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Diferenças entre criptoativos e criptomoedas: saiba quais são

O mercado de finanças descentralizadas ainda é um mercado muito novo para a maioria da população, que acompanha o mercado financeiro e não entende bem os seus termos. Por conta disso, é comum as pessoas confundirem criptoativos e criptomoedas, e acharem que os dois termos se referem a mesma coisa. No caso, se referem a moedas digitais. 

Apesar desse pensamento não estar completamente errado, existem diferenças entre criptoativos e criptomoedas que são importantes saber caso você queira se tornar um investidor no mercado de criptoativos.

Neste artigo, além da diferença entre criptoativos e criptomoedas, falaremos sobre os principais criptos da atualidade e como investir. Continue a leitura e tire as suas dúvidas sobre o assunto!  

O que são criptoativos e criptomoedas?

De acordo com a Receita Federal, os criptoativos são “a representação digital de valor, denominada em sua própria unidade de conta, cujo preço pode ser expresso em moeda soberana local ou estrangeira, transacionado eletronicamente com a utilização de criptografia e de tecnologias de registros distribuídos”.

Em resumo, os criptoativos são todos os ativos virtuais protegidos por criptografia e que geralmente rodam em uma blockchain — um grande mecanismo de banco de dados descentralizado. Há diversos tipos de criptoativos no mercado financeiros, como criptomoedas, protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), entre outros.

Já as criptomoedas, conhecidas popularmente como moedas virtuais, fazem parte do grupo de criptoativos. Elas são moedas totalmente digitais, utilizadas para pagamentos e transações financeiras no ambiente virtual, assim como o dinheiro. Entretanto, diferentemente do dinheiro, as criptomoedas não são emitidas pelo governo e não são reguladas.     

Diferença entre criptoativos e criptomoedas

Muitas pessoas confundem criptoativos e criptomoedas achando que são apenas termos diferentes para a mesma coisa. Mas, como já deu para perceber, existe diferença entre eles.

Os criptoativos representam todos os ativos digitais e envolvem diferentes tipos de ativos. Dentre o grupo de ativos digitais, estão as criptomoedas. Logo, podemos afirmar que as criptomoedas são um tipo de criptoativo.

Em resumo, para não esquecer ou não se confundir mais: toda criptomoeda é um criptoativo, mas nem todo criptoativo é criptomoeda

Por que é importante saber a diferença entre criptoativos e criptomoedas na hora de investir?

Se você deseja investir em criptoativos, seja ele criptomoedas ou qualquer outro tipo, é importante conhecer o que cada criptoativo representa para ter consciência de onde está investindo o seu dinheiro. 

Por exemplo, se você deseja fazer uma análise de criptomoedas antes de investir nas moedas virtuais é importante saber analisar a quantidade de projetos criados na blockchain da moeda. Apesar disso não ser uma garantia de sucesso, é um sinal que aquela criptomoeda tem chances de se valorizar no futuro.  

Criptomoedas são um tipo de criptoativo
Os criptoativos não se resumem apenas as criptomoedas.

Por outro lado, se você quer investir em um criptoativo do tipo token e quer avaliar o potencial do token, é importante saber se ele está sendo apoiado por alguma blockchain respeitada. 

Sabendo fazer análises desse tipo, você tem mais chances de acertar no investimento que mais se adequa ao seu perfil de investidor.  

Principais tipos de criptoativos 

Os criptoativos são um grupo com diversos ativos virtuais. Entre os mais populares estão as criptomoedas, os stablecoins, os NFTs e os tokens. Abaixo, falaremos brevemente sobre cada um deles:  

Criptomoedas

Com certeza, as criptomoedas são o criptoativo mais popular do mundo. Para ter uma ideia do que estamos falando, apenas o Brasil contabiliza mais de 10 milhões de criptoinvestidores, ficando atrás apenas de Índia, EUA, Rússia e Nigéria.  

Dentre as criptomoedas mais promissoras do mercado estão o Bitcoin, a criptomoeda mais conhecida e valiosa em todo o mundo, o ETH (Ethereum) e a Binance Chain (BNB).  

Stablecoins

Stablecoins, ou moedas estáveis em tradução para o português, são um criptoativo que se refere a moedas digitais lastreadas em outros ativos como moedas fiduciarias (dólar, euro, real, etc) ou commodities. Ou seja, isso significa que para cada stablecoins emitida, é  preciso ter a mesma quantidade do ativo atrelado disponível em caixa.

Por exemplo, no caso das duas stablecoins mais conhecidas do mundo, que são o Tether e o USD Coin, ambas atreladas ao dólar estadunidense, para cada moeda emitida é preciso ter em caixa a quantidade equivalente de dólar dos Estados Unidos. 

NFTs

Os NFTs, sigla em inglês para non-fungible token ou tokens não fungíveis em tradução livre para o português, são criptoativos que representam itens da vida real em um ambiente virtual. Por exemplo, obras de arte, quadros digitais, músicas, vídeos, entre outros, podem virar NFTs. 

A principal característica do NFT Criptomoeda é ser um item exclusivo que não pode ser alterado, pois possui certificado de autenticidade e é codificado pela blockchain. Mas, apesar de não poderem ser alterados, eles são itens que podem ser negociados e alguns valem milhões.    

Tokens

Os tokens são ativos digitais personalizáveis que representam um bem em formato digital e seu valor financeiro está diretamente ligado a quanto o ativo está valendo no momento. Ao contrário das criptomoedas, os tokens não precisam da sua própria blockchain para serem criados e operam em outras blockchains. Por exemplo, na blockchain da Ethereum é possível encontrar muitos tokens. 

Existem diversos tipos de tokens:

  • Tokens de segurança: vinculados a ativos externos, como ações ou bens, como imóveis ou carros. Cada token representa a fração desse ativo e é negociável;    
  • Token de capital: também chamado de Equity Token, ele funciona como o token de segurança. Entretanto, eles só podem ser vinculados às empresas ou commodities; 
  • Tokens utilitários: são tokens que concedem ao titular o acesso a produtos ou serviços que elas têm direito, além de oferecer benefícios como descontos exclusivos. Normalmente, são utilizados por empresas para atrair compradores para os produtos ou serviços que elas oferecem;   
  • Tokens de pagamento: utilizados como meio de pagamento de bens ou serviços. 

Criptoativos ou criptomoedas: qual o melhor investimento?

Segundo especialistas, do ponto de vista do investidor em relação aos riscos do investimento, não há muita diferença entre investir em criptoativos ou investir em criptomoedas. Uma vez que todos os criptoativos são voláteis e considerados de alto risco, os riscos são os mesmos para a maioria dos investimentos.

Como investir em criptoativos e criptomoedas?

Existem diversas formas de investir em criptomoedas e outros criptoativos. 

Em primeiro lugar, existem as Exchanges que são o meio mais conhecido para investir. Também chamadas de corretoras de criptomoedas, nas exchanges é possível comprar e negociar criptoativos de forma simples.

Além das exchanges existem os Exchange Traded Funds. Basicamente, os ETFs de criptos são fundos de investimentos negociados como uma ação na bolsa de valores. 

Também existem outras maneiras de investir em criptoativos, como o fundo de criptomoedas via fundos de investimentos e as negociações P2P feitas pelos usuários sem intermediação de terceiros.     

Conclusão

Como pôde perceber ao longo deste artigo, criptoativos é um grupo que engloba diversos ativos digitais protegidos pela criptografia. Entre os mais conhecidos do grupo estão as criptomoedas e os NFTs.

Conhecer os criptoativos, um dos produtos do mercado financeiro que mais cresce na atualidade, é importante porque aumenta as suas possibilidades de investimento e rentabilidade no futuro. 

Caso você queira aprender mais sobre o mercado de criptoativos e criptomoedas, o curso livre de Criptoinvestidor da Faculdade XP é feito para você! Conheça o curso e aprenda como investir no ativo que teve rendimento na última década. 

Liderança positiva: o que é e qual sua função?

Tratar colaboradores como máquinas não é mais a premissa atual: colaboradores têm buscado, mais ativamente, a liderança positiva.

A valorização das equipes têm sido o resultado de movimentos intensos relacionados à valorização do bem-estar dos funcionários que, por sua vez, compreende que fatores psicológicos também são fortes influenciadores no dia a dia de trabalho.

Na rotina diária do ofício, colaboradores precisam lidar com as demandas fixas diárias, ou seja, atividades comuns do trabalho e ainda precisam lidar com as emoções, além de necessitar de trocas com outros profissionais, muitas vezes líderes. 

Para esses líderes o desafio de lidar com o todo é ainda maior: conduzir um grupo que otimize o seu trabalho e, mesmo assim, tenha uma convivência positiva é raro e muito difícil de se alcançar. 

Pensando nisso, a liderança positiva nasceu e já tem estado presente como pauta constante em empresas e organizações. Quer conhecer mais sobre? Continue a leitura!

O que é liderança positiva?

Estimular, comandar e inspirar são algumas das responsabilidades principais de um líder. 

A liderança positiva, por sua vez, é um modelo de gestão de pessoas que tem como objetivo valorizar os pontos positivos de cada colaborador, além de incentivar o desenvolvimento das suas habilidades e potencializar os resultados da empresa. 

