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Psicologia das Cores: o que é e qual o significado das cores

Entender a psicologia das cores é essencial para alcançar o que queremos mostrar pelas roupas, ambientes e paleta de cores dos negócios. Também é importante para você perceber como as marcas usam do benefício para gerar desejo e mais vendas.

Cada cor ou paleta de cores indica uma personalidade da marca. Quando combinadas, as cores podem impactar determinado público, crescer uma audiência e gerar mais conexão.

Essa é uma estratégia muito utilizada por especialistas no mercado de Marketing Digital, pois, as cores estão ligadas às questões emocionais, sociais e conotações culturais.

Aliás, você concorda que a primeira impressão é a que fica? Os consumidores olham por apenas alguns segundos e isso pode impactar sim. Eles colocam a aparência visual e a cor acima de outros aspectos ao realizarem compras.

Você sabia disso? Determinada cor quando utilizada aumenta o reconhecimento da marca e tem relação com a confiança do cliente.

Neste conteúdo você irá entender mais sobre a psicologia das cores, significados e aplicações nas mais diversas áreas. Boa leitura!

O que é Psicologia das Cores?

A psicologia das cores trata-se do estudo que mostra como nosso cérebro identifica informações visuais e transforma as cores em sensações ou emoções, já que cada cor pode nos afetar de maneiras diferentes, causando sensações, pensamentos e até atitudes.

As cores quentes (vermelho, amarelo e laranja) são dinâmicas e estimulantes. Já as cores frias (azul, roxo e verde) são suaves, estáticas e calmantes. Há ainda as cores neutras que são: branco, preto, marrom e cinza.

Contudo, há uma pequena separação. Isso porque o preto e o branco são cores neutras absolutas, elas não são consideradas cores cientificamente. Sendo o preto a soma de todas as cores e o branco, a ausência total de cor.

História da Psicologia das Cores

Qual a origem e quem inventou a psicologia das cores? Acredita-se que a invenção dos primeiros pigmentos foi feita há 40.000 anos por pessoas que usavam da combinação de minerais, carvão queimado e gordura animal.

Mas como era isso? Antigamente, era feita a trituração de pedras até virarem pó e posteriormente misturado com óleo ou água resultando em uma tinta. Logo, as cores vinham da natureza.

Após a evolução da humanidade, o estudo das cores foi iniciado no século IV a.C. por Aristóteles sobre as cores primárias.

Posteriormente, entre os séculos XVII e XVIII, Isaac Newton criou a teoria para as cores. O cientista observou que um feixe de luz branca, ao atravessar um prisma, originava outras cores. A partir daí, a ciência e o estudo das cores iniciaram a ter destaque.

Já no século XIX, o poeta Johan Wolfgang von Goethe confrontou as ideias de Newton sobre luz e cor no âmbito da física.

Goethe publicou o livro “Teoria das Cores” defendendo que as sensações que as cores estimulavam nas pessoas surgem na nossa mente sendo lapidadas pela nossa percepção, ou seja, pela visão e como nosso cérebro as processam.

No século XX temos uma das contribuições mais importantes na área com o trabalho desenvolvido pela socióloga alemã Eva Heller. A estudiosa analisou as cores em sua profundidade com relação aos sentimentos e as percepções. O levantamento, à época, foi feito com 2.000 entrevistados.

O que são as cores primárias, secundárias e terciárias

As cores primárias são as cores puras que não surgem de outras, sendo o vermelho, azul e amarelo.

Cores Secundárias são compostas pela junção de duas cores primárias, a exemplo da cor verde ou laranja.

Já as cores terciárias são a mistura de uma cor primária com uma secundária, como o vermelho-arroxeado.

Na imagem há as cores primárias, secundárias e terciárias.
(Fonte: Page1)

Qual o significado de cada cor na Psicologia das Cores?

Azul

A cor azul significa produtividade, fidelidade, confiança e harmonia. Por ser uma cor fria traz sensações de calma, ordem, produtividade e segurança. Nos espaços traz a ilusão de ambiente amplo. Geralmente, é usado para negócios e empresas bancárias.

Verde

A cor verde é associada a vários elementos: esperança, liberdade, saúde, vitalidade e relaxamento. Também ao ser usada tem significado relacionado à riqueza e ao dinheiro. É uma cor fria. Traz sensações de harmonia, vitalidade, contato com a natureza, frescor e relaxamento.

Amarelo

A cor amarelo quando utilizada significa jovialidade, otimismo, inspiração. Por ser quente, traz a sensação de alegria, diversão e felicidade por ser uma cor energizante. Quem a usa quer indicar inspiração e criatividade.

Laranja

A cor laranja transmite entusiasmo, originalidade, otimismo e liberdade. Por ser uma cor quente remete à criatividade e traz relação com marcas e produtos amigáveis.

Roxo

O roxo (ou cor púrpura) significa vaidade, nobreza, elegância e luxo. Ainda traz aspectos relacionadas à cor: misticismo, fantasia e sexualidade. Tem como simbologia o feminismo e bandeiras LGBTQ. Por ser uma cor fria transmite calma, melancolia e mistério.

Preto

O preto (cor fria) também remete aos mesmos aspectos de mistério e nobreza. Mas pode significar também quando usado parar querer mostrar superioridade, poder, formalidade e protesto. Transmite estilo e força.

Vermelho

Vermelho remete ao dual: amor e ódio.  Atiça sensações do tipo: entusiasmo, paixão, poder, agressividade, atenção e motivação. É considerada uma cor quente que traz urgência, ou seja, pode causar ações e decisões impulsivas.

Rosa

A cor rosa é a junção entre o quente (vermelho) e o frio (branco) e remete à aspectos de feminilidade, calma, relacionamento, afeto e outros. Traz sensações como amabilidade, delicadeza, gentileza, sensibilidade e juventude.

Cinza

O cinza traz o significado de algo ser neutro, mas, em simultâneo, elegante e sofisticado. Contudo, traz a ausência de emoção. Não provocando estímulos. Há associação das diversas tonalidades da cor com solidão, isolamento e depressão.

Marrom

A cor marrom lembra aspectos de terra com associação à natureza. É usado para dar referência a produtos naturais, vida saudável e produtos alimentícios. Remete à segurança e conforto.

Branco

O branco é uma cor fria e significa minimalismo. Remete às questões de simplicidade, clareza, pureza, inocência, paz, status, leveza, higiene e fé. Geralmente, é mais usado como fundo para dar destaque para outras cores. Ao contrário da cor preta, traz aspecto de luz ou vazio.

Qual o papel das cores? Entenda

Nas emoções

É muito comum usarmos as cores como sinônimos de algum fato ou sentimento que queremos passar. Tenho certeza de que você já falou ou escutou alguma das expressões abaixo:

  • Aquela situação deixou o jogador roxo de raiva;
  • No momento de contar a notícia, o menino ficou pálido como branco de papel;
  • Ela deu um sorriso frouxo e meio amarelo;
  • Após a queda, Marina ficou vermelha de vergonha na frente das pessoas.

No design

A cor tem um papel fundamental na hora da criação de design de produtos ou da personalidade (identidade visual) de uma marca, isso porque eles irão ajudar a reforçar o entendimento da sua atenção e os estímulos que você deseja despertar nos clientes. Cada detalhe importa e as cores quando bem pensadas podem influenciar no consumo do produto.

<Saiba também: Conheça o UX Design e descubra como iniciar uma carreira na área />

Assim, em quaisquer decisões sobre o uso da cor no produto deveriam realmente ser antecipadas por uma análise de mercado e das tendências do consumidor.

Consequentemente, algumas despesas inúteis poderão ser evitadas com base em dados concretos, sendo assim podendo atender a uma demanda exigida dentro de uma realidade de espaço-tempo comprovada.

No marketing

A psicologia das cores é “a análise de como uma cor é percebida pelo ser humano’. Por isso, saber usá-la para despertar as emoções no público-alvo é fundamental.

No marketing a escolha das cores deve estar presente em anúncios, embalagens, fotos publicitárias ou estandes. Tudo para captar de imediato a sua atenção. Afinal, a atenção é a moeda do século. E claro, cada cor irá te remeter a um sentimento podendo gerar uma reação positiva ou negativa.

Também a escolha de determinada cor em uma peça publicitária pode variar dependendo da faixa etária do público consumidor e da categoria social do produto/serviço ofertado.

Ademais, saiba que as cores de fundo ajudam a lidar com a emoção da apresentação; já as cores de primeiro plano (textos, tabelas e gráficos) afetam a compreensão e retenção de ideias.

Olha só essas curiosidades abaixo sobre o efeito da psicologia das cores:

  • Anúncios em cores são vistos 42% mais frequentemente que os mesmos anúncios em branco e preto;
  • Cores podem melhorar em 40% a leitura, entre 55% e 68% o aprendizado e em 73% a compreensão.

Nos negócios em geral

No Canadá, de acordo com estudos da especialista Satyendra Singh, da Universidade de Winnipeg, a cor é uma “fonte de informação muito influente” quando as pessoas estão tomando uma decisão de compra.

Ainda conforme o levantamento, os clientes realizam um julgamento inicial sobre algo depois de apenas 90 segundos de interação com o produto, sendo em torno de 62% a 90% do julgamento com base na cor.

Se você quer dar um tom e marcar sua identidade diante da concorrência, saiba como escolher as cores ideais para logo e paleta de cores. Elas têm forte impacto na decisão de compra de um cliente.

Conheça as sensações emitidas pelas cores e quais marcam são referência.

  • Marcas que usam preto transmitem elegância, poder e sofisticação. Exemplos: Nike, XP e Pandora;
  • Empresas que apostam no branco querem dar a sensação de amplitude, puro e nobreza. Exemplos: Adidas, SONY e Converse;
  • Já a cor rosa é usada por companhias que buscam atingir um público feminino, romântico e delicado (na maioria dos casos). Exemplos: Victoria’s Secret, Cosmopolitan e Barbie;
  • Companhias que utilizam de tons vermelhos querem trazer o senso de urgência e energia. Exemplos: Coca-Cola, Toyota, Canon, CNN e Red Bull;
  • Agora, marcas que usam a cor azul geralmente visam demostrar confiança. Exemplos: HP, Dell, Samsung, Ford, Unilever, Twitter e Facebook;
  • Negócios que têm o verde como cor objetiva mostrar dinamismo, energia e algo bonificador. Exemplos: Spotify, Starbucks e WhatsApp;
  • Amarelo significa alegria e criatividade. Exemplos: MC Donald’s, National Geographic e Ferrari.
  • Companhias que apostam no laranja visam impactar com diversão, juventude e alegria. Exemplos: FOX, Nick, Gol e Fanta;
  • Já o roxo demonstra crescimento e imaginação. Exemplos: Yahoo! e Vivo.
  • Há também a cor cinza que denota modernidade e sabedoria. Exemplos: Apple, Nestlé e Mercedez-Benz.

Dicas para não errar na aplicação da Psicologia das Cores no seu negócio

A personalidade de uma marca com a representação das cores pode ser poderosa se bem acertada. A identidade e o estilo da paleta de cores devem ser coesos. A cor é apenas um pedaço de sua marca, mas, precisa complementar valores, voz, tom e personalidade do seu negócio. Logo, é fundamental entender sobre a psicologia das cores.

Saiba dicas para não errar:

  • Escolha a paleta que melhor comunica o estilo da sua empresa;
  • Decida quais emoções você deseja transmitir;
  • Não copie estratégias de outras marcas;
  • Seja autêntico;
  • Conheça seu nicho.

Dica de leitura: leia o livro A Psicologia das Cores

Se você quer aprofundar no assunto, indicamos a leitura do livro “A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e razão” da autora Eva Heller. O material com 392 páginas traz um denso estudo realizado por anos sobre a descrição de 13 cores. Ainda revela dados interessados sobre os 2.000 entrevistados (entre homens e mulheres) de 14 aos 97 anos na Alemanha.

Os resultados da pesquisa demonstraram que as relações das cores com os sentimentos não dão “match” por acaso.

