Início Site Página 74

O que são Fundos de índice? Como operar?

Entender o que são Fundos de Índice pode te ajudar a abrir a mente sobre possibilidades de investimentos na bolsa de valores. 

Isso porque os também chamados ETFs (ou Exchange Traded Funds) são um caminho para gerenciar ativos de forma passiva. Consequentemente, demandam menos atenção e estratégia por parte do investidor do que na gestão diária de ações convencionais, o chamado Day Trade.

Embora o gerenciamento dos ETFs na carteira exija menos foco exclusivo a você, investidor, é importante conhecer alguns detalhes sobre a operação dos papéis, bem como suas características. E sobre isso, falaremos ao longo deste artigo.

O que são ETFs? 

ETF é a sigla para Exchanged Traded Fund, um fundo de ações que tem como referência um índice da bolsa de valores. 

Sua operação segue a lógica dos fundos de investimento, que opera segundo a metáfora do condomínio: um gestor especializado é responsável por selecionar e gerenciar as ações componentes do fundo e zelar pela performance das cotas, entregando aos cotistas — investidores — os resultados. 

Apesar disso, há alguns pontos que diferenciam os ETFs dos tradicionais fundos de investimento, como os conhecidos FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário). Aqui estão os principais: 

>>> Leia mais sobre ETFs e conheça as diferenças e particularidades deste papel em relação a outros investimentos 

Cotas negociadas na bolsa 

Nos ETFs, as cotas são negociadas diretamente no pregão da B3, como se fossem ações. Por isso, seu desempenho sofre oscilações de acordo com as performances dos papéis integrantes da carteira. Outro fator de influência na performance das cotas é sua oferta e demanda. 

>>> Quer entender mais sobre o funcionamento da bolsa? Baixe gratuitamente nosso e-book Guia da Bolsa para Investidores e conheça os conceitos essenciais para investir na B3.

Índice de referência 

Os Fundos de Índice não têm este nome à toa. Eles são chamados assim porque são atrelados a um índice de referência (subjacente). Isso significa que o gestor do fundo gerencia a composição da carteira ETF tornando-a o mais semelhante possível com a do índice subjacente. 

Que tal um exemplo para entender melhor? 

Suponhamos que o ETF em questão seja atrelado ao ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Neste caso, o gestor do fundo terá, como atribuição, utilizar os recursos dos cotistas para adquirir as mesmas ações componentes do fundo, em proporções também semelhantes. 

Como funcionam os Fundos de Índice na B3? Características do papel

Para entender como funcionam os Fundos de Índice na B3 e, de quebra, entender se eles são compatíveis às suas expectativas como investidor, separamos algumas das características que ajudam a identificar tendências de comportamento do papel. 

Rentabilidade

Uma vez que o ETF busca ser uma espécie de “espelho” do índice de referência, sua rentabilidade será tão boa quanto a do subjacente — e vice-versa. 

É possível, claro, que haja pequenas diferenças entre a performance do ETF e a do índice. Isso pode ocorrer, principalmente, por duas razões. 

A primeira  é o desconto da taxa de administração, que impacta o retorno sobre o investimento. 

A segunda diz respeito à gestão operacional do Fundo. Embora o gestor trabalhe para garantir que o ETF acompanhe o índice de referência, pode ser difícil criar uma composição exatamente igual a ele, seja por uma redução da liquidez dos papéis que deveria ter na carteira, ou até por oscilações imprevistas do mercado.

Nestes casos, a rentabilidade do ETF pode se diferenciar do indicador de referência — em geral, esta diferenciação é pequena e tende a ser passageira, na medida em que o gestor trabalha para igualar a carteira ao índice.

Tributos e custos

Outro aspecto de relevância para entender como funcionam os Fundos de Índice (e se este investimento faz sentido para você) é a análise das tributações incidentes no produto.

Os custos de operação dos ETFs são semelhantes àqueles utilizados na operação da bolsa:

  • Taxa de corretagem;
  • Taxa de negociação (emolumentos);
  • Imposto de Renda (com alíquota de 15% sobre os ganhos, com exceção dos ETFs de Fundos Imobiliários, cujo imposto é de 20%).

Além dos custos já conhecidos por quem opera ações, os ETFs têm o custo adicional equivalente à taxa de administração: paga ao gestor do fundo;

O que considerar antes de começar a investir?

Além de conhecer as características dos Fundos de Índice, é importante considerar aspectos práticos do investimento para tomar a decisão mais compatível com o seu perfil. 

Listamos alguns destes aspectos a seguir. 

  • Possibilidade de diversificação: os Fundos de Índice são indicados para investidores que valorizam e buscam a diversificação das carteiras. Com apenas uma cota, é possível ter ações de várias empresas; 
  • Liquidez: ETFs são papéis com alta liquidez. Isso significa que, em um mesmo dia, é possível negociar a compra ou a venda de cotas de índices; 
  • Custos de investimento: atualmente, é possível encontrar ETFs de boa performance a partir de R$ 50,00.
  • Facilidade de acesso e acompanhamento, por meio do home broker da corretora de sua escolha. 

Fundos de Índice valem a pena? 

Agora você já sabe o que são e como operar Fundos de Índice na B3. Chegou a hora de se perguntar: investir neste produto vale a pena? 

Nossa resposta é enfática: depende! 

Para saber se um produto financeiro é bom para você, é essencial considerar o seu perfil de investidor

Esta classificação, comumente segmentada em Conservador (baixa tolerância ao risco, opta por investimentos seguros e pouco oscilantes), Moderado (alguma tolerância ao risco) e Agressivo, ou arrojado (alta tolerância ao risco em nome de uma maior rentabilidade), deve ser acompanhada das suas perspectivas, expectativas e necessidades.

Com as informações claras, fica mais fácil considerar os dados mostrados neste artigo e entender se o investimento em ETFs é compatível com o seu comportamento enquanto investidor. 

Aproveite para assistir ao vídeo abaixo e saber mais sobre os Fundos de Índices: 

Aprenda a investir na bolsa! 

Investir em Fundos de Índice é apenas um dos caminhos possíveis para quem tem interesse em renda variável. Outro caminho, igualmente vasto, é o do investimento em ações na bolsa de valores. 

Que tal conhecer este vasto universo e entender como montar uma carteira perfeita para você? 

O curso Introdução ao Universo de Trading está com matrículas abertas e sua inscrição é o passaporte para aprender: 

  • conceitos básicos para começar a investir em ações;
  • bolsa de valores e as escolas de análises;
  • investindo em ações na prática.

Garanta sua vaga!

Aprenda como investir FGTS no Tesouro Direto [PASSO A PASSO]

O FGTS é um benefício previsto por lei que é oferecido a todo trabalhador em regime CLT. Originalmente, seu resgate é restrito a situações de demissão ou em casos específicos, como doenças e compra de imóvel. Entretanto, atualmente o Governo vem flexibilizando as condições de acesso ao FGTS, possibilitando investir esse benefício no Tesouro Direto.

Se você tem ou teve a carteira assinada e conseguiu acumular esse saldo, pode usá-lo para investir. Afinal, melhor que dinheiro parado é dinheiro rendendo. Neste artigo, nós ensinamos a como fazer. Vamos lá?

O que é FGTS?

O FGTS é a sigla de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Basicamente, ele se trata de um fundo criado pelo Governo Federal e sua função é formar uma reserva de dinheiro para o trabalhador registrado.

O depósito é feito mensalmente pela empresa contratante e corresponde a 8% do valor do salário. Inicialmente, ele não podia ser resgatado em qualquer situação, apenas em casos como demissão e doença.

Como é possível realizar o saque de contas do FGTS?

Recentemente, o Governo Federal passou a liberar saques extraordinários do FGTS. Com o objetivo de aquecer a economia, o trabalhador pode usar parte do saldo disponível nesta conta da maneira como quiser.

O saque extraordinário ocorre de acordo com o mês de nascimento do profissional. Nas regras atuais, o limite é de até R$ 1 mil. O valor é depositado na conta poupança social digital, que é criada automaticamente pela Caixa.

Outra maneira de ter acesso a parte do fundo é por meio do saque-aniversário. Neste caso, o trabalhador pode alterar a modalidade de recebimento e ter acesso aos valores anualmente no mês de seu aniversário.

Aqueles que optam por esse tipo de saque não têm direito ao saque total do FGTS em casos de desligamento. Isso significa que apenas o resgate referente à multa rescisória pode ser feito.

O que é mais vantajoso: sacar e reinvestir o FGTS ou deixar ele rendendo no próprio fundo?

Normalmente, o saque do FGTS costuma ser uma opção para trabalhadores endividados ou com objetivos definidos. É o caso de quem precisa reformar e, em alguns casos, até mesmo viajar. Mas esse recurso também pode ser usado para gerar rendimento.

Alguns não sabem, mas o próprio fundo possui uma porcentagem. Isso significa que só o fato de receber o dinheiro todos os meses e deixá-lo parado na conta faz com que ele renda.

Outra opção é sacar o dinheiro e aplicá-lo em alguma das opções de investimento oferecidas pelo mercado. Mas entre essas duas possibilidades, qual é mais vantajosa?

A resposta pode ser obtida a partir de uma simples análise: a porcentagem de rendimento. No caso do FGTS, o rendimento atualmente é de 3% + a Taxa Referencial (TR). Isso significa 5,65% ao ano.

Já o rendimento dos investimentos pode variar conforme o tipo escolhido. Falando em renda fixa, por exemplo, muitas opções usam a taxa Selic como referência. Em junho de 2022, ela foi definida pelo Copom em 13,25% ao ano.

Considerando os dados acima, é possível concluir que usar o dinheiro do FGTS para investir é uma boa opção para quem quer aumentar o patrimônio.

Dá para investir FGTS no Tesouro Direto?

Depois que o valor do FGTS é sacado, o dinheiro deixa de pertencer ao fundo. Nesse caso, é possível direcioná-lo a qualquer atividade, incluindo a aplicação em Tesouro Direto.

