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Veja as diferenças entre up selling e cross selling

Você tem um negócio e precisa aumentar o valor das vendas realizadas? Você precisa conhecer as técnicas Up selling e Cross selling!

Ambos os métodos podem alavancar os números em uma empresa, pois podem ajudar os clientes a ver o valor real de comprar produtos adicionais ou de melhor qualidade.

A importância de saber vender um produto ou serviço é enorme, pois isso pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso de uma marca. Não basta ter algo e sair oferecendo, é preciso saber como vendê-los da melhor maneira possível para atrair, conquistar e fidelizar os clientes.

Entenda mais sobre o assunto ao longo do texto. Boa leitura!

O que é Up selling?

O up selling, também chamado de “venda cruzada”, nada mais é do que uma técnica de vendas que consiste em vender um produto ou serviço mais caro ou de maior valor agregado do que o produto ou serviço inicialmente solicitado pelo cliente.

Para que serve o Up selling?

O objetivo do método é maximizar o valor do pedido do cliente e aumentar as vendas para a empresa. A técnica pode ser usada em qualquer momento da venda, desde a oferta inicial até o fechamento do negócio.

Além de aumentar o valor total de uma venda, gerar mais lucro para um negócio, ainda se ganha a fidelização do cliente.

<Leia depois: entenda o que é a jornada do cliente e como obter benefícios />

Exemplos de Up selling

Por exemplo, imagine que você esteja comprando um par de sapatos para um evento específico. O vendedor pode te oferecer um par de sapatos mais caro ou de melhor qualidade, como um par de sapatos feitos à mão ou de determinada marca.

Outra situação, pense que uma conhecida precisa comprar uma roupa para ir a um casamento. Ao chegar na loja, a vendedora exibe os vestidos para ocasião, mas indica um mais adequado para a pessoa conforme os gostos de estilo e ainda, de maior valor.

Mais um exemplo, é quando você ou outra pessoa precisa de um notebook. Ao fazer várias pesquisas, você encontrou a loja com o preço ideal, com o produto e com a marca e modelo que deseja. Contudo, ao chegar por lá, o consultor de vendas te recomenda uma versão com mais funcionalidades.

E cross selling, o que é?

O cross selling é um termo usado basicamente para descrever a técnica de venda de um produto complementar ao produto que o cliente já está comprando, funcionando como uma “venda casada”. Por exemplo, oferecer um livro de bolso para um cliente que está comprando um livro de capa dura.

Para que serve o cross selling?

O objetivo é aumentar o ticket médio das vendas, ou seja, o valor total das compras de cada cliente. Também servindo para melhorar a experiência do cliente, de certa forma.

Para as empresas, os benefícios do cross selling são óbvios:

  1. Aumento das vendas;
  2. Aumento do ticket médio;
  3. Maior fidelização dos clientes;
  4. Melhor aproveitamento dos recursos internos;
  5. Menor custo de aquisição de novos clientes.

Além disso, o método também pode ajudar a reduzir o custo de armazenamento e logística, já que a marca pode passar a vender produtos complementares que antes não vendia.

Exemplos de cross selling

Conheça abaixo algumas práticas que poderão ser aplicadas:

  • Determinada loja pode vender um produto e oferece ao cliente a possibilidade de comprar também outros produtos relacionados;
  • A empresa oferece descontos para clientes que compram determinado produto, se eles adquirirem outros produtos da mesma linha;
  • A marca pode ainda vender um produto que atende a uma necessidade relacionada ao produto original.
Entenda a diferença entre up selling e cross selling. (Fonte: Colina Tech)

Como diferenciar Up Selling e Cross Selling?

O UpSelling é uma técnica de vendas que consiste em oferecer ao cliente um produto ou serviço mais caro, ou de melhor qualidade do que o que ele inicialmente pretendia comprar. Já o cross selling é uma técnica de vendas que consiste em oferecer ao cliente um produto ou serviço complementar ao que ele pensava.

Não tem como confundir!

Em suma, funciona assim. 🛒

UP SELLINGCROSS SELLING
Foco em fazer o cliente comprar algo mais completo, ou seja, “mais caro”.  Foco em fazer o cliente comprar mais itens na mesma compra.  

<Leia também: o que é Customer Centric e como aplicar? />

Como utilizar up selling e cross selling como estratégias de vendas?

Você sabe o que são as estratégias de vendas?

Em síntese, elas são um conjunto de ações planejadas para atingir um objetivo específico, como aumentar as vendas ou conquistar novos clientes. Essas preparações podem incluir ações de marketing, como campanhas de publicidade e promoções, bem como ainda em relação às vendas, como oferecer descontos, brindes ou produtos relacionados.

Há também outras formas de aplicação das técnicas. Conheça logo abaixo!

Monitore a saúde da sua base

É essencial que os setores relacionados ao pós-venda e/ou costumer sucess faça o monitoramento sobre a saúde da base de cliente para perceber quais são aqueles ativos ou não, quais estão satisfeitos e quais não estão.

Tenha abordagens especificas para cada tipo de cliente

No dia a dia, você precisa saber sobre quem vai atender. Saiba que existem três principais tipos de clientes: clientes potenciais, em potencial e os clientes satisfeitos.

Os clientes potenciais são aqueles que ainda não compraram nada da sua empresa, mas estão interessados em seus produtos ou serviços.

Já os clientes em potencial são aqueles que já compraram algo da sua empresa, mas ainda não estão totalmente satisfeitos. Para abordar esse tipo de usuário, é importante oferecer ajuda para resolver quaisquer problemas que eles possam ter.

Também tem os clientes satisfeitos sendo aqueles que estão totalmente satisfeitos com os produtos ou serviços de determinada marca. Para abordá-lo, é importante oferecer descontos e promoções para que eles continuem comprando do negócio.

Pitch

Baseado em dados e nos gostos pessoais do cliente, o pitch sobre o produto/serviço se torna muito importante. Ele pode ser usado nas duas estratégias de venda.

Para up selling, o vendedor deve apresentar o produto ou serviço como sendo melhor ou mais completo do que o cliente está atualmente usando. Deve ser enfatizado como sendo uma opção de upgrade, e não como um substituto.

Para cross selling, o vendedor deve mostrar como o produto ou serviço complementa o que o cliente já possui. Deve ser enfatizado como sendo uma maneira de aumentar o uso e a eficiência dos produtos e serviços que o cliente já está utilizando.

Timing

O timing ideal para utilizar o up selling pode ser no início ou finalização da compra.

Já o cross selling do tamanho da marca. A técnica pode ser realizada já na primeira compra, para grandes negócios e no pós-venda para os pequenos.

Além disso, é importante ter em mente que as estratégias de venda devem ser feitas de forma sutil e natural, sem forçar nada.

Up Selling vs Cross Selling, dá para definir qual dessas estratégias é a melhor?

Depende.

Não há uma estratégia de venda única que funcione para todos os negócios. Dependendo do tipo de produto ou serviço que se está vendendo, uma estratégia de venda pode funcionar melhor do que outra.

Aqui estão algumas dicas para te auxiliar nessa jornada.

Antes de escolher uma estratégia, você precisa conhecer seus produtos e serviços. Saiba tudo o que puder sobre eles, incluindo suas vantagens e desvantagens. Isso o ajudará a entender as necessidades dos futuros consumidores.

Outro fator importante a considerar é o seu público-alvo. Quem você quer que compre cada tipo de produto/serviço? O que eles estão procurando? Qual é o melhor meio de alcançá-los? Conhecer seus clientes o ajudará a escolher a melhor estratégia de venda.

Existem muitas formas diferentes de convencer alguém a escolher e comprar algo. Por isso, faça experiências. Ouse e experimente diferentes técnicas e abordagens para ver o que funciona melhor.

Mas, olha, um ponto de atenção! 😬

Se a sua estratégia de venda não estiver funcionando, ajuste-a. Tente diferentes abordagens até encontrar a que melhor se adapta ao seu público.

<Veja também: saiba como prospectar clientes />

Dicas de leitura para vender mais e melhor

Para aumentar seu desempenho nas vendas, recomendamos alguns livros abaixo:

  • A bíblia de vendas de Jeffrey Gitomer e
  • Vendas não ocorrem por acaso de Thiago Concer.
Gosta de up selling e cross selling? Conheça mais sobre vendas com as indicações acima.

Gosta do assunto? Faça a Pós-Graduação em Customer Experience. Um conteúdo completo que vai te ensinar sobre como atrair, converter e reter clientes com sucesso.

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Book de ofertas: saiba o que é e como achar em Home Brokers

Quer fazer Day Trade ou investir a longo prazo e precisa analisar o histórico de um ativo financeiro? O book de ofertas pode te auxiliar nisso.

Também chamado de livro de ofertas, ele é mantido pela Bolsa de Valores do Brasil (B3) para registrar as ofertas de venda pelos investidores e as ofertas de compra pelos compradores.

Sua funcionalidade é oferecer mais praticidade e profundidade para análises rápidas.

É importante estudar uma ação antes de investir porque, assim, é possível ter uma ideia mais clara sobre o risco que se está assumindo. Além disso, analisar o histórico de uma ação pode fornecer informações úteis sobre seu comportamento no mercado e, assim, auxiliar na tomada de uma decisão de investimento.

Quer entender melhor sobre o assunto? Continue a leitura!

O que é um book de ofertas?

Um book de ofertas ou livro de ofertas é um registro de todas as ofertas para comprar ou vender de determinada ação ou outro ativo. Ele serve basicamente para mostrar o preço que os compradores estão dispostos a pagar, e os preços indicados pelos vendedores dispostos a vender.

