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Inteligência Artificial no Brasil: Investimentos e tendências do mercado

A inteligência artificial (IA) tem se destacado como uma das tecnologias mais revolucionárias da atualidade. Por meio da IA, computadores e máquinas imitam as habilidades de resolução de problemas e tomada de decisão da mente humana.

No Brasil, seu uso tem ganhado cada vez mais destaque, impulsionando novos investimentos e moldando tendências em diversos setores, da saúde às finanças. 

Este artigo tem como objetivo explorar o panorama atual dos investimentos em IA no Brasil, além de destacar as tendências que estão moldando o mercado nacional.

Boa leitura! 

Inteligência Artificial e seu impacto no mercado

A ascensão da inteligência artificial tem transformado as dinâmicas do mercado e das indústrias. Com sua capacidade de automatizar tarefas, analisar grandes volumes de dados e oferecer insights preditivos, a IA está redefinindo as expectativas do mercado. 

Esse cenário está gerando novas oportunidades de emprego, à medida que as organizações procuram por profissionais capazes de desenvolver e implementar soluções baseadas em IA.

Contrariando a crença comum de que a disseminação da inteligência artificial nas empresas resultará em aumento do desemprego, há uma visão otimista em relação ao futuro.

Ao longo deste ano, tornou-se claro que a inteligência artificial (IA) tem o propósito de aprimorar as habilidades das pessoas e otimizar seu tempo de trabalho, em vez de substituí-las. A IA pode oferecer aos funcionários ferramentas que os ajudem a expandir seus conhecimentos, resultando em um aumento significativo da produtividade.

O crescimento dos investimentos em tecnologias de Inteligência Artificial

Atualmente, o Brasil se destaca como referência em inteligência artificial na América Latina. Especialistas apontam diversos motivos para o crescimento no interesse por soluções de IA. Esse interesse tem sido impulsionado, em parte, pela pandemia de Covid-19, que aumentou a pressão por crescimento econômico, estimulou iniciativas de inovação e transformação digital, e levou à busca por maneiras de reduzir custos e tornar os processos mais eficientes.

Além disso, a competição acirrada entre gigantes da tecnologia, como Google, Microsoft, Apple e outras, tem contribuído para o aumento dos investimentos em inteligência artificial em todo o mundo. Essas empresas estão constantemente aprimorando seus algoritmos e modelos, aplicando a inteligência artificial em uma variedade de áreas, desde assistentes virtuais até sistemas de recomendação em serviços de streaming.

<Falamos mais sobre esse assunto no artigo Conheça os principais tipos de Inteligência Artificial e tendências.>

O Brasil não fica à margem desse movimento global. Empresas nacionais estão buscando se manter atualizadas e competitivas no mercado, investindo em projetos ambiciosos para melhorar sua produtividade, atender às demandas dos consumidores e se destacar em seus respectivos setores. O resultado é um cenário cada vez mais promissor em toda a indústria brasileira.

Demandas do mercado: setores-chave impulsionados pela Inteligência Artificial

A inteligência artificial está transformando diversos setores da economia brasileira, trazendo consigo uma onda de inovação e aprimoramento em processos que costumavam ser predominantemente manuais. Vamos dar uma olhada em como a IA está influenciando algumas áreas específicas do mercado:

  • Finanças: A IA está revolucionando o setor financeiro, possibilitando a automação de processos e agilizando operações, como análise de crédito e processamento de dados. Outra aplicação importante é na detecção de fraudes. A inteligência artificial pode identificar padrões suspeitos de atividades financeiras, contribuindo para a segurança das transações.
  • Saúde: Na área da saúde, a inteligência artificial está sendo utilizada para melhorar o diagnóstico médico, auxiliando os profissionais de saúde na interpretação de exames e imagens. Além disso, assistentes virtuais baseados em IA estão sendo desenvolvidos para fornecer suporte aos pacientes, oferecendo orientações sobre cuidados e saúde. 
  • Varejo: No varejo, a IA está sendo utilizada para personalizar a experiência dos clientes, oferecendo recomendações de produtos com base no histórico de compras e preferências individuais. Além disso, a análise de dados de compras permite que as empresas identifiquem tendências de consumo e ajustem suas estratégias de estoque e marketing de forma mais eficaz. 
  • Indústria: Na indústria, a IA é capaz de monitorar o desempenho de equipamentos em tempo real, ajudando as empresas a evitar falhas e reduzir os custos de manutenção. Adicionalmente, a automação de fábricas por meio de robôs e sistemas inteligentes está aumentando a eficiência e a produtividade, tornando as operações industriais mais ágeis e competitivas.

Startups de IA: inovações que atendem às demandas do mercado

Atualmente, a  inteligência artificial lidera entre as tecnologias mais trabalhadas por startups no Brasil. 

Um exemplo é a Wellhub (antiga Gympass), empresa que está transformando o setor de saúde e bem-estar ao utilizar algoritmos de IA para recomendar planos de exercícios personalizados, adaptados às preferências e objetivos individuais dos usuários.

Outras soluções inovadoras estão moldando as demandas do mercado, conheça algumas:

  • Plataformas de e-commerce com recomendação personalizada: Empresas estão utilizando algoritmos de IA para analisar o comportamento de compra dos clientes e oferecer recomendações personalizadas de produtos;
  • Assistentes Virtuais: Chatbots estão sendo empregados por empresas de diversos setores para fornecer suporte ao cliente de forma rápida e eficiente, reduzindo o tempo de espera e melhorando a experiência do usuário;
  • Plataformas de análise de dados: Soluções de IA estão sendo desenvolvidas para analisar grandes volumes de dados de empresas para extrair insights valiosos para apoiar a tomada de decisões estratégicas;
  • Sistemas de prevenção de fraudes: Instituições financeiras estão utilizando algoritmos de IA para detectar padrões suspeitos de atividades e prevenir fraudes, protegendo os clientes e assegurando a integridade do sistema financeiro.

Na Faculdade XP, oferecemos cursos de pós-graduação para capacitar profissionais no campo da Inteligência Artificial através de aulas online e eventos ao vivo, tendo a oportunidade de aprender com grandes profissionais da área. 

Se você quer estar à frente da concorrência e aproveitar esse crescimento, não perca a oportunidade de se matricular em uma das pós com IA.  

Análise de Dados: quais métricas o profissional de Dados precisa saber

Imagine um termômetro utilizado para medir a temperatura corporal de um indivíduo preocupado com sua saúde. É esse o papel das métricas em uma análise de dados para avaliar o desempenho de um negócio.

As métricas permitem que o profissional que trabalha com análise de dados identifique tendências, tome decisões e ajuste estratégias a fim de melhorar a performance e garantir se os objetivos da organização foram alcançados ou não.

Neste artigo, vamos apresentar as principais métricas que um profissional de dados pode analisar em diversas áreas de atuação. Confira!

Métricas de Negócio

São indicadores que avaliam os objetivos operacionais e financeiros de uma empresa, como, por exemplo:

  • Receita total: Quanto dinheiro a empresa recebeu em um determinado período;
  • Lucro líquido: O dinheiro que sobra após subtrair todas as despesas da receita total;
  • Custo por aquisição de cliente (CAC): O custo médio que uma empresa gasta para adquirir um novo cliente, considerando todas as despesas de vendas e marketing;
  • Lifetime Value (LTV): O conceito que pode ser traduzido como “valor do tempo de vida”, é uma métrica que estima o valor total que um cliente contribuirá para a empresa ao longo de seu relacionamento, considerando tanto as receitas geradas quanto os custos associados ao atendimento deste cliente.

 Métricas de Engajamento do Usuário

Analisam o envolvimento e a interação dos usuários com produtos ou serviços.

  • Taxa de conversão: A porcentagem de usuários que realizam uma determinada ação, como efetuar uma compra em um site;
  • Tempo médio de permanência: Quanto tempo os usuários, em média, permanecem na página de um site ou aplicativo;
  • Número de sessões por usuário: Quantas vezes um usuário acessa uma determinada página;
  • Taxa de retenção de usuários: A porcentagem de usuários que continuam utilizando um serviço, se mantendo um cliente ativo;
  • Taxa de abandono de carrinho: No caso de comércio eletrônico, seria o número de usuários que adicionam itens ao carrinho, mas não finalizam a compra.

→ Leia mais: Ciência de Dados: conheça 5 áreas de atuação para seguir carreira!

Métricas de Desempenho de Marketing

Indicadores que mensuram a eficácia das estratégias de marketing. Os principais são:

  • ROI: Abreviação para a expressão em inglês “Return over Investment” ou “Retorno sobre o Investimento”, é o indicador utilizado para determinar qual foi o resultado financeiro de um investimento efetuado;
  • CPC (Custo por Clique): Custo médio por cada clique em um anúncio online;
  • CTR (Taxa de Cliques): Percentagem de pessoas que clicam em um link após vê-lo;
  • Taxa de abertura de e-mails: Percentagem de destinatários que abriram um email marketing;
  • Taxa de conversão de leads: É a porcentagem de potenciais clientes que executam uma ação específica desejada, como efetuar uma compra, preencher um formulário ou realizar uma inscrição.

