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Estimativas de projeto: caminhos e ferramentas para previsões assertivas

Existem, no mercado, inúmeras técnicas de estimativas de projetos de software disponíveis. Para te ajudar a otimizar suas previsões, apresentamos e comparamos duas das mais utilizadas: Planing Poker e Wideband Delphi.

Uma das grandes dificuldades dos gerentes de projetos é estimar o tempo necessário para que a iniciativa se realize. Mesmo profissionais experientes encontram dificuldades para prever, com precisão, o tempo, os recursos e os custos atrelados a uma iniciativa.

Apesar da dificuldade em colocar em prática, a estimativa é um esforço necessário a qualquer projeto. Afinal, os clientes precisam conhecer os prazos e orçamentos. 

Nesse sentido, e para minimizar esta dificuldade, existem algumas técnicas que podem auxiliar a elaborar as estimativas, dentre as quais destacamos o Planning Poker e o Wideband Delphi

Ao longo deste artigo, falaremos com mais detalhes sobre cada uma delas para te ajudar a entender, de uma vez por todas, quando usar o Planning Poker e o Wideband Delphi para fazer estimativa de horas de projeto, custos, gerenciamento e recursos e duração das atividades.

O que é Planning Poker? 

Planning Poker é uma técnica do Scrum (metodologia ágil muito utilizada na gestão de projetos de software) que permite à equipe de projeto realizar estimativas rapidamente

Nesta técnica, as atividades não são utilizadas em detalhe como fonte de definição do tempo destinado a cada uma. 

Neste caso, a estimativa é elaborada a partir das user stories do projeto. Ou seja, a equipe do projeto, utilizando-se de sua experiência, registra o quanto um recurso, ou uma user story, é maior que a outra.

A métrica utilizada para estimar tarefas através do Planning Poker é a sequência de Fibonacci. Dessa forma, a pontuação de tarefas ocorre com base na escala “1, 2, 3, 5, 8, 13, 21” (na qual o próximo número é sempre a soma dos dois números anteriores) e o auxílio de um baralho.

Leia mais: entenda tudo sobre metodologias ágeis e suas funcionalidades.

O que é o método Wideband Delphi?

A técnica Wideband Delphi é uma variante do método Delphi. Ela promove uma maior interação e comunicação entre os participantes. 

Nesta técnica, a equipe de estimativa é composta pelo gerente do projeto, o moderador, especialistas e representantes da equipe de desenvolvimento, constituindo times de três a sete membros. Na técnica Wideband Delphi são realizadas as reuniões Kick-off (reunião inicial do Projeto) e estimativa.

Para te ajudar a obter uma visão comparativa, aqui vai, também, uma explicação da técnica Delphi.

O Delphi compreende uma técnica de previsão sistemática e interativa, e conta com um painel de especialistas. 

Nesta técnica, os especialistas no assunto respondem a algumas rodadas de questionários. 

Após cada rodada, um facilitador fornece um resumo anônimo das previsões dos peritos da rodada anterior com as razões para as suas decisões. 

Desta forma, os especialistas são incentivados a revisar suas respostas baseando-se nas informações dos outros membros do painel. Assim, espera-se que a gama de respostas diminua e o grupo tenda a convergir para a resposta correta. 

O processo é finalizado após o cumprimento de um critério predefinido como, por exemplo, número de voltas, realização de consenso, estabilidade de resultados. A média das fases finais determina os resultados.

Como fazer estimativas com a técnica Planning Poker?

Inicialmente, é necessário que uma lista de user stories esteja disponível para delimitar o escopo do projeto. 

A partir da lista de estimativas, o time se reúne para trabalhar. As estimativas são elaboradas utilizando story points, que representam um valor abstrato de tamanho, não compreendendo uma estimativa em horas. 

Assim, cada membro da equipe tem em mãos um baralho de cartas, cada um com um valor diferente de story point.

O processo se inicia quando alguém da equipe lê a user story em voz alta e, se possível, a apresenta em um slide na TV ou escreve no quadro branco. 

A equipe discute o critério de aceitação e eliminam-se as dúvidas. Cada membro decide individualmente quantos story points e seleciona a carta do seu baralho, sem mostrar aos demais.

Quando todos os membros estiverem com a carta escolhida em mãos, todos viram as cartas ao mesmo tempo. Caso os valores sejam diferentes, cada um apresenta uma justificativa, geralmente do valor mais alto ao valor mais baixo. Posteriormente, o grupo vota novamente até chegar a um acordo.

É importante estimar também as novas user stories que surgem ao longo do projeto. 

É interessante destacar que já existem diversas ferramentas disponíveis no mercado que possibilitam a realização desta técnica online, sem a necessidade de estar presencialmente em uma sala. 

Leia mais sobre o Planning Poker e todas as suas funcionalidades e benefícios!

Como fazer estimativas com a técnica Wideband Delphi?

As etapas principais para implantação da Técnica Wideband Delphi são iniciadas com a escolha da equipe estimativa e de um moderador. 

Em seguida, acontece a reunião inicial, na qual são discutidas as questões problemáticas e de estimativa. O moderador orienta toda a discussão, monitora o tempo e, após a reunião, elabora um documento estruturado contendo:

  • especificação do problema;
  • lista de tarefas de alto nível;
  • suposições;
  • unidades de estimação.

Os membros da equipe de estimativa seguinte geram uma WBS (Estrutura Analítica do Projeto) detalhada, estima cada tarefa na WBS e documenta todas as suposições elaboradas. 

A seguir, o moderador convoca a equipe estimativa para a reunião. 

No início da reunião, o moderador recolhe as estimativas iniciais de cada membro da equipe e traça um gráfico em quadro branco. 

Cada membro da equipe lê em voz alta a lista de tarefas detalhadamente, identificando as suposições feitas e apontando dúvidas ou sugestões. As listas de tarefas detalhadas individuais contribuem para uma lista de tarefas mais completa quando combinadas. 

A equipe então discute as dúvidas e problemas que eles têm sobre as tarefas, suposições e estimativas.

Em seguida, cada membro da equipe retoma sua lista de tarefas e realiza as alterações, se necessário. Os membros da equipe, então, combinam as variações nas estimativas de tarefas para chegar à estimativa total do projeto.

Figura 1 – Quadro de estimativas Wideband Delphi

Redução de alternativas: refinamento das estimativas

O moderador recolhe as estimativas alteradas de todos os membros da equipe e lança na planilha. Nesta nova rodada, a gama de alternativas será mais estreita em comparação com a anterior, baseando-se no consenso. 

A equipe discute as modificações de tarefas realizadas e os pressupostos e cada membro da equipe retoma sua lista de tarefas e realiza as alterações, se necessário. O moderador recolhe as estimativas atualizadas e a lança, novamente, na planilha.

O processo deve ser repetido até que se cumpra um dos seguintes critérios: 

  • os resultados convergem para uma gama estreita aceitável; 
  • todos os membros da equipe não estiverem dispostos a mudar as suas estimativas mais recentes; 
  • a duração da reunião é muito longa. 

O product manager reúne os resultados da reunião de estimação, compila as listas de tarefas individuais e as estimativas correspondentes em uma lista de tarefas mestre. 

As listas individuais de hipóteses também são combinadas, assim como a lista de tarefas final é analisada pelo gerente do projeto e equipe de estimação.

Planning Poker ou Wideband Delphi: qual técnica de estimativa de projeto usar?

Se você tem dúvidas sobre qual técnica utilizar para fazer estimativas de recursos e duração das atividades em projetos, ou que ferramenta é mais eficaz na hora de realizar estimativa de custos, gerenciamento ou de horas de projeto, aqui vai a resposta: Planning Poker e Wideband Delphi podem te ajudar. 

É importante ressaltar que, embora diferentes, as duas técnicas são bastante relevantes, apresentando opções para se minimizar os esforços para se estimar projetos. 

Entretanto, percebe-se que a técnica Wideband Delphi é utilizada de forma anônima, o que preserva a identidade dos participantes. 

Já no Planning Poker, acontece uma discussão inicial sobre uma user story e todos ali presentes a classificam, dando uma nota instantaneamente, apresentando-a a todos os participantes.

A técnica do Planning Poker fornece resultados rápidos com um bom nível de precisão, o que estimula a equipe a discutir cada user story, gerando maior entendimento do projeto como um todo. 

Dessa forma, também acelera o desenvolvimento, já que todos sabem o que estão fazendo e onde querem chegar, aumentando a chance de acertos nas estimativas.

A técnica Wideband Delphi , por sua vez, é uma técnica de estimativa baseada no consenso. A participação de pessoas experientes leva a resultados mais confiáveis, onde as suposições são discutidas e acordadas.

Vá além no gerenciamento de projetos

Entender caminhos para fazer boas estimativas de projetos é uma boa forma de sentir, na prática, o fluxo do gerenciamento de processos e iniciativas. 

Entretanto, que tal se preparar para mergulhar de cabeça no mundo da gestão de projetos com uma excelente base teórica? 

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Inovação nas empresas: como e por que usá-la para transformar processos?

A inovação nas empresas pode ser o caminho para a sustentabilidade dos processos e para a criação de times engajados e comprometidos. 

Se você está em busca de mais conhecimento sobre inovação nas empresas, saiba que tem um universo de possibilidades à sua frente. As informações fornecidas por cursos e formações na área vão desde a definição até a execução de uma estratégia de inovação.

Aliás, um dos objetivos do estudo da inovação nas organizações é justamente trazer mais consistência ao assunto, fugindo do campo das opiniões e avançando para o campo dos métodos e das aplicações. 

Dessa forma, a importância estratégica do tema em organizações de diferentes portes e segmentos é colocada em foco. 