Fazer um pedido no book de ofertas não garante que outra pessoa concorde em aceitar a oferta. A ordem só será executada se os preços e quantidades do comprador e do vendedor forem iguais.

A funcionalidade está disponível para quem investe na Bolsa de Valores ou em plataformas de criptomoedas. Sendo assim, existe até book de ofertas para Bitcoin. 😮😲

A Bolsa de Valores é um mercado onde se negociam ativos financeiros, tais como ações e títulos. No país, a bolsa de valores (Brasil, Bolsa, Balcão) é regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil (Bacen).

Atualmente, os usuários contam com books de ofertas online, mas nem sempre foi assim. Antes de existir as planilhas de controle eletrônicos e aplicativos, as marcações do livro de ofertas eram feitas manualmente no “pregão viva-voz”.

Exemplos disso são relatados nos filmes Wall Street — Poder e Cobiça, Wall Street — O Dinheiro Nunca Dorme e O Lobo de Wall Street.

Para que serve um book de ofertas?

Ele é usado pelos investidores para acompanhar o preço de um ativo e para encontrar oportunidades de compra e venda. Trata-se de uma ferramenta muito importante para profissionais da área, empresas de negociação e enfim. 📚📈📉

Entendeu como funciona o book de ofertas?

Onde encontrar o book da B3?

O book de ofertas da B3, da Bolsa de Valores do Brasil, está disponível de fácil acesso nas plataformas, como o Profit, por exemplo.

A ferramenta também pode ser vista e usada na maioria dos Home Brokers, com itens limitados.

Quais tipos de livros de ofertas existem?

Conheça abaixo mais sobre:

  • Book de ofertas;
  • Book de preço;
  • SuperDOM.

Book de ofertas

O book de ofertas é mais completo, isso porque nele dá para verificar diversas informações sobre os ativos em negociação na Bolsa de Valores. Logo, os investidores conseguem fazer um monitoramento das ordens de compra e venda de forma personalizada, ainda visualizar o quantitativo de ofertas, volume e demais dados.

Book de preço

Já o book de preço é menos completo, ou seja, limitado. Por ser mais simples, a funcionalidade indica as cotações dos ativos financeiros de modo geral. Ele permite o acompanhamento dos melhores preços para compras e vendas de cada ação, por exemplo. Contudo, é restrito em relação às quantidades, volumes negociados e demais informações.

SuperDOM

O SuperDOM é um book que se apresenta de forma mais gráfica e visual com as informações dispostas em relação às ofertas tradicionais.

A disposição é a seguinte: coluna de preços (meio), ofertas de compra (esquerda) e as ofertas de venda (direita). Já os preços ficam organizados de maneira crescente, sendo de cima para baixo.

Uma vantagem é que as operações podem ser realizadas diretamente nele.

Como ler um book de ofertas?

Como interpretar o livro de ofertas? Saiba que ele fornece o histórico de pedidos para um determinado ativo em todos os níveis de preços e volumes totais. Dessa maneira, pode-se encontrar as ordens eletrônicas ou manuais de venda (vermelho) e compra (verde) de ações, títulos, derivativos, moedas, futuros, criptomoedas na parte inferior ou superior ou à direita e à esquerda do livro, respectivamente, dependendo da bolsa.

Confira logo abaixo o painel da XP Investimentos e como funciona a leitura do book de ofertas.

Você deve ficar atento aos aspectos fundamentais da empresa para analisar se ela está sendo cotada a um valor justo ou não. Além disso, também é importante acompanhar o desempenho do mercado e o cenário macroeconômico para tomar decisões de compra e venda de ações.

Qual a importância do book de ofertas para os investidores?

Um livro de ofertas é uma ferramenta útil para os traders. Aprender a ler tais dados podem ajudar muito no cotidiano dos investidores, a entender o mercado em que estão negociando ou prestes a entrar.

Estudar a carteira de pedidos (compra/venda) no longo prazo permite ainda que os investidores saibam se o mercado de um título está saudável ou não. Quanto mais informações for possível aprender sobre o mercado, mais decisões certeiras poderão ser tomadas.

<Leia também: tudo que você precisa aprender sobre liquidez nos investimentos />

Exemplos de book de ofertas

Conheça logo abaixo alguns utilizados pelos traders:

Livro de Ofertas para Ações: esse livro de ofertas reúne todas as ofertas para a venda ou compra de ações emitidas por companhias abertas negociadas na Bolsa de Valores.

O livro de Ofertas para Títulos Públicos: nesse livro são inseridas as ofertas para a venda ou compra de títulos públicos federais, estaduais e municipais.

Livro de Ofertas para Câmbio: nele é concentrado todas as propostas de venda ou compra de moeda estrangeira.

Vantagens do livro de ofertas

Veja os benefícios de usar:

  • Montagem de estratégias de compra e venda sem riscos;
  • As ofertas são mais baratas do que as ofertas normais;
  • Você pode escolher o ativo que mais interessa;
  •  Acesso a um monte de ofertas diferentes;
  • Você pode encontrar ofertas para produtos que você não encontraria em outro lugar.

E desvantagens?

  • Se você tiver pouco conhecimento de investimento, o book de ofertas pode ser confuso;
  • Para Day Traders, o acompanhamento é frequente.

Dica de como usar o book de ofertas (na prática)

Pense na seguinte situação, em que você deseja comprar determinada ação de uma empresa e o valor da cotação está em R$ 55.

Ao fazer uma análise no livro de ofertas, você verifica que as ordens de vendas estão com valor variado, sendo de R$ 55,30 e R$ 55,50. Logo, ao notar as diferenças, você pode optar para enviar uma ordem de compra de R$ 55,60 (isso mesmo, bem acima da cotação).

Caso alguém faça o aceite da sua oferta, a Bolsa de Valores fará a emissão de uma ordem de compra para a ação mais barata, conforme a lógica da oferta e demanda. Entendeu?

A execução da ordem só será executada, de fato, quando existir uma oferta igual ou mais benéfica doutro lado. Isso vale também para as operações de venda.

Fique atento aos indicadores do livro de ofertas sempre!

(Fonte: Getty Images)

Dicas para os investidores

Conheça algumas dicas para você não fazer besteira com seu dinheiro:

1. Defina seus objetivos financeiros a longo prazo e o que espera alcançar com seus investimentos;

2. Escolha o tipo de investimento mais adequado aos seus objetivos financeiros e ao seu perfil;

3. Aprenda tudo o que puder sobre o tipo de investimento que você escolheu antes de começar a investir seu dinheiro;

4. Defina uma estratégia de investimento e mantenha a disciplina sobre ela;

5. Reveja e reanalise seus investimentos e objetivos financeiros periodicamente e ajuste-os consoante as movimentações do mercado.

Perfil de investimento

Você sabe qual é o seu? 🤔

O perfil de investidores em ações pode variar bastante. Alguns investidores são mais conservadores e preferem investir em ações de empresas que possuem uma história de crescimento estável e sólida.

Já outros investidores são mais arrojados e estão dispostos a assumir mais riscos em busca de um potencial de retorno mais alto. Alguns investidores preferem investir em ações de empresas em setores que eles entendem bem.

Outros investidores preferem diversificar suas carteiras, investindo em ações de vários setores diferentes.

O perfil de um investidor em ações também pode ser influenciado pelo seu horizonte de investimento. Alguns investidores preferem curtos prazos, buscando obter ganhos rápidos. Outros investidores são mais a longo prazo, buscando construir uma carteira de ações para o futuro.


Quer aprender mais sobre o assunto? Faça o curso Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos.

Você conseguirá compreender os principais conceitos do mercado de ações com especialistas da área, as diferentes análises, modalidades operacionais e estratégias de trading que vão alavancar seus investimentos financeiros.

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Cloud, Fog e Edge Computing: confira as diferenças entre as tecnologias

Atualmente, devido ao aumento na produção de dados, os modelos de Cloud, Fog e Edge Computing vêm se destacando na área de tecnologia. Isso porque eles conseguem atender as demandas dos clientes através da velocidade com que fazem o processamento e armazenamento dos dados. 

Provavelmente, em algum momento da sua vida você já usou a computação em nuvem ou as outras duas tecnologias sem mesmo perceber. Mas se perguntarmos a diferença entre Cloud, Fog e Edge Computing você saberia responder?

Esses três modelos de computação costumam confundir os usuários, e até mesmo os profissionais de TI. Por isso, neste artigo vamos explicar os conceitos, diferenças e trazer exemplos de Cloud, Fog e Edge Computing para que você não se confunda mais!  

O que é Cloud Computing?

Cloud Computing, a famosa computação em nuvem em tradução para o português, é uma tecnologia que fornece serviços de armazenamento e de processamento de dados, softwares e hardwares por meio de servidores virtuais. Dessa forma, os dados podem ser acessados de qualquer lugar do mundo, desde que haja conexão com a internet. 

A computação em nuvem é um sistema computacional muito indicado para trabalhos que não precisam processar um grande volume de dados em tempo real ou para aqueles que não precisam de respostas rápidas, como aplicativos de streaming. Isso porque a computação em nuvem é uma tecnologia de alta latência.   

Bons exemplos da computação em nuvem são o Google Drive e o Dropbox, dois programas de armazenamento em nuvem simples e bem populares.

Como funciona a Cloud Computing na prática?

