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Como reservar ações IPO? Conceito + passo a passo

Comprar e vender ações faz parte da rotina de qualquer trader e investidor mais experiente. Mas, alguma vez você já parou para pensar como as empresas vão parar na bolsa de valores? 

Uma das principais maneiras é por meio do IPO, sigla em inglês para initial public offering que, traduzindo para português, significa oferta pública inicial. Esse processo ocorre quando sócios de uma organização optam pela abertura de capital da empresa.

Mas será que essa é uma oportunidade vantajosa para os investidores? Se sim, como reservar ações IPO e como é possível lucrar com essa alternativa de investimento? Continue a leitura!

O que é um IPO de empresa?

Como falamos, IPO é a oferta pública inicial de uma empresa. Esse é o primeiro momento em que uma organização receberá novos sócios, com ofertas de ações no mercado. 

Ou seja, já que são uma companhia com capital aberto, seus papéis podem ser negociados nos pregões da bolsa de valores.

Normalmente, até que uma empresa abra capital, não é possível investir nela. E quando isso acontece, a organização passa de “limitada” (Ltda), que geralmente possui poucos sócios, para “sociedade anônima” (S/A), quando as ações são vendidas na bolsa e seus sócios tornam-se anônimos. 

Basicamente, existem dois tipos de oferta pública:

  • Oferta Pública Primária:  acontece quando a empresa decide abrir seu capital e emite novas ações para colocá-las à venda no mercado. Neste caso, a companhia é a vendedora das ações e o objetivo é arrecadar recursos;
  • Oferta Pública Secundária: chamada também de oferta subsequente ou follow-on, são as ações já existentes e que são vendidas pelos próprios cotistas ou acionistas da companhia. Ou seja, o lucro obtido com a venda, vai para o vendedor e não para a empresa, como na oferta pública primária.

>>> Quer saber mais sobre como funciona e como comprar IPO? Confira este vídeo:

Como funciona o processo de IPO?

Se você quer saber como participar de IPO, precisa entender o seu funcionamento. Como falamos, o processo de IPO ocorre quando as empresas vão estrear na bolsa de valores.

Por conta disso, pode ser mais indicado para os investidores que possuem o perfil agressivo ou arrojado, já que requer experiência e é importante que o cotista esteja familiarizado com cenários de maiores riscos.

Para que o investidor consiga reservar ações IPO, primeiramente precisa ter uma conta em corretora ou outras instituições financeiras. São essas organizações que fornecem atualizações sobre as companhias que vão abrir seu capital.

Normalmente, uma empresa faz o IPO em um momento de otimismo nos negócios, o que chama a atenção de outros investidores. 

Ainda assim, é fundamental fazer uma boa pesquisa sobre a organização, entendendo as perspectivas do negócio e o destino dos recursos captados pela oferta pública inicial.

Você sabe como investir na bolsa de valores? Confira esse guia com os principais conceitos.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Como reservar ações IPO? Passo a passo

1. Abra conta em uma corretora

Como falamos, não tem como comprar IPO sem ter conta em uma corretora (como a XP Investimentos, Clear ou Rico). Isso porque, ao sair um IPO de uma determinada empresa, por exemplo, você receberá um comunicado no Home Broker sobre a oferta da companhia pela instituição.

Uma vez que o investidor possui uma conta aberta, ele consegue transferir o capital necessário para realizar o investimento. Mas, antes de tomar qualquer decisão, é essencial atentar-se ao próximo passo.

>>> Veja também: A XP Investimentos é confiável? 10 motivos para escolher a corretora

2. Estude as empresas 

É imprescindível avaliar a saúde financeira da empresa em questão, seus concorrentes, a destinação do recurso captado e as avaliações feitas por analistas profissionais de sua corretora.

Nesse momento, lembre-se de analisar o histórico e demonstrativo financeiro da companhia para ter certeza que é um bom negócio. 

Acompanhar algumas métricas do balanço financeiro como o ROE (Retorno sobre o Capital) ou o EBITDA (Earnings Before Interest Rates, Taxes, Depreciation and Amortization) podem te ajudar a avaliar as melhores opções.

Normalmente, analistas de investimentos costumam fazer relatórios informando sobre as perspectivas da organização e possibilidades de crescimento. Quanto mais próximo estiver da empresa abrir o IPO, mais comuns são essas publicações.

3. Realize o pedido de reserva

A reserva das ações ocorre antes da empresa abrir o capital. Isso porque ao comprar os papéis às vésperas do IPO, o valor costuma ser menor do que o do primeiro pregão, o que pode ser uma boa alternativa se os papéis sofrerem uma grande valorização no dia de abertura do capital. 

Entretanto, também oferece mais riscos, já que nunca foram negociadas ações dessa empresa antes. Por conta disso, ressaltamos a importância desse investimento ser feito por investidores experientes.

Mas, afinal como reservar ações IPO? O processo é mais simples do que podemos esperar. Como vimos, para participar desse tipo de investimento é necessário fazer uma reserva por meio do Home Broker.

Preenche-se o volume financeiro que deseja gastar adquirindo ativos daquela oferta, o preço máximo que deseja pagar por cada ação ou cota e se é um investidor vinculado (que possuem algum vínculo profissional com a empresa ofertante ou com as instituições financeiras participantes).

É fundamental ressaltar que, ao reservar a compra de um ativo, é preciso deixar um percentual da reserva estimada, estipulado pelo departamento de risco da corretora, como garantia. 

Esta garantia pode ser o dinheiro em conta ou até ações e títulos públicos, considerando o deságio. Além disso, é possível realizar uma reserva por CPF.

4. Acompanhe o papel

Agora que você já sabe como reservar ações IPO, deve entender como ocorre o processo de formação de preço dos papéis, ou seja, o valor de estreia do ativo na bolsa de valores.

Apenas nesse momento o investidor saberá se irá participar das ações da organização ou não. Isso porque se alguém ofereceu o teto máximo de R$ 30, mas os papéis estreiam em R$ 40, então essa pessoa fica de fora do IPO.

Por outro lado, se o investidor sugeriu acima disso, paga apenas o valor do teto, como todos os outros. A partir desse momento, as ações começam a ser negociadas na bolsa.

5. Acompanhe o mercado

Depois de realizado o IPO, inicia-se a negociação dos ativos no mercado secundário. É neste momento que as ações podem ter o preço variando para baixo ou para cima.

Agora, é a hora de acompanhar o desempenho dessas ações e da empresa, assim como você faria com qualquer outro investimento.

Investir em IPO é seguro?

Agora que você já sabe o que é e como reservar ações IPO, entende que como em qualquer investimento, existem vantagens em riscos na compra e venda de ações. E, por isso, é essencial sempre estar de olho nas oscilações do mercado e acompanhar de perto como as empresas estão rodando.

Além disso, sempre que falamos sobre investimentos, uma das principais dicas que damos para ter mais segurança é a diversificação de ativos

Isso porque, mesmo que você arrisque uma parte do seu patrimônio em uma aplicação e acabe perdendo, ainda conta com outros ativos que podem suprir essa perda, sem trazer maiores complicações financeiras.

Afinal, se o seu capital estiver bem distribuído em diferentes investimentos, há uma maior possibilidade de ter mais lucros do que prejuízos.

Ou seja, ao invés de investir todo o seu dinheiro nas ações IPO, vale a pena diversificar a carteira com outras modalidades, desde a renda fixa à variável. Essa é uma grande dica para quem deseja proteger seu patrimônio.

Se você quer saber mais sobre como fazer investimentos vantajosos para você, seja com os fundos imobiliários ou outros tipos, aqui na Faculdade XP temos diferentes opções de artigos e vídeos para que você continue aprofundando os seus conhecimentos ainda mais.

Conheça a lógica por trás da importância da diversificação de investimentos e saiba mais sobre estratégias de alocação para montar uma carteira vencedora em nosso curso!

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Como colocar as finanças em ordem? Organize-se para investir

Se você está buscando as melhores dicas de finanças pessoais, este artigo tem o caminho das pedras. Hoje, falaremos sobre a importância de descobrir como colocar as finanças em ordem, bem como cinco dicas para organizar o orçamento e se tornar um investidor.

Sim, é possível revisar o planejamento financeiro a fim de destinar seus recursos ao que realmente importa. Por isso, preparamos um post que ajuda a preparar o terreno para não apenas lidar melhor com o dinheiro, mas também começar a investir pensando no futuro.

Por sinal, além de saber como colocar as finanças em ordem, você poderá refletir sobre as decisões financeiras. Isso porque a ansiedade e a fobia financeira são problemas que afetam muitos brasileiros, conceitos esses que abordaremos logo a seguir. Siga conosco!

