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O que é Treinamento e Desenvolvimento, para que serve e tipos

Às vezes, manter um time de profissionais motivados é um dos maiores desafios para aqueles que trabalham com Recursos Humanos (RH). Por isso, o treinamento e desenvolvimento (T&D) é um elemento muito importante para corporações que desejam alcançar um alto desempenho. 

Porém, não basta ofertar treinamentos sem planejamento ou sem profissionais qualificados para conduzir as atividades propostas.

Neste artigo, vamos falar sobre treinamento e desenvolvimento de pessoas, a diferença entre cada um dos processos e como aplicá-los no seu ambiente de trabalho.     

O que é treinamento e desenvolvimento?

Resumidamente, podemos falar do conceito de treinamento e desenvolvimento como um conjunto de ações de práticas e ações planejadas pela empresa para capacitar os seus colaboradores a curto e longo prazo.

Dessa forma, os colaboradores entregam melhores resultado e cada vez mais alinhados com os objetivos organizacionais da empresa.

Principais diferenças entre treinamento e desenvolvimento

Apesar do T&D caminharem lado a lado, e muitas vezes serem aplicados em conjuntos, treinamento e desenvolvimento são coisas distintas.

De acordo com Chiavenato, escritor e consultor administrativo, o treinamento é uma iniciativa focada no presente, ou seja, é uma iniciativa a curto prazo que ajuda no aprimoramento das habilidades dos colaboradores. Em alguns casos, o treinamento é exigido por lei para que o colaborador possa ocupar o cargo ou realizar certas atividades.

Já o desenvolvimento é um processo a longo prazo focado em desenvolver competências chave a partir das necessidades estratégicas do negócio e do plano de carreira construído para o colaborador.    

Para não restar dúvidas, preparamos um quadro com as diferenças entre T&D:

TreinamentoDesenvolvimento
Resultado imediatoResultado a longo prazo
Qualificação de competências individuaisDesenvolvimento de novas competências que serão requeridas no futuro
Prepara o colaborador para exercer sua função atualPrepara o colaborador para assumir novos cargos dentro da empresa
Melhora as habilidades e competênciasAumenta a competitividade mercadológica
Principais diferenças entre treinamento e desenvolvimento

Importância do T&D nas empresas

Independentemente se o projeto da empresa envolve só treinamento ou desenvolvimento, quando bem executados eles trazem uma série de benefícios para todos os colaboradores.

Abaixo, listamos 5 dos inúmeros benefícios que o T&D proporcionam a organização:

  • Aumento na produtividade: quanto mais capacitado o colaborador estiver, melhor ele desempenhará suas atividades e menor serão as chances de erros;
  • Descoberta de novos talentos: muitas vezes, as ações de T&D fazem com que a pessoa descubra habilidades que ela nem imaginava ter aptidão;
  • Maior competividade no mercado: com uma equipe de profissionais qualificados, a empresa consegue se destacar no mercado pela qualidade dos serviços ou produtos entregues;
  • Melhoria no clima organizacional: ao entender o seu papel e a sua importância dentro da organização, o colaborador se sente pertencente à instituição e se relaciona melhor com seus colegas de equipe;
  • Satisfação com o trabalho: ao perceber as oportunidades de crescimento na empresa e ao se sentir valorizado, o colaborador se sente mais feliz com o seu trabalho.   

Papel do RH no plano de treinamento e desenvolvimento

Os profissionais de RH os responsáveis por incentivar e investir no crescimento de seus colaboradores.

Logo, para que isso funcione bem, a equipe de recursos humanos deve atuar de diversas maneiras. Por exemplo, investir em um sistema de gerenciamento, dar feedbacks constantes para os colaboradores ou desenvolver um plano de carreira e salários.      

Ação de treinamento e desenvolvimento
O RH é parte fundamental nas ações de treinamento e desenvolvimento nas empresas.

Tipos de treinamento e desenvolvimento

Agora que você já sabe a diferença entre treinamento e desenvolvimento, deve estar se perguntando quais os tipos de T&D mais populares nas empresas.

Confira abaixo quais são e qual o objetivo de cada um:

Tipos de Treinamento

  1. Atualização profissional: acontece quando as habilidades do colaborador já estão defasadas e ele precisa se atualizar as novas práticas do mercado;
  2. Integração e promoção de pessoas: ocorre quando um colaborador é promovido ou quando um novo chega a empresa e precisa de treinamentos para entender melhor o funcionamento do setor;
  3. Soft skills: as soft skills estão ligadas as habilidades de se relacionar os outros e lidar com as próprias emoções. Os treinamentos buscam melhorar essa relação interpessoal entre a equipe.

Tipos de desenvolvimento

  1. Alinhamento de mudanças: indicado para quando a empresa fazer grandes mudanças em seus processos para continuar acompanhando as inovações tecnológicas;
  2. Carreira: aqui, o RH faz um trabalho de crescimento profissional a partir do plano de carreira desenhado para o profissional;
  3. Educação contínua: a empresa oferece ao colaborador especialização e cursos externos para que ele se mantenha em uma rotina de constante aprendizado.

Métodos de treinamento e desenvolvimento

Os tipos de T&D falam sobre o que será desenvolvido, já os métodos de T&D sobre como isso será desenvolvido e colocado em prática.

Confira abaixo a aplicação de cada metodologia:

Métodos de treinamento

Aprendizagem social

É o aprendizado por meio do contato direto com profissionais e com o local onde o colaborador vai atuar.

Cursos EAD e bootcamps

Alternativa para quando a empresa deseja aplicar o treinamento com vários colaboradores de diferentes locais. Os bootcamps, por exemplo, são cursos extremamente imersivos e práticos que garantem um excelente treinamento dos colaboradores.

Workshops

Oficinas com foco na prática dos processos desenvolvidos pela função do colaborador.

Métodos de desenvolvimento

Feedback

Consiste em retornos sobre as atividades e o trabalho desempenhado pelo colaborar, visando a melhoria contínua.

Qualificação externa

Quando a empresa dá ao colaborador a oportunidade de fazer pós-graduação, curso profissionalizante e afins. Ou seja, cursos de longa duração.

Mentoria

Profissionais bem-sucedidos são escolhidos para estimular o colaborador e fazer com que ele mude o seu mindset, focando no seu crescimento profissional. 

T&D para cada nível hierárquico 

As práticas de treinamento e desenvolvimento precisam acontecer em todos os níveis da empresa. Desde os colaboradores até a diretoria.

Abaixo, falamos um pouco sobre como treinar cada nível:

  • Líderes: as atividades são desenvolvidas a partir da identificação do tipo de liderança que a empresa deseja na sua cultura organizacional;
  • Gestores: atividades voltadas para planejamento estratégico e entendimento da instituição;
  • Colaboradores: aqui, primeiro é preciso coletar informações sobre os diversos cargos para então desenvolver atividades voltadas para melhorias. Por exemplo, com foco em produtividade, educação continuada, etc.

Por que investir no T&D nas empresas?

Se você deseja ter uma empresa cada vez mais competitiva no mercado em que atua, é preciso ter por trás uma equipe competente. Assim, quanto mais você investir em treinamento e desenvolvimento, maiores são as chances do seu negócio.

Os impactos positivos dentro da instituição e as chances de retorno financeiro acima do que foi investido são altas e podem durar por um longo tempo.  

Principais desafios do treinamento e desenvolvimento

Em primeiro lugar, muitas empresas têm dificuldade devido às suas limitações financeiras, visto que promover ações de treinamento e desenvolvimento requer um alto investimento.

Além disso, um outro desafio que o RH encontra é em relação a direção. Muitas vezes, eles precisam de um longo trabalho até convencer os diretores de que investir em T&D é um bom negócio para a empresa, principalmente a longo prazo. 

Por fim, um outro desafio é estimular a equipe para que elas realmente se dediquem e aprendam o máximo nas ações de T&D.

5 metas financeiras para você atingir os seus objetivos

Todo novo ano começa do mesmo jeito: com IPTU, IPVA e rematrícula. Isso sem falar nas promessas feitas logo na virada, como iniciar uma dieta, trocar de emprego e juntar dinheiro. E no meio de tantos planos e obrigações, as metas financeiras costumam ser deixadas de lado.

Se muitas vezes alcançar objetivos materiais parece difícil, a falta de planejamento e definição de metas pode ser a explicação. Afinal, de nada adiantar pensar no futuro sem que as ações sejam tomadas no presente.

Para ajudar, preparamos um conteúdo com 5 metas financeiras que podem mudar a relação com o dinheiro. Papel e caneta na mão!

O que são metas financeiras?

A meta financeira nada mais é que um conjunto de estratégias traçadas para atingir objetivos. Trocar de apartamento, por exemplo, é um objetivo. Atreladas a ele, existem algumas questões, como:

  • Qual é a diferença de valor entre o apartamento atual e o que será adquirido?
  • É preciso dar um valor de entrada? Se sim, quanto?
  • Qual é o valor do condomínio a ser pago todos os meses?
  • Quando será feita essa troca? Até lá, será preciso ter quanto em dinheiro?

Diante dessas perguntas, surge outra ainda mais importante: como arcar com todos esses custos?  Essa é a função das metas financeiras.

Em resumo, elas são usadas para que objetivos sejam alcançados em um determinado período. E para que esses objetivos não sejam apenas sonhos, as metas precisam ser atingíveis no tempo estabelecido.

>>> Se para você, a relação com o dinheiro ainda é um desafio, veja as dicas do head de Educação Financeira da Faculdade XP, Thiago Godoy, para não gastar dinheiro à toa.

Como as metas financeiras ajudam no dia a dia?

Acordar no horário, se alimentar melhor, começar uma faculdade e até mesmo juntar dinheiro para a aposentadoria. Objetivos, sejam eles de pequena ou grande complexidade, fazem parte da vida. E para que todos sejam alcançados, é preciso de esforços.

Um desses esforços são as metas financeiras. Elas existem justamente para ajudar no atingimento de objetivos. E mesmo que eles sejam de longo prazo, para 20 ou 30 anos, as metas precisam ser executadas diariamente.

Falando em dia a dia, ter metas financeiras definidas ajuda não só a manter a motivação. Elas são fundamentais também para dar visibilidade às finanças, ajudar no controle financeiro e aumentar as noções de controle, necessidade e prioridade.

