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M&A: Conheça o processo de fusões e aquisições

Com tantas instabilidades na economia, as empresas se desdobram para descobrir como atuar no mercado de forma que continue prosperando e colhendo frutos. Muitas conseguem e outras não e, por isso, não só grandes como também pequenas empresas estão aderindo ao processo de M&A para integrar esforços e ter mais resultados, ou em outro caso para não falir.

M&A significa Mergers and Acquisition, que quer dizer fusões e aquisições. Essa estratégia de crescimento vem sendo cada vez mais ouvida no mercado e servido de opção para as empresas.

Mas o que ela significa e qual seu objetivo? Ela traz benefícios mesmo? Como funciona o processo?

Confira neste artigo a resposta para essas perguntas e conheça exemplos reais sobre essa operação que deram certo.

O que é M&A?

Fusões e aquisições ou M&A se refere a um processo que consolida duas ou mais empresas para alavancar uma marca no mercado.

É uma ação que visa garantir o crescimento, expandir negócios, mudar estratégia jurídica ou posição competitiva e atrair mais talentos, aproveitando do que a outra empresa já faz melhor para unir esforços.

Explicando cada conceito:

  • Fusões: são duas sociedades que sofrem uma fusão, se extinguem e transferem todo o seu patrimônio para formar uma nova sociedade conjunta com personalidade jurídica e com identidade distinta das empresas que antes eram originárias.

Um exemplo é o Itaú e o Unibanco, virando apenas uma marca.

  • Aquisições: processos que uma empresa adquire de outra operação societária total ou parcialmente, sem criar uma nova empresa, isto é, ela mantém a sua identidade, mas a sucede em relação a direitos e obrigações.

Um exemplo desse caso é a Leader e a Renner, embora no final não se tenha concluído de fato a compra.

Na maioria das vezes, optam por essa solução as empresas que querem um crescimento mais acelerado, mas ao mesmo tempo economia de custos de produção e redução de riscos.

Só que muitas pessoas acreditam que o M&A funciona apenas para grandes empresas, mas não é verdade. Pequenos e médios negócios também veem uma oportunidade, principalmente na compra de empresas menores e com valores inferiores ao que elas valem, servindo como alavancada no negócio e consolidação no mercado.

No entanto, é importante destacar que nem tudo é 100% perfeito, pois alguns pontos negativos podem surgir nessa implementação, como a perda de força de uma marca, a perda de produtividade, a confusão de sua posição no mercado, caso compre de uma marca muito fora do seu nicho, e as demissões em massa.

Se for o seu objetivo, você pode mitigar esses fatores seguindo um planejamento adequado ao processo de M&A, e entendendo quais dos tipos de aplicação existentes mais se adequa ao que está pensando.

Como funciona esse processo de M&A?

Agora que você entendeu o conceito e a importância, é o momento de entender na prática como ele funciona.

Conforme dito, M&A ocorre quando duas ou mais empresas queiram unir esforços e se alavancar no mercado. Para isso acontecer é necessário realizar algumas etapas, são elas:

  1. Antes de qualquer processo você precisa pensar nas empresas que estão envolvidas e quais farão mais sentido com os seus objetivos;
  2. Identifique e analise os benefícios, os riscos, como as marcas se alinham, os volumes de receitas e despesas, bem como o balanço.

Preparar, planejar e criar um plano de execução

Assim, você toma uma decisão mais assertiva para iniciar um planejamento e definir uma estratégia a ser seguida.

Pensar em valuation

Depois, é necessário entender quanto valem essas empresas que estarão envolvidas. Você deve usar o processo de valuation, que é um método que estima o valor das empresas de forma sintetizada e, assim, você consegue propor e negociar com os empresários sem ter que sacrificar nada. É uma maneira de tomar a melhor decisão como um todo.

Com isso, você já consegue dar o próximo passo. Confira!

Entender sobre a negociação e o Due Diligence

O próximo e último passo é a negociação, ou seja, é o momento de entrar em acordo com a empresa a respeito dos preços, como ficará a estrutura da transação e no pós compra também.

Aqui ocorre o processo de due diligence, uma espécie de auditoria que ficará responsável por rever todos os dados da empresa negociada (ambiental, financeira, fiscal, previdenciária, trabalhista, entre outras), identificando irregularidades e tomando as providências necessárias.

Ao final, redige-se um contrato principal e fecha-se o negócio.

Tipos de M&A

Quando falamos de M&A existe uma divisão de tipos de transações, sendo:

  • Horizontal – realizadas entre empresas que participam do mesmo segmento e comercializam o mesmo tipo de produto ou serviço, como é o caso de duas concorrentes. Exemplo: Avon e Natura;
  • Vertical – entre empresas que participam da mesma cadeia de produção, mas em fases diferentes;
  • Conglomerado – companhias de diferentes setores e indústrias realizam operações de M&A, muito utilizadas em grandes corporações que querem reduzir riscos e ao mesmo tempo ampliar influência;
  • Complementar – entre empresas que comercializam produtos ou serviços complementares;
  • Extensão – duas empresas se fundem e vendem os mesmos serviços, só que para públicos diferentes.

Como aconteceu a fusão entre o IGTI e a XPEED?

Portanto, o processo de fusões e aquisições (M&A) é muito mais do que unir esforços e impedir marcas de falir, ele significa um movimento altamente estratégico visando objetivos comuns de mais influência, alcance, posicionamento, receita e outros fatores.

Um caso que aconteceu no final do ano passado foi a fusão do XPEED, empresa de educação pertencente à XP Inc, empresa de investimentos, com o IGTI, empresa de educação à distância voltada a conteúdos de tecnologia da informação.

A organização que simplificou a vida financeira de milhares de pessoas se uniu à melhor escola de ensino a distância em tecnologia para transformar a vida dos brasileiros por meio da educação.

Nosso objetivo ao unir essas duas marcas visou aumentar sua aquisição no mercado por parte de clientes e ao mesmo tempo começar a ampliar o conhecimento de investimentos, educação financeira e tecnologia às pessoas.

Acesse esta reportagem do O Globo para saber mais sobre isso e entender nosso negócio.

De que forma a taxa de juros interfere na inflação?

Entender de que forma a taxa de juros interfere na inflação é essencial para guiar as suas escolhas enquanto investidor. Conhecer as tendências e prever movimentos de queda ou oscilação nos indicadores pode ajudar a prevenir perdas e a antecipar ganhos. 

Continue a leitura do artigo e entenda os conceitos de taxa de juros, inflação e qual a relação entre os dois elementos. 

O que é taxa de juros? 

Definimos taxa de juros como a rentabilidade de uma operação (valores pagos ou recebidos após o fim do período de contrato). 

A taxa de juros faz parte da vida dos brasileiros, presente em diversas operações financeiras cotidianas. Quer ver só? 

A multa paga após o atraso no pagamento da fatura de cartão de crédito é chamada de juros. 

Da mesma forma, a taxa é o “preço” pago pelos tomadores de empréstimo aos credores na hora da devolução de um dinheiro ou bem que não é seu por um período de tempo predeterminado. 

A taxa de juros também é a responsável por remunerar investimentos, sobretudo os de renda fixa. Afinal, o índice também é aplicado em produtos financeiros, principalmente os ligados ao mercado de crédito.

Por fim, podemos dizer que as taxas de juros são ferramentas utilizadas pelo governo para incentivar ou conter a demanda econômica do país. 

>>> Saiba mais sobre taxa de juros

Taxa de juros e Selic: estamos falando da mesma coisa? 

É muito comum que, em um primeiro momento, tratemos “taxa de juros” e Selic como sinônimos. Isso porque a Selic é, sim, uma taxa de juros, e provavelmente a mais conhecida em nosso País. 

Ela é a taxa básica de juros do Brasil e, por isso, tem influência em todas as outras taxas de juros da nossa economia, como a de empréstimos, financiamentos ou aplicações financeiras.

Resumidamente, a Selic aponta o valor pago pelo governo em juros para as instituições financeiras que adquirem títulos públicos do Tesouro Nacional. 

