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Turtle Traders: dom ou prática? Conheça a história e o livro

Turtle Traders foi o nome dado a um experimento comportamental, psicológico e social realizado no mercado financeiro dos EUA na década de 80.

Particularmente, você acredita que pessoas bem-sucedidas já nascem “predestinadas” ao sucesso ou é uma questão de esforço?

Esse é um dos questionamentos mais antigos da humanidade e é provável que você tenha uma opinião. Afinal, por que algumas pessoas se dão bem na vida e outras não?

Talento natural? Sorte? Merecimento? Essa especulação gera bons debates e, em 1983, dois americanos bem-sucedidos no mercado financeiro criaram um experimento para “tirar a prova”. Continue lendo e saiba mais.

Conheça a história dos Turtle Traders

Richard Dennis e William Eckhardt eram sócios, gestores de investimentos e traders, no entanto, tinham ideias distintas do que era um “trader de sucesso”.

Dennis era simpatizante de causas radicais, libertário e adepto do conceito “tábula rasa”, de John Locke.

De acordo com este conceito, as pessoas são um “livro em branco”, escrito no decorrer da vida.

Ele defendia a tese de que as pessoas não nascem predestinadas, por isso, podem traçar qualquer caminho na vida.

Supostamente, tudo seria uma questão de receber os conhecimentos e estímulos corretos e, a partir disso, seguir no caminho.

Já William Eckhardt defendia a tese de que “pau que nasce torto, morre torto”.

Ele acreditava que algumas pessoas têm “dons naturais” que não podem ser desenvolvidos. Ou seja, ou você nasce daquela maneira, ou “já era”.

Nos anos 80, os sócios resolveram colocar o próprio dinheiro em jogo (muito dinheiro, inclusive) para ver qual dos dois tinha razão.

A origem do nome 

De forma geral, o trading é uma atividade associada à rapidez. Logo, se referir a um trader como “tartaruga” (turtle) pode soar estranho. 

Entretanto, dizem que durante uma viagem à Cingapura, Dennis ficou impressionado ao visitar uma fazenda de criação de tartarugas, onde esses animais se desenvolviam de forma rápida e uniforme.

Teria sido por esse motivo que ele decidiu batizar os participantes do experimento de trading com esse nome.

A ideia é que os traders seriam criados de forma semelhante à que as tartarugas eram criadas naquela fazenda. Embora existam controvérsias sobre a origem do nome, essa é a história oficial.

O experimento

Inicialmente, treze participantes foram selecionados por meio de anúncios de jornal. O objetivo era “recrutar” pessoas de diferentes formações, para validar o experimento.

Mais de mil candidatos foram submetidos a um processo seletivo que incluía testes lógicos e comportamentais.

Os candidatos escolhidos realizaram um treinamento intensivo de duas semanas, onde aprenderam fundamentos do mercado financeiros e regras de um trading system idealizado por Dennis.

O sistema tinha regras de entrada, entradas adicionais, saída, stop loss e um limite máximo de risco (position sizing) para cada operação.

Além disso, era secreto (depois virou informação pública) e o contrato previa que os turtles poderiam operar suas contas por até cinco anos.

As contas (que os turtles operavam), eram do próprio Dennis e variavam de US$ 500 mil a US$ 2 milhões (em valores da época).

A remuneração nos turtles viria de uma porcentagem dos lucros dessas contas, lembrando que eles não investiam nenhum valor.

O experimento foi iniciado em 1983 e, em 1984, uma nova turma foi recrutada, seguindo os mesmos critérios.

A lógica central do experimento era bem simples: se várias pessoas, de formações e origens diferentes, operassem o mesmo sistema, seguindo as exatas mesmas regras, com disciplina, os resultados deveriam ser próximos.

No fim das contas, Dennis comprovou sua tese. Durante o período do experimento, o retorno médio anual dos turtles foi de 80%.

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Final do experimento

No último ano dos Turtle Traders, o próprio Dennis perdeu metade de um fundo que administrava em uma operação mal sucedida, sofrendo prejuízos em seu patrimônio.

Nos anos seguintes, ele teve outros tropeços e decidiu se aposentar, a fim de conservar a fortuna que ainda tinha.

Isso não intimidou diversos dos participantes do experimento, que continuaram no mercado mobiliário com relativo sucesso.

Deterioração do sistema de trading

Os turtles foram, no geral, bem sucedidos. Porem, eram muito correlacionados e operavam com volumes significativos.

Com o tempo, o próprio mercado foi se adaptando ao modo operacional dos turtles.

O sistema era baseado em rompimentos de canais (breakouts), e, a quantidade de “falsos rompimentos” vêm aumentando bastante nos últimos anos.

Isso levou, inclusive, à criação de uma técnica chamada de turtle soup (sopa de tartaruga), usada para explorar rompimentos falsos.

Para piorar as coisas, nos anos 90, um dos turtles resolveu “trair” os colegas e vender as regras, tornando-as públicas.

Aí, aconteceu aquilo que acontece quando um sistema vencedor cai nas mãos do público: ele para de funcionar.

A dinâmica do mercado financeiro é baseada na ausência de consenso, onde é preciso ter gente com visões contrárias.

Quando “todo mundo” passa a querer comprar e vender nos mesmos momentos, não tem mais mercado. Basicamente foi o que aconteceu.

Quanto mais o sistema se popularizava (e as pessoas compravam e vendiam nos mesmos preços), mais ele ia perdendo a efetividade.

Lições aprendidas com os Turtle Traders

Duas grandes lições podem ser tiradas do experimento dos turtle traders.

A primeira lição é que, caso você tenha um sistema consistente, com resultados validados estatisticamente, e um trader disciplinado operando, você vai ganhar dinheiro.

Ou seja, não é preciso ter nenhum talento natural ou capacidade premonitória. Basta ter um sistema sólido, risco controlado e regras bem definidas.

A segunda é: supondo que você desenvolva um sistema sólido e consistente, fique de boca fechada.

Isso porque, qualquer trading system “bom” perde efetividade ao se tornar público, pois, todos compram e vendem nos mesmos preços, o que desequilibra o mercado.

O sistema original dos turtles é, hoje, um sistema de baixa efetividade, mas muitos sistemas sólidos e consistentes, especialmente de trend following, que era o conceito usado no experimento, são inspirados no modelo original dos turtle traders, porém, com elementos e parametrizações diferentes.

Toda essa história interessante está no livro The Complete Turtle Trade.

Vale a pena conhecer esta narrativa para saber que qualquer um, sob boa orientação, pode fazer bons negócios na bolsa de valores.

Agora que você conhece a história dos Turtle Traders, imagine como seria incrível ter uma oportunidade semelhante a que Richard Dennis e William Eckhardt proporcionaram aos traders iniciantes?

O capital disponibilizado por ele impactou o volume de ganhos, no entanto, sem o conhecimento necessário todo o dinheiro poderia ter sido perdido, ou seja, para o grupo, fez toda a diferença contar com a experiência que Dennis adquiriu ao longo do tempo.

Pensando nisso, o analista de investimentos da Rico, André Moraes, criou o curso Tudo o que aprendi em 12 anos de day trade em parceria com a Faculdade XP School.

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Backtest: o que é, como fazer, vantagens e desvantagens

Se você investe no mercado financeiro, precisa saber o que é backtest. Afinal de contas, esse tipo de teste ajuda a identificar padrões ou comportamentos do mercado a partir de dados do passado, ou seja, ele pode te ajudar a ter uma tomada de decisão mais assertiva.

A curto prazo, por exemplo, o backtesting pode ajudar o trader a elaborar estratégias para tendências de alta ou queda do mercado, identificando, inclusive, momentos em que não se deve operar. Já a longo prazo, ele pode ser útil para complementar as análises fundamentalistas.

No entanto, a realidade é que grande parte dos investidores ainda desconhecem esse método, por isso, acabam deixando de aproveitar suas vantagens e benefícios.

Sendo assim, para ajudar você a entender mais sobre o backtesting, preparamos este artigo, onde explicaremos o que é esse método, como ele funciona na prática e quais são suas vantagens e desvantagens. Acompanhe a leitura!

