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Neurodiversidade: o que é e qual a sua importância?

Durante muito tempo, quem não se encaixava em determinados padrões de comportamento tinha dificuldades para encontrar seu espaço. Aos olhos de terceiros, pessoas como os autistas e os disléxicos eram vistas como diferentes e até como doentes. Hoje, essas ideias e visões mudaram graças ao conceito da neurodiversidade.

Se antes não se conhecia ou não se falava sobre diferenças neurológicas, agora elas ganharam voz e atenção. Neste artigo, falamos mais sobre o tema, incluindo sua importância para a sociedade e como essa pauta se relaciona com o universo profissional.

O que é neurodiversidade?

O termo neurodiversidade está associado ao funcionamento do cérebro humano. Antes, condições como autismo, déficit de atenção e dislexia eram vistas como doença. Hoje, entretanto, elas são compreendidas como variações naturais humanas.

O objetivo desse conceito é justamente derrubar a ideia de que os diferentes funcionamentos desse órgão são resultantes de distúrbios ou deficiências.

Por fim, considerando que essas diferenças neurocognitivas são parte da diversidade humana, elas devem ser respeitas como qualquer outra.

De onde surgiu esse termo?

Foi a socióloga australiana Judy Singer que usou o termo neurodiversidade pela primeira vez. Isso aconteceu em 1998, quando ela descreveu condições como o TDAH, a dislexia e o transtorno do espectro autista.

Ao usar a palavra, o objetivo de Singer — que é portadora da síndrome de Asperger — era propor uma mudança no discurso sobre essas condições. De acordo com a socióloga, uma conexão neurológica atípica não deve ser considerada uma doença que precisa de cura ou tratamento.

Atualmente, o conceito é usado por diferentes grupos sociais com o intuito de combater os estigmas e promover a inclusão.

O que é neurodivergente?

Enquanto o termo neurodiversidade é usado para abranger as diferenças neurológicas, o neurodivergente se refere às pessoas que possuem essas diferenças.

Se andarmos pela rua e fizermos o exercício de olhar para as pessoas ao redor, veremos inúmeras delas. Brancas, negras, asiáticas. Altas, baixas, magras e gordas. Loiras, morenas, ruivas e carecas. Todas essas são características extremamente comuns e que diferenciam um ser do outro.  

Falando em pessoas neurodivergentes, também estamos nos referindo a características comuns. Entretanto, diferentemente dos exemplos acima, que são visualmente identificáveis, o neurodivergente possui diferenças neurológicas. Isso não significa, porém, que se tratam de pessoas não-saudáveis. Elas apenas são diferentes do que é considerado padrão pela sociedade.

Em resumo, as pessoas neurodivergentes são aquelas diagnosticadas com condições como o TDAH, o autismo e a dislexia. Nesse caso, pessoas com tipos neurológicos distintos.

E neurotípico?

Assim como o nome já sugere, o neurotípico é aquele cujo desenvolvimento neurológico é típico. Ou seja, cujas condições neurológicas são consideradas padrão ou “normais” pela sociedade.

Em resumo, o neurotípico é o oposto do neurodivergente.

Qual a importância da neurodiversidade?

Por muito tempo, os neurodivergentes foram considerados limitados e até mesmo incapazes. Hoje, no entanto, sabe-se que muitas das condições neurológicas também indicam habilidades únicas.

Com um tipo cognitivo diferente, essas pessoas podem absorver as informações de uma maneira também distinta. Como consequência, podem pensar em caminhos diferentes dos propostos pelos neurotípicos.

Pesquisas indicam inclusive que o espectro leve do autismo frequentemente está associado a uma inteligência acima da média. Mas não é só isso.

Quando o assunto é sociedade, automaticamente estamos nos referindo a diferenças. Além das físicas, existem também diferenças como as religiosas e sexuais. Neste contexto, a neurodiversidade é o caminho para que o neurodivergente também seja incluído no contexto social e visto apenas como diferente.

Qual o cenário da neurodiversidade nas empresas hoje?

De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), apenas 20% das pessoas neurodivergentes estão empregadas em todo o mundo. E embora a neurodiversidade tenha o papel de ampliar a participação desse grupo na sociedade, ela ainda é uma palavra pouco conhecida.

Ainda há muitas dúvidas e até preconceitos em torno dos neurodivergentes. Isso é resultado dos estigmas criados e da falta de entendimento sobre esse perfil. Há quem ache, por exemplo, que uma pessoa com TDAH não consegue fazer entregas relevantes em seu trabalho.

Essa falha não está só no convívio com colegas e gestores, mas também dentro dos departamentos de RH. É comum que nos processos seletivos a facilidade de comunicação seja valorizada, por exemplo. Essa característica, porém, muitas vezes é inexistente entre autistas — o que não significa que sejam maus profissionais.

Como apoiar a neurodiversidade?

O primeiro passo no apoio à neurodiversidade é o entendimento.

Quando uma pessoa entende que um neurodivergente é apenas alguém com conexões neurológicas diferentes, o convívio passa a ser mais saudável.

Como esse grupo de pessoas é formado por diferentes condições, é fundamental entender as necessidades e limitações de cada uma delas. No ambiente de trabalho, por exemplo, o uso de fones de ouvido pode evitar a superstimulação auditiva. Assim como o estabelecimento de rotinas claras para quem tem comportamentos metódicos ou repetitivos pode criar um ambiente confortável.

Muitas vezes os neurodivergentes sofrem com problemas de saúde mental, como ansiedade, estresse e depressão. Por isso, o acolhimento e a quebra de padrões e preconceitos é a melhor maneira de apoiar esse público.  

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Recursos Humanos: um guia completo sobre a área de RH

No mundo atual em que se busca a humanização em cada canto da sociedade, sobretudo quando falamos de mercado de trabalho, o setor de Recursos Humanos vem sendo cada vez mais importante para as empresas. 

Embora muitos ainda o vejam como uma área apenas de contrato e desligamento de funcionários, o RH é utilizado para valorizar e aproximar os funcionários entre si e com a empresa, através de ações que garantam a motivação e produtividade deles. 

É um setor que se transformou mais que um simples departamento operacional. Sem um RH estruturado, qualquer negócio fica prejudicado

Mas você sabe o que é o setor de RH e suas principais características? Neste artigo você vai saber isso e muito mais sobre essa área que faz parte do coração de uma empresa. Confira!

O que faz a área de recursos humanos?

O setor de recursos humanos é o responsável por organizar e cuidar do capital humano de uma empresa, ou seja, tudo relacionado ao trabalho dos funcionários e o desenvolvimento de cada pessoa de uma organização, o que vai desde os benefícios da contratação até o gerenciamento de uma marca empregadora e a construção da cultura organizacional. 

Assim, é uma área que impacta diretamente no sucesso das empresas, pois é ela quem vai fazer com que mais pessoas tenham orgulho de onde trabalham, indicar para amigos e ainda contribuir para a boa reputação de uma marca. 

Dentro do RH existem uma infinidade de especialidades que exemplificam suas formas de atuação. São elas:

Recrutamento e Seleção

É essa função que vai atrair e reter os melhores talentos para uma empresa. Afinal, usa atividades que identificam os melhores profissionais do mercado para selecioná-los para fazerem parte do time. 

Dentro dessa etapa há a parte de entender o que a empresa realmente precisa para construir uma vaga, daí fazer um job description, divulgação da vaga, triagem de currículos, análises de candidatos, entrevistas, realização de testes e diversas etapas necessárias para entender o perfil comportamental do candidato e se ele está alinhado ao que a empresa busca. 

As empresas que querem os melhores resultados precisam dos melhores times com ela, por isso é uma função tão importante dentro de uma organização. 

Definição de cargos e salários

Aqui o trabalho é cuidar da parte financeira do corpo da empresa, ou seja, dos salários e os requisitos de cargos e promoção de todos os funcionários

Portanto, é uma especialidade que entende as dores, as necessidades, descreve e especifica as funções para que seus salários sejam sempre compatíveis com o que é exigido. Por isso, é uma área que precisa estar em constante atualização com o mercado e o rumo dos concorrentes. 

É uma função que também usa muito a avaliação de desempenho para entender as promoções e desenvolvimento dos profissionais.

Além disso, é ela quem entende o que é preciso oferecer ao colaborador para que ele se sinta valorizado e motivado, pensando nos melhores benefícios de contratação.

Desenvolvimento pessoal e corporativo

Quando falamos de desenvolvimento é a respeito de atividades que melhorem a conscientização do trabalhador tanto na vida profissional como na pessoal.

Então, é um investimento em como ele pode se conhecer, quais são seus desafios, habilidades a se conquistar ou melhorar. Tudo para que se promova e capacite os colaboradores, fazendo-os crescer também como pessoas e não apenas como funcionários. 

Atuar nisso é um grande trunfo para a construção do capital humano de uma organização, pois funcionários mais felizes e com qualidade de vida, tendem a ser mais produtivos e trazem mais resultados. 

É você enxergar o funcionário como indivíduo e não como mais um dentro da empresa. Parte desse processo utiliza também a avaliação de desempenho e feedbacks dos funcionários. 

Gerenciamento de performance

Muito alinhada com a estratégia de um RH e a produtividade da empresa, no gerenciamento de performance se avalia o desempenho dos funcionários e busca entender os chamados KPIs, ou indicadores que moldam a capacidade e o rendimento dos funcionários. 

Para isso, são realizadas tarefas de monitoramento dessas metas e de gestão do trabalho de todo o corpo de uma empresa. É comum as organizações contarem com softwares específicos para isso.

Treinamentos

Aqui é o momento de colocar em prática o planejamento criado para desenvolver os colaboradores. Assim, são realizados treinamentos e capacitações para tornar todos os talentos os melhores possíveis para atingir os resultados e as metas da empresa.

A partir do gerenciamento de performance é possível visualizar as dificuldades no processo produtivo, e aí se aplica os treinamentos para reverter esses resultados negativos. 

Política de benefícios

É a função responsável por atuar na prática toda a gestão dos benefícios dos colaboradores, ou seja, monitorar se fazem sentido, se há algo a se complementar ou excluir. Tudo avaliando e valorizando o bem de cada funcionário

Monitoramento de métricas e estratégias

Dados são a alma do funcionamento de qualquer negócio. Logo, fazer uma gestão dos funcionários baseados em dados tornam os processos mais eficientes. 

Provisão de recursos humanos

Aqui o trabalho é garantir o perfeito funcionamento da organização, sempre pensando no capital humano. Produtividade, motivação, resultados devem servir sempre como parâmetro de qualquer ação. 

Departamento pessoal

É a equipe que faz a gestão dos funcionários, da parte burocrática de documentação, folhas de pagamento, férias, benefícios e tudo mais que assegura o funcionário e a empresa.