Sinônimo de eficiência no trabalho, a liderança positiva tem mostrado bons frutos: melhorado o engajamento dos funcionários, além de um aumento na performance, é claro. O seu sucesso se dá pela fundamentação no comportamento humano, ou seja, na psicologia. 

Com a quantidade de tempo que destinamos ao nosso trabalho diariamente, avaliar se os funcionários são felizes ou não dentro da jornada laboral se tornou essencial. 

Pensando nisso, o The World Happiness Report introduziu uma seção exclusivamente dedicada à felicidade no trabalho e, a seu modo, uma das variáveis consideradas é a liderança positiva. Assim, conseguimos enxergar o quão longe o seu impacto chegou! 

Além disso, esse perfil de liderança, por ser correlacionado com a psicologia, usa das emoções como impulso para alcançar os objetivos antes setados pelos OKRs, por exemplo, e promover o crescimento profissional. 

O resultado? Simples: profissionais mais motivados, buscando serem suas melhores versões cotidianamente, aumento da produtividade e melhora na qualidade do serviço. 

Liderança positiva vs tradicional

Na liderança tradicional, o medo é comum. Seja o de demissão, de resultados ruins ou constatações dos mesmos estão sempre presentes. Com isso, os funcionários passam a trabalhar mais, mas isso não quer dizer que o trabalho tenha maior qualidade. 

Os fatores motivacionais são cobranças, bônus salariais e metas altamente agressivas, além de constar com um clima organizacional mais tenso e feroz. 

No que diz respeito à liderança positiva, o foco é o desenvolvimento de pessoas. Ou seja, a atenção do gestor é voltada ao progresso do funcionário, e como ele pode auxiliar essa pessoa a avançar profissionalmente. 

Enquanto na liderança tradicional bônus são causas, na liderança positiva eles são uma consequência. 

Homem com liderança positiva treinando um colaborador
A liderança positiva trabalha no desenvolvimento de cada membro da equipe.

Quais as principais características da liderança positiva? 

As características principais da liderança positiva são: 

  • Eficiência na comunicação: o líder mantém e promove uma boa comunicação com o time;
  • Bom relacionamento: a interpessoalidade e os seus relacionamentos dentro de uma equipe com um líder positivo é, também, positiva. Há uma relação de confiança entre líder e liderados que funciona como uma via de mão dupla: ambos podem contar uns com os outros;
  • Clima organizacional saudável: o líder positivo tem, como uma das suas maiores preocupações, a manutenção de um bom clima na equipe;
  • Valorização profissional: erros são vistos como oportunidades de crescimento, aprendizado e novas maneiras de fazer o trabalho.

Quais os benefícios da liderança positiva em uma empresa?

A liderança positiva tem diversos pontos positivos. No entanto, três deles se fazem mais presentes. São eles: 

1. Aumento de produtividade

Com o reconhecimento e a valorização, os funcionários passam a ter o sentimento de dono. 

Ou seja, eles se esforçam ao máximo visando alcançar as metas estabelecidas. Com a liderança positiva, esse comprometimento é incentivado! 

2. Aumento na performance

Neste caso, temos a consequência do benefício citado acima. 

Com o aumento da produtividade, automaticamente, o aumento na performance ocorre. O líder positivo, por sua vez, deve estimular o desenvolvimento das habilidades, sejam soft skills ou hard skills e as potencialidades do time. 

3. Retenção de talentos e diminuição da demissão silenciosa

Aliando os benefícios já citados com os diferentes impactos que a liderança positiva é capaz de promover, os funcionários são capazes de estabelecerem perspectivas de futuro e crescimento na empresa. 

O líder positivo dá suporte ao colaborador nesse quesito e, assim, é possível enxergar que os funcionários se sentem mais satisfeitos com o trabalho e queiram mantê-lo, diminuindo, também, o número de casos de demissão silenciosa.

Como desenvolver a liderança positiva na sua gestão?

Alguns fatores são importantes para que você consiga implementar a liderança positiva na sua gestão e obtenha bons frutos. Em suma, os primordiais são: 

Tenha empatia

Empatia é o sinônimo mais próximo da liderança positiva. Ou seja, um líder positivo precisa, definitivamente, saber como se colocar no lugar do outro e produzir estratégias que guiem a sua equipe para alcance das metas estabelecidas.

Faça feedbacks constantes

A liderança positiva possibilita uma via de mão dupla entre o líder e o colaborador. Use-a. Dê feedbacks constantes, aproveite essa oportunidade de conversa franca! Sem feedbacks o time não cresce e os resultados não chegam. 

Reconheça das habilidades dos colaboradores

Mostre que você enxerga os avanços e as boas atitudes que os seus liderados colocam em prática. Essa ação os estimula a fazer mais vezes e a se sentirem orgulhosos de si mesmos.

Chame a atenção sem humilhar

Deu algo errado? Seu colaborador pisou na bola? Ok, erros e problemas acontecem. Por isso, jamais repreenda seu funcionário em público ou, mesmo que em particular, tenha cuidado com as palavras que usa. Repreensão é uma coisa, humilhação é outra completamente diferente. 

Reconheça e aprenda com os erros

Como já citado, todos somos passíveis de erros. Portanto, não os trate como motivos de punição: veja os erros como oportunidade de evitá-los no futuro e de desenvolver os seus colaboradores. 

Conclusão

Com o decorrer do tempo, as empresas que buscam desenvolver bem seus colaboradores estarão mais ativamente à procura de líderes positivos, já que eles têm mostrado resultados bons em decorrência da sua maneira de liderar. 

Estar pronto e capacitado para esse futuro que está logo ali é a melhor coisa que você pode fazer por você mesmo. 

Por isso, conheça o MBA em Gestão Ágil de Projetos da Faculdade XP! Com ele você poderá aprender tudo que precisa para ser um líder que domina metodologias ágeis (elas são ótimas para líderes positivos). 

Container: o que é e por que aprender sobre

É da área de programação? Você precisa saber sobre o uso de container, ou em português contêiner, para facilitar o seu cotidiano. Mas, afinal, o que é isso? Trata-se de uma estrutura de dados que armazena elementos de formas organizadas, podendo ser usada para guardar tais dados de maneira eficiente e com rápido acesso posteriormente.

Os containers fornecem um ambiente seguro e delimitado para execução de um aplicativo, com recursos específicos e acesso limitado ao sistema.

A tecnologia é uma ferramenta cada vez mais importante para aplicações modernas e está sendo usada em todos os setores da computação, sendo muito utilizado por profissionais de desenvolvimento devido à facilidade e o desempenho.

Confira ao longo do texto mais sobre o assunto. Boa leitura!

O que é container?

Um container nada mais é do que um software usado para empacotar e isolar virtualmente aplicativos para permitir maior escalabilidade, disponibilidade e portabilidade em diversos ambientes de computação, incluindo sistemas bare-metal/machine, em nuvem, máquinas virtuais (VMs) e alguns sistemas operacionais da Linux, Windows e macOS.

Os containers são executados em ambientes virtuais, geralmente como parte de um sistema de computação em nuvem.

Entenda mais sobre sistema bare metal/machine

O termo bare metal é uma referência ao disco rígido de um computador – o meio no qual o sistema operacional (SO) está instalado. Um ambiente bare-metal é um tipo específico de ambiente de virtualização criado com hipervisores bare-metal que não dependem de um sistema operacional host para funcionar.

Em um ambiente bare-metal, o hipervisor de virtualização é instalado e executado diretamente no disco rígido (bare metal) e pode criar máquinas virtuais (VMs) a partir dele, assim como em um ambiente virtualizado com um sistema operacional host.

Por que os profissionais usam containers?

Como já dito antes, os contêineres são uma forma de isolar aplicativos e gerenciar o ambiente em que eles rodam. Isso significa que os programadores podem criar e executá-los em qualquer ambiente, seja no local ou na nuvem, com as mesmas facilidades de configuração e segurança.

A funcionalidade permite que os profissionais da área criem aplicativos que sejam levemente independentes do ambiente em que são executados, tornando-os muito mais portáteis. Eles podem ser facilmente transportados entre espaços, desde um local de teste até a produção, sem a necessidade de alterar sua configuração.

Há ainda a questão da segurança. Eles oferecem um nível de segurança que impossibilita para um usuário mal-intencionado acessar ou modificar o código de um aplicativo. Isso significa que os programadores podem criar aplicativos que sejam facilmente executados e que sejam extremamente confiáveis em relação à seguridade.

Em síntese, os containers oferecem aos programadores flexibilidade, portabilidade e segurança que não seriam possíveis de outra forma. Isso os torna uma ferramenta essencial para quem deseja criar aplicativos robustos e seguros.

Exemplo de containers

Existem vários tipos de containers na programação, incluindo listas, pilhas, filas, árvores, grafos e tabelas hash. Cada uma dessas estruturas fornece uma maneira diferente de armazenar e acessar dados.

Vamos lá que vamos te explicar o conceito!

  • Listas são containers sequenciais que armazenam dados em ordem. Quando os dados são inseridos na lista, eles são armazenados na ordem em que são adicionados.
  • Pilhas e filas são outras estruturas de dados sequenciais que armazenam dados em ordem. A diferença entre as duas estruturas é que, em uma pilha, os elementos são acessados através da última posição, enquanto na fila, os elementos são acessados pela primeira posição.
  • Árvores são estruturas de dados não sequenciais que armazenam dados como nós e arestas. Cada nó armazena um dado e os nós são conectados por arestas.
  • Grafos são estruturas semelhantes a árvores, mas eles podem conter ciclos.
  • Tabelas hash são estruturas de dados que usam funções de hash para mapear os dados para posições específicas na tabela. As tabelas hash permitem operações de pesquisa e inserção mais rápidas do que outras estruturas de dados.

