Início Site Página 92

O que são ações? Confira como investir nesse mercado 

Todo o dia saem notícias de movimentações na bolsa de valores, mas o que muitos não sabem é o que são ações e por que elas mexem o bolso dos investidores e a cabeça de quem pretender entrar neste mundo.

As ações, talvez, sejam a grande referência e desejo de quem está pegando gosto por investir ou já pegou. De acordo com uma pesquisa feita pelo PoderData em 2021, 10% da população já investiu alguma vez no mercado de ações.

Embora seja um mercado promissor, as ações se apresentam como desafio para o investidor, uma vez que há a grande possibilidade de oscilações no decorrer do tempo. Se você tem dúvidas sobre o que é o mercado de ações e como funciona, vamos explicar de acordo com os seguintes tópicos:

  • O que são ações?;
  • Como funciona o mercado de ações?;
  • Tipos de ações: 6 modelos principais;
  • Como investir em ações?;
  • Como escolher e analisar ações?;
  • Vantagens e riscos de investir em ações;
  • Passo a passo de como começar a investir em ações;
  • Como aplicar dinheiro na bolsa de valores?

Boa leitura!

O que são ações?

Antes de explicarmos o significado, precisamos entender que o capital das empresas é dividido em muitas pequenas partes, e cada uma delas representa uma ação. Assim, parte dessas ações pertence aos empreendedores; e parte, a outros sócios.

Porém, em alguns casos, uma terceira parte é negociada na bolsa de valores, em que os investidores podem comprá-las e vendê-las. A partir do momento em que você obtém esses papéis no mercado, torna-se também um acionista.

E como isso acontece?

Bom, basicamente, de duas maneiras.

Em uma, as empresas distribuem dividendos, que são parte dos seus resultados, pagos aos investidores na proporção do número de ações que cada um deles possui. A outra forma de ganhar na bolsa é com a valorização das ações.

Nesse caso, as cotações variam com o tempo, conforme as companhias crescem ou caem, e ainda de acordo com os movimentos da economia e do mercado.

Quem sai ganhando? Aquele que investe em ações por um valor, desfazendo-se delas mais tarde, ao vender os papéis por um preço maior.

>>> Leia também: Como identificar os tipos de ações do mercado?

Como funciona o mercado de ações?

O mercado de ações conta com um intermediador entre as organizações e os investidores, tendo como base a compra e venda de ações.

De modo geral, as operações são realizadas por meio de home broker, sistema que conecta os usuários ao pregão eletrônico no mercado de capitais e de private equity.

Basicamente, o mercado funciona com dois elementos: as empresas e as ações. A partir disso, vamos conhecer os principais tipos de ações.

Tipos de ações: 6 modelos principais

Agora que você já sabe o que são ações, vamos conhecer os seis principais tipos de investimentos.

1. Ações ordinárias

Elas são representadas pela sigla ON, e tem como benefício garantir mais direitos aos acionistas para a tomada de decisões.

Nesse caso, como existe o direito ao voto em assembleias, o acionista pode influenciar as decisões da companhia. Por outro lado, a liquidez é baixa, já que as ações ordinárias têm menor volume de negociações em comparação aos papéis preferenciais.

2. Ações preferenciais

Representadas pela sigla PN, elas não garantem o direito ao voto, porém, dão direito aos acionistas à preferência no pagamento de proventos por parte das empresas, como os dividendos, por exemplo, que correspondem à divisão de lucros.

Outro ponto é que se houver falência ou outro problema, como invalidez, os acionistas preferenciais receberão o reembolso antes dos demais.

3. Units

As Units são outros tipos de ações bastante procuradas. Elas são conhecidas como certificados de depósitos de ações e são vistas como um pacote de papéis composto por mais de um tipo de ação. 

Ou seja, quem adquirir um unit recebe um conjunto de ações da mesma empresa com modelos diferentes, podendo ser ordinários e preferenciais.

4. Small caps

Essas são ações que correspondem a companhias com menor capital, normalmente que apresentam valor de mercado de até US$3 bilhões.

Elas são vistas pela alta volatilidade, sendo que a cotação da Small Caps apresenta maior oscilação em relação a outros tipos.

5. Mid Caps

Elas representam empresas com capital maior que US$3 bilhões, no entanto, as corporações são um meio termo entre as small caps e as maiores empresas da bolsa.

Em relação às small caps, elas têm menor volatilidade comparada às anteriores.

6. Large Caps

Conhecidas por blue chips (termo referente às fichas azuis do jogo de pôquer, ou seja, as mais representativas), elas são papéis de empresas com maior capitalização do mercado.

Como investir em ações?

Para investir em ações, existe mais de uma forma – na verdade, há muitos meios de operar com essa renda variável. Abaixo, conheça algumas das estratégias mais comuns.

Day trade

Assim são chamadas as negociações de curtíssimo prazo realizadas na bolsa de valores.

Para se ter ideia, o day trade é uma operação que combina uma série de fatores como:

  • a compra e a venda de uma mesma ação;
  • em um mesmo dia;
  • pelo mesmo investidor;
  • usando a mesma conta e na mesma corretora.

Curto prazo

Mesmo a compra e a venda de uma ação acontecendo em até um ano, é considerado um investimento de curto prazo.

No entanto, no mercado de ações, quando um investimento conta com um horizonte de alguns dias, semanas ou meses, essa técnica é chamada de swing trade.

Aliás, é bom que se saiba que, mesmo com a compra e a venda não sendo finalizadas no mesmo dia, às operações de curto prazo ainda exigem um acompanhamento constante do mercado.

Isso porque se baseiam em achar oportunidades de ganho em pouco tempo.

Longo prazo

Investimento a longo prazo é para quem tem paciência de esperar o dinheiro render. Conhecer o seu perfil de investidor é a primeira dica antes de negociar ativos que gerem resultados em tempo maior de duração. 

Ao comprar ações, o investidor só tende a ganhar junto à empresa a qual ele investiu, isso acontece quando a receita cresce e os resultados aparecem – o que demanda certo tempo de maturação.

É bom ter em mente que os preços das ações não refletem apenas os resultados das empresas, bem como variam conforme as condições do mercado.

Quer ver um exemplo?

Digamos que, de uma hora para outra, as ações que você possui passem a valer 5% ou 10% menos do que o normal..

Isso não significa que a empresa deixou de ser uma boa aposta, e, sim, que, naquele momento, ela pode ter sofrido uma interferência externa no seu preço.

Por isso, uma técnica muito usada por quem opera a longo prazo é a position trade, ou seja, é quando as posições em ações são mantidas por mais tempo.

Ela serve, inclusive, para quem não tem tempo de se dedicar diariamente a acompanhar os movimentos da bolsa.

Dividendos

Dividendos são parcelas do lucro de uma empresa distribuídos entre seus acionistas.

Normalmente, empresas bem estabelecidas, com as receitas crescendo constantemente e sem necessidade grande de investimento, são boas pagadoras de dividendos.

Para se ter uma ideia, alguns investidores se interessam mais por dividendos distribuídos pelas empresas do que propriamente com a intenção de ganhar com a valorização das ações.

Assista ao vídeo e entenda mais como funcionam os dividendos:

Long short

A operação mais tradicional é a compra de ações acreditando que vão subir – uma posição também conhecida como “long”.

Só que também é possível realizar outros tipos de negociações, baseadas na venda de papéis.

Mas lembre-se: essas costumam ser recomendadas para quem já possui alguma familiaridade com o mercado.

Operar vendido (“short”) é o mesmo que vender uma ação antes mesmo de comprá-la.

Como assim?

Numa operação tradicional de compra, o principal objetivo é conseguir adquirir papéis por um preço mais baixo e, no futuro, desfazer-se deles a um preço mais alto, certo?

Então… já numa operação vendida, o raciocínio é exatamente o oposto: vender as ações e recomprá-las mais tarde por um valor mais baixo, embolsando a diferença.

Investidores que realizam esse tipo de operação, o fazem acreditando que o mercado entrará em queda por um momento, geralmente.

Aliás, para executá-las, é preciso fazer um aluguel de ações – assim, é possível vender as ações que foram alugadas, recomprar os mesmos papéis e devolvê-los ao locatário.

O risco nesse tipo de operação é o cenário imaginado pelo investidor (queda do mercado) não se concretizar, pois se as cotações dos papéis subirem, o resultado é prejudicial.

Como escolher e analisar ações?

Conhecido o que são ações e os meios para investir nelas, vamos entender os dois tipos principais de análises feitas quando pretendemos realizar um investimento.

Análise técnica

Este tipo de análise remete às informações relacionadas a uma ação expressas no próprio gráfico de preços.

Assim, observar as curvas do gráfico de cotações de uma ação permite identificar padrões e estimar o comportamento no futuro.

Os gráficos utilizados para realizar esse tipo de análise podem ser dos mais variados.

Por exemplo, um investidor que opere com day trade deve observar gráficos em que cada ponto representa o comportamento da ação a cada 15 minutos.

Enquanto isso, investidores que têm um horizonte de longo prazo podem se ater a gráficos semanais ou mensais.

E o que geralmente se procura encontrar nesses gráficos?

Bom, geralmente, os analistas técnicos buscam identificar suportes e resistências – os dois conceitos importantes da análise técnica.

Um suporte é um ponto de baixa do papel que representa o momento em que uma virada – naturalmente em direção a uma alta – tende a acontecer.

Por isso, costuma ser encarado como um bom ponto de compra dos papéis.

Por outro lado, uma resistência é um ponto de alta da ação, em que os preços param de subir e começam a cair.

Análise fundamentalista

Essa se baseia no estudo das características financeiras de uma empresa (como perspectivas de crescimento, fluxos de caixa e risco) para apontar o valor potencial das suas ações.

O objetivo com isso?

É óbvio: permitir ao investidor escolher papéis que tenham uma boa perspectiva de ganhos no futuro.

Dentro da análise fundamentalista, há duas abordagens principais:

  • Top down: parte do princípio de que o valor de uma ação sofre influência direta de fatores macroeconômicos (inflação, juros ou taxa de desemprego), porque esses afetam o desempenho da empresa. Assim, as decisões de investimento deveriam ser tomadas, primeiro, considerando informações amplas, e, depois, projeções detalhadas;
  • Bottom up: o ponto de partida são os fundamentos individuais de cada empresa. Aqui, são avaliados fatores como modelo de negócio, governança corporativa e as perspectivas de crescimento. Dessa forma, quanto melhores forem essas características, melhor uma companhia pode se sair – isso em bons momentos e ruins.