Como criar metas financeiras eficientes?

Para muitos, viajar até a Lua é um sonho. Mas considerando os custos e a complexidade, não passa disso. É por isso que as metas financeiras só são eficientes se estiverem atreladas a objetivos alcançáveis.

Neste caso, é preciso mirar no objetivo e, logo em seguida, listar tudo o que seria preciso para conquistá-lo. Lembra do exemplo do apartamento que demos no começo desse texto? Ter esse tipo de visibilidade é fundamental.

Outro ponto importante é entender a situação financeira. Assim, toda a estratégia será amparada por dados reais e dentro de um cenário possível. E para não haver desânimo no meio do caminho, é fundamental estabelecer pequenos objetivos até que o principal seja alcançado.

Em resumo, a eficiência das metas financeiras dependem de uma boa dose de realidade, planejamento e foco.

5 metas financeiras que podem mudar sua relação com o dinheiro

A falta de controle financeiro é uma das dificuldades mais comuns entre quem não consegue conquistar objetivos. Em se tratando de planos futuros, eles podem ser facilmente destruídos se no meio do caminho o foco for desviado. É aí que as metas financeiras entram.

Como foi dito, além de viabilizar as conquistas de médio e longo prazo, as metas ajudam na relação com o dinheiro. Por isso, listamos 5 metas que podem ajudá-lo nesse processo.

Meta 1: conheça TODOS os seus gastos

Como é possível poupar dinheiro se muitas vezes você nem sabe para onde ele vai? É por isso que o primeiro passo é ter visão dos gastos. É possível fazer isso em uma planilha do Excel ou, se preferir à moda antiga, em um caderno. O importante é entender exatamente como a quantia que você tem mensalmente é distribuída.

Liste as contas fixas, como água, luz, internet e telefone. Depois, as variáveis, que costumam estar na fatura do cartão, como os famosos aplicativos de transporte e alimentação. Feito isso, é preciso ver quanto de dinheiro é consumido por cada item para, enfim, ter visibilidade sobre os gastos.

Meta 2: defina seus objetivos de curto e longo prazo

As metas devem ser planejadas de acordo com a complexidade e importância de cada objetivo. Afinal, ao longo da vida são inúmeros os planos a serem realizados.

Para isso, a dica é definir objetivos de curto, médio e longo prazo. No primeiro caso, se enquadram aqueles objetivos que demandam cerca de 1 ano para serem concluídos, como o de redução de gastos. No segundo, estão os objetivos de, no mínimo, 2 anos. É o caso de uma viagem internacional ou o da compra de um carro.

Por fim, os objetivos de longo prazo são aqueles que precisam de 5 ou mais anos para serem alcançados. Entre os exemplos, o de ganhar uma boa aposentadoria.

Meta 3: corte gastos desnecessários

Depois de saber quais são seus gastos, o passo mais sábio é cortar aqueles que são desnecessários. É claro que um delivery sempre vai bem, mas com frequência causa de dor de estômago (quando chega a fatura).

Uma dica é reavaliar até mesmo os custos fixos. Você realmente precisa de toda a velocidade de internet contratada? E os canais da TV por assinatura?

Meta 4: quite suas dívidas

Você sabia que os juros anuais do cartão de crédito podem chegar a até 875%? É por isso que de nada adianta ter um objetivo claro para o futuro se no presente as dívidas não forem eliminadas.

Antes de começar qualquer planejamento a longo prazo, estabeleça metas para o presente. Quais são as dívidas em aberto? Juntas, elas somam qual valor? O que é preciso fazer para quitá-las?

Meta 5: quando possível, inicie sua reserva de emergência

Problemas de saúde, quebra do carro e até um encanamento furado. Mesmo com muito planejamento, algo sempre pode sair do controle. E para que os imprevistos não prejudiquem seu orçamento e objetivos, a dica é fazer uma reserva de emergência.

O valor deve girar em torno de três a 12 meses de salário ou equivaler a pelo menos seis meses do custo fixo. Pode parecer muito – e de fato é –, mas você pode ir montando essa reserva aos poucos, conforme suas possibilidades e metas financeiras.

>>> O primeiro passo para melhorar sua relação com o dinheiro é descobrindo qual é essa relação. No curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro você aprende a fazer uma análise e reflexão sobre as suas finanças. Ao fim, terá habilidades para tomar decisões mais inteligentes e colocar o seu tão planejamento em prática. Para saber mais, é só clicar aqui.

Descubra como iniciar a sua carreira na Área de Dados

A área de dados é uma das que mais tem sido disseminada dentro das empresas, uma vez que ela ajuda a construir estratégias de negócios mais eficientes. Para os profissionais, elas são grandes oportunidades, com bons salários e diversas possibilidades de atuação.

Entretanto, por ser uma área ainda em evolução, não é incomum encontrar vagas com atribuições e requisitos iguais, mas com nomenclaturas muito distintas. Por isso, é importante conhecer as possibilidades e o que as empresas têm solicitado aos candidatos para ocupar esses cargos. Confira abaixo mais informações sobre o tema.

O que é área de dados?

A área de dados é o setor que lida com os dados coletados, realizando a análise e interpretação das informações, o que abrange muitas subcategorias e vertentes. As opções de carreira variam em áreas como Cientista, Engenheiro, Arquiteto ou Analista de Dados, além de Analista de Business Intelligence, Especialista em Machine Learning ou Inteligência Artificial, entre outros.

A diferença entre elas varia desde a função de construir o sistema para coletar e analisar dados, até o profissional que os analisa ou mesmo o que utiliza as informações para criar estratégias que impulsionam resultados positivos para as empresas. Nós vamos aprofundar mais esse tema à frente.

Por que a área de dados está em ascensão?

Com o avanço da capacidade de processamento dos computadores e a popularização da internet, começou a ser produzido um volume enorme de dados. Por isso, um conceito que está sendo muito bem difundido é de que os dados são o novo petróleo. Coletar informações, extrair valores delas e gerar insights pode fazer com que a empresa consiga investir menos e ser mais assertiva nas suas estratégias. 

A Ciência de Dados usa métodos computacionais e matemáticos, além de estatística e otimização para processar e analisar tais dados, explorando e prevendo o comportamento do usuário para gerar insights estratégicos. 

Mitos e verdades sobre a área de dados

Por ser uma área ainda em evolução, é comum que surjam alguns mitos acerca dos seus processos.  Separamos alguns mitos e verdades para você entender melhor a área de dados e como ela funciona.

Os algoritmos vão substituir o trabalho humano

Este é um mito em que muita gente acredita. Porém, milhares de dados são gerados todos os dias e, apesar de surgirem cada vez mais ferramentas para coletá-los e processá-los, ainda é necessário interpretá-los, tomar decisões e pensar de uma maneira que dificilmente poderá ser substituída por algoritmos. 

O que pode acontecer, é que essas ferramentas podem ajudar o trabalho a ser mais automatizado, poupando tempo e esforço que seriam gastos em tarefas repetitivas. Sendo, portanto, aliadas, não concorrentes.

Todos os dados devem ser armazenados

Mito. Na verdade, cada empresa conta com as suas próprias normas de acordo com o setor em que atua. Não existem regras específicas, apesar de terem orientações regulatórias que ajudam a estipular o que deve ser feito com os dados.

Além disso, a LGPD também conta com algumas orientações sobre o armazenamento dos dados pessoais, mas eles englobam apenas uma parte dos dados coletados.

Apenas grandes empresas podem fazer análise de dados

Mito. Com o avanço das tecnologias de Big Data, Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT), surgiram diversas soluções com valores atrativos. Algumas ferramentas são até gratuitas. 

Além disso, as soluções em Big Data com armazenamento em nuvem também ajudaram a tornar essa área uma possibilidade para empresas que não contam com uma infraestrutura robusta. 

Com um curso é possível saber tudo sobre a área de dados

Mito. Apesar do curso ser uma ótima forma de ingressar na área, o mercado digital muda o tempo todo e exige que o profissional se mantenha constantemente atualizado. Além disso, as empresas costumam ter processos e metodologias diferentes, que podem exigir que você estude novas ferramentas e conceitos.

É possível migrar para a área de dados de diversas origens profissionais

Verdade. Para migrar para a área de dados, você não precisa ter necessariamente começado com Engenharia da Computação ou Ciência de Dados. Pessoas de outros segmentos como, por exemplo, Economia, Administração, Estatística e Engenharia também podem optar por essa área.

Profissões na área de dados

Como já mencionado anteriormente, existem diversas possibilidades de atuação na área. É importante conhecer as características de cada uma para poder escolher a mais compatível com o seu perfil profissional. Listamos abaixo!

1.Cientista de Dados

Também chamada de Data Science, essa área está baseada em três pilares: estatística, programação e business. Os profissionais da área são responsáveis por desenvolver modelagens e algoritmos para que os dados sejam usados em análises preditivas ou descritivas. Além do conhecimento em programação e matemática avançada, é preciso ter visão de negócio.

De acordo com o site Vagas, a média do salário de um Cientista de Dados é de R$6.144,00 e pode chegar a R$8.170.

2. Engenheiro de Dados

Os profissionais de Engenharia de Dados são responsáveis por construir e manter databases, que precisam ser eficientes para captar, armazenar e organizar os dados de maneira que sejam feitas análises confiáveis.

A média salarial desse cargo é de R$7.701, mas pode chegar a R$10.180, de acordo com o site Vagas.

3. Arquitetura de dados

O profissional de Arquitetura de Dados realiza um trabalho essencial que vem antes do que é realizado pelos Engenheiros de Dados. Isso porque eles criam o design dos frameworks de dados, traduzindo as necessidades da empresa em uma estratégia de organização eficiente para a construção do banco de dados.

O salário médio de um Arquiteto de Dados no Brasil é de R$10.547 por mês, podendo chegar a R$18.000,00 de acordo com o Glassdoor.

4. Engenheiro de Big Data

Essa profissão é uma extensão da Engenharia de Dados, com o diferencial de focar em Big Data. Com isso, o profissional dessa área monta uma estrutura para armazenar e processar grandes conjuntos de dados, de acordo com o projeto específico.

