Sabia que as operações de Open Market podem ajudar a controlar a inflação do País? É isso mesmo! O mercado aberto, ambiente utilizado pelo Banco Central para negociar títulos públicos com instituições bancárias, é um poderoso aliado para a política monetária nacional.
No artigo de hoje, falamos mais sobre cada uma das operações de Open Market realizadas nos níveis primário e secundário e seus impactos para a economia do país.
Boa leitura!
Um passo atrás: o que é Open Market?
Antes de falarmos especificamente sobre as operações de Open Market, que tal um pouco de contexto? Open Market é o nome dado ao espaço no qual o Bacen (Banco Central), nossa autoridade monetária, negocia títulos públicos com seus dealers. Neste contexto, os dealers são representados por instituições financeiras.
As operações de Open Market são as transações realizadas entre os atores do espaço de negociação (Banco Central e instituições financeiras). Estas operações são utilizadas como estratégias do Estado para expandir ou contrair a quantidade de moeda de um país — uma espécie de controle de liquidez (a capacidade de qualquer ativo de se converter em dinheiro).
Uma operação de Open Market acontece, por exemplo, quando o Banco Central compra ou vende títulos de dívida pública para os bancos. De forma resumida, ao comprar títulos públicos, o Banco Central injeta dinheiro na nossa economia.
Da mesma forma ocorre o caminho oposto: ao emitir e vender títulos públicos aos bancos, há uma redução da reserva monetária e consequente queda na oferta de moeda em circulação.
Se a dinâmica das operações do mercado aberto ainda não ficou clara, não se preocupe! Falaremos com mais detalhes sobre ela em seguida.
Qual a importância do Open Market para o mercado financeiro e de capitais do Brasil?
Podemos dizer que o Open Market é um poderoso aliado da política monetária do país. Para você ter uma ideia de sua relevância, aqui vão algumas das possibilidades atingidas com as operações do mercado aberto:
Controle da taxa de juros de curto prazo;
Geração de liquidez para títulos públicos;
Gestão da circulação de moeda na economia;
Negociação de títulos de dívida pública.
Entende como o Open Market é um instrumento estratégico para a gestão econômica do país? Na prática, as operações de mercado aberto realizadas pelo Bacen podem influenciar, por exemplo, no controle da inflação.
Entenda algumas operações de Open Market na prática
Para te ajudar a entender, na prática, como funcionam as operações de Open Market, preparamos um esquema pautado em situações já vivenciadas em nossa economia. Veja como o Bacen operaria em cada uma delas.
Estratégia do Bacen para enxugar a liquidez
Para reduzir o poder de compra atrelado à moeda, e consequentemente, enxugar a liquidez de mercado do país, o Banco Central vende títulos públicos às instituições financeiras. Isso faz com que a quantidade de moeda circulante no mercado diminua.
Na prática, caso a economia de um país esteja crescendo a passos largos, pode ser necessário adotar esta estratégia como parte de uma política contracionista. Dessa forma, o governo desestimula o consumo da população por meio da redução de dinheiro em circulação.
Estratégia do Bacen para aumentar a liquidez
Por outro lado, se o Bacen tiver a intenção de aumentar a liquidez, ele deve comprar títulos dos bancos. Dessa forma, injeta dinheiro no mercado.
Se o país está em crise, por exemplo, seus governantes costumam aplicar este recurso como parte de uma política expansionista para introduzir mais dinheiro na economia e, assim, impulsionar o crescimento econômico.
Tipos de operações de mercado aberto
Existem dois cenários nos quais são realizadas operações do mercado aberto. Eles nos ajudam a entender a dinâmica das negociações e os atores envolvidos em cada uma delas. Veja quais são estes cenários a seguir.
Nível primário
No primeiro nível de Open Market (ou nível primário), as transações acontecem exclusivamente entre o Banco Central e seus dealers. Nenhuma das operações de Open Market a nível primário é acessível para o público em geral.
Nesse cenário, cabe aos dealers a responsabilidade de levar os títulos públicos do nível primário para o nível secundário.
Nível secundário
Já no segundo nível do Open Market, os dealers realizam as operações com outros participantes, incluindo os investidores em geral.
Um exemplo de operação de Open Market a nível secundário é o Tesouro Direto, no qual você, na qualidade de investidor, adquire títulos de instituições financeiras e contribui para o financiamento do país.
Mais sobre investimentos de renda fixa e operações de Open Market
Os títulos negociados nas operações de Open Market chegam ao investidor como opções de renda fixa, ideais para quem tem perfis conservadores ou moderados e buscam alternativas para fugir da poupança, criar uma reserva de emergência ou mesmo fazer um investimento de longo prazo.
Se este assunto te interessa, temos um convite irrecusável: aprenda mais sobre investimentos em renda fixa com o nosso time de experts!
Aprenda sobre: Sistema Financeiro Nacional, 10 produtos de renda fixa disponíveis no mercado (incluindo o Tesouro Direto, sobre o qual falamos neste artigo). E mais: tenha dicas exclusivas para montar uma carteira diversificada e compatível com suas necessidades e expectativas. Inscreva-se agora mesmo!
Você já parou para pensar na sua aposentadoria? Independentemente da sua idade, é fundamental considerar um plano de ação voltado para sua tranquilidade financeira no futuro. Um dos caminhos para fazer isso é compreender o que é previdência privada.
É provável que você já tenha ouvido falar em Previdência Social, Reforma da Previdência e Previdência Privada, e por mais que pareça distante pensar na sua aposentadoria, o planejamento para esse período da sua vida é essencial. Afinal, você quer que ele seja realmente um momento de descanso e tranquilidade, não é?
O que é previdência privada?
A Previdência Privada, ou previdência complementar, é um tipo de investimento que tem como objetivo acumular e rentabilizar capital ao longo de anos de aportes financeiros, para que, dentro do período estipulado, esse montante complemente o valor recebido pela Previdência Social.
Em outras palavras, a Previdência Privada funciona como uma renda extra para quem deseja maior tranquilidade financeira na aposentadoria.
O valor investido pode ser resgatado integral ou parcialmente ao final do período de aporte financeiro.
Caso seja necessário, também é possível resgatar o valor da previdência antes do vencimento. Entretanto, é comum que haja um período de carência a ser respeitado. Para confirmar sobre essas datas, observe as informações no ato da contratação do plano.
A Previdência Privada é um tipo de investimento a longo prazo. Existem diferentes formas de realizar aportes financeiros nesse modelo de aplicação.
Por exemplo, é possível contratar um plano de previdência que permita que você realize aplicações mensais ou esporádicas. Isso quer dizer que você pode aplicar um valor todos os meses, e juntar essa quantia ao que já foi acumulado, ou pode investir um valor único para rendimento ao longo dos anos.
Considere que você realizou a venda de um imóvel ou recebeu uma herança. É possível usar esse montante para aplicar na previdência.
Em corretoras que oferecem Previdência Privada é feita a gestão da carteira de fundos de previdência que garantem a rentabilidade desejada durante o período de acumulação do patrimônio.
Diferenças entre Previdência Privada e Previdência Social
Antes de nos aprofundarmos sobre quais são os tipos de Previdência Privada e como escolher a opção mais alinhada a sua necessidade, é interessante tirarmos algumas dúvidas sobre a diferença entre Previdência Privada e Previdência Social.
A Previdência Social é um seguro social obrigatório para profissionais que trabalham no regime CLT, e garante apoio e assistência do governo em diferentes situações em que o trabalhador fique impedido de trabalhar – como assistência doença, maternidade, prisão, aposentadoria por invalidez e mais -, e em casos de aposentadoria – seja por tempo de contribuição ou idade.
Já a Previdência Privada é um investimento opcional que não está ligado ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, por isso, pode funcionar como uma previdência complementar.
Isso quer dizer que você pode receber a aposentadoria pelo INSS e também a aposentadoria privada, garantindo mais tranquilidade para essa fase da sua vida.
Nos últimos anos, com a aprovação da Reforma da Previdência em 2019, a preocupação sobre a qualidade da aposentadoria no Brasil se tornou um assunto ainda mais em voga.
Contudo , algumas pessoas ainda se mostram resistentes à Previdência Privada por causa das taxas cobradas pelos bancos. Essa questão, entretanto, vem sendo superada com corretoras como a XP Investimentos, que oferece planos com 0% de taxa de custódia e 0% de taxa de carregamento.
