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Como calcular a desvalorização do dinheiro e manter seu poder de compra?

Quem acompanha a economia em geral já ouviu falar em inflação, ou pelo menos já sentiu os seus efeitos. De fato, a inflação é a queda da nossa moeda, porém saber como calcular a desvalorização do dinheiro pode ajudar a equilibrar nossas finanças.

Nos dias de hoje, não se pode negar a volatilidade dos preços. “Mascarar” a realidade só irá aumentar os impactos da perda do poder de compra do Real.

Digamos que um dia o quilo do arroz esteja R$5, e no outro, o dobro. Isso significa que algo está errado.

Ou melhor: você define uma lista de compras no mercado cogitando um limite de gastos, mas ao chegar no caixa percebe que suas finanças não irão suprir a alta dos preços. Nesse caso, você terá certeza de que seu dinheiro desvalorizou.

Para te ajudar a entender melhor sobre o quanto a elevação dos preços dos produtos mexe no seu bolso e como você pode se prevenir do prejuízo, vamos explicar como calcular a desvalorização do dinheiro. Acompanhe a gente!

O que é inflação?

A inflação é um termo da economia que representa o aumento dos preços de bens e serviços, interferindo no poder de compra do consumidor.

Ela é medida pelo IPCA (índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), indicador que controla as metas para a inflação e prevê a mudança dos hábitos de famílias brasileiras com remuneração entre um e 40 salários mínimos.

A inflação se reflete em diversos ramos da economia, como:

  • alimentação;
  • roupas;
  • comunicação;
  • saúde e cuidados pessoais;
  • despesas pessoais;
  • despesas educacionais;
  • transporte;
  • entre outros.

Em outras palavras, isso significa que a inflação impacta esses setores, desvalorizando o nosso dinheiro e gerando a perda do poder de compra.

< Dê o play no vídeo abaixo e entenda como economizar dinheiro em gastos cotidianos e começar a investir! />

Quais são os efeitos da desvalorização da moeda?

A desvalorização da moeda, ou inflação, é um efeito de ação e reação. Ou seja, quando os preços aumentam, o mercado tenta cobrir os custos desse “inchamento” econômico, o que, consequentemente, leva a diversos problemas na sociedade, como:

  • indecisões no setor econômico;
  • desmotivação de investimentos;
  • perda do poder de compra de famílias com menos recursos;
  • paralisação de futuros projetos. 

O que é taxa de desvalorização da moeda? 

A taxa de desvalorização das moedas representa o índice de redução em seu valor. A consequência, já mencionada anteriormente, é a perda do poder de compra quando comparada a outras moedas e em relação ao seu próprio mercado. 

Para você ter uma ideia, o real vinha perdendo valor de forma progressiva em 2021. Em setembro, por exemplo, nossa moeda fechou o terceiro trimestre com desvalorização de aproximadamente 31% em relação aos seus fundamentos, segundo a FGV.

Em 2022, no entanto, o desempenho do Real em relação ao dólar foi positivo. Um levantamento feito pela Austin Rating e divulgado pela CNN Brasil mostrou que  a moeda brasileira subiu 10,1% em comparação com a divisa dos Estados Unidos. 

Como a desvalorização da moeda impacta seu poder de compra?

Na prática, o impacto da desvalorização da moeda no poder de compra é visto de forma cotidiana. 

O número de produtos adquiridos no supermercado com uma nota de R$ 100, por exemplo, é menor depois da desvalorização da moeda. Da mesma forma, sentimos o impacto no valor pago por um mesmo produto (como vimos acontecer recentemente com itens da cesta básica, como óleo e leite) em períodos diferentes.

Em um cenário de alta da inflação e desvalorização da moeda, é comum que o aumento apareça antes nos produtos importados. 

Porém, em seguida, aqueles que são exportados (como a soja) e comercializados em dólar também sofrem ajustes. Isso porque a tendência é que a elevação do preço do produto no mercado externo empurre o valor interno para cima, evitando prejuízos para os comerciantes locais. 

A consequência dessa ação em cadeia é a queda do poder de compra da população, ou seja, a redução no número de produtos adquiridos com um mesmo valor em comparação a períodos anteriores. 

< Antes de seguir em frente, leia mais sobre o funcionamento da inflação na economia. />

Como calcular a desvalorização do dinheiro?

Para te ajudar a entender como calcular a desvalorização do dinheiro, vamos exemplificar.

Digamos que um trabalhador CELETISTA receba R$800 mensais para fazer as compras no mercado. Com este salário, ele percebe que pode comprar 100 quilos de feijão, considerando que cada pacote custa R$8.

No entanto, ele descobre que haverá o reajuste no valor dos alimentos, sendo que o feijão aumentará seu valor em 10%. Logo, o produto passará a custar R$8,80.

Com o valor reajustado, ao invés de comprar 100 pacotes, ele poderá comprar 90,9. Isto é, o dinheiro dele desvalorizou 9,1% em relação ao feijão.

Ficou em dúvida? Para entender de forma simplificada, confira o seguinte passo a passo:

  1. Quantia de dinheiro disponível: R$1000;
  2. Custo do produto: R$8;
  3. Reajuste da inflação: +10%, o que leva ao novo valor do produto: R$8,8 (8 + 10%);
  4. Considerando a quantidade de dinheiro para gastar com o novo valor do produto, em vez do funcionário comprar 100 pacotes como originalmente, agora ele tem poder de compra de 90,9 pacotes. Ou seja: (800 / 8,8 = 90,9);
  5. Para saber como calcular a desvalorização do dinheiro, diminui-se o poder de compra anterior pelo atual (100-90,9 = 9,1%).

Como se proteger da desvalorização do dinheiro?

Quem viveu períodos intensos de inflação sabe como pode prejudicar o poder de compra da moeda. A boa notícia é que existem maneiras de atenuar o problema, e quando falamos nisso, tratamos de investimentos. 

Agora que você já sabe como calcular a desvalorização do Real, é hora de entender como proteger a moeda.

O primeiro passo para se proteger da desvalorização do dinheiro é desenvolver um bom planejamento financeiro. Conhecer o seu perfil de investidor, identificar suas necessidades e expectativas e, a partir daí, direcionar seus investimentos para produtos compatíveis é a melhor forma de construir um plano de investimento sólido e coerente. 

Além disso, outra dica para construir uma carteira menos volátil diante de oscilações da moeda é a diversificação de produtos. Um portfólio consistente conta com opções pré-fixadas e indexadas por taxas estratégicas, que garantem rendimentos superiores aos da inflação. 

Veja algumas sugestões que preparamos a seguir!

Títulos públicos

O Tesouro Direto IPCA+ é um tipo de investimento de renda fixa com possibilidade de ganho real que paga uma taxa de juros pré-definida, junto à variação do IPCA no ano.

Desse modo, o rendimento ao final do ano será sempre maior do que a inflação, mas saiba que o rendimento só aparece no vencimento do contrato. Caso o investidor deseje o dinheiro antecipadamente, ele poderá retirá-lo, considerando que o rendimento pode ou não ser elevado.

Imóveis

Receber aluguel é uma boa saída porque é geralmente corrigido pelo IGPM (Índice Geral de Preços-Mercado), índice de inflação superior ao IPCA, o que pode render bons frutos.

Mas quando se trata de imóveis, existem duas considerações interessantes:

  1. Para conquistar um rendimento elevado com o aluguel de imóveis, seria interessante o proprietário ter três ou mais inquilinos, e não depender apenas de um, como acontece com a maioria dos investidores.
  2. No momento em que o imóvel ficar vago, o proprietário terá despesas extras até que se chegue um novo locatário..

Renda variável

As aplicações de renda variável se tornaram uma ótima sugestão, principalmente para investidores arrojados devido às oscilações do mercado. Mas, para isso, é necessário ter uma estratégia definida, com foco nas ações ou fundos de investimentos, sem agir por impulso diante da possibilidade de queda.

< Antes de seguir em frente, dê o play no vídeo abaixo para saber mais sobre renda variável! />

Entendeu como calcular a desvalorização do dinheiro? É hora de ir além! 

Saber como calcular a desvalorização do dinheiro lhe deu uma base de como equilibrar suas finanças de acordo com o aumento ou a baixa dos produtos ou serviços.

Dominar as oscilações do mercado e prever a valorização e desvalorização da moeda ajuda a evitar perdas repentinas e a escolher, de maneira estratégica, os investimentos.

Mas, é importante conhecer mais sobre o mundo dos investimentos para encontrar produtos que se adequem ao seu perfil de investidor, bem como às suas ambições e necessidades.

Nossa dica é a Multi+, plataforma de ensino da Faculdade XP.  Um ecossistema digital de aprendizado contínuo para capacitar profissionais que querem se destacar na nova economia: disruptiva, inovadora, flexível. 

Na Multi+ , você encontra formações, cursos, bootcamps e aprendizado em diferentes formatos. É uma oportunidade imperdível para aprender mais sobre o mundo dos investimentos e se destacar. 

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Onde investir 200 reais? 2 opções de renda fixa e variável + 3 exemplos

Conseguiu guardar um pouco de dinheiro no fim do mês? Então, que tal aproveitar o momento e ver essa quantia trabalhar para você? Existem alternativas interessantes para você que quer saber onde investir os 200 reais, ou outro valor inicial que conseguiu economizar

Acha que não vale a pena, pois o valor é baixo? Pois saiba que está muito enganado! É possível sim investir 200 reais e conquistar metas de curto, médio e até longo prazo.

Por falar em metas, elas são maneiras de tangibilizar aquilo que você quer alcançar nos próximos meses ou anos. A propósito, já ouviu aquela expressão em inglês “eyes on the prize”, que se traduz como “olhos no prêmio”?

Esse termo destaca justamente a importância de manter o foco no resultado final que será conquistado futuramente, seja ele qual for. 

Quer saber mais sobre o assunto? Então continue a leitura deste artigo para descobrir onde investir 200 reais, a começar pelas duas opções que abordaremos a seguir. 

Onde investir 200 reais? 2 melhores opções

Antes de mostrar as opções de onde investir 200 reais, vale a pena fazer uma breve reflexão. Afinal, já dizia o megainvestidor Warren Buffett

“Se você não encontrar um jeito de ganhar dinheiro enquanto dorme, você vai trabalhar até morrer.”

E é justamente por isso que cada vez mais brasileiros estão entrando no universo dos investimentos. Aliás, mesmo que você tenha pouco dinheiro à disposição, isso não te impede de buscar opções mais acessíveis para começar hoje, se você quiser. 

O mundo dos investimentos está cada vez mais popular, com opções acessíveis e seguras, seja na renda fixa ou variável. Algumas dessas alternativas permitem que se comece com um valor pequeno, ideal para quem está nos primeiros passos.

Com isso em mente, listamos duas alternativas para quem quer descobrir onde investir 200 reais. E, ao final do post, temos mais uma dica de ouro para traçar uma estratégia mais  assertiva e tomar boas decisões, a fim de obter os melhores resultados financeiros.

1. Investir 200 reais no Tesouro Direto

O Tesouro Direto possibilita a compra de títulos públicos federais por apenas R$ 30, sabia disso? Trata-se de um “empréstimo” feito ao governo para financiar a dívida pública. Em troca, você recebe sua remuneração com juros, na data de vencimento do título.

E, se essa for a sua intenção, é possível investir 200 reais por mês ou aplicar de uma vez só. Seja qual for a sua escolha, vale lembrar que, no segmento de renda fixa, a taxa de juros é informada no momento da contratação: 

  • prefixada: a taxa não se altera até o prazo de vencimento. Se o retorno for de 10,64% ao ano, por exemplo, é exatamente assim que a aplicação é remunerada;
  • pós-fixada: o resultado fica vinculado a um índice de mercado, que, no caso, é a taxa Selic. Se, por acaso, a Selic subir, essa rentabilidade fica ainda mais atrativa; 
  • híbrida (parte prefixada e parte pós-fixada): a primeira parte é definida na compra. Já a segunda fica atrelada a um índice do mercado. Por exemplo: IPCA + 5% a.a.