De acordo com o Glassdoor, um Engenheiro de Big Data no Brasil ganha uma média de R$7.087 mensais. Porém, existem vagas que chegam a mais de R$20.000.

Banco de dados é o ambiente dos profissionais da área de dados
As profissões da área de dados tem salários muito acima da média nacional.

5. Analista de Dados

Os Analistas de Dados têm como objetivo transformar os dados em relatórios que podem ser analisados e transformados em insights. É uma área menos técnica que as anteriores, porém exige uma visão de negócios maior, além de planejamento estratégico e análise de dados.

O Vagas informa que a média salarial de um Analista de Dados é de R$3.094 e pode chegar a R$4.888.

6. Business Analytics

Também conhecido como Analista de Negócios, esse profissional tem como objetivo auxiliar as empresas a implementar soluções eficientes, que gerem lucro, determinar os requisitos do projeto e comunicar aos interessados, facilitadores e parceiros.

A média salarial para Analista de Negócios no Brasil é de R$4.331,00 e pode chegar a R$6.510,00, de acordo com o Vagas.

7. Business Intelligence

Os Analistas de Business Intelligence tem um foco ferramental e operacional, analisando, levantando requisitos, definindo a modelagem de dados, transformando e estudando a melhor maneira para extrair os dados. 

O site Vagas estima a média salarial de R$ 4.525,00, podendo chegar a R$ 6.479,00.

8. Especialista em Machine Learning

O Especialista em Machine Learning (aprendizado de máquina) é o responsável por ensinar para a Inteligência Artificial como aprender. Ele cria cálculos que simulam o processo de decisão dos usuários, por meio de coleta de dados e entendimento dos padrões para depois transferir esse conhecimento para que a máquina possa, a partir dele, gerar novos dados e realizar ações com base neles. 

O Glassdoor estima a média salarial de um Especialista em Machine Learning em R$7.660, sendo que pode chegar a R$16.000.

Skills necessários para trabalhar na área de dados

Para trabalhar na área de dados, você precisará fazer uma formação que ensine a encontrar, coletar, organizar, processar e modelar dados, além de saber analisar grandes volumes de dados e apresentá-los de modo que possam ser usados para solucionar problemas.

Também é preciso saber utilizar as ferramentas usadas no mercado, conhecer e aplicar técnicas para desenvolvimento de análise e compartilhar os resultados usando aplicativos ou painéis de autoatendimento.

Dependendo da função exercida, será preciso criar programas ou algoritmos para análise sintática de dados e coletar e preparar dados usando APIs. Conhecimentos em matemática e estatística também são essenciais, bem como conhecimentos em Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina.

Além disso, precisará ir além da formação técnica. Existem habilidades que podem fazer toda a diferença no momento de disputar uma vaga, por exemplo:

  • Pensamento crítico: é preciso formular os questionamentos certos e entender como os resultados se relacionam para gerar insights;
  • Comunicação: será necessário se relacionar com a equipe, além de explicar com clareza as suas descobertas para elas serem aplicadas de forma eficiente;
  • Proatividade: trabalhar com dados é sinônimo de resolver problemas e, tão importante quanto indicar um problema, é saber como resolvê-lo, identificando os métodos mais eficientes para chegar às respostas certas;
  • Curiosidade: será necessário ter a curiosidade para buscar por respostas, investigar a fundo, indo além de resultados e hipóteses superficiais;
  • Visão de negócios: no final, o objetivo será beneficiar a empresa de alguma maneira, resolvendo problemas e transformando os dados em ações que possam contribuir para o sucesso futuro. Para isso, precisará conhecer a empresa e o setor em que ela atua.

Mercado de trabalho na área de dados

O mercado da área de dados está muito aquecido. Com os dados sendo gerados a todo momento e as empresas reconhecendo a necessidade de utilizá-los, a demanda por esses profissionais só aumenta. 

Porém, faltam especialistas nessa área, o que acaba por tornar as oportunidades ainda mais vantajosas para quem procura por elas. Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o déficit de profissionais de TI deve chegar a 797 mil até 2025. Entre os profissionais dessa demanda, estão incluídos também os que trabalham na área de dados.

Vale a pena trabalhar na área de dados?

Como você pode perceber, a área de dados é muito abrangente e promissora. A tendência é que a demanda por especialistas aumente cada vez mais. Uma pesquisa da hrtech de recrutamento digital Intera mostrou que muitos profissionais estão planejando migrar para a área de dados, entre diversos motivos, pelo desafio de estar em uma nova empresa, falta de oportunidade no emprego atual e vontade de mudar de setor ou área de atuação.

E tem espaço para todo mundo. Os profissionais brasileiros são disputados até mesmo por empresas estrangeiras, que permitem o trabalho remoto e pagam em euro ou dólar. No Brasil, a pesquisa mostrou um aumento de 485% na abertura de vagas para cargos na área de inteligência de dados no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020.

Porém, é preciso analisar alguns fatores, como a compatibilidade do perfil com a área. O profissional que trabalha com dados precisa estudar constantemente, gostar de ser desafiado e usar os problemas como propulsores do aprendizado, afinal, lidará com eles todos os dias. No geral, a área é uma excelente oportunidade, sendo uma das profissões do futuro. Se você sente que tem um perfil compatível, vale a pena investir nela.

Como aprender e desenvolver habilidades para trabalhar na área de dados?

Se você já tem uma formação com base em áreas relacionadas como Engenharia, Matemática, Física, Administração e Economia, pode optar por um MBA em Data Analytics, Ciência de Dados, Business Intelligence ou Engenharia de Dados. Porém, se ainda não tem uma formação no ensino superior e deseja iniciar nessa carreira, tem a opção de realizar a graduação em Ciência de Dados ou uma graduação em Tecnologia em Banco de Dados.

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Concorrência perfeita: o que é e qual sua estrutura

Competitividade é uma das características mais comuns do mundo dos negócios. Praticamente todos os mercados que conhecemos hoje disputam espaço e visibilidade entre si. No mundo ideal, é a concorrência perfeita quem garante a igualdade nessa relação.

Ainda que não seja não real, esse conceito é importante para o mercado. É ele quem ajuda a estabelecer um padrão do que seria o equilíbrio correto entre oferta e demanda. Para entender melhor o que isso significa, confira o artigo abaixo.

Concorrência perfeita, entenda o que é

Já diziam os pensadores: a perfeição não existe. Sendo assim, a concorrência perfeita também não. Mas, de qualquer maneira, ela serve como guia para direcionar os mercados na construção de seus modelos econômicos.

A concorrência perfeita, também conhecida como concorrência pura, é um conceito pertencente ao universo da microeconomia. Nela, a existência de uma grande quantidade de vendedores e compradores evitaria que o mercado fosse influenciado individualmente.

Para isso, os preços seriam equilibrados naturalmente pela relação entre a oferta e a demanda, o que faria com que tudo que fosse oferecido por uma empresa fosse consumido. Outra característica desse modelo é que ele evita o lucro extra, que é a discrepância entre receita e custo.

>>> E falando em mercado e economia, no vídeo abaixo o Rajendra Sisodia fala sobre como o capitalismo consciente pode ajudar nos negócios. É só dar o play.

Qual a estrutura de mercado da concorrência perfeita?

Uma empresa que adere à natureza da concorrência perfeita precisa aceitar os preços de equilíbrio do mercado. Isso significa ser uma tomadora de preços, operando com o mesmo valor da concorrência para manter a competividade.

Neste cenário, uma empresa que destoa, ou seja, que cobra a mais pelo produto, não é capaz de vender.

Pontos principais

A existência de uma concorrência perfeita só é viável caso estruturas e comportamentos básicos do mercado sejam estabelecidos.

Grande quantidade de vendedores e consumidores

Em um mercado restrito, ou seja, com poucas empresas ou clientes, a sensibilidade diante de mudanças é consideravelmente maior. Neste cenário, uma empresa que decide ajustar o preço de seus produtos afeta o mercado por inteiro. Do outro lado, uma baixa no número de consumidores também impacta profundamente a oferta.

É por isso que o equilíbrio de um mercado depende diretamente do seu volume. Quanto maior a quantidade de vendedores e de compradores, menos vulnerável ele fica a possíveis mudanças.

Similaridade na oferta

Nesse sistema, é primordial que as empresas ofereçam seus produtos com valores e características similares. Afinal, quando há semelhança, a escolha não é pautada pelas diferenças.

Permeabilidade

Outra característica fundamental para que a concorrência perfeita exista é a permeabilidade do mercado. Isso significa estar aberto para receber novos negócios, sem barreiras que dificultem ou desestimulem a competição.

E quais são os principais modelos de concorrências imperfeitas

Se de um lado a concorrência perfeita estimula o equilíbrio, a imperfeita é exatamente o oposto. Mais comum de se ver, esse modelo permite que um negócio domine e influencie o mercado no qual está inserido.

Pense em uma marca de refrigerantes, por exemplo. Provavelmente um nome surgiu imediatamente em sua cabeça. O mesmo deve acontecer se pensar em uma rede de fast-food e até mesmo em um buscador da internet.

Dentro do contexto de concorrência imperfeita, entretanto, existem algumas variações. É por isso que esse modelo tem algumas subdivisões, sendo as principais: monopólio, monopsônio, oligopólio e oligopsônio.

Monopólio

Lembra do jogo Monopoly, cujo objetivo é conquistar todos os bairros do tabuleiro e lucrar com as vendas futuras? O modelo de monopólio funciona assim.

Nesse sistema, apenas uma empresa é detentora de um produto ou serviço. Como resultado, há uma grande quantidade de compradores diante de um único vendedor, o que lhe dá poder para definir seus preços.

Um exemplo de monopólio são as patentes medicamentosas. Alguns nomes conhecidos só podem ser produzidos por uma única farmacêutica, o que faz com que ela seja dona desse mercado. Outros exemplos são as patentes e direitos autorais.

Monopsônio

Inverso ao monopólio, no monopsônio há um único comprador para um grande número de vendedores. Assim, quem tem poder sobre os preços neste caso é o consumidor.

Um exemplo são as licitações. Quando uma empresa decide contratar outra para fazer uma obra, ela abre uma licitação. Assim, fornecedores interessados enviam suas propostas, mas é a contratante que tem poder para escolher o valor.  