Por que é importante descobrir como colocar as finanças em ordem?

Antes de demonstrar como colocar as finanças em ordem, vale a pena considerar dois pontos-chave. Tal como já mencionamos, a ansiedade e a fobia financeira impactam a vida de boa parte dos brasileiros, de forma significativa.

Aliás, esse foi o foco da pesquisa “O bolso do brasileiro” do Instituto Locomotiva, em parceria com a Faculdade XP School. De acordo com o levantamento realizado com 1.501 pessoas, 46% delas têm ansiedade diante da situação financeira

Além disso, 47% dos entrevistados não se sentem seguros o suficiente para lidar com as informações de ordem financeira. Consequentemente, 39% dos participantes tendem a adiar suas decisões por medo de encarar a realidade das finanças.

como colocar as finanças em ordem - pesquisa sobre ansiedade e fobia financeira

E, se você faz parte de um desses grupos, saiba que já deu o primeiro passo para superar esses desafios. A propósito, o próximo tópico traz uma maneira prática de repensar a sua relação com o dinheiro: investir em conhecimento para tomar decisões muito melhores. 

Qual é o primeiro passo para saber como colocar as finanças em ordem?

Ampliar sua base de conhecimento é uma forma efetiva de ressignificar a forma de lidar com o dinheiro. Por meio do “Combo: Cursos de Educação Financeira”, você aprenderá o poder do autoconhecimento financeiro para realizar seus objetivos com mais facilidade.  

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

Em paralelo, você conhecerá o beabá financeiro para finalmente passar da condição de devedor para investidor. Mas, para que isso aconteça na prática, é fundamental se libertar das crenças limitantes, visto que muitas pessoas ainda encaram o dinheiro como um tabu.  

E, para fechar o combo com chave de ouro, chegará o momento de encontrar o equilíbrio financeiro. Além de considerar as diferenças entre desejo e necessidade, você aprenderá a montar seu orçamento usando um método bem simples, com base em caixas e torneiras.

Como colocar as finanças em ordem e começar a investir? 5 dicas infalíveis 

Entre as melhores dicas de finanças pessoais, sempre ouvimos falar de planejamento financeiro, não é mesmo? Nesse sentido, as dicas que traremos a seguir giram em torno dessa ferramenta que ajuda a manter as contas em dia e se preparar para o futuro.

1. Comece a fazer seu controle financeiro

O controle financeiro contribui para organizar as contas, de modo que o dinheiro seja uma solução, ao invés de um problema. Para tal, uma boa pedida é usar uma planilha financeira para equilibrar as receitas (fontes de renda) e as despesas (gastos mensais).

Falando nisso, o InfoMoney tem uma planilha de gastos pessoais para download gratuito. Com essa ferramenta, será mais fácil acompanhar todos os custos, sejam eles fixos (aluguel, internet e academia) ou variáveis (água, luz, gás, cartão de crédito e afins). 

2. Trace metas de curto, médio e longo prazo

Tenha em mente quais são os objetivos que você pretende realizar, com suas estimativas de prazo. Por exemplo, digamos que a ideia é fazer uma viagem para o exterior dentro de dois anos. No caso, essa seria uma meta de médio prazo, ao passo que uma viagem nacional, daqui a seis meses, se enquadraria em uma meta de curto prazo.

Por outro lado, se estamos falando de concretizar o sonho da casa própria, provavelmente é uma meta de longo prazo. No fim das contas, o valor elevado da aquisição de imóveis faz com que as pessoas precisem poupar recursos por muitos anos para essa finalidade. Logo, é necessário ter disciplina para obter conquistas no futuro.

3. Fuja das 5 alavancas do endividamento

Segundo o Head de Educação Financeira da Faculdade XP School, Thiago Godoy, existem cinco alavancas do endividamento. Ou seja, são questões socioculturais e psicológicas que afetam a nossa tomada de decisão e ocasionam a bola de neve das dívidas, incluindo: 

  • socialização econômica: repetição de padrões familiares que lidam negativamente com o dinheiro;
  • aceitação social: muitas pessoas acreditam que ter dívidas é algo natural e até mesmo esperado;
  • comparação social: busca do pertencimento a um grupo, o que resulta em gastos acima da renda;
  • comportamento de consumo: dificuldade em distinguir o que é um desejo e o que é uma real necessidade;
  • horizonte temporal individual: a capacidade de adiar (ou não) a gratificação pelo trabalho desempenhado.

>>> Saiba mais sobre os cinco erros mais comuns nas finanças pessoais

4. Aposte no consumo consciente

Adotar o consumo consciente é essencial para o nosso bolso e, também, para o meio ambiente. Vale lembrar que os recursos financeiros e naturais são escassos, razão pela qual devemos rever os hábitos do dia a dia.

Por exemplo, a economia colaborativa é interessante tanto para as pessoas, quanto para as empresas. Em outras palavras, isso significa repensar o uso de bens e serviços que poderiam ser compartilhados, o que reduz os custos para todos os envolvidos, inclusive:

  • locação dos espaços ociosos;
  • aplicativos para transporte urbano;
  • ambientes dedicados ao coworking; 
  • venda de itens e equipamentos seminovos.

5. Estude para se tornar um investidor

Muito além de aprender como colocar as finanças em ordem, é vital pensar no seu futuro. E, para te ajudar nisso, temos o “Combo: primeiros passos no mundo dos investimentos”. Dessa maneira, você terá os recursos necessários para organizar as contas e, depois, começar a investir. 

Campanha de um combo de cursos online sobre "Os primeiros passos para começar a investir" da Faculdade XP School.

Aqui, você não apenas saberá como colocar as finanças em ordem, como também aprenderá os seguintes conceitos:

Vamos começar essa jornada?

Baleia bitcoin: o que é e como ela influencia o mercado cripto

Você já ouviu o termo “baleia bitcoin“? A Bolsa de Valores e o mercado de criptomoedas podem ser comparados a uma selva, onde existem presas e predadores.

Isso porque são travadas constantes lutas pela sobrevivência neste meio, fazendo com que muitos investidores usem nomes de animais para descrever alguns cenários.

Por exemplo, é comum usar “touro” (bull) para descrever movimentos de alta do mercado e “urso” (bear) para momentos de queda.

Nesse contexto, os termos utilizados para se referir a traders e instituições são “baleia” e “sardinha”. 

Se interessou pelo assunto e quer desvendar os mistérios que existem nessa mata? Então, acompanhe a leitura e aprimore seus conhecimentos sobre este mercado.

O que é “baleia bitcoin”?

O termo “baleia bitcoin” é usado para descrever grandes investidores — sejam pessoas muito ricas, bancos, fundadores de empresas ou fundos de investimento —, donos de altas quantidades de Bitcoin (BTC).

Os investidores considerados baleias são aqueles que detém entre 1 mil a 10 mil bitcoins, no entanto, essa questão ainda é amplamente debatida em fóruns de criptomoedas.

Entretanto, conforme o mercado cresce, acredita-se que serão necessárias baleias ainda maiores para mobilizar o setor.

Entendendo a baleia bitcoin na prática

As baleias podem influenciar a tendência do mercado com suas enormes transações e conseguem ocupar e desocupar suas posições sem depender do livro de ofertas nas exchanges ou corretoras.

Dessa forma, são capazes de se movimentar de maneira silenciosa, porém podem fazer um estrago gigantesco.

E é nesse ponto que a metáfora da baleia bitcoin se encaixa: pequenos investidores devem sair da frente, ou serão empurrados com muita força.

Além disso, vale ressaltar que nenhuma corrente é forte o bastante para desviar uma baleia da sua rota.

E as sardinhas do bitcoin?

No vasto oceano do mercado de criptomoedas, também existe um mar de sardinhas, que nada mais são do que os pequenos e médios investidores de varejo — os mais expostos aos movimentos das baleias.

Se não ficarem atentas, as sardinhas se tornam presas fáceis para as baleias. Por outro lado, caso acompanhem as atividades sociais, elas podem formar um grande cardume para coordenar seu destino.

Diversos streamers e influenciadores, por exemplo, expressam suas opiniões nas redes sociais e alguns conseguem até mesmo produzir um pump (alta), agitando mercado.

De todo modo, é bastante difícil coordenar esse movimento perfeitamente, pois existem muitas redes sociais, grupos privados, aplicativos, etc.

Além disso, as sardinhas são consideradas investidores iniciantes, ainda não preparadas psicologicamente para as oscilações do mercado.

