Pode ser difícil adquirir o hábito de poupar. Afinal, lidar com as economias nem sempre é muito empolgante e requer alguma disciplina. Mas coloque na cabeça que você é capaz e saiba aqui como juntar dinheiro por mês.
Entenda que você não precisa ganhar muito dinheiro para economizá-lo. Coloque uma pequena quantia mensal como meta e isso, ao longo do tempo, irá gerar um valor guardado bem maior.
Quando se pensa em guardar dinheiro, o que todas as pessoas devem saber inicialmente é que é preciso formar uma reserva de emergência para cobrir problemas financeiros que surgirem em um futuro próximo.
Quer saber como economizar ganhando pouco? Nós separamos diversas dicas, ferramentas e demais informações para ajudar você nesse processo. Boa leitura!
Como se planejar financeiramente ganhando pouco?
Para juntar dinheiro por mês, você vai precisar de um planejamento financeiro. Entenda que ele é um método e não uma mercadoria.
Em síntese, ele é uma estratégia de longo prazo para gerenciar seu dinheiro inteligentemente, para que você possa atingir suas metas e objetivos enquanto navega pelos obstáculos financeiros que inevitavelmente surgem em todas as fases da vida.
Como criar um orçamento perfeito? 🤔
Use a técnica 50/30/20 para realizar uma boa gestão e ainda sobrar dinheiro no fim do mês. Primeiramente, faça o registro de todos os seus ganhos médios mensais. Se atuar como autônomo, conte o mínimo mensal.
50% do seu salário: deve ser destinado a cobrir seus gastos fixos mensais (aluguel, luz, etc.);
30% do seu salário: deve ser destinado a cobrir seu estilo de vida: saídas, passeios, etc;
20% do seu salário: deve ser destinado aos investimentos (reserva de emergência, CDBs, ações e outros).
Importância do planejamento financeiro
O planejamento financeiro pode ajudar você a descobrir problemas de uma maneira muito mais eficaz. Além de te preparar para lidar com cenários e circunstâncias que podem exigir assistência financeira imediata.
Ele é um mini roteiro para você seguir ao longo dos meses e até anos.
(Getty Images)
10 dicas de como juntar dinheiro por mês ganhando pouco
Nós elencamos algumas dicas para te ajudar nessa missão de guardar dinheiro para realizar seus sonhos. Vamos lá?
#1 – Defina seus objetivos
Primeiro de tudo, você deve definir o motivo pelo qual quer economizar dinheiro. Será para objetivos de curto, médio ou longo prazo? Defina valores e prazos, isso é essencial.
Algumas de suas despesas mensais são fixas: aluguel, contas de água e energia, e enfim – enquanto outras podem variar, como as compras mensais. Liste todas as despesas fixas e o valor delas.
Para suas despesas variáveis, escreva o valor máximo que você planeja gastar nessa categoria ou o valor que espera que seja sua conta. Por exemplo, você pode planejar gastar R$ 600 nas compras mensais do supermercado e R$ 180 com gasolina.
Use seus extratos bancários e de cartão de crédito anteriores para ajudá-lo a descobrir o que você normalmente gasta a cada mês.
#3 – Evite gastos desnecessários
Se você quer poupar dinheiro, é importante fazer uma autorreflexão e direcionar seu dinheiro para coisas que realmente valem a pena. Evite sair para muitos lugares por um tempo, gastar com roupas que não precisa no momento e compras por impulso.
Não alimente seu prazer momentâneo em prol de algo que não vai te fazer falta futuramente.
#4 – Crie um plano de gerenciamento de gastos
Fazer um plano de gerenciamento de gastos é uma peça-chave de uma base financeira sólida. Ter um orçamento ajuda você a gerenciar seu dinheiro, controlar seus gastos, economizar mais dinheiro, pagar dívidas ou ficar sem dívidas.
Sem você saber o que está entrando e saindo de sua conta bancária, você pode facilmente gastar demais ou depender de cartões de crédito e empréstimos para pagar suas contas. Se você já tem um orçamento, agora é um bom momento para atualizá-lo. Se não tiver, inicie já!
#5 – Pesquise preços antes de realizar qualquer compra
Você sabia que pode reduzir custos com o supermercado, por exemplo? Sim, isso é possível. Ao fazer pesquisas (seja para qualquer compra) você pode economizar de 10% até 30% do valor.
Um pequeno hábito para fazer é pesquisar os valores dos produtos da lista mensal em pelo menos três estabelecimentos comerciais diferentes. Isso também vale para compras online!
#6 – Utilize alguma ferramenta para registrar seus gastos e investimentos
Como economizar ganhando pouco? Tenha o hábito de anotar o que entra e o que sai em relação ao dinheiro, pois você pode analisar quais são seus maiores gastos todos os meses e fazer reduções. Isso também vale para investimentos na renda fixa ou variável.
Conheça alguns aplicativos (com planilha para juntar dinheiro) que podem te ajudar nisso:
Organizze;
Guia Bolso;
Money Lover;
Minhas Economias.
Cada um deles possui suas respectivas particularidades. Veja qual mais agrada você e use desde já!
Entenda que o cartão de crédito não é uma extensão do seu salário. Ele pode te ajudar em algumas situações emergenciais, mas não deve ser usado com tanta frequência.
Quando for fazer compras com alto valor, parcele o tanto que a marca/empresa permitir, mas fique atento aos juros.
Se possível, não use o cartão. Ele tem taxas abusivas em casos de atraso e se não pagar, pode virar uma bola de neve.
#8 – Encontre uma fonte de renda extra
Juntar dinheiro é muito importante, principalmente para formar uma reserva de emergência. Mas, além disso, outro olhar que se deve ter é para aumentar sua renda mensal. Como assim? Você deve procurar por ideias de renda alternativa de acordo com suas habilidades e colocar em prática.
Confira abaixo algumas oportunidades de renda extra:
Revender produtos (Avon, Natura, Jequiti e outros);
Dar aulas particulares ou de reforço sobre algum assunto que domina;
Trabalhar como motorista de aplicativo;
Entregador de comidas;
Oferecer serviços domésticos (lavar e passar roupas);
Ser garçom ou garçonete em bares e restaurantes no fim de semana;
Crie uma loja virtual;
Trabalhe como babá de crianças;
Faça lavagem de carros em grandes estacionamentos;
Venda comidas doces ou salgadas.
#9 – Crie o hábito de investir um pouco por mês
Ao ter o salário ou renda na conta, já faça a transferência da % destinada aos investimentos para a corretora e invista em seus ativos, sejam eles de renda fixa ou variável. Pague-se primeiro!
Não tenha a vergonha de começar, mesmo com R$ 10 ou R$ 50. O importante é dar o primeiro passo em prol do seu futuro!
Após a realização do investimento, adapte seus gastos com o dinheiro que sobrar e repita esse processo todos os meses.
#10 – Estude sobre finanças
Na internet existem muitos materiais e ferramentas disponíveis sobre educação financeira e você as tem ao seu dispor. Procure por canais no YouTube sobre os assuntos que tem mais dúvida, se aprofunde em assuntos que poderão te auxiliar e enfim.
O vídeo abaixo, por exemplo, traz algumas dicas para te ajudar com as contas mensais.
Há também muitos livros de temática financeira que poderão abrir sua mente. Nós indicamos alguns para leitura:
Gosta do assunto? Faça o curso Dinheiro Sem Tabu: Crenças Limitantes. Um conteúdo completo que vai te auxiliar a ressignificar suas crenças e quebrar os tabus relacionados com o dinheiro para buscar a sua prosperidade financeira.
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São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!
Caso você seja um aspirante à profissão da assessoria de investimentos, saiba que não basta estudar sobre o mercado financeiro para se dar bem na carreira: é preciso se atentar, também, á regra dos 3 capitais.
Também chamados de 3 “K”, eles são um conjunto de princípios amplamente seguidos por profissionais assessores de investimentos. Como Superintendente da ABAI (Associação Brasileira dos Assessores de Investimentos), trouxe esse ensinamento porque acredito neles como pilar não somente de autoconhecimeto, mas também para desempenhar as funções como assessor de investimentos.
Neste artigo você vai entender o que são os 3 capitais, o que significa cada um deles e como realizar o teste de perfil individual
Afinal o que são os 3 “K” ou capitais?
Os 3 capitais que estamos falando nada mais são que habilidades essenciais para profissionais do mercado financeiro.
Quem estiver pensando em se tornar um assessor de investimentos, deve se perguntar se possui as características necessárias para cada um deles e, caso não possua, se estaria disposto a mudar o mindset e aprimorar os pontos que lhe faltam. São eles:
Capital intelectual
Capital financeiro
Capital social
Agora, iremos discutir de maneira aprofundada quais as qualidades de cada princípio e como adquiri-los.
Capital intelectual: por que é importante?
O assessor de investimentos, de acordo com a Resolução 16 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que regula a atividade, é a pessoa natural registrada, na forma dela, para realizar sob a responsabilidade e como preposto de instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, a atividade de:
Prospecção e captação de clientes;
Recepção e registro de ordens e transmissão dessas ordens para os sistemas de negociação ou de registros cabíveis, na forma da regulamentação em vigor; e
Prestação de informações sobre os produtos oferecidos e pelos serviços prestados pela instituição a qual esteja vinculado contratualmente.
Ou seja, não basta, apenas, ser aprovado na certificação ANCORD e registrado na CVM, para se tornar um assessor de sucesso. 🏆
>>> Isso é apenas o pré-requisito básico para o exercício da atividade e para se obter sucesso ainda são necessárias muitos aprendizados, muitas leituras, uma jornada constante de educação continuada, conhecimento profundo dos produtos financeiros, dos impactos que eles podem ter nos mais diversos cenários políticos e econômicos e cada vez mais relevante o conhecimento de finanças comportamentais.
Além disso, é fundamental saber avaliar o perfil do seu cliente, adequar as suas necessidades aos produtos e serviços oferecidos e para tanto a importância do capital intelectual para o profissional de sucesso.
Então, tenha em mente a importância que do lifelong learning ao longo de sua jornada de trabalho. Quanto maior for o seu conhecimento, maior será a credibilidade que passará aos seu cliente, que afinal de contas é o seu maior ativo.
Onde entra o capital financeiro?
A assessoria de investimentos, na forma da resolução atual, pode ser exercida sob a forma de sociedade ou de firma individual, constituída exclusivamente para esse fim ou pela pessoa natural registrada que possua contrato escrito com instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários.
Nesse contrato, é imprescindível detalhar a prestação de serviços em questão ou, caso for sócia de uma instituição, é necessário apresentar o contrato que vincula com o escritório.
Na prática, é cada vez mais comum as instituições contratarem pessoas jurídicas, ou seja, escritórios de assessoria de investimentos, registrados na CVM, com a finalidade do exercício tão e somente dessa atividade, o que faz que o profissional constitua a sua empresa ou se associe a uma já em atividade.
⭐ Se você optar em abrir o seu próprio escritório, incorrerá em custos fixos e variáveis, como aluguel de espaço, compra de equipamentos e móveis de escritórios, despesas para prospectar e captar clientes, só para ilustrar algumas delas.
Para tanto, ciente de que todo negócio precisa de um investimento inicial e de um capital de giro, é recomendável que você faça um planejamento muito bem-feito para ter ideia do montante necessário para que o seu negócio prospere e comece a se pagar.
Se a decisão for a de entrar como sócio em um escritório já constituído, a importância de se ter um fôlego financeiro é proporcional ao tempo de maturação na formação de uma carteira de clientes, que lhe gere retorno adequado a sua expectativa.
Isso por vezes pode demorar alguns meses ou mesmo anos e irá dispender de muita dedicação, de muito foco, de muita resiliência, de disciplina e de responsabilidade.
Apesar de não ser uma regra, por vezes, o escritório poderá financiar o início da sua atividade, dependendo do acordo comercial realizado ou a empresa no qual você resolveu se associar poderá oferecer uma pequena ajuda de custo no início.
No entanto, caso isso ocorra não está eliminada a importância do capital financeiro, pois tanto esse financiamento como a ajuda de custo poderão trazer uma fonte de pressão adicional.
Isso porque a máxima “there’s no free lunch” (não existe almoço grátis) é verdadeira e o tão almejado sonho da independência financeira pode ficar um pouco mais longe, mas não inviabilizado. Daí a importância de um planejamento financeiro. 💰
Faça um planejamento financeiro realista no início da sua carreira como assessor(a) de investimentos, para evitar percalços no meio do caminho.
