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Finanças para mulheres: dicas essenciais para incrementar as economias 

Quando se trata de dinheiro, as mulheres são mais perspicazes em relação aos homens. Além de lidar com multitarefas em casa, na educação dos filhos, elas precisam controlar o orçamento para encaixar todos os gastos. Pensando nisso, o mercado literário, como o audiovisual, investem em materiais de finanças para mulheres. 

Tratando-se do empenho feminino, elas se destacam no mercado de trabalho. De acordo com os dados do Global Entrepreneurship Monitor, o Brasil possui uma média de 30 milhões de mulheres empreendedoras.

Para complementar essa informação, a Rede Mulher Empreendedora sinaliza que esse número é equivalente a quase metade do mercado empreendedor (48,7%), e somente em 2020 houve um aumento significativo de 40%.

Todos esses aspectos mostram a importância feminina em adquirir estabilidade financeira e buscar um espaço no ramo profissional. 

Diante disso, elaboramos um post com dicas valiosas de finanças para mulheres, abordando aspectos relevantes para a conquista da liberdade econômica.

4 dicas de finanças para mulheres

1. Fuja do consumismo

Existe uma crença de que as mulheres são consumistas. De fato, elas são. De acordo com a pesquisa do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 47% das mulheres entrevistadas já realizaram compras por impulso em momentos de tristeza, angústia ou ansiedade. Já entre os homens, este percentual cai para 37% dos casos. 

Nesse sentido, nossa primeira dica de finanças para mulheres é diminuir os gastos desnecessários. Entre a vontade de comprar algo e a compra em si, aguarde o intervalo de uma noite de sono para avaliar as consequências antes de realizar o ato.

2. Evite compras por empolgação

As compras podem ser um momento de entusiasmo, o que pode dificultar o controle dos gastos.

Evidentemente, não é saudável viver em privações, mas sim, moderar os gastos para se sentir bem. Por isso, uma boa forma de controlar os gastos é elaborar listas de compras.

Antes de ir ao mercado, ao shopping ou à farmácia, tenha em mente as razões pelas quais pretende comprar determinados produtos. E, para isso, anotar os itens essenciais ajuda a diminuir o tempo nos estabelecimentos.

3. Opte por cartão com milhas

As milhas são um passaporte para a redução de gastos. Essa é uma das mais rentáveis dicas de finanças para mulheres, já que para as adeptas do cartão de crédito, ao realizar compras nessa modalidade, é possível acumular milhas para viagens ou outros serviços.

Antes de colocar essa ideia em prática, confirme a disponibilidade com a administradora do cartão de crédito, já que cada banco, bandeira ou categoria tem regras diferenciadas.

Depois, cadastre seu cartão no programa e acumule pontos, pois cada compra realizada é transformada em milhas, o que facilita para fazer a viagem dos sonhos.

4. Invista seu dinheiro

Todos os seus objetivos podem ser alcançados se você planejá-los corretamente pensando em fortalecer seus ganhos.

A primeira dica é criar uma reserva de emergência. Assim, você terá parte do seu dinheiro guardado para solucionar algum problema ou para obter o que tanto deseja, o que certamente aumentará sua motivação para buscar novos resultados.

Em segundo lugar, fuja da poupança, pois a rentabilidade é baixa comparada a outros investimentos. Tesouro Direto, Fundos Imobiliários, ações, títulos públicos, por exemplo, têm mais chances de elevar seu patrimônio e suas finanças. 

Neste caso, recomendamos entrar em contato com uma corretora especializada no assunto, como a XP Investimentos.

4 conteúdos produtivos de finanças para mulheres

Diversos materiais podem reverter o quadro da economia feminina para melhor. Pensando assim, listamos algumas dicas de livros e vídeos de finanças para mulheres. Acompanhe!

1. Virada financeira

Sucesso pelos livros Bolsa Blindada 1 e 2, Patrícia Lages lança Virada Financeira, material que ensina como as mulheres podem gerenciar seu próprio dinheiro de modo que evitem contrair dívidas.

A autora também promove um desafio para que o leitor possa mudar seus hábitos em um prazo de aproximadamente seis meses. E instiga o equilíbrio financeiro por meio de 25 tarefas que devem ser cumpridas ao longo de cada semana. Interessante, não é?

2. O Meu Guia de Finanças Pessoais

Em O Meu Guia de Finanças Pessoais, a autora Mara Luquet mostra como acumular recursos e conduzir os próprios investimentos de maneira eficiente.

A jornalista conta de forma didática suas experiências com mercado financeiro, administração de finanças e gestão de orçamento, ressaltando detalhes para transformar hábitos prejudiciais referentes ao dinheiro. Em suma, ela salienta como fugir da atração dos cartões de crédito.

3. O tripé de investimento para finanças

No vídeo do youtube da Faculdade XP School a especialista em investimentos, Clara Sodré, explica o que pode fazer diferença na hora de escolher as melhores aplicações alinhadas aos objetivos. 

Ela também comenta rapidamente sobre a importância da liquidez e de como buscar maior rentabilidade. Confira abaixo:

4. Como não gastar dinheiro à toa

Neste vídeo, o Head de Educação Financeira da Faculdade XP School, Thiago Godoy, apresenta a Trilha da Consciência do Consumidor, um método que orienta as pessoas a não gastar dinheiro sem necessidade.

No conteúdo que você verá abaixo, o autor seleciona uma bateria de perguntas que irão ajudá-lo a decidir se vale a pena adquirir ou não o produto, ou o serviço que você deseja.

https://www.youtube.com/watch?v=TKOkpEHyxZk

Como aprimorar o conhecimento sobre finanças para mulheres?

Para aprofundar o conhecimento sobre finanças para o público feminino, a dica é fazer o curso Combo: Educação Financeira. São três cursos incríveis que farão você despertar para um hábito mais consciente. Aproveite agora!

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E, para complementar, nos nosso canais digitais têm muitos materiais ricos. No Youtube , por exemplo, tem vídeos sobre como lidar bem com o dinheiro, e no blog artigos sobre os diversos tipos de investimentos para todos os perfis de investidor.

Não perca essa chance!

 

 

 

 

 

 

Bullish vs Bearish: saiba o que é e como tomar boas decisões nesses mercados

Quando você começa a investir no mercado financeiro, não é raro se deparar com expressões e nomenclaturas incomuns no dia a dia. Uma das mais populares é a comparação entre bullish vs bearish market. Mas você sabe o que é isso? 

Entender esses dois conceitos é fundamental para os seus investimentos. Seja para aproveitar boas oportunidades ou para evitar eventuais prejuízos. Eles podem ajudar você a operar de forma mais tranquila e a compreender os movimentos de tendências de mercado. Mas não se preocupe: para ajudar, preparamos um texto completo com as principais informações sobre o tema. Boa leitura! 

O que é bullish market?

O bullish market, também chamado de bull market, demonstra uma tendência de otimismo no mercado financeiro. Geralmente, isso acontece quando fatores econômicos do país estão positivos, como o aumento no consumo, a elevação do PIB, o crédito fácil, a inflação baixa, entre outros dados relevantes. 

Todos esses fatores podem fazer com que os investidores — e também especuladores — comprem mais ativos no mercado. Com a procura mais alta, a oferta diminui e, consequentemente, há uma valorização em boa parte dos ativos, que podem seguir essa tendência por um breve período.

Essa expressão surgiu por conta do comportamento do touro. O animal, quando está em postura de ataque, projeta sua cabeça e chifres de baixo para cima, na intenção de levantar o seu oponente. Justamente por ter essa atitude, quando o mercado está em alta, ele é comparado com o comportamento do touro. 

>>> Você sabe como é formado o preço de uma ação? Saiba como interpretar os valores e incluir essa análise dentro da sua estratégia de investimentos. Baixe agora mesmo o e-book “Como se formam os preços dos ativos”. Além de ser gratuito, você garante o conhecimento necessário para ter ainda mais segurança na hora de comprar uma ação. Clique na imagem abaixo para fazer o download: 

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E bearish market, o que é?