Desse modo, fica fácil saber quanto rende 200 reais no Tesouro Direto, bastando fazer as contas. Por exemplo, quando temos uma taxa prefixada em 10,64% para uma única aplicação desse valor e resgate após um ano, a conta fica:

R$ 200 (valor inicial + R$ 21,28 (rendimentos de 200 x 0,1064) = R$ 21,28

Pode não parecer muito, mas já é uma forma de valorizar suas economias, com um rendimento superior ao da Poupança. Além disso, quem guarda esse dinheiro com frequência já sabe onde investir 200 reais todo mês e quanto pode ter de retorno com isso.

< Conheça os títulos de renda fixa mais populares, incluindo CDB, Debêntures e mais />

2. Investir 200 reais em ações

Sabia que existem ações que podem ser adquiridas por apenas R$ 1? Isso mesmo: um único real. Por outro lado, é vital apostar no conhecimento para obter lucros. Assim, evita-se o prejuízo..

Nesse caso, antes de investir 200 reais em ações, é importante verificar as taxas para realizar essa aplicação, como custos de corretagem e custódia, que devem ficar abaixo do lucro em potencial.

Para quem busca onde investir 200 reais todo mês, essa pode ser uma ideia interessante, já que estaria aumentando o valor aplicado, ao mesmo tempo que acompanha o retorno de seus rendimentos.

E, se você se interessa pelo segmento de renda variável, a dica é assistir ao vídeo da série “Investimentos às claras”. Dê o play para esclarecer as principais dúvidas sobre a compra e venda de ações:

A seguir, vamos mostrar como investir 200 reais em renda fixa, com simulações de títulos do Tesouro Selic, em exemplos de curto, médio e longo prazo. Continue lendo!

Como investir 200 reais em renda fixa? 3 exemplos

Agora que chegamos às simulações, cabe ressaltar que o retorno da renda variável depende de uma série de fatores. E isso inclui o cenário econômico do país, a situação financeira da empresa detentora dos papéis, a estratégia de investimento e daí em diante.

Portanto, seguem três simulações com foco na renda fixa, uma vez que se conhece a taxa de juros antecipadamente. Mas, antes de mostrar como investir 200 reais no Tesouro Direto, vamos fazer uma pausa para pensar nas metas de curto a longo prazo.

Quando se trata de investimentos, elas são organizadas da seguinte forma:

  • curto prazo: são objetivos que espera realizar em até um ano, envolvendo ideais mais simples, como fazer uma viagem de férias ou trocar seu smartphone por um modelo mais novo;
  • médio prazo: aqui temos metas mais significativas, que levam  de um a cinco anos para serem concretizadas, algo como comprar um carro novo, reformar sua casa ou iniciar um empreendimento próprio;
  • longo prazo: por fim, temos os objetivos que espera alcançar em mais de cinco anos. No geral, a ideia é acumular um valor alto o bastante para que possa investir em imóveis ou até curtir a aposentadoria com um bom padrão de vida.

Os exemplos citados acima servem apenas para facilitar o entendimento sobre cada tipo. É essencial adaptar esses conceitos de uma forma que eles façam sentido para a sua realidade. Também vale citar que você pode manter diferentes investimentos ao mesmo tempo, cada um com um propósito.

Para manter a linha de raciocínio, vamos mostrar quanto rende 200 reais no Tesouro Direto, em aplicações do Tesouro Selic para 2025, 2027 e 2033, utilizando simulações feitas no portal do Tesouro Direto

Depois, basta escolher aquela que é compatível com as suas metas e, finalmente, começar a investir!

1. Curto prazo: como investir 200 reais e ter retorno rápido?

Para começar, simulamos um investimento com 200 reais e metas de curto prazo. Nesse caso, consideramos uma aplicação no Tesouro Selic 2025. O primeiro quadro mostra um investimento único, enquanto o segundo simula o que aconteceria com aportes mensais do mesmo valor:

Como vemos, é uma boa forma de conseguir uma reserva para bancar uma viagem dos sonhos com a família.

2. Médio prazo: o que investir com 200 reais para receber em menos de cinco anos? 

Se puder aguardar mais ou quiser fazer outra aplicação para o médio prazo, seu retorno será mais expressivo. Aqui, temos os mesmos cenários citados anteriormente, com investimento único de R$ 200 e opção com aportes mensais do mesmo valor, na simulação do Tesouro Selic 2027.

3. Longo prazo: onde investir 200 reais para resgatar em dez anos?

Por fim, se os R$ 200 ficarem investidos por mais de dez anos, para uma meta de longo prazo, você ainda receberá os juros semestrais. Seguindo os exemplos anteriores, confira as simulações de rendimento para títulos do Tesouro Selic 2033:

Vale lembrar ainda que existem diversas opções de títulos para metas de qualquer prazo, permitindo diferentes estratégias de investimento.

Tenho 200 reais, onde investir? 

Conforme apontado, onde investir 200 reais por mês depende inteiramente de você encontrar uma aplicação com rendimento que se alinha ao seu perfil e os objetivos traçados. Nenhum título oferece lucro garantido e algumas podem até ter custos e tributos, mas existem sim opções seguras e alternativas com custo zero.

Para você que deseja saber como investir 200 reais e ter retorno rápido, é necessário entender que o rendimento pode ser modesto nessas condições. Nesse caso, estudar uma opção mais arrojada, como a compra de ações, pode ser uma alternativa, desde que entenda os riscos.

Se mesmo após conhecer as opções de investimento e conferir as simulações práticas, ainda restou algum receio no ar? Se você continua receoso em relação às finanças, saiba que não é o único, pois muitos brasileiros têm ansiedade e fobia financeira, sentimentos que podem ser superados.

Segundo dados de pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva, 46% dos brasileiros têm ansiedade por conta de sua condição financeira, 47% da população afirmam se sentir inseguros ao lidar com informações sobre finanças e até 39% podem adiar decisões por receio dos seus custos.

Para driblar isso, a busca por conhecimento é sua maior aliada e a Faculdade XP está pronta para ajudar. Pensando na formação de jovens e no desenvolvimento de uma boa relação com o dinheiro desde cedo, oferecemos o Curso Livre de Educação Financeira para Jovens.

Com um conteúdo pragmático e completo, vamos prepará-lo para os desafios e responsabilidades que a vida adulta traz, principalmente quando se trata de finanças e das decisões irracionais capazes de prejudicar suas economias e realizações.

Assine agora mesmo e invista na sua Educação Financeira!

Como juntar 2 mil reais em 3 meses ou 1 ano? Sem mistério!

Está pensando em fazer uma viagem nacional ou mesmo trocar seu celular no próximo lançamento? Para contribuir com as suas metas de curto prazo, preparamos um conteúdo para mostrar como juntar 2 mil reais, sem crise, nem mistério.

Ter disciplina para guardar um pouco por mês pode ser um desafio para muitos. Exatamente por isso, é fundamental montar um planejamento financeiro. 

Com essa ferramenta, será mais fácil colocar as contas em dia para cumprir as suas metas pessoais, sejam elas quais forem.

Neste artigo, temos maneiras práticas para reunir esses recursos nos prazos de três meses e um ano. Dessa maneira, você descobrirá como juntar dinheiro de modo  simples e prático. Vamos nessa?

Como juntar 2 mil reais? 5 dicas para preparar o terreno! 

Para quem ainda não tem o hábito de economizar, saiba que é possível começar com pouco e ir aumentando conforme a sua realidade. Mas, para isso, é necessário criar um plano para juntar dinheiro.

Confira cinco dicas que preparam o terreno para poupar e realizar muito mais.  

1. Use uma planilha de controle financeiro

Aqui, o primeiro passo é equilibrar as receitas e despesas, fazendo um controle financeiro assertivo. Ou seja, é preciso anotar tudo o que entra e o que sai de dinheiro, a fim de verificar os itens em que é possível economizar, sobretudo nos gastos supérfluos.

Para isso, conte com a planilha de gastos mensais do InfoMoney, que é uma ferramenta prática e funcional. Além de facilitar a organização do orçamento, você terá um resumo financeiro para analisar os momentos em que as suas contas ficaram no vermelho. 

2. Defina as metas para o uso dos recursos

Estabelecer objetivos será uma mão na roda para visualizar o que você quer conquistar no futuro. Entretanto, para isso é preciso ter disciplina, organização e autoconhecimento.

É possível dividir suas metas em três categorias:

  • metas de curto prazo: objetivos mais simples e/ou urgentes, que devem ser realizados em até um ano;
  • metas de médio prazo: objetivos de média complexidade, que serão realizados entre um e cinco anos;
  • metas de longo prazo: objetivos de alta complexidade e/ou dificuldade, para serem realizadas em mais de cinco anos.

< Leia também: Metas de curto, médio e longo prazo: o que são? + 6 exemplos e sugestões de investimentos / >

3. Baixe um aplicativo para juntar dinheiro por mês

Existem diversos recursos tecnológicos que contribuem para a saúde financeira. Nesse sentido, confira as funcionalidades dos seguintes aplicativos para juntar dinheiro por mês:

  • GuiaBolso: agiliza a sua gestão financeira ao se conectar com a conta corrente e o cartão de crédito;
  • Organizze: monitora os gastos, em paralelo ao cadastro de contas para evitar os juros por atraso;
  • 52 semanas: desafio focado em poupar mais de 13 mil reais no período de  um ano.

4. Busque alternativas para economizar recursos

Quem tem o orçamento apertado provavelmente acha difícil poupar, mesmo que sejam valores pequenos. Por outro lado, é vital rever gastos desnecessários, sempre pensando no que se pretende conquistar nos próximos meses ou anos.

A propósito, temos um vídeo que traz insights preciosos para economizar de maneira significativa

Dê o play agora mesmo para saber como evitar as taxas dos bancos e cartões de crédito, bem como os juros ocasionados pelo atraso nos pagamentos de boletos.   

5. Estude os conceitos da educação financeira

Educação financeira significa compreender suas finanças e saber como lidar com os gastos. 

Com isso, é possível assegurar que eles se mantenham menores que os valores recebidos de todas suas fontes de renda, permitindo manutenção ou até melhoria da qualidade de vida.

Entendendo esses conceitos, você pode:

  • ressignificar sua relação com o dinheiro
  • se desprender das crenças limitantes para finalmente construir uma vida financeira mais saudável;
  • desenvolver o autoconhecimento financeiro para nortear a tomada de decisão de modo assertivo;
  • adquirir segurança e autoconfiança para dar os primeiros passos no mundo dos investimentos;
  • promover o equilíbrio financeiro, com destaque para a trilha da consciência do consumidor. 

E, é claro, entender como conseguir juntar dinheiro dentro do prazo que você precisa!

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Como juntar 2 mil reais em 3 meses?

Depois de conhecer essas dicas práticas, chegou o momento de colocar a mão na massa. E, se você tem apenas três meses para juntar 2 mil reais, obter uma renda extra pode ser uma boa pedida nesse caso. 

Confira algumas alternativas para obter uma grana adicional:

  • vender produções caseiras, como doces, marmitas fitness, artesanatos e afins;
  • cuidar de bichinhos de estimação enquanto seus donos viajam e trabalham;
  • baixar aplicativos para ganhar dinheiro, como o Google Opinion Rewards;
  • lançar um curso online para compartilhar seu conhecimento com outras pessoas;
  • trabalhar como marketing de afiliados em plataformas como Eduzz e Monetizze.