Métricas de Qualidade de Dados

São parâmetros que avaliam o grau de conformidade ou excelência de um produto ou serviço, em relação a determinados critérios ou padrões estabelecidos.

  • Precisão dos dados: Refere-se à exatidão dos dados, indicando o quanto estão corretos e livres de erros em relação à realidade;
  • Integridade dos dados: Mede e garante que todos os dados e as suas informações estão completas e corretas;
  • Consistência dos dados: Avalia a uniformidade e a coerência dos dados, certificando que não exista contradições ou discrepâncias entre eles;
  • Taxa de duplicação de dados: Indica a quantidade de dados iguais dentro de um conjunto. Assim, é possível remover duplicatas que prejudicam a eficiência de uma análise;
  • Atualidade dos dados: Métrica que avalia o quão recentes são os dados em comparação com o momento em que são utilizados, assegurando que estejam atualizados.

Métricas de Desempenho de Equipe

Indicadores que ajudam a monitorar e avaliar o desempenho coletivo e individual de uma equipe, em relação à realização de metas e entregas.

  • Produtividade por funcionário: Quantidade de trabalhos realizados em um determinado período;
  • Satisfação do cliente: Avaliação dos clientes sobre a qualidade do serviço prestado pela equipe;
  • Taxa de erro: Percentual de trabalho que precisa ser refeito devido a erros.
  • Tempo médio de conclusão de projetos: Média de tempo gasto para finalizar um projeto;
  • Taxa de precisão das análises: Percentual de acertos nas análises realizadas de um determinado membro ou equipe.

Leia mais: Entenda a diferença entre Engenharia e Arquitetura de Dados

Métricas de Segurança e Privacidade

Indicadores que avaliam a proteção de dados e garantem conformidade com regulamentos de segurança e privacidade de uma empresa.

  • Número de violações de dados: Total de incidentes em que a segurança dos dados foi comprometida;
  • Tempo médio para detectar uma violação: Sendo a média de tempo necessária para identificar uma violação de segurança desde o momento em que ocorreu até o momento em que foi detectada e relatada;
  • Percentual de dados classificados como sensíveis ou críticos: Indica a porcentagem de dados considerados altamente sensíveis ou críticos para a empresa, como informações financeiras, de saúde ou pessoais.

E qual será o futuro dos dados com o avanço da tecnologia?

Conforme avançamos para uma era mais digitalizada, as métricas evoluem para atender à demanda por dados mais precisos. Com o crescimento da inteligência artificial e o aprimoramento constante do aprendizado das máquinas, os algoritmos já são capazes de analisar grandes volumes de dados em tempo real e obter informações valiosas de maneira eficaz, ágil e automatizada. E por isso, quem trabalha com análise de dados precisa estar atento a essas mudanças e manter o aprendizado constante.

Se interessou no assunto e deseja alavancar sua carreira se destacando na área de Dados? Temos uma série de conteúdos exclusivos e gratuitos sobre o Universo dos Dados da Faculdade XP. Acesse!

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Nômade Digital: 10 Profissões na Área de Tecnologia para Trabalhar de Onde Quiser

Você já pensou em ser um nômade digital? Com as possibilidades atuais relacionadas ao trabalho remoto, muitos profissionais estão considerando abandonar as raízes em um lugar fixo e se aventurar por várias partes do mundo.

Conhecer novas pessoas, explorar novas culturas, entrar em contato com realidades diferentes… Tudo isso enquanto também constrói a sua carreira profissional: isso é o nomadismo digital – diferente do simples trabalho remoto, no qual a pessoa apenas não comparece presencialmente na empresa, mas tem uma moradia fixa.

Continue lendo para saber em quais áreas você consegue viver esse tipo de experiência!

O que é um Nômade Digital?

O termo nômade digital surgiu nos últimos anos, usando a ideia de “nomadismo” — ou seja, pessoa que não tem uma residência fixa e vive como itinerante — aplicada a pessoas que adotaram esse estilo de vida, mas, ao mesmo tempo, conseguem ter um trabalho fixo.

Então, um nômade digital é uma pessoa que utiliza a tecnologia para trabalhar de forma remota e independente, geralmente viajando de um lugar para outro. 

Essa forma de trabalhar é cada vez mais comum com o avanço da tecnologia e a popularização de profissões que podem ser exercidas remotamente, como desenvolvimento de software, design gráfico, redação freelance, consultoria online, entre outras. 

Com um computador e uma conexão à internet, os nômades digitais muitas vezes escolhem viver em diferentes lugares ao redor do mundo, explorando culturas diferentes enquanto continuam a ganhar a vida através de seu trabalho remoto.

Profissões na área tech que permitem trabalhar de onde quiser 

O que fazer para ser um nômade digital? Quais são as profissões que dão a possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do mundo? 

No mundo da tecnologia, é bastante comum encontrar cargos de trabalho que são ocupados de maneira remota. Veja quais são as áreas mais populares nesse meio:

1. Desenvolvedor de Software:

Com a demanda crescente por soluções tecnológicas em diversos setores, a busca por Desenvolvedores de Software qualificados é constante. E, o melhor de tudo: grande parte das posições ofertadas são para trabalho remoto, o que permite que o profissional tenha a possibilidade de ser um nômade digital.

Um desenvolvedor de software é encarregado de escrever, testar e manter o código necessário para a operação de aplicativos e sistemas. Ele utiliza uma variedade de linguagens de programação, como Python, Java, JavaScript, entre outras, para implementar funcionalidades e resolver problemas complexos.

Em termos de salário, de acordo com o Glassdoor, a remuneração pode variar entre R$ 1.575 e R$ 9.000, dependendo do nível de experiência do profissional.

2. Designer UX/UI (Experiência do Usuário/Interface do Usuário):

Os Designers de UX/UI (Experiência do Usuário/Interface do Usuário) são profissionais especializados na criação de interfaces digitais que proporcionam uma experiência positiva e intuitiva aos usuários, sendo importantes na concepção de produtos digitais, como aplicativos móveis, websites e softwares, garantindo que sejam fáceis de usar e visualmente atrativos.

Por se tratar de uma atividade que pode ser realizada por meio de computadores com acesso à internet, também é outra possibilidade de se desenvolver como nômade digital.

Segundo o Glassdoor, a média de remuneração da área pode chegar a R$ 6.400 por mês.

3. Especialista em SEO (Otimização para Motores de Busca):

O objetivo principal do SEO é melhorar a classificação de um site nos resultados de pesquisa para palavras-chave relevantes, aumentando assim a sua relevância e autoridade aos olhos dos motores de busca.

Esses profissionais são responsáveis por uma série de atividades, incluindo análise de palavras-chave, otimização de conteúdo, criação de links, melhorias técnicas no site e análise de desempenho. 

Para isso, eles utilizam uma variedade de ferramentas e técnicas para identificar oportunidades de otimização e implementar estratégias que ajudem a aumentar a visibilidade do site nos resultados de pesquisa.

A remuneração de um especialista em SEO, que é um nível mais avançado, pode chegar a uma média de R$ 11.500, de acordo com o Glassdoor.

Leia mais: O que é SEO? O guia completo para desenvolvedores web

4. Gerente de Projetos de TI:

O Gerente de Projetos de TI é responsável por liderar equipes multidisciplinares e garantir que os projetos sejam concluídos dentro do prazo, do orçamento e com os requisitos de qualidade estabelecidos.

É competência dessa área elaborar planos de projeto, definir metas e objetivos, alocar recursos, monitorar o progresso e resolver problemas que possam surgir durante a execução do projeto.

O site Glassdoor mostra que a média salarial pode variar entre R$ 8 mil e R$ 15 mil.

Leia mais: Gestão de Projetos: conheça as 5 etapas para fazer de forma eficiente!

5. Especialista em Segurança Cibernética:

Com o aumento da digitalização em todos os setores, a segurança cibernética tornou-se uma preocupação crítica para empresas, organizações governamentais e indivíduos. 

Desta forma, surge a profissão de Especialista em Segurança Cibernética, que deve proteger sistemas, redes e dados contra ameaças cibernéticas, como ataques de hackers, malware, phishing e outras formas de cybercrime. 

Essa também é uma ótima área para atuar como nômade digital, já que, de acordo com o Glassdoor, o salário inicial chega a ser em torno de R$ 3 mil.