Veja no infográfico abaixo como a Taxa Selic impacta em diferentes títulos de renda fixa: 

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O que é inflação? 

De acordo com o IBGE, a inflação significa o aumento dos preços de produtos e serviços. Essa taxa é calculada pelos índices de preços, comumente chamados de índices de inflação.

Aqui estão algumas das causas deste aumento dos preços, conhecido por nós como inflação: 

  • maior demanda e produção;
  • crescimento dos custos de produção;
  • aumento nos gastos públicos;
  • falta de matéria-prima; 
  • crises globais;
  • conflitos entre países; 
  • impactos climáticos na produção;
  • maior fluxo de emissão de moeda;
  • monopólios ou formação de cartéis (quando as poucas empresas do mesmo segmento combinam preços mais altos; 
  • maior taxa de câmbio;
  • indexação (ajuste de preços considerando a inflação anterior — como nos aluguéis, por exemplo).

Cálculo de inflação 

Quem calcula e determina a inflação é o IBGE. Sua base de avaliação e referência é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O Instituto realiza um levantamento mensal que considera a oscilação da média de preços de diferentes produtos da cesta básica e de outros, necessários para a subsistência dos brasileiros. Para te ajudar a entender, aqui estão alguns dos elementos analisados: 

  • aluguel;
  • passagem de ônibus;
  • combustível;
  • energia elétrica e água;
  • alimentos e cesta básica.

Índices de inflação 

Além do IPCA, mencionado anteriormente como o índice “oficial” da inflação no Brasil, outros indicadores ajudam a identificar e analisar a inflação em nosso país. Listamos dois deles a seguir. 

INPC

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, também é organizado pelo IBGE.

Este indicador analisa a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 a 5 salários mínimos. Estes são os grupos mais sensíveis às variações de preços do mercado.

IGP-M

Já o IGP-M, Índice Geral de Preços do Mercado, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), é um termômetro muito usado como referência em contratos de aluguel, seguros de saúde e reajustes de tarifas públicas.

Sua composição considera outros três índices:

  • Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA);
  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC);
  • Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

De que forma a taxa de juros interfere na inflação? 

Agora que você já conhece o conceito de taxa de juros x inflação, é hora de ligar os pontos. Afinal, de que forma a taxa de juros interfere na inflação? 

A taxa Selic (mais popular taxa de juros do nosso país) é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para o controle da inflação. 

Isso porque, quando o Bacen precisa reduzir a inflação, ele aumenta a Taxa Selic. 

Mas o que isso quer dizer na prática? 

Com o aumento da Selic, o governo aumenta, também, o “custo” do dinheiro. Dessa forma,  passa a ser mais oneroso obter empréstimos, fazer financiamentos e até adquirir insumos. Pela lógica, quanto menos consumo, menor a inflação. 

Por outro lado, quando a inflação está controlada e o governo quer incentivar a economia, ele pode reduzir a taxa Selic. 

Dessa forma, há um estímulo ao crédito e ao consumo, o que, pela lógica, estimulam, também, a economia.

De que forma a taxa de juros interfere na inflação? Resumindo

Em resumo, podemos dizer que a inflação é uma consequência da desvalorização da moeda x aumento de preços. 

Nesse cenário, as taxas de juros são fortes aliadas no combate à inflação, afinal, quanto mais alto for o valor dos juros, menos as pessoas farão empréstimos, compras ou financiamentos. Com menos dinheiro em circulação e menos consumo, a tendência é de que os negociantes reduzam seus preços, freando a inflação do país. 

Educação financeira: desbloqueie sua capacidade de ganhar dinheiro

Entender de que forma a taxa de juros interfere na inflação pode ajudar a prever potenciais perdas financeiras e até a aproveitar oportunidades de migrar investimentos e diversificar a carteira. 

Mas, para aproveitar ao máximo o potencial do mercado e identificar todas as oportunidades de ganhar dinheiro, é preciso ir além.

Para isso, criamos o curso O Beabá Financeiro, com conceitos básicos que ajudam a conquistar o equilíbrio do orçamento. Por sinal, faça a inscrição e comece sua jornada agora mesmo!

*Créditos da imagem de capa: Towfiqu barbhuiya em Unsplash

O que é um trader quantitativo? Como essa estratégia funciona?

Trader quantitativo ou trading quantitativo é uma estratégia que utiliza algoritmos programados com modelos matemáticos e estatísticos para identificar padrões no mercado financeiro, possibilitando encontrar os melhores momentos de entrada e saída de um ativo, mitigando riscos e proporcionando maior lucratividade.

Parece bom demais para ser verdade, não é mesmo? Pois saiba que isso é real e já vem sendo usado há algum tempo por grandes instituições e investidores, a fim de elevar seus lucros.

Quer saber mais sobre essa ferramenta? Então, continue conosco, pois neste post explicamos o que é trader quantitativo, como funciona esse tipo de análise, como esses sistemas são desenvolvidos, bem como seus prós e contras.

O que é trading quantitativo?

Trading quantitativo ou quantitative trading, refere-se a uma estratégia complexa de análise, que utiliza alto poder computacional para “ler” o mercado financeiro, a fim de identificar as melhores oportunidades de lucro.

Para isso, os sistemas de trading quantitativo utilizam inteligência artificial (IA) e são programados com algoritmos que se baseiam em modelos matemáticos e análises estatísticas para identificar padrões no comportamento do mercado. Assim, são capazes de determinar os melhores momentos de entrada e saída de um ativo.

O que é um trader quantitativo?

O termo trader quantitativo pode ser utilizado tanto para designar o sistema de IA programado para fazer análises quantitativas de trade, quanto para se referir ao profissional que faz uso dessa ferramenta para operar no mercado financeiro.

Como funciona uma análise quantitativa de trade?

O funcionamento de um sistema de trading quantitativo se baseia na programação de um algoritmo capaz de processar e analisar um grande volume de dados em busca de padrões que indiquem os momentos mais oportunos para entrar e sair de um ativo, com o objetivo de maximizar os lucros.

Para isso, o algoritmo é programado para coletar e processar dados históricos, rodando um modelo matemático e estatístico capaz de testar entradas e saídas, treinando o algoritmo para identificar padrões e encontrar os melhores momentos para cada ação. Dessa forma, a estratégia segue sendo polida e melhorada.

Como é o desenvolvimento de um sistema trader quantitativo?

O desenvolvimento de um sistema voltado para trade quantitativo é composto por quatro fases: 

1. Definição da estratégia

O primeiro ponto no desenvolvimento dessa ferramenta é a definição da estratégia que será utilizada. Isso inclui a definição de alguns parâmetros que o algoritmo deve seguir, como o mercado, tipo de ativo e a frequência com que as operações devem ocorrer. A estratégia deve buscar estabelecer um equilíbrio entre ganhos e riscos. 

2. Backtesting

Após definir uma estratégia para o sistema trader quantitativo, é preciso validá-la. Para isso, são realizados testes a partir dos dados históricos coletados, a fim de verificar seu desempenho e identificar possíveis falhas.

3. Execução

Com a estratégia validada, o próximo passo é adicionar ao sistema os parâmetros de mercado que a ferramenta deve seguir, como dados de interface e custo das operações. Em outras palavras, podemos dizer que esta etapa se refere ao grau de automação que o sistema deve ter.

4. Gestão de risco

Como estamos falando do mercado de renda variável, sabemos que o risco é inerente, não é mesmo?

Por isso, esta etapa é tão importante, uma vez que é nela que os desenvolvedores irão implementar os mecanismos de gerenciamento de risco, o que inclui tanto aqueles relacionados ao mercado, como a volatilidade dos preços, por exemplo, quanto os advindos do uso da tecnologia e da operação em si. 

Prós e contras de um trader quantitativo

Sem dúvidas, um sistema trader quantitativo permite uma análise de mercado muito mais ampla do que qualquer ser humano seria capaz. Além disso, por ser baseado em modelos matemáticos e permitir alto nível de automação, elimina o viés das emoções humanas que, por vezes, atrapalham nas negociações.

