuldades? Falar em público te deixa apavorado?
  • Você tem algum problema de organização?
  • Existe alguma habilidade que você não tem, mas que poderia te destacar dos outros profissionais?

Oportunidades 

Aqui entramos nos fatores externos. Eles não podem ser completamente controlados, mas você pode aproveitá-los em benefício próprio. Pense então nas tendências para o futuro da sua profissão, na situação do mercado, nos eventos que irão ocorrer e nas oportunidades que existem e que você pode aproveitar.

  • Existe alguma nova ferramenta ou tecnologia que poderia ajudar nas suas tarefas?
  • Há algum processo que poderia ser aprimorado para executar com mais rapidez determinado projeto?
  • Existe alguma vaga de emprego para o qual você seria o candidato ideal?
  • Algum evento vai ocorrer nos próximos meses e pode te ajudar a se aperfeiçoar?

Ameaças 

As ameaças representam obstáculos ou fatores que podem dificultar o seu alcance de metas. Podem ser profissionais que executam um trabalho melhor que o seu, problemas no setor, problemas financeiros, entre outros aspectos.

  • Você tem algum problema com algum colega de trabalho?
  • Você está sendo ofuscado por algum colega mais ambicioso? 
  • Sente que sua falta de treinamento e atenção às novidades estão te deixando para trás?
Matriz SWOT para análise pessoal
Identificar as suas forças/fraquezas e reconhecer as suas oportunidades/ameaças vão contribuir para o seu crescimento.

Exemplos de análise SWOT pessoal

Se após saber como fazer a análise SWOT pessoal você ainda está com dúvidas, não tem problema. Nós separamos alguns exemplos que podem ajudar a entender melhor como funciona a metodologia.

1. Estudante de desenvolvimento de aplicativos

Confira o exemplo de Análise SWOT de um estudante de desenvolvimento mobile (fictício).

Forças

  • Eu sou detalhista;
  • Habilidades de relacionamento interpessoal e boa comunicação;
  • Sei resolver problemas e criar lógicas;
  • Tenho experiência como engenheiro de sistemas, gerenciamento de projetos e suporte de TI.

Fraquezas

  • Não tenho muitas habilidades para vender o meu trabalho;
  • Não tenho uma boa rede de networking;
  • Não tenho muita experiência com desenvolvimento web.

Oportunidades

  • É possível realizar trabalho voluntário como desenvolvedor front-end e front-back;
  • Estou disputando vagas em outros países que pagam bem;
  • Posso fazer networking nos cursos de especialização.

Ameaças 

  • Muitas pessoas estão entrando na área;
  • Existem profissionais mais qualificados e com mais experiência;
  • Atualizações e mudanças ocorrem a todo o momento nessa indústria.

2. Estudante de arquitetura de soluções

Confira o exemplo de Análise SWOT de um estudante de arquitetura de soluções de rede e sistema (fictício).

Forças

  • Capacidade de analisar e encontrar soluções para os problemas;
  • Gosto e não tenho medo de desafios;
  • Sou perseverante;
  • Sou capaz de ser um bom líder;
  • Consigo me adaptar facilmente em situações complicadas.

Fraquezas

  • Preciso melhorar o meu vocabulário de inglês;
  • Preciso conquistar mais certificações de TI;
  • Tenho que aprender mais sobre este setor.

Oportunidades

  • A economia está mais estável;
  • O mercado de TI está crescendo e existem oportunidades;
  • Existem diversos cursos livres e especializações que posso fazer.

Ameaças 

  • O mercado pede domínio do inglês;
  • Existem profissionais com mais tempo de experiência no mercado;
  • A economia está afetando o valor dos cursos em dólar.

3. Estudante de marketing digital

Confira o exemplo da Análise SWOT de um estudante em marketing digital (fictício).

Forças

  • Adoro aprender e conhecer novas áreas;
  • Tenho muito conhecimento em estratégia para mídias sociais;
  • Sou multitarefas;
  • Consigo fazer o design e  construir websites;
  • Sei inglês, português e espanhol;
  • Já tenho experiência trabalhando como voluntária em alguns projetos.

Fraquezas

  • Preciso focar em uma tarefa para me especializar, pois são muitas;
  • Demoro muito tempo em algumas tarefas que não tenho muita experiência e facilidade;
  • Preciso parar de achar que consigo dar conta de tudo sozinha, poderia pedir ajuda.

Oportunidades

  • O mercado de criador de conteúdo está em constante crescimento;
  • Eu consigo me enxergar como social media;
  • Posso trabalhar para empresas multinacionais ou baseadas no exterior;
  • É possível criar uma rede sólida de network nos eventos da área.

Ameaças 

  • Minha situação econômica pessoal impede de me especializar como eu desejaria;
  • Depois da pandemia, o mercado digital cresceu, mas o número de pessoas ofertando serviços de social media também, gerando um grande número de concorrentes.

Como você pode perceber, cada um desses estudantes pode identificar ações para melhorar as suas carreiras, transformando cada característica em uma ação como:

  • Ir a eventos para fazer networking;
  • Realizar cursos para melhorar as habilidades;
  • Treinar a oratória;
  • Fazer cursos de idiomas.

E esses são apenas alguns exemplos. Faça a sua análise e pratique enxergar nos pontos listados quais são as oportunidades para evoluir. Você pode se surpreender.

Por que fazer análise SWOT pessoal?