Livro “A Psicologia das cores” de Eva Heller.

Agora que você aprendeu mais sobre psicologia das cores, o que é, o significado das cores e o impacto no design, marketing e negócios ficará mais fácil de entender como aplicá-las da forma correta na sua vida pessoal e profissional.

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Bancos de dados NoSQL: entenda o conceito e confira as categorias e exemplos

O armazenamento e análise de dados passou por muitas inovações nos últimos anos, atendendo a uma demanda por formatos mais flexíveis e versáteis, sem a necessidade de começar do zero cada vez que as informações registradas mudam suas características.

Nesse contexto, a Tecnologia da Informação pode contar amplamente com os bancos de dados NoSQL, também chamados de não-relacionais, que admitem o uso de informações em diferentes formatos, assegurando uma análise personalizada, com foco em grande escala e alto desempenho.

Toda empresa tecnológica coleta e armazena dados e, os bancos de dados não relacionais têm ganhado muito destaque, principalmente quando se trata de Big Data. 

Além disso, se você busca se aprofundar em conceitos como BI, Engenharia de Dados, Data Science, saber sobre os bancos de dados NoSQL é uma necessidade. 

Continue a leitura e entenda melhor o que é NoSQL, para que serve e por que é importante dominar o assunto!

O que são bancos de dados NoSQL?

Os bancos de dados NoSQL são aqueles preparados para processar um volume enorme de dados não-estruturados, em alta velocidade e com mudanças constantes. São conhecidos pela rápida implementação, permitindo registro e análise de novas informações em um ritmo surpreendente.

De modo geral, o grande diferencial do NoSQL está na flexibilização das restrições ao formato e na consistência dos dados registrados no database, permitindo usar a mesma lógica de armazenamento, consolidação e análise sem a necessidade de alterar seus parâmetros.

O banco de dados NoSQL se trata de uma abordagem para gerenciamento de databases que pode acomodar uma ampla variedade de modelos de informações/dados, incluindo formatos de chave-valor, documento, coluna e gráfico.

O que é NoSQL?

O termo NoSQL surgiu em 1998, nomeando um banco de dados não relacional de código aberto. O seu autor, Carlo Strozzi, o criou para ser completamente distinto do modelo relacional, por isso, inicialmente, ele tinha esse significado. 

Com a internet se popularizando, os dados que foram surgindo passaram a ser mais difíceis de serem tratados e a sua manutenção foi começando a encarecer. Em 2006 o Google publicou o artigo “BigTable: A Distributed Storage System for Structured Data” em que trazia novamente o conceito NoSQL.

Alguns anos depois, ele passou a ser utilizado como forma de descrever todos os bancos de dados não relacionais. Hoje, a sigla significa “Not Only SQL”, uma vez que o SQL acaba sendo utilizado em alguns casos específicos. 

O termo foi escolhido dessa maneira apenas para diferenciá-lo dos bancos de dados que já são conhecidos como relacionais como o MySQL, o PostgreSQL, etc.

Como funcionam os bancos de dados NoSQL?

Esse tipo de banco de dados funciona de maneira muito diferente dos bancos relacionais. Ele não conta com esquema de tabelas, mas sim com estruturas de pares-chave ou valores simples — como nos JSON. 

Eles usam uma variedade de modelos de dados para acessar e gerenciar dados, por isso são usados em aplicativos que exigem grandes volumes de dados, latência e flexibilidade.

De maneira prática, o conceito de Big Data, com análise de uma grande quantidade de informações, com características mutáveis e em altíssima velocidade é totalmente baseado na tecnologia NoSQL. 

Enquanto a linguagem SQL se mantém útil e relevante, ela é focada em um esquema estático, com escalabilidade vertical. Isso significa que eles atendem um modelo de análise de baixa profundidade, velocidade moderada e características consolidadas.

Por outro lado, os bancos de dados NoSQL funcionam com alto volume, maior velocidade e características mais dinâmicas. Ele não compreende apenas um modelo de dados, mas serve como uma categoria-mãe para abordagens flexíveis que atuam como alternativas de alto desempenho.

Esses parâmetros atendem a necessidade da gestão de dados em contar com uma alternativa aos bancos de dados relacionais (SQL).

Principais características dos bancos de dados NoSQL

Definindo o que é NoSQL e o formato de funcionamento dessa classe de linguagem, vamos aprofundar nosso conhecimento sobre as principais características dos bancos de dados não-relacionais, sendo elas:

Flexibilidade

Os esquemas de registro de informações e sua posterior consulta é extremamente flexível, rápida e iterativa nos bancos de dados NoSQL. Isso acontece porque eles admitem dados semiestruturados e não-estruturados, garantindo maior amplitude aos modelos classificados como NoSQL.

Escalabilidade

Bancos de dados NoSQL são projetados para escalabilidade horizontal, armazenamento em nuvem e clusters de hardware que permitem um alto volume de gerenciamento sem a necessidade de utilização de servidores extremamente robustos e com custo elevado de manutenção.

Alta performance

As configurações de modelo de dados e formato de acesso permitem uma performance otimizada, analisando maior quantidade de informações consolidadas com maior eficácia e agilidade, principalmente quando comparado a formatos como o SQL.

Totalmente funcional

Cada modelo de dados encaixado nas categorias principais dos bancos de dados NoSQL possuem APIs próprias para interação com as informações registradas, garantindo uma atuação totalmente funcional para a gestão do database.

Para que servem bancos de dados NoSQL?

Na prática, podemos entender que o banco de dados NoSQL serve para fornecer desempenho otimizado, flexibilidade elevada e escalabilidade horizontal, atendendo necessidades de gestão de dados em situações onde o SQL não é aplicável para o registro e consulta das informações.

Diferença entre NoSQL e SQL

Basicamente, os bancos de dados SQL são de uso geral, enquanto os bancos de dados NoSQL são projetados para usos específicos. Eles também contam com diferenças nos seguintes aspectos: 

  • Modelos de dados – um NoSQL permite a criação de um aplicativo sem necessidade de um esquema. Porém, é comum a duplicidade de informações dependendo da estrutura do desenvolvimento ou da velocidade de atualização de dados;
  • Estrutura de dados – os bancos de dados NoSQL são feitos para manipular dados não estruturados como os posts de redes sociais, vídeos, e-mails e textos. Considerando que eles são a maioria dos dados que existem hoje, o NoSQL passa a se tornar cada vez mais popular;
  • Dimensionamento – o NoSQL é um banco de dados muito mais barato de dimensionar, graças a possibilidade de aumentar a capacidade dimensionando servidores de commodities baratos;
  • Modelo de desenvolvimento – enquanto os SQL são geralmente de código fechado e é preciso pagar taxas de licenciamento para usar os seus softwares, os bancos de dados NoSQL utilizam de código aberto.

Quais as quatro categorias principais dos bancos de dados NoSQL?

Existem quatro tipos de sistemas de bancos de dados NoSQL e cada um deles usa um modelo de dados diferentes, o que resulta em diferenças marcantes entre eles.

1. Documentos

Neste tipo, os dados são “documentos”. Ele é altamente flexível e não precisa de colunas pré-montadas. Geralmente, é indicado para tratar dados não estruturados, pois uma única coleção pode contar com grupos de dados (documentos) de formatos diferentes. 

A grande vantagem é permitir a consulta por meio de qualquer um dos diferentes atributos dos documentos registrados.

2. Colunar

O modelo colunar, o banco de dados faz armazenamento em linhas particulares de tabela. É o oposto dos bancos relacionais, que armazenam os conjuntos de dados em uma só linha. Contam com um armazenamento bastante eficiente e permitem consultas com base em colunas específicas.

3. Chave-valor

Os bancos chave-valor são aqueles formados por conjuntos de chaves acompanhados de valores como tabelas hash. Esse formato é altamente disponível e muito eficiente para armazenamento de Big Data. De modo geral, a melhor opção é contar com uma chave previamente conhecida e valores desconhecidos.

4. Grafos

Esse modelo armazena os dados no formato de arcos conectados por arestas. Também é possível definir como um conjunto de linhas conectadas por vértices. Ele é excelente para pesquisas complexas, uma vez que a latência e a performance promete ser menor que no modelo chave-valor.

Vantagens e desvantagens do NoSQL

Os bancos de dados NoSQL são indicados para sistemas que precisam de mais desempenho e armazenamento, além disso, oferecem alguns benefícios. Porém, como tudo, ele também tem as suas desvantagens. Abaixo você confere quais são.

Vantagens do NoSQL

  • Flexibilidade: eles podem armazenar e combinar quaisquer tipos de dados, sejam estruturados ou não-estruturados, ao contrário dos bancos de dados relacionais, que só armazenam de maneira estruturada;
  • Escalabilidade: a maioria é construído para escalar horizontalmente e podem ser dimensionados para acomodar qualquer tipo de crescimento de dados, mantendo o baixo custo;
  • Disponibilidade: costumam contar com arquiteturas de software eficientes de replicação de dados. Se um ou mais servidores caem, outro está apto para continuar o trabalho;
  • Alto desempenho: são construídos para terem ótimo desempenho, medido pela taxa de transferência e latência;
  • Open source: por serem de código aberto, eles não exigem taxas de licenciamento e podem ser implantados de forma econômica.

Desvantagens do NoSQL

  • Backup: alguns bancos de dados NoSQL oferecem backup, mas eles ainda não estão desenvolvidos o suficiente para oferecer uma solução adequada;
  • Falta de padronização: por não ser padronizado, as regras, funções, linguagens de programação, o design e consulta dos bancos de dados NoSQL variam muito.
  • Consistência: a escalabilidade e o desempenho são prioridades, mas a consistência dos dados não. É possível duplicar linhas, por exemplo, o que não ocorre com os bancos de dados relacionais.

5 exemplos de bancos de dados NoSQL

Existem vários tipos de bancos de dados NoSQL, com tecnologias diferentes. Abaixo separamos alguns dos melhores disponíveis no mercado. Confira!

Amazon DynamoDB

Esse é um produto AWS (Amazon Web Services) e é totalmente cloud computing. Confiável e escalável: a latência e consistência ficam abaixo de 10 milissegundos. Além disso, ele conta com recursos de segurança muito interessantes baseados em cache de memória, restauração de dados e backup.

Cassandra

Desenvolvido pelo Facebook (atual Meta), o Cassandra hoje é mantido pela Apache Foundation. Ele é muito conhecido por trabalhar com Big Data, já que é otimizado para clusters e os seus mecanismos são distribuídos. Ele também conta com orientação por coluna, o que torna a latência bem menor em algumas pesquisas.

Redis

Com dados armazenados na forma de chave-valor em sua memória, esse banco é flexível e rápido. Ele também tem uma latência baixa e é fácil de usar.

MongoDB

O MongoDB é um dos bancos de dados NoSQL mais conhecidos. Ele utiliza documentos muito similares ao formato JSON para armazenar os dados, é open source e ainda conta com features como replicação, indexação e balanceamento de carga.

HBase

Também open source, esse banco faz parte do Projeto Apache, sendo bem popular. Ele foi formatado a partir do BigTable do Google, e é escrito em Java. Com isso, ele tem uma integração facilitada com o MapReduce.

Quem trabalha com bancos de dados NoSQL?

Diversos profissionais da área de TI podem ter contato com os bancos de dados NoSQL, mas dentro da área de Data Science, os Engenheiros de Dados, Cientistas de Dados e os Analistas de Dados são os profissionais que costumam lidar diretamente com esse tipo de ferramenta no dia a dia profissional.

< Entenda a diferença entre Ciência de Dados e Engenharia de Dados />

Por que aprender sobre os bancos de dados NoSQL?

A aplicação do Big Data e outras tecnologias relacionadas ao armazenamento e análise de dados estão em alta no momento. Somada a essa tendência, temos a flexibilidade e as infinitas aplicações dos bancos de dados NoSQL.

Dessa forma, profissionais especializados nesse tipo de linguagem e capazes de desenvolver modelos de database a partir dela estão cada vez mais valorizados no mercado, já que muitas empresas precisam desse tipo de serviço.