Em resumo, a computação em nuvem é a troca de servidores físicos para servidores virtuais. Dessa forma, é possível utilizar os serviços de computação, como armazenamento de dados ou aplicativos, sem a necessidade de instalação de programas.

Na prática, a Cloud Computing tem três modelos de atuação, que são fornecidos por provedores de nuvem e garantem a segurança da nuvem. São eles: 

Software as a service (SaaS): o software como serviço é indicado para atualizações, backups e manutenções dos servidores;

Platform as a service (PaaS): a plataforma como serviço é indicada para o desenvolvimento de aplicativos, facilitando a criação e a implementação desses apps; 

Infrastructure as a service (IaaS): a infraestrutura como serviço serve para empresas que desejam ter serviços de computação proporcionados pela computação em nuvem sem investir em hardware.  

Empresário implementa a Cloud, Fog e Edge Computing na empresa
Apesar de serem diferentes, Cloud, Fog e Edge Computing são tecnologias complementares.

 <Leia também: Saas, PaaS e IaaS: qual a diferença entre esses tipos de serviço?/>

O que é Fog Computing?

Fog Computing, ou computação em névoa ou computação em neblina em tradução para o português, tem esse nome porque é uma arquitetura de computação descentralizada onde armazenamentos, cálculos e dados são processados de forma descentralizada antes de serem enviados para a nuvem. 

Como funciona a Fog Computing na prática?

De forma resumida, a Fog Computing é uma tecnologia mista que une algumas soluções da computação em nuvem e algumas soluções da Edge Computing em uma única estrutura. Ou seja, o processamento dos dados na computação em neblina acontece em uma camada nem tão próxima da saída dos dispositivos, onde são disparadas as informações, nem tão próxima da nuvem onde são armazenadas as informações.  

Na prática, o processamento dos dados é feito por dispositivos chamados gateway, que fazem a análise dos dados conforme o seu grau de importância, antes de decidir se devem enviá-los para serem processados na nuvem ou na Edge Computing.    

O que é Edge Computing?

Edge Computing, ou computação em borda em tradução para o português, é um modelo de computação onde o processamento dos dados é feito próximo a borda da rede e em tempo real. No caso, o processamento acontece nos próprios dispositivos dos usuários, como smartphones ou computadores.    

Como funciona o Edge Computing na prática?

Na prática, o Edge Computing funciona da seguinte maneira: ele retém algumas informações nos próprios dispositivos emissores, enquanto faz análises avançadas do que é realmente necessário e precisa ser enviado para a nuvem. 

Dessa forma, o Edge aproxima o processamento dos dados às solicitações dos usuários. Por isso o Edge Computing é tão utilizado na Internet das Coisas (IoT), já que os dispositivos que utilizam a tecnologia IoT necessitam de uma resposta rápida e o Edge é capaz de processar os dados em tempo real.      

Principais diferenças entre Cloud, Fog e Edge Computing

Agora que você já sabe o que é e para que serve cada tecnologia, abordaremos as principais diferenças entre Cloud, Fog e Edge Computing para que não restem mais dúvidas sobre as três tecnologias:

  • Cloud Computing: é uma tecnologia de alta latência, o processamento dos dados é feito longe da fonte de informação e num prazo maior do que as outras duas tecnologias;
  • Fog Computing: é a tecnologia de baixa latência e com a arquitetura de segurança mais forte entre as três, já que ela é descentralizada e dificulta a invasão às informações;
  • Edge Computing: o processamento de dados é feito muito próximo ao dispositivo emissor, o que faz com haja uma resposta em tempo real e uma otimização na conexão para os usuários.    

Quais as aplicações da Cloud, Fog e Edge Computing?

Para exemplificar como o Cloud, Fog e Edge Computing são utilizados no dia a dia, trouxemos alguns exemplos de aplicações práticas das tecnologias.

Em primeiro lugar, vamos falar do Cloud Computing que pode ser utilizado para diversos fins. Por exemplo, armazenamento e análise de dados, criação e testagem de novos aplicativos ou serviços, fornecimento de software sob demanda e transmissão de áudios, imagens e vídeos.  

Logo em seguida, a Fog Computing. A Fog é uma tecnologia voltada para a análise de dados e para a redução de dados enviados para a nuvem. Por conta disso, a Fog é muito utilizada para acompanhamento e monitoramento de dados dos pacientes na área de saúde, reconhecimento de face na área de segurança e processamento de linguagem natural na área de tecnologia.   

Por fim, o Edge Computing. Essa tecnologia costuma ser utilizada em conjunto com a IoT em setores como a agricultura, a indústria e a mineração. Por exemplo, na agricultura ela é utilizada para fazer monitoramento do solo, já na indústria é utilizada para organizar a rotina operacional

Cloud, Fog e Edge Computing: qual a melhor para o seu projeto?

É comum as pessoas ficarem em dúvida de qual tecnologia é a melhor. A resposta é simples: depende da sua necessidade. Cada tecnologia desempenha um papel importante. 

Por isso, a escolha de uma delas precisa ser feita com o apoio da equipe de gestão de TI, que é capaz de fazer uma análise das necessidades da empresa considerando os objetivos estratégicos e o cenário de aplicação ideal para a instituição.     

Por exemplo, se a empresa utiliza muito com IoT o mais indicado é o Edge Computing. Entretanto, se a quantidade de volume de dados é mais reduzida, o Cloud Computing pode ser a solução mais viável. 

Apesar das tecnologias atenderem a necessidades diferentes, na hora de fazer uma escolha é importante lembrar que o uso de uma tecnologia não exclui a outra. As três são complementares e é possível usar mais de uma tecnologia ao mesmo tempo, desde que haja uma análise antes e que a equipe identifique a real necessidade para isso.  

Conclusão

O uso de uma das três tecnologias, Cloud, Fog ou Edge Computing, é praticamente indispensável nos dias atuais, principalmente para as empresas. Daqui para frente, a tendência é que a busca pelas três aumente e elas se consolidem como um dos principais agentes no futuro da tecnologia. 

Se você quer aprender mais sobre Cloud, Fog ou Edge Computing para poder atuar na área de TI, a hora é essa! A graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas da Faculdade XP te ensina esses e outros conceitos importantes para se destacar no mercado de tecnologia e conquistar uma vaga nas maiores empresas do Brasil.

O que é Upsell, para que serve e qual a sua importância nas empresas?

Vender um produto ou serviço, ter demanda e faturar alto é o sonho de qualquer empresário. Que tal acelerar o processo com a técnica Upsell? Presente desde os pequenos até os grandes negócios, ela é fundamental para gerar mais dinheiro – de fato.

O upsell é uma forma de aumentar as vendas e os lucros de uma empresa, pois permite que a instituição venda produtos mais caros e de melhor qualidade.

Além disso, a metodologia pode ajudar a fidelizar os clientes, pois mostra que a empresa está disposta a oferecer produtos que atendam às suas necessidades e expectativas de forma individualizada.

Entenda o que é upsell, como funciona, exemplos e principais vantagens. Boa leitura!

O que é e como funciona um upsell

O upsell uma técnica de vendas que consiste em oferecer ao cliente um produto ou serviço que é melhor ou mais caro do que o que ele inicialmente solicitou.

Por exemplo, se um usuário compra um telefone celular, o vendedor pode oferecer um plano de serviço mais caro que inclui mais minutos e mensagens, um seguro contra roubos ou acessórios adicionais como película protetora, capinhas e afins.

Qual a importância do upsell para as empresas?

O upsell é importante para os negócios porque aumenta o valor total de uma venda, alterando assim as vendas e os lucros gerais. 🤑

A técnica é eficaz porque aumenta o valor da compra do cliente sem aumentar significativamente o custo para o vendedor. Além disso, a técnica de upsell pode ajudar na fidelização daquele consumidor: ele percebe que você está interessado em oferecer produtos que atendam às suas necessidades.

Upsell nas estratégias comerciais são importantes. (Fonte: Getty Images)

Upsell vs Cross sell: como diferenciar?

Apesar de ter nomes similares, não confunda.

O upsell é uma técnica de marketing usada para fazer com que os clientes comprem produtos mais caros ou de melhor qualidade do que o produto que eles inicialmente pretendiam comprar.

Já o cross sell também é uma tática de venda que visa aumentar o valor total da compra de um cliente, oferecendo-lhe produtos complementares ao produto que ele inicialmente pretendia comprar.

Diferença entre Cross-sell vs Upsell. (Fonte: SCCheck)

E Upssel vs Downsell, quais as diferenças?

O upsell é uma estratégia de venda em que o vendedor tenta convencer o cliente a comprar um produto mais caro do que o que ele realmente planejava comprar.

Enquanto, o down sell é uma técnica de venda em que o vendedor oferece um produto mais barato — por vezes, de menor qualidade — ao cliente quando ele não está disposto a comprar o produto mais caro.

<Leia também: saiba tudo sobre a jornada do cliente />

Como fazer um upsell?

Para aplicar a estratégia poderosa, conheça algumas dicas para você:

  • Tenha proximidade genuína,
  • Atenda às necessidades,
  • Agregue valor,
  • Ofereça soluções personalizadas.

Tenha proximidade com o cliente

A proximidade é importante em qualquer relacionamento e nas vendas não são diferentes. Se você quer construir um relacionamento forte com um cliente, é importante se mostrar disponível e acessível. Crie uma conexão!

Isso significa estar sempre disposto a responder às dúvidas, fornecer orientação e aconselhamento, e estar por perto para conversar quando o cliente precisar.