Existem vários benefícios em fazer a matriz SWOT pessoal. Afinal, ela pode:

  • Ajudar a identificar obstáculos que estão te impedindo de evoluir;
  • Mostrar oportunidades que poderiam passar despercebidas;
  • Ultrapassar potenciais ameaças;
  • Apontar maneiras de concretizar metas e sonhos mais rapidamente.

Para conquistar esses objetivos, será preciso uma boa dose de autoconhecimento. Porém, ao colocar todas as suas fraquezas, forças, oportunidades e ameaças no papel, você pode expandir o seu horizonte e encontrar um nível maior de consciência sobre si e sobre a sua carreira.

Quando fazer a matriz SWOT pessoal?

Como já abordado, a análise SWOT pode ser feita em qualquer fase da vida. Apesar dos exemplos acima mostrarem estudantes que buscam por melhores oportunidades no mercado de trabalho, ela pode ser aplicada para momentos em que você desejar evoluir a sua carreira de alguma maneira.

Esse planejamento pode ser revisto de tempos em tempos, pois você pode ter evoluído e eliminado fraquezas, novas oportunidades podem ter surgido, entre outros acontecimentos.

O que é Open Insurance e como ele afeta o mercado de seguros?

O processo de transformação digital depende diretamente do avanço da tecnologia. Afinal, são recursos como inteligência artificial e Big Data que viabilizam o desenvolvimento de soluções mais modernas e funcionais. No setor de seguros, o Open Insurance é a promessa de mais integração e agilidade para o mercado.

Talvez esse termo ainda seja novo para você, mas seu propósito se assemelha a outro mais popular: o Open Banking.

Se ainda assim você tem dúvidas sobre o tema, não se preocupe: aqui neste artigo explicamos o que é o Open Insurance. Além disso, falamos sobre seus impactos e benefícios no mercado, e por que esse investimento pode ser uma boa opção.

Open Insurance: o que é e como funciona?

O primeiro passo para entender o que é Open Insurance é traduzir o termo para o português. Open significa “aberto”, enquanto insurance significa “seguro”. E o que é “seguro aberto”?

Como o nome já sugere, Open Insurance, também conhecido como Sistema de Seguros Aberto, é um sistema que usa tecnologia para integrar dados e serviços de empresas de seguros, viabilizando seu acesso e compartilhamento.

Talvez você associe essa definição à do Open Banking, conceito que ganhou espaço no mercado financeiro nos últimos tempos. Nele, o objetivo é dar as informações na mão dos clientes, além de permitir que os dados sejam compartilhados com outras empresas do setor.

Reconheceu a semelhança? Nós explicamos: o Open Insurance é baseado no Open Banking e, mais que isso, ele é parte do sistema de Open Finance. E o seu funcionamento?

Como dissemos, o sistema usa tecnologia para acessar e disponibilizar as informações sobre os segurados. Isso é feito com a ajuda de APIs, que são ferramentas que conectam os sistemas das empresas e permitem que elas se comuniquem com segurança e eficiência.

Como ponto regulatório e justamente para manter a segurança nas operações, as instituições e suas APIs precisam seguir as diretrizes estabelecidas pelo sistema de Open Finance.

Com o Open Insurance estabelecido, um cliente pode solicitar o compartilhamento de seus dados com outras seguradoras. Assim, ele pode ter acesso a condições e ofertas alinhadas com suas necessidades. Além disso, o sistema também prevê a suspensão do acesso a essas informações caso solicitado pelo cliente.

Quais os principais impactos do Open Insurance no mercado?

Durante muitos anos, o mercado de seguros foi visto como tradicional e imutável. Nele, seguradoras ofereciam seus produtos e soluções a clientes, que por sua vez, permaneciam com o vínculo por anos.

Com o sistema, esse cliente passa a ser dono de suas informações, além de ter maior visibilidade sobre as opções oferecidas pelo setor. Por isso, podemos dizer que a democratização do acesso a produtos de seguros é um dos principais impactos do Open Insurance.

Outro impacto decorrente desse movimento é o da concorrência. Isso porque, com a facilitação no acesso aos serviços e condições disponíveis, o cliente tem mais insumos para escolher que soluções deseja. Para manter e fidelizá-lo, as companhias terão que abrir a concorrência, promovendo agilidade no serviço e boas opções de negociação.

Por fim, outro impacto provocado pelo Open Insurance no mercado de seguros é causado pela tecnologia.

Nesse sistema, as APIs — fundamentais no processo de transformação digital de instituições como bancos e seguradoras —, disponibilizam uma grande quantidade de dados para as empresas, que podem usá-los estrategicamente em prol do crescimento. Antes, a coleta desses mesmos dados poderia ser definida como custosa ou até mesmo impossível.

>>> Falando em democratização, você sabe por que a educação financeira é tão importante para o mundo? No vídeo abaixo, a economista italiana Annamaria Lusardi fala sobre o tema e como ele está relacionado com o mundo de hoje e do futuro.

E quais os benefícios do Open Insurance?

No Open Insurance, os benefícios são gerados tanto para o cliente quanto para as empresas. Do lado do consumidor, a possibilidade de comparar ofertas e condições de diversas seguradoras é uma das maiores vantagens. Assim, ele tem visibilidade sobre as opções disponíveis e que mais se adequam às suas expectativas e necessidades.

Do lado das empresas, o acesso aos dados e a velocidade na troca das informações é um dos principais benefícios. Com isso, ele pode se adaptar ao movimento do mercado e pensar em soluções cada vez mais atuais e personalizadas.

