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Como investir em dólar no Brasil: 5 principais formas

Saber como investir em dólar no Brasil oferece diversas vantagens ao investidor, como proteção do seu patrimônio contra as instabilidades do mercado financeiro.

Por conta de muitos fatores que fazem do dólar a principal moeda do mundo nas trocas econômicas, saber como investir em dólar no Brasil é uma saída para quem quer variar seus investimentos e proteger seus rendimentos das oscilações do mercado.

O dólar foi o segundo melhor investimento no primeiro semestre de 2022, de acordo com o relatório da XP. Por isso, aplicar em vários ativos que são atrelados ao preço dessa moeda pode ser uma ótima opção em momentos de crises e instabilidades econômicas.

Quer aprender melhor sobre esse assunto? Leia este texto até o final e veja as vantagens de investir em dólar no Brasil e dicas dos investimentos mais adequados. Boa leitura!

Por que investir em dólar?

Por conta de os Estados Unidos, país de origem do dólar, terem uma economia mais dinâmica, eles costumam sair de crises mais rapidamente do que a maioria dos países.

Isso quer dizer que ao possuir investimentos na moeda norte-americana, você tem mais segurança de não perder dinheiro, por exemplo.

Assim, o dólar funciona como uma espécie de proteção para suas aplicações e até futuros gastos.

Para quem viajará ou terá algum tipo de custo no exterior, pode muito bem se beneficiar dos investimentos nessa moeda como caminho de equilibrar esses consumos.

A propósito, mesmo que não pretenda sair do país, investir nessa moeda ainda pode ser uma forma de proteção: ter dinheiro investido em dólar, enquanto o mesmo se valoriza em cima do real – ou seja, a nossa moeda nacional desvaloriza -, você pode sofrer menos com a perda do poder de compra aqui no Brasil.

Além disso, mesmo que aconteça nenhum desses dois cenários, investir nessa moeda também é uma ótima forma de diversificar sua carteira de investimentos.

O que preciso saber antes de investir em dólar no Brasil?

Primeiro, o fato de a moeda norte-americana oferecer mais segurança que as outras no geral, não impede que ela mesma sofra diante de algumas crises econômicas, como a Guerra da Ucrânia e a pandemia do Covid-19, por exemplo.

Investir em dólar significa aplicar em renda variável, o que representa maior volatilidade e menos garantia de que você terá retorno com suas aplicações.

Outro ponto importante é que, no Brasil, o valor do dólar varia tanto de acordo com o cenário econômico global quanto com o do próprio país.

Em outras palavras, mesmo que a moeda esteja desvalorizada no mercado internacional por algum motivo, ela pode estar valorizada em relação ao real, ou vice-versa.

De todo modo, investir em dólar é mais indicado para quem já possui aplicações em outros ativos, como renda fixa, ações e outros produtos financeiros.

< Leia também: Dólar alto é bom ou ruim? Por que ele sobe e qual o impacto disso? />

Como investir em dólar no Brasil?

Finalmente chegamos ao ponto principal deste conteúdo: como investir em dólar no Brasil. Saiba que há diversas maneiras e não apenas a mais conhecida, que é comprar dólares e guardar para alguma emergência ou viagem. O que não seria bem um investimento, não é mesmo?

Então verifique abaixo as dicas para investir em dólar e comece agora mesmo a aumentar o seu patrimônio!

1. Compra de papel-moeda

A primeira alternativa, na verdade, não representa um investimento de fato, afinal, está sendo feita uma compra e não um investimento em si.

Isso porque a aquisição do papel-moeda não gera fluxo algum para você e não traz benefícios quanto aos juros – ou seja, não está ligada ao lucro ou rendimento.

Aliás, essa compra pode até mesmo representar custos mais altos, já que se dá na cotação do dólar turismo e envolve taxas maiores do que aquelas do mercado financeiro.

Por isso, mesmo que muitas pessoas adquiram o dólar fisicamente como forma de proteção, a estratégia não apresenta vantagens no mercado.

E mais: existe certa insegurança em relação a roubos ou furtos no local em que você guardar as cédulas.

Mesmo assim, a compra do dólar em papel-moeda ainda pode ser útil para situações específicas, como uma viagem internacional. Nesse caso, diversos turistas costumam fazer a compra antecipada para se proteger do câmbio e evitar as taxas de cartões de crédito.

2. Mercado futuro

Aqui, a ideia é que a pessoa se comprometa a comprar ou vender uma certa quantidade de dólares em uma data futura por um preço previamente combinado.

Se você avaliar, em determinado cenário, que o dólar vai valorizar sobre o real no próximo ano, pode comprar um volume de dólares em um vencimento futuro por uma cotação pré-definida – com lastro na cotação ainda subvalorizada.

No exemplo mostrado acima, você lucraria, mas esse ativo pode tanto valorizar quanto desvalorizar, só que o preço previamente determinado se mantém. Portanto, no momento de vencimento do contrato, os investidores podem ganhar com a valorização ou perder com a desvalorização.

Esse tipo de operação, feita pela mediação de corretoras, funciona por contrato cheio ou mini e, nele, a tributação segue a alíquota dos investimentos em renda variável.

Por conta de o mercado futuro ser complexo e apresentar riscos significativos de oscilação, ele costuma ser bastante utilizado para atividades de especuladores. Para esse público, o objetivo não seria tanto o de proteger a carteira, mas de obter ganhos com a variação das moedas.

< Continue aprendendo: Como investir em dólar futuro? Entenda os 5 fatores preponderantes para negociar bem />

3. Fundos cambiais

O nome se deve ao fato de serem fundos de investimento que alocam dinheiro em ativos atrelados a moedas estrangeiras, como o dólar e o ouro.

Nessa situação, você não compra a moeda diretamente, mas investe em um fundo em que profissionais fazem a gestão dos investimentos.

O investimento em fundos se dá pela compra das cotas, podendo ser feita diretamente na plataforma da instituição financeira.

Além disso, os fundos possuem boa liquidez, o que viabiliza resgatar o dinheiro com rapidez, em até poucos dias após a solicitação de saque, caso precise ou deseje.

Neste tipo de operação, encargos como Imposto de Renda, taxa de administração e IOF (para operações de compra e venda em menos de 30 dias) podem ser cobrados.

Os fundos cambiais estão entre as opções mais utilizadas para quem quer investir em dólar e tem como objetivo se proteger da estabilidade financeira.

4. ETFs

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são mais uma estratégia de investir em dólar no Brasil.

Também funcionam como um tipo de fundo de investimentos, mas com foco em acompanhar e replicar um índice econômico.

Nesse caso, é possível escolher um ETF que acompanhe algum índice que responda à dinâmica de valorização do dólar, mesmo indiretamente, como o S&P 500.

Tal índice reúne os 500 ativos cotados nas Bolsas de NYSE e da NASDAQ – ambas dos Estados Unidos. Só que a primeira reúne empresas tradicionais com foco no setor industrial, enquanto a outra reúne as de tecnologia.

5. Ações

Que fique nítido: nem todas as ações são alternativas para aplicar em dólar. Elas precisam ser de empresas de fora do país ou brasileiras exportadoras – pois em grande parte dos casos as receitas são em dólares.

E isso é possível conseguir sem mesmo realizar investimentos diretamente no mercado internacional.

No entanto, vale lembrar que negociar ações na bolsa de valores não é simples como investir em renda fixa, por exemplo. As ações são ativos de renda variável e apresentam oscilações.

Por isso, estude bastante sobre o assunto antes de começar ou conte com a ajuda de profissionais para evoluir uma das formas de como aplicar em dólar no Brasil. 

Uma ótima forma de dar o primeiro passo rumo a esse conhecimento, é fazer o curso online da Faculdade XP: Especialista em Investimentos no Exterior.

Dá para aplicar em dólar na Caixa Econômica Federal?

A resposta é sim. Pode-se aplicar em dólar na Caixa Econômica Federal pelo fundo CAIXA FIC Indexa Dólar Cambial com apenas R$100.

Destinado a pessoas físicas e jurídicas, esse fundo visa a rentabilidade compatível com a variação da taxa de câmbio do dólar comercial em relação à moeda do Brasil, o real. Isso tudo por meio de cotas de fundos com carteira diversificada e outras modalidades de operações financeiras.

Além disso, também é possível abrir uma conta em dólar pela Caixa Econômica Federal. Por meio de seus serviços, qualquer pessoa pode transferir ou receber dinheiro de outros países por ela.

Como aprender sobre investimentos em dólar?

Há muitas décadas, o dólar é uma moeda de extrema importância no mundo.

Não à toa, ela até se torna uma forma interessante de investimento, já que, pela própria força, acaba oferecendo mais segurança do que aplicações em outras moedas, por exemplo.

Contudo, fazer investimentos atrelados à moeda norte-americana não anula a exposição do investidor a cenários de risco. Considere seu perfil de investidor e sua tolerância a riscos antes de procurar saber como aplicar em dólar no Brasil.

E caso siga em frente, estude o suficiente para lidar com as aplicações que envolvem essa moeda para aumentar seu patrimônio e evitar prejuízos por falta de conhecimento.

A última dica para investir em dólar no Brasil é ler notícias de economia local e global e participar de cursos voltados à área de investimentos financeiros. A plataforma XPE Multi+ funciona por meio de assinatura mensal, dando acesso a vários cursos sobre finanças e bolsa de valores.

Aproveite essa oportunidade e garanta um futuro promissor como um investidor mais experiente!

O que são CRI e CRA e como esses investimentos operam?

Você sabe o que são CRI e CRA e quais as vantagens e desvantagens em relação a outros investimentos de renda fixa? Aprenda isso e mais neste artigo. 

Talvez você conheça esses investimentos pela característica que esses papéis possuem e chamam mais atenção: CRI e CRA são isentos de IR (imposto de renda). 