Qual a importância do RH para uma empresa?

Reforçando o que já foi dito, é ele quem gere uma empresa, pois o que seria dela sem seus funcionários? O RH é o que estimula a produtividade deles, os valoriza e motiva. 

Assim, usa estratégias que visam o crescimento da empresa, sendo um ponto de equilíbrio entre a gestão e os times

Com um grande investimento nessa área, a organização consegue:

  • Ter lideranças mais assertivas;
  • Mais produtividade;
  • Employer Branding, ou seja, ser uma marca empregadora;
  • Contribui para melhores resultados e receita;
  • Constrói a cultura e os valores da empresa;
  • Serve de braço para qualquer ação que envolva a instituição. 

Quais são os setores do RH?

Relacionado com as áreas e funções dentro da área de recursos humanos, os principais setores são: 

Departamento pessoal

Que é a parte burocrática do RH. Tudo relacionado aos funcionários e documentações.

Recrutamento

Quem forma as equipes de trabalho atuando como captador de talentos.

Remuneração

Responsável pelo pagamento de todos os funcionários.

Segurança do trabalho

O que garante que as condições de trabalho estão seguras, reduzindo riscos de acidentes e adoecimento dos colaboradores.

Benefícios

Alinhado com o pagamento, mas aqui são os complementos, ou seja, os benefícios de contratação, como: vale-transporte, vale-refeição, vale alimentação, plano de saúde e odontológico, auxílio home office, entre outros. 

Principais indicadores de RH

Conforme já foi falado, é importante monitorar de forma constante algumas métricas e indicadores estratégicos para que a empresa continue crescendo e retendo os melhores talentos. 

A partir disso, alguns indicadores-chaves são importantes para se investirem ações, sendo os principais:

Turnover e Absenteísmo

O turnover é o que diz sobre a rotatividade de funcionários dentro de uma organização, sendo importante para a saúde da organização e uma boa reputação. E o absenteísmo quer dizer sobre os atrasos e faltas, o que também diz muito sobre a gestão de pessoas da organização. 

Quando esses índices estão muito altos é ruim para o crescimento da empresa. E normalmente eles acontecem por falta de motivação e valorização dos colaboradores. 

Índice de retenção de talentos e tempo médio na empresa

Através dele que você acompanha a eficiência da gestão do banco de talentos da empresa, sendo também relacionado com o indicador acima. 

Assim, é possível entender a performance dos colaboradores e entender quais os gaps para a empresa evoluir cada vez mais, assim como seus funcionários. 

Produtividade e avaliação de aprendizagem

Aqui se considera os critérios de tempo, qualidade e custos para assim calcular a produtividade da empresa. Além disso, há a avaliação de aprendizagem que é um dos indicadores da eficiência dos processos de treinamento da empresa.

Retorno sobre investimento (ROI) em treinamentos

Ele funciona a partir das metas estabelecidas no planejamento da gestão e no que se pretende atingir. Daí vê se há o retorno suficiente ou está gastando mais do que deveria. 

O que é RH estratégico?

A gestão de pessoas transformou a forma como a área de recursos humanos trabalha nas empresas atuais. Se comparar com o que era antigamente, o RH foi totalmente redesenhado buscando sempre mais resultados. 

Como era o RH do passado? Tinha processos muito engessados e dependentes da liderança, oferecendo sempre o básico aos funcionários e não contribuindo com inovações no clima organizacional.

Com isso, era mais difícil de se concorrer no mercado, já que toda a empresa tinha mais ou menos o mesmo padrão, sem muitos diferenciais.

Já hoje, ele é um setor completamente estratégico e integrado à empresa e aos funcionários, sempre buscando o bem dos dois em conjunto. 

No RH estratégico as pessoas são importantes pois são elas que vão fazer a equipe e a empresa alcançarem seus resultados e, assim, são realizadas ações de integração, satisfação e produtividade no ambiente organizacional. 

Além disso, esse novo RH é baseado na tecnologia e no melhor que os dados podem oferecer em sua atuação. A automatização e a agilidade são características básicas dessa rotina, bem como a integração com todos os setores da empresa. 

O que é RH ágil?

Atuando falamos da nomenclatura RH ágil, também está relacionado ao estratégico, mas com outro viés. Aqui o foco é na incorporação das mudanças tecnológicas no mundo corporativo de forma que otimize todos os processos. 

Alguns exemplos disso são:

1. Avaliação do desempenho constante: onde se melhora a performance dos talentos;

2. Investimento na liderança humanizada: com o intuito de desenvolver os gestores de equipes para que eles sejam tão comprometidos com seus liderados quanto com as metas da diretoria, estabelecendo uma relação de parceria com seus liderados;

3. Reestruturação da política de remuneração: maior reconhecimento com oferecimento de benefícios e bonificações;

4. Estímulo do engajamento e da produtividade: a interação entre as áreas promove esses fatores;

5. Propiciando a organização das tarefas e as prioridades dos setores: dando mais clareza e resultados.

Como construir o departamento de Recursos Humanos ideal?

Após entender todo o conceito e características, é hora da prática. Como construir esse temido RH que traz resultados, produtividade e humanização?

Algumas etapas podem ajudar nisso, são elas:

#1 Planejamento

Base de qualquer gestão empresarial, com ele é possível ter muito mais clareza do que é preciso fazer e atingir essas metas. 

Um bom planejamento conta com objetivos gerais e específicos, com metas de curto, médio e longo prazo e com ações pontuais.

#2 Investimento em parcerias

Contar com aliados em um processo de estruturação do setor de Recursos Humanos é uma forma de garantir o sucesso. Eles trazem um olhar valioso para sua gestão.

#3 Uso de ferramentas

Usar a tecnologia e os benefícios que a agilidade e qualidade podem trazer ao trabalho. Assim, é possível automatizar diversos processos, centralizar informações, otimizar o tempo, aproveitar melhor os recursos e garantir resultados, como a Gupy e a Sólides.

#4 Respeito às normas internas

Nunca deixar de cumprir com as normas internas do setor, pois muitas empresas que acabam trabalhando sem códigos e processos bem definidos começam a regredir. E você não quer isso, certo?

#5 Desenvolvimento da cultura e dos valores da empresa

Isso contribui para construir times cada vez mais eficientes e assertivos, fomentando um ambiente mais sadio e de resultados. 

Esse setor também busca tecnologias que possam auxiliar no engajamento dos profissionais desde o momento de recrutamento. 

Alguns valores que pode investir são:

  • empatia;
  • desejo em desenvolver pessoas;
  • garra e coragem;
  • protagonismo;
  • cultura de feedback;
  • humildade;
  • colaboração.

Portanto, a área de recursos humanos é de suma importância para uma empresa e deve estar em constante atualização e inovação para se manter competitiva e valorizando o maior bem das corporações: as pessoas. 

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Gestão de carreira: como ela pode contribuir para o seu crescimento profissional

A maioria das pessoas busca por ter posições melhores no mercado de trabalho. Porém, o que pouca gente sabe é que a gestão de carreira pode contribuir (e muito) para que esse objetivo seja alcançado. 

Afinal, mais do que se esforçar no dia a dia, o crescimento profissional exige que sejam adquiridas habilidades de acordo com as metas que deseja alcançar. Quer entender melhor sobre o tema e descobrir como fazer a gestão da sua carreira? Vem com a gente!

O que é gestão de carreira?

É chamada de gestão de carreira  o processo de planejar a vida profissional de acordo com objetivos pré-determinados. Está relacionada ao que o profissional deseja fazer, as habilidades que precisa adquirir, as especializações que pretende investir e até onde deseja trabalhar (empresa, país, negócio local, multinacional, etc.) ou se deseja ser um empreendedor.

Gestão de carreira x plano de carreira

Algumas empresas contam com o plano de carreira, que é um programa que planeja o caminho que cada colaborador percorrerá dentro da organização. São conceitos similares, mas a gestão de carreira tem como diferencial, o fato de que cada profissional pode planejar a sua e até mesmo inserir objetivos diferentes do que a empresa determina no plano de carreira.

Já o plano de carreira, era pré-determinado pela empresa e, por já ser estabelecido sem considerar as particularidades de cada colaborador, não contemplava a todos.

Importância da gestão de carreira

Ter uma gestão de carreira é essencial para tomar decisões mais estratégicas. Quem não planeja o futuro profissional tende a esperar por oportunidades de forma mais passiva ou a aceitar diversos desafios, sem pensar se eles, de fato, trarão algum retorno.

Já com a gestão de carreira, você consegue compreender quais os próximos passos necessários para chegar onde deseja. Assim, pode aceitar novas oportunidades ou até mesmo recusá-las se elas não fizerem sentido com o que procura. 

Planejar os próximos passos e conquistar os objetivos também ajuda a trazer uma realização pessoal, pois é possível medir e contemplar em que ponto das conquistas você está. Tomar para si o protagonismo da vida profissional traz muito mais chances de conquistar o sucesso.

Por outro lado, deixar de fazer a gestão de carreira pode significar se tornar um profissional desatualizado e com menos chances de crescimento, podendo ser engolido pelo mercado.

Lembrando sempre que, com tantas mudanças no mercado de trabalho, é comum que nem sempre tudo saia como planejado e podem surgir até mesmo oportunidades melhores do que as previstas. 

Gestão de carreira não é sobre controle, mas sim sobre impulsionar a evolução e o desenvolvimento, ao invés de apenas esperar que a vaga dos sonhos surja ou a promoção aconteça. 

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Vantagens da gestão de carreira 

Se você pensa que o único benefício de realizar a gestão de carreira é conquistar uma remuneração maior, saiba que isso é um equívoco muito comum. Na verdade, existem diversas vantagens, como você confere abaixo.

Autoconhecimento

Antes de traçar qualquer estratégia, você precisa conhecer a si mesmo. Os seus pontos fortes, fracos, além de habilidades e pontos que precisam de ajustes a curto, médio e longo prazo. Essas características também podem ajudar a determinar que rumo profissional seguir, visualizando, por exemplo, se você se sai melhor como uma pessoa empreendedora, líder ou especialista em uma área. Portanto, comece com a sua análise SWOT pessoal.

Conhecimento sobre o mercado

Para planejar a sua carreira, você precisará observar o mercado constantemente. Afinal, surgem novas profissões, ferramentas e oportunidades com uma frequência impressionante e você pode aproveitá-las. Como consequência, tem mais informações sobre o mercado e se torna mais preparado e aberto às novidades.

Caminho profissional próprio

Cada ser humano vive uma história e se torna uma pessoa diferente, com objetivos, sonhos e capacidades distintas. Então, porque seguir apenas um caminho ou tentar replicar a trajetória de alguém? A gestão de carreira ajuda o profissional a ter uma consciência maior do que deseja para si, independentemente da trajetória de outras pessoas, seguindo os seus próprios sonhos. 