Você pode aprender mais sobre essas tecnologias e investir no seu futuro profissional com o Bootcamp para Analista de Banco de Dados da Faculdade XP. Esse conteúdo é ideal para quem deseja ser um expert em bancos de dados e todos recursos importantes desse ramo.

As aulas interativas foram idealizadas para oferecer domínio sobre os conceitos básicos e mostrar como sua aplicação é feita, contribuindo para quem quer ir além na sua carreira.

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Qual o papel de um Analista de Processos de Negócios?

No decorrer no tempo o profissional de processos passou por transformações, tendo algumas nomenclaturas na descrição da atribuição, como, por exemplo, Analista de Qualidade e Analista de Processos e Analista de Negócios.

Mesmo sendo conhecido por tantas nomenclaturas, você sabe exatamente o que faz um Analista de Processos de Negócios e quais seus desafios? 

Uma das necessidades mais emergentes nas empresas é a inovação. O desafio de fazer mais com menos está levando empresas a repensar seus processos, seja de suas atividades fim como de suas atividades meio. 

Repensar processos nunca foi tão comentado e hoje poucos profissionais conhecem sobre o assunto de forma estruturada, com base sólida de conhecimento e estudos aprofundados sobre o assunto.

A inovação nos processos busca não somente criar algo novo. Busca também melhorar o que já é feito, trabalhando a sinergia, uso ou reuso dos recursos disponíveis da melhor maneira possível, eliminando os desperdícios.

Basicamente, essa é a importância do Analista de Processos de Negócios para as empresas. Mas como essa área se transformou ao longo dos anos? Quais os desafios? Continue a leitura e confira!

Analista de Processos de Negócios: o que faz?

O Analista de Processos é o responsável pelo levantamento das informações e necessidades de melhorias dos processos de negócio, formulando o encadeamento de sua execução. Ele provê suporte ao desenho de processos em iniciativas de transformação tendo como principais atribuições:

  1. Diagnóstico de melhorias: em colaboração com líderes e gerentes, o especialista em análise de processos de negócios deve identificar problemas e propor soluções para otimizar o fluxo de trabalho. Além disso, precisa definir o melhor desenho futuro para o processo, adequando às necessidades do negócio, avaliando prioridades e os impactos das alterações;
  2. Desenvolvimento de processos: este profissional deve definir a modelagem de processos e prover o alinhamento de sua arquitetura e outros ativos organizacionais;
  3. Análise: é preciso avaliar o desempenho dos processos, seus impactos e mensurar os impactos decorrentes da necessidade de exclusão, alteração ou inclusão de processos na arquitetura.

< Leia também: O que são soft skills e como desenvolvê-las? / >

E o que faz um analista de processos de TI?

O Analista de Processos de TI faz a ponte entre a área de negócios e a tecnologia da informação traduzindo requisitos do negócio para a linguagem de tecnologia. 

O conhecimento aprofundado em gerenciamento de projetos faz-se necessário, pois cada iniciativa de processos se transforma em um projeto em potencial.

Como o Analista de Processos se transformou ao longo do tempo?

No decorrer do tempo, o profissional de processos passou por transformações tendo algumas nomenclaturas na descrição da atribuição, dentre elas: Analista de Qualidade, Analista de Processos, Analista de Negócios, etc.

A evolução do papel do profissional de processos passa também pelas ondas de gerenciamento de processos. Confira a seguir.

Primeira onda 

Processos implícitos nas práticas de trabalho e não automatizados. Após a Segunda Guerra Mundial surge o gerenciamento da qualidade.

< Veja também: Saiba como aplicar a Gestão de Qualidade no seu negócio / >

Segunda onda

Processos reescritos manualmente e automatizados em sistemas. Adição dos ERPs com regras rígidas e pouco flexíveis a mudanças. Foco na reengenharia de processos.

Terceira onda

Processos desacoplados dos ERPs e foco em resultados, agilidade e adaptabilidade. Monitoramento, melhoria contínua e otimização ponta a ponta dos processos de negócio.

Quarta onda

Transformação do negócio a partir da inovação gerencial.

A evolução do perfil do Analista de Processos

O perfil do Analista de Processos engloba a definição de métodos e processos e o uso de diferentes ferramentas e técnicas, sendo a sua evolução descrita como:

  1. Analista de Processos com foco em qualidade (TQM): utilização de auditorias e elaboração de procedimentos, fluxos de trabalho, indicadores de desempenho operacional, normatização (Procedimento Operacional Padrão – POP);
  2. Analista de Processos com foco do cliente: utilização de metodologias e ferramentas como BPM, BPI, BPMN, BPMS, enfoque na análise, melhoria e gestão de processos interfuncionais para entregar valor;
  3. Analista de Processos com foco em design da experiência do negócio: utilização de técnicas como experiência do usuário, gamificação, jornada do cliente integrada aos processos automatizados, Design Thinking.

Quais são os desafios na gestão de processos?

No geral, as empresas têm muitas dificuldades quanto à gestão de seus processos, não apenas na área de TI, mas em todos os departamentos. Afinal, além de seus processos individuais, qualquer área de uma organização tem relação com outros setores.

Baseado na Teoria Geral de Sistemas, do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, entende-se que o sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função. 

As organizações são consideradas sistemas complexos, sendo compostas de várias partes integrantes (áreas/setores), que não podem viver de forma independente.

Isto faz com que a relação entre os diversos departamentos se tornem bem complexos:

  • processos internos não são documentados, sendo difíceis de serem reproduzidos, ensinados ou averiguados;
  • muito conhecimento na cabeça de profissionais específicos, gerando dependência dos mesmos;
  • diferentes áreas e departamentos vivem em conflito, estresse é a palavra que define o relacionamento entre elas;
  • a mesma atividade pode ser feita de várias formas, prazos e com custos diferentes, dependendo de quem a executa, ou seja, não há uma padronização.

Neste contexto, é possível ver várias consequências diretas destes problemas:

  • pessoas não podem tirar férias, pois tudo depende delas;
  • erros fazem parte da rotina, pois não há processo a ser seguido;
  • profissionais novos tendem a ter uma curva de aprendizado longa e dolorosa;
  • profissionais mais antigos são valorizados pelo conhecimento, que quase nunca é repassado ou documentado.

< Dica de leitura: O que é a Gestão de Processos e como ela funciona na prática / >

Quais são os desafios do Analista de Processos de Negócios?

O especialista em análise de processos de negócios necessita ter um conhecimento holístico da administração da organização como um todo. 

Para alcançar e passar por essas transições os profissionais de processos devem, cada vez mais, buscar qualificação diferenciada para atender ao que o mercado busca. 

Assim como aprendemos que os processos não são estáticos, o profissional de processos também não o é, devendo buscar o seu aprimoramento a cada dia.

Qual o salário médio de um Analista de Processos de Negócios?

Exatamente pela importância que representa para as empresas, o salário do Analista de Processos de Negócio vem ganhando destaque para os profissionais. Segundo o Vagas, a média salarial é de R$ 4.375, podendo chegar a ganhar até R$ 6.902.

Como se destacar em um mercado de trabalho tão competitivo?

O mercado de trabalho na área de TI nunca esteve tão desafiador. Considerando este contexto, profissionais que detêm conhecimentos diferenciados podem sair na frente de seus concorrentes diretos.

Hoje, as vagas são preenchidas em processos longos, com profissionais polivalentes sendo escolhidos em detrimento de especialistas, que não conseguem analisar ou participar de várias etapas dos projetos. 

Agregar valor, trazer novas visões e experiências são diferenciais que vão pesar na decisão dos gestores das diversas áreas das empresas e dos recrutadores.

Um dos pontos mais negligenciados pelas empresas é a Análise de Processos de Negócio, exercida pelo Analista de Processos de Negócio

Como falado, o grande diferencial deste conhecimento é que ele pode ser aproveitado por vários perfis convencionais como:

  • Analistas de Negócio;
  • Analistas de Requisitos;
  • Arquitetos de Software;
  • Desenvolvedores e Testers (QA);
  • Especialista em Processos. 

Este último profissional agrega uma visão geral de Processos que pode ser usado por todos estes profissionais já conhecidos do mercado de trabalho.

Qual a importância do Analista de Processos de Negócios para a empresa?

No mundo moderno, várias iniciativas foram feitas para buscar a solução destes problemas e suas consequências. 

Por exemplo, os processos relacionados às ISO (International Organization for Standardization, ou Organização Internacional para Padronização) ou mesmo aos CMM (Capability Maturity Model ou Modelo de Maturidade em Capacitação).

Estas iniciativas são interessantes, mas é necessário compreender que, primeiramente, é imprescindível entender o processo e desenhá-lo para, depois, defini-lo

Todos os modelos de maturidade não dizem o que você precisa fazer. Eles consideram que você deve documentar seu processo para que você consiga reproduzi-lo de forma sistemática.

Assim como a Gestão de Projetos possui livros e certificações de boas práticas (PMBOK e PRINCE2), a Gestão de Processos também possui o seu livro de boas práticas, o BPM CBoK, distribuído pela ABPMP

Da mesma forma, a ABPMP promove certificação com reconhecimento internacional, fazendo com que profissionais da área sejam reconhecidos em todo o mundo, comprovando o conhecimento, experiência e educação. 

Essa certificação busca garantir a qualidade do certificado e é dividida em três tipos, sendo de uma sequência de processos que devem ser passados para chegar às certificações. Confira a seguir:

Modelo de competência BPM

Competências e habilidadesConhecimentos e experiênciaCertificações
Analista de processos>BPM CBOK>CBPA (Certified Business Process Associate)
Arquiteto de processos>Experiência em projetos BPM>CBPP (Certified Business Process Professional)
Arquiteto chefe de processos>Experiência de transformação com BPM>CBPL (Certified Business Process Leader)

E assim se tem o processo de treinamento e capacitação dos processos.

O profissional com conhecimento em BPM consegue mostrar diferenciais que outros profissionais focados apenas em análise de negócios ou requisitos não possui. 

Tratando especialmente da área de TI, profissionais de requisitos ou negócios estão preocupados apenas em que o sistema que está sendo levantado vai “fazer”, não avaliando o contexto que o sistema está inserido. 

Analistas de Sistemas, Gerentes de Projetos ou mesmo Testers (QA) que conseguem entender a gestão de processos de negócio ganham uma visão mais holística, desempenhando seus papéis de forma mais completa.

Qual o perfil do Analista de Processos de Negócios?

Para incorporar a Análise de Processos de Negócio em seu trabalho cotidiano, o profissional precisa desenvolver alguns conhecimentos e comportamentos importantes para que seu trabalho seja completo e agregue valor para a empresa.

Entre eles:

  • curiosidade: precisa estudar bem o processo que está levantando;
  • resiliência: é importante para garantir que não irá desistir ao enfrentar os primeiros problemas;
  • visão holística: entender que tudo se conecta. Ao avaliar um processo, não se limitar ao departamento ou mesmo às informações repassadas. É preciso ver de onde a informação vem, para onde vai, além do escopo estudado. Sempre usar a técnica dos “5 porquês“;
  • paciência: saber ouvir é essencial para levantar requisitos e processos. Muitas vezes são necessárias várias sessões para que o usuário repasse a informação. Lembre-se de que muitas pessoas não gostam de mudanças e têm problemas para se adaptar a eles;
  • otimismo: quando se levanta processos, ou mesmo requisitos, as pessoas podem ver o profissional como um psicólogo, “despejando” nele todas as suas frustrações, problemas e “soluções que ninguém nunca ouviu”. O Analista de Processos de Negócio não pode ser conivente aos problemas, deve ter uma postura mais otimista e buscar demonstrar às pessoas que as mudanças trarão bons resultados;
  • organizado: organização é tudo. Anote tudo, lugar, dia, horário, as pessoas, desenhe os processos em um papel se for necessário. Não confie em sua memória. Valide tudo o que você fez.

Quais as atividades de um profissional de Análise de Processos de Negócios? 