Além disso, segundo o InfoMoney, os CRIs e CRAs podem ser ótimas alternativas para os investidores que estão cansados do Tesouro Direto e buscam opções de renda fixa mais arrojadas.

Sabendo pouco ou sabendo muito a respeito deles, fato é que estão ganhando cada vez mais adeptos no mercado financeiro.

Pensando em tudo isso, a Faculdade XP chega para comentar os principais aspectos sobre o que é investimento CRA e CRI, como quem emite CRI e CRA, qual a rentabilidade, liquidez, riscos, garantias, tributação e taxas. 

O que são CRI e CRA?

Os CRI (Certificado de Recebíveis Mobiliários) e CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) são papéis de renda fixa distintos, mas com características em comum.

De forma resumida, esses certificados de recebíveis são emitidos por empresas privadas – as tais securitizadoras – e são lastreadas em operações de crédito ligadas aos setores imobiliário e do agronegócio. Além disso, como adiantamos na introdução deste artigo, CRI e CRA são isentos de IR. 

Veremos, a seguir, separadamente, o que é CRI e o que é CRA, para que você tenha uma melhor compreensão sobre essas duas modalidades de investimentos. 

O que é CRI?

Para que entenda melhor, pense em uma construtora que decide erguer um edifício, vende as unidades e os compradores financiam seus apartamentos na planta.

Essa empresa só receberá o pagamento total ao longo de alguns anos, conforme os clientes pagam todas as parcelas devidas – mas ela precisa de dinheiro o quanto antes para tocar suas operações.

Então, o que essa construtora faz?

Vai atrás de uma companhia securitizadora, que vai transformar essas vendas a prazo em títulos negociáveis no mercado: os CRIs.

Essa é plenamente uma forma de captar dinheiro, com esses títulos – os CRIs – que nada mais são do que pedaços da dívida que podem ser comprados por investidores.

Isso significa que esses investidores que compram o CRI estão ajudando a financiar o imóvel ao antecipar o valor que será recebido mais para frente – e são remunerados ao longo do tempo conforme os recebíveis forem quitados.

O que é CRA?

Agora ficou mais muito fácil definir o que são os CRAs, já que, nesse sentido, há uma lógica em comum; a diferença é que a origem tem a ver com projetos do agronegócio nesse caso.

Dentre os aspectos do que é investimento CRA e CRI, estão:

  • Recebíveis de valores diferentes;
  • Prazos distintos;
  • Remunerações específicas.

O que a securitização faz é justamente uniformizar essa cesta em um papel com taxas e riscos determinados e um fluxo de pagamentos definido.

CRI e CRA: rentabilidade e outras especificidades

Em suma, os CRIs e CRAs se parecem com outros investimentos de renda fixa, já que compram-se os papéis e, em troca de manter os recursos aplicados, recebe-se uma remuneração (juros).

Porém, existem especificidades que podem ser vantajosas ou não em relação a outros investimentos, e que devem ser consideradas antes de realizar a aplicação. Veja abaixo. 

Rentabilidade

Por serem papéis de renda fixa, a remuneração que os certificados de recebíveis oferecem aos investidores segue um modelo semelhante ao de outros investimentos da categoria, com:

  • Remuneração prefixada: o investidor já sabe desde o momento em que compra o certificado o valor da taxa de juros que receberá ao longo do tempo;
  • Remuneração pós-fixada: ao contrário da primeira, nessa o investidor sabe o indicador que servirá de referência para a remuneração desde o início – CDI (principal índice de rentabilidade da renda fixa) ou Selic (taxa básica de juros da economia brasileira), por exemplo. No entanto, o retorno efetivo da aplicação é desconhecido, pois segue as variações do indicador;
  • Remuneração atrelada à inflação: os certificados desse tipo têm uma parcela prefixada e outra pós-fixada de rentabilidade. A parcela prefixada assegura uma taxa de juros mínima e a pós-fixada é a variação da inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

Geralmente, os rendimentos (juros) de CRI e CRA são pagos semestralmente ou anualmente, enquanto o valor principal é pago apenas no vencimento do título.

De toda forma, uma vantagem é contar com uma remuneração normalmente maior do que a dos títulos públicos, configurando ambos como ótimas alternativas de investimento.

Liquidez

Aqui, ao contrário de outros papéis de renda fixa, há o que pode ser considerado uma desvantagem: o nível de dificuldade para resgatar o dinheiro – liquidez – é maior, o que precisa ser levado em consideração pelo investidor.

Isso porque, de modo geral, CRIs e CRAs são considerados produtos de baixa liquidez, uma vez que são investimentos com vencimento de longo prazo, de ao menos 2 anos, mas podendo alcançar mais de 15 anos.

Isso acontece por conta da natureza do CRI e CRA, ou seja, os empreendimentos que dão origem aos papéis são realmente de longo prazo. Afinal, a construção de um edifício dificilmente se conclui em apenas um ano, por exemplo.

Tendo isso em vista, para receber a remuneração acordada na época da emissão, o investidor deve manter a aplicação durante esse período inteiro.

Para quem não tem certeza de que pode manter os investimentos até o vencimento, eles podem não ser a opção mais indicada.

Riscos e garantias

Quem emite CRI e CRA são as companhias securitizadoras. Assim, quando os papéis são emitidos dentro do chamado “regime fiduciário”, o investidor não corre o risco da companhia securitizadora – que é apenas um veículo da emissão.

O risco a que a pessoa investidora fica exposta é exatamente o das operações incluídas nos certificados.

Isto é, ela depende da capacidade de pagamento da empresa que tomou o financiamento – como uma construtora ou fazenda.

A vantagem, porém, é que na prática o risco dos certificados é segregado do risco da securitizadora.

Dessa forma, se ela tiver dificuldades financeiras, o fluxo de pagamento para os investidores não será afetado, porque os recebíveis estão formalmente separados do patrimônio da securitizadora.

No entanto, é preciso estar atento aos riscos que envolvem esses papéis de renda fixa, como veremos a seguir.

Risco de crédito: CRI e CRA têm garantia no FGC?

Uma desvantagem é o risco de crédito (ou o risco de calote pelo emissor do título). Isso acontece devido ao fato de que CRIs e CRAs não são cobertos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

​Porém, como vimos, algo que ajuda a reduzir esse risco é, no regime fiduciário, a garantia de que se a companhia securitizadora falir, o pagamento para os investidores não será afetado, uma vez que os recebíveis ficam separados do patrimônio da securitizadora.

Classificação de risco: rating

Outra forma de reduzir o risco a ser assumido ao investir em CRI e CRA, é prestar atenção ao rating das agências de avaliação de risco e à reputação das empresas que emitem esses títulos. 

Mas, o que seria esse rating?

O rating nada mais é do que uma nota atribuída por agências internacionais a um título financeiro ou operação financeira para medir o risco de crédito, ou seja, a possibilidade da instituição em questão acabar e, portanto, não poder arcar com o pagamento de suas dívidas e ficar inadimplente. 

As três principais agências de classificação de risco do mundo são Standard & Poor’s (S&P), Moody’s e Fitch Ratings.

Em todas essas três instituições, a classificação é feita do menor para maior risco, ou do mais seguro para o menos seguro. Por exemplo, um investimento AAA ou Aaa tem uma probabilidade de risco menor, se comparado a um C ou D, que é mais arriscado.

Tributação e taxas

Um dos principais atrativos dos certificados de recebíveis é a isenção de Imposto de Renda e de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Assim, é preciso descontar mais nada da rentabilidade oferecida aos investidores – já é o valor líquido.

Além disso, geralmente não há  cobrança de taxa de administração sobre certificados de crédito.

Muitas corretoras isentam os investidores de taxa de corretagem ou de custódia, embora ainda existam algumas que podem cobrar por esse tipo de serviço.

Como investir em CRI e CRA?

O valor mínimo para investir nesses papéis é de R$ 1.000 (mil reais). Como CRI e CRA não têm garantia no FGC, na hora de escolher, é  importante  se atentar ao rating do certificado que se está optando, seja ele de recebíveis imobiliários ou agrícolas. 

Agora que você já sabe o que são CRI e CRA, o que acha de continuar aprendendo sobre o universo dos investimentos? Confira este curso completo e prático da Faculdade XP sobre Renda Fixa: ganhos com baixo risco

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O que é deepfake? Saiba identificar esse tipo de vídeo

Como o ambiente online se tornou o principal canal de consumo e divulgação de conteúdo, cada vez mais aparecem aquelas informações falsas que muitas vezes são bem difíceis de identificar. As chamadas deepfake surgiram com o objetivo de ofuscar o que é realidade e o que é fake news. 

Elas fazem com que as pessoas acreditem em coisas mentirosas ou mesmo fazendo todos se questionarem o tempo inteiro se o que estão vendo é real. 

O grande problema é que esses deepfakes são criados pela inteligência artificial e com uma produção tão bem feita que fica complexo identificar se é verdade ou não. 

Além disso, em alguns períodos é bem mais comum ocorrerem esses fatos, como durante a pandemia da covid-19, nas notícias sobre a Guerra da Ucrânia e, principalmente, em período de eleições. 

Neste artigo você vai entender o que é o deepfake, como são feitos e utilizados, além de alguns exemplos e algumas dicas para identificá-los nessa grande imensidão que é a internet. Confira!

O que é deepfake?

Imagina ver seu rosto em um vídeo aleatório e sem você saber? Ou ouvir um áudio com sua voz dizendo coisas que jamais diria? Isso é o deepfake, ou seja, são vídeos ou áudios ou outras edições gráficas manipuladas e bem realistas criadas a partir da inteligência artificial e internet das coisas.

Seu objetivo é usar áudios, imagens e rostos de outras pessoas em um material recreativo ou para espalhar alguma desinformação. Hoje é possível também encontrar deepfakes textuais, com com máquinas de escrita gerada por inteligência artificial, além de criação de perfis falsos nas redes sociais e até mesmo transmissão por lives fakes. 

