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Como utilizar a técnica SCAMPER em projetos de UX?

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Já houve momentos em que parece que as ideias acabaram e não há solução para o problema em questão? É hora de utilizar a técnica Scamper! Ela funciona como um estímulo para a criatividade, levando a novas perspectivas e soluções criativas. O Scamper pode ser aplicado a qualquer tipo de desafio, seja ele simples ou complexo, e é uma jornada para descobrir ideias únicas. Embarque neste conteúdo e entenda como utilizar essa técnica.

O que é a técnica Scamper?

A técnica Scamper é uma ferramenta criativa utilizada para solução de problemas e geração de ideias inovadoras. Ela funciona como um estímulo para a imaginação, ajudando a pensar fora da caixa e a encontrar novas perspectivas sobre um produto ou serviço existente.

A técnica consiste em aplicar sete conceitos ao produto ou serviço, sendo eles: Substituir, Combinar, Adaptar, Modificar, Propor, Eliminar e Reorganizar. Ao aplicá-los, é possível identificar novas oportunidades de melhoria e inovação. 

Devido a isso, a técnica Scamper é amplamente utilizada em empresas, escolas e organizações como forma de estimular a criatividade e encontrar soluções inovadoras para desafios complexos.

<Leia também: Design Thinking: Tudo o que você precisa saber! | Blog AEVO>

Para que serve a técnica Scamper?

Como visto anteriormente, a utilidade da técnica Scamper é estimular a criatividade e ajudar a encontrar soluções inovadoras para desafios complexos. Por meio dessa técnica, é possível identificar novas perspectivas e oportunidades de melhoria em produtos ou serviços.

Como aplicar a ferramenta Scamper?

A aplicação da ferramenta Scamper começa com a identificação do produto ou serviço que se deseja melhorar ou inovar. Em seguida, cada letra da palavra Scamper corresponde a uma pergunta que deve ser feita para ajudar a gerar novas ideias, sendo elas:

Substituir

Nesta etapa, exploramos possíveis melhorias no produto ou serviço, substituindo suas partes por alternativas mais eficientes. Por exemplo, ao projetar uma nova caneta, podemos questionar se é possível utilizar um material mais resistente, a fim de aumentar sua durabilidade.

Combinar

Nesta etapa, buscamos criar soluções inovadoras combinando o produto ou serviço com outros elementos. Por exemplo, ao desenvolver uma nova caneta, podemos explorar a possibilidade de integrá-la a outros objetos como uma régua, marcador ou calendário, resultando em algo único e diferenciado.

Adaptar

Nesta etapa, procuramos tornar o produto ou serviço acessível e atender a necessidades variadas. Por exemplo, ao projetar uma nova caneta, podemos questionar se é possível adaptá-la para pessoas com necessidades especiais, como pessoas com dificuldade para segurar objetos pequenos.

Modificar

Nesta etapa, buscamos melhorar o design ou características do produto ou serviço. Por exemplo, ao desenvolver uma nova caneta, podemos explorar formas de torná-la mais confortável, como o ato de modificar sua forma para melhor ajuste na mão.

Propor

Nesta etapa, questionamos como utilizar o produto ou serviço de maneira inovadora, diferente da sua finalidade original. Por exemplo, ao desenvolver um novo design de uma caneta, podemos perguntar se é possível usá-la como marcador de papel, além de sua utilização como caneta.

Eliminar

Nesta etapa, procuramos simplificar o produto ou serviço, removendo elementos desnecessários. Por exemplo, ao projetar uma nova caneta, podemos questionar se a tampa ou clip podem ser retirados para torná-la mais compacta e fácil de transportar.

Reorganizar

Nesta etapa, buscamos aperfeiçoar a funcionalidade do produto ou serviço reordenando suas partes. Por exemplo, ao projetar uma nova caneta, podemos considerar a reorganização de sua forma para melhorar sua portabilidade e usabilidade.

A utilização do método Scamper é uma forma eficaz e simples de gerar ideias inovadoras e soluções para problemas complexos. É importante lembrar que essa técnica não assegura resultados perfeitos, mas incentiva a pensar de maneira criativa. Para obter sucesso com o Scamper, é fundamental ter mente aberta e estar disposto a explorar novas ideias e soluções.

5 benefícios da técnica Scamper

Como vimos até o momento, a técnica Scamper é uma ferramenta criativa que ajuda a desenvolver novas ideias para produtos, serviços e soluções de problemas. Ela funciona como um catalisador para a criatividade, estimulando a imaginação e o lado criativo dos participantes. Aqui estão alguns dos principais benefícios da técnica Scamper:

1. Desenvolvimento de ideias inovadoras

O Scamper é uma técnica de criatividade que auxilia as pessoas a explorarem novas perspectivas e a desenvolverem ideias inovadoras e originais. Desse modo, ele incentiva o pensamento fora da caixa, desafiando as pessoas a questionarem suposições e padrões estabelecidos e a descobrirem novas possibilidades.

2. Melhoria da resolução de problemas

Ao usar o Scamper, as pessoas podem analisar um problema de diferentes ângulos e identificar soluções inesperadas e criativas. Além disso, essa técnica oferece uma abordagem estruturada e sistemática para a solução de problemas, o que aumenta a eficiência e a efetividade do processo de resolução de problemas.

3. Fomento da colaboração

Por ser uma técnica de grupo altamente eficaz que incentiva a colaboração, a criatividade e a inovação, o Scamper possibilita que os participantes trabalhem juntos para identificar novas soluções para problemas e desafios. Ao utilizá-la, os participantes aprendem a compartilhar perspectivas, a construir uns sobre os outros e a criar soluções mais fortes e inovadoras.

4. Aumento da confiança

A técnica Scamper é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de habilidades de resolução de problemas, uma vez que estimula a comunicação aberta, o pensamento crítico e a colaboração entre os membros do grupo. Além disso, a participação em uma dessas sessões aumenta a confiança e a motivação das pessoas, fazendo com que elas se sintam mais capacitadas e engajadas em enfrentar desafios.

5. Flexibilidade

O Scamper é uma técnica altamente versátil e escalável, capaz de atender às demandas de uma ampla variedade de setores e situações. Com sua flexibilidade, é possível aplicar a técnica em diferentes contextos, desde pequenas equipes até grandes corporações. Além disso, essa técnica pode ser utilizada para resolver desafios específicos de cada indústria, sejam eles relacionados à inovação, criação de novos produtos ou solução de problemas complexos.

Em resumo, a técnica Scamper é uma ferramenta valiosa para aprimorar a criatividade, resolução de problemas e colaboração. Se você estiver procurando uma forma de estimular a inovação e a criatividade na sua empresa, considere implementá-la.

Quais são os casos de uso da técnica Scamper em projetos de UX?

A técnica Scamper é uma ferramenta valiosa para melhorar a experiência do usuário (UX) em projetos de design. É uma metodologia criativa que incentiva os designers a pensarem fora da caixa e encontrar soluções inovadoras para problemas de UX. 

Observe abaixo alguns exemplos de como a técnica Scamper pode ser aplicada em projetos de UX:

  • Substituir: Trocar um elemento comum da interface do usuário por algo surpreendente, como substituir um botão padrão por gestos ou comandos de voz.
  • Combinar: Juntar duas ou mais coisas para criar uma solução única, como combinar recursos de diferentes aplicativos para criar uma solução híbrida.
  • Adaptar: Usar algo de outro contexto para resolver um problema de UX, como adaptar uma solução de design de um jogo para um aplicativo móvel.
  • Modificar: Mudar a funcionalidade de um elemento existente para torná-lo mais fácil de usar, como modificar um botão para torná-lo mais intuitivo.
  • Propor: Propor uma ideia completamente nova, como adicionar um recurso de realidade aumentada à interface do usuário.
  • Eliminar: Remover elementos ou recursos desnecessários para simplificar a interface do usuário, como eliminar informações redundantes.
  • Reorganizar: Rearranjar ou reorganizar elementos na interface do usuário para torná-los mais acessíveis e fáceis de encontrar, como mudar a posição de botões na tela.

Estes são exemplos de como a técnica Scamper pode ser usada em projetos de UX para criar soluções criativas e inovadoras. Ao seguir essa metodologia, os designers podem desenvolver ideias para melhorar a experiência do usuário.

<Leia também: UI e UX Design: diferenças e semelhanças | Faculdade XP>

Afinal, como se tornar um profissional de UX?

O papel de um profissional de UX é fundamental para o sucesso de uma empresa. Eles são responsáveis por garantir uma experiência do usuário satisfatória e eficiente com os produtos e serviços da empresa. Isso não apenas ajuda a fortalecer a marca, mas também aumenta a fidelidade dos clientes. Além disso, um UX bem planejado pode ser decisivo para o sucesso de um produto, aumentando a satisfação e engajamento dos usuários.

Se você deseja se destacar como profissional de UX e impactar positivamente sua empresa, inscreva-se no Bootcamp de Experiência do Cliente da Faculdade XP. Aqui, você terá acesso ao conhecimento e técnicas avançadas para projetar soluções inovadoras e eficientes para os usuários. Não perca a oportunidade de alavancar sua carreira na área de UX, clique agora em Experiência do cliente | Bootcamp | Faculdade XP e dê o primeiro passo para o seu sucesso!

Juros simples: conheça o conceito e saiba como calcular em poucas etapas

No mundo financeiro, entender o conceito de juros simples é fundamental para compreender o funcionamento da economia. Embora ele não seja tão popular quanto o juros composto, ele é igualmente importante.

Portanto, se você deseja ter uma vida financeira organizada, livre de dívidas e até mesmo investir seu dinheiro, será necessário entender o que é juros simples e onde ele se aplica na economia brasileira.

O que é Juros Simples?

O juros simples é um valor de remuneração para operações financeiras, como empréstimos e financiamentos, que é calculado, de forma fixa, em cima do montante inicial tomado pelo devedor.

Para melhor compreensão do seu funcionamento, imagine que você tomou emprestado R$8.000,00 a uma taxa de juros anuais de 10%. Além disso, suponha que você planejou quitar esse empréstimo em 3 anos.

Desse modo, você pagará R$800,00 de juros anualmente, totalizando R$2.400,00 ao final dos 3 anos. Ao fim do empréstimo, o valor total pago será de R$10.400,00 (R$8.000,00 iniciais + R$2.400,00 de juros).

<Leia também: Como a tecnologia pode te ajudar na gestão de suas finanças pessoais?>

Para que servem os juros simples na economia?

A serventia dos juros simples na economia está em remunerar as pessoas/instituições que emprestam recursos financeiros e, consequentemente, fomentam a economia do país.

Isso acontece pois, além dessa operação envolver um risco financeiro para o credor, a inflação tende a desvalorizar a moeda e reduzir o poder de compra da população.

Desse modo, os juros atuam como uma remuneração compatível ao risco envolvido na transação e um mecanismo de defesa para que, na pior das hipóteses, o devedor pague um montante corrigido pela inflação e compatível com o valor tomado inicialmente.