>>> Leia também: Saiba o que é análise fundamentalista e as diferenças da técnica

Vantagens e riscos de investir em ações

Pontos a favor

  • Rentabilidade possivelmente maior do que a da renda fixa: isso acontece, principalmente, quando a empresa em que você é acionista apresenta bons resultados gerais;
  • Diversificação de carteira: na bolsa de valores, há ações de empresas de diferentes setores, portes e características sendo negociadas. Assim, os investidores podem diversificar sua carteira e diluir os riscos apostando em papéis com perfis distintos;
  • Ganhos com a valorização dos ativos e com os proventos distribuídos entre os acionistas.

Pontos contra

  • Uma ação não tem qualquer tipo de garantia de rentabilidade: ao contrário de um papel de renda fixa, em que o retorno é acertado com o investidor desde o início. Assim, os investidores também podem registrar perdas;
  • Volatilidade: as ações envolvem mais riscos do que outras modalidades de investimentos. Os preços dos papéis variam todos os dias, conforme as negociações realizadas na Bolsa.

>>> Leia também: Saiba como calcular a rentabilidade de um investimento

Como começar a investir em ações? Passo a passo 

Para finalmente começar a investir em ações, é preciso seguir alguns passos básicos, então atente-se a esses aspectos que podem facilitar o processo, garantindo que as decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

1. Encontre seu perfil de investidor

Antes de decidir comprar ações, pergunte-se:

  • Qual é seu objetivo com o investimento?;
  • Seu perfil de risco é adequado para aplicar em renda variável?;
  • Quais as chances de você precisar do dinheiro no curto prazo?

Uma ferramenta que pode responder essas questões é a Análise do Perfil do Investidor ou o Suitability – um questionário aplicado pelas próprias corretoras para definir as características comportamentais dos clientes.

Essas perguntas te ajudam a identificar os produtos mais adequados para sua situação.

2. Abra uma conta em boa corretora de valores

Para negociar na Bolsa, o investidor precisa ter conta em uma corretora, instituição financeira autorizada a operar no pregão.

Pois são elas que recebem as ordens de compra ou de venda e executam as operações na B3 em nome dos investidores.

A propósito, quais são os critérios para escolher uma boa corretora de valores?

Oferece gama de ações

Além de ações, boas opções de renda fixa, títulos de investimentos, entre outros

Boa reputação no mercado

Ela deve ter uma boa avaliação em sites como Reclame Aqui e em comentários nas redes sociais da instituição 

Excelente usabilidade

O site e o home broker devem ser rápidos e fácil acesso e com ferramentas práticas, como calculadora de Imposto de Renda, por exemplo

Devidamente registrada

A corretora deve estar devidamente credenciada e certificada junto à bolsa da B3

Oferece dados concretos

Ela deve disponibilizar relatórios gratuitos de analistas certificados

Por fim, para abrir uma conta, é preciso enviar documentos pessoais de identificação para a corretora e preencher alguns cadastros.

Com a conta aberta, basta realizar uma transferência (via TED ou DOC) para que os recursos possam ser usados na compra de ações.

3. Analise e escolha a melhor estratégia

De acordo com seu perfil de investidor, o momento do mercado e os objetivos que têm para seu dinheiro, escolha a estratégia mais adequada para negociar ações.

Dependendo da situação, esse meio pode estar focado nos ganhos de curto prazo ou no de longo prazo.

4. Decida entre a mesa de operações ou o home broker

Mesmo com as corretoras oferecendo 2 formas de negociação para os investidores, nos dias de hoje, a mais comum é o home broker.

Esse é o sistema eletrônico em que o próprio investidor cadastra suas ordens de compra e venda, podendo operar diretamente – nele, a taxa de corretagem costuma ser de valor fixo.

Outra via de negociação é a mesa de operações.

Nesse caso, o investidor se comunica com um operador da corretora – por telefone, e-mail ou sistemas de mensagem – e envia a ele suas ordens de compra e venda de ações.

É esse operador que realiza os negócios em nome do investidor.

Vale ressaltar que esse modelo costuma ser restrito a clientes de alta renda e, nele, as taxas de corretagem normalmente seguem a tabela Bovespa.

Quer saber como é feita a avaliação das ações? Faça o nosso curso Valuation: Avaliação de Empresas e Ações e saiba quais são os principais métodos para analisar as empresas e ações do mercado. 

Como aplicar na bolsa de valores?

Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário ter muito dinheiro para investir em renda variável. 

Para dar os primeiros passos, é importante entender o seu perfil de investidor em relação ao risco, isto é, até que ponto você está apto a aceitar os altos e baixos do mercado? 

Nesse quesito, ter uma vida financeira organizada adianta o processo. Se tiver dívidas, o indicado é quitá-las em primeiro lugar, pois quanto mais tempo passar, maior será o endividamento, e os juros geralmente são bastante altos.

Outra dica é criar uma reserva de emergência. Normalmente ela é feita para suprir uma situação emergente, como doença, desemprego, furto de algum bem.

Assista ao vídeo abaixo e saiba tudo o que precisa saber para investir em ações:

Investir em ações: como colocar a ideia em prática?

Mas a partir do que você viu sobre o que são ações e como funcionam, não é difícil, nem precisa de alto capital para entrar nesse mundo, mas, sim, de conhecimento.

Segundo uma pesquisa da XP Investimentos, o número de investidores na Bolsa chegou a marca de 5 milhões no final de 2021. Isso mostra a dedicação da população em querer aplicar o dinheiro e não investir em Poupança ou deixá-lo guardado em casa.

Para ajudá-lo a entrar no mundo dos investimentos de forma simples e prática, recomendamos o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores

Neste treinamento você entenderá sobre o mercado de capitais e como investir em renda variável com solidez. 

Mude sua vida para melhor agora mesmo.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Como iniciar uma carreira em Business Intelligence?

Com a internet, a coleta de dados mudou a maneira como as empresas funcionam. Anteriormente, as engrenagens de uma organização giravam a partir da visão de líderes, porém, com o avanço das tecnologias, o cenário se transformou e as informações coletadas se tornaram o guia de muitas estratégias.

No passado, a liderança de uma empresa tomava decisões com base no que conseguia observar mas, com a expertise do Business Intelligence, o processo ficou mais confiável e assertivo. 

Por serem capazes de fornecer insights e fazer com que empresas se destaquem, os analistas de BI são muito buscados por empresas. Não à toa, o mercado está crescendo constantemente e a profissão tem sido muito procurada por amantes da tecnologia de informação. Quer saber como se tornar um especialista em BI? Confira algumas dicas abaixo. 

Business Intelligence, o que faz?

O conceito Business Intelligence surgiu para definir a decodificação e o uso de dados de forma estratégica de qualquer empresa. Com a ajuda de softwares, o analista de BI age coletando dados, organizando-os, analisando-os e monitorando-os de acordo com o sistema de negócios. 

Isso acontece porque os dados são uma maneira de interpretar as informações e interações das pessoas em determinadas situações, como quando levamos um produto de um e-commerce para o carrinho de compra.

Com esses detalhes, é possível ajudar na tomada de decisão e no entendimento dos negócios. Antes é necessário processar e decifrar os dados! A partir daí, é possível ter informações mais certeiras, pontuais e rentáveis. 

Quem é o profissional de BI? 

Um analista de Business Intelligence é responsável por transformar, com a ajuda de softwares e ferramentas, todos os dados em coisas inteligíveis . Assim, esses profissionais podem tornar a vasta quantidade de dados disponível em informações úteis, que realmente tenham valor para as empresas. 

Basicamente, quem almeja a carreira em business intelligence precisa gostar e saber transitar entre as áreas de negócios e tecnologia da informação, tendo um amplo conhecimento de ambas. 

Seu perfil deve unir o mundo dos negócios e da tecnologia, tendo uma firme compreensão de cada um deles, sendo capazes de extrair e analisar dados para recomendar estratégias de crescimento para as empresas.

Além disso, é preciso ter responsabilidade por examinar os sistemas e procedimentos e, assim, encontrar áreas em que possam aumentar a eficiência e efetividade do negócio. Além de analisar os dados, o analista de BI também reúne as informações dos concorrentes para montar estratégias que possam mudar o setor – e aumentar o faturamento do seu negócio.  

Sua principal característica é ter uma visão holística dos diversos cenários organizacionais. Ele precisa conhecer muito bem as ferramentas da área, assim como considerar maneiras pelas quais uma empresa pode desenvolver novas políticas em relação à coleta de dados e às metodologias de análise de dados, incluindo a garantia da integridade do uso de dados. 

Como é o dia a dia do analista de Business Intelligence?

O Business Intelligence é o principal intermediador da área de negócios e os executivos. No geral, quando um analista de BI começa seu trabalho, é preciso que a empresa elabore uma pesquisa de tendência de mercado para entender as oportunidades e possíveis problemas, como uma análise comportamental dos clientes, hábitos de consumo e até tendências de negócios.

Feito isso, é preciso pensar em iniciativas e projetos que possam solucionar as principais lacunas encontradas anteriormente. 

Sua rotina também inclui acompanhar as performances da empresa e observar como os projetos estão sendo recebidos. Ele precisa organizar e tratar as informações para encontrar padrões e similaridades entre comportamentos.

Esse é o momento da análise em que o profissional utiliza funções matemáticas capazes de mapear os dados para identificar possíveis tendências e ajudar a empresa a se posicionar de maneira mais assertiva.

O coordenador do curso de Business Intelligence do IGTI , Fernando Zaidan, explica: “Esse processo se chama ETL – extração, transformação e carga – load, em inglês.  A partir daí, com as ferramentas de BI, criamos painéis com gráficos e indicadores que ajudam a empresa a ter visões estratégicas de negócio.”

explicação do processo ETL

A partir daí, o profissional de BI começa a transformar os dados em análises gráficas, mapas e indicadores inteligíveis por meio de Dashboards, que são painéis que compilam imagens e podem ser compartilhados com o restante da empresa.

template de dashboard para business intelligence

O processo de análise e acompanhamento dos painéis é feito em ciclos com o intuito de entender como foram as interações dos clientes. Assim, o analista de BI precisa pensar em iniciativas diferentes e inovadoras a partir de como os planos performaram.

Onde os analistas de Business Intelligence trabalham?

Os profissionais podem atuar em diferentes mercados e induśtrias independentemente do tamanho da empresa. A organização tenha uma visão mais assertiva e analítica do negócio para entender a necessidade da contratação de um especialista em Business Intelligence. Hoje, a maior parte delas quer e precisa melhorar seu sistema de tomada de decisão e prevenção ao risco. Por isso a procura por analistas de Business Intelligence está em alta.

Com um grande número de empresas buscando informações para uma tomada de decisão mais estratégica, o mercado está aquecido. As grandes e médias empresas têm essa visão mais consolidada, mas se engana quem acha que para por aí. Pequenas empresas e até mesmo as startups, também estão à frente neste processo.

Qual o salário de um analista de Business Intelligence?