Se a gestão da inovação nas organizações ainda é uma novidade para você, começar por este post pode ser uma boa ideia. Ao longo da leitura você entende, de maneira geral, o que é inovação nas empresas e como começar a implementá-la na rotina corporativa. 

Aproveite!

O que é inovação nas empresas? 

Inovação nas empresas é o conjunto de práticas e ideias novas exploradas e aplicadas com sucesso. O conceito tem como premissa que a implementação das iniciativas impacte, positivamente, os processos, gerando o aumento do faturamento, o crescimento das margens de lucro e o alcance de novos mercados, por exemplo. 

É importante diferenciar os termos inovação nas empresas e processos de melhoria contínua. Isso porque, enquanto o primeiro pressupõe uma transformação na forma como o negócio se posiciona no mercado, o segundo objetiva otimizar tarefas, sem, necessariamente, ocasionar em vantagens competitivas. 

Um pouco de contexto: a evolução da abordagem da inovação nas organizações

O auge da conversa sobre inovação ocorreu há 10 anos, quando vivíamos um cenário econômico completamente distinto do atual. Nele, figuravam investimentos nunca antes vistos na história deste país em expansão de capacidade e tecnologia. 

Naquela época, a impressão era de que havia uma grande demanda represada, finalmente posta em pauta em razão da grande disponibilidade de recursos. 

Nesse sentido, tão grandes quanto os investimentos eram as expectativas quanto aos resultados – muitas vezes com uma percepção equivocada do horizonte de maturação (afinal, a inovação tecnológica está mais para uma corrida de fundo do que para uma corrida de velocidade).

Os anos que se seguiram trouxeram alguns bons resultados, uma boa dose de realidade, algumas decepções, mas muito aprendizado. 

A inovação nas empresas hoje

Depois de um tempo buscando entender o movimento do mercado, muitas organizações – sejam elas de micro ou de grande porte, em segmentos de mercado mais tradicionais ou mais dinâmicos – conseguiram trazer o tema para dentro de sua cultura organizacional e de sua estratégia corporativa. 

Para essas organizações, parece não haver distinção entre atividades de (gestão de) inovação e as atividades do dia a dia, tamanha a integração de conceitos, ferramentas, times e investimentos. 

De acordo com uma sondagem realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no portal Exame, 65% das empresas realizaram alguma atividade/investimento em inovação em 2020. 

Os dados também apontam que 73% das empresas entrevistadas inovaram em 2020. Em relação a 2019, o número significa alta de cinco pontos percentuais, quando 68% dessas empresas informaram ter desenvolvido algum produto ou processo novo.

Qual a importância da inovação em uma organização?

Diante de um cenário de crescimento do investimento em inovação por parte das empresas, você pode se perguntar: mas afinal, por que é importante dedicar esforços e orçamento para a inovação na organização? 

Em suma, podemos dizer que uma empresa que inova se mantém competitiva em um mercado em constante transformação. 

Se partimos do pressuposto de que a pergunta-chave da inovação deve ser “qual seria uma forma completamente nova de realizar este processo”?, entendemos que empresas inovadoras tendem a incorporar com mais naturalidade as mudanças no comportamento do consumidor e encontrar caminhos para se diferenciar em meio a um segmento altamente concorrido. 

Quais são os modos de inovação nas organizações?

A Deloitte, por meio de seu subproduto Doblin, elaborou um framework que organiza a inovação em 10 categorias organizadas em 3 grandes grupos. A ideia é que a empresa avalie cada um destes aspectos, encontrando formas de combiná-los para abrir novas possibilidades de inovação no negócio.

A seguir, apresentamos as 10 categorias de inovação do framework: 

1- Grupo Configuração (foco nos processos internos)

  • Modelo de lucro: como sua empresa gera lucro;
  • Network: como sua empresa se conecta com stakeholders para gerar valor;
  • Estrutura: a forma como a empresa organiza e alinha seus talentos e recursos.

2- Grupo Oferta (foco no produto/mercado)

  • Performance do Produto: como sua empresa desenvolve ferramentas e funcionalidades diferenciadas;
  • Sistema de apoio: a forma como a empresa cria produtos e serviços complementares.

3- Grupo Experiência (foco no cliente)

  • Serviço: como a empresa apoia e amplifica o valor daquilo que é oferecido;
  • Canal: maneiras como você entrega suas ofertas a consumidores e usuários;
  • Marca: como a empresa apresenta seus produtos e serviços 
  • Engajamento do consumidor: caminhos pelos quais a empresa promove interações e estimula o engajamento com o comprador. 

Exemplos de inovação nas empresas: inspire-se com casos reais 

Não é difícil identificar alguns bons exemplos de inovação nas empresas. Podemos pontuar, por exemplo, organizações maduras cuja própria identidade é inovadora, como a ThoughtWorks, até gigantes da tecnologia, sejam elas startups ou negócios tradicionais, como a Apple, ou jovens brilhantes, como o Google.

Em cada uma dessas organizações (e existem várias outras além do segmento de tecnologia da informação em que essa lógica também se aplica), a inovação é tratada de maneira transparente. 

Isso acontece desde a estratégia até a execução, desde o desenvolvimento de novos produtos e serviços até a melhoria de processos internos. 

Mas, afinal, o que todas elas têm em comum? Em uma empresa inovadora, todas as pessoas são envolvidas, com maior ou menor intensidade, na sustentação de uma cultura de abertura, colaboração e criatividade.

Como começar a fazer gestão da inovação nas organizações? 

Há alguns anos termos como “gestão da inovação” soariam estranhos para muitos empreendedores e gestores. É possível até que alguns deles o associassem a uma tentativa de burocratizar um processo altamente dependente de criatividade. 

A verdade é que falar em gestão da inovação é como falar em “gestão da estratégia”. A ideia deve levar em conta todo o esforço de transformação necessário para incorporar métodos, ferramentas e cultura em uma organização tradicional. 

Nesse sentido, o primeiro passo para começar a fazer gestão da inovação é justamente entender o conceito

Empresas que investem esforços na compreensão do termo como algo amplo e estratégico conseguem elevar a importância do tema, promovendo uma mudança profunda em seus processos, sua cultura e suas pessoas. 

O segundo passo para tornar a inovação intrínseca à rotina corporativa é preparar as lideranças

O papel dos gestores é fundamental, sejam eles líderes hierárquicos ou técnicos, formais ou por influência, de qualquer nível ou setor. 

É preciso comprar a ideia, alinhar expectativas, romper barreiras e manter os pés no chão. 

Esse é o caminho para criar um ambiente favorável para que o intelecto viaje em possibilidades de criar novo valor. 

Passo zero para entender a inovação nas empresas: estude! 

Iniciar uma jornada de inovação nas empresas pode ser desafiador. Mas, com o apoio do conhecimento, fica mais fácil traçar planos de ação adequados à realidade do negócio. 

Que tal dar o “passo zero” na sua jornada inovadora? Comece a aprender os fundamentos da Gestão da Inovação e se torne um especialista no tema! 

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O que é Balanced Scorecard? TUDO sobre a metodologia de gestão

O Balanced Scorecard tem, como premissa, o balanceamento de uma série de pontos de vista, planos, padrões, posicionamentos e perspectivas. 

Balanced Scorecard, ou, em português, Indicadores de Desempenho Balanceados, é uma metodologia de gestão desenvolvida com o objetivo de definir melhor as estratégias e torná-las mais abrangentes. 

Embora não exista uma definição única e universalmente aceita para o termo estratégia, sabemos que, em seu início, a expressão ganhou espaço no ambiente militar. 

Porém, o conceito se expandiu para o meio organizacional, tornando-se referência para a estruturação de planos de ação, políticas e metas de trabalho orientadas por um propósito maior. 

Dessa forma, dizemos que uma estratégia bem formulada ajuda a ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma postura exemplar. 

Ela toma, como base, suas competências e deficiências internas relativas, mudanças antecipadas no ambiente e providências contingentes realizadas por oponentes inteligentes. 

Mas, afinal, qual a relação entre o Balanced Scorecard e uma estratégia aperfeiçoada? Você descobre ao longo da leitura.

O que é Balanced Scorecard?

Balanced Scorecard, ou BSC, é uma ferramenta de planejamento estratégico que tem, como objetivo, medir o desempenho empresarial por meio de indicadores quantificáveis e verificáveis, que devem ser avaliados de maneira balanceada — como o próprio nome diz. 

Criada em 1992 por Robert S. Kaplan (professor de contabilidade na Harvard Business School) e David P. Norton (presidente da Renaissance Solutions Inc.), a metodologia usa suas funções para traduzir a visão e estabelecer como alcançar as metas. 

Além disso, podemos dizer que o BSC está voltado para o futuro, pois visa ao melhoramento interno, ao investimento nos funcionários de todos os níveis e ao desempenho em longo prazo. 

Como funciona o Balanced Scorecard? 

A estruturação de um Balanced Scorecard tem, como base, analisar  problemas ou desafios sob quatro perspectivas:

  1. Financeira: representa o ponto de vista dos gerentes e diretores sobre os acionistas;
  2. Cliente: ponto de vista de fonte externa de receitas, identificando os segmentos de mercado visados e as medidas do êxito da empresa;
  3. Processos internos: ponto de vista das pessoas que executam o trabalho;
  4. Aprendizado e crescimento: pessoas, sistemas e procedimentos organizacionais. É a base para a obtenção dos objetivos das outras perspectivas.

Além das 4 perspectivas de análise, a aplicação do BSC deve seguir uma metodologia que engloba alguns processos, a saber: 

  • Definição da arquitetura dos indicadores;
  • Consenso em função dos objetivos estratégicos;
  • Escolha e elaboração dos indicadores;
  • Elaboração do plano de implementação.

Como usar o BSC na prática? 