Com isso, se desesperam com facilidade e são facilmente manipuladas pelas baleias do mercado.

Sendo assim, as baleias usam uma tática bastante comum: vendem pequenas frações de bitcoin, causando uma baixa no preço da moeda e, consequentemente, provocando pânico nas sardinhas.

>>> Além do Bitcoin, existem outras criptomoedas no mercado. Pensando nisso, listamos as 5 criptomoedas que você precisa conhecer. Confira!

Os maiores exemplos de baleia bitcoin

Existem centenas (ou até mesmo milhares) de baleias bitcoin que preferem manter o anonimato. No entanto, alguns investidores se tornaram figuras públicas. Os principais são:

Satoshi Nakamoto

Entre os maiores exemplos de baleias está o misterioso criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Um pseudônimo cujo a identidade é desconhecida.

Embora o quebra-cabeça ainda não tenha sido solucionado, houveram algumas reviravoltas na história. Um potencial candidato ao “cargo” de Satoshi Nakamoto é o empresário australiano Craig Wright.

Wright afirma ter inventado a criptomoeda junto com o americano especialista em computação forense, e seu amigo, Dave Kleiman.

Em 2019, ele foi processado pelo espólio de Kleiman por metade dos 1,1 milhão de bitcoins relatados (estimados em cerca de US$ 58 bilhões).

Os detalhes do caso são complexos, sobretudo devido à natureza secreta de Wright e Nakamoto.

No entanto, se Wright de fato possuir 1 milhão de bitcoin, ele é uma das três maiores baleias bitcoin que existem.

Cameron Winklevoss e Tyler Winklevoss

Os gêmeos Winklevoss são ex-remadores olímpicos que detêm mais de 100 mil bitcoins, o que os coloca na lista das três principais baleias.

Eles conseguiram acumular todo esse capital após processarem o Facebook e faturarem uma quantia US$ de 65 milhões.

Em seguida, investiram em Bitcoin e lançaram a Gemini, uma exchange dos Estados Unidos.

Tim Draper 

Tim Draper possui um patrimônio estimado em US$ 1,5 bilhão e investe em Bitcoins desde 2014.

Ele ficou conhecido no mercado das criptomoedas quando, confiante na tecnologia da época, arrematou 30 mil Bitcoins confiscados da Silk Road (mercado online de drogas ilegais) pela justiça dos Estados Unidos por US$ 18 milhões.

Esse montante está avaliado atualmente em uma fortuna de US$ 1,4 bilhão.

Podemos afirmar que Draper ainda segue confiante no mercado de moedas digitais, afinal, ele foi o maior investidor da Tezos (nova criptomoeda lançada em 2017).

Barry Silbert

O CEO e fundador do Digital Currency Group, Barry Silbert, investiu em mais de 75 empresas relacionadas ao Bitcoin.

Inclusive, ele estava no mesmo leilão que Draper, mencionado acima, e arrematou 40 mil Bitcoins confiscados da Silk Road.

Na época, o Bitcoin estava estimado em US$ 350, o que significa que seu aporte multiplicou cerca de 16 vezes, passando de US$ 16,8 milhões para US$ 268,8 milhões.

Michael Saylor

O CEO da MicroStrategy, Michael Saylor, ingressou no mercado em 2020 — relativamente tarde.

Ele adquiriu mais de 17 mil bitcoins por cerca de US$ 175 milhões, equivalentes a quase R$ 1 bilhão na cotação atual.

No entanto, atualmente, esses bitcoins estão valendo mais de 6 vezes este valor: R$ 6,1 bilhões.

Matthew Roszak

Matthew Roszak, presidente da Bloq (empresa de infraestrutura de blockchain) e investidor-anjo de startups, começou a investir em Bitcoin em 2011.

Com isso, aumentou seu patrimônio, que era de US$ 300 milhões, para US$ 1,5 bilhão. 

Sam Bankman-Fried

Sam Bankman-Fried é ex-aluno do MIT e acumula uma fortuna de mais US$ 8 bilhões aos 29 anos.

Além de fundador da empresa de arbitragem de criptos, Alameda Research, Sam também criou uma das mais inovadoras exchanges de derivativos, a FTX.

A influência das baleias no mercado das criptomoedas

Conforme mencionamos, a influência das baleias btcoin está diretamente relacionada ao poder de manipular a volatilidade da moeda ao seu favor.

Ou seja, elas manipulam uma porção de seus bitcoins, a depender da oferta e da procura, e se beneficiam em cima disso.

A influência é tanta que a movimentação se torna crucial para a valorização da moeda. E o fato do grupo ser pequeno aumenta ainda mais o poder de manipulação em cima da moeda.

Isso porque eles possuem mais facilidade de coordenar seus movimentos para que seus lucros aumentem em cima das sardinhas.

Uma das principais estratégias utilizadas por arbitradores e grandes fundos é colocar grandes ordens à disposição no livro de ofertas. No entanto, o objetivo é apenas passar a impressão de existir fluxo. Ao chegar próximo do preço, as ordens são canceladas.

Por fim, vale ressaltar que as baleias sabem respeitar os ciclos de médio e longo prazo para acumular — o que significa que elas aproveitam momentos de queda no preço para comprar ainda mais bitcoins.

Agora que você já entende o conceito de baleia bitcoins e conhece as principais baleias do mercado, eis a dúvida: vale a pena investir em criptomoedas?

No vídeo abaixo, a professora da escola da XP Inc. e especialista em finanças, Clara Sodré, responde tudo o que você precisa sobre o assunto.

Aperte o play e assista!

Como calcular a rentabilidade de ações? 10 passos práticos!

Quer se tornar um trader bem-sucedido, mas ainda não sabe como calcular a rentabilidade de ações? No post de hoje, você descobrirá como fazer esse cálculo em apenas dez passos, sabia?

Então, siga conosco para descobrir como calcular a rentabilidade de ações de maneira prática e efetiva. Assim, você poderá acompanhar de perto os resultados dos investimentos na bolsa de valores

Mas, afinal, como calcular a rentabilidade de ações?

Antes de mostrar como calcular a rentabilidade de ações, explicaremos sobre o retorno desse investimento. Adicionalmente, aproveite para baixar o e-book “Guia da bolsa para investidores”, como forma de aprimorar a estratégia e investir melhor. 

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

O que é rentabilidade de ações?

A rentabilidade das ações é o percentual que o investidor terá de retorno sobre a quantia aplicada na compra de ativos. Por exemplo, calcular a rentabilidade mensal serve para apurar o resultado obtido em um determinado mês, havendo lucro ou prejuízo.

>>> Dica de leitura: saiba mais sobre como receber os dividendos e bonificações das ações

Como calcular a rentabilidade de ações em 10 passos?

A seguir, listamos dez passos práticos para descobrir como calcular a rentabilidade de ações. E, para colocá-los em prática, fique à vontade para criar sua própria planilha no Excel ou no Google Planilhas, a fim de compilar as indicações dos próximos tópicos. 

Por sinal, lembre-se de usar uma linha por ação, além de uma coluna para cada item que traremos a seguir, ok? Com isso, será mais fácil manter seu controle financeiro em dia, lembrando de atualizar os dados em tempo hábil.

1. Identifique os códigos da ação para automatizar a cotação

Ao incluir o código de cada ação, será possível usar uma fórmula para atualizar as cotações de imediato. Para isso, vale a pena conferir um tutorial da Microsoft que mostra como extrair os dados da internet e passá-los para a planilha do Excel automaticamente.

2. Acompanhe as datas de compra e venda das ações

Por meio da nota de corretagem, disponível na plataforma da sua corretora, você terá todas essas datas. Aliás, o documento funciona como um extrato das movimentações financeiras, que, além das datas, contém: preços de aquisição, taxas, impostos e afins. 

3. Fique de olho na cotação em cada data de compra

As ações são conhecidas pela oscilação de preços, não é mesmo? Logo, é vital considerar a cotação do dia em que o papel entrou na carteira. E essa informação também estará na nota de corretagem, pois cada documento é emitido para um dia específico de negociação. 

4. Considere as quantidade de ações que foram adquiridas

Aqui, não se esqueça de diferenciar os mercados integral e fracionário. No primeiro deles, você compra um lote cheio, com 100, 200, 300, 400, 500 ações e daí em diante. Porém, se optar pelo lote fracionado, isso se refere a uma fração que vai de 1 a 99 ações.

5. Coloque na ponta do lápis qual foi o montante investido

Atualize a planilha com a cotação de cada ação (por data) e multiplique o valor pelo número de papéis adquiridos. Depois disso, some a corretagem (se houver) e os demais custos, como a taxa de liquidação e os emolumentos pagos para operar na bolsa de valores.