O que é backtest?

O backtest ou backtesting, é um tipo de teste que usa dados históricos relevantes, com o objetivo de prever o que pode acontecer no futuro. Ele pode ser aplicado em diferentes áreas do conhecimento, incluindo o mercado financeiro.

No mercado financeiro, ele é utilizado para testar se uma estratégia será bem sucedida ou não, uma vez que ele é usado na hora de fazer determinados investimentos, quando são levantados dados passados do mercado. Com isso, é possível estimar de que forma cada estratégia irá funcionar.

Para atingir o seu objetivo, no entanto, o backtesting deve coletar o máximo possível de informações, pois, um maior detalhamento resulta em uma simulação mais realista do que, de fato, vai acontecer.

A partir disso, se o teste apresentar resultados positivos, o investidor coloca a sua estratégia em ação. Por outro lado, se os resultados do backtest se mostrarem menos favoráveis, talvez a melhor alternativa seja modificar a estratégia, fazer novos testes ou, até mesmo, abandoná-la.

Como funciona o backtest?

Como foi dito anteriormente, o backtest procura por um histórico do mercado que seja relevante para tentar prever o que acontecerá no futuro, visto que a lógica usada nesse tipo de teste é de que a história tende a se repetir.

Sendo assim, ele exige acesso a uma base de dados completa e de confiança, além da utilização de um software repetitivo, que permita a simulação do teste.

No entanto, tudo isso é possível graças ao avanço significativo da tecnologia, que por meio de algoritmos e da inteligência artificial, tornou esse método de previsão acessível ao grande público.

Isso porque, quando não haviam ferramentas capazes de facilitar e agilizar os cálculos, como temos atualmente, somente programadores conseguiam realizar um backtest da forma correta.

Todavia, apesar de o teste estar bem mais acessível atualmente, ainda existem alguns fatores que dificultam a sua aplicação.

O banco de dados utilizado, por exemplo, precisa ser totalmente confiável para disponibilizar resultados assertivos. Isso porque, qualquer discrepância presente nesse banco de dados, mesmo que mínima, pode levar a resultados totalmente equivocados.

Da mesma forma, também é preciso ter atenção ao número de séries usadas no teste, pois simular um alto volume de processos pode demandar bastante tempo. Por outro lado, o uso de poucas séries pode não se aproximar tanto da realidade do mercado.

Por essa razão, é comum que os simuladores passem por uma espécie de tratamento de dados, com o intuito de manter um número adequado de processos, pois isso pode otimizar o tempo e o resultado dos testes.

Qual a importância do backtest no mercado financeiro?

O backtest disponibiliza para analistas, investidores e traders uma forma de avaliar e otimizar suas estratégias de negociação e modelos, antes mesmo de colocá-las em prática.

Afinal de contas, a lógica utilizada nesse tipo de teste é que uma estratégia que funcionou bem no passado provavelmente funcionará no futuro, e vice-versa.

Nesse sentido, considerando que essa premissa é verdadeira, o backtest funciona como uma ferramenta de prevenção de riscos.

Vale a pena usar o backtesting?

Agora que você entendeu o conceito de backtesting, pode estar se perguntando se realmente vale a pena usar essa estratégia no mundo dos investimentos, certo? Para sanar essa dúvida, veja a seguir as vantagens e desvantagens desse tipo de teste.

Vantagens

Entre as principais vantagens, podemos destacar:

  • grande aliado na tomada de decisões sobre o uso de determinadas estratégias de investimento;
  • por se tratar de um teste prévio, os fatores emocionais não são considerados;
  • pode ser aplicado com a técnica de bootstrapping, que consiste na realização de sorteios no conjunto de dados históricos para construir passados considerados alternativos;
  • ao avaliar os cenários, o trader pode confirmar se uma estratégia irá funcionar ou não.

Desvantagens

Apesar de apresentar alguns benefícios bem consideráveis, o backtesting também possui alguns pontos negativos. Os principais deles, são:

  • apesar de mostrar dados históricos do passado, o backtesting não garante 100% de assertividade nos resultados futuros;
  • é necessário saber ponderar os resultados, usando outras métricas que contribuem para uma análise mais completa do backtesting;
  • é fundamental estudar continuamente para tomar decisões embasadas nos cenários econômicos.

Quais são os riscos do backtest?

É sempre importante destacar que, apesar de ser uma técnica bastante utilizada por investidores de grande porte, o backtesting não elimina os riscos do mercado financeiro.

Além disso, esse tipo de teste não dá total garantia que os resultados obtidos no passado se repetirão no futuro.

Afinal de contas, o método usa modelos matemáticos e estatísticos para realizar previsões, não considerando acontecimentos externos e qualquer tipo de fator que possa influenciar o mercado.

Contudo, mesmo sabendo dos riscos que estão por trás do backtest, grande parte dos especialistas recomendam o uso dessa ferramenta para potencializar os resultados e aumentar o índice de assertividade ao alocar recursos no em ativos no mercado financeiro.

Outra forma de identificar oportunidades de investimentos é aprender sobre Análise Fundamentalista, que avalia indicadores mais usados pelos analistas para entender o mercado.

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Market timing: o que é? Como funciona? Vale a pena?

Se você é um investidor, provavelmente já ouviu falar na expressão market timing, afinal, a prática é bastante utilizada por quem opera no mercado financeiro.

Seja no mercado de ações, em renda fixa ou qualquer outro tipo de investimento, o objetivo da maioria dos investidores que visam lucros a curto prazo é tentar prever movimentos futuros dos preços.

Por isso, é muito importante entender as variações do mercado, para comprar na baixa e vender na alta em um curto espaço de tempo.

Essa estratégia de tentar adivinhar as mínimas e máximas do mercado para conseguir comprar “na hora certa”, é o que chamamos de market timing.

Inicialmente, ela parece bastante tentadora, mas também pode ser bem inconsistente.

Neste artigo, ajudaremos você a aprofundar os seus conhecimentos sobre essa técnica e a saber como ela pode se enquadrar na sua estratégia de investimento. Aproveite a leitura!

O que é market timing?

Market timing é uma estratégia de compra ou venda de ativos financeiros, fundamentada na previsão do comportamento do seu preço no futuro.

Entre as ferramentas de análises utilizadas para prever esses comportamentos, estão:

  • os estudos de dados econômicos;
  • e os indicadores técnicos, que permitem que o investidor verifique a movimentação do mercado.

Ela pode ser considerada, ainda, o oposto de uma estratégia passiva — na qual os investidores compram títulos e os mantêm por um longo período de tempo, independentemente da volatilidade do mercado.

Entendendo o market timing na prática

O market timing pode ser utilizado como estratégia de investimento de diversas maneiras, a depender do que o investidor pensa que vai acontecer.

Por exemplo, se um determinado investidor notar uma ação sendo negociada a US$ 50 na terça-feira, e sentir que ela vai cair para US $47 no final de semana, ele pode vender a ação ou comprar uma opção de venda que expira na sexta-feira.

Nesse caso, as duas negociações são de baixa, pois dependem da queda do preço das ações para lucrar.

Sendo assim, caso o preço da ação caia abaixo do esperado pelo investidor, ele ganha dinheiro.

Por outro lado, se o preço da ação subir, significa que o timing de mercado do investidor falhou e, consequentemente, ele vai perder dinheiro.

Além disso, é importante sempre destacar que o oposto também funciona.

Ou seja, se um investidor achar que o preço de uma ação vai subir, ele pode entrar em posição comprada ou comprar uma opção de compra que expira no dia em que ele pensa que a subida vai acontecer.

Vale a pena utilizar o market timing?

Tentar prever o que vai acontecer no mercado tem seus pontos positivos e negativos. Veja a seguir as principais vantagens e desvantagens do market timing:

Vantagens

Apesar de apresentar alguns riscos, o market timing pode proporcionar aos investidores um retorno financeiro bastante satisfatório, visto que uma previsão bem sucedida acerca da volatilidade do mercado pode potencializar os resultados.