Dentro deste contexto complexo e com muitos desafios, o especialista em Análise de Processo de Negócio podem se destacar pois:

  • entende que os processos devem existir e devem ser documentados;
  • possui uma visão sobre o todo;
  • consegue ver as diversas relações entre as entradas e saídas de um processo;
  • tem conhecimento de técnicas e ferramentas que facilitam a gestão dos processos;
  • consegue navegar pelas diversas áreas das empresas, integrando as mesmas em prol de um objetivo em comum;
  • avalia as diversas possibilidades por entender que uma atividade pode ser feita de várias formas diferentes, com resultados diversos;
  • identifica os processos atuais (AS IS) e consegue propor melhorias (TO BE);
  • simula e analisa as opções para propor o melhor investimento quanto às mudanças necessárias;
  • gera valor aos projetos, pois consegue simular situações e trazer os resultados buscando o melhor engajamento dos recursos, pessoas e insumos usados nos processos da empresa. Fazendo, assim, com que o retorno sobre o investimento seja maximizado.

E os outros perfis?

Como mencionado, o Analista de Processo de Negócios pode ser um profissional de outra área. Pode ser um Analista de Negócios ou requisitos que deseja se destacar no mercado, ampliando seus conhecimentos. 

Da mesma maneira, existe o mercado próprio para profissionais especialistas em Processos, certificados em BPM.

Gerentes de departamento podem se especializar para garantir que sua área, dentro da empresa, esteja otimizada, usando ferramentas e técnicas de modelagem, garantindo o retorno para a empresa.

A grande vantagem da Análise de Processos é que ela pode ser feita por qualquer profissional, de qualquer área. 

Mesmo que ele não se especialize, o conhecimento adquirido no curso agrega valor ao profissional pois ele vai conseguir expandir seus conhecimentos em uma área que é essencial para a organização de qualquer empresa: Processos.

Como se tornar um especialista em Análise de Processos de Negócio? Concluindo

Melhorias de processos são essenciais. Todas as empresas precisam trabalhar o conceito de melhoria contínua. Afinal, as mudanças não serão feitas de forma automática. 

Elas precisam ser estudadas, planejadas, simuladas, analisadas e implementadas, com foco e qualidade. 

Mudanças estruturais em processos complexos, sem a devida análise, feitas de forma repentina, podem gerar problemas graves nas organizações.

O profissional que estiver preparado para encarar esta nova realidade e propor mudanças sérias, baseadas em conhecimento, técnicas e ferramentas, com certeza será diferenciado e poderá buscar melhorias em sua carreira, gerando valor a empresa e a seu trabalho.

Hoje, é possível entender que o Analista de Processos de Negócios é uma parte fundamental para acompanhar a evolução do mercado.

Mas como se tornar especialista nessa área? Alguns destes cursos podem interessar:

  • Análise de Processos de Negócio: potencialize os resultados do seu negócio e dê um boost na sua carreira conhecendo todo o ciclo de vida da Gestão de Processos de Negócios (BPM). Saiba organizar e gerenciar processos utilizando a notação BPMN e otimize sua produção;
  • Gestor(a) de Processos de Negócios: domine as competências para ser um Gestor de Processos de Negócios (BPM), desenvolvendo habilidades voltadas para a melhoria dos processos. Conheça as metodologias ágeis que levaram empresas para o topo, conduzindo projetos que aliam estratégias de organização e de gestão da informação.

Além disso, você pode se inscrever no XPE Multi+, uma plataforma de assinatura da Faculdade XP. Assim, terá acesso a esses e dezenas de outros cursos, com um ecossistema digital de aprendizado contínuo para desenvolver-se profissionalmente para a nova economia digital.

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O que é desdobramento de ações? Como funciona? Vantagens e desvantagens

O desdobramento de ações, também conhecido pelo jargão em inglês split, é uma medida tomada pelas empresas que fazem parte da bolsa de valores quando uma ação é repartida em partes menores. 

Ou seja, nesse processo, a organização aumenta a quantidade de ações em circulação, sem aumentar o seu capital social.

Então, pode ser que um dia você abra o seu home broker e perceba uma quantidade diferente de ações no seu portfólio. Não precisa se desesperar e ligar correndo para a corretora.

Isso pode ocorrer por conta do split de ações. Essa é uma prática comum a grandes marcas, como Méliuz, Magazine Luiza, Ambev, Iguatemi e Assaí. Mas, ainda assim, ficam algumas dúvidas, certo?

Afinal, se os valores do capital social não mudam, então qual é o objetivo deste tipo de operação? Quais os impactos dessa divisão para a companhia? E, mais do que isso, o que muda para os investidores?

Neste conteúdo, falaremos mais sobre o que é split de ações, como funciona o desdobramento e as vantagens e desvantagens dessa prática. Boa leitura!

O que é desdobramento de ações?

Para entender sobre o que é split de ações, podemos pensar nisso como uma estratégia que as empresas utilizam com o objetivo de favorecer o investimento e a negociação dos papéis. 

Isso significa que, a partir do momento que o número de ações aumenta, o seu valor cai proporcionalmente

Exatamente por esse motivo, o desdobramento de ações não gera nenhuma desvalorização para o acionista, uma vez que o valor total do investimento permanece o mesmo.

Ou seja, apesar do preço de cada ação ter caído, a quantidade aumenta proporcionalmente.

Quem toma essa decisão é o Conselho de Administração de cada uma das organizações. Aqui, você pode ver exemplos sobre como funciona o desdobramento de ações de algumas grandes empresas:

Neste último exemplo, do Magazine Luiza, o varejista afirma que o principal objetivo deste split é ter um melhor patamar para a cotação e, assim, torná-las mais acessíveis.

Sérgio Quintella, diretor da Valore Investimentos Personalizados, comentou sobre o tema com o Infomoney. Segundo ele, “com o desdobramento, as ações geralmente ficam mais acessíveis para o pequeno investidor e podem passar a ser mais negociadas na Bolsa“.

Deu para compreender um pouco mais sobre o que é desdobramento de ações, certo? Mas, então, como funciona essa ideia na prática?

Como funciona o desdobramento de ações?

Entender como funciona o desdobramento de ações não é tão complexo. Nos casos das empresas que vimos acima, há a indicação de como será feito o split: 1 para 6, 1 para 5, 1 para 4. O que isso significa?

Vamos explicar essa questão com um exemplo dado pelo Infomoney sobre o desdobramento da Ambev, numa proporção 1:5 (1 para 5). Uma vez que o split foi aprovado pela comissão, o papel preferencial que antes valia quase R$ 250, passou a custar pouco menos de R$ 50.

Então, antes, para ter um lote de 100 ações, o investidor precisava dispor de quase R$ 25 mil. Depois do desdobramento, o valor do lote passou para aproximadamente R$ 5 mil.

Isso significa que mais investidores, principalmente os pequenos, conseguem comprar mais papéis da empresa, já que os preços diminuíram. Para a organização, isso pode aumentar o volume diário de negociações.

Para o acionista que já tinha comprado antes do desdobramento, o valor total continua o mesmo. A diferença, portanto, é que ele possui um maior número de ações, que, juntas, correspondem ao mesmo montante investido. 

Então, por mais que o número de ações de um investidor tenha aumentado, a correspondência proporcional continua sendo a mesma. Ou seja, se você possuía 0,01% de ações antes do desdobramento, continua tendo essa mesma porcentagem após o split.

Por que as empresas fazem split de ações? Vantagens e desvantagens

Ao falar sobre como funciona o desdobramento de ações, deu para entender um pouco sobre o motivo que leva as empresas a fazerem isso, certo? Mas, agora, vamos especificar cada ponto e avaliar algumas desvantagens.

Acessibilidade

A principal razão para que o conselho de uma companhia opte pelo desdobramento é a questão da acessibilidade. 

Normalmente, o split de ações é uma estratégia muito usada quando o preço unitário das ações está elevado. Assim, o valor por ação diminui, o que permite o acesso de investidores minoritários. 

Afinal, como está no exemplo acima, uma ação de R$ 250 reais pode ser inacessível para alguns, principalmente para se comprar em grandes quantidades. 

Contudo, uma vez que o preço diminui com o desdobramento, é possível adquirir uma parte do lote (com ações fracionadas) ou até mesmo um lote inteiro (que é composto por cem ações).

Disponibilidade

Se uma empresa faz o desdobramento, então terá mais ações disponíveis. Para as organizações, esse é um dos principais benefícios da estratégia. Isso porque, assim, terá o aumento da liquidez dos seus ativos. 

Afinal, por estar mais acessível, dá mais oportunidade para pequenos investidores comprarem e, assim, as ações passam a ser mais negociadas.

Porém, aqui podemos observar uma primeira desvantagem para as companhias, pois esse movimento do aumento da liquidez do ativo pode acabar sendo prejudicial. 

Por terem mais negociações sendo feitas, a volatilidade também pode aumentar. Isso normalmente ocorre quando o split de ações acaba atraindo investidores “indesejados”, que tenham o perfil mais especulador

Então, com uma volatilidade mais alta, temos maiores oscilações do valor no mercado. Ou seja, pode ocorrer tanto uma valorização quanto uma desvalorização nos preços dos ativos de forma muito rápida. 

E, no fim, isso pode fazer com que alguns investidores deixem de comprar os papéis da empresa.

Interesse

Outra vantagem do split de ações é fazer com que mais acionistas tenham interesse na empresa, mesmo que não se tenha criado valor. Afinal, por se tornarem mais acessíveis e terem maiores quantidades disponíveis, novos investidores podem se interessar em comprar ações.

Até mesmo porque quando o conselho de uma grande companhia opta pelo desdobramento de ações, normalmente nota-se um grande fluxo de notícias sobre o assunto, como nos exemplos do Infomoney. Isso pode gerar ainda mais interesse pelos investidores.

Por outro lado, como mais uma desvantagem, é necessário considerar que as operações de desdobramento possuem um custo para as empresas. Isso se dá por diferentes razões:

  • tempo dos executivos da comissão para tomar essa decisão;
  • comunicados ao mercado;
  • aviso aos acionistas;
  • custos administrativos e operacionais.

Ou seja, ao falar sobre as desvantagens do split de ações, você pode perceber que os impactos são prioritariamente nas organizações e não para os investidores.

Vale a pena optar por ações desdobradas?

Falando sobre o que é split de ações e como funciona, pode ficar a dúvida se vale a pena investir em empresas que utilizam dessa estratégia. Apesar das questões serem válidas, o que pôde ser observado aqui é que o valor de mercado da companhia fica inalterado após o desdobramento.

Então, no fim, isso não deve ser um fator decisório para que você invista ou não em uma companhia

O importante é estudar a organização por meio de análises, tanto técnicas quanto fundamentalistas, assim como observar os principais indicadores (macro)econômicos para avaliar o mercado. 

Neste sentido, temos vários conteúdos e cursos que podem interessar:

E se você quiser se aprofundar ainda mais, aqui na Faculdade XP School oferecemos o curso Valuation: Avaliação de Empresas e Ações. Nele, você verá: 

  • Quais são os direcionadores de valor de uma companhia;
  • Diferentes metodologias de avaliação de empresas;
  • Projeção dos fluxos de caixa de empresas;
  • Como calcular o valuation de uma organização na prática e muito mais!

Domine a avaliação de indicadores para alavancar a gestão das suas ações. Conheça mais sobre o curso e inscreva-se.

O que é taxa spread no mercado financeiro? Como funciona? + 3 tipos

Apesar de ser um conceito básico dentro do mercado financeiro, muitos ainda têm dúvidas sobre o que é taxa spread. Isso se deve ao fato de que o termo pode ser aplicado e compreendido em diferentes áreas.

Afinal, não são apenas os investidores que são afetados pela taxa spread, mas também quem utiliza determinados serviços de um banco. Por conta disso, entender esse conceito é fundamental para quem deseja saber como isso pode influenciar suas negociações e economias.

A expressão “spread bancário”, inclusive, é muito utilizada pelos noticiários e especialistas para explicar questões como taxa de juros no Brasil e sobre o desenvolvimento da economia.