6. Compare o preço atual em relação ao custo de aquisição 

Se você não quiser usar a fórmula para puxar as cotações automaticamente, fique tranquilo. Além da automatização que citamos no primeiro item, pode-se acessar o portal InfoMoney para conferir a cotação atual, com mais detalhes sobre o comportamento dos ativos. 

7. Verifique se houve a valorização ou desvalorização dos papéis

Nesse ponto, compare o valor que foi pago na compra e a cotação atual para saber se a ação se valorizou ou não. Em paralelo, vale a pena verificar se os papéis estão em tendência de alta ou baixa, a fim de decidir sobre a entrada e a saída das operações.

8. Veja qual é o valor atual dos ativos que estão na sua carteira

Como saber se, atualmente, seus ativos estão performando bem? Para tal, basta multiplicar  o número de ações pelas cotações atuais. Além disso, não deixe de diversificar a carteira para obter ganhos consistentes e equilibrados. 

9. Observe a performance por meio do valor atual consolidado

Já a penúltima coluna tem o valor atual consolidado das ações que constam no seu portfólio. No caso, é necessário somar os dividendos e as bonificações, além de substituir o imposto de renda e as taxas que incidem sobre os lucros relativos às vendas das ações.

>>> Leia mais sobre a declaração da renda variável no imposto de renda (IR)

10. Use a última coluna para o cálculo de rentabilidade

Para finalizar, a última coluna trará o resultado da rentabilidade. Sendo assim, divida o valor consolidado (item 9) pelo total investido (item 5) e, depois, deduza o número 1 dessa forma:

Valor consolidado / Total investido – 1

Essa será a rentabilidade nominal das ações e, se for descontada a inflação, teremos a rentabilidade real. Para obter esse número, verifique a variação de IGP-M ou IPCA do período e desconte um dos índices que medem a inflação do valor atual consolidado.  

Extra: ferramenta para calcular o rendimento de ações

Até aqui, já deu para perceber que não é tão difícil saber como calcular a rentabilidade de ações, certo? Por outro lado, muitas pessoas ainda têm receio de lidar com as planilhas financeiras, sobretudo quando isso reflete na análise de resultados dos seus investimentos.

Nesse sentido, já pensou em dominar uma ferramenta que agilize o cálculo do rendimento real das aplicações? Pois bem, o curso que te ajuda nessa empreitada se chama: “Excel para finanças: do básico ao avançado”.

Campanha de um curso online sobre "Excel para Finanças: do Básico ao Avançado" da Faculdade XP School.

Na formação, você conhecerá uma série de dados que otimizam os resultados das aplicações, incluindo:

  • simulação de ganhos com o trading;
  • custo de oportunidade dos investimentos;
  • relação entre o preço e o lucro das ações.

Enfim, aproveite os cursos da Faculdade XP School para dar continuidade nessa jornada da riqueza. No fim das contas, você terá mais insumos para controlar as finanças assertivamente, aprimorar a estratégia de investimentos e conquistar a liberdade financeira.

Vamos começar?

Veja como calcular o imposto de renda em operações day trade!

Por acaso, você está entre os brasileiros que buscam lucrar R$ 30 mil por mês e R$ 1.500 para cada dia útil? Então, chegou a hora de descobrir como calcular o imposto de renda em operações de day trade, que é uma das modalidades mais populares da bolsa de valores.

Realmente, não basta fazer operações lucrativas, visto que é preciso ficar atento às regras de tributação. Afinal, os day traders devem seguir um passo a passo diferente dos demais investidores para fazer essa declaração. E é sobre isso que falaremos neste artigo.

No post de hoje, abordaremos a taxação desse tipo de trading, além de uma forma de reduzir a base de cálculo. Logo, siga conosco para entender como calcular o imposto de renda em operações de day trade, com a possibilidade de economizar nesse tributo.

Mas, afinal, como calcular o imposto de renda em operações de day trade?

Aqui, vale abrir um parêntese antes de mostrar como calcular o imposto de renda em operações de day trade. Isso porque é importante conhecer as características dessa modalidade operacional, bem como a dinâmica de tributação. 

Pensando nisso, listamos três questões que explicam sobre o day trade, a taxação e a apuração de resultados. Confira!

1. O que é day trade?

Day trade é a modalidade operacional da bolsa de valores em que os ativos são negociados no mesmo dia. Ou seja, o processo de compra e venda costuma acontecer em giros curtos, rápidos e sequenciais, buscando lucrar com a oscilação dos preços diariamente.

Para mais informações, faça o download gratuito do e-book “Guia de boas práticas para day trade”. Dessa maneira, você terá mais insumos para refinar a sua estratégia de investimentos, uma vez que essa modalidade requer muita agilidade nas decisões.    

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

2. Como funciona o imposto do day trade?

Para começar, tenha em mente que o imposto do day trade deverá ser apurado mês a mês. E, como não há isenção de IR para essa modalidade, considere a incidência da alíquota de 20% sobre os lucros, independentemente do valor que foi negociado.

Vale lembrar que o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) é obrigatório para todos os contribuintes. Por isso, não se esqueça de preenchê-lo e pagá-lo até o último dia útil do mês posterior às negociações de day trade. E, logo mais, voltaremos nesse ponto, ok?

Além disso, considere esses dados na Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF). Embora o imposto seja pago mensalmente para o day trade, não podemos deixar de lado o documento anual, não é mesmo?

De acordo com o Serasa, podem acontecer vários problemas para quem não declara o IR. E isso vai desde os mais “simples” de se regularizar, como multas e restrições no CPF, até as questões mais graves, como o crime de sonegação fiscal. 

3. É possível compensar o lucro com o prejuízo no day trade?

Se uma negociação não tiver o retorno esperado, é possível sim deduzir as perdas dos ganhos

Isto é, o prejuízo poderá ser descontado do lucro obtido nas próximas operações, o que contribui para reduzir a base de cálculo do imposto que será pago. Por outro lado, lembre-se de descrever as eventuais perdas na aba “renda variável” da declaração, certo?

Como calcular imposto de renda no day trade? Passo a passo 

Agora que já falamos das características dessa modalidade, vamos prosseguir com o método de cálculo em si. Daqui em diante, é só conferir o passo a passo para descobrir como calcular o imposto de renda em operações de day trade. Vamos nessa?

1. Coloque os resultados na balança, entre ganhos e perdas

Primeiramente, é importante lembrar que o imposto será pago no momento em que houver resultados positivos. Nesse sentido, acompanhe um exemplo do portal Leoa sobre a tributação do day trade após “zerar” os prejuízos e, finalmente, começar a obter os lucros:

“Se você tem um prejuízo acumulado de R$ 10 mil e lucrou R$ 5 mil em determinado mês, você também não paga DARF sobre esses R$ 5 mil. Ele só vai precisar ser gerado, sem importar o valor, a partir do momento que você não tem prejuízos maiores do que o valor do lucro gerado”.

2. Considere as informações que constam na nota de corretagem

A nota de corretagem é emitida pela corretora de valores em que você tem uma conta de investimento. Nela, você terá todos os dados necessários para fazer a declaração de IR efetivamente.

Nesse ponto, cabe ressaltar que a corretora é obrigada a reter 1% do valor do lucro, de maneira automática. Trata-se do imposto que fica retido na fonte, em conformidade com as diretrizes dos órgãos reguladores, a exemplo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).  

Portanto, o trader deverá pagar os outros 19% de imposto por meio do DARF que citamos anteriormente. E, se você está pensando em como fazer esse cálculo, não se preocupe: siga para o próximo tópico e descubra que isso será mais fácil do que aparenta. 

3. Preencha o DARF corretamente para obter o cálculo automático

Por fim, a tecnologia facilita o processo de calcular o imposto de renda em operações de day trade. Afinal, essa conta  será feita automaticamente pelo sistema da Receita Federal, assim que você fizer o preenchimento do DARF de day trade, mês a mês. 

>>> Leia um tutorial sobre como preencher e pagar o DARF mensal para o day trade

E, se você preferir fazer o cálculo, segue o método indicado pela especialista em tributação de renda variável, Alice Porto:

“O investidor deve baixar a documentação de suas movimentações a cada mês e calcular quanto ele gastou na compra e na venda de ativos para, a partir daí, calcular o quanto ele deve pagar de imposto.