Veja outros dos principais benefícios desse sistema:

Para o cliente:

  • Visibilidade e controle sobre seus dados.
  • Aumento da oferta de produtos e serviços, decorrente da concorrência entre as empresas.
  • Democratização do serviço de seguros, com mais opções para o público.
  • Facilidade na portabilidade entre seguradoras.
  • Melhores condições de negociação.

Para as empresas:

  • Possibilidade de parcerias para o fornecimento de soluções inovadoras e relevantes.
  • Abertura do mercado, com maior visibilidade das opções e ofertas.
  • Maior especialização do mercado, seus produtos e soluções.
  • Maiores recursos de tecnologia para apoio na construção de soluções.
  • Maior volume de negócios.

Por que investir em Open Insurance?

A tecnologia está cada vez mais incorporada no dia a dia das pessoas e empresas. Como consequência, a transformação digital se torna uma realidade cada vez mais próxima também. Em um futuro não muito distante, ela será divisora entre empresas fortes e frágeis. Assim também é no Open Insurance.

Imagine um único sistema, disponível para todas as instituições. Nele, milhares de dados que revelam o perfil e desejos de consumidores ao redor do país. O que você pode fazer com essas informações?

Sem dúvidas o investimento nesse sistema é, além de natural, um movimento necessário entre empresas que querem sobreviver à digitalização e, claro, se destacar.

>>> E falando sobre sistema financeiro, futuro e benefícios, que tal conhecer os conceitos essenciais para investir na Bolsa de Valores? Neste e-book preparado pela Faculdade XP, você tem acesso a um guia rico para consulta e que irá ajudá-lo a aplicar seu dinheiro com mais propriedade. Para baixar, é só clicar aqui.

Revolução tecnológica: como aconteceu e quais foram seus impactos na sociedade

Com o passar dos anos, a história da humanidade vem passando por avanços importantes, que vão desde descobertas essenciais até o desenvolvimento industrial, que hoje já perdura com a indústria 4.0 marcada pela transformação digital e revolução tecnológica

Ao se abordar sobre tecnologia isso inclui não somente novos instrumentos, ferramentas e mecanismos que facilitam o cotidiano, mas também toda uma mentalidade que coexiste em ações da sociedade, como culturas e valores

A tecnologia veio para melhorar a vida e acelerar tudo num ritmo jamais visto. O mundo, o mercado, a sociedade e as empresas estão mudando com grande rapidez, e você e/ou suas empresas precisam se adequar a essa velocidade. 

Neste artigo você vai entender o que é a revolução tecnológica, por que ela é benéfica, suas principais características e quais seus principais impactos. Continue a leitura! 

O que é revolução tecnológica?

É um fenômeno que transforma a maneira como encaramos o mundo, ou seja, ele veio para criar novas oportunidades e soluções no cotidiano de forma que a vida se torne mais proveitosa, inteligente e ágil. 

A revolução tecnológica quer dizer aquele momento que a sociedade passou de um ambiente totalmente manual e analógico, para algo digital que considere outros meios anteriores ultrapassados.

Há quem acredite que é um conceito desnecessário por já ter nascido num período que já existia os efeitos dela, mas quem viveu antes consegue perceber a diferença e ainda ter dificuldades de adaptação com os aparatos tecnológicos. 

Qual a sua origem?

A revolução tecnológica possui como seu epicentro as tecnologias de informação, processamento e comunicação. Portanto, sua origem se iniciou no final do século XIX, quando começava algumas ideias e criações no campo das indústrias devido às novas fontes de energia. Eletricidade, gás e petróleo. O resultado dessa revolução foi a criação do motor de combustão interna que começou a atingir todo o seu potencial.

No século XX, com a ascensão tecnológica na área da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações, vieram muitas outras mudanças e, com elas, a terceira revolução industrial, marcada pela informática. 

Já com a criação da internet e o desenvolvimento de tantos artifícios para a criação de aparelhos e máquinas que pensam, agem e conversam, surgiu a quarta revolução industrial, também conhecida como Indústria 4.0, que envolve a internet das coisas (IoT), inteligência artificial, robótica e computação em nuvem. Essa é a revolução tecnológica. 

Seu ápice ocorreu após as revoluções industriais e todos os impactos que ela causaram em nosso cotidiano. A revolução tecnológica por ser marcada pela indústria 4.0, está acontecendo até hoje, pois novas invenções são criadas e implementadas todos os dias. 

Logo, em menos de três séculos o mundo passou de algo totalmente focado na mão de obra braçal, com máquinas movidas à carvão até o uso de eletricidade, petróleo e inteligência artificial

Principais características da revolução tecnológica

A revolução tecnológica tem como principal característica a interação entre o mundo real e o digital, onde máquinas e robôs trabalham lado a lado com as pessoas para intensificar e melhorar os processos. 

Com esse novo formato de produção e existência, algumas tecnologias foram desenvolvidas para facilitar as demandas como um todo, são elas:

Internet das Coisas (IoT)

É o conceito que se refere à conexão digital entre objetos cotidianos e a internet. Nada mais é do que um objeto comum que reúne e transmite dados. É uma das tecnologias mais essenciais nos dias de hoje.

Por exemplo: um smartwatch, que ao mesmo tempo é um relógio como os mais antigos e conectado à internet, fazendo diversas outras funções online. 

Computação na nuvem

É um formato que possibilita que você armazene qualquer tipo de dado e informação no ambiente online, garantindo mais segurança e acessibilidade. 

Em seu uso se destaca a mobilidade e facilidade que oferece aos profissionais e as empresas. 

Sistemas ciberfísicos

São sistemas por robôs e outras máquinas que possuem a capacidade de realizar atividades operacionais e intelectuais no lugar dos seres humanos.