Por outro lado, como é de se esperar, não é algo acessível a todos os investidores, devido ao seu alto custo, permanecendo relegado às grandes instituições. Além disso, há de se considerar ainda que, para desenvolver uma ferramenta própria completa, é necessário alto nível de conhecimento matemático e do mercado em si.

E você, já pensou em ser um trader quantitativo?

O grande objetivo de um trader quantitativo é identificar as oportunidades mais lucrativas no mercado financeiro. Os sistemas mais completos e robustos são capazes até mesmo de realizar as operações por conta própria, sem a necessidade de intervenção humana. 

Tendo isso em mente, não é difícil imaginar que essa ferramenta por ser bastante lucrativa, porém, certamente não é algo acessível para pequenos investidores. Por conta disso, ao menos por enquanto, o trade quantitativo acaba sendo quase que uma exclusividade de grandes empresas.

Até podemos encontrar alternativas mais simples no mercado, que podem servir para iniciantes. Porém, não são tão completas e eficientes quanto às utilizadas pelos grandes players do mercado.

Enquanto aguardamos que essa tecnologia se torne mais acessível para pequenos investidores no futuro, que tal aprimorar sua estratégia de investimento?

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Como pagar Imposto de Renda de ações? IR sem complicação

Se você é um investidor da bolsa, precisa saber como pagar imposto de renda de ações. Do contrário, pode acabar tendo que prestar contas ao Fisco. E você não quer que isso aconteça, não é mesmo?

De acordo com dados divulgados pela Receita Federal, só em 2021, 869.302 contribuintes caíram na malha fina. Para não fazer parte deste grupo no próximo ano, basta cumprir com suas obrigações fiscais.

Mas, não se preocupe, pois neste post explicamos tudo sobre como pagar IR de ações, quem precisa pagar e como funciona todo o processo, da emissão do DARF até seu pagamento. Você verá que é muito mais fácil do que imagina!

Quem precisa pagar IR sobre ações?

Estão sujeitos ao pagamento de Imposto de Renda sobre ações, os contribuintes que, durante o ano de referência, tiverem movimentado valores acima de R$20 mil com venda de ações em pelo menos um mês. Logo, caso não tenha ultrapassado este limite mensal de R$20 mil, você está isento do pagamento de IR.

Vale destacar que este benefício só vale para operações de swing trade (compra e venda em dias diferentes). Já para as operações de day trade (compra e venda no mesmo dia) não há isenção. Ou seja, todo e qualquer lucro será tributado

>>> Confira este post e saiba mais sobre essas duas formas de operar na bolsa: Quais são as diferenças entre Day Trade e Swing Trade?

É importante ter em mente que mesmo que você não atinja o valor mínimo para ter que pagar IR sobre a venda de ações, a declaração de posse desses papéis ainda é obrigatória a todo contribuinte que possua ao menos um título em sua carteira ou que tenha negociado ações no ano de referência.

O que acontece se eu não pagar o IR devido sobre ações?

O contribuinte que não cumprir as normas estabelecidas pela Receita Federal, está sujeito a uma série de sanções, que vão de juros e multas, até restrições ao CPF

Vale mencionar que a sonegação, ou seja, mentir ou omitir dados diante da Receita, é considerado crime, cuja pena pode ir de multa até a reclusão de 2 a 5 anos.

Qual é a taxa de IR para venda de ações?

A alíquota do Imposto de Renda para operações de day trade é de 20% sobre o lucro obtido. Já no caso de operações de swing trade, como vimos, você só será tributado caso ultrapasse o limite de isenção de R$20 mil mensal. Neste caso, a alíquota é de 15% sobre os ganhos.

>>> Atua como day trader? Talvez você se interesse por este artigo: Como calcular o Imposto de Renda em operações Day Trade?

Como pagar Imposto de Renda de ações?

Pagar IR de ações, é muito simples: ao ultrapassar R$20 mil em negociações mensais ou obter lucro em operações de day trade, o contribuinte tem até o último dia do mês para emitir um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) de código 6015, que deve ser pago até o último dia do mês subsequente.

Como gerar DARF de ações para pagamento de Imposto de Renda?

O DARF de ações pode ser gerado no Portal e-CAC, que pode ser acessado pelo site da Receita Federal. Uma vez na plataforma, para gerar o DARF, você deverá preencher as informações solicitadas utilizando os dados disponíveis nos informes fornecidos pela sua corretora.

Caso não pague o DARF até o último dia do mês subsequente, você estará sujeito a encargos adicionais, que podem ser calculados por meio da ferramenta SicalcWeb. Em seguida, basta gerar um novo DARF com os valores atualizados e realizar o pagamento.

Onde e como pagar o DARF do Imposto de Renda?

Pagar o DARF de IR de ações é muito simples! Você pode realizar o pagamento na sua agência bancária, pelo caixa eletrônico ou mesmo pelo aplicativo do seu banco.

Se você tiver um DARF impresso com código de barras, basta escaneá-lo usando o aplicativo do banco, conferir os valores e confirmar o pagamento. Na ausência do código de barras, basta acessar a aba “Pagamentos” e selecionar a opção DARF, preencher os dados do documento, conferir e confirmar o pagamento.

Confira instruções detalhadas de como pagar seu DARF de ações mensal no infográfico abaixo:

infográfico - como gerar e pagar DARF de ações
Infográfico: como pagar o DARF de ações mensal. 

>>> Para que não reste nenhuma dúvida, você pode conferir este conteúdo que fizemos explicando como emitir e pagar este documento: Como preencher e pagar o DARF Renda Variável? Tutorial!

Viu como pagar IR de ações não é tão complicado?

Imposto de Renda é o tipo de obrigação que não dá para negligenciar, afinal, conforme vimos, as sanções podem ser muito sérias. Fora o fato de que ninguém quer cair na malha fina e ser convidado para bater um papo cara a cara com o leão, não é mesmo?

Como você pode ver, não chega a ser um bicho de sete cabeças. Basta seguir direitinho todos os passos que rapidamente você se livra dessa tarefa.

E caso não se sinta confortável para lidar com essas burocracias, ainda há a possibilidade de contratar um contador, que fará tudo isso por você.

Agora que você já sabe como pagar o Imposto de Renda sobre ações, que tal se concentrar nos estudos para melhorar seus rendimentos? 

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Qual o melhor Tesouro Direto para investir? Quais são os principais tipos de títulos?

Quando o assunto é renda fixa, o primeiro tipo de aplicação que vem à mente é o famoso Tesouro Direto. Inclusive, muitos pensam se tratar de um único tipo de investimento, quando, na verdade, o Tesouro Nacional conta com diversas opções de títulos. Então, a pergunta que fica é: “qual o melhor Tesouro Direto para investir?”

Se você não quer correr o risco de colocar seu dinheiro na aplicação errada, continue conosco, pois neste post explicamos o que é o tal do Tesouro Direto e ainda apontamos qual é a melhor opção para investir de acordo com diferentes objetivos. Aproveite a leitura!

O que é o Tesouro Direto?

O que conhecemos como Tesouro Direto são títulos de dívida emitidos pelo Governo Federal com o objetivo de captar recursos para financiar a dívida pública e realizar investimentos.

Isso significa que, ao aplicar nesses títulos, o investidor está emprestando dinheiro para o governo em troca de uma remuneração na forma de juros.

Por serem pagos diretamente pelo Tesouro Nacional, o risco de calote é praticamente nulo, caracterizando-os como aplicações de baixíssimo risco. Por conta disso, são ótimas opções para investidores de perfil conservador.

>>> Quer conhecer os benefícios desse tipo de investimento? Então, leia: Top 5 vantagens de investir em Tesouro Direto para começar hoje!

Quais são os tipos de investimento em Tesouro Direto?