Oligopólio

O conceito de oligopólio é semelhante ao de monopólio. Eles se diferenciam apenas pela liderança do mercado.

Enquanto no monopólio uma única empresa tem domínio, no oligopólio esse poder é dividido com um pequeno número de outras empresas. Isso acontece porque poucas marcas produzem um determinado produto, fazendo com que o fornecimento esteja restrito a elas.

Uma boa referência de oligopólio é a Coca-Cola. Uma das maiores marcas de refrigerante do mundo, ela é também uma das referências na produção da bebida. Por isso, divide a fatia com poucos outros nomes – que não têm o mesmo alcance.

Como a estrutura de mercado da concorrência perfeita se difere da concorrência imperfeita?

Fazendo um comparativo entre os dois modelos de concorrência, são as estruturas de cada uma delas que impactam no equilíbrio ou desequilíbrio do mercado.

De um lado, um modelo que defende uma grande quantidade de vendedores e consumidores a fim de manter a competitividade. Do outro, um sistema desigual, no qual vendedores disputam uma pequena fatia de clientes ou de clientes que pagam altos preços por um mercado restrito.

Veja um comparativo entre esses dois formatos:

Concorrência perfeitaConcorrência imperfeita
Grande quantidade de vendedores e consumidoresDiferente concentração entre vendedores e consumidores
Produtos com preços e qualidades similaresGrande variação no preço dos produtos, bem como na qualidade oferecida
Fácil acesso das empresas ao mercado de atuaçãoMercados restritos, com dificuldade de entrada e alcance do público

Qual a importância da concorrência perfeita na inteligência competitiva do mercado?

Embora seja um modelo ideal e não real, a concorrência perfeita pode ser usada como referência pelo mercado. Empresas que avaliam entrar em um determinado nicho ou lançar um novo produto, por exemplo, podem medir o nível de oferta e demanda a partir desse modelo. Assim, as chances de atingirem as necessidades do público e competirem em igualdade com outras empresas é maior.

Outra funcionalidade desse sistema é orientar órgãos como o do governo sobre possíveis formações de monopólios e oligopólios pelo mercado. Tendo uma métrica indicadora sobre quais são as práticas de vendedores e compradores, identificar as ilegais se torna mais fácil.

Buscar pela concorrência perfeita é uma maneira de estruturar mercados com fácil permeabilidade. A visão sobre as necessidades e expectativas daquele público dá maior assertividade no processo de construção e, a curto prazo, aumenta as chances de lucro.

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Quais os tipos de empresas? 6 diferentes caminhos para empreender

Pensa em investir no mercado de forma ativa? Então você precisa conhecer os tipos de empresas disponíveis e qual o status do empreendimento no Brasil — duas informações que daremos neste artigo. 

Para começar, um breve raio-x do empreendedorismo no país. De acordo com o Infomoney, sete em cada 10 empresas ativas no Brasil são de Microempreendedores Individuais (MEIs). Os dados são do balanço do Ministério da Economia, e mostram que este é um mercado que segue em crescimento no país. 

Mas será que este é o tipo de empresa mais indicado para você? Continue a leitura e entenda. 

O que caracteriza os diferentes tipos de empresas no Brasil? 

Existem diferentes tipos de empresas no País, e esta classificação não acontece apenas no campo semântico. As categorias são definidas de acordo com critérios e características dos negócios, como: 

  • porte da empresa;
  • atividade-fim;
  • faturamento; 
  • constituição do negócio;
  • regime tributário;
  • etc. 

Além disso, é importante destacar que, acima das categorias de empresas trazidas neste artigo, há a segmentação dos negócios em públicos e privados. 

As instituições públicas, segundo a Constituição Federal, são aquelas dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e administradas exclusivamente pelo poder público.

6 tipos de empresa no Brasil: características e diferenças

A seguir, você conhece os 6 principais tipos de empresas no Brasil. Entenda as características destes tipos de CNPJ e as condições necessárias para que um negócio se enquadre em cada um deles. 

1- MEI (Microempreendedor Individual)

É um dos tipos de empresas mais populares no país. Para se enquadrar nesta modalidade, o empreendedor deve cumprir os requisitos pré-definidos pelo Governo Federal e disponíveis no Portal do Empreendedor, a saber:

  • Ter sua atividade-fim presente na lista de ocupações permitidas para o MEI (disponível no Anexo XI da Resolução CGSN Nº 140, de 2018. (Arts. 100, Inciso I e 101, § 1º, Inciso I, § 2º) Ocupações Permitidas ao MEI);
  • Contratar no máximo um empregado ou empregada, que receba o piso da categoria ou 1 salário mínimo;
  • Não pode ser ou se tornar titular, sócio ou administrador de outra empresa;
  • Não pode ter ou abrir filial;
  • Faturamento anual (lucro) de até R$81.000,00 por ano, ou proporcional* no ano de abertura.

O empreendedor enquadrado nesta categoria também conta com o pagamento simplificado de tributos, realizado por meio de um DAS – Documento de Arrecadação Simplificada, com valores considerados baixos em comparação a outros tipos de empresas. 

Confira abaixo a tabela de tributos para o MEI praticada no ano de 2022:

(Fonte: Sebrae)

2- Empresário Individual (EI)

Outro tipo de empresa voltado a quem deseja empreender individualmente é o chamado EI – Empresário Individual.

De acordo com o portal do Governo Federal, Empresário Individual (EI) é o empresário pessoa física que exerce profissionalmente uma atividade econômica, organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, sem a participação de qualquer sócio.

A principal diferença entre o MEI e o EI diz respeito à restrição de atividades permitidas e ao faturamento anual. Enquanto o MEI possui uma lista de atividades econômicas permitida, o Empresário Individual poderá registrar qualquer atividade econômica no seu objeto social.

Além disso, o empreendedor classificado como EI  Empresário não tem limite de faturamento anual, diferente do MEI. 

O Empresário Individual ainda pode se classificar como ME (Microempresa) ou como EPP (Empresa de Pequeno Porte), observados os limites de faturamento, ou mesmo não se enquadrar nem como ME nem como EPP, caso não se enquadre em nenhuma das classificações. 

3- Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) 

Na Sociedade Limitada Unipessoal, o empreendedor pode iniciar seu negócio com qualquer valor de capital social (diferentemente da extinta EIRELI, que exigia do empreendedor um investimento inicial equivalente a 100 salários mínimos)

Além disso, este tipo de empresa possibilita a separação entre o patrimônio corporativo, atrelado ao CNPJ, do patrimônio pessoal do empreendedor. Isso significa que, em situações de crise, os bens em nome do proprietário do negócio não podem ser utilizados para quitação das dívidas contraídas.

4- Sociedade Limitada (Ltda.) 

Neste tipo de empresa, é necessário que dois ou mais sócios abram o negócio em conjunto.Apesar disso, é possível que o administrador da empresa não faça parte do quadro de sócios. 

A seguir, listamos algumas características de empresas que funcionam no modelo LTDA:

  • podem receber investimentos iguais ou correspondentes à porcentagem da empresa detida pelos sócios;
  • a responsabilidade dos sócios fica limitada apenas às cotas que possuem da empresa, ou seja, na participação que possui mediante a sua contribuição;
  • as funções de gestão dos sócios são formalizadas no contrato social, documento oficial de criação da sociedade. É nas alterações desse documento que se torna possível incluir ou excluir sócios.

5- Sociedade Simples 

Na Sociedade Simples (ou SS), dois ou mais sócios são responsáveis pela gestão do negócio. Este modelo é bastante usado para formalizar negócios de trabalhadores autônomos, como médicos, engenheiros, advogados e arquitetos. 

A Sociedade Simples pode ser subcategorizada como:

  • Sociedade Simples Pura: não há separação do patrimônio pessoal dos sócios com o empresarial. 
  • Sociedade Simples Limitada:  há a separação dessas finanças. 

6- Sociedade Anônima (S/A) 

Você certamente já conheceu alguma empresa cujo nome terminava com as iniciais S/A. Esta é a abreviação de Sociedade Anônima, último exemplo em nossa lista de tipos de empresas.

Este modelo de negócio não opera por meio de cotas para sócios, como os outros arranjos empresariais. Em vez disso, os investidores das Sociedades Anônimas são acionistas, pois detém “pedaços” da empresa em formato de ações

Se a empresa no formato Sociedade Anônima é, também, uma empresa de capital aberto, ela passa a negociar seus papéis na bolsa de valores, fazendo com que seu grupo de investidores vá além dos convidados e sócios. 

Grandes corporações, como a Petrobras e a Vale são categorizadas como S/A. 

Tipos de empresas e gestão de investimentos: entenda a relação

Escolher, dentre os tipos de empresas, aquele que melhor enquadra um negócio, pode influenciar diretamente em sua gestão de investimentos

Isso porque diferentes categorias de empresas têm diferentes regimes tributários, e, consequentemente, estão aptos a diferentes tipos de incentivo e investimento público e privado. Isso acontece, por exemplo, com os chamados “créditos PJ” (facilidade de obtenção de créditos para pessoas jurídicas) oferecidos por instituições financeiras. 

Educação financeira para todos 

A educação financeira é o caminho mais certeiro para que empreendedores novos ou experientes empreguem seu capital de forma rentável. 

Conhecer os diferentes produtos disponíveis no mercado e entender como utilizá-los a favor da gestão do negócio pode ajudar a superar os desafios do early stage (estágio inicial) e tornar a empresa sólida. 

Para te ajudar com isso, indicamos o curso O Beabá Financeiro. Com conteúdo facilitado por especialistas do mercado e módulos didáticos e práticos, te ajudamos a entender o mercado e estruturar o plano de ação ideal para realizar seus sonhos. Inscreva-se agora!

*Créditos da imagem de capa: DocuSign em Unsplash

O que são blocos econômicos? Por que você deve conhecê-los para investir melhor?

Você sabe o que são blocos econômicos? Sua resposta pode até ser “não” a princípio, mas você certamente já tem familiaridade com o termo. 

Em 2022,  por exemplo, os conflitos entre Rússia e Ucrânia expuseram fragilidades em blocos econômicos. Nesta matéria do portal O Globo, fala-se sobre a possibilidade de mudanças estruturais nos modelos econômicos praticados pelos blocos, sobretudo no que diz respeito ao país-sede de grandes fábricas. 