<Leia também: Juros rotativo ou crédito rotativo: entenda como funciona>

Como calcular juros simples?

Até o momento, entendemos o que é juros simples e qual é a sua serventia para a economia brasileira. Neste tópico, conheceremos a fórmula do juros simples, como calculá-lo e quais são as variáveis dessa equação. 

Mas antes disso, precisamos nos familiarizar com alguns termos. Para isso, vamos retomar o exemplo dos R$8.000,00 de empréstimo:

  • Capital inicial (C): é o valor base da conta. No exemplo citado, seriam os R$8.000,00 tomados de empréstimo pelo devedor.
  • Taxa de juros (i): é o percentual que incidirá sobre o capital inicial durante o tempo do contrato. No exemplo citado, seriam os 10% de juros anuais.
  • Tempo do contrato (t): é o número de vezes em que a taxa de juros incidirá sobre o capital inicial. No exemplo citado, seriam os 3 anos para quitação do empréstimo.
  • Juros (J): é o valor total de juros da operação. No exemplo citado, seriam os R$2.400,00 que foram pagos ao longo dos 3 anos de contrato.
  • Montante final (M): é o valor do capital inicial somado ao valor total de juros da operação. No exemplo citado, seriam os R$10.400,00 pagos pelo devedor.

Desse modo, temos as seguintes fórmulas:

  • Juros simples = Capital inicial x Taxa de juros x Tempo do contrato
  • Montante final = Capital inicial + Juros

Substituindo pelos valores do exemplo citado, temos:

  • Juros simples = R$8.000,00  x 0.10  x 3 = R$2.400,00
  • Montante final = R$8.000 + R$2.400,00 = R$10.400,00

Qual a diferença entre juros simples e juros composto?

A principal diferença entre o juros simples e o juros composto está na incidência da taxa. Enquanto o juros simples incide sobre o capital inicial, o juros composto incide sobre o capital atual. 

Para melhor compreensão, utilizaremos como exemplo uma taxa de juros de 2% ao mês para um montante inicial de R$50.000,00 ao longo de 12 meses. Contudo, teremos no cenário A os juros simples e no cenário B os juros compostos. Confira na tabela abaixo.

Tabela de juros simples e juros composto

Cenário A

No cenário do juros simples, temos: 

  • Juros simples = Capital inicial x Taxa de juros x Tempo de contrato  
  • Juros simples = R$50.000,00 x 0,02 x 12 = R$12.000,00
  • Montante final = Capital inicial + Juros simples
  • Montante final = R$50.000,00 + R$12.000,00 = R$62.000,00

Cenário B

Contudo, no cenário do juros composto, o que podemos observar é que o juros incide sobre o montante de cada mês. Dessa forma, temos o seguinte cenário:

  • Mês 01 = Montante inicial + Juros 
  • Mês 01 = R$50.000,00 + R$1.000,00 (2% de 50 mil).
  • Mês 02 = Montante atual + Juros em cima do montante atual
  • Mês 02 = R$51.000,00 + R$1.020,00 (2% de 51 mil).

E assim sucessivamente. Desse modo, temos que a fórmula utilizada para calcular o juros composto é: 

  • Montante final = Capital inicial x (1 + taxa de juros)tempo de contrato 
  • Montante final = R$50.000 x (1,02)12
  • Montante final = R$63.412,09
  • Juros compostos = Montante final – Capital inicial
  • Juros compostos = R$63.412,09 – R$50.000 =  R$13.412,09

Observe que, no cálculo do juros composto, o tempo de contrato entra na equação de modo a exponencializar o seu resultado.

Portanto, podemos concluir que a diferença entre o juros simples total e o juros composto total tende a aumentar conforme maior for o tempo de contrato, mesmo que as taxas de juros sejam as mesmas.

Observe no gráfico abaixo uma projeção dos dois cenários citados acima, porém, ao invés de termos um tempo de contrato de 12 meses, teremos 72 meses.

Comparação da curva do juros simples com a curva do juros composto

Podemos notar que, em um dado momento, a curva dos juros compostos se distancia da curva dos juros simples. Ao fim dos 72 meses, temos que o total de juros simples seria de R$72.000,00, enquanto o total de juros compostos seria de R$158.057,02.

<Leia também: Curva de juros futuros: o que é e como funciona a sua taxa?>

Onde encontrar e como identificar juros simples?

Como vimos ao longo do texto, o juros simples está presente em operações financeiras de empréstimo. Isso ocorre para que o credor consiga ter uma remuneração em cima do montante emprestado.

Para identificar o juros simples, basta observar se o acréscimo mensal/anual no valor total é fixo ou variável. Caso seja fixo, podemos classificá-lo como juros simples.

Em casos de juros compostos, temos a famosa “bola de neve”. Ou seja, são juros sobre juros, o que faz com que o montante cresça de forma exponencial.

Juros simples e investimento: como aprender sobre esses assuntos?

Como dito no início do texto, compreender o que é e como calcular o juros simples é fundamental para entender como a economia funciona. Contudo, se você almeja gerenciar melhor as suas finanças pessoais, se livrar de dívidas e investir melhor o seu dinheiro, existem outros conceitos que você precisa dominar e um deles é a renda fixa.

Renda fixa é um conjunto de produtos financeiros que possuem os rendimentos definidos no exato momento de compra, podendo ser remunerados por meio de juros prefixados ou pós-fixados.

É um excelente modelo de investimento para investidores iniciantes ou para investidores experientes que buscam bons produtos para diversificar seus investimentos.

Além disso, é uma modalidade de investimento considerada de baixo risco, uma vez que costuma ter uma garantia de pagamento, ou pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ou pelo próprio governo federal.

Portanto, se você deseja dominar os investimentos em renda fixa e ser capaz de proteger seu dinheiro da inflação, multiplicar o seu patrimônio e evitar os riscos do mercado de renda variável, você precisa conhecer o Curso Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco.

Nele, você terá uma introdução ao mundo da renda fixa, conhecerá os seus principais tipos de produtos, compreenderá o conceito de marcação a mercado e aprenderá como montar a sua própria carteira de investimentos em renda fixa. Clique no link abaixo e confira!

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15 tipos de feedback que você pode implementar na gestão de sua equipe

A humanização no mercado corporativo é cada vez mais relevante para atrair os melhores colaboradores e conquistar os melhores resultados. Investir nos mais diversos tipos de feedback faz com que seu time trabalhe com mais qualidade e satisfação.

Lembre-se que os funcionários são a alma de um negócio (people first), sem eles é impossível prosperar e aumentar sua receita. 

Por isso, você precisa se atentar à comunicação que está fazendo com seus colaboradores e incentivar a cultura de feedback no dia a dia e plano de carreira de todos. 

Continue a leitura deste artigo e entenda melhor sobre esse conceito de feedback, além de conferir uma lista com os 15 principais tipos existentes para você utilizar no dia a dia da sua gestão. Vamos lá?

O que é feedback?

Originário da palavra em inglês traduzida como “comentários”, seu significado leva como princípio essa tradução. O feedback nada mais é do que um recurso em forma de conselho específico sobre uma questão específica.

Ou seja, é uma conversa opinativa entre duas ou mais pessoas, para criticar de forma positiva ou negativa determinada situação. Por isso, é muito utilizada no mercado de trabalho, como forma de não só avaliar um profissional, como também orientá-lo para o melhor caminho.

Qual a importância do feedback?

feedback
Líder dando feedback (Fonte: GettyImages).

Assim, o benefício de contar com um feedback na sua empresa é bem claro, pois ele reforça a qualidade do trabalho dos funcionários, bem como estimula melhores comportamentos e engajamento dos times, sem contar a produtividade em si.

Só que quando falamos disso, não existem apenas os positivos, ainda tem os negativos e o feedback construtivo. A ideia é sempre contribuir não só com o profissional como com a empresa como um todo.

O feedback também é uma forma de reconhecimento do profissional. Segundo pesquisa da International Stress Management Association, 89% das pessoas sofrem com o estresse da falta de reconhecimento no trabalho. Sem feedback, as pessoas ficam no escuro e infelizes. E você não quer isso com seu time, certo?

A partir daí, é importante entender não só seus benefícios, como os diversos tipos existentes. Vale a pena ressaltar que essas diferenças não se referem às questões que abordam, mas sim aos métodos que eles são utilizados, conforme você vai conferir no próximo tópico.

15 tipos de feedback para você aplicar no dia a dia com a equipe

Agora que você já entendeu a definição e as vantagens vem o diferencial: quais os tipos de feedback escolher para usar no seu time? 

Existem diversos modelos, conheça aqui alguns dos mais comuns no mercado.

1. Feedback formal

Um dos mais comuns e conhecido pelas pessoas. Até parece que você nunca recebeu um desse, pois ele é o mais utilizado quando está se candidatando ou recrutando novas pessoas para uma empresa.

O feedback formal tem um papel mais de avaliação de desempenho, sendo construído de forma planejada e organizada. Assim, dentro dele não há muito espaço para descontração e flexibilidade. Ou seja, não se deve utilizar gírias e outras expressões mais coloquiais da língua. 

Ele é comumente utilizado quando não há vínculo entre pessoas, ou seja, quando ainda não há intimidade o suficiente. Além disso, ele é uma maneira de demonstrar respeito em situações de hierarquia. 

2. Feedback informal ou contínuo

Outro feedback comum é o informal, principalmente porque ele é utilizado de forma amigável.

Também conhecido como feedback contínuo, ele pode acontecer a qualquer momento, sendo que sua essência é a descontração e a maneira de falar sem prejudicar ninguém.

Para alguns, é ótimo, principalmente quando é positivo; mas, quando é negativo, pode incomodar a muitos.

Por isso, ele precisa ser compartilhado da maneira certa, com cuidado e cautela.

3. Feedback Peer to Peer/Ponto a Ponto

Como seu próprio nome diz, é aquele que uma pessoa dá a outra. Por isso, também pode ser visto como um feedback informal. Ele normalmente ocorre entre colegas de equipe, podendo ser positivo ou negativo em relação ao seu trabalho ou algo que aconteceu no cotidiano.

4. Autofeedback

É uma opinião que você dá a si mesmo de forma autônoma. Também é comum esse tipo de feedback em uma avaliação de desempenho, que além de seus colegas e lideranças te avaliarem, você também se faz uma análise. 

Lembre-se que todos nós temos a capacidade de perceber nossos pontos fracos e buscar uma maneira de melhorar, podendo também pedir ajuda a colegas e líderes. Por isso, é interessante você sempre praticá-lo.

5. Feedback 360º

Semelhante a avaliação 360 graus, é um tipo de feedback que envolve um retorno a respeito de todos os aspectos de um colaborador: das competências ao comportamento. 

Por isso, normalmente ele demanda a autoavaliação, a avaliação de gestores e a avaliação de colegas de trabalho.

É comum que seja feito anualmente para avaliação de desempenho.