<Para você ler depois: tudo sobre transformação ágil />

Diferenças entre container e virtualização

Não confunda a aplicabilidade de cada uma delas! 🤨

Ao contrário de uma máquina virtual, que inclui um sistema de tempo de execução e uma máquina operacional convidada para seu aplicativo, um container inclui apenas um sistema de tempo de execução e, em vez disso, depende do sistema operacional do host. Isso reduz a memória, a CPU e o armazenamento exigidos pelo contêiner, possibilitando o suporte a muitos outros contêineres na mesma infraestrutura.

Ainda, outra distinção é que embora uma máquina virtual possa ter vários gigabytes de tamanho, um contêiner pode ter apenas algumas dezenas de megabytes.

Tem mais! Sem a necessidade de inicializar seu próprio sistema operacional, um aplicativo em contêiner pode ser iniciado quase instantaneamente — muito mais rápido que uma máquina virtual — e desaparecer com a mesma rapidez quando não for mais necessário para liberar recursos do host.

(Fonte: docpath)

Ferramentas de containers mais conhecidas

Temos a plataforma de contêineres Docker e o sistema de orquestração de contêineres Kubernetes. Você já as conhecia?

Elas simplificaram e muito a adoção da conteinerização, o que facilitou o seu rápido crescimento. Ao mesmo tempo, surgiram problemas de segurança de conteinerização, incluindo que os contêineres de aplicativos não são abstraídos do sistema operacional host em uma VM, o que pode facilitar o acesso de ameaças à segurança a todo o sistema.

Tome cuidado com isso, DevOps!

Principais vantagens de containers

Conheça abaixo alguns benefícios:

  • Método eficiente para uso;
  • É popular entre os profissionais da área;
  • Usado do nível inicial ao final (do desenvolvimento ao teste);
  • Possui velocidade e simplicidade;
  • Não precisa iniciar seu próprio sistema operacional.

<Leia também: o que é banco de dados, importância e principais tipos />

Como aplicar a tecnologia de container na prática?

Existem várias maneiras de aplicações de contêineres.

A primeira é usar sistemas de gerenciamento de containers, como o Docker, Kubernetes ou OpenShift, para criar, implantar aplicações e gerenciá-los em execução. Esses sistemas fornecem também funções como o escalonamento automático, gerenciamento de recursos, segurança e monitoramento.

Outra maneira de aplicar a tecnologia de contêineres é criar ambientes de desenvolvimento de containers. Tais espaços permitem que os desenvolvedores criem, testem e implementem aplicações em containers usando ferramentas como Vagrant, VirtualBox, Docker Compose e Kubernetes. Esses ambientes também fornecem recursos para configurar e gerenciar o ambiente de desenvolvimento, como a criação de contêineres, configuração de redes e monitoramento de recursos.

Por fim, poderão ser usados para implementar aplicações em infraestruturas de computação em nuvem, como o Azure ou o AWS. Esses serviços fornecem recursos para implantar e escalar containers em várias instâncias, permitindo que as aplicações sejam executadas de forma escalável e a prova de qualquer falha.

As soluções acima descritas são apenas algumas das formas de aplicar a tecnologia de containers em prática.

Percebeu sobre a importância de entender alguns termos e como funcionam? Por isso, é fundamental que programadores, como você, estejam sempre atualizados com as tendências do mercado de tecnologia.

Entendeu sobre o que é container, DevOps? 👩‍💻👨‍💻


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São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

GDPR: o que é e como funciona essa lei de proteção de dados

Com a dimensão de possibilidade que a internet proporciona à sociedade, faz-se necessário um investimento em cibersegurança. São tantos dados, principalmente sigilosos, que são coletados, que sem esse recurso muitas pessoas ficam vulneráveis a situações desagradáveis ou criminosas. Por isso, foi instaurado o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR). Você o conhece?

Provavelmente você já viu muito nos últimos meses comunicações por e-mails, sms, telefones e demais canais pedindo sua permissão para o uso e coletamento de dados, certo? 📱

Isso é fruto desse regulamento geral, criado no exterior, para proteção de dados e que vem sendo incorporado aqui no Brasil. 

As políticas de privacidade são direitos de qualquer cidadão. E se você é gestor ou trabalha em uma empresa, principalmente de tecnologia, precisa se atentar a esse fator e atuar conforme suas restrições e regras. Até porque dados de clientes são um insumo cada vez mais importante para as organizações.

Com o mundo tão conectado, as possibilidades de obter e processar informações se ampliaram. E quando utilizadas de formas ilegais podem causar graves consequências.

Continue a leitura do artigo e confira mais detalhes sobre a GDPR e como essa lei de proteção de dados funciona na atualidade. Confira! 👇

O que é GDPR (General Protection Regulation)?

A GDPR é a General Data Protection Regulation, ou seja, Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados. 🔒

É um regulamento originário do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia que estabelece as regras necessárias para as empresas sobre a privacidade e proteção de dados de cidadãos da União Europeia e Espaço Econômico Europeu, de forma que se preocupem com alguns requisitos quando lidar com o tratamento e uso de dados das pessoas na internet.

Na prática, é um conjunto de regras que aprimora a forma como as pessoas podem acessar informações sobre elas e impõe limites ao que as organizações podem fazer. Portanto, seu maior objetivo é a segurança e a transparência de dados

Assim, quando qualquer empresa usar um dado pessoal de usuário ou cliente, ela precisa da sua permissão para tal feito, bem como descrição de como serão utilizados.

É um regulamento completo e que tem mais de 90 artigos individuais, onde estimula que sem a transparência não é possível que haja consentimento, um dos principais conceitos do GDPR.

Dessa forma, essa lei permite que o próprio usuário tenha controle de seus próprios dados. 

Como funciona?

Seu funcionamento depende basicamente do conhecimento da empresa e do cliente que tem relação com ela, ambos respeitando as regras do regulamento. 

Em tese, o GDPR envolve três grupos de envolvidos: 👇

1º As autoridades que legislam, fiscalizam, recebem denúncias e autuam.

2º As empresas, que precisam ajustar seus processos para respeitar as determinações do regulamento.

3º Os cidadãos europeus que cadastram fornecem seus dados a empresas, não importa onde elas estejam.

Embora muitos digam que essa lei surgiu para impedir o funcionamento das empresas, na verdade ela torna todo o processo mais eficiente e ainda permite o direito que as pessoas têm de verem seus dados pessoais sendo usados com responsabilidade.

Importante ressaltar que seu uso não diz quais são as boas práticas de segurança, já que isso varia de organização para organização. A GDPR serve como parâmetro para a proteção e o direito de todos de acordo com a legislação e governança. 🤝

Sendo que, aquelas empresas que não cumprirem, podem receber desde uma simples notificação por infração leve até uma multa de milhões em dinheiro. Isso tudo vai depender do grau de descumprimento cometido.

Origem da GDPR

GDPR é um projeto para proteção de dados e identidade dos cidadãos da União Europeia que começou a ser idealizado em 2012 e foi aprovado em 2016. Mesmo que os países já tivessem leis que falassem da privacidade, elas não correspondiam ao cenário tecnológico e precisavam de algum embasamento.

Portanto, criar o regulamento veio dessa necessidade, pois a União Europeia considera a proteção de dados pessoais um direito dos cidadãos dos países do bloco. Por conta disso, todas as empresas e organizações, independente de porte ou área de atuação, deverão seguir regras rígidas para coletar, processar, compartilhar e resguardar dados pessoais.

Assim, a GDPR foi desenvolvida a partir de três motivos:

  • Conciliar as leis de privacidade de dados em toda a Europa;
  • Proteger e empoderar a privacidade de dados de todos os cidadãos da região;
  • Reformular o modo como as organizações abordam os dados de seus clientes respeitando a privacidade.

Sua vigência foi em maio de 2018. ✅

Principais obrigações da GDPR

Dentro do regulamento existem diversos pontos relevantes, sendo algumas as principais obrigações das empresas aos cidadãos. São elas:

Direito ao Esquecimento

Nesse requisito as empresas são obrigadas a excluir quaisquer registros de informações pessoais que não sejam necessárias para propósitos históricos, estatísticos, científicos, para saúde pública ou para exercer a liberdade de expressão. Por exemplo: números de telefone, CPF, endereços, etc. Tudo que comprometa a segurança do cidadão.

Proteção para Crianças

Há uma parte destacada essencial em que se exige a restrição da exposição excessiva de crianças na internet. Caso seja necessário, é preciso do consentimento dos pais para tais atos, como nas redes sociais, por exemplo.

Permissão para uso de dados

Para se processar os dados pessoais, é preciso que a pessoa receba uma permissão clara e afirmativa de cada usuário.

Portabilidade

Qualquer cidadão tem o direito de transferir, sem restrições, seus dados pessoais de um serviço conectado para outro, de forma similar à portabilidade do celular.

Invasão e vazamento de dados

Caso haja alguma invasão de hackers, as empresas precisam avisar os clientes em até 72 horas após tomarem conhecimento da invasão.