A tecnologia está bem avançada e se você não prestar bastante atenção no que está olhando na internet, pode estar consumindo um deepfake sem saber. 

Como são usados os deepfakes?

Na maioria das vezes os deep fakes são utilizados de uma maneira mais inofensiva, com memes, filtros e outras edições para redes sociais. No entanto, há quem goste de criá-los e divulgá-los de forma maliciosa para espalhar desinformação e notícias sensacionalistas. 

Conforme falado anteriormente, é comum visualizar conteúdos desse estilo no período de eleições, devido a alta competição entre os partidos e a necessidade de desmascarar ou camuflar os discursos dos candidatos. 

Outro caso bem recorrente são em acontecimentos que abrangem todo o mundo, como a pandemia da covid-19, onde circulavam notícias de cura para a doença, tratamento e prevenção, como a água com limão e mel, e outros comentários que nada era comprovado cientificamente. 

A tecnologia pode ser usada em muitos tipos de materiais falsos, desde manipulação política e fake news, até chantagem e revenge porn, ou pornografia de vingança. Tudo de forma automatizada e com deep learning.

O grande problema é que qualquer um com tecnologia pode fazer um vídeo de uma pessoa dizendo ou fazendo praticamente qualquer coisa.

Exemplos de deepfake

Os melhores exemplos de deepfake são geralmente aqueles criados especificamente para demonstrar o poder dessa tecnologia, sendo alguns mais divertidos e outros mais aprimorados. 

Uma deepfake famosa é a do Barack Obama, em que ele fala um palavrão e xinga o ex-presidente Donald Trump. Este vídeo viralizou nos canais americanos e no Twitter na época. 

Outro exemplo foi do relacionado à Guerra da Ucrânia, onde um vídeo falava que a Rússia deveria voltar as armas para as famílias ucranianas, conforme informado neste link.

Agora falando de diversão, um exemplo é um perfil criado para mostrar TikToks fakes do Tom Cruise. Você pode conferir neste link.

Outro seria um deepfake do Jon Snow se desculpando pelo final de Game of Thrones.

Como são feitos os deepfakes?

A criação dos deepfakes partem de um compilado de muitas imagens, vídeos e áudios dispostos na internet, além de um aprendizado de ferramentas que fazem essas edições no computador ou qualquer dispositivo móvel. 

Esse processo é conhecido como autoencoder variacional (VAE), com o intuito de treinar os VAEs para capturarem diferentes tipos de iluminação, posições e expressões emocionais.

Assim, uma IA é alimentada com os dois grupos de imagens: as originais e as do alvo. Depois ela cria as imagens de saída, e pronto, a produção ficou finalizada.

Deepfakes são permitidos por lei?

Embora possam causar alguns males, os deepfakes são legais em quase todos os lugares. Mas a legalidade de vídeos depende do contexto e do seu uso, além da especificação de cada país.

Nos EUA, leis específicas estão sendo implementadas. Alguns estados americanos têm leis contra a pornografia de vingança, mas poucos deles especificam os deepfakes como algo ilegal. Já o Reino Unido, por exemplo, não tem nenhuma lei específica para combatê-los.

Enquanto na China, foi aprovada uma lei referente aos deepfakes que condena a própria plataforma onde o vídeo foi publicado, proibindo que elas recomendem conteúdos sintéticos. 

Afinal, como identificar um deepfake?

Independente do tipo de conteúdo que o deepfake está divulgando, o mais importante é saber identificá-los para não cair em nenhuma pegadinha ou notícia falsa. 

Alguns pontos são comuns nessas produções que podem lhe ajudar a visualizar a falsidade da produção, são eles:

Identifique falhas no áudio

As principais falhas nos deepfakes estão nos áudios. Por isso, ao assistir um, preste atenção na voz do interlocutor, se está abatida, estranha ou se não está sincronizado com os movimentos físicos da boca do personagem. 

Verifique inconsistência em sombras e tons de pele

Ter sombras e tons de pele contrastando perfeitamente é bem difícil, pois é uma edição complexa. Ao assistir preste atenção nesses elementos, pode ser ali que você identifique o erro, como algum ponto embaçado, falta de sincronização ou alinhamento. 

Confira se há áreas claras ou borradas

Ter áreas muito claras ou borradas em um vídeo, principalmente ao redor da boca, são outras dicas de que estamos diante de um deepfake. 

Sabendo desses fatores, a partir de agora você consegue analisar o que é real e o que é montagem na internet, principalmente quando são relacionadas a assuntos polêmicos

Se você quer se tornar um especialista nessa análise ou mesmo entrar nesse ramo de tecnologia e suas engenharias, tem um Bootcamp aqui na Faculdade XP voltado para as pessoas que gostam desse setor. 

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Liquidez imediata: conheça as principais opções de aplicações financeiras

Tem pressa em acessar os lucros dos seus investimentos? Então você precisa conhecer os produtos de liquidez imediata disponíveis no mercado! 

Antes de começar a investir, você deve ter em mente que esse processo não é um jogo de sorte, como muitos imaginam. Pelo contrário, existem inúmeras técnicas e análises que devem ser consideradas para tomar as melhores decisões.

Dentre inúmeras características, a liquidez é uma das mais relevantes para os investimentos. Afinal, está relacionada à maneira de converter os ativos em dinheiro. Mas, pensando nisso, quais as melhores aplicações financeiras de liquidez imediata? 

Como elas podem impactar suas aplicações? De que maneira é possível avaliar este atributo e, até mesmo, entender se o investimento de liquidez imediata é ativo ou passivo?

Para responder a essas e outras dúvidas, preparamos um conteúdo completo para que você veja como investimentos de alta liquidez podem fazer a diferença na sua carteira. 

Boa leitura!

O que é liquidez nos investimentos?

Podemos definir liquidez nas finanças como a facilidade e a velocidade com que determinado bem ou ativo pode ser transformado em dinheiro. 

Isso significa, por exemplo, que uma aplicação com baixa liquidez é mais difícil de ser resgatada. Então, quanto mais rápida for a conversão do ativo, maior será a sua liquidez. 

Essa questão já mostra como essa é uma das principais características que devem ser consideradas ao avaliar um investimento, já que está relacionada à praticidade em que você poderá ter seu dinheiro de volta.

Para tomar a melhor decisão em relação a este tipo de investimento, é necessário pensar em suas metas financeiras, se você possui uma boa reserva de emergência e qual seu objetivo com a aplicação. 

Vale destacar que um bom investimento líquido possui regras que permitem o saque a qualquer momento, sem grandes penalidades. De maneira resumida, esses são os principais tipos de liquidez. 

  • D+0 ou liquidez imediata: a quantia entra na conta no momento do resgate;
  • D+1 ou liquidez diária: dinheiro entra na conta no próximo dia útil após o pedido de resgate;
  • Liquidez no vencimento: somente no vencimento o dinheiro é depositado;
  • D+30: o pagamento é feito somente após 30 dias da solicitação de resgate;
  • Liquidez nula: sem prazo para o dinheiro entrar na conta.

É importante ter em mente que, para além do investimento, também é essencial considerar a liquidez das empresas em que você quer investir. Neste caso, a análise da liquidez imediata, diária ou nula vale como um indicador de saúde financeira. 

O que é liquidez imediata? 

Como o nome sugere, o índice de liquidez imediata procura entender a capacidade de uma organização cumprir com suas obrigações e realizar os pagamentos imediatamente. Isso é bom para avaliar se a empresa conseguiria lidar com emergências financeiras. 

Da mesma forma, uma aplicação de liquidez imediata é aquela cujo resgate dos valores aportados e rendimentos acontece em tempo real, ou seja, sem que haja a necessidade de aguardar dias ou meses para o saque. 

Como calcular a liquidez imediata? 

Para fazer o cálculo, devemos aplicar a fórmula da liquidez imediata: 

Índice de Liquidez Imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante

Neste caso, as disponibilidades dizem respeito ao capital disponível para uso imediato.

Já o passivo circulante se refere às despesas da empresa no curto prazo. Nesta variável, são considerados custos como aquisição de matéria-prima, obtenção de empréstimos, financiamentos, impostos, pagamentos etc.  

Mas, afinal, por que é tão importante avaliar essas questões? Com a avaliação da liquidez imediata, o investidor compreende se determinada companhia tem potencial de se manter de pé em uma situação de crise. 

A partir disso, fica mais fácil para o investidor decidir se vale a pena aplicar seu dinheiro nela ou não. Mais importante, ele consegue avaliar a capacidade que ela tem de pagar os seus dividendos e juros sobre capital próprio.

< Este conteúdo também pode interessar: 9 principais indicadores financeiros para investimento: o que são + importância />

Outros tipos de liquidez

Há, ainda, outros tipos de liquidez além da liquidez imediata. É importante conhecer cada um deles, bem como sua aplicação. Sua avaliação fornece indícios sobre a saúde financeira de uma empresa e seu potencial de investimento. 

Liquidez corrente

Este indicador avalia a capacidade da empresa de cumprir com suas obrigações no curto prazo, ou seja, num período inferior a um ano. Ele é obtido pela divisão do ativo circulante pelo passivo circulante. 

Se o resultado for superior a 1, normalmente mostra que a empresa possui os recursos necessários para cumprir com seus compromissos. O seu cálculo pode ser feito pela fórmula:

Índice de Liquidez Corrente (ILC) = Ativo Circulante / Passivo Circulante

Liquidez seca

Semelhante ao indicador anterior e também focada no curto prazo, a única diferença é que este índice desconsidera do cálculo o estoque. Então, o valor dado deverá ser sempre menor que o ILC.

Pode ser calculada pela equação:

Liquidez Seca = (ativo circulante – estoque) / passivo circulante

Principais aplicações financeiras de liquidez imediata

Agora que você tem uma visão geral sobre o que é liquidez imediata e como ela é importante como indicador para avaliar a saúde financeira de uma empresa, vamos partir para a prática. É hora de entender quais os principais investimentos com liquidez imediata. 