6. Feedback construtivo

Seu objetivo foca no trabalho e não na pessoa que está sendo avaliada ou criticada. Assim, ele tende a servir de guia para melhorias e deve ser criado a partir de observações feitas ao longo do trabalho e resultados do funcionário.

Nem sempre ele é positivo, mas quando for negativo é importante demonstrar todos os pontos analiticamente e propor soluções. Normalmente ele é mais rígido, então se atentar no melhor momento para utilizá-lo.

7. Feedback destrutivo

Esse existe apenas para haver uma oposição do construtivo. Dessa forma, ele foca em avaliar negativamente uma pessoa, de natureza bem pessoal apontando falhas sem soluções e servindo apenas para desmotivar um funcionário.

Por isso, deve ser evitado ao máximo.

8. Feedback em tempo real

Como seu próprio nome deduz, ele costuma ser feito de forma contínua, além de informal e imediato.

O feedback em tempo real impede que essas situações se acumulem, fazendo com que seus liderados recebam elogios, críticas e incentivos imediatamente, logo que concluem suas tarefas. 

9. Feedback positivo ou elogio

Quem não gosta de elogio? Além de ser bom, ele nos motiva. Por isso, todos nós precisamos de elogios, principalmente, para saber que estamos fazendo um bom trabalho. 

avaliação feedback
Avaliação positiva ou negativa de feedback (Fonte: GettyImages).

10. Feedback negativo ou crítica

Embora muitos não gostem, ele também é importante pois suas críticas servem de parâmetro para melhorias.

No entanto, é necessário fazer críticas com cuidado, para evitar que os funcionários se sintam mal. Lembre-se que só há partilha se for construtiva, não como uma forma de rebaixar alguém.

11. Feedback de avaliação

Normalmente é utilizado para atualizar um funcionário sobre seu atual desempenho, sendo extremamente útil pois mantém os funcionários informados sobre as expectativas que seus líderes possuem, a segurança no trabalho e o seu desempenho.

12. Feedback de entrevista

É aquele temido para quem está se recolocando no mercado. Ele consiste em um retorno objetivo aos candidatos de determinada vaga. 

Assim, ele muito mais do que uma recusa, o responsável deve dizer a razão pelo candidato não ter sido escolhido.

13. Feedback sanduíche

O feedback sanduíche se refere a algo positivo e, em seguida, dizer algo negativo, para depois chegar com um positivo.

É um tipo de feedback que a recomendação é ser evitado, pois carece de objetividade.

14. Feedback ascendente

Todos os feedbacks sobre os quais falamos até aqui são descendentes, ou seja, de cima para baixo. O feedback ascendente é de baixo para cima, ou seja, de liderados para líderes.

Assim, ele funciona como um retorno dos colaboradores sobre o trabalho e o que vem sendo passado, falando de desempenho, atitudes e do trabalho como um todo.

15. Feedforward

O feedforward é uma forma de enxergar os feedback a partir de um plano que é traçado para uma ação que pode desenvolver habilidades que serão necessárias no futuro.

Como o aprendizado contínuo ajuda na evolução a partir do feedback?

Portanto, investir numa cultura de feedback contribui para que sua gestão atraia e retenha os melhores talentos, além de atingir os melhores resultados.

Um ponto importante na hora de abordar feedbacks é a necessidade de aprendizado contínuo, ou seja, sempre que tiver críticas propor soluções e melhorias para crescimento do funcionário.

Por isso, o que acha de aproveitar para conhecer os cursos e bootcamps aqui da Faculdade XP para servir de parâmetro de construção nos tipos de feedback que escolher para sua empresa? Clique e saiba mais como aprimorar seu time e seus resultados.

O que é a Experiência Phygital? Saiba como ela se adequa a cada um dos perfis de consumidor

Nos últimos meses, a forma como consumimos os produtos ou serviços vem passando por uma mudança cada vez mais digital. Em 2020, com a pandemia, isso se tornou ainda mais acelerado. Nesse sentido, um novo conceito de experiência ao consumidor surgiu, a chamada experiência phygital. Você a conhece?

São muitas as rotinas e características desse novo perfil de mercado. Home Office, compras online, ensino à distância, que para se adequar às mudanças com agilidade, as empresas precisam se adaptar a esse novo contexto de maneira inovadora. 

Por isso, esse modelo de experiência ao consumidor é tão relevante.

Neste artigo você vai conferir os principais detalhes sobre o phygital, como ele é implementado e sua relação com o comportamento do consumidor. Vamos lá?

Afinal, o que é phygital?

Originado pela junção das palavras physical e digital, a experiência phygital se refere ao encontro dos ambientes físicos e online para entregar mais valor e atender as necessidades do público em todos os momentos e criar uma aprendizagem mais rica.

É um conceito que é muito visto no ambiente educacional, com o ensino remoto, mas ele também é utilizado em outros setores, como veremos nos próximos tópicos.

Mas o que vale realmente ressaltar é que a experiência phygital se tornou uma das bases para qualquer caminho de sucesso quando o assunto é gerar uma conexão entre o que você faz e as pessoas que buscam você por esses motivos. 

Independente do mercado em que sua empresa atua, se ela busca a solidez, são os valores, os propósitos, os direcionamentos e os processos que vão fazer sua marca alcançar isso. E todos esses aspectos influenciam a experiência do consumidor, por isso a relevância do conceito.

Mas você deve estar se perguntando como ele funciona, certo? Imagina que você precisa ir em um local e aciona o GPS do seu celular. 

Chega ao fim do trajeto e contribui enviando ao programa uma foto do local de chegada para confirmar que deu tudo certo. Isto é uma experiência phygital, pois você aproveitou de um recurso digital para se guiar no mundo físico, sem contar a colaboração que fez ao final.

Como a experiência phygital tem sido implementada?

Com um conceito que gira em torno da hiperconectividade e a realidade, é como o consumidor phygital atua por meio de tecnologias como QR Codes, Internet das Coisas e Realidade Aumentada (RA), entre outras.

Ou seja, são os smartphones, tablets, desktops ou algum outro dispositivo conectado que comandam esse processo e experiência, sem que haja a substituição definitiva do recurso anterior.

Por exemplo: o PIX permite o pagamento online e instantâneo, mas ele não elimina a função de uma agência bancária.

Assim, ela é comumente encontrada e implementada em alguns setores, como:

Phygital na educação

No setor de ensino é onde mais se encontram essas experiências, pois é de grande utilidade aos educadores em como aproximar os recursos tecnológicos das aulas físicas, presenciais, valorizando cada momento no que ele tem de melhor.

Logo, ele permite um aprendizado mais integrado, aprofundado e individualizado.

Por exemplo, você está numa aula de Biologia e utiliza um aplicativo de reconhecimento de plantas para entender mais sobre cada uma. 

Comércio phygital

Só que não são apenas as novas gerações de estudantes que se encaixam no perfil phygital, mas também clientes do mercado em geral, principalmente com o comércio. 

Você ter a possibilidade de pesquisar um produto online antes de comprar fisicamente ou vice-versa já demonstra um pouco da eficiência do comércio phygital.

Ou mesmo quando você precisaria ir a um banco receber um dinheiro para comprar, mas ao invés disso pega um PIX e paga presencialmente na loja apenas com o celular.

Phygital no varejo

Relacionado ao comércio, no varejo ele também é relevante. Você pode comprar uma peça na internet e pedir para retirar na loja, que assim você não paga frete.

Quais os benefícios da experiência phygital para o funil de vendas?

qr code experiência phygital
Homem acessando app para pagar online (Fonte: GittyImages)

Nada mais do que investir na experiência phygital contribui para o aumento da satisfação de seus clientes, pois essa interface multicanal (omnichannel) traz facilidade e integração personalizada às necessidades das pessoas.

Logo, promover o phygital significa ajudar sua organização a aumentar a fidelização, a atração de clientes, sem contar o relacionamento com eles, pois, além de tudo, consolida sua marca no ambiente online e offline, nos dois mercados possíveis.

Jornada do cliente e experiência phygital: qual a relação?

Conquistar clientes fiéis e promotores da marca é o sonho de qualquer empresa, certo? Juntar estes dois conceitos não só proporciona isso, como também contribui para solução de problemas personalizada para os clientes.

Mesclar esses dois ambientes vai fazer com que um possível interessado nos seus produtos e serviços avance no funil e na jornada de compra, de forma que se ele não estava no momento de decisão, agora possa estar. 

A experiência phygital facilita o dia a dia das pessoas e das empresas, além de contribuir para a reputação da marca como um todo, aumentar a carteira de clientes e a receita. 

Até porque 67% das pessoas afirmam encontrar preços melhores no ambiente digital, então se você aproveitar esse fato, está beneficiando a sua própria empresa.

Conceito phygital e os perfis de consumidores

Quando falamos dos perfis de consumidores que encontramos para adequar a experiência phygital que sua empresa oferece, os principais são:

1. Iniciador

O primeiro deles, refere-se a aquela pessoa que vai dar a sugestão de compra de um serviço ou produto. Normalmente, caracterizado pelas propagandas nas redes sociais e TV.

Por exemplo: uma criança vendo TV vê um brinquedo que gosta e pede aos seus pais para comprar.

2. Influenciador

É quem influencia na decisão de compra através do seu ponto de vista, muito comum nas redes sociais atuais. 

Imagina a situação que você precisa de um curso de Data Driven para aprender mais sobre dados, mas não sabe qual é o melhor. O Influenciador vai mostrar os benefícios de um e lhe dar motivos para você iniciar ele agora, influenciando sua compra. Ele é um indicador e recomendador da sua marca.

3. Decisor

Como seu próprio nome, é responsável pelo ato de decidir. Ou seja, quem realiza a compra, onde e como será comprado.

Exemplo: um pai que dá a palavra final no que diz respeito se vai comprar biscoito no mercado ou não.

4. Comprador

Complementar ao decisor, ele é quem efetivamente realiza a compra. Ou seja, é quem paga pelo serviço/produto adquirido.

5. Usuário

Aqui diz respeito ao consumidor final, aquele que consome ou usa o serviço produto.

Cases de sucesso com experiência phygital

Para exemplificar a atuação desse modelo e a eficiência, basta olhar para algumas ações de marcas renomadas no mercado.

Uma delas é a Amazon Go, onde existe uma loja com produtos Amazon que não possui nenhum atendente. Ou seja, você vai em um espaço físico comprar, mas usa o meio digital para escolher e comprar seus produtos, sem a necessidade de um ser humano intervindo ou intermediando.

Outro exemplo é a Game XP, onde teve a maior tela de games do mundo e, no mesmo ambiente, havia uma plateia de pessoas, integrando o virtual com o mundo físico.

Um terceiro exemplo foi a experiência no parque da Disney, Disney Magic Band, que era totalmente influenciada pela pulseira que é utilizada por lá. Ou seja, era ela quem permitia o acesso ao seu quarto, a entrada e saída dos brinquedos, assim como qualquer outro tipo de compra.

Como ser um profissional de inovação digital?