Como juntar 2 mil reais em 1 ano?

Segundo o Valor Investe, a proposta é começar poupando 25 reais e, depois, aumentar 25 reais por mês. Nesse cálculo, você chegaria ao final do ano com quase 2 mil reais, mas nada impede de aumentar um pouquinho o valor para atingir o objetivo, não é mesmo?

Falando nisso, veja a tabela que demonstra como os valores vão aumentando, mês a mês:

JaneiroR$ 25JulhoR$ 175
FevereiroR$ 50AgostoR$ 200
MarçoR$ 75SetembroR$ 225
AbrilR$ 100OutubroR$ 250
MaioR$ 125NovembroR$ 275
JunhoR$ 150DezembroR$ 300

No final, o total poupado será de R$ 1.950.

Outra alternativa é seguir o desafio das 52 semanas. O método propõe que seja separado semanalmente uma quantia de dinheiro ao longo de um ano, que vai aumentando gradativamente conforme as semanas vão passando.

Pensando em como juntar 2 mil reais em um ano, o ideal é começar com R$ 2 na primeira semana. Na segunda, você irá guardar mais R$ 4. Na terceira, R$ 6, depois R$ 8, e assim por diante.

Ou seja, você sempre irá adicionar o seu valor base (no caso, 2 reais) à quantidade que você depositou na semana anterior. Ao fim de um ano, você terá guardado R$ 2.756!

Para ficar mais claro sobre como o método funciona, confira este infográfico que já possui quanto você deve poupar semanalmente:

Tabela do Desafio das 52 semanas. Fonte: Mobills

Como juntar 2 mil reais? Próxima etapa

Até aqui, já deu para perceber que juntar dinheiro por mês não é um bicho de sete cabeças, certo? De agora em diante, te convidamos a adotar o hábito de investir para construir um futuro financeiro muito mais saudável. 

E o melhor: você pode fazer investimentos mesmo se tiver pouco dinheiro à disposição no momento. Para exemplificar, o programa do Tesouro Direto possibilita aplicações financeiras com apenas 30 reais, sabia disso?  

Nessa linha, imagine que você tem aqueles 2 mil reais que já foram poupados nas etapas anteriores do conteúdo. Sendo assim, que tal aplicar esse dinheiro para fazer os juros trabalharem a seu favor?    

A seguir, veja uma simulação de 2 mil reais aplicados em um ano, com dados coletados em outubro de 2022. Nesse comparativo, o site do Tesouro Direto informa que a aplicação traria um retorno 2.8% maior do que a Caderneta de Poupança. 

Simulação do Tesouro Direto – outubro de 2022.

Com tudo isso em mente, você poderá ir muito além de simplesmente descobrir como juntar 2 mil reais. Para tal, conte com o apoio da Faculdade XP. Temos cursos exclusivos que podem ajudar ainda mais nessa jornada de prosperidade financeira:

E o melhor: assinando o Multi+, você tem acesso a todos esses cursos e a muitos outros, com professores que são referência no mercado financeiro.

Como calcular um investimento? Aprenda a monitorar seus ganhos

Talvez você não saiba, mas aprender como calcular um investimento e acompanhar seu rendimento é a chave para ter maior controle sobre suas aplicações, maximizar seus ganhos e evitar perdas em longo prazo.

Não faz a mínima ideia por onde começar? Pode ficar tranquilo, pois vamos te ajudar!

Além de mostrar a importância de calcular um investimento, iremos demonstrar aqui como fazer o cálculo da rentabilidade de aplicações em renda fixa e na renda variável, bem como da sua carteira de investimentos. 

Tudo isso com fórmulas e exemplos bem didáticos. Vamos lá? Boa leitura!

Quais as ações que mais pagam dividendos?

Quem compra uma ação, compra uma parte de uma empresa, então se essa empresa crescer, as ações dela se valorizam, o que também aumenta os lucros do seu investimento.

Mas não é apenas com o crescimento das organizações que é possível ganhar dinheiro na Bolsa. Há mais de uma forma: por exemplo, os dividendos!

Dividendos são uma fatia dos lucros de uma empresa que podem ser repartidos aos acionistas como forma de remuneração. Esse rendimento tanto proporciona a permanência dos investidores, como possibilita atrair novas pessoas para se tornarem sócios de grandes companhias.

Como muitos já sabem: investir em ações na Bolsa de Valores é uma ótima forma de conseguir rendimentos maiores para as suas aplicações. 

Para saber mais, baixe agora o e-book completo, tire suas dúvidas sobre a bolsa de valores e comece a investir de forma inteligente.

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Saber como calcular um investimento é realmente importante?

Saber como calcular a rentabilidade líquida de um investimento é importante, pois permite comparar aplicações e identificar aquelas que vão proporcionar melhores ganhos.

Não é raro vermos investidores iniciantes satisfeitos com suas aplicações pelo simples fato de verem o valor aumentar. 

Isso pode dar a ilusão de que está gerando lucros, quando, na verdade, o rendimento está abaixo da inflação. Ou seja, o dinheiro está perdendo valor a cada dia.

Se você não quer passar por essa situação, deve aprender como calcular um investimento e comparar rentabilidades, a fim de optar por aplicações compatíveis com seus objetivos e com mais potencial de lucro.

Como calcular um investimento?

Antes de vermos como calcular um investimento, é essencial entender o que significa rentabilidade.

O que é rentabilidade?

A rentabilidade de um investimento nada mais é do que o rendimento da aplicação, ou seja, o percentual de valorização que ela teve em um determinado intervalo.

Por exemplo: se você comprou uma ação por R$ 10 e vendeu por R$ 20, você obteve um lucro de R$ 10, com uma rentabilidade de 100%. 

Porém, há ainda outros fatores que influenciam neste cálculo, podendo aumentar seu lucro (bonificações, juros e dividendos) ou reduzi-lo (inflação, impostos e taxas de corretagem).

Como calcular a rentabilidade de um investimento?

Agora que você já sabe o que é rentabilidade, vamos pôr a mão na massa e aprender como calcular um investimento em diferentes cenários.

Como calcular um investimento em renda fixa?

O primeiro passo para calcular um investimento em renda fixa é deixar clara a diferença entre juros simples e juros compostos.

Juros simples

Por juros simples, nos referimos a investimentos cujo rendimento se dá apenas sobre o valor que é depositado.

A fórmula para este cálculo de multiplicação é:  J = C * i * t.

Sendo:

  • J se refere à soma dos juros ao fim do período;
  • C é o capital investido inicialmente;
  • i é a taxa de juros (que, para o cálculo, sempre deve ser convertida em decimal);
  • t é o tempo de aplicação.

Veja um exemplo prático:

Vamos supor que você deposite R$ 1.000 em uma aplicação que prometa uma rentabilidade de 2% ao mês durante um ano. Aplicando a fórmula, temos: J = 1.000 * 0,02 * 12, que resulta em R$ 240 de lucro ao fim da aplicação.

Juros compostos

Os juros compostos, presentes na maioria das aplicações em renda fixa atualmente, oferecem um cenário muito mais atrativo. Afinal, além da rentabilidade sobre o valor aplicado, eles também incidem sobre o valor acumulado. 

Ou seja, são juros sobre juros, o que, a longo prazo, faz muita diferença nos seus resultados.

A fórmula para calcular o rendimento de um investimento em renda fixa com juros compostos é M = C * (1 + i)^t. Sendo que:

  • M corresponde ao valor final;
  • C é o valor aplicado inicialmente;
  • i é a taxa de juros, ou seja, a rentabilidade; 
  • t é o tempo de aplicação.

Vamos ao exemplo:

Digamos que você coloque os mesmos R$ 1.000 em um investimento de 12 meses que rende 2% ao mês — optamos por manter a mesma taxa de juros do exemplo anterior para que você perceba mais claramente o impacto dos juros compostos.

Ao aplicar a fórmula, temos: M = 1.000 * (1 + 0,02)¹², que nos leva ao resultado de R$ 1.268,24, ou seja, um lucro de R$ 268,24 ao fim de um ano. Logo, R$ 28,24 a mais do que nos juros simples. Agora, imagine o potencial dos juros compostos em aplicações mais longas.

Com essa fórmula você sabe como calcular o lucro bruto de um investimento, ou seja, não considera a inflação. 

Para saber quanto você lucrou de fato, ou seja, descontando a inflação, é necessário calcular o que chamamos de rentabilidade real.

Como calcular a rentabilidade real?

O cálculo da rentabilidade real é muito simples, basta subtrair o percentual da inflação atual. 

Para isso, você deve utilizar a seguinte fórmula: (1 + rendimentos) ÷ (1 + inflação) – 1

Vamos ao exemplo prático:

Digamos que a sua aplicação rendeu 8% no ano e a inflação neste período foi de 4%. Aplicando a fórmula, temos: (1 + 0,08) ÷ (1 + 0,04) – 1, o que nos dá uma rentabilidade real de 2,8%.

Ou seja, em um primeiro momento, parece que sua aplicação teve um rendimento de 8% no período, mas ao descontar a inflação, você percebe que o rendimento real foi de apenas 2,8%.

Quer mais exemplos? 

< Confira este outro artigo: Quanto rende 1 milhão na renda fixa? 3 papéis para comparar! / >

Como calcular um investimento em renda variável?

Quando o assunto é renda variável, o assunto  se complica, uma vez que a principal característica desse tipo de investimento é justamente o fato de ele variar, o que torna impossível prever seus rendimentos

Logo, o melhor que podemos fazer é olhar para o passado e verificar como determinadas aplicações se saíram.

Vale lembrar que rentabilidade passada não garante lucro no futuro. Isto é, o fato de uma ação ter rendido X no passado não assegura que terá o mesmo rendimento no futuro. 

Porém, fazer este cálculo nos dá uma estimativa do potencial de lucro que esses ativos possam ter em situações semelhantes.

A fórmula para calcular o rendimento passado de uma ação é esta: (Preço atual ÷ Preço anterior) * 100 – 100. Veja abaixo um exemplo para entender sua aplicação.

Digamos que você tenha comprado uma ação de determinada empresa por R$ 9 e, após um ano, ela esteja valendo R$ 14. Aplicando a fórmula, temos: (14 ÷ 9) * 100 – 100 = 55,55, ou seja, durante o período verificado, esta ação teve um rendimento de 55,55%.

< Leia também: Como calcular a rentabilidade de ações? 10 passos práticos! / >

No vídeo abaixo, você pode ver uma análise do Primo Rico sobre os rendimentos de alguns desses ativos nos últimos anos. Confira:

Como calcular a rentabilidade da carteira de investimento?

Agora que você já sabe como calcular um investimento, digamos que  queira verificar quanto a sua carteira está rendendo para saber se suas aplicações realmente estão valendo a pena. Então, vamos aprender a calcular a rentabilidade da sua carteira de investimentos.

Após fazer todos os cálculos, conforme demonstramos anteriormente, você terá o percentual correspondente à rentabilidade real de cada uma de suas aplicações.

Utilizando valores hipotéticos, digamos que a composição da sua carteira seja a seguinte:

  • 40% Tesouro Selic, que rendeu 12% no último ano;
  • 30% de um CDB, com rendimento de 10% no mesmo período;
  • 20% da ação x, que rendeu 5%;
  • 10% da ação y, com rendimento de -20%.

Para fazer o cálculo, primeiro você deve transformar os valores percentuais em números decimais, dividindo por 100. Em seguida, multiplique a quantidade alocada de cada ativo pela sua rentabilidade no período. Então, vamos lá:

  • 0,4 * 0,12 = 0,048
  • 0,3 * 0,1 = 0,03
  • 0,2 * 0,05 = 0,01
  • 0,1 * -0,2 = -0,02

Somando tudo, encontramos como resultado 0,068 que, multiplicado por 100, nos revela que o rendimento da carteira no período analisado foi de 6,8%.