Como funciona a Previdência Privada?
Compreendido o que é Previdência Privada, seguimos para a compreensão de como ela funciona.
Ao contratar um plano de previdência privada, você passa a ter acesso a fundos de previdência, que funcionam de maneira similar aos fundos de investimento tradicionais. Porém, o seu objetivo é contribuir para o acúmulo e rendimento do capital investido, que será usado para a aposentadoria do investidor.
O valor que será recebido no futuro varia de acordo com a soma que foi aplicada ao longo dos anos de acúmulo de capital e do tipo de fundo escolhido.
Ao iniciar um plano de Previdência Privada é possível aplicar um valor todo mês (como uma mensalidade), ou esporadicamente. Além disso, o resgate do capital poderá ser realizado de forma integral, uma única vez, ou em resgates programados, que podem ser mensais, como acontece o recebimento do valor da aposentadoria pela Previdência Social.
Na Previdência Privada, o investidor pode definir:
o valor que irá aplicar,
a periodicidade da aplicação,
quando irá resgatar o capital.
Também é possível desistir do pagamento a qualquer momento e recuperar o dinheiro que já foi aplicado, contanto que seja respeitado o período de carência.
O valor da mensalidade que você paga na contratação de um plano de previdência é investido em fundos de previdência que irão acumular o capital para que possa ser resgatado futuramente.
Entretanto, quais são esses fundos?Como escolher em qual investir?
Pode ficar tranquilo que ao contratar um plano de previdência é o gestor da sua carteira que irá escolher esses ativos.
Como veremos abaixo, alguns planos de previdência cobram taxas que variam de acordo com a dificuldade de gestão do fundo, que pode ser maior ou menor de acordo com os desejos do investidor e também do tipo de plano escolhido.
Se o plano se compromete a entregar uma rentabilidade mais alta aos seus clientes, os gestores terão que realizar uma gestão mais complexa dos fundos, por exemplo, com movimentos de compra e venda de ativos que renderão mais ganhos ao investidor.
Isso impacta as taxas cobradas pelas corretoras, mas sobre isso continuaremos ao longo dos próximos tópicos.
Como escolher o seu plano de Previdência Privada ideal?
Depois dessa imersão no conceito em torno do que é previdência privada, vamos para a parte prática: como escolher o seu plano.
Para isso você vai precisar entender alguns conceitos que apresentaremos a seguir, entre eles:
quais são os planos de previdência,
tipos de previdência,
modalidades de fundo de pensão,
composição da carteira,
taxas envolvidas.
Continue lendo e você vai perceber que é mais fácil do que imagina.
Planos da previdência
Dentro do que é Previdência Privada, existem duas opções de planos de previdência:
planos abertos,
planos fechados.
Nos planos abertos, qualquer pessoa que tenha interesse em iniciar uma Previdência Privada pode participar. Eles são vendidos por bancos, corretoras, como a XP Investimentos, e instituições financeiras de modo geral. Eles seguem as regras da Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão do Ministério da Economia.
Já os planos fechados, ou fundos de pensão, são criados por empresas ou outros tipos de instituições (por exemplo, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB) e usados para beneficiar os funcionários e associados. Nesses casos, apenas esses dois grupos podem participar do plano de previdência oferecido. Daí vem o nome: plano de previdência fechado.
Caso a empresa ou instituição para qual você trabalhe não ofereça esse benefício, a melhor opção é o plano de previdência aberto.
Tipos de Previdência Privada
Planos abertossão divididos em dois tipos de Previdência Privada disponíveis:
PGBL,
VGBL.
O PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) é indicado para quem faz a declaração do Imposto de Renda completa e são contribuintes do INSS. Por que?
A resposta é simples: ao contratar esse tipo de previdência é possível reduzir em até 12% o valor da renda bruta tributável compensável do ano, melhorando o valor da restituição do imposto.
Por outro lado, o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) é indicado para quem não declara o Imposto de Renda ou para quem faz a declaração simplificada. Nesse tipo de previdência privada, o cálculo do IR é feito somente sobre os rendimentos acumulados no período.
Para escolher o tipo de previdência privada ideal, observe qual é o modelo da sua declaração de IR e selecione de acordo com as dicas acima, lembrando que essas opções são voltadas apenas para planos abertos de previdência, em casos de planos fechados, confira o tópico a seguir.
Modalidades de Fundos de Pensão
As modalidades de fundo de pensão são tipos exclusivos de previdência privada fechada e se resumem em três:
Benefício Definido (BD): nessa modalidade, o valor a ser resgatado pelo investidor é estabelecido e calculado na adesão do plano. Por isso, o valor das contribuições periódicas pode variar;
Contribuição Definida (CD): as contribuições não variam ao longo do tempo, mas não há uma certeza quanto ao valor do benefício, que só é definido quando começa a ser pago ao investidor, de acordo com o montante acumulado;
Contribuição Variável (CV): funcionam a partir de características do BD e do CD, a partir do oferecimento de uma renda vitalícia (BD) por meio de contas individuais (CD).
Mais uma vez, vale reforçar que você só deve se preocupar com essas modalidades se a opção de plano de previdência fechado estiver disponível a você, a partir da empresa em que você trabalha ou a qual é associado.
Composição da carteira
Ao depositar sua contribuição mensal da Previdência Privada, o dinheiro investido será aplicado para que possa ter maior rentabilidade, ser atualizado em relação à inflaçãoe alcançar os objetivos do investidor.
Assim como em outros tipos de investimento, é possível – e indicado – a criação de uma carteira de fundos de previdência com um conjunto de ativos variados que vão ditar a rentabilidade e controlar a segurança das aplicações.
A composição de cada carteira será definida pelo perfil do investidor e seus objetivos. Por exemplo, se o investidor é arrojado e deseja maior rentabilidade para ter acesso a um montante maior ao se aposentar, a carteira poderá incluir investimentos em ações.
Já investidores conservadores que preferem segurança à rentabilidades mais altas podem ter uma carteira majoritariamente composta por títulos de renda fixa. Lembrando que uma boa carteira é diversificada.
A Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) listou quatro categorias de fundos de previdência (e mais de 20 tipos).
Na lista de categorias dos fundos de previdência estão:
Renda fixa,
Balanceados,
Multimercado,
Ações.
Fundos de Renda Fixa
Fundos de previdência de renda fixa buscam retorno a partir de aplicações em ativos de renda fixa como:
Tesouro Direto (títulos públicos),
debêntures,
CDBs,
LCI,
LCA,
papéis emitidos no exterior, e mais.
A renda fixa oferece como principal benefício a segurança das aplicações. O risco é baixo, entretanto a rentabilidade também não é tão alta como a conquistada em outras opções.
Ao montar uma carteira de investimentos de renda fixa também é possível incluir alguns ativos de renda variável como ações. Criando assim uma carteira diversificada.
Para esse tipo de solução, buscar por uma corretora que oferece Previdência Privada é uma solução que deve ser considerada.
Fundos Balanceados
Na categoria de fundos balanceados uma carteira de investimento oferece diversos tipos de ativos, de diferentes origens (renda fixa, ações e mais).
Entretanto, até 30% da carteira pode ser direcionada à renda variável.
Vale lembrar que quanto maior o percentual em renda variável maior o risco, mas maior o potencial de rentabilidade futura.
Multimercados
Assim como os fundos balanceados, eles também aplicam o capital investido em diversos tipos de ativos, entretanto, existem dois tipos:
fundos previdenciais multimercados: podem atrelar os ativos e derivativos a juros, índices de preços e moedas estrangeiras, mas não podem realizar investimentos em ações,
multimercados livres: podem investir em diferentes tipos de ativos, incluindo ações.
Fundos de Ações
Fundos de ações são fundos que investem majoritariamente em ações, mas também podem incluir outros tipos de ativos.
Para ser considerado um fungo da ação, é necessário que mais do que 67% da carteira seja preenchida por ações e outras opções de renda variável.
Taxas
Ao escolher o plano de previdência privada outro aspecto que deve ser analisado são as taxas que serão pagas à instituição que irá controlar e gerir o capital aplicado. Entre as taxas mais comuns estão:
taxa de administração ou custódia: para a gestão do fundo de investimento (geralmente, quanto mais complexo o fundo, maior a taxa). Atenção, porque fundo de renda fixa não devem ter taxas acima de 1%, mas é comum encontrar bancos que cobram de 3% a 4%,
taxa de carregamento de entrada e saída, cobrada a cada aplicação ou retirada,
taxa de performance, relacionada ao retorno do fundo de previdência.