Antes de se tornar assessor de investimentos, é preciso de uma reserva financeira para investir na própria carreira
Qual o papel do capital social?
Você é uma pessoa comunicativa? Gosta de se relacionar com outras pessoas? É extrovertido?
Ponto para você! Ter o capital social é uma das características mais importantes para se conquistar o sucesso na assessoria. Afinal, o que faz o assessor de investimentos mesmo? Vamos relembrar:
Prospectar e captar clientes;
Receber, registrar e transmitir ordens;
Fornecer informações sobre os produtos oferecidos e sobre os serviços prestados.
Uma pessoa introvertida, que não gosta de falar ao telefone, de se expor com outras pessoas, tenderá a ter muita dificuldade na prospecção de clientes e na geração de oportunidades de negócios. 🙁
Portanto, avalie bem como é esse seu capital, pois ele será o primeiro passo para a chave do seu sucesso.
>>> Uma boa organização, uma boa agenda de contatos e até o bom uso da tecnologia e das redes sociais poderá influenciar na sua produtividade.
Poderá ocorrer de alguns escritórios fornecerem uma lista de leads (potenciais clientes teoricamente interessado no seu negócio, que poderão ser convertidos), eliminando a necessidade de uma rede de contatos própria, mas mesmo nesse caso as características descritas acima continuarão válidas, pois sem uma proatividade na prospecção o resultado não aparecerá.
Existe a velha técnica do funil de vendas e da jornada do cliente. Sugiro que você se aprofunde nesses dois conceitos e, se possível, até utilize uma ferramenta de CRM (Customer Relationship Management) para facilitar a sua organização no dia a dia.
Originalmente o funil de vendas funciona com a lógica do 1.000/100/1, ou seja, você gera 1.000 leads, tem sucesso em marcar 100 reuniões e converte 1 cliente.
Há quem obtenha mais sucesso invertendo essa lógica, ou seja, converta e fidelize 1 cliente, que ele lhe atrairá outro cliente, que lhe apresentará mais um cliente e por aí vai.
💡 Lembre-se: um cliente satisfeito atrairá 5 novos clientes, um cliente insatisfeito lhe levará 5 clientes com ele.
Torne-se Assessor de Investimentos com a Faculdade XP
Agora que você conhece o que são e a importância dos 3 capitais na vida de um Assessor de Investimentos, está na hora de se tornar um.
Se você está pronto para transformar sua carreira e se juntar à elite da Assessoria de Investimentos do Brasil e fazer parte da rede de escritórios da XP — eleita por seis anos consecutivos como a melhor Assessoria do país — a hora é agora!
A Jornada de Formação de Assessores é um curso preparatório para a certificação da ANCORD e exclusivo da Escola de Assessoria de Investimentos da Faculdade XP, com bolsas gratuitas.
Nos últimos anos, a rotina da assessoria de investimentos vem atraindo muitos profissionais dos mais diversos perfis e áreas de conhecimento, não se restringindo, apenas, àqueles com formação em economia.
A busca pela independência financeira, a possibilidade de empreender abrindo o seu próprio escritório ou sendo sócio de um já em atividade, a liberdade para gerenciar o seu tempo e a busca pela transição de carreira podem ser alguns dos motivos que têm feito pessoas a procurarem cada vez mais informações sobre essa atividade profissional.
Neste artigo, iremos entender o que faz um assessor de investimentos propriamente e qual a rotina desse profissional. Além disso, vou compartilhar algumas dicas de mercado que aprendi em mais de 30 anos de carreira. Dessa forma, você poderá se preparar para qualquer desafio do mercado!
O que faz um assessor de investimentos?
O assessor de investimentos é responsável, basicamente, por auxiliar o investidor na melhor tomada de decisões. Para que isso ocorra, ele deve estar credenciado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), após passar no exame de certificação da ANCORD.
Segundo dados da ANCORD (Associação Nacional das Corretoras de Valores), hoje são quase 21.000 profissionais credenciados em aproximadamente 1.200 escritórios que possuem o registro na CVM, entidade esta também responsável pela regulação e fiscalização da atividade profissional de assessoria de investimentos.
Entre as responsabilidades de um assessor de investimentos, está a prospecção de clientes, negociação com corretoras, a orientação constante sobre o mercado financeiro para investidores, o direcionamento de estratégias de alocação, entre muitas outras.
Para exercer qualquer uma destas atividades, o assessor de investimentos pode atuar filiado a um escritório de assessoria ou de maneira individual. Estes últimos são chamados Agentes Autônomos de Investimento, ou AAI.
Afinal, qual a rotina de um assessor de investimentos?
De fato, não é uma pergunta simples de se responder. Como cada assessor de investimentos possui um amplo espectro de trabalho, cada rotina se torna única e diversificada. Basicamente, nenhum dia é o mesmo que o outro. Inclusive, dois assessores que trabalham lado a lado não necessariamente irão possuir a mesma rotina de trabalho.
🤔 Vamos refletir: imagine uma pessoa que trabalhou por muitos anos como colaborador de uma companhia. Neste meio tempo, ela aprendeu a ter uma rotina empresarial, com horário para chegar, almoçar e ir embora, tarefas pré-estabelecidas, rotinas de reuniões infindáveis e até comportamentos corporativos.
Por vezes, essa “mesmice” de hábitos inibe o crescimento e desenvolvimento do funcionário e ele acaba entrando em um estado letárgico, que por consequência leva à acomodação e falta de iniciativa.
Essa pessoa hipotética tem a segurança que seu salário entrará todo mês na conta, que seu plano de saúde e outros benefícios estarão disponíveis sempre que precisar, sem contar as férias, que serão programadas, entre inúmeras outras vantagens.
Nada disso acontece com a rotina de um assessor de investimentos. Como todo bom empreendedor, ele por vezes trabalhará 24/7, pois seus clientes só poderão recebê-lo à noite para o jantar ou aos fins de semana.
>>> Também vale ressaltar que a remuneração de um assessor está atrelada ao seu resultado. Ou seja, você não pode perder a oportunidade de sentar com um “prospect” no horário e no local que ele estiver disponível para conversar com você.
A importância do conhecimento faz com que o assessor de investimentos tenha a necessidade de estar sempre atualizado com as principais notícias do mundo e do Brasil, sem contar que se trata de uma atividade muito técnica, exigindo educação continuada e muito estudo sobre os mais diversos instrumentos financeiros, seus riscos e adequação ao perfil do seu cliente.
A rotina de um assessor de investimentos é bastante agitada e fornece constante aprendizado
Dicas para lidar com a rotina de assessoria de investimentos
Sabemos que a rotina de um assessor de investimentos é agitada e, por consequência, não deve ser tratada como uma profissão tradicional. Desse modo, é imprescindível termos em mente qual o passo a passo que precisamos recorrer para desenvolvermos o perfil adequado para se tornar um assessor.
Após 30 anos de carreira, acabei descobrindo alguns “hacks” que podem auxiliar qualquer estudante a construir uma rotina de assessor de investimentos que leve ao sucesso. Reuni alguns deles abaixo:
1# Dedique pelo menos uma ou duas horas do dia para se atualizar
O mercado financeiro está em constante mudança. Logo, não é de se espantar que o assessor de investimentos, mais do que qualquer outro profissional, precise se manter sempre atualizado do que acontece no mundo das finanças.
Isso porque, no dia a dia de um assessor de investimentos, a consultoria e negociação com clientes ocupa um papel-chave. E como o profissional irá fornecer um atendimento qualificado se ele não estiver antenado no que acontece ao seu redor?
👉 A primeira dica, portanto, é esta: dedique uma ou duas horinhas por dia para conferir portais de notícias, escutar podcasts ou realizar a leitura de jornais de confiança, com o intuito de se manter atualizado sobre o mercado financeiro.
O planejamento, a organização e o foco são fatores que poderão influenciar nos seus resultados no curto, no médio e no longo prazo. Portanto, tenha em mente que quanto mais esforços dedicar a esses pontos, melhor será a administração do seu tempo e por consequência a sua produtividade.
Leve em consideração, também, que esse esforço diário de 1 ou 2 horas tem como objetivo principal a fidelização com os investidores.
Sem ética e sem conduta profissional você não fideliza o seu cliente. Ele é o principal protagonista do mercado e o seu maior ativo. Preserve-o e o sucesso será garantido!
2# Faça um planejamento de onde gostaria de chegar em 1, 3 e 5 anos
Para se tornar um assessor de sucesso, é necessário ter ambição. Em outras palavras, sem um objetivo final, você não irá encontrar as energias necessárias em sua rotina de assessoria de investimentos para enfrentar todos os desafios da área.
Para te ajudar alcançar seu planejamento pessoal, trouxe algumas dicas que podem ser aplicadas no dia a dia de um assessor de investimentos:
Programe quantos contatos/ligações telefônicas e reuniões fará por dia e siga à risca essa programação
Estabeleça metas de geração de leads;
Revise sua programação e suas metas semanalmente;
Organize o seu pitch (apresentação curta e assertiva) de forma matadora, mas antes faça uma análise e estude bem o perfil do seu prospect (pragmático, analítico, intuitivo ou emotivo);
Determine um horário para entrar nas suas redes sociais. Isso poderá ajudá-lo a manter o foco e não dispersar ao longo do dia.
Essas dicas podem fazer a diferença caso levadas em consideração no planejamento semanal ou até diário. Lembre-se que uma carreira de sucesso é construída a partir de uma rotina constante, evoluindo pouco a pouco e comemorando pequenas vitórias todos os dias.
>>> Um outro exercício que poderá ajudar muito na sua rotina é fazer a matriz deEinsenhower, ou de urgência, nas suas atividade. Com ela você poderá gerenciar melhor o seu dia e as suas prioridade. Confira abaixo como construir esse esquema:
(Fonte: Runrun.it)
Desse modo, a administração do tempo aumentará a sua produtividade e ajudará você a conciliar a sua vida pessoal com o seu trabalho.
Além disso, a resiliência é um exercício diário na vida de um comercial, o que inclui a rotina de um assessor de investimentos, pois por vezes esse profissional se deparará com frustações, negativas, mercados adversos e até mesmo com a concorrência.
Assim, guarde um tempo do seu dia para o seu bem-estar mental e desligue de tudo para se recarregar e se reenergizar. É o que falaremos a seguir!
3# Exercite constantemente o seu corpo e a sua mente
Buscando fazer exercícios físicos todos os dias e mantendo um equilíbrio mental e físico, pode ter certeza que você se sentirá cada vez mais apto para encarar os desafios do dia a dia com mais leveza.
Além disso, é de extrema importância exercitar a sua mente com estudos e atividades diárias relacionadas à área. Foi com o desenvolvimento desses entre os colaboradores que alguns escritórios atingiram relevância e grau de complexidade.
Mantendo a mente e o corpo sempre na ativa e dentro da rotina do assessor de investimentos, o profissional poderá se especializar em alguma outra área não necessariamente comercial. Desse modo, o dia a dia acabará sofrendo alguns ajustes.
Para finalizar esse tópico, trago alguns mantras que aplico em minha carreira diariamente, e que pode te auxiliar como pontos fundamentais para lidar com seus objetivos como assessor de investimentos:
Ética;
Conduta Profissional;
Planejamento e organização;
Administração do tempo;
Disciplina;
Responsabilidade;
Proatividade;
Resiliência.
Pratique esses elementos constantemente e a sua produtividade o surpreenderá! 🌟
4# Faça cursos especializados em assessoria de investimentos
É comum existir nos escritórios de assessoria de investimentos especialistas dos mais diversos tipos: em produtos, em renda variável ou renda fixa, na alocação de carteiras, no operacional ou até na liderança de times.
Isso, no entanto, faz parte de um processo de evolução da profissão do assessor de investimentos e o mais comum é que no início dela o relacionamento com clientes seja o caminho mais natural.
Com o tempo e a experiência, essas outras habilidades poderão ser descobertas e desenvolvidas, mas perceba que quanto mais especialista você for, mais o conhecimento técnico e a educação continuada – também chamada de lifelong learning – serão essenciais para o seu sucesso.
O MBA de Assessoria de Investimentos da Faculdade XPé a oportunidade para você, que se identificou com toda essa jornada descrita, para aumentar o seu aprendizado sobre a atividade do mercado financeiro que mais cresce nos últimos anos e quem sabe ser mais um assessor de sucesso!
Torne-se Assessor de Investimentos com a Faculdade XP+ ABAI
Depois de entender a importância de se manter sempre em constante aprendizado, aqui vão algumas indicações de cursos para deslanchar sua carreira em assessoria de investimentos.
