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5W2H: o que é e para que serve essa metodologia

Você trabalha com gestão de projetos e às vezes tem dificuldades para criar o planejamento estratégico de um novo projeto? Se isso é um problema para você, está na hora de começar a aplicar a metodologia 5W2H no seu planejamento. E se você não sabe o que é a 5W2H, não se preocupe que nós vamos falar sobre ela de forma simples e descomplicada!

Em resumo, a 5W2H é uma técnica de fácil aplicação que consiste em um checklist com sete perguntas específicas que servirão para sanar dúvidas, facilitar a compreensão dos objetivos, e auxiliar no planejamento de ações e metas para o seu projeto.

Neste artigo, vamos aprofundar o tema, explicar como funciona a ferramenta 5W2H, quais são as perguntas da metodologia e porque você deve criar um plano de ação para o seu projeto ou empresa. 

5W2H, o que é?

A metodologia 5W2H é uma ferramenta administrativa utilizada na etapa do planejamento estratégico que ajuda você e a sua equipe a desenvolver, acompanhar e avaliar projetos. 

Basicamente, para aplicar a 5W2H no seu trabalho, você precisa apenas de uma planilha, uma tabela ou até mesmo um quadro em branco.

Logo em seguida, você precisa responder a apenas 7 perguntas com o máximo de informações. Cinco delas começam com W e outras duas perguntas começam com H – todas as iniciais se referem às perguntas em inglês. Por isso, o nome da metodologia 5W2H.      

As 5W são:

  • What (o que);
  • Why (por que);
  • Where (onde);
  • When (quando);
  • Who (quem).

Já as 2H são:

  • How (como);
  • How much (quanto custa).

Respondida às questões, você tem um plano de ação pronto só esperando para ser executado.  

Para que serve e como funciona o 5w2h?

Uma análise 5H2W foi pensada para equipes que desejam implementar uma gestão eficiente de forma simples e descomplicada. Ela serve como uma ferramenta para projetar o crescimento e o futuro da sua empresa. 

O método 5W2H serve para identificar e apresentar pontos fundamentais do projeto e da sua execução para o seu time. Por isso, por mais simples que possam parecer as perguntas de “o que?”, “por que?” ou “como?”, responda com atenção e sinceridade a cada uma das perguntas.

Pode parecer que não, mas um dos segredos para a boa execução da metodologia são as respostas francas e ricas em detalhes. 

Diferentemente de outras metodologias de gestão ágil de projetos, a 5W2H é super dinâmica e pode ser ajustada em qualquer etapa do projeto, dependendo do andamento do planejamento.

Por conta disso, ela é indicada para qualquer empresa, não importa o tamanho. Mesmo se você for um microempreendedor, você pode utilizar a metodologia 5W2H para controlar o seu negócio.    

O que significa cada pergunta e como responder

Agora que você já sabe o que é a metodologia 5H2W, falaremos um pouco sobre cada pergunta da sigla e qual papel elas desempenham na aplicação do método. Afinal, apesar de parecer simples responder a cada uma dessas questões, elas demandam atenção e cuidado por parte de quem está respondendo. 

What (O que?)

Antes de qualquer coisa, você precisa saber o que (what) será feito. Aqui, a resposta deve se referir ao que será feito com riqueza de detalhes. Além de descrever a ação, você pode também listar quais são as etapas e quais são as responsabilidades de cada membro da equipe durante este processo. 

Por exemplo: criar uma sala de jogos para a equipe. Essa é a resposta para a pergunta “o que será feito?”.   

Why (Por que?)

Logo após definir o que será feito, você precisa justificar o porquê aquilo precisa ser executado. Aqui, você pode listar os motivos que levaram você, ou a organização, a tomarem essa decisão. 

Essa é uma das etapas mais importantes no plano de ação 5W2H porque ela ajuda os colaboradores a entenderem a importância daquela ação. 

Por exemplo: “criar um ambiente de descontração, onde os colaboradores podem relaxar e tirar uma pausa durante a jornada de trabalho. Assim, eles podem entregar melhores resultados” é o motivo pelo qual a sala de jogos precisa ser criada.      

Where (Onde?)

Em seguida, é hora de definir onde o projeto será feito. Nessa etapa, é preciso determinar um local, seja ele físico ou online, para que as atividades sejam colocadas em prática.

No exemplo que estamos usando, da sala de jogos, o local pode ser uma sala vazia do prédio. Agora, se a situação for algum problema relacionado a máquina que está dificultando a execução de um processo, é preciso identificar onde está o problema para solucioná-lo.   

Além disso, ainda há outros casos que o “onde” pode mudar para um ambiente virtual. Por exemplo, se uma equipe trabalha toda remotamente, o local onde o projeto vai ser salvo para que todos tenham acesso pode ser na nuvem ou em algum canal de comunicação interna.   

When (Quando?)

Aqui você precisa definir os prazos para quando o projeto deve ser finalizado e é importante definir não apenas a data de início e a data de entrega do projeto.

Por isso, uma dica é anexar à sua tabela 5W2H um cronograma com datas de entrega para cada etapa do projeto e o responsável por ela. Assim, cada membro da equipe consegue visualizar com mais facilidade o andamento do projeto e quais as suas atribuições. 

Who (Quem?)

A etapa do “quem?” se refere a quem será o responsável por fazer cada atividade do cronograma. Muitas vezes, essa etapa envolve pessoas dos mais variados cargos ou setores.

Porém, é sempre importante ter uma única responsável por coordenar e acompanhar todas as ações. Assim, fica mais fácil resolver problemas e evitar confusões na equipe.     

Equipe reunida no escritório aplica metodologia 5w2h
Aplicar a metodologia 5w2h é bem simples e traz resultados para a equipe.

Por exemplo: a supervisão da criação da sala de jogos fica sob a responsabilidade do setor de Recursos Humanos da empresa. A partir disso, o RH definirá um funcionário do setor para ficar responsável por acompanhar de perto o gerenciamento do projeto. Afinal, é uma proposta para aumentar o bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho.

Entretanto, isso não impede que outros setores se envolvam no projeto. Nesse caso, o financeiro também é responsável pelo projeto da sala porque são eles que fazem a cotação e a compra dos materiais e objetos para a sala. 

How (Como?)

Aqui, você precisa descrever o passo a passo do que foi definido nas perguntas anteriores. Basicamente, essa etapa consiste em abordar quais os métodos, os produtos,  os softwares, tudo que está relacionado a execução do projeto.

É interessante ter um fluxograma onde essas informações possam estar disponíveis de forma organizada e fácil de ser consultada. 

How much (Quanto custa?)

Por fim, você precisa fazer um planejamento financeiro de quanto vai custar o seu projeto. O orçamento é importante porque com ele você sabe qual a estimativa de valor, o quanto pode gastar e se precisa fazer alterações para que o projeto esteja dentro do seu orçamento.

Além disso, com o orçamento em mãos você também consegue se programar melhor para possíveis problemas que podem surgir até a finalização do projeto. 

Por que utilizar a ferramenta 5w2h?

Um dos principais motivos pelo qual vale a pena implementar a 5W2H é a sua praticidade. Além disso, o baixo custo também é outro atrativo para as empresas. Afinal, você precisa apenas de um espaço para escrever as suas perguntas e respostas e assim montar o plano de ação.

Entretanto, as vantagens da metodologia vão muito além. Confira abaixo outras razões para aderir ao método 5W2H:  

Aumentar a produtividade

Uma equipe que tem acesso a informações, como a razão do projeto, quais são os prazos e como o projeto precisa ser feito, e tem as suas atividades individuais bem estabelecidas é uma equipe mais produtiva.

Isso acontece porque os colaboradores não têm dúvidas sobre o que precisam fazer e entendem a importância do seu trabalho individual para o sucesso coletivo do projeto.  

Otimizar prazos

Como consequência da comunicação efetiva e do aumento de produtividade da equipe, os prazos para entrega conseguem ser reduzidos e muitas vezes os projetos são finalizados antes do previsto. 

Essa otimização só é possível porque quanto mais a equipe estiver ciente em que ela está trabalhando, menor é o tempo perdido com dúvidas e maior é a dedicação ao trabalho. 

Planejar recursos

Todo bom planejamento precisa se atentar também à questão financeira e com plano de ação 5W2H não é diferente. 

Nesse sentido, a pergunta “how much?” se refere exatamente ao financeiro. Saber quanto você tem disponível e quais ações precisam ser executadas faz com que o dinheiro seja melhor utilizado, evitando desperdícios ou alocação de recursos a mais em locais indevidos. 

Assim, a empresa passa a ter mais confiança para começar a elaborar novos projetos e investimentos para o futuro da companhia.  

Quando utilizar a metodologia 5w2h?

Você pode trabalhar a metodologia 5W2H no seu ambiente de trabalho cotidianamente para que ela se transforme em um método de trabalho natural entre você e os seus colegas de equipe.

Aqui vão alguns exemplos de quando você pode utilizar a ferramenta 5W2H em seu trabalho:

  • Definição de um plano de ação: se você deseja criar um plano de ação para solucionar algum problema dentro da empresa, você pode utilizar a metodologia ágil em conjunto com outras ferramentas. Em conjunto, elas te ajudarão a encontrar o problema e desenvolver alternativas para solucioná-lo;  
  • Desenvolvimento de um planejamento estratégico: assim como você pode usar a 5W2H para solucionar problemas, você pode usá-la para desenvolver estratégias que atuem diretamente no crescimento da empresa.