Esse tipo de investimento é indicado para quem está dando os primeiros passos nesse universo ou em busca de uma opção segura. Essa segurança está garantida pelo fato dele ser emitido pelo Tesouro Nacional.

Para quem não sabe, o Tesouro Direto consiste em títulos públicos federais. Basicamente, o investidor empresta dinheiro ao Governo em troca de rendimento.

Como investir FGTS no Tesouro Direto?

O investimento em Tesouro Direto é simples e acessível. O primeiro passo é escolher a instituição financeira que fará a intermediação e abrir uma conta com ela. Essa instituição pode ser uma corretora ou um banco.

Depois disso, é preciso solicitar que essa instituição faça o cadastro junto ao Tesouro Nacional. Quando isso acontecer, o investidor receberá uma senha de acesso por e-mail.

Com essa senha em mãos, é preciso acessar o Portal do Investidor e, no menu do site do Tesouro, selecionar a opção Investir. Nessa tela, é possível visualizar todos os títulos disponíveis para compra.

Após escolher o título desejado, é preciso definir o valor de investimento. Algumas opções partem de um valor mínimo de R$ 30. O próximo passo é confirmar as informações.

Lembrando que existem três tipos de Tesouro Direto:

  • Tesouro Prefixado: cuja rentabilidade é anual e definida na hora do investimento. Assim, a quantia a ser resgatada é a acordada na hora da compra.
  • Tesouro Selic: cujo rendimento está atrelado à Taxa Selic. Por ter liquidez diária, permite o resgate a qualquer momento.
  • Tesouro IPCA: mistura de pré e pós-fixado. Sua rentabilidade varia conforme o IPCA, além de ter rendimento fixo.

Outros investimentos para aplicar o FGTS

Além do Tesouro Direto, existem outras opções de investimento em que é possível aplicar o valor resgatado do FGTS. Entre elas:

CDB

Entre os investimentos que têm a segurança como característica, o CDB também pode ser considerado. Nele, o investidor empresta seu dinheiro aos bancos e recebe rendimento em troca.

No CDB, tanto a rentabilidade, como o valor mínimo de aplicação e a liquidez variam conforme a opção escolhida.

Fundo de investimento

Quem está em busca de uma rentabilidade maior e disposto a correr mais riscos, os fundos de investimento são boas opções. Atualmente, o mercado oferece fundos de renda fixa com rendimento superior ao CDI.

Como investir o FGTS em uma boa opção?

Hoje o mercado disponibiliza cada vez mais opções de investimento. Cada uma delas com uma característica diferente, que atende a variados perfis e objetivos.

Para fazer uma boa escolha de investimento para o seu FGTS, é fundamental ter entendimento financeiro. Isso significa ter visão sobre juros, taxas e inflação.

Na Faculdade XP, o curso O Beabá Financeiro reúne o básico das finanças e ajuda o investidor iniciante a fazer escolhas mais assertivas. Lembrando que esse curso faz parte da assinatura Multi+, com dezenas de cursos livres e bootcamps para aprofundar seus conhecimentos.

Projetos de UX: como criar e apresentar os seus?

Provavelmente, você já ouviu falar em User Experience (Experiência do Usuário), ou simplesmente UX. O termo se refere a como o usuário interage com um produto ou serviço. Por conta dessa importância para o usuário, é indicado montar projetos de UX e evitar problemas durante a execução do seu trabalho ou na entrega para os clientes. 

Se você deseja ingressar na área, ou se começou a pouco tempo e ainda tem dúvidas, este artigo vai te ajudar. Nele, vamos ensinar como fazer e como documentar projetos de UX, e qual a importância deles para o seu trabalho e para a sua carreira.    

O que são os projetos de UX?

Um projeto de User Experience consiste no desenvolvimento de um produto que se preocupa, sobretudo, com a experiência e a relação que o usuário cria com o seu produto ou serviço. 

Por exemplo, se você tem como cliente uma empresa de roupas que quer melhorar a experiência do usuário ao fazer compras pelo app da marca, esse é o projeto que você está trabalhando atualmente.   

Importância de se realizar projetos de UX

Ter uma estratégia de UX bem estruturada faz com que os profissionais consigam desenvolver produtos cada vez mais coerentes com as expectativas dos usuários. Assim, elas conseguem realizar experiências inesquecíveis para o usuário através do que elas estão oferecendo.

Para a empresa, um bom projeto de UX significa economia de tempo, dinheiro e energia.  Além disso, outros benefícios mostram a importância dos projetos de UX: 

  • Acompanhamento de padrões comportamentais dos usuários: entenda o que os seus usuários sentem e o que eles esperam em relação ao seu produto. A partir disso, é possível criar novas ferramentas e recursos para melhorar ainda mais a experiência do usuário;
  • Mensuração de resultados: acompanhe os gráficos e relatórios de desempenho para entender quais os erros e os acertos do seu produto até então;
  • Priorização dos recursos: nos projetos UX, são construídos MVPs (Produto Mínimo Viável) para testar versões mais enxutas do produto e garantir que o produto vai entregar valor aos usuários na sua versão final; 
  • Redução de riscos: com as reais necessidades dos usuários identificadas, menores são as chances de criar um produto que não agregue valor à experiência do usuário. 

Etapas para criar projetos de UX Design

Criar um projeto de UX exige, além de tempo, dedicação e organização por parte dos envolvidos. 

Abaixo, preparamos um passo a passo com dicas que te ajudarão a criar seu projeto de forma prática e eficiente. 

1. Pesquisa

Em primeiro lugar, você precisa entender qual o problema que o produto se propõe a solucionar. Por isso, é necessário que aconteçam reuniões entre a equipe e o cliente. 

Com a UX Research, você conhece mais sobre a empresa, entende quais são as reais necessidades e qual público ela deseja alcançar.  

Logo em seguida, é de começar a desenhar o seu projeto. Aqui, a equipe pode usar uma pergunta-chave para todo o projeto: em quais aspectos essa solução se diferencia das que já existem no mercado? 

Faça pesquisas iniciais, salve referências e registre tudo da forma que preferir. Quanto mais organizado você for no seu trabalho, melhor será a execução e o resultado final.    

2. Planejamento

Com as principais informações sobre o produto em mãos, é hora de começar o projeto UX de fato! 

Para isso, monte um checklist com as atividades que precisam ser feitas desde a fase inicial até a final do projeto. Aqui, você pode utilizar a metodologia 5W2H para definir o planejamento estratégico.

É importante que o seu planejamento responda a perguntas centrais do projeto. Por exemplo: qual o problema deste produto? Quem é o seu usuário? Por que ele está sendo feito?    

3. Design de fluxo

A próxima etapa consiste em desenhar os fluxos reais do produto, com o auxílio de fluxogramas, mapas, textos, entre outras ferramentas que ajudam na fase de testes.  

4. Design

Por fim, os profissionais de UX Design começam a projetar o produto a partir do que foi definido na fase anterior. 

Aqui são criados os protótipos que simulam toda a experiência do usuário com o uso do produto. Quando todos estiverem aprovados, a equipe de UX Design passa o projeto para a equipe de desenvolvedores que cria a versão final da aplicação.   

Como documentar um projeto UX?

Apesar de ser visto por alguns como uma etapa desnecessária, a documentação de projetos de UX em programas de textos, como Word e Google Docs, é essencial e traz diversos benefícios ao projeto.

Afinal, apenas com as informações do projeto você consegue criar o seu storytelling e montar o seu portfólio.

Abaixo, separamos quatro dicas que te ajudarão na hora de documentar o seu projeto:

  • Crie um roteiro da sua documentação;
  • Faça uma espécie de diário do seu projeto e anote tudo o que aconteceu nos seus dias de trabalho;
  • Nomeie tudo e todos os itens que aparecerem ou forem utilizados no projeto. Assim fica mais fácil você fazer a conexão entre os pontos na hora de criar o documento final;
  • Defina a conclusão do projeto assim que terminá-lo e monte o seu dossiê. Mensura o que deu certo e o que deu errado, o que você teria feito se tivesse mais tempo ou mais dinheiro para investir. 

Adicionar os projetos ao portfólio UX

Antes de mais nada, é preciso entender a importância de manter o seu portfólio atualizado. 

Normalmente, os projetos de UX Design são adicionados no Behance. Devido à popularidade da plataforma, ela é uma das mais indicadas. 

Porém, se você não curte o Behance, existem outras possibilidades onde você adicionar os seus projetos sem problemas. Por exemplo, Drible ou o seu próprio site. 

Como apresentar projetos de UX para clientes

Ao apresentar os seus projetos, é importante considerar que o seu portfólio é a primeira impressão que o cliente terá do seu trabalho. Por isso, é importante que ele seja bem organizado, mas que tenha a sua cara e reflita bem o seu trabalho. 

No geral, portfólios de UX precisam ter mais processos em si do que as telas finais. Por exemplo, como foram feitas as descobertas das necessidades, as pesquisas e levantamentos de dados, e o fluxo de trabalho. 

Portanto, ao criar o seu portfólio, considere os seguintes pontos:

  • Biografia profissional que mostre as suas experiências e diferenciais;
  • Formato ideal para o seu portfólio (site, slides, etc.);
  • Mostre em imagens o processo do projeto com detalhes;
  • Selecione os seus melhores projetos. 

Exemplos de projetos de UX Design

Agora, que você já sabe como criar projetos de UX, que tal ver alguns exemplos de projetos? 

1. Onna App

Trabalho de Conclusão de Curso de alunos de Comunicação Social, o projeto experimental do Onna App tinha como objetivo “dar autonomia para que a mulher possa administrar e ter controle da sua carreira profissional” através de uma plataforma para compra e venda de produtos produzidos por elas próprias.

Criação do projeto UX Onna
Metodologia utilizada para o desenvolvimento da solução.

2 – RamSuperstore

A Ram Superstore é uma empresa que chegou ao mercado brasileiro com uma proposta de integração entre lojas físicas e e-commerce. Para que isso funcionasse, o projeto de UX apresentou ao cliente uma solução de pagamento na loja física que lhe permite ter mais liberdade e integração com a loja. 