Pensando em todos estes pontos, preparamos um conteúdo explicando mais sobre o que é taxa spread, os diferentes tipos e como isso impacta nos investimentos. Boa leitura!

O que é taxa spread?

Podemos definir a taxa spread como a diferença entre o preço de compra e de venda de um produto, bens ou investimentos.

Imagine a seguinte situação: para que um pequeno empresário do varejo tenha lucro, ele precisa vender as suas mercadorias com um preço superior ao que ele pagou, certo? Mas, além disso, também deve considerar outras variáveis que envolvem a manutenção do trabalho, como despesas fixas e variáveis.

Exatamente por isso, definimos que a taxa spread é a diferença do valor bruto de compra e do preço de venda de alguma transação financeira.

Por conta disso, esse é um conceito tão importante no mercado financeiro. Os bancos, por exemplo, dependem do spread da taxa de juros para ganhar lucro em cima dos empréstimos que fazem.

A partir dessa ideia, é possível entender melhor como funciona o spread. Agora, veremos os principais tipos.

Quais os tipos de spread?

Spread bancário

O spread bancário pode ser definido como a lógica utilizada para que os bancos tenham lucro em cima das operações realizadas. 

Ou seja, usando aquela primeira definição sobre o que é a taxa spread, o spread bancário é a diferença entre a taxa de empréstimo e a taxa de captação. 

Sendo assim, é a diferença entre o que o banco paga a um investidor para obter os recursos e o que ele cobra para emprestar esses mesmos recursos

Então, na prática, funciona da seguinte maneira: imagine que você investiu na poupança com taxa de 3% de juros ao ano. O seu dinheiro que está investido é utilizado pelo banco para emprestar a outras pessoas que solicitem. 

Entretanto, a taxa de juros desse empréstimo pode ser de 23%, por exemplo. Ou seja, é um percentual muito mais alto.

E essa é a principal maneira dos bancos terem lucro. Afinal, neste exemplo dado acima, o banco teria lucrado 20% (23% – 3%) em uma operação simples.

Spread cambial

Já neste caso, o spread da taxa de câmbio é a diferença entre o preço que a instituição (ou casa de câmbio) pagou pela compra da moeda e o valor que irá receber no momento da venda.

Simplificando, é a diferença entre o câmbio comercial oficial e o valor que é passado da moeda para venda. Por exemplo, uma instituição financeira pode comprar um dólar por R$ 4,50. Contudo, a venda dele será de R$ 4,70. 

Nesse caso, o spread cambial seria de R$ 0,20, ou seja, quanto a casa de câmbio consegue lucrar entre a compra e venda do artigo.

>>> Veja também: Como investir em Letras de Câmbio? 5 dicas + 5 passos

Spread financeiro

Por fim, o spread financeiro é a diferença entre o preço de compra e o de venda de determinado ativo. Normalmente, é muito utilizado nas operações especulativas ou em investimentos da bolsa.

Entretanto, apesar do que alguns podem imaginar, este tipo de spread não se limita às ações na bolsa de valores, mas também pode ser encontrado na renda fixa. Falaremos mais disso a seguir.

Como ocorre a taxa spread nos investimentos?

Na bolsa de valores

Para entender como funciona o spread na bolsa de valores, é necessário conhecer dois conceitos: bid (oferta do comprador) e ask (valor pedido pelo vendedor). Então, o spread refere-se à diferença entre a melhor oferta de compra e o menor valor aceito para a venda.

Por exemplo, se o preço de venda mais baixo para uma ação de uma empresa listada na bolsa for R$ 10 e o preço de oferta mais alto for R$ 9 o spread será de R$ 1.  

Se quiser conhecer os principais conceitos que você precisa saber para começar a investir na bolsa de valores, temos um e-book completo, servindo como um guia para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade. Baixe gratuitamente!

E aproveite para ver um vídeo de Clara Sodré, especialista em investimentos e professora da Faculdade XP. Aperte o play!

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Na renda fixa

Já na renda fixa, a taxa spread costuma ser utilizada na diferença de rentabilidade entre dois títulos dessa classe e com o mesmo vencimento

Imagine essas duas situações:

  • uma debênture com um vencimento de 10 anos, com o pagamento em IPCA (inflação oficial do Brasil) + 5% ao ano;
  • um título do Tesouro IPCA com vencimento de 10 anos, com pagamento do IPCA + 3% ao ano.

Nesse caso, pode-se dizer que o spread é de 2%. Ou seja, a debênture tem um spread de rentabilidade de 2% em relação ao título público.

No day trade

Deu para entender que, na verdade, saber o que é taxa spread é um conceito ainda mais importante para os day traders, certo? 

Como eles são os profissionais que negociam ativos no mesmo dia, as pequenas oscilações de preço na compra e venda podem render bons ganhos. Isso porque, normalmente, fazem um alto volume de negociações.

Então, os spreads baixos, que possuem pouca diferença na compra e venda de uma ação, podem não chamar atenção dos investidores da bolsa que visam o longo prazo. Contudo, para os day traders, essa é uma oportunidade para ter bons lucros.

Qual a importância de entender esse conceito para os investidores?

O fundamental em relação ao spread é entender que, apesar de ser um conceito ainda mais relevante para os especuladores (day traders), todo investidor deve conhecer a influência dessa taxa para suas operações.

Afinal, nos títulos de renda fixa, o spread ajuda a avaliar a rentabilidade e a comparar alternativas. Por outro lado, na bolsa, identifica questões relacionadas à volatilidade e à liquidez dos ativos.

E para além disso, quando falamos sobre o spread de crédito bancário, essa taxa auxilia a entender quais opções oferecem a melhor rentabilidade para o investidor (como o exemplo da poupança que foi dado logo no começo).

No fim, conhecer os principais indicadores e conceitos presentes no mercado financeiro é o ideal para qualquer investidor que deseja ter sucesso em suas operações. Pensando nisso, indicamos o curso Cenários e Investimentos: macroeconomia para Investidores.

Nele, você verá:

  • Como a economia impacta os seus investimentos?
  • Quais são as regras econômicas brasileiras e como foram estipuladas?
  • Onde encontrar informações para avaliar os rendimentos?

E muito mais! Compreenda o cenário econômico do país e tome decisões mais assertivas nos seus investimentos. Inscreva-se agora mesmo.

Day Trade na Clear vale a pena? Como fazer?

O Day Trade é uma das várias maneiras para se operar na Bolsa de Valores do Brasil (B3). Muito procurada por quem deseja resultados em curtíssimo prazo, a estratégia agrega lucratividade mas também riscos. 

Para investir neste modelo,  é preciso escolher uma corretora confiável. Entre as mais conhecidas está a Clear. 

Mas, será que operar Day Trade na Clear vale a pena? É o que você vai descobrir ao longo deste conteúdo!

Continue por aqui para entender se a Clear é a melhor opção para os seus objetivos.

Boa leitura!

O que é Day Trade?

Day trade pode ser entendido basicamente como um módulo de operar na bolsa de valores. Uma estratégia com altos riscos mas, se bem utilizada, com alto potencial de lucro. 

Por esse motivo, o Day trade é recomendado para o perfil de investidor mais arrojado ou para quem faz dos investimentos sua profissão, o que é o caso dos traders. Mas, o que diferencia o Day trade das outras maneiras de se operar na bolsa?

Nessa estratégia toda a negociação de um ativo acontece no mesmo dia. Ou seja, a compra e venda é feita no intervalo de abertura e fechamento do pregão.

>>> Leia mais: Qual o melhor horário para comprar ações e investir na bolsa? 5 dicas

É preciso acompanhar e analisar muito bem o mercado para entender o melhor momento de comprar e também de vender uma ação. É importante deixar claro também que nem sempre o “momento certo” de vender uma ação será quando ela estiver mais valorizada.

Como assim?

Isso dependerá da maneira como irá operar. Existem duas:

  • operar como comprado: espera retorno com a valorização do preço dos ativos.
  • operar como vendido: lucra-se com a queda do preço das ações.

Para descobrir qual maneira é mais interessante para os seus objetivos, é importante entender como se formam os preços dos ativos, além de como interpretá-los. Pensando nisso, a Faculdade XP School, braço educacional da XP Inc., preparou um guia completo sobre o assunto.

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O que é a Clear?

A Clear é uma corretora que se define como a que “tem espírito de trader”. Fundada em 2012, apenas dois anos depois já era considerada uma das melhores corretoras do mercado, passando a fazer parte do grupo XP Inc.

Com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Miami e Londres, a corretora se tornou especialista no trabalho com traders. Sendo uma das principais para quem deseja seguir a profissão. 

Mas, a gente sabe que esses motivos podem não ser suficientes para decidir se o Day Trade na Clear vale a pena. Por isso, continue a leitura para tomar uma decisão mais acertada.

Day Trade na Clear vale a pena? Principais vantagens

Entendendo o que é Day Trade e um pouco sobre a história da corretora Clear, a pergunta que fica é: será que operar Day Trade na Clear vale a pena?

Entre as vantagens de realizar o Day Trade na Clear, podemos citar cinco principais. São elas:

  • corretagem e custódia zeradas;
  • alavancagem;
  • controle de resultados;
  • boletas completas e intuitivas;
  • menos burocracia na liberação dos limites operacionais.

Confira os detalhes de cada uma delas a seguir.

1. Corretagem e custódia zeradas

A primeira vantagem de operar como Day Trade na Clear é que ela não cobra taxa de corretagem. Essa cobrança incide sobre cada operação realizada na bolsa de valores.

E, pensando que no Day Trade é realizado a compra e venda de ativos diariamente, imagine o quanto seria pago mensalmente só de corretagem?

Ter corretagem zerada é um grande alívio no bolso do empreendedor arrojado e trader que operam no módulo Day trade. E a Clear foi a primeira a oferecer o benefício. 

Além da corretagem, a corretora não cobra a taxa de custódia. Ela é uma cobrança feita para que a instituição financeira mantenha os investimentos nela.

>>> Quer saber mais sobre quais as taxas sobre os investimentos? Confira o vídeo abaixo. Aperte o play!

5 Taxas que podem ACABAR com seus rendimentos

2. Alavancagem

A alavancagem é um método onde se investe com um valor além do que você tenha para aplicar em alguma ação. Como Day Trade é uma operação de curtíssimo prazo, a alavancagem é muito utilizada para obter mais lucro em pouco tempo.

Com a Clear, o trader poderá operar com até 50 vezes mais o valor que possui. Isso significa dizer que, caso tenha 50 reais para aplicar em ações de um dia, esse valor pode ser alavancado para até 2.500 reais. 

Mas, mesmo que seja um benefício, é preciso atenção ao operar alavancado. Afinal, quanto maior a quantia investida, maior será o risco. Então estude muito o mercado e a volatilidade dos ativos para não sair perdendo.

3. Controle de resultados

Outro benefício de realizar Day Trade com a Clear é que a plataforma é totalmente otimizada para facilitar a visualização e controle das suas operações. Com o controle de resultados, você não precisará ficar realizando contas a todo momento para decidir sobre a melhor hora de comprar ou vender suas ações.

O próprio sistema da Clear realiza esses cálculos e mostra a todo momento sua posição e também o quanto de lucro ou prejuízo está tendo. 

4. Boletas completas e intuitivas

Uma boleta é o local onde colocará as informações sobre o ativo que deseja comprar ou vender. Nesse caso, quanto mais intuitiva e completa for, melhor será. O motivo é que terá mais controle sobre seus investimentos e o quanto está aplicado. 

A boleta da Clear oferece essa vantagem. Veja na imagem abaixo as informações que ela apresenta.

Fonte: Clear corretora

Para entender melhor como preencher a boleta, confira o Manual do Pit de Negociações da Clear.

5. Menos burocracia na liberação dos limites operacionais

A última das cinco vantagens de operar Day Trade na Clear é que com ela os processos são desburocratizados para otimizar o seu dia de investimentos. Um exemplo é a visualização do limite operacional.