Isso significa que uma entrada assertiva na bolsa de valores, próxima dos limites de tendência, por exemplo, pode ser a fonte de grandes lucros para o investidor.

Além disso, essa estratégia de investimento ajuda o investidor a minimizar perdas financeiras, uma vez que, por meio de uma análise aprofundada e coerente acerca do mercado, é possível vender os ativos antes que as ações percam valor.

Desvantagens

Por outro lado, a grande desvantagem associada ao market timing, além da necessidade constante de pesquisa e investigação, é a alta volatilidade dos resultados apresentados.

Justamente pelo fato dessa técnica estar associada à constantes mudanças apresentadas pelo mercado, existe a possibilidade do retorno esperado pelos investidores demorar anos para chegar — ou até mesmo nunca acontecer.

Um grande exemplo que confirma esse ponto são as situações de crise. Nesse tipo de cenário, é comum que investidores adeptos ao market timing optem por adquirir muitos ativos, no entanto, pode ser que o retorno esperado por eles venha ocorrer somente após alguns anos.

Apesar disso não necessariamente causar um prejuízo, pode acarretar um custo de oportunidade mal aproveitado, uma vez que o dinheiro que não proporcionou retorno poderia ter sido investido em outros ativos.

Por esse motivo, ao optar por este tipo de estratégia, é extremamente importante que o investidor esteja plenamente seguro de suas decisões e das análises realizadas, de modo que tenha total confiança que o investimento trará retorno.

Críticas ao market timing

O estudo de referência “Ganhos prováveis do Market Timing”, publicado em 1975, no Financial Analyst Journal, por William Sharpe, foi realizado para tentar descobrir a frequência necessária para um timer de mercado ser bem-sucedido, bem como um fundo de índice passivo, rastreando um benchmark.

Ao final do estudo, Sharpe concluiu que o investidor que coloca a estratégia do market timing em prática precisa estar correto em 74% das vezes, para superar a carteira de referência de risco semelhante anualmente.

Já um estudo realizado em 2017 pelo Center of Retirement Research, do Boston College, descobriu que os fundos na data-alvo que buscaram o market timing, apresentaram um desempenho inferior a outros fundos em até 0,14 pontos percentuais, significando uma diferença de 3.8% em 30 anos.

Diante de todas essas informações, é válido reforçar que um investidor deve estar muito seguro do marketing timing para conseguir de fato lucrar com essa estratégia.

E, para obter essa segurança, um dos passos mais importantes é fazer uma análise correta do mercado.

Pensando em auxiliar você nesse processo, a escola da XP Inc. desenvolveu o curso Análise Fundamentalista: Identifique os Futuros Vencedores da Bolsa.

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10 estratégias de opções para lucrar mais e diminuir riscos

Ter estratégias de opções bem fundamentadas é primordial para você obter lucros satisfatórios.

Isso porque, boas estratégias possibilitam que você saiba qual é a melhor hora para entrar em cada operação, com base na movimentação no mercado.

E a boa notícia é que existem alguns modelos de investimento em opções eficazes, que podem ser aplicados por qualquer investidor.

Eles podem funcionar tanto como um seguro de carteira quanto como uma diversificação de investimentos, por exemplo.

Ficou interessado? Então continue lendo e confira a nossa lista com 10 estratégias de opções para você aplicar em suas operações.

10 estratégias de opções

Antes de apresentarmos as estratégias, vamos explicar o significado de algumas letras e códigos que você verá ao longo do texto.

  • C e P: opções de compra e de venda, respectivamente;
  • S: ativo-objeto, como a ação preferencial da Petrobras (PETR4), por exemplo, que tem opções muito líquidas;
  • C1 e C2: ações de compra onde o preço de exercício K1 é maior que o preço de exercício K2 (para estratégias que tenham duas opções do mesmo tipo, com diferentes preços de exercícios);
  • Sinais positivo (+) e negativo (-): posições compradas e vendidas, respectivamente.

Para simplificar, apresentaremos somente estratégias que possuam opções com o mesmo vencimento e sejam de compra. Isso porque elas têm maior liquidez em comparação às opções de venda.

Além disso, vale destacar que qualquer estratégia com um tipo de opção pode ser replicada de forma exata com outro tipo

Vamos lá?

1. Venda coberta [+S -C]

A primeira estratégia da nossa lista consiste em uma posição comprada no ativo, e na mesma posição vendida em opção de compra com o valor de exercício relativamente elevado para o prazo estabelecido.

Ela é interessante principalmente para investidores que possuem uma determinada ação, e não têm a intenção de vendê-la no curto prazo.

Isso porque, ao lançar (vender) a opção, o investidor garante o prêmio e, consequentemente, rentabiliza sua carteira de investimento.

O pior cenário para a estratégia seria o preço do ativo subir além do valor de exercício acrescido ao prêmio recebido pela opção vendida.

Entretanto, ainda assim, o investidor teria garantido um bom retorno com a alta da ação e o prêmio recebido pela opção lançada.

>>> Leia o artigo Venda coberta de opções: como fazer e estratégias [Call e Put] e saiba mais sobre essa estratégia.

2. Straddle [+P +C]

Conhecida como straddle, essa carteira se refere à compra de uma opção de compra e outra de venda — as duas com o mesmo valor de exercício.

Nessa estratégia, o investidor aposta na forte subida ou na forte descida do ativo-objeto.

Em resumo, quanto mais longe o ativo-objeto estiver do valor de exercício das opções, mais alto será o ganho no vencimento.

Obviamente, caso o vencimento do ativo-objeto encerrar perto a K, a estratégia acumulará prejuízos que podem atingir a quantia total investida.

Vale ressaltar que requer um investimento inicial, porém o potencial de ganho é maior.

3. Hedge [+S +P]

Essa é uma das estratégias de opções que protege a carteira, pois garante um limite mínimo de preço no vencimento da opção, igual ao seu valor de exercício.

Mas, é claro, não existe almoço grátis, e essa proteção possui um custo: é necessário pagar o prêmio da put.

Quanto mais alto for o nível de proteção, mais caro será o valor de exercício e, consequentemente, maior será o preço do seguro.

4. Estratégia de renda fixa [+S +P -C]

Gerada a partir da relação de put-call-parity, essa carteira representa uma estratégia de renda fixa, com valor atualmente conhecido.

Isto é, no vencimento das opções, o valor sempre será o mesmo da quantia de exercício.

Se o preço do ativo S for menor que o preço do ativo K, o investidor vai exercer a posição comprada na put, além de garantir o mesmo valor total de K.

Entretanto, caso o preço do ativo S for maior que o preço do ativo K, o investidor será exercido e terá a obrigação a entregar o sobrepreço do ativo em relação a K. 

Essa é uma das estratégias de opções que favorece, em algumas situações, uma taxa de juros superior ao CDI.

5. Estratégia de baixa [-C1 +C2]

A estratégia de baixa é aquela que lucra com a queda do valor do ativo-objeto até a data de vencimento.

Como a opção vendida é mais cara que a comprada, você recebe uma quantia inicial que corresponde à diferença dos prêmios na hora que a carteira foi montada.

Caso o ativo-objeto esteja valendo K1 ou menos no vencimento, as opções não terão valor e, consequentemente, você não terá que pagar nada.

Com isso, todo o montante que você recebeu no início será seu lucro com essa estratégia. No entanto, se o ativo-objeto estiver valendo mais ou o mesmo K2, você terá um grande prejuízo.

6. Box de quatro pontas [+C1 – P1 +P2 -C2]

A carteira Box de quatro pontas é mais uma alternativa de estratégia prefixada com opções. Seu valor no vencimento sempre será igual à diferença de K2 e K1.

Em algumas situações, essa estratégia favorece uma taxa de juros superior ao CDI, e diversos grandes fundos se beneficiam disso para terem um desempenho acima do CDI com riscos quase inexistentes.

7. Borboleta [+C1 -2C2 +C3]

A carteira borboleta aposta que, no vencimento das opções, o ativo-objeto estará girando em torno de K2.

Isto é, essa estratégia espera um retorno financeiro tanto maior no vencimento quanto mais próximo que o valor do ativo-objeto estiver de K2.