A cada dia que passa esse tipo de tecnologia se torna mais presente e facilitadora para as indústrias, principalmente na área de dados e tecnologia da informação. 

Nanotecnologia

Uma das inovações mais aclamadas, é uma tecnologia que permite ferramentas menores que microscópios para solucionar problemas e realizar outras ações.

Sua manipulação de matéria ocorre numa escala atômica e molecular lidando com estruturas entre 1 e 100 nanômetros. 

Exemplos disso seriam as finas películas desenvolvidas para óculos de forma que melhore a visão ou crie outros modos adequados para quem precisa, como antirreflexo, tornar a imagem mais nítida e colorida. Outro exemplo são as intervenções cirúrgicas que se tornaram muito menos invasivas com a nanotecnologia.

Inteligência Artificial

Ela está mais presente no seu dia a dia do que você imagina. Ela veio com o sentido de simular a inteligência e o comportamento humano através de máquinas, de forma que essas ferramentas consigam resolver problemas, analisar e tomar decisões. 

Quais foram os principais impactos dessa revolução industrial 4.0?

A tecnologia e a internet mudaram o mundo de tal forma que nos tempos passados não se imagina a imensidade de benefícios e soluções que ela ofereceria. 

Agora, qualquer tipo de conteúdo e informação chega mais rápido e de forma simples, conectando pessoas, máquinas e marcas.

Vivemos um grande salto tecnológico nas últimas décadas e isso continuará transformando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. 

Tanto que hoje em dia é impossível falarmos de negócios sem relacionar com as diversas possibilidades de ferramentas e estratégias que a revolução tecnológica proporciona.

Seu maior impacto na nossa sociedade está ligado à conectividade. 

Assim, junto a esse impacto veio uma demanda de trabalho mais exigente no mercado e qualificada. 

Portanto, a revolução tecnológica foi um grande aparato do ser humano. E cada vez mais tem se descoberto sobre ela. 

Aproveite essa oportunidade e faça da tecnologia sua melhor aliada no dia a dia. Veja outros conteúdos do blog em como ela é vantajosa. 

Como trabalhar com criptomoedas e investir na área

Atualmente, um dos investimentos mais rentáveis do mercado financeiro são as criptomoedas. Apenas no ano de 2021, o Bitcoin, uma das moedas digitais mais populares, teve um rendimento de quase 120%. Com essa rentabilidade acima da média, ficou provado que é possível ganhar dinheiro com criptomoedas. Diante disso, muitas pessoas demonstraram interesse em saber como trabalhar com criptomoedas e começar a investir nesse ramo. 

Antes de mais nada, você precisa entender bem o que são as criptomoedas. As criptomoedas são moedas digitais que só existem no meio digital e se utilizam de um forte sistema de criptografia para assegurar as transações online, mesmo que não exista um sistema de controle e regulamentação por trás dessas movimentações.

A partir desse conhecimento, se você ficou interessado em moedas digitais, aproveite este artigo. Nele, vamos mostrar maneiras de trabalhar com criptomoedas e se destacar no mercado brasileiro, que cresce cerca de 417% por ano.  

Como trabalhar com criptomoedas?

Assim como em todas as profissões, você precisa investir em estudos e qualificação. Por isso, o primeiro passo para atuar com criptomoedas é reforçar os estudos em tecnologia, principalmente em blockchain.

Apesar da procura crescente do mercado de trabalho por profissionais que tenham conhecimentos sobre o mundo cripto e blockchain para atuar como consultor ou desenvolvedor de blockchain, as faculdades ainda não englobam esses assuntos nos seus cursos. 

Portanto, para se especializar na área, você precisa recorrer a cursos independentes. Na maioria das vezes eles são oferecidos por pessoas que já trabalham com criptomoedas e têm vasta experiência sobre o tema.      

O que saber para começar a trabalhar com criptomoedas?

Por ser um produto relativamente novo, é comum que existam muitas dúvidas em relação às criptomoedas. Abaixo, listamos os tópicos que despertam as maiores dúvidas entre as pessoas que estão começando a estudar sobre o assunto: 

Principais criptomoedas

Em primeiro lugar, o que já era esperado, está o Bitcoin. Lançada em 2008 por Satoshi Nakamoto em meio a uma crise financeira mundial, hoje analistas estimam que mais de 100 milhões de pessoas em todo mundo possuem ao menos um satoshi (menor unidade de Bitcoin). 

Em seguida, respectivamente, temos as outras moedas digitais que compõem a lista dos cinco ouros digitais, ou seja, as criptomoedas com a maior capitalização de mercado: Ethereum, Tether, USD Coin, BNB.    

Mineração

Uma forma de conseguir moedas digitais sem precisar comprá-las é através do processo de mineração, que consiste na produção de criptomoedas. Basicamente, você cede o seu poder computacional e o seu conhecimento em blockchain e softwares em troca de frações de criptomoedas. 

Para que isso seja uma atividade rentável, você deve considerar que é preciso investir em equipamentos de qualidade, capazes de resolver milhares de equações em questão de poucos segundos.

Trade

A prática de trade com criptomoedas é uma das técnicas mais comuns para ganhar dinheiro com criptomoedas. Nela, o investidor aproveita as oscilações de preços para comprar e vender as suas criptomoedas. 

Entretanto, para que essa estratégia seja bem sucedida, é preciso ficar sempre atento e acompanhar o mercado financeiro. Por conta da volatilidade do mercado, essa pode ser uma estratégia arriscada para iniciantes ou pessoas com pouco conhecimento sobre o universo financeiro.  