Neste conteúdo, mostramos as principais fórmulas para que você entenda o que está por trás do cálculo de um investimento. Para facilitar, você pode utilizar uma das várias calculadoras de investimentos disponíveis na internet.

Caso queira uma noção mais precisa sobre alguma aplicação específica, você pode utilizar o simulador da XP Investimentos, que conta com análises feitas por especialistas capazes de recomendar os melhores investimentos, de acordo com o seu perfil e seus objetivos.

Como potencializar a sua rentabilidade? 3 dicas

Observe o imposto sobre o rendimento 

No Brasil, o Imposto de Renda recai sobre os rendimentos em grande parte das possibilidades de investimentos disponíveis, seja no Tesouro Direto, CDB e ações.

Com isso em mente, sempre que você aplicar o cálculo da rentabilidade de algum título, deduza as cobranças de IR do valor ofertado na negociação.  

Contudo, existem opções de investimentos que são isentos de Imposto de Renda e que podem ser adicionados à sua carteira. Escolher essas alternativas é uma estratégia para proteger os seus lucros contra o ataque do leão. 

Veja abaixo quais são os principais ativos livres de impostos sobre rendimento. 

  • Caderneta de poupanças; 
  • LCI e LCA;
  • CRI e CRA; 
  • Fundos Imobiliários (FII); 
  • Debêntures Incentivadas;
  • Dividendos de ações e Fundos Imobiliários, entre outros.

< Para saber mais, confira: O que é IR? Tudo o que você precisa saber! De forma simples />

Atente-se a cobranças escondidas 

Geralmente, os investidores não levam em consideração algumas cobranças que ficam escondidas, como as taxas administrativas e de corretagem

  • Taxas administrativas: cobrança que está acoplada em produtos financeiros (fundo de investimentos ou previdências privadas). Esse valor está relacionado a uma quantia, já pré-definida na negociação. Ela é paga para instituição financeira pela gestação e administração do portfólio de ativos que pertencem a esse tipo de produto. 
  • Taxas de corretagem: esse valor pode ser contornável. Afinal, o mercado contém várias corretoras, plataformas de investimento e bancos digitais e garantem isenção dessa tarifa. 

Trabalhe a paciência e a disciplina 

Quem está envolvido com o mundo dos investimentos sabe o quanto paciência e disciplina são fundamentais no dia a dia. Elas são importantes para qualquer tipo de investidor, seja aquele conservador, moderado ou arrojado. 

Pense, por exemplo, na renda fixa. Nesse cenário, quanto mais o investidor demorar para resgatar a quantia, maiores são as possibilidades de garantir boas taxas de retorno. 

Se você aplica uma quantia no Tesouro IPCA+, com data de vencimento em 2035, ele oferece um rendimento melhor do que aquela alternativa com período vencido em 2026. 

Agora, relembre as características da renda variável. Os investidores que não pretendem ter retorno imediato com day trade e análise técnica de gráficos, o longo prazo é uma boa saída, uma vez que ele traz premiações às carteiras escolhidas com critério e análise fundamentalista.

Lembre-se de sempre alinhar o tipo de investimento que você irá fazer com as suas metas (de curto, médio e longo prazo). Assim, você saberá quando aplicar em cada modalidade, considerando os seus objetivos.

Calcule o rendimento dos seus investimentos hoje mesmo!

Saber como calcular se um investimento é viável e acompanhar sua rentabilidade é o mínimo que você precisa fazer para garantir que o seu dinheiro esteja empregado em boas aplicações, capazes de gerar lucros reais. Mas relaxa, pois logo você pega o jeito!

O que não pode faltar neste ramo é informação, afinal, o investidor que está sempre antenado nas notícias e acontecimentos do mercado financeiro é aquele que tem mais chances de encontrar boas oportunidades de fazer seu dinheiro render mais. Portanto, mantenha-se alerta e bem informado!

Se você é um investidor iniciante e quer aprender mais para começar com o pé direito, conheça nosso curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco! Com ele, você irá aprender:

  • os conceitos que norteiam a renda fixa;
  • como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela;
  • como aproveitar as altas das taxas de juros com investimentos tão seguros quanto a poupança, mas que podem trazer maior rentabilidade.
  • como comparar produtos com diferentes taxas e prazos para fazer seu dinheiro render cada vez mais.

E tudo isso com os maiores profissionais do mercado. Inscreva-se agora mesmo e saiba usar a renda fixa a seu favor!

Principais tipos de risco de investimento: proteja-se e evite surpresas!

Entrar no mercado financeiro e de investimentos requer, ao menos, entender as situações básicas. Não dá para explorar algo novo sem estar preparado.

Se você está nesse momento, chegou a hora de aprender sobre os tipos de riscos de investimentos. Preparamos um conteúdo especial para que saia daqui sabendo onde e quando investir.

A relação entre riscos de investimentos financeiros e retorno é muito estreita. Para que os riscos não afetem tanto suas aplicações, é necessário estudar e entender as variações do mercado.

Continue por aqui para dominar o assunto!  

Existe investimento sem risco?

Se alguém te oferecer a possibilidade de investir sem riscos: FUJA! O motivo é que não existe investimento sem riscos!

Isso não significa, porém, que você deva deixar seu dinheiro parado. Muito pelo contrário!

Investir, mesmo com os riscos, traz mais rentabilidade do que não aplicar nada ou confiar na “boa e velha poupança” que, de boa, já não tem mais nada, visto que está perdendo para inflação por vários meses consecutivos, de acordo com dados da Economática.

Há muitas outras opções além da caderneta que também são seguras e apresentam rentabilidades bem mais atrativas.

Mais para frente, vamos te explicar como conseguir retornos mesmo com os vários tipos de riscos de investimentos. Continue a leitura para não perder nada!

< Leia mais: 5 opções para sair da poupança! />

Quais são os tipos de riscos de investimentos?

Como dissemos ali em cima, não existe investimento sem riscos. Mas você sabe exatamente quais são e como eles afetam suas aplicações?

Existem três principais tipos de risco de investimento. São eles:

  • risco de mercado;
  • risco de liquidez;
  • risco de crédito.

A seguir, confira os detalhes dos tipos de riscos de investimentos mais relevantes.

Risco de mercado

O primeiro dos principais riscos de investimentos financeiros é o de mercado. Ele explora, basicamente, como as variações do mercado financeiro podem afetar seus ativos.

Este tipo de risco está mais presente nos investimentos de renda variável. O motivo é que a rentabilidade delas está diretamente ligada às oscilações do mercado, que podem ser motivadas por:

  • mudanças nas taxas de juros;
  • mudanças no câmbio;
  • alteração no mercado acionário;
  • inflação.

Para reduzir o risco, o mais recomendado é diversificar sua carteira. Assim, mesmo que um dos ativos esteja sendo mais impactado, outros podem valorizar e manter os seus rendimentos. Entre os investimentos que apresentam maior risco de mercado estão:

  • ações;
  • fundos de investimentos;
  • mercado futuro.

Caso esteja entrando no mercado de investimentos, é interessante estudar mais sobre o assunto. Com cada vez mais conhecimento, você vai começar a entender sobre riscos atrelados a cada ativo financeiro e como amenizá-los.

Risco de liquidez

O segundo dos principais riscos de aplicação é o risco de liquidez. Para entender de fato o que esse risco representa voltemos ao início: o que é liquidez?

A liquidez é um dos três fatores que fazem parte do “tripé dos investimentos”. A definição dela é, basicamente, o quão rápido e fácil seu ativo pode virar dinheiro. 

Para compreender melhor, no mercado financeiro existem ativos de liquidez imediata, diária e a que acontece com mais de um dia. Geralmente os ativos com maior risco de liquidez são os mais demorados.

Por quê?

Isso acontece por dois motivos:

  • por ter pouco comprador, você precisa abaixar o preço do seu ativo para concluir a venda;
  • e/ou pela demora do dinheiro entrar na conta.

Para você ter uma ideia, existem ativos em que o investidor só terá o dinheiro na conta após 180 dias de pedir a retirada de seus recursos. Estes são chamados de liquidez D+180. Além dele também existem:

  • liquidez D+3: quando o dinheiro entra na conta após três dias, como é o caso das ações na bolsa de valores;
  • liquidez D+30: dinheiro na conta após 30 dias, caso de alguns fundos de investimentos.

Saber em qual liquidez seu ativo está enquadrado é muito importante para ter um bom gerenciamento de risco e crédito. Assim você não ficará perdido sobre o quanto de antecedência precisará pedir o resgate do seu ativo, para ter o dinheiro em conta quando realmente for utilizá-lo.

< Quer aplicar em investimentos de liquidez imediata? Leia o post: Reserva de liquidez: o que é e como poupar para emergências? />

Risco de crédito

O terceiro dos principais tipos de riscos de investimentos é o risco de crédito. Esse tipo de risco está diretamente ligado à capacidade, ou não, da empresa ou governo pagar as taxas de juros aos investidores.

Para ficar mais claro, estamos falando do famoso calote. No entanto, ao invés do “nome” da empresa a qual você comprou a ação ir para o SPC e Serasa, ela entra no nível de inadimplência do rating.

Os títulos que mais possuem risco de crédito são os que não possuem o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Esse fundo protege o investidor caso o banco ou instituição financeira “quebre” e não consiga pagar.

Dito isto, os títulos com maior risco de crédito são:

  • Debêntures: títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais;
  • CRIs: Certificados de Recebíveis Imobiliários, títulos de renda fixa de crédito privado que representam a promessa de um pagamento futuro referente a imóveis;
  • CRAs: Certificados de Recebíveis do Agronegócio. Semelhantes aos CRI, são títulos de renda fixa de crédito privado vendidos para financiar atividades ligadas ao agronegócio.

Qual é o risco de investir na bolsa de valores?

Quando você, investidor, opta por uma carteira de ações na bolsa de valores, precisa considerar os riscos envolvidos neste tipo de operação. Além dos riscos de mercado e liquidez, mencionados acima, o investimento na bolsa também sofre interferência de: 

  • risco da empresa: atrelado à reputação e à solidez do negócio que oferta seus papéis. Para contornar este risco, é importante embasar suas decisões de investimento em avaliações estratégicas, como a análise fundamentalista, que ajuda a conhecer o histórico do negócio, sua performance no mercado, a solidez e credibilidade da companhia e tendências para o futuro;
  • risco da corretora: reforça a importância de avaliar a empresa que faz a mediação das operações. Para compreender o risco da corretora, é preciso buscar informações sobre a empresa em diferentes canais, como redes sociais e sites de avaliação reputacional — como o ReclameAqui, além de ouvir clientes antigos e atuais. 
  • cambial: diz respeito à interferência da taxa de câmbio no lucro das operações; 
  • juros: o risco de juros, de maneira semelhante ao câmbio, pode “encurtar” o lucro das operações.

Saber qual é o risco de investir na bolsa de valores te assustou? Calma! 

Lembre-se de que, no mercado financeiro, risco e lucro são diretamente proporcionais, ou seja: quanto maior o risco, maior a chance de lucro.

Se o seu perfil de investidor é compatível com aplicações mais arrojadas, as ações podem ser uma boa oportunidade de ganhos. 

Qual o risco de investir em títulos públicos? 

Os títulos públicos são considerados investimentos de baixo risco. Isso porque, como o nome diz, são investimentos em ativos garantidos pelo próprio governo. 

Nesse sentido, podemos dizer que títulos como o Tesouro Direto têm baixo risco de crédito, boa liquidez (na maioria dos casos, o resgate dos valores está disponível um dia após a solicitação) e baixo risco de mercado, uma vez que é um investimento assegurado pelo Governo Federal. 