Crescimento eficiente

A gestão de carreira também ajuda a não perder tempo com atividades e situações que não agregam para a vida profissional. Ou seja, você consegue determinar os passos que precisa seguir para chegar onde deseja, facilitando o crescimento e até fazendo com que ele seja mais sólido e mais rápido também.

Networking facilitado

Os profissionais que estão mais engajados em atingir os seus objetivos tendem a selecionar melhor a sua rede de contatos profissionais. Mesmo porque, a tendência é que se conectem a pessoas com os mesmos objetivos, construindo relações benéficas para ambos os lados, facilitando o fortalecimento desses relacionamentos.

Realização profissional 

Não adianta ter muitos sonhos para a carreira, pensar em crescimento profissional e apenas esperar que ele aconteça. As chances de que eles não saiam da imaginação são muito grandes e, com isso, vem o sentimento de frustração e infelicidade. A gestão de carreira, por outro lado, faz com que o profissional perceba que está em constante mudança e crescimento, trazendo o sentimento de realização profissional.

Análise de currículo na gestão de carreira
Fazer a gestão de carreira é importante para obter sucesso profissional.

Planejamento e gestão de carreira: como fazer?

Você se interessou pelo tema e não vê a hora de começar o seu planejamento e gestão de carreira? Então temos uma boa notícia: não é necessário nada de muito extraordinário, apenas bastante força de vontade, foco e conhecer os passos que vamos indicar agora mesmo.

Comece com uma autoavaliação

Neste ponto, você precisa refletir a respeito de si mesmo. Quais tarefas você consegue desenvolver com mais facilidade? O que você gosta de fazer? Como se vê daqui a alguns anos? Qual a sua missão de vida e os seus valores pessoais? 

Essas são algumas questões muito importantes que podem ajudar a definir as áreas para as quais você tem mais aptidão e que também te trariam mais felicidade.

Faça uma análise de carreira

Agora que já tem mais informações sobre si mesmo, pode começar a analisar em que estágio da carreira você está, onde pretende chegar e uma média de quanto tempo precisaria. Aqui também entram os planos quando é uma questão de recolocação profissional, pois é possível pensar sobre como a carreira atual pode contribuir para a que deseja chegar.

Estabeleça objetivos

Após refletir sobre você e o mercado em que pretende atuar, é o momento de estabelecer os seus objetivos. Eles precisam ser expressivos para sua vida profissional, por exemplo:

  • Me tornar referência na área de atuação;
  • Conquistar um cargo de liderança;
  • Equilibrar a vida profissional e pessoal;
  • Abrir o meu próprio negócio.

Crie um plano de ação

Como chegar onde pretende? É preciso iniciar uma graduação, uma pós-graduação ou um curso livre? Adquirir mais experiência? Melhorar alguma habilidade específica? Essas são só algumas das questões que podem surgir na hora de criar o seu plano de ação. Depois, você precisará ser firme e ter disciplina para segui-lo, de olho nos objetivos.

Esteja aberto para mudanças

Lembre-se de que o plano pode mudar. Você pode alterar a sua forma de pensar, situações podem fazer você mudar de ideia e até reconsiderar os seus objetivos. Afinal, a carreira, assim como a nossa vida, não costuma ser linear.

Busque sempre o aprimoramento

É importante compreender que todos estamos em constante aprendizado, de uma forma ou de outra. Por isso, conhecer os nossos pontos fracos para poder aperfeiçoá-los é tão importante. Se você trabalha em uma organização, peça feedbacks para os líderes. Se presta serviços, fale com os seus clientes. Tente sempre não levar para o pessoal e transformar as críticas em oportunidades de aprendizagem.

Quais ferramentas podem ajudar na gestão de carreira?

Agora que você já conhece as vantagens de fazer a gestão de carreira e também sabe quais são os passos para começar o seu planejamento, que tal conhecer algumas ferramentas que podem auxiliar nessas etapas? Veja as dicas abaixo:

  • Perfis comportamentais – existem diversos tipos de testes comportamentais que podem te ajudar a compreender melhor o seu perfil. Eles não são uma sentença: você pode mudar ao longo dos anos, seja sem querer ou por vontade própria;
  • Análise SWOT também conhecida como análise FOFA no Brasil, o seu nome é um acrônimo para strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). Consiste em analisar cada um desses pontos para obter um grau mais alto de autoconhecimento;
  • Metas SMART – é uma metodologia que define objetivos e metas baseado em 5 fatores: S (específica), M (mensurável), A (atingível), R (relevante) e T (temporal);
  • Ciclo PDCAé um método usado para ajudar na execução de estratégias. Ele é baseado em ações: Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Act (agir). É considerado interativo por toda vez poder chegar em um resultado diferente.

Ao fazer a gestão de carreira, você pode chegar a conclusões diferentes do que esperava, como também pode ter insights de novos direcionamentos e encontrar oportunidades mais atrativas

E, se precisar de ajuda para conquistar os seus objetivos, você pode contar com a Faculdade XP, a faculdade que nasceu dentro da XP e que hoje oferece graduações, MBAs em TI e negócios, além de dezenas de cursos e bootcamps, incluindo metodologias Ágeis, que podem ajudar na gestão de carreira. 

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Saiba como montar um mapa de empatia para conhecer o seu cliente

Conhecer o público alvo da sua empresa ou do seu produto é essencial para obter bons resultados. E para descobrir quem ele é, existe uma série de métodos que podem ser levados em conta. Um dos mais utilizados é o mapa de empatia

Essa ferramenta é fundamental para compreender toda a experiência que os clientes têm com a sua marca. O mapa é uma forma simples, prática e muito útil de aprender mais sobre eles. E para ajudar você a entender um pouco mais sobre o tema, separamos neste artigo as principais informações relacionadas. 

Por aqui você vai saber o conceito básico de mapa de empatia, como ele se relaciona com o conceito de persona, quais são os quadrantes da ferramenta e como montar o seu de uma forma bem simples. Portanto, aproveite o texto e boa leitura!

O que é o mapa de empatia?

O mapa da empatia é um diagrama visual que permite conhecer com mais profundidade o cliente de um negócio. O objetivo dele é responder diferentes perguntas, de diversos aspectos da vida de uma persona, desde hábitos do dia a dia até desejos de consumo. Com essas informações, a empresa pode entender melhor qual é a realidade do cliente. 

A ideia é conhecer profundamente os consumidores, como o que eles fazem, o que assistem, quem eles são, o que pensam, quais as suas maiores necessidades, o que sentem, entre outros dados essenciais deste processo. 
Essa “investigação” é crucial para que as equipes de marketing das empresas possam prever cenários e traçar estratégias com base nesses resultados. Para quem costuma trabalhar com metodologia ágil, essa é uma excelente ferramenta.

Como o mapa de empatia se relaciona com o conceito de persona?

O conceito de persona é outro ponto que está muito ligado às estratégias de marketing. E é por essa razão que ele está, também, diretamente relacionado com o mapa de empatia. Ou seja, um complementa o outro. Quando falamos de persona, estamos nos referindo à representação ideal das pessoas que consomem um produto ou uma marca. 

Assim como no mapa de empatia, é necessário colher dados, como interesses, idade, necessidades, renda, entre outros aspectos importantes. Porém, há algumas coisas que não são possíveis de aferir, como o sentimento dessas personas. É aí que o mapa de empatia entra em cena. 

Com ele podemos saber questões mais subjetivas, como o que essas pessoas pensam ou falam em relação aos produtos. Com isso, é muito importante dentro de uma estratégia de marketing que tanto a persona quanto o mapa de empatia tenham relação entre si.

Qual a diferença entre mapa de empatia e persona?

Como dissemos, uma estratégia complementa a outra. Quando fazemos uma definição de persona conseguimos estabelecer um perfil, com nome, idade, sexo, renda mensal, profissão, personalidade, entre outros aspectos de seus hábitos e comportamentos. 

O mapa de empatia, porém, tem como objetivo responder questões que vão além disso, bem como perguntas subjetivas e de ação. Por exemplo: como essa pessoa se informa, quais as marcas que a influenciam, o que ela pensa sobre temas socioeconômicos e, principalmente, em relação a sua marca e o seu produto.

Quadrantes do mapa de empatia

O mapa de empatia é composto por quatro quadrantes, que nada mais são do que e sente. A seguir, desdobramos o conceito de cada um dos quadrantes.

Fala

A ideia central é descobrir o que essa pessoa realmente fala. Coisas como: “Gosto da marca X por causa disso”, “Tenho essa posição política”, entre outras frases. Essas informações podem ser adquiridas por meio de pesquisas e até mesmo entrevistas. Portanto, o ideal é que aqui seja o que ele realmente fala, sem interpretações. 

Pensa

O objetivo neste quadrante é identificar o que ele acha sobre o seu produto ou experiência de compra. É muito importante que, neste ponto, você possa absorver “dicas” de coisas que não são necessariamente externalizadas. Algumas frases podem dar essas pistas, como “isso poderia ser melhor”, “essa cor não combina muito”, “odeio quando meu pedido atrasa”.  

Faz 

Nesse quadrante a avaliação precisa ser prática. A ideia principal é compilar informações acerca dos hábitos do dia a dia desses clientes antes, durante e após uma compra. Leve em consideração questões como: “ele acessa comparadores de preço?”, “consulta avaliações de produtos?”, “leva muito tempo para se decidir?”, entre outros. 

Sente 

Por fim, neste quadrante o objetivo é analisar o sentimento, ou seja, avaliar o lado emocional desses consumidores. Na entrevista ou pesquisa, fique de olho em respostas que possam dar essas pistas. Por exemplo, a frase “tem muita informação na página” pode demonstrar confusão; ou “o site é pesado e lento”, pode demonstrar impaciência. 

Na imagem, os quadrantes do mapa de empatia
Quadrantes do mapa de empatia

Como montar um mapa de empatia?

Estabelecido os quadrantes, agora é hora de colocar o mapa de empatia em prática. No passo a passo a seguir, mostraremos rapidamente como montar o seu e se aproveitar dessa ferramenta no seu dia a dia.

 1. Objetivos e Metas

Qual o seu objetivo com o mapa de empatia? O primeiro passo é ter isso definido. Há muitas nuances, desde fazer com que sua equipe conheça mais os consumidores até investigar como eles enxergam a sua marca ou o seu produto.

 2. Dados, dados e dados

Quanto mais dados você tiver dos seus consumidores, mais produtiva será a execução do mapa de empatia. Portanto, reúna entrevistas, pesquisas, estudos de caso e o máximo de informações possíveis. Tudo isso deixará essa jornada mais clara na construção.