De maneira resumida, podemos dizer que os blocos econômicos são acordos realizados entre países com interesses em comum. Estes acordos facilitam negócios e viabilizam transações de diferentes naturezas. 

Mas, afinal, entender o que são blocos econômicos impacta na sua gestão de investimentos? A resposta é sim, e ao longo deste artigo você descobre o porquê. 

O que são blocos econômicos?

Blocos econômicos são associações feitas entre países para fomentar a relação entre os membros. Esta relação é, sobretudo, comercial, mas o acordo também impacta, positivamente, questões sociais e econômicas. 

Tipos de blocos econômicos

Para entender com mais profundidade o que são blocos econômicos, é preciso saber que existem diferentes tipos de acordos firmados neste modelo. 

Cada tipo de acordo facilita e viabiliza arranjos comerciais e econômicos diferentes. Veja alguns exemplos a seguir.

  • Zona de Livre Comércio: neste modelo de acordo, os países membros comercializam produtos entre si com isenção de tarifas e impostos.
  • União aduaneira: neste caso, a interação entre os membros supera a zona de livre comércio. Pode haver definição de uma Tarifa Externa Comum (TEC), paga por países fora do bloco ao fazerem negócios com os países integrantes.
  • Mercado comum: visa a circulação de serviços e pessoas. Além do livre comércio e da possível criação da TEC, este modelo propõe a livre circulação de pessoas e serviços entre os membros.
  • União Política e Monetária: propõe a adoção de um banco central comum, bem como a utilização de uma única moeda entre os países envolvidos. 

Qual a importância dos blocos econômicos? 

Os blocos econômicos são um importante driver para a evolução das nações. Ao firmarem um acordo, os países têm a oportunidade de desfrutar dos mesmos benefícios vivenciados por todos os membros. E isso, em teoria, independe de seu nível de maturidade e desenvolvimento.

Também é importante destacar o papel dos blocos econômicos como geradores de produtividade (uma vez que estimulam e facilitam as regras comerciais entre os membros), respeitando as particularidades naturais e industriais de cada região. 

Como consequência, o estímulo às relações comerciais entre os países membros de um bloco econômico aumenta a circulação de renda no grupo, gerando crescimento econômico mútuo aos integrantes.

Exemplos de blocos econômicos

Se você chegou até aqui sem reconhecer um bloco econômico entre as definições dadas anteriormente, é hora de se surpreender. 

Aqui estão alguns exemplos reais de blocos econômicos existentes no mundo. De quantos deles você já ouviu falar? 

União Europeia

Atualmente, a União Europeia é o único bloco econômico do mundo que segue o padrão de União Política e Monetária. É formado por 28 países europeus que compartilham, quase em sua maioria, além de facilidades comerciais, uma moeda única: o euro. 

Mercosul

Também conhecido como Mercado Comum do Sul, é o bloco econômico do qual o Brasil faz parte. Além do nosso país, o tratado também engloba a Argentina. Uruguai e Paraguai. Embora o nome engane, o regime de atuação do bloco econômico do Mercosul é o da União Aduaneira. 

APEC

Fazem parte do APEC, ou Cooperação Econômica Ásio-Pacífico, 21 países, entre os quais estão Austrália, Estados Unidos, China, Rússia, Chile e Canadá. 

Comunidade Andina de Nações (Pacto Andino)

Atualmente conhecido como Comunidade Andina de Nações, o antigo Pacto Andino é formado por Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.

Como a macroeconomia influencia a análise de investimentos? 

Agora você sabe o que são blocos econômicos e quais os grupos mais conhecidos ao redor do mundo. Mas ainda falta a resposta a uma importante pergunta: de que maneira os blocos econômicos influenciam os seus investimentos? 

Para isso, vamos recorrer a dois conceitos importantes e interligados: o de análise fundamentalista e o de macroeconomia. 

Análise fundamentalista 

Análise fundamentalista é o nome do estudo da situação financeira, econômica e mercadológica de uma empresa, com o objetivo de identificar padrões e traçar perspectivas que ajudem a embasar uma decisão de investimento. 

Os três pilares citados (análise financeira, econômica e mercadológica) são as bases de uma boa análise fundamentalista. Antes de seguirmos em frente, aproximando a lente da chamada análise econômica — ou macroeconômica, dê o play no vídeo abaixo e entenda um pouco mais sobre o conceito:

Macroeconomia

A macroeconomia, um dos três pilares essenciais da análise fundamentalista, diz respeito ao estudo do cenário no qual uma empresa se insere. 

A avaliação macroeconômica considera diversos aspectos, que englobam desde os resultados do PIB (Produto Interno Bruto) do país até seus índices de inflação, passando por taxas como juros e câmbio. 

Mas não é só isso. Além de analisar indicadores pontuais, a avaliação macroeconômica também acompanha o desempenho de uma economia em seu contexto. Isso significa que considera indicativos de crises, guerras e outras situações políticas que contribuem para a adoção de medidas que impactam economicamente. 

Análise fundamentalista e macroeconomia: impactos nos investimentos

Nesse sentido, podemos dizer que os indicadores macroeconômicos influenciam diretamente sobre os investimentos, sejam eles de renda fixa ou variável.

Quer ver alguns exemplos? 

Quando falamos em investimentos em títulos públicos de renda fixa (como o Tesouro Direto), temos produtos atrelados a taxas que variam de acordo com performances macroeconômicas, como as taxas Selic e IPCA. 

Já os títulos de renda fixa privados (como as LCI e LCA) são indexados ao CDI, indicador fortemente relacionado à Selic. 

A relação entre macroeconomia e investimentos segue próxima quando falamos em renda variável. Neste caso, embora não seja tão direto, o impacto de aspectos contextuais é percebido na performance dos papéis na bolsa. 

Há empresas que reagem positivamente diante de uma tendência de queda na Selic — como as do setor de construção civil, que veem na queda da taxa um indicativo de aumento no poder de compra da população , enquanto outras, como as do setor financeiro, não. 

>>> Saiba mais sobre os impactos da Selic nos investimentos dando play no vídeo abaixo: 

Mais sobre análise de investimentos 

Saber o que são blocos econômicos pode te ajudar a enxergar a macroeconomia com mais clareza. Porém, há mais alguns aspectos que fazem a diferença na hora de escolher os melhores papéis para investir. 

Para ampliar seus conhecimentos, indicamos o curso Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos, da Faculdade XP.

Na grade de conteúdos, moderados por especialistas do mercado, você aprende conceitos, diferenças entre os tipos de análise, como escolher ações alinhadas com seus objetivos. E, ainda, recebe dicas exclusivas para monitorar o desempenho da sua carteira de investimentos. 

As matrículas estão abertas. Comece a aprender agora mesmo!

*Créditos da imagem de capa: Guillaume Périgois em Unsplash

Como analisar balanço patrimonial e seu impacto na escolha de ações?

Saber como analisar o balanço patrimonial de empresas é um caminho para investimentos realizados com mais segurança e confiabilidade, sobretudo na bolsa de valores. Afinal de contas, a avaliação deste conjunto de documentos ajuda a identificar tendências e padrões na performance do negócio, que podem apontar para uma valorização (ou não) ao longo do tempo. 

Seja você um investidor de primeira viagem ou um conhecedor do mercado, ler este artigo pode te ajudar a entender a estrutura do balanço. Assim, fica mais fácil identificar as estratégias fundamentais para analisar os dados e traduzi-los em indicativos para investimentos. 

Siga em frente e descubra o que é balanço patrimonial e como analisá-lo para embasar suas decisões de investimentos.

O que é balanço patrimonial?

Balanço Patrimonial, também chamado pelas iniciais BP, é o documento que reúne dados relacionados à situação financeira de uma empresa em um período pré-determinado. Em geral, os balanços patrimoniais são lançados anualmente ou semestralmente.

Em suas páginas, o investidor encontra um retrato fiel do andamento do negócio naquele intervalo de tempo, com detalhes relativos ao patrimônio líquido, os ativos e passivos da empresa. 

Composição do balanço patrimonial

Ao consultar o balanço patrimonial de uma empresa, você encontra três diferentes categorias de informações: 

  • ativos;
  • passivos;
  • patrimônio líquido da empresa. 

Ativos

Na categoria de ativos, você encontra bens, direitos e recursos disponíveis em um negócio — ou aquilo que, de alguma forma, agrega valor ao negócio. 

Alguns exemplos enquadrados nesta classificação são máquinas, equipamentos, veículos, móveis, imóveis, material de estoque etc. Também integram os ativos valores correspondentes a contas a receber. 

Passivos

Os passivos, em contrapartida, representam aquilo que “sai” da empresa. Nesta categoria, se enquadram despesas, dívidas e obrigações, incluindo o pagamento de salários, contas, tributos, empréstimos etc.

Patrimônio Líquido 

O Patrimônio Líquido, por fim, representa o resultado da equação ativos – passivos da empresa. Ele é o equivalente ao retorno financeiro atribuído a sócios, investidores e acionistas no período analisado. 

Além das informações citadas nos tópicos anteriores, o patrimônio líquido também é composto por:

  • reservas de capital;
  • ajustes de avaliação patrimonial;
  • reservas de lucros;
  • ações emitidas e recompradas;
  • lucros e prejuízos acumulados; 
  • capital social. 

Qual a relação entre balanço patrimonial e análise fundamentalista? 

Antes de descobrir como analisar o balanço patrimonial de um negócio, que tal olharmos de maneira mais ampla para a avaliação de investimentos? Para isso, nosso foco se volta à ideia de análise fundamentalista.

Este é o nome dado ao estudo da situação mercadológica, econômica e financeira de uma empresa na qual se deseja investir. 

O objetivo é observar sua performance considerando diferentes variáveis. A partir daí, é possível identificar tendências e traçar perspectivas realistas para o desempenho dos produtos financeiros atrelados a este negócio no médio e no longo prazo.  

A análise fundamentalista considera, como base, a análise de 3 pilares: a macroeconomia, a análise setorial e a avaliação da empresa. O balanço patrimonial diz respeito a este terceiro pilar.