6. Analista de Dados ou Cientista de Dados:

Enquanto os Analistas de Dados são responsáveis por coletar, organizar e analisar grandes conjuntos de informações para identificar tendências, padrões e insights que possam ajudar a empresa a tomar decisões mais informadas, os Cientistas de Dados lidam com projetos mais estratégicos e de longo prazo, como a criação de algoritmos de previsão, personalização de produtos, análise de sentimentos e detecção de padrões em grandes volumes.

Ambas áreas têm remunerações similares, com a média salarial variando entre R$ 5 mil e R$ 6 mil no site Glassdoor.

Leia mais: Ciência de Dados: conheça 5 áreas de atuação para seguir carreira!

7. Especialista em Cloud Computing:

Com o aumento da adoção da computação em nuvem em todos os setores, os Especialistas em Cloud Computing são essenciais para a migração de infraestruturas tradicionais para ambientes em nuvem e na otimização do desempenho, segurança e custo dessas soluções.

Em termos de remuneração, os profissionais da área geralmente recebem salários competitivos no mercado de trabalho. Para o Glassdoor, o salário inicial é em torno de R$ 3.600.

8. Desenvolvedor de Aplicativos Móveis:

Os Desenvolvedores de Aplicativos móveis possuem habilidades em programação e desenvolvimento de software, além de um profundo entendimento das plataformas móveis mais populares, como iOS (para dispositivos da Apple) e Android (para dispositivos de várias marcas). 

Para isso, utilizam linguagens de programação como Swift ou Objective-C para iOS e Java ou Kotlin para Android, bem como frameworks como React Native ou Flutter para criar aplicativos multiplataforma.

É outra profissão interessante para trabalhar como nômade digital, já que, no Brasil, existe uma média de remuneração de R$ 7.200 para o cargo.

9. Especialista em Business Intelligence (BI):

O Especialista em Business Intelligence (BI) é um profissional especializado em transformar dados brutos em insights acionáveis que impulsionam as decisões estratégicas de negócios. Isso ocorre por meio da extração de dados de várias fontes, criação de modelos e dashboards para visualização de informações, e da análise de tendências e padrões.

No Glassdoor, é possível encontrar uma média salarial de R$ 8.512 para o cargo.

10. Engenheiro de Dados:

Com o crescimento da tecnologia blockchain, os especialistas nessa área estão se tornando cada vez mais importantes. Eles podem trabalhar de forma remota, desenvolvendo e implementando soluções baseadas em blockchain para uma variedade de aplicações.

Afinal, o desenvolvimento e manutenção de pipelines de dados, a implementação de arquiteturas de dados distribuídas e altamente disponíveis, a integração de fontes de dados heterogêneas, e a garantia da qualidade e segurança dos dados podem ser executados de qualquer parte do mundo.

A média salarial para cargos de Engenheiro de Dados no Brasil é de R$ 7.700, de acordo com o Glassdoor.

Leia mais: Engenheiro de dados: o que faz, responsabilidades, salário e mais

Como se tornar um nômade digital

São muitas oportunidades para se tornar um nômade digital e se você tem interesse em entrar na área da tecnologia, encontrará facilmente alguma posição que te permite estar em qualquer parte do mundo — e, também, prestar serviços para empresas de outros países, ganhando em outra moeda.

Desta forma, o primeiro passo que você deve dar é a formação em uma carreira relacionada à tecnologia. Aqui na Faculdade XP, temos cursos de pós-graduação em diversas áreas de tecnologia. Acesse nosso site, encontre o que tem mais a ver com você e comece a investir na sua carreira de nômade digital! 

O que é Comunicação Assertiva e qual sua importância para uma boa liderança

Uma boa liderança acontece quando existe uma comunicação assertiva entre o líder e sua equipe. Mas, você sabe o que é isso?

Em geral, pode-se dizer que se trata de uma maneira de transmitir mensagens de maneira coesa e respeitosa. No ambiente corporativo, isso é essencial para evitar desentendimentos e promover um espaço de trabalho mais saudável e colaborativo, fortalecendo as possibilidades de crescimento profissional de cada indivíduo.

O que é comunicação assertiva?

A comunicação assertiva acontece quando uma pessoa expressa seus pensamentos, sentimentos e necessidades de maneira harmoniosa e sem violar os direitos dos outros. 

Isso acontece por meio dos seguintes pontos:

  • Clareza: com precisão, evitando ambiguidades e mal-entendidos
  • Diretividade: com objetividade, sem rodeios ou evasivas
  • Respeito: com consideração pelos sentimentos, opiniões e direitos dos outros
  • Honestidade: com sinceridade e transparência ao expressar pensamentos, sentimentos e necessidades
  • Autoconfiança: com confiança em si mesmo e na validação dos próprios pensamentos e sentimentos.

É diferente da comunicação passiva, na qual a pessoa não se expressa e nem deixa claro suas vontades, desejos e opiniões, apenas aceitando o que os demais dizem. 

Além disso, também se difere da agressiva, que envolve expressar os próprios pensamentos, sentimentos e necessidades de forma dominadora, desrespeitando os outros e impondo-se de maneira intimidadora.

Por conta disso, a comunicação assertiva se faz necessária em ambientes de trabalho. Afinal, mensagens claras reduzem a possibilidade de mal-entendidos e erros, aumentando a eficiência no cumprimento das tarefas.

Inclusive, uma comunicação respeitosa encoraja a colaboração entre colegas, facilitando o trabalho em equipe e promovendo um ambiente de apoio mútuo e com uma fácil resolução de conflitos que possam aparecer.

Comunicação assertiva na gestão de equipes

Uma cultura respeitosa contribui para um clima organizacional positivo, onde os funcionários se sentem valorizados e respeitados. Quando parte dos líderes, principalmente, isso ajuda a estabelecer uma relação de confiança com toda sua equipe.

Conheça alguns dos pilares para atingir a comunicação assertiva na gestão de equipes:

Honestidade

Quando os líderes se comunicam de forma aberta e honesta com a sua equipe, isso demonstra integridade e constroi uma base sólida de confiança. 

Os colaboradores se sentem mais seguros sabendo que podem confiar nas informações e nas intenções dos líderes.

Transparência nas decisões e processos

A comunicação assertiva também implica em compartilhar informações relevantes sobre decisões, processos e direção da equipe ou organização. 

Quando os líderes comunicam de forma transparente as razões por trás das decisões e os planos para o futuro, os membros da equipe se sentem mais incluídos e envolvidos no processo. Isso reduz a incerteza e a ansiedade, construindo confiança na liderança e no rumo da equipe.

Leia mais: Liderança positiva: o que é e qual sua função?

Respeito e consideração

Comunicar de maneira assertiva também envolve demonstrar respeito e consideração pelos outros. 

Os líderes que se comunicam de maneira respeitosa e empática com seus membros de equipe estabelecem um ambiente onde todos se sentem valorizados e ouvidos, criando um senso de confiança mútua, onde os funcionários confiam que seus líderes estão genuinamente interessados em seu bem-estar e desenvolvimento.

Feedback construtivo

A comunicação assertiva permite que os líderes forneçam feedback de forma clara, específica e construtiva. 

Quando os líderes são capazes de comunicar áreas de melhoria ou reconhecer conquistas de maneira respeitosa e direta, os colaboradores percebem isso como um sinal de confiança na sua capacidade de crescer e melhorar. Isso fortalece os laços de confiança entre líderes e equipe, pois demonstra um compromisso mútuo com o crescimento e desenvolvimento.

Benefícios da comunicação assertiva 

A comunicação assertiva traz uma série de benefícios tanto para os colaboradores quanto para os líderes, contribuindo para um ambiente de trabalho mais produtivo, colaborativo e harmonioso.

Redução de mal-entendidos e conflitos na equipe

A comunicação assertiva promove a clareza e a transparência na troca de informações entre os membros da equipe, reduzindo a probabilidade de mal-entendidos.

Inclusive, os líderes que incentivam a comunicação assertiva criam um ambiente onde os colaboradores se sentem confortáveis para expressar preocupações e resolver conflitos de maneira construtiva.

Leia mais: Conheça as 5 disfunções de um time e como lidar com elas

Facilitação da tomada de decisões rápidas e eficazes

Os líderes podem tomar decisões mais informadas, aproveitando o conhecimento e a perspectiva de toda a equipe.

Dessa forma, a capacidade de comunicar expectativas, prioridades e objetivos de forma assertiva agiliza o processo de tomada de decisões, permitindo que o time responda rapidamente às demandas e desafios do ambiente de trabalho.

Cumprimento de prazos e metas estabelecidas

Ao comunicar de forma direta e precisa as tarefas a serem realizadas e os prazos a serem cumpridos, os líderes ajudam a manter a equipe focada e alinhada com os objetivos organizacionais.

Além disso, os colaboradores que praticam a comunicação assertiva são mais propensos a esclarecer dúvidas, buscar apoio quando necessário e manter um fluxo constante de comunicação, o que contribui para o cumprimento eficiente de prazos e metas.