Ele deve verificar as compras e somar as taxas que pagou para comprar aquele ativo para chegar no custo de aquisição. Quando ele vender o ativo, vai abater as taxas para só então subtrair esse resultado, líquido da venda do custo de aquisição. A partir daí, o investidor deve analisar se ele teve lucro ou prejuízo”.

3 dicas vitais para melhorar sua vida financeira e ficar em paz com o Leão 

Afinal, o que fazer após descobrir como calcular o imposto de renda em operações de day trade? Para consolidar as informações do artigo, temos três dicas de ouro, incluindo a declaração de IRPF, a economia no imposto e a importância de investir em conhecimento:

  1. aproveite para ler nosso post sobre como declarar renda variável no imposto de renda;
  2. baixe o e-book gratuito do InfoMoney “Guia para o investidor pagar menos imposto de renda”;
  3. faça o curso “Tudo que aprendi em 12 anos de day trade” e conte com a expertise do Analista André Moraes.

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

E mais: continue lendo os posts do blog Faculdade XP School para aprimorar a sua estratégia de investimentos. Conte conosco durante a sua jornada da riqueza!

Como declarar prejuízo no day trade sem crise? Passo a passo

Começou a operar na bolsa de valores ou está prestes a começar? Então, este artigo é para você. Hoje, falaremos sobre como declarar prejuízo no day trade, uma vez que essa modalidade operacional teve um crescimento de 100,6% em 2020, segundo o Valor Investe.

Nesse momento, talvez você esteja se perguntando: mas por que eu preciso saber como declarar prejuízo no day trade? Se você tiver uma visão de longo prazo, as eventuais perdas no curto prazo poderão ser compensadas nos períodos subsequentes, sabia?

E, seja qual for o resultado – lucro ou prejuízo – será necessário considerar o imposto de renda (IR). Embora a declaração seja feita anualmente, é preciso apurar o IR mês a mês, com a alíquota de 20% no day trade. Por isso, siga conosco para descobrir como fazer!

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O que é preciso saber antes de fazer a declaração?

Além de demonstrar como declarar prejuízo no day trade, sugerimos a leitura de dois posts relacionados:

  • IR da renda variável: considere as características dos diferentes ativos na hora de fazer a declaração;
  • DARF de renda variável: veja como preencher e pagar o Documento de Arrecadação de Receitas Federais;

Daqui em diante, abordaremos as particularidades do day trade, sobretudo na realização do prejuízo. Portanto, explicaremos os conceitos dessa modalidade operacional, bem como a importância de declarar o IR mensalmente (e não anualmente nesse caso). Vamos lá?

O que é day trade?

Day trade é a modalidade operacional em que os ativos são comprados e vendidos no mesmo dia. Diante da rapidez dessas operações, é vital investir em conhecimento para fazer análises efetivas e prever as tendências do mercado, tomando decisões assertivas. 

Em geral, os day traders buscam lucrar com movimentos diários rápidos, curtos e sequenciais, certo? Em outras palavras, eles fazem muitas operações durante o pregão, que é o período de negociação da bolsa de valores. 

Para ter mais detalhes (e evitar perdas), recomendamos o e-book gratuito “Guia de boas práticas para day trade”. Com as dicas deste material, será mais fácil gerenciar os riscos típicos das operações de renda variável e, assim, aumentar o potencial de obter lucros. 

É possível abater o prejuízo do lucro no day trade?

Se houver ganho ou perda no day trade, a declaração de IR é obrigatória para todos os contribuintes. Por outro lado, a boa notícia é que o eventual prejuízo poderá ser abatido do lucro, reduzindo a base de cálculo do IR.

Aliás, veja a explicação do InfoMoney:

“Caso se pretenda compensar o resultado negativo (prejuízo) de períodos anteriores, esse prejuízo deve estar informado no Demonstrativo de Renda Variável (constante da Declaração de Ajuste Anual) onde ocorreu o prejuízo e nos períodos seguintes, até a sua completa compensação”.

Por que é preciso saber como declarar day trade no Imposto de Renda?

Para saber como declarar prejuízo no day trade, é importante conhecer a dinâmica de declaração. Seja nos momentos de lucro ou perda, essa declaração de IR é essencial para evitar problemas com a Receita Federal, incluindo multas, restrições no CPF e afins. 

Logo, antes do passo a passo de como declarar perdas no day trade, vale conferir um vídeo do InfoMoney. Nesse tutorial, você descobrirá como fazer essa declaração de IR, independentemente se houve perdas ou ganhos. Dê o play para conferir! 

Como declarar prejuízo no day trade? Passo a passo 

A seguir, temos um passo a passo para quem quer descobrir como declarar prejuízo no day trade:

1. Nota de corretagem

Solicite à sua corretora de valores a nota de corretagem, que contém as informações que devem ser declaradas. Tendo em mãos esse extrato das operações, basta seguir para o próximo passo.  

2. Movimentações mensais

Separe as operações mês a mês, conforme o tipo de investimento e as que são específicas do day trade, incluindo:

3. Preenchimento da declaração

No sistema da Receita Federal, basta seguir essas etapas:

  • acesse a aba “Renda Variável” e, depois, clique em “Operações Comuns/Day Trade”;
  • em “Prejuízo a compensar”, informe os valores que serão compensados com o lucro de outros meses;
  • na parte “Consolidação do Mês”, veja o cálculo da alíquota incidente em “Imposto a pagar”;
  • indique os valores pagos no DARF na área “Imposto pago”;
  • se for preciso compensar o imposto retido na fonte, vá em “IR Fonte no mês”;
  • informe os valores pertinentes no campo “IR Fonte Day-Trade no mês”;
  • se houver mais operações nessa classe, repita o procedimento para cada uma delas.

Lembrete: informe os valores da day trade na ficha “Imposto Pago/Retido”. Para tal, vá ao campo “3 – Imposto sobre a renda na fonte”. E, se for o caso, inclua a quantia relativa às vendas de ações que ficaram acima de R$ 20 mil.

Como lucrar com day trade? Bônus

Se você busca saber como declarar prejuízo no day trade, provavelmente algo deu errado na estratégia, certo? No fim das contas, é vital aprimorar a tomada de decisão nos investimentos para obter lucros, ao invés de realizar prejuízos.

Embora certas perdas façam parte desse processo, o objetivo de todo trader é lucrar, não é mesmo? Pensando nisso, temos a opção ideal para quem quer ir além de saber como declarar prejuízo no day trade.

No curso “Tudo que aprendi em 12 anos de day trade”, conte com a expertise de quem entende do assunto. Nessa formação, você aprenderá as estratégias, as técnicas e os gerenciamentos de riscos adotados pelo Analista de Investimentos da Rico, André Moraes.

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E o melhor: ao se inscrever neste curso, você ainda ganha de bônus:

  • coaching calls para esclarecer dúvidas em sessões mensais online e ao vivo com André Moraes;
  • curso adicional “Aprenda a investir na bolsa de valores”, principalmente para iniciantes;
  • curso “Análise técnica de ações” para traçar estratégias de investimentos mais avançadas;
  • receitas do bolo, com fluxogramas para agir conforme o comportamento do mercado;
  • lista exclusiva com os melhores ativos da bolsa para a modalidade operacional de day trade.

Enfim, aproveite a oportunidade para adquirir conhecimentos que contribuam para obter  resultados consistentes. Vamos juntos nessa?

Como ser um trader? 3 dicas para se tornar um profissional!

Está pensando em operar na bolsa de valores, mas ainda não sabe como dar o pontapé inicial? No post de hoje, a proposta é mostrar como ser um trader começando do zero, inclusive para quem pretende dar uma guinada na carreira.

Primeiramente, vale lembrar que a jornada do trading leva tempo, uma vez que esse mercado é cheio de nuances. Afinal, não é do dia para a noite que se aprende a analisar cenários complexos e usar a volatilidade a seu favor, lucrando com a oscilação de preços.

Portanto, siga conosco e descubra como se tornar um trader bem-sucedido. Aliás, aqui vai um spoiler: o conhecimento é a chave do sucesso, razão pela qual a Faculdade XP School tem uma série de cursos na Escola de Trading. Logo mais voltaremos a falar sobre isso, ok?

Na teoria e na prática, como ser um trader?

Antes de explicar como ser um trader, vale conferir a reflexão da coluna “Tudo Clear: a vida dos traders”, do InfoMoney. Segundo Ariane Campolim, da Clear Corretora, “quem não se prepara, nunca vai estar preparado para ganhar”.

Nessa matéria, a colunista ressalta a importância de contar com a reserva de emergência. “Muitas pessoas não conseguem passar pela fase de plantar o necessário até atingir o estágio da consistência, em que os ganhos realmente começam a surgir”, completa.

