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O que é funil de vendas, suas etapas e como gerenciá-lo de forma inteligente?

Ter um grande número de clientes é, sem dúvidas, o objetivo de qualquer empresa. O que muitas esquecem com o passar do tempo e outras sequer fazem, porém, é acompanhar esses clientes ao longo de suas jornadas. Se você tem um negócio e quer atingir o sucesso comercial, precisa saber o que é funil de vendas para não cometer o mesmo erro.

Neste artigo, vamos mostrar não só o conceito dessa estratégia, como também suas etapas, importância e uso na prática. Veja como gerenciar seu negócio de maneira inteligente e ter uma base de clientes cada vez mais qualificada.

O que é funil de vendas?

Quando falamos sobre o sucesso de um negócio, não estamos nos referindo, necessariamente, a quantos clientes ele possui. Na verdade, é o processo adotado para conquistá-los que deve determinar o êxito.

O funil de vendas basicamente consiste na estratégia que as empresas usam para guiar um cliente em sua jornada. O caminho a ser percorrido vai desde o primeiro contato até a compra do produto/contratação do serviço.

Com um funil de vendas bem desenhado, uma empresa é capaz de atrair, encantar, vender e, principalmente, fidelizar consumidores.

Para que serve e como funciona o funil de vendas?

De maneira simplificada, o funil de vendas serve para acompanhar o caminho que um potencial cliente percorre desde o momento em que inicia o contato com uma empresa até a aquisição do produto/serviço.

O início desse percurso ocorre, entretanto, momentos antes, quando o cliente identifica a necessidade de consumo. É a partir disso que ele começa a buscar por uma solução e se depara com o seu negócio.

O funil de vendas, neste caso, se trata da estratégia adotada para garantir que uma determinada marca seja vista nesse processo de descoberta. Ao conquistar a atenção do cliente, iniciam-se outras etapas, que vão desde a consideração sobre uma compra até, de fato, a decisão sobre ela.

Nem sempre um potencial cliente está pronto para comprar. O papel do funil é justamente o de determinar em qual nível ele está nesse processo e amadurecê-lo cada vez mais até a conclusão.

Quais são as etapas do funil de vendas?

O funil de vendas recebe esse nome justamente por conta do utensílio doméstico. Visualmente, ele é capaz de representar quais são as etapas de um cliente no processo de compras.

No universo de marketing e vendas, o funil é dividido em três partes: topo, meio e fundo. Cada uma delas determina a maturidade do consumidor, indicando se ele está próximo, ou não, de concluir uma compra. Veja abaixo mais detalhes sobre cada uma das etapas do funil de vendas:

Topo do funil

O topo do funil é a sua parte mais larga e nele está concentrado um grande volume de potenciais clientes. O problema, no entanto, é que eles desconhecem suas dores ou necessidades.

É por isso que o papel da empresa neste momento é mostrar para o consumidor que ele tem um problema a ser resolvido. Isso significa despertar seu interesse por meio de temas que estejam relacionados à sua dor.

Aqui vale fazer uso de materiais ricos, como infográficos e e-books, que o estimulem a entender o problema mais a fundo. Isso deve ocorrer até que ele tome consciência de que tem necessidade de resolver algo e, então, passe a buscar por soluções.

É por isso que o topo de funil também é considerado como a etapa de descoberta.

Lembrando que o objetivo do funil de vendas é conquistar clientes. Por isso, o acesso a materiais ricos deve ser disponibilizado em troca de dados sobre ele. Assim, você passa a ter um lead.

Meio do funil

Quando um potencial cliente chega ao meio do funil, ele já entendeu que tem uma necessidade e que precisa resolvê-la. Neste momento, ele passa a buscar soluções para isso.

Muitas vezes, porém, ele não sabe bem como fazer. Assim, o objetivo dessa etapa é a de guiá-lo nesse processo, que também é conhecido como etapa de consideração.

Embora seja comum pensar que a solução a ser apresentada é o seu produto ou serviço, isso é um erro. O meio do funil, na verdade, deve mostrar para o consumidor quais são as possíveis soluções para o seu problema – e elas podem, ou não, envolver a sua marca.

Imagine, por exemplo, que o problema dele seja com malas de viagem. No topo do funil, ele descobriu que para transportar um instrumento musical, ele precisava de um modelo diferente de mala (descoberta do problema). Agora, ele deseja saber mais sobre a aquisição dela.

Embora você seja um locador de malas especiais de viagem, essa não deve ser a sua única resposta. Na verdade, é preciso oferecer todas as soluções possíveis a ele (como compra, empréstimo e despacho por transportador). Com isso, ele irá decidir o que fazer (consideração).

Fundo do funil

No fundo do funil estão os leads considerados qualificados. Ou seja, que já demonstraram ter um problema compatível com uma solução que você oferece, e mais, que estão dispostos a considerá-la.

O empurrão acontece com uma dose de convencimento. O melhor caminho é mostrar todos os benefícios em escolher o seu produto/serviço. Aqui vale mostrar dados, números, se comparar à concorrência e até mostrar cases de sucesso de outros clientes.

É claro que, no fim, o consumidor quem vai escolher o que fazer, mas seduzi-lo é com você.

Por que o funil de vendas é importante?

Depois de conferir como funciona um modelo de funil de vendas, você conseguiu entender a sua importância?

Não basta ter um produto/serviço revolucionário, se o cliente não sabe que precisa dele. Primeiro, é preciso que ele amadureça no entendimento da sua própria dor para, então, estar pronto para buscar pela solução. A você, cabe conduzi-lo nesse caminho.

É por isso que o funil de vendas existe e tem sido cada vez mais adotado dentro das empresas.

Como o funil de vendas revolucionou o mundo das vendas

É fato que a tecnologia deu acesso a uma infinidade de informações aos usuários. Se antes uma propaganda na TV o convencia de que ele precisava daquele produto/serviço, hoje ele vê tutoriais na internet e resolve o seu próprio problema. Por isso, conquistar um cliente não é tão simples como pode ter sido no passado.

Em contrapartida, essa também é uma oportunidade para descobrir quais são as verdadeiras necessidades desses consumidores. Quando ele passa pelas etapas do funil, você já sabe exatamente quem ele é, do que precisa e como ajudá-lo.

Como essa estratégia auxilia os times de marketing e vendas nas empresas?

Como as etapas do funil estão totalmente conectadas, os times tendem a conhecer melhor os seus potenciais clientes. Assim, são capazes de oferecer soluções cada vez mais necessárias a eles.

Com um funil bem desenhado, o processo de finalização de venda ocorre com mais rapidez, o que otimiza o ciclo e evita desgastes do time. Ao mesmo tempo, a área de marketing atua de maneira mais estratégica, desenvolvendo comunicações cada vez mais atraentes e assertivas.

Como usar o funil de vendas na prática?

Adotar estratégias assertivas no processo de aquisição de clientes é o objetivo de qualquer empresa. Se você entende que o funil de vendas pode auxiliá-lo nisso, lembre-se que ele deve ser conduzido, paralelamente, entre o time de marketing e vendas.

O primeiro passo é mapear a jornada do consumidor. Afinal, você precisa entender quais são as possíveis necessidades que o levarão até o seu conteúdo. Definir personas costuma ser o melhor caminho nesta etapa.

Depois, é preciso determinar quais serão os gatilhos que indicarão que um cliente está pronto para ir para a próxima etapa do seu funil.

O mais importante é estabelecer as ferramentas corretas para cada etapa.

Principais benefícios do funil de vendas

Existem inúmeros benefícios percebidos pelas empresas que utilizam o funil de vendas em suas estratégias. Entre os principais estão:

Previsibilidade de resultado

Como você já determinou o exato momento em que um consumidor passa de uma etapa do funil para outra, prever o número de clientes a serem conquistados se torna mais fácil.

Produtividade

Embora o funil cumpra com um objetivo bastante claro, é preciso atuação dos times de marketing e vendas.

Do lado de marketing, cabe a criação de materiais de apoio ao consumidor que o motivem a seguir o fluxo do funil. Já o time de vendas deve ser capaz de converter um potencial cliente em cliente de fato.

Essas ações, quando acompanhadas pelo funil, indicam a produtividade do time e quais melhorias precisam ser feitas para garantir o sucesso na jornada.

Otimização da gestão

Com visibilidade sobre o desempenho dos clientes ao longo de suas jornadas, a gestão tende a trabalhar de maneira mais assertiva. Isso ajuda na definição das melhores estratégias para atingimento das metas.

Maximização de oportunidades

Com um funil claro, identificar oportunidades se torna mais simples. Afinal, o time consegue mapear gaps que podem ser resolvidos a fim de otimizar o processo e garantir o sucesso do negócio.

Como gerenciar um funil de vendas de maneira inteligente?

O mercado já disponibiliza ferramentas para a gestão do funil de vendas nas empresas. Times de marketing digital, por exemplo, costumam usar softwares de vendas e de inbound marketing para definir as etapas do funil e o momento em que ocorrem as mudanças de níveis.

Com ferramentas adequadas, as empresas podem trabalhar de maneira mais inteligente e ordenada, armazenando dados e gerando insights.

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  • Módulo 2: Customer Centricity. O que é? Por que é importante?
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  • Módulo 4: Jornada do cliente. O que é? Qual sua relevância? Como fazer?

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Conheça as 5 disfunções de um time e como lidar com elas

Seja qual for o objetivo da sua empresa, em todas as equipes o ponto máximo de foco é a produtividade. E junto a essa necessidade há um extremo oposto que é o mal resultado, que muitas vezes pode ser caracterizado por 5 disfunções de um time

Explicando o conceito, quando falamos de disfunção diz respeito ao mau funcionamento de um trabalho, que algo está dando errado no desenvolvimento e resultado de um projeto. 📈

Quando você trabalha com tecnologia, isso é muito comum de acontecer, seja por diversos fatores. Mas o grande problema é quando ele não é identificado, pois pode prejudicar todo o andamento de um squad, ou seja, um projeto que está sendo trabalhado. 

Lembre-se que times são formados por um conjunto de pessoas. Como o próprio nome já diz, o trabalho em equipe é essencial. Dessa forma, todos têm suas forças e fraquezas, por isso é normal e até esperado haverem pontos de evolução e melhorias na sua dinâmica. 

É importante ficar atento às cinco principais disfunções de um time. Elas normalmente estão dispostas por ordem de prioridade, na forma de pirâmide.

Pirâmide das 5 disfunções de um time
Pirâmide das 5 disfunções de um time.

Mas será que esse é o caso da sua equipe de trabalho? Para lhe ajudar, responda essas perguntas: 👇

  • As pessoas falam abertamente suas opiniões umas com as outras?
  • As reuniões são interessantes e produtivas?
  • Se precisam tomar decisões em conjunto, tomam-na rapidamente?
  • Para atingir o resultado esperado, as pessoas cobram umas às outras?
  • As pessoas colocam os interesses do time antes dos seus interesses pessoais?