Considerando as 4 perspectivas de análise pontuadas acima, a empresa deve formular o chamado Mapa Estratégico do BSC

Este mapa é a representação gráfica das variáveis de análise, e auxilia na visualização dos objetivos, indicadores, metas e ações de cada perspectiva, levando em conta diferentes pontos de vista. 

Esta visualização pode acontecer por meio de planilhas ou mesmo de softwares disponíveis no mercado. 

Independentemente da plataforma escolhida, o acompanhamento de estratégias com a ajuda do BSC tem se mostrado bastante útil. 

Alguns softwares de gestão corporativa baseados no conceito do BSC tornam o processo mais acessível e mais rápido para os gestores.

Isso porque, utilizando interfaces gráficas que muitas vezes simulam um painel de instrumentos, esses sistemas proporcionam informações em tempo real sobre o andamento de cada uma das ações propostas para o atingimento dos objetivos definidos no plano estratégico.

Antes de seguir para o próximo tópico, entenda mais sobre o BSC dando play no vídeo abaixo: 

Vantagens na adoção do Balanced Scorecard na estratégia organizacional

A estratégia empresarial é um processo da organização inseparável da sua estrutura, comportamento e cultura. Com a adoção da estratégia BSC, temos algumas vantagens:

1- Fixa a direção, mas não encobre perigos

O principal papel da estratégia é mapear o curso de uma organização para que haja uma navegação coesa através de seu ambiente. Porém, a direção estratégica, em alguns casos, pode fornecer uma visão engessada, que encobre perigos em potencial. 

Trabalhar o BSC em conjunto com a estratégia auxilia na antecipação de eventuais obstáculos e na possibilidade de trabalhá-los antes que se tornem um entrave para o cumprimento de metas e objetivos.

2- Focaliza o esforço

A inclusão do Balanced Scorecard na gestão estratégica também promove a coordenação de atividades. Sem a estratégia, empresas podem enfrentar situações de caos, comuns quando as pessoas espalham-se em diversas direções. 

Com um bom Balanced Scorecard, o time avalia e reconsidera seus objetivos de maneira frequente, assegurando o alinhamento e o trabalho colaborativo para o esforço comum.

3- Define a organização

Com a estratégia, as pessoas têm uma forma coerente de entender sua organização e distingui-la das outras. Com o auxílio de ferramentas de gestão, como o BSC, a empresa reduz o risco de que esta definição da organização ocorra com excesso de simplicidade.

4- Fornece consistência

A estratégia é necessária para reduzir a ambiguidade e prover ordem. Porém, é preciso compreender que toda estratégia, como toda teoria, é uma simplificação que distorce a realidade. 

Para evitar que as distorções sejam responsáveis pela criação de uma orientação distante daquela que, de fato, deve impulsionar o negócio, é importante se valer de ferramentas de análise de cenários, como o BSC. 

Como elaborar uma estratégia BSC?

Uma estratégia define o posicionamento de uma organização em um momento futuro. Entretanto, seu planejamento não é uma tarefa trivial. 

A estruturação do plano estratégico, sugerida de várias formas por autores e consultores, é segmentada em duas partes: aquela que é atemporal – a missão e a visão da empresa – e outra que é ajustada conforme o cenário e o posicionamento dinâmico adotados – metas e ações, incluindo fatores e indicadores de desempenho para acompanhamento.

É importante compreender o que é BSC no Planejamento Estratégico de um negócio. Afinal, a partir deste entendimento, será mais fácil sistematizar as informações e observá-las segundo a perspectiva de balanceamento proposta pela metodologia. 

Otimizando a estratégia: metodologias para potencializar os resultados

Foram desenvolvidas e difundidas algumas importantes metodologias ágeis e ferramentas, com o objetivo de ajudar a colocar em prática a estratégia das empresas, assim como fortalecer suas vantagens competitivas. 

Estas ferramentas estabelecem alternativas para guiar o curso da ação do planejamento estratégico. Nesse sentido, é vital pontuar que uma mesma organização pode (e deve) adotar várias estratégias simultaneamente, tais como:

Implementação das metodologias

Vencida a etapa de formulação das estratégias, é necessário iniciar a implementação de cada metodologia. É importante ter em mente que, além da implementação, é necessário um monitoramento adequado

Quando consideramos o planejamento estratégico, devemos ter em mente que um de seus principais atributos é alinhar conceitos, diretrizes e objetivos organizacionais na implementação do roadmap, o plano de ação.

Também é importante que cada componente da empresa possa compartilhar e entender igualmente esses quesitos.Afinal, é por meio desse entendimento que os esforços se alinham.

Os pontos em comum sobre implementação da estratégia, são:

  • Verificar o senso de urgência;
  • Formar um time coeso;
  • Comunicar a visão compartilhada;
  • Liderar;
  • Ter a quem delegar;
  • Obter vitórias no prazo estabelecido;
  • Consolidar as vitórias.

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A leitura deste artigo te mostrou uma eficiente metodologia de gestão de projetos. Mas você sabe bem que o mercado está repleto de soluções que, quando combinadas, desbloqueiam um universo de possibilidades e caminhos para solucionar desafios e encontrar resultados de maneira efetiva. 

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O que é prototipagem: tipos e dicas para montar

Sabe quando você ou a sua equipe têm uma grande ideia, mas não sabem se ela vai funcionar muito bem na prática? O que você pode fazer é utilizar a prototipagem para descobrir se a sua ideia pode dar certo e também para identificar os pontos de melhorias no seu projeto.

Por exemplo, imagine que você trabalha como desenvolvedor(a) em um banco e eles querem implementar uma nova função para guardar dinheiro por categorias no app do banco. Como testar essa nova função e fazer com que ela chegue para o público funcionando corretamente? Criando um protótipo! 

Se você não sabe criar um protótipo, este artigo vai te ajudar a estar pronto para criar o seu primeiro protótipo. Nele, vamos falar sobre o que é prototipagem, os tipos de protótipos, a importância de um protótipo e qual é o mais indicado para cada projeto. 

O que é prototipagem?

De forma resumida, a prototipagem é um termo que se refere ao ato de criar um protótipo. O chamado protótipo consiste em uma primeira versão de um produto ou serviço que será colocada à disposição dos usuários, mas que ainda não pode ser comercializada.

Geralmente, o protótipo é apenas uma idealização de como a equipe gostaria de ver tal produto no resultado final, mas que não representa totalmente o produto. Isso porque o protótipo passa por diversas modificações a partir dos testes e dos feedbacks de usuários durante o processo de validação da ideia.

Essa validação é importante para que erros sejam corrigidos antes que a versão final seja produzida, ou entregue para o usuário, em grande escala. 

Para fazer esses testes, os protótipos podem ser físicos ou digitais. Por exemplo, se você deseja testar um modelo de celular com design inovador, é necessário criar um protótipo físico; já se você deseja testar uma nova funcionalidade para o sistema do celular, é preciso um protótipo digital.    

Atualmente, a prototipagem se tornou muito comum entre profissionais da área de tecnologia que trabalham com desenvolvimento web ou com desenvolvimento para aplicativos. Porém, a prototipagem é uma técnica utilizada há anos por profissionais de diversas áreas, como a engenharia e a indústria. 

Diferença entre prototipagem e MVP 

É muito comum as pessoas confundirem um protótipo com um Mínimo Produto Viável (MVP). Isso porque o MVP também se refere a uma versão mais simples e possível de um algo que será utilizado para testar a viabilidade do negócio. 

Porém, a diferença principal é que o protótipo tem foco no produto ou serviço, enquanto o MVP tem foco no modelo de negócio

Abaixo, trouxemos uma imagem que traduz o exemplo apresentado: 

Ilustração da diferença entre prototipagem, MVP e produto.
Diferença ilustrada entre protótipo e MVP | Fonte: Flowlab

 Outras diferenças entre protótipo e MVP são as seguintes:

ProtótipoMVP
Produto ou serviço comercializado pelo modelo de negócioModelo de negócio
Testa a viabilidade do produto ou serviçoTesta a viabilidade do negócio
Versão simplificada do produto final Versão reduzida do produto final
Orienta a melhoria do produto ou serviçoOrienta o desenvolvimento e a melhoria do modelo de negócio
Produto com o mínimo de características, que muitas vezes não possibilita o usoProduto com o mínimo de características, mas que ainda é possível utilizá-lo
Diferenças entre Prototipagem e MVP

Por que é importante fazer uma prototipagem?

A prototipagem é importante no desenvolvimento de um projeto porque é ela quem ajuda a validar uma ideia, diminuir as incertezas e as chances daquela solução dar errado quando for apresentada ao mercado.  

Por exemplo, imagine você investir tempo e dinheiro no lançamento de um smartwatch que não passou por nenhum teste antes? Provavelmente, as chances dele apresentar problemas de conectividade e execução no momento que o usuário for usar o relógio são bem grandes.

Por essas razões que a prototipagem é tão importante em qualquer negócio.  

Tipos de prototipagem

Existem diversas formas de fazer uma prototipação. Desde um simples protótipo em uma folha de papel a um protótipo super elaborado em softwares modernos. 

Normalmente, na área de TI, o protótipo é desenvolvido em softwares especializados e orientado por um arquiteto de software, que é o profissional responsável pela solução de problemas relacionados ao produto ou serviço. 

Abaixo, conheça os principais tipos de protótipos: 

Papel

Em primeiro lugar o clássico papel e caneta. Geralmente, os protótipos de papel são utilizados em reuniões de brainstorming para criar o primeiro rascunho da ideia. 

Além disso, são também muito utilizados para representar interfaces, criar fluxos de informações e construir esquemas estruturais de um aplicativo, por exemplo.

Volume 

Os protótipos de modelo de volume são os que mais se aproximam do produto final em questões visuais. Normalmente, eles são apresentados em uma versão 3D e são ricos em detalhes, como texturas e botões.   