Não tenha receio de utilizar a ferramenta 5W2H e de explorar as suas possibilidades. Afinal, a 5W2H é uma metodologia de fácil aplicação que ao ser bem aplicada traz benefícios e resultados notáveis.  

Como desenvolver um plano de ação 5w2h?

Assim como a aplicação da metodologia, desenvolver um plano de ação a partir do modelo 5W2H é bem simples.

Analise a situação

Primeiramente, você precisa entender o que precisa ser feito. Por exemplo, o objetivo do trabalho em questão é a resolução de um problema ou a criação de um planejamento estratégico? Assim você pode repassar todas as informações com clareza e segurança para a sua equipe. 

A partir disso, em conjunto, a equipe pode trabalhar para preencher a tabela do método 5W2H e já começar a criar consciência e proximidade com o trabalho. 

Crie perguntas 5H2W adequadas

Após montar todo o plano de ação a partir da metodologia, você pode criar uma nova rodada das sete perguntas. Nela, a proposta pode ser para que os colaboradores respondam com os seus motivos a partir do que eles compreenderam.

Assim, você pode conhecer um pouco mais do ponto de vista de cada colega de equipe.  

Responda cada uma das suas perguntas

Diante das novas respostas, o próximo passo é responder a cada uma com o propósito de sanar as dúvidas.

Execute o plano

Por fim, o último passo é colocar em prática o que foi planejado em equipe. Com toda a análise 5W2H concluída, fica mais fácil de implementar uma solução e acompanhar as métricas do seu plano. 

Após um período de acompanhamento, você pode decidir se mantém o fluxo de ações que foi definido desde o início ou se é preciso fazer ajustes para que as coisas funcionem de uma forma melhor.  

Exemplos práticos do uso de 5w2h 

Agora que você já tem sabe o que é um plano de ação 5W2H e como montá-lo, vamos mostrar um exemplo de planejamento estratégico montado.

O que deve ser feito?Campanha de marketing para a divulgação da Faculdade Faculdade XP
Por que?A XP deseja transformar a educação com um método de ensino inovador. Para isso, a novidade da Faculdade XP precisa alcançar o maior número de pessoas. 
Onde?Em todas as plataformas digitais. Redes sociais, ADS em sites e anúncios no youtube.
Quando?A partir do dia 15 de julho até o dia 15 de agosto. 
Quem?Setor de Marketing. 
Como?Blog posts, landing page, e-mail marketing, ADS para sites e artes para redes sociais.
Quanto custa?R$3.000,00
Exemplo prático de 5w2h

Vale a pena aplicar o 5w2h em uma empresa?

Se você procura uma metodologia de gestão empresarial que lhe ajuda a solucionar problemas, montar planos de ação ou analisar metas da empresa, com certeza vale a pena.

A metodologia 5W2H é eficiente, simples e descomplicada. Rapidamente você e a sua equipe estarão acostumados a criar planejamentos estratégicos antes de uma nova ação. Logo, vocês também vão perceber no dia a dia os benefícios da aplicação desse método.  

Código binário: o que é e para que serve

Você já pensou em como as máquinas conseguem compreender instruções, armazenar dados e transformar linhas de códigos em programas e outras aplicações? Para quem não entende bem como funciona, pode até parecer mágica, mas, na verdade, isso tudo é possível graças ao código binário

Apesar de ser essencial para as máquinas que utilizamos hoje, ele não é uma novidade. Além disso, se você quer aprender mais sobre desenvolvimento, com certeza vale a pena conhecê-lo. Neste artigo você entenderá mais sobre ele e seu funcionamento. Vem com a gente!

O que é código binário?

O código binário é uma linguagem de máquina. Ele é usado para que as máquinas possam interpretar as informações que são enviadas por meio dos comandos – como um texto digitado no teclado, por exemplo, que se transforma em uma letra. Enquanto existem diversas linguagens de programação, o código binário é um só.

Ao observar o termo “binário”, podemos ter uma ideia do que ele é. “Bi” é igual a dois e “nário” significa número. O código binário é composto por dois números, o 0 e o 1. Isso significa que somente esses dois números são usados para representar todos os caracteres do computador, incluindo as letras, caracteres especiais e números.

Basicamente, ele é como um alfabeto composto por apenas duas letras, mas que pode construir todas as formas de diálogos possíveis. Isso ocorre porque o computador, por ser uma máquina eletrônica, só interpreta duas informações: presença ou ausência de energia. Então, matematicamente, só é possível trabalhar com esses dois algarismos. 

Como surgiu?

A primeira vez que essa linguagem tecnológica foi encontrada foi no século III a.C, quando o matemático indiano Pingala descreveu um sistema numérico binário, representando os números de 1 a 8 apenas com os dígitos 0 e 1. Mas isso era feito de uma maneira diferente: 001, 010, 011, 100, 101, 110, 111 e 1000.

Foi somente no século XVIII que o sistema numérico binário moderno foi documentado. Isso ocorreu quando Gottfried Leibniz usou os algarismos 0 e 1 da maneira como conhecemos hoje em um artigo chamado “Explication de l’Arithmétique Binaire” (“Explicação da Aritmética Binária”, em tradução livre).

Depois, em 1854, George Boole escreveu um artigo detalhando um sistema lógico que seria conhecido como Álgebra Booleana. Basicamente, ele descreve o processamento de sinais em forma de expressão algébrica, fator fundamental para que fosse desenvolvida a aplicação do sistema binário em circuitos eletrônicos.

Em 1937, Claude Shannon se baseou na Álgebra Booleana para criar o computador digital e o projeto de circuito digital, enquanto fazia o seu mestrado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Herman Hollerith, um dos fundadores da IBM, foi um dos primeiros a usar o código de máquina na sua empresa. 

Para que serve o código binário?

Enquanto o sistema decimal conta com 10 símbolos para representar os mais diversos números, o sistema binário tem apenas dois. Ou seja, com dois algarismos, é possível fazer combinações infinitas e representar as mais diversas coisas com os números 0 e 1.

Na computação, a informação é processada usando o código binário para converter os valores 0 e 1 em informações. Na imagem abaixo, você pode conferir a representação de 1 bit (on) como ligado e, embaixo, 8 dígitos que representam 1 byte e são formados pelos bits 10101100.

Exemplo de bit byte
Exemplo de como funciona o bit. Fonte: ComputerHope

O binary digit (dígito binário) é o 1 bit. É a menor unidade de informação do computador. Ela pode ser compartilhada ou armazenada em banco de dados com os valores 0 e 1. Já o byte, consiste no agrupamento (soma) de 8 bits para facilitar o processo das informações que são enviadas ao computador. Além dele, existem ainda: kilobyte (8.192 bits), megabyte (8.388.608 bits), gigabyte (8.589.934.592) e terabyte (8.796.093.022.208).

Onde o código binário é utilizado?

Antigamente, os computadores eram enormes, tinham válvulas, chaves e outros elementos. Hoje, temos tablets que cabem na palma da mão e os microchips conseguem realizar diversas operações ao mesmo tempo. Isso só foi possível graças ao código binário.

Mas, não são somente os computadores que usam essa linguagem e sim todos os equipamentos eletrônicos, inclusive os celulares, os televisores e até mesmo os fornos de microondas. 

Por que as máquinas utilizam código binário e não decimal?

Basicamente, o uso do código binário é mais simples e mais acessível em termos de custos. Os hardwares de memórias ficam mais fáceis de fazer, pois, internamente, temos que guardar apenas sequências de 2 valores ao invés de 10 valores. 

Com isso, são abertas diversas possibilidades, como o uso de transistores, uma vez que eles funcionam como uma chave de liga e desliga. As operações aritméticas também ficam fáceis de implementar em hardware, pois o hardware manipula apenas dois estados, o que abre a possibilidade de hardwares muito simples.

Esses são apenas alguns exemplos, mas eles já são suficientes para demonstrar como o código binário facilita o processo e torna as operações mais simples de serem realizadas.

Como converter números decimais em código binário?

Existem muitas maneiras de entender o significado da sequência em código binário. Para traduzir números decimais para binários, o uso de uma calculadora é suficiente. Para realizar a conta, basta dividir o número por 2. Com isso, o resultado será sempre 0 ou 1. O quociente da divisão deve ser dividido por 2 até que o quociente seja 1 (2 dividido por 2). Veja abaixo o exemplo:

Exemplo de decimal binário
Exemplo de conversão para o decimal binário. Fonte: w3resource

Como converter código binário em números decimais?

Para transformar o número binário em decimal, você precisa multiplicar cada bit pela potência de sua posição e somar os resultados. Depois disso, basta fazer a soma dos fatores e confirmar o seu valor decimal. Veja:

Exemplo de como converter o binário em decimal. Fonte: Calcular e Converter

Existe um alfabeto binário?

Quando falamos em textos, também podemos criá-los por meio do código binário. Ao usá-lo, podemos formar uma palavra, um livro e até uma mensagem criptografada. Para isso, existe a tabela ASCII — American Standard Code for Information Interchange — criada por Robert W. Bemer. 

Ela tem uma escala que vai de 0 a 127 e cada elemento corresponde a um caractere. Com isso, conseguimos atribuir um valor numérico para as letras, além dos acentos, símbolos e teclas de funções. Porém, ainda é necessário converter os valores da tabela ASCII para o código binário das letras.