A primeira delas é a capacitação gratuita em Empreendedorismo para o Mercado Financeiro, ofertado pela ABAI – Associação Brasileira dos Assessores de Investimentos em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Este curso online, de caráter introdutório, visa exatamente oferecer a você a oportunidade de conhecer o seu perfil empreendedor, além de ouvir a experiência de profissionais de sucesso, como Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos, que talvez possam te ajudar nesse processo de decisão.
Após conhecer os básicos do mercado financeiro, por que não aprofundar sua carreira com o novo MBA em Assessoria de Investimentos da Faculdade XP?
>>> Com duração de 8 meses, o MBA é uma imersão completa para quem deseja fazer transição de carreira ou aprimorar suas skills em assessoria de investimentos. Além disso, você terá aulas ao vivo com mais de 10 grandes especialistas do mercado financeiro do Brasil. Eu estarei entre eles, claro!
Se você está começando a empreender, já é empreendedor ou é apenas um admirador do empreendedorismo, esta lista foi feita para você! Afinal, para abrir e gerenciar um negócio, é essencial ter boas referências, não é mesmo? E nada melhor do que filmes sobre empreendedorismo para inspirar.
E já que o final do ano é o momento ideal para rever erros e acertos e reorganizar estratégias profissionais e pessoais, é também uma excelente época para expandir os horizontes e pensar “fora da caixa” com um ótimo elenco de histórias que ajudam a desenvolver ideias e projetos.
E isso tudo durante o tempo em que você pode estar sentado ou deitado descansando de um ano tão agitado como foi 2022.
Se quiser unir o útil ao agradável, prepare a pipoca e convide uma boa companhia para maratonar os filmes indicados abaixo. Boa diversão e inspiração!
7 filmes sobre empreendedorismo impactantes
Todos sabem o poder dos filmes de emocionar e conduzir o espectador a outras histórias e a pontos de vista completamente diferentes da sua realidade.
Dependendo da forma que for contado, um roteiro pode compartilhar conhecimentos e aprendizados e provocar mudanças de comportamentos e pensamentos. Quem nunca teve um insight ou uma reflexão após assistir a algum filme?
Se você quiser conhecer histórias empreendedoras e se inspirar com elas, leia até o final e confira nossas dicas de filmes sobre empreendedorismo.
1. Steve Jobs (2015)
Fonte: Seja Criativo
Quando pensamos em marcas inovadoras e transformadoras, a Apple com certeza é uma das primeiras a aparecer na nossa mente, certo?
Não à toa, diversos cineastas e autores tentam capturar a essência da empresa que modificou o modo como as pessoas lidam com seus celulares.
E, uma das tentativas mais bem-sucedidas foi o filme Steve Jobs, lançado em 2015, com Michael Fassbender como protagonista e Danny Boyle na direção.
Essa nova versão é considerada um dos melhores filmes para empreendedores, porque ela mostra um lado mais rígido do executivo, o que é pouco mencionado em outras gravações.
O longa foca em três momentos principais da carreira de Steve Jobs:
o lançamento do computador Macintosh, em 1984;
o lançamento da NeXT, então nova empresa de Jobs, em 1988;
a chegada do iMac G3, em 1998.
De modo geral, o filme retrata os bastidores que envolvem uma grande marca e reforça Jobs como o grande visionário que ele foi.
Dessa forma, a produção oferece uma lição importante para os empreendedores: persista no que acredita.
O filme está disponível na Apple TV, no Youtube e no Google Play Filmes.
2. À procura da felicidade (2006)
Fonte: Veja Dica
Toda a história desse filme de empreendedorismo é baseada em fatos reais e foi iniciada em uma cena em que Chris vai até um homem que está em uma Ferrari procurando vaga para estacionar.
Após o sujeito dizer que era corretor da bolsa de valores e chegava a faturar US$ 80 mil por mês, Chris se surpreende e memoriza tudo o que foi falado.
Naquele período, Chris sofre perdas graves no trabalho e tem que buscar outras formas de ganhar dinheiro para dar boas condições de vida a ele e ao próprio filho.
E como sair daquela situação era prioridade máxima, luta (e estuda) muito dentro de um programa de estágio não-remunerado até conquistar a vaga permanente.
Esse filme sobre empreendedorismo conta a trajetória e a persistência de um homem, que em momento nenhum deixou de correr atrás dos seus objetivos, mesmo diante pesadas e intensas adversidades da vida.
Em suma, é um longa comovente, que mostra a importância de acreditar na luta pelos seus sonhos, mesmo que momentos adversos passem pelo caminho.
O filme está disponível nas plataformas: Star+, HBO Max, Youtube, Google Play Filmes, Amazon Prime, Apple TV e Netflix.
Outro filme que fala sobre empreendedorismo é A rede social, que conta a história da criação do Facebook.
E ele ganhou muito destaque quando contada por David Fincher, em 2010, numa produção estrelada por Jesse Eisenberg (como Mark Zuckerberg), Justin Timberlake e Andrew Garfield.
O filme recebeu oito indicações ao Oscar, em categorias como Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor, levando três estatuetas na premiação.
Da noite em que Mark começa a trabalhar na ideia que surgiria o Facebook até os conflitos judiciais com o próprio parceiro que o ajudou a criar essa rede social, dá para tirar muitas lições e aprendizados da história.
Uma delas é a frequente percepção de expansão, já que em vários momentos o longa retrata a busca incessante por aumentar a área de alcance do Facebook no mundo todo.
A produção consegue retratar a geração que cresceu com o crescimento da Internet e, ao chegar à idade adulta, aplica seus conhecimentos no trabalho.
Por esses e outros motivos, “A rede social” representa como poucos o momento em que vivemos e, por isso, é considerado um dos principais filmes sobre empreendedores de sucesso.
O filme está disponível nas plataformas HBO Max, Paramount+, Amazon Prime, Youtube, Google Play Filmes, Apple TV e Star+.
4. Joy: o nome do sucesso (2015)
Fonte: Disney Plus
Baseado na história real de Joy Mangano, esse é um excelente filme sobre empreendedorismo feminino. Ele mostra a perspectiva de uma mulher criativa desde pequena, mas que enfrenta um caos familiar enquanto estrutura sua vida.
Joy vive uma luta constante para conciliar a jornada de mãe divorciada com a de inventora. São várias as situações complicadas que a personagem passa com a família, tendo de ser responsável não só pela própria casa e filhos, bem como pelos pais e ex-marido, em determinados momentos.
Mas quando seu pai retorna, Joy resolve de uma vez por todas reinvestir em si mesma. Um dia, ao limpar o chão com cacos de vidro, Joy fere as mãos e inventa um esfregão prático e seguro que pode ser torcido sem contato.
Então, ela sai atrás de alguém que produza e distribua sua invenção. A obstinação da protagonista, mesmo quando todos parecem estar contra ela, é o que a faz ir mais longe.
Diante de tanta luta e determinação, Joy se torna uma história real de sucesso como empreendedora e inventora nos EUA, sendo inspiração para tantas outras mulheres.
O filme está disponível na plataforma Star+.
5. Um senhor estagiário (2015)
Fonte: Prime Video
Ben Whitaker é um senhor de 70 anos, aposentado, que inicia um projeto como estagiário de uma grande empresa.
O protagonista entra de forma discreta no novo local de trabalho, convencendo aos poucos as pessoas ao redor de sua utilidade e de seu valor.
Por outro lado, a presidente da empresa, Jules Ostin, é uma trabalhadora dedicada que, depois de um tempo, também começa a observar e perceber melhor a postura do novo colaborador.
Com o contato entre eles passando a ser cada vez mais frequente, Jules ganha confiança em Ben, aprendendo com a experiência de um estagiário incomum.
O filme acaba sendo uma lição de carreira, mostrando que ouvir os mais experientes também faz toda diferença, mesmo que estejam em cargos mais baixos.
Ter um mentor não só nos negócios, mas também na vida, ajuda qualquer um a decolar ainda mais na empresa ou no empreendimento que está.
Você pode assistir ao filme nas plataformas HBO Max, Apple TV, Amazon Prime, Youtube e Google Play Filmes.
6. Ford vs Ferrari (2019)
Fonte: Portal IG
Mais uma indicação de filme e documentário sobre empreendedorismo é o relato do longa que ganhou dois Oscar (Melhor Edição e Melhor Edição de Som) e foi indicado também para as categorias Melhor Filme e Melhor Mixagem de Som.
Com Matt Damon e Christian Bale, o filme retrata o momento em que a Ford entrou no ramo das corridas automobilísticas com foco em ganhar todo o prestígio e a fama da marca concorrente, que é a Ferrari.
Para começar com o pé direito, a Ford contrata o ex-piloto Carroll Shelby (Matt Damon) para ser o responsável pela jornada. Ele montou uma ótima equipe, mas encontrou dificuldades com a diretoria da Ford, que defende uma forma diferente de se destacar nas corridas.
Ele se uniu ao piloto britânico Ken Miles (Christian Bale) para combater a interferência da diretoria em suas ações e seus planejamentos. A partir disso, eles fizeram de tudo para construir um carro mais rápido de corrida que pudesse competir de igual para igual com os carros da Ferrari.
Esse filme emocionante, disponível na plataforma Star+ , mostra os bastidores das corridas automobilísticas, retratando que é preciso ir além para se destacar no seu mercado de atuação.
Esse é realmente um filme sobre empreendedorismo inspirador e comovente! Baseado em uma história real sobre o jovem William Kamkwamba, morador de um vilarejo Malawi, que é marcado por fome e pobreza.
Mas, há algo especial nesse jovem: ele tem o desejo de mudar a vida das pessoas ao seu redor. Com esse objetivo e olhar empreendedor, William elabora e cria uma turbina eólica para contribuir com o cultivo de alimentos da região.
Mesmo com muitos olhares desacreditados e diversas situações de desigualdade, William mantém o seu mindset otimista e consegue transformar completamente a vida de seu vilarejo.
Esse filme sobre empreendedorismo na Netflix é um que vale a pena assistir! Ele mostra que é necessário acreditar nos seus projetos e nos seus sonhos, mesmo com poucos recursos e apoios.
Bônus: A vida e a história de Madam C. J. Walker (2020)
Fonte: Conduta Literária
Apesar de não ser um filme sobre empreendedorismo – pois se trata de uma série – ainda assim trouxemos a produção, que possui tudo a ver com o tema deste artigo e conta uma história igualmente inspiradora.
Produzida pela Netflix, aqui conhecemos a história real de Madam C.J Walker, que é um mulher de garra e determinada, além de ser empreendedora e ativista política e social afro-americana.
Com família pobre, ela consegue desenvolver um produto voltado para cabelos negros e, após muitos obstáculos, constroi um verdadeiro império da beleza de mulheres negras.
Madam C.J Walker se tornou a primeira empreendedora americana milionária e entrou para o Guinness Book of World Records.
Como ser um empreendedor de sucesso?
Para ser um empreendedor de sucesso tem que ir muito além dos filmes de empreendedorismo. É fundamental se especializar na sua área de atuação e estudar sobre outras que impactam diretamente o trabalho realizado como visionário e gestor de negócios.
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O Feature Driven Development (FDD), ou Desenvolvimento Orientado a Recursos, em tradução literal para o português, é uma das metodologias ágeis utilizadas por desenvolvedores de software.
O FDD é uma das metodologias mais antigas do ramo, sendo anterior, inclusive, ao Manifesto Ágil, criado apenas em 2001.
Neste artigo, você vai entender um pouco mais sobre o Feature Driven Development. Vamos explorar desde a sua criação até as aplicações da metodologia no desenvolvimento de softwares.
Boa leitura!
O que é o Feature Driven Development (FDD)?
Feature Driven Development é uma metodologia ágil para desenvolvimento de softwares orientada pela modelagem. Ela se baseia no estudo de problemas e no entendimento dos processos interativos para propor soluções. Seu principal objetivo é entregar ao cliente um software funcional em tempo hábil.
O FDD se preocupa em promover aplicabilidade. Em outras palavras, é uma função com valor para o cliente, que pode ser desenvolvida em duas ou menos semanas.
Para isso, o FDD trabalha os projetos a partir de 5 processos:
desenvolvimento de modelo geral;
criação de lista de funcionalidades;
planejamento por funcionalidade;
modelagem por funcionalidade;
construção por funcionalidade.
Nessa metodologia, as entregas são incrementais ao longo de todo o projeto. Por isso, o FDD é um método indicado para projetos longos que estão em fase inicial.