Fique atento porque existem corretoras, como a XP, em que os clientes têm uma taxa de custódia e de carregamento de 0%, ou seja, você não paga nada por esses serviços. Ampliando a rentabilidade do negócio.
Tributação na Previdência Privada
A tributação nos investimentos de Previdência Privada é uma realidade, bem como em outras aplicações como Tesouro Direto e mesmo o CDB, sobre os quais incide o IR.
As alíquotas são divididas em dois tipos de regimes tributários que precisam ser escolhidos pelo investidor:
Regime regressivo: o IR varia de 35% a 10%, diminuindo ao longo do tempo de aplicação. É ideal para quem deseja realizar um investimento a longo prazo e tem como objetivo retirar o valor integral no vencimento,
Regime progressivo: a retenção pode chegar a 27,5%, sendo indicado para quem preferir receber o montante acumulado em parcelas, como uma espécie de salário ou deseja fazer um investimento com um vencimento mais próximo, ou seja, um tempo de aplicação menor.
Nos fundos de previdência privada abertos o IR é calculado sobre valores diferentes:
VGBL (declaração de IR simplificada): a taxa é calculada sobre a rentabilidade do plano,
PGBL (declaração de inteiro teor): calculada sobre o valor total.
Aprenda e planeje-se para começar uma previdência privada
Pensar no futuro é indispensável se você não quer passar a sua vida toda trabalhando ou precisar reduzir drasticamente seu padrão de vida depois de aposentado.
A previdência privada é uma das formas eficientes de conquistar a tal independência financeira que irá te levar à aposentadoria de qualidade.
Diante do que apresentamos até aqui, você pode estar em dúvida de como colocar tudo em prática, afinal, escolher o melhor caminho significa ampliar seus ganhos e aproveitar melhor o capital aplicado na Previdência Privada.
Pensar no futuro é essencial para quem deseja ter tranquilidade e conquistar a tão sonhada independência financeira. Para isso, entretanto, é fundamental a educação financeira.
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Além de aprender o significado de diferentes conceitos financeiros e entender como eles impactam no seu dia a dia, você também terá acesso a informações sobre como planejar e agir no longo prazo para construir uma independência financeira de verdade. Inscreva-se.
Entender como investir em fundos de ações pode conectar você, um investidor de perfil arrojado, a opções de portfólios diversificados e compostos por ativos de grandes empresas de diversos segmentos do mercado.
Mas, afinal, o que é preciso levar em conta antes de escolher um fundo de ações? Nós listamos todos os pontos e te ajudamos a organizar um checklist para encontrar carteiras compatíveis com suas necessidades e expectativas.
Aproveite!
O que são fundos de ações?
Antes de falarmos especificamente sobre como investir em fundos de ações, que tal um pouco de contexto?
Fundos de ações são carteiras de ativos de renda variável. Seu funcionamento é semelhante ao dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII), sobre os quais já falamos em alguns de nossos artigos.
A estrutura dos fundos de ações, assim como nos FII, é semelhante à de um condomínio. Isso significa que todos os custos e ganhos são repartidos igualmente entre os condôminos (cotistas do fundo).
Como funcionam os fundos de ações?
Para se tornar cotista de um fundo de ações, você deve fazer um aporte equivalente à aquisição de ações do fundo. Seu rendimento é equivalente ao desempenho dos ativos que integram o seu portfólio.
A gestão dos ativos da carteira é feita por um gestor e uma equipe, que acompanham diariamente o desempenho das empresas componentes do fundo.
Quais as vantagens de investir em fundos de ações?
Agora você já sabe, em essência, como investir em fundos de ações. Chegou a hora de listar algumas das vantagens deste modelo de investimento, bem como pontos de atenção que devem ser levados em conta antes da escolha.
Vantagens
Retorno geralmente mais elevado em comparação a investimentos de renda fixa;
no caso de fundos que pagam dividendos, o investimento se torna uma boa opção de renda passiva.
Pontos de atenção
Os ativos dos fundos de ações são bastante voláteis, o que torna o investimento indicado para investidores de perfil arrojado, com boa tolerância para oscilações e eventuais perdas;
baixa liquidez;
sem garantia de retorno.
Como investir em fundos de ações?
Aqui vão algumas de nossas dicas sobre como investir em fundos de ações, o que considerar e como escolher os melhores portfólios de acordo com o seu perfil de investidor.
Características dos fundos de ações
Antes de investir em fundos de ações, considere as principais características do produto. Como pontuamos anteriormente, a volatilidade atrelada aos fundos faz com que ele seja recomendado, sobretudo, a investidores com perfil de alta tolerância a riscos, perdas e oscilações.
Rentabilidade
Embora tenha alta volatilidade, os fundos de ações tendem a ter bons rendimentos.
É comum, inclusive, que as ações do fundo sigam algum índice de referência do mercado acionário. Por isso, para saber se ele está indo bem ou mal, é importante comparar a sua rentabilidade com a do índice
Tributação
Também é importante conhecer os tributos incidentes sobre as aplicações em fundos de ações. Neste caso, são dois:
>>> Saiba mais: veja em detalhes como funciona a tributação nos fundos de ações
Custos
Antes de investir em fundos de ações, é importante considerar seus custos atrelados. Nestes casos, há uma taxa de administração, incidentes sobre o patrimônio do investidor. A cobrança da taxa é realizada diariamente, de maneira proporcional ao valor da carteira.
Além da taxa de administração, uma outra cobrança incide sobre os fundos de gestão ativa: a chamada taxa de performance. Ela representa uma espécie de “bônus” cobrado pelo administrador pelas entregas — quando são superiores à do referencial previamente acordado entre as partes. Em geral, fundos de ações consideram o Ibovespa como referencial.
Como escolher fundos de ações? Elementos-chave a considerar
E aí? Entendeu como investir em fundos de ações e como ponderar sobre as características do produto antes de adquirir sua cota? Para te ajudar a ter ainda mais segurança na escolha, aqui vão algumas informações-bônus.
Rating e avaliações
Antes de escolher um fundo de ações, é importante buscar avaliações externas e ratings (classificações) feitos por agências especializadas. Em geral, as classificações levam em conta fatores objetivos sobre os portfólios, tais como nível de risco x rentabilidade, e indicam quais as melhores opções disponíveis.
Risco
Como pontuamos anteriormente, os fundos de ações são investimentos considerados de alto risco, afinal, são focados em renda variável e sujeitos à alta volatilidade. Na prática, isso quer dizer que o valor da cota pode variar de maneira brusca e rápida — tanto em um cenário de ganho, quanto de perda.
Retorno
Em compensação, investimentos de alto risco tendem a ter um bom potencial de retorno. Investidores com perfil arrojado devem considerar esta balança na hora de escolher seus fundos de ações.
Liquidez
Como dissemos anteriormente, os fundos de ações são um investimento com baixa liquidez. Isso significa que, ao vender suas cotas, o investidor dificilmente terá seu dinheiro em mãos no mesmo dia.
Em geral, os fundos de investimento trabalham com taxas de conversão iguais a D+1 (ou seja, a data do pedido de resgate + 1 dia), D+3 ou até maiores, como D+10 e até D+30.
Para evitar surpresas desagradáveis, avalie o prazo de resgate das cotas no momento da escolha do fundo de ações, consultando o regulamento do fundo.
Investimento mínimo
O valor do investimento mínimo em fundos de ações varia de acordo com a composição do portfólio e as características das empresas componentes.
Para você ter uma ideia, fundos de ações do setor de varejo costumam ter aportes iniciais a partir de R$500,00. Em contrapartida, carteiras sofisticadas e compostas por grandes empresas podem chegar a aportes mínimos de R$50 mil.
Aprenda a investir na bolsa de valores!
Saber como investir em fundos de ações pode ser um passo importante em sua trajetória de realização de sonhos. Mas há muito mais para quem conhece todas as possibilidades na bolsa de valores!
Pensando em abrir mentes e aproximar investidores da realização de seus maiores objetivos, criamos o curso Introdução ao Universo de Trading. Aprendendo os principais conceitos do mercado de ações, você poderá alavancar os resultados dos investimentos.