3. Organize as informações

Hora de ir para a parte prática. Faça um exercício com a equipe e coloque os quadrantes em um chart ou uma parede. Use post-it para organizar as informações que são relativas a cada um dos quadrantes. Lembre-se que cada um deles deve ser respondido.

4. Discuta com a equipe

Faça discussões entre o time. Isso vai ampliar o leque de opiniões, fazendo com que o resultado fique ainda mais assertivo. Após esse passo, reúna as informações, junte com suas personas e tenha tudo mapeado da forma correta.

Ferramentas que auxiliam na criação de um mapa de empatia

Algumas ferramentas no mercado podem ajudar bastante na construção do mapa de empatia. Embora a forma tradicional, com post-it, ainda seja muito enriquecedora, existem plataformas que podem complementar a gestão de processos no resultado final. Confira algumas a seguir:

Miro

Essa é uma plataforma gratuita que consegue transportar para a tela a criação dos mapas mentais. Ou seja, com ela é possível digitalizar a construção do mapa de empatia, fazendo com que fique um pouco mais organizado e com melhor visualização.

Canva

Uma das maiores plataformas de criação, o Canva possui templates pré-estabelecidos onde é possível criar quadros com formatos e tamanhos diferentes. Apesar de gratuito, algumas funções estão disponíveis somente na versão paga. 

Quais os benefícios do mapa de empatia?

O mapa de empatia é uma ótima ferramenta de transformação ágil que possibilita às marcas humanizar os seus clientes. Assim como o próprio nome diz, a ideia central é ser empático com as pessoas que consomem seus produtos. Mais do que isso: é gerar um propósito para as suas vidas por meio de seus serviços.Quando a empresa consegue isso, já é um ótimo passo para a fidelização.  

 Agora que você já sabe um pouco mais sobre mapa de empatia, que tal investir ainda mais em conhecimento? Aqui na Faculdade XP você pode se inscrever agora mesmo no curso de MBA em Inovação e Gestão Ágil. Aprenda, na prática, conceitos de tecnologias emergentes e mudanças culturais, de negócio, processos, entre outras questões essenciais. Conheça mais sobre o curso e faça agora mesmo sua inscrição aqui

Mercado de trabalho: qual o panorama atual e do futuro?

O mercado de trabalho é um reflexo da economia do país e, saber como ele está pode ajudar pessoas que desejam se recolocar, buscar novas oportunidades ou sair do desemprego. Conhecer as tendências, as mudanças e as exigências pode ajudar a escolher os melhores cursos e áreas para se tornar um profissional requisitado. 

Neste conteúdo abordaremos as maiores demandas do mercado de trabalho atualmente, assim como alguns conceitos que podem fazer toda a diferença para você que busca crescer na carreira. Vem com a gente!

Mercado de trabalho: o que é?

É conhecido como mercado de trabalho a relação entre a oferta de empregos e a força de trabalho disponível. De um lado estão as empresas com necessidade de pessoas para realizar as suas atividades e, do outro, profissionais com habilidades para realizar essas atividades.

A análise do mercado de trabalho costuma ser feita antes de optar por determinada profissão, para poder identificar a equivalência entre oferta e demanda, verificando se a situação é vantajosa ou se tende a ser no futuro.

Quando existe uma demanda muito grande de vagas de determinadas profissões e poucos candidatos, as empresas precisam disputar os profissionais e, por isso, acabam oferecendo salários mais competitivos e/ou melhores benefícios. O oposto também pode acontecer. 

Quando há uma área com muitos candidatos e poucas vagas, os profissionais precisam se esforçar mais para se diferenciar no mercado e conquistar as oportunidades. 

Além disso, existem também os trabalhos informais, considerados dessa forma por não terem registro e não pagarem a contribuição previdenciária. Por este motivo, eles podem causar prejuízos à previdência pública, que não consegue receber o valor necessário para pagar as aposentadorias.

Por fim, também é possível participar do mercado de trabalho sendo um profissional autônomo e oferecendo serviços ou produtos como um microempreendedor individual, modalidade que também cresceu muito nos últimos anos.

Setores do mercado de trabalho

O mercado de trabalho é dividido em três setores, de acordo com as atividades econômicas e produtivas. Abaixo você confere mais sobre cada um deles.

Setor primário

Basicamente, é o setor que lida com a matéria-prima. Estão classificadas aqui a agricultura, extração mineral e vegetal e pecuária.

Setor secundário

No setor secundário temos as relações de trabalho que transformam a matéria-prima, como é o caso das indústrias e da construção civil.

Setor terciário

Já no setor terciário estão os serviços formais e informais em que existe a correspondência entre pessoas, como as atividades comerciais. Como o foco aqui não são os produtos, nesse ramo costuma estar concentrada a maior parte da força de trabalho intelectual.

Como o mercado de trabalho está?

Atualmente, o mercado de trabalho está desafiador, tanto para quem está iniciando, como para quem deseja se recolocar ou manter a profissão que possui. A pandemia de Covid-19 e outros fatores trouxeram instabilidade para a economia mundial, fazendo com que seja ainda mais necessário avaliar as decisões. 

Mercado de trabalho no Brasil 

Assim como aconteceu em diversos outros países, a pandemia de Covid-19 prejudicou a produção industrial e causou a redução de salário, além da demissão de diversos profissionais e fechamento de empresas. 

Ela também fez com que a transformação digital acelerasse muito mais rapidamente, uma vez que passamos a trabalhar e usar serviços de forma remota.

Ferramentas que seriam implementadas no futuro, passaram a se tornar indispensáveis para o trabalho home office, por exemplo. Empresas que eram somente físicas, passaram a investir no mercado digital e até mesmo serviços da área da saúde passaram a ocorrer de forma remota com mais frequência. Todas essas mudanças impactaram bastante a economia e as demandas do mercado de trabalho. 

Informações divulgadas em fevereiro de 2022 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostraram que a taxa média de desemprego no Brasil foi de 13,2% em 2021. Na prática, isso significa que a média anual de pessoas desempregadas foi de 13,9 milhões de pessoas.

Esse número alto mostra a crise pelo qual o país passa, que ocasiona em um alto número de pessoas em busca de emprego e torna o mercado de trabalho ainda mais competitivo.

Vamos superar a crise no mercado de trabalho?

A mesma pesquisa citada acima mostrou que podemos ter esperança. A quantidade de pessoas ocupadas no país era de 98,3 milhões de pessoas em maio de 2022, 9,5% a mais do que no mesmo período de 2021.

Reunião de avaliação dos resultados
A recuperação do mercado de trabalho ainda é lenta, mas sobram oportunidades para áreas de Tecnologia da Informação.

A recuperação abrange todas as regiões, segmentos etários e educacionais, além de todos os setores da economia, mostrando como é possível que a economia do país esteja melhorando novamente.

Mercado de trabalho para mulheres

A mulher era vista como responsável pelo lar, pelos filhos e marido e até mesmo o acesso à educação era limitado. Isso só mudou com a I e II Guerra mundial, quando elas precisaram ser responsáveis por atividades exclusivamente masculinas. 

Desde então, as mulheres passaram a buscar seu espaço no mercado de trabalho, mas, em alguns setores, ainda são maioria. Além disso, existem desafios como a desigualdade salarial e a dificuldade em chegar a cargos mais altos. 

Em casos de instabilidade econômica, como a pandemia, as mulheres são as primeiras a sentir o impacto.  O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBRE) divulgou uma pesquisa que mostrou que, em 2020, a participação delas no mercado de trabalho caiu para 49,45%. O menor número desde que se iniciou a série histórica em 2012.

Em 2021, o número aumentou um pouco, ficando em 51,56%, enquanto a dos homens era de 71,64% no mesmo ano. Isso mostra a disparidade que ainda ocorre entre os gêneros.

<”Veja também o artigo Mulheres no mercado de trabalho“/>

Participação dos jovens no mercado de trabalho

O maior desafio para os jovens no mercado de trabalho é adquirir experiência. Isso porque muitas oportunidades exigem experiência, que não é muito comum para pessoas que acabaram de entrar no mercado.

A situação piorou durante a pandemia, quando, em abril de 2020, a contratação de estagiários e jovens aprendizes caiu 84,9% quando comparado ao mesmo período de 2019.

Por outro lado, a transformação digital trouxe algumas oportunidades que incluem os jovens. A estimativa é que, até 2025, exista um déficit de meio milhão de profissionais, gerando ótimas oportunidades para quem deseja investir na carreira de tecnologia. Inclusive, este é o tópico que abordaremos a seguir.

Investir na cultura digital é o futuro

É chamada de cultura digital os valores, conhecimentos e experiências que ocorrem digitalmente. A tecnologia transformou a sociedade e gerou novas práticas sociais, como o fato de que, hoje, uma música ou um videoclipe podem ser lançados para o mundo todo de uma só vez e, nós, aqui no Brasil, podemos ter acesso a eles em minutos

Também podemos conversar com pessoas do outro lado do mundo, jogar simultaneamente com pessoas de diversos países diferentes e muitas outras ações que eram impensáveis anos atrás.

No mercado de trabalho, muitas mudanças também ocorreram graças à cultura digital. Surgiram novas profissões, foram implementadas novas soluções e ferramentas, além de novas maneiras de fazer processos que já existem a muito tempo. 

Afinal, quem lembra de quando só se pagavam contas depois de horas na fila? E ir de loja em loja para encontrar um produto? Hoje tudo é feito em poucos cliques. E, por trás dessa facilidade, estão diversos profissionais que são responsáveis por torná-las possíveis, desde a infraestrutura de sites e aplicativos, até procedimentos de segurança para realizar transações seguras.

Profissões em alta no mercado de trabalho

O LinkedIn revelou um levantamento das profissões em alta em 2022, com base nos cargos de mais demanda entre janeiro de 2017 e julho de 2021. Abaixo você confere o Top 10.