Portanto, a experiência phygital está cada vez mais presente no cotidiano contribuindo para as empresas e os consumidores agilizarem e melhorarem seus processos de compra e venda, devido a transformação digital dos últimos anos.

A partir destas dicas, esperamos que você tenha entendido o conceito e como encarar essa mudança com naturalidade. Lembrando que, independente do ambiente em que você mais investe, físico ou digital, o coração do seu negócio é o cliente.

Aproveite para investir mais em inovação digital na sua empresa, conheça o curso da XP sobre isso e alavanque no mercado.

O machine learning pode ser utilizado no mercado financeiro? Vem que a gente explica!

Você já ouviu falar no uso do Machine Learning no mercado financeiro? Uma das novas tecnologias que vêm ganhando espaço em diversos setores, o Machine Learning é um sistema inteligente que utiliza os princípios das redes neurais tecnológicas para simular o funcionamento do cérebro humano.

O Machine Learning é utilizado para auxiliar na gestão de diferentes modelos de negócios, entre eles o mercado financeiro. Para explicar como são feitas as aplicações de Machine Learning no mercado financeiro na prática, preparamos este artigo sobre o tema. Boa leitura! 

Entenda o conceito de Machine Learning

Primeiramente, precisamos falar sobre o que é o Machine Learning e, como ele é tão importante para o futuro da tecnologia de forma geral.

Machine Learning, ou Aprendizado da Máquina em tradução para o português, é uma categoria da Inteligência Artificial voltada para a melhora contínua de processos por meio da automação de diversas atividades anteriormente executadas por humanos.

Para que essa automação de processos aconteça, o Machine Learning usa algoritmos complexos para analisar um grande volume de dados ao mesmo tempo. Dessa forma, é possível identificar padrões, fazer previsões e obter insights.  

Como o Machine Learning se aplica a Data Science?

Data Science é uma ciência voltada para dados e informações não focados. O principal objetivo do Data Science é a análise de dados para obter insights e responder perguntas com base em dados e fontes confiáveis.

Por conta dos objetivos parecidos, a Ciência de Dados e o Machine Learning são duas tecnologias que se complementam. 

O Machine Learning é necessário para o mercado financeiro?

Machine Learning é uma tecnologia que vem sendo utilizada por diversos setores, dentre eles o setor financeiro. Por ser um setor que lida diariamente com uma enorme quantidade de dados, o Machine Learning na área de finanças se mostra algo super necessário. 

De acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2022, a Inteligência Artificial é a segunda tecnologia mais aplicada no setor financeiro, atrás apenas dos investimentos em segurança cibernética. 

O uso do aprendizado de máquina no setor financeiro é importante porque com ele é possível fazer análises preditivas para se ter um melhor entendimento do comportamento do consumidor.

Além disso, existem outros motivos que justificam o uso do Machine Learning no mercado financeiro, tais como:

  • Aumento da produtividade;
  • Melhoria na experiência do cliente;
  • Redução de custos operacionais.  

Como o Machine Learning começou a ser utilizado na área de finanças?

Inicialmente, o Machine Learning no mercado financeiro começou a ser utilizado por conta da necessidade da área de ter previsões mais concretas sobre as próximas movimentações do mercado. Assim, eles conseguiriam antecipar algumas ações e maximizar o seu retorno financeiro. 

Aplicações do Machine Learning no mercado financeiro

O Machine Learning no mercado financeiro pode ser utilizado de diferentes formas, a depender do objetivo e o que você pretende alcançar com ele.

Para exemplificar o uso das aplicações de Machine Learning no mercado financeiro trouxemos algumas situações reais em que essa tecnologia é aplicada: 

Automação de processos

Em resumo, a automação de processos consiste em uma técnica para eliminar as tarefas repetitivas do dia a dia e reduzir as burocracias. No caso do mercado financeiro, a automação de processos é uma das aplicações mais comuns do Machine Learning. 

A automação de processos no mercado financeiro é utilizada para:

  • Ampliar o portfólio de serviços disponíveis;
  • Melhorar a experiência do cliente;
  • Otimizar os recursos direcionando-o para os locais corretos;
  • Reduzir os custos.  

Para que isso aconteça, na prática, o mercado financeiro utiliza algumas tecnologias. Por exemplo, a automação do call center e o uso de chatbots no atendimento ao cliente. 

Homem utiliza Machine Learning no mercado financeiro para ajudar na análise.
Machine Learning no mercado financeiro contribui para a cibersegurança.

<Leia também: Customer Centric: o que é e como aplicar?/>

Negociação algorítmica

A negociação algorítmica é uma estratégia utilizada pelo mercado financeiro para monitorar as movimentações do mercado em tempo real. Dessa forma, é possível tomar decisões de modo mais assertivo e inteligente. 

Com a negociação algorítmica os profissionais do mercado financeiro conseguem identificar padrões, fazer previsões de tendências de altas ou de baixas no mercado das ações e muito mais. 

Pontuações de crédito

A análise de crédito já é uma prática recorrente e consolidada no mercado financeiro. Basicamente, as pontuações de crédito dependem de uma série de questões que são analisadas, como o risco de descumprimento do contrato ou risco de inadimplência. 

Para otimizar esse processo, tornando-o mais rápido e mais assertivo, as instituições financeiras investem na tecnologia Machine Learning para analisar centenas de dados dos perfis dos clientes e fazer previsões dos riscos que as instituições correm

Segurança do sistema financeiro

Com o crescente número de transações financeiras e crimes cibernéticos, as instituições financeiras apostam no Machine Learning como uma estratégia de segurança para detectar fraudes, identificar riscos e isolar ameaças cibernéticas aos sistemas da instituição

Mercado de trabalho para especialistas em Machine Learning no mercado financeiro

O uso do Machine Learning nas instituições financeiras vêm em uma onda constante de crescimento devido aos seus inúmeros benefícios. Por ser uma tecnologia ainda recente, existem poucos profissionais disponíveis para dar conta de toda a demanda do mercado. Por isso, especialistas em Machine Learning são bastante disputados e têm uma remuneração salarial acima da média. 

De acordo com o Glassdoor, no Brasil, a média salarial de um profissional especialista em Machine Learning é de R$7.558, podendo variar entre R$4 mil a R$15mil reais. Normalmente, os valores variam dependendo do nível de experiência e do local de atuação. 

Skills de especialista em Machine Learning no mercado financeiro

Em primeiro lugar, para trabalhar com Machine Learning no mercado financeiro o profissional precisa ser uma pessoa curiosa e estar disposta a sempre estar estudando para se atualizar nos assuntos relacionados à aprendizagem de máquina e tecnologia de forma geral.

Em seguida, é importante ter afinidade com temas relacionados à Estatística e Programação, já que muitos dos seus conceitos são aplicados no Machine Learning. Por exemplo, em Estatística saber interpretar dados é algo fundamental, já em Programação é necessário saber programar em alguma linguagem de programação. 

Além disso, é preciso também ter interesse na área de Ciência de Dados e saber administrar diferentes tipos de banco de dados para poder construir um banco repleto de informações. 

Como se tornar um especialista de Machine Learning no mercado financeiro?

Como falamos acima, um especialista de Machine Learning precisa, antes de tudo, ter noções de programação e dominar alguma linguagem. Por isso, o primeiro passo é aprender uma linguagem de programação. Em geral, a mais utilizada pelos profissionais do Machine Learning é o Python.

Logo após terminar os estudos em programação, ou caso você já tenha conhecimento na área, mas ainda não tem conhecimento de Machine Learning, você deve procurar um curso voltado para a área. Na Faculdade XP, recomendamos o MBA em Ciência de Dados para o Mercado Financeiro.

Com o curso, em apenas 10 meses, você aprende como se tornar um cientista de dados focado no mercado financeiro. Assuntos como fundamentos da ciência de dados, coleta e armazenamento de dados, riscos da renda fixa e da renda variável, entre outros assuntos são abordados de forma prática e teórica durante o curso. 

Por fim, mas não menos importante, é preciso praticar bastante! O Machine Learning é uma tecnologia voltada para resolução de problemas, que dependem diretamente das decisões do cientista de dados responsável por ela. Por isso, procure desafios para resolver e colocar em prática o que você tem estudado.  

Endpoint Security: o que é, para que serve e como funciona na prática

Para se proteger e proteger o seu dispositivo de um ataque cibernético, uma das estratégias mais eficientes é o endpoint security. Um endpoint é qualquer dispositivo que tenha conexão com uma rede. Por exemplo, desktops, dispositivos móveis ou laptops são endpoints.

Uma vez que o dispositivo tem conexão com outras redes, ele está vulnerável a ataques ou invasões de hackers. Por isso, é tão importante investir na segurança dos dispositivos. 

Neste artigo, vamos falar sobre o que é a estratégia de segurança endpoint security e quais os benefícios de utilizá-la para proteger os seus dispositivos. Continue a leitura e tire as suas dúvidas!   

O que é endpoint security e para que serve?

O endpoint security, também chamado de segurança de endpoint ou proteção do endpoint em tradução livre para o português, é uma estratégia de cibersegurança que visa proteger endpoints de atividades maliciosas e ataques cibernéticos, principalmente os endpoints de redes empresariais. 

Como funciona o endpoint security?

Em geral, as soluções de endpoint funcionam da seguinte maneira: um software de segurança é executado em um endpoint visando detectar um ataque cibernético e protegê-lo da invasão

A maioria dos softwares de segurança endpoint possuem um console centralizado onde é possível se conectar à rede e fazer toda a administração por lá. Por exemplo, é possível acompanhar movimentações ou investigar atividades suspeitas. 

Endpoint security com Zero Trust

A estratégia de segurança zero trust é focada na proteção de dados pessoais e parte do pressuposto que nenhum arquivo, seja ele de contato de confiança, pessoal, do trabalho, etc, é de total confiança. 

Por isso, todos os arquivos devem ser analisados antes de ter contato direto com o sistema operacional de uma empresa.  

Uso VPN para ckeck point

VPN, sigla para Virtual Private Network, é um serviço que possibilita aos usuários uma conexão de rede protegida, mesmo em redes públicas. Com o VPN, a segurança é reforçada e as chances de ataques são reduzidas. 

Endpoint Security na proteção de dispositivos
Endpoint Security é compatível com diferentes dispositivos e uma ótima opção para protegê-los.

Endpoint security x Firewall x Antivírus

É comum quem não é da área de cibersegurança confundir os conceitos de Endpoint Security, Firewall e Antivírus. “Afinal, os três servem para garantir a segurança do dispositivo”, eles pensam. 

Entretanto, na prática, não é bem assim. Cada solução de segurança desempenha um papel e é responsável por proteger o sistema de alguma ameaça.  

Para que não restem dúvidas sobre a função de cada um, preparamos um quadro comparativo com as principais diferenças entre Endpoint Security, Firewall e Antivírus:

Endpoint securityFirewallAntivírus
Protege toda a redeProtege toda a redeProtege apenas o dispositivo onde ele está instalado
Atua contra diferentes tipos de ataquesAtua no controle e na filtragem das informações que circula na redeAtua apenas contra programas com softwares maliciosos
Principais diferenças entre Endpoint Security, Firewall e Antivírus.