1- CDB

Os Certificados de Depósitos Bancários funcionam como empréstimos que os investidores fazem a instituições privadas, no caso, os bancos. Os títulos mais comuns no caso dos CDBs são os pós-fixados, em que o indicador de referência é a taxa do CDI

Vale analisar que cada banco possui suas próprias regras relacionadas aos juros, rendimentos e prazos das aplicações, mas todos contam com a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

Existem títulos do CDB com liquidez imediata, enquanto outros podem ser retirados apenas na data de vencimento. Então vale a pena ter uma atenção redobrada nesse sentido dependendo dos seus objetivos.

2- Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um investimento de renda fixa com rendimento atrelado à taxa Selic. Portanto, sua rentabilidade varia conforme a economia do país.

Ou seja, quando o país sofre com incertezas econômicas a inflação tende atingir percentuais mais altos. Para controlá-la, a Selic também tende a aumentar. Nesse sentido, investimentos atrelados à Selic ficam com mais rentabilidade.

É importante citar que, mesmo que seja um ativo com alta liquidez, ao escolher o Tesouro Selic, é preciso decidir uma data de validade. Você poderá pedir a retirada até o vencimento do contrato.

Vale lembrar que nessa retirada serão tributados IOF e Imposto de Renda. O percentual é equivalente ao tempo que deixou aplicado.

Diferentemente do CDB, o Tesouro Selic não possui a proteção do FGC. Contudo, conta com a garantia do governo federal, o que, teoricamente, traz ainda mais segurança ao investidor.

3- Fundos DI

Os fundos DI, conhecidos também como fundos de renda fixa, são modelos referenciados. Ou seja, possuem como base indicadores específicos, que nesse caso são o CDI ou a taxa Selic. 

Diferentemente de outras aplicações, você pode investir em fundo DI apenas por meio de gestores. Nesse caso, você dá a ele o poder de gerenciar o seu dinheiro, comprando e vendendo ativos.

Em relação à liquidez, é comum que a data de conversão e de pagamento ocorra em D+1. Porém, o regulamento pode prever conversão e resgate em D+0, o que significa que o pagamento ocorrerá no mesmo dia em que for solicitado.

Apesar disso, por ser gerido por especialistas, isso tem um custo. Normalmente, é necessário pagar taxas, como a de administração e, em alguns casos, a de performance. Além disso, há as despesas relacionadas à operacionalização e aos honorários. 

< Indicação de leitura: Fundo DI: como funciona, vantagens e desvantagens />

Quando vale a pena fazer investimentos de alta liquidez?

É importante lembrar que, em muitos casos, quando falamos sobre aplicação financeira de liquidez imediata, a rentabilidade pode não ser tão boa quanto nos investimentos de liquidez mais baixa.

Normalmente, quanto maior a liquidez de um investimento, menor é a sua rentabilidade. 

< Leia também: Qual a diferença entre liquidez e rentabilidade? Saiba o que priorizar />

Afinal, não é possível encontrar uma aplicação que tenha alta liquidez, boa rentabilidade e grande segurança. Esse é um dos principais erros dos investidores iniciantes — tentar encontrar o investimento perfeito.

Pelo contrário, quando falamos sobre o tripé do investimento (liquidez, rentabilidade e segurança), vale pensar que sempre é necessário deixar pelo menos um de lado em favor dos outros.

Exatamente por isso é fundamental pensar em seu objetivo. Se sua meta é comprar um imóvel daqui a cinco ou dez anos, por exemplo, então uma aplicação financeira de liquidez imediata pode não ser a melhor opção.

Por outro lado, no caso de uma reserva de emergência, quanto maior a liquidez, mais benéfico é para este objetivo.

Então, ter investimentos de liquidez imediata é crucial para manter a segurança financeira, sem prejudicar outros ativos com maior rentabilidade caso precise recuperar o valor.

Essa é a importância da diversificação da carteira. Confira as dicas da nossa especialista, Clara Sodré, no vídeo abaixo:

Mais sobre investimentos? É hora de mergulhar na XPE Multi+! 

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As melhores ideias para ganhar dinheiro com pouco investimento

Precisando de ideias para ganhar dinheiro com pouco investimento? Aqui você descobre como obter lucro investindo pouco! 

Sabemos que não é fácil encontrar uma nova forma de captar recursos. Pensando nisso, separamos neste texto 10 ideias para ganhar dinheiro extra com pouco investimento.   

Afinal, todo mundo quer acelerar o processo de crescimento financeiro. E isso demanda um esforço, principalmente nas horas livres.

Entretanto, é importante encontrar uma alternativa  que não seja maçante e que não consuma todo seu tempo de descanso. Seja no ambiente digital ou até em serviços tradicionais, o ideal é unir aquilo que você se identifica com o que pode ser rentável.

Ser disruptivo é a chave do sucesso!

10 ideias para ganhar dinheiro extra com pouco investimento

Se você tem dúvidas sobre como ganhar dinheiro investindo pouco, aqui estão 10 ideias para te inspirar.

Lembre-se de que o sucesso de um negócio depende do grau de compatibilidade entre o projeto e as suas habilidades comportamentais e técnicas (também conhecidas como soft skills e hard skills), além do equilíbrio entre o nível de esforço exigido e a sua disponibilidade de tempo. 

< Leia mais: 5 características que todo empreendedor deve ter /> 

1. Aulas de idioma

Quem tem habilidade e proficiência em algum idioma pode encontrar nisso uma ótima saída para ganhar dinheiro extra. Já pensou em dar aulas de inglês, por exemplo? É uma forma prática e de baixo custo que pode trazer ótimos rendimentos.

Afinal, embora o domínio de idiomas estrangeiros — com ênfase no inglês — é uma demanda crescente no mercado de trabalho. E, apesar disso, de acordo com um levantamento realizado pelo British Council, apenas 5% dos brasileiros têm aptidão ao idioma. 

Atualmente, há diversas plataformas para se cadastrar e ensinar o idioma. No caso dessa ideia, a principal vantagem é que você é quem faz o seu horário, à distância, de forma 100% digital. 

2. Revenda de produtos

A internet é uma grande aliada de quem precisa ganhar um dinheirinho extra. E uma das formas mais fáceis de alcançar este objetivo é com a revenda de produtos. Atualmente, muita gente cria uma loja dentro das principais redes sociais, além de usar aplicativos dedicados a isso. 

A dica, nesse caso, é escolher um setor específico, no qual você tenha uma visibilidade maior e, consequentemente, maior interesse dos clientes.

Mas, afinal, o que vender para ganhar dinheiro com pouco investimento? Para ter sucesso, é importante pesquisar o nicho em que deseja atuar. Depois, estudar os custos dos produtos e as maneiras de  garantir bons lucros com margens saudáveis. Assim, a probabilidade do negócio ter sucesso é ainda maior. 

E por falar em sucesso, Guilherme Benchimol, fundador e presidente executivo do Conselho de Administração XP Inc., e outros grandes nomes, bateram um papo sobre como construir o futuro por meio dos nossos sonhos. Confira no vídeo a seguir:

3. Artesanato

Se você é uma pessoa com dons artísticos, essa é uma excelente opção para ter uma renda extra com pouco investimento. Aqui, há várias opções com nichos diferentes de mercado, desde bordados até sabonetes, objetos decorativos, flores e muito mais. 

Para conquistar  uma clientela, geralmente o boca a boca é o que mais chama a atenção. Porém, você pode criar uma página nas redes sociais para divulgar o seu trabalho.

Invista em um bom conteúdo, com fotos e vídeos simples, que mostram a qualidade do produto. Assim, gradativamente você vai chamando a atenção e garantindo encomendas. 

Um dos diferenciais dessa ideia é que você pode lucrar com uma coisa que gosta de fazer, tornando um passatempo em algo rentável. 

4. Doces e bolos

Tem mão boa para cozinhar? Então faça disso uma fonte de renda!

O ramo culinário é um dos que mais atrai o interesse das pessoas e é praticamente impossível ficar em baixa. Se você tem uma receita especial, como bolos, doces e tortas, invista nesse dom e comece a revender. 

Esta é uma das boas ideias para ganhar dinheiro extra com pouco investimento, já que você pode começar a fazer na sua cozinha mesmo. Ofereça inicialmente para os amigos e peça ajuda para a divulgação. Ah, e se o negócio começar a vingar, crie uma conta nas redes sociais, afinal, o conteúdo é rei, e pode te ajudar a criar uma audiência cativa. 

5. Manicure e pedicure

Se você é uma manicure “de mão cheia”, essa talvez seja uma boa oportunidade para garantir uma renda extra

Esse tipo de serviço costuma ter uma boa demanda, além de recorrência e fidelidade. Isso porque a clientela geralmente faz a manutenção das unhas periodicamente, seja semanal ou quinzenal. 

Outro fator importante é que se você faz um bom trabalho, ganha a preferência das clientes. E o melhor de tudo é que você pode atender em sua casa, investindo apenas nos materiais. Se preferir, pode atender em domicílio também.

Caso queira se especializar no assunto, há no mercado vários cursos que ensinam técnicas de aprimoramento. Que tal investir nessa ideia?

6. Marmitas

O modelo híbrido de trabalho – aquele que mescla home-office com presencial – fez com que muitas pessoas repensassem a alimentação.

Porém, com a rotina agitada, muita gente não consegue cozinhar e ter um cardápio mais saudável. Com isso, há um mercado disposto a comprar marmitas para compor o dia a dia. 

Se você gosta de cozinhar e tem agilidade no fogão, essa é uma excelente oportunidade para garantir uma renda extra. Monte um cardápio prático, acessível e comece a vender.

Lembre-se de que vivemos o auge da transformação digital, Por isso, para ter visibilidade e se conectar com mais clientes, é importante criar um site, fazer um perfil nas redes sociais e divulgar o serviço. Uma sugestão é criar planos fixos, o que pode garantir a recorrência dos clientes.