Nesse caso, se o ativo-objeto subir (acima de K3) ou descer (abaixo de K1) no vencimento, todo o valor investido na montagem da carteira será perdido, representando uma perda total.

8. Estratégia de alta [+C1 -C2]

A estratégia de alta que aposta na subida do preço do ativo-objeto.

Para isso, é preciso comprar uma opção de compra com valor de exercício mais baixo (K1) e vender a opção de compra por um valor de exercício mais alto (K2).

Logo, é necessário investir dinheiro, visto que a opção comprada custa mais do que a opção vendida.

No vencimento, é necessário torcer para que o valor do ativo-objeto seja igual ou maior que a K2, assim, você recebe a diferença entre K2 e K1, que resulta em uma quantia significativamente maior do que o capital investido inicialmente. 

Se os preços do ativo-objeto acabar entre os dois valores de exercício, você receberá a diferença entre essa quantia e K1.

O cenário mais prejudicial para essa estratégia seria o valor do ativo-objeto ser encerrado abaixo de K1.

Isso porque, nesse caso o capital investido de início seria 100% perdido, visto que as duas opções não teriam valor algum.

9. Strangle [+ P1 + C2]

A strangle, assim como a stranddle, é uma das estratégias de opções que se refere à compra de uma opção de compra e outra de venda — as duas com o mesmo valor de exercício.

A diferença entre elas é que, na strangle, o valor do exercício da opção de compra é superior ao valor do exercício da opção de venda.

Ela requer um investimento menor no momento da montagem, pois compra uma put com menor preço de exercício e/ou uma call com maior preço de exercício.

Porém, mais uma vez, não existe almoço grátis. Em contrapartida, os lucros são mais escassos, ficando no máximo abaixo de K1 ou acima de K2.

Vale ressaltar que, caso o ativo-objeto feche no vencimento entre esses dois valores de exercício, a estratégia culminará em perda total da quantia investida para a compra das opções.

10. Estratégia de curto prazo [-C1 +2C2 -C3]

A última estratégia da nossa lista é de curto prazo. Nela, o investidor aposta que o ativo-objeto estará acima de K3 ou abaixou de K1 no vencimento das opções.

Trata-se de uma estratégia interessante para eventos binários de curto prazo, como por eleições disputadas por duas vertentes distintas, com grandes chances de sucesso.

Embora exista incerteza sobre o ativo-objeto cair ou subir, é certo que o preço será grandemente impactado por esse evento. 

Agora que você já conhece 10 estratégias de opções para aumentar os lucros e diminuir os riscos, é hora de compreender mais sobre esse mercado.

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Saiba o que faz o Agente Autônomo de Investimentos e como se tornar um!

Que o mercado financeiro tem ganhado cada vez mais destaque não é segredo para ninguém. Prova disso são as mais de 4 milhões de contas criadas na Bolsa de Valores, com um aumento de 45,5% no número de pessoas físicas entre 2020 e 2021. Surfando nessa onda, uma profissão também tem se popularizado: a do Agente Autônomo de Investimentos. Mas você sabe o que ela faz?

Neste texto, reunimos tudo o que você precisa saber: desde o escopo de trabalho desse profissional até salários e como se tornar um. Vamos lá?

O que é AAI (Agente Autônomo de Investimentos)?

O Agente Autônomo de Investimentos — ou AAI — é o profissional responsável por oferecer os produtos de investimentos. Para que as ofertas estejam alinhadas com os perfis dos investidores, ele precisa ter grande conhecimento do mercado. E é ele que faz a ponte entre clientes e corretoras.

Embora, como o nome já sugere, o AAI trabalhe de maneira autônoma, ele deve estar credenciado a uma corretora. Só com esse vínculo ele poderá oferecer os produtos. Isso é feito por meio  da plataforma de distribuição da empresa, o que lhe confere um contrato de distribuição.

O que faz um Agente Autônomo de Investimentos?

São três as principais funções de um AAI:

1- Captar possíveis clientes investidores

Como o AAI atua em parceria com a corretora, seu papel é intermediar o contato entre investidor e financeira. Isso significa que ele atua como ponte facilitadora, encontrando pessoas interessadas em investir e conectando-as com quem tem o produto.

2- Oferecer informações sobre os os produtos e serviços da corretora

Hoje, nas corretoras, existe uma série de produtos disponíveis na cesta da renda fixa e da variável. O papel do profissional é apresentar as opções disponíveis dentro delas e esclarecer possíveis dúvidas que os clientes tenham acerca de temas como mecânica, forma de investimento e rentabilidade.

3- Receber e registrar ordens de compra e venda de ativos

A responsabilidade de decidir em qual investimento apostar é do próprio investidor. Neste sentido, você pode estar se perguntando: “Mas o Agente Autônomo de Investimentos pode operar?” A resposta é sim! Depois que a escolha dos produtos é feita pelo investidor, o AAI pode executar as ordens de compra e venda de ativos — desde que solicitado pelo próprio cliente.

De modo geral, suas funções são bastante comerciais. Por isso, é importante que, além de profundo conhecimento financeiro, esse profissional também tenha facilidade para se comunicar e vender.

Faz parte do escopo dos AAI oferecer as melhores opções de renda variável aos seus clientes. Uma maneira de fazer isso é  sabendo como se formam os preços dos ativos. Faça o download do nosso e-book gratuito sobre o tema e aprender sobre movimentações de preços por oferta e demanda e conceitos de volatilidade e liquidez.

Banner com CTA para e-book Como se formam os preços dos ativos

Agente Autônomo de Investimentos: salário e receita média anual

A receita média anual de um agente pode variar entre 0,6% e 1,5% da quantia total captada. Considerando esse dado, um AAI cujo cliente captado investir R$ 20 milhões em sua carteira, pode ter como remuneração anual até R$ 300 mil.

Lembrando que por sua atuação autônoma, sem vínculo empregatício com a corretora parceira, o agente não tem salário fixo mensal. Por isso, três fatores são determinantes para sua remuneração: 

1) O acordo feito entre o profissional e a corretora; 

2) A receita que o produto contratado pelo cliente gera; 

3) O potencial do profissional para captar novos clientes.

Considerando esses três pontos, não há limites de ganhos para um agente autônomo. Ou seja, quanto mais clientes ele captar e quanto mais receita os produtos adquiridos gerarem, maior será sua renda.

Quais os custos de um agente autônomo de investimentos? 

É importante que você, interessado em se tornar um agente autônomo de investimentos, conheça os custos atrelados ao exercício da profissão. 

O principal deles é a chamada Taxa de Fiscalização dos mercados de títulos e valores regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 

O tributo, que custeia as atividades de supervisão da CVM, é obrigatório para pessoas físicas e jurídicas que operam no mercado de valores mobiliários, como: 

  • empresas nacionais e estrangeiras de mercado aberto;
  • corretoras;
  • fundos de investimentos;
  • distribuidoras;
  • securitizadoras;
  • bancos; 
  • auditores independentes;
  • agentes autônomos de investimentos. 

O valor das taxas varia de acordo com a categoria na qual se enquadra o pagador. A ideia é que haja uma relação de proporcionalidade entre o montante pago e o tamanho da instituição. Por exemplo, de acordo com a Medida Provisória 1072/21, aprovada em fevereiro de 2022, empresas com patrimônio líquido de até R$ 4 milhões, pagam uma taxa de R$ 15.715,61 a cada três meses. 

Já para os agentes autônomos de investimentos, a edição da MP trouxe boas notícias: a partir da aprovação do documento, a taxa para os assessores de investimentos pessoa física (categoria na qual se enquadram os AAI) passou a ser de R$ 530 por ano. Anteriormente, o valor era de R$ 634,63 trimestrais, o equivalente a R$ 2.538,52 por ano.

Como se tornar um AAI?

O passo mais importante para se tornar um agente autônomo é ser aprovado em um exame de certificação. 

Esse exame é realizado pela Ancord e tem como objetivo avaliar a qualificação técnica do profissional e se ele está apto a exercer a profissão.