Porém, apesar dessa parte mais visual do protótipo, eles não são funcionais. Ou seja, são realmente criados para apenas ilustrar a ideia da versão final do produto. 

Encenação

Esse é o tipo de protótipo que simula as possíveis ações dele com o produto ou serviço final. Para essa simulação, geralmente são utilizados protótipos de papel ou de modelos de volume para que o usuário possa encenar o seu uso. 

Protótipo de serviço

O protótipo de serviço é baseado na simulação de materiais ou relações interpessoais e seu objetivo é simular a funcionalidade do produto ou serviço.   

Storyboard

O storyboard cria uma representação visual que busca contar a história do que está sendo desenvolvido por meio de post-its, colagens, entre outros recursos visuais. Dessa forma é mais fácil de entender o que está acontecendo e visualizar os acontecimentos por ordem cronológica.  

Variação de fidelidade

O nível de fidelidade de um protótipo depende do que você deseja alcançar com aquela versão teste do produto e da semelhança entre o protótipo e a versão final do produto.

Abaixo, falamos de cada nível de fidelidade de um protótipo: 

Baixa

É uma representação bem simples do protótipo, apenas um rascunho da ideia com definições básicas, como características e formato do produto. Por exemplo, um protótipo de papel é considerado de baixa fidelidade.  

Média

É uma representação intermediária do produto ou serviço final. Nem tão simples quanto o protótipo de baixa fidelidade, nem tão elaborado quanto o protótipo de alta fidelidade. Nesse caso aspectos técnicos e visuais já são melhor representados, dando uma ideia real de como o produto deve ficar.   

Alta

Por fim, os protótipos de alta fidelidade que são os objetos que mais se aproximam do produto final, com elementos de design e funcionalidades já implementadas. Por exemplo, um mockup de um app geralmente é um protótipo de alta fidelidade, pois ele já passou por alguns processos de programação e está praticamente finalizado.    

Variação de contextualidade

Além do tipo de protótipo e da sua finalidade, um outro fator que influencia na prototipação é a contextualidade. Basicamente, a contextualidade se refere ao modo como os testes da prototipagem vão ser feitos e ao cenário utilizado para a execução dos testes.

Os níveis de contextos são os seguintes:

  • Geral: todas as pessoas, sejam elas público-alvo ou não, podem testar a solução em qualquer ambiente;
  • Total: a empresa que está desenvolvendo a solução convida usuários que são público-alvo do negócio para testá-lo no ambiente final da solução; 
  • Parcial: os testes de prototipagem são feitos com o usuário final ou no ambiente final da solução; 
  • Restrita: a testagem restrita de um protótipo é feita em um ambiente totalmente controlado e conta com a participação apenas de pessoas envolvidas no projeto.  

Qual escolher o melhor protótipo para o projeto?

Existem diversas questões que influenciam na escolha do melhor protótipo para o seu projeto.

Em primeiro lugar, você precisa levar em consideração quais são os padrões de projeto do seu negócio. Isso porque a técnica de padrão de projetos vem sendo aplicada há anos entre desenvolvedores e os ajuda a encontrar as melhores soluções para um produto, serviço ou projeto. 

Logo depois, você precisa levar em consideração outros aspectos, como o nível de fidelidade e a contextualidade do projeto que está sendo desenvolvido. 

Diante disso é possível escolher de forma mais assertiva o protótipo que melhor contempla o seu projeto.    

Dicas para criar a sua prototipagem

Agora que você já sabe o que é um protótipo e entende a importância dele, que tal algumas dicas que te ajudarão a criar o seu próprio protótipo?

Vamos às dicas:

  1. Crie o rascunho do seu protótipo;
  2. Defina o tipo e o nível de fidelidade da sua solução;
  3. Escolha a ferramenta mais adequada para a criação do seu protótipo;
  4. Teste o seu protótipo antes de começar a programar os códigos;
  5. Programe e execute a sua solução.

Colocando essas dicas em prática, você tem grandes chances de criar um protótipo bem sucedido e desenvolver uma solução que será mais assertiva para o seu público. 

Prototipagem no desenvolvimento ágil de software

O desenvolvimento ágil de software é uma metodologia de trabalho que surgiu a partir da criação do Manifesto Ágil em 2001.  

De forma resumida, o desenvolvimento ágil de software preza pela produtividade e por uma equipe multidisciplinar capaz de entregar soluções que gerem valor e atendam as expectativas dos usuários.

Por isso, o protótipo é um elemento tão importante para a área. É através deles que a equipe de desenvolvedores consegue testar e aperfeiçoar as suas ideias antes de executá-las. 

Quer se especializar na área e criar protótipos inovadores? Confira o MBA em Engenharia de Software Ágil da Faculdade XP. O curso vai te preparar para atuar como engenheiro ou coordenador de equipes de desenvolvimento, aliando o conceito e a prática de forma imersiva. Confira e saiba mais!

Saiba o que é JavaScript forEach e como usar da melhor forma

Precisa entender melhor sobre o método forEach em JavaScript? Saiba aqui o que é e como funciona. 

O procedimento na área de Desenvolvimento tem a intenção de ser uma alternativa, ou substituir o convencional loop for por um código, a qual é mais fácil de fazer manutenção, e visualmente limpo.

Os desenvolvedores de JavaScript usam bastante a estrutura de repetição exatamente por ser mais prática para o dia a dia profissional. Isso porque ela reduz drasticamente a necessidade de escrever várias linhas de código, deixando tudo mais organizada.

Aprenda sobre o que é o método forEach em JavaScript, sintaxe, as aplicabilidades e os navegadores compatíveis com essa leitura. Aproveite!

O que é método forEach?

O método forEach é uma ação de iteração que executa uma função para cada elemento, seja de arrays simples ou arrays de objetos. Ele também pode ser usado em Mapas e Conjuntos na matriz de dados.

<Entenda: o que é Array em JavaScript, como criar e aplicar />

Como funciona o método forEach JavaScript?

Por ser um tipo de estrutura de repetição, o JavaScript forEach é muito utilizado para a manipulação de arrays. Ela é uma função nativa da API do JS.

Em síntese, é uma ferramenta indicada para quando é preciso executar uma determinada função em todos os seus elementos.

O método permite percorrer todos os elementos de um array e executar uma ação para cada um deles. Tal aplicação é feita com a inserção de uma função como um parâmetro. Uma observação é que ele não executa uma função para um array sem nenhum elemento.

Um aviso importante sobre o assunto é que toda vez que inserimos uma função como parâmetro em JavaScript, entramos em território de retorno de chamada, o famoso callback.

Desvendendado o callback

O callback é uma função que acontece após outra função ter sido executada. Ela é útil quando precisamos garantir que uma determinada ação seja executada logo após outra.

Quer um exemplo? Se você precisa carregar um arquivo antes de executar uma determinada função, pode usar uma função callback para garantir que o arquivo seja carregado antes da execução.

O recurso é invocado com três argumentos. Conheça-os:

  • Valor do elemento: value (obrigatório);
  • Índice do elemento: index (opcional);
  • Objeto Array sendo percorrido: arr (opcional).

Há ainda um segundo argumento, sendo o thisArg que permite que o contexto this seja modificado, mas é pouco utilizado.

Vamos recordar sobre JavaScript

JavaScript é uma linguagem de programação, desenvolvida em 1995 por Brendan Eich, a pedido da empresa Netscape. Antes de ser conhecida como JS, teve o nome de LiveScript.

Trata-se de uma linguagem multi-paradigma, ou seja, que suporta vários paradigmas de programação, e, alguns dos principais paradigmas suportados são: programação orientada a objetos, programação funcional e programação imperativa.

Atualmente, o JavaScript é uma das linguagens mais fáceis de aprender, considerada uma das mais populares do mundo, usada principalmente para desenvolvimento web, mas que também pode ser aplicada na criação de aplicações mobile e de desktop.

Se você já tem alguma experiência com outras linguagens de programação, vai se adaptar rapidamente ao JavaScript. Se você nunca programou antes, também não terá muita dificuldade em aprender a linguagem.

<Aprenda: como usar o JavaScript (passo a passo) />

Qual a sua sintaxe?

Na prática, você pode usar como referência para a execução do loop a seguinte sintaxe abaixo:

array.forEach(funcao_callback(elemento [, indice [, array]])[, thisArgumento])

ou ainda,

array.forEach((value, index, arr) => {...}, thisArg);

Glossário do programador

  • Array corresponde ao array de elementos;
  • Elemento é que pertence ao array e referenciado para função call-back;
  • Índice é o valor correspondente ao índice do elemento atual;
  • thisArgumento ou thisArg corresponde ao valor “this”.

Quando usar esse recurso do JavaScript?

Como dissemos antes, você pode usá-lo para iterar uma matriz e aplicar uma função de retorno de chamada a cada elemento dessa matriz. 

Há muitas maneiras de usar o método forEach ( ). Veja abaixo.

Confira exemplos dessa utilização

Primeiro exemplo #1

Criação de um array com os números de 1 a 6 e visualização no console do navegador apenas os números pares.

var arrayNumeros = [1,2,3,4,5,6];
function verificaPares(elemento){
    if (elemento % 2 == 0) 
    console.log(elemento);
}
arrayNumeros.forEach(verificaPares);
/*saída:
2
4
6
*/

Segundo exemplo #2

Outro modo é declarar a função em simultâneo, em que usa o comando. Veja abaixo:

var arrayNumeros = [1,2,3,4,5,6];

arrayNumeros.forEach(function(elemento){

    if (elemento % 2 == 0)

    console.log(elemento);

});

/* saída:

2

4

6

*/

Terceiro exemplo #3

Outra forma é usar o JavaScript forEach object, ou seja, usar o método forEach() com um array de objetos. Entenda abaixo uma variável com objetos que listam a marca e modelo de cada veículo.

var marcas = [{marca: 'Ford', modelo: 'Focus'},
              {marca: 'BMW', modelo: 'BMW Z4'},
              {marca: 'Fiat', modelo: 'Palio'},
              {marca: 'Audi', modelo: 'A3'}];
marcas.forEach((elemento) => {
      console.log("Marca: " + elemento.marca + " - modelo: " + elemento.modelo);
})
/* saída:
Marca: Ford - modelo: Focus
Marca: BMW - modelo: BMW Z4
Marca: Fiat - modelo: Palio
Marca: Audi - modelo: A3
*/

O JavaScript forEach é compatível com todos os navegadores?