7. Aluguel

Tem um quarto com cama sobrando em casa? Essa pode ser uma ótima oportunidade de fazer renda extra com pouco investimento. Atualmente, alguns aplicativos oferecem a opção para quem deseja alugar um espaço para turistas. 

Faça o cadastro nas principais plataformas e invista em boas fotos do local. Isso ajuda a aumentar o interesse das pessoas no espaço. 

8. Cabelo e maquiagem

O preparo para grandes eventos, como festas de gala e casamentos, abre oportunidades para quem tem aptidão em maquiar e pentear. 

Embora, logo de cara, se pense em salões de beleza, você pode começar montando uma estrutura pequena na sua casa. Caso precise aprimorar algumas técnicas, há vários cursos disponíveis. 

9. Consultoria

Se você é um profissional com boa experiência, pode se colocar no mercado para prestar consultoria de projetos. 

Utilize todo o seu conhecimento para fazer o planejamento de pequenos ou médios negócios. Estabeleça um valor fixo para fazer o direcionamento adequado das ideias.

Além disso, apresente sugestões e mostre o caminho para quem não possui domínio dentro de alguma área profissional. 

10. Freelancer 

Se você é um profissional de marketing, essa é uma ótima opção. O serviço de freelancer consiste em fazer trabalhos específicos por um valor fixo. Os mais comuns e procurados são perfis de designers, redatores, gestores de redes sociais, editor de vídeos, filmagens, entre outros.

Geralmente são trabalhos de curta duração e que podem ser feitos em seu tempo livre. 

Outras ideias criativas para ganhar dinheiro com pouco investimento

Além das 10 ideias para ganhar dinheiro com pouco investimento apresentadas acima, separamos mais sugestões para te inspirar. Aproveite para ler os conteúdos relacionados e entender como colocar as propostas em prática: 

Franquias

Pode parecer impossível pensar em franquias como ideias para ganhar dinheiro com pouco investimento. Mas a verdade é que há modalidades, conhecidas como microfranquias, que demandam um aporte inicial relativamente baixo, entre R$10 e R$15 mil. 

< Conheça as 10 melhores franquias para investir em diferentes segmentos /> 

Produtos financeiros 

Não poderíamos deixar de mencionar que, sim, é possível fazer investimentos no mercado financeiro com pouco dinheiro — e obter renda extra com as aplicações! 

Atualmente, existem muitos títulos disponíveis com aporte mínimo mais acessível, tanto em renda fixa como em renda variável. Para entender qual a melhor opção para você, descubra o seu perfil de investidor e conheça os produtos indicados. 

< Leia mais sobre qual o melhor investimento para fazer com pouco dinheiro /> 

Vá além das ideias para ganhar dinheiro com pouco investimento

Agora que você já tem algumas ideias sobre como ter uma renda extra e onde aplicar o seu dinheiro, que tal investir em conhecimento? 

A XPE Multi é a plataforma de ensino da Faculdade XP. Em um só lugar,  reúne todo um extenso catálogo de bootcamps, cursos rápidos e imersões internacionais. Aprenda sobre investimentos, educação financeira, tecnologia, empreendedorismo e muito mais! 

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Como calcular o rendimento do CDI? Entenda o processo e lucre mais!

A partir do cálculo do CDI, você, investidor, identifica e direciona seu aporte para produtos e ações com maior potencial de lucro. Veja como. 

Saber como calcular o rendimento do CDI — índice de referência mais utilizado na maioria dos investimentos em renda fixa — pode ser a chave para encontrar aplicações com maior potencial de lucro, principalmente entre investidores iniciantes e conservadores, que optam por esse tipo de aplicação financeira, devido ao seu baixo risco.

De acordo com um estudo divulgado pela B3 em agosto de 2021, o número de pessoas físicas no mercado de renda fixa vem aumentando.

Já são 9,6 milhões de investidores nos diversos produtos da categoria, o que representa um aumento de 11% em relação ao final de 2020, além da ampliação de 17% no saldo em custódia.

Se você faz parte deste grupo ou quer aprender a identificar as aplicações mais rentáveis, saber como calcular o rendimento do CDI é fundamental. Isso porque, com esse conhecimento, você tende a encontrar oportunidades mais vantajosas.

A boa notícia é que neste post a gente explica tudo isso direitinho! Boa leitura!

O que é o CDI?

CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário, também conhecido como Certificado de Depósito Interfinanceiro. São títulos emitidos pelos bancos com o objetivo de levantar ou aplicar recursos, de modo a melhorar a liquidez da instituição, e assim, fechar o dia com um balanço positivo.

Além disso, o CDI é o principal índice de referência quando se trata de investimentos em renda fixa.

Banner com CTA para e-book guia para sair da poupança

Qual o rendimento do CDI?

Você já deve ter ouvido falar que, em renda fixa, é possível saber exatamente quanto irá resgatar ao fim da aplicação, não é mesmo? Acontece que isso é válido apenas para títulos prefixados, nos quais a taxa de juros é definida no ato da aplicação.

Já nos pós-fixados, só é possível ter uma estimativa de quanto o dinheiro irá render, uma vez que a taxa de juros é atrelada a um índice de referência, como o CDI, sendo calculada somente ao fim da aplicação. Neste caso, a taxa CDI é uma média das taxas diárias praticadas ao longo do período de vigência do investimento.

Por exemplo: digamos que você tenha investido R$ 8.000 em um CDB pós-fixado com rendimento de 100% do CDI (com uma taxa DI de 7,65%). Ao fim da aplicação você teria um rendimento total de 7,65%, resgatando R$ 8.612.

Como calcular o rendimento do CDI?

Você já aprendeu o que é CDI e qual é sua função, mas deve estar se perguntando: “como calcular o rendimento do CDI?” Vamos a mais um exemplo, desta vez, de um investimento que promete uma rentabilidade de 120% do CDI, considerando uma taxa DI de 7,65%.

A fórmula para o cálculo de rendimento do CDI neste caso é a seguinte: (taxa do CDI) * (120% / 100).

Fazendo os cálculos, temos: 7,65% * 1,2 = 9,18%. Ou seja, nessas condições, sua aplicação financeira teria um rendimento de 9,18% ao fim do período contratado. Isso significa que se você investiu R$ 8.000, por exemplo, irá resgatar R$ 8.734,40.

Outro caminho para calcular o rendimento do CDI de maneira projetada é utilizando um simulador de CDI. Estes recursos, em geral, são disponibilizados pelas corretoras, e apresentam estimativas de rendimentos de diferentes produtos de renda fixa. 

O que é a taxa de juros CDI?

A taxa de juros CDI, ou simplesmente taxa DI, é um dos índices mais utilizados como referência no mercado financeiro para regular e calcular a rentabilidade de aplicações em renda fixa.

Isso significa que esta taxa influencia diretamente nos rendimentos de boa parte dos investimentos mais populares disponíveis no mercado.

A taxa DI é atualizada diariamente e você pode consultá-la no site da B3 ou até mesmo obter a série histórica no site da Cetip.

Como é formada a taxa de juros do CDI?

A taxa CDI é formada a partir da negociação de títulos privados entre bancos, uma vez que o Banco Central determina que toda instituição bancária deve fechar o dia com balanço positivo.

Como isso nem sempre ocorre, os bancos precisam pegar empréstimos uns com os outros, pagando juros, e é assim que surge o CDI, uma média dos juros praticados nessas negociações.

Vale destacar que o CDI é uma referência de mercado e não um investimento. Ou seja, você não pode colocar seu dinheiro no CDI propriamente dito, mas sim em aplicações que tenham sua rentabilidade atrelada a este índice, como: CDBs, Fundos DI, LCs, LCIs e LCAs.

Quer sair da poupança e fazer o seu dinheiro render de verdade? Então, confira no vídeo abaixo, 4 passos para sair da poupança e investir em renda fixa:

< Confira também: Os 5 tipos de investimentos para iniciantes e como aplicar sem prejuízo/>

Como descobrir a taxa de juros mensal do CDI?

Quer entender como converter o CDI em juros? Saiba que a taxa do CDI mensal nada mais é do que uma média da taxa diária praticada ao longo deste período. Para encontrá-la, basta somar todas as taxas diárias e dividir pelo número de dias do mês em questão.

Sabia que entender qual a rentabilidade do CDI pode te ajudar a lucrar mais?

A taxa CDI é um índice utilizado para regular o rendimento de alguns tipos de investimentos. Logo, ela tem um impacto direto nos resultados de suas aplicações. Ou seja, dependendo do tipo de investimento que escolher, seu dinheiro poderá render mais do que em outros.

É por isso que é tão importante entender como calcular o rendimento do CDI e como ele funciona, pois assim, você será capaz de identificar quais são os investimentos mais rentáveis de acordo com seus objetivos.

Na XPE Multi+, a plataforma de ensino da Faculdade XP, você tem acesso a um catálogo de cursos, bootcamps, imersões e até MBAs na área de investimentos. 

Quer saber mais sobre renda fixa? Então assine a plataforma e confira nosso curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco.

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Profissão Agile Coach: entenda tudo que você precisa saber

Você conhece a profissão Agile Coach? Esse profissional é responsável pela implementação da metodologia ágil (agile, em inglês) em empresas dos mais variados nichos e tamanhos.  

O foco desse especialista é garantir os resultados e as entregas dos colaboradores, além de ajudar na adoção da agilidade como uma mudança cultural. Além disso, o Agile Coach também pode auxiliar as corporações a entenderem novas metodologias de trabalho, a fim de potencializar e agilizar as estratégias de entregas e o dia a dia de equipes.

Para aprenda mais detalhes sobre a profissão Agile Coach, continue essa leitura e aproveite o aprendizado.

Agile coach: quem é esse profissional?