A importância de criar um ambiente acolhedor

A comunicação assertiva incentiva os colaboradores a expressar suas ideias, opiniões e preocupações de forma clara e respeitosa, em um espaço onde todos se sintam confortáveis para contribuir e compartilhar suas perspectivas, 

Ou seja, ocorre um estímulo à colaboração e a troca de conhecimento entre os membros da equipe, fazendo com que eles estejam mais propensos a trabalhar em conjunto, resolver problemas em conjunto e alcançar objetivos comuns de forma eficaz.

Mais do que isso, a comunicação aberta e direta é essencial para identificar e resolver problemas de forma rápida e eficiente, uma vez que o time pode colaborar para encontrar soluções e implementar mudanças necessárias.

Ao promover a igualdade de voz e a inclusão de diferentes perspectivas nas discussões, resolução de conflitos e processos decisórios, os líderes criam um ambiente mais rico, diversificado e inovador, já que todos sentem que suas opiniões são valorizadas.

Entrar em contato com diferentes ideias e pontos de vista é importante para somar e adquirir novos conhecimentos — que, inclusive, irão te ajudar a ser um líder melhor. 

Durante o Fórum de Liderança promovido pela Faculdade XP, a convidada Monica Pinheiro, que é médica, mentora em times de lideranças de empresas e fundadora da SIMON gestão em saúde Ltda, comenta sobre a relevância de juntar diferentes saberes para criar uma liderança disruptiva. “Eu vejo que a gente tem que romper com alguns conhecimentos para adquirir novos. Nesse mundo de hoje, precisamos ter bem claro que não somos donos do saber, e que o saber sempre muda”, afirmou a líder.

Como desenvolver relações interpessoais positivas

Desenvolver relações interpessoais positivas é essencial para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.  A comunicação assertiva também encoraja o fortalecimento dos laços interpessoais por meio da resolução construtiva de conflitos, e da compreensão mútua.

Frente a isso, é essencial a promoção de uma cultura de empatia, apoio e compreensão dentro da equipe, encorajando a comunicação aberta e a expressão honesta de sentimentos e preocupações.

Pratique e incentive a escuta ativa, demonstrando interesse genuíno pelo que os outros têm a dizer e validando suas experiências e emoções. Também reconheça e respeite as diferenças individuais, valorizando a diversidade de experiências e pontos de vista dentro da equipe.

Isso é importante para oferecer feedback construtivo, que requer o foco nos comportamentos observáveis e nas consequências específicas, em vez de emitir julgamentos ou críticas pessoais.

Ao ser responsável por essa devolutiva, utilize uma abordagem descritiva, destacando os impactos observados e oferecendo sugestões para melhorias futuras. 

E, quando receber críticas, demonstre interesse genuíno pelo ponto de vista do outro e evitando reações defensivas. Agradeça pelo feedback recebido e comprometa-se a considerá-lo de forma construtiva, mesmo que inicialmente seja difícil ouvir críticas.

Como lidar com os desafios na comunicação

Aprender como lidar com os desafios na comunicação é essencial para promover relacionamentos saudáveis e eficazes no ambiente de trabalho. Enquanto pessoa que está transmitindo a mensagem, você deve se certificar de que suas mensagens sejam claras, diretas e específicas. Evite ambiguidades e use exemplos concretos para ilustrar seus pontos.

Por outro lado, ao ser o ouvinte, faça perguntas para esclarecer entendimentos e evite presumir que o outro sabe o que você quer dizer. Confirme se a mensagem foi compreendida corretamente.

Quando encontrar alguma falha, procure resolver conflitos por meio de uma abordagem colaborativa, na qual ambas as partes trabalhem juntas para encontrar uma solução mutuamente satisfatória. 

E, mesmo durante momentos de divergências, é essencial manter o respeito mútuo durante o conflito, evitando ataques pessoais e focando nos problemas específicos em discussão. Procure entender as razões por trás das perspectivas do outro e demonstre empatia.

A comunicação assertiva como ferramenta de gestão

A comunicação assertiva é uma ferramenta poderosa para a gestão de equipes, pois contribui para criar um ambiente de trabalho saudável, produtivo e eficiente. 

Afinal, ela capacita os líderes a transmitirem a visão da empresa de forma clara e inspiradora, motivando os colaboradores a darem o melhor de si para alcançar os resultados desejados.

Ao promover uma comunicação clara, direta e respeitosa, os líderes podem fortalecer o vínculo com suas equipes e impulsionar o sucesso organizacional de várias maneiras.

Quer saber todas as habilidades que um bom líder precisa ter para garantir o sucesso na gestão de equipes? Participe do Fórum de Liderança promovido pela Faculdade XP!

Glossário definitivo do mercado financeiro: entenda os termos e conceitos desse universo

O mundo do mercado financeiro é repleto de termos específicos e conceitos que podem ser desconhecidos para muitas pessoas. Desde investidores iniciantes até profissionais experientes, entender a linguagem desse universo é fundamental para tomar decisões informadas e bem-sucedidas. 

Confira o glossário com os termos mais importantes para quem deseja se aprofundar no mercado financeiro:

Ação preferencial

Tipo de ação que confere ao seu detentor prioridade no recebimento de dividendos e, em alguns casos, na distribuição de ativos em caso de liquidação da empresa, mas geralmente não inclui direito de voto nas assembleias.

Ações

Partes do capital social de uma empresa que representam a propriedade dessa empresa. Os detentores de ações, chamados de acionistas, possuem direitos sobre os lucros da empresa e podem exercer poder de voto em assembleias.

Ancord

Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias, responsável pela certificação de atuação em determinadas áreas do mercado financeiro. Entenda mais sobre a prova da Ancord.

Assessor de Investimentos

Profissional que fornece consultoria e orientação personalizada para investidores, auxiliando na tomada de decisões de investimento adequadas às suas necessidades e objetivos financeiros. Saiba mais sobre o mercado de assessoria de investimentos.

Ativo

Qualquer recurso controlado economicamente por uma entidade que tem o potencial de gerar benefícios futuros.

B3

A B3 é a bolsa de valores oficial do Brasil, onde são negociados diversos ativos financeiros, como ações, títulos de renda fixa, contratos futuros, entre outros.

Bacen

Banco Central do Brasil, responsável por formular e implementar a política monetária e cambial do país, além de regular o sistema financeiro nacional.

Bear Market

Mercado caracterizado por quedas consistentes nos preços das ações e pelo pessimismo generalizado entre os investidores.

Bull Market

Mercado caracterizado por aumentos consistentes nos preços das ações e pelo otimismo generalizado entre os investidores.

Leia mais: Bull Market e Bear Market: como reconhecer e aproveitar esses momentos do mercado?

CDB

Certificado de Depósito Bancário, um título de renda fixa emitido por bancos como forma de captação de recursos.

CDI

Certificado de Depósito Interbancário, uma taxa de juros utilizada como referência para diversos investimentos, especialmente aqueles atrelados à renda fixa.

Leia mais: Como investir em CDB? Tudo o que você precisa saber sobre essa modalidade de renda fixa

Circuit Breaker

Mecanismo utilizado pelas bolsas de valores para interromper temporariamente as negociações em caso de fortes quedas nos preços dos ativos, visando evitar a volatilidade excessiva.

Commodities

Produtos primários, geralmente não processados, que têm um valor uniforme em todo o mundo, como petróleo, ouro, trigo, soja, entre outros.

Contrato Futuro

Acordo entre duas partes para comprar ou vender um ativo em uma data futura por um preço pré-determinado.

Corretora de Valores

Empresa que facilita a compra e venda de ativos financeiros, atuando como intermediária entre os investidores e o mercado.

Cupom

Parte de um título de renda fixa que representa o pagamento de juros ao detentor do título.

CVM

Comissão de Valores Mobiliários, órgão regulador do mercado de capitais no Brasil, responsável por fiscalizar e regular as atividades das instituições financeiras e dos investidores.

Day trade

Estratégia de investimento em que os ativos financeiros são comprados e vendidos no mesmo dia, aproveitando-se das pequenas variações de preço ao longo do dia.

Leia mais: O que é day trade? Tudo o que você precisa saber para começar a operar

Debênture

Título de dívida emitido por empresas como forma de captação de recursos, que oferece ao investidor o direito de receber juros e o pagamento do valor nominal do título na data de vencimento.

Deflação

Queda generalizada no nível de preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.

Dividendos

Pagamento de parte dos lucros de uma empresa aos acionistas como forma de remuneração pelo capital investido.

Diversificação

Estratégia de investimento que consiste em distribuir o capital entre diferentes classes de ativos com o objetivo de reduzir o risco da carteira.