Arbitragem

Por ser uma estratégia de Day Trade, a arbitragem de criptomoedas segue a mesma lógica de aproveitar a janela de preços que acontece quando diversas corretoras estão negociando o mesmo ativo com valores diferentes. Assim, o trader experiente aproveita essa oportunidade para lucrar com essa diferença de preços.  

Riscos

Ao mesmo tempo que as criptomoedas possuem uma rentabilidade muito alta, elas são voláteis na mesma proporção. Ou seja, pode ser que compre uma cripto supervalorizada e no mesmo mês ela perca em torno de 90% do seu valor.

Análise do mercado financeiro e volatilidade das criptomoedas
É necessário acompanhar o mercado financeiro para trabalhar com criptomoedas e evitar grandes riscos.

É um mercado arriscado que exige do investidor atenção e dedicação para estudar o mundo das criptomoedas e não cometer o erro de entrar em projetos baseados apenas na rentabilidade passada daquela moeda.  

Quem pode trabalhar com criptomoedas?

Você pode achar que não é possível, mas qualquer pessoa pode trabalhar com criptomoedas. Por exemplo, se você trabalha como freelancer ou possui um pequeno comércio, você pode buscar uma plataforma de pagamento em criptomoedas e optar por receber o seu pagamento através de moedas digitais. 

Para além dessa forma de receber em cripto, existem algumas profissões procuradas no mercado e lidam diretamente com as moedas digitais. São elas:

  • Analista DevOps: responsável pela implementação e gestão da Blockchain nas empresas;
  • Consultor de Blockchain: ajuda as empresas a melhorarem os seus processos tecnológicos com objetivo de otimizar cada um deles; 
  • Cientista de dados: responsável pelo armazenamento dos dados no Blockchain, pela validação dos blocos e pela criptografia; 
  • Desenvolvedor Blockchain: pessoa que constrói em um blockchain;
  • Auditor e perito: responsável pela contabilidade em Blockchain, é o auditor quem verifica se não existe desvio de verba ou outras irregularidades financeiras. 

Salário de quem trabalha com criptomoedas

A seguir, listamos o salário médio de alguns profissionais que trabalham com criptomoedas, segundo o Vagas.com.

ProfissãoSalário
Analista DevOpsR$15.000,00
Consultor de BlockchainR$15.000,00
Cientista de dadosR$7.500,00
Desenvolvedor BlockchainR$10.000,00
Auditor e peritoEntre R$ 3.454,71 e R$ 10.093,42
Valores obtidos a partir dos dados fornecidos em junho de 2022 pelo Vagas.com

Oportunidade é crescente no mercado

Diante do crescimento e dos lucros proporcionados pelas criptomoedas, a procura por investimentos em cripto é crescente. Como consequência dessa procura por parte dos investidores, as empresas buscam cada vez mais profissionais qualificados em Blockchain para atender às suas demandas.

Por isso, se você pensa em começar uma carreira, aposte nas que envolvem criptomoedas e Blockchains. Afinal, essas são algumas das profissões do futuro com grandes chances de crescimento. 

Como aprender a trabalhar e investir em criptomoedas?

O caminho para você deseja começar a investir em criptomoedas é estudar, sempre e de forma constante. Antes de tudo, comece a estudar sobre investimentos, procure ter conhecimento suficiente para fazer boas escolhas e tentar diminuir as chances de prejuízos durante a sua empreitada. 

Em seguida, crie uma conta na corretora da sua escolha, busque se ambientar com o Home Broker da sua investidora, acompanhe as movimentações do mercado e quando se sentir pronto, comece a investir e operar com criptomoedas. A prática e a experiência vão trazer conhecimentos valiosos para você.

Entretanto, se você deseja trabalhar com criptomoedas, além do conhecimento nesse universo, é interessante que você também invista em um curso superior na área de TI.

Vale a pena trabalhar e investir?

Com certeza! Se você é uma pessoa que gosta de tecnologia e finanças, as criptomoedas são uma forma de unir os dois mundos e ainda garantir uma fonte de renda. 

Entretanto, apesar do cenário positivo para quem trabalha com criptomoedas, você precisa considerar a oscilação que acontece no mercado e analisar se você está realmente disposto a correr riscos na sua profissão.

Melhores faculdades de tecnologia: quais são

Você sabe a importância de ter uma formação superior para atuar na área de tecnologia? Tanto quanto as demais áreas, tal como saúde e educação, ter uma preparação de qualidade para trabalhar com tecnologia é um diferencial na área. Sobretudo se esse período de aprendizado acontecer nas melhores faculdades de tecnologia do Brasil ou do mundo. 

Pelo fato do mercado ter muitas possibilidades para profissionais sem ensino superior, se você tiver uma graduação você consegue se destacar, conquistar melhores cargos e remunerações. Cursos como Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas de Informação são uns dos mais populares. 

Se você deseja trabalhar com análise de dados, desenvolvimento web ou com qualquer outra função relacionada à tecnologia, neste artigo preparamos um guia com tudo que você precisa saber na hora que decidir começar a sua graduação. Desde as melhores faculdades de tecnologia no Brasil e no mundo até as áreas de atuação e remuneração dos profissionais de tecnologia.  

Melhores faculdades de Tecnologia

Escolher em qual instituição estudar não é uma tarefa fácil, ainda mais com um leque imenso de possibilidades. É preciso pesquisar bem a reputação da faculdade, observar a nota do local em avaliações como a do Ministério da Educação (MEC) e também buscar comentários e opiniões de quem já faz o curso que você deseja. 