Quanto mais próximo você estiver, provável que o interessado se sinta confortável e confiança em você, o que pode levar a uma venda bem-sucedida ou várias outras compras no futuro.

Reúna dados e conheça as necessidades dos seus consumidores

Sempre que puder, peça informações a respeito do cliente e seus gostos.

A importância de entender as necessidades do cliente é crucial para o sucesso de qualquer negócio. Isso permite que você ofereça o produto ou serviço certo, na hora certa, e aumente as chances de fidelização.

Além disso, compreender as dores e os desejos de um cliente ajuda a melhorar a comunicação e a eficiência da empresa, uma vez que todos trabalharão em direção a um objetivo comum.

<Você pode gostar também: o que é Customer Centric e como aplicar? />

Agregue valor

Apenas oferecer produtos e serviços de qualidade não é suficiente, é preciso também saber como agregar valor ao cliente. Isso é o diferencial que faz com que uma pessoa escolha sua empresa em detrimento da concorrência. É o que faz com que ele se sinta satisfeito e leal à marca.

Para agregar valor ao cliente, é preciso ter um bom atendimento, oferecer produtos inovadores e diferenciados, ter preços competitivos e uma boa estratégia de marketing.

Ofereça soluções para os problemas do cliente

O cliente sempre deve ser o foco das soluções oferecidas. É importante ouvir atentamente o que ele tem a dizer e identificar quais são as suas principais preocupações.

A partir daí, é possível começar a elaborar ou reforçar as melhores soluções possíveis. É importante lembrar que cada cliente é único, portanto, os serviços ou produtos oferecidos devem ser adaptados às suas necessidades específicas. Ou passar a mensagem que seja assim!

É preciso ter um bom conhecimento dos produtos e serviços disponíveis e, a partir daí, oferecer as opções que mais são adequadas às necessidades e expectativas do cliente.

<Leia também: como montar um mapa de empatia para conhecer o seu cliente />

Exemplos de upsell

Conheça alguns exemplos de técnicas de upsell nas vendas:

  • Oferecer um produto complementar: quando o cliente está comprando um produto, oferecer um produto adicional que complemente o uso do produto original. Por exemplo, oferecer um carregador para um celular, fones de ouvido, chip e outros.

No caso de um carro, você pode disponibilizar um som, pneus mais novos, seguro e outros diferenciais.

  • Oferecer um produto de melhor qualidade: quando o cliente está comprando um produto, oferecer uma versão do produto de melhor qualidade. Por exemplo, oferecer um celular de maior qualidade ou um modelo com atualizações mais recentes.
  • Oferecer um produto com mais funcionalidades: quando o cliente está comprando um produto, oferecer uma versão do produto com mais funcionalidades. Por exemplo, oferecer um celular com mais aplicativos, mais memória interna ou um modelo com uma câmera melhor.

Principais benefícios do upsell

Se você tem uma marca e quer aplicar, faça quanto antes. Saiba alguns benefícios.

Como o objetivo do upsell é aumentar o valor total de uma venda, isso pode significar um aumento significativo nas receitas. Além disso, melhora a experiência do cliente ao poder oferecer produtos ou serviços mais adequados para as necessidades específicas.

Ao aumentar o valor das vendas para um cliente, você pode estar criando um cliente fiel que estará disposto a comprar novamente no futuro.

Outra vantagem é que ao oferecer produtos mais caros para os clientes, você pode incentivar a compra de itens que geram mais receita.

O upsell pode também oferecer a oportunidade de fazer cross-sell, sendo a venda de produtos complementares. Por exemplo, se um cliente está comprando um par de tênis, o vendedor pode oferecer meias para complementar a compra.

Como encantar os clientes (bônus)

Encantar clientes é criar uma conexão com eles, tratar eles para se sentirem especiais e queridos. Trata-se de proporcionar a eles uma experiência memorável e agradável. 🥰

Existem muitas maneiras de fazer isso, sabia? Pode ser algo tão simples quanto ir além, atender às suas necessidades ou fornecer um excelente atendimento. Pode ser oferecer a eles produtos ou serviços únicos e exclusivos, ou dar-lhes um tratamento VIP. Também vale para atos simples, como oferecer café, doces e brindes.

Não importa o que você faça, o objetivo é fazer com que seus clientes se sintam valorizados e que tenham uma experiência única. Ao fazer isso, você cria lealdade e valor vitalício para ele.


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Inteligência Computacional: o que é e para quê serve?

Com a crescente transformação digital nas empresas, avanços tecnológicos como a inteligência computacional vão ganhando espaço. 

Ela é referida, muitas vezes, como soft computing, que nada mais é que um campo de estudo onde computadores são programados para aprender problemas da vida real através de dados ou observações. 

Mas não é só isso: a inteligência computacional é um braço da inteligência artificial que lida com um tipo de computação mais macia e flexível, isto é, que tem mais imprecisão nos dados. 

Por estar ganhando mais notoriedade agora e, como consequência, mais programadores e pesquisadores têm se interessado pela área, a inteligência computacional ainda não está presente na vida (e no currículo) da maioria dos profissionais que estão no universo da tecnologia. 

Esse fato, por sua vez, culmina em indivíduos defasados em sua área de trabalho. 

No entanto, esse problema não se restringe a profissionais da tecnologia: se você perguntar, na sua roda de amigos, quem sabe realmente o que é inteligência computacional, você acredita que eles irão responder que sim? 

Pois é, a realidade é bem diferente. 

E nós queremos mudar isso!

Portanto, siga a leitura e viva uma imersão no mundo da inteligência computacional!

O que é inteligência computacional?

Em suma, ela é uma área da inteligência artificial que é responsável por um conjunto de metodologias computacionais que buscam resolver os problemas da humanidade. 

A forma de resolução desses problemas, que serão solucionados por computadores, busca se aproximar, o máximo possível, com os processos da cognição humana.

Assim, no que diz respeito às pesquisas da área, há uma busca extensa focada na identificação dos padrões da natureza que, por sua vez, podem ser aplicados em outras situações. 

Qual a diferença de inteligência computacional e artificial?

A primeira coisa a levar em consideração ao abordar as diferenças das inteligências é que a inteligência computacional está inserida dentro da inteligência artificial. 

Com isso entendido, podemos afirmar que a IA (inteligência artificial), busca imitar a inteligência humana. 

Já a inteligência computacional (IC), busca estudar a mesma coisa, mais com foco em soluções imprecisas e inexatas (como o estudo de dados não estruturados, por exemplo). 

Além disso, algo que diferencia bem as duas são os modelos estudados: 

  • Inteligência Artificial: estuda modelos que tem o raciocínio humano como base;
  • Inteligência Computacional: tem base nas áreas complexas da natureza (algoritmos genéticos e redes neurais artificiais, por exemplo).

Só que lembre-se: IC está dentro da IA, então ela também estuda o ser humano. Neste caso os focos são o raciocínio lógico, a aprendizagem e a linguagem.

Para que serve a inteligência computacional

Em suma, para investigar os aspectos da cognição humana e fazer a simulação dos mesmos, como aprendizado, percepção e raciocínio básico e complexo. 

Falando em cognição, que tal entender mais sobre computação cognitiva? 

Ela se conecta altamente com a IC! 

< Leia mais: Computação cognitiva: o que é e onde se aplica? // > 

Pilares da inteligência computacional

A IC tem quatro pilares de foco e eles são de extrema importância para o entendimento deste tipo de inteligência. 

Vamos conhecê-los? 

1. Machine Learning

Conhecido por aprendizagem de máquina, o machine learning faz diversas investigações de maneira estratégica. 

A partir delas, softwares conseguem observar padrões, fazer previsões e, por sim, tomar decisões baseadas nesses dados, fazendo uma simulação do cérebro humano. 

2. Redes Neurais Artificiais

As NNs, ou redes neurais artificiais, são redes que são distribuídas em paralelo e que são capazes de aprender e generalizar tendo exemplos como base. 

3. Computação evolutiva

É, basicamente, a consideração de algumas teorias de evolução biológica no processo de tornar a IA mais robusta, completa e preparada para lidar com os problemas do dia a dia. 

Os pesquisadores e programadores aplicam teorias como “a sobrevivência do mais apto” e criam algoritmos evolutivos. Neste caso, a frase citada é a teoria e a função de aptidão é parte do algoritmo genético.

4. Lógica Fuzzy

Lógica Difusa, em português, a Lógica Fuzzy exemplifica situações no nosso dia a dia que a situação não é clara. 

Por exemplo, quando o rapaz pergunta à namorada se ela está chateada, ela responde que não quando, na realidade, não está falando com ele desde cedo. 

Assim, a lógica fuzzy, em suma, decide a saída final com base nos níveis de possibilidades.

Onde a inteligência computacional é aplicada?

Depois de entender os pilares foco da IC, é hora de entendermos onde ela é aplicada na prática.

Agronegócio

No agronegócio, a IC é aplicada no controle de pressão em sistemas de distribuição de água. 

Ou seja, não é necessário alguém lá, o tempo inteiro, abrindo e fechando uma torneira ou um sistema de distribuição: a IC compreende a quando, a quantidade, a pressão e por quanto tempo aquele solo precisa de água.

Saúde

A inteligência computacional pode trazer uma precisão e velocidade muito diferente da que encontramos hoje na realização de exames complexos, como ressonâncias magnéticas e radiografias.

Petróleo 

A IC, na Petrobrás, simulou o melhor ponto para perfurar um poço de petróleo e otimizou a linha de produção de refinarias. E não fica por aí: a inteligência computacional conseguiu identificar fraudes no sistema elétrico da companhia.