Especulação

Prática de comprar e vender ativos financeiros com o objetivo de obter lucro a partir das flutuações de preço no curto prazo, sem necessariamente considerar os fundamentos do ativo.

ETF (Exchange-Traded Fund)

Fundo de investimento negociado em bolsa de valores que replica a composição de um índice de mercado e é negociado como se fosse uma ação.

Forex

Mercado de câmbio onde são negociadas as moedas estrangeiras.

Home broker

Plataforma online oferecida pelas corretoras de valores que permite aos investidores realizar operações na bolsa de valores via internet.

Leia mais: O que faz um broker e como se tornar um? [guia completo]

Ibovespa

Índice de referência do mercado de ações brasileiro, que acompanha o desempenho das ações das empresas mais negociadas na B3.

Inflação

Aumento generalizado no nível de preços dos bens e serviços em uma economia ao longo do tempo.

IPCA

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, uma medida da inflação oficial no Brasil.

IPO (Oferta Pública Inicial)

Processo pelo qual uma empresa emite ações pela primeira vez no mercado de capitais, tornando-se uma empresa de capital aberto.

LCA

Letra de Crédito do Agronegócio, um título de renda fixa emitido por instituições financeiras para financiar atividades no setor agrícola.

LCI

Letra de Crédito Imobiliário, um título de renda fixa emitido por instituições financeiras para financiar atividades no setor imobiliário.

Leia mais: O que são LCI e LCA? Saiba como funciona cada tipo de investimento

Liquidez

Facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro sem perda significativa de valor.

Média Móvel

Indicador técnico que suaviza os movimentos de preço ao longo do tempo para identificar tendências.

Mercado Financeiro

Conjunto de instituições, instrumentos e mecanismos que permitem a transferência de recursos entre agentes econômicos.

Mercado de Capitais

Segmento do mercado financeiro que lida com a compra e venda de ativos de longo prazo, como ações, títulos de dívida e fundos de investimento.

Mercado Primário

Onde novos títulos são emitidos e colocados à venda pela primeira vez, permitindo que empresas ou governos levantem capital diretamente dos investidores.

Mercado Secundário

Onde títulos que já foram emitidos no mercado primário são negociados entre investidores, sem a participação direta da empresa ou governo que os emitiu.

M&A (Fusões e Aquisições)

Atividades que envolvem a compra, fusão ou incorporação de empresas, visando o crescimento, consolidação ou reestruturação dos negócios.

NASDAQ

Uma das principais bolsas de valores dos Estados Unidos, conhecida por listar muitas empresas de tecnologia e de crescimento rápido.

Ordem de Mercado

Uma instrução dada pelo investidor para comprar ou vender um ativo imediatamente ao melhor preço disponível no mercado.

Passivo

Representa as obrigações de uma empresa ou indivíduo, incluindo dívidas e outros compromissos financeiros.

Patrimônio Líquido

Valor dos ativos de uma empresa após a subtração de todas as suas dívidas e obrigações.

Penny Stock

Ações com baixo valor de mercado, frequentemente negociadas por centavos, geralmente associadas a empresas de pequeno porte e alta volatilidade.

Perfil do Investidor

Conjunto de características, preferências, tolerância ao risco e objetivos financeiros que define o tipo de investidor que uma pessoa é.

PIB (Produto Interno Bruto)

Uma medida do valor total de todos os bens e serviços produzidos em um país durante um determinado período de tempo, geralmente anualmente ou trimestralmente.

P/L (Preço/Lucro)

Razão entre o preço de uma ação e o lucro por ação de uma empresa, utilizado para avaliar a relação entre o preço da ação e os lucros gerados pela empresa.

Leia mais:

Pregão

Sessão de negociação em uma bolsa de valores onde os investidores podem comprar e vender ativos financeiros.

Rating de Crédito

Avaliação da capacidade de uma entidade (como uma empresa ou governo) em honrar suas obrigações financeiras, expressa por uma agência de classificação de risco.

Leia mais: Saiba o que é rating de crédito suas classificações

Renda Fixa

Categoria de investimentos que oferece retornos previsíveis e constantes ao longo do tempo, como títulos de dívida do governo ou de empresas.

Renda Variável

Categoria de investimentos sujeitos a flutuações de mercado, como ações e fundos de investimento imobiliário, que não oferecem retornos previsíveis.

Leia mais: Conheça os 5 principais tipos de renda variável e quais ativos combinam mais com seu perfil

Risco de Mercado

Risco associado às flutuações nos preços dos ativos financeiros devido a mudanças nas condições de mercado.

Risco Cambial

Risco associado à exposição de uma empresa ou investidor às flutuações nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras.

ROI (Retorno sobre Investimento)

Medida do retorno financeiro obtido de um investimento em relação ao custo desse investimento, geralmente expressa como uma porcentagem.

Selic

Taxa básica de juros da economia brasileira, utilizada pelo Banco Central como instrumento de política monetária para controlar a inflação.

Leia mais: Como investir no Tesouro Selic? Passo a passo completo!

Small Caps

Ações de empresas com capitalização de mercado relativamente pequena em comparação com as grandes empresas listadas em bolsa.

Taxa de Câmbio

Preço relativo de uma moeda em relação a outra, determinado pela oferta e demanda no mercado de câmbio.

Tesouro Direto

Programa do governo brasileiro que permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet, oferecendo diversas opções de investimento em renda fixa.

Leia mais: Como funciona o Tesouro Direto? Segurança e rentabilidade

Títulos

Instrumentos financeiros que representam uma dívida, emitidos por governos, empresas ou instituições financeiras, e que geralmente pagam juros ao detentor.

Trader

Indivíduo que compra e vende ativos financeiros no mercado financeiro com o objetivo de obter lucro, frequentemente operando no curto prazo.

Volatilidade

Medida da flutuação dos preços dos ativos ao longo do tempo, indicando o grau de risco associado a essas flutuações.

Você sabia que a Faculdade XP tem uma Escola de Assessoria de Investimentos? Preparamos futuros Assessores para enfrentar os desafios do mercado financeiro dentro da empresa que transformou o mundo dos investimentos no nosso país: a XP.

Para continuar aprendendo sobre o mercado financeiro, não deixe de acompanhar o nosso blog!

Planejamento financeiro: guia para organizar suas finanças

Entender como elaborar um planejamento financeiro é essencial para todos, independentemente da idade ou profissão. Gerenciar as finanças pessoais pode ser desafiador, especialmente com tantas responsabilidades e contas a pagar. 

Neste guia, você encontrará dicas práticas e estratégias para assumir o controle do seu dinheiro,  e alcançar segurança financeira. Confira!

O que é planejamento financeiro e por que é importante?

O planejamento financeiro é a base para uma gestão eficaz das finanças. É fundamental tanto para pessoas quanto para empresas, desde jovens iniciantes até empresários experientes. Um bom plano não só proporciona segurança financeira, mas também é capaz de aumentar a rentabilidade dos investimentos.

No plano financeiro constam diversas informações relevantes, tais como: fluxo de caixa, análise de dados, orçamento e balanço patrimonial, que ajudam a traçar caminhos adequados para o presente e o futuro. 

Além disso, o planejamento permite estabelecer metas claras com prazos específicos. Por exemplo, se você deseja abrir uma loja, deve considerar fatores como localização, compra ou aluguel do imóvel, contratação de funcionários e despesas fixas, tudo isso contemplado no seu plano.

Para criar um bom planejamento financeiro, inclua tópicos como:

  • investimento inicial;
  • projeção dos resultados;
  • projeção do fluxo de caixa;
  • projeção do balanço;
  • ponto de equilíbrio de análise dos investimentos.

Compreender essas informações é essencial para todos os envolvidos. Embora pareça difícil no começo, a prática facilita esse processo.

Como construir um plano financeiro?

Criar um plano financeiro não garante que tudo sairá como planejado, pois imprevistos acontecem. No entanto, com disciplina e foco, você pode tornar o caminho mais tranquilo. Confira três dicas para desenvolver um bom plano financeiro:

1. Desenvolva uma mentalidade de riqueza

Muitas pessoas não se interessam por finanças por não terem recebido educação financeira desde cedo. Cultivar uma mentalidade voltada para o conhecimento financeiro abre portas para oportunidades de investimento e ajuda na proteção do seu patrimônio. 

 Investir em livros sobre finanças pessoais pode ser uma ótima maneira de se inspirar.

2. Faça o seu diagnóstico financeiro

Inclua um diagnóstico da sua situação atual. Foque em perguntas que podem ser importante para si ou para a sua empresa, como:

  • Quanto ganho por mês?
  • Quanto gasto por mês?
  • Como posso parcelar ou quitar minhas dívidas?
  • Quais são minhas despesas fixas e variáveis?
  • Quanto precisaria ter por mês caso acontecesse algum problema, como desemprego, por exemplo?