Assim como o bullish, o bearish market tem esse nome também por conta do comportamento de um animal: o urso (bear, em inglês). Isso porque, na hora de um ataque ao oponente, ele fica em pé e joga suas garras de cima para baixo. A comparação com o mercado financeiro é para representar a tendência de baixa em determinados ciclos, assim como os movimentos do urso. 

Com isso, ao falarmos de bear market estamos olhando para um momento delicado no mundo dos investimentos. Geralmente isso é reflexo de uma série de coisas que impactam os resultados na economia de um país, como desemprego alto, recessão, desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto), inflação descontrolada, entre outras conjunturas.  

Em momentos como esse, é natural que muitos investidores e especuladores vendam os ativos no mercado. Isso reflete diretamente no resultado da Bolsa de Valores, uma vez que esse efeito manada faz com que os preços fiquem ainda mais baratos. Ao olhar com o copo meio cheio, pode ser uma excelente oportunidade, pois muitos ativos tendem a estar mais em conta em relação ao que realmente valem. 

Por que é importante entender os conceitos de bullish vs bearish market?

Uma das principais razões para entender esses conceitos é saber identificar as tendências e procurar oportunidades. Caso o investidor tenha uma estratégia de longo prazo, nos momentos de bear market é importante que ele não se desespere, pelo contrário. É nessas horas que, ao analisar uma empresa, você pode encontrar uma excelente chance de se tornar sócio dela. Afinal, a paciência e a racionalidade são grandes aliadas no mundo dos investimentos.

Por que investidores e especuladores acompanham esses mercados?

O principal motivo para investidores e especuladores observarem esses mercados é aproveitar as oportunidades. Afinal, são eles que mostram as tendências de alta e de baixa em um determinado período.   

Quem são os investidores?

Toda pessoa que faz aporte no mercado de renda variável, fundos, ETFs, entre outros, é um investidor. A maioria delas é formada por pessoas físicas, assim como você. Portanto, geralmente, os aportes não são tão significativos e capazes de mudar valores e tendências de um determinado papel. 

Isso pode acontecer em alguns casos, onde uma empresa passa por alguma crise grave, causando um medo generalizado e muitos investidores vendem seus papéis ao mesmo tempo. Um exemplo prático são as ações da Vale após o desastre de Brumadinho, quando uma barragem da empresa rompeu, em 2019. Na ocasião, houve uma queda de 20% nas ações da companhia no dia seguinte ao acidente.  

E os especuladores?

Capazes de fazer os maiores investimentos no mercado, as instituições financeiras são as grandes responsáveis por movimentar os preços das ações. Além de bancos, há corretoras, instituições internacionais, entre outras operadoras que entram nesse rol. Por conta disso, são elas que podem atuar como especuladores, ou seja, ditar as tendências de preço de um determinado papel. 

Portanto, sempre que uma ação estiver em alta ou em baixa, o ideal é que o investidor não vá contra essa tendência. Afinal, um investidor “pequeno” não terá força suficiente para atuar como especulador. 

Como tomar boas decisões nos mercados de bullish vs bearish? 

A melhor dica para tomar as decisões certas é não se deixar levar pela emoção, tanto nas tendências de alta, como nas de baixa. Portanto, é preciso ter cabeça fria, principalmente se você estiver pensando em investimentos de longo prazo. Caso você tenha uma estratégia de curto prazo, o ideal é fazer todas as avaliações antes, utilizando análise técnica, fundamentalista, entre outras. 

Outro ponto importante é entender o seu perfil de investidor: será que você está pronto para assumir riscos e lidar com as imprevisibilidades do mercado? Seja conservador, moderado ou arrojado, o mais importante é saber tomar a decisão certa, na hora certa. Vale lembrar que você é 100% responsável por fazer as suas escolhas. 

Agora que você já sabe um pouco mais como funciona o bullish vs bearish market, que tal investir mais conhecimento? A Faculdade XP possui uma série de cursos e conteúdos para você ter mais confiança na hora de investir. No curso “Superando o Medo de Investir”, por exemplo, você aprenderá por onde investidores de primeira viagem devem começar. Aproveite e faça a sua inscrição clicando no banner abaixo:

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O que é análise fundamentalista? Como funciona essa técnica de avaliação de ações?

Entender o que é análise fundamentalista pode transformar a maneira como você enxerga as ações no mercado financeiro. Isso porque o método ajuda a identificar os aspectos-chave a se avaliar para projetar o potencial de crescimento dos ativos. 

Quer entender mais sobre como o método funciona? Continue a leitura do artigo e tenha acesso a um material completo e descomplicado! 

O que é análise fundamentalista? 

Análise fundamentalista é uma técnica utilizada por investidores e gestores de ativos para identificar ações com potencial de crescimento. 

Sabe quando você vai comprar um carro, por exemplo, e leva em consideração diferentes aspectos, como a credibilidade da marca, a tabela Fipe (e o potencial de valorização ou desvalorização do veículo após alguns anos), as referências de amigos e conhecidos que compraram o mesmo carro, etc.? 

Sua intenção é se convencer, por meio de argumentos racionais, de que este é um investimento que vale a pena, não é mesmo? 

O princípio da análise fundamentalista é o mesmo. Considerando diferentes aspectos, esta metodologia de avaliação permite que o investidor construa um retrato de seu potencial investimento

A partir daí, consegue traçar uma perspectiva do que ele considera um “preço justo” para as ações, levando em conta seu histórico e suas tendências em geração de valor para o futuro, e decide se aquele ativo é interessante para a sua carteira. 

>>> Leia mais sobre análise fundamentalista e veja uma comparação do método com outro tipo popular de avaliação de ações: a análise técnica. 

Aproveite e dê o play no vídeo abaixo para saber mais sobre o tema! 

Como funciona a análise fundamentalista de ações? 

Assim como no exemplo do carro, a compra de ações segundo a análise fundamentalista depende da avaliação de diferentes aspectos. A seguir, te mostramos alguns deles. 

>>> Antes de continuar, aqui vai uma dica de leitura: Tudo o que você precisa saber sobre ações

Aspectos considerados

Macroeconomia

Durante a análise dos aspectos macroeconômicos relacionados à empresa cujas ações estão em avaliação, o investidor busca compreender a maneira como o cenário externo afeta a organização. Neste caso, ele leva em consideração fatores como: 

  • Nível de atividade (PIB, geração de emprego e renda);
  • Inflação (preço dos ativos, liquidez do papel);
  • Juros (custo de oportunidade da ação, potencial de crescimento do mercado);
  • Câmbio (valor do ativo, competitividade no mercado global).

Assista ao vídeo abaixo para saber mais sobre os impactos da macroeconomia nos seus investimentos! 

Análise setorial

Neste momento, o investidor parte do âmbito geral para o particular, entendendo que o cenário externo não impacta todos os setores da mesma maneira. Taxas de câmbio elevadas, por exemplo, são benéficas para exportadoras, mas ruins para empresas que operam com importação. 

Por isso, é preciso observar o segmento de atuação da empresa cujas ações são consideradas. É importante avaliar, por exemplo: 

  • incentivos governamentais concedidos ao setor; 
  • tamanho e faturamento do segmento; 
  • capacidade instalada (além da concorrência e dos diferenciais competitivos do setor);
  • posicionamento do segmento no mercado de importação e exportação;
  • novos entrantes/barreiras de entrada. 

Entendimento sobre a empresa 

Para entender por completo o que é análise fundamentalista de ações, é preciso voltar o olhar também aos aspectos “micro”. Neste caso, uma avaliação minuciosa sobre a empresa pode ajudar na projeção de seu crescimento no mercado de ações. 

Leve em conta o desempenho econômico-financeiro das organizações ao longo dos anos e acesse dados estratégicos, como: 

  • balanços financeiros;
  • demonstrativos de resultados;
  • fluxos de caixa;
  • reputação e credibilidade da companhia.

Quais os principais indicadores da análise fundamentalista? 

Os dados coletados na avaliação dos cenários macro e micro ajudam a construir os indicadores da análise fundamentalista. Eles possibilitam uma avaliação mais precisa sobre o potencial da ação. 

A seguir, citamos alguns dos indicadores fundamentalistas e deixamos uma sugestão de leitura para quem deseja se aprofundar mais no tema. 