Características do FDD
Agora você já sabe o que é FDD. Mas, afinal, o que diferencia esta metodologia de outras, que também têm o propósito de entregar soluções de forma ágil?
Aqui estão algumas características que tornam o FDD uma ferramenta única:
é uma ferramenta iterativa (baseada na repetição, em ciclos);
tem, como base, a criação de produtos de qualidade;
funciona com pequenos e grandes projetos;
é uma ferramenta pautada na geração de muitas informações (enriquecimento do processo de criação);
foco no processo em si, e não no resultado final;
funciona sob uma abordagem sistemática e simples;
seu método operacional facilita a evolução do processo (apenas aquilo que funciona passa para a fase seguinte).
A História do FDD em metodologias ágeis
De acordo com os registros, a metodologia foi concebida por Jeff De Luca, estrategista global de Tecnologia da Informação. De Luca foi inspirado nos princípios da modelagem de objetos criada por Peter Coad, um empresário de software norte-americano.
A metodologia FDD foi aplicada pela primeira vez em 1997, durante um projeto de desenvolvimento de software para um grande banco em Singapura.
Nesse projeto, Jeff entregou um conjunto com cinco processos que atenderam às necessidades do banco, em um projeto de desenvolvimento de software que durou 15 meses e envolveu 50 pessoas.
Em seguida, o Feature Driven Development foi utilizado em um segundo projeto que durou 18 meses e envolveu 250 pessoas. A partir disso, a metodologia se tornou popular entre equipes de desenvolvedores de softwares.
O método Coad/Yourdon
O FDD surgiu a partir de uma metodologia de análise orientada a objetos chamada método Coad/Yourdon. Tal método, criado pelos norte-americanos Peter Coad e Edward Yourdon, tem, como objetivo, identificar a razão dos problemas e os requisitos do sistema para sua solução.
Inicialmente, o método Coad/Yourdon foi pensado apenas para a fase de análise. Porém, logo em seguida, começou a ser aplicado também na fase de desenvolvimento do projeto.
Para identificar os problemas, no momento da análise, o processo toma, como base, 5 fases preliminares de análise que acontecem de forma simultânea. São elas:
identificação de classes;
objetos;
estruturas;
assuntos;
definição dos atributos e dos serviços.
Os 5 processos do Feature Driven Development
A partir das cinco fases da metodologia Coad/Yourdon, definem-se os 5 processos do FDD. Eles são amplamente utilizados por equipes de desenvolvedores de softwares até os dias atuais.
Veja, no desenho abaixo, um esquema ilustrativo dos 5 processos do Feature Driven Development. A seguir, explicamos como cada um deles funciona.
1- Desenvolver um modelo geral
O primeiro momento é de conhecer o sistema. Isso possibilita sua análise, bem como a avaliação do contexto no qual ele se insere. A partir desse entendimento, o profissional estuda os domínios do sistema e desenvolve um modelo geral com base nesses estudos.
Então, pequenas equipes são designadas para criar uma modelagem superficial para cada área de domínio do sistema.
Cada modelo criado é revisado por outros membros do projeto, que não fazem parte da equipe inicial de criação, a fim de escolher imparcialmente o melhor modelo de domínio para cada área.
Assim, ao final do processo, os modelos escolhidos são unificados no modelo geral do domínio do sistema e o trabalho é iniciado.
2- Gerar uma lista de funcionalidades
Nesta fase, cria-se uma lista de funcionalidades do sistema, descrevendo e identificando a área de domínio de cada uma delas.
As funcionalidades são importantes para o processo, porque cada uma é uma pequena tarefa que precisa ser implementada ao projeto, com o objetivo de gerar valor ao cliente.
Os itens de funcionalidade não devem levar mais de duas semanas para serem concluídos, e são ordenados na lista por ordem de prioridade no desenvolvimento. Por exemplo: uma lista de funcionalidades pode conter os seguintes itens: “validar a senha do usuário”, “liberar o login” e “gerar relatório de vendas”.
Caso a equipe não consiga criar a lista de funcionalidades, o processo de desenvolvimento sofre atraso, pois a primeira etapa de criação de modelo geral precisa ser refeita. Caso contrário, as fases seguintes do projeto sofrerão as consequências de erros e mais atrasos.
3- Planejar por funcionalidade
Após a lista de funcionalidades, é hora de planejar o desenvolvimento de cada uma delas. Para cada funcionalidade, são designados programadores-chefe, responsáveis por algumas classes ou códigos.
A partir disso, formam-se as equipes de planejamento. Dentro desses times, cada integrante é encarregado de uma parte do projeto.
4- Modelar por funcionalidade
Assim como na primeira fase, nessa etapa, cria-se uma modelagem com as funcionalidades a serem desenvolvidas.
A diferença dessa modelagem é que o programador-chefe a cria de acordo com uma funcionalidade específica e a divide em classes, métodos e atributos.
Quando finalizada, a funcionalidade passa por testagens da equipe desenvolvedora.
5- Construir por funcionalidade
Após a modelagem passar por diversos testes, o código começa a ser implementado no sistema. Dessa forma, as funcionalidades são incorporadas e já podem ser colocadas em prática. Efetivado o código, ele é escrito e essa funcionalidade tem sua conclusão.
Fazem parte dessa fase:
implementação das regras de negócio das classes;
inspeção do código;
condução dos testes unitários;
release (lançamento) da funcionalidade.
Como executar um projeto FDD? Conheça a equipe necessária
Por ser um processo repleto de tarefas executáveis, o capital humano envolvido em um projeto FDD é essencial. Aqui está um resumo da equipe necessária para suprir todas as demandas do Feature Driven Development em uma empresa.
Gerente de projeto, responsável por aspectos administrativos do projeto, gestão de tarefas e de prazos, operação do centro de controle, contato com o cliente e o compartilhamento do status do projeto;
Arquiteto-chefe, responsável pela criação do sistema e gerenciamento dos demais arquitetos;
Programador-chefe, que coordena a equipe de programadores;
Gerente de desenvolvimento, profissional que lida com a equipe de desenvolvedores, gerencia prazos de sprints e coordena entregas e relatórios junto ao arquiteto-chefe;
Proprietário da classe, desenvolvedores que gerenciam conjuntos menores de desenvolvimento de recursos, com prazo rápido de execução (até 2 semanas);
Especialista em domínio: pessoas que entendem o contexto do projeto e contribuem para otimizá-lo. Podem ser usuários, clientes, patrocinadores etc.;
Funções de suporte como testadores, escritores técnicos, administradores de sistema, gestores de ferramentas etc.
FDD em metodologias ágeis: entenda a relação
Apesar do FDD ser uma metodologia ágil focada no processo de desenvolvimento do software com seus princípios bem definidos, ela é bastante flexível.
Por isso, consegue se adaptar e se integrar a outros métodos. Um deles é o Scrum, um framework de trabalho para gestão de projetos.
Qual a diferença entre FDD e Scrum?
O FDD tem, como base, um conjunto de ações executadas de acordo com comandos pré-determinados. O objetivo é que as pequenas iterações (ciclos de repetições) sejam concluídas em um curto período de tempo (aproximadamente duas semanas) sem afetar o longo período de desenvolvimento do projeto.
Os processos no FDD, apesar de serem adaptáveis, são bem definidos já no início do projeto.
Enquanto isso, o Scrum é uma metodologia ágil que tem como objetivo principal, criar um projeto focado nas pessoas, mas que se adapta de acordo com as mudanças repentinas que surgem ao longo do processo de desenvolvimento.
Além destas diferenças na essência da metodologia, outros detalhes separam o Scrum do FDD, como:
estrutura das equipes: no FDD, os times são grandes, já que há muitas funções para execução. Já no Scrum as equipes são pequenas, e cada um acumula poucos papéis;
características dos projetos: o Scrum foi pensado para grupos e projetos pequenos, para respeitar o princípio da comunicação. Já o FDD foi criado para grandes projetos desenvolvidos por grandes equipes, sem precisar de divisão dos integrantes da equipe em pequenos grupos;
Riscos: no método FDD, o gerente é responsável por identificar os riscos durante o desenvolvimento do software. Em contrapartida, no Scrum, a própria equipe conversa para discutir os riscos e as melhores soluções para o problema.
Embora sejam essencialmente diferentes, é importante pontuar que empresas que buscam a alta performance na entrega de resultados podem utilizá-las de forma complementar.
< Leia mais sobre a metodologia Scrum e o papel do Scrum Master! />
Diferença entre Feature Driven Development e Extreme Programming
O Extreme Programming é uma metodologia de desenvolvimento ágil baseada na testagem extrema dos softwares que estão sendo desenvolvidos. Além disso, o método enfatiza o trabalho em dupla, a colaboração entre a equipe e a boa comunicação entre o cliente e a equipe.
Podemos dizer que o XP, como é conhecido o Extreme Programming, mescla características da metodologia Scrum e do FDD. Isso porque trata-se de um método criado para desenvolvimento de software com base na criação de sistemas de alta performance.
Sua estrutura, assim como o Scrum, prevê uma interação próxima com os clientes ao longo do processo de desenvolvimento. Além disso, contempla etapas de testagem em ciclos de desenvolvimento reduzidos (assim como no FDD).
FDD e XP: como escolher o melhor método?
O Extreme Programming é ideal para projetos em que o cliente não sabe muito bem o que quer. Assim, ele pode mudar de ideia durante o processo de desenvolvimento do software e a equipe de DevOps pode fazer as alterações solicitadas com agilidade, sem prejudicar o plano.
Isso acontece porque o contato com o cliente é frequente, e eles estão sempre recebendo feedback.
Por isso, decidir qual método se aplica melhor na rotina da sua equipe é uma decisão que precisa ser tomada após uma série de avaliações.
É importante pensar no tamanho da sua equipe, observar o estilo de trabalho praticado por eles e estudar os prós e contra de cada metodologia.
Vantagens e Desvantagens do FDD
Assim como qualquer metodologia, o FDD possui vantagens e desvantagens que devem ser levadas em consideração na hora de optar pelo método. Abaixo listamos alguns desses itens.
Vantagens
Ideal para trabalhar com equipes grandes em projetos grandes;
projetos bem estruturados desde a sua primeira fase;
permite que várias equipes trabalhem simultaneamente, reduzindo o tempo de execução do projeto;
o processo é altamente documentado, o que o torna muito rastreável (é mais fácil identificar gaps e corrigi-los);
equipes trabalham com as etapas de desenvolvimento com agilidade.
Desvantagens
Não funciona bem em equipes menores, já que projeto FDD demanda a execução de muitas tarefas;
grande produção de documentação escrita nas primeiras fases do projeto;
o projeto depende muito das decisões dos programadores-chefe.
Torne-se um expert em Agile com a Multi+
Para entender, de forma profunda, como funciona o Feature Driven Development e outras metodologias ágeis, é preciso unir duas habilidades: conhecimento e prática.
A boa notícia é que, na Multi+, plataforma de ensino da Faculdade XP, você alcança os dois objetivos de uma só vez.
Isso porque, dentre os diversos cursos e formações oferecidos, estão os bootcamps. São experiências imersivas, práticas e interativas que te ajudam a colocar em prática os conhecimentos adquiridos em aulas com especialistas do mercado.
Nossa dica é o Bootcamp Agile Expert, que fornece toda a estrutura necessária para que você se torne um profissional habilitado para atuar em times ágeis.
Muitos brasileiros, após entenderem o que são fundos imobiliários, enxergam neste produto uma oportunidade interessante de investimento em renda variável.
Prova disso é o Boletim FII, emitido pela B3. Em outubro de 2022, o número de investidores em fundos imobiliários ultrapassou 1,95 milhão. Comparativamente, em dezembro de 2021, o montante foi de 1,56 milhão.
A verdade é que é possível viver de renda aplicando em fundos imobiliários, em vez de imóveis físicos, por exemplo. E este fator torna o produto bastante atrativo para alguns investidores, que faz com que cada vez mais novas carteiras emitidas com FIIs surjam, impulsionando o mercado.
Se você tem vontade, mas ainda não entende como investir em fundos imobiliários, não se preocupe. Preparamos este artigo completo com todas as informações necessárias para te ajudar a conhecer o produto e verificar a compatibilidade com o seu perfil de investidor.
O que são fundos imobiliários?
Fundos imobiliários podem ser relacionados com uma espécie de ‘condomínio’ de investidores, já que esses reúnem recursos para aplicar em conjunto no mercado imobiliário. Tais recursos aplicados costumam ser usados para a construção ou aquisição de imóveis, que depois são locados ou arrendados.