Para entender qual é o melhor investimento no Tesouro Direto, você precisa conhecer quais são os tipos de títulos disponíveis e como cada um deles funciona. Assim, será possível tomar uma decisão mais segura, de acordo com seus objetivos.

Podemos dividir os títulos do Tesouro Direto em três grupos:

Prefixados

Nos títulos do Tesouro Direto prefixados, a taxa de rendimento é definida no momento da aplicação, permitindo que o investidor saiba exatamente quanto irá receber.

No entanto, vale destacar que essa rentabilidade só vale para o saque no vencimento do título. Caso precise realizar o saque antes do prazo acordado, estará sujeito à marcação a mercado.

Isso significa que, ao invés de seguir a taxa acordada inicialmente, seus rendimentos serão calculados de acordo com a taxa praticada pelo mercado no momento do saque, podendo, inclusive, gerar um rendimento negativo, ou seja, o investidor poderá receber menos do que investiu.

Sendo assim, caso opte por esta modalidade, é importante colocar um dinheiro do qual não irá precisar tão cedo, se programando para realizar o resgate somente no vencimento do título, assegurando assim, a rentabilidade acordada no ato da aplicação.

Pós-fixados

Ao contrário dos títulos prefixados, ao adquirir um título do Tesouro Direto pós-fixado não há como saber quanto seu dinheiro irá render, uma vez que sua rentabilidade está atrelada a uma taxa dinâmica, que varia ao longo do tempo.

Um exemplo clássico é o Tesouro Selic, que tem seus rendimentos atrelados à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Logo, quanto mais alta estiver a Selic, maior tende a ser o retorno da sua aplicação.

É importante notar que esses títulos não estão sujeitos à marcação a mercado. Ou seja, você pode sacar quando desejar, recebendo os rendimentos referentes ao período aplicado.

Que tal aproveitar a alta da Selic para lucrar mais? Confira, no vídeo abaixo, as dicas da Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP:

Indexados à inflação

Os títulos do Tesouro Direto indexados à inflação são híbridos, ou seja, são tanto pós-fixados quanto prefixados. Sua rentabilidade está atrelada à inflação, somada a uma taxa fixa. Logo, esses papéis sempre irão render acima da inflação.

O maior exemplo aqui é o Tesouro IPCA+, que rende de acordo com o índice IPCA, responsável por medir a inflação do país. Por exemplo: digamos que você invista no Tesouro IPCA + 5% ao ano, isso significa que se a inflação chegar a 12%, sua rentabilidade será de 17% durante este período.

Destaca-se ainda que, assim como os títulos prefixados, eles também estão sujeitos à marcação a mercado. Então, muita atenção ao fazer o resgate!

>>> Quer conhecer outras opções de Tesouro Direto indexados à inflação? Então, leia este post: IPCA ou IGP-M: qual é o melhor? Qual a diferença entre eles?

Qual o melhor Tesouro Direto para investir?

Quando buscamos por alguma aplicação, queremos os melhores rendimentos possíveis, não é verdade? Logo, agora que você já sabe o que é o Tesouro Direto, deve estar se perguntando: 

“Afinal, qual é o melhor investimento no Tesouro Direto?”

É preciso ter em mente que estamos falando de títulos de renda fixa, geralmente associados a investidores de perfil conservador. Ainda assim, são ótimas opções para diversificar a carteira, mesmo para aqueles que têm maior apetite para riscos. 

Agora, definir qual o melhor Tesouro Direto para investir sempre irá depender de quais são seus objetivos com a aplicação.

Títulos prefixados permitem ao investidor saber exatamente quanto irá receber em seu vencimento, desde que não sejam resgatados antes do fim do contrato.

Porém, se o seu objetivo é fazer uma reserva de emergência, a melhor opção costuma ser o Tesouro Selic, justamente pelo fato de este título não sofrer com a marcação a mercado, permitindo que você saque quando precisar, sem prejuízo. 

Já se o seu objetivo for proteger seu patrimônio em momentos de crise, uma ótima opção é o Tesouro IPCA+, uma vez que seus rendimentos sempre estarão acima da inflação, preservando seu poder de compra, além de permitir aproveitar a alta dos juros para gerar uma rentabilidade mais atrativa durante o período da aplicação.

E para você, qual é o melhor investimento no Tesouro Direto?

Como vimos, o Tesouro Direto apresenta diversas possibilidades dentro da renda fixa, proporcionando segurança e versatilidade até mesmo para investidores experientes.

Vale destacar a importância de estudar o mercado e sempre levar em conta quais são as suas metas de curto, médio e longo prazo. Dessa forma, além de investir com maior segurança, você ainda será capaz de maximizar seus resultados.

Para mergulhar de cabeça neste universo e aprender como fazer o seu dinheiro render com segurança, conheça o curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco. Por meio dele, você conhecerá as principais aplicações da categoria, além de aprender a montar uma carteira e investir na prática. Inscreva-se agora mesmo!

Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe com seus amigos e familiares, para que todos saibam como descobrir qual o melhor Tesouro Direto para investir!

O que é trailing stop? Conheça a estratégia que protege seus lucros no trading

Um mercado de alto risco, como o de renda variável, tende a oferecer as melhores oportunidades de lucro. Porém, qualquer estratégia voltada para mitigar este risco e aumentar nossa performance é bem-vinda, concorda? E é justamente para isso que o trailing stop é indicado: maximizar ganhos e minimizar perdas.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, ajeite-se na cadeira e siga conosco, pois, neste post vamos explicar o que é trailing stop, para que serve e como esta estratégia funciona na prática.

O que é trailing stop?

Também conhecido como stop móvel, o trailing stop é uma estratégia de gerenciamento de risco, configurada na plataforma de trading, e que tem como objetivo maximizar os lucros e minimizar as perdas em operações de trade.

Na prática, o trailing stop é como um stop loss. Porém, ao invés de configurar um limite fixo para a execução da ordem, o trailing stop segue a tendência de forma dinâmica, mantendo uma distância predefinida pelo usuário. Diante de uma reversão no mercado, a ordem é executada assim que o preço atinge este limite.

>>> Quer aprimorar sua forma de operar no mercado financeiro? Então, confira este post: 6 passos para você montar uma estratégia de Setup Trader

Para que serve o trailing stop?

Você executou uma boa entrada em um ativo, e agora, o que deve fazer em seguida? Sair no primeiro sinal de queda, com um pequeno lucro no bolso, ou arriscar segurar a posição, na tentativa de lucrar um pouco mais?

Pois saiba que este dilema faz parte da rotina de boa parte dos traders.

No mundo dos investimentos, as emoções costumam gerar dúvidas, que atrapalham nossa tomada de decisão. No entanto, há maneiras de driblar este problema.

Neste caso em específico, uma ótima estratégia é criar uma ordem de trailing stop, a fim de aproveitar ao máximo os momentos de alta, sem que o fator emoção atrapalhe suas decisões. O mesmo vale para situações de queda, configurando a ordem de acordo com o máximo que você aceita perder em uma operação.

Ou seja, o trailing stop serve tanto para “dar espaço” para acumular ganhos potenciais em um ativo no qual você esteja comprado, maximizando seus lucros de forma segura e eficiente diante de uma tendência de alta, quanto para mitigar os riscos e reduzir suas perdas quando a tendência é de baixa.

>>> Que tal aprimorar sua forma de ler o mercado? Confira: Tape Reading: saiba como funciona na prática a técnica de leitura utilizada pelos traders

Como o trailing stop funciona?

O trailing stop funciona como uma forma de proteger seu lucro, seja qual for a tendência do mercado.

A ordem de parada é configurada de acordo com o valor de entrada no ativo. Conforme o preço se move a seu favor, o trailing stop acompanha a tendência, sempre mantendo a mesma distância do preço de mercado.

Essa distância pode ser tanto um valor absoluto, como R$100, por exemplo; quanto um percentual em relação ao valor de mercado, como 5%. A escolha e definição desses valores fica a critério de cada usuário, e interferem diretamente na forma como a estratégia irá funcionar.