Projeto de UX da Ram Superstore
Imagem do aplicativo desenvolvido como solução para o problema da Ram Superstore.

3 – Bullying

O projeto Bullying tem como principal proposta desenvolver uma solução onde o aluno pode desenvolver casos de bullying diretamente a diretoria da escola, caso ele seja alvo ou espectador desse tipo de violência.

Esboço do projeto de UX Bullying
Projeto de UX Bullying

Para melhorar ainda mais os seus projetos de UX, confira os cursos da Faculdade XP para a área de User Experience. Com a assinatura do Multi+, você pode acessar todos os bootcamps de tecnologia e se tornar um profissional cada vez mais qualificado.

O que é Keylogger e como lidar com esse spyware

Digitando… Um keylogger é um tipo de programa que registra as teclas digitadas pelo usuário em um computador ou telefone. Tome cuidado! Ele pode ser instalado de forma remota por um hacker ou fisicamente, caso a pessoa tenha acesso físico.

Geralmente o keylogger é usado para roubar senhas, números de cartão de crédito e outras informações confidenciais de um indivíduo.

Ele também pode ser utilizado para monitorar o uso de um computador, especialmente em empresas ou organizações. Também serve para auxiliar pais a supervisionar o comportamento de seus filhos na internet.

No Brasil, os keyloggers são cada vez mais utilizados por criminosos para roubar informações pessoais, bancárias e de login de usuários desavisados. Além disso, eles são cada vez mais difíceis de serem detectados, o que torna ainda mais fácil para os criminosos cibernéticos realizarem suas ações.

Para se proteger, é importante ter um bom software antivírus instalado em seu computador ou dispositivo móvel. Você também deve ter cuidado ao baixar e instalar programas de fontes desconhecidas ou suspeitas.

Entenda no conteúdo o que é keylogger, para que serve, tipos e ameaças.

Nenhum usuário da Internet está imune a criminosos cibernéticos, não importa em que lugar do mundo ele esteja localizado e não importa em que organização trabalhe. Por isso, saiba aqui também as formas de prevenção. Boa leitura!

O que é Keylogger?

Um keylogger nada mais é do que um programa que registra todas as teclas pressionadas pelo utilizador num determinado dispositivo, para permitir que outra pessoa possa monitorizar o que é escrito.

Você sabia que essa funcionalidade pode ser usada para fins legais? Sim, serve para monitorizar o comportamento de um funcionário num ambiente empresarial, ou ilegais, como roubar senhas ou outras informações confidenciais.

Fique de olho! As corporações podem cadastrar informações e monitorar funcionários. Em alguns casos, as empresas podem até ser legalmente obrigadas a fazê-lo.

Por exemplo, as firmas podem precisar rastrear as horas trabalhadas dos funcionários para cumprir as leis trabalhistas. Além disso, as empresas podem querer monitorar o desempenho ou a atividade dos colaboradores para melhorar a eficiência ou identificar possíveis problemas.

Para que serve?

Como dito antes, um keylogger é um software que regista as teclas pressionadas num determinado dispositivo, para permitir ao operador do programa monitorizar as atividades do utilizador do dispositivo.

Utilizadores de keylogger no Brasil são geralmente pessoas que procuram monitorar ou rastrear a atividade de outros usuários em seus computadores, ou ‘smartphones’ para roubo de dados.

<Leia depois: saiba como funciona a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) />

Onde são encontrados os keyloggers?

Os keyloggers podem ser encontrados em diversos lugares, como em lojas de aplicativos, sites de compartilhamento de arquivos e até mesmo em alguns aplicativos de terceiros. Geralmente, são instalados sem o conhecimento do usuário e podem ser usados para capturar informações confidenciais, como números de cartão de crédito e senhas.

Também podem vir como arquivos anexados em e-mails ou notificações pop-up para clicar e iniciar alguma ação no computador ou celular.

Os keyloggers mais famosos no mundo são o Spyrix Keylogger, o Refog Keylogger e o Ardamax Keylogger. No Brasil, os mais conhecidos são: Ardamax Keylogger e Spyrix Keylogger.

(Fonte: Freepik)

Quais ameaças os keyloggers representam?

Como saber se tem keylogger no PC (computador)? Os malwares do tipo keylogger podem estar presentes em um sistema operacional, no nível da API do teclado, na memória ou no próprio nível do kernel.

Os hackers podem obter códigos PIN e números de contas para sistemas de pagamento eletrônico, senhas para contas de jogos ‘online’, endereços de e-mail, nomes de usuário, senhas de e-mail, etc.

Os perigos dos programas maliciosos são muitos e podem causar danos irreparáveis aos seus usuários. Como reforçado constantemente no conteúdo, ele pode ser usado para roubar senhas e outras informações confidenciais, para monitorar o uso de um computador e até mesmo para controlar o acesso à ‘internet’.

Além disso, os keyloggers também podem ser usados para infectar um computador com um vírus ou spyware. Com isso, você pode perder fotos e vídeos importantes. Também dados pessoais, do trabalho e de quem mais usar o dispositivo.

Na década de 1990, um caso famoso de keylogger aconteceu no Reino Unido, quando um hacker usou um keylogger para roubar senhas bancárias de mais de 100 vítimas. O hacker foi preso e condenado a 8 anos de prisão.

No Brasil não foi diferente. Em 2012, um caso de keylogger no país ganhou fama nacional. Um homem foi acusado de roubar senhas bancárias de várias pessoas e usar o dinheiro para comprar produtos e serviços online em diversos sites com os dados roubados. Ele foi preso e condenado a 5 anos de prisão.

Em 2016, o caso do keylogger descoberto no aplicativo Havaianas Brasil chocou a todos. O vírus, criado para roubar dados bancários de usuários, conseguiu infectar mais de 100.000 dispositivos. As Havaianas Brasil teve que tomar medidas extremas para conter o problema, incluindo o bloqueio do aplicativo de todos os usuários afetados. Que situação!

<Saiba mais: conheça as demandas da área de Cibersegurança e atuação profissional />

Principais tipos de keyloggers

Quais são os tipos de keyloggers? Conheça abaixo eles:

  • Software keyloggers,
  • Hardware keyloggers e
  • Hybrid keyloggers.

Entenda mais abaixo sobre cada tipo!

Software

Um software keylogger é um programa que monitora e registra as teclas digitadas pelo usuário. Ele pode ser usado para fins benéficos, como monitorar o uso de um computador para fins de segurança, ou para fins maliciosos, como roubar informações confidenciais das pessoas.

Hardware

Já o hardware keylogger é um dispositivo físico que regista as teclas pressionadas em um teclado, incluindo os caracteres digitados, as funções do teclado e as teclas de atalho. Ele pode ser conectado ao computador de alguém para monitorar o que está sendo digitado e, potencialmente, para roubar dados.

Híbrido

Há ainda o hybrid keylogger que é uma combinação dos dois (aplicativo mais um dispositivo físico). Eles atuam da seguinte forma: o software é usado para monitorar as teclas enquanto o hardware para registrar comandos feitos.

<Não deixe de ler: o que é Inovação, importância, relação com tecnologia e empresas />

Aprenda a se prevenir da ação dos keyloggers

Os smartphones são extremamente vulneráveis a ataques de keylogger, já que são dispositivos móveis que ficam conectados à Internet. Para se proteger de um ataque, é importante tomar algumas precauções básicas de segurança, como manter o sistema operacional atualizado, baixar aplicativos apenas de fontes confiáveis e fazer backup de seus dados.

Se você suspeitar que seu smartphone esteja sendo alvo de algum programa malicioso, é importante entrar em contato com um especialista em segurança da informação para poder ser feita uma análise detalhada do dispositivo.

Veja abaixo 10 dicas para você proteger seu computador:

  1. Utilize um software de segurança para detectar e remover keyloggers;
  2. Configure o firewall para bloquear o acesso a sites suspeitos ou conterem keyloggers;
  3. Utilize um software antispyware para detectar e remover keyloggers;
  4. Mantenha o seu sistema operacional e os seus programas atualizados;
  5. Utilize um software de criptografia para proteger as suas informações;
  6. Configure o seu navegador web para não aceitar cookies ou executar Javascript;
  7. Faça logout e saia de sites e aplicações quando terminar de usá-los;
  8. Crie senhas fortes e únicas para todas as suas contas online;
  9. Não utilize o mesmo nome de usuário e senha em mais de um site ou aplicação;
  10. Siga as boas práticas de segurança online.

Em empresas, o cuidado deve ser redobrado por conta dos dados sensíveis de muitas pessoas. Há muitas maneiras de se proteger contra keyloggers no âmbito institucional público ou privado. Uma maneira é usar um software antivírus e antimalware que possa detectar e remover keyloggers.

Outra maneira é usar um teclado físico em vez de um teclado virtual. Isso dificulta para gravar as teclas digitadas. Outra maneira é usar software de criptografia para criptografar informações confidenciais.

Você sabia que no Brasil, 45% das empresas vem implementando práticas de confiança de dados? As medidas são para processos e tecnologias que fornecem recursos de criptografia, tokenização e mascaramento de ambientes de dados confidenciais, segundo informações da pesquisa Digital Trust Insights 2022.

Quer trabalhar na área de proteção dos dados?

O mercado de trabalho para profissionais de cibersegurança no Brasil só cresce devido à importância da segurança da informação. Há muitas oportunidades para aqueles que buscam uma carreira na área.

Segundo um levantamento feito pela Guia Anual da Robert Hald, com dados do Glassdoor e Vagas.com.br, indicou haver muitas oportunidades que estarão disponíveis.

A faixa salarial de um analista de segurança é de R$ 5.350 a R$ 9.000 para profissional de nível júnior; de R$ 6.900 a R$ 11.550 para nível pleno e de R$ 9.950 a R$ 16.750 para nível sênior.


Quer garantir uma vaga e construir uma carreira como especialista?