Quais os benefícios de utilizar o endpoint security?

Agora que você já sabe o que é o endpoint security e a importância dessa estratégia, trouxemos alguns benefícios que influenciam as organizações na hora de decidir pelo uso dessa estratégia:  

Proteção de dados contra ataques cibernéticos

De acordo com um levantamento da Check Point Research, em 2022 os crimes cibernéticos tiveram um aumento de 38% em comparação ao ano de 2021. Com o uso do endpoint security, o número de ataques malware tradicional ou ataques de script podem ser reduzidos, garantindo maior proteção aos dados. 

Economia de custos e tempo

Como consequência da maior proteção dos dados e do uso do endpoint security, surge a economia financeira. Uma vez que o sistema de segurança de endpoint precisa de um único software ou servidor para proteger toda a rede, a redução de custos e de tempo da equipe para fazer o gerenciamento da segurança é muito grande.   

Conformidade com a LGPD

A LGPD é uma lei que busca regularizar o uso e o tratamento de dados pessoais em território brasileiro. Ao adotar o endpoint security, a empresa possui mais um meio de garantir a proteção dos dados pessoais dos seus clientes, fornecedores, etc.  

Identificação de vulnerabilidade

Com a estratégia de segurança do endpoint security é possível identificar pontos fracos ou inconsistências nos endpoints conseguindo assim promover ações que preservem a segurança das informações antes que elas sejam atacadas.  

Quais os dispositivos que o endpoint security é aplicável?

Pelo fato do endpoint security ser uma estratégia de segurança que visa proteger um dispositivo conectado a uma rede, diversos dispositivos podem ser protegidos por ele.

Dentre os dispositivos que o endpoint security pode ser executado estão:

  • Desktops;
  • Dispositivos móveis;
  • Laptops;
  • Impressoras digitais;
  • Relógios inteligentes;
  • Servidores;
  • Tablet.

Desafios do endpoint security

Apesar de ser uma solução de segurança com muitos pontos positivos, o endpoint security ainda traz alguns desafios para quem deseja implementá-lo no seu sistema de segurança. Abaixo, listamos alguns desafios mencionados por usuários da estratégia endpoint security:

  • Baixa segurança dos dispositivos: geralmente, as pessoas não costumam analisar o dispositivo depois de um certo tempo de uso ou não costumam atualizá-lo para garantir que todas as medidas de segurança estejam funcionando corretamente;   
  • Correção dos gateways: identificar as ameaças e corrigir os gateways de endpoint em tempo hábil é um desafio para os membros do departamento de segurança. Isso porque muitas vezes as atualizações de segurança do software não conseguem acompanhar a velocidade com que as novas ameaças surgem; 
  • Novas ameaças: diariamente aparecem novos malwares e outras formas de ataque que podem comprometer o sistema;
  • Roubo de dados: muitos ataques ransomware visam roubar informações confidenciais dos sistemas e são bem sucedidos por brechas de segurança. 

Conclusão

O uso do endpoint security como uma estratégia de cibersegurança é algo que vem sendo adotado por empresas em todo mundo. Uma vez que as chances de ser vítima de ataques cibernéticos são cada vez maiores, reforçar a segurança em diversos pontos, por meio de diferentes estratégias, é um cuidado necessário. 

Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o endpoint security e as outras estratégias de cibersegurança, conheça o MBA em Arquitetura de Software da Faculdade XP. Com ele, em apenas 10 meses você aprende os principais fundamentos de Arquitetura de Software e como aplicar soluções de rede e cibersegurança.

Análise de Dados com Python: o guia completo para iniciantes

Você já ouviu falar em análise de dados Python

Quem trabalha com análise de dados vem percebendo nos últimos anos uma forte tendência a utilização da linguagem Python como uma ferramenta para auxiliar os profissionais na análise e interpretação dos dados.

O Python é uma linguagem de programação simples de ser codificada, mas que se integra muito bem a outros softwares, por isso vem se destacando na área. 

Para entender como o Python é utilizado na análise de dados, preparamos este artigo sobre o assunto. Boa leitura!   

Primeiro, o que é a linguagem Python?

Considerada uma das principais linguagens de programação, o Python tem essa fama por uma série de motivos:

  • Dinâmica;
  • Fácil aprendizagem;
  • Mais próxima à linguagem humana do que a linguagem de uma máquina;
  • Orientada a objetos

Por conta disso, a linguagem Python é a queridinha entre profissionais da área de Tecnologia da Informação, segundo o Developer Survey 2022.

O Python é uma linguagem utilizada em diferentes aplicações. Por exemplo, na Ciência de Dados, no desenvolvimento web ou de jogos, nos dispositivos de Inteligência Artificial, entre outros.    

O que é a análise de dados Python?

A análise de dados é uma atividade importante para qualquer empresa que tem o desejo de se conhecer, conhecer os seus clientes e o mercado em que está inserida para alavancar os seus resultados.

Com o Python, a análise de dados pode ser ainda mais completa e trazer melhores resultados. Isso porque a linguagem Python é capaz de analisar um grande volume de dados (Big Data) de uma única vez. 

Por que utilizar o Python na análise de dados?

Como dito acima, o Python é uma linguagem muito utilizada por conta da sua capacidade de analisar muitos dados ao mesmo tempo. Mas, além disso, a linguagem Python chama atenção dos Cientistas de Dados por outros motivos.  

Primeiramente, porque o é uma linguagem intuitiva e a análise de dados Python gera insights importantes para diversas áreas. 

Uma outra razão é a comunidade ativa de usuários da linguagem Python que estão sempre trocando informações, dispostos a se ajudarem e encontrar soluções para os problemas que aparecem. 

Bibliotecas para análise de dados Python

Em resumo, as bibliotecas Python reúnem diversas funções cujo objetivo é reduzir o uso de código no programa. Entretanto, quando falamos de bibliotecas Python para análise de dados o papel delas é fazer o tratamento e análise dos dados, criando assim modelos preditivos e possibilitando a mineração dos dados. 

Abaixo, falamos das bibliotecas mais indicadas para análise de dados Python:

1. Pandas

Uma das principais bibliotecas da linguagem Python, a Pandas é muito utilizada para executar operações de dados em alta performance. Por exemplo, para análise ou manipulação dos dados. 

De modo geral, a Pandas trabalha com duas estruturas: Dataframes, estruturas bidimensionais de dados que se assemelham a uma planilha do Excel, e Series, que podem ser definidos como um array unidimensional ou uma lista simples. 

Pandas é uma biblioteca que aceita arquivos em diferentes formatos, como csv e xlsx. Além disso, com ela é possível realizar operações de álgebra relacional, fazer o preenchimento ou a substituição de valores nulos, entre outras operações. 

Por todos esses motivos, a Pandas é uma das bibliotecas mais utilizadas por Cientistas de Dados. 

2. IPython

O IPython é uma biblioteca integrada ao Projeto Jupyter onde a biblioteca pode ser utilizada para fins diversos. Por exemplo, para desenvolvimento de pequenos programas em Python, para visualização de dados ou como ferramentas de cálculo. Nessa biblioteca diversas operações numéricas estão disponíveis, como adição, subtração, multiplicação, divisão, entre outros. 

Bibliotecas para análise de Dados com Python
As bibliotecas para análise de Dados Python permite o tratamento e análise em um só lugar.

3. NumPy

Em resumo, podemos definir o Numpy como uma biblioteca Python que é muito utilizada para o cálculo de arrays e matrizes multidimensionais. Além disso, ela é uma ferramenta bem completa com suporte às diversas funções de álgebra linear e capacidade de integração a outras ferramentas. 

4. Matplotlib

Matplotlib é uma biblioteca voltada para a visualização de dados e a criação de gráficos, como o de duas dimensões, com eixo x e y, ou os gráficos de calor. O grande diferencial do Matplotlib é que ela é uma biblioteca de código aberto, totalmente gratuita.  

5. Seaborn

A Seaborn é uma ferramenta construída com base na biblioteca Matplotlib. Isso significa que, assim como a Matplotlib, Seaborn é uma ferramenta orientada a gráficos estatísticos. Entretanto, o seu diferencial é a aparência dos gráficos, que se tornam visualmente mais agradáveis devido às opções de personalização, como paleta de cores e fundo do gráfico.

Passo a passo para fazer a análise de dados Python

Agora que você já sabe por que utilizar o Python em análise de dados e quais são os benefícios dessa linguagem, preparamos um passo a passo de como fazer essa análise de dados. Vamos conferir?

Carregamento da biblioteca

Em primeiro lugar, você deve importar o seu conjunto de dados, para uma biblioteca onde o seu projeto será analisado. Para isso, você deve utilizar um comando capaz de trazer para o Python qual biblioteca será utilizada no código.

Nesse caso, o comando utilizado é o import. Por exemplo, import pandas as pd ou import matplotlib.pyplot as plt para definir a biblioteca.    

Leitura do arquivo

Em seguida, o próximo passo é fazer a leitura do arquivo importado para a biblioteca. Para isso, você deve utilizar o comando pd.read_csv. Basicamente, é esse comando o responsável por carregar o dataset na memória da biblioteca e apresentá-lo em formato de tabela, conforme a imagem abaixo:

Tabela de leitura dos dados | Fonte: Harve
Tabela de leitura dos dados | Fonte: Harve

Funções

Existem algumas funções que ajudam o analista de dados em Python a interpretar os resultados. Dentre elas, podemos citar as três principais: head(), describe () e dtypes

  • head(): exibe as linhas iniciais do banco de dados. Normalmente, exibe as cinco primeiras linhas; 
  • describe():  apresenta o resumo de variáveis numéricas e traz resultados importantes, como média ou desvio padrão;
  • dtypes: identifica qual o tipo de dado e como a linguagem Python o interpreta na biblioteca.

Definição e organização dos dados

Logo depois de identificar os tipos de dados na biblioteca, é momento de organizá-los. Para isso, trouxemos alguns comandos e funções voltados para organização dos dados:

  • columns: está relacionado ao nome das colunas e como eles são renomeados;
  • shape: retoma uma tupla com dois valores, sendo eles: quantidades de linhas e colunas da tabela;
  • head(): além de exibir as linhas iniciais do banco de dados, o head () também mostra como estão nomeadas as colunas;
  • isnull(): identifica valores nulos e permite que usuários possam trabalhar com esses valores;
  • value_counts: mostra o valor total de cada classificação. 

Visualização de dados

Por fim, depois de todo o trabalho, é hora de montar o seu gráfico para conseguir visualizar os dados. Aqui, é muito importante escolher o tipo de gráfico correto de acordo com as suas necessidades. Afinal, eles podem ser facilitadores no momento de tomada de decisões.