Se você respondeu “não” para alguma pergunta, provavelmente seu time enfrenta alguma disfunção.

Continue a leitura e conheça essas disfunções para saber como contorná-las. Confira! 😉

As cinco disfunções de um time

Entendendo o conceito, surge a curiosidade para compreender cada uma dessas 5 disfunções de um time. Veja as principais características de cada uma e as dicas que vão lhe ajudar a evitar que elas aconteçam ou solucioná-las.

1. Falta de Confiança

Esse é um dos motivos principais. Para trabalhar em um ambiente com harmonia e de resultados positivos, é preciso transparência e confiança entre todos. 🤝

Se as pessoas têm receio de pedir ajuda umas às outras, ou até mesmo em se oferecer para contribuir com algo, haverá uma grande perda de energia e tempo do time com coisas menores. Logo, a produtividade também cairá. 

Lembre-se que a confiança é baseada na vulnerabilidade e cresce conforme você conhece mais sobre as pessoas que convivem com você. Então, como fazer isso? Converse com seus colegas, dê feedbacks, conheça suas vidas, entendam suas forças e fraquezas, crie um relacionamento com essas pessoas que dividem o cotidiano de trabalho com você.

Por isso, para resolver esse problema, o primeiro passo é dando exemplo com atitudes. Se você é o líder, promova essa ideia e fomente atividades que gerem a confiança entre os colaboradores. 

As atividades de Team Building é uma das formas mais eficientes para criar uma equipe engajada, devido seu dinamismo e o trabalho em conjunto.

2. Medo de conflitos

Estritamente ligada à disfunção anterior, muitas pessoas têm medo de expor suas opiniões, se abrirem ou conversarem umas com as outras com medo de que propicie conflitos na equipe. 🗣️

Para que as pessoas se sintam confortáveis em expor suas ideias, deve-se criar um ambiente seguro e confortável onde discordar não seja um problema. Se o time tem receio de discordar uns dos outros, todos medem muito suas palavras e opiniões de fato não são expostas, intrigas e fofocas podem e vão surgir. 

Por isso, é preciso que o líder e todos se conheçam, demonstrem empatia e estejam dispostos e solícitos uns aos outros. 

Faça reuniões, atividades de integração entre as pessoas, e deixe sempre às claras que cada um pensa de uma forma, têm suas ideologias e não é errado discordar. O que vai fazer a diferença é a forma como o comportamento através da discordância é demonstrado. 

3. Falta de comprometimento

A falta de direção e comprometimento pode abalar uma entrega de maneira parcial ou até mesmo por completo.

Para um projeto funcionar é preciso de todos atuando naquilo com suas determinadas funções e obrigações. Se uma pessoa não faz conforme o esperado, o outro que depende do resultado vai ser impactado e tudo começa a distorcer a partir daí.

Por isso, sempre certifique-se de que as pessoas participam de processos de decisão importantes, que vejam e entendam o racional por trás da decisão ou que pelo menos sejam ouvidas. Isso faz com que elas se comprometam com algo, mesmo que discordem. 

Logo, o líder deve atuar como um administrador das atividades e prazos, mas sem deixar de ter empatia e saber escutar os momentos de cada colaborador. Criar atividades e outras gratificações com o trabalho também são outras possibilidades de incentivar o comprometimento para aqueles que estão mais desmotivados. 👏 

4. Evitar responsabilização

Muitos colaboradores sentem que não devem tomar a frente de um projeto, demonstram pró-atividade por algo que não diz respeito a eles, até porque qual a necessidade se não é da minha função?

Só que agir dessa maneira impacta o resultado e a produtividade de um time. Para atingir as metas da corporação, é importante que toda a empresa pense, aja e caminhe em conjunto

Todo o colaborador precisa estar por dentro do que acontece no trabalho e sempre se responsabilizar, não apenas assumindo demandas, como também cobrando dos colegas e estando pronto para ajudá-los.

Por isso, um dos maiores desafios do líder é saber como ser mais transparente e direto com os processos, prazos, metas, OKR’s e com KPI’s claros para todos os colaboradores. 🎯

5. Falta de atenção aos resultados

Mesmo que cada colaborador tenha seu próprio objetivo com aquele trabalho, todos precisam atuar em conjunto em busca do resultado. Independente da sua meta, dos seus ideais, sem resultado ninguém consegue nada. 😉

Em equipes fortes, ninguém está satisfeito até que o objetivo do time tenha atingido um nível de satisfação. Assim, é importante que todos saibam as metas, os prazos, os obstáculos e os caminhos de cada um para alcançar esse resultado. 

Existe muito a situação de “ou eu olho apenas para os meus resultados, ou para nenhum, surgindo, assim, espaço para o status e o ego.” O que faz dessa a pior das 5 disfunções de um time.

Por isso, para resolvê-la, a liderança deve sempre mostrar a direção a se seguir e quais os resultados esperados de todos em favor do grupo, pois processos bem definidos evitam problemas e desavenças

Como lidar quando as disfunções de um time aparecem?

São tantas características e fatores externos que ocasionam a 5 disfunções de um time, que é importante que o líder tenha um papel essencial para a reversão dessas ocasiões e suas consequências. 

Papel da liderança

Assim, é de responsabilidade de um líder sempre:

  • Identificar a existência de qualquer um desses problemas no time e atuar para que eles não apareçam
  • Mostrar vulnerabilidade pelos acontecimentos;
  • Esclarecer que os erros são importantes no aprendizado e não algo ruim e proibido;
  • Incentivar soluções e mediar conflitos;
  • Envolver o time nas discussões e definição de objetivos e metas;
  • Descentralizar as responsabilidades no time;
  • Ser claro e objetivo.

Conclusão

Portanto, para uma equipe de alta performance e que busca a produtividade e o atingimento de resultados, é necessário ter sempre atenção se há alguma das 5 disfunções mais comuns de um time ocorrendo no dia a dia.

Elas são mais comuns do que se parece e, na maioria das vezes, as pessoas não percebem que elas estão acontecendo, por isso não alcançam seus objetivos.

Para que um time alcance sua excelência é importante resolver suas disfunções, sejam essas ou outras. Afinal, empresas são formadas por pessoas que têm suas forças e fraquezas. 

Seguindo as dicas acima, você conseguirá reverter essas situações e alcançar a temida performance e lucratividade necessária. E esse acompanhamento das 5 disfunções deve acontecer desde o recrutamento de um novo funcionário até o engajamento do mesmo ao longo dos anos dentro da empresa. 🤩

👉 Para isso, aproveite para se aprofundar nesse assunto de talentos em nosso Bootcamp exclusivo de Talent Hunting da Faculdade XP. Saiba mais sobre como ele pode elevar os níveis das suas equipes.

Employer Branding: veja o que é e como aplicar [Guia Completo]

Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, ter um employer branding positivo é fundamental. Sem isso, contratar e reter os melhores profissionais torna-se um desafio, e, por vezes, pode custar caro para as empresas.

Essa estratégia pode trazer trabalhadores talentosos e com capacidade de liderança para impulsionar os negócios. Então, qual é a melhor maneira de atrair os profissionais mais talentosos? Uma maneira eficaz é demonstrar aos melhores candidatos que a empresa é um excelente lugar para se estar e trabalhar.😉

Para isso acontecer, a instituição deve ter uma cultura organizacional forte, além de atrativos como boa remuneração, benefícios diversos, plano de carreira e gestão organizada.

Continue essa leitura e aprenda tudo que você precisa saber sobre ao assunto. Vamos nessa?!

O que é employer branding?

O termo employer branding é usado para descrever a reputação da empresa como um lugar para se trabalhar, sendo uma “marca do empregador”.

Trata-se da maneira como os colaboradores, potenciais funcionários e o público percebem a corporação. Porém, vai muito além disso…

Pode incluir pensamentos sobre seus produtos, serviços, líderes, membros da equipe, história e muito mais. E a reputação da empresa também pode ir além de inspirar uma percepção específica (seja ela emocional, instintiva, intelectual) nas pessoas que olham as publicidades, usam os produtos e, eventualmente, falam com outras pessoas sobre o negócio.

Entenda que a reputação é uma “marca” e ela pode ser uma força poderosa, misteriosa e sinérgica — muito mais do que apenas se observa.

No entanto, também é sobre viver essa história. Funcionários satisfeitos funcionam como o alto-falante mais alto, especialmente em uma era de redes sociais e feedback públicos, onde os empregadores nem sempre têm controle total de sua própria reputação.

Conheça empresas casos de sucesso de Employer Branding:

  • Netflix,
  • Eventbrite,
  • Google,
  • Sap,
  • L’Oréal e outras.

Saiba também quais aplicam Employer Branding no Brasil:

  • Ultra,
  • Netshoes,
  • Bosch,
  • Movile e
  • Grupo Boticário.

Como surgiu o employer branding?

A citação aconteceu pela primeira vez em 1996 pelo consultor de comunicação Simon Barrow e pelo professor Tim Ambler em um artigo publicado chamado de “The employer brand” no Journal of Brand Management.

Na época, eles utilizaram o termo para descrever a estratégia empresarial de usar o seu posicionamento de marca para atrair, reter e desenvolver os melhores talentos do mercado.

Você pode ler a íntegra do artigo aqui

Qual a diferença de branding e employer branding?

O branding nada mais é do que o processo de criação de um nome, um símbolo ou um design que identifique um produto ou serviço e que o diferencie dos concorrentes.

Enquanto, o employer branding é o processo de construção da reputação de uma empresa como um bom lugar para se trabalhar, com foco em atrair os melhores candidatos para as vagas disponíveis, além de retê-los.

Veja as distinções do público-alvo entre eles:

Branding → cliente/comprador

Employer branding → colaborador e futuros profissionais

(Fonte: Getty Images)

O que faz um profissional de employer branding?

A pessoa ou setor responsável deve criar e manter uma boa reputação da empresa como um ótimo lugar para se trabalhar. O profissional realiza ações para atrair os melhores talentos e para fazer com que os funcionários atuais se sintam orgulhosos a estar no negócio.

Isso pode ser feito por meio de ações, eventos e programas internos voltados para os colaboradores.

As ações de recursos humanos ou do setor de pessoal são voltadas para garantir o bem-estar e a satisfação do funcionário. Isso também pode incluir treinamento e desenvolvimento, como palestras, cursos e programas de mentorias, que ajudem o funcionário a se sentir mais seguro e preparado para suas funções.

Além disso, é importante que as iniciativas do setor de pessoal incentivem a interação e a troca de experiências entre eles, para fomentar um clima de cooperação.