Quando falamos de tecnologia da informação, existem diversas linguagens de programação para uso e desenvolvimento de programas e outros trabalhos relacionados a softwares e internet. Uma das mais populares nessa temática é a C + + linguagem de programação.
Sua característica marcante é por ela pertencer ao grupo de linguagens que possuem uma vida útil maior, ter grandes performances e recursos eficientes. Assim, você pode atuar com servidores tanto front-end quanto back end.
Por isso, é comumente encontrada no desenvolvimento de sistemas de alta performance como jogos, interfaces gráficas e no ensino de orientação à objetos.
Neste artigo você vai entender mais detalhes sobre o que é ela, qual sua importância, seus benefícios e onde utilizá-la. Confira!
O que é linguagem C + + e para que ela serve?
Desenvolvida por Bjarne Stroustrup, em 1983, na empresa Nokia Bell Labs, a C++ é considerada uma extensão da linguagem C por utilizar comandos e estruturas dessa linguagem, mas com upgrades. Isso porque ela proporciona maior desempenho, possui um aprendizado mais fácil, é open source (um software de código aberto) e está em constante evolução para adquirir melhorias em suas novas versões.
Quase todas as estruturas que existem no C existem no C + +, e muitos códigos escritos em C conseguem rodar sem problemas no C + +. Porém o inverso não é possível, o C + + não roda no C.
Ela é uma linguagem de programação que seu processo de aprendizagem é mais simples do que a média, o que a torna muito atrativa no mercado. Seu conceito tem como base a estruturação e a inserção de diferentes tipos de dados, além de suas relações. Além disso, torna-se uma boa escolha para sistemas de robótica, aeronáutica e mercado financeiro.
Assim, possui outras vantagens, como:
Processamento mais rápido e eficiente que as demais;
Disponibilidade de muitas bibliotecas;
Comumente utilizada para sistemas de alto desempenho.
Mesmo depois de 40 anos da sua criação, a linguagem é aplicada em diferentes softwares da atualidade, com diversos materiais de estudo disponíveis para aprendizado das pessoas interessadas.
Por isso, é muito usada para comunicação em máquinas, softwares acadêmicos e corporativos, além de jogos e edições em geral, como fotos, vídeos e imagens.
Onde utilizar o C + +?
Por suas características de alto desempenho e performance, acaba por ser muito encontrada em desenvolvimento de sistemas embarcados, bibliotecas gráficas e outros sistemas operacionais.
Também é a ideal para quem pretende iniciar na área da Programação. Nesse sentido, tem grande aceitação no ensino acadêmico por sua abrangência em linguagens de alto e baixo nível open source.
Como já foi citado, C++ é uma linguagem incrivelmente versátil, mas ela se destaca como líder nos seguintes cenários:
Jogos;
Mercado financeiro;
Grandes aplicações
Navegadores;
Softwares multimídia;
Pacotes Office;
Sistemas operacionais;
Microcontroladores;
Etc.
Muitas empresas famosas fazem um grande investimento nessa linguagem, como:
Facebook;
Adobe;
Google;
Microsoft (Pacote Office – Word, Excel, Access, Powerpoint e Outlook.);
EA;
Mozilla;
Nullsoft;
Nasa.
Exemplos de aplicação C plus plus
Para programar em C plus plus você só precisa de duas coisas: um lugar para escrever um texto, e isso engloba qualquer coisa até um bloco de notas, e depois usar um compilador para converter o seu código C + + em código binário.
C + + é, por projeto, adequado a funcionar em conjunto com outras partes de um mesmo projeto de programação.
Um exemplo, mostrado pelo site Allura, você pode fazer uma simples página da web que recebe dados na URL e os exibe. Para isso, teremos um código complexo para uma tarefa tão corriqueira, conforme abaixo:
#include <iostream>
#include <vector>
#include <string>
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <cgicc/CgiDefs.h>
#include <cgicc/Cgicc.h>
#include <cgicc/HTTPHTMLHeader.h>
#include <cgicc/HTMLClasses.h>
using namespace std;
using namespace cgicc;
int main () {
Cgicc formData;
cout << “Content-type:text/html\r\n\r\n”;
cout << “<html>\n”;
cout << “<head>\n”;
cout << “<title>Using GET and POST Methods</title>\n”;
cout << “</head>\n”;
cout << “<body>\n”;
form_iterator fi = formData.getElement(“first_name”);
if( !fi->isEmpty() && fi != (*formData).end()) {
cout << “First name: ” << **fi << endl;
} else {
cout << “No text entered for first name” << endl;
}
cout << “<br/>\n”;
fi = formData.getElement(“last_name”);
if( !fi->isEmpty() &&fi != (*formData).end()) {
cout << “Last name: ” << **fi << endl;
} else {
cout << “No text entered for last name” << endl;
}
cout << “<br/>\n”;
cout << “</body>\n”;
cout << “</html>\n”;
return 0;
Qual a diferença entre C, C# e C + +?
A grafia é bem semelhante, podem se complementar, mas ambas possuem funções diferentes.
Enquanto a linguagem C é a mais antiga e serve de base para outras linguagens de programação, ela é compilada, estrutural, de nível médio, alto desempenho e curva de aprendizado muito alta. Por isso é utilizada em aplicações e dispositivos que possuem pouca capacidade de memória e processamento.
Já a C++, como visto anteriormente, é uma evolução do C, com uma programação orientada a objetos, facilitando a vida dos desenvolvedores e arquitetos de soluções, por não usar o garbage collector para gerenciar memória e ter uma curva baixa de aprendizado.
A linguagem C# possui muitas similaridades com o Javascript, sendo a mais diferenciada se comparada às anteriores. É uma tecnologia da Microsoft, sendo também uma linguagem orientada a objetos, de alto desempenho, com diferentes bibliotecas, desenvolvida também a partir da linguagem C e sua curva de aprendizado é baixa. É o concorrente direto do C + +.
Aprenda mais sobre linguagem C++ e outros conceitos de tecnologia da informação
Portanto, notamos que a linguagem de programação C + + é ideal para realizar tarefas que demandam performance e possuem alta complexidade. Sistemas mais simples e corriqueiros não são o foco, logo, vão demandar mais trabalho do que linguagens mais adequadas a esses cenários.
Os fundos imobiliários são modelos de investimentos cuja função é alocar recursos em ativos ou em títulos do ramo imobiliário. Nesse contexto, existem os ETFs de Fundos Imobiliários negociados na bolsa de valores, como o XFIX11, que visam aumentar os rendimentos.
Em suma, o XFIX11 é o primeiro ETF que replica um índice de fundos imobiliários. Desse modo, adquirir cotas desse fundo pode ser uma boa alternativa para quem deseja alocar capital nesse ramo de mercado.
Quer ficar por dentro do assunto? Neste artigo vamos explicar o que são ETFs de fundos imobiliários, como funciona o XFIX11, suas características e como investir neste fundo.
O que são ETFs de Fundos Imobiliários?
ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados na bolsa de valores que têm como referência um determinado índice do mercado. Isso quer dizer que essa composição é feita com o objetivo de atingir rendimentos iguais ou superiores ao do indicador utilizado.
Por exemplo, o BOVA11, provavelmente o mais famoso deles, tem como referência o índice Bovespa (IBOV).
Aliás, é sempre bom lembrar que a gestão deste investimento é feita por um especialista, profissional que acompanha o mercado para realizar as transações necessárias, mirando nos melhores resultados.
Além disso, vale ressaltar que o patrimônio do ETF é dividido igualmente em cotas negociadas na bolsa de valores. Assim, o preço delas varia conforme os preços das ações que o compõem.
Antes de investir em um ETF, você precisa conhecer suas características. Isso porque você pode verificar se eles estão alinhados com os seus objetivos de investidor.
Verifique as principais delas abaixo:
Gestão passiva: a rentabilidade está atrelada a um índice de referência da renda variável como, SMLL, IBOV e IDIV;
Diversificação: esta é uma das características mais interessantes deste investimento e deveria ser de qualquer ativo. Neste caso, com apenas uma cota, você tem acesso a diversas ações;
Liquidez: os ETFs são negociados diariamente na bolsa de valores. Então, é fácil adquirir ou vender as suas cotas a qualquer momento;
Acessibilidade: as negociações são realizadas diretamente no home broker. Desse modo, você pode fazer as suas operações sem sair de casa, o que fica ainda mais importante em tempos de pandemia;
Transparência: todas as documentações são disponibilizadas ao investidor. Portanto, você consegue saber tudo o que acontece no seu fundo de índice;
Reinvestimento: os proventos recebidos pelas ações que compõem o ETF são reinvestidos para o aumento e valorização do seu patrimônio.