  1. Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia – é o profissional responsável por encontrar profissionais da área de tecnologia. Ele precisa saber reconhecer as competências dos profissionais e encontrar perfis compatíveis com a vaga disponível;
  2. Engenheiro(a) de confiabilidade de sites – avalia e otimiza sistemas. É o profissional que trabalha para realizar o diagnóstico e prognóstico de falhas, além de desenvolver soluções para melhorar a usabilidade da plataforma;
  3. Engenheiro(a) de dados esse profissional gerencia e organiza os dados, além de desenvolver e manter a arquitetura e infraestrutura de plataformas;
  4. Especialista em cibersegurançaé o responsável por analisar e desenvolver soluções de segurança na internet, criando testes e ferramentas de proteção contra ameaças e invasões;
  5. Representante de desenvolvimento de negócios – são os profissionais que atuam com vendas, mas os setores de tecnologia são os que mais os empregam, o que mostra que estão sendo procurados, principalmente, profissionais para vender soluções de tecnologia;
  6. Gestor(a) de tráfego – são os profissionais responsáveis por criar anúncios e analisar as métricas, otimizando para que eles estejam sempre cumprindo com o objetivo (vender, captar dados, entre outros);
  7. Engenheiro (a) de machine learningé o profissional que lida com inteligência artificial e programação de algoritmos, projetando e desenvolvendo sistemas de aprendizagem de máquina.
  8. Pesquisador(a) em experiência do usuário – também conhecido como “UX Researcher”, esse profissional tem como função analisar o comportamento do consumidor e criar testes de usabilidades que ajudem a otimizar soluções.
  9. Cientista de dadosé o profissional responsável por coletar, gerenciar e transformar dados não-estruturados e transformá-los em dados utilizáveis, além de resolver problemas com base nos dados.
  10. Analista de desenvolvimento de sistemas – esse profissional é responsável por desenvolver, projetar, analisar, implementar e fazer a manutenção de sistemas de informação.

Como iniciar a carreira nas profissões em alta do mercado de trabalho?

A melhor maneira de aproveitar as oportunidades é investindo nas profissões que estão em alta. Embora elas exijam habilidades técnicas e também as chamadas soft skills, as remunerações são muito atrativas e existem muitas vagas disponíveis.

Para começar, é preciso, portanto, investir na qualificação profissional, além de buscar sempre se atualizar, uma vez que a tecnologia não para de se reinventar e uma ferramenta que você aprende a usar hoje pode estar completamente diferente e até ter caído em desuso daqui a alguns anos.

Tendência para o futuro do mercado de trabalho

Em março de 2022, a Forbes divulgou uma pesquisa com as tendências para o futuro do mercado do trabalho, sendo que algumas já são realidades aqui no Brasil. Confira abaixo algumas delas.

Empregos no Metaverso

Com o avanço das tecnologias imersivas, o metaverso tem cada vez mais se tornado uma realidade. Uma previsão feita pela Gartner mostra que 30% das empresas do mundo devem entrar nos espaços virtuais até 2026. Entre as profissões estão os storytellers, designers gráficos, professores e o digital manager, um profissional que ajuda as empresas a iniciarem no metaverso.

Trabalho assíncrono

Um estudo da Microsoft e um relatório criado pelo app Trello mostraram que outra tendência é o trabalho assíncrono, ou seja, as equipes não precisam mais trabalhar ao mesmo tempo. Cada um pode ajustar a sua agenda de acordo com as suas necessidades e compromissos e as ferramentas ajudam a fazer com que todos estejam conectados.

Semana de 4 dias

Sim, as empresas estão considerando encurtar a semana. Alguns países que estão testando esse modelo são a Bélgica e o Reino Unido e no Japão algumas já estabeleceram um dia a mais de folga, sem que a produtividade seja prejudicada. Aqui no Brasil, a martech Winnin implementou a novidade e concluiu que a atenção ao bem estar físico e à saúde mental subiu em 50%, além de ter aumentado em 17% o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Anywhere Office

O anywhere office (conceito de trabalhar de qualquer lugar) tem sido uma tendência que cresce cada vez mais. Inclusive, as áreas rurais se tornaram destino dos nômades digitais, que buscam mais qualidade de vida fora das grandes cidades. Com isso, os recrutadores também passaram a buscar por profissionais em pequenas cidades, com mais vagas remotas sendo geradas.

Métricas por resultado

Uma pesquisa da Adecco em parceria com a consultoria LHH apontam que, desde 2020, a tendência de avaliar a produtividade pelo resultado e não pelas horas trabalhadas aumenta cada vez mais. A ideia é que a jornada de trabalho não tem mais as mesmas necessidades do que antes, nas linhas de produção fabris. 57% dos entrevistados afirmaram que poderiam fazer o mesmo trabalho que o atual em menos de 40 horas semanais.

Importância do inglês no mercado de trabalho

Além disso, também vale ressaltar a importância da língua inglesa no mercado de trabalho. Se antes era considerado como um diferencial, hoje ter o nível de inglês, no mínimo intermediário, é o pré-requisito de diversas vagas. Além dele, algumas vagas pedem ainda outros idiomas como o espanhol.

A vantagem é que, dependendo da sua área de atuação, você pode trabalhar para empresas estrangeiras ou mesmo ser responsável por um setor que atende outros países. Muitas organizações da área da tecnologia têm buscado profissionais do Brasil e elas pagam em dólar, com opção até de facilitar a mudança de país.

Agora que você já entendeu como está o mercado de trabalho atualmente e quais são as profissões do futuro, que tal começar a se preparar para elas? Assinando o Multi+, a plataforma de educação da Faculdade XP, você tem acesso a mais de 40 opções de cursos, além de possibilitar a candidatura nas melhores vagas de TI.

Guia completo sobre Recrutamento e Seleção: aprenda como fazer e as melhores técnicas

As empresas de hoje estão buscando cada vez mais profissionais com perfis adequados às culturas e os valores da empresa, bem mais do que apenas que saiba as habilidades necessárias da função. Com isso, a área de recursos humanos investe muito na ação de recrutamento e seleção de talentos de forma única e personalizada. 

Você sabe o que significa o processo de R&S? Resumir essa ocupação parece algo simples, mas ser um bom recrutador é muito mais do que analisar o perfil dos candidatos: é conhecer profundamente o processo seletivo da empresa e saber como aplicar da maneira mais certa, além de extrair o melhor do mercado. 

Esse processo está presente de diferentes formas na sociedade e com as inovações tecnológicas se torna ainda mais necessário, devido a mudança de perfil dos profissionais dos diversos segmentos e na atuação do RH. 

Quer saber mais sobre isso? Confira no artigo as principais informações necessárias sobre o processo de Recrutamento e Seleção e todos os fatores que existem ao investir nele. 

O que é recrutamento e releção de pessoas?

Sabe aquela atividade em que você é contatado por um profissional de uma empresa que deseja trabalhar ou recebe uma oportunidade alinhada a sua carreira? Esse é o processo de recrutamento e seleção. São pessoas que analisam possíveis futuros profissionais para a empresa de acordo com os critérios exigidos. 

No entanto, é uma função que vai além de uma análise, os recrutadores têm a função de criar ações de captação e atração de pessoas.  

Explicando cada termo desse processo, ressaltando que eles não são sinônimos.

Recrutamento

É a atividade do RH responsável por atrair candidatos com os perfis ideais para cada vaga. Dentro desse trabalho há o entendimento do que a empresa precisa, a criação do job description, a divulgação em diversos canais, a busca ativa de possibilidades e o recebimento e a triagem dos melhores currículos. 

Importante destacar que quanto mais detalhada e bem empenhada essa etapa, menor será o trabalho e o tempo de execução das próximas, pois apenas os mais indicados realmente passam para a próxima etapa de seleção. 

Seleção

Aqui é a etapa de seleção mesmo, ou seja, quando os candidatos mais adequados aos perfil da vaga são escolhidos e contatados para seguir no processo seletivo, tendo grandes chances de preencher a posição.

Na seleção que ocorrem os testes, as entrevistas, as dinâmicas e tudo que seja necessário para avaliar o profissional que será contratado. 

Sendo que os critérios para essa seleção variam de empresa para empresa e de acordo com as necessidades da posição que está aberta. 

Qual a importância do processo de recrutamento e releção?

Investir no recrutamento e seleção estimula a empresa a não apenas atrair e reter os melhores talentos, como também terem um diferencial no mercado frente às concorrentes. Além de aplicar e comprovar os requisitos da gestão de pessoas.

Afinal, faz com que a empresa conquiste uma boa reputação por um processo seletivo justo e bem construído, além de ter colaboradores eficientes em seu negócio. 

Confira outras vantagens que o R&S pode trazer a sua empresa:

  • Contratações mais alinhadas ao Fit Cultural, ou seja, ao que a empresa precisa;
  • Atração de talentos que vestem a camisa da empresa;
  • Melhoria do clima organizacional;
  • Investir em ser uma marca empregadora;
  • Fortalecimento da estratégia de negócio;
  • Maior produtividade;
  • Melhores resultados para a empresa a médio e longo prazo.

Em resumo, a ideia é que o processo de recrutamento e seleção garanta que todas as contratações estejam alinhadas aos valores e os ideais da empresa, possibilitando que esse profissional tenha uma boa performance e siga o plano de carreira dentro da organização. 

Benefícios de um bom processo de recrutamento e seleção

Sabendo a importância do processo de recrutamento e seleção fica fácil notar os benefícios. Sendo os principais:

Redução de custos

Fazer um processo seletivo normalmente consome bastante dinheiro. Portanto, ter um processo de recrutamento e seleção bem estruturado tem maiores chances de sucesso e menor custo e tempo de execução. 

Diminuição do turnover

A rotatividade dos funcionários é uma taxa que deve ser sempre monitorada porque pode prejudicar a reputação da empresa.

O processo de recrutamento e seleção ajuda a diminuir o turnover, pois as etapas aplicadas contribuem para que o profissional contratado seja o mais compatível às exigências da vaga, o que garante menos chances dele querer sair em algum momento ou fazer algo que precise de demissão.

Fortalecimento da cultura organizacional

A cultura e os valores de uma corporação devem ser sempre trabalhados no dia a dia da empresa e, inclusive, no processo seletivo, para que se selecione aqueles que tenham os perfis realmente alinhados com o que estão buscando. 

Quais são os tipos de recrutamento e seleção?

Primeiramente, é importante destacar que existem principalmente três processos de recrutamento e seleção, sendo que cada um tem suas peculiaridades e vantagens. São eles:

Recrutamento externo 

Caracterizado pela busca de novos profissionais no mercado, ou seja, perfis em que a empresa não possui e deseja encontrar. 

Assim, é um tipo que pode haver indicação, divulgação por parte da empresa, utilização de agências, banco de talentos, e outros modelos, embora possa custar um pouco mais para a empresa.

Normalmente é um modelo que alcança um grande número de candidatos. Logo, sua vantagens giram em torno de: 

  • Alimentação do banco de dados para futuras oportunidades;
  • Possibilidade de novos perfis que podem agregar à empresa;
  • Aumento da visibilidade da instituição;
  • Fortalecimento da cultura organizacional.

Recrutamento interno

Aqui é quando há uma análise de talentos que já estão dentro da empresa, ou seja, aproveitar um funcionário que quer mudar de área, que sabe uma habilidade específica e quer crescer em outra função ou setor. 