O limite operacional indica o quanto você pode aplicar para que os riscos sejam minimizados. Esse valor é gerado com base nas suas movimentações financeiras em investimentos. Ou seja, ele modifica diariamente. 

Com a Clear, esse valor pode ser visualizado diretamente na plataforma de negociação. 

Day Trade na Clear vale a pena? Saiba mais

Agora que já sabe se o Day Trade na Clear vale a pena, o que acha de começar essa trajetória seguindo boas práticas? A Faculdade XP School também pode te ajudar nisso!

Com o E-book “Guia de boas práticas para Day Trade” você entenderá como aplicar no módulo, reconhecendo as vantagens mas também os riscos. Aplicando assim de maneira consciente e responsável.

Ficou interessado? Clique no banner abaixo e tenha agora mesmo um amigo para começar no Day Trade.

Imagem da campanha de um livro digital gratuito com o tema "Guia de Boas Práticas para Day Trade" da Faculdade XP School.

Banco de dados: o que é, importância e principais tipos

Em uma era marcada pela transformação digital, os dados têm ocupado cada vez mais um lugar de protagonismo. Hoje, é praticamente impossível falar em sociedade e não pensar nos avanços da tecnologia. E para cada uma das invenções que conhecemos, há um banco de dados agrupando as informações.

Quem quer se aprofundar no mercado de TI, seja por afinidade ou carreira, precisa saber que os dados são fundamentais. Aqui nesse artigo falamos mais sobre esse conceito e principais tipos, além do futuro do profissional de banco de dados.

Banco de dados: entenda seu conceito

Imagine que você está fazendo uma lista de convidados para sua festa de aniversário. Para enviar os convites, abre uma planilha no Excel e nela inclui dados como nome, telefone e endereço dos convidados.

O conceito de banco de dados é semelhante ao desse tipo de arquivo. Ou seja, trata-se de uma coleção de dados que são armazenados em um sistema de computador.

A diferença, no entanto, é que no universo de tecnologia da informação, esses dados não ficam em planilhas do Excel, mas sim em robustos sistemas. Além disso, eles são tratados por profissionais especializados e reúnem um volume muito maior de informações em maior nível de segurança também. 

É importante lembrar que os dados estão sempre relacionados a algo ou a alguém. Em um comércio, por exemplo, podem reunir informações sobre clientes e suas compras. Em uma empresa, detalhes sobre fornecedores ou clientes.

Dados VS Informação

Os conceitos de dados e informação são distintos. Entretanto, eles se relacionam e dependem um do outro para existir. Vamos explicar melhor o que isso significa.

Um e-commerce quer investir em anúncios pagos, mas não sabe ao certo qual segmentação de público deve fazer. Para isso, extrai do sistema o sexo, idade, região e ticket médio de compra de seus clientes. Até então, esses são apenas dados, informações cruas.

Para fazer um anúncio certeiro, o time de marketing cruza esses dados. A partir disso, obtém insights como a região que mais consome seus produtos e o sexo predominante dos clientes. Assim, é possível direcionar a campanha para um perfil semelhante e aumentar as chances de sucesso. Isso é a informação.

Em resumo, os dados são informações brutas, ainda não processadas e sem sentido que são armazenadas pelos sistemas. Já as informações são os dados analisados e trabalhados, que podem ser compreendidos por pessoas e negócios.

E, na prática, o que é banco de dados?

Na prática, tudo que funcione como registro de dados pode ser entendido como um banco de dados. A função é registrar e armazenar uma infinidade de informações brutas com segurança e organização. Os dados registrados podem ser consultados sempre que houver a necessidade de entender um comportamento, um padrão ou até mesmo uma tendência.

Considerando que grande parte das empresas estão vinculadas a um sistema de tecnologia atualmente, é possível dizer o banco de dados é a fonte primária das informações.

Se antes os registros de clientes ficava em pastas e arquivos, hoje todos são armazenados eletronicamente sistemas. Essa é a magia do banco de dados.

Principais tipos de banco de dados

Diante da importância e consequente adesão ao sistema de banco de dados pelas companhias, diferentes tipos passaram a existir. Eles estão divididos em duas categorias: bancos de dados relacionados e bancos de dados não-relacionais.

  • Banco de dados relacionais: a facilidade e flexibilidade de acesso às informações armazenadas é o que torna esse banco comum no mercado. Ele está presente em sistemas como CRM e ERP e seu armazenamento é feito em formato tubular. Isso significa que os dados são organizados em uma espécie de conjunto de tabelas (ou banco de dados SQL). Nelas, os dados ficam em colunas e as descrições ficam em linhas.
  • Banco de dados não-relacionais: quando os dados não podem ser inseridos no formato tubular, eles são organizados em chaves e atribuídos ao banco de dados não-relacional. Isso inclui imagens, gráficos e vídeos, ou seja, conteúdos mais complexos. Nesse sistema, os dados são gerenciados com maior performance, uma vez que não há a necessidade de agrupamento dos dados antes do uso.

Agora que você já conhece as duas categorias de banco de dados, veja alguns dos tipos mais comuns.

Banco de dados orientado a objetos

Nele, as informações são organizadas em blocos com identificadores. Os objetos funcionam como uma espécie de rótulo, que se relacionam com a informação desejada.

Considerando que o banco armazene informações sobre alunos de uma escola, por exemplo, o identificador será “alunos”. Neste caso, um atributo definido como “numero_matrícula” será vinculado a esse identificador para que as informações sejam armazenadas e vinculadas ao objeto.

Data warehouses

O data warehouses atua como um repositório central de dados armazenados. Ele integra informações de diferentes fontes, viabilizando consultas e análises rápidas e contribuindo com a tomada de decisões.

Esse sistema costuma ser usado para análises e produção de relatórios.

Bancos de dados distribuídos

Assim como o nome sugere, os dados estão armazenados em diferentes computadores, que podem ou não estar na mesma rede. Essa característica torna o banco mais resistente a ataques ou perdas irreversíveis, já que as informações estão distribuídas.

Banco de dados OLTP

Empresas que lidam com informações transacionais, como pagamentos e pedidos, costumam usar esse banco de dados. Nele, é feito o registro e processamento dessas operações, que devem resultar em uma de duas variáveis: sucesso ou falha.

Quais os desafios e as vantagens de um banco de dados?

Com os bancos de dados definindo cada vez mais os passos das empresas, exige-se cada vez mais deles também. Entre os principais desafios associados está a segurança das informações: ataques de hackers são cada vez mais comuns. Diante disso, os profissionais devem pensar constantemente em soluções que mantenham os dados coletados seguros.

Outro desafio está relacionado ao aumento no volume de dados armazenados, decorrente do comportamento cada vez mais digital de empresas e pessoas. Assim, absorver esses aumentos e quebrar os limites de escalabilidade se torna necessário.

Embora existam esses desafios, as vantagens dos bancos de dados ainda sobrepõem as preocupações. Entre as principais delas, a agilidade e organização na apresentação dos dados.

Como dissemos, o volume de informações coletadas tem sido cada vez maior. Em um banco de dados, as empresas podem localizá-las com facilidade e rapidez. Isso sem falar na possibilidade de compilar ou recuperar dados de grandes períodos de tempos – comportamentos praticamente impossíveis em outras circunstâncias.

Como criar um banco de dados?

Considerando que um banco de dados pode ser todo e qualquer sistema que armazene e consolide informações, a criação de um não é necessariamente uma tarefa difícil. Para casos simples, por exemplo, uma tabela em Excel pode ser a solução.

Entretanto, falando em bancos de dados mais robustos, é preciso contar com o apoio de um profissional especializado. Neste caso, uma pessoa desenvolvedora de software. Esse profissional tem domínios de SQL, uma linguagem de programação fundamental na comunicação desse sistema.

Para criar um banco de dados, o primeiro passo é entender as necessidades do cliente. O projeto deve ser pautado em cima disso para que seja relevante e armazene as informações corretas. Após entender isso, é preciso definir como ele será operado e, claro, fazê-lo funcionar a partir dos comandos de códigos.

Qual a importância de um banco de dados?

Em um passado não tão distante, empresas armazenavam dados de maneira offline. Uma contabilidade, por exemplo, guardava as informações sobre seus clientes em pastas e arquivos. Na hora de eventos como a declaração de Imposto de Renda, eles precisavam revisitar toda a papelada.

Hoje, as contabilidades armazenam os dados em sistemas online. Assim, fica mais fácil localizar o conteúdo necessário além, é claro, de mantê-los mais seguros.

Em maior ou menor nível ou em maior ou menor complexidade, hoje os bancos de dados estão presentes em praticamente todos os contextos. Além das facilidades como as descritas no exemplo acima, é impossível falar em crescimento de uma empresa sem que haja dados pautando as estratégias.

Qual o futuro para um profissional de banco de dados?

Quem usa banco de dados está na frente na corrida para oferecer produtos e serviços relevantes para o mercado. Consequentemente, também está na frente em termos de escalabilidade e chances de lucrar com isso.

Considerando que esse é um dos “comodities” mais desejados da nova era, a busca por profissionais capazes de manipular esses sistemas também se intensifica. Afinal, de nada adianta coletar uma infinidade de informações se elas não forem armazenadas de maneira correta e segura.

E tem mais: só esses profissionais são capazes de desvendar os dados coletados e transformá-los em informações relevantes.

De acordo com um índice apresentado pela empresa Gemalto em 2018, 65% das empresas entrevistadas não eram capazes de analisar todos os dados coletados. 89% delas ainda reconheciam a vantagem competitiva que teriam se o fizessem.  Diante disso, é certo que o futuro de um profissional de banco de dados é promissor.

Se você está em busca de uma graduação na área de tecnologia e tem familiaridade ou interesse pelo universo de dados, considerar cursos nessa área pode ser uma boa opção.

Além de se tratar de um mercado aquecido e com boas projeções para o futuro, os salários também são relevantes. Segundo o Guia Salarial da Robert Half, um cientista de dados, por exemplo, pode ganhar entre R$ 13.100 e R$ 21.950.  

Na Faculdade XP, você tem a chance de aprender a dominar a linguagem SQL e ferramentas e modelagens em um curso totalmente gratuito de banco de dados. Quer saber mais sobre essa graduação? Clique aqui e acesse a página oficial.

Conheça os 10 principais tipos de inflação e como eles impactam seus investimentos

Você sabia que existem uma variedade de tipos de inflação e conhecê-los bem pode ser muito importante para que você entenda quais fatores estão interferindo na política de preços da economia de um país?

Especialmente para quem lida com investimentos, esse indicadores macroeconômicos e seus fatores influenciadores podem dizer muito não só sobre as condições políticas e econômicas de um país ou ente federativo, mas também sobre o mercado financeiro e os papéis que prosperam ou geram prejuízos.

Pensando nisso, preparamos um conteúdo exclusivo com os dez principais tipos de inflação e a importância de cada um desses exemplos para analisarmos a alta dos preços.

Ficou curioso? Continue a leitura até o fim para entender melhor! 

Qual o conceito por trás dos tipos de inflação?

Os tipos de inflação são determinados tanto em função das causas que levaram ao aumento sistemático de preços, como também pela maneira e intensidade que esse crescimento dos índices inflacionários afetou a economia. 

Em definição clara, a inflação representa o aumento contínuo e generalizado do preço de produtos e serviços em um tempo e espaço pré-definido. É por meio dela que é possível monitorar  as condições de oferta e demanda do mercado, além de termos um bom indicativo de como anda o poder de compra do consumidor.

Os principais indicadores para se calcular a inflação no Brasil são os seguintes:

  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA): é o mais popular e mais utilizado indicador de cálculo da inflação no país. Ele tem como objetivo medir o fenômeno inflacionário relativo ao preço de um conjunto de produtos do varejo e relacionado ao consumo cotidiano das famílias brasileiras.
  • Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M): esse indicador é calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) é utilizado especialmente para a realização de correções de contratos de aluguel, tarifas de energia, planos de saúde e mensalidades escolares. Ele também é usado com termômetro das oscilações de mercado.