Vantagens da inteligência computacional

Falou de vantagens, falou de IC. 

O investimento nesse tipo de tecnologia já está gerando bons retornos para as empresas. 

E, algumas das muitas vantagens dela são: 

  • Tendência no aumento dos investimentos;
  • Pesquisas mais inovadoras sendo feitas; 
  • Soluciona problemas que antes eram impossíveis de serem solucionados;
  • Identifica tendências;
  • Melhora a vida do ser humano; 
  • Melhora nossa relação com o planeta; 
  • Consegue diminuir gastos e recursos.

Tendências da inteligência computacional na tecnologia

Empresas têm buscado, cada vez mais, investir em tecnologia, principalmente em inteligência artificial. 

Os números não negam: segundo a Universidade de Stanford, no seu Artificial Intelligence Index Report 2022, a soma dos investimentos de IA no mundo em 2021 foi mais que o dobro do valor investido no ano anterior.

Além disso, estudiosos acreditam que uma parte da inteligência computacional (que está dentro da IA) que irá crescer nos próximos anos é a visão computacional, que busca reproduzir, de forma artificial, as funções da visão humana.

Conclusão

A IC, que é um braço da IA, tem aplicação sobre uma grande variedade de problemas da vida real. Com o avanço da mesma, a vida da humanidade é facilitada e conseguimos ir adiante. 

Quer entender mais sobre esse lado de inteligência de máquinas? Então faça o MBA em Machine Learning da Faculdade XP e aprenda como solucionar problemas por meio do aprendizado de máquina! 

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Churn Rate: como diminuir essa taxa e alavancar vendas

O setor comercial das empresas sempre procura os mesmos objetivos, como atrair o máximo de clientes e fazê-los se manterem ativos o maior tempo possível, sem perdas ou cancelamentos. Por isso, o churn rate é uma métrica que deve ser acompanhada no dia a dia dos gestores e demais funcionários da área, pois é ela quem mostra se as ações estão saindo conforme o esperado. 

Só que muitas vezes, as equipes acabam priorizando estratégias para conquistar clientes, e se esquecem de olhar para quem já está na sua base de contatos, mas está com o risco de fazer um cancelamento. ⛔

Uma perda desta, a mínima que seja, pode causar prejuízos financeiros. Então, fique de olho na taxa de churn. Para isso, confira algumas orientações que separamos neste artigo para você aplicar na sua empresa sobre como evitar que ele fique com índices muito altos. Confira! 👇

O que é Churn Rate?

O churn nada mais é do que uma métrica que indica a taxa de cancelamento de clientes em um determinado período de tempo. Ou seja, ela faz um cálculo de quantas pessoas que compravam de você optaram por não comprar mais a partir de um fator específico: por dia, semana, mês ou ano. 

Por sua definição, é uma etapa que deve ficar sempre à vista nos funcionários do setor comercial, principalmente de Customer Success e de negócios em SaaS, mais caracterizados por cobrar mensalmente por um serviço, que utilizam planos de assinatura, por exemplo. ⭐

Para que serve o Churn Rate?

Sua definição por si só já explica a importância: não perder clientes. Lembre-se que de nada adianta bater recordes de vendas em vários meses, se esses clientes que você trouxe duram pouco tempo

Não fazer com que as pessoas permaneçam com você, ou seja, estejam fidelizadas, pode prejudicar a reputação do seu serviço e, principalmente, cair com o faturamento da sua empresa.

👉 Assim, investir nesse monitoramento do churn rate vai fazer com que você:

  • Saiba mais a respeito do andamento dos resultados no negócio;
  • Minimize impactos negativos;
  • Crie ideias mais inovadoras e assertivas para solucionar problemas;
  • Destaque mais as fontes de rendimento.

Como calcular a taxa de Churn Rate?

Acompanhar a taxa de churn é importante, mas é importante entender o seu cálculo e saber interpretá-lo da melhor forma de acordo com os objetivos mapeados no seu negócio. 

Um ponto importante é que essa taxa nunca seja maior do que aquela de clientes novos, se não o prejuízo é claro de se observar.

Normalmente, o churn rate é calculado em um determinado período (mensal ou anual), sendo considerados dois fatores para o cálculo: o número de cancelamentos e o total de clientes ativos no início do período. Assim, a fórmula é a seguinte:

👉 Churn Rate = total de clientes cancelados / número total de clientes ativos do último mês.

Lembrando que é importante separar o mesmo período para essas duas proposições. 

Por exemplo: Se no mês de Outubro você conquistou 100 clientes, mas perdeu 10, a taxa de churn é de 10%. 

Qual é a taxa ideal de Churn Rate?

É de conhecimento geral que o sonho de qualquer empresa é zerar o seu índice de cancelamentos, mas isso é quase impossível de acontecer, porque sempre vai ter um cancelamento, ainda mais se for uma base de clientes muito grande. 😞

Só que vale ressaltar que pode acontecer do churn rate ser negativo, o que não quer dizer que não ocorreram cancelamentos no mês, mas sim que a perda de clientes foi bem menor que o aumento de clientes e receita, bem como o ticket médio dos serviços.

Por exemplo: se sua empresa registrou 14 cancelamentos em um mês e sofreu um prejuízo de R$ 4.000, mas conquistou 500 novos clientes. O churn foi negativo, mas ainda houve cancelamentos.

Só que quando há o questionamento sobre qual a taxa ideal de churn, a resposta seria a mais baixa possível. O valor estimado varia de acordo com a empresa e segmento de mercado. Uma boa recomendação é sempre ter um churn médio de 3,2%/mês, o que representa 32% de churn rate anual. 😉

Diferença entre Churn e Churn de receita (MRR Churn)

Apesar dos nomes similares, eles têm funções e objetivos diferentes. 

Enquanto o Churn Rate calcula o número de clientes que cancelam em um determinado período, o MRR Churn se refere a receita recorrente mensal, ou seja, ele representa o quanto de receita foi perdida quando esses clientes cancelaram. 

Então, acaba que o MRR Churn é algo muito mais importante por se tratar do faturamento do negócio e se tiver uma taxa muito grande impacta bastante no trabalho. 💸

Um exemplo para ilustrar seria: imagine que três clientes deram churn na mesma semana. 

O primeiro pagava R$200 por mês, o segundo R$100, e o terceiro R$250. Nesse caso, o seu MRR churn será a soma dos valores que todos esses clientes pagavam. Um total de R$550 por semana, e a taxa de cliente seria apenas de 3 clientes, o que consideraria um churn rate baixo.

Como evitar alta na taxa de Churn Rate?

níveis de satisfação do cliente
Como diminuir o churn rate e aumentar a fidelização de clientes? Fonte: Getty Images.

Agora que você sabe a parte conceitual, chegou o momento de entender como evitar que o churn rate fique muito elevado e prejudique a empresa. 

👉 Confira 5 dicas de como evitá-lo:

Identifique os motivos de abandono

Um dos principais pontos é sempre acompanhar o processo de cada cliente e entender com eles quais os motivos que o fizeram desistir do seu serviço.

Envie uma pesquisa de satisfação (NPS), pergunte o que ficou faltando no serviço, entre em contato com o cliente para saber e anote essas hipóteses para criar ideias em cima das indicações deles.

Trace estratégias para evitar problemas com consumidores

Pare de cometer os mesmos erros. Sabendo os motivos do cancelamento, identifique o que está causando isso e tenha uma plano para superar esses problemas.

Tenha atenção aos detalhes

Você precisa ser capaz de identificar os clientes que têm mais chances de deixar a empresa e sempre aprimorar os métodos de análise. Além de prezar pelos detalhes na entrega da solução de um serviço.

Saber essas realidades vai contribuir e prevenir possíveis cancelamentos.

Valorize a experiência do cliente

Qualquer empresa que preza pela melhor experiência do cliente têm mais probabilidades de bons resultados. 

Invista numa equipe de Customer Success que se esforça para manter um bom relacionamento com o consumidor. Essa é uma tarefa de todos os setores.

Escute seus consumidores

Para que qualquer relacionamento funcione, é preciso ouvir o que o outro tem a dizer. Então, ouça seu cliente, o que ele tem a dizer, todas as críticas positivas e negativas.

Muitas empresas não levam essa prática muito a sério, já que acreditam que ninguém sabe mais do seu negócio do que elas. Só que essa prática pode piorar o andamento e o sucesso da sua empresa no mercado, ainda mais quando se tem muitos concorrentes.

Conclusão

Portanto, a taxa de churn é uma métrica e KPI necessária em qualquer empresa que deseja prosperidade no mercado. 📈

Quando se trabalha com o setor comercial é preciso não só atrair sempre novos clientes, como manter os antigos engajados e prevenir que eles cancelem para não prejudicar a própria receita da empresa, além da reputação frente aos concorrentes.

Agora que você já sabe sobre o churn rate, como calculá-lo e evitá-lo, só depende de você para fazer funcionar e manter um mindset de crescimento. 🎯

👉 Aproveite e confira em nossos cursos e especializações da Faculdade XP outros assuntos que podem contribuir para sua empresa alavancar no mercado.

Computação cognitiva: o que é e onde se aplica?

O cérebro humano é complexo e um dos sistemas mais perfeitos e interessantes existentes. Não é à toa que ele é uma das bases do desenvolvimento da computação cognitiva. 

A humanidade está, constantemente, tentando transformar os computadores em máquinas mais rápidas e inteligentes e, agora, estamos entrando em um estágio da computação altamente evoluída: transformar o computador em uma máquina artificialmente inteligente. 