Risco e retorno: qual a relação?

Agora que você já sabe quais são os principais tipos de riscos de investimentos, chegou o momento de entender como eles se relacionam com o retorno de ativos. Afinal, todo investimento é feito pensando no retorno que ele trará.

Como já alertamos no decorrer de todo o artigo, não existe investimento sem risco. No entanto, há maneiras de se trabalhar pensando nos riscos que estão atrelados aos ativos.

Por esse motivo, antes de pensar em qual relação de risco e retorno irá aplicar nos seus investimentos, é importante definir qual investidor você é. Assim, descobrirá quanto de risco está disposto a correr para ter o retorno esperado.

Montar uma carteira com diversidade de investimentos é uma boa opção para a gestão de crédito e risco. Assista ao vídeo abaixo para entender mais sobre como diversificar sua carteira. 

< Aperte o play! />

Como funciona a escala de risco de investimentos? 

Anteriormente, falamos sobre os tipos de risco de investimentos e como eles impactam na avaliação de cada produto. Mas afinal, como avaliar o grau de risco de um investimento? 

O que é rating?

A palavra rating traduzida para o português significa avaliação. E é exatamente isso! Agências de rating pelo mundo avaliam a probabilidade de empresas privadas e estatais honrarem com o pagamento das taxas de juros aos investidores.

As principais agências no mundo que fazem essa avaliação de risco de crédito são: Moody ‘s, Fitch e Standard & Poor’ s. É muito importante que ao investir você peça a sua corretora ou banco o rating para assim se precaver desse risco.

Nesse caso, a classificação de risco dos investimentos segue um padrão de notas, que variam de acordo com o grau de investimento (investment grade, ou a nota dada pela instituição a partir de uma avaliação de cada empresa) ou grau especulativo (classificação de risco considerada por investidores).

Como funciona a classificação de risco fundos de investimentos?

Para auxiliar no entendimento dos diferentes níveis de risco atrelados aos fundos de investimento, a Anbima — Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, desenvolveu a Cartilha da Nova Classificação de Fundos. 

O objetivo do documento é agrupar fundos de investimento com as mesmas características, identificando-os pelas suas estratégias e fatores de risco. 

Dessa forma, a associação busca facilitar a comparação de performance entre os diferentes fundos e auxiliar o processo de decisão de investimento. Além disso, espera contribuir, também, para aumentar a transparência do mercado.

Conheça a cartilha Anbima de classificação de fundos e informe-se sobre as características dos fundos de investimento mais adequados ao seu perfil de investidor.

Além disso, é possível consultar as classificações de risco de fundos de investimentos junto às instituições financeiras que os oferecem. 

Neste caso, e em geral, os riscos são classificados em muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto, de acordo com as características componentes do fundo ofertado.

Continue aprendendo sobre o mercado financeiro 

Agora você conhece os principais tipos de risco de investimento e pode tomar melhores decisões na hora de escolher seus produtos. 

Mas saiba que, para se tornar um expert em investimentos, é preciso expandir ainda mais os seus conhecimentos. 

Para te ajudar na sua jornada, desenvolvemos a Multi+, um verdadeiro ecossistema digital de aprendizado contínuo para capacitar profissionais que querem se destacar na nova economia.

A partir da sua assinatura na plataforma de educação, você tem acesso a diversos cursos livres e formações em finanças e investimentos com experts do mercado financeiro. 

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Como fazer aportes mensais no CDB? Descubra se essa é a melhor opção!

Você está interessado em investir repetidamente mês a mês em um ativo de renda fixa mais conservador, que te ofereça mais previsibilidade e menor volatilidade ao longo do tempo? Neste conteúdo, vamos te ensinar como fazer aportes mensais no CDB, um dos produtos bancários mais populares entre os investidores.

O Certificado de Depósito Bancário é um opção de investimento de origem privada, utilizada para captação de recursos por instituições financeiras, como bancos e corretoras.

Muito semelhante a outros tipos de renda fixa, como o Tesouro Direto e a LCI, quanto à rentabilidade e à segurança, ele, entretanto, possui particularidades que os interessados devem saber de antemão.

Principalmente, se você faz o perfil de investidor disciplinado que quer todos os meses direcionar uma quantia para esse ativo, há alguns tópicos a serem discutidos. 

Quer descobrir se o CDB permite aportes mensais? Então, continue a leitura.

Como fazer aportes mensais no CDB? É possível?

Antes de responder a essa pergunta, é importante assinalar o que é aporte mensal. 

Essa prática consiste no repasse mês a mês de valores para um ativo financeiro, seja ele de renda fixa ou variável.

Por exemplo, você pode fazer um aporte mensal tanto em alguns títulos específicos de Tesouro Direto, como também em um fundo de previdência privada ou em uma ação específica listada na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. 

Assim, quando investido com estratégia e conhecimento, esse valor vai se somando ao que já estava rendendo e a sua rentabilidade pode ficar ainda mais robusta.

Feita essa pequena introdução sobre o que é aporte mensal, voltemos ao tópico principal do texto: afinal, como posso fazer aportes mensais no CDB? É possível?

Se você deseja fazer o aporte no mesmo título no qual investiu no mês anterior, a resposta é: não, não é possível.  

Isso porque cada ativo de Certificado de Depósito Bancário possui um contrato único de empréstimo entre o emissor (o banco ou outra instituição financeira) e o investidor. Isto é, ao fazer o investimento, ele é registrado de forma definitiva e não pode ser alterado. 

Portanto, diferentemente de um investimento em poupança ou de um fundo de previdência social, por exemplo, o montante relativo ao primeiro aporte será a base de rentabilidade até o final da data de vencimento.

Devo fazer aportes em outro CDB? Preste atenção! 

Quando falamos de renda fixa, existe um fator que deve ser considerado sempre ao fazer um novo aporte nessa modalidade. É o chamado risco de reinvestimento. Mas, o que ele significa?

Como o próprio nome indica, esse termo aborda a possibilidade das mudanças nas condições de ofertas de determinado ativo com o passar do tempo.

Por exemplo, as taxas atrativas que o título de Tesouro Direto tinha até um mês atrás podem não mais existir. 

Afinal, mudanças na política fiscal e nos indicadores macroeconômicos podem diminuir a remuneração e alterar a data de vencimento para um novo período não muito vantajoso para o investidor.

O contrário também é possível: a remuneração pode aumentar e as condições podem acabar se tornando mais atrativas.

Nesse sentido, apesar de um mesmo ativo de CDB não poder receber um novo aporte, novas opções podem surgir no mês seguinte. Ou seja, o mesmo produto, emitido pela mesma instituição, pode aparecer. 

Contudo, é fundamental que você fique de olho para ter certeza de que as condições ainda são vantajosas.

A verdade é que quando se trata de renda fixa ou de renda variável, o ideal é continuamente reavaliar sua estratégia e remanejar posições quando necessário. Afinal, novas e melhores oportunidades sempre estão surgindo. 

Nesse caso, não se prender a determinado ativo e procurar sempre diversificar sua carteira de investimentos é sempre a melhor solução.

Aprenda como diversificar sua carteira com este vídeo:

Quais produtos são mais interessantes para aportes mensais?

Como você viu, o CDB não permite aportes mensais. Portanto, para quem tem esse objetivo, a única possibilidade é procurar produtos diferentes e diversificar a carteira.

Até mesmo porque, como o Certificado de Depósito Bancário geralmente pede um investimento mínimo (que muitas vezes gira em torno de R$ 5 mil e R$ 10 mil), ele acaba não sendo a melhor opção para aportes mensais.

Nesse sentido, ativos que cumprem melhor esse papel, são:

  • Fundos de previdência privada;
  • Tesouro Selic;
  • Fundos Imobiliários (FIIS);
  • Ações.

Confira, em detalhes, mais sobre cada um desses tipos de investimentos!

Fundo de previdência privada

A previdência privada consiste em um investimento periódico em um fundo de seguridade cujo rendimento a longo prazo pode ser revertido em renda extra na aposentadoria ou para outra meta específica.

O período de aportes geralmente é de no mínimo 10 anos. Ao chegar no tempo estipulado, o saque pode ser de forma integral ou parcelada mensalmente de acordo com uma data combinada.

Alguns podem achar que esse investimento oferece baixos rendimentos. Contudo, o retorno desse produto não é muito diferente dos oferecidos por outros títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto, LCI e o próprio CDB.

Inclusive, até mesmo a rentabilidade mais baixa possui as contrapartidas positivas de um investimento conservador: maior previsibilidade e segurança.

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. Sua rentabilidade é do tipo pós-fixada, o que significa que é indexada à taxa básica de juros da nossa economia – a Selic.

Essa taxa é definida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Os rendimentos das aplicações neste título são pagos de acordo com a variação da Selic no período que o dinheiro ficou aplicado. 

Outra característica do Tesouro Selic é que ele tem liquidez diária. Isso significa que você pode fazer o resgate dos aportes no mesmo dia sem perder a rentabilidade.

Além disso, você pode agendar compras regulares desse título, ou seja, programar os aportes mensais. Essa é uma forma de você evitar repetir esse processo todas as vezes que for investir.

Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs)

Os fundos de investimentos imobiliários funcionam como uma espécie de “condomínio” de investidores, que são chamados de cotistas.

Eles reúnem seus investimentos para que sejam aplicados em conjunto no mercado imobiliário. Então, os ganhos obtidos são repartidos proporcionalmente ao que cada um investiu entre os participantes.

Normalmente, o recurso acumulado é revertido para a construção ou aquisição de novos imóveis, para que posteriormente eles sejam alugados ou arrendados. É desse último processo que os cotistas recebem o seu lucro.

< Leia mais: Fundos imobiliários: significado, funcionamento, tipos e vantagens />

Ações

O capital de uma empresa é dividido em centenas ou até mesmo milhares de pequenas partes. E, portanto, cada uma delas é uma ação

Isso significa que quando você investe em ações, está comprando frações do capital social de uma organização, tornando-se um acionista da companhia.

Sendo assim, ao comprar esses papéis no mercado, o investidor passa a ter direito sobre os resultados dos negócios, por meio dos ativos e de resultados financeiros (sejam eles positivos ou negativos).

As ações são a opção mais famosa da renda variável. Muitas vezes até mesmo os ativos de renda variável são melhores opções para aportes mensais do que o CDB. 

Afinal, se você fez uma análise fundamentalista (avaliação dos indicadores de performance da empresa) de uma dessas opções e confia nelas no longo prazo, tanto as ações quanto os FIIs podem gerar, além da rentabilidade, o pagamento de dividendos cada vez mais volumosos à medida que você investe.

Quer conhecer quatro passos simples para começar a investir em ações? Confira este vídeo:

Aprenda mais sobre CDB e o mercado financeiro

Gostou do conteúdo? Respondemos todas as suas dúvidas sobre como fazer aportes mensais no CDB?

Se você deseja entender mais sobre esse ativo como também tudo sobre renda fixa e variável, a Faculdade XP pode te ajudar. 

Ela oferece cursos que vão te ensinar tudo sobre mercado financeiro e te guiar para trilhar o melhor caminho possível no mundo dos investimentos de acordo com seu perfil.

Portanto, conheça o curso “Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco”. Além de aprender mais sobre o CDB, você também terá acesso a métodos práticos de investimento em Tesouro Direto, LCA, LCI e muito mais.

Assim, será possível conhecer as melhores opções para fazer aportes mensais dentro do que você precisa. Aproveite e adquira mais conhecimento em busca da sua liberdade financeira. Domine a renda fixa e a utilize a seu favor com a Faculdade XP.