Para isso, basta utilizar o código da ASCII que corresponde ao caractere em questão. Por exemplo: o “T” maiúsculo corresponde ao decimal 84. Então, para convertê-lo para números binários, basta realizar o processo que ensinamos anteriormente, dividindo por 2. Neste caso, o resultado será 1010100. Confira abaixo a tabela ASCII e as suas representações em decimais, hexadecimais, octais e os caracteres.

Tabela ASCII
Tabela ASCII

Existem ainda outros formatos de codificação binária. No desenvolvimento web, o mais utilizado é o UTF-8 — Unicode Transformation Format. Ele é compatível com a tabela ASCII, mas o seu comprimento pode ser variado, pois admite de 1 a 4 bytes para a representação. 

Como ler e decifrar o código binário?

Ao pegar uma mensagem escrita em código binário, você tem a seguinte imagem:

01001111 01101001 00101100 00100000 01100010 01101111 01101101 00100000 01100100 01101001 01100001 00101110 00001010 00100000

Apesar de vários números, acima temos a mensagem “Oi, bom dia.”.

Veja que os números são agrupados em 8 dígitos. Para converter, você precisa retirar os 3 primeiros dígitos da sequência de 8, convertê-los para decimal. O número em decimal corresponde à posição da letra do alfabeto. Veja o exemplo abaixo em que usaremos a primeira sequência do exemplo que demos acima:

01001111

01111 (bin) = 15 (dec)

15 = letra O

Apesar de ser possível fazer todo esse processo, ele é demorado e serve apenas para que você possa compreender melhor como funciona. Hoje, já existem diversos conversores que podem realizar essa tarefa automaticamente. Abaixo segue uma mensagem em código binário. Te desafiamos a convertê-la em texto:

01011000 01010000 00100000 01000101 01100100 01110101 01100011 01100001 11100111 11100011 01101111

Você pode usar esse conversor da Invertexto para conferir.

Quem trabalha com linguagem binária?

Algumas pessoas acreditam que é obrigatório saber código binário para ser um desenvolvedor. Na verdade, na rotina de desenvolvimento, provavelmente, não será necessário converter decimal para binário e vice-versa. 

Também não é necessário escrever um programa bit a bit. Para isso, existe a linguagem Assembly e os respectivos Assemblers para cada plataforma. Mas, você precisa, pelo menos, saber converter para bases binárias, octal e hexadecimal.

A programação em Assembly ou diretamente em binário só é usada para os casos em que se queira programar o funcionamento de um determinado hardware e a quantidade de memória é escassa, além do tempo de resposta precise ser menor possível, não podendo, portanto, passar por compiladores ou interpretadores. Nesses casos, deve-se conhecer as operações de baixo nível reconhecidas pelo hardware.

Além disso, saber como funciona o código binário pode ajudar a visualizar melhor como funciona o processamento de informações e como aproveitar os recursos disponíveis, evitando até mesmo eventuais bugs nos códigos.

Como aprender a linguagem binária?

Se você deseja aprender mais sobre o funcionamento da parte lógica do computador ou pretende seguir uma carreira que o utilize, você pode começar cursando uma graduação ou curso técnico relacionado à computação, pois, ele provavelmente estará em sua grade por meio da matemática computacional.

Aqui na Faculdade XP, temos o curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, que aborda, entre outros conceitos, lógica da programação, implementação de bancos de dados, Engenharia de Software, back e front-end na prática e muito mais.

Site Reliability Engineering (SRE): o que é?

O que é SRE (Site Reliability Engineering)? Em português chamado de Engenharia de Confiabilidade de Site é uma área que atua na engenharia de confiabilidade do ambiente seja em sites ou plataformas. Na prática, SRE serve para manter uma infraestrutura programável e maximizar a disponibilidade das cargas de trabalho de execução.

Se você gosta da área ou tem interesse, saiba que ao se envolver com SRE suas principais atividades serão aprimorar o design e a operação dos sistemas para assegurar que todos os serviços online estejam em operação de forma contínua, confiável e ágil.

É esse profissional que consegue detectar possíveis atualizações, implementações de novas funcionalidades e correção de bugs. É essencial ter o entendimento de infraestrutura e operações. Interessante, não é mesmo?

Ao longo do conteúdo você entenderá mais sobre o que é SRE, em que contexto foi criado, os fundamentos, aplicações e razões para os profissionais ingressarem na área. Boa leitura!

O que é SRE?

O SRE é uma abordagem prática para aumentar a confiabilidade e o desempenho de um sistema. Ele combina conhecimentos de engenharia de software e de sistemas para criar um sistema mais confiável.

Alguns dos benefícios do SRE incluem:

  • Aumento da confiabilidade do sistema;
  • Melhoria do desempenho do sistema;
  • Redução de custos;
  • Aumento da produtividade.

Outro fator essencial da função de SRE é a chamada “engenharia de lançamento”, que envolve basicamente, a definição de práticas recomendadas para garantir que os lançamentos de software sejam consistentes e repetíveis. 

< Leia mais: conheça as 5 linguagens de programação mais utilizadas />

Entenda mais sobre confiabilidade

A confiabilidade é associada diretamente ao correto funcionamento de um processo por um espaço de tempo específico, de tal forma que o processo desempenhe com qualidade as funções para as quais foi projetado e desenvolvido, e essa capacidade de perfeito funcionamento durante esse período em condições estabelecidas, determina o critério de confiabilidade do processo.

Onde foi criado o termo Site Reliability Engineering?

O criador do termo “Site Reliability Engineering” é Ben Treynor Sloss, atual vice-presidente de engenharia da Google nos EUA. De acordo com ele, o termo foi designado para indicar a área de um profissional que possui a função de incorporar aspectos relacionados à engenharia de software. Além de atuar na aplicação de problemas operacionais ligados a TI.

O SRE foi criado no Google em 2003 e divulgado principalmente por meio de livros. Inclusive, há um site oficial com todas as informações sobre o assunto, mas está em inglês https://sre.google/books/.

(Fonte: BBC UK)

< Não fique com dúvida: entenda diferenças entre Ciência de Dados e Engenharia de Dados />

Quais os fundamentos do SRE?

O engenheiro Sloss projetou e liderou um time operacional, com isso conseguiu elaborar uma metodologia com base em um conjunto de princípios fundamentais.

  • Abraçar o risco;
  • Ter objetivos do nível de serviço;
  • Eliminar trabalho desnecessário;
  • Monitorar sistemas distribuídos;
  • Automatizar processos;
  • Ter engenharia de lançamentos;
  • Buscar a simplicidade.

Tais princípios funcionam na prática somente quando envolve várias ações.

Onde o SRE é mais aplicado?

Por ser arquitetada e fundada pela Google, o SRE foi instituído como uma necessidade de manter a confiabilidades dos serviços em casos de crescimento exponencial de base de clientes. Isso porque, o número de usuários do Google é gigantesco, sendo quase 4 bilhões.

Logo, há um grande volume de usuário, fluxos, dados e produtos/serviços sendo adicionados à plataforma a todo momento.

A aplicação do Google SRE é baseada em três pilares:

  • automação,
  • orquestração e
  • métricas.

O Google SRE usa a automação para garantir que os serviços sejam implantados e executados de forma consistente e para simplificar a operação do sistema. A orquestração é usada para gerenciar o ciclo de vida do sistema e as métricas são usadas para monitorar o estado do sistema e tomar decisões de implantação e gerenciamento.

Por que profissionais de gerenciamento devem conhecer o SRE?

Os profissionais de gerenciamento devem conhecer o SRE para poderem incorporar as melhores práticas de gerenciamento de TI como parte de um esforço para tornar os serviços mais confiáveis.

A prática fornece uma abordagem estruturada para garantir que os serviços sejam entregues com segurança e de forma consistente, além de fornecer uma maneira de automatizar e rastrear as operações de Tecnologia da Informação.

Além disso, SRE também ajuda a reduzir o tempo de inatividade do site e aumenta a produtividade dos funcionários.

<Confira depois: o que é e como funciona Programação Funcional />

Aprofunde os conhecimentos

Caso queira, indicamos a leitura do livro Site Reliability Engineering, a versão em português se chama Engenharia de Confiabilidade do Google: Como o Google Administra Seus Sistemas de Produção.

O material foi publicado por O’Reilly em 2016 e é de autoria dos googlers Jennifer Petoff, Niall Richard Murphy, Chris Jones e Betsy Beyer.

Confira abaixo:

Livro Engenharia de Confiabilidade do Google: Como o Google Administra Seus Sistemas de Produção (Fonte: Amazon Brasil)

O que faz um profissional da área?

Um profissional da área de SRE é responsável por garantir a disponibilidade, desempenho e resiliência de um sistema. Isto envolve o gerenciamento de incidentes, a melhoria da capacidade e a automação da infraestrutura.

Quais os riscos do SRE?

Site Reliability Engineering (SRE) é uma metodologia usada para melhorar a confiabilidade e o desempenho de um site ou aplicação como já dito anteriormente. No entanto, existem alguns riscos associados ao uso desta metodologia.

Um dos principais riscos é que a aplicação pode tornar-se mais complexa e difícil de manter, uma vez que os engenheiros devem monitorar e gerenciar de perto os sistemas.