Um Agile Coach é responsável por liderar e orientar uma equipe ou squad em sua transformação ágil. E como esse profissional atua? Ele trabalha com grupos de trabalho, para ajudá-los a entender e adotar valores, princípios e práticas ágeis, além de sempre se manterem focados e motivados no desenvolvimento de suas atividades.

O Agile Coach pode administrar diversos métodos considerados métodologias ágeis, como o Kanban, Extreme Programming (XP), Pair Programming, DevOps etc, além do próprio Scrum.

O que um agile coach faz?

Em relação às atividades, o agile coach é o profissional responsável por:

  • Treinamento das equipes na metodologia ágil;
  • Integração das metodologias relacionadas na empresa;
  • Desenvolvimento de padrões e requisitos para o processo ágil;
  • Fornecimento de treinamento aos funcionários sobre o processo ágil;
  • Auxílio para as equipes em relação às ferramentas e softwares ágeis;
  • Realização de incentivo à adesão pelos colaboradores.

O especialista pode atuar em diversas posições em uma empresa. No entanto, a duração do cargo pode variar de temporário a permanente consoante as necessidades institucionais.

O que são as metodologias ágeis?

As metodologias ágeis são um conjunto de práticas utilizadas para aumentar a eficiência e a flexibilidade de um projeto. Elas são baseadas em um conjunto de princípios que enfatizam a colaboração, a interação constante e o foco no cliente.

Essas metodologias, consideradas ágeis, são amplamente utilizadas em empresas de software, mas podem ser aplicadas em qualquer outro negócio.

Está com dúvida ainda sobre o que são as metodologias ágeis? Tecnicamente, são princípios elaborados e disseminados por meio de um manifesto que tem como prioridade a otimização e a praticidade nos processos dentro de uma instituição, do planejamento até a entrega.

<Leia depois: o que é e como aplicar o Mindset Ágil />

Entenda mais sobre a transformação digital

A transformação digital é o processo de mudança de uma organização de seus processos de negócios ou de operações para usar tecnologias digitais.

Equipe em integração com profissional Agile Coach. (Fonte: Pexels)

Principais tipos de Agile Coach

Os tipos de profissionais vão depender do tempo de experiência de cada um. Conheça mais abaixo os tipos de agile coach mais comuns:

Agile Coach de um time

Esse especialista definirá as atividades para adaptação e aplicação das metodologias organizacionais para um time específico.

Agile Coach de times

O profissional será responsável por garantir a coordenação entre todas as pessoas de uma empresa e seus respectivos times.

Agile Coach especialista

Ao adquirir experiência em determinada área e foco específico, o Agile Coach se torna especialista. Logo, o ponto de concentração será limitado, sendo um produto, desenvolvimento e outros.

Agile Coach corporativo

O profissional ficará mais perto dos cargos gerenciais da corporação, ou seja, prestará atenção em relação aos processos e ao planejamento do negócio. Ele irá atuar na formulação de processos, ferramentas e metodologias mais voltados para a construção da estratégia de negócios da instituição.

Segundo levantamento feito pela empresa americana Payscale, existem mais três outros tipos de Agile Coach, sendo eles:

Coaches técnicos

Os especialistas com habilidades em codificação e integração fazem treinamentos com os desenvolvedores.

Coaches de processo/gerenciamento

Esses profissionais têm como foco o estabelecimento de lideranças para as equipes, e também monitorar a adoção da metodologia pelos colaboradores.

Coaches não diretivos

Nesse caso, os especialistas oferecem suporte individualizado para empresas e pessoas que querem ajuda na resolução de problemas específicos relacionados ao Agile.

Salários de um Agile Coach

De acordo com dados do site Vagas.com, o profissional no cargo de Agile Coach se inicia ganhando R$ 7.979,00 de salário e pode ganhar até R$ 12.832,00. A média salarial para Agile Coach no Brasil é de R$ 10.104,00. Uma ótima oportunidade!

O Agile Coach precisa ser um Coach?

Sim, isso porque o Agile Coach é um braço do Coaching tradicional. Por isso, é essencial entender a base teórica e prática sobre a área e posteriormente, realizar uma especialização para atuar no espaço corporativo.

Como o coaching pode ajudar uma organização? O coaching pode ajudar a organização a ter um melhor desempenho, a ter um melhor clima organizacional, a ter mais produtividade, a ter mais satisfação por parte dos funcionários e a ter mais motivação por parte dos colaboradores.

<Conheça: os princípios do Manifesto Ágil />

Como se tornar um Agile Coach?

Profissionais das mais diversas áreas podem ingressar na carreira, isso porque não há uma formação específica. Você tem interesse e quer saber o que fazer? Você deve tirar certificações complementares:

  • SCRUM,
  • LEAN,
  • Kanban,
  • Management 3.0,
  • OKR e outras.

Livros sobre a metodologia ágil

Se você é daqueles que gosta de se aprofundar na teoria, a seguir indicamos algumas leituras essências, para que você amplie seus conhecimentos sobre esse tipo de metodologia. Confira:

  • Scrum: A arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo por Jeff Sutherland.
  • Ágil do Jeito Certo: Transformação sem caos por Darrel Rigby, Sarah Elk e Steve Berez.

Quer aprofundar seus conhecimentos na área de Tecnologia da Informação? Participe do Bootcamp Agile Expert Um conteúdo completo para você aprender práticas para atuar em qualquer empresa e aplicar as estratégias do Scrum em todas as áreas.

São assuntos focados no que você realmente precisa aprender e desenvolver! Você poderá estudar onde e quando quiser!

Conheça também a assinatura Multi Mais e tenha acesso imediato aos cursos e bootcamps oferecidos pela XP educação!

Criptografia de dados: descubra como funciona e por que é importante

O avanço e a popularização da internet abriram as portas para um novo mundo. Nele, as pessoas se comunicam instantaneamente, mesmo a quilômetros de distância, fazem compras, pagam contas e muito mais. Mas essas práticas também geram preocupações entorno da segurança das informações trocadas. Para isso, a criptografia de dados é a solução.

Imagine ter acesso a uma infinidade de informações impossíveis de serem compreendidas. É como se você fosse até uma livraria e os livros estivessem escritos em aramaico. A função da criptografia é justamente essa. No artigo abaixo, você entende mais sobre esse conceito, funcionamento e, principalmente, importância e benefícios. Vamos lá?

O que é criptografia

Embora se fale muito sobre proteção de dados na atualidade, a criptografia é uma invenção antiga.

Durante a Segunda Guerra, manter em sigilo as informações sobre ataques e invasões era fundamental para o sucesso das operações. Por isso, os alemães desenvolveram uma máquina que codificava as mensagens.

O conceito da criptografia é justamente esse: proteger a informação para que apenas emissor e receptor possam compreendê-la.  

E criptografia de dados, o que é?

No mundo atual, em que a internet é usada para as mais variadas atividades do dia a dia, a criptografia precisou se adaptar. Hoje, não são apenas mensagens trocadas entre pessoas e dispositivos, mas também dados.

É por isso que a criptografia passou a ser chamada de criptografia de dados. O objetivo é evitar que dados confidenciais, como os bancários ou os pessoais, sejam interceptados e compreendidos por terceiros.

Como a criptografia de dados funciona?

Como dissemos, o papel da criptografia é tornar incompreensível os dados trocados digitalmente até que cheguem ao seu destino. Ela faz isso enviando esses dados originais por meio de um algoritmo.

Inicialmente, os dados estão dispostos em textos simples, gerados pelo emissor. Ao serem disparados, eles assumem a forma codificada. Os algoritmos de criptografia são construídos a partir de chaves criptográficas. Basicamente, isso significa um embaralhado de caracteres que não possuem significado.

Quando o dado está percorrendo seu caminho até o receptor, ele está codificado com esses algoritmos, assim, mesmo que seja roubado ou interceptado, ele não poderá ser decifrado. Ao fim do percurso, ele assume novamente sua forma de dado original, podendo ser compreendido pelo destinatário.

profissional de criptografia de dados
A criptografia garante que os dados passem do remetente ao destinatário sem interferências externas

Principais tipos de criptografia de dados

Encriptar um dado é parte do processo de criptografia. Nele, os dados e informações são embaralhados para que se tornem incompreensíveis por aqueles que não são seus receptores e, consequentemente, não possuem a chave correta para reordenação.

Falando nesse processo, atualmente existem dois tipos de criptografia: a simétrica e a assimétrica. Antes de falar deles, porém, é importante compreender o conceito de chave.

A chave nada mais é que a sequência de caracteres usada no algoritmo que codifica a informação. Com ela, os dados deixam de ler legíveis e assumem a forma inelegível. A chave, então, tem o papel de bloquear um dado e, ao chegar ao destino, desbloquear para que possa ser lido.  

Criptografia simétrica

A criptografia simétrica é o tipo mais tradicional e simples que existe. Nela, a criptografia é feita tendo como base uma única chave. Essa chave, por sua vez, é de posse do emissor e do receptor da mensagem.

Mas o que isso significa? Que a mesma sequência de encriptação é utilizada para codificar e decodificar a mensagem. Exemplo:

Imagine que a mensagem a ser enviada é: OLÁ, TUDO BEM?

Agora, considere que a chave é equivalente a + 1, ou seja, que a encriptação consiste na substituição da letra pela próxima do alfabeto. Neste caso, a mensagem criptografada seria:

PMB UVEP CFN

Por se tratar de uma chave simétrica, a mesma lógica é usada para decodificar a mensagem.

Criptografia assimétrica

Já a criptografia assimétrica usa duas chaves diferentes no processo de codificação e decodificação. Ou seja, um tipo de chave é usado para encriptar a mensagem e outro é usado para descriptografar.

Na primeira etapa, de codificação, uma chave pública é utilizada. Já a decodificação é feita com uma chave privada.

A regra da criptografia assimétrica é justamente essa: a de que uma chave pública criptografa e apenas uma privada pode descriptografar.

Qual a importância da criptografia de dados?