Não. O recurso não é aceito em todos os navegadores, isso porque alguns não estão padronizados ou possuem versões antigas.

As versões dos navegadores compatíveis são:

  • Edge 12;
  • Firefox 21;
  • Internet Explorer 10;
  • Opera 15;
  • Safari 6;
  • iOS Safari 6;
  • Android Browser 81;
  • Opera Mobile 46;
  • Chrome 23;
  • Chrome for Android 81;
  • Firefox for Android 68;
  • Samsung Internet 4.
JavaScript forEach em navegadores compatíveis. (Fonte: conceitosdomundo.pt)

Qual a diferença entre forEach e map em JavaScript?

Não confunda os termos e aplicações. Veja abaixo as distinções entre ambas.

O método do map() recebe uma função como parâmetro. Essa função é invocada para cada elemento do Array, e ao final, o método retorna um array totalmente novo preenchido com os resultados da chamada da função fornecida.

Já o método forEach() recebe uma função como argumento e a executa uma vez para cada elemento do Array. Contudo, ao invés de retornar um novo array como o método map(), ele retorna undefined.

O que mais considerar ao usar JavaScript forEach?

Entenda três pontos de atenção ao desenvolver seu código:

  1. O forEach não manipula o Array original;
  2. O escopo da variável difere no forEach;
  3. Dá para sair do loop for mais cedo com break.

Mercado de trabalho para desenvolvedores

O mercado de trabalho para desenvolvedores no Brasil está em constante crescimento, com novas oportunidades surgindo a cada dia. Com a popularidade crescente da tecnologia, mais empresas estão buscando profissionais qualificados para atender às suas necessidades.

Desenvolvedores de software são altamente procurados, como a demanda por novas aplicações e sites aumenta. Aqueles que estão familiarizados com as ferramentas e linguagens de programação mais populares tendem a ter mais oportunidades de emprego tanto no Brasil quanto no exterior.

Os salários dos programadores variam conforme a região do país, mas, em geral, são competitivos. Em suma, os profissionais mais experientes e bem qualificados podem esperar ganhar mais.

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Saiba o que é GMV e como calculá-lo

Quem trabalha com comércio eletrônico sabe que cada detalhe pode fazer a diferença na hora de garantir uma conversão. Por isso, é essencial ficar de olho nas principais métricas que são geradas com o fluxo de clientes. E uma das mais importantes é o GMV. Entender e traduzir o resultado dessa informação é fundamental. Mas você sabe o que é GMV?

Para ajudar você a ficar por dentro desse tema, separamos neste artigo as principais informações a respeito. Aqui você vai saber o conceito básico dessa métrica, os motivos que fazem ela ser uma das mais importantes, como calculá-la, quais são as suas limitações, além de indicadores complementares. 

O que é GMV?

GMV é uma sigla em inglês para Gross Merchandise Volume. Traduzindo para o português, ela significa Volume Bruto de Mercadoria. Usada exclusivamente para o varejo online, este dado serve para mensurar a receita gerada dentro de um período específico. Mais do que isso, o GMV consegue identificar a quantidade de produtos que foram vendidos. 

Se você trabalha com e-commerce, saiba que essa métrica é capaz de indicar a saúde financeira do negócio. Embora ela não possa ser usada isoladamente para isso, é um importante indicativo. Ou seja, com ela você pode cruzar o planejamento de vendas com o que de fato foi realizado, além de ter uma ideia do volume de mercadorias vendido.

Qual a importância do GMV para as empresas?

Entender como funcionam os detalhes de um e-commerce é essencial para o sucesso dentro do negócio, seja você um empreendedor digital ou um colaborador de um grande site. E olhar para o GMV com atenção sempre é importante, já que ele pode mostrar o desempenho e a performance das vendas.

Essa análise pode ser realizada tanto em reais como em dólares, comparando-a entre o mês anterior ou algum período específico. 

Vale ressaltar, como já dissemos, que o GMV não pode ser utilizado de forma isolada. Mais pra frente abordaremos outros indicadores que podem ser usados em conjunto. Com eles você poderá fazer uma análise mais assertiva sobre o desempenho e, eventualmente, traçar mudanças de rota em sua estratégia. 

Qual a fórmula para calcular o GMV?

Para calcular o GMV, existe uma forma muito simples. Vamos à ela:

GMV = Preço de Venda x Número de Produtos

Na prática, imagine o seguinte cenário: você possui um e-commerce de roupas e que, em um único mês, tenha vendido 30 peças por R$ 20. Logo: 

GMV = 20 x 30

GMC = 600

Portanto, no cenário que demos como exemplo, dentro do período de um único mês, o GMV do seu e-commerce foi de R$ 600. Viu como é simples?

Existem limitações para o GMV?

Um dos pontos fracos do GMV é que essa métrica não oferece um cenário completo da performance do e-commerce, pois mostra somente o valor bruto da venda. Para quem faz a gestão de riscos financeiros do negócio é necessário olhar para os números de forma muito mais ampla. 

O GMV não mostra, por exemplo, o custo envolvido em toda operação, como logística, margens de mercadorias, entre outros. Variáveis como essas são extremamente importantes para a lucratividade da empresa.

Que outros indicadores podem ser usados com o GMV?

Para que complementar a análise do GMV você pode usar outros indicadores em conjunto. A seguir listamos quais são eles e o que representa cada um: 

CAC

O Custo de Aquisição de Cliente serve para medir o gasto que a empresa tem para atrair clientes compradores, ou seja, aqueles que entram no site e convertem. Ao alinhar esse dado com o GMV a empresa pode descobrir o esforço financeiro para vender um item.

NPS

O NPS é a sigla para Net Promoter Score e serve para medir a qualidade do serviço prestado aos clientes. Esse dado é levantado, geralmente, por meio de pesquisas de satisfação realizadas após uma compra.

LTV

Sigla utilizada para designar o Life Time Value dos consumidores. Ela é essencial para entender a jornada do cliente. Essa informação mensura o ciclo de vida do consumidor, ou seja, serve para identificar o tempo que eles gastam no relacionamento com a empresa. Além, claro, do quanto foi gasto no período.

Churn

Essa métrica funciona para medir a rotatividade dos consumidores. Ela mostra, por exemplo, o tempo que um mesmo cliente ficou sem comprar no seu site. Para calcular, você precisa pegar o número total de clientes cancelados e dividir pelo número de clientes ativos.

Ticket médio

Essa talvez seja uma das mais importantes. A métrica consegue descobrir o quanto cada cliente gasta, em média, ao fazer uma compra no site. Para calcular, basta dividir o total de vendas pelo número de produtos vendidos ou pelo número de pedidos.

Taxa de conversão

A taxa de conversão é outra métrica das mais importantes. Ela consegue entregar uma visão de performance muito assertiva. Ela calcula o percentual de visitantes que entraram no seu site e se tornaram efetivamente uma venda. O cálculo é feito da seguinte maneira: número de transações dividido pelo número de visitas.

Tempo gasto no site

Quem busca posicionamento orgânico nos sites de busca precisa ficar de olho nessa métrica. Quanto mais tempo os clientes ficam no site, mais autoridade se constrói. O resultado disso é um menor investimento em mídia para atrair clientes, pois o e-commerce estará gerando tráfego sem gastar nada. Esse dado pode ser encontrado em plataformas de monitoramento como o Google Analytics. 

Como você pode ter visto, o GMV é muito importante para quem trabalha ou possui um site de compras. Entender como esse dado afeta as vendas é essencial no dia a dia para um profissional desse segmento. 

Por falar em dados, que tal investir em um curso de especialização nessa área? Aqui na Faculdade XP você encontra um MBA em Ciência de Dados para o Mercado Financeiro. Mergulhe na nova economia digital e torne-se um profissional estratégico altamente valorizado, capaz de obter, analisar e transformar dados em informações valiosas para o mundo dos investimentos. Saiba mais detalhes aqui.

Entenda como funciona um Squad em um Scrum ágil

Ter equipes cada vez mais engajadas e eficientes é o objetivo da maioria das empresas. Quando seus colaboradores estão trabalhando com o melhor desempenho e juntos, os resultados são mais fáceis de serem alcançados. Por isso, o Squad Scrum tem sido uma metodologia ágil buscada pelas organizações. 

Mas o que é uma metodologia ágil? Nada mais é do que uma forma de conduzir projetos com maior rapidez aos processos e conclusão de tarefas, além de ter mais flexibilidade, organização e interatividade.

O Squad Scrum é um método dentro dessa estratégia que pode trazer benefícios aos profissionais. 

Para saber mais, continue a leitura e descubra os principais pontos sobre esse processo e como trabalhar com ele na sua rotina. Confira!

O que é Squad?

Com a tradução do inglês para “pelotão” ou “esquadrão”. O termo Squad significa um time multidisciplinar que tem o objetivo de resolver problemas específicos em um projeto

Ou seja, são diversos profissionais, de áreas diferentes, que juntos desenvolvem ações para chegar a um resultado final satisfatório. Tudo em busca do sucesso da empresa. 