Além disso, a aplicação pode tornar-se menos escalável, uma vez que os SREs geralmente trabalham com sistemas de grande escala.

Outro risco é que a metodologia SRE pode levar a uma maior dependência de ferramentas automatizadas e de software, o que pode aumentar o custo da aplicação. Além disso, a prática pode não ser adequada para todos os tipos de aplicações e sites.

Como ter sucesso no SRE?

Para ter sucesso na área de SRE, é importante estar sempre atento aos detalhes e monitorar o sistema de forma eficiente. É preciso ter um bom conhecimento sobre a infraestrutura do sistema e estar sempre disposto a aprender novas técnicas e soluções.

Também é importante ter um bom relacionamento com a equipe de desenvolvimento e os demais profissionais envolvidos no projeto.


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O que é empreendedorismo? Tudo o que você precisa saber sobre o tema

O que te vem à mente quando fazemos a pergunta “O que é empreendedorismo”?

Muitas pessoas acham que se trata de um conceito óbvio, e associam o assunto a um só sinônimo: negócios. 

Entretanto, podemos dizer que o termo empreendedorismo é elástico, e abrange múltiplas e diversas realidades. 

Em alguns casos, a ideia de empreendedorismo está, de fato, associada à abertura de um negócio. Em outros, funciona como um sinônimo para “criatividade”, “inovação” ou o “fazer diferente”.

Fato é que, seja qual for o conceito de empreendedorismo adotado por você, se você lê este artigo de algum lugar do Brasil, pode se considerar uma pessoa de sorte. De acordo com o Relatório GEM (Global Entrepreneurship Monitor) 2021-2022, nosso país figura entre os 50 melhores para empreender. 

Mas será que você reúne as características necessárias para se tornar empreendedor? Continue a leitura e descubra.

O que é empreendedorismo?

Existem muitas e diferentes explicações para a pergunta “o que é empreendedorismo?”. 

Neste artigo, seguiremos o conceito utilizado na Harvard Business School, criado pelo professor Howard Stevenson, conhecido como o padrinho dos estudos de empreendedorismo da instituição. Stevenson caracteriza o empreendedorismo como sendo a “busca de oportunidades além dos recursos controlados”.

É uma frase impactante, não é mesmo? Mas que tal darmos um pouco mais de atenção a cada um dos elementos-chave desta construção? 

Primeiro, vamos colocar o foco em “busca”, ou, como diz a frase original, em inglês, “pursuit” (algo que poderíamos traduzir como “perseguir”). 

Quando pensamos no verbo original, logo o conectamos à ideia de algo implacável, obstinado e singular, não é mesmo? 

Fato é que, tão logo identificam oportunidades, os verdadeiros empreendedores se tornam perseguidores ferrenhos de seus objetivos. Isso acontece, sobretudo, porque a fase inicial do empreendedorismo demanda uma constante entrega de resultados (ou ao menos de progressos tangíveis) capazes de impressionar potenciais investidores e atrair recursos. 

>>> Saiba mais sobre pitch: o caminho para conquistar investidores e “vender seu peixe”!

O segundo termo que se destaca na frase do professor Stevenson é “oportunidade”. O que, afinal, é uma oportunidade para o empreendedor? Podemos classificar o termo de acordo com parâmetros distintos.

Tipos de oportunidade

  • a chance de criar algo único e inovador;
  • um insight capaz de oferecer um novo modelo de negócios a outros empreendedores;
  • a otimização de um produto já existente; 
  • o redirecionamento de um produto já existente para novos mercados. 

Por fim, quando falamos em “além dos recursos controlados”, estamos nos referindo à ideia de escalabilidade. O quão um produto é capaz de crescer para além daquele restrito investimento inicial? 

A mente de um empreendedor faz justamente esse esforço: o de buscar incansavelmente por oportunidades de negócio capazes de sobreviver para além do momento inicial, com recursos limitados, até atingir a sustentabilidade financeira.

O que é ser empreendedor? Características essenciais

Você já parou para pensar no que significa empreendedorismo para aqueles que decidem iniciar sua jornada? O Relatório GEM Brasil 2019 levantou o questionamento e descobriu quais são os principais fatores de motivação para os empreendedores.

No quadro a seguir, você vê as respostas mais escolhidas. Observe que “continuar uma tradição familair”, “construir uma grande riqueza”, “fazer diferença no mundo” e “ganhar a vida, porque os empregos são escassos” são alguns dos motivos pontuados. 

(Fonte: Relatório GEM)

Sejam quais forem os motivos para iniciar a jornada do empreendedorismo, é preciso reunir algumas características que contribuem para encurtar o caminho até o sucesso. Veja algumas delas a seguir. 

1- Ousadia 

Uma das características essenciais do empreendedor de sucesso é a ousadia. Aqueles que não consideram o fracasso como opção e superam obstáculos com coragem tendem a performar melhor no longo prazo.

Um pensamento bastante comum ao empreendedor ousado é o de enxergar os erros como oportunidades para fazer melhor no futuro, e jamais como impeditivos para novas tentativas. 

2- Autoconhecimento

A honestidade com si próprio, o entendimento de seus limites e suas potencialidades também é uma característica do empreendedor de sucesso. Afinal, um olhar cuidadoso, e realista é necessário para aproximar o empreendedor de parceiros e mentores capazes de converter pontos fracos em fortes. 

3- Visão de longo prazo

O empresário de sucesso é, acima de tudo, um bom estrategista. E boas estratégias só encontram resultados quando formuladas conforme um planejamento amplo, detalhado e focado no longo prazo. 

4- Paixão

O que você ama? O bom empreendedor tem a resposta na ponta da língua, e sabe que ser movido pela paixão é um dos ingredientes-chave para o seu sucesso. É preciso, entretanto, ter consciência de que a paixão é um dos combustíveis, e não o único, que leva à transformação de sonhos em realidade.

Este é, inclusive, o tema da próxima característica mencionada nesta lista.

5- Disposição

Não se pode esperar o sucesso de um negócio sem investir tempo, entrega, energia e dedicação. 

Aliás, é comum ouvirmos, de empreendedores bem sucedidos, “receitas de sucesso” que passam pela combinação de trabalho duro, persistência e consistência. 

Isso significa que, independentemente do estágio no qual o negócio se encontre, é preciso muito trabalho e motivação de seu time de empreendedores para alcançar seus objetivos. 

Tipos de empreendedorismo

Agora você já sabe o que é empreendedorismo e quais as características essenciais para ingressar nesta jornada com mais chances de sucesso. 

Que tal entender, também, quais as suas possibilidades de atuação? Spoiler: são muitas! A seguir, consolidamos alguns dos tipos de empreendedorismo mais comuns em uma pequena lista resumida. Veja qual deles se encaixa melhor em suas perspectivas. 

  1. Informal: neste caso, o empreendedor inicia um negócio sem se enquadrar em nenhum dos modelos de formalização disponíveis no país.
  2. Individual: o empreendedor individual é aquele que inicia suas atividades por conta própria, sem sócios ou funcionários. No Brasil, os empreendedores individuais tendem a iniciar sua jornada formalizados como MEI (Microempreendedor Individual);
  3. Cooperativo: aqui,um grupo de empreendedores com áreas de trabalho afins se reúne para trabalhar cooperativamente em um negócio comum;
  4. Social: o empreendedorismo social tem, como objetivo fundamental, promover impactos positivos na sociedade ao mesmo tempo em que gera receita para seus gestores e investidores;
  5. Franquias: neste modelo, o empreendedor investe em uma espécie de filial de um negócio já consolidado, chamado de franquia;
  6. Digital: empreendedorismo digital é aquele cujo modelo de negócio está essencialmente pautado na internet. Abrange desde a criação de lojas virtuais até a profissionalização de digital influencers;
  7. Intraempreendedorismo: no modelo conhecido como intraempreendedorismo, as empresas estimulam os próprios colaboradores a inovar e criar novas oportunidades de negócio.

Inspiração real de empreendedorismo

Nós poderíamos usar este espaço do conteúdo para contar histórias de empreendedores globalmente conhecidos, como Bill Gates, Mark Zuckerberg ou Oprah Winfrey. 

Mas que tal ilustrarmos este artigo com um exemplo que está muito próximo de nós? 

Guilherme Benchimol é fundador e presidente executivo do Conselho de Administração XP Inc. Sua história de sucesso passa por todos os aspectos citados anteriormente, e é prova de que, com pensamento estratégico e persistência, é possível começar um negócio de sucesso do zero. 

Neste artigo, Benchimol compartilha 4 lições de empreendedorismo baseadas em sua história. Ele fala sobre o valor da resiliência, da humildade e das parcerias para trilhar o complexo caminho da consolidação de um negócio — caminho este que em muito mais se assemelha a um ziguezague do que uma linha reta.

Ao dar o play no vídeo abaixo, você tem a oportunidade de ver e ouvir o próprio Guilherme compartilhando momentos marcantes de sua jornada: desafios, superações e memórias. 

Seja você um empreendedor exponencial 

O MBA de Gestão Exponencial forma aqueles que já tem um CNPJ ou que buscam abrir uma empresa, além daqueles que lideram projetos e unidades de negócios trabalhando em empresas.

A partir dos conhecimentos compartilhados no MBA, você poderá aplicá-los no seu negócio, escalando-o e desenvolvendo-o.