Em geral, na hora de montar um gráfico é possível definir alguns pontos importantes, tais como: tipo de gráfico (barra, coluna, pizza, etc), tamanho e cor

Para cada biblioteca existem linhas de códigos diferentes para montar o gráfico e apresentar o resultado. Por isso, é importante você conhecer e estudar sobre as bibliotecas para identificar qual é a mais indicada para o seu tipo de uso.  

<Leia também: Como programar em Python: passo a passo dessa linguagem/>

O que aprender em Python para análise de dados?

Para fazer análise de dados Python, primeiramente, você precisa ter conhecimento de pelo menos uma biblioteca Python que tenha as funções necessárias para a análise. Além disso, é preciso ter:

  • Conhecimento em análise estatística e domínio em ferramentas da área, que ajudam na extração de dados;
  • Facilidade na visualização de dados;
  • Habilidade no gerenciamento de grande volume de dados. 

Como aprender a fazer análise de dados com Python?

Se você quer aprender a utilizar o Python como uma ferramenta para complementar as suas análises de dados, o primeiro passo é se aprofundar nos estudos sobre Python para ter total conhecimento sobre o funcionamento da linguagem. 

Em seguida, você precisa se especializar em tudo que envolve a Ciência de Dados, desde a parte de coleta até a análise dos dados. Para isso, você pode contar com o MBA em Ciência de Dados da Faculdade XP

O curso tem duração de 10 meses, ministrado por profissionais experientes, com anos de atuação na área de Dados. 

Para aprender a fazer análise de dados Python e se destacar na área, é importante dedicação e entender que essa é uma área onde você vai precisar constantemente se atualizar e ir em busca de novidades. Mas, apesar disso, a análise de dados como um todo é algo que tende a crescer e ganhar cada vez mais espaço no mercado.

Portanto, aprender análise de dados Python é, com certeza, uma boa para o seu futuro profissional!

OpenCV: conheça a biblioteca e aprenda a usar com Python

OpenCV é uma biblioteca de processamento de imagem de código aberto que permite a criação de aplicativos de visão computacional com suporte para diversos sistemas operacionais e linguagens de programação. O seu uso vai desde análise de imagem até medicina e automação industrial. Se você quer entender melhor o que é OpenCV, como funciona essa biblioteca e como instalá-la, confira este conteúdo!

O que é OpenCV?

OpenCV é uma biblioteca de visão computacional de código aberto que permite aos desenvolvedores de software criar aplicativos que possam processar imagens e vídeos. A Intel desenvolveu a OpenCV em 1999 e hoje aplicações de robótica, visão artificial, inteligência artificial, análise de imagem e reconhecimento de padrões utilizam essa biblioteca.

A biblioteca oferece uma série de ferramentas e algoritmos para operações como detecção de rostos, reconhecimento de objetos, rastreamento de movimentos, análise de fluxo óptico e muito mais. Ela também é compatível com várias linguagens de programação, incluindo C++, Python e Java. Em resumo, a OpenCV é uma poderosa ferramenta para desenvolvimento de aplicações de visão computacional e inteligência artificial.

Onde utilizar OpenCV?

A biblioteca OpenCV possui diversas aplicações e é amplamente utilizada em muitas áreas diferentes, algumas delas incluem:

  • Visão computacional para robótica: OpenCV é usado para processar imagens e vídeos capturados por câmeras montadas em robôs, permitindo ao robô navegar e evitar obstáculos.
  • Análise de imagem: OpenCV é usado para analisar imagens e extrair informações úteis, como detecção de rostos, reconhecimento de objetos, rastreamento de movimentos, etc.
  • Segurança: OpenCV é usado para analisar vídeos de vigilância e detectar atividades suspeitas, como pessoas desconhecidas, objetos suspeitos, etc.
  • Análise de fluxo óptico: OpenCV é usado para analisar o movimento de partículas ou objetos em vídeos, o que é útil em aplicações como estudo de tráfego, análise de padrões de movimento, etc.
  • Inteligência Artificial: OpenCV é usado em conjunto com outras bibliotecas para desenvolvimento de modelos de visão computacional, como classificação, detecção de objetos, etc.
  • Outras áreas incluem: Medicina, automação industrial, entre outras.

Portanto, a OpenCV é uma biblioteca flexível e poderosa que se pode usar em uma ampla variedade de aplicações, desde robótica e visão computacional até segurança e análise de imagem.

Como usar OpenCV?

Para usar a biblioteca OpenCV, siga os passos abaixo:

  1. Instale o OpenCV: Antes de usar o OpenCV, você precisará instalá-lo em seu sistema. Isso pode ser feito baixando o código fonte e compilando-o ou usando pacotes pré-compilados disponíveis para sua plataforma.
  2. Importe a biblioteca: Em seu script de programação, você precisará importar a biblioteca OpenCV para que possa usar as funções e classes que ela fornece. Isso geralmente é feito usando uma declaração “import cv2” no início do seu código.
  3. Carregue uma imagem: Para processar uma imagem com o OpenCV, você precisará carregá-la em sua memória. Isso pode ser feito usando a função “cv2.imread()”.
  4. Execute operações na imagem: O OpenCV oferece uma ampla variedade de funções para processar imagens, como conversão de cores, filtragem, detecção de bordas, etc. você pode aplicar essas operações na imagem carregada.
  5. Exiba ou salve a imagem: Depois de processar a imagem, você pode exibi-la na tela usando a função “cv2.imshow()” ou salvá-la em disco usando a função “cv2.imwrite()”.
  6. Handle eventos: Em alguns casos, você pode precisar lidar com eventos de teclado ou mouse para interagir com a imagem exibida na tela. Isso pode ser feito usando a função “cv2.waitKey()”.

Esses são apenas alguns exemplos básicos de como usar o OpenCV. A biblioteca fornece muitas outras funções e classes que os desenvolvedores podem usar para implementar aplicativos mais complexos. Dessa forma, é recomendável ler a documentação e fazer alguns tutoriais para se familiarizar com suas funcionalidades.

OpenCV em Python

OpenCV em Python é uma combinação poderosa para o desenvolvimento de aplicativos de visão computacional. Como vimos anteriormente, o OpenCV fornece uma vasta gama de ferramentas e algoritmos para operações como detecção de rostos, reconhecimento de objetos, rastreamento de movimentos, análise de fluxo óptico e muito mais, enquanto o Python é uma linguagem de programação de alto nível, fácil de aprender e com uma grande comunidade de desenvolvedores.

Uma das principais vantagens de usar OpenCV com Python é a facilidade de uso. O Python é uma linguagem de alto nível, o que significa que as funções e classes do OpenCV são fáceis de entender e usar. Além disso, o Python possui uma sintaxe clara e concisa, o que facilita a escrita de código e a sua manutenção.

Outra vantagem importante é a compatibilidade com outras bibliotecas e frameworks. Por exemplo, o Python possui uma grande variedade de bibliotecas e frameworks para diferentes tarefas, como machine learning, processamento de linguagem natural e entre outros. Isso permite que você construa aplicativos de visão computacional mais avançados, combinando as funcionalidades do OpenCV com as de outras bibliotecas.

Além disso, a comunidade Python é grande e ativa, o que significa que você pode facilmente encontrar recursos e ajuda online. Existem muitos tutoriais, documentações e fóruns dedicados ao uso do OpenCV com Python, o que ajuda a aprender e a resolver problemas.

Portanto, usar OpenCV em Python é uma excelente escolha para o desenvolvimento de aplicativos de visão computacional, devido à sua facilidade de uso, compatibilidade com outras bibliotecas e frameworks e grande comunidade de desenvolvedores.

Leia também: Como programar em Python? Passo a passo dessa linguagem

Como instalar OpenCV?

Existem duas maneiras principais de instalar o OpenCV no seu sistema: via Pip e via Anaconda. Cada uma dessas opções tem suas próprias particularidades, então vamos discutir cada uma delas em detalhes.

Instalação via Pip

  1. Abra o terminal ou o prompt de comando em seu sistema. É importante garantir que você tenha acesso à internet antes de prosseguir.
  2. Digite o comando “pip install opencv-python” e pressione enter. Isso instalará a versão mais recente do OpenCV no seu sistema. Você pode verificar a versão instalada digitando “pip show opencv-python” no seu terminal.
  3. Verifique se a instalação foi bem sucedida, digitando “import cv2” no seu interpretador Python e verificando se não há erros. Se você receber algum erro, verifique se o caminho do Python está configurado corretamente e se você possui permissão de administrador.
  4. Caso deseje instalar a versão mais recente do OpenCV, com suporte a recursos avançados como SIFT e SURF, deve utilizar o comando “pip install opencv-contrib-python”. Isso instalará as bibliotecas necessárias para usar esses recursos.

Instalação via Anaconda

  1. Abra o Anaconda Navigator em seu sistema. Certifique-se de ter acesso à internet antes de prosseguir.
  2. Selecione o ambiente no qual deseja instalar o OpenCV. Se você não tiver nenhum ambiente criado, você pode criar um novo clicando em “create” .
  3. Clique em “Environments” e depois em “Not Installed”
  4. Escreva “opencv” na barra de busca e clique no pacote desejado. É recomendado que você escolha a versão mais recente, mas você pode escolher uma versão específica se desejar.
  5. Clique em “Apply” para instalar o OpenCV. Isso pode levar alguns minutos dependendo da sua conexão de internet.
  6. Verifique se a instalação foi bem sucedida, digitando “import cv2” no seu interpretador Python e verificando se não há erros. Se você receber algum erro, verifique se você está usando o ambiente correto e se você possui permissão de administrador.

Em resumo, a instalação via Pip é a maneira mais simples e rápida de instalar o OpenCV em seu sistema, mas a instalação via Anaconda oferece mais controle sobre quais versões do OpenCV você está instalando e em quais ambientes.

Além disso, usando o Anaconda, você pode gerenciar facilmente suas dependências e evitar conflitos entre pacotes. Em geral, a escolha entre Pip e Anaconda dependerá de suas necessidades e preferências pessoais.

Recomendamos que você sempre verifique a documentação oficial do OpenCV, antes de iniciar a instalação, para garantir que você esteja seguindo as instruções corretas e para garantir que você tenha todas as dependências necessárias.

Benefícios da biblioteca OpenCV

Como vimos anteriormente, a biblioteca OpenCV (Open Source Computer Vision Library) é uma das bibliotecas mais populares e amplamente utilizadas para visão computacional e processamento de imagens.

Além disso, ela fornece uma vasta variedade de algoritmos e ferramentas para lidar com imagens e vídeos, incluindo reconhecimento e rastreamento de objetos, detecção de faces, extração de características, filtragem de imagens e muito mais. Alguns dos benefícios da biblioteca OpenCV incluem:

Ampla variedade de algoritmos

A biblioteca OpenCV inclui uma ampla variedade de algoritmos prontos para uso, incluindo algoritmos de detecção e rastreamento de objetos, reconhecimento de faces, segmentação de imagens, entre outros.

Fácil de usar

OpenCV é escrita em C++ e tem suporte para várias outras linguagens, como Python e Java. Isso significa que é fácil começar a usar a biblioteca, independentemente de sua linguagem de programação preferida.