Melhores faculdades de Tecnologia do Brasil

Confira abaixo as melhores faculdades de tecnologia do Brasil a partir do Ranking Universitário da Folha de São Paulo, uma das mais conhecidas e respeitadas avaliações das universidades em funcionamento no país. 

Para essa avaliação, a Folha considera dados nacionais e internacionais, e os resultados de pesquisas de opinião.  

Melhores faculdades em São Paulo

  • Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): instituição com nota 5 na avaliação do MEC, os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Matemática Aplicada e Computacional, Sistemas de Informação e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas dão a Unicamp o 1º lugar no ranking das melhores faculdades de tecnologia do Brasil;  
  • Universidade de São Paulo (USP): os cursos de Computação e Tecnologia da USP ocupam o 6º lugar entre os melhores cursos do Brasil na área. Na universidade são ofertados os cursos de Ciências da Computação, Engenharia de Computação, Matemática Aplicada e Computação Científica, e Sistemas de Informação;
  • Universidade Federal de São Carlos (Ufscar): com nota conceito 5 no MEC, a Ufscar ocupa o 8º lugar no ranking de melhor faculdade de tecnologia do Brasil. Aos interessados, a Ufscar possui os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. 

Além das universidades públicas que lideram o topo do ranking, as universidades particulares Mackenzie e Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana Pe Sabóia de Medeiros (FEI) aparecem bem posicionadas no ranking. Respectivamente elas ocupam o 21º e o 23º lugar. 

Melhores faculdades de Tecnologia em Minas Gerais

  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG): a segunda melhor faculdade de tecnologia do Brasil oferta os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Sistemas, Matemática Computacional e Sistemas de Informação; 
  • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas): uma das universidades particulares mais bem ranqueadas, a PUC Minas ocupa o 12º lugar com uma das maiores gamas de cursos entre as universidades melhores colocadas. São ofertados os cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Ciência da Computação, Data Science (Ciências de Dados), Engenharia de Computação, Engenharia de Software e Sistemas de Informação.

Além dos cursos presenciais, a PUC Minas também oferta no formado de Ensino à Distância os seguintes cursos: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Banco de Dados, Gestão Tecnologia da Informação, Redes de Computadores, Sistemas de Informação e Sistemas para Internet; 

  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU): os cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, Gestão da Informação e Sistemas de Informação da UFU garantem a ela, o 19º lugar no ranking das melhores instituições de ensino em tecnologia do Brasil. 

Melhores faculdades no Rio de Janeiro

  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ): em 4º lugar, a UFRJ oferta aos interessados os cursos de Ciência da Computação e Engenharia de Computação e Informação;
  • Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio): a 7ª melhor faculdade em tecnologia do Brasil possui os cursos de Ciência da Computação, Engenharia da Computação e Sistemas de Informação;
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ): na 30ª posição do ranking, a UERJ oferece apenas dois cursos na área de tecnologia. São eles: Ciência da Computação e Engenharia da Computação. 

Entenda a diferença entre Ciência de Dados e Engenharia de Dados.

Melhores faculdades de Tecnologia do mundo

Realizado pela QS Quacquarelli Symonds, uma empresa líder mundial em análises e serviços para o setor de ensino superior, o QS World University Rankings traz o ranking das melhores universidades do mundo e é uma das fontes mais confiáveis e respeitadas no mercado mundial quando o assunto é ensino superior.

Segundo o QS World University Rankings, no topo das melhores faculdades de tecnologia do mundo está a norte-americana Massachusetts Institute of Technology (MIT). Em seguida, estão na ponta do ranking as universidades inglesas, University of Cambridge e University of Oxford.

No MIT, a universidade nº 1 do mundo, são ofertados diversos cursos interdisciplinares na área de tecnologia. São eles: Ciência da Computação e Biologia Molecular, Ciência da Computação, Economia e Ciência de Dados, Computação e Cognição, Engenharia Elétrica com Ciência da Computação, e Matemática com Ciência da Computação.

Melhores faculdades de Tecnologia EaD

De acordo com a avaliação do MEC, as melhores faculdades de TI EaD são ofertadas por institutos federais ou por faculdades privadas.

Curso de tecnologia da informação EaD
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina (IFSC) com o curso de Tecnologia da Informação;
  • Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) também com o curso de Tecnologia da Informação;
  • SENAI SP com o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Vale a pena fazer faculdade de TI EaD?

Se você realmente deseja ingressar na área, a Educação à Distância pode ser uma ótima solução. Pela flexibilidade e praticidade que as aulas online proporcionam, é muito mais fácil conseguir conciliar os estudos com as outras atividades da sua rotina. 

Desde que a instituição seja de confiança e o curso tenha qualidade, a faculdade de TI EaD é um investimento tão bom quanto os cursos presenciais! 

Além disso, as aulas EaD são uma forma de treinar a disciplina e a capacidade de trabalho online fundamentais para quem trabalha na área de tecnologia, visto que muitas oportunidades são para trabalhos remotos.  

Bootcamps de Tecnologia da Informação

Cada vez mais popular no universo da programação, os bootcamps são treinamentos intensivos pensando para quem deseja aprender ou treinar os seus conhecimentos sobre as linguagens de programação.

Por isso, para participar de um bootcamp você não precisa ter um nível avançado de conhecimento. Muitas vezes as pessoas participam sem conhecimento prévio justamente para ter um primeiro contato com a carreira e o universo de desenvolvimento web e entender se aquilo é o que ela quer para si enquanto profissão. 