P/VPA (Preço/Valor Patrimonial)

Indicador que diz o quanto os investidores estão dispostos a pagar pelo patrimônio líquido da empresa. Seu cálculo, tal qual o nome diz, é feito a partir da divisão do preço da ação dividido pelo valor patrimonial correspondente. 

PSR (Price to Sales Ratio ou relação Preço/Vendas)

Mede o desempenho de vendas de uma companhia. O cálculo do PSR é feito por meio da divisão entre o valor da empresa e sua receita operacional líquida.

Índice Preço/Lucro 

Indicador utilizado para avaliar o preço das ações. Preço é o valor da ação na bolsa e lucro é o ganho líquido por cada ação no mesmo período de análise.  

Lucro Líquido

É a diferença entre receitas e gastos da operação. 

Patrimônio Líquido (PL)

Indicador que aponta a diferença entre o valor dos ativos (bens e direitos a receber pela companhia) de uma empresa e o seu passivo (obrigações com terceiros e com os sócios).

Ebitda

Representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

Margem ebitda

Indica a margem de lucro operacional de um negócio. Seu cálculo é possível por meio da divisão entre o Ebitda registrado pela companhia em determinado período e as receitas.

Dividend Yield

Também chamado de Taxa de Retorno com Dividendos, mede o rendimento de uma ação com o pagamento de dividendos. Seu cálculo é feito por meio da relação entre os ganhos distribuídos pela empresa e o preço das ações da empresa na bolsa. 

ROE (Return on Equity, ou Retorno sobre o Patrimônio Líquido)

Mostra quão eficiente é a empresa ao usar seus ativos para obter lucro. Seu cálculo é feito a partir da divisão do lucro líquido da empresa no último ano fiscal pelo patrimônio líquido. 

>>> Sugestões de leitura: conheça mais indicadores da análise fundamentalista

O que considerar antes de adotar a análise como o seu método de avaliação de ações?

Agora você já sabe o que é análise fundamentalista. Para decidir se este método é indicado para as suas análises de ações, é importante considerar as vantagens e desvantagens atreladas à estratégia. 

O método fundamentalista de avaliação de ações é bastante abrangente e completo. Ele é, inclusive, utilizado por ícones do mercado financeiro e stock pickers, como Warren Buffett

Além disso, a metodologia tende a entregar bons resultados no longo prazo, afinal, possibilita um entendimento profundo sobre o contexto da empresa que origina as ações. 

Por outro lado, para ser um bom analista fundamentalista, é preciso ter tempo e conhecimento sobre o mercado financeiro. Adquirir essa expertise demanda dedicação e experiência. 

Outra crítica bastante comum à análise fundamentalista é o fato de que, em alguns casos, os movimentos diários do mercado não refletem as perspectivas levantadas pelos analistas. Isso acontece, sobretudo, quando há desalinhamento de expectativas, sobretudo para investidores que desejam operar com frequência no pregão, se tornando impacientes quanto às previsões de longo prazo. 

Aprenda mais sobre análise fundamentalista

Se você gostou de descobrir o que é análise fundamentalista e acredita que o método pode te ajudar a escolher ações de forma mais estratégica, que tal avançar no aprendizado sobre o assunto? 

Indicamos o curso “Análise Fundamentalista: Identifique os Futuros Vencedores da Bolsa”, módulo de 3h de duração que  aborda os aspectos trazidos neste artigo de forma prática e aprofundada.

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Como operar vendido na bolsa de valores? Tudo o que você precisa saber

Já se imaginou lucrando com aquilo que não se tem? Pode parecer impossível, mas essa é a lógica de operar vendido na bolsa. 

Mas como isso funciona? 

Com a estratégia de operar vendido, você pode entrar em uma ação fazendo sua venda. Para isso, deve alugar as ações de um doador, que permanece sendo o dono das ações até o fim da operação. Neste momento, as recebe de volta do investidor-tomador.

E como é possível lucrar vendendo ações que não são suas? Tudo tem a ver com uma boa leitura de mercado. Mas explicaremos mais sobre isso ao longo deste artigo.

Siga em frente para entender mais sobre a operação, incluindo algumas dicas que podem ajudar a minimizar os riscos e potencializar as vantagens da estratégia. 

O que é operar vendido? 

Operar vendido significa vender um ativo a um determinado preço, esperando sua desvalorização. Para isso,  você só precisa dispor de uma margem de garantia. Ao encerrar a posição, cabe ao trader comprar o mesmo produto no mercado com a cotação atual. 

A diferença entre o preço de venda e o de compra será o lucro ou prejuízo.

Vamos a um exemplo. Digamos que você tenha uma ação com valor de mercado de R$50. No entanto, você prevê uma desvalorização nos próximos dias, o que levaria seu preço a R$30. 

A estratégia de operar vendido, neste cenário, consiste na venda desta ação por R$50 e recompra no momento da desvalorização, por R$30, gerando um lucro de R$20.

Quer entender o que é operar vendido com uma analogia simples e próxima da realidade? Dê o play no vídeo abaixo!

Diferenças entre operar vendido e comprado

Para  operar comprado, é essencial que você estude e conheça as análises técnica ou fundamentalista . Assim, pode definir qual empresa ou contrato irá sofrer uma valorização desde o preço de entrada. 

Neste caso, a expectativa é de que uma ação adquirida no início de um período possa ser vendida no curto prazo por um valor maior, gerando lucro. 

A contrapartida é o chamado “operar vendido” que explicamos no tópico anterior: você acredita — e baseia sua crença em análises aprofundadas sobre cada papel — que determinada empresa sofrerá uma desvalorização no preço de entrada. A partir daí, realiza sua operação de venda e recompra para obter lucro. 

Como operar vendido na bolsa de valores? 

Para operar vendido no mercado de ações, você precisa acessar o home broker da sua corretora. Em seguida, deve preencher a boleta de compra ou venda da operação. 

A boleta é o local onde se coloca quais ativos serão negociados na bolsa de valores. Da mesma forma, acontece com as ordens relacionadas às condições nas quais operação será feita (limitada, stop loss, stop móvel, stop simultâneo etc).

>>> Saiba mais sobre o home broker e sua importância nas operações 

É interessante pontuar que, na estratégia de operar vendido, é possível entrar em uma ação fazendo sua venda. 

Na prática, isso significa vender o que não se tem, como dissemos na introdução deste artigo. Neste caso, o trader precisará fazer o aluguel das ações ou, no caso do day trade, aquilo que chamamos venda a descoberto

Na venda a descoberto, os ativos (com potencial de queda) são vendidos no mercado e necessariamente recomprados ao final do dia. Caso o trader tenha acertado suas previsões, o preço de recompra é menor do que o preço de venda, originando um lucro. 

Caso as ações sejam alugadas, o trader (no papel de tomador — que pega o empréstimo) tem a obrigação de pagar ao doador (aquele que empresta) uma taxa correspondente ao período pelo qual as ações ficaram em sua posse. Caso a operação tenha sido bem-sucedida, a taxa pode ser descontada do lucro obtido.

>>> Antes de seguir em frente, que tal entender como é formado o preço dos ativos? Em nosso ebook gratuito sobre o tema, você também descobre como interpretar este valor e incluí-lo dentro de suas estratégias para aumentar seus rendimentos.

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Dicas para reduzir os riscos ao operar vendido

Operar vendido na bolsa de valores não é um bicho de sete cabeças. Entretanto, como sempre pontuamos, é essencial ter um perfil de investidor condizente com a estratégia. 

Além disso, separamos algumas dicas que ajudam a perceber a dinâmica da operação e reduzir os riscos inerentes ao investimento.

Comece devagar

Mesmo investidores de perfil arrojado devem sentir a dinâmica do mercado antes de mergulhar de cabeça na venda a descoberto. 

A dica é começar com segurança. Diversifique investimentos e faça operações simples, com ações de valor baixo a moderado. 

Os erros e acertos nesta etapa são fundamentais para trazer segurança e conhecimento para você, investidor. Com o passar do tempo, você começa a entender a dinâmica de operar vendido. 