3. Use aplicativos

Aplicativos de finanças são aliados valiosos, porque ajudam a entender melhor seus gastos e a identificar onde economizar. Algumas opções populares incluem Mobills e Organizze, recomendados por educadores financeiros.

Aprenda a lidar com seu dinheiro

Agora que você conhece as etapas para construir um bom plano financeiro, que tal colocar essas dicas em prática? Investir em conhecimento é o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada. 

Além disso, você pode contar com o apoio de profissionais especializados em finanças, como a Assessoria da XP Investimentos, para ajudar no seu planejamento.

Há mais de 20 anos, a XP transforma a vida financeira das pessoas sempre de acordo com o perfil e objetivos de cada investidor, com o propósito de ajudar nas melhores decisões financeiras.

Gostou dessas dicas? Muito mais você encontra na nossa categoria de finanças, aqui no blog da Faculdade XP.

Conheça os tipos de Engenharia na área de tecnologia

Desde o desenvolvimento de software até a criação de redes de comunicação avançadas, diversos tipos de Engenharia na área de tecnologia são essenciais para a evolução do mundo digital — que está em constante evolução.

Se você gosta de ambos universos e gostaria de saber como pode direcionar sua carreira profissional para trabalhar com essas duas áreas, continue lendo para descobrir as melhores maneiras de integrá-las!

Quais os tipos de Engenharia da área de tecnologia?

Ela abrange diversas disciplinas que lidam com o desenvolvimento, design, implementação e manutenção de sistemas tecnológicos. Aqui estão alguns dos principais tipos de Engenharia na área de tecnologia:

Engenharia da Computação

A Engenharia da Computação foca na concepção, desenvolvimento e integração de sistemas computacionais, desde o nível de hardware até o software, tendo um papel fundamental na criação das tecnologias que impulsionam a era digital.

No âmbito do hardware, os Engenheiros de Computação projetam circuitos eletrônicos, processadores e sistemas embarcados, proporcionando a base física para os dispositivos e máquinas que utilizamos diariamente. Ao mesmo tempo, eles são responsáveis pelo desenvolvimento de software, de sistemas operacionais a aplicativos complexos, assegurando a harmonia entre o hardware e o software.

A Engenharia da Computação também explora áreas como inteligência artificial, machine learning, redes de computadores e sistemas distribuídos. 

Engenharia de Dados

Essa área se concentra na coleta, armazenamento, processamento e análise de grandes volumes de informações, com o objetivo de extrair insights valiosos para orientar decisões estratégicas.

Para isso, é necessária a construção e gestão de infraestruturas robustas para armazenar dados. Isso inclui bancos de dados tradicionais, sistemas de armazenamento distribuído e tecnologias de Big Data. Os Engenheiros de Dados desenvolvem arquiteturas que não apenas lidam com a escala massiva dos dados modernos, mas também garantem sua integridade e segurança.

Além disso, a Engenharia de Dados utiliza técnicas estatísticas, machine learning e outras abordagens avançadas para a geração de conhecimentos e insights a partir dos dados brutos. 

Engenharia de Software

A Engenharia de Software se dedica ao desenvolvimento metódico, eficiente e sistemático de software, focando na criação de aplicativos e soluções no universo digital.

Isso também inclui a concepção de sistemas, a análise de requisitos, a arquitetura de software, a implementação, os testes e a manutenção. 

Para isso, a metodologia empregada pode variar. É possível lidar desde abordagens tradicionais, como o modelo em cascata, até métodos ágeis, como Scrum e Kanban, que se adaptam de maneira flexível às mudanças de requisitos.

Engenharias tradicionais que fazem uso da tecnologia 

À medida que a tecnologia avança, as engenharias têm adotado inovações para melhorar processos, otimizar resultados e alcançar novos patamares de eficiência. Confira alguns conceitos tecnológicos que foram adotados por algumas áreas tradicionais:

  • Engenharia Civil: utiliza tecnologia para o projeto e modelagem de estruturas (BIM – Building Information Modeling), monitoramento de obras por meio de sensores, drones para inspeções e levantamento topográfico digital;
  • Engenharia Mecânica: conta com a tecnologia de Impressão 3D para transformar a fabricação de protótipos e peças de maneira mais eficiente e personalizada;
  • Engenharia de Produção: incorporação de conceitos de Big Data e Análise de Dados para insights significativos e tomada de decisões.

Qual engenharia ganha mais?

Segundo o Glassdoor, o salário de um Engenheiro de Dados pode variar em torno da média de R$ 20.200. Isso significa que essa é uma das áreas mais promissoras para quem deseja ser engenheiro e, ao mesmo tempo, trabalhar com tecnologia.

Em segundo lugar fica a Engenharia da Computação, com uma média salarial de R$ 19.600 e, por fim, a de Software, que possui uma remuneração variável em torno de R$ 9.500.

Como se especializar em cada área?

Em geral, é possível encontrar graduações voltadas para o tipo de engenharia que você está buscando. Porém, caso esteja mudando de carreira ou deseje se tornar ainda mais especialista em um segmento, é recomendável fazer uma pós-graduação na área desejada.

No caso da Engenharia de Dados, por exemplo, você encontra uma especialização totalmente EAD aqui na Faculdade XP! Conheça o curso de Engenharia e Arquitetura de Dados e torne-se um profissional de sucesso.

Veja as principais tendências em Tecnologia para 2024

O panorama global mostra que cada vez mais tendências de tecnologia irão interferir não só na transformação digital de empresas, mas também trarão impacto no dia a dia dos seres humanos. 

A inteligência artificial, impulsionada por modelos generativos acessíveis, aos poucos está transformando a tomada de decisões em organizações e até mesmo facilitando o trabalho de alguns profissionais. Paralelamente, o cenário de segurança cibernética está evoluindo em resposta à hiperconectividade, demandando abordagens mais rigorosas para proteger sistemas interligados.

Esses são apenas alguns dos vários exemplos que mostram que inovações tecnológicas irão fazer parte do nosso cotidiano. Porém, você já imaginou quais delas estarão mais presentes em 2024? Continue lendo para descobrir!

Quais são as tendências de tecnologia para 2024?

As mais recentes tecnologias disponibilizadas para acesso público estão delineando um futuro onde a conectividade, a eficiência e a inovação se juntam para moldar a forma como lidamos com a nossa realidade.

Uma recente pesquisa do Gartner, empresa que traz insights sobre o mercado de tecnologia, lançada em outubro de 2023, mostra que espera-se um aumento de 8% nos investimentos mundiais com TI em 2024.

Com isso, especialistas já começam a apostar nas que estarão em destaque no próximo ano, então comece a prestar atenção nas seguintes tendências:

1. Desenvolvimento e democratização das IAs generativas

Não há dúvidas que um dos assuntos mais comentados em 2023 foi o ChatGPT. Após sua última atualização, em novembro, a empresa revelou possuir 100 milhões de usuários ativos. Além disso, um relatório da enciclopédia virtual Wikipédia mostra que, neste ano, a página que explica sobre essa Inteligência Artificial foi a mais visitada do site — os números chegam a 49.490.406 visualizações de página.

Tornando-se cada vez mais acessível, a tendência é que as IAs generativas fiquem mais robustas e assertivas, uma vez que o algoritmo aprende conforme o uso — e isso vale tanto para textos como para criação de imagens.

De acordo com o Gartner, prevê-se que mais de 80% das organizações usem APIs e modelos de GenAI até 2026.

2. Tecnologia Sustentável

O aumento do foco nos problemas ambientais impulsionará o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e energias renováveis.

Isso porque o uso massivo de algumas iniciativas, como a própria Inteligência Artificial ou a Internet das Coisas (IoT), acabam gerando impactos negativos devido à alta geração energética que elas demandam.

Frente a isso, inovações em armazenamento que envolvem energia solar, eólica e outras fontes renováveis terão um papel crucial na transição para práticas mais ecológicas.

3. Plataformas de Nuvem da Indústria (ICPs)

As Plataformas de Nuvem da Indústria (ICPs) são soluções de computação projetadas e personalizadas para fornecer recursos e funcionalidades especializadas adaptadas a um setor específico.

A expectativa do Gartner é que 70% das empresas usem ICPs para acelerar iniciativas de negócios até 2027, uma vez que essas plataformas permitem a otimização de tempo e recursos.

4. Internet das Coisas (IoT) e Hiperconectividade

A implementação generalizada da tecnologia 5G proporcionará uma conectividade mais rápida e confiável. Isso terá impactos significativos em áreas como comunicações, IoT, veículos autônomos e saúde, permitindo uma comunicação instantânea e uma maior capacidade de conexão de dispositivos.