Normalmente os bootcamps são cursos que aliam teoria e prática, e são realizados entre 9 e 24 semanas. Ao final do período de estudos, você tem uma nova formação profissional, experiência na área e, muitas vezes, com oportunidades de emprego já garantidas. 

Eles são ideais para quem tem pressa, mas não tem tanta disciplina para estudar sozinho ou tem dificuldades de aprender através de métodos tradicionais. Afinal, nos bootcamps você aprende tudo na prática. 

Vantagens dos bootcamps de TI

  • Formação mais curta do que uma faculdade;
  • Modelo de ensino similar a rotina de trabalho;
  • Networking. 

Desvantagens dos bootcamps de TI

  • Formação vertical em apenas uma área;  
  • Insegurança; 
  • Ritmo de aprendizado acelerado. 

Mercado de trabalho da Tecnologia da Informação

Pelo déficit de profissionais de tecnologia, esse é um dos mercados mais superaquecidos em todo mundo, especialmente no Brasil. Abaixo, algumas informações úteis sobre carreira e remuneração para você que deseja ingressar na área de tecnologia.

Principais áreas de atuação

  • Aplicações e integração de sistemas: trabalham com o desenvolvimento, instalação, integração e acompanhamento do sistema;   
  • Big data: atua na área de inteligência compartilhando, recolhendo e analisando dados para desenvolvimento de soluções e novas estratégias;
  • Desenvolvimento de software: trabalham com linguagens de programação front-end e back-end e com a parte de desenvolvimento de ferramentas e softwares; 
  • Infraestrutura/Cloud/Help Desk/Redes: lida diretamente com a parte de cibersegurança e proteção de dados, evitando vazamento ou ataques hackers; 
  • Liderança executiva para área de TI: tem o papel de líder, lida diretamente com a equipe, repassando demandas, acompanhando processos e incentivando o time; 
  • Segurança/Governança: trabalham com a parte de infraestrutura da empresa, desde o armazenamento em serviços de cloud computing (computação em nuvem) ao atendimento de suporte às pessoas de outras equipes. 

Média salarial de um profissional TI

As remunerações variam conforme o seu nível de experiência (júnior, pleno ou sênior) e a função. Assim, os salários iniciais são a partir de R$4.500 e um profissional sênior pode chegar a receber até R$47.800

Empregabilidade

A cada ano que passa a demanda por profissionais de TI é maior. São inúmeras empresas, de médio e grande porte, além das startups em busca de profissionais de tecnologia para atender as novas demandas do mundo moderno. 

Além das oportunidades nacionais, profissionais de TI, especialmente os que já possuem experiência, também encontram muitas chances no exterior. 

Então, se você deseja entrar nesse mercado ou migrar de carreira para a área de tecnologia, este é o momento ideal!

Análise e desenvolvimento de sistemas: o que fazem e quanto ganham os profissionais dessa área?

A tecnologia tem conquistado cada vez mais espaço ao redor de todo o mundo. Hoje, é impossível imaginar uma vida sem invenções como a internet, o computador, o smartphone e seus inúmeros aplicativos. E para conectar e adaptar tudo isso às necessidades humanas, existe uma carreira dedicada: a análise e desenvolvimento de sistemas.

Se você tem interesse pelo mercado de tecnologia e está em busca de uma formação na área, essa pode ser uma boa opção. Aqui neste artigo falamos tudo sobre ela, desde grade curricular e escopo de trabalho, até remuneração.

Análise e desenvolvimento de sistemas: que profissão é essa?

Assim como o nome já indica, analisar e desenvolver sistemas são os pilares dessa profissão. Mas o que eles significam na prática?

Imagine que você tem uma pequena marca de roupas e que nela precise administrar pontos como caixa e estoque. Para isso, usa um caderno para anotar as vendas e todos os dias, após o fechamento, verifica as peças no estoque para saber o que ainda tem disponível.

Agora imagine que uma influenciadora famosa foi até a loja e a divulgou em suas redes sociais. Em pouco tempo, o movimento triplicou e as dificuldades começaram a surgir.

O papel do profissional formado em análise e desenvolvimento de sistemas é justamente evitar que esses problemas aconteçam.  Para isso, ele analisa as necessidades do negócio e desenvolve sistemas que são capazes de atendê-las.

No exemplo da loja, a solução seria a criação de um software de gestão. Nele, funcionalidades como controle de estoque, geração de relatórios, etiquetas com código de barras e emissão de cupom fiscal.

Como é a formação de um analista de sistemas?

A formação em análise e desenvolvimento de sistemas é de nível tecnológico, isto é, tem duração entre 2 e 3 anos. Dentro deste tempo, o aluno aprende a lidar com situações do dia a dia e atuar diretamente sobre as necessidades dos clientes.

Quem gosta ou tem familiaridade com a área de exatas talvez se apaixone pela grade curricular. Embora ela varie conforme a instituição de ensino, algumas disciplinas são comuns, como algoritmos e lógicas de programação.        

Atualmente é comum encontrar opções de formação à distância, presencial e semipresencial. Isso dá flexibilidade para o futuro profissional, além de aumentar o número de capacitações.

Por fim, a graduação dispensa trabalho de conclusão de curso, mas inclui a execução de projetos ao longo dos períodos. Assim, o aluno já vivencia situações do dia a dia em sala e aprende a lidar com elas.

O que faz um analista e desenvolvedor de sistemas?

O foco de um analista de sistemas é pensar em soluções para o mercado. Isso inclui a criação de softwares, aplicações e sistemas que atendam às necessidades descritas.