Conheça algumas características do profissional que cuida da “marca do empregador”:

  • Possui uma comunicação bastante assertiva;
  • Tem bom relacionamento entre os pares;
  • Sabe ouvir e o momento certo para falar;
  • Possui uma visão estratégica do negócio na totalidade;
  • Domina bem as ferramentas de gestão de projetos e muito mais.

<Você pode gostar também de: os 12 arquétipos de marca />

Qual a importância do employer branding?

O employer branding é uma estratégia de marketing cujo objetivo é construir uma reputação positiva e aumentar a atratividade da empresa como um potencial empregador.

A ideia é que, quanto mais atrativa for o negócio, mais candidatos de qualidade ela irá atrair. Isso, por sua vez, aumenta as chances de encontrar o candidato ideal para as vagas disponíveis.

Além disso, o procedimento a longo prazo também pode ajudar a reduzir o turnover, pois os colaboradores tendem a ficar mais tempo na empresa se estiverem satisfeitos e felizes com o ambiente de trabalho.

Entenda o que é turnover e os impactos

O turnover é um termo usado para descrever o processo de substituição de pessoas em um determinado cargo ou função. Pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo demissão, aposentadoria, morte, doença ou transferência de setor, ou de região/país.

Além disso, os impactos podem ser significativos na eficiência e produtividade de uma organização, afinal, captar, treinar e reter novos colaboradores exige muito tempo de quem realiza o trabalho de gestão de talentos.

Como implementar o employer branding em uma empresa?

Como dito anteriormente, é um processo que pode demorar um pouco, mas é muito eficaz quando bem aplicado e pode trazer muitas vantagens.

Conheça abaixo algumas dicas essenciais. Pegue a caneta e anote já! 📝

  • Tenha um bom planejamento;
  • Alinhe com a cultura organizacional e
  • Pense nas experiências e em como melhorá-las.

Veja mais detalhes sobre cada item pontuado.

Tenha um bom planejamento

O planejamento é importante para direcionar as ações internas e externas de uma empresa de maneira estratégica, visando alcançar os objetivos desejados.

No caso do employer branding, o planejamento é crucial para definir a imagem que a empresa deseja transmitir para o mercado e futuros candidatos, bem como para identificar as melhores maneiras de comunicar isso.

Sem um planejamento eficiente, é muito mais difícil atingir os objetivos indicados, tornando-se mais difícil atrair e reter os melhores talentos disponíveis.

Alinhe com a cultura organizacional

A cultura organizacional influencia diretamente o employer branding, pois é por meio dela que os colaboradores são moldados e que a imagem da empresa é construída de fato.

As ações planejadas devem conter os elementos internos de marca, além de estar relacionadas com a missão e valores institucionais.

Saiba o que é uma proposta de valor do empregador (EVP) 💡

Uma proposta de valor para o empregador abrange a missão, os valores e a cultura de uma organização e dá aos funcionários um motivo poderoso para trabalhar.  

É aquilo que uma empresa pode oferecer como contratante, em troca das habilidades e experiências que os profissionais trazem.  

Em síntese, uma organização se beneficia fortemente de um EVP bem projetado, comunicado com frequência aos funcionários atuais e em potencial.

Pense nas experiências e em como melhorá-las

Para criar experiências positivas para os funcionários de uma empresa, é importante considerar diversos fatores. O primeiro é o ambiente de trabalho. Ele deve ser organizado e limpo, e os funcionários devem se sentir confortáveis.

Ademais, é de muita relevância que a gestão empresarial ofereça benefícios atraentes, como planos de saúde e de previdência, vale-transporte e vale-refeição, além de outros complementos.

Outro fator-chave é o relacionamento entre os colaboradores. É importante que a instituição incentive a interação entre as pessoas, promovendo atividades que os ajudem a se conhecerem melhor. Essas atividades podem ser, por exemplo, happy hours, almoços ou jantares de grupo, piqueniques, entre outros.

Por fim, mas não menos essencial. A empresa pode ainda oferecer oportunidades de crescimento profissional. Isso pode incluir: cursos e treinamentos, programas de mentorias, oportunidades de participação em projetos e mais.

<Leia depois: saiba tudo sobre educação corporativa />

(Fonte: Getty Images)

Marketing de conteúdo e employer branding, o que tem a ver?

O marketing de conteúdo é um aliado muito poderoso na construção e reforço do employer branding.

Ele pode ser aplicado pelos funcionários de uma empresa de diversas maneiras. Alguns exemplos incluem a criação e o compartilhamento de conteúdo em intranet, redes sociais, blogs e sites da empresa, bem como a participação em fóruns e comunidades online relacionadas aos produtos ou serviços da empresa.

Outra forma de aplicação do marketing de conteúdo é a criação de materiais ricos em conteúdo, como e-books, webinars e infográficos, que podem ser baixados ou visualizados pelos próprios colaboradores.

Exemplos:

  • Colaborador A criou um tutorial em vídeo de como configurar uma ferramenta;
  • Colaborador B do setor de RH faz um FAQ sobre os benefícios da empresa e faz a publicação nos canais de comunicação internos;
  • Colaborador C decidiu por fazer um manual sobre os fluxos de determinadas demandas.

Principais benefícios do employer branding

Veja algumas vantagens da prática.

  • Aumento da produtividade: investir em employer branding torna a empresa mais atrativa para os melhores talentos. Com um quadro mais qualificado, o local pode atingir resultados melhores e mais rápido.
  • Melhoria da qualidade do trabalho: ao atrair os melhores profissionais, a qualidade do trabalho também tende a melhorar.
  • Redução da rotatividade de funcionários: uma vez que os colaboradores se sentem mais satisfeitos e valorizados na empresa, a rotatividade tende a diminuir, representando uma economia de custos na contratação de um novo colaborador.
  • Aumento da lealdade dos funcionários: aqueles que se sentem valorizados são mais leais à empresa, o que ajuda também a fidelizar os clientes.
  • Maior visibilidade da marca: uma empresa com boa reputação tende a ser mais visível no mercado e imprensa, aumentando as chances de atrair novos clientes.

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O que é fidelização de clientes? Confira dicas de como fazer e principais métricas

Para gerar receita em uma empresa é preciso não só atrair o máximo de clientes para comprarem seus produtos e serviços, mas também fazer uma fidelização dos clientes que já estão comprando de você.

Só que muitas empresas acabam se esquecendo dessas estratégias e focam apenas em trazer mais e mais pessoas para dentro da sua marca. Mas do que adianta fazer novas vendas com novas pessoas, se elas não se mantêm ativas ou duram pouco tempo dentro desse relacionamento com sua empresa? 

Estudos indicam que vender para clientes antigos custa até 5 vezes menos que para novos. E a resposta disso é clara, pois pensar em comercializar para alguém que já conhece a empresa, já comprou dela, entende seus valores, ideais e qualidade, é muito mais fácil do que para alguém que nunca ouviu falar. 🗣️

Por isso, trabalhar a retenção é algo que deve ser priorizado nas suas estratégias. A questão surge em como realizar isso. 

Neste artigo você vai conferir mais detalhes sobre o conceito de fidelização de clientes, as principais características, seus benefícios, como praticar e muito mais. Vamos lá? 👇

O que é fidelização de clientes?

Esse conceito nada mais é do que um processo criado para engajar e encantar pessoas que já compraram de você. Como? São realizadas diversas ações que promovem uma relação de confiança entre a sua marca e o cliente, com o intuito de manter esse contato a longo prazo. 🤝

É manter aquelas pessoas que já compraram de você ou ainda compram como ‘advogados da sua marca’, ou seja, eles gostam tanto do seu trabalho que estão sempre comprando de novo, experimentando suas novas soluções e indicando sua marca para conhecidos

Sabe aquela empresa que quando você fala de um tema específico ela vem logo a sua mente? Ou que você sabe sempre onde comprar quando precisa? Isso é um sinal de que você é um cliente fidelizado dela. ⭐

Por que é importante?

Primeiramente, uma boa estratégia de fidelização de clientes pode causar impacto direto nos lucros do negócio em qualquer nicho de atuação. E quem afirma isso é um estudo da Harvard Business Review, onde mostra que clientes fidelizados podem representar aumentos de até 95% no faturamento das empresas. 💸

Imagina a situação que você tem uma empresa de software de gestão de tarefas e vendeu sua solução para outra empresa que precisa organizar suas equipes para melhorar sua performance. Ela comprou um plano de assinatura anual do seu serviço que se mantém renovando. Agora, você criou uma nova ferramenta de atendimento. Não seria muito mais fácil vender para esse cliente que já está com você do que alguém totalmente novo? 

O seu relacionamento com ele é próximo, essa empresa já sabe a eficiência do seu serviço e é muito mais provável que ele teste a sua nova solução. Por isso, investir nesse relacionamento traz alguns benefícios, como: 👇

É mais barato fidelizar do que captar

Complementando o que foi falado, você tentar vender para quem já te conhece é muito mais prático e fácil, porque a pessoa está convencida da qualidade da sua empresa. No caso de uma pessoa nova, você ainda precisa conquistá-la e, para isso, investe em mais ações e gasta mais.

Assim, o custo de aquisição de cliente (CAC) também cai.

Aumenta a credibilidade da marca

Isso tem a ver com a recomendação de forma espontânea de clientes que já usaram a sua marca para outras pessoas próximas. O resultado? Uma boa reputação. 🤩

Por exemplo: quando você pensa em uma empresa que vende chocolates, quais marcas vem na cabeça? Cacau Show, Kopenhagen, Nestlé, Garoto e muitas outras. 

Isso tudo é porque aqueles clientes que compraram delas se tornaram fiéis, foram fidelizados de tal forma que as indicaram e essa propaganda foi se estendendo até se tornarem grandes referências do setor.

Incentiva novas compras

Um cliente fidelizado tende a comprar até 67% mais do que novos consumidores. Isso apenas contribui para aumentar a lucratividade e o ticket médio da empresa.

Por isso, invista em estratégias de customer centric, ou seja, concentradas nas necessidades do cliente.

Ajuda a prever o fluxo de caixa

Ter clientes que sempre consomem o produto ou serviço de sua marca, propicia a ideia de previsibilidade de fluxo de caixa. Ou seja, tem um parâmetro de um rendimento fixo através de uma análise do comportamento desses clientes ativos e fidelizados.

Dicas para fidelizar clientes

satisfação de clientes fidelizados
Dicas para fidelização de clientes. Fonte: Getty Images.

Agora que você já sabe o conceito de fidelização de clientes e as suas vantagens, está na hora de entender como implementar essa estratégia. 