Portanto, enquanto o IPCA traz informações mais abrangentes e mostra o impacto da inflação no dia a dia do cidadão, o IGP-M é utilizado para monitoramento específico de alguns preços, principalmente, do aluguel imobiliário e da energia. 

No tópico seguinte, vamos mostrar como os vários tipos de inflação têm uma relação direta com as causas que levaram à elevação dos preços.

>>> Quer aprender como os indicadores de macroeconomia interferem nos seus investimentos? Confira o vídeo do canal Investimento às Claras sobre o tema:

Quais são os principais tipos de inflação?

Agora que você entendeu o que é inflação e como esse fenômeno se manifesta na economia, vamos abordar neste tópico os exemplos de inflação mais conhecidos e suas peculiaridades.

Confira!

1. Inflação de custo

Também conhecida como inflação de oferta, essa classificação reflete uma das mais comuns causas de aumento de preço na economia. Ela acontece quando há altas específicas em insumos de produção.

Que altas, por exemplo, influenciam na inflação de custo? 

Nesse cenário, o aumento de preços acontece como uma forma de equilibrar o custo e o valor da oferta de produtos.

2. Inflação estrutural

Esse fenômeno se manifesta quando a alta dos preços generalizada em um país, por exemplo, ocorre como resultado das condições defasadas de infraestrutura. 

Afinal, problemas estruturais podem encarecer e dificultar bastante todo o processo produtivo e o impacto acaba chegando no outro extremo da cadeia: no preço ao consumidor final.

O Brasil possui um caso emblemático negativo nos últimos anos para exemplificar esse exemplo de inflação. Pela precariedade na diversificação de modais para transporte de carga no país, a greve dos caminhoneiros de maio de 2018 praticamente suspendeu a movimentação de mercadorias durante 10 dias.

Essa manifestação somada à forte dependência brasileira ao setor rodoviário fez o índice de inflação subir de 0,4%, em maio, para 1,26%, no mês junho, segundo o portal IG.

3. Inflação inercial

A inflação inercial possui uma âncora muito mais psicológica e especulativa do que propriamente refletir uma realidade factual da oferta e demanda. Esse tipo, na verdade, é ancorado por um fato denominado pelos economistas como “memória inflacionária”.

Mas o que isso quer dizer?

Quer dizer que a economia possui alguns eventos cíclicos que se repetem na história, o que acaba criando determinadas tendências que o mercado consegue prever e automaticamente precificá-la.

Por exemplo, os reajustes salariais anual já possuem um impacto inercial na inflação e já é precificado antes mesmo que ele aconteça.

4. Inflação espiral

A inflação espiral é um reflexo direto da inercial e demonstra como a economia percorre caminhos cíclicos para manter seu equilíbrio ao longo do tempo.

Imagine o cenário que desenhamos no exemplo anterior: reajustes salariais surgem periodicamente para corrigir e recuperar o poder de compra do consumidor em um cenário de inflação. Portanto, esse aumento de proventos já é por si só uma resposta ao aumento sistemático de preços do dia a dia.

Entretanto, colocar mais dinheiro na mão do trabalhador também é uma forma de fazer circular mais dinheiro e aumentar a demanda por produtos e serviços. Dessa forma, para suprir a dinâmica de consumo desse novo cenário, há uma tendência de nova alta nos preços praticados.

Essa repercussão de eventos de forma repetida e em espiral é que resulta no nome desse exemplo de inflação.

5. Inflação global

Em um mundo cada vez mais globalizado e com fronteiras flexíveis e crescimento de blocos econômicos, algumas tendências inflacionárias podem ser percebidas de forma simultânea. 

Por exemplo, quando países do G20 (grupo que concentra as 20 principais economias do mundo) registram aumentos similares dos indicadores de preço, isso significa que está ocorrendo um fenômeno de inflação global.

Imagine uma alta de valores das commodities, como a soja. Esse produto estratégico do agronegócio brasileiro é exportado para inúmeros países mundo afora. Sendo assim, um aumento do seu preço impacta diretamente na inflação conjunta de diversas nações.

6. Estagflação

Esse termo consiste na junção da palavra “estagnação” com “inflação” e, diferentemente dos outros exemplos citados até aqui, ele leva em consideração outro indicador que se soma ao aumento de preços: o de crescimento econômico. 

Mais especificamente, ele associa a inflação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de um país. Afinal, é o crescimento ou diminuição do PIB, calculado geralmente de forma trimestral, que funciona como principal termômetro do crescimento ou não da economia.

Nesse sentido, a estagflação manifesta-se quando há uma disparada de preços sem o acompanhamento de um crescimento econômico que suporte essa demanda.

Em outras palavras, esse é um dos piores cenários que qualquer país ou ente federativo pode estar. Pois o poder aquisitivo da população não dá conta dos novos preços e, assim, sua capacidade de compra é corroída.

7. Inflação de demanda

A inflação de demanda é facilmente identificada. Afinal, ela é regida pela lei universal do mercado: a oferta e a demanda.

Em resumo, ela acontece quando a disponibilidade ofertada não consegue suprir a demanda por produtos e serviços. Consequentemente, como eles tornam-se mais raros e acessíveis para poucos, há assim um natural aumento de preços.

Um fato relevante no Brasil de 2021 é interessante para ilustrar tanto esse como outros tipos de inflação: a crise hídrica.

O consumo de energia, invariavelmente, possui uma alta demanda, pois esse serviço tornou-se uma necessidade incontornável no nosso mundo moderno. Especialmente em tempos tão conectados de transformação digital, o consumo de energia tornou-se ainda mais crucial.

Nesse contexto, a capacidade dos reservatórios de água que suprem o fornecimento de energia das hidrelétricas ficou extremamente baixa, enquanto o consumo por parte da população não diminuiu.

Esse desequilíbrio, por sua vez, vem impactando em constantes aumentos nas tarifas de energia elétrica cobradas no país. Para se ter uma ideia, até outubro deste ano, o aumento acumulado da tarifa já chegou ao patamar de 24,97%, segundo dados do IBGE.

8. Hiperinflação

A hiperinflação é um dos tipos de inflação mais simples de definir. Assim como a própria denominação indica, esse termo diz respeito aos índices de inflação que superam a barreira dos dois dígitos percentuais e fogem totalmente ao controle do equilíbrio econômico.

Na América Latina, por exemplo, temos dois países que já alguns anos enfrentam o problema da hiperinflação: a Argentina e a Venezuela.

Enquanto o primeiro atingiu números absurdos de 250% entre janeiro e maio de 2021, segundo o UOL, analistas prevêem que o segundo terminará o ano com um índice inflacionário entre 50 e 51% no acumulado de 12 meses desse ano, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC).

9. Inflação reprimida

Esse é um dos tipos de inflação que mais sinalizam a influência do Estado na economia. Esse é um dos fenômenos inflacionários mais irônicos, pois ele geralmente se manifesta após uma política de congelamento de preços por parte de governos com o objetivo, justamente, de conter o aumento descontrolado de preços.

Dessa forma, ao impor teto e limites sobre os valores praticados para que ele não fique muito caro ao consumidor, no longo prazo, acaba acontecendo o efeito reverso.

Como assim? Imagine a seguinte situação: imagine que uma fábrica de macarrão tenha um custo de produção de R$ 6 reais por cada pacotinho de 500g do produto. Por outro lado, o Estado interfere na política de preços e define que cada pacote de macarrão deve custar no máximo R$5?

Nesse contexto, o valor a ser ofertado seria mais barato do que o custo que o produtor teve para levar o item até a prateleira do supermercado. Portanto, por razões óbvias, essa empresa acaba por abandonar o mercado e gera escassez desse produto no dia a dia do consumidor.

Por fim, a escassez somada à alta demanda acaba ocasionando um ciclo de inflação reprimida.

10. Inflação monetária

Finalizando nossa lista de tipos de inflação, temos a monetária. Esse é mais um exemplo de inflação cujo principal fator agravante é uma política de estado.

Ela acontece, especialmente, quando o Banco Central de algum país começa a imprimir dinheiro de forma descontrolada. Dessa forma, como o dinheiro é o elemento remunerado em uma cultura comercial, se ele circula de forma desproporcional à quantidade de produtos e serviços disponíveis, acaba gerando aumento sistemático de preços.

Portanto, para evitar esse tipo de situação, o governo deve seguir algumas boas práticas de gestão econômica para não injetar papel moeda em excesso. Um deles é verificar quanto dinheiro os bancos e demais instituições financeiras podem emprestar de acordo com o que possuem em suas reservas.

Os tipos de inflação e seus investimentos

Gostou do conteúdo? Entendeu direitinho como funcionam os principais tipos de inflação? Pois saiba que indicadores como o IPCA e o IGP-M podem ter impacto direto nos seus investimentos financeiros.

Por exemplo, há até ativos de renda fixa como o Tesouro IPCA+ cuja rentabilidade é influenciada diretamente pela alta desse índice.

Já na renda variável, o aumento ou a queda do IGP-M pode afetar também os rendimentos pagos por títulos atrelados a contratos do setor imobiliário, como o LCI, CRI ou cotas e dividendos de fundos imobiliários.

>>> Conheça todos os passos para começar a investir em fundos imobiliários:

Em última instância, uma inflação descontrolada afeta até os fatores de risco de um país, o que pode acarretar em queda de investimentos e diminuição do índice das principais ações negociadas na B3, o IBovespa.

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Imagem da campanha de um curso online sobre "Começar a Investir na Bolsa de Valores" da Faculdade XP School.

Portanto, quanto mais o investidor conhece sobre inflação e outros indicadores macroeconômicos, mais preparado ele estará para investir e proteger a rentabilidade de sua carteira.

O que é perfil moderado? Será que você se identifica com ele? 

Geralmente quando criamos um cadastro em uma corretora precisamos informar o nosso perfil de investidor. Nesse sentido, saber, de antemão, o que é perfil moderado pode agilizar o preenchimento do questionário, uma vez que você saberá se corresponde a esse modelo.

Entender o seu perfil é essencial para que a instituição o conheça melhor para,  assim, oferecer as dicas e produtos financeiros que mais combinem com suas características.

Portanto, se você deseja entender o que é perfil moderado e as principais oportunidades de investimento, saiba que está no lugar certo. Acompanhe a gente e boa leitura!

O que é perfil moderado do investidor?

Em primeiro lugar, é importante você saber que existem três tipos de perfis:

  • conservador;
  • moderado;
  • agressivo ou arrojado

O perfil moderado é aquele que mistura características do perfil conservador e do agressivo (também chamado de arrojado), na hora de escolher as melhores oportunidades de investimentos para diversificar a sua carteira.

Isso significa que ele não tem medo de correr alguns riscos, uma vez que existe a possibilidade de retorno a médio ou longo prazo.

Porém, o investidor moderado também não abre totalmente a mão da segurança do seu patrimônio e, ao mesmo tempo, busca fazer investimentos em renda fixa, já que esse tipo de aplicação não é tão impactada pelas oscilações do mercado como as de renda variável.

Dito isso, algumas das principais características do perfil moderado de investidor são:

  • nem sempre prioriza investimentos com retorno a curto prazo;
  • sabe diversificar a sua carteira, com renda fixa e variável, para manter os ganhos com investimento equilibrados;
  • pode tomar riscos, quando necessário;
  • conhece um pouco mais do mercado financeiro e entende que pode sofrer variações;
  • valoriza o patrimônio que já construiu na hora de procurar por novas oportunidades de investimento.

Quais os principais investimentos para o perfil moderado?

Existem várias opções, tanto de renda fixa quanto de renda variável até mesmo com rendimento híbrido. Confira a seguir quais são e as principais características de cada uma:

  • Tesouro IPCA+;
  • Debêntures;
  • Certificado de Depósito Bancário;
  • Letras de Crédito;
  • Ações;
  • Fundos de Investimento Imobiliário

Tesouro IPCA+ 

O Tesouro IPCA+ é um tipo de investimento de renda fixa atrelado à inflação. Ele funciona acompanhando as variações normais da inflação do país, o que ajuda a proteger os rendimentos contra desvalorização.