Normalmente, ele é composto por 6 a 12 profissionais, e com grande autonomia para tomadas de decisões. 

Por exemplo, uma empresa precisa criar um produto para vender. Então, reúne profissionais de marketing, tecnologia, user experience e gestão para atuarem juntos e formularem a ideia. 

Mesmo com essa autonomia de comunicação e desenvolvimento, é importante ter um líder para que conduza as prioridades e todo o andamento.

O que é Scrum?

O Scrum é uma metodologia ágil a fim de estruturar equipes a trabalharem juntas, como um time de rugby. A ideia é estimular essas pessoas a aprenderem juntas com as experiências, se organizarem e resolverem um problema após reflexão de hipóteses.

Ele é realizado a partir de pequenos ciclos de atividades, sendo que essas divisões são os chamados Sprints, onde cada um se reúne para definir as etapas do projeto e o tempo destinado a cada tarefa. 

Gráfico de Squad Scrum.

Qual a definição de um Squad Scrum?

Ao juntar os dois conceitos, surge o Squad Scrum, unindo o melhor da metodologia ágil a um processo de colaboração de uma equipe. Percebe-se que ambos coincidem bastante, já que proporcionam mais eficácia, produtividade e colaboração no dia a dia.

Então, a ideia do Squad Scrum é utilizar uma equipe menor, entre 6 a 10 pessoas em cada time, para criar a solução planejada. 

Com a metodologia ágil você mantém o cliente próximo desde o início e o faz participar do projeto durante as entregas iniciais até o resultado final.

Uma informação relevante é que nele não existe uma divisão tradicional relacionada aos cargos ou papéis, como gestor, programador, redator, etc. Todos são encarregados de tarefas, mesmo que cada um de acordo com sua habilidade, mas sem denominação exata. 

Como o Squad Scrum é construído?

Dentro do processo de Squad Scrum existem três papéis fundamentais para funcionar. São eles:

Product Owner

É o responsável por definir a direção do projeto a partir dos objetivos que foram criados. 

Este profissional tem clareza sobre o negócio, as equipes e o que está sendo desenvolvido. Assim, ele comunica todas as necessidades para a equipe e garante que o produto ofereça o máximo de valor para a empresa e usuários.

Scrum Master

O Scrum Master é o líder, aquele que vigia e garante que a equipe está seguindo tudo que foi recomendado pela metodologia ágil.

Além disso, ele também pode remover qualquer impedimento de produtividade, sendo um aliado do Product Owner no planejamento do trabalho.

Se o processo está ocorrendo bem é devido ao trabalho do Scrum Master.

Desenvolvedores

Aqui estão as pessoas com as habilidades necessárias para construir o produto conforme previsto pelo Product Owner. Logo, eles determinam como será realizado o trabalho e os executa, com características de organização e multidisciplinaridade.

Vantagens de se trabalhar com Squad e Scrum

Com tantas funcionalidades, fica fácil identificar as vantagens do Squad Scrum. Confira as 6 principais:

Autonomia

Como são diversas pessoas trabalhando para um objetivo e resultado comum, é necessário grande autonomia de trabalho. 

O Squad tem autonomia suficiente para decidir o caminho a percorrer para que se consiga desenvolver o projeto em questão, desde que siga o que foi planejado no processo. Mas a forma que será feito cada um sabe de si.

Essa autonomia permite tomada de decisões mais rápidas e maior capacidade de criação e inovação.

Agilidade

Com essas divisões do Squad Scrum, há maior organização e agilidade nos processos. Ainda mais porque não precisa ficar passando cada ideia para um coordenador ou gestor, todos em conjunto já sabem o que fazer e realizam as tarefas. 

Produtividade

Uma vez que o trabalho se torna mais ágil, também há maior produtividade. Como todo o planejamento é realizado em conjunto, há uma economia de tempo para fazer outras reuniões ou brainstormings, já que todos ficam na mesma página com suas determinadas funções. 

Engajamento

Com autonomia e planejamento vem o engajamento. Essa confiança em dar liberdade aos colaboradores ao fazer o trabalho transmite essa sensação de pertencimento e, consequentemente, interação e satisfação.

Colaboração

Por mais que se preze a autonomia, é necessário colaboração constante. Lembre-se que “duas cabeças pensam melhor do que uma” e um depende do outro para trabalhar.

Mais capacitação do time

Permitir a autonomia também possibilita que os colaboradores se desenvolvam mais de maneira profissional e pessoal. 

Afinal, como trabalhar com metodologias ágeis?

Logo, o Squad Scrum é uma metodologia de projetos muito eficiente para as empresas, principalmente para profissionais ligados à tecnologia da informação. 

Sua construção é realizada de forma que agilize o processo, ganhe mais produtividade e resultado no final. 

Agora que você entendeu o conceito, que tal saber como trabalhar com essa metodologia no seu cotidiano profissional? Conheça nosso bootcamp de Product Management e veja como alinhar o Squad Scrum a sua realidade. 

Lean Seis Sigma: o que é e como funciona?

Você provavelmente já ouviu falar em Lean Seis Sigma (LSS). Mas você sabe que, na realidade, essa metodologia é a combinação de duas outras metodologias? 

Pois é! Lean Manufacturing + Seis Sigma = Lean Seis Sigma! 

Outra coisa que você pode não saber é que, além de ser um processo de aprendizagem, o LSS tem um conjunto de ferramentas que dirige a metodologia e, além disso, é hierarquizado por níveis conhecidos por “Belts”. 

Preparado para mergulhar nesse mundo de resolução de problemas e aumento de desempenho? Vamos lá!

O que é Seis Sigma?

Também conhecida por metodologia Six Sigma, o Seis Sigma é, em suma, uma estratégia de gestão focada em promover melhorias nos processos de uma empresa. 

As metodologias de qualidade surgiram no século XVIII, quando cientistas e inventores passaram a entender, analisar e fazer a gestão da qualidade dos produtos que produziam. 

Como uma evolução desse pensamento, surge o conceito de controle estatístico da qualidade, de Shewhart. E é por causa disso que, hoje, temos o uso indispensável de ferramentas que monitoram a qualidade dos processos.

Assim, depois de estudos e  evoluções, o conceito da metodologia Seis Sigma surge por volta de 1980. Bem recente, não é?

O Seis Sigma busca reduzir desperdícios em processos de produção, aumentando a qualidade de produtos e, como consequência, gerar resultados financeiros melhores. E, além disso, a sua base de trabalho tende a ser o método DMAIC, que iremos conhecer ao longo do artigo.

Ademais, o que poucas pessoas sabem é que essa metodologia está intimamente ligada à satisfação do cliente, pois visa gerar mais qualidade no produto final, que será adquirido pelo consumidor.

E o Lean? 

Em tradução livre, Lean Manufacturing significa manufatura enxuta, uma filosofia que, por sua vez, se relaciona com os 8 desperdícios no processo de produção.

Em suma, essa filosofia busca aumentar a eficiência produtiva e, ao mesmo tempo, reduzir desperdícios. O Lean, ao seu modo, reduz o Lead Time e, por consequência, diminui os custos da empresa.

Além disso, melhoria contínua e as 7 ferramentas da qualidade também se fazem fortemente presentes no Lean Manufacturing.

Diferença entre o Seis Sigma e o Lean Manufacturing

Você deve estar se perguntando, “ok, mas quais as diferenças pontuais entre o Seis Sigma e o Lean Manufacturing?” Nós iremos te explicar a seguir. 

  • Seis Sigma: é uma metodologia que deseja eliminar defeitos, tentando aproximação máxima dos 99,99% de perfeição;
  • Lean Manufacturing: é uma filosofia que busca aumentar a eficiência produtiva por meio da abolição dos 8 desperdícios Lean.

Qual o objetivo do Lean Seis Sigma?

Simples e fácil: dinheiro

O que o Lean Seis Sigma quer é transformar o seu negócio em um negócio bem sucedido, determinado, principalmente, pela progressão da performance financeira. 

Você pode até pensar “quanta ambição” e bom, é exatamente disso que estamos falando: da ambição de querer e trabalhar de forma estratégica e inteligente para ter um negócio bem sucedido.

Todas as empresas, e estamos falando de todas mesmo — inclusive ONGs — precisam de dinheiro para sobreviver e o Lean Seis Sigma ajuda na sobrevida desses negócios. 

Como funciona o Lean Seis Sigma?

De uma forma bem simples, na realidade: pela definição de metas e, para alcançá-las, a aplicação de projetos particulares, inclusive em projetos administrativos.

Esses projetos, a seu modo, funcionam a partir do método DMAIC, que já mencionamos no decorrer do artigo. 

O DMAIC, por sua vez, é a sigla para Definir, Mensurar, Analisar, Incrementar e Controlar

Vamos conhecê-las mais a fundo?

Definir

Na primeira etapa, você definirá, de maneira clara, metas para as atividades e melhorias que você quer implementar. 

Importante ressaltar que essas metas definidas serão os objetivos estratégicos da sua empresa.

Mensurar

No segundo estágio, você irá mensurar o sistema.

Entenda de “cabo a rabo” os processos internos do seu negócio e, assim, estabeleça as metas apropriadas para a manutenção do caminhar do progresso até atingir as metas estabelecidas na etapa anterior.

Analisar

Aqui, você analisará o sistema. 

Por meio de dados fundamentados, analise o que falta para que você atinja as suas metas.

Incrementar

Incremente o seu sistema. 

Não faça mudanças na estrutura, apenas, de forma criativa, transforme-o num sistema melhor!

Controlar

Esse controle é necessário para que as metas que você colocou sejam alcançadas e mantidas durante muito tempo.

Ferramentas utilizadas para o Lean Seis Sigma?