Linguagem Clara

Sempre deve ficar tudo muito claro e compreensível sobre as políticas de privacidade.

Controlador De Dados

Todas as empresas precisam de um controlador de dados, um profissional responsável para ficar acompanhando e verificando se a companhia está em conformidade com os princípios do regulamento.

Extraterritorial

Embora a GDPR seja da União Europeia, ela também vale para países e empresas que não estão dentro do bloco.

Transferência De Dados

Dados pessoais de cidadãos europeus só podem ser transferidos para países com leis de proteção equivalentes ao GDPR.

Afinal, como a GDPR impacta o Brasil?

Embora a GDPR seja uma lei de fora do Brasil, focada na Europa, aqui também se agregaram alguns valores. 

Relação com a LGPD

Princípios da LGPD no Brasil.

Inspirado no GDPR, o Brasil também criou sua lei de proteção de dados pessoais. A chamada Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais na Internet (LGPD), teve aprovação no dia 14 de agosto, pela lei Nº 13.709/2018, mas entrou em vigor apenas em 2020.

Seus princípios se baseiam no regulamento europeu, sendo a principal diferença que a primeira é bem mais completa e detalhada.

Portanto, a segurança cibernética é algo necessário e presente em nosso cotidiano, seja com a GDPR ou LGPD. 

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Saiba o que é lógica fuzzy, quando e como é aplicada na Inteligência Artificial

Você já ouviu falar sobre a lógica fuzzy? Para fazer alusão a sua função podemos comparar com situações cotidianas humanas.

Todos os dias precisamos tomar decisões sobre alguma ação ou aspecto cotidiano. Quando nos deslocamos de um ponto a outro não pensamos no número de passos que vamos realizar, apenas decidimos o meio que vai solucionar esse deslocamento (ônibus, a pé ou carro) e agimos, analisando só se o local é longe ou perto. 

Essas são informações mensuradas com graus de incerteza e interpretação, além de dedução. Só que quando trazemos essa realidade para a tecnologia, os computadores não têm a mesma capacidade de racionalizar os problemas. Assim, é nesse momento que a lógica fuzzy entra em cena. 😉

Sendo uma abordagem muito utilizada pelos desenvolvedores, a lógica difusa permite que processos sejam automatizados e se adequem às particularidades do raciocínio humano, como o processo decisório multidisciplinar e a ponderação imprecisa.

Lembre-se que nem tudo pode ser mensurado e realizado conforme as realidades existentes. 

Para entender mais sobre esse assunto e essa abordagem tecnológica é importante, continue a leitura deste artigo e descubra os principais conceitos, características e aplicações. Vamos lá? 👇

O que é lógica fuzzy?

Também conhecida como lógica difusa, trata-se de uma abordagem a um processo variável tecnológico que permite que mais de um valor possível e verdadeiro seja processado na mesma variável. 

Ou seja, é um estudo que usa da lógica matemática para presumir soluções e resolução de problemas, mesmo com a imprecisão de dados e informações, mas que permite a obtenção de conclusões precisas. 🎯

Ela tenta imitar a forma como os seres humanos analisam problemas e tomam decisões, de uma forma que confie em valores vagos ou imprecisos, em vez de verdade ou falsidade absoluta.

Assim, essa técnica da área de inteligência computacional permite a representação de situações do mundo real. Além disso, foca em como codificar softwares que representem algoritmos mais próximos da forma como funciona o raciocínio humano. Dessa forma, obtém-se resultados satisfatórios uma vez que valores limítrofes e incertezas do modelo não são ignorados.

Lógica fuzzy na Inteligência Artificial

Essa característica de lidar com a ambiguidade da informação e a incerteza do mundo real fez com que este raciocínio fosse aplicado em pesquisas de diversas áreas, tais como sistemas de controle e inteligência artificial, devido sua capacidade de imitar o raciocínio humano, que considera verdades parciais ou graus de verdade. 

Vale ressaltar que a IA se aprimora cada vez mais para substituir ou apenas suprir comportamentos do ser humano, e a lógica fuzzy se torna essencial nesse processo.

Sistema de lógica difusa: como funciona?

Enquanto em uma lógica padrão cada declaração deve ter um valor absoluto: verdadeiro ou falso, com a lógica difusa, os valores de verdade são substituídos por graus de “associação” de 0 a 1, onde 1 é absolutamente verdadeiro e 0 é absolutamente falso. 

Ou seja, permite diversas proposições e soluções, sem ser algo tão direto e exato como é de costume geral.

Assim, ela é frequentemente usada em controladores de máquinas e inteligência artificial e também pode ser aplicada ao software de negociação. Embora tenha uma ampla gama de aplicações, também tem limitações substanciais. 

👉 A partir disso, algumas vantagens de sua utilização são:

  • Reflete mais problemas do mundo real do que da lógica clássica;
  • Os algoritmos lógicos têm requisitos de hardware mais baixos;
  • A possibilidade de produzir resultados precisos com dados imprecisos;
  • Possuem ampla validação e verificação;
  • São dependentes da experiência humana e do conhecimento, o que impede a substituição das máquinas nas ações humanas.

Uma das áreas de aplicação em que técnicas de lógica fuzzy são fortemente empregadas é a de desenvolvimento de jogos de computador. Isso por conta da sua característica de tentar reproduzir em um ambiente virtual particularidades do mundo real, inclusive suas imprecisões e aleatoriedades. 💻

Lógica difusa: conceitos e aplicações

Seu surgimento foi a partir do conceito de conjuntos fuzzy, atribuído à Lotfi Zadeh, da Universidade da Califórnia em 1965, mas que foi mais utilizada por japoneses. Assim, ele foi crescendo ao longo do tempo para modelos avançados de negociação de software ​​para analisar milhares de valores mobiliários em tempo real.

Assim, sua aplicação percorre diversas situações, como é caso dos sistemas de controle embarcado, de apoio à decisão, de reconhecimento de faces ou de padrões, de diagnóstico médico, de previsão do tempo, de cálculo e gerenciamento de risco, de controle de tráfego, de condução de veículos autônomos e de diversas outras finalidades.

Além disso, diversos equipamentos domésticos e urbanos possuem modelos que contemplam a lógica fuzzy em suas diretrizes internas, como: máquinas de lavar, aspiradores de pó, televisores, caixas registradoras, sistemas de alarme, copiadoras, microondas, foco automático em câmeras fotográficas, entre outros.

Outro exemplo que demonstra como a imprecisão está inerentemente presente no mundo real é o de um copo cheio ou vazio. Conforme ele está vazio e está sendo preenchido com água, até que momento ele é considerado cheio? Nós seres humanos conseguimos prever, a máquina já opera a partir das informações de causa e efeito coletadas.🥤

Portanto, é um conceito e abordagem computacional presente em nosso cotidiano sem nem mesmo percebermos.

Exemplos de lógica fuzzy

Agora é hora de entender na prática como essa abordagem lógica funciona. Confira três exemplos: 👇

Sistema de inferência fuzzy

Também chamados de Fuzzy Inference Systems (FIS), eles buscam representar a modelagem do raciocínio humano em forma de regras, ao invés de um algoritmo explicitamente restrito a modelos matemáticos exatos, por meio de um mecanismo de inferência baseado nas relações de causa e efeito.

Por exemplo: considerando como entrada as variáveis velocidade e distância do obstáculo: se (velocidade é alta) e (obstáculo é perto) então (aceleração é frear). Neste caso, analisando as entradas, o sistema decidirá que o veículo deve acionar a frenagem (aceleração negativa).

Exemplo de inferência da lógica fuzzy ou difusa
Arquitetura da lógica fuzzy.

Sistema de RH

Também serve de apoio à decisão em um sistema de RH. Por exemplo: o RH precisa agregar uma nova funcionalidade ao seu sistema sobre determinação dos valores de gratificações dos funcionários. 

Para evitar o trabalho do profissional, o uso da lógica difusa faz esse trabalho combinando informações e algoritmos, de forma que evite a parcialidade e promova a isenção reivindicada pelo quadro de funcionários insatisfeitos.

Simulador de um estacionamento de veículo

É um ótimo exemplo de sua funcionalidade. Aqui o simulador será desenvolvido em dois passos:

  1. Corresponde à implementação do controlador fuzzy, o qual vai processar as entradas e as saídas em cada passo, além de calcular a trajetória do veículo.
  2. É o simulador gráfico, ou seja, que vai testar e validar o comportamento do controlador fuzzy, permitindo ao usuário visualizar a trajetória percorrida e efetuar ajustes, caso necessários.

Assim, seu objetivo é estabelecer um algoritmo inteligente capaz de guiar um veículo, localizado em uma determinada posição do pátio, em direção a uma vaga de estacionamento previamente demarcada anteriormente.

Conclusão

A lógica fuzzy ou difusa está presente todos os dias em situações que não são fáceis de serem percebidas sem o conhecimento prévio do conceito.

Ela é uma abordagem que aproxima a realidade humana da computacional (deep learning), descrevendo conclusões e solucionando problemas com a mesma ótica do ser humano de causa e efeito, mesmo com incertezas.

Assim, é de grande utilidade para as empresas atuais, principalmente com o uso da inteligência artificial. 🤖

👉 Aproveita para se aprofundar nesse assunto e sobre outros da inteligência computacional em nosso evento gratuito AI Today

O que é People First e qual a sua importância?