Tendo esses conceitos em mente, continue a leitura para conhecer as nuances que envolvem o trading. E, para começar, abordaremos três pontos-chave que facilitam o entendimento sobre como se tornar um trader.

1. O que é um trader na bolsa de valores, na teoria?

O trader (“comerciante”, em inglês) é um investidor que compra e vende ativos negociados na bolsa de valores. Tais operações são feitas em um curto espaço de tempo, que geralmente se configuram no day trade ou swing trade

2. O que é necessário para exercer a profissão de trader, na prática?

Seja qual for a modalidade escolhida (day trade, swing trade e afins), um bom trader dispõe das seguintes habilidades:

  • compreender a lógica que rege a bolsa de valores, a fim de operar com mais segurança; 
  • ter capacidade analítica para considerar os cenários que impactam os investimentos, inclusive a macroeconomia;
  • fazer o cálculo do limiar adequado para automatizar as operações, como no caso do stop de ações;
  • dominar as técnicas e ferramentas que facilitam o acompanhamento da oscilação dos preços;
  • traçar uma estratégia de especulação financeira para lucrar com a volatilidade do mercado;
  • compreender a influência das emoções na tomada de decisão, como: expectativa, confiança e medo;
  • pensar nos ganhos de longo prazo, ainda que seja possível rentabilizar o patrimônio no curto prazo;
  • saber administrar as perdas e os lucros, além de apostar na diversificação do portfólio;
  • gerenciar os riscos de maneira eficaz, transitando entre as diferentes classes de ativos;
  • conhecer a análise técnica para verificar as tendências de valorização ou desvalorização dos ativos;
  • identificar as oportunidades que podem trazer lucro, considerando os indicadores de tendência;
  • operar com alavancagem, abrindo uma posição maior do que o capital, como forma de obter lucros elevados;
  • considerar o quesito liquidez para que o capital investido volte a se tornar “dinheiro vivo” no prazo esperado.

Descubra como ser um trader de sucesso com 3 dicas infalíveis

Para consolidar as informações sobre como ser um trader, temos mais três dicas práticas e infalíveis. Afinal, são recursos que conferem mais tranquilidade no decorrer da jornada de aprendizado, lembrando que não existe uma fórmula mágica para enriquecer rapidamente.

1. Comece a montar sua reserva de emergência

Ter a reserva de emergência é essencial para que você possa começar a plantar hoje, mas colher no futuro. Para resumir, é uma forma de reunir os recursos necessários para lidar com os imprevistos de ordem financeira.

Por sinal, temos um vídeo que mostra o passo a passo para montar sua própria reserva de emergência. Então, dê o play para conferir!

2. Acompanhe os movimentos do mercado financeiro

Embora o ganho passado não seja uma garantia de ganho futuro, a base histórica traz bons aprendizados. Pensando nisso, vale a pena acompanhar as análises feitas por especialistas, como os profissionais da XP Investimentos

No site da corretora, você tem acesso às carteiras recomendadas, aos relatórios periódicos e assim por diante. Em paralelo, pode-se conferir as perspectivas para os próximos meses, a exemplo do “Raio-XP: O que esperar para a Bolsa brasileira em 2022”. 

3. Aprenda com os traders que realmente entendem do assunto

Por fim, se você realmente quer saber como ser um trader, a dica de ouro é aprender com quem entende disso. Por exemplo, o curso “Tudo que aprendi em 12 anos de day trade” conta com a expertise de André Moraes, que é Analista de Investimento da corretora Rico.

Campanha de um curso online sobre "Tudo que aprendi em 12 anos de day trade" da Faculdade XP School.

Nessa formação, você conhecerá as estratégias que deram certo para o trader, com destaque para o gerenciamento de riscos. Com isso, será mais fácil obter resultados consistentes e, também, conquistar bons rendimentos na bolsa de valores.

Enfim, esperamos que o post tenha esclarecido os principais pontos sobre como ser um trader. E, se essa for a jornada que você escolheu trilhar, conte com o suporte da Faculdade XP School a cada passo desse caminho!

O que é um título financeiro? Compare 3 públicos e 4 privados

Quer aplicar recursos com segurança, mas ainda não sabe por onde começar? Neste post, explicaremos o que é um título financeiro, com sete exemplos. Afinal, é importante conhecer as características de cada aplicação para ponderar sobre o custo-benefício.

Mas, antes de abordar o que é um título financeiro, vale lembrar que eles se dividem em dois tipos. Primeiramente, falaremos dos que são emitidos pelo governo e, depois, pela iniciativa privada. Então, siga conosco para descobrir as diferenças entre os ativos. 

Mas, afinal, o que é um título financeiro?

Quando falamos sobre “o que é um título financeiro”, o primeiro passo é considerar as classes de ativos. Para começar, uma dúvida comum é a diferença entre os conceitos de ações e títulos, uma vez que eles são de segmentos distintos.

As ações pertencem à renda variável, sendo que seu retorno varia conforme diversos fatores. Já os títulos são de renda fixa, em que o fluxo de remuneração é conhecido no momento da aplicação, sejam eles públicos ou privados. 

E, como o post é focado em esclarecer o que é um título financeiro, daqui em diante abordaremos apenas a renda fixa, ok? Mas, antes de prosseguir, vale abrir um parêntese para indicar uma imersão no segmento. 

Na Faculdade XP School, temos o curso online “Renda fixa: ganhos com baixo risco”. Assim, pode-se  conhecer os investimentos em que as regras de remuneração são definidas no ato da contratação. 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Na prática, o que é um título financeiro?

Títulos financeiros são ativos de renda fixa, que podem ser emitidos por governos ou pela iniciativa privada. É como se o investidor “emprestasse” dinheiro para que o emissor do título possa captar recursos e, assim, desempenhar suas atividades.

Em troca do “empréstimo”, o investidor recebe o retorno do capital investido, por meio de uma bonificação. Em geral, isso acontece com o pagamento de juros na data de vencimento do título e, em algumas situações, é possível receber os juros semestralmente.  

Quais são os tipos de títulos financeiros?

São dois tipos de títulos financeiros: públicos e privados, sobre os quais falaremos a seguir:

  • títulos públicos: são emitidos pelo Governo Federal, por intermédio do Tesouro Nacional. Essa é uma maneira de captar recursos que são destinados para custear a dívida pública e as atividades governamentais ligadas à saúde, educação e afins;
  • títulos privados: a emissão é feita por empresas, bancos e outras instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central. Tais títulos de crédito também são usados para captação de recursos, a fim de financiar as atividades dos emissores.  

3 exemplos para entender o que é um título financeiro público

Listamos três exemplos de títulos públicos que integram o programa Tesouro Direto. Nesse caso, os investidores podem adquirir títulos com apenas R$ 30, levando em conta os fluxos de remuneração que são especificados no site governamental.

1. Notas do Tesouro Nacional – Série F (NTN-F)

A NTN-F é emitida para cobrir o déficit orçamentário, além de propiciar as operações de crédito do governo. Por ser um título do Tesouro Prefixado, a taxa de juros é informada na contratação e, portanto, não se altera até o vencimento final. 

Além disso, esse título público tem o diferencial do recebimento de juros semestrais. Segundo o portal do Tesouro Direto:

“O rendimento da aplicação é recebido pelo investidor ao longo do investimento, por meio do pagamento de juros semestrais (cupons de juros), e na data de vencimento do título, quando do resgate do valor de face (valor investido somado à rentabilidade) e pagamento do último cupom de juros. O fluxo de cupons semestrais de juros aumenta a liquidez, possibilitando reinvestimentos”.

O que é um título financeiro - remuneração Tesouro NTN-F

2. Letras Financeiras do Tesouro (LFT)

Assim como no item anterior, a LFT também é emitida para promover a cobertura do déficit das contas do governo. Em paralelo, ela poderá ser usada para possibilitar as operações de crédito, por meio da antecipação da receita orçamentária.

Esse título se enquadra no Tesouro Selic, visto que a rentabilidade é pós-fixada, com base na variação da taxa Selic. Aqui, o fluxo de remuneração é simples: ao fazer a aplicação, o investidor receberá o principal e os juros apenas na data de vencimento do título.

O que é um título financeiro - remuneração Tesouro LFT

3. Notas do Tesouro Nacional Série B com juros semestrais (NTN-B)

Para finalizar os exemplos de títulos públicos, vamos falar da NTN-B, que faz parte do Tesouro IPCA+. Esse é outro título que viabiliza a cobertura de déficit do orçamento, bem como as operações de crédito do governo, via antecipação da receita.