Agora, se ao invés de os preços subirem, eles começarem a cair, o trailing stop se manterá fixo, executando a ordem assim que atingir o valor que foi configurado.

Para ficar mais claro o que é trailing stop e como ele funciona, vamos ver um exemplo prático?

Exemplo prático de trailing stop

Digamos que você entre em um ativo a R$200 e deseje configurar um stop móvel R$30 abaixo do valor de entrada. Logo, iniciará em R$170. Se a cotação do ativo sobe para R$300, seu trailing stop acompanha a tendência, mantendo os mesmos R$30 abaixo do preço de mercado, ou seja, vai para R$270.

Assim, você será capaz de aproveitar toda a tendência de alta, elevando seu potencial de lucro.

Agora, digamos que haja uma reversão no mercado e o preço do ativo caia para R$280, seu trailing stop permanecerá fixo em R$270. Caso atinja os R$270, o sistema executará a ordem automaticamente.

Quer ver como o stop móvel é aplicado na prática? Então, confira o exemplo no vídeo abaixo que ilustra o funcionamento da ferramenta:

>>> Não sabe onde investir? Leia este post: Qual a melhor corretora para iniciantes no day trade? Descubra!

Que tal adicionar o trailing stop na sua estratégia?

Um bom nível de gerenciamento de riscos é vital para qualquer estratégia de investimento. Tendo isso em vista, o uso do stop móvel pode fazer toda a diferença na sua performance enquanto trader, mitigando riscos e permitindo que você aproveite todo o potencial de valorização do ativo com segurança.

O “pulo do gato” para o sucesso de uma estratégia de trailing stop está na configuração das ordens. No entanto, não há um número mágico que funcione para todo e qualquer ativo. É com base em sua experiência e conhecimento de mercado que você irá encontrar a configuração mais eficiente para cada situação.

E nada melhor do que aprender com quem entende do assunto, concorda? Então, conheça o curso: Consistência no Day Trade & Gestão Emocional. Ao conhecer a fundo as dinâmicas de compra e venda de ações na bolsa de valores, pode-se entender como as emoções influenciam as decisões.

Gostou deste conteúdo? Então, compartilhe com seus amigos investidores, para que todos saibam o que é trailing stop e entendam a importância desta ferramenta o sucesso nas operações de trading.

O que é a Bolsa de Valores? Saiba como funciona o mercado de ações

Entender o que é bolsa de valores é estar por dentro do mundo dos investimentos, mesmo se você não for um investidor assíduo ou representante do mercado financeiro. Este assunto envolve uma série de fatores, já que o foco é obter rendimentos.

Mesmo assim, é fundamental que você saiba que o investimento na bolsa de valores é volátil, ou seja, aplicar  sem estratégia pode gerar perdas. Portanto, entender a dinâmica, conhecer o próprio perfil de investidor e saber o momento mais correto para investir é um passo à frente dos concorrentes. 

Para ajudar você a trilhar um caminho de sucesso como investidor, ao longo deste artigo vamos explicar o que é a Bolsa de Valores e quando vale a pena investir nela. Acompanhe a gente!

Boa leitura!

O que é a Bolsa de Valores?

Basicamente, bolsa de valores é um ambiente onde as pessoas e empresas se relacionam por meio da compra e venda de títulos e ações – ou seja, é um local em que acontecem muitas negociações diariamente.

Isso quer dizer que se você decidir vender uma ação e outro investidor que tiver  interesse em comprá-la, a bolsa será justamente o ponto de encontro entre vocês, entendeu? 

Essa é apenas uma definição simples, mas, para muitas pessoas, a bolsa de valores é muito mais do que um ambiente para comprar e vender frações de empresas. Isso porque ela pode significar uma forma de ganhar a vida, se sustentar, garantir a independência financeira ou a própria aposentadoria.

Para outras, é uma forma de ler e acompanhar o mercado, enquanto investe indiretamente nas empresas e ativos relacionados.

De toda forma, a bolsa de valores é muito importante no mercado e todo investidor deve entender o seu funcionamento.

Há diversas bolsas de valores pelo mundo, as quais são responsáveis por garantir eficiência nas operações e segurança para as partes envolvidas. No Brasil, a Bolsa de Valores oficial é a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão).

Como funciona a Bolsa de Valores?

Para oferecer a eficiência e segurança mencionada, a bolsa tem como função fiscalizar e garantir a realização das regras de negociação.

Em linhas gerais, ela proporciona um ambiente organizado, com regras estabelecidas e que promovem a confiança na hora do investidor aplicar seu patrimônio. Isso determina a efetivação dos negócios, o que assegura ao investidor receber pelas ações ou títulos em que investiu.

O mais popular ativo financeiro dentro da bolsa é a ação (uma pequena parte de uma empresa). Isso quer dizer que, ao comprar a ação, você se torna um acionista – espécie de um pequeno sócio do negócio.

Mesmo que esse ambiente seja muito conhecido por conta das ações, há diversos outros segmentos na própria estrutura, como:

  • ativos de renda fixa;
  • mercado à vista;
  • crédito imobiliário;
  • derivativos listados;
  • derivativos de balcão.

Assim, a partir da realização de uma operação, a bolsa de valores é responsável por fazer a compensação, registro e a atualização dos papéis dentro deste ambiente.

Há mais duas funções desempenhadas por ela:

  • Agente de custódia: consiste na guarda centralizada de todas as negociações realizadas. Exemplo: ao comprar um título do Tesouro Direto, a B3 faz a guarda desses papéis em seu nome até a venda ou resgate;
  • Agente de clearing: faz o gerenciamento dos riscos das operações realizadas pelos investidores. Exemplo: quando você investe em minicontratos, há investimentos que podem servir como garantia, estabelecidos pela clearing.

Para as pessoas que estão mais de fora do que dentro desse mercado, a bolsa pode parecer confusa e complexa. Na prática, esse entendimento fica mais acessível, mas para isso, você deve acompanhar o ritmo de negociações (pregão) diariamente.

Se você já viu um ambiente desses em funcionamento, deve ter percebido que há números variando o tempo todo – são as cotações (preços ou pontuações) de cada investimento.

Mas por que sobem e descem tanto? Basicamente, os negócios são precificados pelas expectativas dos investidores em relação ao mercado e ao valor mobiliário em questão.

Como uma série de fatores afeta essas oscilações, é importante acompanhar o pregão com a ajuda de profissionais experientes.

Descomplique sobre o investimento na Bolsa de Valores. Tenha um guia ideal para sempre que precisar saber mais sobre o mundo dos investimentos. Faça o download agora mesmo!

Quais são os tipos de investimentos na Bolsa de Valores?

Existem vários tipos de investimentos, mas vamos citar os mais populares do mercado. São eles:

1. Contrato futuro

O contrato futuro é um derivativo negociado no mercado. Refere-se a contratos de compra e venda de moedas ou produtos, em que o comprador ou vendedor se comprometem com a negociação em uma data futura. Neste caso, a B3 age como reguladora das aplicações. 

Os contratos futuros são interessantes para empresas e produtores rurais que buscam nesse tipo de contrato um meio de se proteger diante das oscilações dos preços das moedas ou mercadorias. 

2. ETF

ETF (Exchange Traded Funds ou Fundos Negociados em Bolsa) é um tipo de investimento onde o investidor aplica o dinheiro em um grupo de ativos sem a necessidade de adquirir cada ativo separadamente. 

Alguns Fundos de Investimento se aplicam em produtos de renda fixa e outros em renda variável. Os recursos do ETF são exclusivamente em ações negociadas na Bolsa de Valores. 

Quer saber mais como investir em ETF? Assista ao vídeo abaixo:

3. Opções de ações

No mercado de opções, o investidor tem direito de comprar ou vender um ativo em data futura, minimizando os riscos obtidos pelas variações dos ativos. 

Neste caso, o titular (quem compra) não precisa exercer o direito de compra, e o lançador (quem vende) fica com o dinheiro do prêmio.