Diante dessas características, a segurança é uma das grandes vantagens do ETF. Até porque, nesse tipo de investimento você fica exposto apenas a um risco sistêmico, e não a crises específicas.
Outro ponto importante é que a compra desse ativo é uma estratégia de longo prazo e que, como em qualquer investimento, ganha mais quem se posiciona primeiro.
Acompanhe este vídeo e saiba como começar a investir em fundos imobiliários:
Principais riscos dos ETFs de Fundos Imobiliários
Ao optar por ETFs, assim como por qualquer outro tipo de investimento, você precisa tomar alguns cuidados para evitar resultados diferentes das suas expectativas.
Abaixo, listamos alguns exemplos, como:
Administradora
Ao escolher o seu fundo de índice, verifique quem é a administradora. No site da BM&FBovespa, por exemplo, você confere os ETFs listados, logo você consegue facilmente fugir de possíveis ciladas.
Índice
Antes de realizar qualquer investimento, você deve analisar o objetivo. Com ETFs não é diferente, pois você precisa observar o intuito da rentabilidade do ETF.
Então, conheça o índice de referência e compare as composições das carteiras de investimentos, já que os resultados tendem a ser semelhantes.
Aliás, confirme ainda se esse é o seu interesse de investimento, porque, além da rentabilidade, há outros critérios a serem considerados, principalmente quando se trata de renda variável.
Custos
Para definir o valor a ser aplicado no ETF, você deve fazer o cálculo dos custos envolvidos.
De forma geral, quanto menor as despesas, mais dinheiro no seu bolso.
Analise-os contra o investimento em ações, carteira recomendadas e fundos de ações, porque servem como bons comparativos. Assim, você evita surpresas na hora de negociar.
Vale a pena investir em ETF? Assista ao vídeo e saiba o que fazer:
Existe ETF de Fundo Imobiliário?
A resposta é sim. O XFIX11 é o primeiro ETF brasileiro. Ele foi criado pela XP investimentos em 2020, com gestão da XP Asset e administração e custódia da BNP Paribas.
Este ETF é negociado igualmente aos demais do mercado, como BOVA11 e IBB11. Por ser um fundo de índice, não cobra taxa de performance, no entanto, consta uma taxa de administração inferior aos demais fundos com gestão ativa.
Para entender melhor, elencamos alguns aspectos deste ETF:
o preço inicial da cota é de R$10, com lote mínimo de uma unidade;
a diversificação dentro do índice traz segurança para o investidor;
o pagamento de dividendos será automaticamente reinvestido no ETF;
não há o benefício de isenção tributária para todos
Aliás, tratando-se da não isenção tributária, é preciso que:
as cotas sejam negociadas em bolsa ou em mercado de balcão organizado;
o fundo tenha, no mínimo, 50 cotistas;
nenhum cotista detenha 10% ou mais do total de cotas e nem receba rendimento superior a 10% do total de rendimentos do FII.
XFIX11 paga dividendos?
O XFIX11 conta com 81 ativos em sua composição, com isso, os dividendos pagos pelos FIIs serão reinvestidos no ETF. Isso significa que, embora os demais Fundos Imobiliários paguem dividendos, este não pagará diretamente para os seus cotistas.
Lembrando que o reinvestimento dos dividendos no fundo é positivo para o crescimento do patrimônio dos investidores e que, a longo prazo, por exemplo, compensa a falta do benefício tributário sobre os dividendos.
Ao entender o que são ETFs de Fundos Imobiliários, você pode perceber a importância desse tipo de investimento.
Mas você tem o direito de se aprofundar neste tema. Afinal, esse tipo de investimento pode trazer boa rentabilidade quando se trata de uma carteira de fundo diversificada.
Para fortalecer seu conhecimento sobre o assunto, recomendamos o curso Viva de Renda com Fundos Imobiliários.
Com esse material, você entenderá, desde o princípio, sobre a história dos Fundos Imobiliários, suas condições de mercado e como montar uma carteira segura e eficiente.
Este é ou não um bom caminho para o sucesso?
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Para entender a pontuação da bolsa de valores, precisamos compreender algumas definições, como por exemplo o que é o Ibovespa. O Ibovespa, ou IBOV, outro termo que o nomeia, é o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a bolsa do Brasil, a B3.
A primeira coisa que você precisa saber sobre o Ibovespa, e sua pontuação, é que este é um indicador de importância crucial no mercado financeiro, pois é responsável por medir o desempenho médio das ações negociadas diariamente na bolsa.
O IBOV é calculado com base nos ativos que compõem sua carteira teórica de ações, composta pelas empresas que mais movimentam as negociações no mercado no dia a dia.
Há uma reavaliação das companhias que fazem parte da composição dessa carteira a cada quatro meses, permitindo sua diversificação.
Hoje, o índice é composto por cerca de 70 empresas de setores variados como varejo, commodities, fabricantes de bens de consumo e a participação máxima é de 20% por companhia.
Os critérios utilizados para escolher as empresas que compõem essa carteira são:
liquidez;
volume de negociação
e participação do ativo nos pregões dos últimos 12 meses.
Para você ter ideia da importância do Ibovespa, a pontuação da bolsa de valores, saiba que ele é considerado o benchmark da renda variável.
Portanto, entendê-lo e acompanhá-lo é de fundamental importância para quem lida com esse tipo de investimento. Então vamos conhecer melhor esse índice?
O que são os pontos do Ibovespa? Como funcionam?
Simplificando, podemos definir os pontos do Ibovespa como um indicador do ânimo do mercado.
Ou seja, a pontuação da bolsa de valores revela como anda a dinâmica do mercado de ações, dependendo de diversos fatores, como por exemplo a expectativa dos investidores e os cenários político e econômico, nacional e internacional.
De maneira simples, podemos dizer que essa dinâmica se dá da seguinte maneira:
quando os pontos do Ibovespa sobem, isso quer dizer que a maioria das ações estão valorizadas, o que é um bom sinal para os investidores;
quando caem, é sinal de desvalorização, o que pode acender um alerta vermelho para os investidores.
Como funciona a pontuação da bolsa de valores?
A pontuação da bolsa de valores é calculada considerando o valor de negociação das ações que compõem a carteira teórica do IBOV.
Funciona da seguinte maneira:
cada ponto equivale a 1 real. Em outras palavras, se o índice estivesse em 100 mil pontos, isso representaria um portfólio de 100 mil reais de ações negociadas.
Como explicamos anteriormente, a pontuação da bolsa de valores tende a variar de acordo com as dinâmicas do mercado.
Se no país e no mundo o cenário é de estabilidade política e econômica, então é provável que essa pontuação cresça, ou pelo menos se mantenha estável. Se não, isso pode levar à sua queda.
O histórico de pontos do Ibovespa se manteve estável e até com momentos de crescimento, desde quando iniciou em 1968, com 100 pontos base.
De acordo com o site Valor Econômico, em dezembro de 2019 teve um de seus melhores desempenhos nos últimos 10 anos, chegando a quase 120 mil pontos.
Porém, no ano seguinte, por conta da pandemia de Covid-19, que desencadeou um clima de instabilidade no cenário mundial, teve seu pior desempenho, caindo para 70 mil pontos.
Quer entender ainda melhor o que são pontos da bolsa de valores e sobre renda variável?
Como você pôde perceber, entender e acompanhar a pontuação da bolsa de valores é ponto estratégico para quem deseja investir em ações e outros tipos de investimentos em renda variável.
Então, que tal começar investindo em conhecimento sobre o assunto? Começamos indicando o nosso e-book gratuito “Guia da Bolsa para Investidores“.
Neste material, separamos os conceitos essenciais que você precisa saber para investir na bolsa de valores.
E O MELHOR: com este e-book, você terá um guia ideal para consultar sempre que quiser realizar seus investimentos com propriedade.
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Com ele você tem acesso a conteúdo facilitado por Leandro Rassier, educador financeiro na XP há mais de 20 anos.