Você pode fazer isso de diversas formas, mas confira seis dicas para servirem de guia:

  1. Invista em atendimento;
  2. Personalize a comunicação;
  3. Saiba escutar e ter feedbacks;
  4. Crie programas de fidelidade e relacionamento;
  5. Conheça as tendências do mercado;
  6. Gere valor para os seus clientes.

E nunca se esqueça de medir e acompanhar os dados de cada ação, pois as empresas que se orientam e tomam decisões a partir da análise de dados tendem a crescer e faturar mais, já que usam de estratégias mais assertivas. 🎯

Quais as métricas de fidelização de clientes?

Nesse sentido, algumas métricas são importantes de sempre acompanhar:

  • Net Promoter Score (NPS): que mede o nível de satisfação do cliente com o produto/serviço e a empresa, onde respondem uma pequena pesquisa após a compra.
  • Índice de recompra: que permite saber quantas das suas vendas em um período foram fechadas por alguém que já comprou seu produto ou serviço. 
  • Entrevista em profundidade: aqui é interessante entender o quanto quem comprou de você é fiel à marca e quais os motivos fazem isso acontecer.

Exemplos de fidelização de clientes

Existem diversas ideias para fazer essa fidelização com os clientes e melhorar a experiência. Algumas das mais comuns são:

  • Programa de Cashback – o cliente compra e recebe uma parcela de dinheiro de volta para comprar de novo;
  • Cross selling – a venda de um produto ou serviço adicional a um cliente existente;
  • Atendimento personalizado e humanizado;
  • Programas de fidelidade – conforme o cliente compra ele vai adquirindo pontos até ganhar um benefícios;
  • Programas de níveis de recompensa –  similar ao anterior, mas aqui ele recebe uma recompensa ao invés de um benefício.

Afinal, como iniciar um programa de fidelização de clientes?

Portanto, a fidelização de clientes significa tornar os seus clientes fiéis de forma que eles continuem comprando de você e gerando lucro para a empresa. Ou seja, mantenham sua jornada ativa.

Como diz Philip Kotler, o grande guru do Marketing: “A chave para se gerar um grande nível de fidelidade é entregar um alto valor para o cliente”. 😉

Sabendo sobre isso, só depende de seu conhecimento e investimento em ações engajadoras para isso funcionar.

👉 Use as dicas apresentadas neste artigo e veja como o seu resultado vai melhorar. Aproveite para conhecer algumas especializações aqui da Faculdade XP para aprimorar suas ideias e o desenvolvimento da sua empresa no mercado.

Insurtech: o que é, benefícios e principais desafios

Você já ouviu falar em insurtech? As inovações tecnológicas estão revolucionando empresas de diversos setores. Na indústria de seguros, não é diferente!

As insurtechs vem transformando a forma como as companhias criam, distribuem e administram seus produtos. Dessa forma, essas empresas surgem com o propósito de facilitar a vida de empresas e clientes, em um mercado que é conhecido pelo excesso de burocracias e documentações. 🚀

Segundo o relatório publicado pela Digital Insurance Latam em julho de 2021, o Brasil é o país da América Latina com mais companhias do tipo insurtech. Ao todo, são 129 do total de 352 negócios contabilizados. 📈

Atualmente, o número deve ser maior. Isso porque o potencial de crescimento desse mercado é de 25% ao ano. Mas, afinal, o que é uma insurtech? Entenda mais ao longo do artigo.

O que é uma insurtech?

Insurtech é a junção das palavras insurance (seguro) e technology (tecnologia). Pelo nome, já é possível entender o conceito dessas empresas: startups de tecnologia voltadas para o mercado de seguros.

Em geral, tratam-se de são negócios digitais independentes, diferentes das companhias coligadas de bancos ou de grandes organizações de seguros.

Então, em uma insurtech, a tecnologia desempenha um papel preponderante para inovar a cadeia de valor do mercado de seguros e seu ecossistema – seguradoras, corretoras, intermediários e segurados.

Dessa maneira, as startups de seguros apresentam modelos inovadores, descomplicados e ágeis tanto na forma de vender produtos quanto na usabilidade e otimização de processos. Por isso é considerado algo bem diferente daquele formato tradicional e burocrático que conhecemos de grandes seguradoras. 😁

Como a Inteligência Artificial está mudando o mercado de seguros?

Um dos grandes diferenciais de uma insurtech é o modelo centrado no cliente. Esse modelo de empresa oferece ao consumidor experiências personalizadas e atendimento digital, além de planos e produtos sob demanda.

Então, o foco de uma startup de seguros está na digitalização e na desburocratização na abordagem do atendimento ao cliente. O objetivo é, portanto, melhorar a comunicação e a agilidade no processamento de reclamações. Isso tudo só é possível por meio de ferramentas de inteligência artificial. 🧠

Um relatório publicado pelo Instituto Global McKinsey aponta a covid-19 como um impulsionador para a adoção mais rápida de automação e IA, especialmente para trabalhos que demandam altos níveis de interação humana, como o setor de seguros.

Dessa forma, essas tecnologias de automação possibilitam a implementação de chatbots como ferramentas mais eficazes para o atendimento ao cliente, com respostas instantâneas e disponibilidade 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, elas também ajudam na detecção e prevenção a fraudes.

As ferramentas de inteligência artificial apoiam na oferta do produto certo, com base no perfil e na jornada do consumidor, através do fornecimento de informações e machine learning. Por isso, com tantas informações assertivas, essas empresas conseguem oferecer, inclusive, serviços personalizados.

Benefícios de uma insurtech

Uma insurtech apresenta diversos benefícios. Aqui vale citar: modernização de processos, automação de operações, eficiência operacional e melhora no relacionamento com o cliente. Confira abaixo outras vantagens em detalhe:

Garantia de seguro para pequenas empresas

As startups focadas em seguros revolucionaram o mercado ao olharem também para as outras necessidades e os nichos descobertos do mercado, com produtos mais acessíveis para o bolso do consumidor.

Isso vale para a pequena empresa que, muitas vezes, pelo seu perfil de negócio, não encontrava opções disponíveis no mercado que atendesse suas necessidades e coubesse em seu orçamento. Até pouco tempo, a prioridade das grandes seguradoras era negócios maiores e com grande potencial de lucro.

Gestão de sinistros

Uma das grandes transformações com a chegada das insurtechs foi justamente em um dos pontos que é uma dor para grande parte dos clientes: a gestão de sinistros. Este processo costuma ser bastante demorado e burocrático, com diversas etapas e um prazo médio de 30 dias para conclusão.

Dessa forma, algumas empresas já contam com uma digitalização para a gestão de sinistros. Através das tecnologias de inteligência artificial, elas oferecem automação do serviço, desde o processamento até o pagamento do segurado, tudo de forma 100% digital e rápida.

Atualmente, já existem insurtechs no mercado com casos de gestão de sinistros concluídos em menos de 24 horas.

Portanto, estes programas também ajudam as empresas na organização e gestão das notificações, com grande parte do processo automatizado e sistemas de detecção de fraude.

Aplicativos voltados ao consumidor

Hoje, os clientes podem acessar todas suas necessidades de seguros através de aplicativos completos e amigáveis. Assim, você consegue acessar os serviços contratados, falar com o atendimento ao cliente, tirar dúvidas e até entrar com um processo de sinistro. 📱

A distribuição de produtos também ficou mais simples com os aplicativos voltados ao consumidor. Através deles é possível contratar um seguro para aquela viagem que surgiu de última hora ou uma proteção para a bicicleta nova em questão de minutos, sem depender de contatos com corretores e pilhas de documentos.

Em uma insurtech, a tecnologia desempenha um papel preponderante para inovar a cadeia de valor do mercado de seguros. Foto: Getty Images

Exemplos de insurtechs brasileiras

Como falamos no início deste artigo, o mercado de insurtechs brasileiras está em expansão e concentra 32% das empresas da América Latina. 🇧🇷

A seguir separamos alguns exemplos para você conhecer:

88i Seguradora Digital

A empresa oferece soluções para pessoas físicas e empresas, distribuindo produtos e serviços de seguradoras cadastradas, com uma plataforma personalizada para o corretor administrar suas vendas.

Kakau

A Kakau é uma plataforma digital de serviços por assinatura, com contratação online sem burocracias e cancelamento sem carência.

Dessa forma, a empresa cria suas soluções em seguros a partir de análise de dados com aplicação de inteligência artificial. Os principais produtos oferecidos são para proteção de bicicletas e celulares.

Ciclic

A Ciclic oferece contratação rápida e 100% digital de seguros como saúde pet, seguro viagem, seguro celular, saúde e empréstimo. Além disso, a Ciclic também oferece planos de previdência privada voltados ao jovem.

Minuto Seguros

A Minuto Seguros conta com uma solução tecnológica para comparar e cotar diversos planos de diferentes seguradoras, facilitando a tomada de decisão para quem quer fazer uma contratação.

Dessa maneira, o foco da empresa é o seguro auto, porém, ela também oferece produtos para viagem, casa, saúde, vida, empresas, entre outros.

ThinkSeg

A startup 100% digital oferece seguro auto no modelo “pay per use”. Assim, o usuário paga uma assinatura mensal e um adicional de centavos por quilômetro rodado. A cobertura de serviços é grande e o cliente pode solicitar o cancelamento do seguro em qualquer momento.

Pitzi

A Pitzi é uma empresa focada em proteção para celulares, oferecendo seguro contra roubo, furto e acidentes diversos, com planos a partir de R$5,00 ao mês. A companhia disponibiliza um fluxo ágil e intuitivo para o processamento de sinistros.

Fintech vs Insurtech

O sufixo ‘tech’ é utilizado normalmente para caracterizar empresas que nasceram e desenvolveram seu modelo de negócios de forma digital. Porém, fintechs e insurtechs são companhias de segmentos distintos. Veja abaixo!

Fintech

As fintechs são empresas voltadas ao setor financeiro. Por meio da tecnologia, essas startups oferecem inovações para diversos processos tradicionais de entrega de serviços financeiros. Aqui vale citar soluções de pagamento, financiamento, empréstimos, gestão de poupança, entre outros.

Dessa forma, as fintechs surgiram como alternativas aos grandes bancos que dominavam os serviços financeiros, com atendimentos burocráticos e demorados.

Hoje, é possível abrir uma conta digital através do celular e ter acesso a um cartão de crédito em questão de minutos, sem precisar ir até uma agência de banco com diversos documentos em mãos.

Insurtech

As insurtechs são empresas voltadas para o setor de seguros e promovem soluções otimizadas e personalizadas para desburocratizar processos.

Essas empresas utilizam, portanto, tecnologias para criar novas maneiras para a entrega de produtos e serviços, de forma ultra-personalizada, e para otimizar o atendimento ao cliente.

Como a Faculdade XP pode te ajudar a tomar a melhor decisão?