A taxa de juros é híbrida, sendo que uma parte dela é fixa (por exemplo: 5% ao ano) e a outra parte é atrelada à variação do IPCA. No caso, o fluxo de remuneração também prevê o pagamento de juros semestrais, seguindo a lógica que já mencionamos no primeiro item.

O que é um título financeiro - remuneração Tesouro NTN-F

4 exemplos para descobrir o que é um título financeiro privado

Agora, mostraremos quatro exemplos de títulos privados, que são emitidos por empresas e instituições financeiras. 

1. CDB

CDB significa Certificado de Depósito Bancário, que é um título emitido por bancos e corretoras de valores. Além da rentabilidade atrativa, essa aplicação ainda conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) em até R$ 250 mil para cada CPF. 

2. LCI e LCA

Em se tratando de LCI e LCA, estamos falando das Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio. Ambas são maneiras de financiar as atividades dos respectivos setores, com o diferencial de ter a isenção na declaração do Imposto de Renda (IR). 

3. Debêntures

As Debêntures representam títulos de crédito emitidos por empresas para captar recursos. São vários tipos de Debêntures, com destaque para as incentivadas, que têm alíquota zero no IR. Isso porque elas são voltadas para setores estratégicos, como energia e logística.

4. LC

Por fim, chegamos às Letras de Câmbio, que são emitidas por financeiras, ao invés de bancos. Esse retorno tende a ser superior aos outros produtos de renda fixa, além de dispor da proteção do FGC.  

Enfim, agora que você sabe o que é um título financeiro, que tal sair da poupança e aplicar em renda fixa? No vídeo a seguir, você confere um passo a passo para otimizar o retorno dos seus investimentos. Dê o play agora mesmo!

O que são indicadores econômicos? Vale a pena acompanhá-los?

Como saber se a situação econômica do país vai bem ou mal? Segundo a pesquisa do Datafolha, 69% dos brasileiros acreditam que a economia piorou. Para 39% deles, o cenário ficará mais sombrio nesse sentido nos próximos meses. Logo, é vital descobrir o que são indicadores econômicos para ponderar sobre as perspectivas para o futuro.  

Neste artigo, explicaremos os fatores-chave que afetam a economia nacional e, portanto, o nosso bolso. Afinal, tudo isso impacta no planejamento financeiro de curto, médio e longo prazo, seja para conquistar sonhos ou tirar projetos do papel. 

Basicamente, entender o que são indicadores econômicos é essencial para nortear as decisões. Por sinal, falaremos em específico sobre os reflexos no mundo dos investimentos. 

Então, siga a leitura para aprimorar a sua estratégia e, ao mesmo tempo, proteger o seu patrimônio! 

Mas, afinal, o que são indicadores econômicos?

Para entender o que são indicadores econômicos, é importante ter em mente que eles estão interligados. Ou seja, o desempenho de cada índice repercute nos outros, uma vez que fazem parte da mesma engrenagem. 

Logo mais, traremos exemplos que facilitam o entendimento sobre essa conexão. Mas, para adiantar, vamos considerar um exemplo de alguém que pretende operar na bolsa de valores. Isso porque os indicadores econômicos são a chave para investir melhor.

Esse mercado se baseia na lei da oferta e demanda. Isto é, as ações tendem a se valorizar se a economia der sinais positivos, como o crescimento do PIB. Porém, se eles  forem negativos, como o risco fiscal no teto de gastos do governo, tais ativos podem cair.

E, para mais detalhes sobre essa dinâmica, baixe o e-book gratuito: “Guia da bolsa para investidores”! 

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Na prática, o que são indicadores econômicos?

Indicadores econômicos são um compilado de dados que servem como um termômetro da economia. Eles são usados como uma referência para os governantes, empresários e investidores que buscam analisar o status da situação financeira.

E, quando falamos dos tipos de indicadores econômicos, é fundamental levar em conta as  duas vertentes. De um lado, temos o contexto amplo da macroeconomia, que diz respeito ao País como um todo. Do outro, há a análise da microeconomia, que é focada no comportamento financeiro de pessoas, empresas, grupos e setores, por exemplo. 

Por que os investidores precisam saber o que são indicadores econômicos?

Compreender o que são indicadores econômicos traz uma série de benefícios para os investidores, incluindo: 

  • optar pelas aplicações financeiras que protejam da inflação;
  • identificar mercados e novas oportunidades de investimentos;
  • diversificar a carteira com eficiência, mesclando renda fixa e variável;
  • prever as tendências de crises ou o cenário de aceleração da economia;
  • aprimorar a estratégia de investimento para tomar decisões assertivas.

10 exemplos de indicadores econômicos

Para começar, veja sete indicadores listados pela Anbima, com um conjunto de informações que refletem no mercado financeiro:

1. CDI

O Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é um título de curtíssimo prazo (um dia útil). Ele se baseia em  empréstimos feitos entre instituições financeiras para fechar o caixa no azul. No caso, ele é visto como um indicador porque revela os juros médios das operações entre bancos.

2. Dólar

Embora seja uma moeda dos Estados Unidos, o Dólar influencia o mercado mundial. Por exemplo, as importações e exportações são fortemente afetadas pelo referido indicador.

3. Euro

O que acontece na União Europeia, a chamada Zona do Euro, traz efeitos no mundo todo. Sendo assim, a moeda é outro indicador relevante para considerar na sua estratégia de investimento, sobretudo nas aplicações de renda variável

4. Ibovespa

Por sua vez, a sigla Ibovespa (ou simplesmente IBOV) significa Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. É um espelho da performance das principais ações negociadas na B3, razão pela qual é uma referência importante para quem pretende operar nos pregões.

5. IBX

Já o IBX (Índice Brasil) mede o retorno de uma carteira teórica que tem as ações mais negociadas na B3. Para exemplificar, um investidor poderia optar por um Fundo de Ações IBX-50 ou IBX-100, sendo que a performance fica atrelada aos respectivos benchmarks. 

6. IGP-M

A sigla IGP-M significa Índice Geral de Preços – Mercado, que é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Trata-se de uma maneira abrangente de medir a variação de preços na economia, com base nas diferentes etapas da cadeia produtiva.

7. Selic

Por ser a taxa básica de juros, a Selic é um instrumento da política monetária para controlar a pressão inflacionária. Se ela aumenta ou diminui, as taxas de aplicações, empréstimos e financiamentos também seguem a mesma linha.

>>> Leia mais: como a taxa Selic controla a inflação?

Além da lista da Anbima, vale conferir mais três indicadores que retratam a situação econômica: 

8. PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) mostra o fluxo de novos bens e serviços finais da região (país, estado ou cidade). Ele não é a soma da riqueza existente, mas ajuda a entender o aumento de produção, bem como a demanda por empregos, ações e investimentos.

>>> Saiba mais sobre a importância do PIB na economia brasileira

9. IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é tido como o índice oficial da inflação. Para resumir, ele mede as consequências da variação dos preços no poder de compra das famílias brasileiras, conforme um determinado conjunto de produtos e serviços.

10. TR

Para finalizar, a Taxa Referencial (TR) estabelece a rentabilidade dos seguintes itens:

Para complementar, temos um vídeo da Faculdade XP School que explica os efeitos dos principais indicadores macroeconômicos. Dê o play para conhecer os impactos desses fatores nos seus investimentos!

O que fazer depois de descobrir o que são indicadores econômicos?

O post está chegando ao fim, mas a nossa jornada de conhecimento continua firme e forte. E, agora que você sabe o que são indicadores econômicos, confira mais duas dicas para otimizar os resultados dos investimentos

1. Acompanhe os indicadores

O Boletim Focus é divulgado semanalmente pelo Banco Central (Bacen). Por meio deste relatório, você ficará inteirado sobre as expectativas do mercado. Além disso, a Anbima divulga os dados acumulados dos principais indicadores econômicos nos últimos 36 meses. 

Aliás, veja um exemplo da tabela histórica com as informações coletadas pela Anbima até outubro de 2021: 

O que são indicadores econômicos - tabela histórica Anbima

2. Amplie a base de conhecimento

Por fim, indicamos o curso online “Cenários e investimentos: macroeconomia para investidores”. Assim, você poderá aprofundar os conhecimentos que norteiam seu  planejamento financeiro e, consequentemente, te aproximam das suas conquistas.  

Imagem da campanha de um curso online sobre "Macroeconomia para Investidores" da Faculdade XP School.

E lembre-se: conte com o apoio da Faculdade XP School para crescer de forma exponencial!