Comunidade ativa

OpenCV é um projeto de código aberto e tem uma comunidade ativa de desenvolvedores e usuários. Isso significa que há muitos exemplos, tutoriais e perguntas frequentes disponíveis online para ajudá-lo a usar a biblioteca.

Suporte para processamento em tempo real

A OpenCV é projetada para lidar com imagens e vídeos em tempo real, tornando-a ideal para aplicativos de visão computacional em tempo real, tais como vigilância, robótica e automação industrial.

Suporte para processamento em dispositivos embarcados

OpenCV tem suporte para processamento em dispositivos embarcados, como Raspberry Pi e outros computadores de baixo custo, desse modo, torna-se uma opção popular para aplicativos de visão computacional nesses tipos de dispositivos.

Em resumo, a biblioteca OpenCV é uma escolha poderosa e flexível para desenvolvimento de aplicativos de visão computacional. Com sua ampla variedade de algoritmos, facilidade de uso, plataforma de suporte ampla, comunidade ativa e suporte para processamento em tempo real, é uma ferramenta valiosa para desenvolvedores e cientistas de dados. Além disso, sua integração fácil com outras bibliotecas e amplo uso em indústrias tornam OpenCV uma ferramenta ainda mais versátil e valiosa.

Afinal, como aprender mais sobre Python?

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Como investir na bolsa americana? 10 principais opções do mercado, custos e mais!

“Como investir na bolsa americana?”. Essa é uma pergunta cada vez mais comum entre investidores que buscam por opções para diversificar sua carteira ou apenas querem ter a experiência de aplicar parte do capital fora do Brasil. 

A bolsa americana movimenta ações de empresas como Microsoft, Apple, Disney e Amazon. Poder ser acionista dessas organizações é o sonho de muitos investidores.

Assim, a boa notícia é que existem diferentes caminhos que permitem que você comece a investir na bolsa americana com pouco dinheiro ou mesmo com capital alto, sem precisar sair do Brasil. 🌎

Neste artigo, selecionamos dez opções de como investir na bolsa americana, a fim de aproveitar a valorização dos ativos e receber os dividendos que os títulos internacionais podem te proporcionar. 👇

Como investir na bolsa americana? 

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Gráfico de oscilações na bolsa de valores americana (Fonte: GettyImages)

Confira, a seguir, as opções de investimento na bolsa americana.

1. BDRs

BDR, ou Brazilian Depositary Receipts, é, possivelmente, a forma mais simples de investir na bolsa americana, afinal, a aplicação ocorre direto do Brasil. Dessa maneira, não é preciso abrir uma conta em uma corretora internacional, por exemplo. 

Basta criar uma conta em uma corretora nacional (caso você ainda não tenha uma), como a XP Investimentos ou a Rico, e buscar por opções de investimentos em BDR. 

Com o BDR você estará comprando recibos de ações das empresas negociadas na bolsa norte-americana.  

É possível fazer isso dentro do seu home broker, o sistema que permite a negociação de ações e outros ativos. Ele garante acesso à Bolsa de Valores americana, por meio da internet, de forma simples. 

Portanto, ao criar uma conta em uma corretora, você passa a ter acesso ao home broker. Acesse a ferramenta, selecione a opção de investimento em BDR e compre recibos de ações estrangeiras. 

Como assim recibos de ações? Ao investir na bolsa americana por meio de BDR, você receberá recibos de ações, que funcionam como um comprovante de que você é dono daquelas ações. Dessa forma, é possível trocar esses recibos, a qualquer momento, pelas ações em si.

O investimento em BDR, geralmente, funciona com o intermédio de um grande banco que compra as ações no exterior e as mantém sob custódia. Você como investidor compra as ações e tem acesso ao recibo delas, enquanto o banco emissor as mantém sob custódia. 

Na prática, existem dois tipos de BDRs: 👇

  • BDRs patrocinados: nome dado a recibos de empresas norte-americanas que decidiram emitir ações no Brasil, listando a empresa na nossa bolsa. Com esse modelo, o investidor estabelece uma relação direta com a empresa. 
  • BDRs não patrocinados: é o modelo mais comum. Ocorre quando a B3, Bolsa de Valores do Brasil, junto com um banco estrangeiro, decide comprar as ações no exterior e deixar custodiado com a instituição internacional, ao mesmo tempo que negocia recibos junto aos investidores brasileiros.

Custos para comprar um BDR

Uma das principais dúvidas que surgem quando o assunto é como investir na bolsa americana é o custo dessas operações. Confira a lista abaixo: 👇

  • Ágio: valor adicional cobrado em operações financeiras. O ágio é o nome dado quando uma mercadoria ou operação financeira está sendo negociada por um preço mais alto do que seu valor de mercado. 

Logo, isso pode representar um custo para o investidor que aplica em BDR. Para minimizar esse tipo de custo, é importante entender quais BDRs aplicar e quando. Dessa maneira você estuda o mercado de ações nacionais e identifica o melhor momento para a compra ou venda dos ativos;

  • Corretagem: talvez você já tenha ouvido falar em custo de corretagem, que é o valor que algumas corretoras cobram para intermediar as transações de compra e venda de aplicações. 

Atenção, porque ao investir na bolsa americana pela XP ou Rico você não paga taxa de corretagem. Logo, é possível eliminar esse custo da sua lista;

  • SPREAD: é comum que a compra de BDR gere um SPREAD, que é a diferença entre o valor da ação e o do lote de BDRs equivalente a uma ação (nem sempre um BDR corresponde, exatamente, a um título). Multiplique o preço da ação pelo câmbio atual. A diferença entre esse valor e o do BDR é o SPREAD. 

Portanto, quanto mais gente negociando, menor a chance de você ser impactado por um SPREAD que seja relevante para sua carteira;

  • Taxamento de dividendos: as ações da bolsa americana também pagam dividendos, entretanto, há taxação sobre eles. Diferente das ações do Brasil, em que dividendos não são tributados, na bolsa americana, há uma taxação de 30% mais 3% a 5% de custo sobre o montante do dividendo. 

Entretanto, o valor que você recebe na sua conta já é o líquido, porque tudo isso já é descontado antes do dinheiro chegar na sua conta;

  • Imposto de Renda: para BDRs o IR é de 15% sobre os ganhos ou 20% para day trade. Atenção: diferentemente das ações brasileiras, não são isentos de impostos vendas de até R$20 mil no mês. 

Vale lembrar que o Imposto de Renda é um custo comum a diversos investimentos, mesmo os de renda fixa como o Tesouro Nacional, em que você compra títulos do governo e o CDB, em que empresta capital às instituições financeiras em troca de juros. 

Por isso, independentemente de investir em ações americanas ou nacionais, será necessário arcar com este custo. 

< Leia também: Day Trade ou Swing Trade: por qual começar? >

Atualmente, existem mais de 600 empresas estrangeiras com opções de BDRs para a compra no Brasil.

2. Investimento Direto no Exterior

Além dos BDRs, também existem outras formas de investir na bolsa americana, entre elas o investimento direto no exterior. Para fazer isso será necessário: 👇

  • Criação de uma conta em uma corretora americana; 
  • Envio de capital do Brasil para o exterior;
  • Compra das ações internacionais.

É importante estar atento porque, nesses casos, você precisará lidar com a regulação americana, bem como seus tributos e taxas. Além de seguir as etapas de funcionamento das operações por lá.

Custos para investir direto no exterior

Segue a lista de quanto custa investir na bolsa americana direto pelo exterior: 👇

  • Corretagem: esse custo vai variar de acordo com a corretora americana escolhida. Geralmente, estamos falando de valores percentuais sobre o montante investido;
  • SPREAD cambial: é a variação de custo relativa à conversão do dinheiro e o prazo para isso. Se você deseja converter seu dinheiro no mesmo dia, você pagará por um SPREAD maior. Entretanto, se optar pela conversão no dia seguinte, poderá reduzir este custo. Os valores variam, geralmente, entre 1,66% e 2,21%. Mais uma vez é importante que você confira na corretora internacional, quais os custos dessa movimentação;
  • IOF: imposto sobre operações financeiras cobrado sobre cada transferência de capital realizada. Ou seja, todas as vezes que você mandar o seu dinheiro para fora do Brasil ou resgatá-lo, deverá pagar o valor de 1,1% sobre todo o valor transferido;
  • Dividendos: há uma taxação de 30% sobre o montante do dividendo que você irá receber; 
  • Taxas no depósito e retirada: algumas corretoras de fora do Brasil cobram essa taxa, sendo algo em torno de 1,5% sobre o valor de depósito e retirada;
  • Imposto de renda: a isenção nos Estados Unidos é para montantes de vendas de até US$35 mil. Para mais do que isso, o pagamento é de 15% de imposto, em grande parte das corretoras.

3. Offshore

Offshore é uma opção mais cara e mais complexa para quem está em busca de como investir na bolsa americana. Entretanto, se você tem um patrimônio alto, essa pode ser sim uma boa alternativa.

O custo mais alto está no fato de você precisar abrir uma empresa nos Estados Unidos para começar a aplicar seu capital. 

Logo, você terá um custo significativo de abertura e manutenção desse negócio. Por isso, só vale a pena para grandes quantias de investimento. 

Por ser um modelo voltado apenas para um nicho específico de investidores, não vamos nos aprofundar sobre o assunto. 

Entretanto, se você ficou curioso e quer saber mais sobre o tema, indicamos um texto que a XP Investimentos compartilhou em seu blog: “O que é offshore? Saiba as opções para acessar investimentos no exterior”.

4. Fundos de índice (ETFs)

ETF ou Exchange Traded Funds são fundos negociados na bolsa que replicam algum índice do mercado, entre eles o S&P 500, índice da bolsa dos Estados Unidos. Logo, aplicar capital em ETFs internacionais é uma das formas de aprender como investir na bolsa americana.

Na B3, bolsa brasileira, existem ETFs que seguem os índices de bolsas americanas, incluindo a ETF ISHARE SP500 (IVVB11) que segue o índice S&P 500, com as 500 maiores empresas do mundo listadas nas principais bolsas americanas.

Existem outras opções de fundos internacionais, que podem ser acessados facilmente pela Bolsa de Valores do Brasil. 

Além do S&P 500, também é possível encontrar fundos que usam outros índices americanos como: 👇

  • Dow Jones;
  • NASDAQ Composite;
  • NASDAQ 100.

Como se trata de um fundo, você e outros investidores adquirem cotas de participação e o gestor do fundo é que escolhe e controla os ativos de acordo com o índice.

Para realizar a aplicação e fazer parte do fundo, basta ter uma conta em uma corretora como a XP e escolher o fundo. É ideal para perfil de investidores moderados e agressivos. 🎯

5. Fundos de investimento que investem em ações americanas

Por falar em fundos, também é possível escolher fundos de investimentos em ações americanas a partir das opções já selecionadas por corretoras nacionais, como a XP e a Rico. 