Assim, essas vagas são divulgadas internamente para quem se interessar, ou os gestores definem os profissionais que se enquadram melhor à nova função. Dentre as vantagens estão:

  • Ser um processo mais rápido e barato;
  • Engajar os colaboradores;
  • Retenção de talentos.

Recrutamento misto

É quando a empresa abre a vaga para todos os candidatos, tanto de dentro da empresa quanto pessoas de fora que nunca trabalharam na instituição. Nesse sentido, é um modelo que atrai muitas pessoas interessadas e fica a critério da empresa decidir o melhor perfil.

As vantagens desse modelo são:

  • Mais possibilidades de candidatos;
  • Mais chances de encontrar o mais adequado para a vaga;
  • Aumento da visibilidade da instituição.

Quais profissionais fazem parte do recrutamento e seleção?

Como citado anteriormente, a função do profissional de recrutamento e seleção é encontrar talentos que possam ocupar as vagas em aberto nas empresas da forma mais alinhada ao perfil de culturas e valores mapeados.

Esse profissional de RH que atua como R&S tem um papel cada vez mais estratégico dentro das empresas. E, muitas das vezes, são profissionais com outros nomes comuns. 

Veja abaixo quais são esses profissionais e quais as skills de cada um:

Recrutador

Funcionário da empresa que é designado a realizar tudo que for necessário para a contratação de um novo funcionário;

Headhunter

Normalmente é um prestador de serviço que é contratado com a função de encontrar profissionais com perfil e habilidades mais técnicas ou executivas.

As empresas têm o costume de utilizar esse serviço para ganhar tempo e pela facilidade que esses profissionais têm com o mercado em atrair os melhores talentos. 

Business Partner

É o parceiro de negócio, ou seja, tem um conhecimento aprofundado de todos os setores da empresa, mais expertise e ajuda na contratação mais estratégica de novos funcionários.

Analista de R&S

Tem uma função mais generalizada, pois é aquele que vai atuar desde a etapa operacional de alinhamento do perfil com o gestor da área, divulgação das vagas, triagem e seleção dos currículos e contato com os candidatos até a entrevista preliminar para confirmação das informações descritas.

Psicólogo

Em algumas instituições também atua como recrutador ou analista de R&S, já que as suas habilidades de avaliar comportamento e outras características podem ser fundamentais para boas contratações.

Por isso que algumas empresas mantém um psicólogo para a aplicação de testes de comportamento e acompanhamento dos funcionários.

Etapas do processo de recrutamento e seleção

Entendendo toda a parte conceitual, chega o momento da prática. Caso você queira estruturar um processo de recrutamento e seleção na sua empresa, existem alguns pontos que precisam ser considerados.

Confira abaixo as principais etapas de um processo de R&S:

#1 Estude os requisitos da vaga

O primeiro passo ao necessitar de um novo candidato e abrir uma vaga é entender qual é o perfil desejado pela empresa. Isto é, você deve conversar com o gestor e as pessoas do setor o que é necessário para esse novo profissional, requisitos da função. 

#2 Crie o job description

Sabendo dessas principais informações, crie a descrição da vaga para poder destacar os principais pontos na hora das pessoas se candidatarem.

#3 Divulgue a vaga

Sendo uma das etapas mais importantes no processo seletivo. É o momento de divulgar a oportunidade em diversos canais e fazer uma busca ativa de possíveis candidatos, pedir indicações, etc.

Importante que na hora dessa divulgação a comunicação seja transparente, para que os candidatos que se aplicam a vaga sejam mais qualificados.

#4 Faça uma triagem de candidatos

Aqui os profissionais de R&S se dedicam a avaliar os currículos e selecionar quais são os mais indicados para a próxima etapa. 

Nesse momento é avaliado muito mais o que o profissional tem de habilidade e experiência para depois fazer uma avaliação mais comportamental. Assim, pode se beneficiar da tecnologia como execução, usando uma ferramenta que filtra os requisitos selecionados.

#5 Analise os candidatos pré-selecionados

Nessa etapa, é possível aplicar testes de raciocínio lógico, teste comportamental DISC, competências, Fit Cultural e outras avaliações personalizadas de acordo com cada vaga.

Daí é o momento de avaliar quem é o mais alinhado aos requisitos e aos perfis da vaga. 

#6 Dê feedback a todos os participantes

Depois de avaliar os candidatos, é hora de enviar a proposta para aquele que se encaixou melhor e dar um retorno a todos os outros que não foram escolhidos. 

Muitas empresas costumam falhar nessa etapa e deixar os candidatos sem feedbacks. Isso além de gerar frustração nas pessoas, também cria uma imagem negativa em relação à sua empresa.

RH estratégico, por que é importante para as empresas?

Com tantas vantagens e profissionais que envolvem o recrutamento e seleção de pessoas, é importante ressaltar que essa área tem se tornado cada vez mais estratégica dentro das corporações.

Por isso o RH estratégico é um setor que vem crescendo cada vez mais no mercado. É ele quem observa e analisa os profissionais de forma tática, a partir de dados pela tecnologia, e toma decisões mais assertivas que visam o crescimento da empresa, bem como a rentabilidade da mesma e o sucesso profissional de todos que estão nela. 

Algumas das suas principais características são:

  • Visão global da empresa;
  • Boa comunicação e capacidade de se relacionar;
  • Atualização constante;
  • Se preocupam com ambiente de trabalho;
  • Tem uma participação ativa no dia a dia da empresa;
  • Posiciona os talentos em posições nas quais vão render mais;
  • Melhora a comunicação interna;
  • Saber ouvir a equipe de trabalho.

Segundo pesquisa da revista Harvard Business, as empresas que têm um RH estratégico possuem 51% a mais de desempenho que as outras

Portanto, o RH estratégico vai além das contratações, garantindo que as pessoas se mantenham engajadas, produtivas e com valores alinhados ao da instituição. Também é caracterizado pela comunicação horizontal. 

Então, complementar o processo de recrutamento e seleção com uma forma estratégica vai transformar sua empresa como um todo e estimular a ter os melhores talentos e resultados. 

Agora que você já sabe tudo sobre a definição do recrutamento & seleção, características, importâncias, tipologias, etapas e como aplicar na sua empresa, só depende de você para fazer dar certo. 

Está preparado para melhorar a sua empresa como um todo? Seja um dos empreendedores de sucesso do mercado. 

Diagrama de Gantt: saiba mais sobre esse gráfico e sua importância nos projetos

É sempre importante contar com ferramentas que contribuam para que seus projetos sejam colocados em prática, não é verdade? Talvez você já tenha ouvido falar do diagrama de Gantt, mas não saiba do que ele trata.

A questão é que esse termo é muito utilizado pelas empresas e por equipes de grandes projetos já que se torna um passo essencial para a execução do mesmo. 

Embora à primeira vista possa parecer complexo, seus princípios são de fácil entendimento. Neste artigo você vai entender o que é o diagrama de Gantt, qual a sua finalidade, como fazer um e onde utilizá-lo.

O que é diagrama de Gantt?

Criado pelo engenheiro americano Henry Gantt no início do século XX, o diagrama de Gantt é uma espécie de gráfico em barras horizontais comumente utilizado para representar o cronograma de projeto com suas tarefas e eventos

Ou seja, uma ferramenta visual que as pessoas utilizam para controlar e gerenciar a execução de um projeto, uma vez que ele permite a listagem de tudo que precisa ser feito para se iniciar a prática, bem como dividir cada atividade e estimar o tempo de cada execução. 

No início, o objetivo do do diagrama era organizar as etapas de um processo de produção. No entanto, com o passar do tempo a ideia foi adaptada e agregada pela área de gestão de projetos, principalmente aquelas que investem em metodologias ágeis, como o Scrum

Qual a finalidade do gráfico de Gantt?

O diagrama de Gantt é feito em barras, sendo que cada uma delas representa uma tarefa específica do projeto, e o comprimento indica o tempo que foi estimado para a conclusão da tarefa.

Assim, tem como finalidade e vantagens:

  • Ter um panorama geral do cronograma do projeto, pois permite toda uma visão que deixa a execução do projeto organizada; 
  • Otimizar tempo de execução das tarefas;
  • Dividir as atividades atribuindo responsáveis para cada etapa pré-definida;
  • Mostrar as relações entre as atividades de forma que exemplifica como cada uma depende da outra;
  • Criar e gerir projetos mais complexos;
  • Aprimorar a gestão de recursos da equipe, já que cada um terá a sua responsabilidade;
  • Definir os prazos de entrega;
  • Acompanhar e monitorar todo o andamento do processo.

Como fazer o diagrama de Gantt?

Assim como qualquer outro gráfico, o de Gantt é dividido pelos eixos vertical e horizontal, sendo o primeiro o que contém as atividades que precisam ser realizadas, e o horizontal é o tempo de início e término de cada uma dessas atividades. 

A partir disso, para sua execução é importante seguir algumas etapas para funcionar adequadamente, sendo elas:

#1 Liste todas as atividades necessárias ao projeto

Esse é o primeiro passo ao se construir um diagrama de Gantt. Lembrando que as atividades genéricas devem ser quebradas em atividades menores para facilitar o acompanhamento de cada uma. 

O objetivo aqui é focar em detalhar todas as atividades importantes para melhor divisão e administração.

#2 Identifique as relações entre elas

Isto é, já tendo as atividades listadas, é o momento de identificar quais dependem uma das outras, porque se assim forem devem ser agrupadas e feitas no mesmo tempo para minimizar erros.

Depois, coloque em ordem as atividades restantes, respeitando a sequência de execução de cada uma, desde que todas sejam colocadas no eixo vertical e uma abaixo das outras.

#3 Determine o prazo e os responsáveis 

Já separada as atividades, é a hora de definir as prioridades, os prazos de execução de cada tarefa e quem serão os responsáveis

Nesta etapa você deve colocar essas informações de forma sucinta no eixo horizontal. 

#4 Sempre adapte o seu trabalho a partir do andamento 

É inevitável que haja mudanças de planos, portanto é necessário que se modifique o trabalho à medida que os planos mudam.

Por isso, é importante contar com uma ferramenta que atenda a essas necessidades e sempre monitore tudo que está acontecendo na execução de cada responsável. 

#5 Escolha um lugar para guardar o gráfico de Gantt

Você pode hospedá-lo em diversos lugares. O importante é pensar em um local acessível e que as informações ficam salvas, em um programa ou software, como o Excel, ao invés de um planejamento de post-its que pode se perder, ou o Jira, o Wrike ou o Pipefy.

Gráfico de Gantt no Excel

A primeira opção de execução é o Excel, pois você pode criar fórmulas e gráficos dinâmicos que podem automatizar o processo de atualização e cálculo de prazos de acordo com suas necessidades. 