Durante muitos anos, o ambiente de trabalho era visto apenas como um lugar de troca. O profissional dedicava seu tempo a uma atividade e, em troca, a empresa o remunerava por isso. Ainda que o conceito de emprego permaneça o mesmo, o de people first tem mudado a ótica dessa relação.

No artigo abaixo nós falamos sobre como as empresas vêm colocando as pessoas em primeiro lugar. Além da contextualização, você também aprende a como aplicar esse conceito em seu negócio e os benefícios que podem ser obtidos a partir dele. Vamos lá?

O que é people first?

Em português, people first significa “pessoas primeiro”. Essa tradução, por si só, já resume o seu conceito. Mas vamos explicar melhor.

People first pode ser definido como um tipo de gestão na qual as pessoas são colocadas como elementos centrais dos processos. Se antes o lucro a qualquer custo era a prioridade, hoje as estratégias são conduzidas tendo como foco os indivíduos. Aqui, estamos nos referindo a todas as pessoas envolvidas de alguma maneira no negócio, desde os colaboradores até os clientes.

O objetivo da cultura people first é priorizar quem está por trás do funcionamento das empresas. Nessa linha, os resultados são decorrentes da valorização humana.

Qual é a importância do people first para os colaboradores?

Considerando que, por muitos anos, os colaboradores eram vistos apenas como executores de suas atividades, o people first provocou uma verdadeira revolução. Hoje, mais que importantes na entrega de resultados, eles passaram a ser reconhecidos também como peças fundamentais do processo.

O resultado é uma cultura que viabiliza a sensação de valorização entre os profissionais. Automaticamente, ela gera maior motivação e um ambiente de trabalho mais saudável.

(Fonte: Pexels)

E para as empresas, qual a importância do people first?

Inúmeras pesquisas mostram que funcionários mais felizes e engajados são mais produtivos e eficientes. Isso significa que empresas que adotam o modelo de gestão people first têm resultados mais sólidos.

Imagine um ambiente no qual o colaborador é apenas cobrado por seus resultados. Ao mesmo tempo, pense em um espaço no qual ele é incentivado a contribuir com ideias e é colocado como parte essencial do processo. Em qual dos dois você acredita que ele colocará mais empenho?

Evidentemente, é esperado que um profissional faça o trabalho pelo qual foi contratado. Isso, porém, não significa que a cobrança precisa ser dura.

Como aplicar o people first?

Muitas vezes, a desculpa para não implementar a cultura people first nas empresas é a falta de verba ou de time dedicado. Entretanto, isso não deve ser uma barreira, já que a prática de colocar as pessoas em primeiro lugar não depende, necessariamente, desses fatores.

Se você quer entender melhor como isso funciona, veja quatro práticas que as empresas adotam e que contribui significativamente com esse modelo de gestão.

< Leia também: Gestão de talentos – o que é, como fazer e por que é importante />

Líderes empáticos

Em um momento no qual a saúde mental tem sido pauta recorrente dentro e fora das empresas, ter uma gestão que motive e se preocupe verdadeiramente com as necessidades de seu time é fundamental.

Isso está refletido nas reuniões recorrentes de feedback, mas também na construção de uma relação aberta, no qual o profissional enxerga espaço para levar suas dúvidas, preocupações e sugestões.

Em ambientes como esse, a sensação de pertencimento é predominante. Mais que uma referência, o líder passa a ser visto como um indivíduo comprometido com o seu time.

Clima organizacional positivo

Não basta lançar uma série de iniciativas para o colaborador, se suas percepções não forem coletadas.

Para colocar o time efetivamente em primeiro lugar, é preciso recorrer a elementos como a pesquisa de clima organizacional. O objetivo deve ser entender como o profissional se sente diante de temas como liderança, equipe, salários e cultura.

Com esse material coletado, é possível traçar estratégias pautadas pelas reais necessidades do time.

Desenvolvimento

Uma maneira de colocar o colaborador em primeiro lugar é estimulando o seu desenvolvimento. Isso pode ser feito a partir de diversas iniciativas, como os 1:1s, as reuniões de feedback e os programas de avaliação como o PDI (Plano de Desenvolvimento Individual). Neste último, líder e liderado se conectam para estabelecer planos de ação em prol de objetivos traçados.

Reconhecimento

Uma das razões que aumentam as taxas de turnover nas empresas é a falta de reconhecimento. Para muitos funcionários, não ser visto pela sua liderança é motivo de insatisfação, que leva à busca por outras oportunidades.

Para evitar esse cenário, muitas empresas vêm estabelecendo programas de reconhecimento. Neles, o profissional é destacado por suas contribuições e, em alguns casos, premiado por elas.

Quais os principais benefícios do people first?

Como você pôde ver, estabelecer a cultura people first é importante não só para os colaboradores, como também para as empresas.

Se você ainda tem dúvidas sobre isso, veja os principais benefícios que podem ser obtidos com essa mudança de chave.

  • Talentos retidos: no Brasil, a taxa de turnover é uma das mais altas do mundo, tendo dobrado nos últimos anos. Embora isso represente um desafio para as empresas, é fato que a valorização de um colaborador contribui significativamente para sua permanência.
  • Marca empregadora mais forte: não há publicidade mais eficaz que a do boca a boca. No ambiente corporativo, isso acontece quando colaboradores divulgam, organicamente, suas percepções positivas sobre as empresas nas quais trabalham. O resultado disso é o fortalecimento da marca empregadora, que além de contribuir com a retenção de talentos, atrai outros tantos disponíveis no mercado.
  • Maior atingimento das metas: já dissemos por aqui que funcionário que trabalha engajado gera melhores resultados para as companhias. Isso significa maior eficácia no atingimento das metas propostas.
  • Mais atenção do mercado: quando as empresas se destacam por suas iniciativas com as pessoas, elas tendem a ser mais bem aceitas pelo mercado.

Exemplo de empresas que utilizam o people first?

Nubank

Provavelmente, em algum momento alguém próximo de você já manifestou interesse em trabalhar no Nubank. Esse interesse é resultado de um forte trabalho de people first conduzido pela financeira.

Na pandemia, por exemplo, a companhia decidiu manter todos os seus colaboradores em regime home office. Com a flexibilização, esse sistema continuou válido, de modo que os profissionais podem optar por trabalhar de qualquer parte do mundo.

A diversidade também é levada a sério por lá. Para reforçar esse compromisso, comitês traçam estratégias e promovem discussões entre os profissionais.

iFood

Se você é usuário do LinkedIN, certamente já viu uma ou mais publicações sobre promoções ou aumentos de salário entre funcionários do iFood. Isso é fruto de um sólido programa de desenvolvimento que a companhia possui, e que visa valorizar constantemente suas equipes.

Por lá, a diversidade também é assunto sério. Não é incomum, por exemplo, ver vagas exclusivas e afirmativas que priorizam as minorias.

>>> Como dissemos, uma maneira de colocar o colaborador em primeiro lugar é incentivando o seu desenvolvimento. Para contribuir com essa estratégia, a Faculdade XP lançou o XPE Multi, uma plataforma com dezenas de cursos, imersões internacionais e bootcamps.

O objetivo da XPE Multi é ajudar profissionais a se desenvolverem e contribuírem significativamente com as empresas nas quais atuam. Se você quer fazer parte disso, basta assinar a plataforma e dar acesso aos seus colaboradores, que terão passe livre em cursos de finanças e mais de 60 bootcamps. Para saber mais sobre como a plataforma funciona, acesse a página oficial XPE Multi.

Qual curso online de programação vale a pena fazer? Confira 5 cursos rápidos + 5 graduações.

Você tem dúvidas sobre o seu futuro e quer fazer uma transição de carreira para a área de Tecnologia da Informação? Confira aqui como curso online de programação vale a pena!

Considerado um setor promissor, um programador não necessariamente precisa de graduação. Apesar de muitos profissionais serem formados na área, muitos são de formações distintas.

Fizemos um panorama completo sobre o mercado de trabalho, cursos rápidos e faculdades. Boa leitura!

Qual o cenário da área de programação nos próximos anos

Serão muitas vagas e faltarão profissionais, isso já é uma realidade. Mas, por que acontece isso? Apenas 53 mil profissionais são formados anualmente em cursos de Tecnologia da Informação.

Entenda que existe uma demanda de contratação no mercado de TI de aproximadamente 160 mil pessoas por ano, até 2025. Surreal, né?

Conforme o levantamento feito pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), haverá uma procura de 797 mil talentos entre os anos de 2021 e 2025.

Por que é uma boa se especializar na em programação?

Fazer cursos na área de programação é importante para adquirir conhecimentos e habilidades, além de se manter atualizado com as tecnologias e tendências.

A programação desempenha um papel importante na criação de aplicações e sites, por isso, quanto maior o conhecimento nela, maior o potencial de se destacar no mercado de trabalho. ⭐

Além disso, a área oferece oportunidades de trabalho em uma variedade de setores, desde desenvolvimento web e mobile até Inteligência Artificial e Análise de Dados. Isso significa que é possível escolher aquela vertente que melhor se encaixa com a sua forma de pensar e interesses.

Em quais segmentos o programador pode atuar?

O profissional pode trabalhar em empresas privadas ou públicas. No Brasil ou no exterior.

Um programador pode trabalhar em uma variedade de áreas, incluindo desenvolvimento de software, desenvolvimento web, engenharia de computação, ciência da computação, inteligência artificial, jogos, aplicativos móveis, nuvem e big data, entre outras.