Equilibre sua carteira

Antes de iniciar suas atividades e operar vendido, garanta o equilíbrio da carteira. Isso significa acumular capital e criar um fundo emergencial, que não será utilizado nas operações. 

A partir daí, é preciso definir prazos e objetivos. Então, é hora de estudar o mercado e a performance das ações para identificar aquelas com potencial de queda no prazo estipulado para a sua operação. 

Conheça o home broker

O home broker é a porta para o mercado financeiro, Por isso, dedique-se a compreender a plataforma e a aprender a ler as informações ali disponíveis. 

Dica extra: conheça o mercado financeiro

O melhor caminho para investir com segurança no mercado financeiro é a educação. Ao desmistificar a bolsa de valores e compreender as operações ali realizadas, um mundo de possibilidades se abre para que você possa explorar. 

E nós podemos te ajudar com este primeiro passo! O curso Aprenda a investir na bolsa de valores tem carga horária de 5h e um conteúdo robusto, facilitado por Leandro Rassier, educador financeiro na XP há mais de 20 anos. 

Entenda como montar uma carteira, diversificar investimentos e desmistificar a bolsa de valores agora mesmo!

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Entenda o que é overnight investimento e as regras dessa estratégia

A execução de empréstimos interbancários entre bancos comerciais não é a única forma de financiamento procurada pelas instituições financeiras no open market (mercado aberto). Outro recurso tradicional utilizado com esse intuito é o overnight investimento.

Essa estratégia tem esse nome por ser executada durante o período noturno. Por meio dela, bancos comerciais buscam financiamento junto a investidores para reforçar suas posições em títulos públicos negociados pelo Banco Central (Bacen).

Vale salientar que, no Brasil, esse tipo de investimento não existe desde 1991 ainda durante o Governo Collor. Entretanto, ele ainda está em prática em diversos países do mundo, com destaque especial para os membros da União Europeia. 

Mas quais são as principais condições para transacionar nesse mercado? Quais são as taxas aplicadas e os deveres e direitos dos investidores e instituições envolvidas?

Leia o conteúdo até o fim para entender melhor o que é overnight investimento em detalhes!

Overnight investimento: o que significa?

Em tradução direta, “overnight” significa “durante a noite”. Esse nome foi convencionado para as negociações de títulos públicos que são mantidos de um dia para o outro.

Para ser mais claro, esse tipo de negociação ocorre primordialmente a partir de três entidades participantes: o Banco Central, o banco comercial e o investidor. 

Em suma, o banco comercial negocia com o Bacen a compra de títulos da dívida pública  provenientes do Tesouro Nacional. Por sua vez, esse aporte é comprado pelos investidores junto aos bancos comerciais no dia seguinte por condições de taxas de juros diferenciadas.

As operações dessa modalidade de investimento são feitas diariamente pelo open marketing, que nada mais é que a negociação de dívidas públicas entre o Bacen e outras instituições financeiras que visa à gestão da política monetária nacional.

O principal objetivo por trás do overnight investimento é a obtenção de recursos por parte das instituições financeiras para manter sua posição de investimentos em títulos públicos do Tesouro Nacional.

Para o investidor, aplicar em um fundo Overnight trazia vantagens por sua taxa de juros de atualização diária que acompanha a mudança constante de preços em tempos de inflação. 

Os rendimentos, por sua vez, eram semelhantes ao da poupança e relativamente baixos. Entretanto, ele era relativamente atrativo para quem tinha uma estratégia com objetivo de resgates rápidos.

Importante também salientar que as aplicações em fundos Overnight tinham cobranças como taxas de corretagem e custódia.

>> Quer sair da poupança e encontrar investimento com melhor rentabilidade? Saiba mais com o vídeo do canal Investimento Às Claras:

Como funciona a taxa Overnight?

Se o fundo Overnight não existe mais, o mesmo não pode ser dito da taxa Overnight. 

Ela ainda é utilizada como uma referência para cálculo dos juros no mercado financeiro e é calculada de acordo com a capitalização dos juros em dias úteis de uma aplicação, mas é expressa anualmente.

Sua fórmula é feita a partir da multiplicação de sua taxa diária por 30, apesar de um mês só ter em média 23 dias úteis. Atualmente, ela ainda é muito usada como referência para negociações do open market.

Empréstimos corporativos de curtíssimo prazo, como o Hot Money, são um dos exemplos de produtos financeiros que a utilizam como referência para a taxa de juros.

Entenda os tipos de taxa de juros

Para efeito de comparação, as outras duas taxas de juros mais utilizadas pelo mercado financeiro, além da Over, funcionam da seguinte maneira:

  • Taxa efetiva: taxa de juros calculada de acordo com um período de capitalização previamente definido, como um ano ou um mês;
  • Taxa nominal: taxa expressa sem estar atrelada a um período específico de capitalização dos juros, como é o que acontece na rentabilidade de alguns investimentos populares, como a caderneta de poupança.

Outro ponto interessante que vale a pena ser sublinhado é a relação entre a taxa Over e a taxa básica de juros (SELIC). Quando calculada diariamente, a Selic é conhecida como Selic Overnight ou Selic Over.

A Selic Overnight, portanto, é calculada de acordo com a média dos empréstimos interbancários feitos diariamente entre as instituições financeiras nacionais.

>> Quer aproveitar a alta da Selic para aumentar seus rendimentos? Confira opções incríveis de investimento com esse vídeo do canal Investimento às Claras:

E aí, gostou do conteúdo? Entendeu direitinho o que é Overnight investimento, como funciona a taxa Over e seu impacto na economia brasileira?

Compreender o funcionamento do mercado financeiro, os principais indicadores macroeconômicos e as decisões de atores econômicos relevantes impactam na vida cotidiana e no mundo dos investimentos é fundamental para desenvolver uma carteira de sucesso.

Por isso, a Escola de Investimentos da Faculdade XP promove uma série de cursos e conteúdos especiais para aprimorar os conhecimentos do investidor e orientar suas decisões da melhor forma possível.

Por exemplo, com o curso “Cenários e Investimentos: macroeconomia para Investidores”, você vai aprender a analisar a conjuntura econômica a favor dos seus investimentos para sempre fazer as escolhas certeiras.

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Tudo sobre como declarar BDR no Imposto de Renda

Na vida adulta, todo ano começa do mesmo jeito, isso inclui IPTU, IPVA, material escolar e Imposto de Renda. E se além de adulto você também é investidor, sabe que os rendimentos devem estar em sua declaração anual. Mas, se você ainda tem dúvidas sobre como fazer isso, não se preocupe: aqui nós ensinamos a como declarar BDR no Imposto de Renda.

O BDR é um dos ativos cada vez mais em alta entre quem mira na diversificação da carteira. É por isso que no texto abaixo organizamos todos os passos para declará-lo. Papel e caneta na mão para não errar com o Leão!

O que é BDR?

Embora o BDR seja frequentemente associado a um ativo de ação internacional, seu conceito não é exatamente esse.

BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipt, que em português pode ser traduzido como certificado de depósito de valores mobiliários.

Basicamente, os certificados BDRs representam ações emitidas por empresas listadas fora do país, mas que são negociadas na Bolsa de Valores brasileira. Essa é uma alternativa para quem quer investir no cenário internacional sem passar pela burocracia que esse processo exige.

Quando você compra um BDR, não está comprando diretamente a ação da empresa, mas sim um título que representa esse papel no Brasil. Simplificando, esses certificados são uma espécie de recibo das ações que adquiriu. Feita a compra, o título é emitido por uma instituição chamada de depositária e fica sob custódia de uma outra instituição, conhecida como custodiante.

>>> Se você quer saber mais sobre esse tipo de ativo, é só dar play no vídeo abaixo. Nele, a Clara Sodré explica mais detalhes sobre ele, incluindo suas vantagens.

Quem precisa declarar BDRs no Imposto de Renda?

O fato de você ter esse ativo em sua carteira não exige, necessariamente, que ele seja colocado em sua declaração. Mas então, como declarar BDR no Imposto de Renda?