*Créditos imagem de capa: Designer de moda foto criado por lookstudio – br.freepik.com

CRA é um bom investimento? Saiba como definir

Investimento de baixo risco, com isenção de imposto de renda, mais rentável do que a poupança. Com tantas características positivas, será que o CRA é um bom investimento para você?

Os Certificados de Recebíveis do Agronegócio vêm se popularizando entre investidores com perfil moderado ou entre aqueles que buscam um caminho mais rentável para obter lucro no médio/longo prazo. 

Isso porque o CRA normalmente opera com uma remuneração superior à dos títulos públicos, a partir de papéis emitidos por securitizadoras e lastreados em operações de crédito ligadas ao agronegócio. 

Ao longo do artigo de hoje, vamos a fundo no conceito e te mostramos se o CRA é um bom investimento.

Boa leitura! 

O que é CRA?

Como mencionamos na introdução deste artigo, CRA é a sigla para Certificados de Recebíveis do Agronegócio. 

Comumente divulgados e apresentados ao lado do CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), o CRA é um título de crédito privado enquadrado no segmento de renda fixa. Ele representa uma promessa de pagamento futuro em dinheiro, com juros e correções, e, por isso, são indicados para investidores que pensam no longo prazo. 

>>> Antes de seguir em frente: leia nosso artigo sobre CRI e CRA e entenda as semelhanças e diferenças entre os títulos

Se preferir, dê o play no vídeo abaixo e conheça as características de cada um dos investimentos: 

Características dos CRA

Para entender se o CRA é um bom investimento, é importante entender como o papel se comporta. Para isso, alguns conceitos-chave devem ser avaliados, tais como: 

  • rentabilidade;
  • risco;
  • liquidez;
  • tributações. 

A seguir, falaremos sobre cada uma das especificidades do produto para te ajudar a entender como funciona o investimento em CRA.

1- Rentabilidade

Os CRA oferecem a você, investidor, três diferentes estruturas de remuneração. Cabe a você identificar qual delas se adequa melhor ao seu perfil, às suas expectativas e necessidades. 

Entenda como cada uma delas funciona: 

  • Prefixada: o valor da taxa de juros é determinado no momento da contratação do produto. Assim, o investidor pode calcular exatamente a rentabilidade obtida até o vencimento do papel. É uma modalidade indicada a investidores de perfil conservador, com baixa tolerância a oscilações do mercado;
  • Pós-fixada: neste caso, o investidor escolhe o indicador de referência para o cálculo da remuneração (CDI, IPCA, Selic). A partir daí, a variação do retorno seguirá a dinâmica de variações do mercado ao qual o índice é indexado;
  • Atrelada à inflação: neste caso, a remuneração segue um padrão misto de remuneração, com parte pré-fixada e outra pós. Enquanto a primeira parte assegura uma taxa de juros mínima, a segunda caminha conforme a variação da inflação, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

2- Riscos

A emissão de um CRA pode estar atrelado ao chamado “Risco fiduciário”. Isso significa que, em vez de depender da idoneidade da instituição emissora dos títulos (como acontece com os bancos no caso de uma LCI — Letra de Crédito Imobiliária ou LCA — Letra de Crédito do Agronegócio), o investidor passa a depender do sucesso das operações contidas nos certificados. 

Trocando em miúdos, o risco está relacionado  ao compromisso de pagamento de quem utilizou o valor atrelado à CRA como um empréstimo (para comprar uma máquina agrícola, por exemplo) e deve quitá-lo. 

Securitizadora

Em contrapartida, a securitizadora que emite o CRA não oferece ameaça direta aos investidores. 

Caso passe por uma crise ou dificuldade financeira, não haverá consequência para você, se tiver  um ou mais CRA. Isso porque estes recebíveis não são agregados ao patrimônio da securitizadora, sendo geridos de maneira individualizada. 

FGC

O CRA é um investimento que opera sem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Por isso, é fundamental que você, na qualidade de investidor, redobre a atenção antes de escolher um investimento em CRA. 

3- Liquidez

De maneira geral, o CRA é considerado um produto de baixa liquidez. Isso significa que, caso você não tenha a certeza de que pode aguardar o vencimento do papel para acessar o valor investido, este produto pode não ser a melhor recomendação. 

Isso porque os certificados são investimentos pensados para operarem no longo prazo. Por isso mesmo, o vencimento dos contratos tende a durar anos. 

Caso você adquira um CRA, mas opte por vendê-lo antes do prazo de vencimento, deverá fazer a venda no mercado secundário, negociando os papéis diretamente na Bovespa Fix da B3 (correndo o risco de uma desvalorização ou de levar um tempo maior do que o desejado para “trocar” o ativo por dinheiro). 

>>> Saiba mais sobre liquidez de produtos financeiros. 

4- Tributação e taxas

Por fim, antes de definir se o CRA é um bom investimento para você, é importante considerar sua tributação, bem como as taxas agregadas à aquisição e manutenção do produto. 

Como pontuamos no início deste artigo, os Certificados de Recebíveis do Agronegócio são isentos de Imposto de Renda. Além disso, também não sofrem incidência do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras)

Caso você opere CRA utilizando uma corretora, é importante pesquisar: normalmente não há cobrança de taxa de administração sobre este produto, e algumas instituições ainda isentam o investidor de taxas de custódia e corretagem.

Em resumo, isso quer dizer que a rentabilidade do CRA é líquida, ou seja, não passa por nenhum tipo de desconto antes de chegar às suas mãos  — ou ao seu bolso! 

Investir ou não em CRA?

Chegou a hora de bater o martelo: afinal, CRA é um bom investimento? 

Antes de compartilharmos com você a nossa opinião, vamos a um resumo das principais vantagens e desvantagens do produto? 

Vantagens e desvantagens 

As principais vantagens do CRA são a rentabilidade e a isenção de Imposto de Renda, o que torna a rentabilidade do produto líquida. 

Já as desvantagens são a baixa liquidez para a retirada do investimento antes do vencimento e a falta de cobertura do FGC, o que aumenta o perfil de risco do produto. 

Afinal, o CRA é um bom investimento? 

Nossa resposta é: depende! Antes de fazer sua escolha e entender se um produto é compatível com as suas necessidades e expectativas, é preciso considerar uma série de fatores. A seguir, você conhece alguns deles. 

  • Perfil de investidor e sua compatibilidade com os diferentes tipos de CRA (prefixado, pós-fixado e híbrido) e os riscos inerentes ao produto; 
  • Expectativas e necessidades (sobretudo relacionadas ao prazo de vencimento do contrato e os planos para resgate do valor aplicado);
  • Momento do setor Agrícola (é muito importante estudar o setor e os movimentos do mercado, já que o aporte não é protegido pelo FGC.)

Avaliou todos os pontos e chegou à conclusão de que o CRA é para você? Então aproveite e inclua o produto na sua estratégia de diversificação de renda fixa. 

Mais sobre Renda Fixa! 

E por falar em renda fixa…você sabe que o mercado oferece diversos produtos para compor uma carteira de investimentos diversificada mesmo em renda fixa? 

Para te ajudar a abrir a mente para as possibilidades, preparamos um curso completo e prático: Renda Fixa: ganhos com baixo risco, moderado por especialistas do mercado. Inscreva-se e entenda como montar uma carteira compatível com o seu perfil!

*Créditos imagem de capa: Plantação foto criado por aleksandarlittlewolf – br.freepik.com

Como operar ouro na bolsa de valores?

Como operar ouro na bolsa de valores? Esta é uma pergunta familiar a investidores experientes, que reconhecem o ativo como o “porto seguro” dos investimentos. 

Apesar disso, muitos investidores iniciantes também têm o desejo de conhecer mais sobre a performance do metal — nobre e escasso — na B3, afinal, o que não faltam são histórias e bordões exaltando o valor do ativo no longo prazo. 

Vai nos dizer que você nunca ouviu a emblemática frase, dita pelo apresentador Sílvio Santos, “Barras de ouro valem mais do que dinheiro”?

No artigo de hoje, falamos sobre as características do investimento e os principais caminhos para investir em ouro. 

Antes de mais nada… vale a pena investir em ouro? 

Você viu como, na introdução deste artigo, nos referimos ao ouro como o “porto seguro” de muitos investidores? Chegou a hora de você entender por quê. 

O ouro é tratado no mercado como uma reserva de valor. Isso significa que se trata de um ativo que lastreia a reserva monetária de economias globais, o que garante seu valor e demanda. 

Por consequência, está menos sujeito às alterações típicas do mercado, sendo bastante utilizado para proteger a carteira das oscilações do mercado, sobretudo no longo prazo.

Na prática

Para você ter uma ideia do comportamento do ouro na prática, vamos observar um evento recente. 

Em março de 2022, impulsionado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, o ouro passou por uma valorização, superando a marca de US$ 2.000. Movimento semelhante de alta foi notado em 2020, com a eclosão da pandemia do novo coronavírus.

Prós e contras de investir em ouro

Para te ajudar a entender como operar ouro na bolsa, listamos algumas das características do ativo. Conhecer seus prós e contras é fundamental para se certificar de que esta modalidade de investimento é compatível às suas expectativas e necessidades enquanto investidor. 

Vantagens de investir em ouro

  • Funciona como reserva de valor;
  • passa por valorizações em meio a situações de crise;
  • oferece proteção contra oscilações do mercado.