Participe do Bootcamp sobre Segurança Cibernética, especialize-se e seja requisitado no mercado de trabalho! A formação que cabe no seu bolso e no seu tempo.

Tipos de ataques cibernéticos: como se proteger

Se você acessou um site desconhecido ou recebeu um e-mail de um usuário que não é da sua confiança, não clique em links e nem abra anexos! Provavelmente, se você abrir um desses arquivos, você entrará para as estatísticas de vítimas de um dos milhares de tipos de ataques cibernéticos

De acordo com a Interpol, os ataques cibernéticos cresceram bastante durante a pandemia do Covid-19. Um dos principais métodos usados pelos cibercriminosos são os phishings – um tipo de e-mail falso que simula fontes seguras para o usuário e assim os hackers roubam os seus dados. 

Ou seja, ser vítima de um crime cibernético é muito mais fácil do que se imagina. Por isso, esse artigo vai falar sobre o que são os cyber ataques, quais os tipos de ataques cibernéticos, como evitá-los e o que fazer se mesmo com todos os cuidados você for uma das vítimas. 

O que são ataques cibernéticos?

Podemos definir como ataques cibernéticos toda e qualquer atividade ilegal realizada na internet cujo objetivo é prejudicar o usuário, o seu dispositivo ou toda uma rede de computadores.

Na maioria das vezes, essas práticas, cometidas por cibercriminosos ou por hackers, são para roubar dados do usuário ou da instituição. No caso dos usuários, o comum é que os dados sejam usados para crimes de falsidade ideológica, já no caso de instituições os criminosos tentam fazer negociações em troca do não vazamento das informações.

Por isso, os tipos de ataques cibernéticos são tão danosos. Além do vazamento de dados, esse tipo de ação pode gerar estresse emocional, exposição pessoal das vítimas (cyberbullying) e também prejuízo financeiro.

Frequência acontecem os tipos de ataques cibernéticos

Diante da transformação digital que vivenciamos dia após dia, os ataques cibernéticos atingem usuários e empresas todos os dias, incontáveis vezes, em todo o mundo. É praticamente impossível estar inserido no mundo digital e nunca ter sofrido ao menos uma tentativa de ataque cibernético. 

Segundo os dados apresentados pela consultoria alemã Roland Berger, apenas no primeiro trimestre de 2021 o Brasil registrou um total de 9,1 milhões ataques cibernéticos.  

Por conta disso, o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking de países que mais sofreram crimes cibernéticos em 2021. A frente do Brasil ficam apenas os Estados Unidos no topo do ranking, Reino Unido, Alemanha e África do Sul, respectivamente. 

Tipos de ataques cibernéticos

Qualquer pessoa pode sofrer um ataque cibernético. Por isso, é importante conhecer os principais tipos de ataques na internet.

1. Espionagem cibernética

A espionagem é o ato ilegal de acessar informações confidenciais de alguém ou de alguma instituição sem que a pessoa saiba que está sendo observada. Assim acontece também na espionagem cibernética. Entretanto, nesse caso as violações acontecem através de invasão de dispositivos como computadores, celulares, tablets e afins. 

Um caso de espionagem cibernética marcante aconteceu em 2013, quando um técnico da CIA informou que o Brasil estava sendo espionado pela Agência Nacional de Segurança dos EUA.

2. Roubos de dados

O roubo de informações pessoais e, principalmente, de dados bancários é uma das modalidades de crimes mais populares na internet. A todo tempo bandidos criam formas de atrair novas vítimas.  

Uma das principais táticas utilizadas para o roubo de dados é o phishing. O phishing é um tipo de crime conhecido pelo disparo em massa de e-mails de spam onde o remetente finge ser uma pessoa ou uma instituição de confiança do destinatário a fim de que o e-mail seja aberto e assim ele consiga roubar os dados do usuário. Normalmente, isso é feito através de links ou anexos infectados no corpo do e-mail. 

Um tipo de phishing que está se tornando cada vez mais comum no Brasil é através do WhatsApp. Com os avanços tecnológicos em relação à cibersegurança nos provedores de e-mails, criminosos estão partindo para o WhatsApp que ainda tem a segurança mais branda. Através dele, eles fingem ser uma pessoa da sua confiança, enviam links suspeitos e tentam hackear a sua conta. 

3. Cryptojacking

Uma forma mais recente de ataque cibernético, o cryptojacking é o ato de mineração de criptomoedas através do uso não autorizado do dispositivo de outras pessoas. Assim como na maioria dos outros crimes cibernéticos, a vítima tem o seu computador invadido, não sabe e quando descobre os danos já foram causados.

No cryptojacking os criminosos invadem os dispositivos e instalam softwares de cryptojacking. Assim, esses softwares funcionam em segundo plano, registrando e validando transações na blockchain

Para identificar um ataque cryptojacking, existem alguns sinais característicos, como: desempenho reduzido do aparelho, superaquecimento do computador ou do notebook e, por fim, o aumento de uso desproporcional da CPU mesmo quando você está em um site com pouco conteúdo de mídia.

4. Malware

O “malware” é o termo que abrange vários tipos de ataques cibernéticos. Basicamente, ele se utiliza de alguma vulnerabilidade como, por exemplo, quando o usuário faz download de algum arquivo suspeito, para instalar um software arriscado no seu sistema.

Assim, os hackers conseguem roubar os dados e utilizar o dispositivo para outras atividades ilegais. Com o software instalado, o malware consegue:

  • Negar acesso aos principais componentes da rede;
  • Interromper o sistema ou até mesmo torná-lo inoperante;
  • Obter informações sigilosas através dos dados do disco rígido. 

Os hackers que se utilizam do malware têm um leque de opções para fazer o ataque. Alguns tipos são: vírus, trojans, worms, ransomware e spyware. 

Hacker em atuação rouba dados
É interessante conhecer os tipos de ataques cibernéticos para se proteger.

Um dos tipos mais comuns são os ataques de ramsomware. Eles têm como finalidade principal extorquir dinheiro através do bloqueio dos sistemas da vítima. É um tipo de sequestro virtual onde os seus dados ficam nas mãos de hackers e para recuperá-los eles cobram uma taxa de resgate para devolver o acesso ao usuário.  

Recentemente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi alvo de hackers. Foram aproximadamente 1.200 servidores do STJ que tiveram os seus sistemas invadidos e os backups do STJ foram criptografados pelos hackers, o que dificultou ainda mais a solução do problema. 

5. ZeroDay

No ZeroDay, ou Dia Zero em português, os hackers utilizam a tática de procurar falhas de seguranças em apps ou programas logo após o lançamento. Assim, eles conseguem identificar bugs nos sistemas e tiram proveito dessas falhas antes que elas sejam solucionadas. 

Apesar de não ser um tipo de ataque tão conhecido por usuários, entre as pessoas que trabalham com desenvolvimento mobile ele é bem popular. Provavelmente, você já passou ou ainda vai passar por uma situação dessas se atuar na área.

6. Cavalo de Troia

O cavalo de troia é um tipo de ataque RAT (Remote Access Trojan, sigla em inglês que se refere a ferramenta de acesso remoto). Em um dos tipos de ataques cibernéticos mais antigos, o hacker insere um software desconhecido no sistema da vítima, que pode ser computador ou smartphone, através de algum anexo contaminado em um e-mail ou algum link suspeito. 

Depois que a vítima executa ou acessa o material suspeito, a sua máquina é infectada por um vírus que dá total acesso aos hackers. 

Os danos de quem é vítima de Cavalo de Troia vão de perda de arquivos e vazamento de informações confidenciais até prejuízos financeiros.     

7. Denial-of-Service (DOS) Attack

O Denial Of Service, em tradução literal para o português negação de serviço, é um tipo de ataque cibernético em que os servidores ou os sistemas ficam sobrecarregados e incapazes de processar as demandas dos usuários.

Além dos ataques DoS de negação de serviço, também existem os ataques DDoS. O DDoS consiste no ataque de negação de serviço distribuído onde várias máquinas são infectadas simultaneamente com o objetivo de sobrecarregar um sistema e deixá-lo offline. 

Como se proteger de um cyber ataque?

Apesar de sempre surgirem novos formas de ataques cibernéticos, existem maneiras de diminuir os riscos de acabar sendo uma vítima dos cibercriminosos. Os principais cuidados que você precisa ter no dia-a-dia são:

Antivírus e Firewall ativados

O antivírus identifica e remove ameaças antes que elas atinjam o seu dispositivo. Por isso, é importante ter um software de qualidade e manter ele sempre atualizado.

Senhas fortes

Crie senhas fortes com uso de números, caracteres especiais e letras maiúsculas e minúsculas para contas bancárias, e-mail, redes sociais e afins. Além disso, faça uma mudança periódica nas suas senhas, principalmente naquelas contas mais importantes.

Por fim, evite repetir a mesma senha em várias contas. Para isso, você pode usar apps geradores de senhas ou cofres virtuais onde você pode registrar as suas senhas em um local seguro em que só você consegue ter acesso através de uma senha mestre imutável.  

Atualização de sistemas e softwares

Manter o seu sistema atualizado é essencial para garantir a segurança da sua máquina e dos seus dados. Isso porque as atualizações de softwares ou apps são feitas constantemente para corrigir erros e falhas detectados no sistema.

Além disso, eles também servem para melhorar e tornar ainda mais seguros processos que já funcionavam bem. 

Backups em nuvem

Cada vez mais fica evidente a necessidade de armazenar os seus dados em diversos locais para não correr o risco de perder todos os dados de forma repentina. Afinal, a perda dessas informações podem trazer inúmeros problemas, principalmente se forem materiais de trabalho ou da sua empresa.  

Por isso, crie o hábito de fazer backups das suas informações na nuvem. Além da garantia de segurança, ter cópias dos arquivos salvos em um sistema online garante também que seus arquivos possam ser acessados de qualquer lugar do mundo. 