A média salarial dos analistas de BI é de R$ 6.241, de acordo com pesquisa da Revelo – plataforma de recrutamento. Quando falamos de região, Belo Horizonte é o local onde a oferta salarial é maior, pagando por volta de R$ 7.250, já em São Paulo o valor cai para R$ 6.301 e no Rio de Janeiro, abaixo da média entre as três, paga R$ 5.318.

Já para um analistas sênior, a remuneração pode chegar a R$ 10 mil segundo o guia das profissões do trampos.co . Para a Catho , as empresas que mais pagam esses profissionais são as empresas de Recursos Humanos, seguido por bancos e instituições financeiras.

O que um BI precisa saber?

Nem sempre os profissionais dessa área são formados em tecnologia da informação ou ciência da computação, mas em engenharia, economia e até administração . Muitos possuem apenas cursos livres em seus currículos, no entanto o ramo conta com muitos profissionais autodidatas.

Entretanto, é importante dominar os fundamentos em tecnologia, ser curioso e procurar entender um pouco sobre como as coisas na tecnologia funcionam. Para começar, o profissional precisa gostar de estudar – e muito. O ramo da tecnologia está em constante transformação e é preciso se atualizar. 

Além disso, quem tem facilidade com números costuma se dar bem no ramo, assim como quem fala inglês ou já possui certo conhecimento de programação. É bom gostar de dados e estudar muito para alinhar prática e teoria. Essas habilidades serão necessárias no dia a dia, mas também tornam o profissional mais interessante.

Quero ser um analista de BI, e agora?

Para exercer a profissão de analista de Business Intelligence, é preciso conhecer muito de Banco de Dados, o que se adquire na maioria das graduações da área de TI. Por isso, a modelagem de Banco de Dados com seus os elementos (entidades e relacionamentos), bem como as formas para normalização dos Bancos de Dados. As especializações tornarão os profissionais mais capacitados para a área. Outro ponto importante é procurar desenvolver as soft e hard skills.

Soft Skills

Potencializar as Soft Skills é muito importante. Estas competências são subjetivas e relacionadas à inteligência emocional. Alguma delas são boa comunicação, trabalho em equipe, gestão de pessoas, pensamento crítico, atitude positiva, resiliência, empatia, liderança, negociação, tomada de decisões, flexibilidade, ética, dentre outras.

Hard Skills

As hard skills podem ser adquiridas, além do conhecimento mínimo em banco de dados e da modelagem de banco de dados. Algumas delas:

  • Data Warehouse (DW) : deve ter conhecimento em DW, na modelagem, nas estruturas, tabelas fatos e dimensões, seus atributos e relacionamentos;
  • Cubos : conhecer os conceitos de Cubos OLAP (on-line analytical processing), que são conjuntos de dados multidimensionais;
  • ETL : conhecer o processo de extração, transformação e carga (ETL) é de suma importância;
  • Estatística : o mínimo conhecimento em estatística é necessário para lidar com as métricas e indicadores;
  • Ferramentas de BI : a noção da maioria das ferramentas será fundamental para a escolha da mais indicada, pois inevitavelmente a empresa deverá tomar a decisão de aquisição ou outra modalidade de uso, como o SaaS (software como serviço);
  • Dashboards (ou painéis) : projetar e construir Dashboards pode tornar seu projeto de BI em um verdadeiro sucesso. A escolha das métricas deve ser muito criteriosa, assim como ter preparado muito bem os dados de entrada. Ou seja, realizando o ETL que deixe seus dados prontos para a visualização. Também deve conhecer ferramentas específicas de Dashboards. 

Vantagens de ter um analista de BI na empresa

Toda empresa precisa de um plano gerencial bem feito, mas com o fluxo atual de informações não é possível garantir que uma tomada de decisão sem análise de dados seja correta, causando possíveis prejuízos – tanto financeiros como estruturais – a longo prazo. 

Por isso, o analista de Business Intelligence vai ser primordial para garantir que o seu negócio tenha lucros e um bom desempenho. Os analistas da área garantem que as informações sirvam para geração de indicadores em tempo real. As tomadas de decisão são rápidas e certeiras, trazendo resultados impressionantes para o negócio. 

O BI e a Lei Geral de Proteção de Dados

O mercado de Business Intelligence é novo e, por isso, está em constante mudança. O acesso e a captação de dados é uma prática recente e que, por vezes, gera discussões. Com frequência, a rede social Facebook passa por isso. 

Em abril de 2018, Mark Zuckerberg foi ao congresso americano prestar contas sobre o uso de dados dos usuários por empresas e isso levantou uma discussão sobre o fornecimento exacerbado das informações e o que as companhias fazem com eles.

Tendo isso em mente, vale dizer que todas as empresas estão passando por adaptações para se adequarem à Lei Geral de Proteção de Dados . Em 2020, a Lei exigirá que as empresas esclareçam quais informações são coletadas dos usuários e quais finalidades serão usadas. Todos esses detalhes deverão estar nos termos e condições de uso de cada plataforma.

As ferramentas e softwares estão em constante atualização e a adaptação do analista de Business Intelligence é essencial para bons resultados do mercado. Estar antenado é essencial.

O futuro do Business Intelligence

Com o mercado dinâmico, a profissão prevê tendências que podem guiá-la para um futuro com soluções em nuvem, inteligência artificial e o uso de dados voltado para o impacto positivo na sociedade. 

Cada vez mais, os profissionais deverão se adaptar e se aprofundar nessas áreas para garantir destaque no futuro. As soluções em nuvem tem sido cada vez mais estudadas para se tornar a principal forma de armazenamento de dados. Saber mexer com tal tecnologia pode ser essencial nos próximos anos, especialmente porque essa é uma solução que garante segurança e flexibilidade para os profissionais. 

O futuro não deixa a desejar para o profissional dessa área. As corporações têm entendido sua importância e, cada vez mais, sua inteligência e habilidade será requisitada. 

Torne-se um especialista em BI com a Faculdade XP! Com o MBA de Business Intelligence, você estuda do básico ao avançado pelo universo dos dados, aprofundando-se em todas as ferramentas necessárias para se tornar um analista de renome!

O que é custódia de fundos de investimento? Como transferir?

Você já se perguntou de quem é a custódia dos fundos de investimento nos quais você investe seu dinheiro? Ou seja, onde ficam alocados e quem é o responsável por eles?

Se acha que eles estão sob os cuidados da sua corretora, está enganado. Na verdade, há um terceiro elemento em jogo, a instituição custodiante, responsável pela guarda desses e de outros ativos em segurança, bem como sua manutenção, atualização e exercício de direitos, como o recebimento de dividendos, por exemplo. 

Quer ficar por dentro do assunto?

Neste post, explicamos o que é a custódia de fundos de investimento, como ela funciona, quais são as taxas envolvidas e como fazer a transferência de custódia de títulos para outra corretora, além de dicas para avaliar quando vale a pena transferir a custódia para uma nova instituição.

O que é a custódia de fundos de investimento?

Custódia, no mundo dos investimentos, significa “guardar” ou ser responsável por determinados ativos. Por exemplo, quando você deposita dinheiro no banco, ele continua sendo seu, mas você o está colocando sob os cuidados dessa instituição.

Porém, quando se trata de ativos financeiros, muitos investidores imaginam que suas ações ou títulos ficam sob posse da corretora na qual aplicaram, mas não é bem assim que funciona. Nesses casos, há outro player na jogada.

Logo, quando falamos em custódia de fundos de investimento e outros ativos, estamos nos referindo à guarda desses tipos de título em específico, que não é feita pela corretora, mas sim pelas instituições custodiantes.

Ficou confuso? Calma, a gente explica! 

Como funciona a custódia de fundos de investimentos?

Primeiramente é importante fazer uma distinção entre os elementos envolvidos neste processo: as instituições custodiantes e os agentes de custódia.

As instituições custodiantes são organizações financeiras autorizadas pelo Banco Central, responsáveis por registrar e manter esses ativos seguros, além de fazer a manutenção, atualização e liquidação física e financeira dos títulos, exercendo direitos, como a distribuição de dividendos entre os investidores.

Ou seja, na prática, atuam como intermediários, sendo consideradas figuras essenciais para conferir transparência e segurança para as negociações.

Já os agentes de custódia são instituições financeiras, como corretoras e bancos, que desempenham um papel mais próximo aos investidores, sendo responsáveis pelo gerenciamento de suas contas, depósito, venda e transferência de títulos. 

O que é a taxa de custódia de fundos de investimentos?

A taxa de custódia é um valor referente à remuneração da instituição que detém a guarda de seus fundos de investimentos. Ela pode variar de acordo com o tipo de título e é calculada de forma proporcional ao valor total da aplicação, podendo ser cobrada mensal, semestral ou anualmente.

Muitas corretoras já não cobram essa taxa, por isso é importante prestar atenção ao escolher onde investir, uma vez que, quanto menos taxas você paga, maior tende a ser a sua rentabilidade.

O que é transferência de custódia?

Muitos pensam que para sair do banco e começar a investir em outra instituição financeira ou trocar de corretora, é preciso vender os títulos nos quais investe e recomprar na nova corretora. Porém, isso não é necessário.

Se você já não aguenta mais as altas taxas praticadas pelos bancos, basta fazer a transferência de custódia, que nada mais é do que o processo de troca de agentes de custódia. Ou seja, você pode facilmente transferir seus investimentos do banco para a corretora de sua preferência.

Como fazer a transferência da custódia de fundos de investimentos?

Cada instituição tem seu próprio funcionamento, porém, fazer a transferência de custódia de fundos de investimento e outros títulos costuma ser tão simples e prático quanto solicitar a portabilidade de um número de telefone.

Primeiramente, você deverá abrir uma conta na corretora para a qual deseja transferir seus investimentos. Em seguida, deve solicitar à sua instituição financeira atual, a portabilidade de seus títulos para a nova corretora.

Para isso, você terá de preencher o formulário de Solicitação de Transferência de Valores Mobiliários (STVM), fornecido pelo seu banco ou corretora e, em seguida, encaminhar para a mesma, que se encarregará de transferir seus investimentos para a nova instituição. 

Se não houver nenhum erro no preenchimento do formulário, o processo de transferência não deve levar mais do que 48 horas. Caso contrário, a instituição entrará em contato para solicitar as correções necessárias.

Agora, se o que você procura é como transferir ações para outra pessoa, é importante saber que há várias possibilidades, dependendo de cada caso. Então, confira esta seção que explica como fazer portabilidade entre diferentes titularidades.

>>> Para saber mais sobre transferência de custódia, confira este nosso post exclusivo sobre o tema: Transferência de custódia de ações: o que é? Como fazê-la?

Como avaliar quando vale a pena transferir a custódia para outra corretora?