O que é CDB? Saiba como funciona esse investimento de renda fixa

Quem começa a investir em renda fixa tende a pesquisar sobre o que é CDB. Esse é um modelo de investimento de fácil compreensão, sendo uma das primeiras opções para quem deseja trocar a tradicional Poupança.

Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que o CDB é conhecido por sua rentabilidade, liquidez, baixo investimento, imposto de renda e custos. 

Além disso, o título é oferecido por corretoras e, em muitos casos, envolve remunerações acima das encontradas em instituições financeiras.

Quer saber mais sobre o assunto? Ao longo deste artigo vamos explicar o que é CDB, como ele funciona, suas principais vantagens e para quem ele é recomendado. Boa leitura!

O que é CDB?

CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um investimento de renda fixa, geralmente emitido pelos bancos. Quem compra CDBs empresta dinheiro para os bancos financiarem suas atividades de crédito

Dessa forma, as instituições bancárias captam dinheiro com os CDBs oferecendo em troca remuneração (os juros) aos investidores.

Tais recursos vindos dos CDBs são usados por essas instituições para fornecer empréstimos a outras pessoas. Porém, cerca de um terço do valor total captado pelos bancos é obrigado a recolher como depósito compulsório junto ao Banco Central.

Essa obrigação serve justamente para que o governo controle o dinheiro em circulação na economia.

Como funciona o CDB?

Embora o CDB tenha características semelhantes a outros produtos de renda fixa, ele se destaca por cinco categorias:

  1. Rentabilidade;
  2. Valor mínimo;
  3. Liquidez;
  4. Custos;
  5. Imposto de Renda.

Confira, em detalhes, mais sobre o que é e como funciona o CDB.

1. Rentabilidade 

Um CDB, por exemplo, não possui rendimento específico e imutável, já que existem muitos tipos e cada um com aspecto particular. Veja quais são:

  • CDB prefixado: nesse caso, o investidor consegue calcular exatamente a remuneração em reais que obterá até o vencimento do papel. Isso porque a taxa de juros é definida e informada desde o momento da aplicação;
  • CDB pós-fixado: esse é o mais comum de CDB disponível no mercado. Aqui, o investidor conhece o indicador que servirá de referência para a rentabilidade do papel, mas não é possível ter certeza de qual será o retorno em reais, pois seguirá a dinâmica de variações do indicador;
  • CDB híbrido (ou atrelado à inflação): a remuneração desses papéis mescla as duas estruturas anteriores, ou seja, oferecem como retorno uma parcela prefixada (7% ao ano, por exemplo) e outra pós-fixada (variação da inflação, medida pelo IPCA ou pelo IGP-M).

< Leia também: Do básico ao avançado: saiba o que é rentabilidade e como calcular />

2. Valor mínimo 

Ao fazer aplicação em CDBs, as instituições financeiras podem fazer exigências, como determinar um valor mínimo de investimento. Esse investimento inicial varia em função do nível de risco e do potencial de retorno de cada papel.

Nos grandes bancos, você pode encontrar CDBs com valor a partir de R$500. Só que títulos desse tipo também disponibilizam remuneração menor, chegando a 80% do CDI (Certificado de Depósito Bancário), por exemplo, que é considerado um retorno baixo.

Já nas corretoras de valores e plataformas de investimento, é mais fácil encontrar opções com valores mais atrativos.

3. Liquidez  

O resgate do dinheiro investido em um CDB depende do tipo da liquidez do investimento, se ela é diária ou apenas no vencimento.

Os CDBs são papéis com vencimento, o que significa que as condições acertadas na aplicação são garantidas até uma determinada data, quando o dinheiro volta para as mãos do investidor.

Mas o que é CDB com liquidez diária? Mesmo com uma data de vencimento, muitos CDBs oferecem resgates a qualquer momento, mesmo antes do prazo final.

Por outro lado, esses investimentos passam a contar com liquidez diária após um certo prazo mínimo em que o dinheiro não pode ser resgatado – termo conhecido como “carência”.

Exemplos de liquidez no CDB

Supomos que em um papel de liquidez diária com carência de seis meses, o resgate seja permitido a qualquer momento depois do prazo cumprido. Isto é, após seis meses. Por outro lado, há também CDBs que preveem liquidez apenas no vencimento.

Isso significa dizer que o investidor não pode resgatar os recursos junto ao emissor antes do prazo final nas mesmas condições estabelecidas no momento da aplicação.

O ponto positivo, no entanto, fica por conta de esses papéis normalmente oferecerem uma remuneração melhor do que a dos CDBs com liquidez diária.

Dessa forma, temos CDBs com prazos de vencimento bem distintos:

  • papéis de curto prazo, resgatados a partir de seis meses ou um ano;
  • papéis de longo prazo, com vencimento a partir de dois anos, podendo chegar a cinco ou mais.

Então, qual é a melhor opção: investir em CDBs com liquidez diária ou em papéis de longo prazo? Isso dependerá das metas, objetivos e organização do investidor. 

Ou seja, se você tem metas de longo prazo e sabe que não precisará resgatar o dinheiro a qualquer momento, então a liquidez apenas no vencimento pode ser uma boa alternativa, já que oferece maior rendimento.

4. Custos 

Os CDBs não envolvem a cobrança de taxa de administração, mas em algumas corretoras pode haver taxa de corretagem ou de custódia para negociar esses papéis

De qualquer modo, muitas delas já isentam os investidores desses custos.

Aliás, vale lembrar que cada corretora estabelece uma margem específica de ganho sobre o valor “de fábrica” do CDB. O que significa?

Isso quer dizer que um mesmo CDB emitido pela mesma instituição financeira, com vencimento em um prazo igual, pode apresentar rentabilidade diferente, dependendo da plataforma de investimento.

Assim, em algumas, a rentabilidade pode ser maior do que em outras, e isso se reflete na final recebida pelo investidor.

5. Imposto de Renda

A tributação dos CDBs segue o padrão dos investimentos de renda fixa, com o investidor pagando Imposto de Renda seguindo uma tabela regressiva. Portanto, as alíquotas diminuem conforme o tempo.

Em relação à taxa, ela varia entre 22,5% sobre a rentabilidade para investimentos de até seis meses, e 15% sobre a rentabilidade para investimentos mantidos por mais de dois anos.

Isso significa que quanto mais tempo seu dinheiro ficar investido, menor será o imposto. Na tabela a seguir, você pode conferir como funciona:

Fonte: InfoMoney

Além disso, há a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas só incide sobre as aplicações resgatadas em menos de 30 dias.

Nessas situações, a alíquota pode variar entre 96% e 3% da rentabilidade. Isso porque o IOF também diminui com o tempo do investimento.

< Leia mais: Guia prático: como declarar aplicações de renda fixa no IR? />

Quais as vantagens e riscos dos CDBs?

Agora que você já sabe o que é CDB e como funciona, é o momento de avaliar os benefícios e riscos que essa modalidade de investimento oferece. 

Vantagens

Um dos principais pontos positivos desse investimento é o fato de ser simples e popular, já que facilita a aplicação de dinheiro. 

Então, praticamente todos os bancos oferecem pelo menos uma opção aos clientes e, para aplicar, basta transferir o dinheiro da conta corrente ao CDB. 

Mas não apenas nos bancos, bem como nas corretoras e plataformas de investimentos, há uma boa variedade de alternativas disponíveis.

Além disso, o CDB é considerado um investimento seguro. Exatamente por essa razão, pode ser recomendado para investidores iniciantes e que possuem uma baixa tolerância a riscos.

Até mesmo porque os CDBs são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Isso é uma espécie de “seguro” que devolve até R$ 250 mil do valor aplicado pelo investidor caso a instituição financeira quebre.

No entanto, vale ressaltar que essa garantia é calculada por CPF e por instituição, mas não por produto, por exemplo. O que isso quer dizer?

Que se o investidor tiver além de CDBs de um banco, dinheiro na conta corrente e na poupança, também será levado em conta. Assim, se a instituição quebrar, o limite para a devolução dos recursos pelo FGC acrescentará essas aplicações.

Mais um ponto positivo se dá nas muitas opções de CDBs com liquidez diária, fator importante principalmente para quem pode precisar do dinheiro antes do vencimento. Mesmo assim, nem sempre tais papéis apresentam remuneração interessante.

Riscos

O principal risco dessa modalidade é o de crédito, já que caso a instituição financeira que emite o papel quebre, a mesma pode te deixar sem receber a remuneração devida.

Por isso, vale muito investigar sobre o prestígio e a consistência financeira da organização antes de aplicar em um CDB.

Aliás, fica um alerta: quanto maior o risco de crédito de um emissor, maior tende a ser a remuneração oferecida nos papéis que lança.

Ou seja, um CDB com promessa de rentabilidade muito mais alta que os outros merece ser avaliado com critério.

< Leia também: Tipos de riscos de investimentos: quais são? Como fazer a gestão de crédito e risco? />

Como investir em CDB? 5 passos

Sabendo o que é investimento CDB e todas as vantagens que oferece, você pode estar em dúvida sobre quando começar a aplicar

Como você viu, é um tipo de investimento para um perfil mais iniciante ou conservador e principalmente indicado para quem deseja substituir a poupança por algo mais rentável.

Isso significa que não existe o momento certo para começar a investir em CDB. O importante é conhecer o investimento e encontrar as melhores opções para as suas necessidades. Então, confira esse passo a passo.

Passo 1: abra sua conta em uma corretora de investimentos

Corretoras digitais são ótimas opções para quem deseja investir com praticidade e segurança. A maioria oferece contas gratuitas, então vale a pena testar, não é mesmo?

Um exemplo disso é a XP, que oferece conta gratuita e diversos recursos para quem deseja dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos. Abra sua conta agora mesmo!

Passo 2: defina seus objetivos

Para escolher o melhor tipo de CDB para você (considerando também a liquidez) é fundamental que você tenha suas metas e objetivos (de curto, médio e longo prazo) bem definidos. 

Assim, poderá escolher a melhor alternativa para alcançar seus objetivos. Entenda mais sobre a importância disso com este conteúdo:

< Indicação de leitura: Metas de curto, médio e longo prazo: o que são? + 6 exemplos e sugestões de investimentos / >

Passo 3: avalie o valor do investimento

Transfira para sua conta o valor a ser investido, lembrando que o valor mínimo ideal fica entre R$ 500 e R$ 1 mil, variando de acordo com a opção escolhida.

Passo 4: acesse a plataforma e busque pelos CDBs

No aplicativo da corretora, entre nas opções de Renda Fixa e filtre os resultados para mostrar as opções de CDB disponíveis para aplicação. Contudo, antes de tomar qualquer decisão, certifique-se de considerar a próxima dica.

Passo 5: analise as propostas

Você sabe como analisar um CDB? Para isso, observe fatores como tipo de produto (prefixado, pós-fixado ou híbrido), duração do investimento, data de vencimento, taxa de rendimento e valor mínimo. 

Além desses dados, o CDB pode ser classificado de acordo com o risco, sendo necessário avaliar a reputação e saúde da instituição financeira, para avaliar sua viabilidade.

Para encontrar a melhor opção considerando os seus objetivos de investimento, procure responder pelo menos essas perguntas sobre cada papel que estiver avaliando:

  • Qual é a remuneração oferecida em cada caso?
  • Qual é o prazo de vencimento do CDB?
  • Qual é o sistema de liquidez?
  • Qual é o nível de risco do emissor do CDB?

Passo 6: hora de investir 

Colocou tudo no papel, escolheu a opção mais vantajosa para o seu momento? Então é só comprar a ação. Normalmente, a compra de títulos CDB é feita em horário bancário, mesmo que esteja acessando por uma plataforma digital.