Existem 4 tipos de backups em cloud computing e você pode escolher o que mais se encaixa nas suas necessidades e nas necessidades da sua empresa. São eles: full (dados copiados integralmente), diferencial (armazena apenas os dados que foram alterados desde o último backup), incremental (copia os dados que foram alterados desde o último backup) ou delta (a cada novo backup, copia os dados que foram alterados e mantém salva uma versão com todas as modificações). 

Faça testes de vulnerabilidade

Você sabia que é possível fazer testes da segurança da sua internet para testar o quão protegido você está? Os testes de vulnerabilidade identificam quais as possíveis falhas na sua rede de internet em relação a sites considerados perigosos. 

Existem diversos tipos de testes. Um deles, o teste de portas, analisa se existem brechas de segurança no servidor ou no roteador; o outro, o teste de consulta DNS, analisa se é a sua rede permite o acesso a sites listados como suspeitos ou de conteúdo impróprio. 

A partir desses testes, é possível reforçar a segurança da sua rede de internet e mitigar os ataques cibernéticos.  

Utilize VPN na empresa

Uma Virtual Private Network (VPN), em português Rede Privada Virtual, possibilita que você estabeleça uma conexão de rede privada e protegida usando a infraestrutura da conexão de rede pública. 

As VPN’s são seguras e recomendadas porque criptografam, em tempo real, o seu tráfego na internet. Assim, fica mais difícil você ser rastreado ou ser vítima de um ataque cibernético de roubos de dados, por exemplo. 

Além do benefício da criptografia, uma VPN também garante a transferência segura de dados, muito importante para empresas que trabalham de forma remota e constantemente estão compartilhando dados entre usuários. 

Aprenda a se proteger dos tipos de ataques cibernéticos

Participe de eventos sobre Cyber Security Experience para se manter atualizado sobre os tipos de ataques cibernéticos, pois cada dia, surgem novos golpes. Dessa forma, você pode aprender algumas metodologias e estratégicas para aplicar a segurança na sua rede pessoal e de trabalho. E muitos desses eventos acontecem de forma gratuita.

O que fazer ao sofrer um ataque cibernético?

Se você for vítima de qualquer tipo de ataque cibernético, no Brasil é possível fazer uma denúncia em uma das delegacias especializadas em crimes cibernéticos espalhadas pelo país. Caso a sua cidade não tenha esse tipo de delegacia, procure a delegacia mais próxima para abrir um boletim de ocorrência. 

Pela maior complexidade na investigação de um crime cibernético, reúna o máximo de informações que você conseguir levar à delegacia para dar andamento ao seu caso.  Por isso, aqui vão algumas dicas do que fazer:

  • Reúna provas: tire prints de telas, guarde e-mails, salve fotos ou vídeos, números de telefones e tudo que você acha que pode ajudar na investigação. De preferência salve as provas em diversos dispositivos, como pen drive, HDs e nuvem;
  • Registre as informações: vá ao cartório munido das provas que conseguiu e registre todas elas numa ata notarial. Esse tipo de registro é importante porque valida a veracidade das suas provas e podem ser utilizadas no processo.

Imprevisto financeiro: como se preparar para ele?

Como o próprio nome já diz, o imprevisto financeiro não é algo que possa ser previsto. Esse tipo de problema ocorre quando menos esperamos e pode causar um verdadeiro caos nas finanças se não estivermos minimamente preparados. É isso mesmo. Não dá pra prever, mas dá para se preparar para esse tipo de ocasião e lidar com ela mais facilmente. Quer saber como? Continue a leitura!

Imprevisto financeiro: planejamento é tudo! 

Se você ainda não faz nenhum tipo de planejamento financeiro, essa é a hora de começar. É importante saber quanto ganha e quanto gasta, para ter uma noção do próprio custo de vida. Existem muitas maneiras de realizar esse planejamento e você pode até começar pela clássica planilha.

Levante todos os seus ganhos e gastos. Não se esqueça dos serviços que você paga mensalmente usando o cartão, incluindo streamings. Ainda que, muitas vezes, não coloquemos na ponta do papel, esses custos recorrentes precisam ser contabilizados.

Qual a importância de um planejamento?

Para começar, quando não se tem noção das despesas, nós tendemos a gastar mais do que podemos, o que pode levar a dívidas. Se já é difícil lidar com os imprevistos financeiros quando estamos com as contas em dia, com dívidas eles podem se tornar bolas de neve, aumentando sem controle.

Como lidar com imprevistos financeiros?

Vamos começar pelo cenário em que o imprevisto financeiro ainda não aconteceu. Não sabemos quando ocorrerá, nem o que será: um problema com um carro, necessidade de reforma da casa, problema de saúde, enfim, na verdade, não importa. 

O imprevisto financeiro de qualquer natureza pode acontecer quando menos se espera. Então, o que fazer para evitá-lo? 

Orçamento mensal: entradas e saídas

O primeiro passo é começar com a educação financeira e criar o seu orçamento mensal, registrando as entradas e saídas. Separe todas as informações por tópicos, para não esquecer de nada. Veja abaixo alguns exemplos:

  • Saúde: convênio, medicamentos, consultas;
  • Habitação: contas de água, luz, gás, IPTU e aluguel e/ou condomínio;
  • Alimentação: supermercado, feira, restaurantes;
  • Serviços: internet, telefone, TV a cabo, streamings;
  • Transporte: transporte público, custos com aluguel de bicicletas e patinetes, aplicativos de carro, gasolina;
  • Casa: manutenção, faxina, produtos de limpeza;
  • Dívidas: parcelas atrasadas, contas em atraso, financiamentos. 

Você pode organizar tudo em uma planilha e alimentá-la mensalmente, mas também pode começar pelo básico: apenas anotar tudo em um caderno para entender a sua realidade financeira.

Indique também a data da entrada e saída dos valores. Assim, você conseguirá controlar e organizar melhor até mesmo os seus pagamentos.

Reserva financeira

Ter uma reserva financeira para quando os imprevistos surgirem te permitirá lidar com eles de maneira muito mais tranquila. O ideal é conseguir juntar um valor que seja suficiente para cobrir as despesas por mais ou menos seis meses. Porém, se não for possível, não desista, comece com a quantia que for possível.

Planejamento para imprevisto financeiro
Criar uma reserva financeira é ponto principal para lidar com imprevisto financeiro.

Deste modo, ainda que ocorra um acidente que o impeça de trabalhar ou a perda do emprego, poderá ter um tempo para se organizar financeiramente com mais tranquilidade. Além disso, dispensa a necessidade de recorrer a empréstimos, cheque especial e cartão de crédito – que cobram juros bem altos.

Depois que as despesas estiverem organizadas, é mais fácil estipular um valor mensal para guardar. Antigamente, a alternativa mais utilizada para inserir a reserva financeira era na poupança, mas, hoje, outros meios também se popularizaram pela possibilidade de render até mais do que a modalidade clássica. 

É o caso do Certificado de Depósito Bancário (CDB) e do Tesouro Direto. Mas atenção: alguns deles contam com uma data de vencimento e, caso retire o valor antes do prazo, pode perder dinheiro. 

Como a reserva financeira é importante de ser usada em imprevistos, opte por modalidades com liquidez imediata, pois elas podem ser acessadas a qualquer momento sem prejuízos.

Contratação de seguros

Os seguros podem ser ótimos aliados em casos de imprevistos. Isso porque, eles podem ajudar a cobrir as despesas, como o caso de um seguro de carro, que cobre despesas em caso de acidentes, ou um seguro de vida, para casos de morte na família. 

O plano de saúde também pode ajudar a economizar nas despesas com a saúde, desde uma gripe até casos passíveis de cirurgia e internação. Hoje, existem seguros que cobrem até mesmo o salário em caso da perda de emprego ou incapacidade temporária de trabalhar.

Como controlar imprevistos financeiros?

Agora vamos partir para outra situação: de quando o imprevisto financeiro já aconteceu e é necessário lidar com ele. Nesse caso, existem algumas ações que podem ajudar a passar por este momento reduzindo os danos ao máximo. Vamos ver quais são?

Defina as prioridades

Lembra do orçamento mensal? É um bom momento para analisá-lo e definir o que pode ser cortado e o que precisa permanecer. Veja o quanto é possível poupar para conseguir precisar o mínimo possível de ajuda externa (empréstimos, cheque especial etc.).

Resiliência para lidar com imprevistos financeiros

Outro fator importante é desenvolver a resiliência para lidar com as dificuldades quando elas chegarem. Alguns desses momentos podem ser emocionalmente desafiadores e é compreensível ter tendência a tomar decisões impulsivas. 

Porém, o melhor a fazer é manter a calma e tentar lidar de maneira mais racional e menos emocional com a parte financeira. Não que seja fácil, mas a outra opção (se deixar levar pelo emocional) pode causar consequências ainda mais graves a longo prazo.

Evite ou controle o uso cartão de crédito

Quando estamos em uma situação difícil, a tendência é usar o que está mais fácil, incluindo o cartão de crédito. Porém, é preciso lembrar que, se não há certeza de conseguir pagar a fatura no mês seguinte, você terá de lidar com o risco de juros bem altos que podem atrapalhar ainda mais, aumentando as dívidas do cartão de crédito.

Procure outras fontes de rendas

Outra maneira de conter os imprevistos financeiros é buscar por outras fontes de renda que possam amenizar os prejuízos. São diversas as possibilidades, como trabalhar para aplicativos de transporte ou entregas, vender lanches e/ou doces, e até mesmo oferecer serviços em sites.

Como aprender mais sobre educação financeira?

Apesar de parecer simples, o planejamento financeiro depende muito de hábitos e de conhecimento. Por isso, não é tão simples se organizar e colocar em prática dicas de educação financeira, o jeito é estudar e tentar aplicar no dia a dia o que aprender.

Assinando o Multi+ da Faculdade XP, você tem acesso a diversos cursos, incluindo os cursos rápidos de educação financeira como “O Poder do Autoconhecimento Financeiro” e “O Beabá Financeiro”. Conheça a plataforma e surpreenda-se com as opções disponíveis!

Principais índices da bolsa de valores: o que são e para que servem?