Índice Sharpe: conceito e como calculá-lo para avaliar seus investimentos

Uma das premissas mais comuns no mercado de investimentos é a de que ganha mais rápido aquele que ousa mais. Embora isso geralmente seja verdade, não significa que qualquer investimento de risco também trará bons resultados. Mas então como fazer essa avaliação? Uma das maneiras é utilizando o Índice Sharpe.

Se você já avaliou um fundo de investimento em um comparador, provavelmente já é familiarizado com esse índice. No artigo abaixo nós falamos mais sobre como ele funciona, além de como e por que utilizá-lo em suas análises. Confira!

O que é Índice Sharpe?

Quem atua no mercado financeiro sabe que métricas e indicadores são fundamentais para auxiliar o investidor em suas análises. Entre as mais comuns estão as análises gráficas do day trade, os índices ROI e ROE e o Índice Sharpe.

Também conhecido como Sharpe Ratio, esse índice ajuda a avaliar o retorno que um investimento pode oferecer versus seu risco. Isso é feito através de um comparativo entre fundos que oferecem risco e ativos isentos dele.

A técnica consiste em uma fórmula matemática. Com ela, o investidor identifica a rentabilidade que cada fundo é capaz de oferecer em relação ao seu risco.

Em resumo, o Índice Sharpe apresenta a melhor alternativa de rentabilidade a partir do menor risco de aplicação.

Como ele surgiu

O Índice Sharpe deriva do sobrenome de seu fundador, William Sharpe.

Estatístico e matemático norte-americano e ganhador de um Nobel de Economia, Sharpe percebeu nos anos 1960 que os investidores avaliavam suas aplicações apenas com base na rentabilidade. Concluindo que isso não era suficiente, o estatístico desenvolveu uma fórmula para responder à seguinte questão:

“Qual é o investimento que oferece maior retorno a partir do menor risco?”

Hoje o Índice Sharpe é um dos mais usados no mercado, em especial no de fundos de investimento. Com ele, o investidor é capaz de identificar com facilidade qual opção atende melhor à relação rentabilidade x risco.

>>> Quer entender mais sobre o conceito de Índice Sharpe? Os especialistas em análises de fundos de investimento Felipe Relvas e Luiz Felippo explicam em pouco mais de 6 minutos no podcast Stock Pickers. É só acessar e dar o play.

Por que utilizar o Índice Sharpe nas análises de fundos?

“Rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura”. Certamente você já viu ou até proferiu essa frase no contexto dos investimentos. Mais que popular, ela é uma das maiores verdades desse mercado.

É justamente pela falta de garantia que as métricas e indicadores devem ser utilizados. Não basta olhar para trás e ver bons números se eles não estiverem acompanhados de dados relevantes. Da mesma maneira, não adianta olhar para frente à espera de retorno garantido, pois ele não existe.

Quando você aplica o Índice Sharpe na análise de seus investimentos, consegue visualizar com mais clareza qual das opções oferece melhor remuneração com o menor risco possível envolvido. Assim, você considera retorno e volatilidade na hora de compor a carteira e garante um portfolio mais inteligente.

Como calcular Índice de Sharpe?

Por conta de sua formação, William Sharpe associou o índice a uma fórmula matemática. É o seu resultado que indica o retorno que um investimento pode oferecer considerando o retorno de um investimento de menor risco.  Veja a fórmula:

IS = (Ri – Rf) / σi

Sendo que:

  • IS = Índice Sharpe
  • Ri = Retorno do portfolio ou do ativo, podendo ser a carteira ou fundos de investimento
  • Rf = Risk Free Ratio, que representa a taxa livre de risco. No Brasil, a Selic
  • σi = Volatilidade – ou risco – do ativo

Olhando a fórmula pode parecer complicado, mas basicamente ela significa

Retorno – Taxa livre de risco / Volatilidade

Vamos de exemplo?

Imagine que o Fundo A tem rendimento de 10% e volatilidade de 2%, sendo o rendimento anual da Taxa Selic 6%. Agora aplique esses valores na fórmula:

IS = (10 – 6) / 2 = 2

Agora, suponha que o Fundo B tenha como rendimento a porcentagem de 15% e volatilidade de 3%. Aplicando o mesmo valor na Taxa Selic, temos a seguinte fórmula:

IS = (15 – 6) / 3 = 3

A partir dos resultados acima é possível concluir que: mesmo tendo rendimento inicial maior que o Fundo A, o fundo B também possui o Índice Sharpe maior. Isso significa que ele é uma opção de investimento de maior risco.

Índice Sharpe generalizado

Além da fórmula comum, que apresentamos acima, há também uma fórmula variante do Índice Sharpe. Nela, é introduzida a volatilidade do ativo livre de risco.

Veja a fórmula ajustada:

IS = (Ri – Rf) / σi – σf

Neste caso, σf representa o risco do ativo livre de risco.

>>> Uma das modalidades de fundo disponíveis para investimento é a imobiliária. Mas você já sabe tudo o que precisa sobre ela? Dê o play no vídeo abaixo em que a Clara Sodré fala sobre o assunto.

Como funciona esse índice?

Basicamente, o Índice Sharpe compara ativos, que podem ser carteiras ou fundos de investimento. Seu principal objetivo é avaliar qual deles oferece melhor rentabilidade versus o menor risco de aplicação.

Para isso, ele utiliza como comparativo investimentos livres de risco. E por quê?

A razão é simples: ninguém quer investir em um ativo de alto risco se ele oferecer menor rentabilidade que aqueles que estão livres de risco. Caso a fórmula demonstre que as opções conservadoras são melhores que os fundos avaliados, uma escolha do investidor é aplicar em investimentos de renda fixa.

A volatilidade também deve ser considerada como um indicador de risco. Por demonstrar a oscilação de preço em um período pré-determinado, ela apresenta as chances de risco de um ativo.

Quando você tem acesso aos seguintes dados: a) retorno da aplicação; b) volatilidade da aplicação; c) investimento livre de risco, é possível aplicá-los no Índice Sharpe e, então, ter acesso a um comparativo de rentabilidade dos fundos.

Como aplicar o Índice Sharpe nos fundos de investimentos?

Embora exista uma fórmula e o cálculo do Índice deva ser feito com base nela, existem algumas dicas dos analistas para que os resultados obtidos pelo Sharpe sejam mais assertivos. Veja:

  • Priorize os valores anuais, ou seja, históricos dos últimos 12 meses
  • Utilize o Índice para avaliar fundos e carteiras
  • Faça o comparativo entre investimentos da mesma categoria

Além dessas dicas, existem outros pontos que devem ser considerados na hora da análise.

Análise Sharpe com fundos sem ativos relacionados

Em alguns tipos de fundos, como o multimercado, não há ativos relacionados. Quando isso acontece, é possível que a volatilidade do fundo seja menor, já que o rendimento de um fundo compensa o prejuízo do outro.

Resultado Sharpe adequado para investimento

Embora a fórmula indique que quanto maior o resultado de Sharpe obtido, melhor é o investimento analisado, não há uma definição sobre qual é o valor referência.

O mercado costuma entender que fundos com Índice Sharpe acima de 0,5 merecem ser avaliados. Entretanto, isoladamente esse número pode não indicar todas as respostas e, por isso, deve ser combinado a outras análises.

Índice Sharpe x estratégia x perfil

Como acabamos de dizer, o Sharpe quando utilizado individualmente não define uma linha de investimento. E a razão é simples: seu papel é apenas o de mostrar qual opção pode atender aos seus objetivos.

Neste caso, o recomendado é utilizar o resultado desse cálculo combinado ao seu perfil, entendendo se a opção de fundo está dentro dos riscos que você como investidor eventualmente está disposto a correr.

Índice Sharpe como base de tendências futuras

Embora esse índice possa indicar a tendência de um investimento no futuro, ele não deve ser visto como determinante. Quando um fundo é calculado utilizando sua fórmula, o valor da taxa livre de risco também é utilizado.

Nesse caso, mudanças no cenário econômico podem afetar essa taxa e comprometer a análise feita.

Conclusão

Nesse artigo você entendeu a importância do Índice Sharpe na análise dos seus investimentos, mas também que ele não deve ser usado como indicador determinante dentro de uma análise.

Todo e qualquer tipo de investimento deve ser avaliado sob a ótica de diversos indicadores. São eles que orientam, através de dados, sobre as melhores opções para a composição da carteira.

E falando em carteira, além dos fundos de investimento, outra opção para quem tem um perfil mais arrojado é a compra de ações. E essa modalidade também exige estudo!

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