Ainda, os profissionais podem trabalhar em projetos de empresas multinacionais, empresas de tecnologia emergente ou empresas de start-up, além de poder atuar como freelancers.

(Fonte: Getty Images)

Vale a pena fazer cursos online de programação?

Se você quer aprender no seu tempo e quando tiver disponibilidade, um curso online de programação é uma boa oportunidade! Isso porque você pode inclusive já treinar no mesmo momento que aprende alguma linguagem ou técnica ensinada.

Além disso, os cursos online permitem que os alunos estudem em qualquer hora do dia ou da noite, o que pode ser útil para aqueles que trabalham ou têm família para cuidar.

Os cursos online também são muito mais acessíveis financeiramente do que os presenciais, o que os torna ainda mais atraentes. Por fim, a educação online permite que os alunos se conectem com outros alunos e professores de todo o mundo, o que pode ser uma experiência muito enriquecedora.

Conheça os 5 melhores cursos rápidos de programação para fazer online

1 – Introdução ao Python — Curso da Microsoft

Fornecido pela gigante Microsoft, o curso Introdução ao Python é composto por oito unidades com a duração total de apenas 16 minutos. Não há nenhum pré-requisito para participar. Mais de 9 mil estudantes já realizaram.

Você aprenderá a como escrever um código básico do Phyton, além de saber como declarar variáveis e trabalhar com entrada e saída do console.

2 – Curso Front End da Plataforma Alura — Voltado para Desenvolvimento WEB

O curso Front End da plataforma Alura possui 115 horas de duração, sendo composto por: 13 cursos, 5 vídeos extras, 1 podcast e 8 artigos.

Você aprenderá sobre o funcionamento, criação de páginas web, domínio de frameworks mais utilizados pelos profissionais do mercado, HTML, CSS, JavaScript e muito mais.

3 – Curso de Python, Javascript, Java e HTML – Hackr.io

Considerada uma plataforma com muitos cursos e tutoriais, a Hackr.io traz aulas sobre Phyton, Java, Java Script, PHP e muito mais. Há conteúdos diversos para iniciantes e avançados se inteirar da área de programação.

4 – Programador(a) de Software Iniciante – Bootcamp online Faculdade XP

Com a duração de apenas 10 semanas e com um preço que cabe no bolso, a Faculdade XP está com vagas abertas para bootcamp online. Você irá aprimorar seu raciocínio lógico matemático e identificará problemas, agindo também na resolução delas.

São 4 módulos: Fundamentos (1), Java (2), Python (3), Fundamentos do Front-end (4) e um desafio final. É um estudo imersivo, prático e interativo.

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5 – Desenvolvedor(a) NODE.JS – Bootcamp online Faculdade XP

Você já pode se inscrever no curso que possui apenas 10 semanas. São 4 módulos e um desafio final.

Você aprenderá sobre desenvolvimento do Back-End de aplicações utilizando uma das principais linguagens de programação da atualidade, o JavaScript, e uma das principais ferramentas do mercado, o NODE.js.

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(Getty Images)

5 melhores cursos superiores para investir na área de programação

Fazer uma faculdade na área de Tecnologia da Informação é extremamente importante para atender às necessidades atuais e futuras do mercado de trabalho. É necessário para aqueles que desejam se tornar profissionais qualificados, com as habilidades e conhecimentos necessários para atender às demandas de empresas diversas.

É uma área em rápido crescimento e oferece muitas oportunidades para aqueles que estão dispostos a trabalhar duro e se destacar.

Conheça logo abaixo os melhores cursos!

1 – Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade Faculdade XP

O bacharelado possui aulas 100% online.

Aprenda lógica de programação, implementação de bancos de dados, engenharia de software, back-end, front-end e muito mais. Atue como projetista, analista, desenvolvedor, administrador e consultor na área de Sistemas de Informação, desenvolvendo projetos de software e sistemas para empresas de diversos portes e áreas de atuação.

2 – Engenharia da Computação da Universidade de Brasília

O curso oferece uma base de formação teórica, que permite acompanhar as transformações tecnológicas da profissão. Outro pilar da graduação é o “saber fazer”, ou seja, a incorporação do componente prático de operacionalização do conhecimento e da materialização de um projeto.

O currículo é hierarquizado com pré-requisitos e co-requisitos, constituído por quatro elementos: núcleo de conteúdos de formação básica, núcleo de conteúdos profissionalizantes, núcleo de conteúdos de formação específica e núcleo de atividade de prática profissional.

3 – Arquitetura de Software e Soluções (pós-graduação) da Faculdade XP

Em até dez meses, você garante seu diploma de especialização chancelado pelo MEC. A pós-graduação conta com dois bootcamps e um Projeto Aplicado.

Com o MBA em Arquitetura você aprende as melhores práticas para reduzir os riscos associados ao desenvolvimento do software e contribuir no crescimento das organizações.

4 – Sistemas de Informação da Faculdade Anhanguera

A formação de ensino superior oferece ao aluno uma visão geral sobre a computação, mas foca os temas envolvidos no processo de desenvolvimento de softwares, como programação, banco de dados e gerenciamento de redes.

5 – Engenharia de Software do Cruzeiro do Sul

O estudante tem a oportunidade de se aprofundar em técnicas e práticas de desenvolvimento de softwares e programas que podem ser aplicados em diferentes dispositivos.

Além de ter contato com disciplinas relacionadas à Engenharia e à Matemática e toda a base para projetar e fazer o gerenciamento e a manutenção de softwares.


Em qual fase da sua vida você está? Com a Faculdade XP, você escolhe o que quer estudar! Desde graduação até pós e MBAs!

Conheça também a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato a TODOS os cursos e bootcamps oferecidos.

São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Garanta sua vaga e não perca a oportunidade!

Data Product Manager: quem é este profissional?

Fazer pessoas se apaixonarem por um produto é difícil. Para chegar a esse nível de experiência do cliente são necessárias muitas análises, por isso, a importância do profissional Data Product Manager. 

Wendy Turner-Williams Diretora de Dados da Tableau, afirma que essa é uma função ideal, já que bons produtos precisam de bons gerentes de produto. 

“Acredito que uma das primeiras pessoas que eu contrataria seria um Data Product Manager. Esses profissionais desenvolvem uma visão e depois conduzem os engenheiros de acordo com essa visão; e eu gosto disso”, Wendy Turner-Wiliams em entrevista para Monte Carlo.

Com o avanço da tecnologia e a busca incessante em agradar ao consumidor, cargos como o do Data Product Manager ganharam e continuam ganhando espaço no mercado de tecnologia, e seguem mostrando que vieram para ficar com a forte união do Data Science e do Product Management. 

Curioso para entender mais sobre essa área? 

O que é Data Product Manager?

São especialistas em análise de produto e, além disso, são conhecidos por serem a versão de Ciência de Dados de um gerente de produto tradicional. 

A sua visão geral é desenvolver a capacidade que uma empresa tem de operacionalizar os dados com eficiência.

O que faz um Data Product Manager?

Os Data Product Managers cuidam de tudo que se relaciona com os dados: equipes de ciências e produto de Dados, e ficam de olho na jornada desde a estratégia, passando pela implementação até onde os olhos puderem analisar. 

Algumas da suas funções são: 

  • Identificar problemas e gargalos na experiência de dados dos usuários; 
  • Solucionar esses problemas e lacunas; 
  • Otimizar a priorização dos projetos; 
  • Desenvolver produtos orientados a dados; 
  • Desenvolver produtos com características que sejam compatíveis com a visão da empresa e as expectativas dos usuários.

Data Product Manager vs Product Manager

Algumas pessoas ainda acreditam que esses profissionais exercem as mesmas funções — o que não é verdade. 

Vamos lá: o que diferencia, majoritariamente, um Data Product Manager (PM de dados) de um Product Manager (PM) é a relação dos mesmos com os dados. 

Um PM precisa gerenciar e lidar com dados, mas há uma diferença gigante no que diz respeito a escala e mentalidade voltada para eles quando comparado com um PM de dados. 

Assim, enquanto um PM de dados gerencia as informações, cria, armazena, organiza e cuida do fluxo de dados e os usa na tomada de decisões, um PM tradicional alavanca dados de alguma forma, mas, definitivamente, esta não é sua principal responsabilidade.

Data Product Manager trabalhando na análise de um produto
O Data Product Manager tem conhecimento aprofundado em dados que serão relevantes para o desenvolvimento e aprimoramento do produto.

Como o Data Product Manager impacta no time de produtos? 

De três formas principais, são elas: 

  • Redução da carga de gerenciamento de dados entre colaboradores;
  • Operacionalização de dados mais consistente, com menos erros e mais acessível; 
  • Incorporação de Machine Learning: assim os produtos podem ser automaticamente adaptados para as preferências do usuário.

Cientistas de Dados podem se tornar Data Product Manager?

Claro que sim! 

Na realidade, os Cientistas de Dados e os Data Product Managers têm muitos objetivos em comum: os dois cargos precisam conhecer bem o negócio, objetivos e deficiências. 

O que os diferencia é a forma na qual as suas metas individuais são atingidas, no entanto, as metas principais são compartilhadas. Além disso, o Cientista de Dados tem foco na codificação e para se tornar um Data Product Manager ele precisa compreender ainda mais o produto.