Ou seja, dar a possibilidade da máquina se tornar tão inteligente quanto o ser humano ou até mais, aprendendo por si mesmo. 

Para que isso pudesse acontecer, pesquisadores desenvolveram a computação cognitiva que foca em aplicar uma inteligência nos computadores para que eles tenham capacidade de funcionar como uma extensão humana que absorve, aprende e utiliza todas as informações assimiladas. 

Isto é, sendo ainda mais poderosa que o cérebro humano, que seleciona o que será um conhecimento temporário ou será armazenado na memória.

Vamos aprender mais sobre a computação cognitiva? Siga a leitura!

O que é computação cognitiva?

É a junção de Inteligência Artificial e Machine Learning para permitir que os computadores compreendam dados (até mesmo os não estruturados), gerem insights e a partir deles aprender e levar como experiência para o futuro.

Assim, com a computação cognitiva, é mais fácil a construção de Inteligência Artificial nos computadores, além de ser alavancada pela alimentação de dados em um algoritmo muito inteligente que é capaz de analisar os dados coletados.

Como surgiu o conceito de computação cognitiva?

O conceito nasceu com o desejo de misturar Ciência da Computação com Ciência da Cognição para estimular a criação de tecnologias que simulassem o processo do pensamento humano. 

Com a computação cognitiva, os computadores que antes precisavam de comando, agora têm um algoritmo cognitivo de autoaprendizagem, processamento de linguagem natural e mineração de dados. 

Assim, o cérebro humano consegue ser imitado através das suas atividades e tomadas de decisão.

Para que serve a computação cognitiva?

O objetivo dela é, em suma, simular os processos do pensamento humano em um processo computadorizado. 

Assim, com algoritmos de autoaprendizagem que utilizam data mining e reconhecimento de padrões, por exemplo, o computador, por sua vez, consegue imitar a forma na qual o nosso cérebro funciona. 

Bem Black Mirror, não é?

Cérebro artificial de computação cognitiva está em alta na tecnologia
Computação cognitiva traz vários benefícios para a tecnologia no processamento de dados.

Como funciona a computação cognitiva?

Ela funciona como se fosse um grande conjunto de algoritmos inteligentes que são capazes de cruzar dados, gerar insights e entendê-los com padrões de autoaprendizagem. Assim, algumas funções do cérebro humano podem ser imitadas, como já citado.

Além disso, é importante ressaltar que as funções da computação cognitiva não se restringem a indústria da tecnologia: segundo a Revista Exame e a IBM, ela pode ser aplicada em áreas diversas, isto é, em todas as indústrias que necessitem de processamento e leitura de grandes volumes de dados.

Computação Cognitiva vs Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) tem sido desenvolvida com o intuito de executar demandas de baixa complexidade burocrática e decisória enquanto o ser humano toma conta de atividades mais importantes e estratégicas para as empresas. 

Já a computação cognitiva busca o contrário: uma interpretação de dados feita da mesma forma que o cérebro humano faria. Ou seja, considera os dados estruturados e não estruturados para análise. 

A pesquisa supracitada, da Revista Exame junto com a IBM afirma que a IA pode aumentar o percentual da taxa de crescimento econômico anual do Brasil até 2035. Assim, conseguimos enxergar a relevância da mesma.

Onde a computação cognitiva é aplicada?

Vamos conhecer onde a computação cognitiva pode ser aplicada? Siga a leitura!

Análise de Big Data

Um sistema cognitivo é capaz de analisar tanto dados estruturados quanto não estruturados e, com isso, é possível analisar Big Data, o que facilita a interpretação de grandes volumes de dados e ajuda na criação das melhores conclusões advindas. 

Gestão de pessoas

Imagine poder avaliar de maneira mais individual e coerente o desempenho de colaboradores, com alta qualidade, mesmo lidando com um grande número de dados? Bom, com a computação cognitiva isso é possível. 

Ademais, é possível levantar considerações sobre outros assuntos importantes da gestão de pessoas como escala e dimensionamento de equipes, por exemplo.

Atendimento ao cliente

Em suma, o uso da computação cognitiva em empresas que atendem clientes por diversos canais de relacionamentos ajuda na análise dos mais diferentes tipos de dados, sejam eles áudios, textos ou voz e ainda auxiliam na personalização do atendimento e na jornada do cliente.

Vantagens da computação cognitiva

A computação cognitiva tem diversas vantagens. Você, inclusive, pode ter percebido algumas delas no decorrer do artigo. Agora, vamos te mostrar mais vantagens da implementação e avanço da mesma de forma pontual. São elas: 

  • Facilita a automação de processos; 
  • Lê dados não estruturados;
  • Monitora sensores externos;
  • Acelera o nível do conhecimento;
  • Melhora a eficiência;
  • Acelera a tomada de decisões;
  • Auxilia na análise de dados;
  • É acessível em diversas mídias.

Mais do que essas vantagens, segundo relatório da IBM, 91% dos executivos do varejo acreditam que ela será a responsável por desempenhar um papel altamente disruptivo na indústria. Ou seja, o mercado já vê o impacto dessa computação!

Tendências da computação cognitiva no mercado de tecnologia 

A computação cognitiva é uma tendência, mas ainda não está em ascensão por causa de tecnologias que já estão sendo utilizadas por diferentes tipos de empresas, como a Inteligência Artificial, que vai continuar sendo a prioridade em muitos negócios. 

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Customer Effort Score (CES): conheça essa métrica para fidelizar clientes

Se você é empreendedor ou trabalha próximo à área de Customer Experience, provavelmente, já ouviu falar em Customer Effort Score (CES).

Ainda não sabe do que se trata? Bom, se você atua com algumas das áreas mencionadas acima certamente sabe da importância de um bom atendimento ao cliente.

E o interessante é que existem métricas capazes de mensurar como o seu cliente se sente diante do seu atendimento! Confira abaixo tudo sobre o Customer Effort Score, uma ferramenta capaz de extrair importantes informações para o seu negócio.

O que é CES (Customer Effort Score)?

O conceito Customer Effort Score (CES), quando traduzido, quer dizer ‘índice de esforço do cliente’. Portanto, nada mais é do que uma métrica que foca na experiência do cliente.

Dessa forma, a ferramenta busca medir qual foi o nível de esforço que um cliente precisou fazer para realizar uma ação relacionada ao produto ou serviço de uma empresa. Um exemplo comum é a qualidade do atendimento na solução de um problema junto ao suporte.

As empresas, geralmente, obtém essa métrica por meio de pesquisas enviadas em momentos específicos. Por isso, é bem comum uma companhia aplicar uma avaliação do serviço prestado após a finalização do contato realizado pelo cliente para o suporte da empresa. Seja via ligação, e-mail ou mensagem instantânea.

Por que utilizar a pesquisa CES?

Olhar com atenção os dados obtidos por meio do Customer Effort Score (CES) pode ajudar organizações a manterem alta a satisfação de seus consumidores.

Portanto, é papel da empresa sempre melhorar a experiência do usuário ao tornar os processos mais eficientes e ágeis. 🥰 Assegurar ao consumidor que ele receberá um bom atendimento é também uma forma de manter a sua lealdade.

Isso sem contar que manter uma boa reputação em termos de atendimento é fundamental para a atração de novos consumidores.

Qual a diferença entre CES e NPS?

Existe ainda um outro indicador muito utilizado para avaliar a satisfação dos clientes: o Net Promoter Score (NPS).

Diferentemente do Customer Effort Score (CES), o NPS avalia qual é a probabilidade de um cliente recomendar a sua empresa a outras pessoas.

Assim, uma companhia pode obter esse dado a partir da seguinte pergunta: “Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria a nossa empresa?”. Esta questão pode ser feita depois de o cliente efetuar uma compra, por exemplo.

👉 Dessa forma, a métrica NPS visa medir a experiência geral do cliente. Já a CES é utilizada para uma situação específica. Os dois métodos se complementam. Por isso, ao utilizá-los em conjunto, fica mais fácil garantir melhores resultados.

Como aplicar o CES?

As empresas costumam coletar dados do Customer Effort Score (CES) através da realização de pesquisas em momentos específicos.

Assim, a pesquisa CES pode ser aplicada, por exemplo, após um cliente efetuar uma compra ou ser atendido pelo time de suporte. Existem, portanto, várias formas de se obter os dados, seja via chamada telefônica, online em uma página da web ou até mesmo através de um e-mail.

A pesquisa convida os clientes a avaliarem a experiência e a facilidade. Isso pode ser feito de diferentes formas. A partir daí, as respostas recolhidas passam por um cálculo, como média, para dar uma ideia do esforço que um determinado processo exige dos clientes.

Escala numérica

Você com certeza já recebeu uma pesquisa para avaliar um atendimento em escala numérica. São números de 1 a 7 que o consumidor deve escolher para avaliar uma determinada questão. O mais baixo se refere a um extremo da experiência e o mais alto a outro.

Veja abaixo um exemplo de pergunta que geralmente é aplicada: “Em uma escala de 1 a 7 (em que 1 é ‘muito difícil’ e 7 ‘muito fácil’), qual foi a facilidade para realizar uma compra no nosso site?”