Na B3, as opções são identificadas pelas quatro primeiras letras do ativo, seguidas pela letra do mês de vencimento e, por fim, o número que indica o strike.

4. Fundos Imobiliários (FII)

Considerado como aplicações de renda variável, os FIIs são compostos pela união do capital de várias pessoas aplicando no setor imobiliário.

Ou seja, os FIIs são investimentos realizados por meio da Bolsa de Valores em que o investidor adquire 1 ou mais cotas e ganha dinheiro a partir da valorização da cota ou da distribuição de rendimentos. 

5. Ações

As ações são investimentos de renda variável caracterizadas por ser a fração de uma empresa adquirida pelo investidor, o que leva ao posto de sócio da mesma.

Quer ganhar com o mercado de opções? Então descomplique com o nosso curso In The Money: Como começar a lucrar com Opções. Treinamento prático para você aprender a investir do zero. 

Vantagens e desvantagens de investir na Bolsa de Valores 

Agora que você já sabe o que é a Bolsa de Valores, veja os prós e contras antes de investir:

Vantagens

  • Facilidade: o investimento é totalmente online, ou seja, você aplica o seu dinheiro no conforto da sua casa. Basta ter uma conta em uma corretora, procurar pelo ativo e fazer a sua oferta;
  • Rentabilidade: esse é o ponto forte da renda variável. Com as ações, você pode ter ganhos mais expressivos em tempo muito menor em relação a um investimento de renda fixa;
  • Acessibilidade: ao contrário do que muitos pensam, é possível investir na Bolsa com pouco dinheiro, podendo até fazer aportes mensais;
  • Sociedade: essa vantagem costuma ser bastante atrativa, principalmente ao comprar grandes quantias de ações;
  • Proventos: ao investir em ações, você pode receber os proventos – são distribuídos sob forma de dividendos e Juros Sobre Capital Próprio (JCP).

Desvantagens

  • Risco: a bolsa de valores é um ambiente arriscado, porque, ao mesmo tempo em que você pode ganhar muito (não há limites de valorização), você corre os riscos de perder bastante;
  • Oscilações: o desempenho das ações é fortemente influenciado pelo que acontece no mercado, envolvendo o cenário interno e externo do País. Em momentos de instabilidade, os papéis podem sofrer duras quedas no curto prazo;
  • Alta demanda de tempo e conhecimento: investir na bolsa exige esforço na questão de tempo e conhecimento. Se você quer conquistar bons rendimentos, é fundamental entender a dinâmica do mercado financeiro e se manter informado e disposto a aprender novas técnicas.

>>> Leia também: Fundos Imobiliários: 5 opções mais rentáveis do mercado

Como investir na Bolsa de Valores?

Sabendo o que é a Bolsa de Valores fica mais fácil começar a aplicar o seu dinheiro do jeito certo. Logo, para operar na Bolsa, é importante conhecer dois modelos:

Swing trade

São operações de compra e venda de ativos, cuja duração é de dias, semanas, meses e até anos.

Nesse tipo de investimento, o processo é comprar um ativo financeiro em determinado momento e aguardar o instante mais propício para vendê-la.

O swing trade é mais indicado para:

  • quem não tem muito tempo para acompanhar o mercado;
  • quem escolhe seguir uma estratégia de lucro a longo prazo por acreditar na valorização das ações.

Day trade

Esse tipo de operação segue a lógica oposta da anterior. Pois, nesse caso, o objetivo é comprar e vender ativos no mesmo dia e lucrar com as oscilações de mercado.

É conhecida como uma vantagem em poder agilizar as aplicações, podendo lucrar com a operação alavancada. Também é uma categoria de operação considerada de alto risco justamente por conta das oscilações mais frequentes.

Por último, é mais recomendada para quem tem experiência no mercado de investimento e saiba lidar com os resultados de perdas e ganhos.

Dito isso, vamos para o passo a passo de começar a investir:

  • 1. Escolha uma corretora de valores: verifique se a instituição está autorizada para operar na Bolsa de Valores e quais as taxas existentes;
  • 2. abra a sua conta: para abrir a sua conta, geralmente, basta inserir os seus dados pessoais, criar um login e senha;
  • 3. Transfira uma quantia: agora, transfira o dinheiro a ser investido da sua conta bancária para a conta da corretora por meio de TED de mesma titularidade;
  • 4. Entre na sua plataforma: para investir em ações, clique em “home broker”. Esse é o ambiente de negociações da Bolsa de Valores, onde você compra e vende os papéis;
  • 5. Invista: digite a sigla do ativo desejado e lance a sua oferta. Lembre-se de que o lote mínimo varia para cada ativo;
  • 6. Ordem executada: assim que o preço da sua ordem coincidir com outra oferta, ela será executada e as ações virão para a sua custódia – pronto: você acaba de se tornar um investidor!

Assista ao vídeo e saiba como começar a investir em ações:

Como negociar na bolsa de valores com eficiência?

Agora que você já sabe o que é bolsa de valores e como funciona, percebeu que este é um mercado cujo investimento requer precaução, uma vez que as negociações podem sofrer oscilações ao longo do caminho, mesmo as de contrato futuro que funcionam com uma previsibilidade maior em relação às demais. 

Outro ponto que apontamos neste artigo é a escolha de uma corretora de valores para negociar os ativos. Lembre-se de escolher uma de boa qualidade de atendimento, solidez financeira e com custos e preços diferenciados, detalhes que o ajudarão a ter certeza se vale a pena o investimento. 

E para diminuir as dúvidas durante as aplicações, recomendamos você se especializar no assunto fazendo o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores. Este é um material rico com cinco horas de duração que fará você começar a negociar em renda variável com segurança.

Acesse o banner e comece agora mesmo.

Como vender ações na Clear? Passo a passo básico

Em 2022, superamos a marca de 5 milhões de investidores pessoa física na Bolsa de Valores brasileira. Você faz parte desse número ou deseja fazer em breve? Então, além de entender como comprar, você precisa saber como vender ações na Clear, plataforma com corretagem zero nos produtos mais utilizados pelos traders. 

Continue a leitura e descubra por que e quando vender ações, e como efetuar a tarefa utilizando o home broker da Clear. 

Por que e quando vender ações?

Se você já está pesquisando o mercado de ações há algum tempo, sabe que muito se fala sobre os melhores papéis do momento e como comprar ações. Entretanto, assim como é essencial saber como comprar, é fundamental entender como vender ações. 

O primeiro ponto que merece destaque sobre este assunto é: por que você deve vender suas ações?

A resposta é simples: para aproveitar a liquidez dos papéis e reinvestir da forma mais segura possível, mantendo sua carteira diversificada e equilibrada por meio do rebalanceamento.

Em seguida, é hora de refletir sobre o momento ideal de fazer a venda. Mesmo no day trade, se uma empresa segue tendo lucro e gerando bons dividendos, não faz sentido efetuar uma venda. 

A única exceção acontece quando há uma previsão de queda (que pode ser identificada com antecedência por meio de análises prévias, como a técnica e a fundamentalista). 

Pensando nisso, podemos dizer que você deve pensar em vender suas ações quando:

  1. Há perda de fundamento

Aqui, a empresa deixa de ser tão atrativa do que quando você adquiriu a ação. Em geral, este quadro se torna um indicativo de venda das ações quando a empresa opera no prejuízo por 4 trimestres consecutivos.

  1. As ações valorizam demais

Neste caso, faz sentido vender o “excedente” (aquilo que extrapola a sua análise de risco) e aplicá-lo em opções mais baratas e com bons dividendos;

Lembre-se de que, para identificar qualquer uma das situações acima, é preciso acompanhar as tendências do mercado e realizar análises periódicas sobre o desempenho de cada papel. 

Antes de seguir em frente, dê o play no vídeo abaixo e descubra como o investidor Pit Money avalia o melhor momento de vender seus ativos: 

Como vender ações na Clear? Passo a passo completo

Se deparou com alguma das situações acima? Então é hora de descobrir, na prática, como vender ações na Clear. 