Para o Lean Seis Sigma funcionar bem, algumas ferramentas são utilizadas. Hoje, separamos 3 para você conhecer: 

1. Sistema 5S

Sistema 5S utilizado como ferramenta Lean Seis Sigma
Sistema 5S utilizado como ferramenta Lean Seis Sigma.

Com esse sistema, você conseguirá organizar o ambiente de trabalho, o que possibilita a eliminação do desperdício que existe como resultado de más condições de trabalho. Os 5S são: 

  • Seiri (utilização);
  • Seiton (organização);
  • Seiso (limpeza);
  • Seiketsu (saúde ou higiene);
  • Shitsuke (disciplina).

2. Kaizen

Kaizen é uma boa ferramenta de Lean Seis Sigma
Kaizen é uma boa ferramenta de Lean Seis Sigma baseada no PDCA.

Uma das mais populares ferramentas usadas no Lean Seis Sigma, o Kaizen ajuda na redução gradual de desperdício por meio de melhorias. Essas melhorias são implementadas através de estratégias do ciclo PDCA

  • Plan (planejar);
  • Do (executar);
  • Check (controlar);
  • Act (agir).

3. FMEA

Essa ferramenta é utilizada para detectar e corrigir problemas antes que eles aconteçam por meio da identificação e eliminação de pontos fracos no processo.

Como aplicar a estratégia DMAIC em um projeto?

Vamos dividir em três grandes etapas para te ajudar no entendimento, ok? Vamos lá! 

1.Pré-projeto 

Preparação

Nessa etapa, prepare, planeje e organize as suas ações do futuro, além de definir metas claras. Depois disso, analise e mensure o sistema existente e busque ser especialista no mesmo!

Desenvolvimento de métodos

Para estabelecer métricas apropriadas e confiáveis, você precisa ter métodos de avaliação de resultados! Portanto, estabeleça-os nessa segunda etapa. 

Engajamento

Você, definitivamente, precisará de uma equipe engajada! 

Os Belts estarão presentes como liderança, mas outras pessoas farão parte da equipe e precisam comprar o propósito de um projeto LSS.

2. Durante o projeto

Oportunidades e defeitos

Identifique os defeitos do seu projeto sob a ótica do cliente e defina as oportunidades de melhorias que você poderá implementar.

Medições

Subtraindo o número total de defeitos do número total de oportunidades, em seguida dividindo o resultado pelo número total de oportunidades e, por fim, multiplicando o resultado por 100: você terá a taxa do seu rendimento. 

Use uma tabela de conversão e faça a medição do Sigma do processo. 

3. Pós-projeto

Implementação de melhorias

Quanto mais você analisar o que está fazendo, mais você irá encontrar lacunas e defeitos. Assim, identifique formas de acabar com essas lacunas e melhorar tudo!

Seja criativo e um solucionador de problemas!

Monitoração constante

Se você quer que todo o seu esforço durante essas etapas continuem apresentando resultados relevantes, monitore e aplique os seus cálculos!

Por que adotar a metodologia Lean Seis Sigma?

Em suma, para alcançar a excelência. Com a metodologia Lean Seis Sigma você irá: 

  • Eliminar defeitos dos seus produtos;
  • Reduzir custos;
  • Aumentar lucros;
  • Melhorar o serviço de atendimento ao cliente;
  • Maior qualidade na entrega;
  • Maior produtividade dos funcionários.

Tentador, não é? Nós também achamos!

O que são os Belts no Lean Seis Sigma?

Para falar sobre carreiras em Lean Seis Sigma, precisamos falar dos Belts. 

A metodologia ágil funciona por meio de uma hierarquização. A diferença é: você não precisa seguir cada etapa em particular para chegar ao topo. 

Vamos conhecê-las!

White Belt

Faixa branca, em tradução livre, os White Belts estão no primeiro nível das certificações em Seis Sigma.

Esses profissionais solucionam problemas que têm relação com gestão de qualidade e redução de resíduos, além de participar de projetos e tarefas específicas.

Yellow Belt

Em suma, os Yellow Belts vão além dos fundamentos conhecidos pelos White Belts. 

Eles ajudam gerentes que têm Belts mais altos, passam por desenvolvimento e treinamentos maiores, e vão para projetos que podem ser orientados pelos mesmos e contribuem de forma satisfatória nos mesmos.

Green Belt 

Um dos fatos que diferenciam os Green Belts é que eles precisam participar de cursos completos de introdução ao Seis Sigma e aprendem como aplicar o DMAIC, por exemplo. 

São responsáveis, muitas vezes, por estabelecer métricas, examinar dados, implementar soluções e o mais desafiador: manter esses resultados ao longo do tempo.

Se você é um profissional que trabalha com gerenciamento de projetos, gestão financeira e administração, o treinamento Green Belt será valiosíssimo para a sua carreira.

Black Belt

Terminou o seu curso de Green Belt? Tem muito ainda para você subir. Que tal se tornar um Black Belt? 

Para fazer o treinamento que te preparará para ser um profissional Black Belt, você precisa ter um vasto conhecimento das estratégias de Lean Seis Sigma, além de saber planejar e liderar projetos e mudanças mais complexas. 

Além disso, os faixas pretas do LSS monitoram resultados e gerenciam a dinâmica da equipe, impactando significativamente na produtividade de toda a empresa.

Master Black Belt Lean Seis Sigma

Se você chegou ao Master Black Belt: parabéns, você chegou ao topo da hierarquização do Lean Seis Sigma! 

Em suma, esses profissionais têm uma visão ampla da estratégia ao longo de uma empresa e coordenam equipes de Black Belts e afins.

Como se qualificar e melhorar o nível Lean Seis Sigma?

Como falamos no tópico anterior, apesar de existir uma hierarquização na metodologia, você não precisa passar por todas as etapas. 

Se você fizer o treinamento de Black Belt, você receberá todos os conhecimentos do White e do Green Belt, além do upgrade para o Black Belt. Legal, não é?

Os treinamentos Lean Seis Sigma são focados em ensinamentos teóricos e práticos em prol da melhoria contínua e existem diversas empresas que os oferecem, já que não há nenhum órgão regulamentador da certificação no Brasil. 

Por isso, avalie bem a instituição de ensino que você deseja fazer o treinamento.

Se você quer entrar nesse mundo da metodologia ágil e não sabe como começar, nós temos uma dica: o bootcamp Agile Expert da Faculdade XP! 

Com ele você conseguirá implementar todas as estratégias do Scrum nas mais diversas áreas da sua empresa, além de poder ser responsável pela potencialização do seu negócio. Tenha acesso assinando a Multi +

Scale Up: saiba o que é e as diferenças com uma startup

Você sabe o que é Scale Up? É a designação de uma empresa sustentável com um produto pronto, validado pelo mercado e com potencial de crescimento do que oferta em ritmo exponencial e acelerado.

O termo scale up surge a partir da junção das palavras “scale” (escala) e “up” (acima, para cima). A tradução literal do termo seria “escalonar para cima” ou “aumentar a escala”.

Nos negócios, nada mais é do que um processo que envolve o aumento do número de clientes, da equipe de trabalho, dos processos e da infraestrutura.

Para alcançar o sucesso, é importante que a empresa possua um modelo de negócio escalável, ou seja, que consiga suportar o crescimento. As companhias com forte potencial são peças importantes na economia de um país, principalmente no que diz respeito a geração de renda.

Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura e aprenda o que é scale up, origem, características e muito mais.

O que é scale up?

O scale up é um termo que se refere ao aumento do tamanho ou da escala de um negócio. É um processo pelo qual uma empresa cresce de forma sustentável, aumentando sua produção ou seus serviços para atender a uma demanda crescente.

Isso geralmente envolve aumentar a força de trabalho, fortificar a capacidade de produção ou aumentar a eficiência operacional.

O crescimento pode ser definido com uma expansão anual de 20% por três anos consecutivos em organizações com mais de 10 funcionários.

Segundo o relatório Scale-ups no Brasil da Endeavor, empresas do tipo scale up contratam 100 vezes mais que o restante dos demais negócios. Sendo assim, enquanto uma scale up contrata, em média, 31,3 novos funcionários por ano, a média do restante das empresas é de apenas 0,34 funcionário.

Origem do termo

Foi em 2014 a primeira vez que o termo scale up foi utilizado, pela empresária e investidora-anjo, Sherry Coutu.

A canadense utilizou a palavra no documento “The Scale Up Report”, em que fez a definição de companhias que sustentam vários períodos de crescimento. Vários aspectos foram analisados para obter o resultado indicado no material.

Principais características de uma scale up

Os atributos de um negócio em escala de crescimento são:

  • Negócio escalonável;
  • Ter no mínimo 10 funcionários;
  • Sustentar crescimento de 20% ao ano durante o período de três anos;
  • Ter um produto/serviço já validado pelo mercado;
  • Produto em crescimento;
  • Funções já estabelecidas internamente;
  • Processos mais organizados por setor.

Como diferenciar scale up de startup?

Mesmo com processos parecidos como metodologias ágeis, abertura para experimentos e foco no resultado, há distinções entre start up e scale up. Conheça abaixo:

START UPSCALE UP
– Fase inicial.
– Negócio que busca uma oportunidade com poucos recursos.
– Funcionários são próximos dos fundadores.
– Empreendedores e funcionários multitarefas e multifuncionais.
– Corre grandes riscos.
– Empresas que começaram como startups, mas alcançaram simultaneamente o ajuste ao mercado do produto e modelo de negócios.
–  Funções mais setorizadas e menor proximidade com os fundadores.
– Maior capital para aperfeiçoar o negócio.
– Recursos humanos experientes e especializados.
– Assumir menos riscos.
Quando comparativo entre Startup e Scale Up.

O que é uma start up

Uma startup é uma empresa em estágio inicial. O objetivo dela é desenvolver um produto ou serviço inovador e comercializá-lo no mercado.