Quer ficar mais por dentro dos CDBs? Assista ao vídeo e saiba tudo sobre títulos de renda fixa:

Saiba usar a renda fixa a seu favor! Dica extra 

Agora que você já sabe o que significa CDB, vamos a uma dica: com a Faculdade XP, você tem acesso aos melhores cursos que podem ajudar nesta jornada.

Se você é um investidor iniciante, quer aprender mais sobre o que é CDB e outros tipos de investimento, então conheça nosso curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco! Com ele, você irá aprender:

  • os conceitos que norteiam a renda fixa;
  • como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela;
  • como aproveitar as altas das taxas de juros com investimentos tão seguros quanto a poupança, mas que podem trazer maior rentabilidade.
  • como comparar produtos com diferentes taxas e prazos para fazer seu dinheiro render cada vez mais.

E se você quiser ainda mais vantagens, conheça o XPE Multi+: uma plataforma completa com aulas feitas pelos maiores especialistas da área. Assim, você terá acesso a dezenas de cursos com uma única assinatura. 

Aproveite essa oportunidade de aperfeiçoamento e seja Multi+!

Resgatar CDB antes do vencimento: condições e dicas para não perder dinheiro!

Essas são algumas das perguntas comuns entre as pessoas que realizam esse tipo de investimento, mas tem dúvidas sobre data de vencimento, liquidez e resgate.  

Nós respondemos todas, aqui. Confira!

Afinal, o que acontece se resgatar o CDB antes do vencimento? 

Optar por resgatar o CDB antes do vencimento pode gerar o pagamento de taxas e tarifas que  impactam a rentabilidade do investimento.  

Além disso, é possível arcar com uma taxa de Imposto de Renda maior e com o pagamento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), em aplicações que tenham sido realizadas em menos de 30 dias.

Vale ressaltar aqui que o CDB é um tipo de investimento que tem a incidência do IR, independentemente da antecipação do resgate ou não. Logo, é necessário realizar o pagamento da alíquota sobre o valor do rendimento obtido. 

Por exemplo, se você investiu R$5 mil e poderá resgatar R$6.500, o pagamento do IR será sobre os R$1.500 que renderam da aplicação. 

Entretanto, as alíquotas do Imposto de Renda variam de acordo com o tempo da aplicação. 

Observe na tabela abaixo que aplicações resgatadas em até seis meses, ou 180 dias, possuem uma alíquota de 22,5%, já investimentos resgatados após 721 dias (dois anos) arcam com uma taxa reduzida de 15%. 

resgatar CDB antes do vencimento
(Fonte: Nobli)

O que observar na hora de resgatar o CDB antes do vencimento? 

Quanto mais tempo o capital permanece investido, menor será a taxa de IR que deverá ser paga. Por isso, ao resgatar CDB antes do vencimento, é importante observar em qual faixa de alíquota do IR você está. Afinal, esse pode ser mais um custo da antecipação. 

Já o IOF é um imposto que incide apenas sobre a retirada de aplicações feitas a menos de 30 dias. Logo, se o investimento tem, por exemplo, 40 dias, mesmo que você antecipe o resgate, você não precisará arcar com o IOF. 

Além disso, é provável que você precise arcar com uma taxa de penalização pelo resgate antecipado. Explicamos mais detalhadamente, a seguir. 

As regras de resgate valem para qualquer instituição?

Cada instituição possui suas próprias regras e taxas para a liberação antecipada do capital investido. 

Ao investir em um CDB é criado um acordo entre o investidor e o emissor sobre os valores e as datas de resgate. Ao “quebrar” este acordo, ou seja, ao resgatar CDB antes do vencimento, é provável que você precise pagar taxas e tarifas, entre elas:

  • taxa cobrada pela instituição financeira (para revenda ou recompra do título),
  • valor do Imposto de Renda sobre o lucro de acordo com o período do resgate,
  • IOF, para aplicações realizadas e resgatadas em menos de 30 dias.

Antes de realizar uma aplicação procure saber quais são as taxas e percentuais que incidem sobre o valor, caso seja necessário resgatar o CDB antes do vencimento.

< Leia mais sobre o que é e como funciona o CDB /> 

Vale ainda lembrar que, mesmo com essas taxas, o CDB é um investimento de renda fixa seguro e com boa rentabilidade. De fato, mesmo com o IR, o CDB continua sendo uma opção muito vantajosa em relação à poupança. Ainda neste artigo veremos mais sobre este assunto.

Nas corretoras, como a XP Investimentos e a Rico, você encontra uma lista de opções de CDB, segurados pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e com boas taxas de retorno. 

Será que vale a pena resgatar o CDB antes do investimento? Alguns pontos para considerar

Agora você já sabe o que acontece se solicitar o resgate de um CDB antes do vencimento, além do que é necessário observar antes de tomar a decisão. 

Mas será que o resgate vale a pena? Se você ainda tem dúvidas, separamos alguns argumentos para te ajudar a decidir se a solicitação de saque é mesmo a melhor escolha para você. 

1. Efeito manada

O primeiro ponto a se considerar antes de solicitar o resgate do CDB antes do prazo do vencimento é, na verdade, uma autocrítica. Faça a seguinte pergunta para si mesmo: “estou pensando no resgate porque eu acredito ser a melhor opção ou estou apenas seguindo o fluxo?

A resposta a essa pergunta ajuda a perceber se você caiu no efeito manada. Muitas vezes, a divulgação de notícias desfavoráveis ao mercado em noticiários e a repercussão de movimentos financeiros entre os investidores desencadeia uma espécie de “reação coletiva” que leva a resgates em massa.

Para escapar de decisões irrefletidas, o segredo é analisar os seus investimentos com calma, pautando-se por análises técnicas e fundamentalistas bem embasadas. 

2. Prazos e impostos

Os prazos e impostos pontuados anteriormente devem ser colocados na balança antes da tomada de decisão. 

Na maioria dos casos, o resgate antecipado está atrelado a algum tipo de deságio. Por isso mesmo, ponderar sobre as eventuais perdas e tê-las listadas de forma visual pode ajudar a entender se a decisão faz ou não sentido. 

3. Pensamento de longo prazo

Antes de se deixar levar por uma tendência de mercado ou pelo ímpeto de solicitar o resgate do seu CDB antes do vencimento, pense no longo prazo. 

Avalie qual a probabilidade de passar por este momento sem fazer o saque considerando os rendimentos previstos para o prazo final. Se você conseguir enxergar uma lógica de compensação, reconsidere!

4. Diversificação da carteira 

Como está a composição da sua carteira de investimentos? A diversificação de produtos pode ser determinante para a decisão de resgatar ou não o CDB antes do vencimento. 

Isso porque produtos com características diversificadas protegem o volume de aportes da volatilidade do mercado, e abrir mão de determinado investimento pode trazer consequências a esta “blindagem” no médio e longo prazo. 

Como resgatar CDB antes do vencimento?

Considerou os pontos acima e concluiu que vale a pena resgatar o CDB antes do vencimento? Então é hora de entender como fazer o processo.

De forma geral, para fazer o resgate do CDB antes do vencimento, é preciso entrar em contato com a corretora de sua escolha e solicitar uma cotação

A partir daí, você entende quais serão os tributos atrelados à solicitação de saque antecipado. Com os valores em mãos, você entende se a operação é viável e adequada às suas necessidades no momento. 

Vale lembrar que, com a digitalização e o surgimento de apps de corretoras, é possível entender se tem como resgatar CDB antes do vencimento e solicitar a operação utilizando a própria aplicação. 

Posso resgatar CDB antes do vencimento e não pagar taxas de antecipação?

Imprevistos podem acontecer na vida de qualquer pessoa. Nessas horas, nada como poder resgatar um capital investido, não é mesmo? 

Mas, será que é possível fazer isso sem pagar tarifas para resgatar o CDB antes do vencimento? A resposta é sim!

Ao investir em CDB, uma das dicas para quem quer ter acesso ao dinheiro a qualquer momento e sem pagar taxas de antecipação que impactem na rentabilidade do valor investido é optar por um CDB com liquidez diária. 

A liquidez está ligada à capacidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro na conta corrente. Isso quer dizer que um investimento com liquidez diária permite que você faça a retirada do capital sem pagar taxas extras, em até 24 horas. 

Mais uma vez, é importante reforçar que IR e IOF continuam sendo impostos descontados em investimentos de CDB, com ou sem liquidez diária, antecipados ou não. 

CDB prefixado pode ser resgatado antes do vencimento?

Sim, é possível resgatar um CDB prefixado antes do vencimento. Entretanto, a rentabilidade do título é assegurada somente para investidores que mantém o produto até a data de vencimento. 

Para entender como fazer o resgate antecipado de um CDB com liquidez no vencimento (como é o caso dos prefixados), o processo é semelhante àquele descrito anteriormente: basta consultar as possibilidades de resgate em sua corretora de preferência e conferir a cotação aplicada. 

Lembre-se somente de que, nestes cenários, a liquidez do resgate não é uma garantia, e, portanto, em alguns casos, o valor resgatado pode ser pouco atrativo.

É por isso que CDB com liquidez diária é um excelente exemplo de investimento para quem deseja montar uma reserva de emergência, fugindo da poupança.

Você pode estar se perguntando, mas por que fugir da poupança ao montar uma reserva de emergência? Porque existem opções de CDB muito mais vantajosas do que a caderneta, mesmo com a incidência de descontos do IR.

< Antes de seguir em frente, confira, no vídeo abaixo, algumas opções de renda fixa para investir e substituir a poupança />

Invista com mais segurança e rentabilidade

Agora você já sabe como retirar CDB antes do vencimento e quais os tributos associados ao processo. Sabe também que um investimento em renda fixa, como este, é mais vantajoso do que a tradicional poupança. 

Que tal ampliar ainda mais os seus conhecimentos? Na plataforma Multi+ você tem acesso a um catálogo completo de cursos sobre investimentos, incluindo o “Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco”. 

Em um intensivo de 2 horas, você aprende como funciona o universo da renda fixa e como aproveitá-la a seu favor na hora de investir. O curso também ensina como funciona a inflação e como a renda fixa pode te proteger dela.

E aí, que tal abrir a mente e começar a construir o futuro? Então inscreva-se na Multi+ agora mesmo e experimente toda a plataforma gratuitamente por 15 dias! 

O que é taxa de liquidação de ações? Como ela afeta os seus ganhos?

O que é taxa de liquidação de ações? Você sabe como funciona a taxa de liquidação de ações B3, a nossa bolsa de valores?

Se você pretende mergulhar no mercado de ações na intenção de impulsionar os seus ganhos com renda variável, é muito importante ficar atento a essa taxa de liquidação.

Isso porque as operações na bolsa de valores têm um custo para o investidor, o qual deve ser levado em consideração na hora de traçar a estratégia de investimento.

Além disso, é preciso incluir as taxas e impostos no seu planejamento para evitar surpresas que possam comprometer seus lucros.

Para te ajudar, elaboramos um conteúdo que vai explicar o que é taxa de liquidação de ações, quanto é a taxa de emolumentos, à qual ela é atrelada e como fazer este cálculo.

O que é taxa de liquidação de ações?

A taxa de liquidação de ações é um valor percentual cobrado sobre o volume de uma operação de compra e venda de ativos financeiros na bolsa de valores.

A cobrança dessa taxa é feita para custear a transação, e pode variar de acordo com o volume negociado. Isso significa que, na prática, a taxa de liquidação de ações da B3 sobre uma aplicação de R$ 6.000 é diferente da que incide sobre uma aplicação de R$ 60.000.

< Saiba mais: Bolsa de Valores: o que é, como funciona, vantagens e como investir? />

Se você está interessado em saber mais sobre como funciona a bolsa de valores, possivelmente está pensando em começar a investir nela. Então, que tal dar uma olhada nesse vídeo?  Ele vai esclarecer muitas dúvidas: 

Agora você já sabe o que é taxa de liquidação de ações. Mas, para entender com mais profundidade como funcionam as cobranças sobre as operações na bolsa, é preciso ampliar o olhar para o conceito de emolumentos, sobre o qual falaremos a seguir. 