Você conhece os principais índices da bolsa de valores? Se acompanha o Ibovespa, que é o indicador mais importante da bolsa brasileira, já está à frente de muitos investidores. Mas, você sabia que, além deste, existem muitos outros, inclusive mundiais, que podem impactar diretamente suas aplicações?

Acompanhar tais indicadores é fundamental para qualquer investidor que queira se manter informado e deseje ir além com seus investimentos. Afinal, em um mercado totalmente globalizado, o que acontece nas bolsas do outro lado do mundo pode repercutir no Brasil também.

Como sempre, estamos aqui para te ajudar. Portanto, neste post, explicamos o que são e para que servem esses indicadores, além de apresentar alguns dos principais índices das bolsas de valores do Brasil e do mundo. Aproveite a leitura!

O que é um índice de bolsa de valores?

Um índice de bolsa de valores é uma pontuação atribuída a uma carteira teórica de ações negociadas em uma bolsa específica. Essa pontuação reflete o desempenho geral das ações das companhias que compõem o índice. Logo, ele oscila de acordo com a cotação dessas ações.

O Ibovespa, por exemplo, é o índice da bolsa de valores brasileira, que é composto pelas principais companhias do mercado nacional, correspondendo a cerca de 80% do volume total das negociações realizadas na B3.

>>> Quer entender melhor o funcionamento de uma bolsa de valores? Então, leia: Bolsa de Valores: o que é, como funciona, vantagens e como investir?

Para que servem os índices de bolsa de valores?

Se você acompanha os noticiários sobre economia, certamente já ouviu nomes como: Ibovespa, Nasdaq e Dow Jones, não é mesmo? Pois saiba que estes são alguns dos índices das bolsas de valores mais importantes do mundo. 

Mas, você sabe como eles podem afetar seus investimentos?

Os índices funcionam como indicadores de desempenho para a performance das ações presentes nessas carteiras teóricas. Logo, atuam como termômetro para a economia, revelando os ânimos do mercado mundial. Por exemplo, tempos de crise tendem a levar a uma queda das ações, que é acompanhada pelos índices.

Sendo assim, se você está pensando em investir em empresas estrangeiras, faz todo sentido acompanhar os índices das bolsas de valores em que suas ações são negociadas, concorda? No entanto, sua importância ainda vai além disso.

Países emergentes, como é o caso do Brasil, dependem da injeção de dinheiro estrangeiro para que sua economia se desenvolva de forma satisfatória. Assim, quando o mercado nacional está aquecido, ele atrai a atenção de investidores de fora, que colocam seu dinheiro em empresas brasileiras, valorizando suas ações.

Para entender melhor o que significa e como funciona essa tal “economia emergente”, confira o vídeo abaixo que é super didático e vai te ajudar a se situar melhor no tema:

Por isso, mesmo para quem só investe no Brasil, acompanhar ao menos os índices das principais bolsas de valores estrangeiras ainda é muito importante, afinal, a economia lá fora também repercute em nosso país, e esses indicadores podem revelar possíveis momentos de alta da nossa economia

>>> Leia este post para saber mais sobre como isso influencia seus rendimentos: O que é macroeconomia? Cenários que afetam os investimentos

Quais são os principais índices das bolsas de valores mundiais?

Agora que você já sabe o que são os índices da bolsa de valores e para que eles servem, chegou o momento de conhecer alguns dos mais importantes, capazes de influenciar a economia do mundo todo.

Mesmo que você não invista em outros países, acompanhar índices de bolsas estrangeiras pode ser interessante para ficar por dentro das tendências do mercado mundial que, como vimos, podem impactar seus investimentos aqui no Brasil.

Pensando nisso, selecionamos uma lista com os principais índices da bolsa de valores brasileira e também dos países mais importantes para a economia global. Confira:

1. Ibovespa

Iniciamos a lista dos principais índices de bolsas de valores com o Ibovespa, o indicador mais importante do mercado de ações brasileiro, que serve como parâmetro para a situação econômica do país e base para as decisões de investidores.

Conforme mencionamos anteriormente, ele é composto pelas maiores empresas nacionais, responsáveis por cerca de 80% das negociações realizadas na B3.

2. Índice Brasil (IBrX-100 e IBrX-50)

Ainda falando do mercado brasileiro, temos o Índice Brasil, que é dividido em dois:

  • IBrX-100 – composto pelas 100 principais ações do mercado brasileiro em relação ao número de negociações e volume financeiro;
  • IBrX-50 – composto pelas 50 ações mais negociadas na B3, considerando a relação entre seu valor de mercado e liquidez.

3. MSCI World

Desenvolvido pela empresa americana Morgan Stanley Capital International é, certamente, o mais abrangente dentre os índices. Composto por mais de 1.500 ações do mundo todo, mede o desempenho de companhias globais de médio e grande porte, especificamente em países desenvolvidos.

4. NASDAQ Composite

Um dos mais importantes índices dos Estados Unidos, inclui a maioria das ações das empresas listadas na bolsa de NASDAQ, majoritariamente focadas no mercado de tecnologia.

5. NASDAQ-100

Semelhante ao Ibovespa, reúne ações das 100 maiores organizações não financeiras listadas na Bolsa de NASDAQ (National Association of Securities Dealers Automated Quotations).

6. Dow Jones

Um dos principais índices da bolsa de valores norte-americana, o Dow Jones Industrial Average, também chamado de DJIA ou Dow 30 é mais focado na indústria e é composto pelas 30 maiores e mais importantes empresas dos Estados Unidos.

7. S&P Global 100

Administrado pela Standard & Poor’s, o S&P Global 100 reúne 100 companhias blue chips que estão entre as multinacionais de maior relevância para o mercado mundial.

8. S&P 500

Considerado um dos principais índices do mercado acionário norte-americano, o Standard & Poor’s 500, ou simplesmente S&P 500, é composto pelas 500 ações de maior destaque listadas nas bolsas de NASDAQ e NYSE (New York Stock Exchange).

9. Nikkei 225

Também chamado de Nikkei Stock Average, o Nikkei 225 é o mais importante índice da Bolsa de Valores de Tóquio, uma das maiores bolsas do mundo. Ele representa as 225 maiores empresas do mercado japonês.

10. DAX

Focado no mercado alemão, o DAX representa as 40 maiores empresas listadas e negociadas na Bolsa de Valores de Frankfurt.

11. SSE Composite Index

Também chamado de Shanghai Composite, é o principal índice da bolsa de valores chinesa, envolvendo todas as ações negociadas na Bolsa de Shanghai. Pode ser bem interessante acompanhar este índice, dado o peso que a China possui no mercado mundial.

12. FTSE 100

Calculado pela FTSE The Index Company, o FTSE 100 é o principal índice da Inglaterra, representando as 100 maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de Londres.

Como os principais índices da bolsa de valores podem te ajudar a lucrar mais?

A esta altura, você já deve ter entendido que o mercado funciona de forma orgânica, respondendo tanto a crises quanto ao aquecimento das economias ao redor do mundo.

Isso significa que os investidores irão aplicar seu dinheiro onde lhes parecer mais lucrativo, seja em mercados de alta performance, como o dos Estados Unidos, ou em economias emergentes, como a do Brasil.

Tendo isso em mente, é fácil perceber que acompanhar os principais índices das bolsas de valores é fundamental para entender os ânimos deste mercado. Se você aprender a fazer isso direitinho, será capaz de enxergar os sinais e estar sempre um passo à frente, aproveitando as melhores oportunidades para lucrar.

Para complementar, se você deseja aprimorar sua forma de analisar empresas para investir, precisa conhecer o curso: Introdução ao Universo de Trading. Nele, você aprenderá diferentes análises para montar estratégias assertivas. Inscreva-se hoje mesmo!

Autoconhecimento financeiro: o que é e como desenvolver? 4 dicas práticas

O autoconhecimento financeiro é a habilidade de identificar seu próprio perfil e compreender como o mundo ao seu redor influencia suas decisões relacionadas ao dinheiro.

Embora pareça um pouco abstrato, este conceito está presente na vida de todos nós em diferentes medidas. Quanto mais apurado, mais saudável tende a ser nossa relação com o dinheiro. Por outro lado, quando não nos conhecemos o suficiente, tendemos a apresentar dificuldades na forma como conduzimos nossas finanças.

É uma característica que você definitivamente vai querer desenvolver. Portanto, neste post, vamos explicar o que significa autoconhecimento financeiro e qual é a sua importância na vida das pessoas, além de dar dicas práticas para você aprimorar esta habilidade e recuperar o controle da sua vida financeira.

O que é autoconhecimento financeiro?

Autoconhecimento, de modo geral, significa conhecer a si mesmo. Já no caso do autoconhecimento financeiro, estamos falando de algo mais específico, que envolve conhecer o seu perfil em relação às finanças e compreender o que influencia suas decisões e emoções quando o assunto é dinheiro, de modo a exercer autocontrole.

Tendo isso em vista, podemos dizer que uma pessoa autoconsciente de suas finanças, está mais perto de desenvolver uma relação mais saudável com o dinheiro do que alguém que não possui um conhecimento tão profundo sobre si mesmo.

Por que o autoconhecimento financeiro é tão importante?

O autoconhecimento financeiro é fundamental para a sua organização e controle das finanças. Por meio dele, você consegue entender como o dinheiro afeta sua vida e suas emoções. Assim, torna-se capaz de tomar decisões de forma consciente e, logo, consegue administrar suas finanças com estratégia e segurança.

Por outro lado, a ausência de autoconhecimento afeta o processo de tomada de decisão. A pessoa tem dificuldade para estabelecer prioridades e isso leva a perda do controle sobre sua vida financeira. Com isso, é comum acabar gastando o que não tem em coisas que muitas vezes nem precisa, acumulando dívidas.

Em outras palavras, ter autoconhecimento financeiro pode ser a diferença entre estar no controle do seu dinheiro ou ser controlado por ele.

Como desenvolver o autoconhecimento financeiro?