Confira alguns passos de como montá-lo na ferramenta:

  • Passo 1: Monte um quadro com quatro colunas, inserindo em cada uma a legenda de “Atividade”, “Início”, “Duração” e “Término”. Depois acrescente quantas linhas forem necessárias e preencha com as informações;
  • Passo 2: Clique em “Inserir”, em seguida no ícone de gráficos 2D, e selecione a opção “Barras Empilhadas”;
  • Passo 3: Clique com o botão direito no gráfico e clique na opção “Selecionar Dados”, depois clique em “Adicionar”;
  • Passo 4: Configure o gráfico analisando o intervalo de datas do início e término das atividades. Então, escreva em duas células uma data mínima, para começar o gráfico, e uma máxima, para terminar.

Essas são apenas algumas das principais etapas, mas apenas na prática e com o conhecimento da ferramenta você conseguirá desenvolver. 

Onde utilizar o diagrama de Gantt?

Agora que você entendeu a parte conceitual e a execução, fica a dúvida de como e onde utilizar esse gráfico, certo? Confira as três principais situações mais comuns:

#1 Mapeamento de campanha de marketing

Por serem campanhas grandes e que demandam planejamento, colaboração e coordenação, o diagrama de Gantt se torna um facilitador, sendo o meio de definir e organizar todo o processo. 

Assim, as pessoas da equipe sabem tanto quem é o responsável de que, quanto o que cada tarefa impacta na outra e a contribuição de cada uma para o objetivo principal.

#2 Definição de entregáveis para clientes

Com o diagrama as pessoas têm a possibilidade de acesso a um cronograma de todos os entregáveis e com todas as expectativas em relação aos prazos de cada tarefa.

Assim, com tudo planejado e monitorado, os clientes vão saber quando um item será entregue, e também quando se trabalhará nele.

#3 Planejamento de lançamento de produto

Outra campanha de grande necessidade de planejamento é a de lançamento de produtos. Por isso, com o gráfico de Gantt é possível mapear todo o planejamento, dividir as tarefas e ainda ser de fácil monitoração. 

Gostou do conteúdo? Saiba mais sobre essa metodologia e outras que envolvem gestão de processos.

Pensamento computacional: conceito, importância, pilares e futuro do trabalho

O avanço da tecnologia fez com que vários setores da sociedade evoluíssem em muitos aspectos. E uma das áreas que mais se aproveita dessas transformações é a educação. Afinal, a tecnologia está presente cada vez mais cedo no dia a dia dos jovens. Para ajudar no processo de ensino, muitos professores e instituições já estão aderindo ao chamado pensamento computacional. Mas você sabe o que é isso? 

Para explicar um pouco mais sobre como funciona essa metodologia, separamos neste artigo as principais informações relativas ao tema. Aqui você poderá conferir o seu conceito, os principais pilares, a importância dele para a educação e qual a sua relação com o futuro do trabalho. Então aproveite o texto e boa leitura!

O que é pensamento computacional?

Pensamento computacional é uma metodologia utilizada para ajudar a resolver problemas e a criar estratégias por meio de bases computacionais. Ela tem como referência a forma que as máquinas atuam na resolução de problemas complexos. 

Ou seja: embora o ponto de partida seja tecnológico, não necessariamente são utilizados computadores nesse processo. A ideia central é trazer a forma de raciocínio que as máquinas aplicam nos problemas. 

Tudo isso, aliado ao raciocínio humano e a experiências socioculturais, ajuda no aprendizado dos jovens. Isso ocorre porque, por meio desse estímulo, é possível desenvolver melhor a capacidade estratégica, criativa e lógica dos estudantes. 

4 pilares do pensamento computacional

Para que o pensamento computacional seja aplicado no dia a dia dos estudantes, é necessário que sejam contemplados quatro pilares. A seguir, explicamos quais são eles e o que contempla cada um. Confira:

Decomposição

Como o próprio nome sugere, a ideia central de decomposição é fazer com que os problemas sejam fragmentados, ou seja, divididos de maneira mais simples. Assim, ao fazer essa divisão, os estudantes conseguem focar em etapas, chegando ao resultado desejado de forma menos complexa.

Abstração

Com a cultura digital já estabelecida na sociedade, há muitos fatores que fazem com que as pessoas percam o foco naquilo que é realmente necessário. Nessa etapa, a ideia é estabelecer critérios de relevância dentro de um problema, descartando informações que são irrelevantes para a sua resolução. 

Reconhecimento de padrões

Trata-se de um dos pilares mais importantes. Isso porque, ao identificar um padrão dentro de um problema, é possível pular etapas quando um comportamento parecido surgir antes do resultado. Vale ressaltar que alguns pontos em comum podem se repetir em outros problemas. Com isso, com o padrão já resolvido, o processo é acelerado.

Algoritmos

A transformação digital fez com que surgissem várias nomenclaturas. E uma das mais faladas é o algoritmo. Dentro do pensamento computacional, ela aparece como um pilar. Afinal, um algoritmo cria e estabelece regras de acordo com um determinado comportamento. Ou seja: é possível criar as próprias regras para o processo de resolução de um problema, deixando algumas etapas ainda mais rápidas.

Qual a importância do pensamento computacional?

Essa metodologia, principalmente ao falar de educação, quando aplicada desde os mais jovens – no caso, crianças – pode resultar em uma forma de pensar mais dinâmica. Isso porque ela ajuda no desenvolvimento de muitos aspectos mentais dos estudantes, principalmente o raciocínio lógico. E não estamos falando apenas de disciplinas ligadas à área de exatas, mas também estendendo à humanas. 

Em um mundo cada vez mais tecnológico, onde cada vez mais recursos são desenvolvidos, estender o pensamento computacional à educação pode trazer uma série de vantagens. Ao atingir a maturidade, essas pessoas terão mais propriedade para tomar decisões e resolver problemas, estendendo isso, inclusive, a temas da vida pessoal.

Como o pensamento computacional pode influenciar no dia a dia?

Esse modo de agir e pensar pode influenciar em muitas tarefas do nosso dia a dia. Desde problemas no trabalho até questões corriqueiras, como uma compra em um supermercado.

Por exemplo: ao ter uma lista de compras em mãos, uma pessoa que precisar comprar arroz e feijão irá otimizar o tempo pegando esses itens em um mesmo corredor, mesmo que nessa lista a ordem dos produtos esteja diferente.

Principais habilidades desenvolvidas pelo pensamento computacional

Ao aplicar o pensamento computacional na educação, a pessoa pode desenvolver algumas habilidades, entre elas:

Planejamento

Com o pensamento computacional a pessoa consegue desenvolver profundamente a capacidade de se planejar nas mais diferentes tarefas.

Aprendizado

A capacidade de aprendizado também é otimizada. A pessoa consegue compreender, analisar e resolver um problema, levando em conta técnicas do pensamento computacional. 

Raciocínio lógico

Utilizar a lógica para problemas do cotidiano pode ajudar na velocidade da resolução deles. Ao construir esse aspecto no dia a dia, o indivíduo passa a levar em conta mais fatores técnicos do que os interpessoais.

Qual a relação do pensamento computacional com o futuro do trabalho?

Quando olhamos para o mercado de trabalho, podemos dizer que existem algumas áreas onde o pensamento computacional traz muitas vantagens. Logicamente, setores com futuros promissores e ligados à tecnologia são os campeões, com profissões como arquiteto de soluções, desenvolvimento web, programadores, entre outras.  

Agora que você já sabe um pouco mais sobre pensamento computacional, que tal investir em mais conhecimento? A Faculdade XP possui um bootcamp para Programador(a) de Software Iniciante. E o melhor: ele está incluso na plataforma Multi+, um espaço exclusivo para que você tenha um aprendizado contínuo em sua carreira.

Caractere Invisível: o que é e para que serve

Criar textos e legendas formatadas é um dos critérios para atrair pessoas e ter os melhores resultados. O uso do caractere invisível é uma dessas soluções viáveis para conseguir atingir esse objetivo. 

Você já ouviu falar desse termo? Caso não, é porque nunca precisou pular linhas no Instagram, por exemplo, para deixar o texto mais fluido e agradável de ler. 

O caractere invisível é uma tecnologia que impacta na usabilidade de aplicativos e na experiência do usuário. 

Continue a leitura e entenda o que significa essa tecnologia, qual o seu objetivo, como aplicá-la e onde é mais encontrada. 

O que é caractere invisível?

Sabe quando você vai escrever uma mensagem no WhatsApp e na hora de enviar o texto sai tudo junto e sem espaços de formatação? Ou quando você vai criar uma legenda para o Instagram e o texto sai em um único bloco? 

Isso acontece porque o algoritmo desses canais tem um limite de quebra de linha e não permite o espaçamento que colocou. Ou seja, você pode clicar no espaço ou Enter dez vezes que ele só vai contabilizar uma vez. É nessa linha que entra a necessidade do caractere invisível. 

Ele nada mais é que um código invisível, ou seja, que não é possível de enxergar nem quando se imprime uma folha, mas que está no seu texto com a função de enganar e dar o espaçamento que você precisa para deixar a formatação adequada para a leitura. 

Eles se parecem com um espaço, mas são na verdade um caractere diferente (Unicode). Lembre-se que tudo o que você digita na internet é um caractere, que são formados por códigos. Então, o caractere invisível é como se fosse um código que está escondido ali no meio do texto.

Pra que serve?

Além da questão de formatar texto de mensagens e legendas ou outras comunicações, ele também serve para marketing pessoal ou marketing de empresa, pois na hora que você fizer uma publicação vai servir de parâmetro para divulgar seus serviços e potencializar sua carreira. 

Portanto, em tópicos básicos o caractere invisível serve para:

  • Trazer organização;
  • Escaneabilidade;
  • Melhor estruturação;
  • Maior compreensão;
  • Chamar atenção.

Como aplicar o caractere invisível no HTML?

Como utilizar esse espaço invisível é mais simples do que se parece e não precisa saber tudo de programação. Tudo que você precisa é copiar o código entre esses colchetes [ㅤ] e colar no seu texto, seja para dar “espaço” ou “enter” na linha.

Outra forma é você recorrer a aplicativos e softwares que criam esses códigos invisíveis, como o Space e o Instaspacer

Lembrando que em HTML, o uso da tag <p> </p> por si só gera quebra de linhas entre sentenças criando parágrafos mesmo com sentenças escritas na mesma linha.

Exemplo: <p>Primeiro parágrafo.</p><p>Segundo parágrafo</p>

Locais onde o caractere invisível pode ser encontrado

Agora que você já sabe o conceito de caractere invisível, confira os locais onde ele é mais encontrado. 

Instagram

Conforme dito anteriormente, é usado muito para legendas e publicações de forma que os textos fiquem mais formatados e atraentes.