O que é emolumento? 

No mercado de ações, todas as operações de compra e venda de ativos sofrem a incidência dos chamados emolumentos. Embora a palavra seja diferente, emolumentos nada mais são do que diferentes taxas cobradas sobre o valor de cada operação. Elas variam de acordo com o seu volume.

Nesse sentido, as taxas de liquidação estão incluídas no cálculo dos emolumentos e são cobradas pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC). 

Além disso, os emolumentos incluem a taxa de custódia e o Imposto Sobre Serviço (ISS).

Emolumentos para contratos futuros e commodities

Além das taxas cobradas ao longo da negociação de ações, há emolumentos vinculados a outros ativos do mercado. É o caso das commodities e dos contratos futuros (nos quais o comprador e o vendedor se comprometem hoje com as condições de uma negociação que será realizada em uma data futura previamente acordada).

Quando falamos em contratos futuros de ações, as taxas de emolumentos são de 0,005% para operações normais e 0,004% no day trade, conforme tabela disponível no portal da B3:

Já os contratos futuros do Dólar comercial têm valores diferentes entre o vencimento atual e vencimentos futuros. O valor varia de R$1,97 para vencimentos futuros a R$0,99 para vencimento do contrato atual. A cobrança do emolumento diminui conforme cresce a quantidade de contratos negociados.  

A taxa de emolumento cobrada para a negociação do minicontrato futuro de Dólar comercial (WDO), é de R$0,43, e, assim como os contratos futuros de Dólar, varia de acordo com o número de contratos negociados.

Por fim, nas commodities, os emolumentos variam de acordo com o número de contratos e tipo de produto. Você pode consultar os valores correspondentes à sua operação no portal da BMF

Quais são as taxas de liquidação em bolsa de valores?

As taxas de liquidação e emolumentos que podem ser cobradas sobre as negociações no mercado de ações são as seguintes:

  • taxa de liquidação na B3: 0,0275%;
  • taxa de liquidação sobre o exercício de opções na Bovespa: 0,006%;
  • taxa de liquidação de opções na BM&F: 0,0017%;
  • taxa de liquidação de opções sobre índices na BM&F: 0,006%.

< Leia também: O que faz um corretor da Bolsa de Valores? Função, importância e qualificações />

Como calcular a taxa de liquidação de ações na B3?

Para descobrir o valor da taxa de liquidação de ações, é preciso considerar o tipo de operação realizada na B3. 

Em operações nas quais os ativos são comprados em um dia e vendidos em um pregão diferente, há a incidência de uma taxa de 0,0325%, sendo 0,0275% referente à de liquidação e 0,005% aos emolumentos.

Já nas operações conhecidas como Day Trade, em que a compra e venda de ações ocorrem no mesmo dia, incide uma taxa de 0,025%, sendo 0,02% de taxa de liquidação e 0,005% de emolumentos.

No caso de operações referentes a leilões de abertura e de fechamento e a Ofertas Públicas de Aquisição (OPA), a taxa cobrada é de 0,0070%.

< Veja também: Abrir conta na Bolsa de Valores: passo a passo completo />

Como é cobrada a taxa de liquidação em Bolsa de Valores? Exemplo

Agora que você já sabe o que é e como calcular emolumentos e taxa de liquidação, confira um exemplo prático de como esse valor pode ser cobrado nas suas operações de compra e venda na bolsa de valores.

Imagine que você tenha comprado ações da Petrobrás (PETR4) no valor de R$ 1.000. Alguns meses depois, essas ações valorizaram e você conseguiu vendê-las por R$ 1.100.

Como você não vendeu essas ações no mesmo dia que você as comprou, então a incidência de taxas será de 0,0345%, sendo 0,0275% destinado à taxa de liquidação em bolsa de valores.

E qual o valor dos emolumentos nesta operação? 

Aqui, o cálculo dos emolumentos (0,0345%) é feito sobre os R$ 1.000, que dá um total de R$ 0,34.

Já na operação de venda dos ativos, o cálculo é feito sobre os R$ 1.100, que dá um total de R$ 0,37.

Assim, os custos da bolsa de valores referentes apenas aos emolumentos foram de R$ 0,71, o que resulta em um lucro de R$ 1.099,29.

Esse resultado ainda pode diminuir se considerar também a taxa de corretagem da sua corretora de valores, o imposto de renda e o ISS.

Agora você já sabe o que é taxa de liquidação de ações e qual é a taxa de emolumentos atrelada a cada operação. 

Daqui para frente, tenha atenção a esses valores na hora de montar o seu planejamento financeiro e fazer uma estimativa de quanto será o lucro líquido das suas aplicações.

< Leia mais: Como escolher a melhor corretora de investimentos? Passo a passo detalhado! />

Continue aprendendo sobre o mercado financeiro 

Conhecer a origem do cálculo da taxa de liquidação de ações é um bom começo para investir com segurança. Mas ainda há muito mais a explorar — e nós podemos te ajudar com isso! 

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Como administrar meu salário? 7 dicas práticas e vitais

Você tem enfrentado dificuldade para colocar as finanças em ordem? Não sobra praticamente nada de dinheiro depois de pagar as contas do mês? Fica pensando o tempo inteiro “como administrar meu salário?”. Não está conseguindo quitar as suas dívidas? 

Calma, tudo isso tem solução.

Saiba que, com algumas boas práticas, a gestão financeira do seu orçamento pode ficar mais eficiente e funcional. 

Convidamos você a continuar a leitura deste conteúdo para conferir seis dicas de como administrar seu salário e organizar sua vida financeira:

  1. Analise a sua situação financeira atual;
  2. Evite gastar mais do que o seu salário;
  3. Compre à vista;
  4. Estabeleça um teto mensal para as despesas variáveis;
  5. Pense no futuro e defina seus objetivos financeiros;
  6. Monte uma reserva de emergência;
  7. Faça um curso de como administrar seu dinheiro.

Boa leitura!

Por que é importante saber como administrar seu salário?

Quem está aprendendo a administrar o dinheiro há pouco tempo sabe que colocar as finanças em ordem não é uma tarefa fácil, especialmente quando o salário não é muito alto.

No entanto, ao descobrir como organizar o salário, as boas práticas de gestão de finanças pessoais se tornam um hábito. Assim, é possível promover o equilíbrio entre o que você ganha e o que você gasta.

Saber como organizar o salário é importante para conseguir manter todas as contas em dia, evitar o endividamento, ter uma melhor qualidade de vida e obter uma segurança financeira para enfrentar eventuais situações de emergência.

Mas como fazer isso na prática? Confira sete dicas infalíveis para alcançar este objetivo!

< Leia também: Como administrar bem o seu dinheiro: 13 dicas imperdíveis! / >

Como administrar meu salário? 7 insights poderosos

Se você está em busca de como aprender a administrar seu dinheiro, chegou a hora de conferir as práticas de educação financeira que você deve implementar para colocar as finanças em ordem.

1. Analise a sua situação financeira atual

Quem está aprendendo a administrar o dinheiro precisa, antes de tudo, fazer um diagnóstico da sua vida financeira.

Ou seja, você deve analisar os seus gastos mensais, levantar todas as dívidas em aberto e colocar no papel quanto é a sua renda.

A partir dessa análise, ficará mais fácil definir os cortes de gastos que podem ser feitos, as dívidas mais urgentes que precisam ser quitadas primeiro e as estratégias para que suas despesas sejam sempre inferiores aos ganhos.

2. Evite gastar mais do que o seu salário

Para impedir que você contraia dívidas desnecessárias e fique no vermelho, evite gastar mais do que ganha no mês.

Existem vários aplicativos voltados para gestão de finanças pessoais que podem te ajudar a ter maior controle sobre seus gastos mensais, como o Mobills, o Guiabolso e o Organizze.

Conheça o segredo deste método intuitivo para controlar seus gastos, assista ao vídeo e aprenda:

https://youtu.be/V9PkqcUQ05Y

3.  Compre à vista

Outra importante dica para quem está aprendendo a administrar o dinheiro é tentar sempre fazer o pagamento das suas compras à vista, evitando comprometer seu orçamento para os próximos meses.

Deixe para utilizar o cartão de crédito e parcelar eventuais compras só se for em casos muito urgentes.

Vale lembrar que os juros do cartão de crédito são muito altos e podem virar uma grande bola de neve, caso você não pague a fatura dentro do vencimento.

< Veja mais: Educação financeira para jovens: dicas e importância / >

4. Estabeleça um teto mensal para as despesas variáveis

Já parou para pensar em como dividir o dinheiro do mês? Além das despesas fixas, como conta de luz, água e aluguel, há também gastos variáveis, que geralmente estão relacionados a lazer.

É importante que você defina um limite para despesas dessa natureza, evitando gastar mais do que o necessário.

Não se renda a desejos ou vontades que talvez não seja a hora de realizar. Afinal, será que você precisa mesmo disso agora? Este vídeo vai te ajudar a diferenciar desejo de necessidade, confira:

5. Pense no futuro e defina seus objetivos financeiros

Os objetivos que você deseja conquistar a curto, médio e longo prazo podem ser grandes motivadores para você manter a disciplina em sua gestão das suas finanças pessoais.

Se você sonha em fazer uma viagem para o exterior, por exemplo, defina quando quer que isso aconteça, quanto isso vai custar e não perca esse seu objetivo de vista.

Com ele em mente, você vai pensar duas vezes antes de gastar seu dinheiro com supérfluos e poupar uma boa quantia no final de cada mês. 

6. Monte uma reserva de emergência

Para que você tenha sucesso em como administrar bem o seu dinheiro, construir a sua reserva de emergência é outro passo extremamente necessário.

Saiba que, mesmo que você se cuide o máximo possível, ainda assim há riscos de que alguma coisa aconteça, exigindo que você desembolse uma quantia alta para lidar com isso. 

Muitos desses casos não temos controle, mesmo que nos esforcemos para tal. Alguns exemplos são:

  • complicações de saúde;
  • consertos da casa ou do carro;
  • problemas com eletrodomésticos;
  • viagens de última hora;
  • falecimento de familiares;
  • perda de emprego.

Muitas vezes, é possível que você nem tenha o dinheiro em mãos e seja necessário recorrer a amigos ou empréstimos. E ninguém quer passar por essa situação, não é mesmo?

Exatamente por isso, se chama reserva de emergência, e ela deve ser criada assim que possível, antes mesmo de começar a investir.

O valor de uma reserva de emergência pode variar. Porém, um consenso do mercado é o tempo. Ou seja: é recomendável guardar uma quantia que seja equivalente a 6 meses de gastos.

Para entender como calcular a reserva financeira, faça a seguinte conta:

Todas as suas despesas x 6 = Reserva de emergência

Ou seja, uma pessoa que gasta R$ 1.500 por mês pode precisar economizar R$ 9 mil

Chegando a esse valor, sua reserva estará concluída e você passará a se preocupar com outras situações mais agradáveis, como investir para viajar ou formar seu patrimônio.

7. Faça um curso de como administrar seu dinheiro

Nesta última dica de como organizar o dinheiro, procure fazer cursos sobre gestão de finanças pessoais, ler livros e assistir a vídeos, de modo a aprofundar seus conhecimentos sobre esse assunto.

Assim, você amplia seu repertório e se torna mais capaz de administrar adequadamente seus ganhos.

Se você busca uma aprendizagem mais focada e dirigida, conheça o Multi+. Nesta plataforma, você terá acesso a inúmeros cursos e conteúdos para transformar sua vida financeira, como:

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