Existem três cenários nos quais ele deve, obrigatoriamente, ser informado. São eles:

  • Posição na carteira

Se você encerrou o ano-calendário com um BDR na carteira, ele deve ser declarado. Isso significa que o ativo deve constar em seu portfólio na data de 31 de dezembro.

  • Operações realizadas

Não pense que vender o BDR no dia 30 de dezembro vai tirar a obrigação de declará-lo. Se você comprou ou vendeu esse ativo e obteve lucros ou prejuízos ao longo do ano com as operações, também precisa declarar.

  • Dividendos

Você também pode estar pensando que se não movimentar o ativo na carteira não vai precisar declará-lo, né? Mas, se ao longo do ano você receber dividendos sobre ele, já sabe a resposta: precisa declarar.

Como funciona a declaração de BDR no Imposto de Renda?

Se você já faz declaração de renda variável, provavelmente não terá dúvidas sobre como declarar BDR no Imposto de Renda. Ambos os processos funcionam da mesma maneira, e são feitos por meio do programa da Receita Federal.

Ao abrir o programa, você deve escolher entre importar os dados da última declaração ou realizar uma nova. Independente da seleção que fizer, o próximo passo é abrir a área de Bens e Direitos e, considerando as mudanças de grupos e códigos definidas em 2022, selecionar a opção 4 — Ativos negociados em bolsa no Brasil.

>>> Se você quer saber passo a passo completo de como declarar BDR no Imposto de Renda, confira esta matéria do Infomoney.

Lembrando que os passos de declaração são apenas para, literalmente, declarar, que você possui o ativo. Mas se você operou os papéis de alguma maneira, seja lucrando com venda ou recebendo dividendos, ainda deve declarar lucros ou prejuízos.

Lembrando que caso você lucre com a venda de um BDR, é necessário fazer o recolhimento de imposto por meio da geração de uma DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

Quando declarar BDR no Imposto de Renda?

Se você pagou R$ 1 mil ou mais para colocar os BDRs na carteira, é preciso declará-los à Receita Federal. Mas não é só. Como já dissemos, existem três situações que exigem que o ativo seja informado, veja mais detalhes sobre cada uma delas.

Posição em 31/12

Nesse cenário, devem declarar aqueles que encerraram o ano-calendário (exatamente em 31/12) com o BDR na carteira. Essa informação é preenchida naquela ficha de Bens e Direitos que dissemos anteriormente.

Após selecionar todos os campos, você deve preencher o de discriminação. Nele, é preciso conter as seguintes informações:

  • Quantidade total de BDRs adquiridos.
  • Nome da empresa emissora do ativo + número do código.
  • Valor pago na aquisição do BDR.

Atenção a essa última informação: o valor a ser descrito é o pago na hora da compra, não o valor do ativo no momento da declaração.

Dividendos recebidos

Normalmente quando se fala em renda variável, não há incidência de Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos. Mas não comemore: esse cenário não se aplica quando o assunto são os BDRs.

Lembra que dissemos mais acima que é preciso recolher impostos através de uma DARF? Existe uma tabela progressiva mensal do Imposto de. Ela vai de 7,5% a 27,5% e a incidência, falando sobre BDR, é calculada com base nos rendimentos mensais acima de R$ 1.903,98.

Por fim, as informações geradas devem ser importadas juntamente com o preenchimento da DARF.

Operações realizadas

A tributação de BDR sobre operações realizadas muda conforme o tipo de operação que você faz. Se você faz operações comuns, a incidência é de 15%. Já se você atua no day trade, a tributação é de 20%. E mais: não existe isenção de até R$ 20 mil, como no caso das ações. Por isso, você deve recolher todos os impostos referentes ao lucro das operações a partir da DARF.

Lembrando que o cálculo de lucro do BDR é feito da mesma maneira que o das ações. Ou seja, é preciso subtrair o preço de venda do preço médio de compra, além do abatimento dos custos relacionados às transações, como a taxa de corretagem e custódia.

Carnê-Leão: para que serve?

Como já dissemos, os lucros obtidos por meio dos BDRs são tributados de acordo com a tabela progressiva do IR. Esse recolhimento é feito por meio do carnê-leão e diretamente pelo contribuinte.

Talvez você não reconheça pelo nome, mas o carnê-leão nada mais é que a DARF. Ele é um processo obrigatório para os autônomos, que devem recolher imposto de renda mensalmente, já que não há retenção na fonte, como os assalariados.

Para que seja feito o registro dos rendimentos e a emissão da DARF, o investidor deve usar o sistema de recolhimento – o carnê leão – para fazer o preenchimento das informações do período.

BDRs com operações realizadas: como declarar?

Se você chegou até aqui, provavelmente já sabe como declarar BDR no Imposto de Renda. Mas se ficou alguma dúvida, nós reunimos as principais informações que você precisa ter em mente na hora de fazer a sua.

  • Diferentemente das ações, no BDR há tributação mesmo quando as transações são inferiores a R$ 20 mil.
  • O recolhimento de BDR deve ser feito mensalmente e através da emissão de uma DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).
  • Os BDRs são obrigatoriamente declaráveis em três situações: posição no último dia do ano calendário; recebimento de dividendos; operações realizadas.
  • Tributação para operação normal é de 15%, já para as operações de day trade é de 20%

Tendo claras todas essas informações, fazer a declaração anual de Imposto de Renda fica muito mais fácil. Lembrando que depende diretamente das informações apresentadas nas DARFs do ano. O preenchimento desse documento é feito mensalmente e nele devem ser informados os lucros do ativo.

Com todas as DARFs preenchidas e os impostos devidamente recolhidos, basta acessar o programa da Receita Federal e avançar com a declaração do investimento.

É preciso declarar BDRs sem lucro na venda?

Se você teve prejuízos com seu BDR em um determinado mês, não deverá fazer o recolhimento de imposto por meio da DARF. Isso porque, já que não houve lucro, não haverá recolhimento também. Mas isso não significa que esse período não deva ser informado em sua declaração de IR.

Quando você abre o programa de declaração anual do Imposto de Renda, deve acessar a ficha de renda variável e selecionar a opção de operações. Nesse campo, deve preencher os resultados líquidos de cada mês, sendo eles positivos ou negativos.

Como compensar perdas?

Ter prejuízos é um comportamento esperado entre os investidores, principalmente os de renda variável. Entretanto, é possível compensar as perdas do BDR por meio de dedução de despesas e do ganho com outras operações (à vista, opções, termo e futuros).

Se você for fazer a compensação a partir de outros ganhos, só é preciso ficar atento em fazê-la de acordo com o tipo de operação. Ou seja, compensações de day trade com operações de day trade e o mesmo para swing e operações comuns. As compensações podem ser feitas a partir de ganhos obtidos no mesmo mês do prejuízo do BDR ou em meses subsequentes.

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O que é e como funciona: tudo sobre a estratégia de pairs trading

Uma das principais coisas que todo investidor precisa ter é estratégia. Afinal, é por meio dela que ele vai conseguir atingir suas metas e objetivos, seja no curto, médio ou longo prazos. Sabendo disso, o ideal é conhecer as principais técnicas utilizadas no mercado. Uma delas é o uso de pairs trading. Mas você sabe o que é isso?

Para ajudar, separamos neste texto as principais informações, desde o seu conceito até exemplos práticos de como ele funciona. Há diferenças importantes para outras avaliações, como a análise técnica ou a análise fundamentalista. Entenda melhor a seguir e boa leitura! 

O que é pairs trading?

O pairs trading é uma técnica utilizada por vários investidores do mercado financeiro. Ela tem como objetivo otimizar a rentabilidade da carteira, estabilizando as perdas ocasionadas pelas oscilações que todos os papéis estão sujeitos a passar. O termo vem do inglês e também pode ser chamado de operação de pares, ou negociação de pares, na tradução para o português.

A ideia principal dessa técnica é fazer uma correlação entre ativos de um mesmo segmento e aproveitar tendências opostas. Porém, para operar com ela é necessário fazer uma série de análises, uma vez que o risco é extremamente alto. Sendo assim, não faça nenhuma operação sem que tenha um bom conhecimento a respeito. 