Assim, os ganhos obtidos com essas operações são divididos entre os participantes, na proporção em que cada um aplicou.
No fundo, as decisões tomadas pelo gestor sobre o que fazer com os recursos precisam seguir e seguem objetivos e políticas predefinidos.
Vale mencionar que quem aplica, na verdade, está comprando cotas – partes nas quais a divisão do patrimônio (soma dos recursos) é feita.
Aliás, o cotista desses fundos não pode exercer direito real algum sobre os empreendimentos contidos neles.
Para te ajudar a entender, a fundo, o que são os fundos imobiliários, separamos alguns conceitos-chave relacionados ao funcionamento do produto.
1- Ticker
Assim como as ações de empresas abertas, as cotas de fundos imobiliários são identificadas no pregão por um código (ou ticker).
Tal código é formado por quatro letras maiúsculas, seguidas do número 11 – como XXXX11.
Porém, se o fundo for listado no mercado de balcão organizado da B3, haverá ainda a letra B no final (XXXX11B).
2- Portfólio
Existe uma variedade de empreendimentos imobiliários em que os fundos podem investir.
A escolha da estratégia de investimento e do que entra no portfólio é o que define o nível de risco e o potencial de retorno de cada carteira.
Dessa forma, os fundos imobiliários são classificados em grupos como os abaixo.
Fundos de tijolo (ou de renda): são os que investem em ativos reais (imóveis de fato) e que costumam ganhar com aluguéis. Alguns aplicam em vários empreendimentos, em diferentes regiões, enquanto outros se concentram em um só imóvel. No entanto, outros focam em determinados tipos de empreendimentos – como escritórios, prédios industriais, hotéis, shopping centers, hospitais e por aí vai. Por fim, também há os que fazem uma mistura de tudo na carteira.
Fundos de papel (ou de recebíveis): esses compram títulos ligados ao mercado imobiliário no lugar dos imóveis em si. Podem constar nas mais variadas carteiras, como de letras de crédito imobiliário (LCI), letras hipotecárias (LH), cotas de outros fundos imobiliários e outras mais.
Fundos híbridos: mesclam, na carteira, tanto papéis do segmento imobiliário (outros fundos imobiliários, LCIs, CRIs e afins) quanto investimentos em imóveis diretamente.
3- Valor mínimo
Na B3, é possível investir em fundos imobiliários a partir de uma única cota, o que significa que, com quantias pequenas (até mesmo inferiores a R$ 100), já dá para começar a aplicar nessa modalidade.
4- Custos
Basicamente, há 2 tipos de custos.
De um lado, é preciso pagar pelos serviços de administração e gestão.
Só que ainda pode haver uma taxa de performance, calculada com base no desempenho do fundo – se for superior ao de um indicador de referência, uma parte do ganho fica com o gestor.
Além disso, há custos de negociação das cotas. Isso porque para comprá-las e vendê-las na Bolsa, é preciso pagar taxa de corretagem à corretora que intermediar as operações e emolumentos.
Também é necessário checar se a corretora cobra pela custódia (ou guarda) das cotas.
5- Rendimentos
Uma das formas mais conhecidas de retorno dos FIIs é a distribuição periódica de rendimentos.
Por lei, esses fundos são obrigados a distribuir rendimentos, no mínimo, uma vez por semestre.
Porém, muitos optam por realizar pagamentos mensais aos investidores, o que acaba sendo, então, uma fonte de renda recorrente.
No geral, o volume de rendimentos depende da política de investimento do fundo, com a renda do aluguel dos imóveis pertencentes à carteira sendo a mais comum.
Mas os fundos também podem ganhar com:
Incorporação;
Venda dos direitos reais sobre os imóveis;
Juros de títulos e valores mobiliários.
6- Tributação
Uma parte do retorno obtido com o investimento nos fundos é isenta de tributação, mas outra, não. Olha só como isso funciona:
Rendimento: o rendimento distribuído periodicamente aos investidores pessoas físicas é isento de Imposto de Renda desde que: 1) o cotista tenha menos do que 10% das cotas do fundo; 2) o fundo tenha no mínimo 50 cotistas; 3) as cotas do fundo sejam negociadas exclusivamente em Bolsa ou mercado de balcão organizado;
Ganho de capital: o ganho obtido pelos investidores em função da valorização das cotas do fundo na Bolsa paga Imposto de Renda. Assim, na hora em que as cotas forem vendidas, recai uma alíquota de 20%.
7- Amortização
Em algumas situações, podem ocorrer amortizações das cotas de um fundo imobiliário. As amortizações são pagamentos que representam a devolução do capital aplicado pelo investidor na carteira.
Um caso de amortização ocorre quando o fundo vende algum dos seus imóveis, sem previsão de reinvestir o dinheiro em outro ativo.
8- Índice Ifix
Criado para acompanhar o desempenho dos fundos imobiliários, o Ifix é um índice composto por cotas de fundos negociados nos mercados de Bolsa e de balcão organizado da B3.
O Ifix reflete tanto as variações nos preços dos fundos incluídos no índice quanto o impacto da distribuição de rendimentos por parte das carteiras.
A carteira do Ifix é revisada a cada quatro meses.
Para ser incluído no índice, um fundo imobiliário precisa obedecer a alguns critérios – como ter sido negociado em 60% dos pregões durante o período de vigência das três carteiras anteriores.
< Antes de seguir em frente, aprenda mais sobre fundos imobiliários com Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP: />
Tipos de fundos imobiliários
A Anbima, Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, classifica os fundos imobiliários de acordo com o tipo de aplicação que eles realizam e com a estratégia de investimento que adotam.
Dessa forma, as carteiras são agrupadas da seguinte forma:
Desenvolvimento para renda: esses fundos investem acima de dois terços do patrimônio líquido no desenvolvimento ou na incorporação de empreendimentos imobiliários em fase de projeto ou construção. O objetivo é gerar renda com locação ou arrendamento dos espaços depois de prontos;
Desenvolvimento para venda: aplicam mais de dois terços do patrimônio líquido no desenvolvimento de empreendimentos imobiliários em fase de projeto ou construção para vendê-los no futuro;
Renda: neste caso, investem acima de dois terços do patrimônio líquido em empreendimentos imobiliários já construídos, visando gerar renda com locação ou arrendamento deles;
Títulos e valores mobiliários: fundos que investem mais de dois terços do patrimônio líquido em títulos como ações, cotas de sociedades, fundos de participação (FIPs), recebíveis e fundos creditórios (FIDCs), sempre ligados ao mercado imobiliário;
Híbridos: fundos com estratégia de investimento que não se concentra particularmente em qualquer das estratégias anteriores.
Para que tipo de investidor os fundos imobiliários são recomendados?
Os fundos imobiliários são investimentos de renda variável. Isso significa que, embora seja possível optar por carteiras com papéis menos voláteis, há uma tendência de oscilação no valor das cotas.
Por esse motivo, é mais comum que os FIIs façam parte de carteiras de investidores moderados e arrojados, que têm maior tolerância à volatilidade do mercado.
Se você quer investir em fundos imobiliáros, aqui está mais um indicativo positivo: trata-se de um produto financeiro seguro do ponto de vista da regulação.
Embora não tenham garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), os diferentes fundos oferecidos para negociação têm o aval da CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e são acompanhados pela B3, a bolsa de valores brasileira.
Vantagens de investir em fundos imobiliários
Agora você já sabe o que são fundos imobiliários e para que perfil de investidor eles são indicados. Que tal entender também as principais vantagens do produto financeiro?
1- Gestão de um profissional especializado
Para um pequeno investidor ou quem acompanha com pouca frequência o mercado, contar com a ajuda de um especialista para gerir um fundo é bastante interessante. Isso porque ele decide sobre os investimentos a partir de uma série de critérios e análises técnicos e fundamentalistas, embasados na análise de performances e gráficos.
Por outro lado, investidores que já conhecem melhor o mercado não têm a possibilidade de interferir nas decisões ou escolher os ativos negociados, porque esse é o papel do gestor.
2- Mais acessível
Mesmo pessoas com pouco dinheiro para investir têm acesso ao mercado imobiliário com os FIIs.
Isso porque é possível comprar cotas na Bolsa com valores próximos de R$ 100, enquanto o preço de um imóvel pode facilmente chegar a muitos milhares de reais.
3- Investimento fracionável
O investimento em fundos é fracionável. Isso quer dizer que, caso precise do dinheiro que aplicou, o investidor pode vender apenas parte das cotas, e não um imóvel inteiro – como seria o caso se investisse no mercado de cimento e tijolo.
4- Menos preocupações
O investidor de fundos não precisa se preocupar com certidões, escrituras ou pagamento de certos impostos relacionados ao setor imobiliário. Esta é uma responsabilidade do administrador.
Da mesma forma, não é o cotista quem realiza diretamente ações de manutenção, conservação e reparos dos imóveis.
5- Investimento barateado
Os custos da administração dos imóveis do fundo são diluídos entre todos os cotistas, na proporção da sua participação, barateando o investimento.
Como investir em fundos imobiliários? Aspectos a considerar
Chegou a hora de entender como investir em fundos imobiliários. Para te ajudar, separamos um passo a passo com alguns aspectos importantes a considerar antes de adquirir suas cotas.
Avalie o portfólio dos fundos disponíveis: lembre-se de que a qualidade dos imóveis listados será essencial para assegurar que sejam lucrativos;
Entenda o perfil dos imóveis componentes do fundo: considere que imóveis comerciais tendem a ter mais rotatividade de locação, enquanto imóveis industriais tendem a render contratos de longo prazo, por exemplo;
Conheça os locatários dos imóveis: afinal, são eles os responsáveis pelo rendimento periódico dos fundos;
Considere a relação risco x retorno x preço: qual o valor de compra e venda da cota do fundo imobiliário? E qual a taxa de retorno obtida nos últimos meses e anos? E o risco envolvido nas operações?
Cadastre-se em uma corretora de valores para negociar os fundos.
Fundos imobiliários 2023: perspectivas e tendências
De acordo com especialistas ouvidos pelo portal Infomoney, a tendência de crescimento dos fundos imobiliários deve se manter em 2023.
Isso porque, ainda do ponto de vista dos analistas consultados, o novo presidente, eleito em 2022, não deverá influenciar o comportamento da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, que é um fator sensível para o mercado de fundos imobiliários.
Aprenda mais sobre investimentos
Saber o que são fundos imobiliários é uma boa maneira de começar a olhar de forma analítica para a sua carteira de investimentos. Mas o leque de possibilidades é vasto, e o melhor caminho para obter lucros no mercado é o da educação.
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Em busca de um investimento seguro e rentável? Então é hora de entender como funciona o Tesouro Direto. Isso porque, em comparação com a poupança, esse é um recurso mais promissor, já que tem maiores chances de segurança e rendimentos.
Não à toa, segundo o Governo Federal, o número de investidores neste produto financeiro ultrapassou a marca de 2.090.026 usuários em setembro de 2022. O número representou um crescimento de 61,53% em relação ao mesmo período de 2021.
Mas, afinal, como funciona o Tesouro Direto? Por que chama a atenção dos investidores? Vamos tirar essas dúvidas e responder outros detalhes a partir de agora. Continue com a gente!
Tesouro Direto: o que é e como funciona?
O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 pelo Tesouro Nacional – órgão responsável pela gestão da dívida pública que permite que pessoas físicas comprem papéis do governo federal pela internet.
Na prática, o Tesouro Direto funciona com uma lógica semelhante à do crédito pessoal, em que o cliente empresta dinheiro em troca de rendimento. Você, investidor, compra um título público por um preço e, mais adiante, recebe o mesmo valor emprestado ao governo somado aos juros.
Simples, não é mesmo?
Quer saber mais sobre Tesouro Direto e outros tipos de investimentos? Tenha um guia ideal para sempre que precisar saber mais sobre o mundo dos investimentos. Faça o download agora:
O Tesouro Direto ficou popular entre os investidores justamente pela facilidade em aplicar o dinheiro, além de oferecer baixo risco de crédito.
Aliás, pode-se dizer que o aumento de popularidade desta modalidade de investimento se deve por ser bastante democrática. Isso porque permite fazer aplicações com valores muito baixos (a partir de R$30) e oferece liquidez diária para todos os papéis.
Além disso, o Tesouro Direto não é restrito a poucas instituições financeiras. Pelo contrário: investidores podem aplicar por meio de diversos bancos e corretoras de valores.
Na própria plataforma do Tesouro Direto há várias opções de títulos públicos à venda para perfis diferentes de investidores. Assim, é possível escolher diferentes indexadores, prazos de vencimento e fluxos de remuneração.