O escopo de trabalho é grande. Ao longo do projeto, esse profissional poderá fazer análise das necessidades, bem como a projeção e implementação das soluções pensadas. Veja abaixo algumas das atividades mais comuns desempenhadas nessa profissão.

Desenvolvimento de softwares

Normalmente, quem busca pela formação em análise e desenvolvimento de sistemas quer facilitar a vida dos clientes. É por isso que a área de desenvolvimento de softwares é a mais popular dessa profissão.

Quem segue por ela está disposto a ouvir as dores e necessidades das empresas. A partir das informações levantadas, pensar em soluções sistêmicas que ajudem a eliminá-las ou minimizá-las. Tudo isso é feito a partir de análises, projeções, testes e mensurações.

Um mercado, por exemplo, pode controlar seu estoque a partir de um software específico para o varejo. Já uma empresa de marketing pode ter um sistema para captação e fidelização de potenciais clientes.

Administração de banco de dados

As informações armazenadas em um banco de dados são um dos elementos mais importantes de uma empresa. Por isso, mantê-los eficientes e seguros é um dever e uma necessidade.

Atualmente, o profissional que segue nessa área é conhecido como DBA, ou administrador de banco de dados. Sua função é criar, instalar e monitorar as estruturas de banco de dados de uma companhia além de, eventualmente, analisá-lo e repará-lo.

Administração de redes

Com a tecnologia definindo cada vez mais o sistema de trabalho de empresas e seus colaboradores, ter uma rede compatível com as necessidades do negócio é fundamental. Para isso, o administrador tem a missão de gerenciar as redes de computadores locais das companhias.

Em seu escopo, ele deve configurar, monitorar e otimizar essas redes. Além disso, ele também deve realizar a manutenção de aparelhos e configurações de arquivos a fim de garantir o pleno funcionamento dos sistemas. Isso sem falar na responsabilidade em garantir a segurança das informações transmitidas e armazenadas.

Mais recentemente, com o avanço do sistema de trabalho home-office, as redes remotas também ganharam espaço no escopo dos profissionais. O objetivo é garantir o acesso e integração entre a empresa e seus colaboradores através da rede.

Suporte

Falar em tecnologia é, muitas vezes, falar também de vulnerabilidade. Afinal, até mesmo os melhores sistemas podem apresentar erros, falhas ou instabilidades. Quando isso acontece, é fundamental contar com um time de suporte, pronto para avaliar as ocorrências e corrigi-las.

O papel do suporte é justamente amparar empresas e seus colaboradores nas mais variadas situações. Quando eles são acionados, devem avaliar a infraestrutura, entender a causa do problema e fazer as devidas configurações e manutenções para reestabelecimento dos sistemas.

Existe mercado de trabalho para a área de análise e desenvolvimento de sistemas?

As empresas têm absorvido cada vez mais a tecnologia para o desenvolvimento de suas soluções e em suas atividades diárias. Hoje, é quase impossível imaginar um negócio offline, que dispense o uso de internet ou de sistemas de informatização. Apenas esses fatores já são suficientes para indicar que essa profissão é promissora.

Outro dado que ajuda a sustentar essa perspectiva é da Brasscom. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, até 2024 a procura por profissionais na área de TI no Brasil será de 420 mil pessoas. Ainda segundo a própria instituição, atualmente apenas 46 mil profissionais são capacitados na área todos os anos.

Diante da pouca oferta de profissionais qualificados e, em contrapartida, de uma grande demanda advinda das empresas, ainda há muitas oportunidades no mercado de trabalho para os futuros profissionais.

Qual é a média de remuneração?

De acordo com o Guia Salarial 2022, elaborado pela empresa global de consultoria de recursos humanos Robert Half, um analista de sistemas júnior pode ganhar entre R$ 5.100 e R$ 8.100.

Já os profissionais no nível pleno podem receber entre R$ 6.900 e R$ 11.550. Por fim, ainda segundo o Guia, os analistas de nível sênior podem ganhar entre R$ 10 mil e R$ 16.750.

Vale a pena ser um analista e desenvolvedor de sistemas?

Não existe uma resposta certa para essa pergunta. Olhando para as oportunidades do mercado, é evidente que a formação em análise e desenvolvimento de sistemas pode ser uma boa opção para quem quer ingressar no mercado de tecnologia. Entretanto, existem outros questionamentos, estes individuais, que também devem ser feitos.

Um deles é entender o nível de interesse ou de familiaridade pela área. Não basta mirar nos dados do mercado ou nas oportunidades de ganho e se esquecer de que essa se trata de uma profissão. Nela, será preciso dedicação diária. Por isso, antes é fundamental entender qual é a capacidade de entrega do futuro profissional.

Mas se você ficou empolgado com o conteúdo e acha que essa é a profissão ideal para você, o próximo passo é procurar por uma instituição que possa capacitá-lo.

Existem centenas de opções no mercado, a dica é procurar pela que oferece uma boa grade curricular e que tem boas indicações de outros profissionais de sua confiança.

Estude Análise e Desenvolvimento de Sistemas com a Faculdade XP

Na Faculdade XP você tem a oportunidade de se tornar um analista de sistemas com investimento zero. Ao longo do curso — que é totalmente online — você aprende tudo o que precisa para ingressar no mercado. Entre os conteúdos, implementação de bancos de dados e lógica de programação.

Antes mesmo de chegar ao fim da graduação, você adquire certificados intermediários para fortalecer seu conhecimento. Isso sem falar que 25% do curso é aplicado em ambientes reais, que podem ser na própria XP ou em instituições parceiras.

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