Você está descontente com o serviço que vem recebendo do seu banco ou corretora, mas não sabe se vale a pena transferir a custódia de seus fundos de investimentos e demais aplicações para outra instituição? Relaxa, pois vamos te mostrar alguns pontos que vão te ajudar a decidir qual é a opção mais vantajosa. 

Taxas praticadas

Não é preciso ser um investidor experiente para deduzir que, quanto menos taxa, maior será o seu lucro, concorda?

No entanto, dependendo da instituição financeira , você terá uma série de taxas, dentre as quais, temos: corretagem, performance, custódia, administração, comissões, etc.

Se você vem tendo despesas muito altas em relação a esse tipo de custo, está na hora de buscar uma opção mais rentável. Portanto, a dica aqui é analisar as taxas praticadas por cada corretora, assim você terá melhores condições de fazer uma escolha mais assertiva.

Ferramentas e funcionalidades da plataforma

Você está satisfeito com as ferramentas e funcionalidades disponibilizadas pela instituição em que investe? Por exemplo, se você trabalha com trade, precisa ter acesso a um home broker ágil e eficiente, do contrário, sua performance ficará comprometida, bem como seus resultados.

Se a resposta for não, seria interessante estudar o que outras corretoras podem lhe oferecer e, se for o caso, transferir a custódia de seus ativos.

Opções de investimento

Sua plataforma oferece um leque variado de opções de investimento?

A questão aqui não é nem se ela oferece aquelas nas quais você deseja investir hoje, afinal, se daqui a um tempo você pensar em investir em algo novo, terá de correr atrás de outra corretora mais completa, não é mesmo?

Comunicação e qualidade do serviço

Como é a comunicação e a qualidade do atendimento disponibilizado pela plataforma na qual você investe? Eles se preocupam em esclarecer todas as suas dúvidas?

Para investidores mais experientes, isso é um problema. Mas, para os iniciantes, pode ser um tanto difícil compreender uma plataforma que utiliza muitos termos técnicos e complicados.

Se este é o seu caso, busque uma corretora que “fale a sua língua”, afinal, quando o assunto envolve dinheiro, não podemos levar nenhuma dúvida para casa, certo?

>>> Para mais dicas, confira este nosso post detalhado sobre o assunto: Como escolher uma boa corretora de investimentos? Passo a passo detalhado!

Que tal transferir a custódia de seus investimentos para corretoras mais confiáveis?

Ao contrário do que muitos pensam, trocar de instituição financeira não é nenhum bicho de sete cabeças, uma vez que você pode transferir a custódia de seus fundos de investimento, ações e demais ativos para outra corretora. É tão simples quanto fazer a portabilidade de um número de celular.

Dentre as melhores opções do mercado estão a XP Investimentos, a Rico e a Clear, conhecida como a primeira corretora a zerar a taxa de corretagem do Brasil! Analise cada uma delas e descubra qual se encaixa melhor no seu perfil.

Quer potencializar seus ganhos? No vídeo abaixo, Clara Sodré, especialista em investimentos, explica tudo o que você precisa saber para escolher os melhores fundos de investimento. Aperte o play e aproveite as dicas!

E se você deseja aperfeiçoar sua estratégia de investimento, precisa conhecer o curso Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos.

Por meio dele, você aprenderá os principais conceitos do mercado de ações, incluindo as diferentes análises para alavancar seus investimentos financeiros. Não perca tempo, inscreva-se agora!

ESG: o que significa e como investir em empresas do ramo?

Não tenha dúvidas de que saber o que significa ESG e colocar em prática essa modalidade pode ser um grande diferencial em uma empresa, já que esse conceito é visto com ótimos olhos tanto pelo mercado como pela sociedade. Logo, potencializa as chances de seu negócio realizar parcerias e melhorar seus resultados.  

Mas o que representa o ESG na sociedade? A sigla se refere a boas práticas ambientais, sociais e de governança.

Ter responsabilidade social e ser sustentável são práticas que ajudam a qualificar a empresa e a fechar o balanço mensal.

Não é à toa que companhias que adotam práticas ambientais lucram mais e têm o valor de mercado em alta por um longo período.

Segundo uma pesquisa feita pela revista Exame com mais de 140 empresas, 84% avaliam positivamente seus impactos ambientais e 45% desenvolvem pesquisam e buscam inovar para utilizar os recursos de forma mais adequada.

Isso demonstra a importância de investir em ESG. Por isso, vamos explorar melhor esse assunto, mostrando o que é ESG nas empresas, como funciona essa tendência e o que ela representa nos investimentos.

O que significa ESG?

O termo ESG é a sigla em inglês para “Environmental, Social & Governance”, que, traduzido para o português, significa Ambiental, Social e Governança.

A expressão, geralmente, é usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa. Ou seja, costuma dizer quanto um negócio busca formas de:

  • minimizar seus impactos no meio ambiente;
  • construir um mundo mais justo e responsável para as pessoas à sua volta;
  • manter os melhores processos de administração. 

Por meio desses critérios, o termo ESG tem como meta ajudar a determinar melhor o desempenho financeiro futuro das empresas.

>>> Aprenda também: O que são fundos ESG e saiba como investir neles

Por que devemos nos importar com o ESG?

Sustentabilidade ou resultados: quem disse que dá para escolher só um dos dois?

Pois bem, engana-se quem pensa que construir um mundo mais sustentável não significa ter bons resultados financeiros em uma empresa e vice-versa.

Pelo contrário: cuidar do meio ambiente, ter responsabilidade social e adotar melhores práticas de governança são, sim, fatores que ajudam o balanço das empresas – e esse é um dos motivos para que a sigla ESG tenha se tornado popular.

Aliás, esse princípio de que uma empresa possuir boas práticas ambientais, sociais e de governança traz bons resultados financeiros não fica apenas na teoria – na prática, a mesma situação vem sendo notada.

Isso porque essas melhores práticas não só contribuem para a construção de um mundo mais ético, saudável e justo, bem como se mostram associadas a benefícios como redução de custos, solidez e resiliência – fatores mais que bem-vindos, especialmente, em um contexto de pandemia. Ou seja, as empresas fazem mais do que apenas buscar valorização.

Em suma, maximizar retornos e minimizar riscos, ajudando a construir um mundo melhor no processo – esse é o valor agregado do ESG.

Como são classificadas as empresas ESG?

Para uma empresa, geralmente, se enxergar classificada dentro da sigla ESG, são observados e estudados fatores como:

  • ambientais: uso de recursos naturais, emissões de gases de efeito estufa (CO2, gás metano), eficiência energética, poluição, gestão de resíduos e efluentes;
  • sociais: políticas e relações de trabalho, inclusão e diversidade, engajamento dos funcionários, treinamento da força de trabalho, direitos humanos, relações com comunidades, privacidade e proteção de dados;
  • governança: independência do conselho, política de remuneração da alta administração, diversidade na composição do conselho de administração, estrutura dos comitês de auditoria e fiscal, ética e transparência.

Por que investir em ESG?

Investimentos ESG são investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis em empresas que possuem, em sua missão, a transformação do mundo em um lugar melhor. 

De forma mais resumida, o ESG pode ser usado para investimentos com critérios de sustentabilidade.

Ou seja, em vez de analisar apenas índices financeiros, por exemplo, investidores também observam fatores ambientais, sociais e de governança de uma companhia.

Basicamente, é adotar o que explicamos no tópico anterior e aplicar também para a questão dos investimentos. Isso porque os mesmos fatores são analisados e usados como critérios quando se pensa em investir em empresas.

>>> Leia mais: Saiba o que é e como funcionam os fundos de investimento

Como investir em ESG no Brasil?

Então, no Brasil, uma boa alternativa para quem deseja investir em empresas comprometidas com a sustentabilidade são os fundos de investimento.

Conhecidos como ‘fundos ESG’, não é de se estranhar que essa opção tem ganhado cada vez mais atenção, mesmo não chegando a ser uma novidade no mercado.

Muitas entidades e ativistas já pressionam empresas e governos há décadas para diminuir as emissões de carbono e poluentes. Só que, recentemente, tal movimento chegou às reuniões de acionistas, com stakeholders mais preocupados com a sustentabilidade. 

Para se ter uma ideia, conforme uma pesquisa feita pela empresa PwC, em 2020, 77% dos investidores institucionais afirmaram que planejavam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.

Com isso, instituições financeiras prestaram mais atenção sobre suas formas de colaboração para manter o planeta mais saudável. 

Outro ponto é que os fundos em prática ESG são uma boa opção porque contam com uma equipe especializada para avaliar as empresas que desejam fazer parte. Para decidir se uma empresa é ESG, ela deve fornecer todas suas informações de conduta, histórico, etc.

Esse conjunto de dados serve como critérios para verificar a idoneidade da companhia e ser classificada como ESG.

Além do mais, é importante olhar não somente para as empresas por trás de suas ações, mas essencialmente para os gestores. Entender os compromissos que os gestores assumiram e avaliar se a vida privada está alinhada com ESG são fatores que avaliam se é consistência ou oportunismo.

Diante disso, fica mais claro entender o que significa ESG e como essa prática é benéfica para as companhias, uma vez que elas passam a faturar mais, ampliam sua lucratividade e têm maior exposição no mercado.

Aplicar em fundos ESG pode contribuir para a diversificação da carteira de investimento. Quando bem realizada, ela aumenta a rentabilidade dos investimentos e reduz o risco de perdas.

Para você ter um contato inicial sobre investimentos, convidamos você a conhecer o curso “Aprenda a Investir na Bolsa de Valores”, um curso prático que o ajudará a ter mais insights sobre o mundo dos investimentos, além de uma metodologia eficiente.

Vale a pena conferir! Comece agora!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Fundos mútuos de investimento: diversificação e gestão profissional

Fundos mútuos de investimento são aplicações que reúnem capital de diversos investidores sob a administração de um gestor profissional, que é responsável por definir os ativos que farão parte do fundo, montando uma carteira diversificada, em busca da maior rentabilidade possível.

Trata-se de uma ótima opção para quem deseja montar uma carteira diversificada, mas não tem tempo, experiência ou conhecimento para escolher os papéis mais rentáveis e promissores do mercado.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue com a gente!  Neste artigo explicamos em detalhes o que são fundos mútuos, como funcionam, quais são suas vantagens e desvantagens e como fazer para começar a investir. 

O que são fundos mútuos de investimento?

Fundos mútuos são investimentos realizados de forma coletiva, reunindo dinheiro de diversos investidores sob a tutela de um gestor profissional, responsável por administrar tais recursos, escolhendo os ativos que irão compor farão uma carteira de investimentos diversificada, sempre buscando os melhores retornos.

Há diversos tipos de fundos mútuos, categorizados de acordo com os ativos que os compõem, oferecendo diferentes graus de risco e de rentabilidade. Dentre as principais, temos:

  • fundos de renda fixa;
  • fundos de ações;
  • fundos multimercado.