Preparamos um passo a passo objetivo e completo para te ajudar a realizar a operação. 

Ainda não tem um perfil na Clear? Este é o passo zero! 

Para realizar operações no home broker da Clear, é preciso completar o seu perfil de investidor. Sendo assim, você deve responder ao questionário Suitability, que ajudará a classificar o seu perfil em conservador, moderado ou agressivo. 

É importante destacar que apenas usuários de perfil classificado como agressivo têm acesso ao home broker da Clear. 

>>> Saiba mais: o que é home broker e como utilizá-lo para investir

Como vender ações na Clear: operações em Day Trade

Day Trade é o nome dado à operação de compra e venda de ativos no mesmo dia. Em geral, o investidor que utiliza esta técnica tem, como objetivo, lucrar com pequenas oscilações do mercado. Confira como operar em Day Trade na Clear no vídeo abaixo e no passo a passo descrito em seguida: 

  1. Antes de iniciar as operações, você deve clicar em “Garantias” e alocar os ativos que irão garantir o risco das suas operações (é possível visualizar os ativos disponíveis para aplicação como margem no lado esquerdo da tela). Lembre-se de que o valor total dos ativos alocados será igual ao seu prejuízo máximo naquele dia.  
  2.  Selecione os ativos que deseja operar. No centro da tela, você vê o “Book de ofertas“, onde aparecem as negociações mais recentes. Clicando na engrenagem ao lado, você pode alterar para o “Book de metrô” ou “Gráfico”. No ícone à direita, é possível abrir uma nova janela para visualizar os dados de forma maior;
  3. Selecione a aba “venda” na boleta de ordens localizada no lado direito da tela;
  4. Preencha as informações necessárias (quantidade de papéis à venda, validade da operação, tipo de ordem, etc);
  5. Execute a sua ordem clicando em “vender”
  6. Acompanhe o status da operação nas abas “posições” e “ordens” do painel.

Importante: todas as operações são zeradas caso o prejuízo máximo seja atingido, ou no fechamento do pregão regular. 

Como vender ações na Clear? Modo Swing Trade

Em uma operação realizada em Swing Trade, a posição é mantida por um ou mais dias na carteira. Por isso, este modo é recomendado para traders e investidores que operam a curto, médio e longo prazo.

Veja como vender ações na Clear utilizando o Swing Trade no vídeo abaixo e no passo a passo descrito em seguida:

  1. Selecione a modalidade de trade desejada (no caso, Swing Trade) na aba Menu;
  2. Caso ainda esteja em dúvida sobre a movimentação, verifique a posição das ações da carteira no menu “Posição” e identifique os papéis que deseja vender;
  3. Selecione “venda” na boleta de ordens localizada no lado direito da tela. 
  4. Preencha as informações necessárias (quantidade de papéis à venda, validade da operação, tipo de ordem, etc);
  5. Clique em “Vender”;
  6. Acompanhe o status da operação na aba “ordens” do painel.

Como vender ações fracionadas na Clear?

A venda de ações fracionadas na Clear é feita através do módulo Swing Trade

Para enviar uma ordem no mercado fracionário, é necessário inserir um F no final do código do ativo. Nesta modalidade de compra/venda, é possível transacionar de 1 a 99 ações, com exceção dos papéis BOVA11, que possibilitam a movimentação de 1 a 9 cotas.

Mais sobre o mercado de ações: invista também em conhecimento! 

Imagem da campanha de um curso online sobre "Renda Fixa: Ganhos com Baixo Risco" da Faculdade XP School.

Agora que você já sabe como vender ações na Clear, deve estar contando as horas para colocar este conhecimento em prática e testar novas operações, certo? 

Que tal otimizar este tempo e começar a enriquecer com informações valiosas sobre o mercado de renda variável agora mesmo? 

Nossa dica é o curso Start na Renda Variável, desenvolvido para te ajudar a iniciar sua jornada no mundo do trading. Conheça o papel da Bolsa de Valores, aprenda sobre as análises de ativos mais utilizadas por grandes investidores e faça sua análise de risco de forma segura e estratégica. 

Faça a sua inscrição e comece a potencializar seu investimento! 

*Créditos imagem de capa: Austin Distel em Unsplash

Capital de giro: saiba o que é e como calcular

Ao ter a sua própria empresa é essencial que o empreendedor se atente a alguns pontos para que o negócio flua da melhor forma e traga resultados prósperos e eficazes. Um dos fatores a se preocupar é com o capital de giro do seu negócio.

Você sabe o que ele significa?

A questão mais importante é que ele é um dos responsáveis por auxiliar no controle de indicadores financeiros, no planejamento estratégico e na continuidade operacional do negócio como um todo.

Continue a leitura e descubra mais sobre esse conceito, os tipos existentes e como calcular o seu. Confira!

O que é capital de giro?

É um ativo que calcula a diferença entre os recursos disponíveis no caixa da empresa com a soma das despesas e as contas a pagar. Ou seja, é um recurso que mostra o dinheiro necessário para manter um empreendimento e sua prosperidade no mercado.

Esse ativo circulante se concentra não somente no caixa, mas também em qualquer investimento de alta liquidez, isto é, aqueles que podem ser resgatados a qualquer momento, englobando então:

Para exemplificar:

Imagina que uma empresa possui 300 mil reais de bens, mas precisa pagar 200 mil reais em obrigações de operação. Seu capital de giro é de 100 mil positivos.

Agora se ela tivesse que usar 350 mil, por exemplo, seu capital de giro estaria em 50 mil reais negativos, fazendo com que ela precise recorrer a empréstimos, investimentos e redução de custos para continuar prosperando.

Quais são os tipos existentes?

Quando falamos sobre o capital de giro de um negócio, um fator a ser levado em conta são os tipos existentes, pois cada um possui um cenário e objetivo diferente.

Antes de explicar cada um deles é importante entender dois conceitos:

  • Ativos circulantes: bens ou direitos que podem ser convertidos em dinheiro no curto prazo. Exemplos: estoques, depósitos, matérias-primas, mercadorias.
  • Ativos não-circulantes: todos os bens e direitos que só podem ser transformados em dinheiro no médio ou longo prazo. Exemplo: veículos, máquinas e imóveis.
  • Passivos circulantes: as obrigações financeiras com prazo inferior a um ano, são consideradas passivo circulante. Exemplo: salários, férias, provisões e demais direitos e participações relativas aos funcionários.

Agora conheça os cinco tipos de capital de giro:

Líquido

É um montante de todos os recursos disponíveis, com exceção dos ativos não-circulantes, já que não convertem dinheiro em curto prazo.

Positivo

Quando a empresa gasta menos do que recebe, é um sinal representativo de operação fluindo naturalmente e com resultados em alta.

Negativo

Significa um alerta para a gestão, pois a empresa está gastando mais do que recebe, ou seja, o dinheiro não está sendo o suficiente para quitar os débitos.

No entanto, qualquer empresa passa por esse tipo, principalmente aquelas que estão em crescimento, já que é normal haver mais custos e investimentos.

Próprio

É o capital que a empresa tem disponibilidade de usar, sem precisar recorrer a empréstimos.

Associado a investimentos

É semelhante a um financiamento para adquirir equipamentos, ou seja, é usar recursos destinados ao suprimento dos custos para um investimento específico.

Como calcular capital de giro?

Por mais que não exista uma regra sobre o montante do capital de giro ideal, é importante a empresa acompanhar as médias do mercado, as tendências do setor, e fazer um planejamento adequado para identificar e determinar seu valor.

Para isso, o mais importante antes de calcular é entender quanto de dinheiro é necessário para quitar todas as dívidas mensais.

Feito isso é só fazer o cálculo: CGL = AC – PC

CGL – capital de giro líquido
AC – ativo circulante
PC – passivo circulante

Portanto, você deve somar as contas a receber e o valor disponível em estoque, depois, subtrair do resultado, as contas a pagar e o valor de impostos e despesas.

Por que o capital de giro é importante?