Para quem quer se tornar um especialista em machine learning, seja para contratar uma insurtech ou para iniciar o próprio negócio, o MBA em Machine Learning da Faculdade XP pode facilitar esse caminho.

Aprenda a planejar, modelar, construir e validar projetos a partir da Inteligência Artificial e a solucionar problemas por meio do aprendizado de máquina. Torne-se um profissional disputado no mercado! Aproveite! 🚀

Carros inteligentes: saiba mais sobre essa revolução do mercado automobilístico

Os carros inteligentes prometem revolucionar o mercado automobilístico. E aqui não estamos falando da série animada Os Jetsons, que fez sucesso na década de 1960.

É fato que a ideia de um carro inteligente existe há anos. Filmes e programas de televisão sempre apresentaram carros com inteligência artificial altamente desenvolvida. Alguns veículos eram capazes até de pensar e agir de forma totalmente independente. 🚘

A realidade atual dos carros inteligentes ainda não é tão avançada quanto nos filmes e desenhos. Contudo, os esforços contínuos para aproveitar ao máximo as tecnologias disponíveis possibilitaram variadas inovações de carros. Muitas destas, sendo testadas hoje em dia. Então, ficou curioso? Saiba mais ao longo do artigo.

O que são carros inteligentes?

A revolução tecnológica está mais presente em nosso dia a dia do que imaginamos. No mercado automobilístico, as grandes montadoras apresentam, hoje, carros com diversas tecnologias futuristas. 🚀

Então, os carros inteligentes são veículos com sistemas operacionais avançados. Através de inteligência artificial, com softwares e recursos de última geração, estes veículos oferecem uma maior segurança ao motorista e aos passageiros, além de uma melhor dirigibilidade.

Os sistemas de comunicação controlam os dados do próprio carro e permitem a troca de informações entre outros veículos. Dessa forma, garantem viagens mais seguras, pois lançam análises sobre velocidade, trânsito, distâncias e percursos.

Como funcionam?

Os carros inteligentes contam com sistemas de inteligência artificial e as mais avançadas tecnologias para executar tarefas internas do veículo, como direção, aceleração e frenagem. 🤖

Dessa maneira, esses recursos tecnológicos também controlam atividades externas, como a leitura de placas e semáforos, através de sensores e câmeras, e o mapeamento geográfico.

As grandes montadoras apresentam, hoje, carros com diferentes níveis de automação. Por isso, boa parte destes precisam de um motorista no volante. Outros já estão próximos de um modelo semi autônomo.

Portanto, carros 100% autônomos – algo que parecia impossível até pouco tempo – também já existem. À princípio, esses modelos são usados para testes, embora já possam ser vistos nas ruas.

Confira abaixo os diferentes níveis de automação:

  • Nível 0 – carros sem automação de condução, o veículo depende totalmente do motorista;
  • Nível 1 – veículos com sistemas de assistência como piloto automático e centralização de pista, dependentes do motorista no volante;
  • Nível 2 – carros com sistemas de assistência à direção que podem assumir a aceleração e frenagem em cenários específicos. O motorista precisa manter as mãos no volante e o sistema controla os pedais;
  • Nível 3 – neste nível, os carros têm inteligência artificial para tomar decisões de forma autônoma. Porém, para as situações de emergência, precisam de um motorista;
  • Nível 4 – carros que atuam de forma autônoma em determinados locais, como estradas, sem a necessidade do motorista estar à disposição. Portanto, em situações de emergência, o carro é capaz de tomar decisões sozinho;
  • Nível 5 – a classificação mais alta de automação é para os carros que operam sozinhos, sem a necessidade de um humano. Dessa forma, os comandos funcionam por voz, sem necessidade de volante nem pedais.

Para que servem os carros inteligentes?

Os carros inteligentes buscam trazer para a mobilidade todos os benefícios que a tecnologia pode proporcionar, oferecendo um produto com serviço seguro, inteligente, confortável e cômodo para motoristas e passageiros. 😀

Benefícios dos carros inteligentes

A segurança é o principal benefício dos carros inteligentes, sobretudo, se levar em conta que a maioria dos acidentes de trânsito tem como causa a falha humana.

Dessa forma, o investimento em inteligência artificial, com tecnologias, sensores e softwares, traz uma segurança alta, driblando a imprevisibilidade do condutor humano.

Outro ponto bastante relevante é a sustentabilidade. 🌱 A maioria destes carros são elétricos ou movidos a hidrogênio, logo, geram menos consumo de combustível e reduzem a emissão de gases poluentes. Além disso, estes veículos também geram menos ruídos, o que diminui a poluição sonora.

Toda essa tecnologia torna os carros inteligentes opções mais modernas em conectividade, com sistemas audiovisuais de última geração. Isso significa que motoristas e passageiros podem desfrutar de uma viagem tranquila e segura, aproveitando o tempo a bordo com entretenimento.

Carros inteligentes são seguros?

As montadoras trabalham fortemente para desenvolver soluções e aplicar as tecnologias à favor da segurança. Os sistemas vêm sendo preparados para funcionarem diante das mais diversas situações que podem ocasionar em acidentes e problemas durante a condução.

Cases de sucesso

Confira alguns dos principais destaques do mercado automobilístico:

Tesla

Quando pensamos em carros inteligentes, logo pensamos na Tesla. A marca americana referência em carros elétricos começou a produzir seus veículos em 2008.

A companhia começou como uma startup imersa no mundo da tecnologia e teve que batalhar para enfrentar um mercado dominado por outras montadoras gigantes e tradicionais.

A marca detém hoje a maior fatia do market share de carros elétricos nos Estados Unidos e tem como principais atributos o luxo, a tecnologia e a performance.

BMW

A BMW lançou este ano o primeiro carro inteligente da marca no Brasil, o iX. O modelo é totalmente elétrico e conta com autonomia estimada de até 630km.

No início do ano, seguindo as tendências digitais, o lançamento do carro aconteceu no Metaverso, dentro de uma live no Twitch, antes mesmo do carro chegar às lojas no mundo físico.

BMW iX lançado no Brasil. Foto: BMW

Renault

A francesa Renault também conta com um carro 100% elétrico em seu portfólio, o Zoe E-TECH, com zero emissão de ruídos e autonomia de 385km.

A montadora também tem uma parceria com o Google para desenvolver uma série de plataformas e acelerar a transformação digital do grupo para desenvolver o ‘veículo do amanhã’.

Afinal, vale a pena ter um carro inteligente?

Os carros inteligentes são veículos com sistemas completos, softwares integrados, muita tecnologia e diversos recursos para oferecer ao consumidor e ao meio ambiente. São benefícios relevantes, como segurança e sustentabilidade, além de conforto e performance.

A tecnologia, claro, tem seu preço e estes veículos apresentam valores bastante elevados quando comparados a outros modelos de carro. Vamos acompanhar o futuro dos carros inteligentes, que já é realidade, para entendermos como o mercado irá se comportar.

Se você se interessa por tecnologia e deseja aprender mais sobre o tema, uma boa dica é participar dos Bootcamps da Faculdade XP. São diversos cursos imersivos, práticos e interativos para aprender a desenvolver as principais tecnologias do mercado! 🚀

O que é dropshipping e quais as suas vantagens?

Montar uma loja virtual é o objetivo de muita gente. Mas embora essa pareça ser uma ideia cada vez mais acessível tecnologicamente, existem outros custos envolvidos. Montar o primeiro estoque, por exemplo, pode ser uma barreira para muitos empreendedores. Neste contexto, o dropshipping aparece como solução.

Já imaginou ter um e-commerce sem estoque? Parece impensável, mas não só é possível, como também cada vez mais comum. Neste artigo falamos sobre esse sistema, seu funcionamento, vantagens e desvantagens. Confira!

O que é dropshipping?

O termo dropshipping é resultado da combinação das palavras drop (que significa largar) e shipping (que significa remessa). Ele é usado para definir um modelo de vendas online no qual a loja não possui estoque próprio, atuando apenas como intermediária.

Isso significa que o cliente compra em um lugar e retira em outro? A resposta é não. O que ocorre é que, ao receber a ordem de compra, a loja repassa para o fornecedor. A ele, cabe o cumprimento da etapa logística, desde a separação do produto até a entrega.

Muitas vezes, porém, os clientes sequer sabem que uma empresa usa dropshipping. Na verdade, essa é uma informação operacional, que não deve afetar o consumidor durante o processo de compra ou recebimento.

Em resumo, no dropshipping uma loja atua como vitrine, sendo responsável pelo marketing e pela venda, enquanto o fornecedor parceiro é quem possui o estoque e cuida da logística.

Como diferenciar dropshipping de marketplace e e-commerce?

Agora que você já sabe o que é dropshipping, talvez esteja se perguntando se, no fim das contas, seu conceito não é o mesmo que o de marketplace.

Embora a ideia de intermediar um cliente a um fornecedor seja a mesma nesses dois sistemas, eles se diferenciam.

O marketplace se trata de um site que atua como vitrine de outros lojistas. Isso significa que ele intermedia a relação entre um cliente e as lojas que oferecem o produto desejado.

Dois exemplos bastante conhecidos de marketplace são o Mercado Livre e o Elo7. Neles, o cliente busca pelo item que quer comprar e tem como resultado todas as lojas parceiras que o oferecem. Essas lojas, por sua vez, possuem estoque dos produtos ofertados e são as próprias responsáveis pelo processo de separação e envio.

Já o dropshiping intermedia a venda a um fornecedor. Neste caso, o processo é interno e pouco visível ao cliente, de modo que ele quase nunca sabe que o estoque ou a entrega são conduzidos por um terceiro.

Informação extra: o dropshipping pode ser feito por uma loja com site próprio ou por aquelas que usam plataformas de marketplace para alcançarem os clientes.

Como fazer dropshipping passo a passo

Se você já pensou em montar uma loja virtual, mas desistiu da ideia por conta dos investimentos com estoque, pode reconsiderar o plano graças ao dropshipping.

Para entender melhor como isso funciona, veja os três principais passos de como fazer dropshipping– do pedido ao envio.

Pedido do cliente na loja

Embora o dropshipping esteja relacionado à etapa logística, ele não acontece sem um processo de compra. Neste caso, o primeiro passo é a aquisição de um produto em uma loja virtual.

Neste momento, todo o processo ocorre dentro da loja virtual: seleção do item, inserção no carrinho e pagamento.

Repasse do pedido do lojista para o fornecedor

Após o recebimento do pedido e a aprovação do pagamento, a loja repassa a ordem ao fornecedor parceiro. É dever dele providenciar a separação do item no estoque e organizar o processo de envio.

Já com relação ao pagamento, é neste momento que o lojista repassa ao fornecedor o preço de atacado (ou negociado em contrato) a ser pago pelo produto.