Veja abaixo alguns títulos do Tesouro Direto disponíveis para compra:
Além de entender como funciona o investimento no Tesouro Direto, é importante compreender sob qual lógica de juros ele opera. Afinal, é neste fator que reside a rentabilidade do produto.
O cálculo-base do Tesouro Direto é o dos juros compostos. Isso significa que o rendimento do título é avaliado sempre com base no valor ajustado do mês anterior (valor investido + lucro).
Como funciona o IR no Tesouro Direto?
Outra informação importante para entender como funciona o Tesouro Direto diz respeito à sua tributação no Imposto de Renda.
De acordo com o portal oficial do Tesouro Direto no Governo Federal, os impostos cobrados sobre as operações realizadas no Tesouro Direto são os mesmos que incidem sobre as operações de renda fixa, como fundos de investimento e CDBs.
São eles:
Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), para resgates da aplicação em menos de 30 dias;
Imposto de Renda (IR), com alíquota regressiva a depender do prazo do investimento.
Com relação à alíquota regressiva, a lógica é a seguinte:
22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias;
20% para aplicações com prazo de 181 dias até 360 dias;
17,5% para aplicações com prazo de 361 dias até 720 dias;
15% para aplicações com prazo acima de 721 dias.
Além disso, há incidência de impostos sobre os rendimentos financeiros obtidos no resgate antecipado, no pagamento de cupom de juros (O IOF não incide sobre os cupons de juros; somente o IR) e no vencimento dos títulos.
Como funciona o aporte mensal no Tesouro Direto?
Se o seu objetivo for atualizar o montante investido no Tesouro Direto, você pode optar pelos aportes mensais. São depósitos automaticamente direcionados para a conta do Tesouro Direto a partir da sua corretora de valores.
Nesse caso, você define previamente a quantia e os depósitos ocorrem rigorosamente na data acordada.
Antes de continuar a leitura, assista ao primeiro vídeo da série Mapa do Tesouro, da XP, com informações valiosas para te ajudar a entender como funciona o Tesouro direto:
Quais são os tipos de Tesouro Direto?
Como pontuamos acima, o Tesouro Direto funciona como um empréstimo do investidor para o governo federal em troca de uma remuneração porcentual. O programa foi criado por meio de uma parceria entre o Tesouro Nacional e a B3 (Brasil, Bolsa Balcão).
Existem três grupos de títulos públicos à venda no Tesouro Direto: prefixados, pós-fixados e híbridos – relacionados à remuneração desse tipo de investimento:
Prefixados: no momento da compra, você sabe exatamente quanto vai receber de retorno, desde que faça o resgate apenas no vencimento do título;
Pós-fixados: você conhece os critérios de remuneração, mas só saberá o retorno total do investimento no momento do resgate, uma vez que esses papéis são atrelados a um indexador que pode variar;
Híbridos: títulos que têm parte da remuneração definida no momento da compra e o restante atrelado à variação da inflação.
Modalidades do Tesouro Direto
Entendeu como funciona o Tesouro Direto? Ainda não acabou! Por ser um produto versátil, ele é repleto de possibilidades de investimento. Isso ajuda a encontrar opções que se adaptam a diferentes perfis de investidor, do arrojado (que não teme oscilações e possibilidades de perdas) ao conservador.
Conheça algumas dessas modalidades a seguir.
Tesouro Selic (LFT)
A Letra Financeira do Tesouro (LFT) é uma modalidade de investimento em títulos de renda fixa com rentabilidade diária atrelada à taxa básica de juros da economia – também conhecida como Taxa Selic e, popularmente, conhecida como Tesouro Selic.
O Tesouro Selic é pouco volátil, o que significa que o preço do papel oscila pouco ao longo do tempo e a aplicação tem liquidez diária. Não diferente, o rendimento é adicionado à aplicação todos os dias.
Outro ponto interessante é que, se você precisar vender o papel antes de seu vencimento, pode perder dinheiro, isso dependerá do momento do resgate.
Outro ponto é que a rentabilidade será positiva, conforme o tempo em que seu dinheiro permanecer investido.
Diante de tudo isso, esse investimento é ideal para quem busca rendimentos pós-fixados de acordo com os juros com fluxo simples.
Como já explicado o porquê do “prefixado”, nesse tipo de papel, o retorno é informado na data da aplicação.
Isso significa que você sabe exatamente quanto receberá se mantiver o papel até a data de vencimento. Por outro lado, se decidir pelo resgate do dinheiro antes do prazo, você pode sacar um valor menor do que o investido, tendo prejuízo ou até ganhar mais que o esperado.
Isso porque o valor do título oscila ao longo do tempo, para cima ou para baixo, de acordo com as expectativas para os juros (marcação a mercado). Portanto, nesse caso, a rentabilidade depende do momento do resgate.
Atrelado somente à rentabilidade prometida no momento da compra, o LTN é indicado para investidores que acreditam que a taxa de juros oferecida será maior que a inflação do período.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
Mais uma alternativa ao investidor é o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que leva o nome oficial de NTN-F (Notas do Tesouro Nacional – Série F). A grande diferença desse tipo para o LTN simples é que existe aqui um pagamento periódico dos rendimentos.
Assim, dentro do NTN-F, o investidor recebe os rendimentos a cada seis meses, não precisando esperar o vencimento para poder resgatar seus ganhos de capital. Isso porque duas vezes por ano é pago o chamado cupom – juros devidos até aquela data.
A vantagem do título com pagamento semestral de cupom é que você passa a ter um fluxo de caixa sem precisar vender o título antes do vencimento. Isso te oferece a opção de sacar os recursos para compor seu orçamento, ou mesmo reinvesti-los.
Porém, sempre que receber o cupom, será descontada a alíquota máxima de Imposto de Renda sobre o ganho de 22,5%. Dessa forma, esse título é mais indicado para investidores que requerem fluxos de caixa semestrais.
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)
Existe ainda uma modalidade de investimento em Tesouro Direto que usa os valores da inflação como indexador de rentabilidade.
Esse, aliás, é um título da categoria híbrida, combinando uma parte do retorno prefixado e o restante indexado à inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Como o papel fica protegido contra a inflação, que prejudica o poder de compra do dinheiro desvalorizando aquele capital, a remuneração real se dá pela parte prefixada do título – essa é a grande vantagem deste tipo de investimento.
Se, por exemplo, você faz um investimento com 2,5% de retorno nominal em um ano, mas a inflação no mesmo período foi de 3,5%, ao final, seu dinheiro perdeu valor.
Aplicando no Tesouro IPCA+, isso não tem possibilidade ocorrer, já que haverá sempre um “ganho real” – acima da inflação.
Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)
Também híbrido, esse papel conta com parte da correção atrelada à variação do IPCA e outra parte do ganho definido no momento de compra do papel.
A opção por um título com Juros Semestrais significa que, duas vezes por ano, será pago o proporcional da remuneração combinada.
Aliás, vale lembrar que a tributação do IR (Imposto de Renda) sobre o ganho semestral será de 22,5% no primeiro pagamento e, depois, vai seguir a tabela regressiva até 15% para juros distribuídos após 720 dias.
Outro ponto importante é que, como o Tesouro Prefixado, o Tesouro IPCA+ também sofre marcação a mercado.
Isso quer dizer que, se o investidor decidir sacar os recursos antes do vencimento, estará sujeito às condições de mercado naquele momento – podendo receber mais ou menos que o esperado.
Por esse título também estar atrelado às altas e baixas da inflação, oferece ganhos reais ao investidor, sendo extremamente interessante.
Assim como acontece com qualquer tipo de investimento, o Tesouro Direto possui pontos positivos e negativos.
Pontos, esses, que dependem de aspectos econômicos e pessoais. Aliás, é importante que você entenda que esses ativos financeiros podem ser usados em diferentes estratégias de curto, médio e longo prazo.
Dessa forma, o melhor momento para investir no Tesouro Direto é aquele em que os títulos disponíveis combinam com os seus objetivos financeiros.
Comecemos pelas vantagens do Tesouro Direto.
Prós
1- Facilidade
Investir no Tesouro Direto é muito simples e rápido, pois você só precisa ter acesso à internet e uma conta em uma instituição financeira. Logo, você investe no conforto da sua casa.
Diariamente, todos os títulos são disponibilizados em horários definidos para a compra e venda.
2- Segurança
Aqui, respondemos à seguinte questão: por que os títulos do Tesouro Direto são considerados mais seguros do que a poupança?
Porque ele é emitido pelo governo, órgão máximo do país, neste caso a possibilidade de quebra do Estado é mais baixa do que a de instituições financeiras. Por isso que o Tesouro Direto é considerado mais seguro que a poupança.
Além do mais, no Tesouro Direto o governo tem capacidade de aplicar impostos para cobrir suas despesas, enquanto o setor privado não pode financiar da mesma maneira.
Aliás, quer sair da Poupança? Então, aperte o play e aprenda a investir em renda fixa:
3- Liquidez diária
Liquidez é o tempo de resposta das suas aplicações. Neste caso, por ser diária, é quando o investidor solicita o resgate do seu dinheiro no Tesouro Direto a qualquer momento. O governo faz a recompra dos títulos e, em apenas um dia útil, o dinheiro já fica disponível na sua conta.
Assim, o Tesouro Direto se faz qualificado para diversos objetivos de investimento, como:
Fundos de emergência;
Aposentadoria;
Compra de um imóvel.
4- Acessibilidade
Investir no Tesouro Direto é acessível até para pequenos investidores ou para quem ainda não sabe muito sobre o assunto.
Para se ter uma ideia, em janeiro de 2022, os papéis prefixados avançaram até 12 pontos -base (0,12 ponto percentual), como é o caso do Tesouro Prefixado 2026, que oferecia juros de 11,30%. O percentual também é considerado maior em relação aos 11,26% ao ano na abertura dos negócios.
Contras
1- Taxas e tributos
Como a maioria dos investimentos, o Tesouro Direto possui custos, que são as taxas e impostos. De acordo com o valor investido e o prazo de aplicação, esses tomam uma parte dos seus ganhos.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um dos impostos cobrados pelo investimento em títulos públicos, incide sobre os rendimentos apenas nos primeiros 30 dias da aplicação – o que quer dizer que, se você solicitar o resgate dentro desse período, haverá a cobrança.
Aliás, o Tesouro Direto também possui a taxa de custódia. Cobrada semestralmente pela B3 para a guarda dos papéis e a segurança das suas informações pessoais, no ano, ela totaliza 0,25%.
Por fim, há o Imposto de Renda (IR), que atinge apenas sobre os rendimentos e de forma regressiva – ou seja, quanto maior o tempo de investimento, menor a alíquota.
2- Risco de venda no mercado
Se você precisar fazer uma venda antecipada, corre o risco de receber um valor menor do que pagou.
Os preços dos títulos no mercado flutuam de acordo com as oscilações na taxa básica de juros – quando a taxa Selic sobe, o preço dos papéis diminui.
Nesse cenário, esses papéis no Tesouro Direto valem menos do que você pagou e, ao vendê-los, você pode ter perdas no seu capital.
Assim, fique muito atento à marcação a mercado, que representa a atualização do preço dos ativos, para saber o quanto você receberia se vendesse seu título hoje.
Como investir no Tesouro Direto?
Ao saber como funciona o Tesouro Direto você pode ter certeza que este não é um processo difícil. Basta ter um CPF em situação regular, cadastrar-se em um banco ou corretora de investimentos e responder um questionário indicando o seu perfil de investidor (conservador, moderado e agressivo).
Após isso, você deve acessar a tela de investimentos e escolher uma opção de acordo com o valor, a remuneração e a data de vencimento.
Investir em Tesouro Direto vale a pena quando estão elevados o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e a Selic, fazendo com que aumente a remuneração dos investimentos.
O Tesouro Direto tem cobertura do FGC?
Os títulos públicos não contam com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como acontece em grande parte dos tipos de renda fixa. No entanto, eles são garantidos pelo Tesouro Nacional, o que assegura certa estabilidade.
Por exemplo, em caso de falência da instituição financeira representante pela intermediação, o investidor não é impactado financeiramente.
Após compreender como funciona o Tesouro Direto, foi possível perceber que esse é um tipo de investimento que traz segurança, liquidez e rentabilidade.
Mas isso não significa que você terá um bom retorno financeiro imediatamente. Não esqueça que essa aplicação tem diversas taxas, o que pode comprometer seu orçamento.