WhatsApp

Com uma similaridade parecida com o Instagram, é utilizado para formatação de mensagens e também para esconder nomes de usuário e outras coisas.

Discord

Mais comumente utilizado para gerar o espaço em nomes, contatos e nicknames, tornando-os mais interessantes e diferenciados em comparação com os outros jogadores.

Portanto, você já deve ter visto alguém usando um caractere invisível e nem percebeu. Gostou do conteúdo? Acompanhe nosso blog e conheça outros conteúdos de Desenvolvimento.

Como começar a investir do zero? Passo a passo

Nos últimos anos, principalmente na internet, as pessoas passaram a ter acesso a diversas fontes de informação e começaram a falar sobre variados assuntos. Entre eles, estão investimentos e como começar a investir do zero mesmo não tendo muito conhecimento ou muito dinheiro para investir.

Se você faz parte desse grupo de pessoas que quer começar a investir, mas não sabe por onde começar, esse artigo é para você! Nele, preparamos um guia completo para iniciantes onde vamos tirar todas as dúvidas sobre investimentos e as suas infinitas possibilidades. 

Continue a leitura e aprenda como fazer o seu dinheiro render de uma maneira segura. 

Como começar a investir do zero?

Antes de mais nada, é importante você saber que começar a investir não vai fazer com que você fique rico de uma hora para outra. Entretanto, pode te dar um pouco de estabilidade e mais tranquilidade para situações inesperadas ou te ajudar a realizar um sonho que antes parecia improvável. 

Sabendo disso, vamos de fato começar a falar como começar a investir do zero. 

Muitas vezes, ao ouvir falar de investimento as pessoas acham que é uma coisa muito complicada ou que é preciso de muito dinheiro. Entretanto, investir é bem mais simples do que parece!

Para começar a investir, você precisa, sobretudo, de organização e planejamento.

Primeiramente, você deve estudar sobre os tipos de investimentos (renda fixa ou renda variável).  

Logo em seguida, precisa saber qual é o seu perfil de investidor, de acordo com os seus objetivos e os riscos que está disposto a correr. 

Assim, com essas principais informações em mãos, é possível começar a investir. 

Por que investir o seu dinheiro?

De modo geral, investir significa fazer o seu dinheiro trabalhar para você. Ao investir, você compra um produto financeiro, o dinheiro será emprestado para alguém e em breve retornará para você com as devidas correções de juros.

Segundo o Raio X do Investidor Brasileiro, produzido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), a caderneta de poupança é o tipo de investimento mais popular entre os brasileiros. 

Apesar da praticidade e da segurança que a poupança oferece, ela é o investimento menos rentável do país, isso porque ela rende abaixo da inflação. 

Então, se você deseja que seu dinheiro lhe ajude a realizar sonhos, como uma viagem de férias ou a compra de um bem próprio, você precisa abrir mão da poupança e começar a explorar oportunidades mais rentáveis.  

Principais conceitos de investimento que deve aprender

Antes de começar a investir, você precisa conhecer o significado de alguns termos muito comuns no mercado financeiro

Para que você não fique perdido em relação aos termos, preparamos abaixo com os conceitos básicos para quem deseja começar a investir.  

Rentabilidade, liquidez e risco

Conhecido como o tripé dos investimentos, eles se referem ao que é essencial analisar antes de escolher o seu investimento:

  1. Rentabilidade: se refere ao quanto você pode ganhar com aquela aplicação financeira. Por exemplo, se a rentabilidade for de 15% ao ano, em um ano você terá um retorno equivalente a 15% do que foi aplicado inicialmente; 
  2. Liquidez: representa a facilidade que você consegue resgatar ou transferir o valor investido. Ou seja, significa em quanto tempo você consegue resgatar o que foi investido sem perdas significativas;
  3. Risco: representa a chance de algo sair diferente do esperado. No caso dos investimentos, pode servir como um alerta para as chances do retorno do investimento ser menor do que o esperado ou até mesmo ser negativo. 

Renda fixa e variável

Os investimentos são divididos em duas categorias: renda fixa e renda variável.

A renda fixa são os investimentos que têm a rentabilidade definida desde o momento do investimento. Ou seja, desde o início você consegue saber quanto vai ganhar ou calcular qual o valor estimado para receber na hora do resgate.

Ao investir em um título de renda fixa, você empresta dinheiro ao emissor do título por um período determinado de tempo e recebe o valor aplicado mais as taxas de juros. 

Diferente da renda fixa, na renda variável não é possível ter uma previsão de qual vai ser o seu retorno financeiro. Aqui, a rentabilidade varia de acordo com as condições do mercado e pode variar de uma hora para outra, tanto para mais quanto para menos. 

Mulher começando a investir do zero
Para aprender como começar a investir do zero é preciso dedicação para estudar o mercado financeiro.

Por isso que investimentos de renda variável, como ações ou fundos imobiliários, são considerados investimentos mais arriscados.   

Índices de referência

Os índices de referência são parâmetros que servem para que você consiga entender melhor qual o desempenho daquele investimento que você está prestes a fazer. 

Os principais índices são:

  • Taxa Selic: é a taxa básica de juros que determina a rentabilidade dos investimentos em renda fixa;
  • CDI: é o índice calculado a partir das operações bancárias e serve como referência para investimentos de renda fixa; 
  • IPCA: é o índice de inflação oficial do Brasil. Ele mede a variação de preços nos produtos e serviços ofertados no país;
  • Ibovespa: é o principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, importante para os investimentos de renda variável. 

Aporte mensal ou único

No momento de finalizar o seu investimento, você terá duas opções: o aporte mensal que se refere a um pequeno valor aplicado mensalmente ou aporte único que é um valor significativo aplicado em única vez.

Carteira de investimentos: o que significa isso?

Basicamente, a carteira de investimentos são os ativos nos quais você investe.

Segundo especialistas, o mais indicado é ter uma carteira diversificada e nunca investir todo seu dinheiro em um único ativo. Dessa forma você consegue ter uma maior segurança, já que seu dinheiro não vai estar todo exposto ao mesmo tipo de risco.   

Onde começar a investir do zero? 

Primeiramente, o mais indicado é começar investindo em produtos de renda fixa. Isso porque eles oferecem mais segurança e chances quase nulas de você ter prejuízo no seu primeiro investimento. 

Logo depois, a medida que entende como funciona o mercado financeiro e conhece melhor o seu perfil de investidor, você pode começar a diversificar sua carteira.

Qual o valor recomendado para começar a investir?

Ao contrário do que muitos pensam, não é preciso um valor alto para começar a investir. Por exemplo, com apenas R$30 você pode comprar um título no Tesouro Direto e dar início a sua vida no mercado financeiro. 

Qual investimento rende mais dinheiro para um iniciante?

Não é possível prever qual investimento vai render mais dinheiro para você porque isso depende de diversos fatores. Por exemplo, se você quer investir em renda fixa ou variável, qual o valor será investido, em quanto tempo você pretende resgatar o valor.

Entretanto, se você deseja começar com os investimentos em renda fixa, como eles são previsíveis, é possível ter uma noção de qual rende mais. 

Confira abaixo uma simulação detalhada de um investimento no Tesouro Selic e compare a sua rentabilidade em relação a outros títulos: 

Simulação de investimento
Simulação de invenstimentos para iniciantes e a rentabilidade da renda fixa.

Passo a passo de como começar a investir do zero

Agora que você já sabe os conceitos importantes para quem deseja começar a investir do zero, aqui vão algumas dicas importantes de como colocar em prática e se tornar um investidor de fato:  

1) Defina os seus objetivos

Antes de qualquer coisa você precisa decidir o que deseja fazer com aquele dinheiro poupado. 

Aqui, a dica é definir os seus objetivos a partir de prazos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo. Por exemplo, “fazer um intercâmbio em 2 anos” ou “poupar para uma aposentadoria tranquila em 30 anos”. 

2) Estabeleça um valor a ser investido todo mês

De acordo com a sua realidade financeira e com os objetivos estabelecidos anteriormente, separe um valor para investir. 

Aqui, a dica é colocar esse custo em sua planilha de gastos mensais e aplicá-lo assim que você receber. Dessa forma, as chances de você gastar o dinheiro são menores.  

3) Descubra seu perfil de investidor

Faça testes e estude sobre os tipos de investidor para descobrir com qual você mais se identifica.

A classificação identifica três perfis de acordo com a escala de riscos que estão dispostos a correr: conservadores, moderados e agressivos. 

4) Estude sobre investimentos e monte a sua carteira 

Para começar a investir do zero, você precisa conhecer sobre os investimentos disponíveis no mercado. Por isso, estude e busque estar sempre acompanhando as novidades do mercado financeiro para saber quais produtos atendem melhor às suas necessidades. 

5) Abra uma conta em uma corretora

Para começar a investir, seja em renda fixa ou variável, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores. Elas são as instituições financeiras autorizadas a receber ordens de compra ou venda e executar as operações para o cliente na B3.

Aqui, indicamos a XP Investimentos. A corretora possui uma variedade de produtos financeiros, além de consultoria financeira e produtos sem taxa de corretagem. 

Existe algum risco para começar a investir do zero?

Se você deseja começar a investir sem saber todo o beabá financeiro, sem conhecer os termos e como funciona o mercado financeiro, grandes riscos podem existir.

Entretanto, se você se dedicar a estudar e aprender como investir do zero, os riscos e as chances de ter prejuízos financeiros diminuem drasticamente. 

O segredo é sempre estudar e acompanhar o mercado financeiro.   

Erros comuns de quem começa a investir do zero

Quem já investe há algum tempo, sabe que o caminho é de adaptações e mudanças constantes. Por vezes, estamos sujeitos também a erros.

Para que você possa evitar erros básicos, cometidos já por tantos outros investidores, aqui vão algumas dicas do que não fazer:

  • Não fique preso apenas na poupança;
  • Não ache que vai ficar milionário da noite para o dia;
  • Não coloque todo o seu dinheiro em um único ativo financeiro;
  • Não compre produtos de renda fixa caros.  

Vale a pena contratar um consultor de investimentos para começar? 

O consultor de investimentos financeiro é o especialista preparado para ajudar você a diversificar a sua carteira de investimentos.

Portanto, se o seu objetivo é começar a investir já diversificando os investimentos, mas ainda não se sente tão confiante para fazer isso sozinho, um consultor financeiro é super indicado. 

Procure um profissional de confiança, não esconda dele detalhes da sua vida financeira e dos seus objetivos e deixe que ele trabalhe na sua estratégia de investimentos. 

Você também pode aprender como começar a investir do zero assinando o Multi+ da Faculdade XP para ter acesso a diversos cursos sobre investimentos e educação financeira.