>>> Dê o play no vídeo abaixo e saiba mais sobre a análise fundamentalista de ações: 

O impacto do balanço patrimonial na análise de ativos

Com a avaliação das componentes do BP, o gestor, analista ou investidor consegue se familiarizar com a gestão financeira do negócio e identificar frentes nas quais há maior direcionamento de recursos. 

Estes elementos funcionam como combustível para a construção de estratégias de investimento, uma vez que ajudam a detectar potenciais momentos de crise ou tendências de crescimento e expansão. 

Quer entender como analisar o balanço patrimonial na prática? Aqui vai um exemplo para te ajudar a entrar no clima. 

Imagine que o balanço da empresa em questão mostra um grande volume financeiro investido na aquisição de novos equipamentos e maquinários. A leitura destes números pode apontar para a efetivação de um plano de expansão ou de amplificação do volume de entrega da empresa — o que tende a ser um bom sinal para investidores.

Se, por outro lado, o balanço revela um montante elevado em dívidas, além de apontar para a venda de insumos e equipamentos, é hora de colocar o pé no freio. Este pode ser um sinal de crise ou retração. 

Lembre-se, porém, de que a análise do balanço patrimonial deve levar em consideração o seu perfil de investidor. Perfis arrojados e com alta tolerância ao risco podem enxergar, em balanços patrimoniais negativos, uma oportunidade de compra de papéis, acreditando em sua valorização futura. 

Antes de seguir em frente, aprenda mais sobre perfis de investidor e a importância de conhecer o seu: 

Como analisar balanço patrimonial? Passo a passo

Como você viu no tópico anterior, entender como analisar o balanço patrimonial de uma empresa pode fornecer informações-chave para guiar um investimento.

A seguir, mostramos como extrair tais dados do balanço e como transformá-los em indicadores de performance valiosos. 

1- Acesse o balanço patrimonial da empresa

O passo inicial para entender como analisar o balanço patrimonial de uma empresa é saber como localizar o documento. Em alguns casos, as próprias companhias disponibilizam o relatório em seu site oficial. 

Entretanto, também é possível localizar balanços em locais como: 

  • site do Banco Central do Brasil;
  • Diário Oficial;
  • portal E-Diário.

2- Observe aspectos estratégicos do balanço

Com o balanço em mãos, é hora de observar aspectos estratégicos. Atente-se às informações que podem dar sinais do desempenho do negócio, tais como: 

  • volume de empréstimos;
  • inventário de controle de estoque;
  • montante de dívidas com fornecedores;
  • volume pago a funcionários.

Estas informações ajudam a identificar o status de sustentabilidade financeira do negócio e até mesmo antecipar possíveis cortes ou expansões. 

3- Transforme dados em indicadores 

Mais do que encontrar informações estratégicas, entender como analisar um balanço patrimonial passa por transformar estes dados em indicadores.

Afinal, a intenção da análise é determinar padrões e projetar tendências que ajudem a classificar um investimento como bom ou ruim dependendo das expectativas do investidor. 

Aqui estão alguns indicadores estabelecidos a partir da avaliação do documento: 

1 – Liquidez

Quando falamos em investimentos, liquidez é o nome dado à capacidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro na conta corrente. Já no mundo corporativo, entende-se como liquidez a capacidade de pagamento das obrigações financeiras por parte de uma empresa. 

Ao analisar indicadores de liquidez extraídos a partir do balanço patrimonial, você, investidor, consegue perceber qual o volume de dinheiro circulante na empresa no momento, identificando, também, sua saúde financeira. 

2 – Indicadores de dívidas

Assim como a liquidez, os indicadores de dívidas são um retrato da saúde financeira do negócio. Porém, apontam um potencial de endividamento perante o patrimônio total do negócio. 

Para calcular o endividamento de uma empresa, utiliza-se a equação passivo total / ativo total.

3 – Indicadores de renda

Por fim, os indicadores de renda são aqueles que relacionam os lucros com os ativos e o patrimônio líquido do negócio. Eles ajudam a entender qual o volume da reserva financeira do negócio, e, por isso, são bastante utilizados por bancos e credores, assim como por investidores. 

Mais sobre análise de ações 

Agora você sabe como analisar um balanço patrimonial a partir da observação de critérios-chave do documento. 

Mas ainda há mais para aprender! Que tal ampliar o olhar para os demais aspectos (macroeconomia e avaliação setorial) da análise fundamentalista? 

Temos cursos completos sobre o tema, facilitados por especialistas do setor e organizado em módulos didáticos e dinâmicos. Para começar, indicamos a formação Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos. Matricule-se agora mesmo!

*Créditos da imagem de capa: Towfiqu barbhuiya em Unsplash

O que faz um Analista de Dados? Veja funções, salário e o mercado de trabalho da área

Não é segredo que o mercado de tecnologia tem aberto cada vez mais espaço para novos profissionais. Falando especificamente da área de dados, as oportunidades são promissoras, com crescimento de mais de 500% na demanda. O problema, no entanto, é que muita gente não sabe exatamente o que faz um analista de dados. Assim, também não se prepara corretamente para seguir na carreira.

Para ajudar você a atingir seus objetivos e a ingressar nesse mercado, preparamos um conteúdo especial. Nele, falamos como surgiu a profissão e o que faz um analista de dados, incluindo suas principais atividades.

O que faz um analista de dados?

Imagine que uma confeitaria deseja acrescentar novos doces ao seu cardápio. Para que as opções escolhidas façam sucesso entre os clientes, o dono fez algumas análises prévias. Entre elas, os sabores mais consumidos e o valor médio gasto a cada compra.

A função do analista de dados é basicamente essa. Tomar decisões a partir de dados coletados. Mas não pense que é tão simples quanto parece.

No universo da tecnologia, uma grande quantidade de informações é coletada e armazenada em sistemas complexos e com linguagens específicas. Por isso, um dos papéis desse profissional é o de traduzir as informações. Em resumo, ele as recebe, traduz, analisa e gera insights valiosos para os negócios.

De onde surgiu essa profissão?

Assim como no exemplo da confeitaria, a análise de dados sempre esteve presente na sociedade. Porém, diante de uma demanda cada vez maior de informações provocada por eventos como o da transformação digital, a profissionalização se tornou necessária.

Os primeiros passos dessa carreira foram dados no cenário acadêmico. Por volta de década de 1960, quando um grande volume de dados começou a circular nas universidades americanas, cientistas desenvolveram programas capazes de otimizar esse processamento.

Pouco tempo depois, a troca de informações aumentou consideravelmente, assim como a demanda por pessoas capazes de administrá-las. Assim nasceu o analista de dados.

Quais as principais funções o analista de dados?

De maneira ampla, as atividades desse profissional se estendem desde o recebimento dos dados até a geração de insights. Mas o escopo pode variar de acordo com o nível ou a empresa de atuação.

Veja algumas das principais atividades e como elas funcionam de maneira mais detalhada:

Obtenção de dados

Para isso, ele desenvolve ou implementa sistemas de coletas de dados e os sincroniza aos sistemas de captação da empresa.

Desenvolvimento e acompanhamento de KPIs

Para garantir que os dados obtidos sejam relevantes, o analista cria KPIs de acompanhamento.

Interpretação e análise

Após extrair os dados, ele faz cruzamentos e interpretações a partir das necessidades e estratégias do negócio. Para isso, usa ferramentas e técnicas estatísticas.

Geração de insights

Com os resultados das análises, o profissional identifica padrões e tendências do consumidor. Assim, pode gerar insights valiosos para o time de negócios, contribuindo com decisões mais inteligentes e rentáveis.

Limpeza de dados

A partir de indicadores de desempenho, o profissional identifica problemas e falhas de desempenho e os corrige. Além disso, nessa etapa ele também limpa e organiza os dados para descartar informações irrelevantes.

Quanto ganha um analista de dados?

Assim como todas as carreiras ligadas à área de tecnologia, a análise de dados é promissora financeiramente.

De acordo com o site Glassdoor, a média salarial de um Analista de Dados é de R$ 4.452. Esse valor pode variar conforme o nível de senioridade do profissional, ou seja, se ele é Júnior, Pleno ou Sênior, e também suas habilidades técnicas e a política salarial da empresa recrutadora, podendo passar de dois dígitos.

Mercado de trabalho: quais são as perspectivas para essa carreira?

Em um passado não muito distante, imaginar a comunicação em tempo real com qualquer parte do mundo era quase impossível. Com a cultura digital, as atividades online ganharam mais espaço e relevância.

Hoje, praticamente todas as empresas estão conectadas e interagindo com seus clientes e mercado. É por isso que a demanda por profissionais capazes de coletar e interpretar essas informações aumentou.

A criação de aplicativos, redes sociais, novos serviços financeiros e demais funcionalidades são essenciais para o funcionamento da sociedade. Para todos eles, um profissional de dados precisa estar disponível.

Assim, o mercado de trabalho para o analista de dados é promissor. E considerando que hoje essa posição ainda tem lacunas, se destacarão os que estiverem prontos.

Na Faculdade XP, o bootcamp de Cientista de Dados oferece uma visão completa sobre técnicas, conceitos e ferramentas para uma melhor coleta, armazenamento e interpretação dos dados. Com ela, o profissional desenvolve habilidades para atuar no banco de dados de qualquer empresa do país!

Saiba como aplicar a Economia Digital no seu negócio

Assinaturas de streaming, compras on-line, empresas unicórnios, novas carreiras sendo criadas enquanto outras estão cada vez mais raras: essas são algumas características da economia digital

Com os avanços tecnológicos e o uso dela para as mais diversas situações, o mundo dos negócios é impactado diariamente por essas mudanças. Afinal, para se ter vantagens competitivas hoje em dia, é quase indispensável investir no digital para alcançar mais clientes. 

Por isso, se você tem vontade de empreender, esse artigo é para você! Nele você vai entender como funciona a digitalização da economia, os pilares da economia digital e as diferenças entre ela e a economia tradicional. Além disso, traremos dicas de como implementar a economia digital no seu negócio de maneira eficiente.      

O que é Economia Digital?

Economia digital é um termo que se refere a todas as transações econômicas que acontecem no meio digital. Ela tem esse nome porque consegue, por meio de ferramentas e recursos tecnológicos, unir dados e processos em um único ambiente.