Abordagem qualitativa

Essa é a forma mais conhecida de se realizar essa pesquisa, e é também conhecida como Escala Likert. Através dela, o cliente pode avaliar o quanto concorda com a pergunta feita, em uma escala de 7 pontos. Portanto, são eles:

  • Discordo Totalmente
  • Discordo
  • Discordo Parcialmente
  • Não Sei Opinar
  • Concordo um Pouco
  • Concordo
  • Concordo Totalmente

Escala de emoticons

Com o tempo, surgiram outras soluções mais criativas e visuais que podem chamar a atenção do usuário. Um exemplo é a escala de emoticons, capaz de representar desde raiva 😡 até felicidade 😄.

Casos de uso

Como mencionamos anteriormente, o Customer Effort Score (CES) é utilizado em momentos específicos. Dessa forma, cada empresa deve avaliar exatamente qual o momento ideal para aplicar uma pesquisa. Porém, existem três momentos que podem ser bastante úteis:

  • Após uma compra ou assinatura, seja no ambiente online ou físico;
  • Após um contato com o suporte de atendimento ao cliente, seja via e-mail, telefone, chat, ou pessoalmente;
  • Para medir a experiência em geral.

Como interpretar os resultados do CES?

Após um período de pesquisas rodando, a análise dos resultados é um momento decisivo. Para cada uma das três abordagens listadas acima, a avaliação é diferente.

👉 Quando se realiza a pesquisa CES através de escala numérica, basta somar todas as notas e dividi-las pelo número de pessoas que se dispuseram a responder à pergunta. Um CES positivo apresenta um resultado superior a 5 na escala de 1 a 7.

Já no caso da escala qualitativa, basta checar qual foi a maioria das respostas. Caso tenham sido Concordo ou Concordo Totalmente, já é possível classificar como um resultado positivo.

Se a empresa decidir aplicar a pesquisa por meio da escala de emoticons, será preciso calcular quantas respostas foram dadas com cada símbolo. Depois disso, basta checar a porcentagem de cada uma delas em relação ao total de respostas. 👍

Conclusão

O uso de pesquisas para mensurar a satisfação e experiência do cliente é, sem dúvidas, uma arma poderosa para fidelizar consumidores. Dessa maneira, o ideal é aplicá-las com frequência e manter os resultados sempre atualizados.

Conforme visto, esse artifício permite extrair dados importantes para ajustar as rotas do negócio. O objetivo final é que a empresa consiga oferecer um serviço de atendimento cada vez mais eficiente.

Para saber como melhorar ainda mais a experiência do seu cliente, conheça o curso Sucesso do Cliente disponível na plataforma da Faculdade XP! Através dele você aprenderá a desenvolver uma visão estratégica alinhada às melhores práticas do Customer Success! 🤩

O que é Fog Computing e como ela funciona?

Com as transformações tecnológicas dos últimos anos e o aumento no número de pessoas conectadas em todo o mundo, acompanhar a quantidade de dados produzidos tornou-se uma missão quase impossível. Por conta disso, diante da necessidade de uma tecnologia voltada para o processamento de dados, surgiu a Fog Computing.

Popularizada a partir de 2014, a Fog Computing, ou computação em névoa na tradução livre para o português, é uma tecnologia voltada para a descentralização dos dados e o compartilhamento de informações entre as fontes de dados e a nuvem.  

Neste artigo, você vai entender o que é Fog Computing, qual a importância da computação em névoa para o futuro da tecnologia e como ela se difere das tecnologias Cloud e Edge Computing. Boa leitura! 

O que é Fog Computing?

Fog Computing é uma infraestrutura computacional horizontal e descentralizada de um sistema que utiliza a arquitetura da informação para organizar e processar os dados antes deles serem transferidos e armazenados na nuvem. 

Em resumo, a computação em névoa são diversos nós conectados de maneira mais próxima ao dispositivo emissor da informação do que aos data centers responsáveis por armazenar as informações.

O principal objetivo é reduzir a quantidade de dados enviados para a nuvem. A partir dessa redução de dados enviados há também uma redução no tempo de resposta das aplicações. 

Como funciona a Fog Computing?

Basicamente, a Fog Computing funciona da seguinte maneira: ela é uma tecnologia que funciona como uma ponte de ligação entre os dispositivos (computadores, smartphones, carros, etc) e data centers.

Através dos nós de borda, ela se mantém mais próxima da borda dos dispositivos e se conecta diretamente a eles com o objetivo de processar os dados antes de encaminhá-los para a nuvem. 

Só para ilustrar como funciona, trouxemos abaixo uma imagem da arquitetura da Fog Computing:

Arquitetura da Fog Computing
Arquitetura da Fog Computing

Por conta desse tipo de processamento realizado próximo aos dispositivos, a Fog Computing é considerada uma gateway inteligente capaz de controlar quais informações são enviadas para a nuvem, evitando assim uma sobrecarga na Cloud. 

Além disso, esse modelo de arquitetura descentralizada da Fog Computing melhora a eficiência e a capacidade de processamentos dos dados.   

Cloud Computing vs Fog Computing vs Edge Computing

Quem não tem tanta familiaridade com armazenamento em nuvem costuma confundir Cloud Computing (computação em nuvem), Fog Computing e Edge Computing (computação de borda) por acreditar que os três são apenas nomes diferentes para falar da mesma coisa.

Entretanto, na prática, é possível perceber que os três são coisas distintas, apesar de se complementarem e poderem ser utilizados em conjunto para melhorar os resultados aos usuários.

Abaixo, preparamos um quadro com as principais características de cada tecnologia:

Cloud ComputingFog ComputingEdge Computing
Maior latênciaBaixa latênciaBaixa latência
Não reduz a quantidade de dados enviados para a nuvemFiltra os dados que são enviados para a nuvemReduz a quantidade de dados enviados para a nuvem
Baixa segurançaAlta segurançaAlta segurança
Processamento dos dados é centralizado na nuvemProcessamentos dos dados é descentralizado e distribuído Processamento dos dados é centralizado na borda dos dispositivos
Quadro com as diferenças entre Cloud, Fog e Edge Computing

Cada tecnologia tem uma indicação de uso específica, o que não significa que elas só podem ser utilizadas individualmente. Pelo contrário, elas são complementares e são soluções para questões diferentes. Por isso, unir dois ou até mesmo os três conceitos de computação em nuvem pode ser extremamente benéfico para o seu negócio, desde que haja uma real necessidade.   

Onde a Fog Computing é usada?

A Fog Computing pode ser usada para uma infinidade de coisas. Por exemplo, para garantir a segurança de um local, para automatizar processos em uma casa ou para controlar o trânsito de uma cidade.

Para que você consiga ter uma noção de como essa tecnologia está sendo utilizada atualmente, trouxemos alguns exemplos práticos:

Casas inteligentes

Você já ouviu falar em casa inteligente? São as casas que possuem sistemas e ambientes automatizados. Por exemplo, sistema de intercomunicação, de ventilação e aquecimento, de alarmes, ou cortinas e persianas automatizadas para abrir ou fechar a partir de determinado horário, etc. 

Segurança por vídeos

As câmeras de segurança estão presentes por toda a parte. Ao entrar em um consultório médico, ao passear no shopping e até mesmo ao andar na rua podemos estar sob o olhar da vigilância em vídeo.

Esse recurso da segurança por vídeos vem sendo aprimorado com a Fog Computing porque ela é capaz de identificar comportamentos fora dos padrões registrados e alertar imediatamente as autoridades. 

Saúde

Na saúde a Fog Computing é fundamental para atualizar em tempo real as condições dos pacientes, evitando problema de latência e que os pacientes sejam prejudicados por conta desses segundos de atraso. 

Quais os benefícios da Fog Computing?

A tecnologia Fog Computing é uma novidade que vem se destacando pelos pontos positivos para a Internet das Coisas (IoT). Abaixo, trouxemos algumas vantagens proporcionadas pela tecnologia aos seus usuários:

Diminuição do consumo de dados

Os dados são transmitidos de um ponto para o outro após passarem por uma análise onde são definidas as prioridades. Com isso, há uma redução no consumo, já que apenas os dados essenciais são enviados para a nuvem.  

Latência reduzida

Na área de tecnologia, latência significa o tempo com que uma informação é transportada de um ponto para outro. Quanto menor for a latência, mais rápido a informação é processada e chega ao seu destino final. No caso da Fog Computing a redução da latência acontece porque ela tende a estar mais próximo dos usuários. Dessa forma, os dados não precisam ser enviados para a nuvem para serem processados.  

Redução de pontos de falha

No Fog Computing cada informação é tratada de forma independente. Ou seja, cada informação é analisada e filtrada de acordo com o seu grau de relevância. Por isso, é possível ter uma melhor visão da rede e reduzir os pontos de falha.   

Quais os principais desafios da Fog Computing?

Apesar de ser uma tecnologia muito vantajosa para os usuários, nem tudo na Fog Computing é perfeito. Abaixo, apresentamos alguns podem ser melhorados nessa infraestrutura computacional:   

Segurança de dados

Garantir a segurança na nuvem ainda é um dos principais desafios para a Fog Computing. Isso porque é preciso garantir a segurança e verificar a confiabilidade dos dados antes, durante e depois do processo de transferência para a nuvem. 

Privacidade

A integridade dos dados é um ponto crucial para garantir a segurança dos usuários. Apesar da Fog Computing trabalhar para garantir a segurança dos dados, serviços em nuvem estão sempre sujeitos a ataques cibernéticos e a vazamento de dados, prejudicando assim a integridade dos usuários.  

Localização

Como os dados podem ser transferidos a longas distâncias e para lugares de difícil acesso, como estradas e ferrovias, um grande desafio para a Fog Computing é ampliar a área de cobertura geográfica para garantir que esses dados sejam transmitidos sem intercorrências.  