Desvantagens

  • Sua cotação pode ser influenciada por eventos macroeconômicos, sobre os quais os investidor não pode intervir;
  • não gera dividendos ou outras formas de renda passiva;
  • o preço cai quando o mercado está otimista com ativos geradores de renda;
  • preocupação quanto ao armazenamento com segurança (no caso do metal físico).

Como operar ouro na bolsa de valores? 4 caminhos

Vantagens e desvantagens descritas, é hora de partir para a prática. Chegou o momento de entender como operar ouro na bolsa de valores utilizando 4 diferentes caminhos. 

1- Ações

Uma das formas de investir em ouro no Brasil é adquirindo ações de mineradoras do metal.

No Brasil, a Aura Minerals, listada na bolsa do Canadá, foi a primeira mineradora de ouro a listar seus recibos de ações estrangeiras na B3, no formato de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) incentivados, em 2020. A previsão da mineradora é de dobrar sua produção até 2024, alcançando a marca de 480 mil onças.

2- Contratos futuros na bolsa

A negociação de contratos futuros na B3 é mais um caminho para investir em ouro. 

Neste caso, o ativo pode ser negociado em lotes fracionários de 0,225 gramas (OZ3), de 10 gramas de ouro (OZ2D) e lote padrão de 250 gramas (OZ1D) com vencimento em uma data futura.

O valor do contrato oscila como de uma ação, uma vez que é determinado pelas negociações na bolsa, bem como pela cotação internacional do ativo.

No site da B3, é possível consultar todas as características do produto, bem como as vantagens de investir no metal sob este formato. 

3- COE

COE é a abreviação de Certificado de Operações Estruturadas. Trata-se de um investimento que mescla produtos de renda fixa e variável, indicado para investidores que desejam diversificar suas carteiras e investir em produtos com riscos controlados. 

Neste caso, o título de crédito é emitido por bancos, registrado pela CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados). Geralmente, ele é distribuído por corretoras e outras plataformas de investimento autorizadas pela B3.

O COE pode ter como indexador ações e índices de ações, commodities, índices de inflação, juros, moedas e, claro, ouro.

Antes de seguir em frente, dê o play no vídeo abaixo para entender mais sobre o COE: 

4- Fundos de investimento

Outra modalidade disponível para quem deseja entender como operar ouro na bolsa são os fundos lastreados em contratos financeiros de ouro. Neste caso, e seguindo a lógica dos demais fundos de investimento, a administração das cotas dos fundos é realizada por um gestor profissional.

Os fundos de investimentos são uma opção democrática para quem deseja adquirir o metal, mas não dispõe de grandes quantias em dinheiro para os aportes. 

Na XP, por exemplo, é possível investir utilizando o fundo Trend Ouro FIM, que tem exposição ao ouro a partir do investimento em contratos futuros de ouro, apresentando proteção cambial, isto é, não está exposto à variação do dólar. 

Além disso, tem aplicação mínima de R$ 100 e taxa de administração de 0,50%.

Também está disponível na plataforma da XP o fundo listado em bolsa como um ETF (Exchange Traded Fund, grupo de ações de empresas montado de acordo com algum índice, como o Ibovespa, por exemplo.) GOLD11, que busca replicar a performance do preço do ouro, em dólar, através do iShares Gold Trust, gerido pela BlackRock.

Como operar ouro na bolsa? Passos práticos

Agora que você conhece 4 diferentes modalidades para investir em ouro, confira o passo a passo prático para tirar seus planos do papel:

  1. Abrir uma conta em uma corretora credenciada (é investidor iniciante? Confira nosso top 3 com as melhores para escolher);
  2. Conheça os códigos de negociação. Se optar pela negociação de ouro em contratos futuros, os códigos são OZ1D (Lote Padrão de 250g) e OZ2D (Lote Fracionário de 10g);
  3. Analise os demais produtos disponíveis, como os fundos de investimento em ouro — indicados para quem deseja obter retorno no longo prazo. Você pode fazer a consulta usando o aplicativo ou ambiente de negociação da sua corretora. 

Chegue mais perto de realizar seus sonhos

Entender como operar ouro na bolsa de valores é um dos caminhos utilizados por investidores que optam por carteiras diversificadas e investimentos com diferentes perfis. 

Se você ainda não se considera um investidor experiente, nós podemos ajudar. Na Faculdade XP, nossos especialistas no mercado financeiro se tornam moderadores de cursos completos, atualizados e didáticos. É o seu caminho para se tornar um entendedor do mercado, identificando ativos que atendem às suas expectativas e necessidades. 

Nossa recomendação, para começar, é o curso Introdução ao Universo de Trading: conceitos básicos. Além de aprender os principais conceitos do mercado de ações, conheça as diferentes análises, modalidades operacionais e estratégias que vão alavancar seus investimentos financeiros.

*Créditos imagem de capa: Infrarate.com em Unsplash

Empresas estrangeiras para investir: como escolher as melhores?

Pensando na diversificação de carteiras como uma estratégia para gerir as aplicações, muitas pessoas buscam empresas estrangeiras para investir. 

Sim! É possível investir em negócios internacionais mesmo do Brasil, por meio de produtos de renda variável como os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e as próprias ações estrangeiras. 

Ao longo do artigo de hoje, falaremos sobre a escolha de ações estrangeiras na B3, a opção por BDRs e quais os riscos e benefícios de cada uma delas. 

Empresas estrangeiras para investir: como começar? 

Conhecer boas empresas estrangeiras para investir é um desejo comum entre investidores, sobretudo os day traders, que operam diretamente na bolsa de valores. Afinal, pense com a gente: quem nunca se imaginou sendo dono de uma fração de negócios de sucesso global, como a Apple ou a  Microsoft? 

É importante, entretanto, conhecer os riscos, benefícios e características de cada tipo de investimento em empresas estrangeiras. Embora pareça tentador, essas aplicações são caracterizadas como renda variável, e portanto, contam com um risco inerente atrelado à alta volatilidade. 

A seguir, falaremos sobre alguns caminhos para encontrar empresas estrangeiras para investir.

Diferença entre BDRs e ações estrangeiras

Muito se fala sobre usar os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) como caminhos para se obter e gerenciar ações estrangeiras. Por isso, antes de seguirmos em frente, que tal deixarmos clara a diferença entre os dois termos?

Em português, BDR significa certificado de depósito de valores mobiliários. O nome ajuda a entender o que, de fato, um BDR significa. São títulos que representam ações de empresas estrangeiras, mas que são emitidos e negociados aqui no Brasil.

Quando você, investidor, adquire um BDR, você adquire ativos com cotas listadas fora do país de modo simplificado. Isso significa que, para obter uma fração da sua empresa estrangeira favorita, basta estar cadastrado em uma instituição financeira do Brasil. 

Em contrapartida, para investir em ações internacionais fora do país, é preciso abrir uma conta em uma corretora do país em questão, fazer uma remessa internacional, e só então começar a investir no ambiente financeiro do local no qual você deseja negociar as ações. 

Antes de seguir em frente, dê o play no vídeo abaixo para saber mais sobre BDRs:

Outros caminhos para investir em ações estrangeiras na B3

Utilizar mecanismos financeiros de outros países pode ser burocrático e desafiador. Por isso mesmo, existem outras opções realizadas aqui no Brasil para investidores que desejam incluir ações estrangeiras em seu portfólio de investimentos

Alguns exemplos são:

  • Fundos de investimentos Internacionais: alternativa de investimento que funcionam como fundos comuns (um gestor especialista realiza as operações e os lucros são repassados aos cotistas). Neste caso, a maior parte da carteira de ativos é composta por ações internacionais. 
  • COE (Certificado de Operações Estruturadas): produto financeiro que mescla elementos de Renda Fixa e Renda Variável. O COE é como uma cesta de opções, estruturada por um banco emissor. 
  • ETF (Fundos de Índices): fundos listados na B3 que acompanham o índice de mercado — e por isso têm características mistas: de fundos e de ações. Como fundos: o investidor compra cotas (cada fundo com um mínimo de cotas exigido) de um grupo de diversas ações, replicando o índice escolhido. Já como ação, o investidor consegue comprar e vender seu ETF a qualquer momento do dia, por meio de um home broker

>>> Quer saber mais sobre os caminhos para investir em empresas estrangeiras? Comece assistindo ao vídeo abaixo: 

Depois, aproveite as nossas dicas de leitura: 

Como escolher as melhores empresas estrangeiras para investir? 

Agora você já sabe quais as opções quando falamos em empresas estrangeiras para investir. É hora, então, de partirmos ao passo a passo. O que você deve levar em consideração antes de iniciar os investimentos? Quais as etapas essenciais?

Siga em frente e descubra.

1- Considere seu perfil de investidor

O primeiro passo pra iniciar seus investimentos em empresas estrangeiras é considerar o seu perfil de investidor

Ao conhecer suas características, tolerâncias e expectativas, será mais fácil encontrar produtos financeiros compatíveis e, principalmente, será possível evitar decepções e prejuízos com os quais você não conseguiria lidar. 

Dessa forma, antes de investir em empresas estrangeiras, considere aspectos como: 

  • sua tolerância à volatilidade dos papéis;
  • se você tem tempo e maturidade para aplicar neste tipo de investimento; 
  • quais as suas expectativas em termos de prazo/retorno.