A proteção dos dados trocados digitalmente é, sem dúvidas, o papel mais importante da criptografia de dados.

Ao usar esse recurso para tornar as mensagens inelegíveis, as informações estão protegidas até o seu destino. Assim, mesmo em caso de tentativa de invasão, nada será perdido.

Quais os seus benefícios?

Agora que você já entendeu o que é a criptografia de dados, como ela funciona, seus tipos e importância, é hora de falar sobre os benefícios.

Veja abaixo quais são as principais vantagens de adotar um sistema de criptografia para a troca de dados e informações:

  • Integridade dos dados: isso significa que as informações emitidas não serão acessadas por pessoas não autorizadas e chegarão íntegras ao seu destino;
  • Segurança: muitas informações trocadas pela internet são confidenciais. Um exemplo são os dados e senhas bancárias e documentações. A criptografia garante a segurança de todas ela;
  • Proteção no caminho: é no processo de envio de uma mensagem que ela fica mais vulnerável. Com o uso das chaves de criptografia, uma mensagem percorre seu caminho de maneira mais segura, evitando exposições indesejadas;
  • Atendimento às regras: a cibersegurança é um dos pilares do compliance digital. A garantia de proteção é importante para atender a essas diretrizes.

Agora que você já conhece mais a fundo o conceito de criptografia, que tal se inspirar em referências de cibersegurança do mercado?

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Conheça as 10 principais linguagens Front-End

Criar interfaces mais interativas e que estimulem a experiência dos usuários é cada vez mais o objetivo das empresas, pois essa visualização pode impactar se um usuário vai se tornar cliente ou não. Daí que entra a importância das linguagens front-end.

Você sabe o objetivo desse tipo de linguagem? Apenas adianto que são com as linguagens de programação que os computadores são capazes de realizar diversas tarefas e tudo voltado às necessidades dos usuários.

Continue a leitura para entender a importância das linguagens front-end, quais as diferenças com as back-ends e veja as principais linguagens utilizadas no mercado atual. Confira!

O que é linguagem front end?

Sabe quando você entra na home de um site e vê todos os itens e estruturas bem separadas, encontra uma boa usabilidade e experiência ao navegar? Tudo isso que o usuário vê numa página é o que chamamos de front-end. 

As linguagens de programação front-end são esses códigos utilizados para a criação de interfaces e toda essa interação da página com as ações dos usuários na navegação. E isso inclui desde a parte mais visual até a parte textual do website.

Nesse sentido, é importante que todas as aplicações sejam responsivas em todos os dispositivos, independente do tamanho da tela, além de ter um bom desempenho de visualização e acesso.

Assim, é trabalho do desenvolvedor front end garantir que a interface desenvolvida seja a mais agradável possível para que o usuário navegue e veja as informações sem nenhum problema.

Diferenças entre linguagens back end e front end

A atuação do front-end e back-end são bem diferentes uns dos outros, embora eles juntos que tornam um site com o máximo de eficiência e usabilidade.

Enquanto as linguagens front-end são aquelas que se referem a criação da interface do site, ou seja, tem a ver com o que o usuário visualiza e interage, as linguagens back-end estão relacionadas ao que sustenta isso tudo e os usuários não conseguem ver.

O front-end quer dizer a interface gráfica do usuário (GUI) e a linha de comando, incluindo o design, menus de navegação, textos, imagens, vídeos etc. O Back-end são os bastidores, o que está relacionado ao servidor e aos bancos de dados que informam ao usuário. É uma área que exige muita paciência, cuidado e atenção para funcionar.

Principais linguagens de programação front end

Entendendo o conceito das linguagens de programação front-end, se você quer se inteirar sobre o trabalho é importante conhecer as principais linguagens utilizadas. 

Conheça 10 delas:

HTML

A mais conhecida do mercado, a linguagem HTML é marcada pelo hipertexto (links que ligam páginas entre si) e tem como responsabilidade a estrutura dos conteúdos dentro das páginas da web. 

É um tipo de linguagem que recebe atualizações para ser aprimorado a todo momento. Assim, é indispensável para qualquer profissional que trabalhe com front-end

Dentre suas principais características estão sua facilidade de aprendizado, alta usabilidade e ser gratuita. No entanto, ela depende de outras para funcionar da melhor forma na hora de criar um site.

CSS

O CSS é uma linguagem utilizada para deixar as páginas mais atrativas adicionando estilos, o que a torna uma grande aliada do HTML. Ela pode fazer a diferença na experiência do usuário, pois trabalha na composição visual com cores, margens, formas, tipografias, imagens e outros elementos.

Em relação às suas características, ela funciona através de uma sintaxe de códigos que têm suas próprias regras, ser de fácil manutenção e garante economia de tempo na hora de subir uma página.

JavaScript

Também considerada muito importante, junto com o HTML e o CSS. Ela é como se fosse a força para realizar a interação entre o usuário e a aplicação de códigos web. Assim, é considerada a mais utilizada em todo mundo, pois possibilita a criação de interfaces mais dinâmicas, animadas e interativas.

Logo, é um linguagem de alto nível que tem como característica ser baseada em objetos, pluralidade de interfaces, uma funcionalidade estendida e ter segurança ao usuário.

React

O react é um tipo de biblioteca Javascript de código aberto criada e mantida pelo Facebook. Hoje, a maioria das empresas que a utilizam são as de tecnologia, como Instagram, Netflix, Airbnb e Walmart. 

Os motivos dessa escolha são devido ser uma ferramenta de fácil utilização ao SEO, além de ser uma intermediária para prática na comunicação entre HTML, CSS e Javascript. 

Assim, é uma linguagem mais simples, que tem como vantagem o uso do Virtual Dom (o armazenamento mais leve da memória na hora de representar as interfaces) e ser de aprendizado mais rápido.

JQuery

Sua principal finalidade é a criação de interfaces mais interativas e agradáveis aos usuários. Ela faz isso incrementando o código do Javascript, simplificando o que está sendo desenvolvido.

Algumas de suas características é poder adicionar scripts e animações nas páginas, aumentar a compatibilidade entre o código e o navegador, e principalmente, realizar um maior número de funções escrevendo menos linhas de código.

Angular

Mais recente, ela se popularizou nos últimos anos, sendo comum para a construção de SPA (ou Single Page Applications), páginas dinâmicas em que a navegação ocorre sem precisar do recarregamento.

Dentre as características tem uma arquitetura em Model-View-Controller (MVC), em que há uma estrutura de dados, uma representação das informações e um controlador.

Vue

Um framework Javascript utilizado tanto na criação de aplicações de uma página quanto no desenvolvimento de interfaces dinâmicas

É uma ferramenta muito acessível, que pode ser utilizada a partir de conhecimentos sobre HTML, CSS e Javascript. E nas suas características também encontramos o DOM Virtual e ter uma comunicação de dados bidirecional, além de ser muito flexível, ou seja, permite muitos usuários a utilizarem.

Git e GitHub

Embora parecidas, são duas diferentes que se complementam. Elas permitem que toda a equipe trabalhe em um mesmo projeto e faça consultas no código sem afetar o trabalho dos colegas.

Swift

Desenvolvido pela Apple, é uma tecnologia mais adequada para criar aplicativos iOS, tvOS, macOS e watchOS, e outras opções de aplicativos móveis.

Por isso, pode gerar problemas e ser desatualizada em outros quesitos, mas possui uma programação expansível. 

No entanto, tem como características: aderir a padrões fáceis e seguros e ser open-source. 

Afinal, como se tornar um desenvolvedor Front-End?

As linguagens de desenvolvimento front-end são dignas de consideração para os desenvolvedores e muito úteis no dia a dia dos Devops.

Se você quer investir uma carreira na área, é importante aprender algumas dessas linguagens. E algumas dicas podem lhe ajudar a aprender mais rápido, como:

1. Entender as melhores práticas do HTML, CSS e JavaScript vai ajudar a ter mais recursos visuais e aprender todo o resto;

2. É interessante entender a parte back-end, porque além de se tornar mais completo vai abrir sua mente para outras ideias;

3. Fazer um curso especializado nessa área. 

Aqui na Faculdade XP temos um bootcamp voltado para o setor que ensina como se tornar um desenvolvedor front-end, a partir de aulas dinâmicas e práticas com o que o mercado exige.

Para participar você só precisa assinar um de nossos planos, onde você terá acesso a diversos cursos. Saiba mais e garanta seu sucesso na carreira com a linguagem front-end.

Como funciona o Canvas? 4 dicas para colocar em prática

O Business Model Canvas é uma ferramenta de planejamento estratégico, criada por Alexander Osterwalder, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. Mas, afinal, como funciona o Canvas?

A base do modelo de negócios é a proposta de valor que sua empresa vai oferecer para o mercado, e que realmente agregará para os clientes. Difere-se do plano de negócios por ser mais objetivo e por estar mais próximo da proposta de valor esperada pelo cliente. 

Mas como identificar corretamente a proposta de valor do seu negócio?

Muitos empreendedores ao iniciar um novo negócio ou o processo de lançamento de um novo produto, têm dificuldade em construir o melhor modelo de negócio e criar uma boa proposta de valor.

Por conta disso, muitas vezes perdem a oportunidade de criar negócios sustentáveis economicamente. 

Afinal, preenchem o Canvas como obrigação, sem entender bem a relação entre cada uma das nove áreas do modelo ou completam o modelo “fora da ordem” de construção. 

Assim, não têm a oportunidade de validar as hipóteses lançadas, fazendo com o que o preenchimento do Canvas perca totalmente o sentido.

A proposta deste conteúdo é explicar, de forma clara e objetiva, como funciona o Canvas e construir um modelo de negócio utilizando essa metodologia, que possa realmente ser útil para o seu negócio. Quer saber mais? Continue a leitura.

Canvas: o que é e como funciona?

O Business Model Canvas é um recurso que funciona como um mapa visual que tem como principal objetivo estruturar um modelo inovador de plano de negócios.