Como funcionam os fundos mútuos de investimento?

Os fundos mútuos funcionam por meio de cotas, onde cada investidor adquire determinado valor e é remunerado de acordo com a sua participação. 

O montante levantado é gerido por um profissional, que é responsável pela manutenção e administração do fundo. Logo, é ele quem define quais títulos devem ser comprados ou vendidos. Seu objetivo é montar uma carteira rentável e diversificada, sempre se atendo às características do fundo.

Isso significa que fundos mútuos de renda fixa serão compostos apenas por ativos de renda fixa, podendo ser prefixados ou pós-fixados. Da mesma forma, fundos de ações envolvem dividendos, blue chips ou small caps, enquanto que fundos multimercado irão focar em investimentos estrangeiros ou nacionais.

Para garantir os melhores resultados, um gestor de fundos mútuos deve sempre se manter antenado ao mercado, em busca dos ativos mais rentáveis do momento.

Que órgão fiscaliza os fundos mútuos de investimento?

Para entender que órgão fiscaliza os fundos mútuos, podemos olhar para os princípios que regem o funcionamento de corretoras, bancos e demais instituições financeiras que oferecem este e outros tipos de investimento.

A fim de proporcionar mais segurança ao investidor, todas essas organizações precisam da autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para operar. Porém, isso não é tudo. Ainda é necessária a liberação por parte do Banco Central (BACEN), que também é o órgão responsável por fiscalizar seu funcionamento.

Além disso, essas instituições também precisam ser cadastradas e estão sujeitas às normas da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), bem como da Bolsa de Valores Brasileira (B3).

Qual é o tipo de risco envolvido em um investimento em fundos mútuos?

Como vimos, há diferentes categorias de fundos mútuos, cada qual é composta por determinados tipos de títulos. Tendo isso em mente, podemos dizer que o grau de risco envolvido nesses investimentos depende do tipo de fundo escolhido, uma vez que eles possuem as mesmas características dos ativos que os compõem.

Por exemplo, investir em fundos mútuos de renda fixa oferecerá um risco menor em comparação aos fundos mútuos de ações, que se trata de renda variável, cujo desempenho é impossível prever, porém, possuem maior potencial de rentabilidade.

Portanto, a escolha irá depender do seu perfil. Se sua tolerância a riscos for baixa, os mais indicados são os de renda fixa. Já se você está disposto a correr mais riscos, fundos de ações ou multimercado podem oferecer uma rentabilidade mais interessante.

4 vantagens de investir em fundos mútuos

Você já entendeu o que são fundos mútuos, mas ainda está em dúvida se vale ou não a pena investir? Para facilitar sua decisão, confira as principais vantagens que esse tipo de investimento pode lhe oferecer:

1. Potencial de diversificação

Sua principal vantagem está na possibilidade de diversificar sua carteira, uma vez que comprando apenas uma cota você já estará investindo em vários ativos, o que contribui para diluir seus riscos e aumentar seu potencial de rentabilidade.

2. Baixo custo para iniciar

É uma opção mais acessível, considerando seu potencial de diversificação, o que o torna uma ótima oportunidade para quem está começando, podendo, logo de início, ter acesso a uma vasta gama de ativos adquirindo apenas algumas cotas.

3. Gestão de um profissional qualificado

Um grande diferencial, principalmente para investidores iniciantes, os fundos mútuos contam com a expertise de um profissional dedicado, que já conhece o mercado e entende como ele funciona, o que o torna capaz de alocar o dinheiro investido em opções mais rentáveis, elevando seu potencial de retorno.

>>> Inclusive, se você está iniciando neste mundo, confira este post e descubra como escolher uma boa corretora: Melhor corretora para iniciantes e pequenos investidores: como escolher a sua?

4. Praticidade

O apoio de um gestor profissional, empenhado em fazer as melhores escolhas de investimento, representa um grande diferencial, tanto para quem está começando e, por isso, não tem experiência, quanto para quem quer investir, mas não tem tempo para se dedicar e encontrar as melhores oportunidades.

2 desvantagens de investir em fundos mútuos

Agora que você já conhece as maiores vantagens de investir em fundos mútuos, precisamos ser transparentes e informar que esse tipo de investimento também possui suas desvantagens.

1. Decisões limitadas ao gestor

Apesar de ter um profissional responsável pela gestão do fundo ser uma vantagem para investidores iniciantes, isso pode não ser tão atrativo para os mais experientes, que não possuem poder de decisão sobre a alocação do dinheiro do fundo.

2. Taxas associadas

Como a gestão do fundo depende da atuação de um profissional, nada mais justo do que ele receber por isso, concorda?

Por conta disso, os investimentos em fundos mútuos contam com taxa de administração, que serve para remunerar as pessoas envolvidas na gestão do fundo.

Além da taxa de administração, há também a taxa de performance, que é descontada apenas quando o fundo ultrapassa a meta preestabelecida. Isso por um lado é bom, pois motiva o profissional a se empenhar na busca da maior 

rentabilidade para o fundo, mas também reduz o retorno para o investidor.

Como investir em fundos mútuos?

Investir em fundos mútuos é muito simples!

Primeiramente, você precisa se cadastrar em a ter acesso às suas opções de investimento e procurar pelos fundos mútuos e escolher o que deseja.  Em seguida, deve transferir o dinheiro que será aplicado para sua nova conta, acessar as opções de qual irá aplicar, estabelecer o número de cotas, enviar a ordem, e pronto!

É importante ter clareza de que, ao escolher um fundo mútuo, você sempre deve levar em conta seus objetivos com o investimento e o seu perfil de investidor

Além disso, também vale a pena conferir quais são os ativos presentes no fundo, bem como seu histórico de rendimento nos anos anteriores. Assim, você terá uma noção mais clara de como o gestor opera e qual é o seu real potencial de retorno.

Quer saber como escolher o melhor fundo de investimento para você? Então, dê o play no vídeo abaixo e aprenda tudo sobre o assunto com nossa especialista em investimentos, Clara Sodré:

Que tal usar os fundos mútuos de investimento para diversificar suas aplicações?

Como você pode ver, assim como qualquer investimento, os fundos mútuos possuem vantagens e desvantagens. Agora, se vale ou não a pena, isso irá depender do grau de especialidade de cada investidor, bem como do tempo disponível para acompanhar o mercado e descobrir os ativos mais rentáveis.

Se você já tem experiência e sabe onde aplicar seu dinheiro para obter um rendimento maior, você definitivamente não precisa da ajuda de um gestor de fundos mútuos para administrar o seu dinheiro.

Por outro lado, se você está começando e não faz a mínima ideia de onde investir, mesmo diante das desvantagens mencionadas, os fundos mútuos ainda podem ser uma ótima alternativa para investir enquanto você vai aprendendo como o mercado funciona.

Quer uma mãozinha para começar a entender melhor o mundo dos investimentos e poder tomar decisões mais seguras e embasadas?

Conheça nosso curso Dinheiro Sem Tabu: Crenças Limitantes. Assim, você aprenderá a ressignificar essas crenças que te limitam e quebra os tabus relacionados com o dinheiro para buscar a prosperidade financeira. Inscreva-se hoje mesmo!

Darf de ações: como emitir e pagar para imposto de renda

O DARF de ações é um documento importante que serve para pagar o imposto de renda em operações feitas na bolsa de valores, como ações e fundos imobiliários, por exemplo. Portanto, a função desse registro é evitar que o investidor tenha problemas com a justiça. 

Diante disso, os investidores devem emitir o DARF diretamente no site da Receita Federal.

O processo de emissão não é difícil, mas quem opera com renda variável precisa saber quando e como acontece a emissão e o pagamento do DARF, pois é o meio de cobrança para quem negocia esse tipo de ativo. 

Ainda em dúvidas sobre o que significa DARF de ações? Não se preocupe!

Ao longo deste artigo você vai saber:

  • O que é o DARF de ações?;
  • Como gerar o DARF para ações?;
  • Como emitir e pagar DARF?;
  • Como investir na bolsa de valores?

O que é o DARF de ações?

DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais) é uma guia da Receita Federal para o recolhimento de impostos, taxas e contribuições em operações financeiras.

Existem DARFs específicos para pessoa jurídica e física. São eles:,

  • Pessoa jurídica: DARF para Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros (IOF), entre outros;
  • Pessoa física: DARF para Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).

Confira abaixo a imagem do DARF.

Como gerar o DARF para ações?

Existem duas maneiras para preencher o DARF de renda variável. 

A primeira é adquirir um formulário de papel e preenchê-lo, o jeito mais antigo, porém ainda utilizável.

A segunda – e mais lógica – é baixar um programa que a Receita Federal disponibiliza para preencher o formulário eletronicamente, salvar em PDF e pagar online mesmo, o que veremos em detalhes adiante.

Como preencher o formulário do DARF?

São 10 campos que você deve preencher o formulário, cada um com características específicas. Preste atenção ao que eles correspondem: 

  • CAMPO 01: colocar o nome e o telefone do contribuinte, ou seja, o seu nome.
  • CAMPO 02: inserir a data de ocorrência do fato gerador ou do encerramento do período: no nosso caso, o mês a que se refere o lucro nas operações de renda variável.

Como o campo precisa ser preenchido com uma data completa, colocamos o último dia do mês a que se referem os lucros. 

  • CAMPO 03: preencher com o número completo do CPF do contribuinte ou, no caso de pessoa jurídica, com o número do CNPJ;
  • CAMPO 04: colocar o código correspondente à espécie de receita que estiver sendo paga, ou seja, 6015 no caso de imposto sobre o lucro nas operações de renda variável para as pessoas físicas. No caso de pessoas jurídicas, o código é o 3317;
  • CAMPO 05: deixar em branco. Este campo existe para processos e outras indicações quando necessário, ou seja, sem utilidade para o usuário;
  • CAMPO 06: colocar a data de vencimento fixada na legislação, mesmo no caso de pagamento antes ou após essa data. 

Essa é a data original de vencimento, isto é, mesmo que você pague com atraso, aqui vai a data em que deveria ter pago, que significa o prazo máximo de pagamento sem multa.

No nosso caso, é sempre o último dia útil do mês seguinte ao da apuração dos lucros. Então, se considerarmos uma data qualquer de 2022, considerando que seja uma segunda-feira, e último dia útil do mês.