Além disso, o curso oferece método estruturado e pragmático e aprendizado prático com diferentes recursos de engajamento. E, o melhor, com modelo flexível para se adaptar a sua rotina.
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A cada dia que passa a tecnologia se torna mais essencial em nossa rotina. São tantas possibilidades que ela traz que fica difícil definir quais são os melhores softwares ou sistemas de computação para utilizar no seu trabalho, como é o caso AWS Lambda.
Ele é um desses serviços que vem sendo buscado por empresas de tecnologia pelas funcionalidades que ele traz a um processo de ativação de aplicativos. Você já o conhece? Sabe como esse serviço funciona? E suas vantagens?
Continue o artigo e conheça detalhes sobre esse conceito da ciência da computação, qual sua relação com o Serverless e as principais características para aplicá-lo no seu cotidiano profissional.
Serverless computing: o que é?
Antes de entender o conceito desse serviço de computação, é importante esclarecer o modelo de Serverless. Ele nada mais é que um serviço de nuvem online que você não precisa de uma infraestrutura para sua aplicação.
Como assim? Qualquer ação que você movimente na rede, não é necessário um local para hospedar esse servidor, ele ainda pode existir, mas passa a ser gerenciado por um provedor em nuvem, ou seja, um provedor online que pode ser acessado de qualquer lugar e ainda permite que você foque apenas na lógica que você chegar com o trabalho ou processo.
Isso significa que os desenvolvedores não precisam se preocupar com gerenciamento, provisionamento e manutenção de servidores ao implantar o código.
Portanto, ele pode ser identificado como uma evolução da nuvem, como uma espécie de arquitetura em que sua execução de códigos se diferencia do método tradicional de desenvolvimento de aplicativos e a instalação direta em servidores.
O interessante é que ele pode ser utilizado como um complemento ao cloud computing. Por exemplo, se você precisa extrair mais do cloud computing, mas sem se preocupar com a implementação de um servidor, adequação e até mesmo ajustes, o serverless computing se torna seu aliado nisso.
Sua função principal é conseguir tirar dos desenvolvedores o trabalho de ter que lidar com questões operacionais secundárias ao negócio, bem como otimização, maior desempenho e produtividade como um todo.
Além disso, podemos dizer que um dos seus grandes diferenciais é a possibilidade de você pagar somente o que sua aplicação utilizar, ao contrário de outros modelos tradicionais que você pode ser cobrado pelo tempo ocioso e sem atividade alguma.
Mas e qual sua relação com o AWS Lambda?
O que é AWS Lambda?
É um serviço de computação que realiza suas aplicações de códigos em um modelo serverless, ou seja, sem a necessidade de se preocupar com infraestrutura de servidores.
Ele tem sido um dos recursos mais importantes do momento, porque representa o futuro da tecnologia e da ciência da computação, fazendo uma interação diferenciada dos modelos tradicionais entre desenvolvedor e infraestrutura, já que os desenvolvedores passam a gerenciar todo o trabalho sem se preocupar em focar em mais nada.
Com o Lambda você consegue além do gerenciamento:
monitorar a integridade do servidor;
registrar a execução de um código;
responder uma requisição HTTP;
redimensionar uma imagem salva no S3;
fornecer as estatísticas detalhadas de cada ação.
Um diferencial é que com ele você consegue utilizar as principais linguagens de programação do mercado, como Javascription, Python, Node.JS.NET Core, C++ e Go, além de ter a possibilidade de expandir essa lista para outras linguagens utilizando um custom Lambda Runtime.
Como funciona a função do AWS Lambda?
Conforme a definição do conceito no item anterior, como ele executa as ações sem servidor, isso torna o trabalho mais prático e focado para os desenvolvedores. Assim, o AWS Lambda executa seu código apenas quando necessário e os escala automaticamente, sendo possível diversas requisições por dia a centenas por segundo.
O código executado no AWS Lambda é chamado de função lambda e pode ser considerado como se fosse uma fórmula em uma planilha do Excel, ou seja, na medida que você faz as fórmulas consegue calcular automaticamente quaisquer dados inseridos.
As funções Lambdas também são chamadas de funções anônimas, as quais o usuário não precisa definir, isto é, não vai precisar escrever a função e depois utilizá-la dentro do código, pois tudo é feito automaticamente e de forma natural pela inteligência do software.
Ressaltando que a função lambda pode ter nenhum ou vários comandos:
se a mesma tiver apenas um comando as chaves, não são obrigatórias e a função retorna o valor calculado na expressão;
se a função tiver vários comandos, é necessário colocar as chaves e também o comando return – se nada for retornado, a função tem um retorno void.
Quais os benefícios do AWS Lambda para o seu trabalho?
Utilizar AWS Lambda traz outros benefícios, além dos já mencionados, em relação ao cotidiano dos desenvolvedores e a otimização do tempo.
Outras 5 vantagens são:
1. Permite a extensão e outros serviços AWS
Você consegue adicionar uma lógica personalizada a outros produtos na Amazon, por exemplo. Após criar uma função basta indicar quais são esses recursos escolhidos.
2. Possibilita escalabilidade instantânea
Para os casos onde nossa função recebe um pico de acessos, é possível escalar automaticamente sua função para atender um número maior de clientes.
3. Automatiza a administração
Você não precisa se preocupar com a gestão de servidores e com o processamento, da mesma forma que não vai ter mais problemas de compatibilidade, segurança ou atualizações.
4. Tolera falhas
Conta com tolerância a falhas integradas, ou seja, todo o ambiente do AWS fornece uma infraestrutura previsível e confiável.
5. Preservar tudo com segurança
As suas funções poderão acessar com segurança outros serviços do AWS, por meio do AWS SDK, e com controle de acessos configurados. Além disso, permite listas de controle de acesso personalizado para que se tenha acesso apenas aos autorizados.
Vá além do AWS Lambda e aprenda mais sobre outros conceitos e funções de TI
Portanto, o AWS Lambda é um serviço de computação que as empresas e profissionais cada vez investem mais,pelas possibilidades e otimizações que ele oferece.
Agora que você já sabe sobre ele, pode implementar na sua rotina.
E acompanhe nosso blog para conferir outros conceitos e funções importantes na ciência da computação e que são complementos do AWS Lambda, como cloud computing.
Tem pouco capital acumulado, mas deseja operar em mercado futuro? Que tal considerar os minicontratos como opção de investimentos? Para isso, é preciso entender como funcionam os custos operacionais de mini-índice e mini-dólar, assunto sobre o qual falaremos neste artigo.
Os minicontratos são acordos negociados na bolsa de valores com foco no mercado futuro. Isso significa que são pautados em projeções e expectativas relacionadas à natureza dos ativos, como o agronegócio e o mercado de dólar.
O mini-índice é um dos tipos de minicontrato, e nele, a busca é por um investimento pautado na potencial performance do Ibovespa no futuro.
Vamos falar sobre tudo isso com mais detalhes e entender quais os custos operacionais de mini-índice?
O que são minicontratos?
Minicontratos, como dissemos na introdução deste artigo, são produtos financeiros baseados na compra e venda de ativos (como o dólar, um índice ou commodities — matérias-primas de uso global não industrializadas). Nos minicontratos, esses acordos são feitos no presente, mas concretizados no futuro.
Vamos lá. No minicontrato, determina-se um valor para compra ou venda do ativo a se realizar em uma data futura.
Considerando o preço do produto negociado no minicontrato e o preço atualizado no dia do vencimento, o investidor recebe ou paga a diferença de valor, ajustado diariamente.
Antes de seguir em frente, dê o play no vídeo abaixo e aprenda mais sobre os minicontratos:
Por que os minicontratos são vantajosos?
A seguir, listamos algumas das vantagens de considerar os minicontratos como uma opção de investimento. Lembrando que, antes de aplicar seu capital em um produto, é importante conferir a compatibilidade entre ele e seu perfil de investidor!
Possibilitam a atividade de investidores sem capital acumulado: as aplicações tornam o mercado futuro acessível para pessoas físicas, pois representam a possibilidade de negociar apenas uma fração dos contratos cheios.
Alta liquidez: devido ao alto volume de operações ocorridas diariamente, é relativamente fácil comprar e vender minicontratos, garantindo a liquidez do produto;
Boa opção de diversificação: para investidores que já têm ações, os minicontratos podem ser um caminho para diversificar a carteira de investimentos;
De fácil operação: é possível negociar minicontratos diretamente pelo home broker da corretora. E mais: em corretoras como a Clear, a taxa de corretagem é zero para operações de minicontrato!