5. Banco como um serviço

A ideia de BAAS, ou Bank as a Service, está transformando a interação entre empresas e clientes, mesmo aquelas fora do setor financeiro, uma vez que isso transforma a experiência do usuário e torna as plataformas mais acessíveis.

Desta forma, isso representa uma oportunidade significativa para aprimorar eficiência, personalização e conveniência nas transações financeiras e serviços relacionados no mundo digital.

6. Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA)

O relatório Worldwide Augmented and Virtual Reality Spending Guide da IDC mostra que os gastos mundiais com realidade aumentada e realidade virtual devem chegar a US$ 50,9 bilhões em 2026. 

Isso é importante para setores de empresas que trabalham com previsibilidade e simulação de situações ou espaços para tornar seus produtos e serviços mais personalizados, assertivos e com menor propensão ao erro.

7. Identidade digital

A biometria continuará a evoluir, proporcionando métodos mais avançados de autenticação. Reconhecimento facial, impressões digitais, íris e outras formas de autenticação biométrica serão cada vez mais utilizados para garantir a segurança em dispositivos e serviços — inclusive no setor governamental.

Desenvolver o conceito de identidade digital é essencial para evitar fraudes e prejuízos tanto para indivíduos quanto para organizações, já que golpes podem causar invasão em contas, vazamento de dados e propriedade intelectual e gerar vítimas de deep fakes.

8. Gerenciamento de Confiança, Risco e Segurança da Inteligência Artificial (TRiSM)

A democratização da IA aumenta a urgência do TRiSM para evitar efeitos negativos fora de controle. Isso porque a inteligência artificial pode acabar herdando alguns vícios que não são identificados por quem constrói o algoritmo, como é o caso de discriminações ou geração de informações enviesadas.

Inclusive, algoritmos de IA podem tomar decisões importantes, como concessão de empréstimos ou contratação sem fornecer clareza das condições para os usuários.

9. Engenharia de Plataformas

A ideia é construir e operar plataformas internas de desenvolvimento de autosserviço e de DevOps para otimizar a produtividade, experiência do usuário e acelerar a entrega de valor comercial.

As plataformas são desenvolvidas para atender às necessidades específicas dos usuários, interagindo com ferramentas e processos para facilitar o desenvolvimento eficiente de aplicativos e serviços, já que ocorre uma otimização do operacional.

10. Gestão Contínua de Exposição a Ameaças (CTEM)

Essa é uma abordagem que as empresas adotam para avaliar de maneira contínua e consistente a acessibilidade, exposição e explorabilidade dos ativos digitais e físicos de uma organização. 

Desta forma, a CTEM consegue identificar e mitigar potenciais ameaças à segurança da informação, proporcionando uma visão holística dos riscos ao longo do tempo.

De acordo com o Gartner, organizações que priorizam investimentos em segurança com base nessa iniciativa podem reduzir duas vezes as violações até 2026.

11. Aplicações Inteligentes

Ao contrário das aplicações tradicionais, as aplicações inteligentes não apenas processam informações, mas também aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Considerando o atual cenário de constantes mudanças e avanços tecnológicos, contar com o apoio de uma ferramenta que consegue se adaptar é essencial para otimizar a operação.

A demanda de profissionais da área tende a aumentar em 2024, e uma pesquisa da Gartner CEO and Senior Business Executive mostra que 26% dos CEOs consideram que a escassez de talentos é um problema.

12. Clientes-Máquinas (Machine Customers)

Trata-se de agentes não-humanos que têm a capacidade de negociar e adquirir bens e serviços de forma autônoma, utilizando tecnologias avançadas, como IA e algoritmos de tomada de decisão. 

Eles são programados para conduzir transações comerciais, desde a pesquisa e seleção de produtos até o pagamento, sem intervenção humana direta.

A previsão do Gartner é que trilhões de dólares em receitas sejam gerados até 2030 para esse viés.

13. Força de Trabalho Conectada Aumentada

Essa tendência revolucionária está moldando a experiência do colaborador, impulsionando a eficiência e promovendo a inovação nos processos de negócios por meio de ferramentas digitais.

Isso se dá com a utilização integrada de tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Realidade Aumentada (RA), e Internet das Coisas (IoT), entre outras iniciativas.

O Gartner estima que até 2027, 25% dos CIOs usarão iniciativas de força de trabalho conectada aumentada para reduzir o tempo de aquisição de competência em 50%.

Quer viver de perto as tendências em tecnologia para 2024? Então comece o ano já com a certeza do novo. Aproveite o final de 2023 para investir em você. Escolha sua nova carreira em tech e faça sua pós-graduação com a gente! 

Veja as profissões de Tecnologia em alta para 2024

Se o mercado de tecnologia te interessa, então por que não apostar em um futuro profissional relacionado a essa área? Existem cargos bastante promissores e com alta demanda em 2024 — e você não pode perder essa chance de dar um salto na sua carreira.

Uma publicação da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais) de 2023 aponta que, até 2025, serão mais de 800 mil vagas ofertadas na área de tecnologia aqui no Brasil. 

Vamos conhecer as áreas que possuem maior demanda de profissionais e, ao mesmo tempo, também ofertam salários competitivos no mercado de trabalho? Esteja preparado para ativar seu modo tech em 2024.

1. Segurança da Informação

Em um universo cada vez mais digital e com frequentes vazamentos de informações pessoais, venda de dados, fraudes e golpes, profissionais voltados para a proteção se tornam essenciais para qualquer empresa.

Nesse cenário, a Segurança da Informação, que  foca em proteger sistemas, redes e dados contra ameaças, ataques e acessos não autorizados, é considerada a carreira mais promissora em tech para 2024.

Inclusive, segundo o Guia Salarial, lançado pela recrutadora Robert Half após coletar dados do mercado aqui no Brasil, profissões que fazem parte do espectro de segurança de dados são as que possuem médias de salários mais altas no meio da tecnologia.

A pesquisa mostra que um salário inicial de um Analista de Segurança Júnior está em torno de R$ 6.100, enquanto um CSO – Chief Security Officer (Diretor de Segurança) pode chegar a uma remuneração de R$ 45.200.

2. Engenharia de Dados

A Engenharia de Dados desempenha um papel fundamental na criação e manutenção de infraestruturas de informações, garantindo que as organizações possam acessar e utilizar efetivamente os dados armazenados.

Essa carreira é um dos principais destaques da área de tecnologia, uma vez que a transformação digital de empresas tornou essencial a necessidade de lidar com dados de maneira estruturada e organizada.

Desta forma, os engenheiros de dados projetam sistemas para coletar dados de várias fontes, como bancos de dados, sensores, logs de servidores, APIs e muito mais.

De acordo com o Guia Salarial, um Gerente de Dados pode ter uma remuneração que varia entre R$ 21.600 e R$ 36.100.

3. Gerente de TI

O Gerente de Tecnologia da Informação (TI) é um profissional responsável por liderar e coordenar as atividades relacionadas à infraestrutura tecnológica e sistemas de informação dentro de uma organização. 

Para chegar a esse cargo, é importante já ter passado por diversas instâncias da Tecnologia de Informação para ter capacidade de gerenciar e supervisionar as ações voltadas para essa área.

De acordo com a pesquisa, um Gerente de TI pode ter uma remuneração variável entre R$ 20.400 e R$ 34.200.

4. Arquiteto de Software

Outra carreira promissora em tech para 2024 é a de Arquiteto de Software. Esse profissional é responsável por projetar e definir a estrutura geral de sistemas ou aplicações de software, o que é essencial no design e desenvolvimento de estruturas de tecnologia Afinal, a arquitetura impacta a escalabilidade, o desempenho, a segurança e a manutenção de um sistema. 

Segundo o Guia Salarial, pessoas nesse cargo recebem como remuneração entre R$ 15.300 e R$ 25.800.

→ Leia mais: Carreira em Tecnologia: Como Iniciar, Desenvolver e Ter Sucesso na Área [guia completo]

5. Desenvolvedor Full Stack

O Desenvolvedor Full Stack é alguém que possui habilidades para trabalhar tanto no desenvolvimento de front-end quanto no de back-end de uma aplicação ou sistema — ou seja, todas desde a interface do usuário até o servidor e o banco de dados.

Profissionais com essa característica têm sido cada vez mais requisitados, uma vez que diminuem a necessidade de possuir um colaborador para cada etapa.

Na fase Júnior, o Desenvolvedor Full Stack pode ter um salário inicial de R$ 6.200. Enquanto Sênior, sua remuneração chegaria a R$ 20.600.

6. Especialista em Cloud Computing

Cada vez mais organizações migram suas operações para ambientes de nuvem para aproveitar os benefícios de escalabilidade, flexibilidade e eficiência. É nesse cenário em que o especialista em Cloud Computing se torna uma das carreiras em tech mais promissoras para 2024.