Produto enviado do fornecedor para o cliente

Depois de repassadas as informações ao fornecedor, ele separa o item em seu estoque e faz a distribuição. Como dissemos, é ele quem cuida desde a embalagem até o envio.

Com o produto nas mãos do cliente, o processo de venda – e consequentemente de dropshipping –, é concluído.

Qual o papel do vendedor no dropshipping?

Considerando que o lojista não possui os produtos anunciados em um estoque e que a responsabilidade pelo envio é do fornecedor parceiro, seu papel é apenas de intermediação.

Isso significa que ele deve oferecer uma plataforma compatível com as necessidades de seu consumidor. Traduzindo: que o cliente tenha clareza sobre os itens vendidos e que todo o processo de compra – da seleção ao pagamento – sejam intuitivos e sem complicações

É dever do lojista também determinar o preço de um produto. Esse valor já deve contemplar a quantia a ser paga ao fornecedor (negociada previamente em contrato), além de sua margem de lucro.

Por fim, de nada adianta ter um preço definido e uma plataforma que funciona se o cliente não chegar até ela. Neste caso, uma das principais responsabilidades do vendedor é a de atrair e fidelizar clientes. Isso pode ser feito com a ajuda de estratégias de marketing e de customer success.

Dropshipping nacional e internacional: tem diferença?

Quem adere ao sistema de dropshipping para manter uma loja virtual, pode optar pelo nacional, internacional ou até mesmo por ambos. O conceito permanece o mesmo em todos os casos, o que muda é a localização do fornecedor.

Enquanto no dropshipping nacional, os fornecedores possuem endereço no mesmo território que o seu, o internacional é composto por parceiros estrangeiros. Isso significa que quando seu cliente compra um produto vendido por você, é preciso encomendar este item no fornecedor internacional para que seja enviado ao consumidor. Entre os exemplos mais conhecidos está o site Ali Express.

Vantagens e desvantagens do dropshipping?

É fato que o dropshipping apresenta uma série de vantagens aos vendedores. Não à toa, tem sido um modelo muito aderido nos últimos tempos. Por outro lado, assim como qualquer sistema, produto ou serviço, ele também apresenta algumas desvantagens. Veja os principais pontos positivos e negativos que reunimos:

  • Baixo investimento: no início deste texto dissemos que a dificuldade de investimento é uma das maiores barreiras de quem quer vender na internet. É por isso que esse sistema é muito procurado por quem não tem condições de estabelecer uma estrutura física ou investir na compra de produtos para estoque.
  • Economia na operação: ainda falando em redução de custos, o fato de não precisar investir na etapa logística (aluguel de armazém, contratação de pessoas ou softwares) viabiliza um negócio simples e econômico.
  • Menos dor de cabeça: a etapa logística é, sem dúvidas, uma das mais desafiadoras em um negócio. Ao terceirizá-la para fornecedores já experientes, você reduz os problemas com os seus clientes.

Além desses pontos, outras vantagens do dropshipping é a possibilidade de poder negociar com uma série de fornecedores, ofertar diferentes produtos aos clientes e escalar o negócio sem a necessidade de grandes investimentos.

Mas como nem tudo são flores, veja as principais desvantagens desse modelo:

  • Falta de visibilidade: ao mesmo tempo em que confiar sua operação logística a um parceiro pode ser um alívio, não ter controle sobre essa etapa pode gerar dor de cabeça. Entre os problemas mais comuns enfrentados estão estoques mal organizados, problemas com transportadoras e na entrega ao cliente.
  • Pouco destaque:  se você escolhe ser apenas uma vitrine para o seu cliente, precisa se lembrar de que será mais um entre vários que trabalham dessa maneira. Assim, se diferenciar no mercado é um desafio.
  • Problemas com fornecedores: na teoria, ter diversos fornecedores é um benefício. Já na prática, isso pode ser um problema, afinal, cada um deles irá operar de uma maneira – o que, em algum momento, pode conflitar com as suas necessidades ou as de seus clientes.

< Leia também: Business Plan: o que é, por que fazer e como fazer />

Como trabalhar com dropshipping?

Embora entendam o conceito, muitos vendedores não sabem como trabalhar com dropshipping. Se esse é o seu caso, veja abaixo os principais passos de como levar esse sistema para o seu negócio.

Conheça o mercado

Se você vai começar um negócio do zero, o primeiro passo é conhecer o seu mercado. Estude quem serão seus clientes, suas necessidades e problemas, quem serão seus concorrentes e quem poderá ajudá-lo a escalar o projeto.

Formalize a empresa

Quem trabalha com dropshipping deve associar o CNPJ ao de intermediador de negócios. Afinal, é a maneira como você atuará na relação com o cliente e o fornecedor. No caso de dropshipping internacional, o cadastro deve ser como intermediador de importação.

Busque seus fornecedores

Definitivamente, o sucesso de um negócio que usa dropshipping está na escolha dos fornecedores. Por isso, fique atento a detalhes como reputação.

Seja seu primeiro cliente

Considerando que você só irá intermediar a relação, uma boa dica é a de comprar alguns dos produtos divulgados para comprovar a qualidade, além de conhecer o sistema logístico do parceiro escolhido.

Tenha uma boa plataforma de vendas

Só uma plataforma confiável poderá garantir estabilidade, segurança e usabilidade para você e seus clientes.

Divulgue amplamente

Um dos seus principais papéis no dropshipping será o de divulgar a loja. Neste caso, invista em ações de marketing e vendas que atraiam potenciais clientes.

Não esqueça das políticas de troca e devoluções

É fundamental saber como cada parceiro atua nesses quesitos e definir a melhor política para os seus clientes a partir disso. Lembre-se que a troca ou devolução são direitos do consumidor e, por isso, precisam estar bem definidas em seu negócio.

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O que é LGPD e como ela impacta as empresas?

Provavelmente, você já ouviu falar ou sabe o que é LGPD, certo? A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um assunto que vem sendo bastante discutido nos últimos anos.

Isso porque a LGPD é uma lei que estabelece regras para empresas sobre o tratamento de dados pessoais de clientes, colaboradores, fornecedores e qualquer outro titular que entregue os seus dados para a empresa. 

Para saber mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados e como ela impacta as empresas e os seus clientes, continue a leitura deste artigo!     

O que é LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), como é popularmente conhecida a Lei 13.709/2018, é a principal lei do Brasil no que se refere ao tratamento de dados pessoais, nos meios físicos e digitais, por parte de pessoa física ou, pessoa jurídica de direito público ou privado.

Em outras palavras, a LGPD é uma lei que preza pela proteção dos dados pessoais e proíbe o uso indevido desses dados. Por isso, a lei determina que empresas, públicas e privadas, cumpram uma série de medidas em relação à coleta, armazenamento, compartilhamento e tratamento dos dados para garantir a privacidade e a liberdade dos clientes e usuários do seu negócio.

Quando a LGPD foi criada e quando entrou em vigor?

Sancionada em agosto de 2018, pelo então presidente Michel Temer, a Lei Geral de Proteção de Dados só entrou em vigor no dia 18 de setembro de 2020.

Inicialmente, o texto previa um prazo de 24 meses, após a sanção da lei, para as empresas se adequarem à lei e para que multas pudessem ser aplicadas em caso de descumprimento. Entretanto, por conta da pandemia da Covid-19, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) postergou o início das sanções administrativas para 1º de agosto de 2021.

Modificação na LGPD em 2022

Recentemente, a ANPD publicou a Resolução CD/ANPD nº 2 que diz respeito à regulamentação da aplicação da lei para agentes de tratamento de pequeno porte. Em outras palavras, microempreendedor individual (MEI), microempresas, pessoas físicas, pessoas jurídicas de direito privado e startups

Com essa resolução, a LGPD ficou mais simples para os agentes de pequeno porte. Isso porque algumas exceções começaram a ser aplicadas para as pequenas empresas, como é o caso do:

  • Aumento do prazo para atender às solicitações de titulares sobre o tratamento dos seus dados pessoais;
  • Desobrigatoriedade  de um encarregado de Proteção de Dados;
  • Criação de um guia de orientação sobre segurança da informação para pequenas empresas.   

Qual o objetivo da LGDP?

Segundo as disposições preliminares da própria lei, o principal objetivo da Lei Geral de Proteção aos Dados é “proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”

Ou seja, a LGPD realmente tem o objetivo de preservar os dados pessoais dos indivíduos, garantindo-lhes liberdade e privacidade.    

Quando a LGPD deve ser aplicada?

A LGPD deve ser aplicada em qualquer operação de tratamento de dados, seja ela realizada por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, desde que o tratamento dos dados seja utilizado para oferta ou fornecimento de bens ou serviços. 

Em relação à aplicação da lei é importante pontuar duas questões:

  1. Desde que os dados sejam tratados no Brasil, a lei pode ser aplicada independente do país ou a sede da empresa que detém os dados;
  2. Quando o tratamento de dados é realizado por pessoa física, a lei não se aplica se o objetivo for exclusivamente particular ou não econômico.

A LGPD é obrigatória para todas as empresas?

Muitas pessoas têm dúvidas se precisam se adequar às exigências da Lei Geral de Proteção de Dados. Alguns porque são MEI, outros porque não têm site e tratam dados apenas em ambiente físico, entre outros motivos.  

Independente do tamanho ou formato da empresa, todas as instituições, seja órgão público ou empresa privada, precisam cumprir o que é determinado pela LGPD e se responsabilizar com todas as etapas do processamento de dados dos seus clientes.

Entretanto, como vimos, em 2022 a LGPD se tornou mais flexível para pequenas empresas. Mas isso não significa que elas não precisam se adequar ao que é exigido pela lei. 

Quais os tipos de dados são considerados na LGPD?

Segundo a lei, existem três tipos de dados:

  1. Dado pessoal: qualquer informação relacionada à pessoa física, seja ela identificada ou identificável;
  2. Dado pessoal sensível: dados vinculados a pessoa que se referem a questões pessoais, como etnia ou raça, religião, opinião política, vida sexual, saúde, etc;
  3. Dado anonimizado: dados onde o titular (pessoa a quem se referem os dados pessoais) não pode ser identificado no momento do tratamento dos dados, por razões técnicas. Por exemplo, crianças ou adolescentes por serem menores de idade.  

O que a Lei Geral de Proteção de Dados proíbe?

De forma geral, a LGPD proíbe o uso ou o tratamento indiscriminado de dados pessoais para práticas ilícitas, ou abusivas. Para exemplificar algumas situações que é vedado o tratamento ou compartilhamento de dados pessoais, trouxemos os exemplos abaixo:

  • Mediante vício de consentimento;
  • Com objetivo de obter vantagem econômica;
  • Entre controladores de dados pessoais sensíveis ligados à saúde com objetivo de obter vantagem econômica;
  • Entre operadores de planos de saúde para a prática de seleção de riscos, de modo a dificultar a contratação de qualquer modalidade do plano;
  • Transferência de dados dos órgãos públicos para instituições privadas, com exceção de casos que exigem a transferência para fins específicos determinados pela Lei nº 12.527.  