Ao todo o exame da Ancord possui 80 questões. Nelas, temas sobre o mercado financeiro, como produtos de investimento, matemática financeira, lavagem de dinheiro e a profissão em si. Para se inscrever, basta ter ensino médio completo.

Após ser aprovado no exame, o profissional deve solicitar seu credenciamento na Ancord. Nessa entidade ele também deve aderir ao código de conduta que orienta os agentes. Por fim, é necessário se registrar na CVM.

Certificado AAI

A Ancord é a única entidade autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários a oferecer a certificação de AAI. Por isso, quando o profissional é aprovado no exame, ele passa a ter a permissão para trabalhar como agente autônomo.

Um Agente Autônomo de Investimentos tem futuro?

Como dissemos no começo desse texto, a Bolsa de Valores tem ficado cada vez mais popular. Com isso, a demanda por profissionais capacitados tem crescido também. Um agente autônomo é fundamental para orientar os investidores sobre as melhores opções de investimento para seu perfil.

Se você tem vontade de empreender, sabe trabalhar de maneira autônoma, tem amplos conhecimentos sobre o mercado de investimentos e facilidade em se relacionar e vender produtos e ideias, provavelmente ser um AAI vale a pena.

Com a B3 cada vez mais popular  e pessoas cada vez mais educadas financeiramente, a tendência é que esse mercado necessite cada vez mais de agentes.

Agente Autônomo de Investimentos XP

Dados da Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras (Ancord) mostram que, em julho de 2021, o número de agentes autônomos foi 51% maior que o mesmo período em 2020. Isso indica que, cada vez mais, essa tem se tornado uma profissão promissora.

Além de maior corretora do país, a XP também é pioneira no universo de AAI no país. Ela é responsável por criar e desenvolver esse modelo de plataforma de investimentos aberta e conectá-la aos assessores independentes.

Em seu programa de parceria com agentes autônomos, a corretora oferece inúmeras vantagens, entre elas:

  • Autonomia no relacionamento com os clientes
  • Remuneração acima da média do mercado
  • Suporte na especialização em produtos financeiros

Para se tornar um assessor parceiro da XP, o profissional deve enviar seus dados para a corretora. Ela fará uma análise de perfil e experiências e, caso aprovada, serão disponibilizados cursos preparatórios para a Ancord. Por fim, em caso de aprovação na Ancord, a corretora oferece suporte para o agente encontrar um escritório compatível com o seu perfil.

O escritório no qual o AAI passa a atuar é uma sociedade independente. Dessa maneira, a relação com a XP é estabelecida através de contrato de distribuição. Por ter regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), os assessores devem ter participação societária na empresa, mas a forma que os dividendos serão distribuídos pode ser definida internamente.

Prepare-se estudando

Sua certificação para se tornar um Agente Autônomo de Investimentos está atrelada a muita dedicação e estudo. E, com a ajuda de plataformas confiáveis e especializadas no mercado financeiro, você pode se tornar um expert no assunto. 

Na Faculdade XP você tem acesso a uma série de conteúdos, que vão do básico ao avançado, para aprender tudo o que precisa. Além do nosso blog, com centenas de materiais, reunimos diversos cursos para quem quer desmistificar o segmento e até iniciar uma carreira no mercado financeiro.

É hora de dar o primeiro passo! 

Faça parte da XPE Multi+, plataforma de assinatura da Faculdade XP. Sua assinatura dá acesso a um ecossistema digital de aprendizado contínuo para desenvolver profissionais para a nova economia: mais descomplicada, mais autônoma e muito mais dinâmica.

Aprender sobre investimentos: 6 dicas para cuidar melhor do seu dinheiro e fazê-lo render

Aprender sobre investimentos vai além do que simplesmente guardar o seu dinheiro ou aplicá-lo sob uma rentabilidade razoável.

Na verdade, por meio de uma estratégia bem estruturada, é possível proteger seu patrimônio e alcançar seus objetivos financeiros, que podem ser desde fazer uma viagem em família ou comprar um carro novo, até adquirir a casa própria ou viver uma aposentadoria confortável.

Neste artigo, você vai conferir algumas dicas de como começar a aprender sobre investimentos para fazer o seu dinheiro trabalhar para você, com segurança:

  1. Organize sua situação financeira;
  2. Matricule-se em cursos sobre investimentos;
  3. Assista a vídeos no YouTube;
  4. Comece investindo em produtos de renda fixa;
  5. Acompanhe as notícias de economia e mercado financeiro;
  6. Leia sobre investimentos.

Vamos lá?

Por que é importante aprender sobre investimentos?

Muitos dos nossos sonhos só são possíveis de se tornarem realidade se a gente tiver dinheiro para financiá-los.

Viajar, abrir uma empresa, comprar um carro ou uma casa, fazer uma graduação ou até mesmo adquirir a coleção completa de discos de vinil do seu cantor favorito (sim, os vinis voltaram com tudo e não são nada baratos).

A maioria das conquistas que almejamos está atrelada ao dinheiro. E aprender tudo sobre investimentos é importante para que nossos objetivos financeiros se concretizem mais rapidamente.

Além disso, saber como aplicar o seu dinheiro é necessário para proteger seu patrimônio da inflação.

Em vez de deixar o dinheiro parado na poupança ou conta corrente, você pode realizar investimentos em títulos de renda fixa ou de renda variável e evitar que o seu dinheiro perca valor com o decorrer do tempo.

Quer saber como? Continue aqui com a gente!

>>> Leia também: Formas de poupar dinheiro: 5 dicas para aprender a economizar

Aprender sobre investimentos: 6 dicas de como começar

Aprender tudo sobre investimentos demanda bastante tempo e dedicação. No entanto, existem algumas dicas que você pode seguir para conhecer mais sobre esse universo e se tornar um bom investidor.

Confira a partir de agora seis boas práticas essenciais para aprender sobre investimentos e tomar melhores decisões sobre onde aplicar o seu dinheiro.

1 – Organize sua situação financeira

A primeira dica de como começar a aprender sobre investimentos consiste em colocar a sua vida financeira em ordem.

Isso significa quitar todas as suas dívidas e fazer um levantamento de todas as suas despesas e fontes de receita.

Ao organizar as suas finanças, ficará mais fácil definir quanto do seu orçamento você consegue reservar para realizar as aplicações no mercado financeiro.

2 – Matricule-se em cursos sobre investimentos

Para quem é iniciante no mundo dos investimentos, o mercado financeiro pode parecer um bicho de sete cabeças.

Para desmistificar essa ideia, uma boa ideia é se matricular em cursos online ou presenciais que vão te explicar o “bê-á-bá” de tudo o que você precisa saber sobre o mundo das finanças e dos investimentos.

Na escola da XP Inc, por exemplo, você encontra vários cursos que vão te ajudar a melhorar a forma com que você lida com o seu dinheiro e multiplicar seu patrimônio.

Uma excelente alternativa é fazer um Curso, como este: Primeiros passos no mundo dos investimentos

Neles você aprende, entre outras coisas, o que são juros reais, como aplicar em renda fixa, o que é volatilidade em fundos de investimento e muito mais!

Imagem da campanha de um curso online sobre "Os primeiros passos no Mundo dos Investimentos" da Faculdade XP School.

>>> Veja mais: Finanças: o que são, importância, dicas e cursos

3 – Assista a vídeos no YouTube

O YouTube é uma plataforma com uma infinidade de conteúdos para pessoas interessadas em começar a aprender sobre investimentos.

No canal da Faculdade XP, por exemplo, você tem acesso a vários vídeos em que especialistas explicam tudo o que você precisa saber para investir melhor.

Neste vídeo da Clara Sodré, você vai conhecer dicas de como começar a investir, veja:

4 – Comece investindo em produtos de renda fixa

Há quem diga que a melhor forma de aprender sobre investimentos é com a prática. 

Para quem está começando agora e quer entender como funciona a dinâmica do mercado financeiro, escolha realizar pequenas aplicações em títulos de renda fixa, os quais são considerados menos arriscados.

No Tesouro Direto, por exemplo, você pode começar a investir a partir de R$ 30,00.