Saiba mais sobre perfis de investidor no vídeo abaixo: 

2- Abra conta em uma corretora e transfira os recursos

O segundo passo para quem deseja investir em um produto financeiro ligado a empresas financeiras (como os BDRs ou Fundos de investimento internacionais) é abrir conta em uma corretora de valores de confiança. 

Nossa dica para escolher a melhor é consultar as taxas de corretagem, a interface do home broker, a usabilidade dos aplicativos, a disponibilidade do time de suporte, e por aí vai. 

>>> Saiba mais: qual é a melhor corretora para iniciantes? 

Com a conclusão da abertura da conta, será possível realizar uma transferência de recursos (via TED ou DOC) para começar a operar.

3- Escolha seu produto

A escolha do produto adequado às suas expectativas e necessidades é o momento mais estratégico do processo de investimento em empresas estrangeiras. 

Por isso, estude as opções disponíveis, conheça a fundo os formatos de operação e, sobretudo, dedique-se à compreensão da performance das empresas componentes dos fundos, certificados ou da cesta de opções escolhida.

Algumas ferramentas de avaliação, como as análises técnica e fundamentalista, podem te ajudar a definir os melhores caminhos a seguir. 

Escolhendo ações estrangeiras na B3

Caso você esteja começando a trilhar o caminho dos investimentos internacionais, uma dica é acompanhar reports, notícias e informações divulgados por portais especializados no assunto. 

É o caso do Infomoney, que periodicamente fornece sugestões de BDRs e ações internacionais com maior potencial de valorização ou em melhores condições de compras:

(Retirado do portal Infomoney em 22/5/2022)

Ganhe confiança com o aprendizado! 

Torne-se um investidor confiante e entenda mais sobre empresas estrangeiras para investir. O caminho mais certeiro para chegar a estes objetivos é o do aprendizado.

E a Faculdade XP pode te ajudar nisso com um catálogo completo de conteúdos ricos e conduzidos por especialistas do mercado. Nossa dica de hoje é o curso “Especialista em investimentos no exterior: encontre oportunidades fora do Brasil”. Na ementa da formação, você aprende sobre tributação, abertura de contas e investimentos internacionais. Matricule-se e comece agora mesmo a sua jornada!

*Créditos imagem de capa: Joshua Mayo em Unsplash

Como fazer análise de investimentos? Prós e contras de um produto financeiro

Como fazer análise de investimentos para embasar decisões de compra? É preciso, sobretudo, conhecer os principais critérios de referência para identificar comportamentos nos papéis e comparar seu desempenho, selecionando, assim, aqueles com mais sinergia ao seu perfil de investidor;

Ao longo do artigo de hoje, mostramos como calcular se um investimento é viável a partir de variáveis essenciais, como rentabilidade e risco, lucro, liquidez, performance do papel, comportamento do mercado, entre outras. 

Prepare-se para elevar sua capacidade de avaliação a um novo nível! 

Por que fazer análise de investimentos? 

Seja você um day trader ou um investidor conservador, com preferência por ativos de renda fixa, a análise de investimentos sempre será uma etapa fundamental do seu processo de aquisição de papéis e produtos financeiros. 

Isso porque, com a combinação certa de fatores, técnicas e estratégias, você será capaz de:

  • Acompanhar o desempenho econômico e financeiro de um ativo, incluindo sua rentabilidade no curto, médio e longo prazo;
  • Embasar decisões em atrativos compatíveis às suas expectativas e necessidades enquanto investidor;
  • Prever riscos e prejuízos com base em avaliações e projeções realistas. 
  • Antecipar tendências de alta e obter ganhos em ativos pouco visados pelo mercado.

Componentes de uma boa análise de investimentos

O que levar em conta ao fazer uma análise de investimentos? O componente zero ao ser considerado para uma boa avaliação é o seu perfil de investidor. Afinal, de nada adianta classificar o produto em diversos critérios se ele não atende às suas necessidades e expectativas. 

>>> Ainda não sabe qual o seu perfil? Assista ao vídeo abaixo e descubra! 

Conhecendo o seu perfil de investidor, é hora de considerar, também, aspectos como estes, que mostramos a seguir. 

1- Lucro

Entendemos o lucro como sendo o resultado da diferença entre a receita recebida e as despesas e custos de um projeto. 

No mundo dos investimentos, o lucro gerado por uma empresa de capital aberto é distribuído entre seus acionistas em forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio (JCP).

2- Liquidez

A liquidez tem relação direta com capacidade que uma aplicação tem de ser convertida em dinheiro na conta corrente. Na prática, costumamos dizer que quanto mais rápido é o processo de resgate, aliado a uma menor perda no valor investidor, mais líquido é o investimento.

Acontece que, em geral, rentabilidade e liquidez são valores inversamente proporcionais. Isso significa que quanto mais alta a tendência de rendimento, menor a liquidez do investimento. 

Dica de ouro: para neutralizar os impactos de um investimento muito rentável, mas pouco líquido, a saída é diversificar a carteira! Antes de seguir em frente, aprenda mais sobre esse pulo do gato no vídeo abaixo:

3- Risco x Retorno

Por fim, não podemos deixar de pontuar a importância da análise de risco x retorno para embasar a escolha de um investimento.

Costumamos classificar o risco de um investimento em duas grandes categorias: sistemático e não-sistemático (ou diversificável). 

Enquanto o primeiro diz respeito a acontecimentos de escala global, que impactam — como o próprio nome diz — de maneira sistemática nos investimentos, o segundo está atrelado às características de cada ativo. 

O risco diversificável sofre influência de diferentes fatores, e pode ser neutralizado ou reduzido por meio da construção de uma carteira de ativos variada.

Além de entender os principais tipos de risco, é essencial estabelecer sua relação com o retorno obtido. Costumamos dizer que, no mundo dos investimentos, o risco é diretamente proporcional ao retorno. Ou seja, investimentos de alto risco tendem a ser mais rentáveis.

Como calcular se um investimento é viável? 

Além de considerar as características pontuadas acima, é preciso ir além para entender como calcular se um investimento é viável. A seguir, mostramos mais 5 aspectos que ajudam a embasar análises de investimentos e direcionar a sua escolha. 

1- Payback

O payback tem, como objetivo, mensurar o tempo no qual o investidor obtém um retorno sobre o seu investimento, ou seja, o intervalo no qual o investimento “se paga”. 

Suponhamos que você invista R$10.000,00 em um produto que gere R$1.000 de retorno mensal. Neste caso, o payback é de 10 meses, e, ao final deste período, você começará a lucrar integralmente com o investimento.

2- Valor Presente Líquido

O VPL, Valor Presente Líquido, é uma métrica que tem, como objetivo, apontar o valor, em medidas monetárias, que determinado projeto adiciona aos investidores.

O que isso significa na prática? 

Significa que, com o cálculo do VPL, é possível estimar o lucro futuro com o  investimento e, convertendo este retorno em reais para os dias atuais, o investidor é capaz de decidir se o projeto vale a pena ou não.

3- Taxa Interna de Retorno (TIR)

Já a Taxa Interna de Retorno é utilizada como um complemento do VPL, fazendo com que o valor das entradas se iguale ao valor das saídas. 

Na prática, o TIR calcula a taxa mínima de retorno para que não haja perda do valor investido.

Quer um exemplo?

Suponhamos um investimento de R$5.000,00. Ao fim do período de um ano, você recebeu R$500,00 de lucro, além do valor original do investimento. Neste caso, podemos dizer que a TIR é de 10%.

4- Contexto (Análise Fundamentalista)

O entendimento do contexto atrelado ao modelo de investimento é chamado de Análise Fundamentalista. No contexto do mercado de ações, ele tem, como base, o estudo de três pilares: a macroeconomia, o setor de atuação e o histórico de uma empresa, com o objetivo de avaliar diferentes alternativas de investimento.

Como resultado da análise fundamentalista, é possível identificar o potencial de crescimento do lucro da empresa — o que leva suas ações a valorizar no mercado.

5- Performance (Análise Técnica)

A análise de performance, também conhecida como análise técnica, é outra ferramenta essencial para a análise de investimentos de renda variável. Ela parte do princípio de que todos os fatores do mercado são refletidos no preço do ativo.

Assim, ela se pauta em gráficos de performance para identificar o comportamento dos preços durante um determinado período, buscando identificar padrões de repetição para tentar prever os movimentos de alta ou queda.

Análise de investimentos na prática!

Ao longo deste artigo, você viu alguns dos métodos utilizados para fazer análise de investimento. Este é um dos passos essenciais para quem deseja atuar na bolsa de valores.

Porém, a trajetória de um investidor tem, ainda, outros passos importantes. E nós preparamos uma trilha que te ajuda a conhecer cada um deles. Faça a sua matrícula no curso Introdução ao Universo de Trading e aprenda os principais conceitos do mercado de ações.

*Créditos imagem de capa: Tezos em Unsplash

O que é correção monetária? Conheça seu impacto nos investimentos

Entender o que é correção monetária pode te ajudar a compreender a lógica de correção de valores em um cenário de inflação acumulada. Afinal, a operação pauta o ajuste da moeda nacional (no nosso caso, o Real), em relação a outras circulantes em nível global. 

Parece algo distante de você? Mas saiba que a correção monetária faz parte da vida de grande parte dos brasileiros. Ela é aplicada em parcelas de financiamentos, salários e, claro, nos investimentos. 