A LGPD permite a venda de dados para terceiros?

O compartilhamento de informações pessoais sem o consentimento do titular dos dados e visando lucro ou vantagem econômica é extremamente proibido pela LGPD. 

Profissional revisa cibersegurança de acordo com a LGPD
LGPD já está em vigor no Brasil e as empresas precisam se adequar a ela.

Quem é responsável por fiscalizar a LGPD?

O órgão responsável por certificar que a legislação está sendo cumprida é a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).  

Em caso de descumprimento da lei, os membros da ANPD são autorizados a aplicar sanções administrativas às empresas. Dentre as sanções determinadas pela LGPD estão:

  • Advertência com prazo para resolução dos problemas identificados;
  • Multa simples de até 2% do faturamento da empresa, seja ela pessoa jurídica de direito privado, grupo ou qualquer outro modelo de empresa;
  • Multa diária, com limite máximo de até 50.000.000,00;
  • Bloqueio ou eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração;
  • Proibição parcial ou total das atividades de tratamento de dados. 

Além dos profissionais da ANPD, as empresas também possuem agentes de tratamento de dados. Em primeiro lugar tem o controlador, a pessoa que toma as decisões referentes ao tratamento dos dados. Em seguida, o operador, que realiza o tratamento determinado pelo controlador. 

Importância de aplicar a LGPD na sua empresa

Diante do aumento na produção de dados, principalmente na internet, muitas empresas estão fazendo investimentos em segurança da informação de modo a garantir a maior proteção dos seus dados.   

Uma das medidas que garantem mais segurança e transparência no tratamento dos dados é justamente a adequação da empresa ao que é determinado pela Lei Geral de Proteção de Dados, uma vez que a LGPD busca garantir o armazenamento, o processamento e o tratamento dos dados de maneira mais segura.  

Além disso, existe também uma questão jurídica onde empresas que não cumprem o que é determinado pela LGPD podem sofrer sanções administrativas severas, a depender do grau das infrações.   

Como implantar a LGPD na sua empresa?

Implementar a Lei Geral de Proteção de Dados em uma empresa é um processo que exige bastante planejamento. Mas, para facilitar o seu processo de implementação, trouxemos algumas dicas:

  • Estude tudo sobre a lei: leia na íntegra da Lei 13.709 e preste atenção em cada artigo da lei. Caso tenha dúvidas, busque a ajuda de um especialista na área;   
  • Monte um comitê responsável pela implementação da LGPD: selecione profissionais de diversos setores da empresa para fazer parte do comitê e trabalhar para que todos os setores fiquem de acordo com as exigências da lei;  
  • Mapeie os dados na sua empresa: identifique e reúna todos os dados disponíveis na empresa a fim de analisá-los junto a equipe para fazer a gestão de riscos de TI e identificar o ciclo de vida, os níveis de seguranças e os riscos de vazamento daquelas informações;   
  • Atualize as documentações: revise as normas e diretrizes da empresa para garantir que elas estejam adequadas às mudanças propostas pela nova lei;  
  • Garanta a segurança das informações: desenvolva um plano de segurança das informações para reforçar a cibersegurança da empresa e diminuir o risco de vazamento dos dados.       

Como explicar a LGPD para os seus colaboradores?

Para que a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados seja bem sucedida, é importante que todos os colaboradores entendam a importância das mudanças que estão sendo feitas. Por isso, é necessário realizar treinamentos com os funcionários, em especial aqueles que lidam diretamente com dados pessoais, para que eles conheçam o tema e tirem dúvidas acerca da legislação. 

Quais os impactos da LGPD na sua empresa?

A implementação da LGPD traz uma série de mudanças para as empresas. Abaixo, listamos as principais mudanças:  

Comunicação com o cliente

A comunicação com o cliente precisa ser feita mediante autorização prévia, de acordo com os seus objetivos. Por exemplo, para enviar newsletter aos clientes, é preciso que eles autorizem o recebimento desse conteúdo.  

Coleta e análise de dados

Assim como o envio de comunicação ao cliente, a lei agora determina que a coleta de dados pessoais precisa do consentimento do usuário. Da mesma maneira, a lei estabelece que a análise dos dados deve ser feita com base nos critérios de finalidade, adequação, necessidade, segurança, etc.  

Mudança na rotina dos colaboradores

A LGPD altera a rotina de diversas empresas, não apenas aquelas de tecnologia que trabalham com diferentes tipos de banco de dados e utilizam os utilizam para venda. Isso porque todas as empresas armazenam um grande volume de dados pessoais.

Portanto, é importante que as empresas treinem os seus colaboradores para novos procedimentos que devem garantir maior segurança no armazenamento de dados.   

Custos de implementação

A implementação da LGPD pode ter um custo alto, dependendo de quantas mudanças serão necessárias na empresa. Por isso, é importante fazer um alinhamento estratégico entre o TI e negócio para tentar otimizar os custos sem deixar de se adequar à nova legislação.  

Quais os impactos da LGPD na vida dos usuários da internet?

Para os usuários da internet, principalmente das redes sociais, os impactos da LGPD podem ser sentidas no dia a dia de maneira sutil.

A primeira mudança se dá na parte de termos de uso. Agora, os usuários têm acesso a termos de uso completos e bem explicativos.

Termos de uso vagos não são mais aceitos pela LGPD.

Uma outra mudança é nas ações de remarketing que utilizam o rastreamento de cookies para mapear a jornada do cliente e impactar usuários. Agora, é preciso avisar ao usuário sobre a política de cookies para receber publicidades e o usuário precisa dar o aceite para ser impactado com essas ações.       

Em resumo, para os usuários da internet, as coisas parecem não ter mudado tanto. Entretanto, quem trabalha com redes sociais percebe que a coleta e o processamento dos dados passou por grandes mudanças.  

O que a LGPD diz quando há vazamento de dados e ataques cibernéticos?

Conforme o §7 do art. 52, em casos de vazamentos individuais ou de acessos não autorizados aos dados, a primeira medida é a conciliação direta entre controlador e titular. Caso a conciliação não dê certo, o controlador pode sofrer sanções administrativas como determina a lei. 

O que fazer quando uma empresa não protege os seus dados?

Caso você tenha os seus dados vazados, o primeiro passo é trocar todas as suas senhas, até mesmo das contas que não foram vazadas. Logo em seguida, você deve reunir as provas do crime.

Com as provas reunidas, abra um boletim de ocorrência em uma delegacia de crimes cibernéticos e acione a Autoridade Nacional de Proteção de Dados para investigar como ocorreu o vazamento.

Conclusão

Apesar de ser uma lei recente, a LGPD já vem provocando mudanças positivas no que envolve o armazenamento e o tratamento de dados pessoais. Para os próximos anos, a expectativa é que o tratamento de dados seja cada vez mais cauteloso, já que as empresas estarão mais familiarizadas com a LGPD.

Se você quer saber mais sobre a Lei Geral de Proteção de Dados, conheça a graduação em Sistemas de Informação da Faculdade XP e qualifique-se para as necessidades do mercado em relação à cibersegurança.

O que é o Minicamp XP? Tudo sobre essa etapa da graduação Faculdade XP!

Entender o que é e como funciona o Minicamp XP é um dos primeiros passos para você que quer estudar na Faculdade XP.

Que a Faculdade XP é integrada a XP Inc., um dos maiores grupos empresariais do Brasil, você provavelmente já sabe. Mas você sabe que a XP começou a ter maior relevância quando começou a impactar e transformar vidas através da educação? Pois é! 

Por isso, a Faculdade Faculdade XP tem feito tanto sucesso: a potência disruptiva e transformadora, alinhada ao desejo de oferecer uma formação profissional que se alinhe com a nova economia digital e as suas demandas, tem alcançado pessoas que buscam crescer profissionalmente. 

Nessa eterna procura para melhorar a vida das pessoas, para transformar através da educação e formar novos talentos digitais com cursos acessíveis e de qualidade, a Faculdade XP tem inovado na maneira de fazer educação. 

O Minicamp XP é a prova disso.

Quer entender mais sobre como ele funciona e ter acesso a preciosas informações? Então, continue a leitura!

O que é Minicamp XP?

O Minicamp XP é um minicurso prático que faz parte do processo seletivo para os cursos de graduação em uma das melhores faculdades de tecnologia. Ele tem carga horária de 32 horas, distribuída em dois módulos que serão cursados ao longo de 15 dias

Os módulos apresentarão aulas ao vivo e gravadas, exercícios de fixação e testes práticos.

💪 As atividades do Minicamp XP são obrigatórias e não há possibilidade de dispensa ou substituição. Lembrando que são atividades diárias, ou seja, o candidato precisa ter disponibilidade para responder cada uma delas após assistir os vídeos.

Caso aprovado(a) no Minicamp, o(a) candidato(a) ganhará um certificado e seguirá para as próximas etapas do processo seletivo.

atendimento xp educação

O que difere o Minicamp XP dos Bootcamps XP?

Prioritariamente, a duração. Enquanto o Bootcamp tem, normalmente, uma duração de 10 semanas, o Minicamp, por sua vez, tem 2 semanas de duração, o tornando mais intensivo.

Qual o objetivo do Minicamp XP?

Além de ser uma parte importantíssima do processo seletivo das graduações da Faculdade XP, já que ele conta com 50% do peso da aprovação, o Minicamp XP tem outros objetivos. São eles: 

  • Conhecer a metodologia XP: logo no processo seletivo você tem a oportunidade de aprender como é o modelo educacional que irá estudar, caso aprovado;
  • Entender se o EAD é para você: algumas pessoas não se adaptam a modelos de educação à distância, por isso, no Minicamp XP você logo observa se irá ser algo vantajoso para si mesmo;
  • Aprender durante o processo seletivo: em qual processo de recrutamento você tem a oportunidade de aprender a lógica de programação? Bom, aqui você aprende, e muito!
  • Apresentar os nossos professores: escolhidos a dedo, os profissionais Top performance que dão aulas nas graduações serão apresentados no Minicamp XP e você observará se consegue se adaptar à didática dos mesmos;
  • Auxiliar na transição de carreira: se você quer fazer a transição, mas não tem certeza se está indo para a profissão certa, no Minicamp XP você consegue sentir um “gostinho” do que pode ser o seu futuro e decidir se quer segui-lo ou não. 

Quem pode fazer o Minicamp XP?

Todas as pessoas que estiverem inscritas nas graduações devem fazer o Minicamp XP.