Quer aprender agora mesmo como investir em renda fixa? Então, assista a este  vídeo da especialista e professora da Faculdade XP, Clara Sodré:

5 – Acompanhe as notícias de economia e mercado financeiro

É muito importante que você se mantenha informado sobre o que acontece no cenário econômico do país e sobre as movimentações do mercado financeiro.

Isso porque determinadas decisões sobre investimentos podem ser impactadas por questões macro da nossa economia, como inflação, juros, desemprego, taxa de câmbio etc.

Por Exemplo: se há uma alta da inflação, a taxa Selic pode ser elevada pelo Banco Central. O objetivo é aumentar os juros e diminuir o consumo. Com isso, investimentos baseados na Selic se tornam menos rentáveis.

Confira alguns portais que trazem dados atualizados sobre o mercado:

>>> Leia mais: Aprender a mexer com dinheiro: 5 dicas para começar!

6 – Leia sobre investimentos

Os livros também são excelentes fontes de informações para quem quer aprender sobre investimentos.

E boas leituras sobre esse tema não faltam.

Pai Rico, Pai Pobre” e “Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso” são exemplos de bons livros que vão te ajudar a entender melhor sobre como cuidar melhor do seu dinheiro.

>>> Veja também: Livros sobre investimento: 5 dicas para elevar seu conhecimento

E por falar em leitura, aqui na Faculdade XP temos uma série de e-books gratuitos que você pode ler hoje mesmo para começar a entender mas sobre fianças, dê uma olhada em um deles e baixe agora: GUIA da Bolsa para Investidores

Como investir em dólar futuro? Entenda os 5 fatores preponderantes para negociar bem

Falar sobre como investir em dólar futuro ainda causa certo desconforto em grande parte dos investidores. Isso porque se trata de um tipo de investimento em que a cotação prefixada gera insegurança.

Mas ao contrário do que se imagina, o dólar futuro pode ser uma ótima alternativa para ganhar com a cotação da moeda  Mas para investir é preciso entender as oscilações do mercado e se o investimento está de acordo com o seu perfil. 

Se você se interessou pelo tema, ao longo do conteúdo explicaremos o que é e como investir em dólar futuro. Continue lendo até o final.

O que é dólar futuro?

O dólar é atualmente a moeda mais forte do mercado, considerada uma commodity financeira negociada nas bolsas de valores ao redor do mundo.

Como qualquer tipo de commodity, esse tipo de negociação pode ser comprada e vendida no mercado futuro por meio de contratos. Desse modo, podemos dizer que o dólar futuro é um investimento de compra e venda de moeda com datas selecionadas durante a aquisição.

A proposta é que entre o fechamento do contrato e sua execução, a moeda valorize, fazendo que no dia do vencimento do dólar futuro, o investidor obtenha o lucro esperado.

Como funciona o dólar futuro?

Existem duas maneiras de realizar a compra do dólar futuro por meio de contratos cheios (DOL), ou de minicontratos (WDOL).

  • Um contrato cheio (DOL) é uma movimentação de US$50mil, em que o lote mínimo padrão negociado é de 5 contratos, ou seja, equivalente a US$250mil.
  • Já os minicontratos (WDOL) representam 20% do DOL, ou seja, cada minicontrato vale US$10 mil, sem um valor mínimo para a operação.

A grande vantagem dos minicontratos é que ele serve para investidores que desejam aplicar menos dinheiro. 

Desse modo, as operações WDOL se tornam mais sólidas, fáceis e com alta liquidez, com resgate do dinheiro a qualquer momento, sem a necessidade de esperar o término do contrato.

Mas, de qualquer forma, se durante a execução do contrato o valor do dólar superar o do contratado, o investidor terá lucro. Por outro lado, em caso de desvalorização da moeda, ele deverá arcar com o prejuízo.

Vale frisar que o vencimento do dólar futuro acontece sempre no primeiro dia útil do mês. A data indicada pela B3 é feita por meio de siglas, como, por exemplo, Janeiro representa F; Fevereiro G; Março, H, e, assim, sucessivamente.

Como investir em dólar futuro?

A melhor forma para investir em dólar futuro é entender as técnicas desse tipo de negociação, já que a execução depende de cinco fatores preponderantes. São eles:

1. Home broker

Em primeiro lugar, os contratos de investimentos acontecem por meio de um home broker, sistema usado por corretoras para interligar os usuários ao pregão eletrônico.

O home broker é o recurso mais utilizado e moderno, contudo, também é possível negociar contratos por meio de uma mesa de operação. Neste caso, é de extrema necessidade contar com uma corretora de valor, como a XP Investimentos.

2. Margem de negociação

Tratando dos tipos de contratos DOL e WDOL, os dois envolvem uma margem de negociação. Enquanto os minicontratos custam R$65, nos contratos cheios o valor é de R$325, que pode ser representado em dinheiro ou em investimentos, como ações, tesouro direto, CDB, etc.

3. Alavancagem

Investimento em dólar futuro proporciona alavancagem, isto é, possibilidade de movimentação de valores muito além do que existem na conta.

4. Day Trade

Investimentos em dólar futuro também podem ser realizados em um único dia. É o caso do Day Trade, tipo de negociação de curtíssimo período que visa obter o máximo de lucro conforme as oscilações de preço em um determinado dia.

5. Longo prazo

As operações de longo prazo também resultam na satisfação do investidor, isso porque com elas é possível obter maiores chances de lucro e de proteção do patrimônio. 

À primeira vista, entender como investir em dólar futuro parece complicado, ainda mais com tantas opções no mercado. Mas após você analisar as possibilidades de operações e escolher a mais adequada, certifique-se de que tudo se encontra de acordo com o objetivo proposto e, assim, envie sua remessa de compra.

Quais os custos de investimento em dólar futuro?

Antes de fazer a negociação no mercado futuro, converse com uma corretora de investimentos sobre os custos envolvidos, pois elas dependem do tipo de aplicação. Nesse quesito, vale considerar três custos básicos:

  • Taxa de corretagem: valor cobrado pela corretora de investimentos;
  • Taxa de liquidação: taxa cobrada pela B3 para realização do registro, compensação, liquidação e gerenciamento de risco de operações das commodities em operações com dólar futuro;
  • Taxa de permanência: serve para pagar a produção e atualização dos relatórios de posições na operação de dólar futuro;
  • Taxas B3: prevista na venda antecipada do contrato sob o recolhimento de emolumentos e da taxa de registro da operação na B3.

Vale a pena investir em dólar futuro?

Agora que você já entendeu como investir em dólar futuro, deve ter percebido que existem vários fatores que implicam em negociações assertivas.

Primeiro, pela praticidade de usar uma plataforma home broker. Em segundo, pela possibilidade de escolher entre dois tipos de contratos: DOL e WDOL, além de optar por day trade ou longo prazo. 

Ou seja, esses detalhes são imprescindíveis para você optar ou não por investimento em dólar futuro.  

Mas não se preocupe! Para ajudá-lo a entender mais como atuar no mercado financeiro, é importante utilizar boas práticas, estudos e autoconhecimento a fim de criar uma estratégia equilibrada e um bom gerenciamento de risco. 

Indicamos o curso Tudo que aprendi em 12 anos de Day Trade, em que André Moraes, analista de investimentos da Rico, explica como iniciou no mercado e quais são suas técnicas para acertar nas aplicações. 

Aproveite essa oportunidade e comece agora.

Até a próxima!

Saiba o que são opções de ações e como começar a investir hoje mesmo

No mundo dos investimentos, uma das formas de negociação dá o direito de comprar ou vender uma ação dentro de um prazo, e não necessariamente na hora de efetivar a compra. Isto é o que chamamos de opções de ações.

Na prática, o valor das opções depende de quanto vale o ativo-objetivo, no caso, a ação. Como em todo mercado, se a aplicação for dentro de uma proposta bem realizada, o investidor conquista um valor acessível de um ativo e tem retorno financeiro justo.

Por outro lado, ele também tem a chance de perder tudo se até a data-limite o custo do produto não for como o esperado, sendo um investimento de estratégia e sorte.