Nesse sentido, estudar nunca é demais quando se trata de investimentos de renda fixa. Por isso, acreditamos que você deva se aprofundar neste assunto investindo no curso Renda Fixa: ganhos com baixo risco.
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A diferença entre juros simples e compostos é um conceito que a gente aprende lá no Ensino Fundamental e Médio, e que é muito útil na nossa vida adulta, especialmente quando precisamos recorrer a linhas de crédito ou decidimos investir.
As taxas de juros estão mais presentes no nosso dia a dia do que você pode imaginar. E entender os diferentes tipos é essencial para manter as finanças em ordem e tomar melhores decisões de investimento.
Neste conteúdo, vamos explicar, com exemplos, qual a diferença entre juros simples e juros compostos.
Tipos de juros: qual a diferença entre juros simples e juros compostos?
Os juros são uma forma de remunerar o credor pelo tempo que ele abdicou da liquidez de determinada quantia de dinheiro.
Trata-se de uma porcentagem que o tomador do empréstimo paga sobre o valor do crédito concedido.
Basicamente, há duas formas de fazer a remuneração da liquidez: aplicando os juros simples ou os juros compostos.
Os juros simples são uma remuneração definida a partir de uma porcentagem que vai incidir sobre o montante inicial de uma operação de crédito ou investimento.
Já os juros compostos incidem sobre o montante inicial mais os juros acumulados até o momento. Essa modalidade de remuneração é também conhecida como “juros sobre juros” e é bastante comum em investimentos de longo prazo.
Na equação acima, J equivale a Juros, C equivale à capital inicial, i equivale à taxa de juros e t, ao tempo de aplicação.
Já a fórmula de cálculo dos juros compostos é:
M = C × (1 + i)ª
Em que:
M = C + J
J = M – C
Nesse caso, M equivale ao montante, C ao capital aplicado ou valor inicial, i à taxa de juro composto, ª, ao tempo de aplicação e J, ao juro composto.
Quer entender como os juros simples e juros compostos impactam na sua rotina, e ainda ver exemplos práticos das fórmulas? Veja a seguir!
Por que você precisa saber a fórmula dos juros simples e compostos?
Quando dissemos, na introdução deste artigo, que entender a diferença entre juros simples e compostos influencia diferentes áreas de sua vida, não estávamos brincando.
Embora pareça complexa, esta parte da matemática financeira pode ser vista de forma simples, e tem impacto direto em nossas movimentações financeiras cotidianas.
Se, por exemplo, você atrasar o pagamento da fatura de cartão de crédito, o valor anteriormente devido sofre incidência de juros.
Além disso, quando você faz um investimento, recebe juros pelo “empréstimo” feito via investimento a uma empresa privada ou ao governo.
É importante ter em mente que cada tipo de operação tem uma incidência de juros diferente. Se você investe em um produto de renda fixa, você conhece a taxa de juros incidente sobre o seu investimento no momento inicial da aplicação.
Já os juros simples são comumente aplicados em situações cotidianas, como alguns tipos de empréstimo, compras no cartão de crédito e financiamentos.
< Entenda mais sobre educação financeira e o poder da mudança de postura nos investimentos do dia a dia />
Juros compostos: use-os a seu favor
Diferentemente dos processos mencionados no parágrafo anterior, a lógica vigente em investimentos e atrasos no pagamento de fatura de cartão é a dos juros compostos.
Isso significa que o valor é reajustado sobre valores previamente reajustados — ou seja, a dívida do devedor sempre cresce.
Por isso mesmo, é importante utilizá-los a seu favor.
Se você tem uma dívida atualizada por juros compostos, entenda: a lógica de cálculo sempre será exponencial. Por isso, quanto mais tempo você leva para quitar o débito, mais deve.
Por outro lado, se você é um investidor, os juros compostos jogam do seu lado.
Como você, investidor, atua como credor de uma empresa ou instituição financeira, os juros compostos correspondem ao valor que você recebe após o período de vencimento do produto.
E a boa notícia é que, no mercado financeiro, o leque de produtos que operam sob a lógica dos juros compostos é vasto, e inclui:
Agora que você já sabe por que é importante entender a diferença entre juros simples e compostos no dia a dia, que tal aplicar a lógica das duas formas de cobrança em exemplos práticos?
Exemplo de investimento com juros simples
Como bem mencionamos, os juros simples incidem apenas sobre o valor inicial de um empréstimo. Isso torna o cálculo mais fácil.
Imagine, por exemplo, que você compre um título de CDB no valor de R$ 1.000.
O banco emissor desse título fixa uma taxa de juros simples de 5% ao mês e o vencimento é para daqui a 6 meses.
Logo, o cálculo do valor total dos juros que o banco vai te pagar na data de vencimento é feito da seguinte forma:
1.000 x 0,05 x 6 = 300
Assim, o montante que você vai resgatar no final dos 6 meses é de R$ 1.300.
Exemplo de investimento com juros compostos
A outra forma de remunerar os investimentos é por meio da aplicação de juros compostos.
Essa modalidade é denominada “juros sobre juros” porque a taxa acordada no momento da compra do título emitido incide sobre o montante acumulado em períodos anteriores.
Parece um pouco confuso mas na verdade é mais simples do que você imagina.
Pense que você aplicou os mesmos R$ 1.000 do exemplo anterior em um título do Tesouro Direto com taxa prefixada em 8% ao ano com resgate definido para daqui a 10 anos.
O cálculo dos seus rendimentos no primeiro ano é feito da mesma forma que calculamos os juros simples no exemplo anterior:
1.000 x 0,08 x 1 = 80
Ou seja, o seu dinheiro vai render R$ 80 no primeiro ano de aplicação. No entanto, o rendimento do ano seguinte será feito sobre os R$ 1.080 que você acumulou e não apenas sobre o montante inicial de R$ 1.000.
Esse cálculo acontece sucessivamente até o final dos 10 anos. Isso significa que a cada ano o seu dinheiro vai render mais.
Para evitar que você calcule seus rendimentos ano após ano, você pode aplicar a seguinte fórmula de juros compostos:
M = C x (1+i)^t
Sendo:
M = Montante acumulado no vencimento
C = Valor inicial do investimento
i = Taxa de juros
t = Prazo da aplicação
É obrigatório que a taxa de juros e o prazo sejam equivalentes. Isso significa que, se os juros são cobrados anualmente, o prazo também será anual.
Retomando nosso exemplo da aplicação de R$ 1.000 no Tesouro Direto, podemos calcular qual será o valor total a ser resgatado da seguinte forma:
M = 1.000 x (1 + 0,08)^10
M = 1.000 x (1,08)^10
M = 1.000 x 2,158
M = R$ 2.158,00
Portanto, depois de 10 anos, você poderá resgatar um montante de R$ 2.158,00
Diferença entre juros simples e juros compostos: resumo
Agora você já sabe a diferença entre juros simples e compostos, conhece as fórmulas de cálculo de cada um e entende em que situações cotidianas pode esperar a incidência das duas modalidades de cobrança.
Para te ajudar a manter as informações deste artigo em mente, preparamos uma tabela com um resumo de tudo o que pontuamos até aqui:
JUROS SIMPLES
JUROS COMPOSTOS
Incide sobre o valor do empréstimo
Incide sobre o valor do investimento + os juros anteriores
Crescimento estável e facilmente previsível da dívida/investimento
Crescimento escalável da dívida/investimento
É utilizado em compras a prazo no cartão, financiamentos e alguns empréstimos
É comum no mercado financeiro e no cálculo da dívida de faturas de cartão
A fórmula de cálculo é: J = C . i . t
A fórmula de cálculo é: M = C × (1 + i)ª
Tendo em vista tudo o que vimos até aqui, é possível concluir que a grande diferença entre juros simples e juros compostos é a influência que o tempo exerce sobre os rendimentos.
Em investimentos de longo prazo, é muito mais vantajoso que a remuneração seja feita com base nos juros compostos.
Portanto, ao escolher onde aplicar o seu dinheiro, dê preferência para títulos que remunerem com esse tipo de juros, especialmente se a liquidez for algo que você está disposto a abrir mão por um tempo considerável.
Entender como funcionam os juros é fundamental para quem quer começar a investir suas economias e garantir uma renda. No entanto, existem muitos outros temas importantes, tais como:
Educação financeira;
Inflação;
Taxa Selic;
Reestruturação de mindset: de devedor a investidor
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Um tópico que costuma gerar muitas dúvidas é o recolhimento de impostos em operações de renda variável. Indo mais a fundo, a compra e venda de ativos diariamente, também chamada de day trade, é uma das práticas que mais exigem atenção nesse quesito.
É por isso que é tão importante saber como calcular o Imposto de Renda em operações Day Trade. Afinal, trata-se de um investimento com movimentações recorrentes no curto prazo e que demanda o entendimento sobre os valores de taxas.
Se essa dúvida passou pela sua cabeça ou está pensando em investir no mercado de ações, chegou a hora de responder todas as perguntas que tem sobre o tema. Aproveite a leitura!
O que é Day Trade e como ele funciona?
O day trade é uma operação arrojada de investimento na bolsa de valores, caracterizada pela compra e venda de ações ao longo do dia. Traders aproveitam as oscilações comuns do pregão para tentar adquirir ações por um preço menor e vendê-las por um valor mais alto.
De modo geral, a estratégia foca no lucro em curtíssimo prazo, com risco elevado e chance de rendimentos significativos.
Assim, o day trade é considerado um investimento em renda variável que, por si só, já tem mais afinidade com investidores de perfil arrojado, mas também é recomendado adquirir maior experiência antes de aplicar nesse mercado.
O conhecimento prático, assim como o teórico, é de grande importância. Nessa estratégia, é necessário acompanhar o pregão ao longo do dia, lendo os gráficos para identificar oportunidades de lucro ou então minimizar eventuais prejuízos.
Além de dispor de conhecimento no mercado de ações, é válido considerar que cada operação de compra e venda está sujeita a taxa de corretagem, taxa de custódia, ISS (Imposto Sobre Serviço) e outros tributos, como o próprio imposto de renda, que falaremos a seguir.
Isso significa que operações de day trade costumam demandar um capital maior para se manter durante os pregões e permitir uma margem de segurança para mitigar eventuais riscos.
Como incide o Imposto de Renda em Day Trade?
Ao contrário de outras modalidades de investimento em ações, como o swing trade por exemplo, o day trade não tem qualquer tipo de isenção do imposto de renda. Dessa forma, os rendimentos obtidos são tributados em uma alíquota de 20%.
A tabela acima nos mostra que é necessário recolher o imposto sobre todo o lucro obtido. Do total da alíquota, 1% é retido pela própria corretora de investimentos, que repassa diretamente o valor para a Receita Federal, e os outros 19% são declarados pelo próprio trader, utilizando a DARF.
O Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) deve ser emitido e pago até o último dia útil do mês que segue a negociação. Ainda sobre a alíquota de 20% do IR, é relevante mencionar que ela é cobrada sobre os ganhos de operações day trade, independente do montante movimentado.
Também é necessário preencher o Demonstrativo de Renda Variável para incluir as suas ações na declaração anual do Imposto de Renda.
< Você pode entender melhor como isso é feito no vídeo abaixo. Aperte o play para dar o start! />
Como emitir DARF para Day Trade?
Para emitir a DARF equivalente à sua tributação em Day Trade e ficar em dia com o Imposto de Renda 2023, é preciso seguir os seguintes passos:
insira as informações, como identificação do contribuinte, data de referência e valor a ser pago;
o código DARF de Day Trade, campo solicitado no formulário, deve ser preenchido com o número 6015 para pessoas físicas e 3317 para pessoas jurídicas;
após o preenchimento completo do formulário, clique em Calcular, e, por fim, em Emitir DARF;
o pagamento do DARF deve ser feito até o último dia útil do mês subsequente ao das operações.
Como calcular o Imposto de Renda em operações de Day Trade?
Chegou a hora de saber como calcular o Imposto de Renda em operações Day Trade, algo que deve ser feito todos os meses para o pagamento da DARF.
Para isso, é preciso considerar o lucro líquido obtido naquele período, seguindo a fórmula:
Valor de venda – (Valor de compra + Custos) = Lucro Líquido
Lucro líquido X 0,2 (20%) = IR sobre Day Trade
Dessa forma, o cálculo do IR sobre day trade é feito com a alíquota de 20% do lucro obtido, que será pago com a DARF, de acordo com o que foi mencionado. Para comprovar esses dados, é recomendado dispor das notas de corretagem emitidas para suas ações.