  • CAMPO 07: colocar o valor do principal que está sendo recolhido, ou seja, o valor do imposto a pagar. Você já calculou o seu imposto, agora é só colocar ele aqui;
  • CAMPO 08: inserir o valor da multa devida, quando o pagamento estiver sendo feito após o vencimento indicado no campo 06. Caso você esteja pagando o DARF em atraso, então a multa vai aqui neste campo;
  • CAMPO 09: adicionar o valor dos juros devidos, quando o pagamento estiver sendo feito a partir do mês seguinte ao do vencimento indicado no campo 06, que é a mesma situação do CAMPO 08. Se estiver pagando em atraso, pode ter juros, e se houver, coloque o valor aqui;
  • CAMPO 10: repetir o valor indicado no campo 07, se o recolhimento estiver sendo feito dentro do prazo indicado no campo 06, ou a soma dos valores indicados nos campos 07, 08 e 09 se o pagamento estiver sendo feito após esse prazo.

Pontos de atenção no preenchimento do DARF

Caso esteja preenchendo em papel para ir pagar no banco, faça em duas vias: uma para o banco, outra para você.

O DARF não é aceito em valores inferiores a R$10. Nesse caso, anote o valor e some na próxima guia que deseja pagar.

No caso de um investidor pessoa jurídica, fale com o seu contador. Não pague o DARF, nem faça qualquer investimento em nome de pessoa jurídica sem antes conversar com seu contador ou consultor tributário.

As regras variam de acordo com o tipo de tributação a qual a empresa esteja vinculada.

Agora que você já sabe o que é e como gerar o DARF de ações, confira as plataformas para preenchê-lo eletronicamente.

SICALC 

O SICALC é o programa disponibilizado pela Receita Federal para você preencher o DARF.

Ele também calcula multas e juros, caso o pagamento esteja em atraso.

Isso facilita muito o processo.

Antes desse programa existir, por exemplo, era preciso procurar as tabelas de multas e juros e pegar uma calculadora para calcular o DARF de ações. Essa prática, como você deve imaginar, dava margem a muitos erros. 

Agora tudo isso é passado. Basta colocar os dados no programa, que ele calcula e preenche o DARF automaticamente e ainda gera a imagem do DARF em PDF com código de barras para você pagar online.

Perfeito, não é mesmo?

Então, vamos ver como acessar o programa SICALC. Para isso, temos duas opções:

  • SICALC online;
  • A versão programa.

Na primeira, você acessa no navegador, abre na tela, preenche os campos e gera a guia na internet.

Já na segunda, você faz o download e instala no seu computador.

SICALCWEB  

  • 1. Basta clicar aqui neste link que você vai para a página do programa SICALCWEB Programa, para cálculo e impressão do DARF online;
  • 2. Clique em SIC@LCWEB – Cálculo e Emissão de Darf On Line de Tributos e Contribuições da Pessoa Física que te levará para a página do programa. Nesta página, você tem a opção de preenchimento rápido, além de outras opções que você pode explorar e aprender para usar em outros casos;
  • 3. No nosso caso, vamos clicar em Preenchimento Rápido. Assim, aparecerá uma página para você se identificar;
  • 4. Portanto, coloque seu CPF e sua data de nascimento. Porém, se você já tiver cadastro, selecione o seu nome;
  • 5. No próximo passo, o programa permite que você insira observações que serão impressas no DARF. Eu costumo colocar a que se refere (IR sobre renda variável) e a base de cálculo. Dessa forma, se no futuro precisar, tenho tudo já no próprio documento;
  • 6. Coloque o código da receita, que no nosso caso é 6015 e aparecerá na lista para clicar e escolher o código;
  • 7. Deixe a data de consolidação como está, pois é o dia que você está preenchendo o DARF;
  • 8. Insira o período de apuração. Já vimos acima que é a data no CAMPO 02, o mês a que se referem os lucros. Neste caso, basta preencher o mês e o ano;
  • 9. Deixe o campo número de referência em branco;
  • 10. E, por último, coloque o valor do principal (do CAMPO 07) mencionado lá em cima;
  • 11. Agora é só clicar em calcular que o programa irá preparar a guia para você, colocando-a em uma linha na tabela no final da página;
  • 12. Clique em selecionar para ativar as opções de emitir DARF, salvar e por aí vai. Ao pressionar emitir DARF, é gerado o formulário em PDF e faz o download para o seu computador. Veja que nesta versão ele não tem código de barras, você ainda pode pagá-lo online, mas terá que digitar todos os campos no seu banco para pagar.

Programa SICALC 

O programa SICALC funciona praticamente da mesma forma, mudando apenas que você precisa fazer o download e instalar no seu computador.

Todas as informações e campos são exatamente os mesmos, com a maior diferença ficando, então, por conta do código de barras que o programa gera e o SICALCWEB não gera.

Para a instalação do programa, clique aqui e faça o download do site da Receita Federal.

Como emitir e pagar DARF?

Para pagar é bem simples.

O DARF é aceito por praticamente todos os grandes bancos. Mas alguns bancos digitais menores podem não aceitar o pagamento de DARFs, pois nem todos possuem acordo com o governo para receber impostos federais.

Se já tem impresso o DARF com código de barras, basta abrir o aplicativo do seu banco no telefone e ler o código de barras que já deverá abrir para pagar com os dados do DARF.

Caso contrário, você terá que abrir o seu banco no computador e ir até a aba Pagamentos, DARF e digitar os dados do DARF.

Os grandes bancos todos possuem essa opção.

Pronto, agora que você já sabe como preencher e pagar o seu DARF, não perca os prazos!

Um investidor que pagar multas e juros sobre os impostos, deixará de ganhar parte dos lucros para dar ao governo.

Portanto, não faça isso. Respeite os prazos e pague seus impostos em dia.

Como investir na bolsa de valores? 

Agora que você já sabe como emitir e pagar DARF, ficou mais fácil fazer a contribuição para investimentos em renda variável. Afinal, não é nenhum um bicho de sete cabeças, não é mesmo? 

Mas, voltando a um passo anterior, existem muitas pessoas em dúvida sobre como aplicar o dinheiro na bolsa de valores. E nisso nós podemos dar uma ajudinha!

O curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores traz um panorama completo sobre como selecionar os papéis adequados para criar sua carteira de investimentos.

Prático e feito para todos os níveis de conhecimentos, o curso é uma ótima opção para você entrar no mundo dos investimentos.

Vai perder essa chance?

Clique no banner e comece agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Planejamento financeiro para viajar: 4 sugestões para criar o seu 

Cuidado com hospedagem, traslado, passagens, passeios e outros gastos: esses são detalhes de um planejamento financeiro para viajar que, na maioria das vezes, não fazem parte da estratégia de quem pretende se aventurar mundo afora. 

Uma pesquisa feita pela agência de viagens Decolar, em 2019, comprovou a displicência do povo brasileiro ao organizar uma viagem.

Para se ter uma ideia, o planejamento para uma viagem internacional acontece em até 72 horas antes do embarque. 

Tratando-se de viagens nacionais, a programação com uma agência de viagens, por exemplo, acontece somente um mês antes do passeio. 

Levando em conta os dados, é importante mudar esse pensamento se você quiser relaxar em várias partes do mundo sem se preocupar com os gastos. 

Ao longo deste artigo, separamos várias dicas de como se organizar para uma viagem e aproveitar ao máximo. Vamos lá?

Planejamento financeiro para viagens: 4 vantagens

1. Maior chance de descontos

Poupar dinheiro para viajar requer organização antecipada, certo?

No momento em que você procura uma agência de viagens, o estabelecimento deseja que você aceite a proposta desejada. Para conquistá-lo de vez, a agência oferece diversos descontos. 

Dias a mais no hotel, passeios nos pontos turísticos e brindes são algumas promoções para atrair o consumidor, o que é um ótimo sinal de venda. 

Quem sai ganhando? Ambos os lados: o cliente por poupar seu dinheiro e aproveitar o máximo; por outro lado, a agência, por aumentar as chances de fidelização. 

2. Mais tempo para achar pacotes de qualidade

Fazer o planejamento financeiro para viajar com antecedência também pode te proporcionar os mesmos benefícios com preços mais em conta, antes mesmo dos descontos.

Sua pesquisa por diversas agências lhe dá o direito de comparar preços e benefícios entre os concorrentes. 

Mas lembre-se de que o custo-benefício pode ser uma dor de cabeça. Isto é, pacotes com valores muito baixos podem oferecer qualidade precária, portanto, analise a qualidade do produto: o que é oferecido e por quanto tempo.

3. Mais oportunidades de fazer passeios e atividades

Quando você realiza um planejamento, é provável que analise mais de um cenário possível. Afinal de contas, é possível que haja imprevistos ao longo do caminho como, por exemplo, mudanças climáticas. 

Suponhamos que você viaje para uma região quente do País, no entanto, durante a viagem você se depara com dias frios e chuvas intensas. Provavelmente parte dos passeios programados será interrompido ou cancelado, o que, possivelmente, te frustará. 

Como você não deseja passar dias inteiros em um hostel ou em um quarto de hotel, é importante procurar alternativas que funcionem fora de um clima habitual.

Neste caso, as agências de viagens ou o próprio local onde você está hospedado podem sugerir outras atividades prazerosas para você não perder a viagem. 

4. Maior probabilidade de sobrar dinheiro 

Quando estabelecemos um teto de gasto diário para uma viagem, a tendência é usarmos menos do que o limite estipulado para, em caso de emergência ou na decisão de comprar algo a mais, utilizar essa reserva. 

>>> Leia também: Como consttruir um planejamento financeiro em três passos

Como fazer um planejamento financeiro para viajar?

1. Escolha o local e defina uma rota com antecedência

Além de escolher um local específico para a viagem, definir a rota enquanto estiver pelo local também se torna uma estratégia importante. Assim, você conhecerá melhor a região, e aproveitará tanto quanto gostaria.

Ao determinar a rota, você estará pensando na distância, o tempo na estrada, os gastos com pedágio (caso alugue um carro), os custos com alimentação na estrada, etc. 

Esse planejamento não garantirá que as coisas aconteçam exatamente como planejou, no entanto, irá ajudá-lo a melhorar sua relação com o dinheiro e a se prevenir de intempéries. 

2. Comece a guardar dinheiro e estabeleça um limite de gastos

Desde o momento em que decidiu fazer uma viagem ou até mesmo antes, comece a guardar uma quantia exatamente para isso. 

Além disso, defina o teto dessa quantia, ou seja, uma ideia de orçamento máximo que pretende dedicar a esse objetivo. Essas atividades são essenciais para guiar os passos seguintes em relação a sua viagem.

3. Invista o dinheiro da reserva para a viagem

Durante os meses que precedem a viagem, guarde o dinheiro reservado em algum título de renda fixa com vencimento próximo à data da viagem. Dessa forma, o seu dinheiro fica seguro e ainda gera rentabilidade para você gastar mais durante o passeio. 

A renda fixa é uma modalidade procurada por investidores que buscam rendimentos mais estáveis e seguros. Ela é chamada dessa forma porque possui uma rentabilidade previsível. Os mais populares são CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, entre outros. 