A pesquisa da Robert Half mostra que a carreira voltada para a computação em nuvem possui uma média salarial entre R$12.000 e R$19.350.

Como construir uma carreira promissora em tech em 2024

As áreas da tecnologia chamam a atenção devido às altas remunerações e a disponibilidade de posições no mercado de trabalho. 

Segundo a pesquisa mencionada durante o texto, empresas relacionadas a banco, seguradoras, fintechs, indústria, agronegócio, saúde e educação são as que mais estão procurando profissionais qualificados nas áreas citadas.

Apesar da alta demanda, é preciso se qualificar para ser um profissional de destaque e concorrer a vagas em grandes empresas no mundo inteiro. 

A melhor forma de fazer isso é apostando em especializações na sua área de interesse, seja em uma graduação voltada para a tecnologia ou com cursos de pós-graduação.

Quer construir uma carreira em tech promissora em 2024? Comece a acelerar o seu futuro profissional com um curso de pós-graduação da Faculdade XP!

Ah! E se você se matricular em uma pós em janeiro, irá conquistar seu certificado de especialista na profissão no mesmo ano! Os cursos têm 10 meses de duração, o que significa que dá tempo de obter esse título ainda em 2024.

Melhores formas de investir seu 13º salário

O décimo terceiro, também conhecido popularmente como “gratificação natalina”, é uma remuneração adicional paga ao trabalhador no final do ano, que está prevista como direito pelas normas trabalhistas do regime CLT. 

Ele tem o objetivo de proporcionar aos colaboradores uma renda extra no final do ano, contribuindo para as despesas típicas desse período, como compras de presentes e celebrações. Porém, essa também é uma ótima oportunidade para aumentar seus rendimentos por meio de investimentos, sabia?

Continue lendo para descobrir as melhores formas de investir o seu décimo terceiro!

Como funciona o pagamento do décimo terceiro?

O 13º salário é calculado com base na média salarial do trabalhador ao longo do ano — e, para obter o valor, é preciso dividir essa quantia por 12 e multiplicar pelo número de meses trabalhados.

Além disso, ele pode ser pago em até duas parcelas. A primeira deve ser paga entre fevereiro e novembro e é equivalente a 50% do salário do mês anterior ao pagamento. A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro e é calculada com base no salário de dezembro, descontando eventuais deduções e encargos sociais.

Ou seja, os 50% restantes irão ter deduções de Imposto de Renda, INSS ou outras variáveis que costumam ser descontadas no salário do trabalhador.

→ Leia também: Como calcular o décimo terceiro proporcional sobre os dias em atividade?

Por que investir o seu décimo terceiro salário?

Não aumentar os seus gastos no final do ano e guardar o seu décimo terceiro salário é uma estratégia interessante para aumentar o seu patrimônio. Esse dinheiro extra pode ser convertido em investimentos que, a longo prazo, te permitirão ter uma boa reserva de emergência para realizar outros planos maiores.

Por exemplo, se você tem metas financeiras específicas, como comprar uma casa, fazer uma viagem ou começar uma pós-graduação, investir parte do décimo terceiro pode ajudar a alcançar esses objetivos.

Inclusive, essa prática ajuda a preservar o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo, especialmente se os investimentos tiverem rendimentos que superem a taxa de inflação.

Como investir o 13º salário?

Depois de receber a primeira parcela e adiantar os pagamentos e compras que você tinha planejado para o final do ano, por que não aproveitar a segunda para realizar um investimento? Confira algumas das principais oportunidades para aumentar o seu patrimônio:

Reserva de Emergência

Antes de começar a investir, é importante ter uma reserva de emergência, que servirá para situações extraordinárias e que te deem segurança financeira caso algo aconteça. Desta forma, ela deve cobrir seus gastos essenciais por pelo menos 3 a 6 meses. 

Pode ser interessante destinar parte do décimo terceiro para começar a construir ou reforçar essa reserva.

É importante ressaltar que esse dinheiro deve ser facilmente acessível. Isso significa que os fundos devem estar em ativos líquidos, como uma conta poupança, conta corrente ou investimentos de curto prazo, que podem ser convertidos em dinheiro rapidamente.

Afinal, o objetivo principal da reserva de emergência não é buscar altos rendimentos, mas sim proporcionar segurança financeira. Portanto, normalmente, ela é mantida em ativos de baixo risco e baixa volatilidade.

Preferencialmente, se escolher deixar a sua reserva em um local que permita o saque imediato, busque contas com rendimentos a partir de 100% do CDI ou em fundos que garantam essa funcionalidade.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

CDB é a sigla para Certificado de Depósito Bancário, um tipo de investimento de renda fixa que é oferecido por bancos e é uma opção popular entre os investidores que buscam segurança e previsibilidade de retorno. 

A remuneração do CDB pode ser pré-fixada (juros definidos no momento da aplicação) ou pós-fixada (atrelada a algum indicador, geralmente o CDI, Certificado de Depósito Interbancário). Em alguns casos, também pode ser uma combinação de pré e pós-fixado.

Esse tipo de investimento possui um prazo de vencimento, que pode variar de alguns meses a alguns anos. Ao final desse período, o investidor recebe de volta o valor investido, acrescido dos juros acordados e com os impostos já deduzidos.

Por conta disso, a liquidez pode variar bastante. Afinal, os CDBs com prazos mais curtos permitem resgates rápidos, enquanto os de períodos mais longos podem ter restrições de saque antes do vencimento.

→ Leia também: O que é CDB? Saiba como funciona esse investimento de renda fixa

Fundos de Investimento

Outra maneira de investir o seu décimo terceiro é por meio dos Fundos de Investimento, que são ativos de aplicação coletiva que permitem o aporte de diversos investidores. Essa modalidade proporciona acesso a uma carteira diversificada, já que podem contar ações, títulos de renda fixa, câmbio, entre outros, dependendo da estratégia.

A liquidez dos fundos pode variar conforme a sua política. Alguns fundos permitem resgates diários, enquanto outros podem ter prazos de carência. Em geral, os resgates são efetuados a valor de mercado.

É essencial analisar as características específicas de cada Fundo de Investimento, considerando o perfil de risco, prazo de investimento e os objetivos do investidor antes de tomar uma decisão. 

Previdência Privada

Você já pensou em começar a investir na previdência privada? Aproveite a segunda parcela do seu décimo terceiro para garantir sua aposentadoria e estabilidade financeira no seu futuro.

A Previdência Privada pode ser do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) ou VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) — e a escolha entre eles depende da sua situação tributária. 

No PGBL, as contribuições são dedutíveis do Imposto de Renda, mas o imposto incide sobre o total resgatado. Por outro lado, no VGBL, não há dedução fiscal em cima das contribuições, mas o imposto é aplicado apenas sobre os rendimentos.

Em ambos casos, o Imposto de Renda incide apenas no momento do resgate ou recebimento do benefício. A alíquota de imposto segue a tabela regressiva, onde quanto maior o tempo do investimento, menor a alíquota. Por conta disso, é importante considerar o prazo de investimento ao escolher entre PGBL e VGBL.

Isso porque a Previdência Privada é um investimento de longo prazo, e o resgate antecipado pode resultar em perda de rentabilidade e em alguns casos, em pagamento de taxas. O ideal é planejar a previdência para o longo prazo, considerando o período até a aposentadoria.

→ Leia também: O que é previdência privada e como começar a investir? [GUIA]

Ações

Investir o décimo terceiro em ações é uma boa estratégia para quem já está acostumado com o mercado financeiro e se sente preparado para tomar certos riscos. Afinal, ao se tornar acionista, é preciso ter em mente que o valor das ações pode flutuar diariamente com base em diversos fatores, incluindo desempenho da empresa, condições econômicas e eventos de mercado.

Diversificar investimentos em diferentes ações e setores pode ajudar a reduzir o risco. Isso pode ser feito por meio de uma estratégia de portfólio equilibrado — e com ajuda de um Assessor de Investimentos que entende os movimentos do mercado e o que é melhor para a sua carteira.

Invista seu décimo terceiro em sua própria carreira

Quando se fala em investimentos, certamente você pensou em aplicar dinheiro no mercado financeiro. Porém, por que não colocar essa remuneração no seu futuro?

Ao investir em estudos para aprimorar sua carreira, é possível gerar mais rendimentos dentro de alguns anos, sabia? Afinal, isso te dá a chance de entrar em um mercado de trabalho mais qualificado e que ofereça salários mais altos.

E sabe o que é melhor? Que a Faculdade XP está com a campanha Investback ativa! Funciona assim: nós investimos 50% dos seus estudos, e você só precisa contribuir com a outra metade do valor de uma pós-graduação.

Essa é a sua chance de usar o seu décimo terceiro como investimento para conseguir um emprego ainda melhor no futuro! Quer saber mais? Fale com nosso time de consultores e tire suas dúvidas.