A título de exemplo, vamos supor alguns valores e mostrar como calcular o imposto de renda em operações day trade na prática:
Deixar de recolher o Imposto de Renda em operações Day Trade pode gerar juros a uma taxa de 0,33% sobre a dívida, além de multa, que por sua vez é ajustada pela taxa Selic até sua quitação.
É importantíssimo ficar atento e fazer o recolhimento mensal do IR, já que as informações sobre movimentações e rendimentos são comunicadas diretamente para o poder público, que inevitavelmente irá cobrar a sua alíquota.
Como a corretora é obrigada a repassar 1% dos lucros diretamente à Receita Federal, o órgão sabe exatamente quanto e quando você deveria ter feito o recolhimento do tributo. Já ouviu falar em imposto dedo-duro? Pois é, esse é o caso.
De qualquer forma, o cálculo do imposto de renda sobre operações day trade é mais uma etapa que deve ser enfrentada para ter acesso aos ganhos potenciais desse tipo de investimento. Para evitar complicações desnecessárias, o planejamento e preparo fazem a melhor estratégia.
Para falar a verdade, essa deve ser uma das tarefas mais simples da rotina de quem atua em day trade, não acha?
Para mais dicas, guias e análises sobre educação financeira, investimento e empreendedorismo, continue acompanhando o Blog Faculdade XP!
Mais sobre investimentos em trading? Conheça a Multi+!
Agora você já sabe como calcular o Imposto de Renda em suas operações de Day Trade. Sabe também dos riscos de quem não faz a declaração desses rendimentos, ocasionando em multas e dívidas com a Receita Federal.
Mas se você gosta do mundo dos investimentos, saiba que há muito mais para aprender!
O Day Trade é um modelo de aplicação com transações diárias com possibilidade de ganhos altos com liquidez praticamente imediata.
Mas para entrar nesse mundo com os riscos sob controle, é preciso se preparar.
Na Multi+, a plataforma de conteúdo educacional da Faculdade XP, oferecemos um catálogo exclusivo de cursos voltados a essa modalidade de investimento.
No curso Consistência no Day Trade e Gestão Emocional, você compreende as dinâmicas por trás da compra e venda de ações na bolsa de valores, entendendo como as suas emoções podem influenciar em suas decisões.
Já em Minicontratos do Zero: conceitos e operações, você entende como desenvolver estratégias para começar a investir em produtos financeiros ligados aos Minicontratos.
Nosso time de especialistas ensina desde o básico sobre o funcionamento do mercado, até técnicas consagradas e utilizadas pelos grandes traders.
Sabia que, segundo o ranking Global Crypto Adoption Index, divulgado pelo portal Mercado e Consumo, o mercado de criptomoedas do Brasil já é um dos 5 maiores do mundo? São mais de 10 milhões de brasileiros investindo na moeda digital, o que nos coloca atrás apenas de países como Índia, EUA, Rússia e Nigéria.
E aqui vai um spoiler: é possível investir com segurança em criptoativos, em corretoras como Coinbase, Binance XP, Rico, Clear. Afinal, é importante levar em conta a credibilidade da instituição financeira, bem como os objetivos e o perfil do investidor.
Antes de mais nada, cabe ressaltar que as criptomoedas representam moedas virtuais, que não são controladas por governos. Aliás, elas são protegidas por criptografia para garantir a segurança nas transações que acontecem em ambientes virtuais.
Como saber qual a melhor corretora de criptomoedas?
Se você decidiu apostar nessa estratégia, nós ajudamos a descobrir qual a melhor corretora de criptomoedas. Mas não deixe de considerar a sua tolerância aos riscos do mercado financeiro, ok?
Isso porque os criptoativos têm alta volatilidade, que é a oscilação expressiva dos preços. O Bitcoin, por exemplo, valorizou 303% em 2020,segundo o Portal UOL Economia, mas depois teve uma queda de quase 50% no segundo trimestre de 2021, de acordo com o portal Tecmundo. Impressionante, não é mesmo?
Portanto, antes de descobrir qual a melhor corretora de criptomoedas, sugerimos uma pausa estratégica. No vídeo a seguir, a especialista em investimentos, Clara Sodré, propõe a reflexão: será que o investimento em criptomoedas é ideal para você?
< Dê o play para conferir agora mesmo! />
Depois de ponderar sobre a relação risco-retorno desse tipo de investimento, podemos prosseguir.
Sem mais delongas, te ajudaremos a escolher a melhor corretora de criptomoedas, com base em diferentes aspectos, como suporte, taxas e ferramentas disponíveis.
O que você precisa saber antes de escolher a melhor corretora de criptomoedas?
Aqui estão algumas informações importantes para te ajudar a entender o mercado de moedas digitais e escolher a instituição que melhor se enquadre nas suas necessidades como investidor.
O que é uma exchange?
Uma exchange é uma corretora focada na negociação de criptoativos (e não apenas do Bitcoin). Em caso de compra direta, essas são algumas moedas digitais que você pode adquirir:
Como saber qual a melhor exchange para criptomoedas?
Para escolher a melhor entre as corretoras de criptomoedas do Brasil e do mundo, é preciso considerar alguns fatores, tais como:
Abrangência da atuação da corretora no seu país, afinal, há algumas restrições legislativas ao uso de ferramentas de negociação de criptomoedas em determinados países;
Natureza da sua operação: investir em criptoativos como forma de estabelecer uma reserva de emergência leva a um leque de possibilidades diferente daqueles que desejam fazer trade de cripto;
Taxas praticadas: verificar os métodos de pagamento aceitos e as taxas praticadas pelas corretoras pode ser um bom critério de seleção;
Moedas de interesse: é importante considerar que existem, no mercado, outras moedas além do bitcoin (como as que mostramos na lista acima). Quais delas você deseja adquirir ou negociar? Este é um importante parâmetro na escolha da melhor corretora;
Usabilidade da plataforma: se você é iniciante no mercado cripto, ter acesso a uma plataforma intuitiva é fundamental para o sucesso das operações. Busque por opções simples e em idiomas com os quais você tenha familiaridade;
Facilidade de suporte e ativação de mecanismos de ajuda: encontrou algum bug ou precisa relatar erros na plataforma? Pesquise com antecedência se a corretora escolhida presta suporte e qual o prazo de retorno praticado.
Agora sim, você sabe quais aspectos levar em conta antes de escolher a melhor corretora de criptomoedas. Tudo pronto para a comparação? Então continue a leitura!
Qual a melhor corretora de criptomoedas? TOP 5 opções
A seguir, selecionamos cinco corretoras de valores que trabalham com investimentos em criptomoedas. Se você já tem a conta aberta em uma delas, poderá seguir daí em diante. E, se for o caso, basta fazer seu cadastro online, sem burocracia.
No fim das contas, o primeiro passo você já deu, ao buscar conhecimento sobre quais as melhores corretoras de criptomoedas no Brasil e no mundo.
Dessa maneira, terá informações preciosas para fazer escolhas assertivas e encontrar opções que se adequem às suas necessidades, como a melhor corretora para trade de criptomoedas ou quais as corretoras de criptomoedas com as melhores taxas.
Vamos em frente?
XP Investimentos
Começando com o pé direito, a XP Investimentos disponibiliza fundos com exposição aos criptoativos. São mais de 20 anos de experiência no mercado, com mais de 3 milhões de clientes ativos.
Na corretora, os produtos são direcionados aos investidores em geral e, ainda, aos qualificados, conforme as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para facilitar o entendimento, veja algumas características de três fundos de cripto disponíveis na XP:
Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index: aplicação mínima de R$ 500,00 para o público em geral, com perfil moderado.
Hashdex Bitcoin Full 100: aplicação inicial mínima de R$ 1.000,00 para os investidores qualificados.
Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index: aplicação inicial mínima de R$ 10.000,00 para os investidores qualificados.
2. Clear Corretora
Em seguida, temos a Clear Corretora, que entrou no mercado desde 2012 e, hoje, conta com mais de 1 milhão de clientes. Desde 2014, a marca faz parte da XP Inc., o que ampliou as linhas de negócio.
Nessa corretora, pode-se investir em criptomoedas por intermédio dos famosos ETFs. Ou seja, a aplicação será feita pelos Exchange Traded Funds, que são fundos de ações focados em replicar o desempenho de um determinado índice.
Por exemplo, o ETF HASH11 segue a linha do índice Nasdaq Crypto Index (NCI). Já o ETF BITH11 acompanha o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price (NQBTC). Em ambos os casos, você poderá aplicar na Clear, contando com o diferencial da corretagem zero.
Por sinal, confira um vídeo que tem o passo a passo para comprar ETFs de criptomoedas na Clear Corretora.
< Aperte o play agora mesmo! />
3. Rico Investimentos
Agora, vamos à corretora Rico, que iniciou as atividades em 2011 e já tem 788 mil clientes. A propósito, eles trabalham para descomplicar o “economês” e ampliar o acesso ao mundo dos investimentos.
Nesse caso, oinvestidor poderá optar pelos seguintes fundos de criptomoedas:
Trend Bitcoin Dólar FIC FIM, que investe 100% do portfólio em Bitcoin. Essa é a criptomoeda mais conhecida e é a queridinha de bilionários, como Elon Musk, da Tesla.
Trend Cripto Dólar FIC FIM, que replica o desempenho da Nasdaq Crypto Index (NCI). Aqui, você terá a exposição a outras moedas digitais – e não exclusivamente ao Bitcoin como no item anterior.
E o melhor: ambos os fundos têm a aplicação inicial de apenas R$ 100, sabia disso? Quem sabe essa é uma boa pedida para fazer um teste, sem precisar colocar muito dinheiro na aplicação? Fica a seu critério, afinal.
4. Coinbase
A Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos EUA e 3ª maior do mundo em volume de negociação. Atualmente, já atende ao mercado brasileiro, mas tem planos de consolidar a marca no país com a criação de uma sede nacional.
De acordo com o portal Valor, a expectativa é de que o mercado brasileiro tenha acesso ao catálogo de mais de 170 ativos digitais da Coinbase.
Para te ajudar a escolher a melhor corretora de criptomoedas, é preciso conhecer a operação de cada empresa. A Coinbase, por exemplo, pratica o staking, modalidade em que o usuário recebe uma renda passiva ao emprestar criptomoedas para ajudar a validar transações em determinadas redes blockchain.
5. Binance
A corretora Binance lidera as operações com Bitcoin no Brasil. Em outubro de 2022, anunciou a abertura de dois escritórios no país – em São Paulo e no Rio de Janeiro – para consolidar a atuação no mercado nacional.
O catálogo de criptomoedas listadas na plataforma supera a marca de 100 opções, e oferece mecanismos de segurança para resguardar o investimento realizado na ferramenta.
O principal deles é o fundo de seguro de emergência, conhecido pela sigla SAFU, ou Fundo de Ativos Seguros para os Usuários, em português.
A reserva opera com uma lógica semelhante à do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), no sentido de que fornece respaldo financeiro aos investidores em caso de intercorrências, como falências. O SAFU aloca cerca de 10% de todas as receitas e taxas de negociação no fundo, garantindo a cobertura em casos imprevistos.
Como tornar o investimento em cripto mais seguro?
Por conta da volatilidade e da falta de regulação da moeda, muitos investidores têm receio de investir nessa classe de ativos. Mas a boa notícia é que existem maneiras mais seguras de diversificar a carteira com criptomoedas, tais como:
compras com cotas de investimentos em criptomoedas;
negociações diretas com corretoras de cripto;
compras pelo PayPal.
Além da negociação direta via exchanges e as compras feitas no PayPal, ainda existem as opções indiretas. Por exemplo, os fundos de investimentos que têm gestores profissionais especializados na alocação dos ativos.
E mais: as corretoras de valores que você já conhece também têm alternativas com ótimo custo-benefício, como você viu no tópico anterior.
Qual a melhor corretora de criptomoedas? Próximos passos
Agora que você conhece cinco opções, fique à vontade para decidir qual a melhor corretora de criptomoedas. Realmente, essa é uma decisão pessoal, que varia de acordo com seu perfil e, também, com o horizonte de investimento.
Da nossa parte, continuaremos trazendo informações de qualidade para contribuir com a sua jornada da riqueza. E se quiser ir além de descobrir qual a melhor corretora de criptomoedas, aproveite para fazer o curso Criptoinvestidor, disponível na Multi+, a plataforma educacional da XPe.
A Multi+ oferece um completo catálogo com mais de 100 formações na área de investimentos, educação financeira e tecnologia, todas com moderação de grandes especialistas do mercado.
Para descobrir o que te espera, assista ao vídeo que fala dessa revolução do mercado de investimentos:
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