>>> Hoje em dia, a consistência nas operações e um bom gerenciamento de risco são peças fundamentais para o sucesso dos seus investimentos. Para ajudar a entender um pouco mais sobre esse tema, a especialista em finanças, Ariane Campolim, e o trader Zé Rico, fizeram um bate papo imperdível a respeito. Saiba como ter mais segurança e consistência nos investimento assistindo o vídeo abaixo: 

Como funciona o pairs trading?

O pairs trading funciona com base em análises de tendências de alguns papéis que estão diretamente relacionados. Para operar dessa forma, é necessário fazer uma avaliação baseada em estatística, levando sempre em conta, pelo menos, duas variáveis. Ela pode ser feita por meio de vários dados, especialmente históricos já apresentados. 

Para tentar simplificar na prática, vamos ao seguinte exemplo. Vamos supor que duas empresas de varejo já consolidadas, chamadas de blue chips, estejam oscilando de maneira oposta. A empresa X, que você possui ações, está em queda, mas ao observar o mercado, nota que a companhia Y, que você não tem na carteira, está em alta. 

Quando você fizer uma análise fundamentalista ou técnica, percebe que a tendência pode ser essa nos próximos meses. Com isso, você vende os papéis da empresa X e compra os da Y, evitando as perdas que teria na primeira para otimizar seus rendimentos. 

Nesse tipo de operação, é natural o investidor observar que, em algum momento, as linhas de tendência voltem ao patamar de antes. Quando isso acontecer, o investidor vende as ações de Y e recompra as de X. Com isso, a sua estratégia de longo prazo para aquele ativo permanecerá válida, porém sem a desvalorização daquele período.  

Exemplo de ativos para pair trading

Um bom exemplo de ativos para pair trading é o segmento bancário. Vamos pegar dois dos principais papéis deste setor que são negociados no Ibovespa: Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4). Historicamente, as duas empresas sempre caminharam juntas no mercado, falando principalmente de tendências e precificação. 

Porém, ao observar os dados históricos, é possível notar que, ao longo dos anos, um sempre esteve um pouco à frente do outro. Essa alternância é natural no mercado, uma vez que fatores externos e resultados abaixo do esperado podem impactar no preço. É nesses intervalos que surgem as oportunidades do pair trading.  

>>> Você sabe como fazer a avaliação de uma empresa? A análise fundamentalista é uma das principais técnicas utilizadas pelos investidores. Domine diferentes métodos para avaliar o valor de uma empresa. Descubra quais dados utilizar para realizar os cálculos necessários antes de comprar um ativo. Aproveite esse curso da Faculdade XP e faça já a sua inscrição. Saiba mais clicando na imagem abaixo: Campanha de um curso online sobre "Análise Fundamentalista: Identifique os Futuros Vencedores da Bolsa" da Faculdade XP School.

Principais desafios do pair trade?

Um dos principais desafios é analisar, de forma assertiva, as tendências antes de tomar uma decisão. Avalie bem os ativos para fazer um pair trading, visto que há poucas opções no mercado com forte relação entre si. Além disso, é necessário ter em mente que não há garantias que as empresas escolhidas vão seguir caminhos opostos no curto prazo ou semelhantes no futuro. 

Mesmo que as companhias sejam do mesmo segmento, tenha em mente que elas podem ser afetadas de diferentes formas ao longo do tempo, seja pelos cenários econômicos do país, seja pelos resultados apresentados.   

Como escolher ações para pairs trading?

A primeira dica é encontrar ativos que possuam uma forte relação entre si. Essa já não é uma tarefa fácil, pois existem muitas variáveis que podem fazer com que eles se diferenciem. Com isso, analisar os fundamentos da empresa é primordial. Dê prioridade para ativos que são do mesmo setor, pois é mais fácil de encontrar essa correlação. 

O segundo ponto é a ferramenta utilizada para identificar as oscilações de preço dos papéis. A mais indicada para isso é a análise técnica. Compare gráficos, resultados e valor. Desconfie de qualquer informação que possa invalidar a tese de alta que o ativo apresenta. 

Por fim, nunca tome uma decisão no calor da emoção. É muito comum se deixar levar por uma valorização repentina e acabar cometendo erros de avaliação. Tente usar a racionalidade neste momento, pois assim você conseguirá fazer escolhas mais embasadas e assertivas. 

Vale a pena investir em pairs trading? 

Utilizar a técnica de pair trading pode ser uma ótima oportunidade para otimizar os investimentos. Afinal, você estará se aproveitando de uma tendência momentânea para melhorar os seus resultados. Porém, é uma operação de alto risco, que deve ser realizada somente quando você tiver segurança para isso. Ainda assim, é preciso ter em mente que pode não funcionar como planejado. Lembre-se: rentabilidade passada não garante rentabilidade futura.

Agora que você já sabe um pouco mais sobre pair trading, que tal investir em mais conhecimento sobre o mundo das finanças? Aprenda como operar Day Trade com um dos investidores mais reconhecidos do mercado. André Moraes, analista de investimentos da XP, ensina tudo o que aprendeu nos 12 anos operando essa prática. Faça já sua inscrição:

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Como investir com a queda da Selic? Oportunidades não faltam!

Você deve ter percebido como os noticiários de todo o país notificam a queda da Selic ou a sua alta a cada 45 dias, não é mesmo? Quando não ocorrem alterações significativas, a notícia ganha apenas uma pequena nota. Entretanto, quando este indicador sobe ou desce, a repercussão é muito maior.

Com a alta da taxa, é sabido que os investimentos de renda fixa tornam-se mais atrativos. Mas e quando este indicador cai? A pergunta que não quer calar é: como investir com a queda da Selic?

Ao longo deste texto, vamos abordar como investir com a queda da Selic e sobre investimentos que devemos correr nestes momentos. Por isso, a seguir, você irá aprender sobre:

  • o que é Selic;
  • como funciona a taxa Selic;
  • onde e como investir com a queda da Selic;
  • como a Selic influencia o rendimento da poupança.

Se interessou? Então, já prepare o papel e a caneta e continue com a gente! Tenha uma boa leitura!

O que é Selic?

Antes de explicar como investir com a queda da Selic, precisamos explicar o que significa este indicador tão significativo da nossa economia. A Selic é a sigla de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que caracteriza a taxa básica de juros de todo o país.

Criada em 1979 pelo Banco Central do Brasil (BC), a taxa Selic é a principal aliada do governo brasileiro no combate da inflação. Por isso, a cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir se este indicador permanecerá o mesmo, cairá ou aumentará.

Em síntese, todos os juros seguem o patamar da Selic. Ou seja, tanto a taxa de juros de empréstimos quanto as taxas de juros de investimentos são seguidas de acordo com o patamar estabelecido pela Selic.

Como funciona a taxa Selic?

Como dito anteriormente, a taxa Selic é a base de todos os juros do mercado financeiro do Brasil. Portanto, as suas alterações afetam toda a economia brasileira, desde empresas, governos, investidores e devedores.

Vamos saber como funciona a taxa Selic na prática? Primeiramente, vamos falar sobre a sua alta. Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, os investimentos atrelados à Selic também aumentam. Portanto, a renda fixa torna-se uma boa fonte para aplicação de dinheiro seguro.

Por outro lado, os juros de empréstimos, crédito e financiamentos também ficam mais caros, o que diminui, também, o poder de compra das pessoas físicas. Com a economia menos movimentada, a inflação também cai.

Entretanto, quando o Copom diminui a taxa básica de juros, o inverso acontece. Neste cenário, fazer um empréstimo e um financiamento torna-se mais atrativo, aumentando o consumo. Em decorrência deste incentivo econômico, a inflação tende a subir.

Mas o que acontece com a renda fixa? Uma vez que ela é incentivada durante o aumento da taxa, ela tende a se desfavorecer em um cenário de juros mais baixos. Então, qual o melhor investimento com a queda da Selic?

Como investir com a queda da Selic?

Se a sua grande dúvida é em que investir com a Selic baixa, fique tranquilo! Estamos aqui para ajudar você a garantir um investimento acima da média e que não sofra com a queda da taxa básica de juros.