4. Analise os custos da viagem

Provavelmente essa seja a etapa mais importante de todo processo de planejamento financeiro para viajar. 

Nesta parte, dependendo do lugar para onde vai, você deve cogitar a possibilidade de alugar carro, analisar preços de pedágios, saber preços de combustível, e por aí vai. E não custa lembrar novamente: cuidado com preços muito baixos em certos locais, pois pode ser indício de que o serviço não seja de qualidade.

Uma opção interessante com custo-benefício e eficiente é se hospedar em ‘hostels’. Em muitos casos, esses locais são tão confortáveis quanto hotéis.

Sobre o transporte, busque alternativas ao carro durante a sua viagem. Muitas cidades pelo mundo tem transporte público eficiente e com preços mais acessíveis. Além disso, deslocar-se de uma cidade para outra de trem sai mais em conta, além de ser um passeio agradável para conhecer a natureza. 

Outro tópico importante do planejamento financeiro para viagens internacionais é a conversão da moeda. Nesse caso, opte sempre por fazer a troca da moeda em casas de câmbio, uma que vez que os valores e taxas cobrados são menores do que os realizados em aeroportos ou lojas. 

Outra dica é comprar a moeda estrangeira aos poucos ao longo do tempo que preceda a viagem. Isso te possibilitará aproveitar melhor as altas e baixas do mercado financeiro.

Planejamento financeiro para viajar: bônus

Não há dúvida de que a palavra-chave para fazer um planejamento financeiro para viagens é disciplina. Com mil e uma coisas para resolver, é preciso estar atento aos detalhes, justamente porque tudo envolve dinheiro. 

Se você tem uma vida financeira desequilibrada, o problema é maior ainda. E não será em pouco tempo (caso a sua viagem seja em dias ou semanas) que você mudará seus hábitos. 

Por isso, se você tem dúvidas de como lidar com suas finanças, nós podemos dar uma ajudinha para você.

O Combo: Curso de Educação Financeira, da Faculdade XP School, é um material rico para remodelar o seu modo de ver o dinheiro. São quatro cursos da Escola de Educação Financeira que irá ajudá-lo a ter autoconhecimento sobre seus gastos e, assim, criar um planejamento financeiro para viagens ideal.

Quer evoluir financeiramente? Clique no banner e saiba mais sobre o curso.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Crenças limitantes sobre dinheiro: como mudar o mindset e enriquecer com segurança?

Não há dúvidas de que situações desafiadoras, como falta de emprego e instabilidade econômica, mexem com o estado de espírito das pessoas. Esse comportamento disfuncional muitas vezes está atrelado a crenças limitantes sobre dinheiro, afirmações que acreditamos como verdades, porém nem sempre, o são.

Crenças limitantes sobre dinheiro nada mais são do que conceitos que estamos acostumados a ouvir sobre recursos financeiros e, por acreditar, nos afastam de transformar a realidade econômica. Nesse sentido, em que momento perdemos o medo de gastar dinheiro ou de preservá-lo?

Neste artigo vamos explicar o que gera as crenças sobre dinheiro e como é possível reverter esse hábito.

O que são crenças limitantes e como revertê-las?

Crenças limitantes são ideias que fortalecemos em nossa mente e encaramos como verdade absoluta na maioria das vezes. 

Durante o nosso amadurecimento, somos influenciados por pessoas e experiências, o que pode nos induzir a acreditar em narrativas que não condizem com a realidade.  

Existem três tipos de crenças limitantes:

  • crenças hereditárias: que vêm dos pais e do sistema familiar;
  • crenças individuais: criadas nas experiências individuais;
  • crenças sociais: geradas pela sociedade e reforçadas pela mídia.

Vamos exemplificar! 

Você, já deve ter escutado de seus pais: “Dinheiro não dá em árvore”, não é verdade? 

Eles, certamente, te disseram isso como uma forma de fazer você valorizar o dinheiro. Porém, uma frase deste tipo, quando repetida durante toda a infância, fica no subconsciente e leva a crer que é preciso trabalhar duro para conquistar a liberdade financeira. 

Esse tipo de associação pode interferir na forma como você lida com suas finanças e, assim, determinar o seu sucesso (ou fracasso). 

Ou seja, uma crença limitante como essa pode gerar um mindset financeiro que associa dinheiro a dificuldade e, desse modo, pode afetar a sua busca por rendimentos e, até mesmo, prejudicar sua qualidade de vida. 

Afinal, se você acredita que dinheiro é tão difícil de conseguir, provavelmente, achará que não merece ou que não pode tirar férias, por exemplo. Entendeu a conexão e a profundidade do assunto? 

Três dicas para fazer o dinheiro seu aliado

  • Crie um mantra dizendo para si mesmo que não há problema em ter dinheiro. Pode não ser uma atitude fácil inicialmente, mas durante o tempo se tornará um hábito enriquecedor;
  • Desacelere nas compras. Dê tempo para equilibrar suas finanças;
  • Defina um orçamento para gastar com diversão, isso ajudará a reduzir a ansiedade.

Percebeu como é possível deixar os problemas como dinheiro no passado? Desenvolva esses três hábitos durante algum tempo e verá a diferença no futuro. 

>>> Leia também: Como quebrar o tabu do dinheiro

Crenças limitantes sobre dinheiro e suas consequências

Talvez você não perceba, mas a fobia e a ansiedade financeira afetam bastante a vida dos brasileiros. 

Para se ter uma ideia, grande parcela dos brasileiros vive com essa realidade constrangedora. Abaixo seguem alguns números:

  • 39% se sentem culpados e ansiosos quando o assunto é dinheiro;
  • 46% afirmam ter ansiedade em relação à própria situação financeira; 
  • 2 em cada 3 pessoas declaram sentir algum cansaço por conta das preocupações financeiras;
  • 39% dizem adiar decisões financeiras por medo de encarar as próprias finanças.

Tais resultados foram levantados em pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, a pedido da Faculdade XP, parte educacional do grupo XP Inc. O estudo, de 2020, foi realizado com 1.500 pessoas.

Não obstante, especialistas envolvidos no setor contam que muitas pessoas pedem ajuda para melhorar sua relação com o dinheiro sem mesmo imaginar que sofrem de ansiedade ou fobia financeira.

Para quem entende do assunto, há alguns pontos a serem cumpridos para que a ansiedade e fobia financeira fiquem para trás, como:

  • o reconhecimento do problema;
  • a busca por acesso à informação;
  • a abertura de espaço para diálogo;
  • o pedido de ajuda

Comportamentos como esses podem abrir espaço para novos olhares, além de aliviar conflitos internos carregados e mal resolvidos. Reconheça o problema e procure respostas para entender o que se passa dentro de você. 

Como aprender sobre investimentos?

Os investimentos são alternativas de ganho financeiro cada vez mais corriqueiras na vida das pessoas. Ações, títulos ou fundos, por exemplo, prospectam alta rentabilidade, seja para adquirir patrimônio ou para viver de renda.

Um dos tipos de investimentos mais tradicionais no Brasil, a Poupança não segue mais como a melhor alternativa. Embora tenha um rendimento mensal em 0,5%, uma vez que a Taxa Selic está em 12,75% ao ano, e considerada de baixo risco, ela oferece um dos rendimentos mais baixos do mercado. 

Fatores como aniversário de depósito e falta de diversificação de carteira também comprometem a estabilidade do investimento. Sabe por quê?

Como o aniversário do depósito corresponde a cada 30 dias, isso gera um certo rendimento. Portanto, ao realizar um saque antes desse período, você tem a chance de resgatar apenas o dinheiro investido. Ao esperar passar esse tempo, aumenta-se a probabilidade de você retirar o investimento e os juros complementares. 

Além do agravante que o rendimento da Poupança é um dos menores no mundo dos investimentos.

Por último, deve-se considerar uma carteira de investimentos diversificada, seja em renda fixa ou variável, o que possibilitam maior probabilidade de ganhos.  

Neste vídeo, a economista italiana Annamaria Lusardi conta sobre a importância da  educação financeira para o mundo hoje e no futuro. 

Como criar o hábito da educação financeira?

Após perceber que as crenças limitantes sobre dinheiro não geram bons resultados, apenas são paradigmas que construímos ao longo do tempo, fica mais fácil buscar soluções sólidas.

Diante das opções apresentadas, vale a pena se aprofundar no assunto e descobrir o que faz você perder dinheiro. Será algum conflito pessoal, medo de enriquecer ou uma boa estratégia? Pode apostar que o melhor meio é estudar, porque levará você ao autoconhecimento financeiro.

Pensando nisso, indicamos o Combo: Curso de Educação Financeira, da Faculdade XP. Aqui você encontrará quatro cursos básicos que farão você entender sua relação com o dinheiro, além de receber conceitos iniciais para investir com segurança.

Vai deixar para depois? Invista em você agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Gestão de riscos financeiros: saiba como fazer e sua importância

Para ser bem sucedido profissionalmente, principalmente se você pretende seguir alguma carreira empreendedora, é importante sempre ter em alerta o faturamento e toda a gestão de riscos financeiros.

Lembre-se que problemas podem acontecer a todo momento. Aqueles que conseguem reverter as situações, são os que estão planejados e preparados com todas as consequências.

Investir em uma gestão de riscos financeiros é um primeiro passo para um melhor gerenciamento e produtividade como um todo. Mas o que quer dizer esse método?

Ao longo deste artigo vamos explicar o que é a gestão de riscos financeiros, sua importância para as empresas, os tipos existentes e como fazer uma boa gestão. Confira!

O que é gestão de riscos financeiros?

Fazer uma gestão de riscos financeiros é identificar, mapear e criar estratégias que diminuam os riscos financeiros que envolvem a operação de um investimento ou uma empresa.

Sabemos que é impossível eliminar riscos em um processo, mas com essa metodologia você consegue expor os mais prováveis e definir precauções, pensando na sustentabilidade e do que está sendo colocado em jogo.

Portanto, a gestão de riscos está ligada à administração da empresa, com o objetivo de:

  • identificar quais as ameaças dispostas;
  • quais ameaças se pode evitar;
  • que tipo de estratégias utilizar para solucionar.

Afinal, somente o que diz respeito ao controle interno não basta para o sucesso e andamento de um projeto ou negócio, pois existem também eventos externos que impactam negativamente os resultados.

Por que a gestão de riscos financeiros é importante para uma empresa?

Dois fatores são o destaque: a prevenção e a capacidade reativa. Quando tudo está mapeado e sendo monitorado dia a dia, é muito mais fácil de prever e solucionar os problemas.

Assim, podemos ver que, independente do tamanho da empresa ou setor, entender como se preparar contra imprevistos é essencial para se manter em atividade em um cenário de crise.

Além disso, aquelas que buscam metas de crescimento, precisam de uma gestão de riscos financeiros de alto nível para garantir a segurança e o retorno de todo investimento.