Ele é feito em formato de telas (ou quadrados), que devem conter os nove elementos principais de um modelo de negócio.

“Um modelo de negócios descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte da organização”.

– Alexander Osterwalder, criador do Modelo Canvas

Ou seja, podemos pensar que cada negócio é um sistema, com uma combinação de vários elementos, que estão interconectados para construir a estrutura organizacional.

O Canvas para planejamento estratégico é, portanto, uma descrição desse sistema. Sendo assim, o modelo de negócios é a possibilidade de visualizar todas as partes que compõem uma empresa, algo fundamental para a gestão.

A ideia é que, a partir desse modelo, seja possível identificar de forma prática quatro aspectos fundamentais: clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira.

Assim, já dá para entender mais o que é o Canvas e como funciona, certo? Agora, confira os nove elementos que formam esse modelo.

Como funciona o modelo Canvas? 9 componentes

Como dito, o planejamento com Canvas permite visualizar as principais funções de um negócio em nove blocos que são relacionados. Assim, você pode descrever, visualizar e alterar modelos de negócio. 

Sendo assim, com essa metodologia, é possível refletir sobre cada elemento da empresa e, principalmente, descobrir o que pode ser feito para conquistar novos clientes e aumentar os lucros.

Os nove blocos são separados em quatro etapas:

  • O que: proposta de valor;
  • Para quem: segmentos de clientes, relacionamento e canais;
  • Como: parcerias, atividades e recursos principais;
  • Quanto: estrutura de custos e fontes de receita.

Veja como o quadro deve ser estruturado:

Fonte: Sebrae

Proposta de valor

Não existe um negócio sem um “o quê”. Esse é o momento de refletir sobre o que você está oferecendo de inovador, do ponto de vista da necessidade do cliente e o ganho que eles terão com seu produto ou serviço. 

Para entender como funciona o Canvas, é necessário entender a importância da proposta de valor. Principalmente, ter bem estabelecida a da sua empresa.

Nesse sentido, valor não está relacionado à quantia em dinheiro, mas sim à razão pela qual as pessoas adquirem suas soluções. Por que elas compram de você, e não do concorrente. 

Essa é uma das partes fundamentais para entender como funciona o Canvas. Isso porque, todos os próximos elementos estarão voltados para a proposta de valor.

Segmento de clientes

Definição de quem são os clientes que sua organização pretende atender. Por exemplo: eles têm um perfil específico? Onde estão localizados? Possuem uma necessidade em comum? Como se organizam?

Ou seja, a ideia é definir o público-alvo do negócio e entender os aspectos comuns que compõem a sua base de consumidores.

Canais

Nesse momento, para entender como funciona o modelo Canvas para planejamento estratégico, é necessário pensar na maneira que os produtos ou serviços chegarão até os consumidores.

Então, são as formas que a empresa terá contato com os clientes e como será feita a comercialização. Por exemplo, existe a venda direta pelas redes sociais, mas outros preferem fechar negócio pelo e-commerce. 

Relacionamento com clientes

Essa é uma das partes principais do planejamento Canvas para qualquer negócio: como você fará para conquistar e manter uma boa relação com seus clientes? 

Então, pense o seguinte:

  • Que tipo de relacionamento o segmento de clientes espera?
  • Como esses relacionamentos estão integrados com outros aspectos da loja?
  • Quais são as formas de relacionamentos já existentes na empresa e quanto elas custam?

< Para entender mais sobre as tendências do mercado e a importância de um bom relacionamento com o cliente, confira este conteúdo: Nova economia: conceito, características, tendências e mais / >

Atividades principais

Quais ações são essenciais para a realização do negócio? Liste as atividades necessárias para colocar a proposta de valor em prática. 

Por exemplo, pense na produção, resolução de problemas e redes sociais. Ou seja, tudo o que for fundamental para a estrutura da empresa.

Recursos principais

O que é preciso para fazer o negócio funcionar? Essa etapa serve para definir todos os recursos necessários para colocar em prática a proposta de valor. 

Deve ser considerado os recursos:

  • físicos;
  • financeiros;
  • humanos;
  • intelectuais.

< Também pode te interessar: Sustentabilidade financeira: o que é e como criar um plano / >

Parcerias principais

Quem são os aliados que ajudam a otimizar e reduzir os riscos do negócio? Identifique os fornecedores e parceiros que apoiem a realização da sua proposta. 

Pense em quais trabalhos eles fornecem e que são imprescindíveis para o andamento bem-sucedido das atividades da empresa.

Fontes de receita

Refere-se à análise de preço que os consumidores irão pagar pela solução, deduzindo os custos do canal e dos gastos com relacionamento.

A ideia, portanto, é gerar dados sobre cada fonte que colabora para a geração de receita.

Lembre-se: a receita pode ser definida sobre quanto e como os clientes pagarão pelo que é oferecido. Uma dica é que a forma de cobrar deve estar de acordo com o jeito que o consumidor gosta de pagar.

Estrutura de custos

Por fim, entenda quais são todos os custos envolvidos para a operação. O que você irá gastar para realização da proposta de valor?

Além disso, defina quais são os recursos-chave e atividades mais caras, pois essa é uma maneira de visualizar onde estão os maiores gastos.

Como funciona o Canvas na prática?

Podemos dividir o preenchimento do Canvas em quatro partes, respondendo previamente a quatro perguntas principais, que devem ser descritas em sequência:

  1. Qual a proposta de valor gerada para o potencial cliente?
  2. Para quem estou gerando valor?
  3. Como fazer para entregar o valor gerado para o meu cliente?
  4. Quanto vai custar?

Passo 1: qual a proposta de valor?

Primeiramente, coloque-se no lugar do seu cliente. “Viva“ o seu dia a dia e entenda quais são os problemas vividos por ele. Responda a pergunta: qual a proposta de valor gerada para o potencial cliente? 

Ao lançar um novo produto e construir um modelo de negócios, você não deve focar nas tecnologias que está lançando no mercado, por mais inovadoras que elas sejam. Deixe-as de lado e apresente sempre quais os problemas que elas são capazes de resolver. 

A solução que você leva para o seu potencial cliente é o valor que você cria para ele

Passo 2: para quem estou gerando valor?

Sabendo qual é o valor esperado pelo seu cliente, identifique no mercado as empresas e pessoas que “sentem a dor” do problema que o seu produto irá resolver.

É fácil dizer que “o meu produto atende toda a população da classe C”, por exemplo. Afinal, provavelmente isto não será verdade, e fará com que você tenha dificuldade em vender o seu produto por não ter segmentado corretamente o seu mercado a partir da sua proposta de valor. 

Então, estabeleça para este segmento de mercado qual a melhor forma de se relacionar com esses clientes e os melhores canais de distribuição de seus produtos (canais de venda).

Passo 3: como entregar valor para o cliente?

Sabendo qual é o valor que você irá gerar e conhecendo o seu cliente, responda a pergunta: como fazer para entregar o valor gerado para o meu cliente?

Observe que esta pergunta é bem completa e depende diretamente das respostas das duas perguntas anteriores. Pense, então:

  • Quais as parcerias eu preciso estabelecer para entregar valor para o meu cliente? 
  • Quais as principais atividades eu preciso executar? 
  • Quais são os principais recursos externos para viabilizar o produto? 

Essas respostas irão estruturar o seu negócio e irão viabilizar a sua proposta de valor.

Passo 4: quanto vai custar?

Conhecendo a proposta de valor, sabendo quem é o seu cliente e o que deve fazer para entregar o produto para ele, responda a pergunta: Quanto vai custar?

Neste tópico, entenda a perspectiva do consumidor e defina quanto ele estará disposto a pagar pela sua solução. Quanto maior for o valor agregado gerado para o seu cliente e maior for a percepção dele, maior poderá ser o valor do seu produto.

Além disso, defina quanto custará para manter a sua solução. Relacione diretamente com as três respostas das perguntas anteriores. 

O valor cobrado pelo seu produto ou serviço deve possuir uma relação muito forte com a sua proposta de valor. 

Nesta etapa, outra questão a ser considerada é a forma de pagamento que os compradores estão dispostos a utilizar, para pensar os recursos de pagamento que você pretende estabelecer.

O desenvolvimento do Canvas pode e deve ser realizado de forma colaborativa e compartilhado com outras pessoas da empresa, com os seus potenciais clientes e parceiros. Também pode ser desenvolvido em conjunto com outras ferramentas e metodologias.

Lembre-se de que todas as hipóteses lançadas no Canvas devem ser validadas a partir de entrevistas, pesquisas, versões de MVPs lançados, imersões de design thinking com seus clientes, etc. 

Somente desta forma é que realmente você observará “valor” em construir um modelo de negócios utilizando e conhecendo como funciona o Canvas.

Por que é importante entender o que é o Canvas e como funciona?

Agora você já sabe o que é e como funciona o Canvas na prática. Mas qual a importância disso para a gestão empresarial?

Além de ter uma forma de organização, um dos principais pontos do modelo Canvas para planejamento é que ele ajuda a tirar as ideias do papel. Mais do que isso, auxilia na criação de estratégias bem-sucedidas de negócio.

Ou seja, é uma ferramenta valiosa para gestores e empreendedores que querem se destacar no mercado.

Para te ajudar ainda mais, confira esses cursos imperdíveis:

  • Gestão Exponencial: voltado para quem já tem um CNPJ, pretende tê-lo ou quer se destacar no exercício de gerência. Além daqueles que lideram projetos e unidades de negócios trabalhando em empresas de grande potencial.
  • Gestão de Processos de Negócios: prepare-se para trabalhar com a estratégia organizacional e a gestão, principalmente da Informação e do Conhecimento e de Projetos Ágeis. Estude, de forma imersiva, os fundamentos básicos e avançados da gestão de processos de negócios (BPM).

Seja protagonista da sua carreira e conheça todos os cursos da Faculdade XP!