Todo processo de autoconhecimento ocorre a partir da auto-observação, ou seja, olhar para si mesmo, buscando entender a maneira como você se comporta diante do mundo. No caso do autoconhecimento financeiro, essa observação é voltada especificamente para o campo das finanças e tudo o que está relacionado a elas.

Porém, apenas olhar para si não é o suficiente. É preciso saber como interpretar aquilo que você vê. Logo, podemos dizer que o autoconhecimento financeiro é desenvolvido por meio da educação financeira.

O que é educação financeira?

Fundamental para o desenvolvimento do autoconhecimento financeiro, a educação financeira é o meio pelo qual aprendemos e transmitimos conhecimentos sobre finanças. Por conta disso, deve fazer parte da formação de todo indivíduo.

Em seu nível mais básico, nos ajuda a entender o papel do dinheiro em nossas vidas e como lidar com ele de forma saudável, controlando nosso orçamento pessoal de forma mais eficiente e evitando contrair dívidas ou cair em golpes.

Porém, conforme nos aprofundamos, é possível entender como o mercado funciona, como são definidos os preços, como analisar juros e identificar boas oportunidades de investimento, a fim de multiplicar o dinheiro para alcançar a autonomia financeira.

“Mas, como eu posso ter acesso à educação financeira?”

É possível trabalhar a educação financeira buscando conhecimento, ao consumir qualquer formato de conteúdo que lhe ensine sobre o tema. Você pode, por exemplo, fazer um curso sobre o beabá financeiro para aprender conceitos básicos e desenvolver suas habilidades. O importante é aprender!

>>> Você pode encontrar mais informações sobre o assunto neste post exclusivo sobre o tema: A importância da educação financeira

4 dicas para desenvolver o autoconhecimento financeiro

Como vimos, o autoconhecimento financeiro se desenvolve por meio da educação financeira. Isso significa que quanto mais um indivíduo aprende sobre finanças, mais consciente de si ele se torna, o que lhe permite lidar com o dinheiro de forma mais assertiva e fazer melhores escolhas financeiras.

Para te ajudar nesta jornada de autodescoberta, preparamos algumas dicas práticas de como desenvolver esta habilidade tão importante:

1. Registre todos os seus ganhos e despesas

Só é possível desenvolver o autoconhecimento à medida que você se observa. Logo, uma ótima maneira de fazer isso é monitorando sua vida financeira de perto. 

Para isso, desenvolva o hábito de anotar em um caderninho, planilha ou app de controle financeiro, absolutamente tudo o que você faz com dinheiro. Fontes de renda, gastos fixos e variáveis, por menores que sejam devem ser registrados.

Dessa forma, você terá uma noção muito mais ampla dos caminhos que o dinheiro percorre na sua vida, desenvolvendo assim, a tão almejada consciência financeira.

2. Analise seus gastos

Este, na verdade, é um desdobramento da primeira dica.

O exercício de registrar seus ganhos e gastos já irá contribuir para o seu processo de autoconhecimento financeiro, no entanto, este não é o fim. Conforme anota, você vai criando um histórico da sua vida financeira, uma espécie de livro caixa.

Já imaginou quão valiosos esses dados podem ser para o seu aprendizado?

Mas, eles não servirão para nada se você esquecê-los na gaveta ou em uma pasta, no seu computador. Para que sejam úteis, precisam ser devidamente analisados.

Procure identificar padrões, observe seu desempenho ao longo dos meses, os gastos mais frequentes, onde pode reduzir e o que pode ser cortado.

Você já deve ter percebido que, além de te ajudar a se conhecer melhor, este exercício também pode gerar uma boa economia, não é mesmo?

Quer aprimorar ainda mais este exercício? Então, se liga nas dicas que a Nathalia Arcuri ensina no vídeo abaixo, para te ajudar a definir quais desses gastos são necessários, essenciais ou desnecessários:

3. Defina metas de curto, médio e longo prazo

Agora que você já adquiriu certo controle sobre suas finanças, chegou o momento de dar o próximo passo: definir metas de curto, médio e longo prazo.

Ao traçar objetivos, você consegue ter melhor clareza do ponto em que se encontra e onde quer chegar, sempre considerando a sua realidade. 

É importante destacar que só define metas quem sabe o que quer e, para isso, é preciso ter um mínimo conhecimento de si. Ou seja, você já está olhando para si mesmo e exercitando o autoconhecimento. Viu como é fácil?

A partir disso, basta definir um planejamento para alcançar tais objetivos.

4. Invista em educação financeira

Lembra que lá no início comentamos que o autoconhecimento financeiro, mais do que olhar para si, é saber interpretar aquilo que se vê? Então, a educação financeira sempre será sua maior aliada nesse quesito, proporcionando as ferramentas necessárias para que você compreenda o mundo ao seu redor.

Por isso, a dica aqui é sempre buscar conhecimento acerca do tema, seja por meio de livros sobre educação financeira, vídeos, filmes, podcasts, cursos de autoconhecimento financeiro ou qualquer outra fonte capaz de despertar a sua atenção. O importante é seguir aprendendo e se aperfeiçoando.

Que tal investir no seu autoconhecimento financeiro hoje mesmo?

À medida que você desenvolve o autoconhecimento financeiro passa a ter controle sobre sua própria vida. Assim, se torna capaz de refletir antes de tomar decisões e evita aqueles impulsos que geralmente nos colocam em roubadas.

Felizmente, essa é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao integrar passos simples ao seu dia a dia, como os que ensinamos ao longo deste post. 

Para te ajudar neste processo, apresentamos o curso O Poder do Autoconhecimento Financeiro. Nessa formação, você conhecerá um pouco mais sobre si mesmo e sua relação com o dinheiro. Por sinal, esse é o caminho para a prosperidade. Faça sua inscrição agora mesmo!

O que são relatórios financeiros? Por que são tão importantes para investidores?

Você sabe o que são relatórios financeiros? Se você nunca ouviu falar no assunto, seus investimentos podem estar em risco, afinal, sem uma análise criteriosa desses documentos, é como se você estivesse tomando decisões no escuro. Logo, você corre o risco de colocar seu dinheiro em empresas com menor potencial de lucro.

Decisões de investimento bem embasadas têm mais chances de render bons frutos, e os relatórios contábeis são o que embasam essas escolhas, permitindo que os investidores acompanhem de perto a saúde financeira das companhias nas quais pretendem aplicar seu dinheiro.

Quer saber mais sobre o assunto? É só continuar a leitura! Neste post, explicamos o que são relatórios financeiros, qual é sua função, quais são os principais tipos e porque sua análise é tão importante para os investidores, além de dicas de como analisá-los e ficar por dentro das principais informações sobre este mercado.

O que são relatórios financeiros?

Relatórios financeiros ou demonstrativos contábeis são documentos que indicam a situação econômica e a saúde financeira de uma organização em determinado momento. Na prática, trata-se de um compilado de dados organizados sobre o desempenho financeiro do negócio durante o período analisado.

Qual é a função dos relatórios contábeis?

A função primária dos relatórios financeiros é reunir informações para um diagnóstico capaz de embasar as tomadas de decisão dentro das companhias, orientando a alocação de recursos e os ajustes necessários em sua estratégia. 

Além disso, é uma forma de prestar contas aos acionistas, e também funciona como um instrumento para embasar decisões de compra e venda. Isso porque, por meio desses dados, é possível ter uma boa noção do desempenho atual da empresa, avaliando os riscos e o potencial de retorno que suas ações podem gerar.

Dessa forma, os investidores conseguem prever quais empresas têm mais chances de gerar lucros no futuro e quais podem entrar em declínio.

Quais são os principais tipos de relatórios financeiros?

Os relatórios contábeis funcionam como indicadores financeiros, ou seja, recortes específicos das finanças das empresas. Dentre os principais, temos:

  • Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) – contém dados sobre o fluxo de entrada e saída de capital no intervalo observado;
  • Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) – trazem informações sobre o desempenho da companhia, suas fontes de renda e despesas, revelando se ela apresentou lucro ou prejuízo durante o período analisado;
  • Balanço Patrimonial (BP) – é composto pelo balanço entre ativos e passivos da empresa, que resulta no patrimônio líquido, revelando sua situação financeira atual;
  • Notas Explicativas – traz situações pontuais, que justificam alguma movimentação ou que não foram contempladas pelos outros indicadores, mas que podem revelar situações importantes sobre o momento da companhia.

Por que relatórios financeiros são tão importantes para os investidores?

Agora que você já sabe o que são relatórios financeiros, deve estar se perguntando: “eu realmente preciso acompanhar esses demonstrativos?”

Bom, se você quer ter sucesso em seus investimentos de longo prazo, a resposta é sim!

Quando você compra ações de uma empresa, está entrando para o quadro societário da organização. E você não quer ser sócio de uma empresa em decadência, que não gera lucro, não é mesmo?

Os balanços financeiros emitidos pelas companhias indicam como elas vêm performando e quais resultados têm apresentado. Logo, são cruciais para embasar uma análise fundamentalista, uma vez que são capazes de indicar o real potencial de valorização e lucratividade de suas ações.

Então, a menos que tenha uma bola de cristal, precisará se dedicar à análise e estudo desses documentos, a fim de descobrir se vale a pena ou não investir em determinada empresa, e assim, tomar decisões conscientes e bem embasadas.

Mesmo depois de investir, é importante ficar de olho nos demonstrativos contábeis. Afinal, é preciso saber como está o desempenho dos investimentos para saber se vale a pena manter determinado ativo no portfólio ou se é melhor zerar a posição.

>>> Quer algumas dicas para aprimorar seus investimentos? Então, confira este post: O que analisar para investir em ações? Seja estratégico para negociar bem!

Quem pode ter acesso aos relatórios financeiros e onde encontrar?

Toda empresa que possui capital aberto na bolsa de valores é obrigada a emitir seus balanços financeiros. Essas informações são públicas e podem ser acessadas por qualquer um.