É claro que a Ciência dos Dados pode ter um foco na codificação, mas sem uma compreensão do negócio e do produto, um modelo de Data Science pode ser completamente inútil. 

Por isso, é essencial ter esta compreensão para ambas as funções, pois este conhecimento é a forma de se chegar aos próximos passos, um processo, um diagnóstico de problemas e eventuais soluções.

Competências do Data Product Manager

Enquanto um Product Manager é mais centrado no cliente, o Data Product Manager é mais focado nos dados, por isso, suas habilidades são diferentes. Algumas competências importantes de um PM de dados são: 

  • Inteligência comercial;
  • Análise e gerenciamento de dados;
  • Habilidades de comunicação;
  • Desenvolvimento de produtos de dados;
  • Gestão de produtos;
  • Compreensão de SQL;
  • Compreensão de Machine Learning;
  • Compreensão de análise estatística de dados.

E aí, qual dessas você já desenvolveu bem e quais ainda não faz ideia de como funciona? Já anota tudo para pesquisar mais depois! 

Mercado de trabalho para o Data Product Manager

Vamos conhecer, agora, um pouco mais sobre o mercado de trabalho para um PM de dados?  É só seguir a leitura!

Quais empresas precisam de um Data Product Manager?

Todas as grandes organizações que têm carteiras com diversos tipos de produtos. 

Salários

Os salários variam. Por exemplo, nos Estados Unidos, PMs de dados ganham US$ 117.599 por ano em média, podendo ser de US$ 87.000 para os menos privilegiados e até US$ 158.000 para os do topo. 

No Brasil, por sua vez, o salário médio de um Data Product Manager é de R$ 12.500, segundo o Glassdoor.

Mas esse número pode ser tanto maior, quanto menor e é muito influenciado pelo tamanho da empresa na qual o PM de dados trabalha e, em qual parte do país ela está inserida.

Veja alguns salários oferecidos por grandes empresas: 

  • Coca-Cola Company: R$ 12 mil até R$ 13 mil; 
  • Accenture: R$ 17 mil até R$ 19 mil; 
  • Grupo Globo: R$ 23 mil até R$ 25 mil. 

Achou que a remuneração vale a pena, ou não? Vamos conhecer mais um pouquinho sobre a empregabilidade deste cargo? 

Empregabilidade

O mercado está mais quente do que nunca para os Data Product Managers.

No Brasil, a profissão já é conhecida como uma daquelas que está em alta. No exterior, mais especificamente nos EUA, segundo o Bureau of Labor Statistics, os empregos de analistas de dados terão 25% de aumento até 2030.

Então, você já sabe: as vagas estarão abertas para aqueles que forem melhor capacitados!

Como se tornar um Data Product Manager?

Vamos focar em como se tornar um PM de dados através de habilidades, ou seja, em como você deve desenvolver algumas qualificações importantes para a área, ok? São elas: 

  • Dados: óbvio, mas real. Desenvolva uma base sólida em dados, entenda bem todo o universo de Data Science;
  • Habilidades de perfil: domine as soft skills;
  • Multidisciplinaridade: mostre que você desenvolveu diversas habilidades durante a sua carreira, mesmo com um perfil específico;
  • Cases: tenha casos de sucesso no seu background. É importante que você mostre o impacto do seu trabalho nos projetos bem sucedidos que participou.

Contemple as bases: dados, produtos e negócios que você ficará bem. Além disso, busque formação na área, ok? 

Conclusão

O mercado de dados está quente e esse pode ser o momento ideal para buscar oportunidades de adentrá-lo. Como já citado, buscar formação na área pode te ajudar muito a se tornar um Data Product Manager. 

E nós sabemos qual a formação perfeita para você: a Pós-Graduação em Ciência de Dados da Faculdade XP! Com ela você será responsável por gerar diversos insights através do Big Data e diversas outras fontes de dados.

Perfil de liderança: o que é e como desenvolver?

Liderar pessoas é muito desafiador. Apesar de não existir um perfil de liderança perfeito ou ideal, conhecer os principais é essencial na hora de orientar ações e iniciativas. 

Além disso, o líder precisa ter características bem específicas, já que são elas que o ajudarão a orientar e planejar os melhores caminhos para o sucesso. Existem características que são mais fortes em alguns perfis de liderança do que em outros e a forma que o líder lida com cada uma delas impacta, diretamente, no sucesso e desenvolvimento da equipe, além dos resultados e crescimento da empresa. 

Atualmente, o desejo e a importância de liderar tem estado em ascensão, já que a atuação tem ligação direta com o crescimento contínuo da empresa, ou growth hacking. 

Assim, é importante compreender quais são suas características enquanto líder, se elas precisam de mudanças e, por fim, qual o seu perfil de liderança. Vamos entender mais sobre o assunto? 

Continue a leitura! 

Existe um único perfil de liderança?

Não! Todo ser humano é diferente um do outro, a mesma lógica se aplica ao perfil de liderança. 

Cada líder tem a sua personalidade, crenças, valores, formação, estilo de trabalhar e isso influencia diretamente na forma de trabalho do mesmo. 

Quais os tipos de liderança mais comuns? 

Em suma, são 8 tipos de liderança mais comuns: 

  1. Liderança democrática;
  2. Liderança autocrática;
  3. Liderança estratégica;
  4. Liderança transformacional;
  5. Liderança transacional;
  6. Liderança estilo coach;
  7. Liderança burocrática;
  8. Liderança Laissez-faire. 

Vamos conhecer cada um deles especificamente? 

Liderança democrática 

Esse tipo de liderança, como o nome já diz, leva em conta o que a equipe pensa como um todo. 

Além disso, essa maneira de liderar é muito bem vista pelos profissionais da geração Y, que vem tendo melhores resultados quando liderados por líderes democráticos. 

Quando falamos do perfil de liderança dentro deste tipo, encontramos o líder democrático, que tem a colaboração como peça-chave. 

  • Perfil de liderança: líder democrático;
  • Pontos positivos: incentivo ao time em todas as decisões e/ou atividades;
  • Pontos a melhorar: indecisão. 

Liderança autocrática

O estilo de liderança autocrática vem sendo bastante criticado por se tratar da concentração de ideias, planos e ações em uma pessoa só: o líder. 

Não há diálogo aqui, o líder toma decisões sem consultar equipe, impõe regras e ordens, além de ser um ambiente sem colaboração que não é bem visto e bem recebido por profissionais mais jovens, que buscam espaços mais participativos e abertos. 

  • Perfil de liderança: líder coercitivo;
  • Pontos positivos: movido por resultados e tem facilidade em lidar com indivíduos problemáticos;
  • Pontos a melhorar: respeito, empatia e se mostrar um profissional digno de confiança. 

Lembre-se que há uma grande diferença entre líder e chefe.

Liderança estratégica

A liderança estratégica é uma das mais buscadas no mercado de trabalho, já que os líderes desse tipo conseguem enxergar as necessidades da empresa além de buscar novas oportunidades de crescimento. 

  • Perfil de liderança: marcador de ritmo;
  • Pontos positivos: foco em resultados e está sempre pronto para ajudar;
  • Pontos a melhorar: tende a não respeitar o ritmo de trabalho de outros profissionais. 
Time trabalha junto e motivado quando se tem uma pessoa com perfil de liderança
É possível desenvolver um perfil de liderança com as suas habilidades.

Liderança transformacional

O estilo de liderança transformacional conta com líderes que servem de modelo para a empresa e para o time. Além de incentivar, capacitar e valorizar a equipe, ele entrega valor nos seus relacionamentos. 

Assim, é uma liderança altamente requisitada no mundo corporativo, visto que nesta área é muito importante ter líderes que saibam trabalhar e engajar a equipe para alcançar novos resultados. 

  • Perfil de liderança: inspirador;
  • Pontos positivos: competência e carisma;
  • Pontos a melhorar: tende a entrar em conflito com outras figuras de liderança da empresa. 

Liderança transacional

Provavelmente você já ouviu o relato de algum profissional que comentou sobre a empresa estar dando pacotes de viagens para os profissionais que atingirem a meta do mês, certo? Essas ações são típicas de líderes transacionais. 

Nesse estilo de liderança, a busca por resultados se dá por meio do incentivo através de recompensas (e punições, caso as metas não sejam atingidas) e o foco é quase que unicamente nas metas e prazos, não abarcando o estímulo da criatividade e trabalho de desempenho da equipe.

  • Perfil de liderança: líder transacional;
  • Pontos positivos: é fiel às metas, mensuráveis e prazos;
  • Pontos a melhorar: não é inovador nem criativo. 

Liderança estilo coach

Nesse tipo de liderança, o líder acredita que o treinamento e desenvolvimento das pessoas é o ponto mais importante do trabalho. 

Além disso, ele consegue enxergar bem cada um da equipe, seus pontos fortes e fracos, como eles lidam com certos tipos de demandas e, com isso, consegue designá-los para tarefas que os desenvolvam mais enquanto profissionais por meio de planos de ação. 

  • Perfil de liderança: treinador;
  • Pontos positivos: foco no desenvolvimento da equipe;
  • Pontos a melhorar: tende a acreditar que treinamentos são mais importantes que conversas sinceras.

Liderança burocrática

Como o nome já diz, a liderança burocrática é cheia de trâmites: as metodologias consideradas advém única e quase que exclusivamente de livros, normalmente antigos e datados. 