Importância da Fog Computing para a tecnologia

Desde a criação da rede mundial de computadores, em 1969, nunca houve na internet um momento em que tantos dados foram produzidos ao mesmo tempo como agora. De acordo com o relatório anual Data Never Sleeps 9.0, apenas em 2021 foram consumidos 79 zettabytes de dados.  

Diante desses dados, fica fácil entender porque cada vez mais a Fog Computing vem se tornando tão importante. É humanamente impossível conseguir processar e armazenar todos esses dados sem a ajuda da tecnologia.

Por isso, para que seja possível processar todas essas informações, essa tecnologia de nuvem vem sendo utilizada por empresas para fazer o processamento e a análise de dados, filtrando e classificando as informações de acordo com o seu grau de importância para o negócio no momento.  

Quais as tendências da Fog Computing no mercado de tecnologia?

Atualmente, a computação em névoa já vem sendo utilizada em conjunto com outras tecnologias disruptivas, como a Internet das Coisas.

Por exemplo, no caso da IoT, a aplicação de Fog Computing serve para realizar a comunicação entre dispositivos da mesma rede internet, otimizar análises de Big Data e acelerar o processamento dos dados. 

A tendência é que a Fog Computing continue ganhando espaço nos setores de TI em ambientes corporativos e que seja aplicada junto a outras tecnologias. Isso porque ela tem a capacidade de potencializar resultados, garantir maior velocidade e segurança na internet, tanto para as empresas quanto para os usuários dos seus serviços.   

Conclusão

Como vimos ao longo do artigo, novas tecnologias são necessárias para processar os dados produzidos. Por isso, a Fog Computing é uma tecnologia que vem se consolidando. O seu papel de processar os dados e enviá-los para a nuvem de acordo com o seu grau de importância é cada vez mais necessário.   

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O que é Pipeline de CI/CD e qual a sua relação com DevOps?

O pipeline CI/CD é um elemento importante para tonar mais fácil e eficiente o trabalho de uma equipe de desenvolvedores que precisa criar um software em um curto período.

Há vários níveis que devem ser compreendidos: esboço do projeto, implementações básicas até os fluxos mais avançados. O aplicativo deve ser criado para corresponder às necessidades de um time com aquilo que deve ser entregue ao ciente.

Você sabia que o pipeline ideal CI/CD pode ser um dos ativos mais valiosos para qualquer organização? Ele fornece agilidade e escalabilidade enquanto reduz o custo e o risco associados ao lançamento de atualizações de software ou recursos adicionais para produção.

Entenda mais sobre o assunto ao longo do texto. Boa leitura!

Relembrando: o que é CI/CD?

O CI/CD é uma prática feita para entregar softwares com certa frequência aos clientes, levando a automação nas etapas de desenvolvimento de aplicativos.

Os profissionais que trabalham nesse ambiente podem variar dependendo da organização. No entanto, existem alguns cargos que sempre usam esse pipeline para concluir o desenvolvimento de um produto, sendo:

Como o CI/CD está enquadrado em DevOps?

O DevOps nada mais é do que um conjunto de práticas e filosofias que estão sendo cada vez mais adotadas pelas empresas, para acelerar o desenvolvimento e a implantação de aplicativos, processos e fluxos de dados.

Entenda que, na maioria das vezes, o pipeline CI CD já integra a estrutura DevOps.

Em qualquer projeto orientado a dados, a introdução desse tipo de prática requer ferramentas modernas, avançadas e flexíveis.

Com o aumento da adoção das práticas, diversas ferramentas surgiram no mercado. Dependendo de suas necessidades específicas, os negócios selecionam um ou outro para dar continuidade e automação aos seus projetos. 

Um pipeline de CI/CD pode incluir as seguintes ferramentas:

  • Servidores de gerenciamento de versão: SVN, GIT, CVS ou Azure DevOps.
  • Repositórios de Artefatos: Repositório Nexus, Artefato JFrog ou Artefato Azure.
  • Ferramentas DevOps: Jenkins, Azure DevOps ou XL Deploy.

Veja abaixo as distinções entre os processos Ágil, DevOps e CI/CD.

ÁGILDEVOPSCI/CD
Foco em processos iterativosFoco na culturaFoco em automação
Design Thinking centrado no ser humanoInterconectar tarefas e processosIntegração e implantação otimizadas
Ciclo de teste e feedbackEstimulando funções multifuncionais  Ferramentas de automação

<Leia também: entenda o que é e como funciona a Transformação Ágil />

O que é um pipeline de CI/CD?

Um pipeline de CI/CD é um conjunto de ferramentas de software usadas para automatizar o processo de construção e lançamento de produtos.

É importante entender as partes de um pipeline. São elas:

Integração Contínua (CI): essa parte garante que o novo código seja mesclado com o código existente e que os desenvolvedores verifiquem os bugs antes de fazer a introdução em um ambiente de produção.

Implantação Contínua (CD): essa parte significa que os desenvolvedores podem liberar seu trabalho sem esperar pela aprovação manual de outros membros da equipe ou gerentes. Esse fluxo de trabalho reduz o tempo de desenvolvimento, o que se traduz em maiores níveis de produtividade nas organizações.

Qual o conceito de pipeline?

Um pipeline de CI/CD indica uma sequência de fases para realização até que a versão final de um software esteja disponível. Tudo isso porque equipes estão cada vez maiores e o fator “organização” nos fluxos se tornam cada mais essencial.

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Por que pipeline de CI/CD é importante?

O método é importante, pois ajuda a acelerar o processo de desenvolvimento, reduz o trabalho manual e melhora a qualidade do produto.

Confira abaixo mais vantagens da utilização nas organizações.

Processos claros

Com os fluxos de trabalho do início ao fim mais visíveis, cada equipe sabe exatamente o que deve ser feito em cada etapa do pipeline. Esse detalhamento é importante para a entrega ser realizada conforme esperado.

Código de alta qualidade

Um código bem-produzido é aquele fácil de revisar, e que pode ser ajustado a qualquer momento. O conjunto de instruções que sempre passa por um check up se torna mais qualificado e eficaz.

Acesso fácil

Com a facilitação das implantações, os desenvolvedores realizam atualizações de forma mais frequente.

Controle de versão confiável

A integração contínua e a implantação contínua do pipeline de desenvolvimento de software ajudam a melhorar a qualidade do produto, tornando-o mais seguro.

Agilidade nos feedbacks

Um pipeline ideal CI/CD concede que os usuários e demais partes envolvidas deem retornos de forma instantânea para que assim os times ajam para atualização ou correção. O tempo é muito importante!

Ciclo de teste mais rápido

Com um quantitativo menor de código é possível fazer mais testagens e em menos tempo, diferentemente de códigos grandiosos que demoram por longos ciclos.

(Fonte: Getty Images)

Principais etapas de um pipeline de CI/CD

O pipeline de CI/CD possui todos os fluxos de trabalho necessários para criar, testar e implantar o software. Nele pode ter três estágios principais ou mais.

Conheça abaixo cada etapa de um pipeline de CI/CD!

  1. Plano;
  2. Desenvolvimento;
  3. Construção;
  4. Teste;
  5. Implementação.

Plano

Nesse primeiro estágio, existe a disposição de todas as informações necessárias para desenvolver o novo aplicativo. São realizados encontros com todos os colaboradores da área e cliente, para a roteirização do projeto e checklist de tarefas para cumprimento.

Algumas empresas adotam metodologias ágeis durante o pipeline ideal CI/CD, como Scrum e Kanban.

Desenvolvimento

Já aqui será montada uma codificação simplificada para saber sobre erros e acertos, isso porque durante o processo, o código terá validação constantemente.

Quanto mais análises e feedbacks, melhor.

Construção

Nesse estágio, os desenvolvedores escrevem o código em uma linguagem de programação como o Python ou Java. Os times trabalham em iterações curtas para criar instâncias executáveis.

Teste

Após a escrita do código base, os profissionais realizam testes de unidade com dados reais. Isso ajuda a garantir que conjunto de instruções funcione corretamente antes que ele possa ser implantado em um sistema.

Implementação

Os desenvolvedores escrevem scripts que acionam implantações com o código para poderem ver se a implantação está indo bem e sem erros.

Operação

Após a etapa acima, o pipeline é colocado em produção, o software é monitorado de perto para identificação de tendências, insights e contratempos.

Válido lembrar que há integração com os recursos operacionais que comunica sobre as próximas atualizações disponíveis.

É o fim? Não.

Algumas organizações e equipes de desenvolvimento de software podem implementar mais etapas em seus pipelines, dependendo das necessidades de seu projeto e de seus objetivos de desenvolvimento. 

Por exemplo, alguns especialistas podem decidir adicionar um estágio de planejamento para revisar alguma anotação e planejar com precisão os prazos e as tarefas antes de criar o código. 

Já outras equipes podem ter outra etapa que envolve testes mais rigorosos para garantir acessibilidade e compatibilidade entre usuários em todos os dispositivos.

Confira as etapas de um Pipeline CI CD. (Fonte: ISmileTechnologies)

Quais são os indicativos de um pipeline de CI/CD eficiente?

As empresas de desenvolvimento de software implementam as práticas para tornar a publicação de um software muito mais eficiente. Com CI/CD, o software está sempre em estado de desenvolvimento, o que significa que está sempre sendo testado e aprimorado para criar mais valor para usuários ou clientes.

Em suma, as principais qualidades são: velocidade, confiabilidade e precisão.


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