Por meio dos fundos você não precisa se preocupar em selecionar cada título. Basta acessar a sua corretora e selecionar um fundo do qual deseja participar. 

Lembre-se sempre de considerar seu perfil de investidor, além da rentabilidade do negócio e o risco associado a ele. 

Sem dúvidas, o fundo de investimento é uma forma bastante interessante para quem deseja aprender como investir em ações americanas, a partir da sua corretora, no Brasil.

6. COE

Outra opção de como investir em ações no exterior que indicamos é por meio de um COE, Certificado de Operações Estruturadas. 

Geralmente, o COE mexe com o mercado de opções, ou seja, com tipos de investimentos mais avançados e não com oportunidades mais simples, como tesouro, por exemplo. 

Para o banco que criou o COE ele funciona, geralmente, como um CDB, porque serve para captar dinheiro que será usado para aplicar em outras operações, como empréstimos. 

Já para o investidor, essa lógica não é a mesma, afinal, no CDB a instituição pega o seu capital e promete pagar uma taxa sobre ele, dentro de determinado prazo. 

Em contrapartida, o COE promete pagar o valor do capital investido mais uma rentabilidade atrelada a algum índice. Quando falamos sobre bolsa de valores americana, geralmente, esse índice é o S&P 500.

Logo, o percentual de retorno não está definido, porque vai variar de acordo com diferentes faixas de oscilação do índice em questão. 

É importante, antes de aderir ao investimento, que você observe a tabela de pagamento proposta pelo certificado para avaliar se é ou não a melhor opção de investimento.

< Leia também: COE: o que é, funcionamento e vantagens >

7. Fundos indexados aos REITs

Os Real Estate Investment Trusts (REITs) estão cada vez mais acessíveis aos investidores brasileiros, principalmente a quem se interessa pela recorrência dos dividendos e em ganhos de capital

Seu funcionamento é semelhante a lógica das outras possibilidades, para investir em REITs o investidor precisa ter acesso à bolsa norte-americana e isso ocorre por diversas instituições financeiras que oferecem acesso à bolsa, como a XP Investimentos, o banco Inter e a Avenue.

8. Fundos Multimercados

Por ter como característica a aplicação em diferentes mercados, ou seja, renda fixa, câmbio e, ações, entre outros, e por usar derivativos para alavancagem, cada vez mais pessoas estão optando por eles por preverem uma maior liberdade de gestão. Isso sem falar que oferecem rendimento mais altos aos investidores através de aplicações mais conservadoras.

No entanto, é importante ressaltar em como investir na bolsa americana de fundo multimercado, alguns custos estão envolvidos, são eles: taxas de administração, taxas de performance, taxas de saída e IOF.

Dessa forma, para começar a investir nele é importante que, primeiramente, você analise seu perfil de investidor e seus objetivos, para depois prestar atenção nas taxas que podem ser cobradas.

Procure o máximo de informações sobre o fundo, que você vai entender melhor como ele funciona e como adequar as suas estratégias.

9. Fundos Internacionais

O primeiro passo de investimento na bolsa americana, assim como qualquer outra modalidade, é você deve ter acesso a uma corretora de valores confiável, pois isso vai contribuir para não ocorrerem ilegalidades. 

Para abrir a sua conta, é preciso seguir as regras da corretora para abrir sua conta de investimento, que normalmente segue um padrão, como os já citados acima.

10. Fundos Imobiliários

É simples, basta você abrir uma conta em uma corretora fora do Brasil ou alguma que represente a bolsa americana aqui, como na XP Investimentos.

Alguns exemplos de fundos imobiliários americanos são: STAG Industrial, LTC Properties Inc, Whitestone REIT, Dynex Capital, Inc e por aí vai.

Aprenda a investir no exterior agora mesmo!

oscilações investimento bolsa americana
Números de investimento empresas dos EUA (Fonte: GettyImage)

Sabendo das principais características e explicações de algumas modalidades, só depende de você fazer o seu dinheiro lucrar em dólar ao invés de real através do investimento no mercado americano.

Como vimos ao longo deste artigo sobre como investir na bolsa americana, existem muitos caminhos para aplicar seu capital em empresas do exterior. Entre as vantagens de tomar esse caminho está a possibilidade de diversificar sua carteira com uma moeda internacional.

Se você deseja começar a investir na bolsa de valores, seja em BDRs ou em opções de ações nacionais, indicamos que se inscreva no cursoEspecialista em investimentos no exterior”.

Com ele você terá acesso a uma metodologia simples e eficiente sobre como analisar gráficos e escolher suas ações com mais segurança, para ter maior rentabilidade. Aproveite!

Jobs to be done: entenda como funciona essa metodologia

Você já parou para pensar que os consumidores não compram produtos e serviços, mas sim as soluções advindas deles? Pois é! E é exatamente nesse ponto onde a metodologia Jobs to Be Done (JTBD) entra.

Você provavelmente tem uma TV em casa, certo? O preço que você pagou não foi pela TV em si. Na realidade, você pagou pelo entretenimento e conteúdos que aquela TV irá te trazer. Essa lógica se aplica em outros diversos produtos, como uma máquina de lavar louças, por exemplo: você paga pelo benefício que ela te traz, neste caso, lavar as suas louças.

Portanto, quando se pensa em vendas, ou até mesmo em gestão estratégica, é importantíssimo que a equipe saiba quais são as reais necessidades e expectativas dos consumidores, somente assim o negócio poderá alcançar o sucesso.

A metodologia Jobs to Be Done vem revolucionando o mercado e é sobre ela que iremos conversar hoje.

Preparado para aprender? Siga a leitura!

O que é a metodologia Jobs to be done?

Jobs to be done, ou JTBD, vem do termo em inglês “trabalho a ser feito” e é, em suma, uma metodologia que faz com que as empresas consigam analisar o que os consumidores esperam realizar com o seu produto ou serviço.

Ou seja, com a metodologia ágil é possível compreender o que aquele cliente deseja conseguir além do produto em si, isto é, a nível de experiência.

De onde surgiu?

Clayton Christensen, autor do livro “Muito Além da Sorte” e professor de administração de Harvard, é o desenvolvedor do conceito de jobs to be done.

No livro supracitado, ele introduz a ideia de que os negócios necessitam compreender o que as pessoas consumidoras desejam completar a nível de tarefa, sendo assim, enxergar o produto como um meio. Super interessante, não?

Como funciona a metodologia Jobs to be done?

Imagine que você assina o HBO Max, um serviço super popular de streaming. Muito provavelmente, a sua ideia não é ter apenas a plataforma à sua disposição.

Em realidade, o que você deseja é o entretenimento que o serviço pode te trazer, por meio de filmes, documentários e séries do catálogo. Caso outras plataformas de streaming entreguem o mesmo valor que o HBO Max, você, provavelmente, também as consideraria.

Esse pensamento de entender mais sobre a experiência do cliente com serviços e produtos foi, por muito tempo, destrinchado por equipes de produto e UX/UI design.

Hoje, esses debates têm se expandido para outras áreas, visto que produzir produtos e/ou serviços para pessoas consumidoras de forma adaptada é uma constante, ou seja, toda a equipe precisa buscar refinar o entendimento de entrega de valor.

Profissionais implementando o jobs to be done
Jobs to be done é uma metodologia ágil que pode trazer benefícios ao seu negócio.

Quando e onde aplicar a Jobs to be done?

São vários os momentos e formas de aplicação da jobs to be done. Quando a sua organização deseje ou precise aplicar um desses pontos, a JTBD deve ser aplicada:

  • Aprimorar a user experience (experiência dos clientes);
  • Criar um novo serviço;
  • Criar um novo produto;
  • Deixar as estratégias de marketing mais eficientes;
  • Entrar em um novo mercado.

Dimensões da Jobs to be done aplicada ao produto

Além de tudo que você já leu, é importante ressaltar que a JTBD analisa e pensa no produto partindo de três dimensões: a funcional, a social e, por último, a emocional. Vamos conhecer cada uma delas?

Dimensão funcional

Neste tipo de dimensão, é pensado no que um produto ou serviço pode oferecer, de maneira funcional, a um cliente. O basicão.

Por exemplo: um ciclista deseja participar de uma corrida de bicicleta, mas ele não tem uma. O que ele precisa para transformar esse desejo em algo viável? Uma bicicleta, já que é feita exatamente para essa função.

Outro exemplo: um cantor deseja cantar para uma multidão, mas ninguém consegue ouvi-lo, o que ele precisa para deixar a sua voz mais alta? Microfones e aparelhos de som.

Perceba que, na dimensão funcional, o foco é no que o produto oferece de forma funcional a um consumidor.

Dimensão afetiva

Juntando um dos exemplos anteriores com a dimensão afetiva, podemos observar que, o ciclista pode comprar a bicicleta, pois, obviamente, deseja participar da competição, mas pode, também, usar esse produto como incentivo para praticar mais exercícios e ter uma vida mais saudável.

A dimensão afetiva atua de maneira bem integrada com a dimensão funcional e é altamente focada em pensar nos sentimentos e afetos que um produto e/ou serviço pode trazer.

Dimensão social

Esta dimensão, muitas vezes é ignorada pelos negócios.

A dimensão social envolve pontos relacionados ao que o produto pode possibilitar em termos de sociabilidade e, também, pelo entendimento de como um produto pode se destacar além dos termos funcionais, ou seja, a partir do status que pode ocupar na sociedade.

<Leia também: Customer Success e Customer Experience: como se diferenciam e se complementam/>

Passo a passo para aplicar a Jobs to be done na sua gestão

Sem mais delongas, vamos lá:

  1. Definição: essa é a hora de definir qual produto ou serviço será usado. Procure propostas inovadoras, pense no seu cliente e pense se o produto facilita a vida dele. Se a resposta for sim, continue;
  2. Conheça bem o impacto do seu produto: ou seja, você precisa compreender, de forma clara, quais são as tarefas que o produto que você está explorando faz para o cliente. São tarefas funcionais, operacionais, sociais ou emocionais? Entenda cada uma das classes;
  3. Priorize: sempre com foco nos jobs mais rentáveis, ou seja, que gerem mais dinheiro para o negócio;
  4. Crie experiências: use o Design Thinking como ferramenta para te ajudar a simular uma experiência de jornada do cliente positiva antes de construir o protótipo;
  5. Escute os seus clientes: ou seja, valide a experiência com eles! Crie versões demo para eles, receba os feedbacks e adapte, junto aos desenvolvedores, o que precisa ser melhorado;
  6. Compartilhe: após corrigir os possíveis erros, dissemine a experiência positiva para os outros consumidores.

Principais benefícios da Jobs to be done

Em suma, os benefícios da metodologia Jobs to be done são a capacidade de revelação das reais necessidades dos clientes, além da permitir que as empresas consigam entender quais são as funções dos seus produtos e serviços oferecem de fato.

Isso permite que os negócios consigam ter novas perspectivas de mercados e facilitar na criação de estratégias baseadas em dados.

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