A partir de agora, vamos citar alguns investimentos que se beneficiam com a queda da taxa Selic. Portanto, estamos contanto que você já conheça um pouco sobre o mercado financeiro.

Mas, caso você ainda se sinta um pouco perdido sobre o que é renda fixa, renda variável, liquidez e sobre outros jargões do universo financeiro, a educação é a melhor saída!

A Faculdade XP Schcol possui inúmeros cursos para que você, investidor, possa aproveitar o melhor do mercado financeiro. Se interessou? Acesse a nossa aba de cursos e escolha o seu preferido! Agora, sem mais delongas, vamos para os investimentos!

Tesouro Direto

Você deve estar se perguntando: “Mas, Faculdade XP, você não disse que a renda fixa se desvaloriza com a queda da Selic?”. E é verdade, mas nem todo ativo é atrelado à taxa básica de juros.

Encabeçando a lista de onde investir com a queda da Selic estão o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado. O primeiro segue o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), principal indicador da inflação no Brasil. Neste título, você ganha um juros prefixado mais o valor do IPCA no momento.

O Tesouro Prefixado, por sua vez, mantém seu valor de juros definido até o vencimento. Portanto, ele pode, sim, render mais do que a Selic. Mas, vale lembrar que esses dois títulos são ideais para metas de médio a longo prazo!

Fundos Imobiliários (FIIs)

Quem investe nos famosos Fundos Imobiliários já deve ter percebido como esses ativos podem se valorizar tanto com a alta quanto com a queda da Selic, não é mesmo? Isso acontece porque existem três tipos de FIIs: os de tijolo, os de papel e os híbridos.

Mas, dentre eles, qual o melhor investimento com a queda da Selic? A resposta é: os Fundos Imobiliários de tijolo! Afinal, cada FII de tijolo representa um conjunto de imóveis físicos, geralmente comerciais, que recebem aluguéis de seus locadores e repassam parte do lucro para os investidores.

Com a queda da Selic, a economia cresce, aumentando o consumo e a procura por crédito. Portanto, é comum que os Fundos Imobiliários de tijolo se favoreçam com esta baixa da taxa básica de juros.

Ações

Agora, está na hora de comentar sobre as ações! Como já dito antes, a queda da taxa Selic auxilia no fomento do consumo, aumentando, consequentemente, a receita das empresas. Portanto, as ações, que são partes destas companhias, também podem se valorizar.

Sendo assim, investir em ações pode ser um ótimo lugar onde investir com a queda da Selic. Os acionistas podem garantir o lucro em dois pontos: valorização pelo tempo e dividendos.

A primeira conta com o crescimento da empresa a longo prazo. Ou seja, com a economia andando a passos largos, o negócio tende a crescer e, assim, as ações se valorizam. Portanto, na hora de vendê-las, você ganhará um percentual maior do que o valor investido.

Os dividendos, por sua vez, são a parte do lucro das empresas que é entregue aos acionistas de maneira mensal, trimestral, semestral ou anual. Com o crescimento da receita das companhias, este valor também tende a aumentar.

Debêntures

Os debêntures são investimentos de renda variável que também se valorizam com a queda da Selic. Por quê? Simples: porque elas estão inteiramente ligadas com o sucesso econômico das empresas.

Os debêntures são títulos que as empresas de capital aberto abrem para atrair investidores. Com o dinheiro arrecadado, o negócio pode colocar os seus projetos em prática. Em troca deste empréstimo, a empresa promete um rendimento a quem comprou o debênture.

Com a queda da Selic e a economia crescendo, as empresas aumentam seus projetos, abrindo novas debêntures.

Mas lembre-se: escolha uma debênture que não esteja atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e à Selic. Neste momento, invista em títulos híbridos (com o IPCA, por exemplo) e prefixados.

Fuja da poupança

Você já deve estar cansado de ouvir que a poupança não é um bom investimento, não é mesmo? Em momentos de queda da Selic, então, a situação de quem coloca seu dinheiro na caderneta pode ficar pior ainda!

Afinal, desde 2012, o rendimento da poupança está atrelado à taxa básica de juros. Então, ao aplicar na caderneta, você terá um rendimento de 70% da Selic + Taxa Referencial. Portanto, quando a Selic está em queda, a poupança torna-se ainda menos lucrativa.

Quer conhecer quatro passos para sair de uma vez por todas da poupança e começar a investir em renda fixa? A Clara Sodré, especialista em investimentos da Faculdade XP, fez um vídeo completo com dicas preciosas para você aplicar o seu dinheiro com consciência e com lucros maiores! Confira abaixo!

Como investir com a queda da Selic? Investimentos e novas oportunidades

Você sabe o que define uma boa carteira de investimentos? A diversificação! Isso mesmo, quanto mais diversificada for suas aplicações, mais chance você tem de proteger o seu capital das variações de humor do mercado.

Deixar o seu dinheiro em apenas um artigo pode ser muito arriscado. Afinal, os macroindicadores do mercado estão em constante mudança e podem afetar diretamente os seus investimentos.

Ao longo deste texto, tivemos a oportunidade de analisar que a taxa Selic influencia diretamente nos nossos investimentos e sua queda pode abrir possibilidades de maiores lucros.

Para minimizá-los, entretanto, é preciso de muito estudo. Clique no banner abaixo e aprenda sobre macroeconomia e como o cenário atual pode influenciar os seus investimentos. Conte com a Faculdade XP para lhe ajudar nesta trajetória!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

Entenda o que é arbitragem de criptomoedas e como lucrar com esse recurso

A arbitragem de criptomoedas é um sistema de especulação operado por traders que têm como objetivo lucrar as diferenças de preços que uma mesma moeda digital tem em corretoras diferentes.

Notórios por sua grande volatilidade, os criptoativos são uma ótima opção de trading, estratégia de investimentos de curtíssimo prazo na qual os investidores utilizam a intensa oscilação de preços a seu favor.

A lógica do trading é muito simples. A meta  é adquirir um determinado ativo por um determinado preço e vendê-lo por um valor mais caro

Mas como funciona a arbitragem de Bitcoin e outras criptomoedas? Segue essa mesma lógica?

A resposta é sim e vamos explicar direitinho o porquê. Ficou curioso? Pois acompanhe o conteúdo até o fim e entenda em detalhes o que é arbitragem de criptomoedas!

Arbitragem de criptomoedas: como funciona?

A arbitragem de criptomoedas é uma estratégia de day trade famosa por demandar bastante agilidade por parte dos especuladores. Afinal, ela funciona a partir de ligeiras, porém recorrentes oportunidades que traders mais experientes enxergam no mercado de moedas digitais.

Em suma, ela acontece quando um mesmo ativo está sendo negociado por preços divergentes em corretoras diferentes. Por exemplo, imagine que um Bitcoin é negociado por U$50.000 na corretora X, enquanto essa mesma quantidade é ofertada por U$49.750 na Y.

Se o trader for rápido e se aproveitar dessa rápida janela de preços, ele pode comprar um bitcoin na corretora Y por um valor mais em conta e, logo em seguida, vendê-lo na X pelo valor mais caro. No final dessa operação, ele teria um lucro de U$250.

Essa diferença de valores é conhecida como spread e ela é a base de lucro das operações de arbitragem com Bitcoin ou qualquer outro ativo.

Entretanto, para ter sucesso nessa estratégia é preciso ter muita habilidade e saber monitorar bem as oportunidades quando ela aparecer. Afinal, o spread não dura muito tempo e logo essa janela é corrigida pelas corretoras.

>> Veja como utilizar a volatilidade a favor da sua estratégia de investimentos:

Precificação de criptomoedas

Por que as corretoras definem preços diferentes para um mesmo ativo durante um determinado intervalo de tempo? A resposta é muito simples.

Os criptoativos são opções de investimento consideradas sem lastro e, por isso, possuem um processo de precificação diferente do de outros ativos de renda variável, como as ações e derivativos

As corretoras utilizam o livro de ofertas, que é o espaço onde são processadas as operações de compra e venda de uma moeda digital. Diante disso, a precificação é feita de acordo com a operação mais recente desse livro de ofertas.