Quer entender o que são opções de ações? Neste conteúdo explicamos o conceito, os tipos de opções e como escolher o mais adequado para o seu perfil de investidor.

O que são opções de ações?

As opções são um modelo de negociação de um produto ou serviço. Digamos que você tenha comprado  um ingresso para assistir a um filme no cinema e, ao adquiri-lo, conquistou o direito de ver ou não o filme no dia e na hora marcados.

Entenda que não estamos falando de assistir ou não o filme, e sim, do direito de usufruir o ingresso. 

Na bolsa de valores, a situação é semelhante. Uma opção de ação corresponde ao direito de ter ou vender um ativo. Logo, se a ação custa R$50, você pode comprá-la daqui a um ano por R$55,00, por exemplo. Isso significa que o lucro ou o prejuízo será decidido pela rentabilidade do ativo na validade de contrato, ou seja, na data-limite.

Por fim, saiba que o benefício de um mercado de opções de ações é a liberdade de tomar a decisão

Como funciona o mercado de opções de ações?

O mercado de opções se baseia em duas atividades: compra ou venda de ações, representados, respectivamente, por call e put. Vamos entender o conceito de cada um:

Opção de compra (call)

Neste caso, o contrato define a obrigação do lançador (quem coloca a opção de venda) a negociação da ação no período combinado. Então, quem paga pela opção pode ou não comprar o ativo.

Com a posse do ativo, o titular lucrará se o produto valorizar mais do que o valor fixado para aquisição. Isto é, haverá lucro se o valor é de R$15 na hora da negociação, mas no momento de exercer o direito de chegar a R$20, por exemplo, o que representa um produto valorizado.

Opção de venda (put)

Ao contrário do Call, o Put representa o direito de venda de um ativo-objeto pelo preço deexercício na data de vencimento. Aqui também não existe a obrigação de venda, porém ao repassar esse direito a outro investidor, este receberá o prêmio.

Exemplificando, o titular terá lucro que se o papel foi estipulado em R$10, mas na data combinada valer R$5.

Vantagens e desvantagens do mercado de opções

Vantagens

  • Simulação de lucros e prejuízos;
  • Negociações planejadas quando feitas pela B3;
  • Investimento ideal para rendimento a curto prazo.

Desvantagens

  • Volatilidade do mercado;
  • Baixa liquidez, pois nem sempre é possível resgatar o dinheiro aplicado quando desejar;
  • Titular perder o dinheiro em caso de baixa.

>>> Aprenda também: Mercado de opções: o que é, vantagens e riscos

Como escolher uma opção de ação?

Após saber o que são opções de ações, o primeiro passo é saber como escolher uma. E para isso, deve-se levar em conta três fatores imprescindíveis que já comentamos por aqui, mas agora vamos analisar.

1. Vencimento de opções

O primeiro passo para saber como escolher uma opção de ação é ter em mente o prazo de vencimento das opções antes de finalizar uma operação. Isso porque a direção que você tomar irá definir se sua estratégia será ou não bem-sucedida.

Vale frisar que as opções vencem mensalmente, na B3 acontece sempre na terceira segunda-feira do mês. Sendo assim, existe o risco de o investidor fazer uma operação com vencimento em novembro, mas colocando suas fichas em dezembro. Ou seja, esta é uma chance de perda de dinheiro, e, consequentemente, o resultado será negativo.

2. Preço

Existem dois preços de ativos: o valor pago pela compra ou venda da opção (prêmio) e o valor pelo qual o ativo-objeto será negociado no futuro (strike). Embora sejam diferentes, o valor do strike interfere no valor do prêmio.

Logo, na hora de negociar um ativo, simule o valor do strike pensando no valor do prêmio.

3. Ativo-objeto

O ativo-objeto é o ativo de referência de um contrato de opção. Neste caso, o ativo é negociado se o titular decidir exercer o direito, previsto em contrato.

Digamos que o investidor pode escolher a ação do Banco do Brasil (BBAS3) ou da Petrobras (PETR4) de acordo com o que acontece no mercado de ações. Para decidir pelo Banco do Brasil, é porque a operação da instituição está sujeita a maior volatilidade do que operar o setor da Petrobras.

Por isso, entender o perfil de investidor e o cenário é extremamente importante para ter sucesso no mercado de opções.

Resumindo…

Para você saber como escolher uma opção de ação e se dar bem futuramente:

  • organize suas finanças;
  • conheça o seu perfil de investidor;
  • planeje seus objetivos de cada estratégia;
  • não esqueça dos riscos;
  • separe uma parcela para investimentos em alto risco.

Dê o play e aprenda com este vídeo como funciona o mercado de opções de ações:

Como estudar o mercado de investimento em opções?

Para você se aprofundar no tema e criar uma estratégia organizada para gerar bons frutos no mercado de opções de ações, a Faculdade XP School tem um curso ideal.

Em In The Money: Como começar a lucrar com Opções você dará os primeiros passos no mundo das opções, conhecendo os diferentes tipos e como montar uma estrutura de negociação. Imperdível, não é?

E, para complementar o treinamento, continue acompanhando os nossos conteúdos do blog, cheio de informações e curiosidades para você investir e lucrar da maneira certa. 

Tipos de renda passiva: 4 ideias para começar a ganhar dinheiro 

Conquistar a independência financeira é o sonho de muita gente, e muitas vezes ela está atrelada a grandes esforços. Mas saiba que é possível ganhar dinheiro de um jeito prático por meio dos tipos de renda passiva, recursos descomplicados e até a curto prazo.

Isso mesmo: uma pessoa pode aumentar seu capital sem abusar das horas extras no ambiente de trabalho ou sem bater ponto. E, neste caso, não estamos falando de ganhar na loteria, e sim, de fazer o dinheiro render para você.

Curtindo a ideia? Para você entender como funciona vamos mostrar as formas de renda passiva, seus benefícios e exemplos para colocar em prática agora mesmo. Fique ligado em nossas dicas!

O que é renda passiva?

A renda passiva é um tipo de receita que não depende do “suor” da pessoa para obter um retorno financeiro. Em outras palavras, é uma renda sem necessidade de mão de obra, em que o investidor não se prende a momentos únicos, ou seja, ele pode lucrar em cenários a longo prazo com menos chances de riscos.

Renda passiva x renda ativa

Diferentemente da renda passiva, a renda ativa depende diretamente do esforço do indivíduo. Portanto, ela está vinculada ao desempenho de um trabalhador para conseguir se manter financeiramente. Em uma situação de desemprego, por exemplo, a pessoa perderá sua fonte de renda e terá que recomeçar para lucrar novamente.

Embora sejam diferentes, a renda passiva e ativa andam juntas, visto que para ter uma renda passiva se deve passar por uma renda ativa inicialmente.

Quer um exemplo comum?

Como a maioria das pessoas, você pode trabalhar em uma empresa durante anos e com seu salário criar faz uma reserva de emergência para suprir eventuais situações. Este é um cenário de renda ativa. 

Agora, após essa primeira etapa, você também pode estabelecer investir em ações, fundos imobiliários ou outras aplicações para fazer seu capital render de forma automática. Esse segundo ato podemos considerar como renda passiva, compreende?

Em seguida, vamos trazer mais exemplos de renda passiva. Continue com a gente!

Quais são as vantagens da renda passiva?

O objetivo de todo rendimento é fazer com que o investidor continue recebendo cada vez mais, com a renda passiva não é diferente. Pensando assim, listamos as principais vantagens deste recurso financeiro:

  • construção de uma reserva de emergência;
  • viver com os juros das suas aplicações financeiras;
  • liberdade, pois você pode obter os rendimentos da renda passiva de qualquer lugar, apenas ter acesso à internet;
  • a renda passiva pode ser vitalícia, se bem administrada;
  • conquistar sua independência financeira;
  • aumentar o seu padrão de vida.

Quais são os tipos de renda passiva?

Os tipos de renda passiva se dividem em duas categorias: com e sem capital.

Com capital

É quando um investidor utiliza seu próprio dinheiro para fazê-lo virar uma renda passiva. Por exemplo, o uso do próprio salário, de uma herança ou do acúmulo ao longo da vida.