As emissões são realizadas a cada três meses, e são disponibilizadas em seu site de Relações com Investidores (RI), onde, além dos relatórios, também são divulgados outros tipos de informações, com o objetivo de manter os acionistas informados.

Como analisar relatórios financeiros para investimentos? 5 dicas

Antes de comprar ações de qualquer empresa, é preciso estudar a companhia, a fim de identificar se ela realmente tem potencial para render bons lucros. Felizmente, os investidores podem contar com os relatórios financeiros, que são a base da análise fundamentalista.

Mas, afinal, como analisar os balanços financeiros fornecidos pelas empresas?

Separamos algumas dicas que vão te ajudar a compreender os demonstrativos contábeis, mesmo que você seja leigo no assunto. Confira:

1. Tenha uma visão holística 

Como vimos, há diversos tipos de relatórios contábeis, cada um tem um foco. Logo, para ter uma noção completa da saúde financeira do negócio, é preciso analisar todos.

Do contrário, você estará vendo apenas uma fatia da empresa, que não necessariamente representa o todo e pode gerar uma análise enviesada, que induz ao erro.

2. Acompanhe a evolução da empresa ao longo do tempo

Como esses balanços costumam ser publicados a cada três meses, é possível analisar os relatórios anteriores e compará-los ao atual. Dessa forma, você terá uma noção mais clara sobre a evolução da companhia ao longo do tempo.

3. Complemente sua análise com outras fontes de informação

Para uma análise mais completa e precisa, é importante que você não se prenda apenas aos relatórios, mas busque informações em outras fontes. 

Ou seja, além dos informes emitidos pelas empresas, fique de olho em seus outros canais de comunicação e também no que está acontecendo no mercado como um todo.

Observar a forma como a organização lida com períodos de crise também pode ser um forte indicativo para complementar sua análise fundamentalista.

4. Acompanhe especialistas do mercado financeiro

Você não precisa ser expert em análise de relatórios financeiros para fazer bons investimentos.

Uma boa forma de complementar sua leitura e aprender o que todos aqueles números significam é acompanhar especialistas do mercado, que “traduzem” essas informações, e entregam algo mais “mastigado” para os investidores inexperientes.

5. Conte com o auxílio de profissionais do ramo

Outra ótima alternativa para encontrar as empresas mais lucrativas para investir é contar com a ajuda de profissionais que se dedicam a uma análise aprofundada dos demonstrativos financeiros. Estamos falando justamente de quem mais entende desses relatórios: os contadores.

E para complementar essas dicas, trazemos um vídeo da especialista em investimentos e professora da Faculdade XP, Clara Sodré, respondendo às principais dúvidas de quem quer investir em ações. Aperte o play e confira:

>>> Quer se aprofundar ainda mais? Então, confira este post: Como analisar as ações e escolher a certa para investir?

Utilize os relatórios financeiros para investir de forma inteligente

Além de embasar a tomada de decisão estratégica das organizações e prestar contas a seus acionistas, mantendo-os informados sobre a saúde das finanças da empresa na qual investem, os relatórios financeiros também podem ser usados por investidores externos para avaliar se vale a pena ou não investir na companhia.

Se você está começando a investir agora e quer direcionar seus recursos de forma inteligente, precisará se debruçar sobre esses e outros dados, a fim de identificar as melhores empresas para aplicar o seu dinheiro.

Outra dica valiosa é nunca parar de buscar informação e estudar sobre o assunto. E você pode começar pelo curso: Introdução ao Universo de Trading. Essa formação é ideal para os profissionais das áreas de finanças e investimentos que querem evoluir na carreira com maior conhecimento em trader.

Gostou deste post? Então, compartilhe com seus amigos investidores para que eles também fiquem sabendo o que são relatórios financeiros e porque eles são tão importantes!

Como funciona o mercado secundário de debêntures? Vale a pena investir?

De acordo com um levantamento da Quantum Finance, o volume negociado no mercado secundário de debêntures em novembro de 2021 atingiu a marca de R$22,6 bilhões, quase duas vezes o volume do mesmo período no ano anterior, que somou R$12,6 bilhões. Esse dado demonstra que este mercado está bem aquecido.

E você, já ouviu falar nesse tipo de investimento?

Para que você não perca nenhuma oportunidade, preparamos este post explicando o que é o mercado secundário de debêntures, como ele funciona e como comprar debêntures para investir neste mercado. Continue conosco e não perca nenhuma informação!

O que são debêntures?

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas privadas com o objetivo de captar recursos para financiar seus projetos, dívidas ou melhorar suas estruturas.

Na prática, ao adquirir esses títulos, os investidores estão “emprestando” dinheiro para essas organizações, em troca de um rendimento em juros no futuro. Ou seja, trata-se de uma aplicação de renda fixa.

>>> Você pode encontrar mais informações neste post: O que é investimento em debêntures: dos riscos aos rendimentos

O que é o mercado secundário de debêntures?

O mercado secundário de debêntures é a sessão na qual os investidores podem negociar entre si os títulos de dívida emitidos por empresas privadas.

Não se trata de um “lugar”, mas sim de um tipo de operação, que neste caso, ocorre entre investidores, sem envolver a empresa responsável pela emissão do ativo.

Por exemplo, digamos que você tenha aplicado em debêntures e decida vender seus títulos para outra pessoa. Como essa negociação não envolve a empresa emissora dos títulos, dizemos que ela ocorre no mercado secundário. Logo, essa organização não receberá nenhum tipo de recurso por essa operação.

“Mas, por que esse mercado é tão importante?”

Considerando que as debêntures têm um prazo fixo para o resgate, o investidor ficaria preso aos papéis até seu vencimento. Com o mercado secundário, isso não é mais necessário, uma vez que ele pode negociar o ativo com outros investidores, estando sujeito à marcação a mercado, que define as taxas e preços do momento.

Logo, a importância do mercado secundário está no fato de ele conferir liquidez às debêntures e outros títulos negociados no mercado primário. Isso contribui para aumentar a confiança dos investidores, que sabem que poderão vender os ativos no futuro, caso assim o desejem, aquecendo também o mercado primário.

>>> Que tal se aprofundar um pouco mais: Entenda o que são debêntures incentivadas, como funciona e as principais opções de fundos

Qual é a diferença entre o mercado primário e o mercado secundário?

Conforme vimos, o mercado secundário é onde ocorrem as negociações entre investidores. Já no mercado primário, as negociações se dão entre emissores e investidores. Os emissores podem ser bancos, no caso de CDBs; empresas, para debêntures e ações; e até mesmo o Governo Federal, com o Tesouro Direto.

Para ficar mais claro, vamos ver um exemplo prático:

Quando uma companhia abre seu capital por meio de uma Oferta Pública Inicial (IPO) na bolsa, ela faz a emissão de ações, que são adquiridas por investidores. Logo, essa negociação ocorre no mercado primário, entre emissor e investidor.

Porém, se este investidor decide se desfazer de suas ações e outro as compra, temos uma negociação no mercado secundário, ou seja, entre investidores.

Com isso, podemos perceber que apenas a primeira negociação de um ativo ocorre no mercado primário. A partir do momento que o título volta para o mercado e é transferido de um investidor para outro, já estamos falando do mercado secundário. 

Ou seja, só circulam pelo mercado secundário, títulos que já foram comprados diretamente do emissor no mercado primário. Seus rendimentos permanecem os mesmo do contrato, porém, tanto seu preço quanto as taxas cobradas nas negociações podem variar.

Como funciona o mercado secundário de debêntures?

Como vimos anteriormente, a fim de levantar capital para financiar seus projetos, as empresas emitem títulos de dívida, as debêntures. Esses títulos funcionam como contratos, concedendo ao portador o direito a rendimentos de juros no vencimento.

O investidor, por sua vez, pode se desfazer de seus títulos se assim desejar, negociando-os no mercado secundário de debêntures, estando sujeito às taxas e preços praticados no momento da venda. Logo, deve ser uma decisão bem pensada, pois corre o risco de vender por um valor inferior ao que pagou.

Diferentemente do mercado secundário de ações, onde é possível negociar títulos na bolsa de valores por conta própria, utilizando o home broker, para comprar debêntures no mercado secundário é necessário ter um intermediador, como o assessor de investimentos da sua corretora. É ele quem tem acesso a esses títulos.

Como investir no mercado secundário de debêntures?

Como vimos, o primeiro passo para comprar debêntures no mercado secundário é criar uma conta em uma boa corretora. Dentre as melhores opções do mercado estão: Rico, Clear e XP Investimentos. Após se cadastrar, você deverá transferir o dinheiro que deseja aplicar para a sua nova conta e, então, analisar as opções.

Como esses títulos têm seu preço definido pelo próprio mercado, é importante buscar com atenção, a fim de encontrar boas oportunidades. É justamente aí que entra a figura do assessor de investimentos, te ajudando a encontrar as melhores opções, de acordo com seus objetivos e perfil de investidor.

Se você ainda está em dúvida e quer saber mais sobre esse tipo de investimento, confira o vídeo abaixo, onde a especialista em investimentos, Clara Sodré, explica tudo sobre o assunto:

>>> Para mais detalhes, confira o conteúdo completo que preparamos sobre o assunto: Como aplicar em debêntures? Veja na prática

Que tal explorar o mercado secundário de debêntures em busca de boas oportunidades?

A principal função do mercado secundário é possibilitar a compra e venda de ativos livremente, permitindo aos investidores negociar títulos antes de seu vencimento, caso precisem reaver seus recursos. Com isso, confere liquidez para esses ativos, que até então, só poderiam ser liquidados após um longo prazo.

Isso também contribui para o aquecimento do mercado primário, que passa a contar com investidores dispostos a entrar em aplicações com prazos mais longos, pois sabem que poderão negociá-las no mercado secundário, caso seja necessário.

Gostou deste conteúdo e quer aprender mais sobre outros tipos de investimento? Então, conheça nosso curso Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco e aprenda a comparar os produtos que têm diferentes taxas e prazos para fazer seu dinheiro render cada vez mais.

Não perca tempo, inscreva-se agora mesmo!