Neste artigo, reunimos algumas informações importantes para te ajudar a entender o que é correção monetária e como ela impacta em diferentes tipos de movimentações financeiras. 

Boa leitura!

O que é correção monetária?

Como adiantamos na introdução deste artigo, correção monetária (também chamada de atualização monetária), representa os ajustes financeiros aplicados na moeda nacional — o Real — em relação ao desempenho de outras moedas e aos índices de inflação. 

O cálculo e os anúncios de correção monetária são atribuições do Banco Central. Periodicamente, o Banco utiliza indexadores como a taxa Selic e o IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo (no caso de títulos pós-fixados) para identificar a correção monetária a ser aplicada. 

Na prática: exemplo de ação da correção monetária

Para ficar mais fácil entender o que é correção monetária, que tal um exemplo cotidiano? 

Suponhamos que você tenha um crédito de R$15 mil para receber de uma instituição financeira. 

Se a inflação do período do empréstimo for de 10%, seu crédito valerá R$16.500 com a correção.  

Caso você seja um investidor de renda fixa, por exemplo, a correção monetária também irá impactar seus ganhos. 

Se a inflação e o rendimento do ativo forem equivalentes, isso significará que não houve ganho real. Entretanto, o poder de compra do investidor foi mantido. 

Diferença entre juros e correção monetária

Certamente, ao ler o primeiro exemplo do tópico acima, você pensou: “certo, então juros e correção monetária são sinônimos”. Atenção neste momento! Embora à primeira vista pareçam a mesma coisa, existem diferenças substanciais entre os conceitos. 

Enquanto os juros são valores adicionados a uma dívida, ou seja, cobrados como valores extras sobre um montante inicial, a correção monetária simboliza uma equiparação do valor, ou uma correção financeira. Isso significa que ela incide sobre o valor total de um investimento, incluindo  sobre seus juros. 

>>> Saiba mais: Diferença entre juros simples e compostos (GUIA!)

Como calcular a correção monetária?

Mas, afinal, como calcular a correção monetária? Aqui está o passo a passo.

Passo 1

O primeiro passo é consultar o fator acumulado do índice de atualização monetária em um período pré-determinado. Você pode consultar o fator acumulado de acordo com diferentes indexadores (sobre os quais falamos logo a seguir) na Calculadora do Cidadão, disponibilizada pelo Banco Central.

Passo 2

Após obter o fator acumulado, é hora de fazer a conta! Para isso, você multiplica o valor atualizado pelo fator acumulado apontado pela Calculadora do Cidadão. 

Suponhamos que a correção seja aplicada sobre um valor inicial de R$5.000,00 com um fator acumulado indexado pela taxa Selic equivalente a 2,74140543 em um período de 12 anos. 

Veja abaixo o resultado do cálculo realizado no portal do Banco Central: 

(fonte: Banco Central)

Principais indexadores de correção monetária

No exemplo anterior, utilizamos a taxa Selic como indexador da correção monetária calculada. Porém, é possível fazer o cálculo considerando diferentes índices, tais como: 

  • IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado o mais abrangente;
  • IGP-M, muito utilizado em negociações no mercado imobiliário (presente, por exemplo, em contratos de aluguel); 
  • Taxa Referencial (TR),  um dos fatores que estabelecem a rentabilidade de títulos de capitalização, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), caderneta de poupança e investimentos relacionados a fundos imobiliários;
  • CDI, os Certificados de Depósito Bancários, muito utilizado como indexador em operações de curto prazo. 

Qual o melhor índice de correção monetária? 

Depende! Cada índice de correção impacta de maneira diferente o investimento realizado. 

Por isso, na hora de escolher seu indexador, considere aspectos como o objetivo do investimento (rentabilidade no curto ou no longo prazo) e o comportamento do mercado no momento do fechamento do contrato.

Impacto da atualização monetária nos investimentos e contratos

Já deu para perceber que, ao entender o que é atualização monetária, sua percepção sobre valorização de um investimento ao longo do tempo muda por completo, certo? 

A verdade é que a correção é essencial para amenizar a desvalorização da renda, recompor o poder de compra do brasileiro e assegurar a manutenção da rentabilidade dos investimentos. 

Entretanto, em alguns casos, ela não é suficiente para garantir que um investimento performe acima da inflação. Para isso, a melhor saída é conhecer diferentes tipos de investimentos e criar carteiras diversificadas e pautadas em diferentes índices. 

Inicie sua jornada como investidor

A melhor saída para manter a rentabilidade dos seus investimentos sem depender da correção monetária é construindo uma carteira diversificada e apoiada em diferentes indexadores. 

E nós podemos te indicar o melhor caminho a trilhar para compreender os conceitos e fazer escolhas compatíveis ao seu perfil de investidor! 

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*Créditos imagem de capa: Emil Kalibradov em Unsplash

O que é CCB e como funciona?

CCB é a sigla de Cédula de Crédito Bancário, uma modalidade de concessão e captação de crédito aprovada por lei no Brasil em 2004.

Além de entender o que é CCB em detalhes, a leitura deste artigo também te mostra como a cédula funciona, por que trata-se de um instrumento confiável para a formalização de acordos financeiros e como você, na figura de investidor, pode direcionar aportes para este produto. 

O que é CCB?

Como dissemos logo no início deste artigo, CCB significa Cédula de Crédito Bancário. Trata-se de um título de crédito que pode ser emitido tanto por pessoa física quanto jurídica, em favor de uma instituição financeira ou de natureza semelhante. 

A Cédula de Crédito Bancário formaliza o acordo, documentando a promessa de pagamento correspondente à operação de crédito realizada. 

Por que você precisa saber o que é um título CCB?

Ao entender o que é CCB, você fica a par das vantagens de utilizar este documento como meio formalizador de operações de crédito. Algumas delas são a possibilidade de atuação fora das fronteiras nacionais (sendo emitida para uma instituição localizada no exterior), e a possibilidade de transferência para outro credor, ainda que não seja uma instituição financeira.

O CCB é confiável?

A CCB é formalizada pela Lei Federal nº 10.931 de 02/08/2004, tornando as partes envolvidas oficialmente amparadas pela legislação brasileira.

Quais os requisitos da Cédula de Crédito Bancário?

Agora você já sabe o que é CCB e como a cédula funciona. Para ter um entendimento ainda mais completo sobre o produto, saiba que, para se classificar como CCB, a operação precisa cumprir alguns requisitos conforme previsto na Lei Federal acima citada. Veja quais são: 

  • O documento deve ser denominado “Cédula de Crédito Bancário”;
  • deve conter informações como data e local de pagamento da dívida, bem como os valores de cada prestação — no caso de parcelamento;
  • formalização da promessa do emitente de quitar a dívida em dinheiro na data do vencimento;
  • nome da instituição credora com cláusula à ordem (a possibilidade dada ao titular de um direito de crédito de transferir esse direito à outra pessoa), se for o caso;
  • data e o lugar da emissão da CCB;
  • assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários.

Na hora de firmar o contrato da CCB, devem ser definidas informações como:

  • modalidade de juros incidentes sobre a dívida;
  • multas;
  • ocorrência de mora;
  • atualização monetária;
  • penalidades contratuais;
  • condições da concessão do crédito.

Qual a diferença entre Cédula de Crédito Bancário e contrato de financiamento?

É muito comum que haja confusão entre os conceitos de CCB e contrato de financiamento. No entanto, estamos falando de documentos com finalidades distintas. 

Enquanto o contrato de financiamento tem uma finalidade específica (a compra de um carro ou imóvel, por exemplo), o devedor de uma CCB pode destinar o valor recebido a quaisquer investimentos que deseje, sem que haja, necessariamente, obrigatoriedade na comprovação da destinação do recurso. 

Além disso, por ter destinação conhecida, o próprio bem adquirido por meio do contrato de financiamento funciona como garantia de execução do pagamento do empréstimo. 

Por ser um título de crédito extrajudicial, na CCB (Cédula de Crédito Bancário), em caso de inadimplência, é possível que o banco ou a instituição credora faça a cobrança sem que seja necessária a intermediação da justiça.

Quando utlizar a Cédula de Crédito Bancário?

Existem diferentes situações nas quais a Cédula de Crédito Bancário pode ser utilizada. Algumas delas são:

  • cheque especial;
  • crédito consignado;
  • contratação de empréstimos bancários.

Por que investir em CCB?

Até aqui, você viu o que é CCB e como o documento funciona. Agora, vamos falar sobre a CCB para investidores. Vale a pena investir no título?

Por ter uma classificação de risco 3 – moderado, de acordo com a Anbima, a rentabilidade da CCB costuma ser mais atrativa do que a de outros produtos de renda fixa

Conheça outros produtos de renda fixa do mercado dando play no vídeo abaixo: 

Além disso, há casos em que o título é emitido com uma garantia real – um imóvel, por exemplo – o que garante mais segurança ao investidor que destina seu dinheiro ao título. 

Outro benefício é a possibilidade de aquisição pelos fundos mútuos, fundações e seguradoras. 

Por fim, a remuneração da CCB pode ser por taxa prefixada, taxa flutuante (como a Selic), Índice de Preços e Variação Cambial, o que torna o investimento adequado a perfis de investidores com diferentes níveis de tolerância ao risco. 

Mais sobre investimentos de renda fixa

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*Créditos imagem de capa: Cytonn Photography em Unsplash