O que é mini-índice?
O míni-índice é um tipo de minicontrato pautado pelo Índice Bovespa, negociado no mercado futuro.
Isso significa que a proposta deste tipo de derivativo é projetar a performance do Ibovespa — carteira composta por ações em alta na B3 — em uma data futura pré-determinada.
>>> Quer entender o que é o Ibovespa e como ele é composto? Leia nosso artigo completo sobre o tema!
Por que é chamado de mini–índice?
Antes de falarmos propriamente sobre os custos operacionais do mini índice, uma curiosidade informativa.
Você sabia que o nome mini-índice é dado porque este ativo representa uma porcentagem (20%) do índice futuro (IND), o contrato futuro padrão do Ibovespa?
Este nome é dado, portanto, porque o mini índice não representa o contrato cheio, mas funciona como uma versão dele em miniatura.
É importante destacarmos, também, que contratos futuros de índice se movem em pontos e não em reais.
Nessa lógica, cada ponto do índice cheio (IND) equivale a R$ 1,00 e, consequentemente, cada ponto do mini-índice equivale a R$ 0,20.
Quais os custos operacionais de mini-índice?
O custo operacional de produtos no mercado futuro varia de acordo com o tipo de contrato movimentado..
Abaixo, listamos alguns dos custos operacionais de mini-índice, comumente atribuídos às operações no mercado futuro.
1- Taxa de custódia
A taxa de custódia é um valor cobrado pela B3, e representa os custos relacionados à manutenção do dinheiro que circula nas operações.
Embora sejam isentos de taxas de registro de emolumentos, a B3 cobra, aos minicontratos, uma taxa de permanência de R$ 0,00300 ao dia.
2- Imposto de Renda
O Imposto de Renda é um dos custos operacionais de mini-índice. Se a sua operação for de day trade, ou seja, aberta e fechada no mesmo dia, a alíquota cobrada de Imposto de Renda é 20%.
Já em operações de swing trade, que duram mais de um dia, a taxa incidida equivale a 15%.
O percentual de imposto incide sobre a soma positiva dos ajustes diários entre a data de abertura e a de encerramento da sua operação.
Além disso, é retido na fonte 0,005% da soma positiva dos ajustes diários das suas operações — valor este que precisa ser pago até o último dia do mês subsequente ao período da sua operação.
3- Corretagem
A taxa de corretagem é cobrada pela instituição escolhida para mediar as transações. Os critérios para a decisão do valor desta taxa varia de corretora a corretora — é possível, por exemplo, que o valor cobrado pelo day trade seja menor que o do swing trade.
Há, ainda, corretoras que isentam as taxas de corretagem para operações de mini índice, como acontece com a Clear Corretora.
4- Taxa de liquidação
A taxa de liquidação incide sobre cada minicontrato adquirido por você. No caso do mini índice, ela corresponde a R$ 0,30 por contrato na liquidação.
Se quiser conhecer outras taxas cobradas pela B3 para diferentes minicontratos, basta consultar a tabela com todas as tarifas cobradas pela bolsa de valores.
Mais sobre os minicontratos?
É um investidor de perfil arrojado, com boa tolerância à volatilidade e aos riscos e quer saber mais sobre minicontratos? Então, não deixe de ler o guia do InfoMoney. Em paralelo, a dica é fazer o curso Consistência no Day Trade & Gestão Emocional para embasar a tomada de decisão nos investimentos.
Compreender o que são empresas estatais é uma forma de acompanhar tudo o que envolve incentivos fiscais, inflação e privatização. A Petrobras, por exemplo, é uma das estatais mais importantes do País, e se enquadra em uma linha de empresa que sofre com os altos e baixos dos preços dos combustíveis.
Para se ter uma ideia, os frequentesreajustes nos preços dos combustíveis em 2021 geraram insatisfação dos caminhoneiros, o que, por sua vez, pressionou o atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, a frear a alta.
Por essa perspectiva, podemos observar que empresas estatais têm domínio ou intervenção do governo, e isso pode ser crucial para as finanças do consumidor.
Mas, afinal, o que são empresas estatais? Vale a pena investir nelas?
Ao longo deste artigo vamos tirar essas dúvidas e mostrar quais os riscos para ficar de olho ao investir em ações desse tipo de companhia.
Empresa criada por meio de lei, uma estatal pertence ao governo e é controlada total ou parcialmente por algum nível governamental – municipal, estadual ou federal.
Geralmente, empresas estatais são criadas para administrar recursos estratégicos do país, respeitar uma função social e garantir que a população tenha acesso a determinados serviços.
No nosso País, as empresas estatais brasileiras são regulamentadas pelaLei das Estatais(N°13.303, de 2016), cuja administração deve respeitar as respectivas funções:
CAPÍTULO III
DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA PÚBLICA E DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
Art. 27. A empresa pública e a sociedade de economia mista terão a função social de realização do interesse coletivo ou de atendimento ao imperativo da segurança nacional expressa no instrumento de autorização legal para a sua criação.
1o A realização do interesse coletivo de que trata este artigo deverá ser orientada para o alcance do bem-estar econômico e para a alocação socialmente eficiente dos recursos geridos pela empresa pública e pela sociedade de economia mista, bem como para o seguinte:
I – ampliação economicamente sustentada do acesso de consumidores aos produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista;
II – desenvolvimento ou emprego de tecnologia brasileira para produção e oferta de produtos e serviços da empresa pública ou da sociedade de economia mista, sempre de maneira economicamente justificada.
2o A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão, nos termos da lei, adotar práticas de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social corporativa compatíveis com o mercado em que atuam.
Vale frisar que empresas estatais são de Administração Indireta, correspondendo a um modelo de descentralização ou distribuição de competências.
Na prática, isso significa que a empresa não é diretamente administrada pelos órgãos governamentais, pois o governo escolhe transferir essa tarefa a outras entidades administrativas, seja por meio da nomeação de cargo ou por meio de concurso público, por exemplo.
Ou seja, embora essas empresas sejam pertencentes ao Estado, o governo não necessariamente é dono da totalidade da empresa.
Muitas vezes, o governo abre a empresa para acionistas privados que passam a exercer algum poder na administração e a receber parte dos lucros.
Estas são estatais que pertencem integralmente ao governo – dono de 100% das ações, de forma que a administração da empresa é totalmente pública.
A Justiça Federal é responsável por julgar quaisquer irregularidades dessas empresas, já que se trata de uma instituição governamental.
Entre os exemplos de empresas estatais de forma pública se enquadram a Caixa Econômica Federal e os Correios.
Sociedade de economia mista
Ao contrário do primeiro tipo, estas são empresas em que o Estado não é o único proprietário.
Essas empresas são abertas para acionistas privados e as próprias ações são comercializadas na bolsa de valores. Isso significa que os acionistas possuem direito de voto nas decisões da empresa e têm participação nos lucros.
Mas sociedades de economia mista ainda são estatais, ou seja, o governo é proprietário da empresa.
Isto é, apesar de constatar a participação dos acionistas na decisão e nos lucros, a parte majoritária das ações pertence ao governo.
A Petrobras e o Banco do Brasil são exemplos desse tipo de estatal.
Aperte o play no vídeo e saiba um pouco mais sobre como funcionam as empresas estatais:
O que é governança corporativa?
A governança corporativa é um meio de assegurar que os interesses dos administradores estejam alinhados aos dos donos do negócio. Além disso, busca garantir que os processos e as estratégias estejam sendo corretamente seguidos, além de promover uma cultura de prestação de contas na empresa.
Dessa forma, com uma governança corporativa de boa qualidade e eficiente, você:
evita escândalos e conflitos;
valoriza a imagem da empresa;
atrai investidores;
aumenta o valor de mercado da empresa.
Isso tudo, principalmente, tem fundamento em4 princípios básicos, de acordo com o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa):
Transparência;
Equidade;
Prestação de contas;
Responsabilidade corporativa.
Assista ao vídeo e saiba tudo sobre como investir em ações:
Vale a pena investir em empresas estatais?
Como já ficou evidente durante este texto até aqui, empresas podem ser controladas pelo governo e, ainda assim, possuir ações negociadas na bolsa de valores.