Sem capital

Neste caso, a renda acontece por outros meios de investimentos, como royalties, direito de imagens ou por uma sociedade que faz renda passiva sem empregar recursos financeiros.

Renda passiva: 4 exemplos para você seguir

1. Posts patrocinados no Instagram

O Instagram é um espaço rico para ganhar dinheiro. Blogueiros de sucesso têm aumentado seus rendimentos com perfis sobre moda, beleza, viagens, esporte, decoração, suplementação, entre outros.

Tenha em mente que essa pode ser uma grande possibilidade para você. Para isso, é preciso encontrar o tipo de conteúdo que mais se adequa e trabalhar sua desenvoltura (caso seja uma pessoa mais tímida) a fim de encontrar um público cativo para consumir os seus materiais.

2. Loja de dropshipping

Dropshipping é um modelo simples de negócio, quando feito com criatividade. Essa é uma das formas de renda passiva mais lucrativas, que consiste no investidor criar uma loja virtual e vender diversos itens variados.

Vale ressaltar que aqui o empreendedor decide o valor final da venda do produto, ou seja, dependendo do material e da quantidade de vendas, é possível conquistar um lucro bastante rentável.

3. Curso Virtual

Comentamos no início deste artigo que os cursos onlines podem ser um tipo de renda passiva lucrativo. Na era da tecnologia e com a pandemia do coronavírus, a internet conquistou mais adeptos de alunos à distância.

Logo, se você estiver disposto a criar um curso com conteúdos interessantes, esta é uma excelente oportunidade. Aqui você controla a sua renda passiva e ainda incrementa sua estratégia de marketing pessoal.

4. Investir em ações

Ao investir em ações, você se torna um cotista e pode conquistar maior renda com possibilidade de investimentos em diferentes empresas. 

Perdendo dinheiro? Veja neste vídeo dicas infalíveis para poupar suas economias:

 

Renda passiva: qual o trajeto para chegar aqui?

O conhecimento é um dos melhores investimentos que toda pessoa deve fazer, pois é o que proporciona crescer e experimentar coisas novas. Como vimos, os tipos de renda passiva possibilitam ganhos a longo prazo, porém é fundamental passar por uma base sólida de renda ativa inicialmente.

E, para isso, é imprescindível saber lidar com as economia e finanças. Afinal, nada melhor do que fortalecer as estratégias de administrar o próprio. Pensando nisso, a Faculdade XP School indica para você o Combo: Cursos de Educação Financeira

Neste espaço você vai aprender a ter uma relação saudável com o seu dinheiro, entender suas decisões financeiras e criar um planejamento estratégico e fácil. Com esse ensinamento, você terá mais confiança para fazer boas escolhas, principalmente, para começar uma renda passiva do zero.

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

 

Entenda a diferença entre ordem limitada e stop para aplicá-los ao investir na bolsa

É muito comum investidores no mercado de ações se perguntarem sobre a diferença entre ordem limitada e stop. Afinal, existe uma grande confusão no poder de compra e venda de papéis na bolsa de valores.

Mas, basicamente, ambas instruem um corretor a abrir ou fechar uma posição quando o preço de um ativo atinge um determinado nível. No final, você escolhe o seu poder de ação.

Mas como isso acontece? Qual o melhor momento para negociar os ativos?

Não se preocupe! Neste artigo vamos explicar a diferença entre ordem limitada e stop e explicar o que elas acarretam negociações.

Como funciona a ordem limitada?

A ordem limitada ou limite serve para comprar ou vender ativos ou criptomoedas por um preço determinado. Digamos que você queira comprar ações por R$0,15 a menos. Neste caso, será definida uma ordem limite que não deve ser executada, a menos que o preço específico esteja disponível, compreende?

E você também não decide uma ordem limitada de compra de uma ação acima do preço de mercado porque já existe um preço acessível disponível.

Já no caso de uma ordem de venda, o limite é um valor mínimo, e na ordem de compra, o limite é um valor máximo.

Imagine que você possua ações no valor de R$8 e deseja vendê-las se o preço chegar a R$9. Logo, uma ordem de limite pode ser definida em R$9, sendo que só é possível aplicar a venda com o esse preço ou acima dele.

Como funciona a ordem stop?

A ordem stop trabalha com base em preços que ainda não estão no mercado quando o pedido foi feito originalmente. Isto é, quando o preço futuro estiver disponível, uma ordem stop será acionada, que será executada por sua corretora de valores.

Ainda ficou confuso? Não se preocupe! Em seguida, explicamos como cada ordem se enquadra.

Qual a diferença entre ordem limitada e stop?

Digamos que um bitcoin vale atualmente R$30. Imagine como será a ordem limitada e stop de compra tendo este valor como referência.

Ordem limitada de compra: você definiu R$25. No Livro de Ofertas entra exatamente este valor. Ao baixar o preço, você pagará exatamente este valor a quem desejar vendê-lo.

Ordem stop de compra: você também definiu R$25. Neste caso não será incluída nenhuma ordem no Livro de Ofertas, mas ao baixar o preço para R$25, será realizada a ordem de compra a preço de mercado. Isso significa que você pagará o valor mais próximo de R$25.

Vamos pensar de outra maneira. Acompanhe as características e o passo a passo de uma negociação:

Stop de venda 

  • garante o controle de perdas;
  • em caso de queda de uma moeda abaixo do valor determinado, você pode vendê-la ao preço de mercado;
  • coloque a quantidade e o preço que deseja usar como referência, sem esquecer que esse preço deve ser inferior ao preço da moeda no momento atual;
  • por fim, se o mercado atingir esse preço, suas moedas serão vendidas imediatamente.

Stop de compra 

  • útil para escolher a compra de moedas apenas se o mercado subir;
  • coloque a quantidade e o preço desejado como gatilho;
  • esse valor deve ser superior ao preço da moeda no momento atual;
  • em caso do mercado atingir esse preço, suas moedas serão compradas automaticamente.

Resumindo

Uma ordem limitada orienta sua corretora de valores a preencher sua ordem de compra ou venda a um preço específico ou melhor. O preço difere de uma ordem de mercado, preenchida com o melhor preço após inserida.

Já uma ordem stop ativa um limite assim que o preço de stop for atingido. Como este preço não é visível para o mercado, os investidores definem o preço acima do mercado se preferirem comprar abaixo do mercado ou vender se o preço de top ainda não foi atingido.

Quais são os outros tipos de ordens?

Além da diferença entre ordem limitada e stop, existem dois outros tipos de ordens bastante disputadas.

A ordem de mercado se resume às características do ativo e a quantidade, isto é, o investidor deve especificar apenas esses dois fatores. Por sua vez, a corretora executa a ordem quando ela foi recebida em sua melhor condição de preço do mercado.

Esse é um tipo de ordem comum para investidores que já conhecem e acompanham o dia a dia do mercado.

Já a ordem administrada se assemelha à ordem de mercado no quesito de se basear apenas nas características e na quantidade de valores. A diferença é que, neste caso, a corretora escolhe o melhor momento para executar a ordem.

>>> Tenha um guia ideal para sempre que precisar saber mais sobre o mundo dos investimentos. Faça o download agora:

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia da bolsa para Investidores" da Faculdade XP School.

Ao entender a diferença entre ordem limitada e stop e os demais tipos, é possível perceber como elas podem ser significativas para a compra ou venda de ações, certo? Isso porque, independentemente de suas características, todas buscam aproximar o investidor do melhor preço e diminuir a possibilidade de prejuízo.

Mas a bolsa de valores tem diversos outros pontos que demandam aprofundamento. Portanto, se você deseja investir nesse segmento, nada melhor do que buscar mais conhecimentos sobre o assunto.

Por isso, indicamos o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores. Aqui a Faculdade XP School mostra para seus alunos os conceitos fundamentais para começar a investir em ações. Além disso, você aprenderá quais são os agentes econômicos que impactam na economia.

Que tal começar hoje mesmo e aprender de vez a negociar ativos na ordem limitada e stop.

Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.