Por ser uma liderança mais tradicional e conservadora, é difícil ver o líder aceitando opiniões da equipe, principalmente se forem opiniões que são divergentes da dele.

  • Perfil de liderança: burocrático;
  • Pontos positivos: não prende o time 100%;
  • Pontos a melhorar: resistência à mudança.

Liderança Laissez-faire

A expressão “laissez-faire” significa “deixar fazer” em francês, o que corresponde que, nesse estilo de liderança, o líder dá autonomia para a equipe trabalhar, criando espaço para inovação, motivação, produtividade e autorresponsabilidade.

  • Perfil de liderança: liberal;
  • Pontos positivos: dá espaço para inovação, criatividade e troca de conhecimento;
  • Pontos a melhorar: caso não haja atenção do líder, ações que precisam de suporte podem não tê-lo e, assim, comprometer os resultados da equipe.

Ainda existe um diferente perfil de liderança: o líder jardineiro

Qual o melhor perfil de liderança?

Como você leu nos oito tipos e perfis de liderança acima, todos têm algo em comum: têm pontos positivos e negativos. 

Assim, não é possível que haja um perfil de liderança melhor que o outro, todos têm as suas particularidades importantes para cada tipo de negócio. 

Logo, para algumas empresas, o perfil de liderança liberal vai ser mais aceito, enquanto em outras, o perfil burocrático é essencial. Depende de cada negócio e onde ele quer chegar.

Qual a importância de ter um perfil de liderança na sua equipe?

Um líder é essencial para oferecer um ambiente que seja saudável para o desenvolvimento profissional da equipe. Além disso, ele é o responsável por motivar os colaboradores, criar estratégias e ainda pensar nas melhores práticas de condução do time

Qualquer pessoa pode desenvolver um perfil de liderança?

Em suma, claro que sim

É importante ressaltar que algumas pessoas já nascem sendo líderes naturais. No entanto, qualquer um pode, com dedicação, desenvolver a liderança reunindo as práticas e habilidades necessárias para a função, principalmente as soft skills e power skills

<Leia também: Como se tornar um líder: 5 passos para se desenvolver/> 

Como descobrir o meu perfil de liderança?

Entenda que “ações valem mais que mil palavras”, ou seja: analise-se. Observe as suas atitudes enquanto líder e profissional, e perceba em qual perfil você se encaixa mais. Algumas atitudes óbvias e bem claras suas logo te dirão o seu caminho.

Além disso, invista no seu autoconhecimento e em informações suficientes para que você consiga gerir pessoas que, por sua vez, irão gerir processos importantes e de alto impacto. 

Para isso, nós temos uma dica: o MBA em Gestão de Processos de Negócios da Faculdade XP!

Aprenda o que é a Técnica Feynman + 5 passos de como aplicá-la

Estabelecer uma rotina de estudos, por si só, já é difícil. Imagine então quando é preciso estudar um tema que você tem dificuldades ou com o qual não está familiarizado. Mas você sabia que existe uma técnica que ajuda nesse processo? É a Técnica Feynman.

Quem é da área de humanas, por exemplo, costuma ter dificuldades com conteúdos de exatas. Com esse método de quatro passos (+1 adicional), é possível agilizar o aprendizado. Neste artigo mostramos como ela funciona e sua aplicação. Papel e caneta na mão!

O que é a técnica Feynman?

A técnica Feynman é uma metodologia de estudos que auxilia o cérebro na compreensão de um tema. Ela foi desenvolvida pelo físico americano Richard Feynman, ganhador de um Prêmio Nobel em 1965, por suas contribuições no campo de eletrodinâmica quântica.

O objetivo do Método Feynman é estimular o órgão a entender sobre um assunto de maneira aprofundada, ainda que ele seja complexo para quem o estuda.

Para que serve a técnica Feynman?

Nem sempre o que precisamos estudar é de fácil compreensão. Por exemplo: quem é programador, provavelmente terá mais facilidade para aprender uma nova linguagem de programação que uma pessoa que nunca teve contato com esse universo.

Em vestibulares isso é ainda mais comum. Afinal, quem tem domínio de um campo da ciência, normalmente tem dificuldades de compreensão do outro. Assim, na hora do estudo, a concentração é maior no campo de afinidade, para garantir uma boa nota. O tempo que sobra é usado para tentar entender um pouco mais sobre os demais temas.  

O objetivo da técnica criada por Richard Feynman é, justamente, a de garantir que as pessoas aprendam qualquer conteúdo de maneira efetiva. Para isso, ele desenvolveu quatro passos que devem ser seguidos para agilizar esse processo.

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Como funciona a técnica Feynman?

A técnica é pautada por quatro passos, mais um adicional de reforço. Para executá-los, a pessoa deve escolher o tema que possui dificuldades ou necessidade de aprender rapidamente.

Feito isso, a sequência deve incluir uma lista de tudo o que se sabe a respeito sobre aquele tema, a tentativa de transmitir esse conhecimento para uma outra pessoa e a revisão do assunto.

Como pode perceber, a ideia do Método Feynman é estimular o cérebro a aprender um assunto a partir de técnicas de organização.

5 passos para aplicar a técnica Feynman?

A técnica elaboradora por Feynman inclui quatro passos simples. Para executá-los, basta atenção, concentração e organização. Ao fim, o estudante ainda executa um quinto passo, de reforço, para garantir o aprendizado.

Se você está curioso e quer saber como potencializar os estudos, veja mais detalhes sobre cada um deles.

Escolha um conceito

O primeiro passo para aprender algo é, justamente, ter clareza do que será aprendido. É neste momento então que você deve definir o tema de estudo. Seja específico e foque naquilo que tem dificuldade.

Depois da definição, pegue uma folha em branco e escreva o tema no cabeçalho. Abaixo dele, você deve anotar tudo o que sabe sobre o assunto, mesmo que seja superficialmente. Lembre-se que clareza é fundamental no processo de aprendizado, por isso, use termos simples e faça conexões que o ajudarão.

Por fim, sempre que aprender algo novo sobre o tema, adicione as informações nesse mesmo papel. Adote um esquema mental que já funciona para você, assim, terá mais facilidade ao reler o material e identificar o conteúdo.

Ensine esse conceito para um leigo

Sempre que ensinamos algo a alguém, também estamos aprendendo. Isso acontece porque a concentração é maior neste momento. Dito isso, o segundo passo é justamente o de repassar o tema em formato de explicação.

Use suas anotações para ensinar alguém. Seja didático, claro e simples, como se estivesse ensinando para uma criança. Caso não tenha um público de verdade, vale recorrer ao imaginário. O importante aqui é testar sua capacidade de transmitir conhecimento.

Identifique falhas na sua compreensão do conceito

Enquanto estiver explicando o conteúdo para alguém (ou fingindo explicar), você será capaz de perceber o quanto sabe, de fato, sobre o assunto.

Concentre-se em mapear os trechos de maior dificuldade, ou seja, aquelas lacunas que impediram você de ter um discurso fluido durante sua explicação.

Com esses pontos identificados, o terceiro passo é revisitá-los. Releia suas próprias anotações e, se preciso, recorra a novas pesquisas para explorar mais o tema e garantir sua total compreensão.

Revise, organize e simplifique

O último passo do método Feynman estabelece uma revisão do trabalho já feito. Isso significa reler o material que criou e buscar maneiras de simplificá-lo ainda mais.

Agora que você já tem mais familiaridade com o assunto, esse trabalho será mais fácil. Provavelmente conseguirá fazer conexões mais assertivas, dar exemplos mais claros e criar uma história que faça mais sentido para o seu cérebro.

Para finalizar, leia o material em voz alta na tentativa de identificar oportunidades. Se perceber que o entendimento ainda não é completo, é necessário mais estudo.

Repita todo o processo

Embora a técnica Feynman se resuma aos quatro passos anteriores, um quinto foi adicionado para reforçar o processo. Nele, você deve repetir todas as etapas, a fim de garantir domínio total do assunto.

De acordo com o próprio Richard Feynman, a repetição é a chave para a compreensão. Quanto mais você lê, mais você absorve e, consequentemente, aprende.

Exemplo de aplicação da técnica Feynman

Na imagem abaixo, um exemplo da técnica Feynman aplicada ao famoso Teorema de Pitágoras. Embora ele se trate, basicamente, de uma fórmula matemática, é possível encontrar dificuldades de entendimento entre os que não têm grande domínio das ciências exatas.

Reprodução: College Info Geek

Note que as primeiras linhas da folha foram dedicadas a explicar o conceito do Teorema. Ao lado da palavra right triangle (triângulo retângulo), um desenho ilustra a forma. Já ao lado de hypotenuse (hipotenusa), um parêntese reforça a definição da palavra.

Por fim, a explicação é seguida da fórmula e de um desenho, que reforça sua estrutura, assim como um cálculo exemplificativo.

Por que a técnica Feynman é importante para os líderes?

Um dos papéis de um líder é ensinar. Entretanto, com a rápida evolução das áreas, é difícil garantir conhecimento absoluto sobre todos os temas.

A técnica Feynman pode, neste caso, ser usada para melhorar o entendimento sobre um assunto específico. Assim, sempre que for necessário dominar algo relacionado à área, o profissional pode seguir os passos para se familiarizar mais e ser capaz de orientar o seu time.

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