Quais os requisitos para fazer o Minicamp XP

Além de precisar, obrigatoriamente, estar inscrito no processo seletivo da graduação, você precisará seguir alguns requisitos técnicos para fazer o Minicamp XP. São eles: 

  • Acesso à internet: o Minicamp XP ocorre de maneira online;
  • Acesso aos browsers: Google Chrome ou Mozilla Firefox;
  • Computador: desktop ou portátil com a seguinte configuração mínima – Core i3 4G ou similar e sistemas operacionais Windows 7, 8, 8.1 e 10, Linux ou MacOS;
  • Conhecimentos básicos de microinformática;
  • Inglês básico.
Estudante assiste ao minicamp XP
Minicamp XP é uma das etapas de seleção dos estudantes da faculdade Faculdade XP.

Como funciona o Minicamp XP?

Em suma, o Minicamp XP é uma das etapas do processo seletivo para os cursos de Graduação. Nele, você tem a oportunidade de conhecer a nossa metodologia de ensino, enquanto concorre a uma vaga na Faculdade Faculdade XP. ⭐

O curso terá a duração total de 2 (duas) semanas e contará com atividades expositivas e avaliativas, as quais poderão ser realizadas no próprio ambiente de aprendizagem, totalmente on-line.

Caso o(a) candidato(a) atinja os critérios de aprovação no Minicamp XP (nota igual ou superior a 70 pontos), receberá um certificado de conclusão e poderá seguir adiante nas demais etapas do processo seletivo da graduação.

Temáticas trabalhadas no Minicamp

Os temas são variados, mas normalmente, estão vinculados à primeira opção de curso de graduação que você escolheu ao fazer a sua inscrição. 

Nas edições passadas tivemos os seguintes temas:

Como é feita a avaliação do Minicamp?

O Minicamp XP vale 100 pontos com cada módulo valendo 50 pontos. As atividades avaliativas de cada módulo são pontuadas da seguinte forma: 

AtividadePontuação
25 Exercícios de fixação30 pontos (1,2 para cada exercício)
1 Teste Prático (enunciado + 10 questões)20 pontos (2 pontos para cada questão)
Relação entre atividades e pontuação no Minicamp XP.

Existe uma nota de corte no Minicamp XP?

Em suma, classificação do candidato será dada pela soma dos resultados de cada módulo. Ou seja, você, candidato, deverá obter nota igual ou superior a 70 pontos para ser aprovado no Minicamp XP. 

Caso isso aconteça, você estará apto a receber o certificado de conclusão de curso e a seguir adiante nas demais etapas do processo seletivo da graduação.

🏆 Ao atingir o critério de aprovação no curso, você receberá o certificado no mesmo endereço de e-mail cadastrado no processo seletivo. Lembrando que, caso não encontre, é recomendável verificar a caixa de spam, lixo eletrônico e similares.

Passei no Minicamp XP já estou aprovado na graduação XP? 

Não. Em suma, ao passar no Minicamp XP, você tem 50% da primeira fase do processo seletivo de graduação. 

Depois disso, você ainda precisará fazer o teste de perfil e seguir com o processo.

Conclusão

Se você quer aprender de forma prática enquanto faz um processo seletivo, conhecer mais sobre a nossa metodologia e ainda conseguir um certificado ao fim, o seu lugar é aqui! Procure a melhor graduação Faculdade XP e se inscreva!

Precisamos falar sobre vício em criptomoedas, o novo transtorno do mercado financeiro

À medida que o mercado da criptomoedas foi crescendo, uma nova e inesperada disfunção surgiu: um vício em criptomoedas, tão prejudicial e alarmante quanto a obsessão por jogos de azar.

É isso mesmo, além de problemas financeiros, atividades com criptomoedas também podem ser prejudiciais à saúde.

Especialistas em saúde mental apontam que esse novo problema é real e cada dia mais preocupante.

Mas para entender o que está acontecendo, vamos descobrir o que é a criptomoeda e como ela pode causar algo tão sério. 🧐

O que são criptomoedas?

A criptomoeda é um pagamento digital mantido por uma rede de computadores que utiliza a criptografia para autenticar transações.

Elas são criadas através de uma rede blockchain, um grande banco de dados de fácil acesso que registra as transações dos usuários. Esse sistema permite rastrear o envio e recebimento de certas informações e garante uma maior segurança no processo.

Além disso, trata-se de uma moeda digital descentralizada, ou seja, não passa pelo controle de instituições governamentais. Ela existe apenas na internet e todas as operações são feitas pelos próprios usuários.

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Como descrever o vício em criptomoedas?

A natureza altamente instável da criptomoeda é a grande responsável por causar dependência, uma vez que os picos de preços proporcionam uma sensação de êxtase. Na mesma medida, muitas quedas podem causar transtornos mentais, como a depressão.

Esse sentimento de prazer que acompanha o sucesso de uma operação é gerado pela liberação de dopamina que a atividade proporciona. Algo normalmente experimentado por quem pratica apostas de alto risco.

Somado a isso, metas ambiciosas também podem contribuir para um comportamento obsessivo. A ilusão de se tornar milionário de forma meteórica e fácil é recorrente. Da mesma forma como é facilmente possível perder tudo do dia para a noite. Essa flutuação pode mexer muito com a mente.

E não é apenas o sucesso que desencadeia um processo compulsivo. Muitas vezes, a fim de recuperar dinheiro perdido em situações catastróficas, o trader inicia uma busca incessante para reverter a situação.

Esse cenário também é um gatilho para desencadear a compulsão, além de doenças como depressão. Pesquisas recentes apontam que 40% das pessoas viciadas em jogos de azar já pensaram em suicídio.

Esses processos podem gerar um vício comportamental. Segundo especialistas, trata-se de uma dependência semelhante àquela por apostas e jogos de azar. As operações passam a se tornar compulsivas.

Vale ressaltar que, diferente do mercado de ações, o mercado de criptomoedas opera sem parar, 24 horas por dia. Isso quer dizer que o tempo todo surgem novas informações para serem analisadas pelos traders, o que pode acarretar em um sentimento de ansiedade.

Eventualmente, o envolvimento diário e a obsessão pelo tema passam a interferir nas relações pessoais e em atividades cotidianas.

Como evitar essa doença?

A verdade é que não existe uma forma concreta de prever se você será vítima desse mal. Porém, estudos apontam que vícios podem ser hereditários. Ou seja, esse comportamento pode ser passado de geração em geração através da genética.

Antes de se tornar um problema, a mineração de criptomoedas pode parecer uma atividade inofensiva. E, de fato, será algo rotineiro e normal para muita gente. Mas há uma virada de chave que pode parecer imperceptível para quem está entrando nesse ciclo vicioso.

Se você é um investidor ativo no mercado de criptomoedas e quer se prevenir, o segredo é realmente se manter atento aos sinais para não se deixar levar.

Listamos abaixo alguns indícios de que o vício é iminente:

  • Passar tempo demais em função da atividade com criptomoeda, seja realizando negociações, analisando gráficos e informações, ou fazendo pesquisas relacionadas ao tema;
  • Tentar parar de realizar negociações de criptomoedas e não conseguir, embora as atividades já estejam afetando a sua vida pessoal;
  • Assumir riscos altos, como o day trade ou investimentos grandes sem estratégia, apenas pelo prazer que a situação proporciona;
  • Perda de interesse em outras atividades e nas relações pessoais;
  • Experiência de estresse, depressão, ansiedade, mudanças de humor, irritabilidade, insônia por ter falhado ou ser impedido de acessar as plataformas de negociação.

Existe tratamento para vício em criptomoedas?

Assim como qualquer outro vício, este é um problema que deve ser resolvido através de acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Também pode ser interessante procurar por grupos de apoio de pessoas que passam pela mesma situação e podem se ajudar entre si.

Apesar disso, trata-se de um problema relativamente novo e pouco levado a sério. Os próprios traders tratam a situação como piada nas redes sociais, embora muitos deles já apresentem comportamentos obsessivos.

O tema passou a ser considerado um problema recentemente, portanto ainda não ganhou muito espaço. As pesquisas sobre esse vício ainda são escassas e poucos especialistas se aprofundaram no assunto. Mas é possível notar que fala-se cada vez mais sobre o tema.

Apesar da pouca seriedade que se dá para o assunto, é importante ressaltar que trata-se de um problema real e sério.

E o primeiro passo para a cura desse vício, assim como o de todos os outros, é reconhecer e optar por se curar. Sem isso, a solução é improvável.

Ao primeiro sinal de compulsão, a recomendação é que você tome medidas práticas para se afastar da atividade. Contudo, é inerente ao vício essa dificuldade de se desvincular dessa operação que é fonte de tanto prazer. Portanto, fique atento aos sinais e não tenha receio em buscar ajuda profissional.

Legislação e vício em criptomoedas

Por se tratar de uma atividade que ocorre exclusivamente no ambiente online, sem um órgão controlador envolvido, o mercado de criptomoedas não possui regras claras ou leis que o regulam.

Isso significa que as empresas corretoras que facilitam o trade podem vender a ideia de enriquecimento fácil para atrair mais usuários, por exemplo. Isso definitivamente contribui para o surgimento de mais pessoas viciadas.

No Brasil, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou em fevereiro deste ano um projeto que reconhece e regula o mercado de criptomoedas no Brasil.

O objetivo é passar a impedir práticas como evasão de dívidas, por exemplo. Mas esse tipo de controle também pode ser um aliado para impedir a desordem e classificar o mercado como um espaço com regras.

O crescimento do vício em criptomoedas avança?

A tendência é que esse problema se torne cada dia mais relevante conforme o desenvolvimento do mercado de criptomoedas avança. 

A plataforma Crypto.com estimou que 221 milhões de pessoas estavam operando no mercado de criptomoedas ao redor do mundo em julho de 2021. Esse número dobrou durante os períodos de confinamento da pandemia.

Segundo o psiquiatra brasileiro, Sergio Rocha, foi notado em 2022 um aumento de internações para tratar de casos relacionados a criptomoedas ao redor do mundo. 

Conclusão

O vício em criptomoedas é real e precisa ser tratado como um problema sério, tão relevante quanto um vício em jogos de azar. Afinal, trata-se de uma atividade que requer responsabilidade e autocontrole.

É importante lembrar que para investir em criptomoeda não há uma receita correta e há riscos como num mercado de ações. Por isso, se você é trader ou conhece alguém que é da área, fique atento aos sinais mencionados ao longo do artigo para evitar problemas! 😉

Tem interesse em negociar criptomoedas? A Faculdade XP pode te ajudar a entender esse mercado e realizar transações de forma responsável e saudável. Clique e confira o nosso curso para se tornar um Criptoinvestidor.