Você sabia que seis em cada dez empresas fecham as portas antes de cinco anos? É o que diz uma pesquisa do IBGE.

Segundo o SEBRAE, isso acontece por falta de lucro (7%), por falta de capital (20%) e quase 50% dos pequenos empresários do Brasil não sabem se têm lucro ou prejuízo.

Por isso que o capital de giro é de extrema importância, pois ele que mostra se a empresa consegue ou não pagar suas dívidas e faturas no curto prazo.

Em poucas palavras é possível entender que é esse recurso o responsável por medir a eficiência de toda a gestão financeira de um negócio e se ele está com a saúde financeira em dia.

No entanto, é preciso lembrar que embora o saldo do capital de giro seja importante, ele sozinho não indica o suficiente para a gestão. Ele é um dos fatores a serem analisados.

Mais suas principais vantagens são:

  1. Maior controle das finanças: ele analisa quais são as contas a pagar e a receber.
  2. Avalia bem a rentabilidade: com ele você identifica se possui algo sem movimentação, como um estoque que pode resultar na baixa da geração de receitas e piora no fluxo de caixa.
  3. Sinaliza os riscos para o seu negócio: tem a possibilidade de analisar os riscos financeiros da sua empresa e criar estratégias através desses resultados.
  4. Possibilita maior segurança diante aos imprevistos: assegura as atividades da empresa, evitando que intercorrências e outros problemas futuros surjam no meio do caminho.

Cuide do capital de giro da sua empresa!

Portanto, o capital de giro é aquele fator que vai medir a qualidade do trabalho da sua empresa em relação a gestão financeira, fazendo com que se identifique se as contas estão em dia, se não quais são os motivos e o que vai garantir a prosperidade no mercado.

Agora que você já sabe os conceitos e seus diversos tipos, é hora de se atentar a esses recursos financeiros nas suas empresas e nos fundos de investimento existentes.

Gostou do conteúdo? Acompanhe essa e outras temáticas em nosso blog para manter a sua saúde financeira e a do seu negócio em dia.

Como organizar minha vida financeira? 7 dicas para controlar suas finanças

Saber como organizar a vida financeira é fundamental para garantir conforto e qualidade de vida para você e sua família. A falta desse tipo de conhecimento frequentemente leva a dívidas, e isso tem sido cada vez mais frequente no Brasil.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), descobriu que o percentual de famílias brasileiras endividadas atingiu a marca de 72,9% em agosto de 2021, um dado extremamente preocupante. 

Se você não quer fazer parte dessa estatística ou se já faz e quer virar o jogo, provavelmente está se perguntando neste momento: “como organizar minha vida financeira”. Pois fique sabendo que sua busca terminou, pois, neste post vamos te dar dicas valiosas para colocar suas finanças pessoais em dia. Boa leitura!

7 dicas para organizar a sua vida financeira pessoal

Se você quer aprender como organizar sua vida financeira, agora é a hora! Confira as super dicas que preparamos para você:

1. Acompanhe suas finanças de perto

Se você quer saber como aprender a organizar a vida financeira, o primeiro passo é olhar com atenção para a sua situação e acompanhar tudo o que está acontecendo.

Para isso, nada melhor do que anotar absolutamente tudo. Ou seja, você precisa começar a registrar todas as suas fontes de renda e despesas.

Você pode utilizar uma planilha de controle financeiro, aplicativos, papel e caneta ou qualquer outro meio que te permita monitorar suas finanças de perto.

Isso por si só já irá te ajudar a ter uma visão mais ampla, objetiva e organizada da sua vida financeira.

2. Negocie e quite suas dívidas

Imagine que suas finanças são como um quarto cheio de roupas jogadas pelo chão — que, neste caso, representam suas dívidas. Concorda que não há como organizá-lo sem antes recolher essas roupas, lavar, dobrar e guardar?

Do mesmo modo, um passo muito importante para quem deseja organizar sua vida financeira pessoal, é quitar as dívidas.

Portanto, some todos os seus débitos, defina quanto consegue pagar por mês, tente negociar sempre que possível e priorize este pagamento, mesmo que precise “apertar o cinto” durante um tempo. Quanto antes você se livrar delas, melhor!

>>> Inclusive, já fizemos um conteúdo sobre este assunto aqui no blog: Como acabar com as dívidas? Plano estruturado em 5 passos

E se você quiser algumas dicas de como se preparar para renegociar suas dívidas, dê o play no vídeo abaixo:

3. Defina metas de economia

Economizar apenas “quando sobra dinheiro” é a pior estratégia que alguém pode ter. Isso porque, dificilmente irá sobrar se você não se planejar para isso.

É por isso que é tão importante definir uma meta de economia, para que você tenha isso como objetivo e saiba onde quer chegar.

Mas, atenção! De nada adianta estabelecer uma meta inatingível, pois o máximo que irá conseguir é se frustrar. Portanto, seja realista e firme em seu propósito!

4. Identifique e corte os gastos supérfluos

Uma ótima forma de bater a sua meta de economia é enxugando o seu orçamento. 

“Mas como fazer isso?” 

Identificando e cortando aqueles gastos supérfluos, que parecem não fazer muita diferença, mas, quando colocados na ponta do lápis, revelam-se um verdadeiro ralo, que suga seu dinheiro sem você nem perceber. 

A estratégia aqui é cortar onde for possível e, quando for algo indispensável, sempre tentar reduzir. Por exemplo: se você frequenta a academia mais cara do bairro, que tal procurar por uma mais em conta?

5. Busque por alternativas de renda extra

Mesmo cortando gastos e poupando dinheiro, ainda está difícil colocar as finanças em dia? A solução é procurar formas de gerar renda extra.

Você pode vender coisas que já não usa mais, fazer doces ou salgados para vender, pegar algum freela, enfim, são muitas as possibilidades. Vale a pena pensar em alguma coisa e colocar em prática para levantar aquela graninha essencial para organizar a sua vida financeira.

6. Invista em educação financeira

A educação financeira é uma ferramenta indispensável para quem quer ter qualidade de vida. Isso porque, ela contribui para uma relação mais saudável com o dinheiro. Quanto maior for seu aprendizado sobre o assunto, mais bem-sucedido financeiramente você será.

Inclusive, só de ler este post você já está desenvolvendo seus conhecimentos. Se você deseja se aprofundar ainda mais no assunto, conheça nosso combo de cursos Cursos de Educação Financeira e otimize o gerenciamento das suas finanças. Clique no banner abaixo e se inscreva agora mesmo!

Imagem da campanha de um curso online "Aprenda Tudo sobre Educação Financeira" da Faculdade XP School.

7. Faça uma reserva de emergência

Definitivamente, um dos pontos mais importantes da sua vida financeira, a reserva de emergência nada mais é do que aquele dinheiro que você economiza e deixa investido em uma aplicação de baixo risco e com alta liquidez.

A função desse dinheiro é suprir suas necessidades diante de momentos de dificuldade, em que há redução da sua renda, como a perda do emprego ou a necessidade de um tratamento médico na família.

Portanto, é fundamental que essa reserva de liquidez faça parte do projeto de organização da sua vida financeira pessoal.

Tem alguma dúvida sobre como fazer uma reserva de emergência? Então, confira o vídeo abaixo, no qual explicamos tudo direitinho:

Qual é o próximo passo da organização financeira pessoal?

Organizar as finanças pessoais pode parecer uma tarefa difícil. Mas, seguindo essas dicas, você certamente conseguirá se encontrar e prosperar.

Com uma vida financeira organizada, você estará pronto para o próximo passo: investir.

Isso mesmo! A partir do momento que você consegue controlar seus gastos, está construindo sua reserva de emergência e aprimorando sua educação financeira, é natural que você também comece a investir o seu dinheiro.

Não sabe por onde começar? Temos uma ótima oportunidade para você! Em nosso curso: Superando o medo de investir, você aprenderá tudo o que precisa para começar a investir. Não precisa se preocupar, pois você irá aprender desde o básico, até como fazer um investimento na prática.

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