Portanto, se um Bitcoin foi vendido por U$ 50.000, esse será o valor levado em consideração para o preço oferecido na corretora.

Essa particularidade é uma das principais razões das recorrentes divergências entre valores nas corretoras e que são aproveitadas no processo de arbitragem de criptomoedas.

Como fazer arbitragem de criptomoedas?

Para conseguir bons resultados com arbitragem de criptomoedas, o trader precisa estar atento a algumas variáveis para aumentar suas chances de lucros. Dentre elas, podemos enumerar duas:

  • a velocidade com que pode ser processada a transação, pois, como já mencionamos, os spreads não costumam durar muito;
  • as diferentes taxas que cada corretora cobra por negociação, pois seus valores muitas vezes podem não compensar o spread;

Portanto, é fundamental  ter uma boa experiência de mercado e conhecer minuciosamente como funcionam as operações de cada corretora e como isso pode impactar os resultados da estratégia.

Com o expertise e os recursos necessários, como uma plataforma de day trade, um árbitro pode fazer operações utilizando duas ou até três moedas diferentes no processo para driblar problemas relativos a taxas ou tempo de transação.

Por exemplo, para evitar o tempo de transferência da moeda adquirida de uma corretora para outra, o trader já pode de antemão uma determinada quantidade da criptomoeda que ele quer operar em duas corretoras diferentes.

Além disso, ele pode utilizar uma outra opção de moeda, preferencialmente uma stable coin (possuem valores mais estáveis e lastreados em dólar americano), que seja facilmente negociável e diminua a margem de erro da operação. 

Em alguns casos são utilizadas até três opções de criptos para fazer uma arbitragem de Bitcoin. Esse processo é conhecido como arbitragem triangular.

Robôs de arbitragem de criptomoedas

Um ótimo mecanismo que vai te ajudar a aprender como fazer arbitragem de criptomoeda é a utilização de robôs (smartbots) de inteligência de dados. 

Essas ferramentas mapeiam as melhores oportunidades de negociação entre corretoras de acordo com um sistema algorítmico que mede a pontuação de cada ativo. Dessa forma, quanto maior for a pontuação, maior será a margem de acerto da operação.

Além disso, a utilização de robôs permite a realização de operações de forma automatizada, o que aumenta a velocidade e probabilidade de acerto.

Devo fazer arbitragem de criptomoedas?

A execução de qualquer uma das práticas ligadas ao day trade ou swing trade são indicadas somente para um perfil de investimento mais arrojado que não se incomoda em ficar vulnerável a maiores volatilidades em troca de uma boa margem de lucro.

E para se tornar um expert nesse mercado, é importante ter um conhecimento aprofundado de análise técnica de gráficos para saber avaliar tendências e indicadores, assim como saber minuciosamente como funciona a dinâmica de mercado.

Como aliado nessa jornada, você pode contar com os cursos da Escola de Investimentos da Faculdade XP sobre o tema. Dentre as opções ofertadas, o curso “Tudo que aprendi em 12 anos de day trade” é uma excelente aquisição para aqueles que querem aprender mais sobre as melhores estratégias de especulação no curto prazo.

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Como ensinar finanças aos filhos? Esqueça o “na volta a gente compra”!

A famosa frase “na volta a gente compra” é uma sentença curinga na hora de negar um pedido de uma criança. Mas, e se contássemos que essa “mentirinha do bem” pode ser substituída por algo muito mais saudável e educativo? Hoje, vamos falar sobre como ensinar finanças aos filhos!

Todos nós sabemos que as crianças devem, desde pequenininhas, conhecer como o dinheiro funciona. Afinal, muito do que aprendemos quando pequenos reflete nossa personalidade quando crescemos.

A falta de ensinamentos sobre a importância das finanças pessoais na idade escolar pode gerar descontrole e desorganização e, até mesmo, transformar os pequenos em adultos inadimplentes.

De acordo com o Serasa, 62,21 milhões de brasileiros estavam com o nome sujo em setembro de 2021. Segundo a pesquisa, são mais de R$245 bilhões em contas não pagas.

É claro que as causas da inadimplências são muitas e que não podemos nos apegar à falta de educação financeira na infância. Porém, é inegável que devamos considerar essa questão, não é verdade?

Sem falar que o conhecimento sobre o dinheiro promove a economia e nutre um pensamento mais racional sobre os gastos.

Faz sentido, não é mesmo?

Portanto, se você é papai ou mamãe de primeira viagem e deseja aprender a ensinar finanças aos filhos, continue com a gente!

Ao longo deste artigo, vamos abordar alguns temas relacionados ao mundo infantil e o dinheiro. Por isso, vamos falar sobre como:

  • explicar o que é o dinheiro para crianças;
  • administrar uma mesada para seu filho.
  • abordar a importância das finanças pessoais;
  • ensinar finanças para crianças;

Vamos juntos nessa caminhada para descomplicar o mundo das finanças para seu pequeno e descobrir, de uma vez por todas, como ensinar finanças aos filhos?

Como explicar dinheiro para crianças?

Vamos retornar um pouquinho para a sua infância: o que era dinheiro para você? É fácil lembrar do capital como um monte de papel e metal que podiam ser trocados por coisas mais interessantes. Então, não podemos culpar as crianças por não compreender o verdadeiro valor do dinheiro.

É ideal que os pequenos estejam em contato direto com o dinheiro logo cedo, e é comum que eles aprendam na escola o valor das cédulas e das moedas, mas a explicação sobre o que fazer com este dinheiro precisa vir de casa.

O melhor exemplo de como ensinar o dinheiro para crianças é por meio do cofrinho. Isso mesmo, aquele porquinho que você enchia de moedinhas pode ser um ótimo instrumento para integrar o seu filho no mundo da economia.

Dinâmica do cofrinho na prática

Em um primeiro momento, é ideal que os pais incentivem seus pequenos a guardar todas as moedinhas no cofrinho. Por isso, acompanhe seu filho neste momento, mostrando que ele deve, sim, poupar aquelas moedinhas.

Na hora de abrir o cofrinho, sente junto com seu filho e separe as moedas pelo seu valor e crie montinhos de R$1. Nesta hora, é imprescindível que, se ele souber contar, participe também desta somatória.

Por último, mas não menos importante, leve seu pequeno para trocar esses montinhos de um real por cédulas. Opte por pegar uma quantidade variada de notas, o que pode ajudá-lo a assimilar que existem diferentes valores no dinheiro.

Apenas nesta brincadeira, seu filho entenderá o valor do dinheiro e também sobre a importância de poupar cada centavo.

Devo dar uma mesada para o meu filho?

Esta é uma dúvida muito recorrente para muitos pais. A resposta é simples: sim, você deve dar uma mesada para o seu filho.

O valor é o que menos importa, afinal, você precisa ter sua reserva para pagar as contas de casa. Então, a mesada do seu pequeno deve ser o equivalente à sua condição financeira.

Mas, qual é a importância da mesada? O que ele deve fazer com esse dinheiro? O que o seu filho pode tirar de proveito desta contribuição? Confira a seguir!

Gastos do dia a dia

Uma parte do dinheiro da mesada deve ser direcionada para os gastos do dia a dia. Por exemplo: um lanche no recreio da escola, um sorvete no fim de semana e uma figurinha do desenho favorito.

Esses gastos devem estar contados nesta mesada. Assim, você ensina para o seu filho que o dinheiro que ele recebeu precisa durar por um mês inteiro, fazendo referência direta ao nosso salário.

Metas para médio e longo prazo

A outra função da mesada é guardar dinheiro para as metas de médio e longo prazo. Ou seja, aqui devem estar uma viagem para um parque de diversão, um brinquedo novo, um jogo da internet, entre outros.

Para auxiliar seu filho nesta hora, o ideal é criar um cofrinho para cada meta. Além disso, você deve ajudá-lo a chegar em um consenso sobre a porcentagem da mesada que irá para cada meta. Com essa brincadeira, seu filho estará aprendendo sobre o que é planejamento financeiro, fator que será muito presente em sua vida adulta. Além disso, ele estará, desde pequeno, ciente sobre a importância das finanças pessoais em sua vida.