Aliás, com algumas dezenas de reais, já é possível se tornar sócio de uma das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo. Ou seja, não é preciso muito dinheiro, mas é importante ter um nível de conhecimento para entender o que está fazendo.
Para ficar mais claro, supomos que, quando você adquire ações de uma empresa, espera que o seu gestor tome decisões que a façam crescer e lucrar, certo? Afinal, ninguém que investe quer perder dinheiro, não é verdade?
O ponto é que as empresas só se valorizam no decorrer do tempo quando bem administradas.
Seguindo essa lógica, você só deve investir o seu capital em companhias bem conduzidas, já que a má gestão resultará em prejuízos. No entanto, no caso das estatais, grande parte é gerida por políticos ou pessoas indicadas (de forma direta ou indireta) pelos políticos no poder.
Os políticos e seus indicados tomam decisões que interferem nos resultados das empresas e, consequentemente, afetam os resultados dos investimentos dos pequenos investidores – que são os sócios minoritários.
Foi exatamente o que aconteceu com as ações da Petrobras logo após o presidente Jair Bolsonaro anunciar o desejo de mudar o presidente da estatal.
O melhor a se fazer é analisar se os fundamentos dessas estatais estão atraentes e se as empresas possuem boas perspectivas no seu próprio negócio.
No mais, um ponto importante antes de investir em estatais é entender como funciona a bolsa de valores, afinal, ser sócio de uma estatal sem saber como e onde procedem as negociações pode ser algo bastante arriscado.
Nesse sentido, a Faculdade XP School pode dar uma ajudinha para você! Nós oferecemos o curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores, um modelo de treinamento essencial sobre o mercado de capitais e de investimento em renda variável com solidez e segurança.
Com isso, você vai saber montar sua carteira com papéis adequados ao seu perfil de investidor.
Você sabe qual a taxa de juros do Tesouro Direto e como funciona a rentabilidade de cada um dos títulos disponíveis na plataforma? Pois fique sabendo que essa informação é fundamental para entender onde alocar seu dinheiro, a fim obter os melhores rendimentos conforme com seus objetivos.
De acordo com dados do Tesouro Nacional, o número de investidores ativos no Tesouro Direto em março de 2022 foi o maior da série histórica, atingindo a marca de 1.900.778 pessoas. Enquanto isso, o número total de investidores cadastrados na plataforma cresceu 73,94% em relação a março de 2021.
Além de serem considerados por especialistas como algumas das aplicações mais seguras do mercado, os títulos do Tesouro Direto possuem uma barreira de entrada muito baixa, permitindo aportes mínimos de R$30. Não é à toa que costumam ser a porta de entrada para muitos novatos no mundo dos investimentos.
Se você quer saber mais sobre o assunto para iniciar sua jornada com o pé direito, venha com a gente! Neste post explicamos qual é a taxa de juros do Tesouro Direto e como funciona cada um dos títulos. Boa leitura!
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto é composto por títulos de dívida emitidos pelo Governo Federal. Esses papéis são então colocados à disposição dos investidores, visando captar recursos para investimentos, financiamento da dívida pública e outros projetos.
Ou seja, ao adquirir tais títulos, você está emprestando dinheiro para o Governo em troca de juros.
Qual a taxa de juros do Tesouro Direto?
O primeiro ponto que você precisa saber é que os títulos do Tesouro Direto são divididos em três grandes grupos: prefixados, pós-fixados e híbridos. Cada um deles funciona de um jeito, logo, possuem rentabilidades e taxas de juros diferentes.
Está parecendo confuso? Relaxa, pois vamos explicar cada um deles.
Como funciona a rentabilidade e a taxa de juros de cada tipo de Tesouro Direto?
Para facilitar o entendimento, vamos conhecer cada uma das categorias de títulos disponíveis no Tesouro Direto:
Tesouro Direto prefixado
Nos títulos prefixados do Tesouro Direto, a taxa de juros é conhecida no momento do investimento. Isso permite que o investidor saiba exatamente quanto irá receber. Porém, tal rentabilidade só é garantida para resgates feitos no vencimento do título.
Neste ponto, vale lembrar que todos os títulos do Tesouro contam com liquidez diária, ou seja, você pode vender seus papéis a qualquer momento.
No entanto, quando resgatados antes do vencimento, os títulos prefixados estão sujeitos ao que chamamos de marcação a mercado, o que significa que o preço dos papéis irá oscilar de acordo com as expectativas do mercado para os juros.
Logo, você pode acabar recebendo menos do que investiu ou até mais, tudo depende de como estarão os preços no momento do resgate.
Há ainda uma subcategoria, o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, que conta com o pagamento do “cupom” a cada seis meses, que nada mais é do que os juros referentes ao período. Porém, vale destacar que esta modalidade prevê o desconto da alíquota máxima do IR sobre estes ganhos, que equivale a 22,5%.
Como saber qual a taxa de juros mensal do Tesouro Direto prefixado?
Para saber qual a taxa de juros mensal do Tesouro Direto prefixado, basta dividir a rentabilidade anual por doze meses.
Por exemplo: se você adquirir um título prefixado que paga 8% ao ano, logo, sua taxa de juros para resgate no vencimento será de 0,66% ao mês.
Tesouro Direto pós-fixado
Diferentemente dos títulos prefixados, nos pós-fixados não há como saber de quanto será o retorno de um investimento, uma vez que sua rentabilidade está atrelada a um indexador dinâmico, que pode oscilar ao longo do tempo.
O maior exemplo aqui é o Tesouro Selic, que acompanha a taxa básica de juros da economia brasileira, a taxa Selic.
Um diferencial deste título, é que ele acompanha a variação diária dos juros. Por conta disso, não está sujeito à marcação a mercado, o que significa que sua rentabilidade não será comprometida em caso de resgate antecipado. Logo, é uma ótima opção para quem deseja fazer uma reserva de emergência.
Como seus rendimentos são calculados de acordo com um indexador dinâmico, não há como especificar com precisão qual a taxa de juros do Tesouro Direto Selic. Porém, você pode acompanhar a rentabilidade acumulada diretamente no site do Tesouro Direto, além de sempre ter acesso a esses dados no ato da aplicação.
Quer saber mais? No vídeo abaixo, Clara Sodré, especialista em investimentos, dá dicas valiosas de como lucrar com a alta da Selic. Aperte o play e confira:
Tesouro Direto híbrido
Também conhecidos como títulos indexados à inflação, os papéis híbridos apresentam sua rentabilidade atribuída de duas formas: a primeira é uma taxa prefixada, conhecida no momento da aplicação; já a segunda, está atrelada a algum indexador que mede a inflação do país, como o IPCA, no caso do Tesouro IPCA+.
Sendo assim, a taxa de juros do Tesouro Direto será a inflação do período somada a uma taxa fixa.
Pense na seguinte situação: você compra um título x, que lhe gera um rendimento de 4% em um ano. Em um primeiro momento, acredita que tenha tido lucro, afinal, o montante aumentou, não é mesmo? Agora, imagine que a inflação neste mesmo período tenha sido de 5%, revelando que a desvalorização foi superior ao seu lucro.
No caso do título híbrido, isso não ocorre, uma vez que o rendimento real se dá a partir da taxa de juros prefixada, seja qual for o resultado da inflação durante o período da aplicação. Logo, é uma ótima forma de proteger seu patrimônio contra a desvalorização, já que seu rendimento sempre se dá acima da inflação.
Assim como os títulos prefixados, o Tesouro IPCA+ também conta com uma modalidade com juros semestrais.
Qual taxa de juros do Tesouro Direto mais combina com seus objetivos?
Mais do que uma aplicação para iniciantes, o Tesouro Direto é uma ótima estratégia para quem quer diversificar investimentos ou se proteger contra a terrível inflação.
Tendo isso em vista, saber qual é a taxa de juros do Tesouro Direto e entender como os diferentes títulos funcionam é fundamental para que você faça uma boa escolha, considerando tanto seu perfil de investidor quanto seus objetivos.
Agora, que tal continuar os estudos e aprender mais sobre estes e outros títulos que não podem faltar no seu portfólio? Conheça o curso: Renda fixa: Ganhos com Baixo Risco. Fique por dentro das principais aplicações desta categoria e veja como montar uma carteira diversificada na prática.
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