A economia digital consegue abranger qualquer tipo de atividade que seja suportada pela web. Desde atividades empresariais a atividades sociais ou culturais. 

Ou seja, qualquer transação online, por mais simples que pareça, já movimenta a economia digital. Por exemplo, a compra da versão premium de um aplicativo ou a compra de um produto de alto valor, ambas fazem parte e têm a mesma importância na economia digital.  

Como surgiu a Economia Digital?

O termo “economia digital” foi registrado pela primeira vez em 1995 no livro “The Digital Economy: Promise and Peril in the Age of Networked Intelligence” do escritor e consultor especializado em estratégia corporativa e transformação organizacional canadens, Don Tapscott.

A partir dos anos 90, com a popularização da rede mundial de computadores, houve um crescimento das plataformas digitais e da importância delas em nossas vidas. Desde então, a economia digital veio se fortalecendo até chegar a potência que é nos dias atuais.  

Economia Digital x Economia tradicional

Para que você consiga entender melhor como a economia digital vem transformando a economia de forma geral, preparamos um quadro. Nele constam as principais diferenças entre a economia digital e a economia tradicional:

Economia digitalEconomia tradicional
Transformou os métodos de criaçõesBaseado em costumes e crenças
São negócios inovadores nos diversos setores econômicosGeralmente são negócios que dependem da agricultura, caça e coleta
Utilizam muitos recursos tecnológicosSistemas econômicos subdesenvolvidos e produzidos em pequena escala

Como funciona a Economia Digital?

A economia digital funciona a partir da integração de diversos recursos tecnológicos. O seu objetivo é fazer com que o cliente consiga adquirir um produto ou serviço sem precisar ter o desgaste de deslocamento até o ponto físico. 

Dessa forma, a economia digital atua como uma ponte entre empresa e cliente através da integração de elementos para a vendas. Por exemplo, em um único canal o cliente pode tirar dúvidas, conhecer os produtos e finalizar a sua compra.  

Pilares da Economia Digital

Para a economia digital acontecer, ela necessita de três pilares: conectividade, excelência em execução e cibersegurança.

Conectividade

Por se tratar de um modelo que depende da internet e dos sistemas disponíveis a partir dela, a conectividade é essencial para a economia digital. 

Por isso, invista em uma internet e em softwares de qualidade para conseguir transmitir uma boa experiência para o cliente.

Afinal de contas, como você vai conseguir fazer isso com uma conexão de baixa qualidade que não consegue atender as expectativas do cliente? 

Excelência em execução

Trabalhar online requer planejamento e muita organização, principalmente quando se fala de vendas. Portanto, é importante estar sempre atento para executar as suas tarefas com excelência, mas sem perder a agilidade que a economia digital requer. 

Comemoração de sucesso da economia digital
Economia digital é uma realidade e os negócios precisam se adaptar a ela.

Aqui, é importante também estar atento às novidades do mercado tecnológico. Assim, é possível fazer atualizações dos próprios sistemas com os novos softwares que ajudarão a agilizar os processos e torná-los cada vez melhores. 

Segurança da informação

A segurança e proteção dos dados dos clientes é essencial na economia digital, principalmente porque envolve dados sigilosos e transações bancárias. Por isso, as empresas precisam ficar de olho na Lei de Proteção de Dados Pessoas (LGPD) e reforçar os seus sistemas de segurança.   

Importância da Economia Digital

Com a correria do dia a dia, cada vez mais as pessoas estão em busca de comodidade. Por conta disso, as soluções ágeis, que conseguem resolver os problemas dos consumidores sem que eles tenham trabalho, se tornaram muito populares. 

Para conseguir acompanhar essa tendência do mercado, as empresas estão investindo em economia digital. Isso porque a digitalização da economia ajuda na automatização de processos e torna o seu negócio cada vez mais competitivo.  

Como a Economia Digital vem transformando o mercado financeiro e profissional?

Aqui, vamos fazer um exercício de observação. 

Nos últimos anos, quando a cultura digital ficou ainda mais forte, você já parou para pensar em quantas coisas que conseguiu resolver com apenas alguns cliques? Por exemplo, um problema no banco ou a transferência de um valor alto para a compra de um bem que pode ser resolvido pelo aplicativo. 

Ou nas oportunidades de trabalho que apareceram e você nunca imaginou? Seja por conta da distância ou porque era difícil conciliar alguns pontos da vida profissional com a vida pessoal, mas com o trabalho remoto tornou-se possível.   

Essas são apenas algumas das incontáveis transformações causadas pela economia digital e de como ela está presente em nossas vidas mesmo sem percebermos. 

Por que as empresas precisam se adaptar à Economia Digital?

Primeiramente porque a transformação digital em que estamos inseridos está cada dia mais forte. O que significa que estamos mudando nossas práticas e as formas de interação social, e cada vez mais realizamos coisas online por meio de ferramentas tecnológicas. 

Atualmente, a economia digital segue a mesma lógica da economia de modo geral. Ou seja, ela é focada no consumidor e nos seus interesses, mas também nos lucros e nos custos para se manter uma empresa funcionando. 

Apesar da grande concorrência no digital, quanto mais rápido você perceber a importância da digitalização da economia, maiores são as chances de alcançar um público maior e ter mais sucesso. 

Impacto da Economia Digital nas empresas

As mudanças no modelo econômico impactaram diretamente o dia a dia das empresas, especialmente daquelas que não estavam ou ainda não estão inseridas no mercado digital. Afinal, com uma cultura digital cada vez mais forte, elas vivem em uma corrida contra o tempo para conseguir acompanhar a nova economia.  

Abaixo, listamos os pontos positivos e negativos de investir em economia digital e como isso afeta o seu negócio.  

Vantagens

É inegável a força da economia digital. Porém, você já parou para pensar no que ela nos oferece? Selecionamos algumas vantagens para você, empreendedor. 

1. Mais informações sobre o seu público

Nos atendimentos onlines você consegue captar informações importantes sobre o seu público. Assim, você consegue conhecê-los melhor, ter uma comunicação mais direcionada e oferecer um atendimento cada vez mais personalizado

2. Redução de custos para campanhas de marketing

Fazer propaganda na internet é bem mais barato do que nos meios de comunicação tradicionais, o que é positivo para quem está começando ou não tem tanto dinheiro para investir.

Em campanhas de marketing online você consegue ter uma maior segmentação do seu público a partir das informações que você tem sobre ele. Dessa forma, o seu produto ou serviço chega até aquela pessoa que já estava pesquisando e está interessada em algo parecido. 

Além disso, você gasta menos e alcança um público mais assertivo, que pode se transformar em vendas para o seu negócio.  

3. Ecommerce

Com as transações onlines, você tem liberdade para comercializar o seu produto para qualquer lugar do mundo de forma prática. A vantagem disso é que você pode economizar com aluguel de loja, já que não precisa de um espaço físico para mostrar os seus produtos. 

Desvantagens

Agora que você já sabe os pontos positivos da economia digital, vamos abordar algumas questões que podem ser empecilhos para o seu negócio. 

1. Desconfiança do cliente

Muitas vezes, por não poder fazer uma visita à loja para analisar de perto o produto que está interessado, o cliente tem um certo receio de comprar em lojas online.

Por isso, avaliações e comentários dos clientes são tão importantes para trazer um pouco mais de segurança às pessoas interessadas no seu produto ou serviço.  

2. Falta de especialistas

Em alguns casos a economia digital requer processos complexos. Principalmente para desenvolver softwares ou desenvolver aplicativo da sua marca. 

Entretanto, o mercado de tecnologia enfrenta um déficit de profissionais. Por isso, às vezes os processos podem não ser bem executados ou ter um alto custo de produção, além do que você pode investir no momento.  

3. Problemas técnicos

Por todas as operações serem feitas online, se a plataforma que você usa para vendas apresentar algum problema, isso se torna sinônimo de prejuízo.

Por exemplo: recentemente, Facebook, Instagram e WhatsApp ficaram fora do ar por seis horas. Essa instabilidade gerou, além de um prejuízo de US$ 7 bilhões para Mark Zuckerberg, mas também acarretou um prejuízo para pequenos comerciantes que utilizam as plataformas para venda dos seus produtos.

Apesar de algumas desvantagens, é inegável quantas inovações a digitalização da economia nos proporciona. Em geral, vale mais a pena você investir em economia digital do que se manter longe desse novo mercado que é o futuro da economia global.    

O que considerar na Economia Digital para abrir um negócio?

Se você está pensando em abrir um negócio ou até mesmo modernizar um negócio que já existe, aqui vão algumas dicas do que você precisa ficar de olho na hora de fazer essa transição para a economia digital: 

1. Adapte-se ao mobile 

Antes de mais nada, é importante que você busque adaptar o seu negócio para a versão mobile, já que boa parte das boas partes das pessoas acessam a internet por meio de smartphones ou tablets.

Ter um canal de vendas adaptado para o mobile faz com que o seu site seja mais responsivo e tenha um carregamento mais rápido. Dessa forma, você consegue reter melhor os usuários.    

2. Valorize a experiência do cliente 

Pensar na usabilidade do cliente vai muito além de uma adaptação do site para a versão mobile. Afinal, de que adianta ter um site e ele não funcionar bem? 

Por isso, você precisa pensar também na user experience (experiência do usuário). Um profissional da área trabalha para fazer com que o usuário tenha uma impressão positiva e se encante pelo seu produto ou serviço a partir dessa experiência.

3. Armazene os seus dados na nuvem 

Diante do aumento de ataques cibernéticos nos últimos anos, para garantir a segurança do seu negócio, implemente sistemas e dados na nuvem. Assim, o seu banco de dados fica mais protegido e você ainda consegue acessá-los a qualquer instante.  

Dessa forma, você, ou qualquer outra pessoa que trabalhe com você, consegue resolver urgências de maneira rápida e ágil em qualquer lugar do mundo.  

4. Considere a adoção do modelo de trabalho home office

A adoção do armazenamento na nuvem traz consigo diversos benefícios. Um dos principais é a possibilidade de aderir ao trabalho home office. 

Assim, sua equipe ganha liberdade geográfica, podendo trabalhar juntos, mesmo que estejam em lugares distintos. 

Além disso, as pessoas ganham mais qualidade de vida e um maior equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional.