No Tesouro IPCA+, o investidor empresta dinheiro ao Governo Federal e recebe o dinheiro de volta acrescido dos juros no vencimento do título ou no momento do resgate.

Também é conhecido por ser um investimento de longo prazo, ou seja, o investidor precisará esperar um tempo para obter um bom retorno financeiro.

Debêntures

Outro investimento disponível para o perfil moderado de investidor são as debêntures. Elas são, basicamente, títulos de crédito emitidos por empresas privadas visando conseguir capital para investir nos seus projetos.

As debêntures podem ser em três formatos de rentabilidade:

  • prefixada: quando uma taxa anual é acordada previamente;
  • pós-fixada: o rendimento não é fixado, mas calculados por um indexador;
  • híbrida: parte do rendimento fixo e parte calculada a partir de um indexador

Esse é um tipo de investimento considerado mais arrojado, já que não tem cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), no entanto, pode oferecer bom retorno caso seja feito da maneira correta.

Certificado de Depósito Bancário

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são outra das principais opções para um investidor moderado, pois são seguros e podem oferecer boa remuneração.

Eles são um tipo de empréstimo feito a um banco, pago posteriormente com juros. Considerado de renda fixa, ele é coberto pelo FGC, o que garante a segurança do retorno do dinheiro.

Em questão de rentabilidade, existem três tipos, o que traz vantagens para quem deseja se arriscar mais. Os tipos são:

  • prefixado;
  • pós-fixado;
  • híbrido

Letras de Crédito

As Letras de Crédito são títulos de renda fixa, com algumas semelhanças com os CDBs, pois é emprestado dinheiro a alguma instituição.

Os ganhos acontecem por meio de juros, que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. Por isso, podem se encaixar no perfil moderado de investidor e serem uma maneira segura de diversificar a carteira.

Elas podem ser de dois tipos: LCI e LCA (Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio).

As duas são cobertas pelo FGC e ficam de fora do Imposto de Renda.

Ficou interessado nesse tipo de investimento? Então confira esse vídeo da Faculdade XP e aprenda como começar a investir! Dê o play agora mesmo!

Ações

As ações são um tipo de investimento de renda variável, pois mudam conforme as flutuações do mercado. Logo, não é possível prever de quanto será o ganho ou até mesmo se renderão algum lucro.

Por isso, as ações são voltadas para quem faz parte dos perfis arrojado ou moderado, uma vez que essas pessoas são mais abertas a arriscarem, caso as possibilidades de retorno sejam favoráveis.

Nesse tipo de investimento, o investidor adquire uma pequena porção da empresa e, a partir daí, passa a ter direito a receber parte dos ganhos que ela obtém.

É possível ganhar dinheiro em ações com dividendos, adquirindo novas ações ou até mesmo com a valorização dos papéis. 

>>> Você pode aprender mais sobre esse assunto neste artigo: Ações: tudo o que você precisa saber sobre.

Fundos de Investimento Imobiliário

Por último, existem os fundos de investimento imobiliário (FIIs), que também são uma boa opção para o investidor moderado.

Esse tipo de investimento, que é de renda variável, é feito em cotas de fundos que podem ser de imóveis físicos, títulos de recebíveis ou de outros FIIs e pode oferecer um retorno financeiro bom, pois acompanha o ritmo de crescimento do mercado imobiliário.

Os FIIs podem gerar dividendos, proporcionais ao que foi adquirido, de maneira frequente, o que é benéfico para quem se concentra em aumentar o patrimônio.

E aí, você aprendeu sobre o que é um investidor moderado e quais investimentos estão disponíveis para esse perfil, mas ainda está com dúvidas sobre como começar? Então, siga conosco!

O perfil do investidor pode variar com o tempo?

Entendido o que é perfil moderado e a importância de categorizar suas características como investidor, percebemos que há espaço para todos os tipos de temperamentos e estratégias de gestão de capital.

Nesse cenário, muitas pessoas se perguntam se existe uma tendência de mudança no perfil de investimento no decorrer do tempo? A resposta é sim!

Somos humanos, adaptáveis e vivemos em constantes mudanças que podem refletir na maneira como desejamos administrar o nosso capital. Nesse contexto, os investidores que se dedicam a: 

  • conhecer melhor como funciona o mercado de valores mobiliários; 
  • acompanham a dinâmica dos ativos de renda variável;
  • estão atentos às mudanças dos indicadores macroeconômicos, como a Taxa Selic e o IPCA;
  • desenvolvem habilidades para análises mais fundamentalistas;
  • conseguem aliar as características dos ativos aos seus objetivos e estarão sempre mais propensos às mudanças de visão de mercado, do perfil de estratégia e da perspectiva de rentabilidade do seu capital. 
E-book Guia da Bolsa para investidores

Como chegar à conclusão sobre o seu perfil de investidor?

Ficou claro o que é perfil moderado e quais são as características dos ativos mais indicados para esse grupo? Esperamos ter ajudado nesse processo de aprendizado! 

Afinal, em qualquer área do conhecimento, manter-se informado sempre é o melhor caminho. E no caso do mercado financeiro, não seria diferente.

Pois a busca constante por conhecimento e educação é a principal ferramenta que qualquer investidor — seja moderado, conservador ou arrojado — precisa ter para alcançar seus objetivos financeiros.

Hoje em dia, por sinal, há vários profissionais capazes de orientar sua estratégia com informações valiosas para que você encontre segurança e estabilidade tanto na renda fixa quanto na variável.

Para se aperfeiçoar neste assunto, recomendamos o curso Dinheiro Sem Tabu. Nele, você aprende a identificar e superar as crenças limitantes que impedem sua prosperidade. Faça a matrícula!  

Diferença entre mercado a termo e mercado futuro: como operar neles?

Muitas pessoas veem como porta de entrada para começar a investir parte da renda, investimentos de rentabilidade fixa como a poupança, por exemplo. Mas, esse mundo é muito mais amplo e diverso.

Nele também estão inseridos, por exemplo, aplicações de renda variável e outras maneiras de investir dentro do ambiente da Bolsa de Valores do Brasil (B3). Como exemplo disso, podemos citar o mercado a termo e mercado futuro. 

Você sabe o que eles são? Como funcionam? Ou então, se são vantajosos? Caso esteja curioso, recomendamos continuar a leitura.

Preparamos um conteúdo completo para você entender e tirar de vez todas as suas dúvidas sobre essas duas maneiras de se investir na B3. Abaixo os tópicos que serão abordados ao longo do texto.

  • O que é o mercado futuro?;
  • O que é mercado a termo?;
  • Mercado a termo e mercado futuro: principais diferenças;
  • Mercado futuro x mercado a termo: vantagens e desvantagens.

Boa leitura!

O que é o mercado futuro?

Antes de compreender a diferença entre mercado a termo e mercado futuro é preciso entendê-los separadamente. Vamos começar com o mercado futuro e, em seguida, explicaremos as subjetividades que cercam o mercado a termo. 

O mercado futuro pode ser entendido basicamente como operações que utilizam o preço atual de contratos como base para compras futuras. Ou seja, é preciso estar atento à variação do preço sobre o produto que esteja interessado em comprar um contrato futuro.

Por exemplo, caso queira investir em um contrato futuro de dólar, é necessário acompanhar a volatilidade da moeda. Assim, você poderá decidir se é mais vantajoso operar como comprado ou vendido. 

Como assim?

Operando como “comprado” o investidor pretende lucrar com a valorização do ativo. Já como “vendido”, a pessoa vende um ativo em um determinado preço esperando que ele caia para comprá-lo novamente. Ou seja, seu lucro acontece na diferença entre o valor inicial e o final.

Além disso, é possível operar com minicontratos futuros. Eles são uma boa opção caso queira investir no mercado futuro “gastando” menos. 

>>> Também pode te interessar: Como investir em dólar futuro? Vale a pena?

Como funciona?

Já entendeu o que é o mercado futuro, mas ainda está confuso sobre o seu funcionamento? Veja o exemplo abaixo então.

Marcos decide investir em um contrato futuro de dólar que está valendo R$4. Ele acredita que o valor da moeda irá subir e, portanto, pretende operar como “comprado” e lucrar com a liquidação do contrato no futuro.

Caso o contrato de dólar suba para R$6, Marcos obterá um lucro de R$2, uma vez que firmou um contrato onde a compra futura da moeda vale R$4. 

Já que estamos dando vários exemplos com dólar, lembra que comentamos sobre a opção mais barata de investir no mercado futuro? Os minicontratos de dólar são essa alternativa.

Confira o vídeo abaixo para entender como investir no modelo. Aperte o play!

O que é mercado a termo?

O mercado a termo, assim como o mercado futuro, acontece com operações que são firmadas no presente e quitadas no futuro. Porém, na operação a termo, a compra dos contratos de produtos não são feitas à vista. 

Ou seja, mesmo que você não tenha o valor total do contrato no momento de firmá-lo é possível operar com ele. Mas, é preciso que seja paga uma “taxa de entrada” e que ao final do contrato tenha o valor total para a dívida ser quitada. 

É preciso deixar claro que a operação no mercado a termo é de alto risco, portanto avalie se seu perfil de investidor é do tipo arrojado. Além disso, estude muito sobre a volatilidade do contrato do produto que for comprar.

Operar no mercado a termo pensando apenas na possibilidade de ter muito lucro em pouco tempo pode ser arriscado. O motivo é que esse lucro pode não acontecer motivado pela alta volatilidade e você pode ter o prejuízo. 

Então não custa relembrar: invista de maneira consciente e responsável! 

Como funciona?

Como mencionamos acima, a compra de contratos no mercado a termo acontece no modelo a prazo. Mas como isso acontece na prática? Veja o exemplo abaixo.

Laura quer investir em um ativo que está com o valor prefixado de R$500. Por não ter essa quantia no momento, ela decide operar no mercado a termo pagando uma taxa de entrada de R$100. 

Ao fim do contrato ela deverá pagar o valor acordado em contrato de R$500, independentemente se o ativo estiver valendo mais ou menos. 

>>> Leia também: Como funciona a alavancagem? Será que essa estratégia vale a pena?

Mercado a termo e mercado futuro: principais diferenças

Agora que já sabe o que é e como funciona o mercado a termo e mercado futuro, quais as diferenças existentes entre os dois modelos de operação? Podemos dizer que elas aparecem principalmente em três aspectos quando os comparamos.

  • Compra: enquanto no mercado futuro os contratos ou minicontratos são pagos à vista, no mercado a termo a liquidação acontece ao validar o derivativo;
  • Tipos de contratos: no mercado futuro os contratos seguem um padrão, já no mercado a termo eles podem ser personalizados conforme a vontade do comprador e vendedor;
  • Liquidez: no mercado a termo não é possível encerrar a operação antes do contrato ser validado, pois não há uma liquidez diária. O que não acontece no mercado futuro.

Mercado futuro x mercado a termo: vantagens e desvantagens

Entendendo a diferença entre mercado a termo e mercado futuro é possível avaliar algumas vantagens e desvantagens em ambos modelos. 

É válido citar porém que é preciso avaliar cuidadosamente alguns desses fatores, pois, caso não haja um estudo acerca do mercado uma vantagem pode se transformar em desvantagem.

Vantagens

  • Mercado futuro: menos arriscado, pode encerrar uma operação antes do vencimento de um contrato e liquidez diária;
  • Mercado a termo: contratos são personalizados, possibilidade de ter alta rentabilidade aplicando menos e são simples pois não há necessidade de acompanhamento diário.

Desvantagens

  • Mercado futuro: contratos não são personalizáveis e é preciso acompanhar a oscilação do mercado diariamente;
  • Mercado a termo: alto risco e é preciso pagar uma “taxa de entrada”.

Mercado a termo e mercado futuro: bônus

Agora que já sabe o que é mercado a termo e mercado futuro, assim como suas diferenças e funcionamento, o que acha de ampliar ainda mais seus conhecimentos? E não apenas sobre esses modelos de operação, mas sobre a bolsa de valores como um todo.

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