As startups são caracterizadas pelo seu ambiente de trabalho dinâmico e criativo, onde os funcionários são motivados a pensar fora da caixa para criar soluções inovadoras.

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Empresas brasileiras em scale up

Conheça alguns negócios no país em crescimento:

  • 4intelligence (software e serviços empresariais);
  • Bxblue (soluções financeiras no digital);
  • EasyCrédito (soluções financeiras no digital);
  • Frete Rápido (software e serviços empresariais);
  • Lastlink (Comércio: Varejo e Tecnologia de Consumo);
  • Omnilogic (software e serviços empresariais);
  • Plusdin (soluções financeiras no digital);
  • Tangerino (software e serviços empresariais);
  • Vamos Parcelar (soluções financeiras no digital);
  • Workalove (educação) e outros.

Como colocar uma empresa em scale up?

Para alcançar o sucesso e se tornar uma scale up, é importante que a corporação possua um modelo de negócio escalável. Isso significa que ela deve conseguir suportar o crescimento a longo prazo.

Além disso, é preciso ter um time de trabalho comprometido com a evolução da empresa e um plano bem estruturado para alcançar os objetivos.

Confira algumas atitudes importantes:

  • Planejamento e metas;
  • Troca de experiências;
  • Flexibilidade;
  • Pensar grande;
  • Persistência;
  • Gestão de mudanças.

A titulação pode ser alcançada de diversas formas, como aumentando a capacidade produtiva, contratando mais funcionários, abrindo novas lojas ou filiais, ou aumentando a eficiência operacional.

Para alcançar o sucesso, é importante que as empresas identifiquem as oportunidades de crescimento e planejem o scale up de forma estratégica, considerando todos os fatores envolvidos. Pense nisso!

<Leia também: confira todas as informações sobre Empreendedorismo no Digital />

Indicações de leituras

Confira alguns livros sobre negócios para incentivar você a estudar mais sobre o assunto:

Indicações de livros sobre negócios e scale up.

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Principais desafios que uma empresa em scale up pode enfrentar

Uma empresa em scale up encontra diversos desafios para operacionalizar suas atividades. É preciso ter um bom planejamento estratégico para garantir que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e trabalhem em conjunto.

Também é importante ter um sistema de gestão eficiente para monitorar o crescimento da empresa e garantir que todos os processos estejam funcionando corretamente.

Planejamento estratégico

Um planejamento estratégico é um processo que ajuda uma empresa a ter um direcionamento para o futuro, considerando fatores internos e externos que possam impactar o negócio.

Como fazer isso? Deve ser feita a análise da situação atual da empresa, a definição de objetivos a longo prazo e a criação de um plano para alcançá-los. É importante levantar também informações sobre o mercado, a concorrência e o ambiente econômico todo.

O processo de planejamento estratégico deve ser realizado de forma participativa, envolvendo todos os setores da empresa e colaboradores.

Sistema de gestão eficiente

Para ter um sistema de gestão eficiente, é preciso que todos os envolvidos na execução dos processos e atividades estejam cientes das suas responsabilidades. Todos os funcionários devem ter acesso às informações necessárias para a execução das suas tarefas.

Além disso, o sistema de gestão só será eficiente se for constantemente monitorado e ajustado para garantir que os objetivos sejam alcançados. É preciso identificar os problemas e oportunidades e tomar as medidas necessárias para corrigir os problemas e aproveitar as oportunidades.


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Para que serve o Google Cloud Platform? Confira!

Se você trabalha ou tem interesse em tecnologia, provavelmente já teve curiosidade em saber para o que serve o Google Cloud Platform.

Proveniente do conceito de computação em nuvem, esse é um software que engloba diversas funções e traz praticidade aos desenvolvedores e programadores.

Como vivemos em uma sociedade totalmente conectada, a plataforma se alinha a essa evolução tecnológica de tal forma ao ser capaz de compartilhar informações sem a necessidade de um sistema de armazenamento de dados instalado ou comprado.

Continue a leitura para conhecer os principais detalhes desta ferramenta do Google e como usá-la no seu dia a dia. Vamos lá?

O que é o Google Cloud Platform?

Imagina a situação de você conseguir fazer qualquer processo de forma online, sem precisar da instalação de diversos sistemas ou aplicativos, ou integrar ferramentas?

Essa é a ideia do Google Cloud Platform. Ele nada mais é que um provedor focado na computação em nuvem que proporciona uma infraestrutura com diversas funcionalidades e ferramentas para que você e seu time façam um gerenciamento mais eficiente e seguro

Pode ser considerado o software em nuvem mais completo e personalizável do mercado, com mais de 100 opções de soluções. Conheça algumas das principais:

  • Compartilhamento e processamento de dados;
  • Armazenamento de arquivos;
  • Ferramentas de gestão;
  • Análise de dados;
  • Hospedagem de sites;
  • Criação de aplicativos;
  • Entre outras.

Para que serve o Google Cloud Platform?

O Google Cloud Platform atende as mais diversas demandas da empresa. Assim é algo bem útil para o funcionamento de toda a equipe. Sendo que suas funções principais estão relacionadas a:

Aplicativos e sites web

A sociedade hoje busca pela melhor experiência na hora de navegar e buscar conteúdos online sobre determinada marca. E com o Google Cloud Platform, isso se torna possível, seja nas aplicações de sites web ou nos seus aplicativos. 

Assim, ele trabalha como um fornecedor de informações em tempo real para o seu público, como o tempo de espera para algum serviço ser concluído, por exemplo.

O melhor de tudo é que ele garante a melhor satisfação do usuário.

Networking

Ele também é uma ferramenta criada para estreitar o relacionamento entre os profissionais. Sua grande agilidade permite melhores resultados ao negócio, bem como maior conexão de alta qualidade com pessoas e locais ao redor do mundo, ao mesmo tempo. 

Com o Google Cloud Platform se reduz a latência dos processos, garantindo que o seu conteúdo seja entregue da melhor forma possível. Isso vale para qualquer tipo de empresa e setor do mercado. 

Redução de custos

Ao usar o melhor do Machine Learning e do Big Data, o Google Cloud é uma ferramenta que possibilita a redução de custos e flexibilidade. Sua estrutura de alta performance é de bom custo-benefício, uma vez que substitui processos antes demorados e caros, com apenas uma inteligência pela computação em nuvem. 

Como usar o Google Cloud Platform?

Com tantas funções, a ferramenta permite diversas formas de uso. Confira cinco delas:

1. Análise de dados de mídia

Uma das características mais marcantes é a possibilidade de analisar os dados das criações que subir na plataforma. Assim, torna mais fácil o engajamento do público, além de melhorar as produções para trazer mais resultados, pois identifica principais problemas encontrados para reverter. 

2. Otimização de logística e fornecimento

Muito recomendada para operações digitais de vendas de produtos e serviços do setor de e-commerce, pois permite a utilização da inteligência de dados para analisar se o processo de logística é sustentável. 

Além disso, consegue reunir os feedbacks para melhorar a experiência do cliente, automatizar os processos comerciais, e outros assuntos de cunho operacional que gere resultados.

3. Melhorar serviços financeiros

Com o Google Cloud Platform você consegue criar ferramentas na nuvem que fazem o gerenciamento de dados financeiros de um negócio.

O open banking é um exemplo de serviço da área de Finanças que funciona 100% na nuvem.

4. Recursos educacionais

Também serve como ação estratégica no desenvolvimento de atividades escolares, otimizando a gestão escolar e criando práticas dinâmicas e inovadores para o conhecimento dos alunos. 

5. Estruturação de processos industriais

Grande potencial no ramo industrial, já que é um setor que necessita de constante otimização, agilidade e evitar erros ou desperdícios. 

Com o Google Cloud Platform essas empresas conseguem migrar seus processos para nuvem, analisando dados de produção como defeitos, atrasos, entre outras melhorias.

Benefícios do Google Cloud Platform

Conforme citado no tópico anterior, o Google Cloud Platform possui diversas funcionalidades. São elas que tornam a ferramenta tão útil para as empresas e para os profissionais. 

Ao utilizar essa tecnologia, você consegue facilitar a comunicação vertical e horizontal do seu time, assim como diminuir as lacunas na interpretação de dados e ter mais clareza e agilidade nas tomadas de decisões

Outro fator importante é o estímulo ao trabalho remoto, uma vez que os colaboradores têm autonomia para atuar com a utilização da ferramenta de qualquer lugar e ainda integrado a todos os outros do time. 

Além disso, possui altos níveis de segurança, com sistema criptografado, que impede a invasão no sistema, roubo de dados e queda dos sistemas. E também tem uma infraestrutura para simplificar processos, fazendo mais que automatização.

Principais recursos disponíveis

Dentros dos melhores recursos, três deles são considerados destaques:

Google Container Engine

Funciona como um container mesmo, onde permite a criação e execução de aplicativos na infraestrutura do Google.

Google App Engine

É função de desenvolver e hospedar aplicações web na infraestrutura do Google. É uma das principais opções de PaaS disponíveis para empresas atualmente, pois facilita o gerenciamento de forma mais acessível dos aplicativos integrados.

Google Cloud Storage

É um serviço de armazenamento para grandes volumes de dados. Nessa ferramenta, os arquivos são salvos em contêineres chamados buckets. Cada bucket é associado a um projeto, que pode ser agrupado para uma organização.

Como aprender a usar o Google Cloud Platform?

Agora que você já sabe a definição, as funcionalidades e a importância do Google Cloud Platform, é a hora de colocar em prática.

A principal recomendação é aprender a usar a ferramenta profundamente para entender quais são seus objetivos e recursos ideais de execução.
Você pode começar estudando em nossa trilha de especialização em cloud computing. Saiba mais sobre ela.