Muitas vezes, essas vantagens do home office passam a despertar o interesse de novos talentos que estão disponíveis no mercado. 

5. Digitalize processos

Quanto mais automatizado for o seu sistema, mais rápida será a execução e menor a chance de erros nos processos. Além disso, os funcionários ficam livres para se dedicar a outras funções importantes e que exigem um pouco mais de cuidado e percepção humana. 

6. Invista em Marketing Digital

Por fim, invista na sua presença digital para ser encontrado pelo seu público alvo. Para isso, o marketing digital é um excelente aliado! 

Ter boas estratégias de marketing faz com que você consiga se relacionar com os leads, crie uma relação de proximidade com eles e seja sempre lembrado por aquele cliente.

E se você quer aprender e entender como funciona o marketing digital na prática, o Bootcamp online de Analista de Marketing Digital é uma imersão nesse universo. Nele você aprende a desenvolver estratégias de sucesso, a elaborar campanhas de marketing digital, mensurar resultados e muito mais.

Entenda o que é armazenamento em nuvem e como ele funciona

Talvez você já tenha ouvido em algum lugar que “subir o arquivo para a nuvem” era mais seguro. Alguns celulares também contam com a opção de armazenar os arquivos automaticamente na nuvem para poder evitar ocupar o espaço da memória interna. Mas, afinal, o que é armazenamento em nuvem? Tem alguma relação com as nuvens do céu? Que tal aprender mais agora mesmo? Continue a leitura!

O que é armazenamento em nuvem?

O armazenamento em nuvem é um serviço que possibilita armazenar arquivos fora da máquina, usando a internet. Com isso, mesmo que o equipamento seja danificado de alguma forma, os dados ainda estarão seguros. 

Eles também poderão ser acessados remotamente de qualquer lugar e até compartilhados em apenas alguns cliques, por meio de links. À primeira vista, o termo pode até assustar, mas, talvez, você até utilize um serviço de armazenamento em nuvem, só não saiba o que é e como ele funciona. 

Por exemplo: você conhece o Google Drive, o OneDrive ou o Dropbox? Então você já conhece o armazenamento em nuvem.

Quando surgiu o armazenamento em nuvem?

O conceito de Cloud Computing (Computação em Nuvem) foi esboçado inicialmente em 1961, pelo cientista da computação John McCarthy no seu discurso no Massachussetts Institute of Technology. Apesar dessa tecnologia ainda não existir, ele já falava sobre a possibilidade da computação por tempo compartilhado.

Com isso, as pessoas poderiam usar somente o quanto precisassem e pagariam de acordo com esse período. Ele também defendeu que a computação seria um serviço de utilidade pública.

Na década de 1960 o físico Joseph Carl trabalhava na criação da internet e, ao buscar por utilidades para o computador, ele viu a possibilidade de conectar pessoas e viabilizar o compartilhamento de dados e comunicação em escala global. Quando surgiu a ARPANET, a predecessora da internet, a computação em nuvem começou a tomar forma. 

Em 1997, o termo cloud computing foi usado pelo professor de sistemas de informação, Ramnath Chellappa. O termo “nuvem” era usado para se referir a internet, já que ela estava “no ar”. Dele, derivaram termos como “computação em nuvem” e “armazenamento em nuvem”. Ou seja, não tem a ver com as nuvens que estão no céu.

Não se sabe exatamente quando o armazenamento em nuvem foi aplicado pela primeira vez, mas as empresas passaram a comercializá-lo por volta dos anos 2006 e 2008. Uma das empresas responsáveis pela popularização foi a Amazon, com o produto Amazon Web Services (AWS).

Como funciona o armazenamento em nuvem?

As empresas que oferecem os serviços em nuvem contam com servidores que são armazenados nos data centers – locais físicos. Então, quando você salva o arquivo, ele é transmitido pela internet até os servidores e fica guardado até que o acesso seja solicitado pelo usuário.

O processo é feito muito rapidamente, mas, quanto melhor a conexão, mais rápido ele ocorre. Além disso, os arquivos podem ser alterados em tempo real e as versões dos servidores são atualizadas automaticamente.

Cada servidor tem um espaço de armazenamento muito grande, mas o cliente pode comprar apenas o espaço que precisar. Ao adquirir esse espaço, é criado um disco virtual nos HDs dos servidores, ou seja, um espaço reservado apenas para os armazenamentos daquele cliente. Veja abaixo um vídeo em que a Google mostra um dos seus data centers:

Google apresenta o seu data center por dentro e como ele funciona.

É confiável utilizar a cloud?

Sim.O armazenamento em nuvem é muito seguro. Normalmente, é usado mais de um servidor para guardar os arquivos. Assim, caso um apresente falhas, ainda existem “cópias” seguras. Além disso, os dados são criptografados, evitando que sejam acessados por terceiros sem autorização.

As empresas que prestam esse tipo de serviço também fazem a manutenção e trocam os HD’s dentro do período de validade. Com isso, se torna a segurança na nuvem muito mais eficiente do que em HD’s externos e arquivos físicos.

Veja também alguns mitos da computação em nuvem.

Tipos de armazenamento em nuvem

O serviço de cloud computing pode ser usado para muitas tarefas diferentes, seja para pessoas físicas ou empresas. O serviço de armazenamento em nuvem é um deles, sendo o mais básico dessa tecnologia, mas nem por isso menos importante. Eles podem ser encontrados em três tipos:

  • Nuvem pública: usuários de diferentes serviços acessam os mesmos servidores, que são compartilhados entre várias contas. Eles contam com políticas de controle de acesso, para evitar que uma conta possa afetar os outros usuários em caso de vulnerabilidade. Por ter esse compartilhamento, seu custo é bem menor;
  • Nuvem privada: criada geralmente por empresas, ela tem como benefício o controle da gestão de TI sobre os recursos. É possível criar e manter os ambientes conforme a necessidade. Como não há compartilhamento da infraestrutura física, tem um custo maior;
  • Nuvem híbrida: une algumas características da nuvem privada e da nuvem pública, combinando um data center local com a nuvem pública, para que dados e aplicativos sejam compartilhados entre eles.

Para quem a cloud é recomendada?

A cloud é recomendada para qualquer pessoa ou empresa. Por ser muito flexível, ela pode ser usada para guardar, desde documentos pessoais, fotos e vídeos, até arquivos confidenciais de grandes empresas.

Lembrando que o armazenamento é apenas uma das suas funções e ela também tem outras utilidades que incluem hospedagem de sites, backup de dados, desenvolvimentos e testes de softwares, análises de big data e muito mais.

Vantagens e desvantagens do armazenamento de nuvem

O armazenamento em nuvem oferece diversas vantagens, entre elas temos:

  • Facilidade de armazenamento: se antes era necessário ter um hardware para armazenar backups e arquivos, agora é possível apenas escolher entre uma das empresas que oferecem o serviço, sem se preocupar com manutenções e imprevistos;
  • Flexibilidade: é possível encontrar planos gratuitos de armazenamento básico e, para empresas ou necessidades maiores, é possível pagar apenas pelo espaço que precisa, podendo aumentar ou reduzir de acordo com a necessidade;
  • Facilidade de acesso: acesse os arquivos de qualquer lugar, em qualquer momento, apenas com acesso à internet;
  • Compartilhamento de dados: compartilhe arquivos com a equipe e faça edições em tempo real, sem precisar salvar diversas versões até chegar na versão final;
  • Segurança: após armazenar os arquivos em nuvem, mesmo se o seu dispositivo for danificado ou você não tiver mais acesso a ele, basta acessar o serviço em outro dispositivo e seus arquivos estarão lá.

Como desvantagem, podemos citar o fato da necessidade da conexão com a internet. Uma conexão ruim ou a falta dela pode causar problemas para acessar os arquivos.

Melhores ferramentas de armazenamento em nuvem

Existem diversas ferramentas disponíveis atualmente. Entre as mais conhecidas podemos citar o OneDrive, o Dropbox, o Google Drive, o iCloud e o Amazon Cloud Drive. Cada uma delas funciona de maneira muito similar e os preços variam conforme o tamanho do espaço para armazenamento oferecido.

Paga para utilizar a cloud?

Para necessidades pessoais, existem opções que oferecem um espaço limitado de armazenamento de forma gratuita. Veja abaixo quanto cada opção disponibiliza de espaço gratuitamente:

  • Google Drive – 15 GB;
  • iCloud – 5 GB;
  • Dropbox – 2GB;
  • Amazon Cloud Drive – 5GB .

Alguns contam com diferenciais, como o Amazon Cloud Drive que disponibiliza o armazenamento ilimitado de fotos para clientes do Amazon Prime e o Dropbox que permite aumentar o espaço para cada amigo que for indicado e criar uma conta.

Futuro do armazenamento em nuvem 

Esperava-se que o armazenamento em nuvem fosse evoluir, mas a pandemia de Covid-19 acelerou muito o processo. Muitas empresas passaram a se preparar para desenvolver sistemas baseados em nuvem, facilitando, entre outras características, o trabalho remoto.

Segundo o relatório do Google “Future of Cloud Computing”, 70% das empresas ou instituições vão estar ligadas à nuvem até 2029. A tecnologia 5G chega para impulsionar ainda mais essa evolução. Com conexão em tempo real, a interação entre os dispositivos e o servidor da nuvem será instantânea. 

Além disso, a nuvem também tem atingido outras áreas, como os games em nuvem da Xbox Cloud Gaming e o Google Stadia, que dispensam o uso de um hardware potente e conseguem fazer com que computadores menos potentes rodem jogos mais avançados.

Trabalhar com cloud é uma das profissões do futuro

Com as empresas passando a usar a computação em nuvem para executar as suas operações, a demanda por profissionais especialistas na área tende a aumentar. Além disso, há também vagas nas empresas provedoras dessa infraestrutura.

Para trabalhar na área, é preciso contar com conhecimento mais aprofundado nessa solução. Por isso, fazer uma pós-graduação em cloud computing ou cursos na área é uma boa ideia. Se este for seu objetivo, nós podemos ajudar.

Na Faculdade XP temos diversos bootcamps na área que você pode acessar assinando o Multi+. Em poucas semanas, você pode se tornar profissional da área e entrar nesse mercado de trabalho promissor do universo da tecnologia.