Agora falando mais de uma pessoa em si, a gestão de riscos financeiros é essencial para a sustentabilidade de um investidor no longo prazo.

Tipos de riscos na gestão financeira

Os riscos no seu faturamento podem surgir de diversas formas. No entanto, existem algumas fontes de ameaças mais comuns que podem ser evitadas com uma gestão de riscos financeira bem estruturada.

Conheça agora os principais tipos existentes para evitar no seu dia a dia.

Risco de Mercado

O primeiro deles é o risco de mercado que está relacionado às oscilações de preços, cotações, taxas e juros do mercado financeiro. Como assim? São eventos que afetam o investimento de uma empresa, reduzindo valores e credibilidade da mesma na sociedade.

Por isso, além de estruturar a gestão de riscos financeiros, o gestor deve estar atento ao planejamento.

Risco de Liquidez

Esse modelo ocorre quando títulos e ativos não podem ser convertidos em dinheiro, ou problemas de gestão resultam em incapacidade de realizar pagamentos de suas contas.

A partir disso, além de ser considerada inadimplente, sua reputação fica prejudicada no mercado. Logo, esse risco está relacionado à capacidade do gestor de planejar e organizar seus processos de trabalho, de tal forma que cumpra os compromissos com fornecedores e colaboradores. Ou seja, não deixa de quitar suas dívidas.

Diante disso, o gestor deverá lidar com questões de endividamento, pagamento de juros, multas e outros problemas trabalhistas.

Risco de Crédito

Ele ocorre quando uma das partes envolvidas no processo de crédito não consegue cumprir os pagamentos e/ou obrigações com a outra parte, ocasionando uma inadimplência.

Quando ocorre esse ato, o nome fica ‘sujo’ e o envolvido não consegue realizar pagamentos e prejudica a possibilidade de criar novos negócios. O risco de crédito acontece quando uma das partes envolvidas não consegue honrar com os pagamentos ou obrigações com a outra, resultando em uma situação de inadimplência.

Portanto, o risco de crédito analisa a probabilidade da empresa não receber valores que lhes são devidos.

Risco de Taxa de juros

Aqui é quando há mudanças repentinas nas taxas de juros, afetando diretamente o faturamento e outras perdas financeiras.

Assim, é um tipo de ameaça atrelada ao risco de mercado, sendo atrelado às oscilações bruscas e expressivas nos valores dos juros, que são diretamente afetadas pelos movimentos da economia. Portanto isso pode impactar principalmente as organizações que tenham aplicações e investimentos no mercado financeiro, com suas rendas variáveis ou não.

Risco Cambial

É caracterizado pelas variações inesperadas nas taxas de câmbio, impactando de forma ofensiva nos valores recebidos pelas operações das empresas, sejam elas de importação ou exportação.

Esse risco pode ser dividido em:

  • Exposição – que determina a medida do fluxo de caixa a ser atingida, mediante previsão;
  • Previsão – que analisa a possibilidade de variação da taxa no período de negociação;
  • Mercado e transação – que argumenta os riscos de cada mercado individualmente e a possibilidade sair do esperado;
  • Sistema – analisa as falhas ou fraquezas do sistema gerencial da exposição aos riscos na organização.

Risco Operacional

É sobre tudo que serve de ameaça para a operação diária de uma empresa. Isso equivale desde o risco causado a um aparelho e maquinaria até a falta de suprimentos ou um erro na mão-de-obra e falhas processuais.

Como fazer uma boa gestão de riscos financeiros?

Agora que você já sabe o conceito e a importância, é o momento de colocar em prática todo esse ensinamento.

Para lhe ajudar, confira algumas dicas para fazer uma boa gestão de riscos financeiros na sua empresa ou nos seus investimentos.

Mapeie qualquer risco que possa ocorrer

Saiba quais os riscos existentes, conforme no tópico anterior, e veja quais são mais possíveis de acontecer na sua empresa para se evitar que se tornem realidade.

Defina o quanto serão tolerados esses riscos

Agora é o momento de definir o grau de tolerância deles, ou seja, se são possíveis de eliminar por completo e quais os mecanismos para contorná-los ou reduzi-los.

Construa suas próprias estratégias para fazer a gestão dos riscos financeiros

Cada tipo de risco precisa de uma estratégia diferente. Portanto, pense no que tem a ver com os que você pode sofrer e planeje as melhores ações.

Acompanhe os resultados

Depois, é só implementar a estratégia e acompanhar os resultados, dentro de cada setor e cada classe de investimentos.

Chegou a sua hora de fazer!

Não importa o quão improvável é um cenário de crise ou ameaça ao faturamento, é essencial que você saiba como o mercado afeta seus números e como prevenir os principais riscos.

Conhecendo a importância de investir em uma gestão de riscos financeiros, agora é o momento de aplicar na sua empresa ou nos seus investimentos, impedindo que haja mais despesas que o normal na sua receita. Está pronto(a) para fazer?

Como comprar ações internacionais? BDRs ou ações estrangeiras?

De um tempo para cá, aumentou o interesse do brasileiro pelo mundo dos investimentos internacionais. Conforme uma pesquisa da XP Investimentos, em 2020, 72% dos clientes de assessores de investimentos almejam adquirir ativos estrangeiros. Logo, entender como comprar ações internacionais nunca foi tão necessário como agora.

Nesse sentido, é importante saber que existe uma discussão antiga: a escolha entre BDRs e ações estrangeiras. Tanto uma quanto a outra opção levam o brasileiro a investir em cotas fora do País, embora apresentem características bem distintas.

Mesmo assim, deve-se ter em mente que ações são um investimento de alto risco, com alta volatilidade, porém com boas chances de gerar rentabilidade.

Para entender melhor sobre como investir no mercado internacional, listamos uma série de pontos para você escolher a melhor para a sua realidade.

O que são BDRs?

BDRs (Brazilian Depositary Receipt), ou Certificado de Depósito de Valores Mobiliários (CDVM), são certificados que representam ações emitidas por empresas de outros países, mas negociados no Brasil, diretamente no pregão da B3, a Bolsa oficial do país.

Quem adquire um BDR não compra diretamente as ações da empresa no exterior, mas investe em títulos representativos desses papéis.

Esses títulos são emitidos por instituições chamadas depositárias: responsáveis por comprar ações fora do País e garantir que os BDRs sejam lastreados nesses títulos. 

Como investir em BDRs?

Com um BDR em mãos, é possível investir em empresas de renome como Facebook, Disney, Google, entre outros, diretamente pela B3

Ficou curioso? No site da bolsa de valores oficial existe uma lista dos BDRs disponíveis, ultrapassando 600 opções de companhias.

Para investir em BDRs é necessário ter conta em uma corretora de valores. Elas recebem ordens de compra ou venda e realizam as operações em nome dos investidores.

As corretoras também disponibilizam taxas de corretagem, facilidade de uso do home broker (sistema de negociação), de relatórios e orientações sobre investimentos.

De modo geral, a abertura de uma conta é simples. O investidor deve enviar documentos pessoais de identificação e preencher o cadastro, em seguida, fazer uma transferência de recurso (TED ou DOC) para iniciar as operações.

>>> Leia também: Como aplicar em BDR? 4 truques para investir no exterior!

Como investir em ações estrangeiras?

Como já mencionado, comprar BDRs é uma maneira de investir em ativos com cotas listadas fora do País de modo simplificado, mas você também tem a opção de investir diretamente no mercado estrangeiro. 

Fora do Brasil, você precisa abrir uma conta em uma corretora do país em questão, fazer uma remessa internacional para então começar o processo de investimento.

Neste caso, operar BDRs depende de um processo mais curto e direto, como estar cadastrado em uma instituição brasileira. Além disso, as operações são realizadas em reais, o que barateia o processo. Outro ponto é que não existe o pagamento de taxas extras decorrentes da transferência de recursos.

>>> Leia também: ADR (American Depositary Receipt): o que é, tipos e vantagens

Prós e contras de investir em ações fora do País 

Desvantagens

Apesar de uma das principais características ser a praticidade com os BDRs, alguns pontos negativos ainda nos fazem questionar se realmente vale a pena.

Embora seja considerada uma opção comum de investimento, quando comparada às ações, essa alternativa tem algumas desvantagens, como:

  • baixa liquidez da B3;
  • custo alto para o recebimento;
  • menor retorno no investimento;
  • risco de conversibilidade;
  • mais de 10 mil papéis negociados lá fora; aqui, cerca de 600.

A baixa liquidez, por exemplo, praticamente sempre foi um obstáculo para o investidor nacional. O fato de não poder, ou a dificuldade de tirar o dinheiro antes dos prazos, inviabiliza a liberdade de negociações. 

Antigamente apenas os mais poderosos podiam aplicar em BDRs. Atualmente com menos de R$1 milhão de patrimônio investido já é possível investir no título.

Em contrapartida, o alto custo para recebimento se deve à taxa cobrada pelos bancos na hora da distribuição dos dividendos.

Vantagens

Para entender melhor o que é possível de tirar desse tipo de ativo, listamos alguns pontos:

  • gestão do lucro mais fácil;
  • preços de aquisição mais em conta;
  • não há custo de remessa alto;
  • se livra da Declaração de Imposto de Renda de fora
  • Em terras estrangeiras é possível converter os recibos em ações

A partir de apenas R$50 você pode comprar BDRs das maiores ações do mundo e acompanhar tudo em um único lugar.

Outra situação que muitos investidores podem deixar passar despercebido é o custo inerente a transações internacionais, uma vez que o investidor compra esse ativo aqui no Brasil, ele não paga por um spread cambial (diferença entre o preço de compra e venda em uma transação monetária).  

>>> Assista ao vídeo e descubra como os investimentos internacionais podem impulsionar sua carreira:

Vale a pena comprar ações internacionais?

Depende. Investir no mercado internacional é interessante, mas nem todo o investidor está preparado, principalmente para quem tem medo de arriscar ou não tem conhecimento sobre o assunto. Por isso, esse tipo de aplicação deve estar de acordo com o seu perfil de investidor, suas propostas e conhecimentos dos riscos.

Embora considere as vantagens, é preciso ter em mente que investir em ações internacionais precisa do mesmo nível de cuidado que as nacionais.

Como comprar ações internacionais? Dica bônus 

Agora você já tem uma boa ideia de como comprar ações internacionais, não é verdade? Porém, se você deseja investir com assertividade, é essencial estudar as nuances do mercado financeiro. 

Para dar os primeiros passos rumo a essa trajetória de sucesso, recomendamos o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores. 

Você estará por dentro dos principais agentes econômicos que impactam a economia e aprenderá desde os conceitos básicos até a prática como investir em ações. Uma experiência fascinante para quem deseja investir fora do país.

Não perca tempo e clique no curso agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.